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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR FORNECEDORES Ano 18 • Edição • 182 • Dezembro de 2010 HOSPITALARES Na retrospectiva, você confere as negociações, parcerias, investimentos e tecnologias que marcaram o ano. Que venha 2011! UM BOM ANO

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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR

F O R N E C E D O R E S

Ano 18 • Edição • 182 • Dezembro de 2010

HOSPITALARES

Na retrospectiva, você

confere as negociações,

parcerias, investimentos e

tecnologias que marcaram

o ano. Que venha 2011!

UM BOM ANO

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ÍNDICE

FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 3

Dezembro 2010 - Número 182

22

49

64

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10 I .ComConfi ra o que foi destaque no portal Saúde Business Web

22 I Raio XFoco em segurança do paciente e instalações de luxo são alguns dos diferenciais

apresentados pelo hospital TotalCor

25 I ArtigoO que esperar da hotelaria hospitalar?

26 I PanoramaRetrospectiva 2010: O ano foi marcado por expansões e aquisições no setor privado

39 I Saúde Business SchoolConfi ra as dicas de nossos consultores sobre Gestão de Marketing

47 I Espaço JurídicoAnálise de impacto regulatório

49 I Especial ProdutosConfi ra os lançamentos de 2010 que se destacaram no mercado e algumas inovações

de 2011

64 I After Hours Não faltou criatividade na hora dos hospitais brasileiros comemorarem o Natal

66 I Livros

68 I Artigo RHSintonia entre gerações de profi ssionais nas organizações

69 I Carreiras

82 I Hot SpotComunicação médica

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Fornecedores HospitalaresFornecedores Hospitalares é uma publicação mensal dirigida ao setor médico-hospitalar.

Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

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HOSPITALARESF O R N E C E D O R E S

presidente-eXecUtiVoAdelson de Sousa • [email protected]

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editorialeditora

Ana Paula Martins • [email protected]

repÓrteresGuilherme Batimarchi • [email protected]

Maria Carolina Buriti – [email protected] Vitória Fontes Costa – [email protected]

Thaia Duo • [email protected] Carvalho – [email protected]

prodUtor de arte e VideoBruno Cavini • [email protected]

conselHo editorialDjalma Rodrigues • Executivo Industrial da Fanem

Glauco Marcondes • Diretor de Unidade de Negócios(Hospitalar/Oncologia/Hormônio)

Olímpio Bittar • Médico especialista em Administraçaode Serviços de Saúde e Políticas de Saúde

Paulo Marcos Senra Souza • Diretor da AmilSérgio Lopez Bento • Superintendente geral de Operações

do Hospital Samaritano Sílvio Possa• Diretor Geral do Hospital Municipal M’Boi Mirim

- Dr. Moysés Deutsch

MarKetinG reVistasGerente de MarKetinG

Gaby Loayza • [email protected]

analista de MarKetinGGabriela Vicari • [email protected]

assistente de MarKetinGIsabelly Zinetti • [email protected]

MarKetinG portaisGerente de MarKetinG

Marcos Toledo • [email protected]

analistas de MarKetinGAnderson Garcia • [email protected] Novaes • [email protected]

FÓrUnsGerente de MarKetinG

Emerson Luis de Moraes • [email protected]

analistas de MarKetinGEmanuela Sampaio Araujo • [email protected] Soares dos Santos • [email protected]

representantes

Rio de Janeiro: Sidney Lobato • [email protected]: (21) 2275.0207 Cel: (21) 8838-2648

Rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • [email protected]: (51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253

USA e Canadá: Global Ad Net • [email protected]: 603-525-3039 Fax: 603-525-3028

adMinistratiVoGerente

Marcos Lopes • [email protected]

coordenadorReginaldo Evangelista • [email protected]

analista

Siniclei Luiz da Silva • [email protected]

recUrsos HUManosDanielle Barcellos Rodrigues • [email protected]

circUlaçãoanalista

André Quintiliano • [email protected]

assistenteElisangela Rodrigues Santana • [email protected]

estUdos e pesqUisaseditora

Silvia Noara Paladino • [email protected]

analistaAndréia Marchione • [email protected]

central de atendiMentoGerente

Marcio Lima • [email protected]

assistenteMarco Silva • [email protected]

iMpressãoLog & Print Gráfica e Logística S.A.

diretor de recUrsos e FinançasJoão Paulo Colombo • [email protected]

Vice-presidente eXecUtiVoMiguel Petrilli • [email protected]

diretor-eXecUtiVo e pUBlisHerAlberto Leite • [email protected]

coMUnicação corporatiVa - coordenadoraCristiane Gomes • [email protected]

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Luciana Macedo • [email protected] • (11)3823-6633

fórunsGerente de clientes

Tania Machado • [email protected] • (11)3823-6651Ana Luisa Luna • [email protected] • (11) 3823-6706

Print e webeXecUtiVos de contas

Andréa Z. Novo • [email protected] • (11) 3823-6640Jucilene Marques • [email protected] • (11) 3823-6604

Mozart Henrique Ramos • [email protected] • (11) 3823-6629Rute Silva Rodrigues • [email protected] • (11) 3823-6637

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O MV Experience Fórum é o principal encontro dos executivos, gestores e profissionais da Comunidade MV, com palestras e debates relacionados à gestão de resultados e enfoque nas áreas clínico-assistencial,

administrativo-financeira, indicadores, suprimentos, faturamento e TI.

A edição de 2011 traz grandes inovações. Profissionais de todo Brasil irão trocar experiências e conhecer as melhores práticas de gestão da Comunidade MV, novidades em tecnologia da informação e os destaques do

sistema SOUL MV, que vai revolucionar a forma de pensar a gestão de saúde.

Não fique fora dessa experiência única.Acesse www.mvexperienceforum.com.br e saiba mais.

Inovação para uma gestãode saúde mais eficiente.

06 e 07 de abril | São Paulo - SP

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CANAL ABERTO

6 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

EU LEIO AFORNECEDORES HOSPITALARES

Para anunciar ligue: (11) 3823-6633 • E-mail: [email protected]

PRÓ XI MA EDI ÇÃO

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MÁRCIO JOSÉ CRISTIANO DE ARRUDA, diretor médico do Hospital Paulistano – SP

LER A REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES É FICAR POR DENTRO DO QUE ACONTECE DE MAIS IMPORTANTE NO MERCADO DE SAÚDE. E PARA NÓS, QUE ATUAMOS NA ÁREA, É INDISPENSÁVEL ESTAR SEMPRE BEM INFORMADO E ATUALIZADO. A REVISTA NOS PROPORCIONA, COM BASTANTE SERIEDADE E ÉTICA, INFORMAÇÕES, DICAS E AÇÕES DE SUCESSO, QUE SÃO FUNDAMENTAIS PARA O APRIMORAMENTO DO SETOR DE SAÚDE

O QUE VEM POR AIAguarde as novidades da FH 2011

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EDITORIAL

8 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

QUE VENHA 2011

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ANA PAULA MARTINS É EDITORA DA UNIDADE DE SAÚDE DA IT MÍDIA S.A

Ana Paula Martins Editora

P.S.: envie comentários para [email protected]

Fazer uma avaliação de um ano inteiro não é tarefa fácil. Se a pergunta for feita e a resposta for dada de bate pronto, corre-se o risco de não se fazer jus a aconte-cimentos importantes, de não perceber os avanços ocorridos, nem comemorar as

conquistas e tampouco saber o quanto se evoluiu de fato.

Gosto de fazer retrospectivas, não para viver no passado, mas para enxergar o traço de uma evolução. E isso é aplicável em tudo na vida.

Este ano, vimos a continuação do movimento de consolidação do setor, com a Rede D`Or e a Amil realizando as suas tão conhecidas aquisições. Vimos ampliações aos montes, novos centros sendo inaugurados, sobretudo os especializados em Oncologia; vimos a aproxima-ção entre as áreas público e privada, vimos a briga por recursos, o crescimento da área de TI em saúde e ainda muitas greves e protestos de médicos pelo País.

Talvez os problemas continuem os mesmos, mas acredito que certamente foi dado um pas-so rumo à evolução. Nas eleições, vimos poucas propostas efetivas para o setor, e o novo ministro ainda é um nome desconhecido, mas há sempre uma certeza de que tudo vai ficar bem. E no fim, vai mesmo. Que venha 2011!

Boa leitura!

Ana Paula Martins Editora

P.S.: envie comentários para [email protected]

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Enfermeiro coordena a equipede Enfermagem, participa e executaprocedimentos de alta complexidade.Tem formação superior. A cor de suacarteira de identificação é verde.

Técnico de Enfermagem realiza aprescrição de cuidados ao paciente demédia complexidade determinados pelo Enfermeiro. Tem formação técnica. A corde sua carteira de identificação é azul.

Auxiliar de Enfermagem executaatividades de rotina, garantindo confortoe bem-estar ao paciente. Tem formaçãotécnica básica. A cor de sua carteirade identificação é vermelha.

A supervisão da assistência de Enfermagemé privativa do Enfermeiro, que planejae organiza os serviços da assistência.

DeB

RIT

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Enfermeiro, Técnicoe Auxiliar de Enfermagem.

O melhor de cada umpelo bem de todos.

COREN-SP é o órgão que fiscaliza e disciplinao exercício profissional de Enfermagem, o quegarante à sociedade uma assistência ética,científica e de qualidade. Só profissionaisinscritos no conselho podem exercer a profissão.

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10 revista Fornecedores Hospitalares

Ildo MeyerÚltimo post: Sugestão de presente para o final de anoIldo Meyer é palestrante motivacional e médico com especialização em anestesio-logia e pós-graduação em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter.

AdrIAnos loverdosÚltimo post: Farmacoeconomia, Evidên-cias, Bioética e agora?Adrianos Loverdos é médico e dirige empresa de Consultoria e Auditoria Mé-dica. Autor do livro “Auditoria e Análise de Contas Médico Hospitalares”. Atual-

mente é Diretor Técnico do Hospital MadreCor (MG)

ÉrIco Bueno Último post: O tablet vai substituir o computador?Érico Bueno é especialista em sistemas de saúde e diretor da Health Consult

HenrIque otI sHInoMAtAÚltimo post: ANS inicia o processo de consulta públicaHenrique Oti Shinomata é médico, com especialização em ginecologia e obstetrícia e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Seguro

stepHen stefAnIÚltimo post: Farmacoeconomia: para co-meço de conversaStephen Stefani é médico internista e oncologista. Especialista em auditoria mé-dica. É consultor de várias operadoras de planos de saúde no país.

eduArdo BlAyÚltimo post: O Hospital orientado para o marketingEduardo Blay é consultor em saúde, dire-tor-sócio da Assector – Consultoria em Gestão de Saúde e Vice-Presidente de Marketing da ABDEH

eXpertsLeia e discuta com nossos experts os assuntos mais quentes do mês:www.saudebusinessweb.com.br/blogs 1

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Webcasts entrevista

Assista outras entrevistas no

www.saudebusinessweb.com.br/webcasts

ENTENDA A GESTãO DA NOVA uNIDADE DO SírIO-LIBANêS Por Verena SouzaO hospital Sírio-Libanês inaugurou em novembro uma unidade no bairro Itaim Bibi, zona sul de São Paulo, voltada para serviços de baixa e média complexidade. Com um investimento de r$ 35 milhões, o novo empreendimento, com oito andares, possui serviços de hospital-dia para procedimentos cirúrgicos, centro cirúrgico com quatro salas, Centro de Diagnósticos por Imagem (CDI) e Centro de Oncologia. De acordo com a gerente do hospital, Laura Schiesari, a estratégia do Sírio com o lançamento do prédio é de descentralização. Laura conversou com a Saúde TV e detalhou o funcionamento do Sírio-Libanês no Itaim.

Especial Vagas: veja as oportunidades no setor

Gestão compartilhadade operadoras de planos

RDC 59: veja como se preparar para auditoria

Veja as propostas de Dilma Rousseff para a saúde

Obstetras e ginecologistasvão interromper atendimento

ANS: confira detalhes daagenda regulatória para 2011

Exclusivo: Nilton Lorandiassume presidência do HNSL

São Luiz irá construir unidadeem São Caetano do Sul

”TUSS é perda de tempo e custo”

Anvisa suspende uso deoito medicamentos irregulares

As 10 MAIs clIcAdAs

AuTOGESTãO: BENEFICIárIO CuSTA MAIS A CADA ANOPor Mariana Fontes O beneficiário do setor de saúde suplementar custa mais a cada ano para as empre-sas que possuem planos de autogestão. O valor per capita/mês em 2009 foi de r$ 196,64, que representa r$ 27 a mais que em 2008 e r$ 56,84 a mais que em 2007. Diretora da unidas explica aumento do custo e propõe melhorias na gestão.

PErGuNTE AO ExPErT: AuTOMAçãO DE ESTOquE EDISPENSAçãO ELETrôNICA Por Maria Carolina Buriti No programa “Pergunte ao Expert”, Érico Bueno, diretor da Health Consult, abor-da o momento de automatizar os estoques e dispensação eletrônica nas instituições. Ele também responde à Saúde TV questões relacionadas aos critérios de escolha e adequeção tecnológica por grupo de equipamentos e softwares nacionais.

Veja na Saúde TV: http://bit.ly/eBamDX

Veja na Saúde TV: http://bit.ly/9ksPXs

Veja na Saúde TV: http://bit.ly/9ksPXs

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Gestão

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Economia

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Fornecedores Hospitalares revista 11

No arParticipe da nossa enquete! Vote emwww.saudebusinessweb.com.br/enquete

Extinta no final de 2007, o restabelecimento da Contribuição Provisória sobre Movimen-tação Financeira (CPMF) para 2011 vem à tona nas discussões econômicas do País. O tributo, que tem a finalidade de financiar a saúde, passou por vários reajustes desde 1996 - ano de sua criação, chegando a 0,38%. Nos seus últimos anos, a CPMF vinha arre-cadando o equivalente a 1,5% do PIB, cerca de R$ 40 bilhões anuais da economia. Mas afinal você é a favor da volta da CPMF?

m Não. A taxa onera os custos ao longo de todas as cadeias produtivas e é injusta, pois a mesma alíquota é cobrada de todos os contri-buintes, independente da renda.

m Sim. A retirada de R$ 40 bilhões do orçamento federal prejudica os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), custeado pelo tributo.

m Não sei. Não tenho uma opinião formada sobre o assunto.

Resultadoda enquete

Programa da PhiliPs engloba todo o

cicLo de ateNdimeNto

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Gestão

Verena Souza –[email protected] parcerias público privadas (PPPs) são lar-gamente utilizadas em diversos setores da economia brasileira, principalmente no de construção civil e rodoviário. No segmento da saúde o modelo está se tornando cada vez mais recorrente. Tendo em vista as diferentes formas de PPPs, o Saúde Business Web quis saber dos leitores se o setor privado deve inter-ferir nos serviços clínicos de uma instituição de saúde pública por meio de uma PPP? A resposta foi “Sim” para 54% dos participan-tes. Segundo eles, é importante que o poder privado faça também a gestão clínica para ga-rantir maior qualidade de assistência à saúde. Outros 32% responderam que depende. O modo de atuação do capital privado depende da necessidade do hospital em questão e da qualidade dos serviços por ele prestados.Os restantes 14% são contra, pois acreditam que todos os serviços relacionados ao atendi-mento do paciente devem ficar sob a gestão do poder público e não na “mão” de um terceiro.

Há pouco mais de um ano, a companhia Philips tra-balha no desenvolvimento do programa Cardiology Care Cycle, específico para o atendimento de doenças cardiológicas. De acordo com a companhia, a aborda-gem diferenciada do serviço está em sua abrangência. As soluções visam otimizar o tratamento dos pacien-tes por meio da integração de toda a cadeia de aten-dimento: triagem, prevenção, diagnóstico, vigilância, gestão e tratamento.O diretor sênior de Cardiology Care Cycle, da área de Healthcare da Philips, raj Gururaja, tem estudado o sistema de saúde dos países emergentes, mais precisa-mente o Brasil, rússia, China e índia, para adaptar as soluções da companhia às necessidades locais. “Primamos por inovações e novas tecnologias e isso realmente faz a diferença no segmento da saúde. Es-tamos assistindo tudo o que está acontecendo no se-tor ao redor do mundo. Os custos estão crescendo e nossa intenção é reduzi-los”, disse Gururaja com exclusividade ao Saúde Business Web. Com reconhecida expertise tecnológica, a Philips, agora, quer ser referência por estar próxima ao clien-te. “Não é só tecnologia, estamos focados nas pesso-as e suas demandas”, disse o indiano Gururaja, que fica sediado em Hong Kong, na China. O Cardiology Care Cycle é estruturado para atender tanto o setor público quanto o privado, incluindo to-das as instituições de assistência à saúde, como hos-pitais e clínicas. A organização pretende atingir quatro pilares estra-tégicos ao percorrer toda a cadeia de atendimento. São eles: detectar com antecedência as complicações cardíacas que podem vir a ocorrer; auxiliar na desco-berta do tratamento adequado; desenvolver técnicas menos invasivas e monitorar junto à entidade hos-

pitalar os pacientes crônicos, que estão em casa ou internados nos hospitais. “Os hospitais possuem muitos departamentos e, ge-ralmente, existem inúmeros gaps entre eles. O que buscamos é identificar esses gaps e, com isso, melho-rar o atendimento e salvar vidas”, enfatizou o diretor.

SOLUçõES um serviço, por exemplo, que está contemplado no programa é a possibilidade de emissão de diagnós-tico de dentro da ambulância. Por meio da rede mó-vel e dos equipamentos da empresa, as informações do paciente de dentro do resgate são transmitidas à equipe médica do hospital. “Todos os profissionais já se preparam para a che-gada do paciente. O tempo nessas horas é precioso”, enfatizou Gururaja. Segundo ele, em situações em que o doente é crônico, monitorado de casa, o pro-cesso é o mesmo. Ainda de acordo com Gururaja, os equipamentos conseguem medir o senso de urgência dos clientes. Além de problemas cardíacos, o conceito de “cuidar com foco em todo o ciclo” também é aplicado na área de oncologia e de doenças femininas.

INVESTImENTOS A Philips não divulga quais são os investimentos di-retos no Cardiology Care Cycle. No entanto, segun-do Gururaja, cerca de 70% das vendas da companhia são destinadas à área de pesquisa e desenvolvimento (P & D). O Brasi l é um dos países foco de mercado para a organização. “Estou aqui para entender a situa-ção do País e expandir esse programa”, completou o executivo.

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12 revista Fornecedores Hospitalares

opInIõesConfira os artigos mais lidos do mês

plAnos de sAúde e odescredencIAMento de HospItAIsAo entrar em vigor a lei 9656/98, que dis-põe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, passou a ser permitido às operadoras de plano de saúde o descre-denciamento de entidade hospitalar, nos contratos firmados a partir de 1999, des-de que preenchidos certos requisitos. Em artigo, a advogada Maria Helena Crocce Kapp indaga: seria justo o descredencia-mento motivado por parte da operadora de saúde, depois de assinado o contrato?

cpMf: AMeAçA à sAúde dA econoMIAPara o vice-presidente da Fiesp, João Guilherme Sabino Ometto: “é preciso deixar claro que a receita da taxa sem-pre foi carreada de modo ínfimo à saúde, servindo prioritariamente a outras des-tinações, inclusive relativas ao custeio da máquina administrativa”.

coMproMIsso coM A sAúdee coM os pAcIentesEm artigo o presidente da Sociedade Bra-sileira de Clínica Médica, Antônio Carlos Lopes, defende participação dos médicos no contexto político. “Os médicos do Bra-sil, felizmente, têm uma inserção constan-te nas discussões sobre políticas de saúde. Nem sempre são ouvidos, é verdade. En-tretanto, fazem sua parte ao opinar e dar idéias para solucionar os problemas crôni-cos da assistência e ao defender condições adequadas para o exercício da medicina”.

HospitaL FLumiNeNseINAUGURA CTI E EmERGêNCIA

A Clínica Fluminense, de Niterói (rJ), anuncia inaugu-ração de emergência adulta 24 horas e CTI. Associada à rede D”Or, a Clínica Fluminense, até então, dispunha apenas da especialidade de cirurgia plástica, além de atendimentos de baixa complexidade. Após a parceria firmada com a D”Or, o serviço mé-dico já reconhecido da instituição foi ampliado e agora tem capacidade para até 3.000 atendimentos mensais de emergência com sete leitos, terapia in-tensiva com 16 leitos, sendo dois de isolamento, seis salas de centro cirúrgico, assim como tomografia computadorizada e radiologia digital. A unidade foi decorada com papéis de parede re-pletos de imagens da natureza. De acordo com o hospital pesquisas apontam que o contato com fi-guras que representem a vida ajuda na recuperação dos pacientes. Segundo Vinícius Moraes, diretor médico do novo hospital, o local foi escolhido a dedo para marcar a entrada da rede D”Or na cidade. A criação do Hospital Fluminense é o primeiro dos investimen-tos da rede D”Or no município. “Nossa pretensão é construir um novo e moderno hospital, para su-prir a demanda por atendimento adulto e pediátri-co, uma vez que atualmente são poucas as opções em Niterói”, afirmou, em comunicado, Moraes.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimentos

HospItAl presIdente crIA centrAl de vAgAs

O Hospital Presidente abriu uma

Central de Vagas 24 horas, no início

de novembro, para administrar a

oferta de leitos aos convênios. A

função era, até então, desenvolvida

pela próprio setor de internação

do HP. A área foi criada para que

as transferências de pacientes

externos, sempre que solicitado,

ocorram mais rapidamente.

A Central de Vagas recepciona as

ligações dos convênios/hospitais

em busca de vagas, e também

atua de maneira pró-ativa,

informando diariamente aos seus

parceiros o número de leitos

disponíveis no hospital.

De acordo com a instituição, foi

instalada uma nova central telefônica

com diversas linhas para garantir a

qualidade do novo serviço e avitar

que o telefone da Central de Vagas

dê ocupado.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Carreiras

Foto: Thinkstock

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14 revista Fornecedores Hospitalares

Hospital samaritano disponibiliza exame tilt testA Medicina Diagnóstica do Hospital

Samaritano de São Paulo passou a

disponibilizar o Teste de Inclinação

Ortostática (Tilt Test), que tem como

principal objetivo o diagnóstico das

síncopes neuromediadas, que se tratam de

episódios de desmaios causados por queda

brusca da frequência cardíaca e/ou da

pressão arterial.

Segundo o médico responsável pelo

Setor de Arritmias Cardíacas do Hospital

Samaritano de São Paulo, o cardiologista

Dr. Argemiro Scatolini, os dados clínicos

associados ao tipo de resposta a este exame

auxilia o médico a entender melhor o

mecanismo de desmaio e assim prescrever

o tratamento mais indicado.

O Teste de Inclinação também tem papel

de diagnóstico definitivo em outras

condições disautonômicas, que ocorrem

quando uma doença afeta alguma parte do

sistema nervoso que regula o controle da

pressão arterial e da frequência cardíaca,

como o Diabetes Melitus, a Síndrome

da Taquicardia Postural Ortostática

(POTS), a Síndrome do Seio Carotídeo

Hipersensível, entre outras.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

EquipamEntos hospitalarEs

aumentam no País

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Economia

Foto: Thinkstock

Embora o Brasil ainda registre desigualdades re-gionais na oferta de equipamentos hospitalares, como mamógrafos, tomógrafos e ultrassom, a dis-ponibilidade desses aparelhos aumentou em todo o País entre os anos de 2005 e 2009. Na Região Norte, por exemplo, onde a oferta geral de equipa-mentos é menor do que no resto do país, o número de mamógrafos por 100 mil habitantes passou de 0,8 em 2005 para 1,1 em 2009. Esse aumento re-presenta um crescimento anual de 7% entre 2005 e 2009, superior à média nacional para o mesmo período, de 5,3%. Os dados são da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (MAS) 2009, divulgada nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE). No caso do procedimento de ressonân-cia magnética, o número de estabelecimentos que oferecem o serviço em todo o país mais que dobrou no período, tendo passado de 415 para 848 unida-des de saúde, um crescimento de 118,4%. Para os aparelhos de ultrassom, o maior aumento

anual (7,7%) ocorreu na Região Sul, onde foi regis-trado 11 aparelhos por 100 mil habitantes, índice também superior à média do país, que foi de 10,1. Na Região Norte, o indicador foi de 6,9; na Região Nordeste, de 8,5 e na Sudeste, de 11,1 pelo mesmo grupo de habitantes. Já em relação aos equipamentos de hemodiálise, a oferta verificada por de 9,8 por 100 mil habitantes para o conjunto do Brasil. A Região Nordeste foi a que apresentou o maior aumento (9,2% ao ano), ten-do alcançado 7,6 aparelhos por 100 mil habitantes. O estudo destaca ainda que desses equipamentos, apenas um em cada dez pertence ao setor público, cabendo às unidades privadas financiadas pelo Sis-tema Único de Saúde (SUS) 83% das máquinas. Por outro lado, os aparelhos de raio x tiveram queda anual na oferta por 100 mil habitantes nas Regiões Centro-Oeste e Sul. Já na Região Norte, o número de equipamentos por esse grupo de habitantes teve aumento anual de 1,9% e passou de 5,8, em 2005, para 6,3 em 2009.

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16 revista Fornecedores Hospitalares

MadreCor investe r$ 300mil em novos equipamentos de imagem

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimentos

O Hospital e Maternidade MadreCor investiu R$ 300 mil em dois novos aparelhos para o setor de imagem. Comprou um ecocardiógrafo e um apa-relho de ultrassonografia. Segundo o cardiologis-ta José Rafael Vieira Júnior haverá, com o ecocar-diógrafo, maiores possibilidades diagnósticas na área de cardiologia do instituto. O aparelho oferece três novos exames à popula-ção. Além da Ecocardiografia bidimensional com doppler; da Ecocardiografia bidimensional com mapeamento de f luxo em cores e do Ecodoppler de carótidas, agora o ImaCor tem condições de re-alizar o Ecodopplercardiograma transesofágico, o Ecocardiograma com estresse farmacológico e o Ecocardiograma com doppler tissular.“Com o doppler tissular, nós conseguimos fazer a

avaliação de dissincronia ventricular para implan-te de ressincronizador cardíaco (um tipo de mar-capasso usado nos casos de insuficiência cardíaca associados a bloqueios)”, explicou, em comunica-do, o Dr. José Rafael do hospital. Já o transesofágico permite avaliar trombos intra-cardíacos, melhor análise da aorta torácica, ava-liação de Shunts (pesquisa de sopros cardíacos). O aparelho também provê maior segurança na rever-são de fibrilação atrial para o ritmo sinusal (ritmo normal do coração), além de ajudar nas pesquisas de causas de acidentes vasculares cerebrais. O Ecocardiograma de estresse avalia o risco de obstrução das artérias coronárias, aumentando a precisão na indicação de cateterismos cardíacos e angioplastias coronarianas.

Santa Cruz reCebe nível

3 da OnaO hospital Santa Cruz recebeu em novembro certificação de nível 3, o mais alto da escala da Organização Nacional de Acreditação (ONA). A conquista ratifica a excelência em prestação de serviços da instituição em todos os setores do hospital. A ONA é um órgão sem fins lucrativos que estabelece diversos requisitos a serem cumpridos, entre eles estão: técnicas de limpeza, acompanhamento médico, controle de infecção hospitalar, alimentação adequada, rápido atendimento em casos de emergência, planejamento de gestão, protocolos de tecnologia da informação, comunicação, marketing, entre outros. “Através de um planejamento de gestão, o hospital define as metas que cada setor deve cumprir, sempre focando em um objetivo maior: segurança do paciente e qualidade no atendimento”, disse em comunicado, a coordenadora do Serviço de Qualidade do Hospital Santa Cruz, Ana Paula Heier.Os resultados das metas são monitorados por meio de indicadores de resultado, os quais avaliam, por exemplo, a satisfação do cliente, a taxa de ocupação, o nível de infecção hospitalar e os procedimentos em situações de risco.

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Foto: Thinkstock

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HNSL vai iNaugurar Novo

centro cirúrgico em dezembro

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O Hospital Nossa Senhora de Lourdes acaba de inaugurar o Centro Integrado de Oncologia, com investimentos de aproxi-madamente R$ 2,5 milhões (apenas em infraestrutura e cons-trução da casamata para armazenamento das fontes radioati-vas). E mais um lançamento esta previsto para dezembro deste ano. Trata-se do novo centro cirúrgico, composto de 17 salas, duas delas inteligentes. Ou seja, que funcionam por comando de voz. Para as duas expansões foram levantados cerca de R$ 100 mi-lhões por meio da alienação do prédio onde o hospital está instalado para fundos imobiliários. “Por enquanto terminamos nossa previsão de crescimento com esses dois novos empreendimentos. Mas é claro que já tenho algumas ideias de expansões no longo prazo”, disse o funda-dor do HNSL e presidente do Conselho do grupo hospitalar, Cícero Sinisgalli.O executivo está otimista com relação ao futuro do setor de saúde. Segundo ele, o envelhecimento gradual da população brasileira trará grandes oportunidades para as instituições do mercado. “Apesar de grandes redes hospitalares estarem efetuando mui-tas compras no segmento. Acredito que ainda há muito espaço para outras instituições e espero que o HNSL não seja sufo-cado por essas redes”, afirmou. Além dos dois centros, o hospital colocará no mercado uma faculdade de enfermagem no início de 2011, próxima a sua sede, no bairro do Jabaquara, em São Paulo. “A princípio terá apenas uma turma e seis salas, mas a ideia é que a institui-ção cresça para, quem sabe, tornar-se uma universidade. A vantagem é que os alunos vão ter um campo de treinamento”, explicou Sinisgalli. Atualmente a entidade já oferece cursos técnicos de enfermagem.

Verena Souza – [email protected]

Foto: Divulgação

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Já imaginou sua empresaem destaque na agenda dos maiores líderes do setor da saúde?

Verena Souza – [email protected]

Santa CaSa reduz reinternaçõeS

com programa familiarO programa “Saúde começa em casa” do hospital Santa Casa de São Paulo, implantado há dois anos no Departa-mento de Pediatria da entidade, é responsável pela redu-ção de 15% no número de reinternações em um universo de 300 crianças. O resultado positivo foi alcançado por meio de palestras sobre higiene alimentar, ambiental e pessoal às famílias dos pacientes internados. A princípio, a iniciativa foi desenvolvida para os doentes crônicos com objetivo de prevenir infecções que possam piorar o quadro de saúde da criança. Entre as doenças está a diarréia, responsável hoje por 10% das internações na pediatria. Entretanto, devido ao sucesso do programa, em agosto deste ano, a Santa Casa estendeu “A Saúde começa em casa” a todas as crianças do departamento. A equipe técnica da Santa Casa, composta por médicos, nutricionistas, enfermeiros e assistentes sociais faz um treinamento todas as quintas feiras no anfiteatro da pe-diatria. De acordo com o coordenador do projeto, Wal-

ter Schilis, medidas simples como a limpeza diária do banheiro e da pia da cozinha com poucas gotas de água sanitária podem reduzir o número de internações no hospital. “O programa é completamente voltado para o paciente. Não temos nenhum outro interesse a não ser prover me-lhores condições às crianças internadas”, disse. As famílias assistem vídeos demonstrativos e, depois da palestra, recebem dois litros de água sanitária gratui-tamente, somando 8 litros por mês, e um folheto com instruções para limpeza da casa e cuidados com os ali-mentos. Ao todo, 476 pessoas já comparecem às palestras desde o início do programa. A iniciativa é fruto de uma par-ceria entre a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) e o Sindicato das Industrias de Pro-dutos Químicos para fins Industriais e da Petroquímica no Estado de São Paulo (SINPROQUIM).

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HoSpital Sabará

moderniza sistema de tiMariana Fontes – [email protected]

Desde que ganhou sua nova sede este ano, o Hospital Infantil Sabará possui um avançado sistema de tecnologia da informa-ção, que visa dar apoio aos profissionais de saúde e modernizar as relações com o paciente. Aproximadamente R$ 5 milhões foram destinados para re-forma tecnológica do hospital, para arcar com gastos de infra-estrutura, cabeamento estruturado, telefonia, equipamentos, servidores e a montagem do datacenter. Cerca de 50 ramais móveis foram distribuídos não só para os médicos, mas para aqueles funcionários que precisam de mais mobilidade dentro do hospital, como o pessoal responsável

pela limpeza, farmácia, nutrição e rouparia. Dispositivos de chamada de emergência foram colocados nos quartos e banheiros de pacientes. Além disso, uma chamada eletrônica possibilita que as enfermeiras atendam às solicita-ções por telefone, sem precisar ir até os quartos, assemelhan-do-se a um serviço de hotel. O sistema de tomografia e radiologia também foi mo-dernizado. Em vez de uma chapa, as famílias levam ago-ra um CD contendo o resultado do exame de imagem. É possível também consultar informações por meio do site da instituição.

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DEZEMBRO

14| Terça paleStra: “ConStrução SuStentável

e empreendimentoS HoSpitalareS”Local: Rua São bento, 13 / 4º andar – Centro / Rio de janeiroSobre o Evento: O Consórcio Brasileiro de Acreditação promove a palestra, que tem como foco a sustentabilidade em hospitais. Durante o evento, serão apresentados estudos de caso do Green Building Council Brasil. A palestra é gratuita, aberta ao público e destinada à profissionais da saúde e construção civil.Para participar, basta doar uma lata de leite em pó ou um pacote de fraldas descartáveis.Contato: [email protected]

Dezembro | Janeiro

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anuncie aqui,formato diferenciado e exclusivo

na nova agendada revista

FHtel.: (11) 3823-6633

e-mail:[email protected]

agenda

JANEIRO

29| SábadoCongreSSo internaCional de odontologia do Centenário

Local: Expo Center NorteSobre o Evento: Para abrir as comemorações de seus 100 anos, a APCD – As-sociação Paulista de Cirurgiões-Dentistas vai promover este congresso que deverá reunir 70 mil profissionais do Brasil e do Exterior em torno de uma maratona de cursos, workshops, han-ds-on, painéis, fóruns científicos e clínicos, além de uma exposi-ção comercial paralela.http://www.apcd.org.br/centenarioOBJETIVO: Discutir as etapas de processamento do implante ortopédico desde o cadastro até o controle de qualidade. http://www.nascecme.com.br

Foto: Thinkstock Foto: Thinkstock

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especializado em cardiologia, o hospital Totalcor, em são paulo, investe em segurança do paciente e atendimento de luxo para pessoas com planos de saúde premium.

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Atender o paciente da melhor forma possível, alinhan-do os conceitos de segurança e conforto são algumas das propostas apresentadas pelo hospital TotalCor, locali-zado na região da avenida Paulista, em São Paulo. Per-tencente ao grupo Amilpar, o hospital faz parte de uma estrutura descentralizada de 13 unidades de saúde, onde são realizados atendimentos periféricos com alguns hos-pitais especializados dentro deste grupo. Com uma média de 1.500 atendimentos em seu pronto socorro e cerca de 350 cirurgias por mês, o TotalCor é o hospital especializado em cardiologia da Amil. “Achamos que esta estratégia de especializar os hospitais faz com que tenhamos melhor desempenho nas atividades reali-zadas e mais força para atingir resultados”, acrescenta o diretor técnico do TotalCor, Valter Furlan.Segundo Furlan, atualmente 80% dos atendimentos realizados no TotalCor são de pacientes com algum tipo de cardiopatia. “Mesmo sendo um hospital voltado para problemas cardiovasculares, também atendemos outras especialidades por termos um pronto-socorro aberto”.A estrutura do TotalCor conta com 19 leitos de UTI adul-ta, 93 leitos e quatro salas para cirurgia, além de 430 co-laboradores diretos e mais de 3 mil médicos credenciados. “Por sermos um hospital especializado, e com um corpo clínico especializado, muitos médicos nos procuram para a realização de procedimentos específi cos em cardiologia”, acrescenta Furlan. Para aumentar seu poder de negociação e conseguir me-lhores preços junto aos fornecedores, as compras do hos-pital são realizadas de forma corporativa – aquisição em grandes volumes para todos os hospitais da rede. O esto-que é descentralizado e cada unidade possui e administra seus próprios suprimentos. “Cada material tem um prazo

para ser utilizado, que gira em torno de 25 dias. Caso algum medicamento esteja atingindo o prazo de validade, a farmácia entra em contato com as outras unidades da rede e, de acordo com a demanda, distribui essa medica-ção para que não ocorra o desperdício”, afirma o gerente administrativo do hospital, Denis Malheiros.

edUcaÇÃo conTinUadaDe acordo com Furlan, uma das características do hos-pital e do grupo Amil são os programas de educação continuada voltados para todos os colaboradores da ins-tituição. “Umas dessas iniciativas foi trazer diversos pa-lestrantes internacionais como Michel Porter, na área es-tratégica para um simpósio onde profissionais do grupo tiveram a oportunidade de aprender com ele”, acrescenta o diretor técnico do hospital.Outra iniciativa é o lançamento de livros voltados para a área de gestão, como o “Valor para o paciente. O re-médio para o sistema de saúde”, de Regina Herzlinger, além de incentivar a formação de grupos de estudos, rea-lização de simpósios e parcerias com outras instituições. “Recentemente fizemos uma parceria com a Cleveland Clinic, referência em medicina cardiovascular nos Esta-dos Unidos, para a realização de encontros anuais, com o objetivo de trocarmos experiências e qualificar nossos profissionais. Este ano, o TotalCor recebeu três médicos especializados em cirurgia, imagem diagnóstica e um em hemodinâmica”,completa Furlan.Além desse programa, a instituição também realiza o intercâmbio com médicos brasileiros, do TotalCor, que são enviados para a Cleveland Clinic. “Os profissionais ficam lá por três meses fazendo um estágio em diversas áreas voltadas a sua especialidade do profissional”, afir-

HOSPITALIDADE

ma Furlan. Segundo o diretor técnico, o TotalCor não encara estas iniciativas como cus-to, mas sim como um investimento, que é planejado e possui uma verba especí-fi ca. “Nossa gestão é muito preocupa-da com custo, temos tudo planejado e possuímos uma verba destinada para a capacitação”, comenta.

segURanÇa do pacienTePreocupados com a segurança do pa-ciente e investindo cada vez mais em normas e procedimentos para evitar casos de infecção hospitalar, erro na administração de medicamentos ou complicações em procedimentos ci-rúrgicos, a unidade buscou certifi-cações internacionais para aumentar o nível de segurança na instituição. “Nossa grande preocupação é com a segurança do paciente, estima-se que hoje no mundo morram cerca de 100 mil pessoas por ano dentro das ins-tituições hospitalares decorrentes de problemas relacionados à segurança. Por este motivo, o hospital buscou o processo de acreditação da JCI há dois anos, e em junho de 2010 recebeu o selo”, explica. Outra metodologia voltada para a segurança do paciente que está em processo de implementação no hos-

SEGURANÇA EGuilherme Batimarchi – [email protected]

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HOSPITALIDADE

VALTER FURLAN – Taxa de ocupação do hospital é de 90%

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Nossa grande preocupação é com a segurança do paciente

Valter Furlan, diretor técnico do hospital TotalCor

pital é o “Speak up”, que procura incluir o paciente nas rotinas de se-gurança da instituição para inibir os índices de infecção hospitalar. “O objetivo é mostrar ao paciente os procedimentos de segurança que as equipes de atendimento devem tomar, por exemplo, ao entrar no quarto o paciente perguntará se o médico lavou as mãos e esterilizou o estetoscópio”, diz Furlan.

TecnologiaA plataforma de gestão utilizada no hospital é fornecida pela MV e inte-grada a um segundo sistema desenvolvido pela própria instituição - cha-mado de gerenciador de documentos - cuja função é mensurar o desempe-nho da unidade por meio de indicadores de qualidade exigidos pela JCI. “Por ser um sistema totalmente eletrônico, a atualização dos dados do paciente são feiras em tempo real e com a impressão mínima de papéis”, acrescenta Malheiros.Os sistemas integrados permitem ao hospital uma melhor gestão de seus recursos, principalmente medicamentos. “Com essa atualização, quando o médico prescreve a medicação, imediatamente o pedido é feito na farmácia do hospital e o software que utilizamos confere se a dosagem e o tipo de medicação estão adequados para aquele paciente, além de verificar possí-veis alergias ou complicações”, complementa o diretor.Além desses sistemas o hospital utiliza uma ferramenta de Business Inte-ligence que monitora em tempo real indicadores como taxa de ocupação, tempo médio de permanência, gerenciamento de leitos, consumo de insu-mos hospitalares e outras informações.

HospiTalidadeO hospital possui uma ala vip, localizada no primeiro andar, com três leitos com 50 m² cada, onde o paciente conta com TV de plasma, ante sala para os acompanhantes e visitantes, um carro com motorista para levar e buscar o paciente em sua residência. O hospital também oferece para estes pacientes uma cesta de frutas do empório Santa Luzia, um kit da L occitane, revistas, jornais, menu de sabonetes e travesseiros, menu de DVDs e um concierge. “Além deste diferencial, também disponibilizamos gratuitamente para os pacientes do hospital um notebook com serviço de videoconferência para contato com parentes que não podem ir até o hospital para visitas”, acrescen-ta a gerente de atendimento, Juliana Bagali.

invesTimenTosO hospital desenvolveu um aplicativo para iPads e iPhones que permitem que os gestores de cada área do hospital possam acessar os índices de produ-tividade e outros dados estratégicos remotamente. “Em 2011, pretendemos

Hospital totalCoR

serviços números

Faturamento anual ou repasse anual

Data de inauguração

número de leitos

número de Leitos de UTi

número de salas cirúrgicas

número de Funcionários

número de médicos

Atendimentos no Pronto-socorro / mês

Cirurgias / mês

exames de diagnóstico / mês

internações / mês

investimentos em 2010

especialidades médicas atendidas

Recém acreditado pela JCI, hospital quer incluir pacientes nas rotinas de segurança

Fonte: Hospital TotalCor

Não divulgado

22 de setembro de 2006

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19

4

480 (colaboradores diretos)

3 mil credenciados

1,5 mil

350

3 mil

500

Não divulgado

Cardiologia / Cirurgia Cardiovasculares

disponibilizar iPads para todos os médicos assistencialistas do TotalCor para que es-tes profissionais possam consultar no dis-positivo todo o prontuário do paciente, sua evolução, quais medicamentos estão sendo ministrados, acesso a imagens diagnósti-cas e um censo hospitalar com um mapa dos leitos”, completa Malheiros.Com uma taxa de ocupação de 90% e em em constante crescimento, o Total-Cor está construindo uma nova unidade – também na região - para onde preten-de se mudar, no entanto a obra ainda não tem previsão para ser concluída. Em 2011 o hospital pretende adquirir mais equipa-mentos para aumentar sua capacidade de atendimento e também reformar os leitos de pronto-socorro.

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ARTIGO

HOTELARIA E HOSPITALIDADE PODEM ALÇAR SEU SERVIÇO A UM NOVO PATAMAR

Foto:

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GENÉSIO KÖRBES ÉADMINISTRADOR HOSPITALAR

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

SÓCIO-DIRETOR DA KORBES CONSULTING

Já faz tempo que os principais representantes do setor hospitalar adotaram, entre suas melhores práticas, o conceito de hotelaria. De fato, algumas características são comuns à estada do turista em um hotel e à permanência do paciente no leito do hospital. Não se trata de reduzir a importância de uma internação,

seja ela emergencial ou eletiva, de curta ou longa permanência. O objetivo principal é a cura ou a melhora significativa do quadro clínico, com os cuidados e a atenção necessários para atingi-lo.

Porém, feitas as devidas ressalvas, hoje em dia é desejável, quando possível e sem prejuízo ao paciente e seus fa-miliares e acompanhantes, fazer da permanência em uma unidade de internação uma experiência marcada não somente pela excelência da atuação do corpo clínico, da equipe multiprofissional e dos recursos tecnológicos disponíveis, mas também pelo conforto, comodidade e sofisticação.

Entra em cena, dessa forma, um novo conceito: a hospitalidade, que na origem da palavra significa “hospedar”, “acolher” de forma generosa e “tratar otimamente”. Trata-se de um mix de ações praticadas nos diferentes “mo-mentos da verdade”, ou seja, nas ocasiões em que o fornecedor – no nosso caso, o hospital – tem a oportunidade de não só atender à expectativa de seu cliente, mas ainda encantá-lo ao fazer mais que o contratado.

E isso pode ser feito desde a chegada do paciente ao hospital. Coloque-se no lugar dele: o que você mais deseja-ria ao chegar ao serviço de saúde no dia previsto para sua internação? Uma recepcionista que o oriente sobre o f luxo a ser seguido até a subida ao quarto? Ausência de filas e pronto atendimento? Ser facilmente identificado, sem a necessidade de apresentar meia dúzia de documentos diferentes?

Para se obter sucesso na implementação de uma política de hospitalidade é necessário responder a perguntas como essas, repetindo o exercício nos diferentes pontos-chave de contato entre o paciente e o hospital: a chega-da ao quarto e as principais orientações sobre a estada; a consulta pré-operatória com a equipe multidisciplinar; a escolha do cardápio do paciente e as opções de alimentação disponíveis para o acompanhante; e a facilidade na obtenção de serviços comuns no dia a dia, mas que podem se tornar inacessíveis para uma pessoa internada em um hospital.

No quesito de alimentação, por exemplo, nestes últimos anos, novas alternativas chegam com muita força ao mercado, através de empresas especializadas na terceirização deste serviço com know-how diferenciado.

Uma dessas empresas fez uma pesquisa de mercado onde se constata a grande preocupação com o paladar e a segurança e aparece com ênfase a ideia do comfort-food, ou seja, o gosto da comida caseira. Logo não basta somente a sofisticação, mas sim a oferta da alimentação habitual.

Nesse contexto, a figura do concierge pode oferecer contribuição significativa, desde que exista em número su-ficiente para atender a todos os pacientes que se propõe tratar de maneira diferenciada. E diferenciada não no que diz respeito à qualificação dos profissionais e a infraestrutura disponível – estas devem ser comuns a todos –, e sim no que se refere aos nichos de cliente que se espera receber.

Dependendo do perfil do hospital e da fatia de mercado contemplada, nada impede a estratificação e o estabe-lecimento de um pacote de benefícios e amenidades adequado ao padrão do plano de saúde e à operadora. Kit de higiene pessoal de primeira linha, entrega de jornais e revistas escolhidos pelo paciente, acesso à Internet e lembrança em datas comemorativas são apenas alguns exemplos deste rol. O budget, a viabilidade técnica, o valor agregado e o atendimento às regras de segurança e qualidade são o limite.

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Expansão. Esta foi, sem dúvida, a palavra que melhor conseguiu definir o setor médico-hospitalar deste ano. Considerada

tendência de mercado, as instituições investiram tanto na ampliação de instalações, quanto na inauguração de unidades em outras regiões. Estima-se que esse montante seja de R$ 2,5 bilhões. aquisições também marcaram 2010. a que mais chamou a atenção foi o crescimento da Rede D’or, que em abril anunciou a compra do Hospital Brasil e, em setembro, do são Luiz e do assunção. porém, não foi apenas o setor privado que se preocupou em crescer. na esfera pública, também existiram investimentos, com a liberação do governo em reformas e novas instalações, embora ainda considerados insuficientes. Em ano eleitoral, não faltaram propostas para a área da saúde. só resta saber se elas irão se tornar realidade. Veja a seguir esses e outros assuntos que viraram notícia em 2010

Fotos: thinkstock

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Luciana Leitão – [email protected]

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Hospitais paulistas investem R$ 2 milhões em robôs Sírio Libanês, responsável pelo treinamento para cirurgia robótica na América Latina, foi o primeiro a adotar a tecnologia. Há menos de dois anos, o Albert Einstein, o Samaritano, o Alemão Oswaldo Cruz e a Beneficência Portuguesa - todos de São Paulo – também adotaram um robô batizado de Da Vinci, da americana Intuitive Surgical. O equipamento é usado para laparoscopias, trata-mento de tumores de próstata, cirurgias de redução de estômago, entre outras. Em 2009, o hospital realizou mais de 200 cirurgias robóticas. O plano é adqui-rir outro robô até 2011. O custo da cirurgia robótica é em torno de R$ 25 mil, enquanto uma intervenção convencional custa R$ 14 mil. Para os hospitais, o gasto com o equipamento também é elevado: cada robô custa US$ 2 milhões.

Santa Casa aposta em tecnologiaA instituição investe R$ 6,2 milhões na solução PACS/RIS. Expectativa é atingir a marca de 30 mil exames por mês, um crescimento no volume de exames anuais de 20%. Assim, a instituição espera economizar entre 40 e 60% do seu custo com consumíveis e potencializar em pelo menos 30% sua capacidade de atendimento.

Hospital Regional é certificadocomo unidade de ensino Unidade do Mato Grosso do Sul deve passar a receber maiores investimentos dos ministérios da Saúde e da Educação. A instituição deverá angariar R$ 600 mil por mês. O montante, segundo a direção do hospital, será investido na am-pliação dos leitos e na qualificação profissional.

Alagoas destina R$ 16 milhõespara construção de hospital A região do Tabuleiro do Martins, em Alagoas, vai contar com mais um hos-pital. O Governo do Estado já assegurou cerca de R$ 16 milhões de emenda parlamentar para obras do empreendimento. E ainda, a unidade, batizada de Hospital Metropolitano, deverá receber recursos próprios do governo.

Vivalle investe R$ 51 milhões no Plano Diretor Projeto será concluído ao longo de sete fases. A primeira etapa foi finalizada em 2009 e resultou na ampliação de 30% dos leitos de internação e pronto-atendi-mento. A meta é que o projeto resulte na ampliação da área construída, saltando de 4.500 m² para 14.200 m², além de ampliar mais 111 leitos de internação, totalizando 160.

Hospitais têm que informar limitação de atendimento O Cremepe solicitou que todos os hospitais do SUS passem a informar qual-quer eventual limitação de atendimento em plantões. O comunicado deve ser feito diariamente pela Central de Regulação da Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria de Saúde do estado. A constatação de problemas em unidades municipais, estaduais e particulares con-veniadas ao SUS foi o motivo da nova obrigatoriedade. Entre eles estão: o fechamen-to do plantão por superlotação ou falta de médico, à seleção de pacientes por tipo de doença e não recebimento de doente à noite, rejeição de idosos e obesos.

Infecção hospitalar atinge82% dos hospitais paulistas Estudo realizado pela Divisão de Infecção Hospitalar do Estado de São Paulo aponta que 18% das unidades de saúde não comunicaram casos de infecção em 2008. Embora o número de hospitais que informaram a doença tenha saltado para 669 (82%), a pesquisa deixa claro que não há comprovação de que os casos estejam aumentando. De acordo com o documento, só será possível constatar a elevação ou queda da doença a partir do momento que um mesmo número de instituições for avaliado ao longo dos anos. A pesquisa aponta ainda que as maiores taxas de infecção ocorreram nas cirur-gias cardiológicas e neurológicas. Já as taxas de pneumonia e infecção urinária em UTIs de adulto caíram entre 2004 e 2008.

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Setor médico-hospitalarregistra queda de 4,9% em 2009 O faturamento do ano passado foi de R$ 6,9 bilhões, registrando uma queda de 4,9% em relação ao ano anterior. A valorização cambial teria elevado o déficit da cadeia em 3,6% prejudicando o setor, segundo um levantamento do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI). Com exportações de US$ 541 milhões e importações de US$ 2,8 bi-lhões, a balança comercial do setor atingiu US$ 2,2 bilhões. Para 2010, estima-se um crescimento de 13% no faturamento do setor. A expectativa é que a produção aumente 7,5%.

Radamés Nardini será administrado pela FUABC Fundação do ABC terá R$ 4,2 milhões à disposição, menos que o cus-to estimado, de R$ 5 milhões. A FUABC já administra hospitais da região, entre eles o Hospital da Mulher e o Hospital Mário Covas, em Santo André, o Hospital Anchieta, em São Bernardo, e o Hospital Al-bert Sabin, em São Caetano, entre outros localizados no Grande ABC e Baixada Santista.

UTI do Hospital Anchietapassa a receber R$ 3 milhões do SUS Os 19 leitos da unidade agora estão aptos para atender pacientes de alta complexidade, através da indicação do nível III. Houve a necessidade de adequações de atendimento e estrutura para obter o credenciamento. Por conta disso, o aumento do repasse de recursos do SUS passou de R$ 900 mil para R$ 3 milhões ao ano. Cada leito receberá por dia R$ 508,63.

Inauguração em Curitiba e São PauloDois importantes polos do mercado médico-hospitalar acabam de inaugurar novas unidades. A Santa Casa de Curitiba, por exemplo, inaugura ambulató-rio para obesidade e o São Camilo Pompeia, um prédio com 77 leitos. A partir de agora, o sul do Pais passa a ser a primeira região brasileira a disponibilizar esse tipo de servico. Ao todo, sao 13 leitos e a possibili-dade da realização de 50 cirurgias de redução do estômago por mês. O ambulatório também possui psiquiatras e psicólogos, além de médicos que focam patologias cardiológicas e ortopédicas. Em 2009, foram rea-lizadas no Santa Casa de Curitiba 738 cirurgias bariátricas, tanto pelo SUS quanto convênios e particulares. Ao todo, o hospital realizou 7.169 cirurgias.Já o novo prédio do São Camilo é o bloco III de sua unidade, com oito andares e 7.400 m² de área construída, que conclui a segunda fase do plano de ampliação do complexo e aumentará em torno de 35% a capa-cidade de internação dos pacientes. Essa etapa teve um investimento de R$ 31 milhões, sendo que 60% do valor foi financiado junto ao BNDES. Um projeto de expansão desenvolvido pela rede prevê elevar para 700 o número de leitos de suas três unidades até 2012.

Reinauguração em Mato Grosso do SulO Hospital da Cassems, de Dourados, MS, foi reinaugurado com novos centros cirurgicos e equipamentos. O investimento total foi de R$ 4,2 milhões. Cerca de R$ 2,7 milhões foram destinados à ampliação do hospi-tal, que passou de 2.100 m² para 3.480 m², e conta com mais quatro salas de cirurgias, uma nova sala de parto e o dobro de número de leitos, além de ter uma CTI avançada. Já o R$ 1,5 milhão restante do orçamento foi destinado à compra de equipamentos na área de cardiologia. Com a am-pliação, estão previstas 300 cirurgias por mês, 50 internações, 40 partos e a realização de cerca de 450 internações em apartamentos e enfermarias.

Hermes Pardini investe emnova unidade em Belo Horizonte O centro de medicina diagnóstica inaugurou mais uma unidade no bairro Betânia, em Belo Horizonte, completando assim 28 unidades, três delas hospitalares. Com modelo de unidades mais enxutas, foco do grupo é am-pliar atuação nas classes C e D. O investimento foi de R$ 350 mil.

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Número de hospitais-dia no Brasil chega a 359O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, ligado ao banco de da-dos do Sistema Único de Saúde, da Secretaria de Atenção à Saúde/Minis-tério da Saúde, informou que o Brasil possui 359 hospitais-dia. As cidades de São Paulo, Bahia, Paraná e Rio de Janeiro são as que mais concentram essas unidades, sendo que somente na capital f luminense o crescimento foi de 175% nos últimos três anos. A relação custo-benefício foi apontada como principal motivo para o aumento de hospitais-dia no País.

Estoque de vacinas será obrigatório A Câmara analisa o Projeto de Lei 6823/10, do Senado, que obriga os hospitais públicos e privados que realizam atendimentos de urgência a manterem estoque das vacinas antitetânica e antirrábica e de soros e imu-noglobulinas.

Hospitais privados devem ser isentos do ICMSO governo de São Paulo anunciou um incentivo fiscal para que hospitais e laboratórios particulares importem aparelhos de diagnósticos por ima-gem sob isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e, em troca, essas instituições deverão realizar exames gratuitos aos pacientes do SUS. No estado paulista esse imposto chega a cerca de 17,5% do valor do equipamento.Cada exame realizado será contabilizado segundo a tabela de preços da AMB, usada por planos de saúde. O objetivo é aumentar o número de exames na rede pública e ao mesmo tempo modernizar o parque tecnoló-gico das instituições.

Hospital São Vicente fecha as portasO anúncio foi feito por correspondência aos órgãos de saúde, que se sur-preenderam com a notícia. De acordo com a Coordenadoria de Saúde, o hospital está desrespeitando os prazos necessários para a extinção dos convênios. Mensalmente, a Prefeitura Municipal de Barão de Cotegipe repassa R$ 25 mil para que a instituição faça os atendimentos de urgência e emergência.

Expansão e InauguraçãoHospitais de todos os cantos do País ampliam instalações, inauguram unidades e investem em novas áreas de atuação como estratégia de cres-cimento. O HCor, por exemplo, passa a ter Cirurgia Plástica; o Hélio Angotti começa a trabalhar com Oncologia Clínica e o Amaral Carvalho com Medicina Nuclear.Porto Alegre ganhará um novo complexo de saúde. O Moinhos de Vento anunciou a construção de um novo hospital e um centro diagnóstico e de especialidades, além de 13 unidades PSF. A cidade de São Caetano do Sul também ganhará um megacomplexo de saúde. O projeto inclui a construção de dois anexos: um será para o Hos-pital da Mulher e outro, conjunto de enfermarias de internação, com cin-co andares. Com isso, a meta é que São Caetano tenha 74 novos leitos, passando de 164 para 238. Outra cidade que aposta na saúde feminina é o Rio de Janeiro. O Hospi-tal da Mulher Heloneida Studart será especializado em atendimento no período gestacional de alto risco e deve contar com 127 leitos, distribuí-dos em UTIs neonatal e pediátricas, e enfermarias. Além disso, a unida-de terá capacidade para realizar, a cada ano, quatro mil internações, 240 cirurgias ginecológicas e 600 cesarianas. Já o Oswaldo Cruz inaugurou um prédio na Mooca, que será responsável pela operação dos projetos de sustentabilidade da instituição em parceria com o Ministério da Saúde. Além disso, quem também investiu em expansão foi o Sapopembra e o ICV, que desembolsaram R$ 4,9 milhões e R$ 2 milhões, respectivamen-te. O Hospital do Câncer também construirá um novo prédio.

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Hospital Brasil écomprado pela Rede D’OrDepois de ser cortejado por grandes grupos do mercado, o Hospital e Maternidade Brasil, localizado em Santo André, no ABC paulista, foi comprado pela Rede D’Or. A escolha pela instituição veio por razões estratégicas, principalmente pelo hospital ser considerada o maior da região. Mesmo a aquisição sendo recente, há planejamento de alguns in-vestimentos. Num primeiro momento deve ser concluída a construção de mais um andar de internação e a reforma da maternidade. Dentro do próximo ano, o investimento deve ser de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões no hospital. A diretoria do hospital será mantida. À Rede D’Or caberá en-trar com suporte administrativo e ferramentas de controles gerenciais.

Investimento: Samaritano,Praia da Costa e CirurgiaO Samaritano de São Paulo anuncia investimento de R$ 12 milhões num novo Centro Cirúrgico. Composto por 10 salas para alta complexidade, o centro será integrado ao novo complexo hospitalar, avaliado em R$ 123 milhões e previsto para inaugurar em 2011.O Hospital Praia da Costa, pertencente ao Grupo Meridional, inaugu-rou 23 novos leitos de internação. O investimento de R$ 1 milhão em obras e equipamentos tem como meta fazer cerca de mais 150 interna-ções por mês. Já o Hospital Cirurgia investiu R$ 560 mil para inaugurar a Unidade Vascular Avançada e reativar o serviço 24h de ortopedia, que contará com 50 leitos e terá um médico à disposição 24h.

HCor aumenta em 40% o atendimento a estrangeirosO Hospital do Coração, de São Paulo, aumentou cerca de 40% o número de pa-cientes internacionais em 2009, quando comparado ao mesmo período de 2008. Entre os pacientes estrangeiros mais atendidos estão àqueles vindos de países que compõem a América do Sul e de países da África. De acordo com o HCor, o aumento na procura está relacionado a qualidade dos procedimentos realizados no Brasil. No hospital, esse público conta com um departamento especializado de atendimento e acompanhamento.

São Luiz compartilha parto em tempo real O Hospital São Luiz, de São Paulo, passou a transmitir o nascimento via in-ternet. A ideia é que o parto seja compartilhado em tempo real com familiares e amigos que não podem estar presente. De acordo com o hospital, o conteúdo das gravações é confidencial e o acesso às imagens é feito por meio de uma senha entregue no momento da internação à paciente, que ficará responsável por dis-tribuir o código aos familiares. Para a transmissão do parto via web, o São Luiz adquiriu a tecnologia streaming, que torna mais leve e rápido o arquivo.

Hospitais brasileiros recebem certificação O Centro de Atendimento ao Paciente com Acidente Vascular Cerebral do Al-bert Einstein recebeu a segunda certificação do JCI. O Amaral de Carvalho, de Jaú, recebe um certificado de qualidade na categoria Ouro, concedido pela CPFL Energia. Outras 49 instituições que participam do Programa CPFL de Revitaliza-ção dos Hospitais Filantrópicos também foram certificadas. O investimento anual do projeto é de R$ 1,5 mi. Também na Categoria Ouro, o Hospital Unimed Santa Helena foi certificado com o selo Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. Já na Categoria Prata, o Sinasc certificou o San Paolo, de São Paulo.

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Hospitalar 2010 movimentaR$5,3 bilhões em negóciosA Feira Hospitalar de 2010 somou R$5,3 bilhões em negócios, valor 10% maior em relação ao último ano. Com 1250 expositores de 36 países, o evento também apresentou um aumento no número de novos visitantes. Também houve um aumento expressivo de participantes nos congressos, e pela primeira vez, a Hospitalar promoveu em conjunto com o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo o Congresso de Enfermagem.

Rede D’Or fecha parceria como grupo BTG Pactual para novas aquisições O formato da associação foi a subscrição de debêntures conversíveis em ações da Rede D”Or pelo Pactual, por intermédio de sua área de mer-chant banking, voltada para investimentos produtivos. Os alvos mais próximos na mira do grupo de hospitais estão em Brasília e no ABC Paulista, neste, prosseguindo o processo de consolidação iniciado em abril com a compra do Hospital Brasil em Santo André.

Campinas terá unidade do Hospital Sírio-Libanês Primeira unidade fora da cidade de SP contará com cerca de 30 mil m2 de área construída e 150 leitos para tratamento de alta complexidade. Serão 150 leitos, sendo 30 de UTI, Centro de Diagnósticos, Centro Ci-rúrgico e Pronto-Atendimento. O plano de expansão do HSL deve con-tar com investimento de R$ 600 milhões.

IBCC investe R$14 mi em novo centro cirúrgico O complexo, que custou cerca de R$ 14 milhões, faz parte do projeto de ampliação do hospital que soma R$ 20 milhões em investimento. Serão dez novas salas cirúrgicas equipadas e com 40m² cada, uma central de material esterilizado e dez leitos de recuperação anestésica. Além do centro cirúrgico, o instituto inaugurou 25 novos leitos e contratou 50 novos profissionais

Normas de segurança aumentam despesas de hospitais Duas novas diretrizes feitas pelo Ministério do Trabalho e pela Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afetaram diretamente o trabalho de profissionais e instituições de saúde. A NR-32, que visa a segurança de profissionais da saúde ao manipular material biológico, e a RDC-07, que estabelece padrões mínimos para o funcionamento de unidades de terapia intensiva (UTIs). A troca dessas agulhas por mo-delos mais modernos e que possuem proteção contra acidentes custa em média três vezes mais que uma agulha comum e o número de empresas que produzem este material ainda é muito pequeno, atualmente existem apenas cinco fabricantes no Brasil.

13 mil hospitais aderem às diretrizes da OMS Organização diz que 50% das infecções hospitalares foram reduzidas após implantação do sistema de higienização das mãos. O resultado é uma cobertura segura de 87% da população mundial através da prática e cultura da implantação do álcool em gel em lugares estratégicos de con-tato entre o paciente e o prestador de serviço.Atualmente a taxa dessas infecções está entre 5% e 12% nos países de-senvolvidos, enquanto nos países em desenvolvimento a concentração é de duas a 19 vezes maior.

Casa de Saúde Stella Maris reduz despesas com co-municação em 50% Com um investimento de R$32 mil o hospital optou pelo sistema desen-volvido pela Leucotron, empresa nacional especializada em soluções em telecomunicações que já havia implementado com sucesso o mesmo ser-viço em outras duas unidades hospitalares da rede. O sistema de telefo-nia IP melhorou o gerenciamento de comunicação do hospital e otimiza f luxo de informações.

25 hospitais de SP serãobeneficiados com soluções de TI A Agfa HealthCare e a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) firmaram contrato para a instalação de equipamentos de imagens digitais e soluções de TI em 25 hospitais do Estado de São Paulo. Os beneficiados gerenciam em torno de três milhões de exames de diagnóstico por imagem, com 90 modalidades di-ferentes por ano.

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Hospital Matarazzo évendido a grupo de investimentos Em parceria com a PUC-SP, o grupo comprou o complexo de dez prédios que compunham o antigo hospital Humberto Primo, mais conhecido como hospital Matarazzo. O imóvel, que pertencia a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, estava sendo negociado há cerca de um ano e o valor de com-pra não foi divulgado. O complexo onde funcionava o hospital, construído em 1904 e fechado há 17 anos, possui dez prédios totalizando uma área de 27 mil m² nas proximidades da Avenida Paulista, região central de São Paulo.

PE: Inauguração após investimento de R$ 80 milhões O Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Camara (HDC), no Cabo de Santo Agostinho (PE), foi inaugurado com 160 leitos. Foram investidos mais de R$ 80 milhões com a construção e compra de equipamentos. A administração será feira pela Fundação Professor Martiniano Fernandes (Imip Hospitalar), que receberá um valor anual de cerca de R$ 45 milhões.

Medical investe R$ 7 milhões em expansão Projeto inclui todas as áreas, que também contaram com investimentos em equipamentos tecnológicos. As novas instalações avaliadas em R$ 7 milhões resultaram num aumento da área física de 4.800 m² para quase 10 mil m².

Hospitais universitáriosprecisam de reestruturação Os 46 hospitais universitários (HUs) que funcionam hoje no país tra-balham com cerca de 20 mil servidores terceirizados que precisam ser substituídos por meio de concurso. Atualmente 10% dos leitos das insti-tuições estão desativados e precisam contratar 5 mil profissionais.

HC gasta R$3 milhões com acidentados de moto Um estudo realizado pelo Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo apontou que o prejuízo com acidentes de trânsito não se restringe apenas aos envolvidos. A pesquisa, realizada durante seis meses, constatou internações causa-das por acidentes com motociclistas custaram R$3 milhões aos cofres do hospital.

Hospitais de SP não ministramantibióticos corretamente Estudo realizado pelo Ministério Público Estadual e pelo Conselho Re-gional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) apontou que cerca de 35% dos hospitais de do Estado de São Paulo não administra de forma correta o uso de antibióticos. O levantamento sobre o controle de infec-ções hospitalares foi feito com 158 hospitais de todo o estado e apontou também que em 38% das instituições não há um guia de procedimento orientando a prescrição de antibióticos.

Hospital da África se prepara para Copa do Mundo O Hospital Central Inkosi Albert Luthuli, em Durban, na África do Sul informatizou todas as suas operações com o objetivo de se preparar para atender o aumento na demanda de pacientes devido a 19ª edição da Copa do Mundo, sediada no país.

SP terá hospital público de transplantes O Hospital de transplante Dr. Euryclides de Jesus Zerbini, o primeiro público especializado nesta área do País, terá capacidade para realizar até 630 cirurgias por ano. A unidade não realizará procedimentos de transplante entre pacientes vivos.

Novo centro de Traumato-Ortopedia Hospital de Traumato-Ortopedia no Estado do Rio de Janeiro. preten-de realizar 2200 cirurgias até o final de 2010 e dobrar este número em 2011. A nova unidade espera atender inicialmente 700 pacientes nos próximos meses. O Hospital contará com cerca de 70 leitos e oferecerá, também, capacitação profissional aos médicos locais, por meio de aulas, seminários e cirurgias assistidas.

MA investe em hospitais de pequeno porte O Hospital de Lago dos Rodrigues, no interior do Maranhão foi lança-do. A unidade é um dos 64 hospitais de 20 leitos que serão construídos no Estado. Está prevista também a construção de oito hospitais de médio porte contendo 50 leitos.

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Ampliação e reformaO Hospital São Luiz investe R$ 32 milhões em reforma. O Pronto So-corro da unidade Itaim será modificado e ampliado em 37% de sua capa-cidade atual até junho de 2011. Com isso, os consultórios ficarão próxi-mos à área de exames clínicos, de imagem e laboratoriais. O 9 de Julho investiu R$ 180 milhões em expansão. Hospital terá 100 leitos de UTI até 2012. Estimativa de faturamento para 2010 é de atin-gir R$ 280 milhões. Com a reforma do pronto-socorro, o 9 de Julho pretende aumentar em 50% a capacidade de atendimento de emergências que hoje gira em torno de 7,6 mil ao mês. A Santa Casa investe R$ 30 milhões no Santa Isabel II e projeta a cons-trução da terceira unidade do hospital. Com recursos próprios, a insti-tuição quer ampliar atendimento à medicina privada. Após dois anos de obra, a unidade foi concluída com 103 leitos de internação, 18 leitos de UTI, nove salas cirúrgicasOutra instituição passou por ampliação é o São José, do Ceará, que contará com 20 novos leitos e enfermaria destinados a infectologia adulta e novos equipamentos. A iniciativa faz parte do investimento de R$1,7 milhão do governo no projeto de expansão e aquisição de novos equipamentos. Também no Ceará o Hospital Regional Norte, que será inaugurado em 2011 com 269 leitos, contou com investimento de R$ 133,5 milhões em obras. Desse total, 33% são recursos do Tesouro do Estado e 67% do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Na aquisição de equipamentos, o Governo do Estado, com recursos próprios, investirá R$ 60 milhões.

Mãe de Deus assume gestão de Canoas O sistema Mãe de Deus vai assumir por dois anos a gestão técnica e administrativa do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, no Rio Gran-de do Sul. A iniciativa deve representar economia aos cofres públicos e ajustamento de conduta, segundo a Prefeitura Municipal.

Sírio-Libanês firma parceria para beneficiar o SUS O Hospital vai doar à Faculdade de Medicina de Jundiaí um aparelho de videolaparoscopia. Trata-se de uma parceria firmada entre as partes para beneficiar os pacientes do Sistema Único de Saúde. Atualmente, o hospital mantém um conjunto de 19 projetos com o Ministério da Saúde para o desenvolvimento do Sistema que receberá investimentos de mais de R$ 158 milhões em três anos.

Enfermeiros podem solicitar e prescrever medicamentos Os enfermeiros de Vitória e de Vila Velha, no Espírito Santo, terão o direi-to de solicitar exames e prescrever medicamentos a pacientes - autonomia antes só permitida aos médicos. A decisão unânime é do TRF da 2ª região, que derrubou a ação civil pública aberta pelo Ministério Público Federal em abril de 2008 impondo restrições à atividade desses profissionais.

Pesquisa em hospitais revelafalhas na administração de fármacos Um estudo identificou quase 1,5 mil erros ao analisar a administração de 4.958 doses por via parental em cinco hospitais públicos brasileiros, o que representa 30% dos casos.

Hospitais universitários assinam pacto global A pactuação que congrega cerca de 46 instituições serve de instrumento para o MEC explicitar as metas e resultados anuais de assistência, ges-tão, ensino, pesquisa e extensão. Preocupado com a situação desses hospitais, Ministério repassou R$ 100 milhões para reestruturá-los. Montante será inserido nos gastos anuais dos estados, municípios e do Distrito Federal.

Remuneração de Hospitais e Honorários Médicos Muito se fa la sobre pagamento por performance. Por isso, a Agência Nacional de Saúde Suplementar diz que o assunto deverá ser deba-tido, levando em conta a melhoria dos processos de trabalho e os re-sultados assistenciais obtidos. Desta forma, a prática de bonif icação de prof issionais em função da quantidade de exames solicitados é contrária ao código de ética médica e ao entendimento da ANS, que condena essa prática.

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Expansão de hospitais é tendência no Brasil Os maiores mercados para o setor de saúde no país vivem uma corrida de investimentos para construção de hospitais, avaliados em R$ 2,5 bi-lhões. Em São Paulo, os recursos, em maior parte, são para levantar uni-dades de oncologia, cardiologia, neurologia, ortopedia e hospitais-dia. Especialistas garantem que a instituição que não expandir ou reformar, querendo ou não, vai cair fora da competitividade. Apenas neste mês, o São Camilo Pompéia e Hospitais de Guarulhos inauguraram a maternidade e UTI, o Samaritano dobrou a capacidade do hospital e o São Joaquim ganhou o Centro de Quimioterapia.

A.C.Camargo quer ser omaior centro privado de pesquisa Com 4 mil metros quadrados, o novo Centro de Pesquisa e Estudos rea-lizará diversos tipos de estudos como de oncogenética, príons e tumores. investimentos de R$18 milhões foram usados para a compra de equipa-mentos e construção das instalações do novo centro de pesquisas.

Hospital público utiliza iPad na gestão Com o objetivo de diminuir gargalos gerados no pronto atendimento e na ronda dos pacientes internados, e com isso, garantir maior produtividade por parte do corpo clínico, o Hospital Mandaqui, na capital paulista, já utiliza o tablet lançado pela Apple em sua operação. A opção pelo dispo-sitivo veio por conta da facilidade de manuseio e por atrair a atenção dos profissionais. Uma das vantagem é a mobilidade dada ao corpo clínico.

Linha de financiamento do BNDES ajuda santas casasO ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou a criação de uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), no valor de R$ 500 milhões, para as santas casas e os hos-pitais filantrópicos. Os recursos poderão ser usados em obras de refor-ma, treinamento de pessoal e compras de programas de computador e de equipamentos. Além disso, garantiu que assinará portaria que regu-lamenta a concessão e renovação dos certificados das entidades filan-trópicas na área da saúde. Essas entidades são responsáveis por 70% dos atendimentos do SUS.

Brasileiro é presidente daSociedade Mundial de PediatriaSérgio Augusto Cabral é eleito novo presidente da SMP para o triênio 2010-2013. A cerimônia ocorreu em Johanesburgo, África do Sul. A en-tidade desenvolve planos de trabalho com as 166 sociedades nacionais filiadas, além de manter parceria com a Organização Mundial da Saúde e outros planos de trabalho.

Acreditação: Busca pela excelência O Hospital Santa Paula, de São Paulo, conquistou a acreditação cana-dense. As avaliações foram realizadas pelo IQG e por representantes canadenses do Accreditation Canada. O foco da unidade é o aprimora-mento contínuo de seu programa de qualidade. Já o São Mateus, no Ceará, recebeu três certificações ouro da 3M para unidades de Eletrocirurgia Segura, Esterilização e Manuela Rocha Tri-cotomia Segura. É a terceira vez consecutiva que o setor de Esterilização do São Mateus é reconhecido.

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Rede D’Or compra Assunção e São LuizA Rede D´Or finalizou o processo de compra do Hospital Assunção, de São Bernardo do Campo. Com a venda, o Assunção passa a integrar a plataforma da Rede D’Or em São Paulo, que já possui cinco unidades hospitalares, cerca de 1.250 leitos e é liderada pelo Hospital São Luiz, o que possibilitará investimentos de cerca de R$ 10 milhões em infraes-trutura e equipamentos. A expansão da Rede D’Or no mercado paulista teve início com a compra do Hospital Brasil, de Santo André. No total, a rede passa a operar com 65 unidades de diagnóstico e 20 hospitais localizados no Rio de Janeiro, em Recife e em São Paulo. Além destes centros, outras três unidades hospitalares estão em fase de construção.

Maternidade de Curitiba terá novo modelo de gestão A maternidade Victor Ferreira do Amaral foi escolhida pelo Ministério da Educação para ser a primeira a implantar o Aplicativo de Gestão para os Hospitais Universitários. O sistema visa desenvolver um modelo único de gestão para os 46 hospitais universitários pertencentes à rede federal, que passa pela informatização dessas unidades. Criado no Hos-pital de Clínicas de Porto Alegre, o sistema deve ser implantado ainda este ano nos hospitais João de Barros Barreto, de Belém (PA); Maria Pe-drossian, de Campo Grande (MS); e Hospital da Universidade Federal do Maranhão, de São Luis (MA).

Hospitais poderão emitir certidão de nascimento A partir do dia 3 de outubro, qualquer estabelecimento de saúde, públi-co ou privado, com acesso à internet, está autorizado a emitir certidões de nascimento. O registro é gratuito e será feito mediante apresentação dos documentos dos pais. A medida visa acabar com o sub-registro de nascimento, erradicando situações em que os pais deixam de registrar as crianças. O procedimento será realizado através de um sistema online que interliga as maternidades aos cartórios do País. Os hospitais, no entanto, não são obrigados a fornecer esse serviço. A adesão voluntária deve ser solicitada pelo estabelecimento.

Divulgação da morte depaciente à imprensa será obrigatóriaA Câmara dos Deputados analisa o projeto de Lei 7555/10 que obriga os hospitais públicos e privados a divulgar nos meios de comunicação de abrangência local, regional e estadual a morte de pacientes não identifi-cados ou cujos familiares são desconhecidos ou não foram localizados. A proposta é de autoria do deputado Edmar Moreira (PR-MG). A divul-gação deverá ser feita no prazo máximo de quatro horas após a morte e o hospital deverá manter o serviço por 30 dias em caso de não localização dos familiares ou responsáveis.

Desempenho é 20% superior em edifícios verdes A construção de um empreendimento “verde” resulta em uma economia de 24% a 50% no gasto de energia, além de uma redução no consumo de água entre 40% e 50% e de cerca de 70% no total de resíduos sólidos produzidos. Ou seja, a produtividade do funcionário é maior em ins-tituições de saúde sustentáveis. Em um prazo de seis meses a um ano será lançada a certificação LEED Healthcare, que conterá especifica-ções próprias para unidades de saúde. Atualmente, instituições como o Laboratório Delboni Auriemo e o Hospital Israelita Albert Einstein já receberam a certificação LEED EB_OM, que comprova que o edifício tem impactos reduzidos sobre o meio ambiente.

Foto: Leo Moraes

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Propostas para a saúdeEm ano eleitoral, o que não faltaram foram propostas os candidatos à presidência para a saúde. A atenção primária foi eixo de proposta de Marina Silva. Candidata propunha o fortalecimento do PSF, desenvol-vimento de laboratórios públicos e acesso a fitoterápicos, acupuntura e homeopatia. Para José Serra, a meta era construir 154 Ambulatórios Médicos de Especialidades em dois anos. Já a canditada eleita do PT, Dilma Rousseff, defendia mais recursos para a saúde. Segundo a nova presidente, boa parte dos problemas no setor público brasileiro decorre da falta de recursos e de uma gestão eficiente.

Brasileiro é eleitopresidente da Associação Médica MundialJosé Luiz Gomes do Amaral, presidente da AMB, foi eleito por acla-mação para presidir a Associação Médica Mundial (WMA) em 2012. A eleição ocorreu em 16 de outubro, durante a Assembleia Geral da WMA, realizada em Vancouver, Canadá. É a terceira vez que um brasi-leiro assume o cargo máximo na entidade. O cirurgião catarinense An-tônio Moniz de Aragão presidiu a WMA em 1961 e o dermatologista paulista Pedro Kassab em 1976. Amaral também presidiu a Associação Paulista de Medicina no período de 1999-2005.

São Caetano vai construir dois hospitais até 2012 Serão mini-unidades de atendimento destinadas à saúde do idoso. O primei-ro deles será o Centro de Tratamento Oncológico, destinado ao tratamento de câncer, que será construído na área do antigo prédio do Pronto-Socorro Municipal, no bairro Santa Paula. O outro projeto destinado ao público da terceira idade é a Unidade de Referência em Saúde do Idoso. Além disso, a Câmara do município aprovou isenção tributária para hospitais.

Aliança Saúde investe R$ 50 milhões em novo hospital Sendo construída ao lado do Hospital Universitário Cajuru, também pertencente ao grupo, a unidade tem o objetivo de aumentar a receita proveniente da saúde suplementar. Com investimento de R$ 50 milhões, a expectativa é que o hospital entre em operação no segundo semestre de 2011. A unidade, voltada para atendi-mento de alta complexidade, terá 27 mil metros quadrados, contará 180 leitos, sen-do 20 leitos de UTI geral, e 11 leitos de UTI coronarianas, 7 salas cirúrgicas cons-truídas dentro do conceito sala limpa, com os equipamentos em suspensão, para facilitar o preparo das salas entre uma cirurgia e outra. As especialidades atendidas serão Cardiologia, Neurologia e Ortopedia. Trazendo o conceito de atendimento integrado, o hospital também contará com um prédio que abrigará 72 consultórios médicos. O objetivo do grupo é ser um hospital de referência em Curitiba.

Evangélico pretende assumir “Menino Jesus” O Município de Itapemirim, no Espírito Santo, e o Hospital Evangélico assinaram protocolo de intenções para administrar o Hospital Infantil Menino Jesus, localizado entre os balneários de Itaipava e Itaoca. A mu-nicipalidade em parceria com o Governo do Estado investiu mais de R$ 4 milhões para a construção do Menino Jesus, incluindo climatização, instalação de cilindros de gás, drenagem pluvial e asfaltamento no entor-no do hospital.

São Camilo Ipiranga investe R$ 7 mi em reformas Serão mais 50 leitos com um novo padrão de hotelaria. Além disso, a entidade revitalizará a fachada e ampliará o Pronto-Socorro e fará investimentos tecnológicos voltados à área de exames, imagens e cirur-gias. A unidade ainda irá contar com um setor de Hemodinâmica para atender pacientes neurológicos e cardiológicos que possam necessitar de cateterismo, angioplastia, entre outros procedimentos.

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Nilton Lorandi assume presidência do HNSLSucessão faz parte do processo de governança corporativa que o insti-tuição atravessa. O processo de seleção foi conduzido por duas consul-torias. Além do cargo presidencial, o HNSL nomeou novos diretores por meio de um processo de seleção conduzido por duas consultorias. Carlos Augusto Brandão é o diretor técnico, respondendo pelas áreas Médica, Enfermagem, Nutrição Clínica e Epidemiologia/Segurança Assistencial. Como diretor de negócios, Marino Scuarcialupi respon-de pelos setores de Contas Médicas, Negociação e Marketing. Mauro Valezin, diretor de operações, respondendo pelos setores de Hospita-lidade, Atendimento, Suprimentos e Compras. A única posição ainda em aberto é o da diretoria financeira. A ideia do Grupo é se tornar uma empresa independente e profissionalizada.

São Luiz construirá unidade em São Caetano do Sul Depois de ser adquirido pela rede carioca D’Or, o hospital paulistano São Luiz já tem definido o seu plano de expansão no Estado de São Paulo. Serão investidos cerca de R$ 300 milhões para a nova fase. O projeto de crescimento para o próximo ano prevê a construção de uma nova unidade em São Caetano do Sul, no Grande ABC. Além disso, a empresa também tem planos de comprar hospitais ou erguer novas uni-dades em Campinas e na Baixada Santista. Está estabelecido entre o São Luiz e a Rede D´Or que o hospital paulis-tano será o responsável pela gestão e planos de expansão das unidades situadas em São Paulo. Com isso, o São Luiz passará a administrar uma rede hospitalar com oito unidades a partir de 2011. Nessa conta, entram as três atuais unidades do São Luiz (Itaim, Morumbi e Anália Franco), os hospitais Brasil e Assunção, além das três futuras instalações que serão localizadas em São Caetano, Campinas e Baixada Santista.

Hospitais reclamam dademora na autorização dos planos Pesquisa revela que liberação de procedimentos é o problema mais fre-quente na relação entre planos e estabelecimentos de saúde para 51% dos hospitais paulistas. Outro problema é a transferência de pacientes de hospitais credenciados para aqueles que pertencem aos planos de saúde durante o tratamento, que acontece em 54,9% dos casos.

Albert Einstein assina acordo para ajuda ao Haiti A proposta é auxiliar as entidades que cuidam de deficientes na for-mação de mão de obra qualificada para os cuidados básicos de manu-tenção da saúde, de habilitação e reabilitação. Para isso, serão ofereci-dos cursos para capacitá-los. A iniciativa complementa o trabalho que a instituição já vem realizando desde o início de 2010, quando houve o terremoto no país.

SC: Hospital Santo Antônio inaugura UTI Com o novo espaço, localizado no terceiro andar do hospital, nova uni-dade contará com mais oito leitos de UTI e 20 para internação. O novo andar terá um sistema de racionalização dos recursos energéticos, usan-do luz natural no interior do edifício e placas solares para o aquecimen-to de chuveiros e torneiras. A estrutura também conta com tratamento científico dos ef luentes líquidos e resíduos hospitalares.

Propostas da nova presidente para a saúdeA presidente eleita com 56,05% dos votos válidos, Dilma Rousseff, acredita que a falta de recursos e de uma gestão eficiente são as prin-cipais causas de boa parte dos problemas no setor público brasileiro. Durante a campanha, a petista propôs a construção de 500 UPAs e prometeu atenção especial a gestantes e recém-nascidos, criando a Rede Cegonhas, para dar um atendimento especializado pré-natal, neonatal até a criança completar 12 meses de idade. Dilma também se propôs a ampliar o Programa Saúde da Família por meio de uma política de saú-de pública que aposte no PSF e aposte também em Unidades de Pronto-Atendimento 24 horas.

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S a ú d e B u S i n e S S S c h o o lO s m e l h O r e s c O n c e i t O s e p r á t i c a s d e g e s t ã O , a p l i c a d O s a O s e u h O s p i t a l

m ó d u l O 1 2

GESTÃO dEmarkETinGEste caderno pode ser destacado

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i n t r o d u ç ã odepoiS do SuceSSo do primeiro Saúde BuSineSS School, continuamoS com o projeto. eSte ano falaremoS SoBre geStão hoSpitalar

percebendo um intenso interesse do mercado por assuntos mais aprofundados em gestão, nesta edição do projeto saúde Business school falaremos sobre administração hospitalar. em cada um dos capítulos, abordaremos a gestão de cada área do hospital, buscando auxiliar os leitores na organização, planejamento e implantação de processos em cada uma das áreas abordadas.para ter um conteúdo aprofundado e relevante, buscamos a parceria com instituições de ensino e consultorias

o projeto envolve oS SeguinteS temaS:

módulo 1 – gestão da Qualidade

módulo 2 – gestão da hospitalidade

módulo 3 – gestão comercial

módulo 4 – gestão Financeira

módulo 5 – gestão de serviços terceirizados

módulo 6 – gestão de ti

módulo 7 – gestão do corpo clínico

módulo 8 –gestão de infraestrutura e equipamentos

módulo 9 –gestão de suprimentos

módulo 10 – governança corporativa

módulo 11 – gestão de pessoas

módulo 12 – gestão de marketing

especializadas, para que cada uma escreva sobre o tema de sua expertise, trazendo ao leitor um material abrangente e didático, escrito pela visão de quem ensina e vivencia a realidade da saúde no Brasil.O projeto será desenvolvido em 12 módulos, que serão publicados de janeiro a dezembro de 2010 nas edições da revista Fornecedores hospitalares. cada um deles tratará de tema específico de gestão, detalhado abaixo. O grande objetivo desse projeto é auxiliar os hospitais na gestão de suas instituições trazendo um material que pode ser utilizado como instrumento de apoio para as atividades de cada área. conteúdos complementares poderão ser acessados no site www.revistafh.com.br/businesschool

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marcoS hiller *

g e S t ã o d e m a r k e t i n g

u m a e x p e r i ê n c i a d e m a r k e t i n gq u e i n S p i r a o c o n S u m o

Quando se digita a palavra “marketing” no google, cerca de 425 milhões de resultados aparecem. Que ciência é essa que merece esse quase infinito uni-verso de possibilidades? eu ainda prefiro recorrer a autores específicos. “O objetivo do marketing é tornar a venda supérflua”. com essa e outras várias frases célebres, o professor peter drucker se eternizou no mundo da administração contemporânea. hoje podemos dizer que marketing nada mais é que uma ciência que harmoniza trocas. Ou então que o marketing deve tomar decisões sustentáveis. melhor ainda, que marketing deve ser os olhos do cliente dentro da empresa, e os olhos da empresa dentro do mercado. apenas as empresas que estão um passo à frente é que envolvem suas equipes de marketing em todas as principais decisões de negócios da empresa. e os ganhos dessa nova postura são exponenciais. O consumidor contemporâneo se vê, hoje em dia, diante de uma jamais vista variedade de oferta de marcas, produtos e serviços. paralelo a isso, os meios tradicionais de comunicação, como a propaganda, por exemplo, carregam uma inédita descrença por parte desse consumidor. e como pano de fundo desse cenário, em 2010 temos um consumidor com um nível de exigência visivel-mente atípico e com uma dose de desconfiança altíssima em relação às formas triviais de comunicação como comerciais de 30 segundos, spots de rádio e outras formas clichês de impactá-lo. É justamente nesse contexto em que consumidores tendem a se conectar às marcas e às experiências relevantes, ou seja, que estejam alinhadas com seu estilo de vida e que não o transforme em mais um cliente sucumbido da massa. Os consumidores contemporâneos definem determinadas experiências de con-sumo como representantes de algo mais do que experiências aparentemente comuns de compra.aparelhos como iphone, ipad, ipod, imac, hd tV, gps, BlackBerry fazem parte da vida desse consumidor de forma muito próxima e muito íntima. sites de relacionamento como Facebook, linkedin, twitter, Orkut estão presen-tes diariamente nas vidas desses consumidores. tecnologias como Bluray, Bluetooth e Webcams ajudam esse consumidor a se entreter como nunca. O Youtube, muito mais que um mero site de hospedagem de vídeos, está ajudan-do pessoas a se promoverem, a se conhecerem, e está contribuindo para trazer à tona assuntos mundialmente relevantes, e fomentando o compartilhamento de conhecimento. O presidente do país mais poderoso do planeta, por exemplo, é um homem de raça negra, com sobrenome muçulmano e 20% de sua verba de campanha foi destinada às mídias digitais, como o Youtube.sob esse prisma, e se baseando na frase de drucker, podemos destacar o mag-nífico trabalho de marketing que empresas como a apple fazem junto a seus consumidores, entendidos como verdadeiros seguidores, disseminadores.

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na práticacom um estilo contundente de gerenciar a organização, steve Jobs, o principal executivo da companhia, é visto como o principal responsável por esse sentimento de amor e paixão, que os consu-midores criaram pela marca. ao mesmo tempo em que demite e promove funcionários dentro do elevador com a maior naturali-dade, Jobs se reúne com seus notáveis engenheiros em cupertino, na califórnia, para se envolver no processo de como os produtos apple serão desembalados das caixas pelos seus clientes. para ele, o “abrir da caixa” de qualquer produto da apple é um momento especial e deve ser minuciosamente estudado. O executivo tem de forma muito clara em sua mente que as pes-soas não compram os produtos apenas pelo seu aspecto funcional, mas também pelo que eles significam em suas vidas, ou seja, esco-lhem marcas e compram experiências, decidindo sobre aquelas que têm os valores com os quais se identificam.

enSinamentoSsegundo autores, o significado de uma marca pode ser profundo e visto como um tipo de vínculo ou pacto. Os autores citam a seme-lhança da marca até mesmo com a religião quando evidenciam que os consumidores estabelecem crenças e atitudes em suas mentes em relação às marcas e seus produtos.no ambiente global, o tom das comunicações entre empresas e consumidores está em visível mutação. a comunicação de marke-ting não é mais essencialmente construída de informações, pois

c o n c l u S ã o :

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tudo agora é entretenimento. a tecnologia parece carregar consigo um apelo mais sedutor. É correto falar em revolução tecnológica quando uma inovação radical é produzida, alterando rapidamente o paradigma técnico anterior e criando um ciclo contínuo de novas ino-vações e aperfeiçoamentos de processos e de produtos.sob a ótica do chamado marketing experimental, a apple store não concorre apenas com outros varejos do mesmo setor, como Best Buy, mas sim com starbucks, mcdonald’s, macy’s, abercrombie & Fitch, nike town e Jamba Juice. uma experiência de marketing bem feita liga a marca com o estilo de vida do consumidor, fazendo com que suas atitudes de compra componham um contexto social mais amplo.assim como religiões, as marcas também têm seus líderes, que pro-pagam suas ideias pelo mundo da mesma forma como os missioná-rios. religiões têm seguidores que creem em suas proposições e se identificam com elas e, juntos, esses devotos compartilham seus sen-timentos e crenças, unidos a adorar um único deus. esse deus pode ser comparado à marca e seus missionários, aos líderes. religiões geralmente têm um líder carismático e muitas marcas seguem essa mesma tendência em sua estratégia. Fazendo uma analogia com a marca apple, steve Jobs seria o líder carismático, o messias, que é o ser propagador de sua reli-gião; a maçã, o símbolo, simples e forte, assim como a cruz do cristianismo; seus seguidores, os aficionados pela marca. as lojas da apple store, nos estados unidos, são como templos religiosos, grandiosos e majestosos monumentos, que atraem pessoas de diver-sas partes do mundo. poucos fenômenos do mundo são tão impactantes quanto o primeiro contato de um indivíduo com a cidade de nova iorque, mais precisa-mente com a intersecção da Broadway com a sétima avenida, mais conhecido como times square. Basta poucos segundos de apreciação nesse local, para se observar a supremacia das marcas. são inúmeros prédios os quais estão instalados letreiros com o propósito de publi-cidade. Junto a isso tudo, o que mais se evidencia é uma onipresença de grandes marcas, todas disputando os ávidos olhares dos consumi-dores de todos os cantos planeta.entrando pela Quinta avenida e indo em direção ao central park, é quando os olhos do consumidor se encontram com a apple store em uma ampla esquina, um dos mais valorizados metro quadrado da ilha de manhattan. O que se evidencia são reações de encantamento na mente do consumidor. O projeto arquitetônico da fachada da apple store remete à emblemática pirâmide de vidro na entrada do museu do louvre de paris. porém, você não encontra uma belíssima pirâmi-de de vidro, mas sim um cubo de vidro idealizado por mr. steve Jobs e sua valiosa equipe.

força da marcaJobs tem a visão de que os consumidores querem registrar para sem-pre seus momentos em nova iorque, e é muito frequente que eles tirem fotos na frente da loja para colocar em seus álbuns de viagens. isso resulta claramente em uma futura divulgação gratuita da marca. dentro da loja, o layout é arrebatador. uma loja espaçosa, bem resolvida e bem iluminada. móveis bem dispostos e fabricados em madeiras claras e prateleiras de aço inox escovado, uma série de ícones que referenciam à tecnologia. todo o portfólio de produtos da família apple fica super exposto e convidativo ao toque, ao uso,

a experimentação. centenas de ipod devidamente ligados com músi-cas e vídeos. dezenas de macBooks conectados à internet wireless, ultraveloz e gratuita. inúmeros iphones habilitados para se fazer cha-madas locais e interurbanas para quaisquer locais dentro dos estados unidos. nota-se pessoas respondendo e-mails, ligando para clientes, realmente trabalhando. e tudo gratuito. É a manifestação da experi-ência de marca no seu sentido mais pleno. aqui, novamente, pode-se perceber que são ações de encantamente e que resultam em uma futura divulgação gratuita e exponencial da marca diante de amigos, parentes e conhecidos. Os projetistas da apple store usaram do bom senso em não instalar cadeiras perto da bancadas, pois certamente os clientes ficariam muitas horas na frente dos equipamentos e, consequentemente, não favorecendo que outros consumidores degustem também os produ-tos apple.Os flashes das máquinas fotográficas e celulares não se limitam ao exterior da loja. no interior da apple store, eles continuam com um ritmo ainda mais frenético. Os consumidores querem registrar aquele momento, querem que seus álbuns de viagens sejam a prova daquele momento mágico do consumo.no ambiente da loja percebe-se uma democratização do espaço. são os mais diversos personagens sociais que habitam o ambiente da loja, desde altos executivos de empresas e turistas entusiasmados com o consumo, até pessoas solitárias e mesmo mendigos transeuntes mixando músicas no garage Band. todos são bem-vindos, ninguém é hostilizado. Quanto maior o tempo que se permanece dentro de uma loja, maior é a propensão que o consumidor não saia de mãos vazias. a postura passiva, porém amistosa dos vendedores denota signifi-cativamente o posicionamento da apple. uma empresa jovem, pós-moderna e eclética. pessoas jovens em sua maioria, com um nível técnico altíssimo. a não abordagem por parte do vendedor é uma característica bastante evidente. entretanto, quaisquer sinais que o consumidor necessita de suporte o onipresente vendedor surge ao lado. Os dizeres das camisetas usadas pelos vendedores confirmam uma mistura de informalidade, bom humor, humanização e logica-mente o estímulo ao consumo. nas costas das camisetas, pode-se ler frases aleatórias, como por exemplo: “i could talk hours about these stuffs” (eu poderia falar horas sobre essas coisas), ou então “i know people” (eu conheço pessoas), ou até mesmo “no pain, all gain” (sem dor, todos ganham). um fenômeno que aconteceu na finada loja Virgin, da times square, anos atrás, acontece hoje na apple store. É o sonho de qualquer jovem profissional nova-iorquino trabalhar como vendedor da apple storeO processo de compra de um ipod é uma experiência que dura cerca de 30 segundos. desde a solicitação do produto a um ven-dedor, a operação de pagamento via cartão de crédito e a coleta do endereço de e-mail do consumidor feito pelo próprio vendedor por meio de um palm. O pagamento de qualquer produto é a etapa do processo que ninguém gosta de passar. e na apple store, essa etapa se realizada de forma completamente despercebida. em uma fração de segundos, a compra é efetivada e o vendedor encerra o processo informando que a nota fiscal já foi enviada para o email do cliente. ao abrir a caixa de email, encontra-se um email recebido naquele momento (com um pdF anexado da nota fiscal) e solicitando de forma gentil que o consumidor em 5 minutos preencha um rápido questionário para compartilhar como foi sua recente experiência de compra na apple store, para que a empresa torne sua próxima visita cada vez melhor.

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d e z d i c a S pa r a q u e m q u e r u t i l i z a ro m a r k e t i n g n a e m p r e S a :

1 • conheça seu público-alvo a fundo, seus gostos, desejos, hábitos, perfil... simplesmente tudo sobre ele;

2 • se você tem muitos concorrentes, não entre em pânico. concentre sua atenção apenas no principal – aquele que mais pode roubar seus clientes;

3 • contrate uma boa agência de comunicação como seu par-ceiro para a vida toda;

4 • tenha orgulho do trabalho que sua agência faz para você e diga isso a eles;

5 • pague seus fornecedores em dia. saiba que eles trabalham por dinheiro tanto quanto você;

6 • antes de iniciar qualquer ação de marketing, sempre faça um teste antes;

7 • procure um diferencial competitivo, ou seja, algo que só você tem e que seja difícil de copiar, e construa seu posi-cionamento em cima disso;

8 • conheça seu mercado a fundo e os agentes que mais inter-ferem nele;

9 • encante, cative e surpreenda seu cliente, de preferência, todos os dias;

10 • leia e releia todos os itens acima com muita atenção.

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S o B r e o a u t o rautormarcos hiller é keynote speaker, consultor, professor e coordenador do mBa de Branding da trevisan escola de negócios. hiller atuou por dez anos na indústria financeira como coordenador de comunicação do grupo santander Brasil e como gerente de marketing do BankBoston. leciona para diversas turmas de mBa e pós-graduação pelo país. hoje é aluno especial dos progra-mas de mestrado da Fea-usp e da Fau-usp. tem mBa em Branding, pós-graduação em marketing de serviços e graduação em administração de marketing pela espm, além de diversos cursos de especialização no Brasil e no exterior.

c a S o d e S u c e S S ohoSpital de grife

para FOrtalecer a imagem e Os relaciOnamentOs, hOspital sãO luiz inVeste em estratÉgia criatiVa Que Vai de merchandising em nOVelas a JOgOs de gOlF

mariana fontes - [email protected]

empreSacriada em 1999 por antoninho marmo trevisan, a trevisan escola de negócios está enraizada no ambiente corporativo. a faculda-de faz parte do seleto top 50 de instituições privadas de ensino superior consideradas de excelência pelo primeiro ranking oficial do ministério da educação (mec), de um total de 1.662 instituições deste tipo avaliadas no Brasil pelo Índice geral de cursos (igc). a trevisan tem atuação em são paulo, ribeirão Bonito (interior paulista) e rio de Janeiro.

a premiada estratégia de marketing do hospital paulistano são luiz está sob a responsabilidade de 15 profissionais, que definem as ações base-adas em dois pilares: fortalecimento da marca e relacionamento. desde que assumiu a direção dessa equipe, cláudio tonello mudou o foco da comunicação, em busca de consolidar o nome da instituição no mercado. como hospital oficial da Fórmula 1 no Brasil, o são luiz costumava expor sua marca em ambulâncias e equipamentos. “assim era fácil ser comparado à concorrência, bastava que outro hospital comprasse o mesmo material. a gente tinha que mostrar o valor humano, os médicos tinham que ir pra frente da campanha”. com isso em mente, foram feitos anúncios –com imagens dos próprios profissionais- que diziam: “no gp Brasil, um piloto conta com a melhor equipe médica. exatamente igual a você nos 365 dias do ano.”Outra jogada foi investir em merchandising na novela passione, da rede globo. em três ações, o são luiz apareceu realizando o parto de uma personagem, o resgate de um piloto e em provas de corrida stock car. Foram quase 25 minutos de exposição da marca que alcançaram mais de 43 milhões de pessoas. “no meio da trama, não há dispersão dos telespecta-dores e o fato de a marca estar com os personagens dá credibilidade”, diz o diretor de marketing. aliada ao objetivo de expansão do hospital, a estratégia atendeu à necessidade de levar seu nome a outros lugares do Brasil e transformar o hospital numa grife do setor.no segundo pilar estratégico, várias ações foram consolidadas visando estreitar os relacionamentos do são luiz. O hospital leva operadoras, médicos e fornecedores para camarotes do morumbi durante jogos e shows, como de paul mccartney e Beyoncé. também é promovida uma festa anual para médicos e jogos de golf entre clientes. a opção pelo golf não é à toa. segundo tonello, o hospital tem uma longa história com esportes. está ligado ao automobilismo há 10 anos, patrocina o esporte olímpico brasileiro através do clube pinheiros e tem parceria com outros eventos esportivos da cidade. “não vivemos da doença, nosso core business é saúde e queremos promover isso.” além do esporte, o são luiz investe em marketing cultural, com projetos de valorização do cinema nacional e apoio ao museu de arte de são paulo (masp).segundo tonello, a diretoria do hospital dá bastante autonomia para a criação de campanhas diversificadas. além disso, o executivo garante que as estratégias não sofreram alterações após a aquisição do são luiz pela rede d’Or, em setembro deste ano. “temos sinergia em todas as áreas e com o marketing não vai ser diferente.”aliada à liberdade de ação, o segredo para uma estratégia de mercado estrelada, na opinião de tonello, é mostrar o que é feito no dia a dia de forma criativa. “O mais difícil é vender um produto ou serviço em que você não acredita. mas se você tem profissionais competentes e reco-nhecidos, por que não mostrá-los?”

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Saúde BuSineSS Schoolsaúde Business school é uma iniciativa da it mídia.

todos os direitos reservados.

aceSSe o material complementar em www.reviStafh.com.Br/BuSineSSSchool

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 47

ESPAÇO JURÍDICO

ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO

MITO OU REALIDADE?

Foto:

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RODRIGO ALBERTO CORREIA DA SILVA É SÓCIO DO ESCRITÓRIO CORREIA DA SILVA ADVOGADOS, PRESIDENTE DOS COMITÊS

DE SAÚDE DA CÂMARA BRITÂNICA DE COMÉRCIO (BRITCHAM) E DA CÂMARA AMERICANA DE COMÉRCIO (AMCHAM),

ADVOGADO DE DIVERSAS ASSOCIAÇÕES DE CLASSE E EMPRESAS DE PRODUTOS

E SERVIÇOS DE SAÚDE, MESTRE EM DIREITO PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE

CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP) E AUTOR DO LIVRO “REGULAMENTAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE” – RODRIGO@

CORREIADASILVA.COM.BR

Apesar de variações decorrentes das políticas públicas e agentes dominantes a cada governo, é inegável o papel da Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa) na proteção da população brasileira ao cumprir a missão de garantir a segurança e efi cácia dos produtos e serviços de saúde.

Para executar esta missão, a Anvisa emite normas infralegais que inevitavelmente alteram o ambiente de negócios das empresas fornece-doras destes produtos e serviços, criando barreiras, determinando investimentos e alterando a conduta dos agentes regulados.O poder coercitivo da Anvisa existe com esta fi nalidade e não se pode supor que seria executado sem qualquer impacto. O grande desafi o é manter o equilíbrio entre o impacto do exercício deste poder normativo e os resultados positivos esperados das novas regras.Nada mais é do que a aplicação dos princípios constitucionais da proporcionalidade e da fi nalidade dos atos administrativos ao ato ad-ministrativo regulatório. O ato normativo infralegal ao reagir a uma nova necessidade ou ao buscar prevenir riscos deve sempre se limitar a fi nalidade a que se destina e ser proporcional ao risco ou dano que pretende evitar. Mais ainda, o ato regulatório deve ser efi caz e não violar ou desbordar da legislação que o fundamenta e ao abarcar atividades privadas (caso da Anvisa e da ANS) não deve impor ônus desnecessário. No caso da saúde, não se pode inibir a iniciativa privada a ponto de a reduzir o acesso da população aos produtos e serviços de saúde ou reduzir a competição e empreendedorismo eleitos pela Constituição Federal como motores do desenvolvimento nacional.A ferramenta técnica para que os reguladores e a sociedade possam formar uma opinião embasada e consciente sobre as regulamenta-ções propostas é a Análise de Impacto Regulatório, sobre a qual já discorremos em outras oportunidades nesta publicação e em diversos eventos, e o atual presidente da Anvisa, Dirceu Raposo, mencionou como um avanço necessário e iminente em seu discurso de posse em 2008. Infelizmente, ele deixa o cargo sem ter conseguido implantar esta cultura na agência.Para sair da fi losofi a cito o exemplo abaixo de como seria avaliada a norma, sob a perspectiva da Análise de Impacto Regulatório – com critérios sugestivos mas que claro devem ser desenvolvidos conforme se desenvolva a ferramenta:

Esta classifi cação é meramente provocativa e, claro, gera empatia ou antipatia e pode estar certa ou errada de acordo com o prisma que se analise, contudo é um início, estabelece critérios, fi xa indicadores, ou seja, permite um debate objetivo sobre as consequências das normas listadas sem questionar a necessidade de sua criação.Este debate reduz a assimetria das informações disponíveis aos agentes públicos e privados envolvidos e na fi nal criação da norma deixa claras as suas consequências sistêmicas.Este tipo de análise deveria preceder a criação de qualquer nova regulação e deveria instruir a sua rápida revisão tão logo se verifi que que as premissas decorrentes das previsões teóricas pré-vigência se mostrem equivocadas tanto em conteúdo quanto em ênfase. Deveria portanto já vir nas consultas públicas, ser revisado com as sugestões e críticas recebidas e ser periodicamente atualizado.Até o momento não se tem visto este tipo de disposição por parte dos reguladores, nem para o amplo debate preliminar sobre as novas normas, nem para sua atualização conforme sua aplicação se mostra danosa e nem para uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) de forma científi ca.Em dezembro do ano passado nesta coluna desejei que em regulador e setor regulado tivessem relações mais amistosas. Para 2011 desejo que regulador, regulado, sociedade, academia, todos se dediquem ao desenvolvimento de uma ferramenta multidisciplinar (econômica, médica, farmacêutica, gerencial, etc...) que crie uma liguagem comum entre os envolvidos e garanta a segurança e efi cácia das normas regulatórias.

Feliz Natal e um 2011 só de alegrias!!!!

[1] Determina a inspeção internacional pela Anvisa dos fabricantes de produtos médicos para Registro pela Agência

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4 a 7 de outubro de 2011Palácio de Convenções do Anhembi - São Paulo

Reforce sua MARCA junto a um PÚBLICO de grande INFLUÊNCIA no dia a dia dos HOSPITAIS

Gestão, Promoção e RealizaçãoEmpreendimento ApoioEm cooperação com

Contate nossa equipe comercial e participe da EXPO ENFERMAGEM 2011

Um EVENTO totalmente NOVO para ampliar NEGÓCIOS e RELACIONAMENTO com o setor de ENFERMAGEM

EXPO ENFERMAGEM – 1ª Feira Internacional de Produtos e Serviços para Enfermagem terá como eventos conjuntos o 2º Fórum de Enfermagem do COREN-SP e o 1º Fórum Brasileiro de Medicina da AMB

Untitled-2 1 03.12.10 11:54:21

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ESPECIAL

PRODUTOSConfira nesta edição os lançamentos que se destacaram em 2010 e aqueles que já prometem inovações para 2011

Fred Linardi – [email protected]

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50 revista Fornecedores Hospitalares

especial produtos

1 - Amplos recursos

A Fanem apresentou a Ampla, uma UTI móvel, que dispõe de recursos avançados como controle térmico de calor radiante e colchão térmico, além de um software que permite fácil operação. Entre seus diferenciais está grande número de acessórios e a capacidade de controlar a bilirrubina do bebê. Outro diferencial é que o Ampla agrega o sistema CPAP para o tratamento de patologias respiratórias e um reanimador, tornando o equipamento completo para a assistência ao recém - nascido. Além disso, mais de dez parâmetros vitais podem ser controlados pelo seu monitor.

2 - luz e tecnologiA

O bilitron Bed 4006, lançado pela Fanem, é um equipamento de fototerapia reversa à base de super-leds, onde o bebê parece levitar. Este produto representa um avanço tecnológico e uma evolução do Biliberço, como a fototerapia microprocessada com fonte de irradiação na faixa azul de espectro, ausência de raios infravermelhos e ultravioletas, arco refletivo, sensor de temperatura e o sensor óptico, que é opcional.

3 - cuidAdo intensivo

A linha Lullaby, da GE Healthcare, veio para complementar as soluções de UTI neonatal. Com ela, os médicos podem contar com uma avançada tecnologia para tratamentos como o de icterícias aos recém-nascidos, por exemplo. Entre as principais características, a Lullaby Warmer permite movimentos horizontais de até 180 graus, sistema intuitivo de manuseio e bandeja para raios X. Já a Lullaby PT oferece flexibilidade e facilidade no manuseio, lâmpadas fluorescentes mais duráveis que as tradicionais e intensidade de luz compatível com as orientações atuais.

4 - respirAção vitAl

O ressuscitador infantil Babypuff - Model 1020, da Fanem, possibilita uma eficaz oxigenação, inflando os pulmões do paciente de maneira segura com um PIP consistente e excelente controle na manutenção da PEEP, mantendo assim a Capacidade Residual Funcional (FRC- Functional Residual Capacity) e consequente abertura dos alvéolos, prevenindo o colapso dos pulmões. Um aparelho diferenciado dos ressuscitadores manuais de bolsa e os de válvulas em monobloco, com facilidade de leituras diretamente num manovacuômetro de resposta rápida e eficiente sistema de interface ao paciente.

5 - trAnsporte seguro

Um dos lançamentos da Olidef, em parceria com a Sitmed é o carro maca para incubadora de transporte, que proporciona facilidade e segurança na remoção de recém-nascidos. O Olidef cz foi desenvolvido para reduzir o esforço no momento de colocar e retirar a incubadora do interior da ambulância. Possui sistema retrátil de recolhimento das pernas e travamento completo. Para sua a perfeita operação, a altura da maca deve ser definida de acordo com a altura do piso da ambulância.

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Fornecedores Hospitalares revista 51

6 - mAis conforto no pArto

A cama de parto hidráulica, da Mercedes Imec, foi especialmente desenvolvida para procedimentos obstétricos, reunindo todas as condições necessárias para o parto. Utilizada para realizar procedimento de parto natural com segurança, conforto, versatilidade e desempenho, assim como cama para repouso, trazendo maior comodidade à parturiente, evitando locomoções do centro cirúrgico e quarto. O leito apresenta dorso e perneiras articulados, sendo que o complemento da perneira é removível.

7 - rApidez e mAis conforto

A principal função do RapidArc, da Varian, é aumentar o conforto fazendo com que o tempo de radioterapia seja menor: sete vezes mais rápido que os melhores IMRT da atualidade. As aplicações são feitas de forma distribuída e precisa, a partir de únicas ou múltiplas rotações de 360º. Ao ser mais ágil na aplicação de um maior número de pacientes, a rapidez os favorece, diminuindo seus riscos caso se movimentem durante a seção.

8 - tecnologiA integrAdA

A partir de design e otimização preparados para um atendimento mais moderno e fácil nos departamentos de radioterapia, a Siemens apresentou a família ONCOR Linear Accelerator. O equipamento é uma união de aceleradores e tecnologia de hardware e software que resultam em facilidade do trabalho da equipe médica, em menos tempo, de forma contínua, com mais segurança ao paciente e eficiência, resultando também num bom custo - benefício.

9 - prAticidAde e exAtidão

A ExacTrac Robotics, da Brainlab, veio para permitir resultados de forma facilitada, economia de tempo aos profissionais e garantia de rendimento clínico. Um dos seus destaques é a eficiência no alinhamento para exames da região do pescoço e cabeça, crânio e espinha, permitindo correções de desalinhamentos rotacionais. Sua tecnologia permite compatibilidade com mesas Varian e Siemens, garantindo exames automatizados de acordo com a posição do paciente.

10 - movimentos monitorAdos

Para unir à sua tecnologia, a Brainlab lançou também o ExacTrac Infrared Monitoring, sistema de infravermelho que detecta os movimentos do paciente que recebe radioterapia. A solução veio suprir um dos requisitos mais importantes para garantir a confiança dos médicos no momento em que qualquer movimento do paciente pode comprometer tecidos saudáveis ao redor do tumor. O monitoramento pode ser usado durante uma série de tratamentos, incluindo áreas como crânio, pescoço, próstata, pulmões, fígado e espinha.

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52 revista Fornecedores Hospitalares

especial produtos

12- Detecção pontual

O compacto e manual GammaFinder, da W.O.M., oferece a eficiência em detectar o local onde há presença de nódulos linfáticos potencialmente cancerosos. O aparelho wireless utiliza tecnologia moderna baseada na conversão de ondas eletromagnéticas (raios gama) em sinais eletrônicos utilizando detectores semicondutores. A ferramenta é ideal para diversas cirurgias de detecção de linfonodos sentinelas, assim como em procedimentos de biópsia. O resultado é um tratamento menos traumático para o paciente e mais prático para os médicos.

14 - Imagens otImIzaDas

O HD15, da Philips, é um ultrassom com alta produtividade. Ele possui imagens em 3D e 4D garantindo qualidade com visualização em alta definição. Dessa forma, e pela rapidez nos exames, o lançamento se torna eficiente na área oncológica, devido também à sua ergonomia e versatilidade. A máquina trouxe funcionalidades que antes só estavam disponíveis em produtos mais sofisticados.

15 - Foco em leD

A Dräger acaba de apresentar no Brasil o premiado sistema de focos cirúrgicos Polaris, com tecnologia de luzes LEDs. O sistema permite controle de sombras a partir de um espectro de luz de cor natural, além de oferecer fidelidade de cores e iluminação em profundidade para o campo cirúrgico, garantindo uma iluminação de qualidade superior. Os modelos de focos Polaris podem ser usados como um foco individual de centro cirúrgico ou como um satélite em sistemas de focos múltiplos. Podem ainda ser equipados com uma câmera integrada.

11 - controle IntelIgente

A Strattner apresentou a Sala Cirúrgica Inteligente OR1, responsável por gerenciar e automatizar diversos sistemas utilizados dentro da sala cirúrgica. O OR1 é controlado por uma central computadorizada, localizada num rack, de onde partem e chegam todas as informações e sinais de vídeo, áudio e da rede de computadores do hospital. Os controles podem ser acessados via comando de voz, touch-screen e comando remoto. É possível controlar equipamentos cirúrgicos, mesa cirúrgica, foco e luzes da sala. Com o sistema é possível acessar à internet, videoconferência, telefone e arquivo de imagens radiológicas através da rede do hospital.

13 - aspIração paravárIas DemanDas

A Protec apresentou os aspiradores cirúrgicos desenvolvidos para atender as mais diversas necessidades médico-hospitalares, ambulatoriais e resgates. Com motor em alumínio e apropriados para aspirações contínuas ou intermitentes, recebem frascos confeccionados em policarbonato, autoclavável e inquebrável e restringem a entrada de secreção quando o recipiente estiver cheio, além de filtro bactericida para evitar tanto a contaminação ambiental, como afetar o motor. O modelo PR-4000, compacto leve, é ideal para resgate, recebendo frasco de 1,5 litros.

O modelo PR-5000 é versátil, com grande poder de sucção, pode receber frascos com capacidade de 3 ou 5 litros.

Já o modelo PR-6000 é montado com motor japonês que o torna um dos mais silenciosos da categoria e recebe dois frascos confeccionados em policarbonato, autoclavável e inquebrável com capacidade de 5 litros.

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especial produtos

16 - aspIração suave e resIstente

O aspirador cirúrgico DiaPump R2D2, da Fanem, ergonômico e resistente, é montado em móvel com pedestal e rodízios. Sua aspiração é suavemente ajustável de 0 a 22polHg com registro de agulha de passo fino, em aço inox, de alta durabilidade. Próprio para uso hospitalar, é silencioso e com fácil acesso de execução, com conexão de frascos do tipo engate rápido, facilitando sua remoção. É isento do uso de óleo e sem necessidade de lubrificante.

18 - amplItuDe e proFunDIDaDe

A Sismatec lançou o foco cirúrgico de teto Duples M4B/M1, misto, provido de uma cúpula multifocal e outra monofocal para atender com qualidade qualquer tipo de procedimento cirúrgico. A cúpula M4B proporciona simultaneamente campo e profundidade, enquanto a cúpula M1 oferece amplitude focal 70~130 cm e campo iluminado de 15 a 25 cm, via luz fria a branca. Seus braços têm cinco articulações comandadas por molas internas, proporcionando movimentos como circular, torção, básculo e flexão.

19 - estabIlIDaDe

Entre os diferenciais do CCR Radiolucente, o afastador da área cervical lançado pela B. Braun, estão suas lâminas feitas com Teca-Max, um polímero que permite uma melhor visualização das vértebras e pontos de referência anatômicos, necessários para um melhor posicionamento e colocação de implantes. Com isso, o cirurgião não precisa retirar e colocar o afastador diversas vezes ao longo da operação quando precisar tirar um raio-x. As lâminas do CCR também possuem pequenos sulcos, permitindo maior estabilidade durante o uso, principalmente para tecidos mais sensíveis.

17 - precIsão e segurança

A bomba de seringa LF Inject, da Lifemed, apresenta programação simplificada e cadastramento de drogas e conexão com PC, que garantem precisão e segurança na operação. Versátil, é indicada para uso em infusão tanto por via parenteral quanto por via enteral, o que permite a utilização de diversos tipos de medicações e dietas, incluindo anestésicos. Atende às mais diversas necessidades em UTI, centro cirúrgico e enfermaria e é indicado para pacientes que necessitam de rigoroso controle de volume de medicamentos, como em neonatologia, pediatria e em procedimentos de anestesia.

20 - cortes IntelIgentes

Com tecnologia inteligente, o bisturi eletrônico microprocessado SS-601MCa, da WEM, opera com o avançado sistema que mantém a potência constante em todos os tipos de tecido, inclusive os de alta impedância. Com dois geradores de potência e duas saídas independentes para caneta: comando manual ou por pedal, permite o trabalho simultâneo de dois cirurgiões, com a mesma eficiência. Em conjunto com a facilidade oferecida por dois displays de cristal líquido, realiza cirurgias de alta complexidade com monitoramento contínuo, checando e corrigindo automaticamente eventuais desvios. Possui ainda memória editável e quatro funções bipolares.

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especial produtos

21 - Cateter para Cornarianos

O SeQuent Please é o primeiro cateter balão liberador de fármaco para tratamento dos vasos coronarianos. O produto é indicado para melhorar o diâmetro e reduzir a reestenose no tratamento de lesões das artérias coronárias nativas, inclusive de pequenos vasos, estenose residual após balão e pré e pós-dilatação, durante implante de stent coronário. Além do tratamento mais eficiente, este lançamento da B.Braun consegue alcançar pequenos vasos, que não podem ser tratados com outros procedimentos, como os stents. Outro benefício é o adiamento ou até mesmo a dispensa do uso do stent em alguns casos.

24 - pulmões seguros

A Ecomed apresentou ao mercado brasileiro o BioSeal, um sistema para evitar um pneumotórax após biópsia do pulmão. Esta solução de uso descartável sela o canal aberto durante a biópsia, evitando o acumulo de ar. A ferramenta é constituída por uma manopla com estilete preso no êmbolo do mecanismo. Alcançada a profundidade desejada, o mecanismo pode ser travado nesta posição e um clipe plástico garante a trajetória do estilete sem trepidação. Uma agulha coaxial permite a utilização da agulha de biópsia e se dedica também a carregar o selador no trajeto desta agulha.

22 - segurançae fáCil fixação

O Tegaderm Basic 1620T, é o fixador de cateter periférico lançado pela 3M e que garante a segurança e a proteção dos pacientes que precisam de punção venosa. Ideal para aplicações que necessitam de maior estabilização na inserção das agulhas e redução de complicações, permite à visualização diária do ponto e facilita o diagnóstico precoce. Hipoalergêncico e resistente à água, seu sistema de fixação ainda possui um guia centralizador, fitas laterais para anotações e cobertura estéril transparente.

23 - impermeabilização sanguínea

A Baxter lançou no mercado brasileiro o Floseal, uma cola biológica potente, capaz de interromper sangramentos intensos em cirurgias de alto risco, como as cardíacas. O uso desta solução diminui o tempo de cirurgia e a necessidade de transfusão de sangue, reduzindo assim a ocorrência de eventuais riscos ao paciente. Além disso, a cola biológica (matriz hemostática – gelatina + trombina) pode ser aplicada em locais de difícil acesso no organismo durante a cirurgia, onde outros procedimentos não alcançam.

25 - Clearlink

O Clearlink, um conector valvulado da Baxter que dispensa o uso de agulhas, além de seguir o conceito “needleless” (sem agulhas), possui outros três diferenciais: transparência, superfície lisa e dupla selagem. Isso não só garante a segurança da infusão como também minimiza riscos de contaminação e praticidade no uso. A solução complementa a Terapia de Infusão, também oferecida pela Baxter, juntamente com a linha de soluções parenterais, bomba de infusão e equipos.

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especial produtos

26 - indiCações na mão

A Carestream lançou os oxímetros de pulso modelo 30 séries. São leves, de design compacto e portáteis: têm apenas a 200 gramas e cabem no bolso do jaleco. O visor luminoso de LED indica a saturação do oxigênio e a frequência de pulso de qualquer ângulo na maioria das condições de iluminação. Os dois visores de gráfico de barra mostram a amplitude da pulsação e a qualidade da perfusão. Além disso, possui técnica exclusiva de fazer a média das sequências, atualizando valores e oferecendo tempos de respostas mais rápidos.

27 - safeflow

Lançamento deste mês, o Safeflow, da B.Braun, também é uma válvula needle-free. Ela permite a administração de medicações intermitentes sem o uso de agulhas, reduz as manipulações das vias de infusão e diminui a quantidade de lixo produzido pelas agulhas, tornando a terapia infusional mais segura para o paciente, para o profissional e para o meio ambiente. É leve, pequeno e transparente e pode ser utilizado em conexões Luer Lock ou Luer Slip.

29 - pioneiro em três dimensões

O monitor 3D, da Eizo, é o primeiro equipamento do tipo no mundo, com uma solução completa que permite a visualização das imagens médicas em 3D. Essa nova tecnologia vinda do universo do entretenimento possibilita agora também a análise de laudos e diagnósticos numa perspectiva de maior profundidade e abrangência. O objetivo é garantir um ambiente otimizado, ainda mais favorável à leitura e exames que requerem recursos de ponta. O equipamento, nas versões de 2 MP, 3MP e 5MP, estará disponível no mercado no primeiro semestre de 2011 e será dirigido à tomografia computadorizada, ressonância magnética, raio X e mamografia.

28 - touCh sCreen

Além de ser o primeiro monitor cardíaco nacional com sistema touch screen e capaz de identificar sete sinais vitais e oito formas de ondas simultaneamente, o Lifetouch.10, da Lifemed, permite registrar todos os eventos até 96 horas em forma tabular e gráfica, imprimindo todos os parâmetros programados. Com este monitor de 10,4 polegadas, os profissionais conseguem em um único equipamento efetuar diversas leituras como eletrocardiograma, saturação de oxigênio, pressão não invasiva e duas invasivas, duas temperaturas e capnografia com sistema microstream.

30 - alto desempenho

A KTK apresentou a nova versão do Servoventilador Carmel, projetado para tratamentos de longa duração em insuficiência respiratória de pacientes em estado crítico - uso adulto, pediátrico e neonatal em UTI. Ao aliar tecnologia com a facilidade de uso, o aparelho possui ventilação de alto desempenho com oito modalidades ventilatórias; sensor de oxigênio; inspiração manual eletrônica sincronizada; recurso de nebulização com fluxo sincronizado na inspiração; sistema de proteção contra apneia em modos espontâneos. Permite 100% de O2 temporizado em 90 segundos e não necessita de válvulas reguladoras de parede.

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especial produtos

32 - Parâmetros hemodinâmicos

Os monitores de pacientes Carescape, da GE Healthcare, permitem que sejam medidos parâmetros hemodinâmicos básicos e avançados. O Surgical Pleth Index, por exemplo, é o índice que monitoriza o nível de analgesia e respostas hemodinâmicas à dor. A função de Entropia monitoriza analgesia e nível de consciência. Entre recursos avançados, conta com o software cardiológico ACI-TIPI, que indica o risco do paciente sofrer um infarto nas horas seguintes, por meio de análise de seu perfil em conjunto com a análise de segmento ST.

33 - abrangente e Personalizado

A linha IntelliVue, da Philips, dispõe de modelos que podem ser ligados em rede, facilitando o envio de informações às equipes de tratamento e abrangendo as instalações do hospital. Com configuração de tela altamente flexível, possui um amplo menu de medidas clínicas e abrange o uso para tratamentos que vão desde o neonatal até adulto, incluindo terapias intensivas. A função touchscreen facilita ainda mais uso, junto ao sistema que permite opções personalizadas de visualização em formatos gráficos ou numéricos, justaposição de medidas em tempo real e tendência, e a ordem de cada elemento da tela, conforme desejado.

34 - Versatilidade dois em um

Primeiro do mundo capaz de monitorar simultaneamente imagens coloridas e monocromáticas dentro do mesmo aplicativo, o monitor Eizo RX430 amplia a utilização do PACs na medida em que torna mais simples o comparativo de imagens exibidas dentro de uma mesma tela. Com 29,8 polegadas, 4 MP, em formato widescreen e dentro do padrão DICOM, o monitor é dirigido à exames de Raio-X, Tomografia e Ressonância. Sua alta relação de luminância e contraste traz versatilidade para uso diagnóstico, como também visualizações em 3D e reconstruções, além de poder ser usado em salas de cirurgia.

31 - comPacto e Preciso

A Medicare do Brasil, em parceria com a Criticare Systems Inc., apresentou o monitor multiparâmetro nGenuity. Compacto e leve, o equipamento monitora pacientes adultos, pediátricos e neonatais, na cabeceira do leito ou no transporte. Apresenta menus simplificados e teclas de função dedicadas para configurações rápidas. A tela colorida de 10,4 polegadas traz letras grandes e brilhantes, visíveis a alguns metros. Possibilita monitorização de CO2 expirado e CO2 inspirado, de forma precisa a frequências respiratórias elevadas. Uma de suas opções é a análise de arritmias e segmento ST, além da impressora.

35 - diagnósticos na tela

A Eizo apresentou o monitor médico MX241W, com widescreen de 24 polegadas, oferecendo maior espaço de visualização de exames e diagnósticos de ressonância magnética e tomografia computadorizada no padrão DICOM, o que o torna ideal para atender as necessidades dos hospitais e clínicas. Com o diagnóstico acessível em tela no ambiente digital, substituindo o filme, representa um melhor custo benefício. Com sensor de presença, o monitor detecta quando o usuário está distante da tela, promovendo economia de energia e alongando a vida útil do monitor.

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especial produtos

37 - Amplitude de imAgens

O monitor médico Artis zee Large Display, da Siemens, veio para aperfeiçoar a sala de angiografia, com total integração ao console da mesa e possibilita a conexão de até 20 fontes. Tem 56 polegadas e resolução de 8 MP, permitindo abarcar toda a informação em uma única tela e visualização simultânea de múltiplas fontes, além do alto grau de zoom de imagens sem a perda de detalhes . A tela também pode ter seu layout modificado de acordo com as necessidades do usuário.

38 - tecnologiA no leito

A cama Fowler Motorizada Luxo lançada pela Mercedes Imec tem resistência à base de aço e suporta peso de até 220kg. O leito possui indicador de ângulo do trendelemburg, assim como seu reverso. É equipado com dispositivo para montagem do suporte de soro nos quatro pontos, além de montagem do trapézio em um ponto. A cabeceira e a peseira são removíveis e oferecem elevada resistência mecânica contra impactos, sendo que peseira possui painel eletrônico com controle geral dos comandos da cama, podendo desabilitar o acionamento das grades, que são articuláveis e retráteis.

39 - VersAtilidAde

A Sismatec projetou a mesa cirúrgica Mastertec 15 Eletro-Hidráulica para atender todas as especialidades cirúrgicas de pequeno, médio e grande porte. O equipamento é robusto, versátil e modular, permitindo ao cirurgião posicionar o paciente de acordo com a exigência da intervenção e da técnica a ser empregada. Os movimentos são suaves e precisos, realizados por meio de pistões hidráulicos acionados eletricamente via controle remoto ou painel localizado na própria estrutura. Além de suportar pacientes de até 350 Kg, o modelo bariátrico permite posicionar o paciente em uma altura mínima de 63 cm.

36 - moVimentos à distânciA

A mesa cirúrgica universal motorizada, da Mercedes Imec, possibilita o uso com precisão e segurança para os mais diversos procedimentos. Seu tampo é feito de material radiotranslúcido dividido em seis seções, permitindo a posição renal. Todo os movimentos deste leito – laterais, trendelemburg, elevação, longitudinal e rodas – são motorizados e comandados por controle remoto com fio, controle na coluna, e o opcional controle de infra-vermelho.

40 - Atendimento delicAdo

O leito TotalCare, da Hill-Rom, foi desenvolvido para pacientes sob cuidados intensivos, alcançando posição de cadeira em poucos segundos, apenas por meio de um único botão. Possui balança metabólica incorporada, superfícies para tratamento terapêutico, superfície radioluzente e CPR instantâneo. Apresenta também um mecanismo que permite o ajustamento de acordo com o tamanho do paciente e a opção HandsFree® (mãos livres) no acionamento do CPR e nas posições de Trendelenburg, controles de Point-of-Care® situados nas grades, facilitando seu status.

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UM ELENCO BRILHANTE VOTANDO EM ESTRELASAgora, a academia é o hospital e as estrelas são os fornecedores

Sementi Digital

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60 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

ESPECIAL PRODUTOS

42 INFORMAÇÕES EM REDE

A Benner trouxe ao Brasil o software austríaco My Vitalli, uma solução baseada num portal web, que permite capturar informações de saúde e vitalidade do usuário e disponibilizá-las, com segurança e privacidade em um portal na internet. Informações pessoais são capturadas e enviadas automaticamente por meio de uma tecnologia similar ao Bluetooth. Os dados são armazenados e interpretados pelo sistema, que fornece ao usuário orientações personalizadas. Entre dezenas de aplicações, pode ser utilizado por médicos de unidades de saúde para que tenham acesso em tempo real ao prontuário dos pacientes.

43 IMPLANTES GUIADOS

Diante do crescimento dos procedimentos de reposição de válvula, a Siemens lançou neste ano o syngo Aortic ValveGuide, um software para suporte aos procedimentos de implante de válvulas, que no passado contava apenas com o auxílio da fl uoroscopia ao vivo. O software é um guia seguro aliado à menor dose de contraste e radiação utilizando-se como base a imagem tomográfi ca obtida pelo próprio equipamento de angiografi a, o syngo DynaCT Cardiac. Com este lançamento, somente uma imagem 3D é sufi ciente para se encontrar a posição ortogonal ideal para o implante da válvula e para se entender a anatomia do óstio coronário. O software reconhece automaticamente as coronárias, a porção central do vaso e a porção inferior do anel valvar para o posicionamento da válvula artifi cial.

44 INTEGRAÇÃO COMPLETA

Produto líder da Wheb, o software Tasy é uma tecnologia completa e integrada de gestão em saúde, englobando soluções para hospitais, clínicas, operadoras de planos de saúde, laboratórios, e centros de diagnósticos por imagem, o que auxilia no gerenciamento dos processos de entrada no hospital assim como nas funções de suporte. Entre as inovações do software está a integração realizada entre o sistema Tasy e o sistema de monitoramento da Philips Dixtal. Os sinais vitais do paciente, capturados nos monitores Philips Dixtal, sãoenviados automaticamente para o Tasy, eliminando a necessidade de digitação e, consequentemente, a possibilidade de erros no registro.

41 INFORMAÇÕES CENTRALIZADAS

O Innovian Solution Suite, da Dräger, é uma solução que atende diferentes setores hospitalares a partir de dois módulos: o Perioperative, que envolve o ambiente pré-operatório, onde é necessário o rápido acesso aos protocolos de anestesia, trazendo informações sobre agendamento, Pré-Op, indução, Intra-Op e RPA – garantindo que os anestesistas sempre estejam com um pé adiante nas ações; e o Critical Care, que age em UTIs, proporcionando fácil acesso às equipes de saúde sobre as informações vitais dos pacientes, sem comprometimento de informações, garantindo rapidez e precisão nas decisões dos profi ssionais.

45 ANESTESIA INTERLIGADA

A novidade do Equipamento de anestesia Fuji Maximus, da KTK, é o fi ltro autoclavável construído em bloco único com sistema de antipoluição integrado, permitindo a integração entre o ventilador e o circuito de anestesia. Pode ser utilizado com vaporizador Calibrado KT 500 ou com vaporizador multiagente universal. O equipamento é destinado a realizar cirurgias de pequeno porte a intervenções mais complexas, indicado para desde pacientes neonatais até adultos obesos.

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 61

ESPECIAL PRODUTOS

46 MONITORAR PARA PREVENIR

O software Previnne, da Benner, é uma ferramenta para programas de prevenção destinada de clínicas a consultórios e serviços de saúde. A solução identifi ca pacientes doentes (crônicos ou potenciais), de forma rápida e econômica, auxiliando na aplicação de programas de gerenciamento e promoção de saúde. Para isso, a ferramenta apresenta três processos principais: a estratifi cação, que identifi ca os pacientes propensos a desenvolver uma determinada patologia; a qualifi cação, que envolve o atendimento direto para buscar o perfi l e estágio da doença; e o monitoramento, em que são traçadas as orientações e ações preventivas.

48 VISÃO AMPLA E ORGANIZADA

A P2D permite uma visão longitudinal da saúde dos indivíduos, reunindo informações do passado, atuais e perspectivas para o futuro. Essa reunião de dados auxilia na prevenção, no diagnóstico e no tratamento clínico. Com uma interface simples e fácil, o prontuário universal P2D segue padrões internacionais de tecnologia, o que garante a integração com centros de diagnósticos e hospitais. O sistema que atende a praticamente todas as especialidades médicas e conta com um banco de dados atualizado dos médicos com CRM ativo no Brasil, com praticamente todos os exames de diagnósticos disponíveis atualmente, bem como todos os medicamentos regulamentados no Brasil.

49 SIMPLES INTEGRAÇÃO

O SaluxSX é um Sistema baseado na metodologia ERP (Enterprise Resource Planning), cujo objetivo é a integração das atividades das organizações hospitalares, seja ela assistencial ou operacional. Atende a setores de fi nanças, contabilidade, suprimento patrimônio, RH e manutenção, gestão de entrada e saída do paciente, e incluindo recursos que permitem as empresas do setor se adequarem à IRFS. É uma solução de fácil implantação e simples de operar, que automatiza e controla todos os ambientes hospitalares.

47 ATENDIMENTO FACILITADO

O aplicativo Argos, da Syspec, é um recurso que facilita o atendimento em clínicas, hospitais e consultórios aos pacientes de operadoras de saúde. Ele visualiza e gerencia todos os processos de forma rápida e segura. Entre os benefícios proporcionados estão a solicitação de guias diretamente dos consultórios, envio e emissão de protocolos, confi rmação de atendimento, entre outros. Uma de suas principais facilidades é que os usuários podem ir diretamente ao consultório, sem a necessidade de se deslocar até a operadora.

50 MONITORAMENTOEM TEMPO REAL

Previsto para 2011, a Dialog + é a máquina dialisadora da B. Braun, que atende parâmetros como fl exibilidade e efi ciência no tratamento de doenças renais. É um sistema integrado que permite ao usuário inúmeras possibilidades de confi guração, de acordo com as necessidades individuais de cada paciente e também atende aos requerimentos econômicos da instituição. A inovação deste sistema baseia-se na utilização dos princípios de espectroscopia para determinar a redução da concentração molar de substâncias urinárias excretadas. Sua tecnologia permite medições diretas e análises contínuas das variações, possibilitando uma avaliação em tempo real.

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AFTER HOURS

64 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

AFTER HOURS AFTER HOURS

DOUTOR NOELDOUTOR NOELMariana Fontes – [email protected]

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 65

DOUTOR NOELNo EDMUNDO

VASCONCELOS, em São Paulo, um coral formado por médicos,

nutricionistas e funcionários se apresenta nas unidades de

internação e no jardim, voltado para as janelas dos pacientes.

Aqueles que não podem se levantar da cama não perdem o espetáculo, transmitido ao vivo

pelos monitores de TV.

A CLÍNICA SÃO VICENTE, DO RIO DE JANEIRO, cria um cardápio especial para pacientes, composta por peru ao molho de ameixa, bacalhau à espanhola e rabanadas. Os funcionários

também participam de um almoço de fi m de ano.

Funcionários do HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS

GRAÇAS e voluntários se vestem de palhaços, fazem mágicas,

serenatas e atividades de recreação com os pacientes da instituição

curitibana. O grupo ainda se caracteriza de presépio vivo e faz uma serenata, levando aos leitos e UTI a imagem do Menino Jesus.

Médicos, funcionários administrativos, da limpeza,

enfermagem, nutrição e diretoria: essa mistura forma

os 14 componentes da banda do HOSPITAL SÍRIOLIBANÊS, que se apresenta na festa de fi m de

ano da instituição.

Colaboradores do HOSPITAL SANTA CATARINA, DE

SÃO PAULO, se apresentam pelo coral da instituição. Laços

coloridos, iluminação e um presépio montado de frente para

a avenida Paulista ajudam a compor o clima de Natal.

Um coral percorre todos os setores do hospital carioca

SÃO VICENTE DE PAULO cantando músicas natalinas.

O VIVALLE destina recursos para a compra de 175 brinquedos

novos, que são entregues pelos colaboradores a uma instituição de

São José dos Campos (SP).

Na instituição carioca CASA DE SAÚDE SÃO JOSÉ, executivos, enfermeiros e outros profi ssionais

levam cerca de 300 brinquedos novos a crianças carentes. Colaboradores

de diversos níveis hierárquicos compram presentes e produtos de higiene para idosos de um asilo.

Para alegrar os pacientes, na entrada de duas unidades

do BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO são montados dois

bonecos de Papai Noel de cinco metros de altura cada, que

movimentam a cabeça e os braços.

Quando chega o fi nal do ano, um funcionário do HCOR vira

Papai Noel e entrega brinquedos a crianças pacientes da instituição

paulista. Os presentes são comprados com a renda de um

bazar de Natal.

O CENTRO INFANTIL BOLDRINI - instituição

fi lantrópica de Campinas (SP) que trata crianças e adolescentes

com câncer - possui 400 voluntários que organizam

a comemoração de Natal em dezembro. Outros dois dias de

festa fi cam a cargo de empresários e pais de ex-pacientes, que se

vestem de Papai e Mamãe Noel e entregam brinquedos arrecadados

por meio de doações.

Cerca de cem colaboradores do HOSPITAL E

MATERNIDADE CELSO PIERRO, da PUC-Campinas

(SP), montam uma árvore de Natal com balas. Para os

religiosos, é feita uma novena e uma missa nas dependências do hospital, em que é encenado o nascimento de Cristo, tendo como ator principal um recém-

nascido da instituição.

Em Porto Alegre, o HOSPITAL DAS CLÍNICAS faz o Natal durar mais. São quatro dias de

festas para pacientes, nas diferentes salas de recreação terapêutica

decoradas especialmente para a ocasião. O bom velhinho, claro, é

presença garantida.

Em uma festa, profi ssionais o hospital paulistano M’BOI

MIRIM concorrem ao prêmio de unidade mais animada.

Além disso, colaboradores que participam do curso de libras

cantam em um coral por meio da língua de sinais.

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LIVROS

66 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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Para desenvolver nossa intuição é preciso estar saudável e aberto às mudanças e no-vidades. Desta forma, cria-se a possibili-dade de unir criatividade, f lexibilidade, estética e emotividade ao poder intuitivo, o que certamente fará diferença na vida profissional. Viver o presente, focado no futuro, confiar nas emoções, af lorar a percepção, a capacidade de fazer cone-xões e associações, gerar ideias, buscar estruturas mais profundas são os fatores discutidos pelo autor.

EU RECOMENDO

Título: O Poder da Informação IntuitivaAutor: Eduardo CarmelloEditora: GenteNúmero de páginas: 132Preço sugerido: R$ 29,90

Geovane Sadocci, diretor assistente da Casa de Saúde São José (RJ)

Valor para o Paciente. O remédiopara o sistema de saúdeA autora e professora de Harvard, Regina Herzlinger traz em sua obra a discussão sobre um sistema de saúde voltado ao consumidor que seja melhor e mais acessível e quais são as formas de alcançá-lo.No livro, Herzlinger faz duras críticas ao atual sistema de saúde adotado pelos Estados Unidos e apresenta soluções para transformar este modelo em um sistema voltado ao paciente.

Autor: Rolando BeulkeEditora: SaraivaNúmero de Páginas: 252Preço Sugerido: R$ 88,00

Autor: Robert M. WachterEditora: ArtmedNúmero de páginas: 320Preço sugerido: R$ 55,00

Autor: Regina HerzlingerEditora: BookmanNúmero de páginas: 312Preço sugerido: R$ 68,00

Compreendendo a segurança do pacienteBaseado em casos e análises, este livro, escrito por Robert Wachter, apresenta questões relativas a segurança do paciente, conceitos clínicos, organizacionais, além de trazer tabelas, quadros e referências que ilustram os exemplos dados. Ao longo dos capítulos, Wachter dá dicas ao leitor com o objetivo de prevenir erros de medicação, procedimentos cirúrgicos e diagnósticos.

Gestão de custos e resultado na saúdeAprender a organizar e manter a efi ciência no segmento da saúde, tanto no setor público quanto no privado, é mais do que uma questão administrativa, é um direito da sociedade. O que signifi ca atender às demandas existentes, promovendo investimentos tecnológicos. Diante desse cenário é fundamental que instituições de saúde saibam como superar suas difi culdades em gerir custos. Este livro mostra aos profi ssionais do setor os principais temas para a estruturação e gerenciamento de custos. A abordagem adotada pelo autor, Rolando Beulke, apresenta a realidade nas unidades de saúde conveniadas ao SUS, operadoras e centros médicos particulares.

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ARTIGO RH

68 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

RENOVAÇÃO: A LINHA TÊNUE ENTRE

MESTRE E APRENDIZ

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RODRIGO ARAÚJO É SÓCIO-DIRETOR SÊNIOR DA KORN/ FERRY,

RESPONSÁVEL PELA ESPECIALIZAÇÃO EM CIÊNCIAS DA VIDA E SAÚDE

Equilíbrio. Dez entre dez empresas buscam a fórmula perfeita para encontrar a melhor sintonia entre novos talentos e os mais experientes. Mais do que apenas gerenciar as demandas relacionadas ao confl ito geracional, a questão está di-retamente ligada à preservação do capital intelectual acumulado, que tem valor quase que inestimável ao patrimônio da

empresa e capitalizar nas vantagens de se ter um futuro time de líderes do mais alto potencial.

Quando olhamos pela perspectiva do segmento de serviços de saúde percebemos que este tema é ainda mais desafi ante. Isso porque tradicionalmente este setor se apóia em lideranças mais experientes no comando. Entretanto, a tendência mundial aponta uma mudança signifi cativa em curso: pessoas mais novas estão assumindo posições de liderança com mais frequência e cada vez mais cedo em suas carreiras.

Assim, torna-se urgente intervir na fórmula que por tantos anos garantiu o sucesso do setor. Neste cenário, a chave deve ser inves-tir em cooperação e não em substituição. Isso porque nada substitui os benefícios que um executivo mais experiente pode trazer, como por exemplo, o alto grau de conhecimento sobre o negócio e o mercado, principalmente em ambientes complexos e de eleva-da imprevisibilidade. E ainda o valor da construção das relações profundas e de confi ança dentro de um ambiente corporativo.

Subestimar esse capital signifi ca investir no risco. E nenhuma empresa deseja apostar no escuro. Estudos da Korn/Ferry apontam ainda que jovens talentos tendem a ser mais engajados com os propósitos e planos das empresas, enquanto que talentos mais ex-perientes tendem a ser mais leais à organização. Em contrapartida, o nível de lealdade das novas geracoes é baixissimo enquanto é similar ao que se observa no quesito engajamento nas gerações experientes.

Eis o dilema: considerar que embora os mais jovens tragam nova energia, novas visões e mais foco, por outro lado não desenvol-veram a “experiência de voo” requerida para liderar uma operação e mesmo as situações complexas que vivem as organizações. Ou seja, haverá lacunas que apenas um olhar mais treinado poderá ajudar a completar. Mais do que isso, faltam aos novatos ha-bilidades críticas que apenas executivos experientes podem oferecer como o domínio dos detalhes da operação e o fato de serem verdadeiros pontos de apoio nos momentos de maior turbulência para a empresa.

Portanto, torna-se vital para as corporações investirem pesado na retenção destes talentos. Para garantir o sucesso no futuro é preciso aprender a valorizar essa experiência também. Entretanto, como lidar com a questão de que em apenas cinco anos, cerca de 50% deles serão substituídos?

Já chegamos ao momento onde a chave é investir pesadamente em programas onde novos profi ssionais sejam “recheados” de no-vas experiências e que absorvam o conhecimento e a bagagem das gerações mais maduras. E, ao mesmo tempo, capitalizem nas credenciais que caracterizam esta nova geração e que serão vantagens competitivas relevantes no mercado. Não em um modelo de transferência simples, mas num programa de formação que contemple uma relação de orientação, de real formação.

Grandes empresas, com posicionamento diferenciado em nível mundial, têm conquistado excelentes resultados ao explorar essa relação sadia e positiva entre um novo talento e um líder mais experiente. Vale apostar na combinação da alta capacidade de aprendizagem ao apelo que os desafi os trazem aos novatos, com a serenidade e olhar experimentado que traz um executivo com mais tempo na organização.

Nesse cenário, a boa nova é que os mais experientes participarão ativamente da formação dos novos líderes. Terão assim suas ha-bilidades mais valorizadas e ainda contribuirão de maneira positiva para deixar o capital intelectual como legado para a empresa. É uma simples demonstração de confi ança no DNA destas lideranças, dando-lhes uma missão importante na construção do caminho futuro da organização.

E qual seria o melhor formato? Não existe uma fórmula pronta. Existem diferentes respostas, conforme o diagnóstico. Para garantir o sucesso deste processo há desde programas formais de mentores e de líderes formando líderes, até academias de for-mação internas (Train the Trainer) ainda pouco propagada nos ambientes organizacionais. Aqui vale entender qual é o “remédio” adequado para cada instituição. Aos líderes cabe a tarefa de encontrar a melhor estratégia para alinhar experiência e renovação no desenho da própria empresa no futuro. E executá-la com excelência e coragem para suceder nesta jornada.

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 69

CARREIRAS

GRUPO HOSPITALAR VIDAS ANUNCIA NOVA DIRETORIA CLÍNICAJacques Nunes é o novo Diretor Clínico do Grupo Hos-pitalar Vidas. Com residência em Clínica Médica e pós-graduação em Geriatria e Gerontologia, passa a integrar a equipe com objetivo maior de ratifi car o ideal do Gru-po de incrementar a formatação de “unidades customi-zadas”, tentando atingir o perfi l da população de cada região e zelando pelo melhor atendimento dos clientes através de tratamento personalizado.Tendo atuado como médico assistente da equipe de Ge-riatria, Gerontologia e Oncologia do Hospital Benefi -cência Portuguesa, hoje é membro da equipe do Hospital Albert Einstein. Dr. Jacques faz questão de frisar seu lema de trabalho: “Há três elementos fundamentais na relação das empresas com seus colaboradores: Respeito, Reco-nhecimento e Recompensa. Basta a ausência de algum de-les, para que de algum modo haja a despersonifi cação da pessoa. Vamos nos esforçar para aumentar a efi cácia dos nossos serviços prestados, focando a excelência no atendi-mento e contribuindo para a valorização da vida.”

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GISLAINE TOTH ASSUME DIRETORIA COMERCIAL DA EQUIPAMED A Equipamed, empresa nacional com mais de 30 anos de mercado e especializada na venda e locação de equi-pamentos médicos, dá continuidade ao seu processo de expansão e consolidação de sua marca pelo Brasil e anuncia a contratação de sua nova Diretora Comercial.A profi ssional escolhida para assumir o cargo é Gis-laine Toth, executiva com mais de 15 anos de expe-riência na implementação, gestão e reorganização de empresas líderes no Brasil nos mercados de saúde, varejo e têxtil.Com pós-graduação em Marketing Estratégico e MBA em Gestão de Negócios na FGV, a profi ssional será responsável pelas áreas de vendas, marketing e lo-cação de equipamentos médicos.

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ADH’2011 – Congresso Nacional de Administração Hospitalar

ENFQUALI’2011 – XII Congresso Brasileiro de Qualidade em Enfermagem

CQH’2011 – XV Congresso Brasileiro de Qualidade em Serviços de Saúde

CONNUT’2011 – X Congresso Nacional de Nutrição e Tecnologia

XXI Congresso Brasileiro de Engenharia e Arquitetura Hospitalar e XII Congresso Internacional de Engenharia e Arquitetura Hospitalar

XVI Congresso Brasileiro de Gestão Financeira e Custos Hospitalares e XII Congresso Internacional de Gestão Financeira e Custos Hospitalares

XIII Congresso Brasileiro de Hotelaria Hospitalar

XI Congresso Brasileiro de Auditoria em Saúde

VII Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Riscos e Segurança do Paciente

IX Jornada Brasileira de Gestão de Pessoas (RH) em Saúde

II Jornada Brasileira de Gestão Médica

Agenda ADH’2011 – São Camilo

24 a 27 de maio de 2011 – Local: Expo Center Norte – São Paulo – SP

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80 revista Fornecedores Hospitalares

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Brainlab – 49

CCasa de Saúde Stella Maris – 26

Casa de Saúde São José – 64

Carestream – 49

Centro Infantil Bolodrini - 64

Clínica de Saúde São Vicente – 64

DDelboni Auriemo – 26

Dräger – 49

EEcomed – 49

Eizo – 49

FFanem – 49

Feira Hospitalar – 26

GGE HealfCare - 49

HHill-Ron – 49

Hospital 9 de Julho – 26

Hospital A. C. Camargo – 26

Hospital Alemão Oswaldo Cruz – 26

Hospital Amaral Carvalho – 26

Hospital Assunção – 26

Hospital Brasil – 26

Hospital das Clínicas de São Paulo – 26

Hospital das Clínicas de Porto Alegre – 64

Hospital do Câncer (SP) – 26

Hospital do Coração (HCor) – 26, 64

Hospital Edmundo Vasconcelos – 64

Hospital Evangélico – 26

Hospital de Guarulhos – 26

Hospital HélioAngotti – 26

Hospital Infantil Menino Jesus - 26

Hospital Israelita Albert Einstein – 26

Hospital Mãe de Deus – 32

Hospital do Mandaqui – 26

Hospital Matarazzo – 26

Hospital M´ Boi Mirim – 64

Hospital Moinhos de Vento – 26

Hospital da Mulhor (SP) – 26

Hospital da Mulher Heloneida Studart – 26

Hospital e Maternidade Celso Pierro – 64

Hospital Metropolitano Sul Dom Helder

Camara – 26

Hospital Nossa Senhora de Lourdes – 26

Hospital Nossa Senhora das Graças – 64

Hospital Regional Norte (Ceará) – 26

Hospital Samaritano do Rio de Janeiro – 26

Hospital Samaritano de São Paulo – 26

Hospital São Camilo – 26

Hospital São Joaquim – 26

Hospital São José – 26

Hospital São Mateus – 26

Hospital San Paolo – 26

Hospital São Luiz – 26, 39

Hospital São Vicente - 26

Hospital São Vicente de Paulo – 64

Hospital Santa Catarina – 64

Hospital Santa Paula – 26

Hospital Santo Antônio – 26

Hospital Sírio Libanês – 26, 64

Hospital TotalCor – 22

Hospital Unimed Santa Helena – 26

Hospital Vivalle – 64

MMastertec - 49

Medcare do Brasil – 49

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IInstituto Brasileiro de Combate ao Câncer

(IBCC) – 26

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índice anunciantes

Fornecedores Hospitalares revista

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82 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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ALBERTO LEITE É DIRETOR EXECUTIVO E PUBLISHER DA IT MÍDIA S.A

Já ouvi muito sobre quadrantes, triângulos, pirâmides do saber, mas poucos me impactaram tanto quanto esse que vou contar agora. A tal pizza da vida.

Imagine que a sua vida toda é dividida em quatro grandes pedaços, como se fosse uma daquelas pizzas de quadro pedaços enormes. Todos absolutamente iguais.

O primeiro pedaço dessa pizza da vida é aquele que representa tudo o que você sabe que sabe. Exemplo: eu sei que sei dirigir carros. Aprendi lá atrás e até hoje não desaprendi. Apesar das muitas multas tomadas em minha cidade, São Paulo, sei que sei dirigir, não preciso de um analista para isso.

O segundo pedacinho é sobre as coisas que você sabe que não sabe. Eu, por exemplo, sei que não sei pilotar aviões de caça. Se for convidado a sentar na cabine de um deles, tirarei fotos, apertarei os botõezinhos, mas nunca, em hipótese alguma, conseguirei tirá-lo do chão. E se o conseguir estaria colocando esse aprendi-zado no parágrafo acima, o que não muda em nada a teoria.

Existe um grupo de coisas que você não sabe que sabe, e isso constitui a terceira parte da pizza. Se um dia você for colocado em alguma situação nova em sua vida saberá do que estou falando. Um amigo, recen-temente, ao ser assaltado, simplesmente dominou o assaltante e com muita calma lançou o bandido para longe. Meu amigo é calmo, tem 60 anos de idade e nunca experimentou qualquer prática violenta. Ele não sabia que sabia daquilo.

Já o quarto e último pedaço diz respeito àquilo que você não sabe que não sabe. Meu Deus Alberto, que difícil. É amigos, se fosse fácil, qualquer um faria.

Este quadrante fala sobre coisas que nem imaginamos que não sabemos, aquilo que se esconde no infi nito de nosso inconsciente.

O mais curioso nisso tudo é que a maior parte do seu crescimento ou de sua empresa virá sempre do quarto quadrante. Pense em sua vida há alguns atrás e tente imaginar se você sabia desse seu momento de hoje. Nunca. As coisas são assim, vamos sendo levados para lugares novos, que não sabemos que existem. Coisas que não sabemos que não sabemos. Difícil de entender? Imagine viver num mundo assim.

O mais incrível é a capacidade do ser humano em vivenciar tudo isso e nem imaginar que o que se esconde no desconhecido é a sua maior plataforma de crescimento espiritual, social, profi ssional.

Embora eu tenha aprendido sobre isso lá atrás e tenha guardado cada pedaço aqui na prateleira mental, ainda me deparo com a situação desconfortante e conservadora de querer permanecer no primeiro pe-daço da pizza.

Nuno Cobra disse uma vez que sempre orienta as pessoas a dividirem seus pratos em quatro pedaços iguais. Depois disso você deve comer um dos quartos e, se houver fome, um segundo quarto. Nunca mais do que isso.

Se ele estivesse aqui, diria a ele que vou experimentar essa estratégia, mas sempre comerei os dois últimos pedaços. Com isso espero não engordar e ao mesmo tempo aprender e experimentar – talvez as únicas coisas que viemos fazer por aqui.

A PIZZA DA

VIDA

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AFresenius Kabi é uma empresa apaixonada pela vida desde as suas origens, em 1462, na Alemanha.Hoje, líder em Terapia de Infusão e Nutrição Clínica na Europa e principais países da América Latina e Ásia-Pacífico, a Fresenius Kabi desenvolve produtos e serviços que são referências internacionais de inovação e qualidade.Focando, com muito carinho, a terapia e cuidados especiais para pacientes críticos e crônicos, tantono tratamento hospitalar quanto nos tratamentos ambulatoriais, a Fresenius Kabi conta atualmente

com mais de 21.000 colaboradores no mundo todo, mais de 50 unidades produtoras nos 5 continentese a confiança de médicos e profissionais de saúde.

Fresenius Kabi. Nossa missão é cuidar da vida com muito carinho.

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