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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR FORNECEDORES Ano 19 • Edição • 185 • Março de 2011 HOSPITALARES

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Revista de saude

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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR

F O R N E C E D O R E S

Ano 19 • Edição • 185 • Março de 2011

HOSPITALARES

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1904 revista Fornecedores Hospitalares

ÍNDICE Índicerevista Fornecedores Hospitalares • março • número 185

46PanoramaResponsáveis por cerca de 185 milhões de atendimentos por ano, hospitais filantrópicos sofrem com a falta de reajuste na tabela do SUS. Saiba qual é a realidade deste segmento

4614 – .ComVeja o que foi destaque no Saúde Business Web

no Hospital22 – HosPital lifeCenterRecuperada de um dos períodos mais turbulen-tos de sua história, instituição reformula gestão com o objetivo de equilibrar o caixa e se tornar um dos maiores hospitais do País até 2014

28 – HosPital santo antônioAumentar capacidade de atendimento e ganhar visibilidade no segmento hospitalar. Estes são alguns dos objetivos do Hospital Santo Antônio que investirá cerca de R$4 milhões em equipa-mentos e infraestrutura em 2011

34 – HosPital PaineirasQualificar colaboradores, expandir atuação re-gional e atividades na saúde suplementar serão algumas das ações do Sepaco para o Hospital Painieras

40 – Bem assistidoO bom atendimento dentro de um hospital não depende apenas do corpo clínico, mas de todos os colaboradores envolvidos no processo. Para que isso seja possível, comunicação e treina-mento constante são necessários

55 – saúde Business sCHoolEstruturando um programa de segurança do paciente

66 – de olHo nos forneCedoresImportações de equipamentos médico-hospi-talares cresceram 268% nos últimos seis anos. Quais são os impactos desse crescimento na indústria brasileira?

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1906 revista Fornecedores Hospitalares

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74 – TecnologiaA falta de profissionais es-pecializados em informática em saúde tem gerado dúvidas sobre a qualidade do ensino no Brasil e levantado discussões sobre como sanar a demanda por estes profissionais no mercado nacional

78 – PerfilA oncologista Rafaela Riveiro divide seu tempo e seu amor entre a medicina e a dança e explica como se tornou jurada do carnaval carioca, um dos mais famosos do mundo.

82 – livros

81 – carreiras

84 – caTálogo HosPiTalar

a rt ig o s

54 – gesTãoVocê já definiu seus objetivos para 2011

64 – esPaço JurídicoBacamarte entre nós

80 – rHOperação ganha-ganha

106 – HoT sPoTCheck-up

Índicerevista Fornecedores Hospitalares • março • número 185

Profissionaisem falta

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www.revistafh.com.br

E X P E D I E N T E

PRESIDENTE-EXECUTIVOADELSON DE SOUSA • [email protected]

VICE-PRESIDENTE EXECUTIVOMIGUEL PETRILLI • [email protected]

DIRETOR-EXECUTIVO E PUBLISHER

ALBERTO LEITE • [email protected]

DIRETOR DE RECURSOS E FINANÇASJOÃO PAULO COLOMBO • [email protected]

PO

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AVOR RECICLE

ES TA R E V I S TA

INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

MARKETING REVISTASGERENTE DE MARKETINGGaby Loayza • [email protected]

MARKETING PORTAISGERENTE DE MARKETINGMarcos Toledo • [email protected]

ANALISTAS DE MARKETINGAnderson Garcia • [email protected] Novaes • [email protected]

MARKETING FÓRUNSGERENTE DE MARKETINGEmerson Luis de Moraes • [email protected]

ANALISTA DE MARKETINGEmanuela Sampaio Araujo • [email protected] Soares dos Santos • [email protected]

COMUNICAÇÃO CORPORATIVA - COORDENADORACristiane Gomes • [email protected]

ESTUDOS E ANÁLISESEDITORASilvia Noara Paladino • [email protected]

ANALISTAAndréia Marchione • [email protected]

CIRCULAÇÃOANALISTAAndré Quintiliano • [email protected]

ASSISTENTEElisangela Rodrigues Santana • [email protected]

ADMINISTRATIVOGERENTEMarcos Lopes • [email protected]

COORDENADORReginaldo Evangelista • [email protected] ANALISTASiniclei Luiz da Silva • [email protected]

RECURSOS HUMANOSDanielle Barcellos Rodrigues • [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTOGERENTEMarcio Lima • [email protected]

ASSISTENTEMarco Silva • [email protected]

COMO RECEBER FORNECEDORES HOSPITALARESCOMO ANUNCIAR

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IMPRESSÃOLog & Print Gráfica e Logística S.A.

EDITORAAna Paula Martins • [email protected]

REPÓRTERGuilherme Batimarchi • [email protected] Carolina Buriti – [email protected] Carvalho – [email protected]

PRODUTOR DE ARTE E VÍDEOBruno Cavini • [email protected]

CONSELHO EDITORIALPaulo Marcos Senra Souza • Diretor da AmilSérgio Lopez Bento • Superintendente geral de Operaçõesdo Hospital SamaritanoSílvio Possa • Diretor Geral do Hospital Municipal M’Boi Mirim

EDITORIAL

COMERCIALGERENTE-COMERCIALTania Machado • [email protected] • (11)3823-6651

GERENTE-CLIENTESAna Luisa Luna • [email protected] • (11) 3823-6706

EXECUTIVOS DE CONTASAndréa Z. Novo • [email protected] • (11) 3823-6640Jucilene Marques • [email protected] • (11) 3823-6604Mozart Henrique Ramos • [email protected] • (11) 3823-6629Rute Silva Rodrigues • [email protected] • (11) 3823-6637

REPRESENTANTESgerente de representantesGabriela Vicari • [email protected] • (11) 3823-6714

Rio de Janeiro: Sidney Lobato • [email protected](21) 2275-0207 Cel: (21) 8838-2648 Fax: (21) 2565-6113

Rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • [email protected](51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253

USA e Canadá: Global Ad Net • [email protected]: 603-525-3039 Fax: 603-525-3028

FORNECEDORES HOSPITALARES

Fornecedores Hospitalares é uma publicação mensal dirigida ao setor médico-hospitalar.Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídiaou quaisquer outros envolvidos nessa publicação.As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente.

Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia S.A.

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CANAL ABERTO

1910 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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POR SER UM SETOR DINÂMICO E COMPLEXO, A SAÚDE PRECISA DE PUBLICAÇÕES SÉRIAS E ISENTAS QUE TRAGAM INFORMAÇÕES VARIADAS ABORDANDO AS MAIS NOVAS TECNOLOGIAS, TENDÊN-CIAS E NOVIDADES SOBRE TODOS OS PLAYERS DA CADEIA. LENDO A FORNECEDORES HOSPITALARES CONSIGO ALIAR A MINHA NE-CESSIDADE POR INFORMAÇÃO DE FORMA CLARA E OBJETIVA COM TEMAS ATUAIS E INTERESSANTES

FLAVIANO FEU VENTORIM, DIRETOR GERAL DA SANTA CASA DE CURITIBA E DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA LUZ

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EDITORIAL

1912 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

ANA PAULA MARTINS

Editora da Unidade de Sáude da IT Mídia S.A

NO CAMINHOComemorar aniversário é sempre bom. Primeiro, vem a sensação de

maturidade, de mais experiência, de se sentir querido. Mas é inevitável fazer um balanço geral da vida. Estamos no caminho certo? Chego a essa idade do jeito que eu imaginava? O que conquistei? O que deixei para trás? O que permaneceu do mesmo jeito?Nesta edição, comemoramos os 19 anos da Fornecedores Hospitalares – ou FH, como, por praticidade, costumamos chamá-la aqui. Nenhum de nós que hoje trabalha nela participou de seu nascimento. Para quem não conhece a história da revista, a FH foi criada pela Editora Guia, em 1992, como Guia de Fornecedores Hospitalares. A editora também era respon-sável pelo prêmio Top Hospitalar. No final de 2002, tendo o setor de saúde como uma área estratégica, a IT Mídia adquiriu o título e o tornou no que é hoje: a principal revista voltada para a gestão hospitalar no País.Em 1992, muitos de nós tínhamos outros sonhos. E sonhos mesmo, daqueles de ser astronautas, ou ganhar o Nobel da Paz, ou de salvar o mundo. Com o passar do tempo, os rumos mudaram, e de, alguma forma, nos trouxeram até aqui. Mas isso não quer dizer que deixamos de sonhar, ou tenhamos desistido dos nossos sonhos. Muito pelo contrário, trouxemos sua essência para este universo tão rico que é o de saúde. E partilhamos este sonho com o da empresa, que é contribuir com o desenvolvimento desse setor.E nesta missão, trouxemos nessa edição um cenário de desafios para os hospitais filantrópicos do País. Dentro da nova Lei de Filantropia, e da de-fasagem constante da tabela do SUS, a criatividade e as parcerias têm sido o melhor caminho para essas instituições.Outro desafio gigante que aparece pela frente, é a busca por profission-ais especializados em TI em saúde. Com pouca oferta de especialistas no mercado, a disputa é acirrada entre hospitais e indústria. A discussão você confere na reportagem de Guilherme Batimarchi.No mês que fazemos aniversário, as notícias não param. E só vêm a contribuir, para que nos próximos anos, continuemos a ter bons motivos para comemorar.

Boa leitura!

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1914 revista Fornecedores Hospitalares

EXPERTS

RodRigo NóbRega Redução de custos hospitalares Rodrigo Nóbrega: Médico, intensivista pediátrico. Sócio e diretor da Gestão e Soluções em Terapia Intensiva.

Leia e discuta com nossos experts os assuntos mais quentes do mês: www.saudebusinessweb.com.br/blogs

ÉRico bueNo google altera algoritmo para valorizar qualidadeÉrico Bueno é especialista em sistemas de saúde e diretor da Health Consult.

ildo MeyeR internet e a saúde da mulher Ildo Meyer é palestrante motivacional e médico com especialização em anestesiologia e pós-graduação em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter.

gustavo caMpaNa parâmetros na utilização de um exame laboratorial Gustavo Campana é médico e presidente da Regional São Paulo – Capital da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica - SBPCML para o biênio 2010 | 2011.

as mais clicadas101

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10Médicos podem ver exames com aplicativo da Apple

Médicos não se previnem contra “doenças” do judiciário

Remuneração diferenciada é discutida pela ANS

Médicos na contramão

Veja cinco dicas para construir uma marca no setor de saúde

Entrevista: veja as nove prioridades da ANS até 2012

Especial Vagas: veja as oportunidades para 2011

Médicos não sabem escrever?

Anvisa divulga lista com 25 produtos irregulares

Falta de profissionais preocupa instituições de saúde

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Fornecedores Hospitalares revista 1915

João caRlos bRoss dilema: ampliar o existente ou empreender um novo! João Carlos Bross é arquiteto e presidente da Bross Consultoria e Arquitetura.

veRôNica Mesquita erros acontecem, masnão se prevenir... Verônica Cordeiro da Rocha Mesquita, sócia da Mesquita & Dornelas Advogados Associados, voltada para o Direito Sanitário.

RESulTado da EnquETE

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Assista outras entrevistas now w w. s aude b u s i ne s s we b.com .b r/we b c a s t s

WEbcaST

Falta de profissionais preocupa instituições de saúde por guilherme batimarchiAusência de profissionais de informática em saúde faz com que setor se movimente e adote modelos de qualificação de países europeus e Canadá.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia 

Veja na Saúde TV: http://bit.ly/hpfNzh

HiMss 2011: utilização das redes sociais ganha força na saúde por ana paula MartinsAssunto de grande interesse para as instituições, as mídias sociais ganharam um espa-ço exclusivo no evento. Os hospitais enxergam nessas ferramentas um forte aliado para tornar o trabalho no setor mais colaborativo, principalmente no que diz respeito a TI.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Carreiras

Veja na Saúde TV: http://bit.ly/eYcfPJ

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, no final de dezembro, projeto de lei (PL) complementar que prevê o direcionamento de 25% dos leitos de hospitais a usuários de planos de saúde. O então governador, Alberto Goldman, sancionou o texto, que virou lei complementar 1.131.A medida tem gerado polêmica no setor. Dessa forma, o Saúde Business Web propôs uma enquete aos leitores. A pergunta foi: qual a sua opinião sobre o PL 45/2010 que destina 25% dos leitos públicos a pacientes com planos?A maioria dos participantes, com 49,65% dos votos, acre-dita que o governo deveria pensar em uma melhor forma para integrar os serviços público e privado.Com pouca margem de diferença, 36,88% dos internau-tas alegaram que a lei prejudicará aqueles que não têm condições de pagar um plano privado e que dependem exclusivamente da rede pública.E 13,48% dos votos avaliam o projeto de forma positiva e concordam com a seguinte afirmação: os procedimentos de alta complexidade e, portanto, de alto custo, são usu-almente desviados pelos planos de saúde para o SUS. Os hospitais públicos poderão atender aos pacientes da rede privada, sendo ressarcidos.

no aRParticipe da nossa enquete! Vote emwww.saudebusinessweb.com.br/enquete

Os médicos do Brasil protagonizaram inúmeras greves no ano de 2010. Este ano parece não ser diferente. Médicos de todo o Brasil, que prestam serviços para operadoras de planos de saúde, decidiram paralisar suas atividades durante um dia inteiro no dia sete de abril - o dia mundial da Saúde. O embate entre os profissionais e operadoras vem de longa data. Dessa forma o Saúde Business Web que saber: as paralisações são um caminho eficaz para promover o entendimento entre os players?

m Sim. As greves fazem com que as operadoras sofram fortes impactos financeiros e busquem atender às reivindicações dos profissionais. Além disso, é um direito garantido pela constituição.

m Não. O histórico demonstra que as paralisações de nada adiantam para chegar a um consenso. E quem padece, no fim das contas, é a população.

m Não. Existem outras formas de solucionar o problema. Negociação e judicialização seriam algumas das alternativas.

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1916 revista Fornecedores Hospitalares

OpiniõesConfira os artigos mais lidos do mês

DisCussões que envolvem a “volta Da CPmF” em artigo, o diretor da Rede na-cional de Contabilidade, mario Felipe, diz que Dilma, em sua pré-candidatura, defendeu no-vos recursos para a arrecadação de fundos para a saúde em meio às críticas do fim da Contribui-ção Provisória sobre movimen-tação Financeira (CPmF). Felipe escancara o porquê do retorno da CPmF é mal visto pela socie-dade brasileira.

a humanização Da meDiCinasegundo o presidente da so-ciedade Brasileira de Clínica médica, antonio Carlos lopes, o conceito é uma necessidade imperiosa, que passa pela mu-dança de mentalidade de todos os agentes do sistema.

méDiCos nãosaBem esCReveR?em artigo, a advogada verôni-ca Cordeiro da Rocha mesquita aborda as questões sobre o preenchimento do prontuário do paciente. De acordo com ela, esse documento é o maior aliado do médico e da institui-ção de saúde.

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rede d’or gastaR$ 10 milhões em pesquisas

inovação e pesquisa são considerados itens fundamentais dentro da estrutura de hospitais para o presidente da Rede D´or, Jorge moll. o executivo afirma investir cerca de R$ 10 milhões por ano em pesquisas, sem contar captação

de recursos, sendo avaliado como 2ª maior referência, atrás apenas do hospital israelita albert einstein.“queremos ser classificados em primeiro nos próximos dois anos. esse deveria ser não apenas um foco, mas também obrigação de todos os médicos”, afirma moll.  a Rede D´or conta atualmente com 60 pesquisadores.De acordo com o executivo, o desafio do grupo é procurar modelos de saúde não verticalizados que permitam oferecer produtos com preço menor do que os praticados atualmente. “isso pode se tornar possível por meio de parcerias com autogestão, seguradoras, operadoras, etc”.

Impostos e CapItal Com mais de 25 mil funcionários, considerando cerca de 1.200 dentro de cada hospital da rede, Jorge moll considera uma desvantagem ter que pagar mais impostos que as instituições filantrópicas.Por outro lado, o executivo acredita que o fato de o Brasil não permitir capital estrangeiro na área hospitalar facilita o seu crescimento. hoje, os hospitais da Rede D”or no Rio de Janeiro têm acreditação canadense e JCi. “aqui em são Paulo temos o hospital são luiz, por exemplo, que é acreditado pela ona [organização nacional de acreditação]. todos nossos resultados são medidos envolvendo todos nossos colaboradores”.moll ressalta ainda que o crescimento da rede no estado carioca se deve a capacidade de atender toda a população da mesma maneira em termos de medicina, com custos mais baratos que permitiram ao grupo alcançar um número maior de pessoas. “hoje integramos uma complementação de serviços de saúde”, finaliza.

por thaia duó [email protected]

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hOspital de BaRRetOs vai geRiR unidade em ROndônia

o Hospital de câncer de Barretos, interior de são paulo, vai gerir o Hospital de Base de porto velho (ro) a partir de abril deste ano. a unidade localizada no norte do país será a primeira a ser assumida pelo hospital paulista fora do estado de são paulo.segundo o diretor do hospital de Barretos, Henrique prata, o objeti-vo é diminuir a demanda de pacien-tes da região norte, representando 20% dos 3.000 atendidos por dia em Barretos.Um centro de alta complexidade em oncologia também deverá ser criado nos moldes do que existe no município paulista. Um centro de diagnóstico e prevenção também vai ser criado no interior do estado ainda neste primeiro semestre.o governador de rondônia, con-fúcio aires Moura (pMdB), afirma que o estado gasta r$ 18 milhões por ano para que os pacientes de câncer façam os tratamentos em outras regiões do país.

epic estUda omeRcadO BRasileiRO

Responsável por gerir a informação de mais de 110 milhões de pacientes, por meio de 230 grupos médico-hospitalares nos estados unidos, a epic já analisa a possibilidade de entrar no mercado brasileiro.

Provendo soluções nas áreas administrativa, clínica - com soluções específicas para cada área do hospital e ainda uma voltada para o paciente -, e de pesquisa, a empresa se diferencia por utilizar em um único repositório de dados, o que facilita a integração e o acesso as informações.o interesse da companhia, que fatura us$ 825 milhões, é atuar em hospitais ou grupos de saúde que reunam mais de 500 leitos. De acordo com a relações públicas da companhia, Barbara hernandez, foram realizadas algumas reuniões, com a finalidade de conhecer o mercado e entender a necessidade das instituições. segundo a porta-voz, a empresa tem sido aberta aos interesses que chegam a ela. a epic emprega cerca de 4200 pessoas, sendo que 47% delas estão focadas em pesquisa e desenvolvimento.

por ana paula Martins – [email protected]

Webcast:o que a gente não vê no Brasil Para assistir, acesse o link: http://bit.ly/f4uSVQ

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Em sua luta constante pela qualidade na assistência à saúde, o Conselho Regional de Enfermagem – Coren-SP – está muito preocupado com os últimos acontecimentos que envolveram os profissionais de enfermagem. Apesar do que temos feito nesses últimos 2 anos, sabemos que ainda há muitos desafios a vencer pela segurança do paciente.

Como órgão fiscalizador, por meio desua sede e mais 10 subseções em todo o Estado, o Coren-SP nunca esteve tão presente na fiscalização e no âmbito da educação e da formação profissional junto a entidades representativas e órgãos responsáveis pelo setor, para que os profissionais tenham acesso ao conhecimento, à informação técnica e científica e a novos procedimentos.

Tanto que criou o CAPE, o primeiro centro de aprimoramento exclusivo para enfermagem no Brasil, com laboratório de simulação e tecnologia de última geração.

O Coren-SP ainda promove açõesdiversas de orientação e treinamento aos profissionais como o Fórum/Feira de Enfermagem, que teve como tema central a Segurança do Paciente; ampliou o PPA – Programa Portas Abertas – com palestras gratuitas por todo o Estado; produziu a cartilha 10 Passos para a Segurança do Paciente e o videodocumentário para

uso em treinamentos, além de distribuir para todos os profissionais o livro Enfermagem Dia a Dia – Segurança do Paciente. O CAPE aperfeiçoou, gratuitamente, em 2010, mais de 60 mil profissionais de enfermagem

em novos conhecimentos sobre assistência e segurança do paciente.

Em outubro, realizará o 2º Fórum/Feira em conjunto com a AMB (Associação Médica Brasileira), que terá como tema Boas Práticas na Assistência à Saúde. Mas isso ainda não é o bastante. O fato de que a maioria dos profissionais de enfermagem atua hoje em ambientes carentes de recursos apropriados para uma assistência segura, com equipes subdimensionadas, recebe salários incompatíveis com o nível de responsabilidade e passa frequentemente por estresse, tornando a enfermagem um exercício de riscos, tem merecido toda a atenção do Coren-SP, que vem trabalhando incansavelmente para mudar esse cenário o mais rápido possível. Precisamos ainda mais. Precisamos nos unir e contar com a participação efetiva de todas as entidades representativas dos profissionais, associações de classe e empresários do setor; entidades de saúde, hospitais, escolas e universidades, principalmente com o envolvimento dos poderes Legislativo e Executivo. O momento é de reflexão, pois saúde é tudo na vida. Vamos continuar investindo na segurança e na qualidade da assistência de enfermagem para que a população tenha sempre um exercício profissional sem erros e livre de riscos.

Para mais informações, acesse:www.coren-sp.gov.brou escreva para Al. Ribeirão Preto, 82São Paulo, SP – CEP 01331-000.

Saúde é coisa séria. Muito séria.

Trabalhando, cada vez mais, pelo orgulhode ser um profissional de enfermagem.

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Em sua luta constante pela qualidade na assistência à saúde, o Conselho Regional de Enfermagem – Coren-SP – está muito preocupado com os últimos acontecimentos que envolveram os profissionais de enfermagem. Apesar do que temos feito nesses últimos 2 anos, sabemos que ainda há muitos desafios a vencer pela segurança do paciente.

Como órgão fiscalizador, por meio desua sede e mais 10 subseções em todo o Estado, o Coren-SP nunca esteve tão presente na fiscalização e no âmbito da educação e da formação profissional junto a entidades representativas e órgãos responsáveis pelo setor, para que os profissionais tenham acesso ao conhecimento, à informação técnica e científica e a novos procedimentos.

Tanto que criou o CAPE, o primeiro centro de aprimoramento exclusivo para enfermagem no Brasil, com laboratório de simulação e tecnologia de última geração.

O Coren-SP ainda promove açõesdiversas de orientação e treinamento aos profissionais como o Fórum/Feira de Enfermagem, que teve como tema central a Segurança do Paciente; ampliou o PPA – Programa Portas Abertas – com palestras gratuitas por todo o Estado; produziu a cartilha 10 Passos para a Segurança do Paciente e o videodocumentário para

uso em treinamentos, além de distribuir para todos os profissionais o livro Enfermagem Dia a Dia – Segurança do Paciente. O CAPE aperfeiçoou, gratuitamente, em 2010, mais de 60 mil profissionais de enfermagem

em novos conhecimentos sobre assistência e segurança do paciente.

Em outubro, realizará o 2º Fórum/Feira em conjunto com a AMB (Associação Médica Brasileira), que terá como tema Boas Práticas na Assistência à Saúde. Mas isso ainda não é o bastante. O fato de que a maioria dos profissionais de enfermagem atua hoje em ambientes carentes de recursos apropriados para uma assistência segura, com equipes subdimensionadas, recebe salários incompatíveis com o nível de responsabilidade e passa frequentemente por estresse, tornando a enfermagem um exercício de riscos, tem merecido toda a atenção do Coren-SP, que vem trabalhando incansavelmente para mudar esse cenário o mais rápido possível. Precisamos ainda mais. Precisamos nos unir e contar com a participação efetiva de todas as entidades representativas dos profissionais, associações de classe e empresários do setor; entidades de saúde, hospitais, escolas e universidades, principalmente com o envolvimento dos poderes Legislativo e Executivo. O momento é de reflexão, pois saúde é tudo na vida. Vamos continuar investindo na segurança e na qualidade da assistência de enfermagem para que a população tenha sempre um exercício profissional sem erros e livre de riscos.

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Saúde é coisa séria. Muito séria.

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AgendA

14| SEGUNDA-FEIRA Pós-Graduação em Urgências e Emergências em Enfermagem Local: Faculdade N Sra de Lourdes Sobre o Evento: Forma enfermeiros especialistas em unidades de terapia intensiva e pronto atendimento, capacitados para empregar a sistematização de enfermagem e protocolos de atendimentos nos diversos tipos de intervenções clínicas e cirúrgicas intra e pré-hospitalar. 18| SEXTA-FEIRA Excelência no Atendimento em Serviços de Saúde Local:São Paulo-SP Sobre o Evento: Uma nova abordagem do mercado e do cliente de saúde. Ne-cessidade de estimular uma mudança cultural, nova visão do recepcionista, abordagem moderna no atendimento, tendo em vista as novas exigências dos pacientes. 

24| QUINTA-FEIRA Arquitetura Hospitalar Local:São Paulo-SP Sobre o Evento: Objetivo: Introduzir conceitos de arquitetura Hospitalar Público Alvo: Administradores Hospitalares, Enfermeiras, Mé-dicos, Arquitetos e Engenheiros.

28 | SEGUNDA-FEIRA Custos para Instituições de Saúde Local: PUC Virtual - curso não presencial Sobre o Evento: Até 14 março estão abertas as inscrições para o curso de Cus-tos para Instituições de Saúde, com início em 28 março 2011.Já em sua quinta edição, o curso aborda temas relevantes da gestão de custos e resultado.Duração: 5 semanas, em 40 ho-ras.Ver detalhes nos sites: www.pucrs.br/educacaocontinuada www.ead.pucrs.br Instrutor:Dalvio Bertó,consultor de Custos e autor de obra especializada na área. www.ead.pucrs.br

31 | QUINTA-FEIRA IV Fórum Internacional de Qualidade em Saúde Local: FECOMERCIO – Rua Plínio Barreto, 285 – Bela Vista - São Paulo Sobre o Evento:  Serão dois dias de intensa discussão de análise do custo--eficácia da assistência e conceitos de qualidade do atendi-mento, por meio de palestras e mesas de discussões com a participação de renomadas especialistas, tais como Philip Hassen, Presidente da ISQua – International Society for Quality in Health Care; Pedro Delgado, vice-presidente do IHI – Institu-te for Healthcare Improvement e Sébastien Audette, CEO do Accreditation Canada Global.www.iqgforuminternacional.com.br

março

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Fornecedores Hospitalares revista 1921

06| QUARTA-FEIRA XXV Encontro de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro Local: Windsor Barra – Hotel & Congresso (Av. Sernambetiba, 2630 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro) Sobre o Evento: Estão abertas as inscrições para o XXV Encontro de Angiolo-gia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro. O evento celebra bodas de prata entre os dias 6 e 9 de abril de 2011, no Windsor Barra - Hotel e Congresso, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Serão abordados e atualizados temas discutidos na última edição do encontro. Além disso, haverá pela primeira vez um Joint Meeting com o CELA. 2011.

09|SÁBADO Gestão do prontuário do paciente Local: Senac - Av. Tiradentes, 822 - São Paulo - SPSobre o Evento: Objetivo: O participante aprende como favorecer e contribuir para a eficiência e qualidade na gestão das informações de saúde nos hospitais e organizações de medicina diagnóstica. Carga horária: 16 hs 

14 | QUINTA-FEIRA Gestão de Custos Hospitalares Local: São Paulo-SP Sobre o Evento: Objetivo: Prover o participante com conhecimentos básicos sobre Custos e sua aplicabilidade no contexto das instituições hospitalares e de saúde, capacitando-o para a análise das informações geradas pela Contabilidade de Custos, que asse-gure a tomada de decisões.

15| SEXTA-FEIRA Pós-graduação área da saúde Local: Porto Alegre-SP Sobre o Evento: O IAHCS (www.iahcs.com.br) está com as matrículas abertas para os cursos de Pós-Graduação 2011. São 11 opções de especialização, com programas desenvolvi-dos aos finais de semana, uma vez por mês. Alguns cursos como Administração Hospitalar, MBA Audito-ria em Saúde e Medicina do Trabalho terão opções durante a semana, no período da noite. 

28| QUINTA-FEIRA Gestão da Engenharia ClínicaLocal: São Paulo-SP Sobre o Evento: Objetivo: Capacitar as pessoas envolvidas com Engenharia Clínica, principalmente no que diz respeito à qualidadedo serviço. Público Alvo: Engenheiros Clínicos, Gerentes de Departamento de Manutenção de Equipamentos, Administradores Hospitala-res, Técnicos de Manutenção, Tecnólogos em Saúde.

abril

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raio x

1922 revista Fornecedores Hospitalaresrevista Fornecedores Hospitalares

Com características peculiares a de um hospital tradicional, após períodos turbulentos e contas no vermelho o Hospital Lifecenter se recupera e traça planos ambiciosos, entre eles ser reconhecido como um dos principais hospitais do País até a Copa de 2014

shoppinghotel?

Hospitalou

Guilherme Batimarchi – [email protected]

Um centro desenvolvido para integrar clínicas de grande porte, con-sultórios médicos, um amplo espaço para lojas, estacionamento com 900 vagas disponíveis e um apart-hotel. Há oito anos esta era a característica inicial do que é hoje o Hospital Lifecenter, situado na capital mineira.Após um estudo de viabilidade e a entrada de três grandes fundos

de pensão - Agros, Desban e Forluz como investidores - o conjunto de clínicas e lojas transformou-se em hospital. Hoje a instituição conta com mais de 16 mil me-tros quadrados de área construída, 170 leitos, 36 leitos de UTI, 12 salas cirúrgicas, lojas de conveniência e um hotel. O complexo hospitalar é responsável por mais de 13 mil atendimentos e 1,2 mil cirurgias por mês.De acordo com o diretor- presidente do Hospital LifeCenter, Michel Eduardo da Silva, desde sua criação a instituição vem passando por uma série de mudanças para transformar a unidade em um centro de procedimentos de alta complexida-de. “Por questões mercadológicas decidimos reformular o espaço e transformar as grandes clínicas em um hospital, foi nesse momento que tivemos a adesão dos fundos de pensão como investidores”.Formado em fisioterapia, com MBA em gestão hospitalar com ênfase em empre-endedorismo pela Babson College, de Boston, nos Estados Unidos, o executivo assumiu a direção do hospital em novembro de 2009 com a árdua tarefa de equi-librar as contas e deixar a crise pela qual o hospital passava para trás. “O Hospital Lifecenter exigiu pesados investimentos para a sua construção e manutenção. Temos apenas oito anos de mercado e o retorno para um investimento desse porte não é imediato. O objetivo desta gestão é remunerar o capital dos sócios e garantir-lhes em um menor espaço de tempo possível o retorno dos investimen-tos feitos”, garante Silva.Para o executivo, uma onda de desafios que vão além da estrutura ainda o aguar-dam em sua gestão na unidade. “Esta diretoria tem uma série de desafios, seja de ordem econômica, organizacional ou marketing, onde temos como objetivo sermos reconhecidos como uma das melhores instituições hospitalares do Brasil”.Silva afirma que para atingir os objetivos propostos ainda há um longo caminho para se percorrer. Uma das ações para recuperar os resultados positivos e trazer lucro aos acionistas do hospital é a consolidação da marca Lifecenter. “Temos uma preocupação muito grande em consolidar a marca adotando uma nova pos-tura de marketing, enfatizando a modernidade e a  qualidade de nossos serviços

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Fornecedores Hospitalares revista 1923

Foto

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ou Para garantir o crescimento, o hospital foca no reposicionamento da marca

Michel Silva, do Lifecenter:

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raio x

1924 revista Fornecedores Hospitalares

Data De inauguração:

Maio de 2002

número De leitos:

170

número De leitos De uti:

36

colaboraDores:

900

méDicos creDenciaDos:

600

cirurgias por mês:

1.100

atenDimentos/mês:

13 mil

faturamento 2010:

R$ 74 milhões

faturamento 2011:

R$ 80 milhões (projetados)

hospital lifecenter

Foto

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Para ver mais fotos do hospital acesse nossa galeria. http://bit.ly/iay2l8

Para modernizar suas instalações, o Lifecenter recebeu investimentos pe-sados para equipar as salas cirúrgicas

Investimento em tecnologia:

e explicitando os nossos diferenciais. O Hospital Lifecenter sempre  foi muito tímido em divulgar as suas realizações, e atualmente o cenário competitivo em que estamos inseridos exige um reali-nhamento de nossa estratégia comer-cial”, completa. Atualmente, o hospital fatura cerca de R$74 milhões por ano, provenientes do atendimento a usuários de 70 operado-ras credenciadas. Segundo o executivo, as perspectivas para 2011 são de que a instituição alcance R$80 milhões. “A atual gestão está direcionando todos os esforços para assegurar a sustenta-bilidade do negócio, de forma a evitar a necessidade de novos aportes por parte dos sócios cotistas”.Além da perspectiva otimista de fatu-ramento, a instituição já possui R$4

milhões comprometidos com investi-mentos em tecnologia e capacitação de seus colaboradores. “Ainda para 2011 e os próximos três anos, contaremos com a expansão do hospital e oferta de novos serviços e tecnologias, para sermos referência na Copa de 2014.  Estamos pensando no futuro, tentando adivinhá-lo com a menor margem de erro possível”.Em 2010 o Lifecenter investiu cerca de R$ 1 milhão em um sistema de ERP (Enterprise Resource Planning), forneci-do pela Wheb Sistemas. Além do novo sistema, a unidade investiu mais de R$ 1 milhão em equipamentos médicos, renovação de centro cirúrgico, pro-cesso de acreditação e em seu plano diretor, que visa o redimensionamento de espaços e expansões do hospital.

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raio x

1928 revista Fornecedores Hospitalares

em grupoHospital Santo Antônio, de Blumenau (SC), realiza projetos voltados ao desenvolvimento da comunidade ao seu redor. Em 2011, a previsão é investir R$ 4 milhões na instituição

atender grande parte da demanda de pacientes vindos do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Vale do Itajaí é uma das respon-sabilidades do Hospital Santo Antônio, localizado em Blumenau

(SC). Fundado em 1860, o hospital geral que, hoje, é referência em Ortopedia, Oncologia e Maternidade para gestação de alto risco, realiza cerca de 20 mil atendimentos todos os meses, sendo que 6,4 mil deles são apenas no pronto-socorro da unidade.O hospital possui 195 leitos, sendo 26 de UTI, divididos entre geral, pediátrica e neonatal, sete salas cirúrgicas e cerca de 540 colaboradores. Dentro do corpo clínico o hospital possui 144 profissionais, entre médicos e enfermeiros. A taxa de ocupação do hospital Santo Antônio, em média, é de 73%. O primeiro grande investimento realizado na modernização do hospital foi em 2000, quando R$ 3,3 milhões em uma nova ala de internação, destinada a atender a demanda dos convênios médicos e também em uma nova UTI com capa-cidade para 15 leitos. O investimento fez parte da estratégia para aumentar a participação da saúde suplementar nas contas do hospital, que passou a ser 15% da insituição, mas a direção da insitui-ção quer mais. “A perspectiva do hospital é que estes números sejam mais equilibrados, fazendo com que os atendimentos privados passem a corresponder a 20% dos atendimentos e o SUS a 80%”, informa o gerente geral do hospital Santo Antônio, Siegfried HildebrandSegundo o executivo, os investimentos previstos para 2011 serão destinados a reforçar a área de Oncologia do hospital, que recebeu uma doação do governo do Estado de Santa Catarina de um acelerador linear para a realização de seções de radioterapia, que começará a operar no início de

2012. A instituição também está no processo de aquisição de um tomógrafo e um aparelho de raio x digital. Para abrigar essa tecnologia a orga-nização já está adaptando todo sua infraestrutura de TI para disponibilizar as imagens digitais para os profissionais de saúde. Todo este investimen-to vai girar em torno de R$ 4 milhões.A expansão do setor de Oncologia da unidade demandará também novas instalações para os equipamentos como, por exemplo, uma sala totalmente isolada e segura para abrigar o novo equipamento de raio X. Para viabilizar os proje-tos de construção do hospital obedecendo toda a legislação e critérios da vigilância sanitária, o hospital possui uma comissão de construção for-mada por uma equipe de voluntários que acom-panham os processos de obras da unidade, que auxiliam na fiscalização das obras, negociações com fornecedores para tornar o processo cada vez mais transparente. “Queremos deixar de ter uma imagem de hospital público e queremos ter uma de hospital filantrópico, que atenda a popu-lação da melhor maneira possível, tanto do SUS quanto do convênio”, completa o gerente geral.Com o objetivo de mostrar excelência em aten-dimento e segurança do paciente, em novembro de 2010 o hospital recebeu a certificação nível 1 da ONA e já trabalha para conquistar o nível 2. “Essas iniciativas fazem parte de um pla-nejamento estratégico feito há cerca de cinco anos envolvendo a parte administrativa e parte física”, acrescenta.

RecuRsosPara fazer a manutenção da unidade, a institui-ção recebe um auxílio-financeiro dos governos estadual e municipal pelos serviços prestados à população. Além desses valores, o hospital rece-be também recursos do SUS e das operadoras. “Recebemos recursos de subvenção das secre-

TrabalhoGuilherme Batimarchi – [email protected]

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Fornecedores Hospitalares revista 1929

Foto

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Investimentos para 2011 estão orçados em R$ 4 milhões

Hildebrand, do Santo Antônio:

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raio x

1930 revista Fornecedores Hospitalares

Data De inauguração:

outubro de 1860

número De leitos:

196 leitos

número De leitos De uti:

26 leitos

número De funcionários:

526

número De méDicos creDenciaDos:

Não informado

número De cirurgias por mês:

1000

atenDimentos/mês:

25.843

investimentos 2010:

R$ 3,2 milhões

faturamento 2010:

R$ 27 milhões

Hospital santo antônio

Foto

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Queremos deixar de ter uma imagem de hospital público e queremos ter uma de hospital filantrópico que atenda a população da melhor maneira possívelsiegfried Hildebrand, do santo antônio

tarias de saúde, uma vez que eles utilizam nosso pronto-socorro para o atendi-mento público. É uma obrigação do município prover este tipo de serviço”. O faturamento médio do hospital é de R$ 2,7 milhões ao mês.Preocupado com o desenvolvimento social da região, o hospital Santo Antônio possui programas junto à comunidade. Um deles, batizado de “Projeto Pim-polho” promove o atendimento médico a crianças da região. Outro trabalho realizado é o curso de maternidade chamado Gestação A2, que consiste em uma série de instruções voltadas à gestantes e seus parceiros mostrando os cuidados essenciais que devem ser tomados com os recém nascidos.

Conquista do nível 2 da ONA está nas metas de 2011

Hospital Santo Antônio:

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Presença Global

O Grupo Fresenius é um dos mais antigos, sólidos e importantes do mundo na área da saúde: nasceu em 1462 na Alemanha com a Hirsch Pharmacy, adquirida pela família Fresenius no século XVIII, para se tornar referência internacional. Hoje, líder em Terapia de Infusão

e Nutrição Clínica na Europa e principais países da América Latina e Ásia-Pacífico, a Fresenius Kabi também é uma das principais fornecedoras de medicamentos genéricos intravenosos para o rigoroso mercado dos Estados Unidos.Com uma história de mais de 40 anos no Brasil, a Fresenius Kabi fabrica uma extensa linha de produtos farmacêuticos com a mesma competência internacional. Focando a terapia e cuidados com os pacientes críticos e crônicos, tanto no tratamento hospitalar quanto nos tratamentos ambulatoriais, a Fresenius Kabi conta hoje com mais de 21.000 colaboradores no mundo todo, mais de 50 fábricas nos 5 continentes e uma rede global com 55 organizações de vendas.

para trabalhar 548 anos pela VIDA.É preciso muita saúde

Unidade Barueri/ SPAv. Marginal Projetada, 1652Fazenda Tamboré Barueri - SP - 06460-200Fone: (11) 2504-1400 / Fax: (11) 2504-1601SAC: 0800 707-3855www.fresenius-kabi.com.brE-mail: [email protected]

QUALIDADE E

TECNOLOGIA MUNDIAIS

• Tecnologia de Infusão

• Anestésicos

• Antibióticos

• Irrigação

• Nutrição Enteral

• Nutrição Parenteral

• Reposição Hidroeletrolítica

• Reposição Volêmica

• Oncologia

• Produtos Médicos

Fresenius Kabi, a marca intrínseca na vida

há mais de 5 séculos.

Liba

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Presença Global

O Grupo Fresenius é um dos mais antigos, sólidos e importantes do mundo na área da saúde: nasceu em 1462 na Alemanha com a Hirsch Pharmacy, adquirida pela família Fresenius no século XVIII, para se tornar referência internacional. Hoje, líder em Terapia de Infusão

e Nutrição Clínica na Europa e principais países da América Latina e Ásia-Pacífico, a Fresenius Kabi também é uma das principais fornecedoras de medicamentos genéricos intravenosos para o rigoroso mercado dos Estados Unidos.Com uma história de mais de 40 anos no Brasil, a Fresenius Kabi fabrica uma extensa linha de produtos farmacêuticos com a mesma competência internacional. Focando a terapia e cuidados com os pacientes críticos e crônicos, tanto no tratamento hospitalar quanto nos tratamentos ambulatoriais, a Fresenius Kabi conta hoje com mais de 21.000 colaboradores no mundo todo, mais de 50 fábricas nos 5 continentes e uma rede global com 55 organizações de vendas.

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QUALIDADE E

TECNOLOGIA MUNDIAIS

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Fresenius Kabi, a marca intrínseca na vida

há mais de 5 séculos.

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raio x

Manter a qualidade assistencial, qualificar colaboradores e expandir as atividades da Rede Paineiras na saúde suplementar são as primeiras tomadas pelo Sepaco para assegurar um crescimento sustentável à instituição

Sob nova

Guilherme Batimarchi – [email protected]

1934 revista Fornecedores Hospitalares

atender a demanda por saúde de todos os cinco mil funcioná-rios e seus familiares, além de realizar atendimentos particu-lares. Este era o objetivo da Rede Paineiras, fundada pela

Suzano Papel e Celulose S/A em setembro de 1993, no distrito de Itabatã na cidade de Mu-curí, no sul da Bahia. Após dezoito anos de existência, a instituição que era administra-da pela Pró-Saúde desde 1997, passou, este ano, para as mãos da autogestão do Sepa-co. “Por ser da indústria papeleira, a Suzano sempre teve uma proximidade muito grande com a organização que já é gestora de parte de sua carteira de saúde. Devido a este re-lacionamento, a empresa nos procurou com o objetivo de fazer esta parceria para deixar toda a gestão da rede a cargo da Sepaco”, ressalta o superitendente do Sepaco,  Mar-cos Anacleto.Com o novo desafio em mãos, um dos obje-tivos da administração à frente da instituição é ampliar a demanda por serviços na rede, alcançando novas operadoras para a carteira do hospital. “Pretendemos fazer isso estrei-tando o relacionamento com nossos clientes e operadoras em São Paulo que atuam na região, e passar esta força comercial que a Sepaco possui na capital paulista para o sul da Bahia”, explica o superintendente.Com pouco mais de um mês no comando do hospital, o Sepaco já iniciou um proces-so de reestruturação no layout da unidade hospitalar e implementou um programa de treinamento contínuo envolvendo todas as

áreas da instituição, desde o atendimento ao corpo assistencial destinado ao controle de infecção hospitalar. Segundo Anacleto, a nova gestão enviou à região uma equipe de profissionais qualificados exclusivamente para treinar os colaboradores do hospital. “Em um segundo momento pretendemos capacitar as equipes assistenciais, focando a qualidade e humanização do atendimen-to prestado e trazer um corpo clínico mais abrangente para a região que é carente de profissionais médicos”. De acordo com o superintendente, o Hospi-tal Paineiras pretende investir cerca de R$ 1 milhão em infraestrutura e equipamen-tos médicos como parte da estratégia para atingir o crescimento de 20% projetado para 2011. “Neste primeiro momento faremos o básico, sempre focados em melhorar a qua-lidade do serviço”.Atualmente, o Hospital Paineiras realiza cpor volta de 5,5 mil atendimentos mensais, sendo 30% desse total vindos da própria Suzano Papel e Celulose, 25% de pacientes particulares e beneficiários de 36 operadoras de saúde e 5% do programa Cliente Especial, que é um cartão de descontos dentro da Rede Paineiras destinado à população sem acesso à saúde suplementar.O cartão de desconto possui uma tabela di-ferenciada de preços e é muito utilizado em casos de urgência e emergência por esta parcela da população, mas o superinten-dente já adianta que o benefício em forma de cartão está com os dias contados. “Es-tamos estudando a ampliação do programa

direçãO19

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Fornecedores Hospitalares revista 1935

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Queremos passar a força comercial que o Sepaco tem na capital paulista para o Sul da BahiaMarcos anacleto, superintendente do sepaco

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raio x

1936 revista Fornecedores Hospitalares

Data De inauguração:

Setembro de 1993

número De leitos:

16 leitos

número De leitos De uti:

1 leito

número De funcionários:

Cerca de 123

méDicos creDenciaDos:

33

cirurgias por mês:

63

atenDimentos/mês:

5.500

investimentos 2010:

Não divulgado

faturamento 2010:

7,2 milhões

hOSpital paineiraS

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ção

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ção

para todas população da região fazendo com que a utiliza-ção do cartão se torne desnecessária. A ideia é continuar com o mesmo benefício dando para essa população mais carente uma tabela acessível sem a necessidade do cartão”.Muitos pacientes da região procuram o hospital por conhe-cer seus diferenciais, principalmente na área de hotelaria.

Para ver mais fotos do hos-pital acesse nossa galeria. http://bit.ly/eYKpR0

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bem assistido

1940 revista Fornecedores Hospitalares

contatoa

tendimento diferenciado, cordialidade e prontidão na hora de esclarecer dúvidas e auxiliar o cliente. Estas não são qualidades de um banco ou uma loja de carros, mas sim de um hospital. O bom relacio-namento com o cliente é mais uma forma encontra-da pelos hospitais para se destacar no mercado.

Para o professor do curso de administração do Centro Universi-tário São Camilo, Luis Hernan Contreras, o primeiro passo para se ter uma política de bom atendimento para os colaboradores das instituições de saúde é estabelecer processos sistemáticos e reguladores para a troca de informações e mútuo aprendizado com o relacionamento com o cliente, com o objetivo de antecipar a necessidades e superar as expectativas. “A organização deve buscar a excelência no atendimento, se diferenciando dos con-correntes e assegurando a satisfação de todos os clientes”.Para o diretor do Hospital Paulistano, Marcio Arruda, é essencial que todos os colaboradores do hospital, sejam eles contratados ou terceirizados, estejam preparados para atender adequada-mente o cliente-paciente. “A capacitação do funcionário começa em seu primeiro dia na instituição, quando ocorre o processo de integração do colaborador que dura duas semanas. Durante esse período, além de conhecer a instituição e suas funções dentro dela, alinhamos com o colaborador as boas práticas de atendi-mento ao paciente e seus acompanhantes”.Parte desse trabalho de educação consiste em conscientizar as equipes de colaboradores sobre a necessidade de um serviço bem executado e as possíveis consequências sobre os outros fun-cionários e custos da empresa no caso de mau desempenho.Contreras defende que apenas profissionais qualificados não conseguem sustentar uma política de bom atendimento, tam-bém é necessário o desenvolvimento do trabalho em equipe e o estabelecmento de políticas de motivação. “Quem trabalha com saúde deve estar motivado e satisfeito. Se as pessoas não se envolverem por completo com a vida de sua instituição não assumirão responsabilidade integral nem conseguirão ser real-mente eficientes”.“Para se conseguir o envolvimento dos funcionários é preciso promover o trabalho em grupo entre gestores e colaboradores reunindo-os periodicamente para compartilhar informações e resolver problemas, assim, os colaboradores terão um senti-

Atender o público de forma eficiente dentro dos hospitais não é apenas obrigação do médico ou do corpo de enfermagem, mas de todos os colaboradores da instituição: do manobrista ao presidente

por Guilherme Batimarchi – [email protected]

Primeiro

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Fornecedores Hospitalares revista 1941

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mento de lealdade e compro-misso, aumentarão a produ-tividade, serão responsáveis, criativos e estarão satisfeitos, o que reflete diretamente no relacionamento com o clien-te”, completa.

QualidadeMesmo que haja uma boa po-lítica de educação e motiva-ção destinada aos colabora-dores é necessário que exista um controle de qualidade para estabelecer critérios de avaliação e o desenvolvimen-to de índices de satisfação e nortear o atendimento pres-tado pelo hospital.O Hospital Paulis tano realiza mensalmente uma pesquisa de satis fação direcionada aos seus clientes para que possam identif icar possí-veis falhas de atendimento e dessa forma orientar as equipes para que o proble -ma seja sanado.Segundo Arruda, ter esse feed-back vindo do cliente é funda-mental para corrigir o que está errado e saber qual é a per-cepção do paciente em relação ao serviço oferecido. Além da pesquisa de satisfação, todo o atendimento do hospital é auditado. Mesmo sendo um hospital certificado e tendo programas de treinamento pre-cisamos saber como o cliente paciente enxerga a instituição”.

Arruda, do Hospital Paulistano:

Treinamento constante e auditoria de qualidade são as ferramentas para garantir um atendimento diferenciado

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GESTÃO

1942 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

VOCÊ JA DEFINIU SEUS OBJETIVOS

PARA 2011?

GENÉSIO KORBES

MBA em Gestão EmpresarialSócio da Korbes Consulting

O que se tem falado e escrito nos últimos meses sobre gestão,

planejamento, estratégia e metas é algo inusitado. Até a nova dirigente da “empresa” Brasil está inovando positivamente a forma de conduzir a Presidência da República e isso tem tudo a ver com o tema proposto: gestão.Isso é apenas um constatação, não tem nada a ver com simpatia ou voto no partido. Porém, seus primeiros passos são de entusiasmar e me agradam substantivamente. Seu foco é o resultado. Despertam-me interesse a objetividade e o pragmatismo com que tem tratado as questões da política nacional.Sua postura humilde e de simplicidade tem lhe valido boa avaliação e sua aversão por aparições pirotécnicas e pelo falatório excessivo é extremamente positiva. Contudo, se vai permanecer nesta linha, somente o tempo nos mostrará. O que mais me agrada, no momento, são suas atitudes claras e objetivas.O que este País necessita com urgência é de um choque de gestão. Uma quebra de paradigmas no ordenamento de prioridades e na sua execução com planejamento e avaliações periódicas. Um exemplo disso é a criação do Conselho de Gestão Competitiva, sob a coordenação de um grande empresário e legítimo visionário, Jorge Gerdau Johanpetter. Algo que a iniciativa privada já faz há muito tempo e com êxito é, agora, estendido ao governo – ou, melhor dizendo, a esta grande empresa chamada Brasil e a seus mais de 180 milhões de sócios.Daí a constatação muito clara de que tudo precisa de gestão. Se ela for boa, seus frutos serão positivos. Se for ruim, os resultados também o serão.Trazendo este cenário para a área da saúde,

como podemos aplicar estas iniciativas de sucesso à nossa atividade? Por que ainda temos tantos hospitais e clínicas sendo conduzidos de forma tão amadora? Faltam atitudes mais profissionais, mais “empresariais”? Falta humildade aos nossos dirigentes na busca de apoio externos altamente especializados?Que tal um choque de gestão? Quem sabe tudo comece a partir de uma reformulação pessoal, com a definição de seus objetivos particulares, acompanhados de indicadores e metas?Já estamos em março, porém, vale a pergunta: Você já sabe o que vai fazer em 2011? Por que fará? Quando e como fará? Como vai se preparar para os cenários que se desenharão em sua vida pessoal e no trabalho? O seu hospital ou clínica já tem desenhado o mapa das ações que serão necessárias para cumprir as metas e os objetivos estratégicos traçados? Vocês já começaram a monitorar seus indicadores e a fazer os desvios de rota necessários para comemorar os bons resultados daqui a no máximo 12 meses?Para os que não o fizeram, ainda há tempo. Tempo para rever – ou, se for o caso, definir – a Missão, a Visão e os Valores de sua empresa. Tempo para nomear os responsáveis pelos projetos estratégicos que permitirão que as metas sejam alcançadas ou, até mesmo, superadas. Tempo para validar o planejamento orçamentário e reforçar a responsabilidade de todos pelos melhores resultados.2011 está aí e a exigência por pessoas criativas, inovadoras é uma realidade. A prefeitura de São Paulo, por exemplo, tenta atrair investimentos estrangeiros para a gestão da saúde na capital paulista através das parcerias público-privadas (PPP). E você, já sabe como vai inovar? 

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Confira osFINALISTAS TOP HOSPITALAR 2010

OBS: No grupo Infraestrutura, a categoria Energia foi eliminada por falta de consistência amostral. São 23 categorias de fornecedores + 3 categorias especiais somando 26 categorias que serão premiadas.

GRUPO SERVIÇOS FINANCEIROS Bradesco Itaú Santander

GRUPO CONSULTORIA IQG Planisa Pró-Saúde

GRUPO INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOSCategoria Análise Laboratorial Abbott Roche Siemens

Categoria Cirurgia Dräger KTK MaquetCategoria Cuidados ao paciente Dräger Maquet Stryker

Categoria Diagnóstico por imagem GE Philips SiemensCategoria Maternidade Fanem Intermed Olidef

Categoria Suporte e manutenção à vida Dräger Maquet Philips

GRUPO INDÚSTRIA DE SERVIÇOSCategoria Alimentação Gransapore GRSA Sodexo

Categoria Facilities Brasanitas Gocil TejofranCategoria Resíduos Ecourbis Loga Refi na

GRUPO INDÚSTRIA DE MATERIAISCategoria Gasoterapia Air Liquide Linde Gases White Martins

Categoria Materiais de consumo 3M B. Braun Johnson & JohnsonCategoria OPME Johnson & Johnson Medtronic Synthes

GRUPO INDÚSTRIA DE TICategoria Hardware Dell HP IBMCategoria Software MV Sistemas Wheb Sistemas WPDCategoria Serviços Eco Sistemas Lexmark Tecnoset

GRUPO INDÚSTRIA FARMACÊUTICACategoria Medicamentos Eurofarma Roche Sanofi -Aventis

Categoria Não-medicamentos B.Braun Baxter Fresenius

GRUPO INFRAESTRUTURACategoria Arquitetura, Engenharia e Construção Bross Arquitetura Domingos Fiorentini L + M Gets

Categoria Mobiliária Mercedes Imec Nilko Nucleo TechCategoria Indústria de Armazenamento e Conservação CISA Metalfrio Suzuki

GRUPO DISTRIBUIDORES Cirúrgica Fernandes Cirúrgica Mafra Hospfar

CATEGORIAS ESPECIAIS

MELHOR EXECUTIVO DO FORNECEDOR José Carlos Lucentini - GRSA Marlene Schmidt - Fanem Maurizio Billi - EurofarmaMELHOR EXECUTIVO DE MARKETING Paulo Silva – Fresenius Kabi Reynaldo Makoto Goto - Siemens Sérgio Pacheco - Boehringer Ingelheim

MELHOR EXECUTIVO DE VENDAS Marcos Corona - GE Healthcare Sandro Dian - Stryker Wilson Robson Miguel - Agfa Healthcare

Um elenco brilhante de gestores hospitalares de todo o país mencionaram espontaneamente e avaliaram fornecedores em nove grandes grupos subdivididos em 23 categorias de produtos e serviços hospitalares. Esta foi a primeira fase do estudo. Agora os fi nalistas foram defi nidos e são os próprios hospitais que escolherão seus fornecedores preferidos - as estrelas do Top Hospitalar. A etapa de votação pela internet já começou e irá até 23 de março. A votação está aberta somente para os hospitais assinantes das revistas Fornecedores Hospitalares, Saúde Business e cadastrados na newsletter do Saúde Business Web.

Hospital participe da votação e concorra a prêmios!

UM ELENCO BRILHANTE VOTANDO EM ESTRELASAgora, a academia é o hospital e as estrelas são os fornecedores

Mais informações: WWW.TOPHOSPITALAR.COM.BR

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um elenco brilhante votando em estrelasagora, a academia é o hospital e as estrelas são os fornecedores

Mais informações: WWW.TOPHOSPITALAR.COM.BR

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faz bemFazer o bem

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As entidades filantrópicas de saúde compõem a maior rede de hospitais brasileiros, já que de cada três leitos no País, um é beneficente. Porém, as dificuldades financeiras exigem dos gestores destas instituições muito jogo de cintura para equilibrar as contas. Anualmente, elas realizam mais de 185 milhões de atendimentos ambulatoriais em pacientes da rede pública, cuja defasagem na tabela SUS tem gerado um prejuízo operacional de R$ 4,4 bilhões/ano. Conheça o cenário deste setor, entenda a importância das parcerias, aprenda a gerar receitas alternativas para sobreviver e saiba quem já é considerado muito bom fazendo o bem     

faz bemluciana leitão- [email protected]

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1948 revista Fornecedores Hospitalares

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Filantropia é um substantivo que quer dizer 'fazer a caridade'. Uma entidade fi lantrópica é, em última análise, aque-la que faz o bem para os outros. E isso se dá de diversas formas, sob várias facetas e vertentes. O exemplo clássi-

co de entidade fi lantrópica são as Santas Casas de Misericórdia, que histórica e culturalmente são reconhecidas como fazedoras do bem para a população carente. Atualmente existem no Brasil 1980 entidades benefi centes mantenedoras que administram 2100 entidades benefi centes hospitalares (sen-do a maioria Santas Casas). Dos hospitais que prestam serviços ao SUS, 26% são fi lantrópicos, respondem por 50% dos leitos existentes no País e por 40% das internações através do SUS. Esta estrutura está muito bem distribuída no território nacional, assegura acessibilidade e tem potencial de crescimento. Em cada três leitos no Brasil, um é benefi cente, instituindo a maior rede hospitalar do País. Porém, não basta fazer o bem, é preciso fazer bem feito. E os hospitais fi lantrópicos se es-forçam diariamente para conseguir cumprir a

missão de praticar a humanização na assistên-cia cuidando de quem precisa. Para isso, fazem grandes malabarismos, driblando as difi culdades fi nanceiras, cujos números comprovam que o cenário desse setor não é dos melhores. Dados indicam que 1,3 mil instituições - 71% do total – acumularam, em 2010, dívida recorde de R$ 5,67 bilhões. O valor triplicou em quatro anos e supera o orçamento de capitais como Salvador (R$ 3,9 bilhões). "Essa, infelizmente, é a realidade do setor fi lantrópico", lamenta o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), José Reinaldo, ressaltando que sem fontes constantes de recursos não há saída. "Temos associadas no interior de São Paulo com dívidas de R$ 50 milhões", diz. As Santas Casas e hospitais fi lantrópicos respon-dem por um terço dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), cuja tabela está defasada em mais de 100% na maioria dos procedimentos. Segundo José Reinaldo, essa defasagem tem gerado um prejuízo operacional de R$ 4,4 bilhões/ano, que vem sendo em parte coberto com receitas alter-nativas que algumas entidades conseguem gerar.

"Aquelas que dependem exclu-sivamente da receita do SUS estão praticamente quebradas. É uma distorção que, prolongada e sem solução, produziu uma dívida que as entidades não con-seguem mais suportar. Por isso, muitos hospitais benefi centes fecharam ou diminuíram a ca-pacidade de atendimento para o SUS", explica. Para o executivo, a situação exige, não apenas a re-visão da tabela SUS e do modelo de remuneração do setor para atualizar os repasses, mas, prin-cipalmente, a regulamentação da Emenda Constitucional 29.Um exemplo de valores com-parativos de pagamento muito frequente nos pronto-socorros é o atendimento médico com ob-servação de 24 horas, cuja remu-neração do SUS é de R$ 12,47, sendo R$ 5,00 de honorário mé-dico e R$ 7,47 para as despesas

Santa Casa de Marília:

Parcerias locais ajudam a entidade a reduzir dé� cit

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Fornecedores Hospitalares revista 1949

do hospital como limpeza, luz, manutenção; além do leito disponibilizado, material e medicamento como soro, analgésicos, anti-inflamatórios, etc. "Vale lembrar que o SUS não paga um centavo sequer pelos medicamentos ministrados aos pa-cientes do pronto-socorro. Quem arca com toda a despesa é o hospital", reforça o executivo. Os filantrópicos recebem por procedimentos re-alizados e os pagamentos são efetuados entre 30 e 90 dias após o atendimento. Há hospitais que chegam a receber com até quatro meses de atraso. Os hospitais filantrópicos podem ser divididos em diferentes grupos: os que têm predominância de atendimento SUS, os que assumiram proje-tos como Organizações Sociais e os que atuam junto ao ramo de operadoras. Há nomes de grande destaque como o IBCC, Graac, AACD e as APAEs. Além disso, o governo federal definiu um modelo que permitiu a garantia de isenção de seis hospitais brasileiros, como Sírio-Libanês, Albert Einstein, Samaritano, Oswaldo Cruz, HCor e Moinhos de Vento que, ao invés de destinarem 60% do atendimento aos pacientes do SUS, como fazem as Santas Casas e os hospitais filantrópi-cos, eles oferecem conhecimento e capacidade técnica, e investimentos para auxiliar os hospitais públicos federais. A sAídA? PArceriAs As Santas Casas e hospitais beneficentes são importantes parceiros do Estado na oferta de as-sistência para a população. Anualmente realizam mais de 185 milhões de atendimentos ambulato-riais em pacientes da rede pública, grande parte deles procedimentos complexos e escassos. Em grande parte das cidades do interior, as Santas Casas são o principal, e muitas vezes, o único recurso de saúde para a população. O diretor jurídico da Pró-Saúde, Josenir Teixeira, comenta que, apesar da promoção da saúde ser dever do Estado, ele não consegue, por vários motivos, atender o cidadão a contento. "O Estado é complexo, gordo, grande, burocrático e as en-tidades filantrópicas são privadas e a sua forma de atuação é bem menos burocrática. Então, a união da expertise delas com o financiamento do Estado, dão a qualidade da saúde que o usuário necessita", garante. Para o presidente da CMB, as entidades filantrópi-cas são com certeza grandes parceiras do Go-verno. "Não é preciso afirmar que construir uma estrutura capaz de oferecer assistência universal e gratuita em um País com 200 milhões de habi-tantes, onde 75% dependem da rede pública, não é tarefa fácil. E, além da grandiosidade do empre-endimento, ele possui características próprias", salienta José Reinaldo. "Seria um grande erro não

fomentar uma verdadeira parceria com essa rede, que está posta para implantar adequadamente o SUS no País inteiro", opina. Para o presidente da Federação das Misericór-dias e Entidades Filantrópicas de Pernambuco, Paulo Magnus, a sociedade precisa escolher que saúde quer e participar mais das decisões, co-nhecendo a realidade dos serviços. "Os gestores dos filantrópicos precisam se aproximar da so-ciedade, do Ministério Público e de organismos de classe. Somente através da sociedade civil será possível melhorar a realidade deste setor", diz."A parceria entre o Primeiro Setor (o Estado) e o Terceiro Setor (as entidades sem fins lucrati-vos) é a alternativa do presente e será do futuro, pois isso nada mais é do que a efetiva participa-ção da sociedade", acrescenta Teixeira. Mas como fazer isso? Para o consultor da Pró Saúde, a melhor estratégia é fazer com que a sociedade se interesse pelo hospital. Trata-se de mudança de cultura, da forma como as pessoas veem o hospital e interagem com ele. Na opinião do executivo, falta ao brasileiro o que sobra ao norte-americano: vontade de ajudar incremen-tada por pitadas de profissionalismo. Ele cita o exemplo da Universidade de Harvard, que é considerada uma das melhores do mundo, por-que os ex-alunos se interessam e investem nela, propiciando aos atuais alunos o que eles preci-sam para continuar elevando o nome da univer-sidade. Havard deu ao mundo 43 ganhadores do prêmio Nobel e oito presidentes americanos. "Quando a sociedade investir suas intenções no hospital, ela conseguirá obter e manter o que necessita: atendimento de qualidade e resoluti-vidade", acredita Teixeira. sendo bom fAzendo o bem Apesar das dificuldades, existem instituições que, com uma pitada de criatividade, conseguem dar a volta por cima e reverter uma situação aparen-temente insolúvel. É o caso da Santa Casa de Marília, no interior de São Paulo. Por dois anos consecutivos, ficou entre os vinte hospitais mais bem avaliados em pesquisa de satisfação dos usu-ários do SUS, promovida pela Secretaria Estadual de Saúde. O projeto de gestão recebeu, no ano passado, o 1º lugar na premiação da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares. Porém, para conquistar esse reconhecimento, a irmandade apostou num planejamento estratégico focado na viabilidade econômico-financeira quan-do, em 2005, apresentou um passivo descoberto superior a R$ 4,3 milhões, a luz vermelha acendeu. Na época eles tinham, e ainda têm, como única re-ceita operacional, a prestação de serviços hospita-lares e, para aumentar essa receita, necessitava de investimentos, além de estoques seguros e pesso-

Quando a sociedade investir suas intenções no hospital, ela conseguirá obter atendimento de qualidade e resolutividade

Josenir teixeira,da pró-saúde

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1950 revista Fornecedores Hospitalares

al motivado. A estratégia teve como base a redução do déficit SUS, aumento das receitas operacionais e não-operacionais, redução das despesas e investimentos em recursos humanos, infraestrutura física e equipamentos. Para a regularização do fluxo de pagamento a fornecedores e colaboradores, optou-se pelo financiamento de capital de giro com garantia SUS, parcelamento tributário, negociação da folha de pagamento e, posteriormente, recorreu-se ao BNDES. Mais recentemente, o projeto da Secretaria Estadu-al de Saúde permitiu uma redução de despesas com juros, através do programa Pró-Santas Casas. Negociações com fornecedores permitiram a troca de dívidas vencidas e/ou de curto prazo por dívidas de longo prazo, bem como o suces-so em ações judiciais permitiram a reversão de montante significativo de provisões de contingência. Os investimentos foram possíveis por causa de parcerias com corpo clínico, com a comunidade local e de subvenções estaduais e fede-rais. O resultado pode ser medido em números: o passivo descoberto caiu para R$ 1,8 milhão e, nos últimos cinco anos, foram quitados R$ 6,4 milhões em dívidas e investidos R$ 9,2 milhões em benfeitorias e equipamentos. Nesta conta não entram os investimentos realizados por terceiros na aquisição de equipamentos. A receita operacional é próxima a R$ 48 milhões, dividida entre atendimento ao sistema público e privado. A receita não-operacional é de cerca de R$ 3 milhões. Justamente por não terem, por enquanto, renda fora do aten-dimento hospitalar propriamente dito, a instituição aposta em parcerias como a com o Instituto Ronald McDonald's, que destina recursos obtidos no McDia Feliz para o hospital. Em cinco anos, foram arrecadados R$ 270 mil por meio da cam-panha. Há ainda parcerias com a Avon, que promove corridas de rua e, também com comerciantes da cidade, no programa Nota Fiscal Paulista. Ainda no âmbito local, a irmandade arre-cada recursos por meio de um grupo especial de consórcio, comercializado entre amigos da Santa Casa e, em parceria

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O jogo não está ganho. Sofremos com o sub-financiamento do SUS e com a falta de uma política diferenciada para o setor filantrópico

Katia Ferraz,santa casa da Misericórdia de Marília

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com um grande fornecedor mariliense de material de construção, a fachada foi restau-rada. Uma família tradicional da cidade inves-tiu na ampliação da hemodiálise. Leilões de gado arrecadam para o hospital. "Avançamos muito em termos de gestão, campanhas, capacitação e outras ações incon-testáveis. Mas o jogo não está ganho. Somos um hospital voltado ao SUS e sofremos com o sub-financiamento, com o teto insuficiente e com a falta de uma política diferenciada para o setor filantrópico", reforça a superintendente da Santa Casa de Marília, Kátia Ferraz. A irmandade encerrou 2010 com déficit aproximado de R$ 50 mil e com um pas-sivo descoberto aproximado de R$ 1,8 milhões. "Apesar disso, estamos man-tendo regularidade em nossos compro-missos e mantemos nossas certidões em dia", comemora a executiva. A instituição conta com 203 leitos, sendo 26 de UTI e 8 de tratamento de queima-dos. Em 2010, faturou mais de 40 mil diárias hospitalares e realizou cerca de 33 mil atendimentos ambulatoriais. Desses atendimentos, 60 % foram realizados através do SUS.

Pioneirismo Fundada em 1543, hoje completando 467 anos, a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos foi a primeira a ser inaugurada no Brasil. Tanto tempo no mercado lhe deu experiência para garantir que a estrutura dos hospitais filantrópicos do País é extremamente frágil, afinal, o reembolso do SUS ainda continua aquém do necessário. O diretor superintendente, Erimar Carlos Brehme de Abreu, garante que a maior dificuldade está no descom-passo das receitas em relação às despesas. Para se ter uma ideia, para cada R$1,00 gasto com paciente do SUS, a instituição recebe apenas R$ 0,55 do governo. Tudo devido à forma de contrato que mantém com o município. Embora seja reconhecido como Hospital de Ensino desde 2007, a for-malização da parceria é por produção e não orçamentária. Brehme explica que estão aguardando a retomada da Contratualiza-ção pelo Ministério da Saúde, para bus-carem esta forma de parceria, que talvez contribua com a redução do desequilíbrio econômico-financeiro. "Esperamos que com a formalização da Contratualização, seja aplicado em nossa instituição o incen-tivo na ordem de R$ 9,6 milhões anuais", aguarda o executivo.

A Santa Casa de Santos é composta por hospital; operadora de plano de saúde (com 118 mil vidas); serviço funerário e patrimônio; e possui um faturamento na ordem de R$ 293 milhões ao ano. Porém, o déficit anual é de cerca de R$ 9 milhões (so-mente encontrado no hospital); ensejado principalmente pelos atendimentos SUS. Apenas no ano passado, foram realizados pelo SUS 591.702 atendimentos ambulato-riais, sendo 33.200 em oncologia; 20.956 em radioterapia, 12.203 em quimioterapia e 26.826 em nefrologia. Na opinião do diretor superintendente, a profissionalização é a única forma de gestão possível, além de ser extremamente necessário estar aliado a um bom sistema de gestão e firmar parceria. "A parceria com as forças vivas da região, fornece-dores, clientes, funcionários, médicos e instituições financeiras faz com que con-sigamos fornecer serviços da mais alta tecnologia, acompanhados pelos melhores especialistas da região, com qualidade, preços e prazos compatíveis com as nossas realidades", garante Abreu "Com muita criatividade, hoje compramos com pra-zos variáveis, para que consigamos pagar dentro do nosso fluxo de caixa. Também alugamos equipamentos, evitando assim a imobilização do capital", ensina o executi-vo, lembrando que eles trabalham de forma a 'alongar' as dívidas para, assim, melhorar a liquidez. Em paralelo, a instituição faz campanhas na comunidade para conseguir concluir reformas, ampliações ou efetua-rem a compra de equipamentos. novidAdes nA legislAção A nova Lei da Filantropia nº 12.101/09 trou-xe mudanças para o setor. O novo texto reorganizou as competências para a análise e julgamento dos pedidos de concessão e renovação da certificação. Além disso, ino-vou ao reconhecer as entidades certifica-das como rede complementar e parceiras na prestação de serviços, bem como, em demonstração de transparência, determi-nou a publicização das informações relati-vas ao trâmite do processo de certificação, controle da ordem cronológica dos pedidos e cadastros. Outra novidade foi a dispensa de solicitação da isenção das contribuições para a seguridade social perante as Delega-cias Regionais da Receita Federal do Brasil. O presidente da CMB, José Reinaldo, acre-dita que a Lei da Filantropia criou um novo marco regulatório para as atividades de

PrinciPAis ProblemAs enfrentAdos Pelos beneficentes • Defasagem de valores da tabela SUS;

• Tetos financeiros insuficientes;

• Pagamentos de procedimentos estratégicos;

• Atrasos de pagamentos nas esferas: fede-rais, estaduais e municipais;

• Represamento de AIH ( procedimentos realizados que ultrapassam o teto financeiro e não foram pagos pelo sistema);

• Verbas em atraso;

• Centrais em regulação exigindo atendimen-tos que não serão reembolsados;

• Descumprimento de prazos de pagamentos nos municípios em gestão plena;

• Fechamento de linhas de crédito;

• Dificuldades nas negociações com gestores.

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organizações do chamado terceiro setor para profissionalizar as instituições beneficentes e acabar com os casos de desvio de recurso. "Apesar de não ter atendido todos os pleitos do setor, é um avanço ao passo que contribui para va-lorizar as instituições idôneas, que são a imensa maioria. Contudo, há pontos na legislação que precisam ser rapida-mente reavaliados", diz. O diretor jurídico da Pró Saúde a consi-dera um retrocesso por ser meramente fiscal e de arrecadação, apesar de o discurso oficial ser noutro sentido. Tudo porque o governo conseguiu extirpar a sociedade civil da discussão e da deli-beração sobre o assunto, ao viabilizar a aprovação da lei que deu aos ministros da Educação, Saúde e do Desenvol-vimento Social e Combate à Fome a caneta que será utilizada para cassar certificações de entidades que as detêm há décadas. "Há os que defendem al-guns avanços, como a possibilidade de melhor análise técnica das entidades, diante da tripartição delas em segmen-tos específicos. Sou cético quanto a isso. Vamos esperar alguns anos para ver quantas entidades sobreviverão".

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O maior evento de saúde da América Latina

Realização Mídia ExclusivaParceria

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Tema CentralSaúde Brasil 2014:

Desafi os e Perspectivas

I n f o r m a ç õ e s : eve n to s @ s a o c a m i l o - s p . b r | w w w. s a o c a m i l o - s p . b r / a d h 2 0 1 1 | ( 1 1 ) 3 4 6 5 -2 7 0 0

Agenda Adh’2011 – São Camilo

24 a 27 de maio de 2011 – Local: Expo Center Norte – São Paulo – SP

• Adh’2011 – Congresso Nacional de Administração Hospitalar

• ENFQUALI’2011 – XII Congresso Brasileiro de Qualidade em Enfermagem

• CQH’2011 – XV Congresso Brasileiro de Qualidade em Serviços de Saúde

• CONNUT’2011 – X Congresso Nacional de Nutrição e Tecnologia

• XXI Congresso Brasileiro de Engenharia e Arquitetura Hospitalar e XII Congresso Internacional de Engenharia e Arquitetura Hospitalar

• XVI Congresso Brasileiro de Gestão Financeira e Custos Hospitalares e XII Congresso Internacional de Gestão Financeira e Custos Hospitalares

• XIII Congresso Brasileiro de Hotelaria Hospitalar

• XI Congresso Brasileiro de Auditoria em Saúde

• VII Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Riscos e Segurança do Paciente

• IX Jornada Brasileira de Gestão de Pessoas (RH) em Saúde

• II Jornada Brasileira de Gestão Médica

• I Jornada de Saúde da Família

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S a ú d e B u S i n e S S S c h o o lO s m e l h O r e s c O n c e i t O s e p r á t i c a s d e g e s t ã O , a p l i c a d O s a O s e u h O s p i t a l

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IdentIfIcação e notIfIcação de erros

este caderno pode ser destacado

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i n t r o d u ç ã odepoiS do SuceSSo doS primeiroS Saúde BuSineSS School, continuamoS com o projeto. eSte ano falaremoS SoBre Segurança do paciente

na busca por auxiliar as instituições hospitalares em sua gestão, trouxemos no terceiro ano do projeto saúde Business school o tema segurança do paciente. ainda que exista uma vasta literatura sobre o tema, a nossa função aqui é construir uma manual prático para a geração de um ambiente hospitalar mais seguro, que auxilie as

o projeto envolve oS SeguinteS temaS:

módulo 1 - introdução à segurança do paciente

módulo 2- estruturando um programa de segurança do paciente

módulo 3 - identificação e notificação dos erros

módulo 4- melhoria de comunicação e processos

módulo 5 - envolvimento das equipes em segurança

módulo 6 - O papel da ti na segurança do paciente

módulo 7 - gestão segura de medicamentos dentro dos hospitais

módulo 8 - a influência do ambiente hospitalar na segurança do paciente

módulo 9 - leis e regulações envolvendo a segurança do paciente

módulo 10 - segurança do paciente no centro cirúrgico

módulo 11 - Os processos de acreditação e a segurança do paciente

módulo 12 - O papel do paciente

equipes na organização de seus programas de segurança. em cada edição da revista Fornecedores hospitalares, traremos um capítulo sobre o tema, escrito em parceria com médicos, enfermeiros, consultores e instituições de ensino, no intuito de reunir o melhor conteúdo para você. Os capítulos, também estarão disponíveis para serem baixados em nosso site: www.saudebusinessweb.com.br

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fáBio pertelini,dario ferreira e daniela akemi*

identificação e notificação de erroS

introduçãouma vez criada e disseminada a cultura de segurança do paciente e prevenção de erros no atendimento à saúde, devemos buscar processos que evitem a ocorrência destes erros e, quando ocorrem, aprender com eles e coibir sua recorrência.são várias as definições e classificações acerca de erros, adventos adversos, eventos sentinela, etc, nem sem-pre claras e freqüentemente ambíguas.citamos, a seguir, como exemplo de padronização, as definições propostas pela publicação do institute for healthcare improvement ¨errar é humano¨.define-se como erro de execução, a falha para completar um plano de ação previamente planejado e desejado.como erro de planejamento definiu-se a utilização de um planejamento inadequado para se atingir um objetivo.a danos, atribuem-se as lesões, não intencionais, resultantes ou advindas do processo assistencial (incluindo a ausência de tratamento médico indicado), que requerem monitoração adicional, tratamento, hospitalização ou que resultem em morte.como evento adverso refere-se àquele em que o dano ao paciente tenha ocorrido por ação ou omissão e não pela doença ou estado do paciente.Vale a pena lembrar que nem todos eventos adversos advenham de erros, ainda que a maioria o sejam.eles podem ocorrer nos momentos do diagnóstico, da terapêutica ou na instalação da profilaxia.atraso diagnóstico, diagnóstico equivocado, uso de tecnologia ultrapassada, desconhecimento de novos pro-cedimentos diagnósticos, inadequação na instituição da terapia clínica ou cirúrgica, atrasos terapêuticos ou atrasos na interpretação de resultados de exames, inadequação na instalação de tratamento profilático, moni-torização inadequada do tratamento, falha de comunicação, falha nos equipamentos ou sistemas, erro na iden-tificação do paciente, erros nas diversas etapas da cadeia medicamentosa... enfim, são situações passíveis de ocorrências nas instituições e fartamente descritas na literatura acerca de segurança do paciente.este evento adverso será previsível quando for atribuído a um erro. será relacionado à negligência quando, previsível, preencher critérios legais para negligência, ou seja, o cuidado prestado não corresponde ao espe-rado por um profissional qualificado.Os eventos adversos relacionados à medicação (ou uso de drogas) – ead são os eventos adversos mais comuns na assistência à saúde. eles ocorrem com frequência bastante considerável sendo passíveis de análise prática e ricamente detalhada pela análise da prescrição, da rastreabilidade das drogas e da possibilidade de se encontrarem referências à ocorrência nos prontuários dos pacientes. em relação à cadeia medicamentosa, pode-se observar inconsistências nas diversas etapas, quais sejam, prescrição, dispensação, administração, monitorização e nos sistemas de controle.a Oms define evento adverso como qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer durante o tratamento com um medicamento, mas que não possui, necessariamente, relação causal com esse tratamento. assim, sob a perspectiva da ocorrência, as reações adversas e os erros de medicação podem ser considerados eventos adversos a medicamentos.não apenas na área de saúde, mas também em outras áreas industriais, podem ser encontrados sistemas de notificação.desde programas individuais até programas organizacionais, o que significaria que a instituição tem mar-cante compromisso em garantir correções e mudanças em seus sistemas; enquanto que a vantagem de receber notificações individuais é garantir um canal de comunicação com aqueles que estão nas linhas de frente.

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são descritas três abordagens gerais no que tange aos sistemas de notificação:a) sistema de notificação compulsória para uma entidade externa (geralmente utilizado por instituições estatais no controle a organizações de cuidado a saúde). O programa de mais longa duração é o existente em nova York, instalado desde 1985.

as notificações de eventos adversos associados a produtos médicos à Fda, por exemplo, é compulsória a produtores e volun-tária a médicos, consumidores e outros.

a) sistema de notificação voluntária, confidencial, a um grupo externo, com a proposta de melhora na qualidade; utili-zados na aviação (aviation safety reporting system- o mais sofisticado e mais duradouro programa de notificação volun-tária) e em programas de notificação de medicamentos;b) sistema de notificação interno, obrigatório, com auditoria, tal como o Ocupational safety and health administration (Osha). a organização mantém seus dados internamente, de maneira padronizada, disponíveis às inspeções, se neces-sário. Os dados estarão disponíveis, mas isso não significa que necessariamente serão auditados.

para a gestão de qualidade e mitigação de riscos, erros e eventos adversos na assistência à saúde, há, portanto, necessidade de desenvolvimento de sistemas que permitam e incrementem a disponibilidade de informações acerca de erros e eventos adver-sos no cuidado ao paciente, de forma a se desenvolverem práticas cada vez mais seguras na assistência, viabilizando duas oportunidades, citadas não em ordem de importância.:

a) dar suporte a gestores e responsáveis pelas mantenedoras, pela administração estratégica, acerca do desempenho da instituição;b) Fornecer informações que resultem em aumento da segurança;

O comitê de qualidade em cuidados da saúde do ¨institute of medicine¨ (i.O.m) propõe a ocorrência de dois sistemas de notifi-cação, um obrigatório e um voluntário.no obrigatório, de notificação compulsória, seriam avaliadas as lesões graves e óbitos, dando suporte a gestores sobre o desempenho das instituições e permitindo concentrar ações nos eventos adversos graves passíveis de prevenção. estes sistemas de notificação sofreriam regulamentação estatal, com a investigação de casos específicos e estabelecimento de penalidades e sanções. a proposta do comitê de qualidade do i.O.m. ainda seria a de que houvesse divulgação pública dos eventos ocorridos e das práticas aplicadas para que este risco de recorrência seja mitigado. embora especialistas em segurança afirmem que os erros que resultam em lesões mais sérias sejam apenas o topo do iceberg, eles representam as mais importantes falhas do siste-ma com graves conseqüências aos pacientesOs sistemas de notificação compulsória serviriam a três propósitos;

a) garantir ao público um mínimo nível de proteção e segurança ao assegurar que os erros mais sérios serão relatados e investigados, sendo que apropriadas ações de seguimento serão adotadas.b) incentivar as organizações de cuidado de saúde a incrementarem a segurança do paciente, em vez de preocupar-se exclusivamente com evitar a exposição pública e potenciais penalidades.c) Obrigar estas instituições a investirem em segurança do paciente, de modo a posicionarem em patamar mais elevado.

a outra proposta corresponde a um sistema voluntário de notificação, que concentra sua atenção em eventos que quase causa-ram erros (near miss) ou em erros que não resultaram em lesões graves. estes sistemas têm como foco a melhoria da seguran-ça. ao se concentrarem em “quase acidentes” procuram identificar e corrigir vulnerabilidades do sistema, antes que ocorram lesões. deve-se, até, antecipar o inesperado, desenhando-se sistemas para que o erro seja visível, previsível e evitável.Os sistemas voluntários de notificação permitem criar um ambiente de contínuo aprendizado e melhoria de processos, desen-volvendo-se frequentes ciclos de melhoria da qualidade e permitindo conhecer os fatores determinantes da má prática. são par-ticularmente importantes para identificar tipos de erros que ocorram pouco frequentemente em uma instituição de saúde, mas se analisados conjuntamente com outras instituições, podem resultar em um maior banco de dados.Os sistemas de notificação de erros devem contribuir para aumentar a segurança do paciente, devendo ser constituídos como ferramentas para se obterem informações de múltiplos relatos sobre erros ocorridos, permitindo a compreensão dos fatores que contribuíram para a ocorrência de tais erros e a conseqüente ação para prevenção.Os sistemas de notificação devem alimentar as comissões de gerenciamento de riscos, permitindo a análise dos eventos, desen-volvendo medidas preventivas e melhora dos processos e sendo fundamental fornecer um feed back as áreas de onde surgiram as notificações. eles devem garantir a disseminação da informação criando a consciência de que problemas podem ser encon-trados em qualquer área ou setor. Quanto mais eficientes os sistemas e mais rápida for a resposta aos problemas detectados, haverá um ambiente de confiança e estimulando as notificações.eventos que sejam raros em uma instituição sem gerar a percepção de se tratar um problema sistemático, ao serem analisados conjuntamente com os relatos de outros sistemas em outras instituições, podem vir a permitir a identificação de padrões de ocorrência, analisando-se a relação causa-efeito, com mais profundidade.há uma particularidade, entretanto, a ser lembrada. sistemas de notificação são particularmente úteis em notificar eventos não usuais ou problemas emergentes, uma vez que estes são mais raros e fáceis de serem notados e relatados. enquanto que eventos comuns e repetidos acabam sendo vistos como o curso normal das coisas.

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deSafioS são dois os desafios que frequentemente confrontam os sis-temas de notificação:envolvimento e participação de todos os profissionais. construção de um sistema adequado de resposta, ágil e pre-ciso, capaz de fornecer análises críticas bem estruturadas e desenvolver ciclos de melhoria da qualidade dos processos.a subnotificação é um real problema dos sistemas de relatos e eventos. O volume de notificação não é influenciado pelo fato de o sistema ser de notificação voluntária ou compulsória.confidencialidade, percepção e habilidades dos relatores em fornecer feedback e definições claras e padronizadas são outros fatores que costumam resultar no volume de notificações. notificações que não gerem análise e seguimento das ações não são úteis definindo o siste-ma de notificação como contraprodutivo!de qualquer forma, a meta de um sistema de notificação não é contar o número de reportes, mas sim analisar e usar as informações que eles produzem, utilizando ferramentas ade-quadas, experiência e recursos, de modo a garantir que estas notificações ajudam a corrigir erros.como citado pelo comitê de qualidade nos serviços de saúde do i.O.m, ¨...Às vezes é melhor uma maior qualidade nas informações em poucos casos do que informações pobres em múltiplos casos....”É fundamental a disseminação da cultura da notificação, desenvolvendo-se postura construtiva, não punitiva, envol-vendo todas as áreas das instituições de assistência à saúde, empoderando-se e responsabilizando-se todos os colabora-dores pela qualidade e segurança do pacientesão constantes as discussões acerca da transparência na noti-ficação pública nos eventos adversosem publicação no new england Journal of medicine, em 2007, apesar de muitas organizações já terem iniciativas de revelação de erros, pouco se sabe sobre sua efetividade. em 1999, o hospital de Veteranos em lexington, Kentucky, publicou o primeiro relatório de efeitos de um programa aberto de revelações de erros. segundo a publicação, não houve mudanças dramáticas no volume de processos ou na dimensão das indenizações após a adoção do programa pelo hospital. recentemente, o sistema de saúde da universidade de michigan relatou que o custo e a freqüência dos litígios diminuíram substancialmente em 5 anos após a implementa-ção de um programa aberto de revelação de erros com gastos anuais em litígios reduzidos de us$ 3 milhões para us$ 1 milhão e com redução no número de processos de mais de 50%. essas duas iniciativas claramente destacam instituições seriamente comprometidas com a transparência.Os dados são provocativos, mas difíceis de interpretar pois se baseiam em grupos de comparação históricos e não tentam controlar outros fatores que influenciam os processos jurídi-cos e as taxas de resultados. além disso, a generalização de resultados de um único hospital de veteranos e de um único centro acadêmico é questionável.por fim, ao se analisar a atual situação norte-americana, 10 anos após a publicação do ¨errar é humano¨ vê que pouco se avançou no terreno da criação de sistemas estruturados de notificação de erros e eventos sentinela.

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r e f e r ê n c i a S B i B l i o g r á f i c a S :1 - to err is human: Building a safer health system. linda t. Kohn, Janet m. corrigan, and molla s. donaldson, editors; committee on Quality of health care in america, institute of medicine. 20002 - to err is human – to delay is deadly. ten years later, a million lives lost, billions of dollars wasted. safepatentproject.org. maio 2009..consumer reports healph3 - neri e.d.r.; Oliveira s.g.m; rodrigues, J.l. et al. erros na área de saúde. infarma 5 , v.18, nº 3/4, 2006.4 - gallagher, t. h.; studdert, d; levinson, W. disclosing harmful medical errors to patients. new engl Journal of medicine 356(26),28 June 2007, 2713-27195 - miasso, a.i.; camargo silva, a.e.B.; cassiani, s.h.; et al. O processo de preparo e administração de medicamentos: identificação de problemas para propor melhorias e prevenir erros de medicação. .rev latino-am enfermagem 2006 maio--junho; 14(3):354-636 - Kern, a.e.; lima, p.F.; Feldman, B.l. gerenciamento de risco. gth – artigos de gestão. Julho/agosto 20107 - harada, m.J.c.s.; pedreira, m.l.g.; peterlini, m. a. s.; pereira, s.r. O erro humano e a segurança do paciente. levaria atheneu 2ª. edição. 2009. isBn: 8573798009.

c o n c l u S ã oas instituições de saúde têm começado a adotar sistemas internos de notificação de eventos adversos como forma de tentar identificar as causas raízes destes eventos e desta forma intervir na tentativa de melhorar sua pratica clínica.na maioria das vezes estas informações acabam ficando apenas den-tro da própria instituição onde são analisadas, não existe atualmente interação entre as instituições no sentido de troca de conhecimento para que todos possam se beneficiar do aprendizado.têm sido criadas notificações compulsórias exigidas pelos modelos de acreditação das instituições de saúde, podendo resultar em notifi-cação por parte das agências certificadoras a não notificação de um evento adverso pela instituição onde ocorreu o evento.há empresas certificadoras que, a partir de eventos notificados, dis-param alertas que são retransmitidos às demais instituições acredita-das para o gerenciamento de risco e melhoria de seus processos.entretanto, os maiores progressos nos sistemas de notificação têm ocorrido naqueles de caráter voluntário, confidencial que embora sejam fundamentais para o conhecimento dos processos e melhoria contínua da qualidade, não permite a criação de um modelo de trans-parência e responsabilização dos serviços por seus resultados.efetivamente, ainda são poucos os órgãos governamentais que estão empenhados na coleta de eventos adversos. a anVisa mantém em seu site um sistema de notificação espontânea de eventos adversos relacionados principalmente a medicamentos e equipamentos médi-cos. na maioria das vezes, as notificações vêm de empresas que encontram falhas em seus produtos e, portanto querem divulgar estes problemas como forma de alertar os usuários de seus produtos de eventuais problemas e de que maneira estes estão sendo resolvidos.

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S o B r e o a u t o rautoreSfábio luís peterlini é mestre e doutor em cirurgia pediátrica pela uniFesp/epm, mBa gestão em saúde pelo iBmec-sp (insper) e diretor corporativo de práticas assistenciais da rede de hospitais são camilo de são paulo

dario fortes ferreira é médico cardiologista, diretor médico e responsável técnico do hospital são camilo santana.

daniela akemi é Biomédica, mBa em gestão e tecnologias da Qualidade – usp e gerente do escritório corporativo de Qualidade darede de hospitais são camilo de são paulo

empreSaO centro universitário São camilo é mantido pela união social camiliana. Fundada em 1954 pelos padres camilianos é referência na educação superior em saúde no país. além da graduação, o centro universitário são camilo – são paulo ministra cursos de pós--graduação lato e stricto sensu (doutorado e mestrado em Bioética). a instituição atua ainda no ensino fundamental e médio.

c a S o d e S u c e S S oerrar é humano e a culpa é do proceSSo que não funciona

para O hOspital municipal m´BOi mirim estaBelecer uma pOlítica de nOtiFicaçãO e identiFicaçãO de errOs nãO É uma FOrma de apOntar culpadOs Ou punir Os respOnsáVeis, mas sim cOnhecer Falhas nOs prOcessOs, cOrrigí-las, reduzir O númerO de intercOrrências na instituiçãO e trazer mais transparência aOs prOcessOs clínicOs dO hOspital

guilherme Batimarchi – [email protected]

de acordo com o superintendente da instituição, silvio possa, para eliminar falhas no processo assistencial é preciso notificar absolutamente todas as anormalidades ocorridas durante os processos, sem o medo de identificar um responsável. “É preciso eliminar a cultura do culpado, pois o culpado é o processo que não funciona”.possa explica que o hospital adotou desde sua fundação, em novembro de 2008, uma ferramenta para notificar quaisquer ocorrências de eventos adversos na insti-tuição. “a partir do momento que inauguramos o hospital, criamos também um processo de notificação de erros, que consistia em um formulário impresso para ser preenchido e entregue a um responsável”.segundo o superintendente, no início de 2009 este processo ainda não havia sido adotado por todos os colaboradores, então existia um volume muito pequeno de noti-ficações. “O baixo número deu-se pelo fato da notificação não ser uma prioridade na época nem para o colaborador, nem para o hospital. não tínhamos tempo, nem equipe para focar os esforços nas notificações, uma vez que os processos do hospital ainda estavam em fase de consolidação”.em junho 2009, o hospital realizou um estudo para entender como seus colaboradores estavam lidando com os processos de notificação. O levantamento apontou que, para as equipes assistenciais, o medo de punição ou de entregar um colega eram os principais fatores pela falta de preenchimento dos formulários. para os médi-cos, o principal fator para o não preenchimento foi o desconhecimento do formulário presente na instituição.a partir dos resultados obtidos com o levantamento, em setembro de 2009 o hospital desenvolveu uma versão eletrônica do formulário disponível em sua intranet para as notificações. “como todos os membros do corpo assistencial e clínico do hospital têm acesso à intranet, nós desenvolvemos este sistema e com ele lançamos uma campanha para motivar os colaboradores a preencher o formulário. Outra forma de motivação usada foi dar a opção de anonimato no formulário, onde não é necessária a identificação do autor da notificação ou de quem cometeu o erro, com o objetivo de acabar com a cultura do culpado”, acrescenta possa.com o aumento das notificações recebidas foi possível que a instituição classificasse as falhas em três categorias: evento adverso, evento adverso potencialmente grave e o evento adverso grave. aqueles enquadrados nas duas últimas classificações passam imediatamente pela análise de uma equipe de qualidade específica para este tipo de trabalho, onde é feita a análise das causas que levaram ao erro. O passo seguinte é a sugestão de uma série de ações para que este evento não ocorra novamente. Já os erros identificados na primeira categoria são apresentados em uma reunião mensal entre as chefias dos departamentos, o comitê de qua-lidade e a diretoria do hospital.em janeiro de 2011, após o estabelecimento do formulário eletrônico e campanhas de conscientização do corpo clínico e assistencial, o hospital notou maior participa-ção por parte de seus colaboradores no processo.de acordo com possa, o setor de saúde ainda tem muito que aprender com outros segmentos da indústria, onde o assunto é amplamente discutido e consolidado. O superintendente afirma que este movimento ganhou força no Brasil no final da década de 90 e tem sido muito abordado por certificações como a Joint comission. “Quando você tem um evento adverso chamado de sentinela, que são aqueles mais catastróficos, como o que ocorreu aqui no hospital m´Boi mirim onde um pacien-te teve a perna errada operada, isso obrigatoriamente será notificado e trabalhado para que este tipo de erro não ocorra novamente”.

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ESPAÇO JURÍDICO

1964 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

RODRIGO ALBERTO CORREIA DA SILVA

Sócio do escritório Correia da Silva Advogados, presidente dos Comitês de Saúde da Câmara Britânica de Comércio (BRITCHAM) e da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), advogado de diversas associações de classe e empresas de produtos e serviços de saúde, Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autor do livro “Regulamentação Econômica da Saúde”

Conta Machado de Assis que, na vila de Itaguaí, Dr. Simão Bacamarte, sofrendo das dores da

frustração pessoal, buscou no trabalho o alívio de seu sofrimento. Passou a estudar a loucura de todos aqueles que acabavam na casa de saúde da cidade – A Casa Verde.Buscava entender a anomalia e seus porquês. Sua natureza rígida o levou a construir um modelo do que entendia por perfeito e sua obsessão, a contrastar tudo e todos com este modelo, quali� cando como loucura tudo o que não se adequava a seu modelo de perfeição.Via toda nobreza do mundo em sua missão e imbuído do mais genuíno espírito público passou a ordenar o envio todos para a Casa Verde quando não se encaixassem neste modelo. Sua abnegação e o alívio das pessoas que passavam a contar com um todo poderoso e sábio protetor resultaram em mássico apoio. Até as ordens de El-Rei valiam menos que a sabedoria do Dr. Bacamarte e passaram a ser solenemente ignoradas por todos.Basicamente um sistema social de retro-alimentação de um ego gigantesco. Vemos muito isto nas ditaduras populistas. E estava presente também nesta que ainda contava com o verniz do saber cientí� co a lhe justi� car.Machado de Assis desenvolve o texto relatando que Dr. Bacamarte começa a ver imperfeições e loucura em tudo e em todos, em sua mulher, nos amigos, no prefeito, no Rei. Não há espaço na Casa Verde para tantos loucos – por � m louco era o Bacamarte.O conto é uma clara crítica ao autoritarismo demonstrando até onde ele pode chegar e como nos primeiros momentos as massas se encantam com uma postura heróica e onisciente. Todo ditador odiado um dia esteve nos braços do povo que oprime. O único regime que tem anticorpos capazes de evitar estas situações é a democracia de direito, porque dá voz à população e cria regras pré-estabelecidas, que limitam o poder absoluto.Cabe, então, estar vigilante para comportamentos como o do Dr. Bacamarte, que sempre podem encontrar um nicho de poder que lhe permita ordenar o con� namento na Casa Rosada de quantos achar loucos segundo sua peculiar visão.Atualmente está na capa de todos os jornais a intenção da Anvisa de proibir terminantemente a prescrição e uso de medicamentos anorexígenos. Para a Anvisa, são loucos os médicos que os prescrevem, as indústrias e farmácias que os

produzem, as pessoas que tentam se curar da obesidade com o seu uso – e lugar de louco é na Casa Verde do banimento de mercado.Pouco tempo atrás estava nos jornais a resolução da Anvisa que obriga que todos os antibióticos sejam vendidos com retenção de receita nas drogarias, os médicos dermatologistas informaram que a medida não faz sentido para medicamentos de uso tópico – loucos. Casa Verde neles.Não foi para os jornais, mas seus efeitos irão quando faltarem produtos médicos. A partir de 2010, para que um novo produto médico seja registrado, a Anvisa deve ter ido pessoalmente inspecionar a respectiva fábrica. Os importadores demonstraram que a medida não tem fundamento em lei, a Anvisa não tem pessoal para realizar as inspeções, nenhuma agência reguladora do mundo inspeciona todas as fábricas que exportam para seus países, a inspeção do importador já contempla a validação de seus fornecedores, loucos e ainda loucos perigosos – Casa Verde imediatamente. Princípios ativos farmacêuticos na mesma situação, mais uma leva de moradores da Casa Verde. E as agências sanitárias estrangeiras que inspecionam estes fabricantes em seus países? Loucos também. Um dia acharemos uma maneira de botar na Casa Verde.E por aí vão dezenas de medidas adotadas sem debate com a sociedade, baseadas em fatos pretensamente cientí� cos, no mínimo, com uma visão limitada dos fatos.Forçoso reconhecer que a Anvisa tem uma função primordial na sociedade e é responsável por muitos dos avanços do setor, mas parece que o Dr. Bacamarte que existe em cada um de nós está muito in� uente ali dentro.Para que não acabemos todos na Casa Verde é necessário que os antídotos previstos no nosso Estado Democrático de Direito passem a operar – vale dizer o Judiciário precisa deixar de ser omisso e aplicar a Lei e a Constituição e o Poder Legislativo retomar sua função de criar direitos e obrigações com exclusividade.A� nal, se estes poderes houvessem operado desde o início em Itaguaí, Dr. Simão Bacamarte - O Alienista teria refreado seus ímpetos e estaria vivendo uma vida produtiva e feliz, contribuindo com a sociedade no que lhe cabia. Não é isto que queremos para a Anvisa?

BACAMARTE

ENTRE NÓS

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de olho nos fornecedores

1966 revista Fornecedores Hospitalares

se os negócios no segmento de saúde estão em alta, a concorrência e as importações também. Com isso, a produção brasileira de itens de média e alta tecnologia está perdendo em volume e rentabilidade para os itens importados. A entrada de estran-geiros acompanhou o aumento da demanda, inclusive em equipamentos médico--hospitalares que cresceram 268% nos últimos seis anos e responde por 65,5% do consumo brasileiro atual.

De acordo com estudo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abi-maq), entregue no mês de janeiro ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior, o consumo dos itens em mercados dinâmicos como o de equipamentos médico-hospita-lares e automobilísticos, por exemplo, deu um salto de 76% entre 2004 e 2010, mas a produção local cresceu só 40%. A diferença foi suprida por importações, cujo crescimento atingiu 177% nos seis anos, em todo o grupo, que ainda reúne outros segmentos fortes da economia.E, mesmo que de janeiro a outubro de 2010 a produção industrial do setor de materiais e equi-pamentos para medicina e diagnóstico tenha crescido 18% em relação a 2009, segundo dados da Associação Brasileira de Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico--Hospitalares (Abimed), a indústria nacional está ressentida.Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos Médicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), e diretor da Lifemed, Franco Pallamolla aponta o déficit da balança comercial do setor, do qual 52% são empresas de médio porte e apenas 10,3% são grandes companhias em condições de enfrentar a concorrência internacional. “Todos estão sentindo o impacto. Porém, temos feito estudos, e a maior importação é de itens de baixo teor tecnológico, entrando no País a custos baixos. As exportações subiram, mas o déficit está em R$ 3 bi”.Já para Reynaldo Goto, vice-presidente da Abimed e gerente de marketing estratégico da Siemens, na qual mais de 60% do faturamento local provém de produtos trazidos de fora, o aumento das importações não foi maior em itens de baixo valor tecnológico. “São cinco gran-des categorias de produtos, lideradas por instrumentos e aparelhos médicos que atendem ao aumento da demanda com o deslocamento classe D e E para a C”.Assim, ele afirma que a Siemens lançará em março uma análise sobre tipos de doenças crôni-cas que têm ganhado em incidências, como cardiologia, neurologia e oncologia que fizeram o mercado crescer 36%.Sobre a balança deficitária, o executivo da multinacional não vê desconforto com os players do mercado. “O argumento é que a importação não gera emprego, mas as importadoras não geram desemprego, porque uma máquina dessas necessita de uma pessoa capacitada e o

DinâmicasconflitanteS

mercado de trabalho no setor tem crescido acima de 7%, índice maior que o do PIB nacional”.José Laska, diretor da Agfa HealthCa-re, que aumentou a importação nos últimos cinco anos, defende-se da concorrência alegando que a maioria dos produtos da marca não possuem similares de fabricação nacional. E ele não acredita que o avanço na impor-tação seja um entrave ao desenvol-vimento local. “Com certeza haverá espaço para todos no mercado”.Reynaldo Goto aponta que a alta das importações ajudará a aprimorar as questões logísticas no País, incluindo melhoria nos prazos de entrega. “Não vejo queda de preço ou aumento do déficit por conta do processo produ-tivo envolvido. Do jeito que está hoje, ainda demanda 87% de importação. É falsa a ilusão de que algumas vanta-gens locais diminuirão o déficit. No mercado dos medicamentos, com o advento dos genéricos, muitas empre-sas brasileiras cresceram no ranking de competição, mas o déficit de fár-macos baixou pouco, pois a matéria prima vem de fora”, responde Goto.A Siemens mantém produção local de mesas de raio X, e importa as linhas de imagem e terapia, diagnósticos e produtos químicos. “Os maiores volu-

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Fornecedores Hospitalares revista 1967

Importações de equi-pamentos médico--hospitalares cresceram 268% nos últimos seis anos e responde por 65,5% do consumo brasileiro. entidade e empresários dividem-se sobre os impactos e uma possível desindustriali-zação do setor no País

DinâmicasconflitanteS

por perla rossetti [email protected]

Ruy Baumer, da Baumer:

Alta tributação para forne-cimento local e incentivos estimulam importação

Foto: Ricardo Benichio

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de olho nos fornecedores

1968 revista Fornecedores Hospitalares

a maior parte da importação

é de itens de baixo teor

tecnológico, entrando no

País a custos baixos. as

exportações subiram, mas o

déficit ainda é alto

Franco pallamolla, da abimo Fonte: ABIMO

Faturamento do setor (2009)

Faturamento R$ 7.704.031.000

Exportações (FOB): US$ 541.109.863

Importações (FOB): US$ 2.772.865.409

Número de empregos diretos e indiretos 103.840

mes são de equipamentos de imagem, ressonância magnética e tomografia compu-tadorizada, porém, os de maior crescimento são os de medicina molecular”.Na belga Agfa HealthCare os itens estrangeiros são responsáveis por 80% do volu-me de negócios no Brasil, sendo que 20% são relacionados à reposição de peças. “Em 2010 aumentamos 11% a importação. O crescimento é muito satisfatório. A expectativa para 2011 também é acima da média do mercado de saúde no País”, comenta Laska.Produtos para digitalização de imagens radiológicas, os CRs (Computed Radiogra-phy) e os de Tecnologia de Informação para RIS (Radiology Information System) e PACS (Picture Archiving and Communications Systems) se destacam nas operações.Embora enfrentem os marcos regulatórios do País, o executivo da Agfa observa o momento como propício de câmbio favorável, mas ressalta que o aumento das linhas de crédito com taxas de financiamentos mais atrativas impulsiona-riam os negócios.  AnálisesEconomista-chefe da Rosenberg Consultores Associados, Thaís Marzola Zara afirma que apesar de comprometer o desenvolvimento das empresas nacionais, as impor-tações são importantes para abastecer o mercado interno, uma vez que a demanda cresce mais do que a capacidade de oferta nacional.O déficit da balança comercial é sinal de desaceleração da indústria nacional frente à força da importação, mas ela ressalta que, se tratando de um segmento em que a pesquisa e o desenvolvimento são importantes, a falta de investimento no País pode ser um fator restritivo. “Dependendo do grau de tecnologia embutido nos equipa-mentos, a importação seria o caminho natural, não importando o câmbio”.Sobre as tendências e riscos, a economista salienta que alguns itens de baixo valor tecnológico, provenientes da China, podem ser ameaças, mas outros países também estão de olho no mercado nacional. “Há casos de alto valor tecnológico em que a principal competição vem dos Estados Unidos, Alemanha ou outros países desenvol-vidos. É preciso analisar caso a caso”.Como benckmark ao setor de saúde, ela exemplifica que as indústrias de vários seg-mentos estão respondendo ao avanço dos importados colocando a qualidade em primeiro lugar, além de investirem na competitividade. “Melhorando a eficiência de processos, reduzindo os custos logísticos e tendo um bom planejamento tributário”.O assunto, aliás, é o calcanhar de Aquiles da indústria nacional. “O que dificulta muito a vida das empresas é o elevado custo Brasil. Falta de infraestrutura, custos elevados de logística e transportes, alta carga tributária, taxa de juros e a falta de investimentos em tecnologia e desenvolvimento. E nesse caso, estabelecer parcerias com a academia pode ser uma saída interessante”, considera a economista.De fato, o custo Brasil tem comprometido os resultados e a competitividade da indústria Baumer, de equipamentos cirúrgicos, de esterilização, ortopedia, fixação e implantes. Com fábrica no interior de São Paulo, seu presidente Ruy Baumer percebe o aumento da concorrência com os importados desde a estabilização da economia, durante o governo Lula, com aumento significativo na crise internacional de 2008. “Os mercados desenvolvidos recuaram e as empresas aumentaram a presença em países como o Brasil”.

Foto: Ricardo Benichio

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Fornecedores Hospitalares revista 1969

Fonte: ABIMO

Empresas

Micro

Pequena

Média

Médio - Grande

Grande

Fonte: ABIMO

Compradores

Público

Privado

Exportação

Outros*

*Canais: cessão de equipamentos por conta de contratos exclusivos de fornecimento de insumos e serviços, leasing, entre outros.

Para ele, a concorrência é desleal. “Os incentivos existentes são todos para a importação de produtos. O fornecimento local é muito tributado”.Nesse aspecto, ele esclarece que a isen-ção para não existência de produto similar nacional é nociva. “Deveria ser para não existência de produção nacional. Não queremos aumentar a dificuldade da importação e, sim a isonomia para o for-necimento. Os setores que conseguiram redução ou isenção de impostos tiveram crescimento, aumento de empregos e dos próprios impostos gerados com o aumen-to da produção”, justifica o empresário.Ele ainda enfatiza os prejuízos ao País. “A carga tributária onera os hospitais públicos, os privados que atendem ao governo e os planos de saúde. No final, o governo e a população são onerados”.Nesse sentido, Franco Pallamolla, presi-dente da Abimo, que congrega as indús-trias nacionais, afirma que, com a sanção da nova lei de licitações, que incentiva a compra de bens e serviços nacionais pelo Estado, espera-se uma redução no déficit da balança comercial do setor.Por fim, o empresário Baumer questiona os 45% de impostos diretos sobre alguns pro-dutos, com o agravante de as concorrên-cias públicas e financiamentos do BNDES/Finame incluírem a gama de serviços no preço. “O produto é taxado com ICMS, IPI, PIS/Cofins, entre outros. Separados, pagarí-amos um imposto muito menor”.Já o diretor da importadora Promedon do Brasil, Abrão Promedon acredita que as transações estão caminhando em ritmo normal, e sua expectativa é crescer em 15% o faturamento de R$ 60 milhões anuais, já em 2010, além de nacionalizar a produ-ção a partir de 2012. “A perspectiva é que seja um ano com menos dificuldades por questões como as autorizações dos planos de saúde em procedimentos cirúrgicos. Mas os preços dos materiais importados são competitivos, e a estrutura interna do mercado que estava travada agora parece andar bem”.Focado no segmento de implantes de alta tecnologia para as áreas de urologia, neu-rocirurgia e queimados, Promedon está confiante. “Dependemos de importação de produtos com melhores resultados e menos dificuldades de acesso, o que ajuda a diminuir o tempo de internação dos pacientes, um fator positivo para o mercado nacional”.

cenário

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Um dia o ser humano percebeu a força transformadora das ideias, derrubando cercas, barreiras, preconceitos e compartilhando livremente suas experiências.500 mil pessoas se reúnem espontaneamente no Festival Woodstock, 1969.

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Mais de 300 mil pessoas fazendo negócios e juntas na transformação do setor da Saúde no País, 2011.

O mundo já percebeu que só faz sentido se estivermos juntos.

Catálogo Hospitalar, a nova mobilização do setor de saúde.

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PROFISSIONAISEM FALTA

por Guilherme Batimarchi – [email protected]

O emprego de tecnologia da informação em todas as camadas das instituições de saúde tem criado uma

nova demanda por profissionais especializados na área. Mais do que um técnico ou analista de sistema, este profissional tem que entender as especificidades do

setor para convergir saúde e TI

TECNOLOGIA

revista Fornecedores Hospitalares1974

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O acesso à tecnologia na saúde é um dos principais entraves encontrados pelos hospitais para a modernização de suas unidades. Porém, outro problema igual-mente preocupante é a falta de profis-sionais especializados em informática

em saúde para trabalhar nas instituições e acompa-nhar as novas tecnologias voltadas ao setor.Estes profissionais são responsáveis pela conver-gência entre as áreas clínica e tecnológica, atuando principalmente com sistemas de informação em saúde, prontuários eletrônicos, telemedicina, siste-mas de apoio à decisão médica, processamento de sinais biológicos e imagens médicas, internet em saúde e na padronização da informação - vital para a comunicação entre diferentes sistemas de registro eletrônico em saúde.A demanda criada pela indústria de soluções em TI e hospitais públicos e privados cresceu de tal for-ma que, hoje, um profissional recém- formado em informática em saúde recebe até R$ 5 mil de salário inicial. "Há, no Brasil, cerca de 7 mil instituições de saúde e menos de 5% delas estão informatizadas. Por outro lado, temos a indústria de software, soluções e consultoria em TI que também buscam esses profis-sionais. Falta gente para atender a essa demanda", enfatiza o diretor de ensino da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (Sbis), Renato Sabbatini.De acordo com Sabbatini, estes profissionais ainda são raros e muito disputados no mercado nacional devido ao desconhecimento dessa especialidade. “O cresci-mento de cursos de graduação e pós-graduação nesta área estão incrementando aos poucos este mercado, porém, a quantidade ainda é muito pequena, cerca de 40 profissionais são formados todos os anos”.Baseado em modelos internacionais de qualificação, a Sbis busca formas de aumentar a quantidade de in-formatas em saúde no Brasil, sem perder a qualidade no ensino oferecido. “Buscamos parcerias com outros países, principalmente o Canadá, que possui um sistema de formação similar ao nosso, porém mais consolidado. Para tentar atender esta demanda nós desenvolvemos um programa chamado Sbis+20 que pretende qualificar cerca de 20 mil profissionais em informática em saúde até 2020”, acrescenta Sabbatini.Para a consultora de informática no setor, Beatriz Leão, a falta de reconhecimento do informata em saúde como um profissional interdisciplinar prejudica no processo formação, uma vez que faltam políticas públicas de incentivo como bolsas para pesquisa científica para que eles possam colaborar com a im-plementação de sistemas no setor. Segundo Beatriz, a falta de regulamentação da profissão não é um problema, mas o Brasil poderia aprender com países como Holanda, Suíça, Dinamarca, Canadá e Austrália que identificaram um conjunto de competências para os profissionais da área e capacitá-los para atender as demandas existentes.

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ção

Margareth Ortiz, do Sírio-Libanês:

A falta de políticas eficientes de RH faz com que os informatas em saúde migrem dos hospitais para a indústria de TI

Fornecedores Hospitalares revista 1975

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TECNOLOGIA

1976 revista Fornecedores Hospitalares

COMENTÁRIOSVeja o que pensa o setor sobre a formação de profissionais especializados em informática em saúde

LIVROS

RICARDO LUIZ BARBOSA| 09/02/2011Parabéns pela matéria. Sou Administrador Hospitalar e atuo na área a 19 anos. Tenho como meta atuar na área de TI, com foco exclusivo em Saúde. Pergunto: O que é melhor? um profi s-sional de TI aprendendo sobre a área da saúde ou um profi ssional da saúde aprendendo sobre TI. Ambos. Só que um profi ssional da saúde tem muito a acrescentar nestas empresas de TI, pois conhece todas as particularidades de um ambiente extremamente dinâmico como o hospitalar, por exemplo. O difícil é conseguir oportunidades nestas empresas de TI...

 

WAGNER SARAIVA| 09/02/2011Acredito que seja mais fácil pegar profi ssionais da área de saúde e transformá – los em um pro-fi ssional de TI Assim como foi meu caso. Agora é necessário que os hospitais valorizem estes profi ssionais criando uma política de crescimen-to, pois este profi ssional será um multiplicador falando a linguagem das áreas de saúde e não a linguagem técnica que é comum na área de TI 

ALEXANDRE SCHUMACHER| 10/02/2011Parabéns pela matéria. Trabalho na área de TI desde 1994 e estou há 7 anos na área hos-pitalar direcionando ações exclusivas para a saúde. È um setor muito complexo, e há uma necessidade urgente de formar profi ssionais específi cos para esta área, tanto para hospitais privados ou públicos. Muito poucou conse-guem se adequar, pois é um mundo diferente do que normalmente encontramos em outros seguimentos de mercado. É muito satisfatório trabalhar nesta área de TI em saúde.

ALBERTO BOLLER|10/02/2011Excelente matéria. Atuo há 31 anos na área de TI mas apenas 6 voltado para a saúde. É muito complexo e infelizmente não existem muitas instituiçãoes de ensino que tornem o profi ssional de TI especialista em saúde. O último que vi foi um curso de MBA na UFRJ mas infelizmente eles descontinuaram, talvez por falta de interessados, não sei. Seria muito interessante que as empresas e instituições de ensino investissem na formação do profi ssio-nal de TI voltado para a saúde.

INFORMÁTICAEM SAÚDE

O livro apresenta 19 arti-gos que abordam os princi-pais tópicos das pesquisas

que aliam as ferramentas de informática em saúde para resolver problemas

da área biomédica.

Autor: LourdesMattos Brasil

Editora: EduelPáginas: 574

Preço Sugerido: R$130,00

AVALIAÇÃO DETECNOLOGIAS EM SAÚDEAo abranger aspectos da ava-

liação de tecnologias em saúde, este livro pretende preencher

falta de bibliografi a do País num momento em que se faz cada vez maior a necessidade

desses conhecimentos, acom-panhando o constante ritmo

dos avanços científi cos. A obra aborda temas como pesquisa

clínica, bancos de dados e des-fechos, avaliação tecnológica baseada em evidência clínica,

análise de decisão clínica e economia da saúde e, por fi m,

um estudo aprofundado na avaliação de tecnologias em

saúde.

Autores: Marcelo Eidi Nitae colaboradoresEditora: Artmed

Páginas: 600Preço sugerido: R$112,00

Uma ferramenta que está sendo estuda-da pelo Brasil como meio de incentivar e manter a qualidade dos profi ssionais de informática em saúde é a implantação de certifi cações que assegurem a capacida-de destes profi ssionais de atuar. “O que pode ser feito é identifi car um conjunto de competências e capacitar os profi s-sionais nestes itens e, eventualmente, certifi cá-los por meio de entidades como a Sbis mostrando que este profi ssional foi aprovado em um programa de certi-fi cação nestes conteúdos. Esse mesmo modelo existe com grande sucesso na Inglaterra e grande parte da Europa. Eu acredito que o Brasil poderia seguir este mesmo caminho, como foi feito também pelo Canadá que está nos auxiliando a implementar este modelo no País”, acres-centa Beatriz.

MERCADOPor ser um profi ssional raro no mercado, algumas soluções encontradas pelo setor para sanar esta demanda são a capacita-ção de profi ssionais de TI nos processos hospitalares e a qualifi cação de profi ssio-nais de saúde em tecnologia da informa-ção. De acordo com a CIO do Hospital Sírio Libanês, Margareth Ortiz, além da difi culdade de encontrar pessoas para o setor, reter estes profi ssionais tornou-se um grande desafi o para os hospitais que disputam o profi ssional diretamente com outros segmentos do setor. "Existe uma tendência entre os profi ssionais da área de comparar salários de hospitais para hospitais, e isso é um problema, pois na verdade quem vai roubar o profi ssional das instituições de saúde são as grandes empresas de TI. Uma solução para isso é estabelecer políticas efi cientes de RH, oferecer planos de carreira para eles e ter salários compatíveis com o mercado que não seja o de saúde".

AVALIAÇÃO DE

INFORMÁTICA

Assistam também ao vídeo noSaude Business Web: link: http://bit.ly/eYcfPJ

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O voto é pela internet.Bom para você lembrar de quem está

trocando os papéis por tecnologia na área de saúde.

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1978 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

Ballet clássico, moderno, jazz, sapateado, samba e dança de salão, estes são alguns ritmos de dança que a médica oncologista Rafaela Ribei-ro, de 29 anos, pratica e um dos motivos que a levou a se tornar membro da comissão julgado-ra do carnaval carioca.

A relação de Rafaela com o carnaval começou ainda na infância. Aos 11 anos, começou a dançar em uma academia de sua cidade natal, Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, onde se formou em sapateado. Nessa época, passou a fazer parte de um grupo de dança chamado “Expressão”, que participou de diversos festivais, entre eles o de Joinville, o maior do País e um dos principais no circuito de dança no mundo.A dedicação à dança continuou após o ingresso de Rafaela na faculdade de Medicina na Universidade Iguaçu (Unig) e se manteve durante todos os seis anos de curso. Após a fa-culdade, Rafaela decidiu se especializar em oncologia clínica e começou a fazer residência. “Quando comecei minha resi-dência em oncologia as coisas começaram a � car um pouco mais difíceis devido à falta de tempo, mas não abandonei minha paixão, continuei dançando”, a� rma Rafaela.Em 2009, a médica bailarina mudou-se para Brasília e começou a trabalhar no Instituto de Oncologia do Hospital Daher. Mesmo longe de casa e de seus companheiros de dança, Rafaela persistiu e começou a dançar balé clássico. “Já dancei balé moderno, jazz, sapateado e ritmos de dança de salão”.A médica bailarina explica que sua paixão pela dança con-tribui diretamente com suas atividades clínicas. “É preciso dar todo o nosso amor e carinho aos pacientes tratados, pois câncer não é uma doença fácil de enfrentar, tanto para o paciente quanto para o pro� ssional de saúde. Por isso

A paixão pela dança levou a médica Rafaela Ribeiro, do Instituto de Oncologia do Hospital Daher, de Brasília, a dividir seu tempo entre seus pacientes e o carnaval carioca, onde é membro da comissão julgadora dos des� les das escolas de samba. ALAS

ABRAMPERFIL

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 19 79

19 sair do hospital e ir dançar ou trabalhar no carnaval, para mim, são atividades muito prazerosas, me ajudam muito, servindo como uma terapia”.A in� uência sobre o carnaval vem de casa, onde há mais de 30 anos os pais de Rafaela acompanham o carnaval carioca e já até des� laram na Sapucaí. “Meus pais sempre foram fãs de carnaval e minha irmã e eu crescemos vendo isso. Lá em casa sempre houve uma paixão muito grande por carna-val e samba”, acrescenta Rafaela.Rafaela conta que certa vez um dos amigos de seu pai, que era julgador da Liga Independente das Escolas de Sam-ba do Rio de Janeiro (Liesa), sugeriu que ela se juntasse à equipe de julgadores do carnaval carioca. Em 2006, a médica encaminhou seu currículo contando sua experiência como bailarina e pro� ssional da saúde para a Liga, que a aceitou como jurada para a edição de 2007 do evento. Desde então Rafaela compõe o corpo de 50 jurados do carnaval do Rio de Janeiro avaliando o quesito comissão de frente das escolas de samba.Em época de carnaval, a médica explica que a divisão entre suas duas paixões, a medicina e a dança, se torna um pouco mais difícil, pois, além de atender seus pacientes em Brasília, ela precisa participar das reuniões da Liesa e dos des� les no Rio de Janeiro. “É muito difícil de conciliar mi-nhas atividades médicas com o carnaval, mas sempre é possível dar um jeito. Minha última viagem, por exemplo, peguei um avião no Rio com destino a Brasília ainda de madrugada”.Segundo Rafaela, sua função como julga-dora é avaliar coreogra� a, coerência com o tema abordado, indumentária, sintonia, coordenação, entre outros pontos apresen-tados pela comissão de frente das escolas de samba. “A comissão de frente é respon-sável pela apresentação da escola de sam-ba e por saudar o público. Eu tenho vários itens para avaliar em apenas quatro em um dos cinco módulos de comissão de frente espalhados pela avenida de cada escola”.Rafaela é a única do módulo de jurados a avaliar o quesito comissão de frente e diz que ver as escolas de samba se apresen-tando em perfeita harmonia é uma das melhores coisas de sua vida. “É uma das maiores emoções que eu já senti. Ver a es-cola se apresentando para mim. Emoções como esta são fundamentais na vida de qualquer pessoa”, conclui.

Rafaela Ribeiro, Hospital Daher:

Divisão de tempo entre o Hospital e a Sapucaí

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RECURSOS HUMANOS

1980 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

RODRIGO ARAÚJO

Sócio-Diretor Sênior da Korn Ferry responsável pela Especialização em Ciências da Vida e Saúde

S inergia. Esta palavra define um dos principais desafios do setor de saúde no

Brasil. Se consideramos que o setor hoje representa 7% do Produto Interno Bruto (PIB), com uma movimentação de R$ 300 bilhões por ano – segundo pesquisa recente da Amcham -, entendemos o tamanho da missão. Fica claro também a necessidade urgente de se definir um modelo de negócios onde toda a cadeia de fornecedores atue muito mais integrada.A questão não é nova, mas torna-se cada vez mais urgente. Isso porque com o crescimento acelerado deste mercado, movido por vetores como o aumento do poder aquisitivo das classes C e D e o envelhecimento da população, se observa a entrada de novos players, aporte signi� cativo de investimentos e, ainda, movimentos importantes de fusões e aquisições. Essa combinação está, de� nitivamente, mudando a con� guração do setor.Atrelado a essa movimentação, está o investimento consistente na pro� ssionalização da gestão das empresas. Nesse novo paradigma, há uma preocupação mais focada nos resultados, em processos mais e� cientes tanto para otimizar recursos quanto para oferecer melhor qualidade de serviços e produtos, garantindo melhores retornos aos acionistas. Exatamente nesta questão, vemos a importância da construção de alianças estratégicas que dão suporte ao desenvolvimento e a evolução do setor.Olhando para além das fronteiras do setor de saúde no Brasil, analisamos como outros segmentos já se bene� ciam desse modelo sinérgico e o que pode ser usado como benchmark. O setor de varejo, por exemplo, traz boas lições e aprendizados. Quando observamos toda sua cadeia de fornecedores/serviços, encontramos uma engrenagem complexa que funciona perfeitamente alinhada.Isso porque há um arranjo voluntário entre companhias envolvendo troca,

compartilhamento e/ou co-desenvolvimento de produtos, tecnologias ou serviços. Neste modelo de alianças estratégicas o ponto comum e, ao mesmo tempo diferencial, é que as empresas apostam no compartilhamento dos riscos e ganhos significativos em torno de um objetivo comum. Há uma preocupação constante com a potencialização de forças das organizações para atingir metas estratégicas.Claro que em algum momento os objetivos podem não ser exatamente os mesmos. Porém, a atuação ombro a ombro pode ser a chave para ajudá-los a acelerar o processo de conquista, dividindo significativamente os riscos de qualquer operação. O segredo está na definição clara dos papéis e na visão colaborativa, que sabidamente o setor de varejo conseguiu desenhar com bastante precisão.O ponto fundamental é entender que estes sistemas inter-organizacionais são “vivos” e dependem de um desenvolvimento continuado onde os integrantes re-alinham constantemente suas necessidades, de acordo com as novas demandas do mercado. Isso cria uma eficiente infraestrutura de cooperação onde o resultado final é o ganha-ganha para todos os envolvidos no processo, incluindo os clientes.Trazendo o modelo para a realidade das empresas de saúde, já percebemos que alguns players entenderam que este será o caminho para o desenvolvimento sustentável do setor no futuro. Inclusive, vemos com bons olhos que alguns foram bastante eficientes ao trazer novos parceiros para ajudar a enriquecer a atuação do setor.Entretanto, é preciso que a idéia realmente se dissemine e gere frutos que permeiem toda a cadeia de valor do setor. O convite é direto para as lideranças. Quem está disposto a ousar e mudar, para muito melhor e definitivamente, este jogo?

OPERAÇÃOGANHA-GANHA

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carreiras

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Rede D’Or tem novo diretor de marketing corporativo

O executivo Claudio Tonello, até en-tão diretor comercial e de marketing do Hospital e Maternidade São Luiz, foi promovido ao cargo de diretor de marketing corporativo do Grupo Rede D’Or.Tonello é graduado em Marketing, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas e especialização em Gestão de Varejo pela Cornell University, nos Estados Unidos e teve passa-gens como diretor do Grupo Pão de Açucar, vice-presidente Comercial e Marketing da Carl Zeiss Vision (Sola Optical), diretor Comercial do Makro Atacadista, diretor de Marketing do Grupo Bertin, Johnson&Johnson, entre outras.

Hospital San Paolo tem novo superintendente

Stefan Horvath assume a superintendência do Hospital San Paolo no lugar de Paulo Angelis, administrador do hospital desde 2008. Antes de assumir o novo cargo, em 31 de janeiro deste ano, o novo executivo foi diretor da Ternet, empresa especializada em atendimento e TI, onde ocupou o cargo de diretor entre 2008 e 2010 e, an-tes disso, foi diretor da Avimed, onde ficou por 16 anos.A contratação do executivo faz parte de um plano de profissionalização da gestão do San Paolo. Segundo Horvath, seu principal objetivo à frente da instituição é reposicionar economicamente o hospital dando conti-nuidade aos projetos iniciados na gestão anterior.De acordo com o novo superintendente, o hospital trabalha em conjunto com duas consultorias, operacio-nal e financeira, para traçar as melhores estratégias de crescimento para o hospital.Horvath é formado em administração pela Faculda-de Campos Sales e possui MBA em gestão em saúde pela Abramge. 19

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LIVROS

1982 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

HIV E A PATOGENIA DA AIDS

Resultado de um extenso trabalho de pesquisa ao longo de mais de 25 anos,  este livro vem para fazer uma revisão atual, completa e especializada sobre o tema, retomando desde os primeiros diagnósticos e explicando a história da doença e como os cientistas e pro� ssionais de saúde pública reagiram aos desa� os encontrados nas quase três décadas de luta contra o vírus. Por � m, avalia os tratamentos e avanços mais recen-tes na busca por vacinas contra o HIV, relatando sobre inativações e atenuações, inoculações de DNA viral, diferentes estratégias de vacinação, entre outras abordagens.

Autor: Jay A. LevyEditora: UnifespNúmero de páginas: 688Preço sugerido: R$ 150,00

EU RECOMENDO

ANÁLISE CRÍTICA DA PRÁTICA MÉDICA

Até que ponto os avanços da tecnologia não in� uenciam as atitudes dos médicos? O tema atual e que esquenta discussões é o centro deste lançamento cuja origem se deu em de-bates ocorridos no Instituto Sírio-Libanês de Ensino Pesquisa. As re� exões envolvem não só o médico como pro� ssional isolado, mas sim as relações entre indústria e mercado, in-cluindo não apenas o impacto da tecnologia, mas também o uso racional de recursos hos-pitalares, e a desospitalização: discussões que têm sido pauta, mas que excluem o principal afetado – o paciente.

Organizadores: Dario Birolinie Alfredo Salim HelitoEditora: ElsevierNúmero de páginas: 182Preço sugerido: R$ 49,90

Álvaro Nonato de Souza, gerente-técnico doHospital Português (BA) “Trata-se de um ensaio � losó� co onde o autor, uma das grandes inteligências britânicas, encoraja o leitor a analisar sua condição de humano entre os demais seres da natureza. E nesse contexto, por exemplo, a obra evoca com muita coragem a questão da mo-ralidade. O que é moralidade? Qual sua origem? Para que serve? Seria um código de conduta ou apenas uma guia?Um ponto interessante do livro é quando Gray faz a distinção entre ética e moralidade. Para ele a sabedoria, enquanto mora-lidade constitui um conjunto de leis ou regras que devem ser obedecidas pelos humanos. Não se trata de um livro “relaxan-te”, é verdade. O texto na verdade instiga o pensamento e o intelecto, obrigando assim o leitor a pensar”.

Título: Cachorros de PalhaAutor: John GrayEditora: RecordNúmero de páginas: 255Preço sugerido: R$39,90

GESTÃO DE CLÍNICAS E HOSPITAIS

Após mais de 25 anos de experiência em administração hospitalar, a autora lança este livro com o objetivo de suprir uma demanda crescente por este tipo de biblio-gra� a no país, que tenha foco na realidade brasileira em gestão clínica e hospitalar. Sabe-se que o Brasil apresenta um sistema de saúde cuja marca são grandes diferen-ças na organização e hierarquia dos cuida-dos e atenção da população – daí a neces-sidade de se criar e recriar – perseguido-se as melhores soluções de acordo com nossas próprias necessidades.

Autor: Adriana Maria AndreEditora: AtheneuNúmero de páginas: 315Preço sugerido: R$ 77,00

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1984 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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HÁ 19 ANOS...

1986 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

Verena SouzaRepórter do Saúde Business Web

Guilherme BatimarchiRepórter da Fornecedores

HospitalaresCarolina Buriti

Repórter da Saúde Business

Bruno CaviniProdutor de arte e vídeo da

Unidade de Saúde

P.S: Há 19 anos, Alberto Leite, Diretor Executivo da IT Mídia; Gaby Loayza, Gerente de Marketing Revistas; e Mozart Ramos, Executivo de Contas também já tinham os seus sonhos, só não conseguiram compartilhar com a gente a tempo.

Na foto, a futura jornalista tem 8 anos e faz cara de existencialista. Na época eu não fazia ideia desse futuro: dentista, professora, atriz, quis fazer muitas coisas antes de optar pelo jor-nalismo. E a escolha talvez tenha vindo da descoberta de novos ângulos e na possibilidade de explorar um tema diferente a cada dia.

Recém chegado em São Paulo, vindo da capital gaúcha, há 19 anos meu sonho era fazer experimentos cientí� -cos e conhecer o universo. Eu queria ser astronauta, pesquisar, descobrir e compartilhar conhecimento com o mundo. Hoje, estudo, pesquiso e com-partilho esse mesmo conhecimento sobre as coisas de outra forma, mas sem perder a paixão pelo que faço.

Há 19 anos eu tinha acabado de co-meçar a fazer atletismo, e como todo iniciante, meu sonho era ir para as Olimpíadas. Na foto, estou em minha segunda competição, na cidade de Campinas, interior de São Paulo.

Aos cinco anos, eu queria mais é saber de dançar e brincar. Nada mais me preocupava a não ser se eu seria o ladrão ao invés de polícia que - convenhamos – é bem mais divertido na brincadeira; se � caria no time mais forte no pique bandeira ou se a minha casinha da Barbie � caria linda em uma tarde qualquer! Hoje – jornalista – os pensamentos não são mais tão pueris, mas continuam voando longe presos à criança que ainda mora em mim.

André QuintilianoAnalista de Marketing & Circulação Revistas

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 1987

Ana Paula MartinsEditora da Unidade Saúde

Tânia Machado Gerente Comercial

Gabriela VicariGerente Comercialde Representações

Jucilene MarquesExecutiva de contas

Há 19 anos eu tinha o desejo de cursar psicologia, cheguei a entrar na facul-dade, mas veio meu � lho Leandro e este desejo foi deixado de lado.Com o espírito empreendedor fui à busca de novos desa� os e montei uma empresa de eventos no interior Paulista.Foi um sucesso, fui muito feliz realizan-do esta aventura.

Aos 10 anos, eu achava que podia mudar o mundo. Adorava ler histórias de aven-tura, e assistir ao horário político, para poder entender como as coisas funciona-vam, e quem sabe, pensar em como fazer a diferença. Achei um caminho!

André QuintilianoAnalista de Marketing & Circulação Revistas

Na época estava estudando em colégio agrícola (fazenda) em regime de internato e o que eu mais queria era me divertir aprendendo com as “novidades” da vida do campo. Há 19 anos, nascida em Santa Maria da

Vitória (BA), estava se formando no ensino médio prestes a ingressar na Faculdade de Direito. Hoje Jucilene Marques é formada em administração de empresas e pós-graduada em Gestão de Negócios fazendo parte do time comercial da IT Mídia desde 2006.

Com 7 anos de idade, balançando-me numa rede como se não houvesse preocupação com a vida, eu já pensava em ter uma pro� ssão: professora. Ser professora era saber sobre tudo, conhecer toda a verdade do mundo e ensinar aos outros. Depois de 19 anos, descobrir que ninguém sabe de tudo me alegra e me motiva em comparti-lhar o pouco que sei.

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Fornecedores Hospitalares revista 1995

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Fornecedores Hospitalares revista 1997

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1998 revista Fornecedores Hospitalares

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imbuído de uma missão: buscar idéias inovadoras que acompanhem as constantes transformações

para oferecer soluções práticas eficientes aos seus clientes.

E esse DNA foi transmitido à equipe de colaboradores, composta por mais de 30 profissionais, que se empenham continuamente na concepção de projetos baseados no trinômio: ética, qualidade e velocidade.

Do arquiteto-médico-Domingos Fiorentini é formado em arquitetura e medicina - a Fiorentini Arquitetura de Hospitais herdou de seu fundador outra característica: o foco na racionalidade para transformar idéias criativas em soluções eficazes e duradouras. Razão e sensibilidade são traduzidas em plasticidade e funcionalidade.

Foi assim que a empresa inovou ao criar alternativas para questões como uso racional da água e condicionadores de ar, economia de energia e proteção térmica de edifícios, entre outras medidas, transformando em realidade o conceito edifício inteligente para inúmeros hospitais em todo Brasil.

No portfólio da empresa está a participação em mais de 500 projetos de instituições de saúde, entre eles:

• Hospital Albert Einstein

• Complexo Nossa Senhora de Lourdes

• Hospital do Câncer de Barretos

• Unimed Sorocaba

• Hospitais e centros de reabilitação AACD

• Hospital Municipal de Uberlândia

• Unimed Vale do Aço

• Unimed Manaus

• Hospital Infantil Sabará

• Hospital Regional Divinópolis

• Hospital Metropolitano Belo Horizonte

• Unimed Guarulhos

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Em todas as soluções concebidas está presente o gene da inovação, que evolui constantemente para atender a uma nova realidade, onde humanização do atendimento e o respeito aos recursos naturais são imprescindíveis para o sucesso de um projeto.

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Fornecedores Hospitalares revista 1999

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Fornecedores Hospitalares revista 19101

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 19103

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19104 revista Fornecedores Hospitalares

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Fornecedores Hospitalares revista 19105

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HOT SPOT

19106 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

HOT SPOT

CHECK-UPRecentemente, passei pelo tradicional

check-up,como faço anualmente, Check-up é uma etapa complicada na vida das pessoas. Você para tudo o que está fazendo, passa um dia tomando injeções, tirando sangue, correndo. Paga por tudo isso e, no � nal, ainda senta na frente de um médico para dar uma série de recomendações e broncas. Entre uma coisa e outra, seu coração � ca apertado, com medo de tudo o que pode ouvir.Fazer com que isso seja feito de forma confortável é uma tarefa e tanto. Ganhar dinheiro com isso então, mais ainda.Continuando a série de visitas a hospitais, gostaria de falar sobre minha recente passagem pelo HCor, que � ca em São Paulo, para um check-up executivo.O HCor, conhecido por sua brilhante equipe médica, esconde outros segredos positivos. Entre a � rme gestão do amigo Kfouri (Antonio Carlos Kfouri – Superintendente Executivo) e seu � el escudeiro Mota (Luiz Henrique de Almeida Mota – Superintendente de Relações Institucionais), entre a tecnologia do amigo Lobato (José Lobato - CIO) e a histórica equipe do Dr. Adib Jatene, tudo funciona direitinho.O check-up começa cedo. Você é bem orientado sobre todos os procedimentos. Um rápido teste pela internet faz com que seus dados sejam previamente armazenados e checados pela equipe médica. Uma equipe de assistentes sempre liga antes da data para ver se está tudo certo, con� rmar e passar mais informações. Você recebe sempre muita informação, por e-mail e telefone, o que traz segurança.No dia, bem cedo, você chega ao lindo prédio localizado na região da Av.Paulista. Seu carro � ca no vallet e a primeira notícia boa vem do manobrista:

seu estacionamento está pago pelo hospital, por ser um check-up.O primeiro contato com a recepção é de arrepiar, pois até o segurança sabe informar o caminho que você deve seguir, com prontidão e um sorriso reconfortante.A primeira pessoa a lhe atender passa todas as orientações, faz as devidas coletas de exames e te acompanha do começo ao � m, sempre te perseguindo como uma boa sombra, dando segurança a cada passo.A forma única com que olham, levam, seguram, acomodam, falam, faz com que as 5 horas, destinadas às muitas atividades, passem em segundos. O café é de extremo bom gosto com dieta balanceada e prescrita por um nutricionista.Em cada etapa, suquinhos, bolachinhas e frutas te recepcionam, acompanhadas por jornais e revistas de todos os tipos. É como se estivesse numa classe executiva de um voo bem longo.O último médico, sempre atencioso, faz as primeiras leituras de todos os dados que ali já se encontram. Um ótimo banho ali mesmo e dias depois é feita a análise completa por telefone ou pessoalmente. Em sua própria casa você recebe a documentação completa em formato discreto e seguro, mas como já � z alguns por lá, sei que o sistema guarda o histórico.Fazer com que um check-up desses seja tão bom para o paciente, para o médico, para o hospital é tarefa para poucos.Aos amigos do HCor então só posso dizer que neste check-up vocês passaram. Minha única recomendação é: continuem assim, exercícios diários moderados e alimentação saudável.Vamos em frente.

ALBERTO LEITE

Diretor Executivo e Publisher da IT Mídia S.A

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