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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TURMA: PDE/2016

Paródia: Leitura e compreensão intertextual

Autor Vera Lúcia Ribeiro

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual La Salle

Município da escola Curitiba

Núcleo Regional de Educação

Curitiba

Professor Orientador Ubirajara Inácio de Araújo

Instituição de Ensino Superior

UFPR

Relação Interdisciplinar

Resumo Esta Unidade Didática visa proporcionar aos educandos, por meio de uma abordagem de leitura intertextual, a oportunidade de aprender a explorar os diversos tipos de textos, sejam eles verbais ou não verbais, literários ou não literários, criando-se estratégias para melhorar a leitura e a compreensão de alguns gêneros textuais. Observou-se haver a necessidade desse material didático, pois os problemas da leitura no contexto escolar são inquestionáveis, afetando a compreensão dos alunos, para realizar práticas significativas e producentes de leitura e produção de textos com base em diversos tipos de gêneros. Elegeu-se o gênero textual Paródia (musical, dramática, poética e gráfica), a partir do qual serão aplicadas atividades elaboradas nesta unidade didática para os estudantes do 2º Ano do Ensino Médio. Serão avaliadas as atividades intertextuais desenvolvidas com relação a sua contribuição no processo de formação de bons leitores. A metodologia utilizada será a pesquisa-ação, buscando uma prática inovadora, realizada com uma ação a fim de sanar um problema coletivo.

Palavras-chave

Intertextualidade; gêneros textuais; paródia, leitura e produção textual

Formato do Material Didático

Unidade Didática

Público-Alvo Alunos do 2º Ano do Ensino Médio

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL- PDE

VERA LÚCIA RIBEIRO

PARÓDIA: LEITURA E COMPREENSÃO INTERTEXTUAL

CURITIBA

2016

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VERA LÚCIA RIBEIRO

PARÓDIA: LEITURA E COMPREENSÃO INTERTEXTUAL

Unidade Didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED.

Área de conhecimento: Português

Orientador: Prof. Dr. Ubirajara Inácio de Araújo

CURITIBA 2016

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APRESENTAÇÃO

Esta unidade didática tem como finalidade proporcionar ao educando do

Ensino Médio um estudo com práticas na leitura verbal e não verbal, compreendendo

situações e formas de expressão, por meio de atividades que permitam ao aluno

relacionar os diversos tipos de textos, sendo capaz de atribuir significados para cada

um.

Mesmo em contato com os diversos tipos de textos, os alunos são atraídos,

na maioria das vezes, pelas leituras que são facilmente reconhecidas, como as de

linguagem midiática. E quando o professor pede atividades de referência literária,

por exemplo, não há compreensão do que está sendo lido.

Dessa forma, percebemos que há dificuldades na aprendizagem de

compreensão desses alunos, para realizar práticas significativas e producentes de

leitura e de produção de textos com base em diversos gêneros textuais, notadamente

pela falta de conhecimento sobre o assunto que devem expor, ou melhor, não têm

referências sobre o tema, faltam-lhes modelos, sugestões e repertório.

Espera-se, nesse estudo, com novas concepções relativas ao ensino de

leitura e de compreensão intertextual, orientar a inserção dessas práticas em sala de

aula, desenvolver um aprendizado qualificado e uma formação de cidadãos com

prazer de ler os diversos gêneros textuais, o prazer como experiência estética,

artística, pessoal e coletiva.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A transição por que passou o trabalho didático-pedagógico com o

Português, nas últimas três décadas do século XX, levou à alteração na constituição

de corpus, tanto para pesquisas acadêmicas, como para estudo em salas de aula.

Podemos usar só corpus literário, apenas corpus midiático ou até combinar os dois

tipos.

Convém destacar que há abordagens de natureza didático-pedagógica

sobre questões de intertextualidade, enfrentando um sério desafio no novo milênio.

Nossos alunos pertencem a uma geração audiovisual. Para eles, há intertextualidade

facilmente identificável, como os textos com referências midiáticas, e existe

intertextualidade de difícil reconhecimento, como os textos com referências literárias.

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A riqueza e a variedade de gêneros são infinitas, pois a variedade virtual da

atividade humana é inesgotável, e cada esfera dessa atividade comporta

um repertório de gêneros do discurso que vai diferenciando-se e ampliando-

se à medida que a própria esfera se desenvolve e fica mais complexa.

(BAKHTIN, 1997, p.279).

À medida em que aprendemos uma língua, passamos a reconhecer e a

produzir gêneros textuais. Já na infância, reconhecemos intuitivamente a formação

de diversos textos e, na escola, temos essa consciência mais bem sistematizada.

Com o advento da escrita, por exemplo, o número de gêneros textuais

existentes aumentou de maneira significativa, tais como a carta, o bilhete e o

memorando. O telefone possibilitou, da mesma forma, a constituição do MSN ou

mensagem de texto. Semelhantemente, o computador e a internet permitiram a

composição de vários gêneros, como e-mail, o blog, o chat, dentre outros (XAVIER

e MARCUSCHI, 2005). Recentemente, o aparecimento das redes sociais (Orkut,

Facebook, Twitter, MySpace) permitiu aos usuários da internet vivenciarem as mais

diversas relações, para além de suas comunicações locais, pois essas redes

caracterizam-se pela interatividade em tempo real.

Vale dizer que nem sempre o surgimento de uma nova tecnologia

propiciará a criação de um gênero textual novo. E do mesmo modo, é importante

frisar que novos gêneros textuais são constituídos a partir de velhas bases. Nesse

sentido, podemos observar que a carta pessoal é um gênero textual semelhante a

uma conversa, e, por sua vez, o e-mail nos remete à constituição de uma carta.

Consequentemente, todas essas transformações presentes na

contemporaneidade, que surgem fora dos ambientes escolares, devem ser

incorporadas às práticas, de modo a favorecer ainda mais o processo de ensino-

aprendizagem, visto que são ferramentas presentes cada vez mais no cotidiano dos

jovens (SETTON, 2010).

Elegemos a intertextualidade no gênero paródia com apresentação

musical, poética, dramática e gráfica, pois é uma forma de incentivar os alunos a

diversificar a leitura, interagir com vários autores, aprendendo a selecionar o que

quer ler, discordar ou concordar com o que está escrito, além de motivá-lo a buscar

novas leituras como complemento para entender o que lhe foi apresentado.

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De acordo com os DCEs (2008, p. 71), “ler é familiarizar-se com diferentes textos

produzidos em diversas esferas sociais: [...] cotidiana, literária, publicitária, [...],

também é preciso considerar as linguagens não-verbais.”

Transformar a sala de aula em espaço de troca de ideias e vivências, de

expressão lúdica e artística, discutindo diferentes pontos de vista e de análise de

diversos meios de comunicação, abre a possibilidade de formar um aluno em

comunicador-leitor e escritor competente na sociedade. Essa concepção do espaço

escolar de aprendizagem harmoniza-se com o desenvolvimento de atividades

envolvendo a paródia com apresentação musical, dramática, poética e gráfica.

A paródia é um efeito de linguagem que vem se tornando cada vez mais

presente nas obras contemporâneas. A frequência com que aparece nos mostra que

a arte contemporânea é condescendente com a linguagem que se dobra sobre si

mesma num jogo de espelhos, mas nem por isso a paródia é uma invenção recente.

Ela existiu na Grécia, em Roma e na Idade Média. O que faz com que ela pareça um

traço de nossa época, talvez, seja o fato de ter ocorrido uma intensificação do seu

uso na modernidade

A paródia consiste na recriação/releitura de uma obra já existente, a partir

de um ponto de vista predominantemente cômico. Além de humor, a paródia também

pode transmitir um teor crítico, irônico ou satírico sobre a obra original, por meio de

alterações no texto ou na imagem do produto original, por exemplo. Por norma, as

paródias são utilizadas como ferramentas para discutir assuntos polêmicos, mas de

modo descontraído e menos tenso.

Na paródia, o autor emprega a voz, o texto ou o tema de um a outro e

introduz outra fala que apresenta uma intencionalidade que se opõe diretamente à

original. Por isso, a paródia, por estar ao lado do novo e do diferente, é sempre

inauguradora de um novo paradigma. De avanço em avanço, ela constrói a evolução

de um discurso, de uma linguagem. (SANTANA, 1995).

Portanto, falar de paródia é falar de intertextualidade das diferenças.

Para Bakhtin, na paródia, “o discurso se converte em palco de luta entre duas

vozes” (1979) e, como num espelho de diversas faces, apresenta a imagem invertida,

ampliada ou reduzida.

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ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

ATIVIDADE DIAGNÓSTICA

Será realizada a aplicação de um questionário para diagnosticar as

dificuldades apresentadas na leitura dos diversos textos com os alunos do 2º Ano do

Colégio La Salle.

Fonte: https://brasilescola.com.br

Questionário

1. Você tem o hábito de ler?

a. ( ) Sim ( ) Não

2. Se respondeu NÃO, por que razão?

a. Não tenho tempo

b. Não gosto de ler

c. Tenho dificuldade de concentração

d. Não tenho acesso a livros

e. Outros (_____________________)

3. Se respondeu SIM, o que você costuma ler?

a. Livros

b. Jornais

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c. Revistas

d. Quadrinhos

e. Websites

f. Outros (______________________)

Com que frequência lê?

a. Diariamente

b. Semanalmente

c. Mensalmente

d. Anualmente

e. Raramente

f. Só quando é obrigado

g. Outros (_______________________)

4. Você considera o hábito de ler importante?

a. ( ) Sim ( ) Não

5. Você sabe o que é gênero textual?

a. ( ) Sim ( ) Não

6. Quantos livros você já leu na escola?

7. Você compreende os diversos tipos de textos?

a. ( ) Sim ( ) Não

8. Nos quais você tem mais dificuldade?

Os resultados obtidos a partir do questionário servirão como motivação para uma

aula sobre o papel da leitura em diversos contextos: pessoal, escolar, social etc. Os

alunos deverão discutir esses aspectos, formalizando pontos de vista bem

fundamentados sobre a questão.

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APRESENTAÇÃO DOS GÊNEROS TEXTUAIS

Gêneros textuais

Nessa etapa, os alunos terão uma breve apresentação em vídeo de alguns gêneros

textuais existentes e suas características, como exemplos. Logo após, serão

aplicadas atividades que permitam ao aluno desenvolver a sua capacidade de

compreensão e interpretação dos gêneros abordados.

Vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OQPw-xUK_tk

Compreensão e interpretação de alguns gêneros textuais

Para Porto (2009, p. 25),

O professor deve expor o aluno à diversidade de gêneros, alargando a sua visão em relação ao uso da língua, ou seja, deixar de ver a língua como uma coisa uniforme, que pode ser apenas ‘certa’ ou ‘errada’. É importante que o aluno seja levado a perceber a multiplicidade de usos e funções a que a língua se presta, na variedade de situações em que acontece, buscando, na comunidade local e na escola, motivos e oportunidades de leitura.

Diante desse contexto, propõe-se privilegiar a atuação do aluno, sua

capacidade de pôr em prática a leitura compreensiva e interativa e a produção de

textos multidisciplinares e de diferentes gêneros.

De acordo com Fulgêncio e Liberato (1992), quando se melhora a interação

entre o leitor e o texto, entre o conhecimento prévio e as informações que o leitor

capta, há melhora na compreensão da leitura. Quanto mais organização há no texto,

mais estratégias de compreensão do leitor serão utilizadas, maior a eficiência na

leitura.

É justamente a prática da leitura em sala de aula que leva o professor, de

modo geral, a se fazer diversos questionamentos, envolvendo desde a finalidade da

decodificação de textos, até a preocupação em como formar leitores, ou seja, como

fazer alunos não só leitores proficientes, mas também capazes de relacionar os

diversos tipos de gêneros textuais.

A leitura, portanto, dentro de uma prática corrente, estaria muito distante do

conceito defendido por Lajolo (1982, p 59):

Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo

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de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a esta leitura, ou contra ela, propondo outra não prevista.

Atividade 1

Em uma breve análise, correlacione o conteúdo da charge abaixo com o

cenário ético e político atualmente enfrentado por nosso país. Redija um texto

dissertativo-argumentativo de no mínimo 20 linhas em norma padrão da língua

portuguesa, apresentando proposta de reflexão diante do tema abordado. Selecione,

organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de

seu ponto de vista.

Millôr Fernandes. Disponível em: http://www2.uol.com.br/millor/

Atividade 2

Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

Se os tubarões fossem homens

Se os tubarões fossem homens, eles seriam mais gentis com os peixes

pequenos?

Certamente, se os tubarões fossem homens, fariam construir resistentes

gaiolas no mar para os peixes pequenos, com todo o tipo de alimento, tanto animal

como vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e

adotariam todas as providências sanitárias.

Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nas aulas, os peixinhos

aprenderiam como nadar para a goela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo,

a usar a geografia para localizar os grandes tubarões deitados preguiçosamente por

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aí. A aula principal seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. A eles seria

ensinado que o ato mais grandioso e mais sublime é o sacrifício alegre de um

peixinho e que todos deveriam acreditar nos tubarões, sobretudo quando estes

dissessem que cuidavam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este

futuro só estaria garantido se aprendessem a obediência.

Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos seria

condecorado com uma pequena Ordem das Algas e receberia o título de herói.

BRECHT, B. Histórias do Sr. Keuner. São Paulo: Ed. 34, 2006 (adaptado). Fonte:

http://educacao.globo.com/provas/enem-2009/questoes/123.html

Como produção humana, a literatura veicula valores que nem sempre estão

representados diretamente no texto, mas são transfigurados pela linguagem literária

e podem até entrar em contradição com as convenções sociais e revelar o quanto a

sociedade perverteu os valores humanos que ela própria criou. É o que ocorre na

narrativa do dramaturgo alemão Bertolt Brecht mostrada. Por meio da hipótese

apresentada, o autor

a) demonstra o quanto a literatura pode ser alienadora ao retratar, de modo

positivo, as relações de opressão existentes na sociedade.

b) revela a ação predatória do homem no mar, questionando a utilização dos

recursos naturais pelo homem ocidental.

c) defende que a força colonizadora e civilizatória do homem ocidental

valorizou a organização das sociedades africanas e asiáticas, elevando-

as ao modo de organização cultural e social da sociedade moderna.

d) questiona o modo de organização das sociedades ocidentais capitalistas,

que se desenvolveram fundamentadas nas relações de opressão em que

os mais fortes exploram os mais fracos.

e) evidencia a dinâmica social do trabalho coletivo em que os mais fortes

colaboram com os mais fracos, de modo a guiá-los na realização de

tarefas.

Fonte: http://educacao.globo.com/provas/enem-2009/questoes/123.html

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Atividade 3

Com base na sua compreensão e interpretação da composição a seguir,

produza uma resenha de até 15 linhas, destacando o significado da frase “o homem

é o lobo do homem”.

Lembre-se: A resenha consiste em uma descrição minuciosa de uma

determinada obra literária, filme ou outra expressão artística.

O Lobo

Pitty

Houve um tempo em que os homens

Em suas tribos eram iguais

Veio a fome e então a guerra

Pra alimentá-los como animais

Não houve tempo em que o homem

Por sobre a Terra viveu em paz

Desde sempre tudo é motivo

Pra jorrar sangue cada vez mais

O homem é o lobo do homem, o lobo

O homem é o lobo do homem, o lobo

Sempre em busca do próprio gozo

E todo zelo ficou pra trás

Nunca cede e nem esquece

O que aprendeu com seus ancestrais

Não perdoa e nem releva

Nunca vê que já é demais

O homem é o lobo do homem, o lobo

O homem é o lobo do homem, o lobo

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Houve um tempo em que os homens

Em suas tribos eram iguais

Veio a fome e então a guerra

Pra alimentá-los como animais

Não houve tempo em que o homem

Por sobre a Terra viveu em paz

Desde sempre tudo é motivo

Pra jorrar sangue cada vez mais

O homem é o lobo do homem, o lobo

O homem é o lobo do homem, o lobo

O homem é o lobo do homem, o lobo

O homem é o lobo do homem, o lobo

O homem é o lobo do homem, o lobo

O homem é o lobo do homem, o lobo

https://www.vagalume.com.br/pitty/o-lobo.html

Intertextualidade e Paródia

Nesta etapa, serão trabalhados os temas da intertextualidade e paródia, introduzindo

conceitos e exemplos aos alunos. Em seguida, serão realizadas atividades de

interpretação e compreensão para que, por fim, os alunos possam produzir uma

paródia de autoria própria.

A intertextualidade está presente em todas as formas de textos, seja ele

literário ou não literário, verbal ou não-verbal, e até mesmo nas artes. Então, é

possível notar que todo texto é originado de outro, de forma direta ou indiretamente.

E isto é notório quando se tem o hábito da leitura, quando se está constantemente

lendo os diversos tipos de textos, sejam eles antigos, atuais, literários, científicos ou

teatrais.

E em virtude da importância de se trabalhar com gêneros textuais próximos

da realidade do aluno, Marcuschi (2003, p. 35) afirma que

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... o trabalho com gêneros textuais é uma extraordinária oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia a dia, pois nada do que fizemos linguisticamente estará fora de ser feito em algum gênero. E há muitos gêneros produzidos de maneira sistemática com grande incidência na vida diária, merecedores de nossa atenção. Inclusive e talvez de maneira fundamental, os que aparecem nas diversas mídias hoje existentes, sem excluir a mídia virtual, tão bem conhecida dos internautas ou navegadores da internet.

Dessa forma, o texto em sala de aula será usado com função comunicativa, e

o aluno perceberá que, ao ler, dialoga com alguém e, quando ele escreve, escreve

para alguém ler; logo passa a ter conhecimento de que há alguém do outro lado para

ler o texto que produziu.

Apresentação do conceito de intertextualidade para os alunos com o vídeo “O que

é Intertextualidade? - Resumo para o ENEM: Português | Descomplica”. Disponível

em: https://www.youtube.com/watch?v=I5Uvw34iPok

Exemplos de intertextualidade:

Anúncio da Margarina “Amélia”

Fonte: https://discutindoaredacao.wordpress.com/category/intertextualidade-2/

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No texto: “Amélia que é margarina de verdade”, é impossível não nos

lembrarmos da música Ai que Saudades da Amélia (Ataulfo Alves). Os dois textos

referem-se à Amélia (tanto à mulher quanto à margarina) como superior,

incomparável e única.

Ai que saudades da Amélia

Nunca vi fazer tanta exigência

Nem fazer o que você me faz

Você não sabe o que é consciência

Não vê que eu sou um pobre rapaz

Você só pensa em luxo e riqueza

Tudo o que você vê, você quer

Ai meu Deus que saudade da Amélia

Aquilo sim que era mulher...

(Ataulfo Alves/ Mário Lago)

Fonte: https://www.vagalume.com.br/mario-lago/ai-que-saudades-da-amelia.html

Trecho do livro “Primo Basílio”, de Eça de Queiroz, citado na música

“Amor I love you”, de Marisa Monte:

“Tinha suspirado

Tinha beijado o papel devotamente

Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas

sentimentalidades

E o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saia

delas

Como um corpo ressequido

que se estira num banho tépido

Sentia um acréscimo de estima por si mesma!

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E parecia-lhe que entrava enfim numa existência

superiormente interessante...

Onde cada hora tinha seu intuito diferente

Cada passo conduzia um êxtase...

E a alma se cobria de um luxo radioso de sensações...”

Amor I love you

Amor I love you

Amor I love you

Amor I love you(bis)

Fonte: https://www.vagalume.com.br/marisa-monte/amor-i-love-you.html

Intertextualidade na poesia:

Quadrilha Quadrilha da sujeira

João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou-se com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. (Carlos Drummond de Andrade)

João joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili. Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o quê na rua de Teresa que joga um lencinho de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J.Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história. Ricardo Azevedo (”Você Diz Que Sabe Muito, Borboleta Sabe Mais”, Fundação Cargill)

Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/intertextualidade-textos-conversam-entre-

si.htm

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Intertextualidade entre o quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, e

o filme “Vício Inerente”, de Paul Thomas Anderson.

Fonte: https://nerdice.com/cenas-de-filmes-lado-a-lado-de-pinturas-que-as-inspiraram

A imagem abaixo é uma obra da artista francesa Bénédicte Lacroix, onde faz

referência ao quadro “O Nascimento de Vênus”, de Botticelli. Na versão de Bénédicte

Lacroix vemos um popular personagem infantil substituindo a citada Vênus da pintura

original.

Fonte: https://www.ideafixa.com/pinturas-historicas-e-cultura-pop/

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“O Nascimento de Vênus”, de Botticelli:

Fonte: http://noblat.oglobo.globo.com/noticias/noticia/2010/03/pintura-nascimento-de-venus-1483-1485-275237.html

DEFININDO O CONCEITO DE PARÓDIA

Uma das formas de intertextualidade é a paródia. A paródia é a relação de

intertextualidade em que um material fonte é desconstruído, a fim de se obter um

efeito cômico que pode visar a apresentação de uma crítica, sátira ou deboche.

Resumindo, a paródia é a recriação de um material de forma cômica.

Enquanto obra satírica, a paródia aparece em diversos gêneros artísticos e

nos meios de comunicação. A indústria cinematográfica, a televisão, a música e a

literatura costumam realizar paródias de situações políticas ou de outras obras. De

modo geral, recorre-se à ironia e à exageração para transmitir uma mensagem

burlesca e para divertir os espectadores, os leitores ou os ouvintes.

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Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12877

Os alunos irão para a sala de informática e farão uma pesquisa das obras narrativas

abaixo. Posteriormente, retratarão as características peculiares entre a obra original

e a parodiada antes de iniciarem as atividades de produção.

Obras para pesquisa:

O livro abaixo apresenta narrativas sobre os vilões dos contos de fada,

expondo, de forma cômica, a versão deles das estórias.

Fonte: http://www.saraiva.com.br/o-livro-dos-viloes-7814953.html

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Paródia da obra “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen:

Fonte: http://www.saraiva.com.br/orgulho-e-preconceito-e-zumbis-2872657.html

Sugestões de pesquisa:

Paródias e referências em Os Simpsons. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=4q9gq-fQT0I

Paródia “Cuida bem dela” – Não Famoso. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=AIimYq8gx3g. Parodiado do original:

Henrique e Juliano - Cuida Bem Dela (DVD Ao vivo em Brasília) [Vídeo

Oficial]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2Q6eFRuYa2w

12 paródias muito loucas. Disponível em:

http://www.adorocinema.com/materias-especiais/filmes/arquivo-100187/

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Atividade 1

Compare o poema de Carlos Drummond de Andrade com a charge do

personagem Garfield e responda às questões apresentadas na sequência.

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento

na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho

no meio do caminho tinha uma pedra.

ANDRADE, C.D. Antologia poética. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000.

DAVIS, J. Garfield, um charme de gato – 7. Trad. Da Agência Internacional Press. Porto

Alegre: L&PM, 2000.

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a) O que você acha que representa a pedra sobre a qual o autor fala no poema?

b) Qual a intenção de Garfield ao dizer que “tinha uma cortina no caminho”?

c) Relacione a obra original e a paródia fazendo uma comparação entre o

significado de “caminho” em cada uma delas.

Atividade 2

Após a leitura do poema de Olavo Bilac, “Ouvir Estrelas”, e da paródia de

Bastos Tigre, produza uma nova paródia usando as “estrelas” como tema central.

Lembre-se de que a sua produção deve ser original e diferente dos poemas abaixo.

Ouvir Estrelas

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo

Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,

Que, para ouvi-las muita vez desperto

E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto

A Via Láctea, como um pálio aberto,

Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,

Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!

Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizes, quando não estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas".

BILAC, Olavo. Ouvir estrelas. In: Tarde, 1919.

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Ouvir estrelas

Ora, direis, ouvir estrelas! Vejo

Que estás beirando a maluquice extrema.

No entanto o certo é que não perco o ensejo

De ouvi-las nos programas de cinema.

Não perco fita; e dir-vos-ei sem pejo

Que mais eu gozo se escabroso é o tema.

Uma boca de estrela dando beijo

É, meu amigo, assunto pra um poema.

Direis agora: — Mas enfim, meu caro,

As estrelas que dizem? que sentido

Têm suas frases de sabor tão raro?

— Amigo, aprende inglês para entendê-las,

Pois só sabendo inglês se tem ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas.

TIGRE, Bastos. Ouvir estrelas. In: Becker, I. Humor e humoríssimo: antologia. São Paulo:

Brasiliense, 1961.

Atividade 3

Os alunos assistirão à paródia “Geração Dollynho”, baseada na canção original

“Geração Coca-Cola”, da banda Legião Urbana. Em seguida, formarão grupos e

deverão escolher uma forma de apresentação, musical ou dramática, para criar uma

paródia. Eles pesquisarão músicas e trechos de obras literárias ou não literárias para

fazer essa atividade, baseando sua criação no vídeo de exemplo. Farão

apresentação oral ou em vídeo.

Geração Dollynho (Paródia Geração Coca-Cola – Legião Urbana) – Não Famoso. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FNrZVDhu4X0

Geração Coca-Cola – Legião Urbana. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wIRfAJW6oEU

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AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá com a participação dos alunos nas discussões orais dos

textos e também com a resolução das atividades intertextuais. Iniciará pelas

atividades de leitura e apresentação de vídeos relacionados, mediadas pelo

professor, levantando questionamentos e explorando o gênero textual paródia com

as diversas formas de apresentação.

As atividades escritas também serão desenvolvidas a partir da interrelação

com os textos e analisadas verificando a aprendizagem e as dificuldades

encontradas em cada atividade proposta.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Esta produção foi desenvolvida elegendo a paródia com apresentação

musical, dramática, poética e gráfica, que podem ser desenvolvidas em várias

esferas de comunicação. Dessa forma, podemos analisar, por meio da leitura verbal

e não-verbal, os aspectos que caracterizam os diversos gêneros textuais.

A interrelação dos textos deve ser explorada a fim de serem compreendidas

as diferenças entre a situação de comunicação que motivou a reprodução do texto,

sua abordagem e a intenção comunicativa. Além disso, com o trabalho de leitura dos

gêneros mencionados, podemos utilizar o conhecimento de mundo e despertar seu

sendo crítico proporcionando uma melhor compreensão de sua realidade.

O professor deve mediar os temas abordados nas atividades, colaborando na

análise das pistas formais para que o aluno perceba a postura do autor,

indispensável para compreensão dos diversos tipos de textos, envolvendo a

intertextualidade.

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REFERÊNCIAS

ANDRADE, C.D. Antologia poética. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BILAC, Olavo. Ouvir estrelas. In: Tarde, 1919.

BRECHT, B. Histórias do Sr. Keuner. São Paulo: Ed. 34, 2006.

DAVIS, J. Garfield, um charme de gato – 7. Trad. Da Agência Internacional Press. Porto Alegre: L&PM, 2000.

IDEAFIXA. Pinturas históricas e cultura pop. Ideafixa.com. Disponível em <https://www.ideafixa.com/pinturas-historicas-e-cultura-pop/>

FERNANDES, Millôr. Charges VIII. Uol.com.br/millor. Disponível em <

http://www2.uol.com.br/millor/aberto/charges/008/039.htm>

FLUTURE, Samanta. Cenas de filmes lado a lado de pinturas que as inspiraram. Nerdice.com. Disponível em < https://nerdice.com/cenas-de-filmes-

lado-a-lado-de-pinturas-que-as-inspiraram>

FULGÊNCIO, L. LIBERATO, Y. Como facilitar a leitura. São Paulo: Contexto, 1992.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.

LIMA, Roberto Flávio Gomes de. Paródias: utilização como recurso didático. Portaldoprofessor.mec.gov.br. Disponível em <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12877>

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. 3ª ed. São Paulo: Parábola, 2009.

NERY, Alfredina. Intertextualidade: textos que conversam entre si. Educação.uol.com.br. Disponível em <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/intertextualidade-textos-conversam-entre-si.htm>

NOBLAT. Pintura – O nascimento de Vênus (1483/1485). Noblat.oglobo.oglobo.com. Disponível em <http://noblat.oglobo.globo.com/noticias/noticia/2010/03/pintura-nascimento-de-venus-1483-1485-275237.html>

OGLOBO. Se os tubarões fossem homens. Educação.oglobo.com. Disponível em < http://educacao.globo.com/provas/enem-2009/questoes/123.html>

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RODRIGUES, Aline. Nada se cria, tudo se parafraseia. Discutindoaredacao.wordpress.com. Disponível em <https://discutindoaredacao.wordpress.com/2010/10/16/nada-se-cria-tudo-se-parafraseia/>

SALGADO, Lucas. 12 paródias muito loucas. Adorocinema.com.br. disponível em < http://www.adorocinema.com/materias-especiais/filmes/arquivo-100187/>

SARAIVA. O livro dos vilões. Saraiva.com.br. Disponível em <http://www.saraiva.com.br/o-livro-dos-viloes-7814953.html>

SARAIVA. Orgulho e preconceito e zumbis. Saraiva.com.br. Disponível em <http://www.saraiva.com.br/orgulho-e-preconceito-e-zumbis-2872657.html>

SETTON, M. G. Mídia e educação. São Paulo: Contexto, 2010.

TIGRE, Bastos. Ouvir estrelas. In: Becker, I. Humor e humoríssimo: antologia. São Paulo: Brasiliense, 1961.

VAGALUME. Ai que saudades da Amélia. Vagalume.com.br. Disponível em <https://www.vagalume.com.br/mario-lago/ai-que-saudades-da-amelia.html>

VAGALUME. Amor I love you. Vagalume.com.br. Disponível em <https://www.vagalume.com.br/marisa-monte/amor-i-love-you.html>

VAGALUME. O Lobo. Vagalume.com.br. Disponível em <https://www.vagalume.com.br/pitty/o-lobo.html>

VIDEOGRAFIA

CUIDA bem dela || Comentário Musical Não Famoso || Henrique e Juliano. Duração: 10’52”. Canal do YouTube: O não famoso. 2014. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=AXqGkwfneyA>

GÊNEROS textuais. Duração: 04’24’’. Canal do Youtube: Maithebertolini. 2007. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=OQPw-xUK_tk>

GERAÇÃO Coca-Cola - Legião Urbana. Duração: 2’22”. Canal do YouTube:

Renato Russo. 2011. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=wIRfAJW6oEU>

GERAÇÃO dollynho || Paródia Geração Coca-Cola - Legião Urbana || Não Famoso. Duração: 3’48”. Canal do YouTube: O não famoso. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FNrZVDhu4X0>

Henrique e Juliano - Cuida Bem Dela (DVD Ao vivo em Brasília) [Vídeo Oficial]. Duração: 3’29”. Canal do YouTube: Henrique e Juliano. 2014. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=2Q6eFRuYa2w>

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O que é Intertextualidade? - Resumo para o ENEM: Português | Descomplica.

Direção e produção: Descomplica. Duração: 02’38”. Canal do YouTube: Descomplica. 2012. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=I5Uvw34iPok>

PARÓDIAS e referências em os simpsons. Duração: 5’13”. Canal do YouTube: Saiba Mais. 2016. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=4q9gq-fQT0I>