Vida da comunidade

Domingo

15

3º Domingo da Páscoa - Ano B Às 13h00: Celebração de Batismos. Às 12h no Dianteiro: Festa do Pai Nosso.

Às 18h00, em Viseu: funeral do Frei João Sartori

Terça

17

Às 21h00: Catequese de adultos na Carapinheira - Reitoria do Dianteiro

Quarta

18

21h15: no Tovim, catequese de adul-tos.

Quinta,

19

Das 15h30 às 18h15: Adoração do San-tíssimo, em S. António. Oração pelas vocações.

Sexta

20

Às 21h00: catequese de adultos em Santo António e na Rocha Nova. Às 21h00: Preparação de Batizados

Sábado

21

Peregrinação à Vila Viçosa (Saída às 7h30, regresso previsto às 20h30) Horário normal de catequese.

Domingo

22

4º Domingo da Páscoa - Ano B Domingo do Bom Pastor - Dia Mun-

dial de Oração pelas Vocações

UMA MENSAGEM

Frei João Sartori franciscano e sacerdote

1947-2018

O corpo do saudoso extinto estará exposto na igreja dos Terceiros em Viseu, no domingo 15 de Abril a partir das 12h00.

Às 18h00 será celebrada a Eucaristia, presidida pelo Bis-po de Viseu, D. Ilídio Leandro, com a participação de todos os confrades e do Ministro Provincial.

Na segunda-feira, 16 de Abril, após a celebração da Missa das 8h00, o féretro seguirá para a Itália, onde será sepul-tado na terra da família.

VISITAS PASCAIS As Visitas pascais tiveram um acolhimento muito singelo e caloroso. Aqui queremos mani-festar o nosso agradecimento pela simpatia e generosidade. Eis o resultado das ofertas recebidas: Dianteiro: 1.070 €; Carapinheira: 425 €; Cova do Ouro: 570 €; Tovim: 1.210 €; Casal do Lobo: 660 €; Rocha Nova: 795 €; Calçadas, S. Romão, Vale Linhares e Luzeiro: 685 €. Obrigado, também, a todas as pessoas que colaboraram, nomeadamente com flores, para o enfeite da igreja, capelas e outros lugares de culto.

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 29 - 15 Abril 2018

SER SANTOS Já na semana passada antecipamos a notícia da publicação da terceira Exortação Apostóli-ca do Papa Francisco: “Alegrai-vos e exultai”. Quem recorda as outras duas: o Evangelho da alegria e a Alegria do amor, não deixará de colher o tema de fundo do anúncio e do teste-munho do próprio Papa Francisco: a alegria de testemunhar o Evangelho vivo, isto é, Cris-to ressuscitado. Publicamos o número 14 e parte do 15, para… aguçar o apetite!

“Para ser santo, não é necessário ser bispo, sacerdote, religiosa ou religioso. Muitas vezes somos tentados a pensar que a santidade esteja reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se afastar das ocupações comuns, para dedicar muito tempo à oração. Não é assim. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemu-nho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra. És uma consagrada ou um consagrado? Sê santo, vivendo com alegria a tua doação. Estás casado? Sê santo, amando e cuidando do teu marido ou da tua esposa, como Cristo fez com a Igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido em autoridade? Sê santo, lutan-do pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais. Deixa que a graça do teu Batismo frutifique num caminho de santidade. Dei-xa que tudo esteja aberto a Deus e, para isso, opta por Ele, escolhe Deus sem cessar. Não desanimes, porque tens a força do Espírito Santo para tor-nar possível a santidade e, no fundo, esta é o fruto do Espírito Santo na tua vida (cf. Gal 5, 22-23)”.

PALAVRA DO SENHOR 3º Domingo dA Páscoa - Ano B

Act 3, 13-15.17-19 Salmo: 4 1Jo 2, 1 - 5 Lc 24, 35-48

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor:

Mesa e banquete da comunhão,

eu te dou graças porque a tua

presença alimenta.

Dou-te graças pela fé de quan-

tos me precederam e a trazem

intacta até ao contexto onde se

desenrola a minha caminhada,

desde o dia do batismo.

Envolve as minhas vacilações e

tibiezas no dom da tua paz, que

abre portas e atemoriza medos.

Desbasta

a timidez e apura

a qualidade do

meu testemunho.

Faz-me página viva

do teu Evangelho!

Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como é que podemos fazer uma experiência de encon-tro com Jesus ressuscitado? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salva-ção?

O Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É no encontro e no diálogo com os irmãos que parti-lham a mesma fé, na escuta da Palavra de Deus e no amor partilhado em gestos de frater-nidade e de serviço, que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado.

A primeira leitura apresenta-nos o testemu-nho dos discípulos: depois de terem mostrado, em gestos concretos, que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação, Pedro e João convidam os seus interlocutores a acolherem a proposta de vida de Jesus.

A segunda leitura lembra que o cristão, depois de encontrar Jesus e de aceitar a vida que Ele oferece, tem de viver de forma coeren-te com o compromisso que assumiu. Essa coe-rência deve manifestar-se no reconhecimento da debilidade e da fragilidade que fazem parte da realidade humana e num esforço de fideli-dade aos mandamentos de Deus.

(dehonianos.org)

Salmo 4

Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz do vosso rosto.

Sabei que o Senhor faz maravilhas pelos seus amigos, o Senhor me atende quando O invoco. Em paz me deito e adormeço tranqui-lo, porque Vós, Senhor, me fazeis repousar em segurança.

RECORDANDO O FREI JOÃO Do Frei João recordo, com especial carinho, o seu sorriso aberto, sinal de simplicidade, bondade e fraternidade. Encontrei esta fotografia, tirada numa ocasião em que nós frades tivemos um “dia livre” para saborear a beleza da criação e o gosto de estarmos juntos como irmãos. Eram ocasiões em que o “nosso” Frei João tinha um papel cen-tral: transmitia de forma viva o dom da comunhão, ao ponto de não se impor-tar de assumir o papel de bodo da fes-ta. A bondade do Frei João era proverbial: não era capaz de dizer não a ninguém. É por isso que os pobres, os doentes, os necessitados, os que viviam sozi-nhos, eram os seus amigos e objecto do seu carinho e das suas visitas. A sua caridade, porém, brotava de uma íntima e profunda comunhão com Deus, em Jesus Cristo, de quem se tinha tornado ministro na ordenação sacerdotal. Estava profundamente agradecido ao Senhor pelo dom do sacerdócio, ao ponto de apontar as Missas celebradas, como fonte de ale-gria e de graça abundante. Ele estava a preparar-se para a festa do 25º aniversário da ordenação sacer-dotal, porque sentia-se muito agradeci-do pelo dom recebido: o Senhor cha-mou-o a festejar esta data consigo, no Céu! Como verdadeiro frade franciscano, era a simplicidade em pessoa e vivia a ale-gria de uma vida pobre e desprendida.

Não era pessoa que pro-curasse o poder ou o sucesso diante dos outros, embora procuras-se sempre fundamentar a sua palavra e o seu teste-munho de vida. Simples, sim, mas não simplório! Verdadeiro amigo de

todos, não conservava nenhuma som-bra de má disposição contra ninguém, mas rezava por todos e a todos deseja-va a paz e bem. Certamente o Senhor, ao acolhê-lo nos braços, lhe terá dito: “Entra, irmão, na alegria do teu Senhor!

NOTA BIOGRÁFICA Giovanni (João) Sartori nasceu em Massa Fiscaglia (Ferrara - Itália) a 2 de Maio de 1947. Ingressou no Seminário franciscano dos Frades Menores Conventuais, em Pádua (Itália) a 24 de Setembro de 1986. Emitiu a primeira Profissão religiosa em 1988 e a Profissão solene a 4 de Outubro de 1991. Foi ordenado sacerdote na sua terra natal: Massa Fiscaglia, a 22 de Maio de 1993, quando já se encontrava de comunidade no Convento de Santo António dos Olivais em Coimbra. Ficou em Coimbra até ao ano de 1998, quando foi destinado para o Convento de S. Francisco em Viseu (igreja dos Terceiros). Em 2005 deixou Viseu e voltou para Coimbra, até ao ano de 2009. Neste ano foi destinado novamente para o Convento de Viseu e aqui concluiu a sua peregrinação na terra.