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Patologia Médica III Cardiologia Ficha #11 HIPERTENSÃO ARTERIAL Bibliogra fia Guideline Hipertensão Arterial 2013 Sociedade Europeia Cardiologia Harrison Principles of Internal Medicine Uma mulher de 58 anos, com antecedentes de hipertensão arterial mal controlada, obesa (IMC 32 kg/m 2 ), não fumadora e com dislipidémia mista, foi à farmácia renovar a sua prescrição de [losartan 50 mg + hidroclorotiazida 12,5 mg], que toma de forma irregular. Na farmácia aproveitou para medir a tensão arterial e por ter na altura um valor de 180/95 mmHg, foi aconselhada a vir ao serviço de urgência. Encontra-se assintomática e refere ter muitas vezes valores semelhantes. 1. Estamos perante uma urgência hipertensiva? 2. Que estratégia diagnóstica deveremos seguir nesta situação? 3. Há indicação para baixar a tensão arterial num espaço de 2 horas recorrendo a fármacos por via sub-lingual ou endovenosa? 4. Na ausência de sinais de gravidade, que estratégias devemos implementar no momento da alta desta doente do SU? 5. Como interpreta o gráfico abaixo? Fig. 1 – Autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral, relativamente à pressão arterial média. 6. Como define e classifica a HTA? 7. Quais são as principais causas da HTA? 8. Porque motivo tantos doentes com HTA não estão controlados corretamente? 9. Quais as principais complicações da HTA? 10. Num doente em ambulatório, como avalia a pressão arterial? 11. O que deve procurar na história clínica do doente com HTA? 12. O que é que o exame físico do doente com HTA pode oferecer? 13. Que exames complementares de diagnóstico pede a um doente com HTA?

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Page 1: FICHA DE AUTO-APRENDIZAGEM DE … · Web viewEm que medida a presença de outros fatores de risco cardiovasculares influenciam a sua decisão de tratar? Como faz o seguimento dos

Patologia Médica III Cardiologia

Ficha #11 HIPERTENSÃO ARTERIAL

BibliografiaGuideline Hipertensão Arterial 2013 Sociedade Europeia Cardiologia

Harrison Principles of Internal Medicine

Uma mulher de 58 anos, com antecedentes de hipertensão arterial mal controlada, obesa (IMC 32 kg/m2), não fumadora e com dislipidémia mista, foi à farmácia renovar a sua prescrição de [losartan 50 mg + hidroclorotiazida 12,5 mg], que toma de forma irregular. Na farmácia aproveitou para medir a tensão arterial e por ter na altura um valor de 180/95 mmHg, foi aconselhada a vir ao serviço de urgência. Encontra-se assintomática e refere ter muitas vezes valores semelhantes.

1. Estamos perante uma urgência hipertensiva?2. Que estratégia diagnóstica deveremos seguir nesta situação?3. Há indicação para baixar a tensão arterial num espaço de 2 horas recorrendo a fármacos por via

sub-lingual ou endovenosa?4. Na ausência de sinais de gravidade, que estratégias devemos implementar no momento da alta

desta doente do SU?5. Como interpreta o gráfico abaixo?

Fig. 1 – Autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral, relativamente à pressão arterial média.

6. Como define e classifica a HTA?7. Quais são as principais causas da HTA?8. Porque motivo tantos doentes com HTA não estão controlados corretamente?9. Quais as principais complicações da HTA?10. Num doente em ambulatório, como avalia a pressão arterial?11. O que deve procurar na história clínica do doente com HTA?12. O que é que o exame físico do doente com HTA pode oferecer?13. Que exames complementares de diagnóstico pede a um doente com HTA?14. O que é uma HTA refratária? Quais são as suas causas e como manuseia um doente que a

possua?15. Que medidas terapêuticas preconiza num doente com HTA?16. Em que medida a presença de outros fatores de risco cardiovasculares influenciam a sua

decisão de tratar?17. Como faz o seguimento dos doentes com HTA?18. Qual o papel atual da desnervação renal na terapêutica da HTA?