FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS - COLÉGIO … · 2014-05-22 · ... 6 3. Objetivos Gerais...

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SUMÁRIO 1. Apresentação .................................................................................................. 4 2. Identificação .................................................................................................... 6 3. Objetivos Gerais .............................................................................................. 9 4. Marco Situacional ............................................................................................ 10 5. Marco Conceitual ............................................................................................. 15 6. Marco Operacional .......................................................................................... 30 7. Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Médio por Blocos ........................ 35 7.1. Sociologia ............................................................................................. 35 7.2. Filosofia ................................................................................................ 50 7.3. História ................................................................................................. 56 7.4. Geografia ............................................................................................. 62 7.5. Arte ....................................................................................................... 72 7.6. Educação Física ................................................................................... 79 7.7. Língua Portuguesa e Literatura ............................................................ 84 7.8. Língua Estrangeira Moderna – Inglês .................................................. 100 7.9. Biologia ................................................................................................ 107 7.10. Química ............................................................................................. 112 7.11. Física ................................................................................................. 118 7.12. Matemática ........................................................................................ 123 8. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Técnico em Administração: Integrado e Subsequente …........................................................................................................ 131 8.1. Língua Portuguesa e Literatura ............................................................ 131 8.2. Arte ....................................................................................................... 159 8.3. Educação Física .................................................................................. 160 8.4. Matemática ........................................................................................... 164 8.5. Física .................................................................................................... 170 8.6. Química ................................................................................................ 172 8.7. Biologia ................................................................................................ 175 8.8. História ................................................................................................. 179 8.9. Geografia ............................................................................................. 180 8.10. Sociologia .......................................................................................... 181 8.11. Filosofia ............................................................................................. 183 8.12. Língua Estrangeira Moderna – Inglês ................................................ 185 1

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SUMÁRIO

1. Apresentação ….................................................................................................. 4

2. Identificação ….................................................................................................... 6

3. Objetivos Gerais ….............................................................................................. 9

4. Marco Situacional …............................................................................................ 10

5. Marco Conceitual …............................................................................................. 15

6. Marco Operacional ….......................................................................................... 30

7. Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Médio por Blocos …........................ 35

7.1. Sociologia …............................................................................................. 35

7.2. Filosofia …................................................................................................ 50

7.3. História …................................................................................................. 56

7.4. Geografia …............................................................................................. 62

7.5. Arte …....................................................................................................... 72

7.6. Educação Física …................................................................................... 79

7.7. Língua Portuguesa e Literatura …............................................................ 84

7.8. Língua Estrangeira Moderna – Inglês …..................................................100

7.9. Biologia …................................................................................................107

7.10. Química ….............................................................................................112

7.11. Física ….................................................................................................118

7.12. Matemática …........................................................................................123

8. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Técnico em Administração: Integrado e

Subsequente …........................................................................................................131

8.1. Língua Portuguesa e Literatura …............................................................131

8.2. Arte ….......................................................................................................159

8.3. Educação Física …..................................................................................160

8.4. Matemática …...........................................................................................164

8.5. Física …....................................................................................................170

8.6. Química …................................................................................................172

8.7. Biologia …................................................................................................175

8.8. História ….................................................................................................179

8.9. Geografia ….............................................................................................180

8.10. Sociologia …..........................................................................................181

8.11. Filosofia ….............................................................................................183

8.12. Língua Estrangeira Moderna – Inglês …................................................185

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8.13. Teoria Geral da Administração …..........................................................187

8.14. Fundamentos Psicossociais da Administração ….................................189

8.15. Matemática Financeira e Estatística …..................................................191

8.16. Informática ….........................................................................................193

8.17. Contabilidade Geral …...........................................................................199

8.18. Noções de Direito e Legislação Social e do Trabalho ….......................203

8.19. Administração da Produção e de Materiais ….......................................212

8.20. Administração Financeira e Orçamentária …........................................219

8.21. Teoria Econômica …..............................................................................224

8.22. Metodologia e Técnica da Pesquisa ….................................................228

8.23. Marketing e Vendas …...........................................................................231

8.24. Administração Estratégica e Planejamento ….......................................234

8.25. Administração de Pessoal ….................................................................237

8.26. Elaboração e Análise de Projetos …......................................................241

9. Proposta Pedagógica Curricular do Curso Técnico em Logística: Subsequente 244

9.1. Redação e Comunicação na Logística …................................................244

9.2. Segurança e Saúde Ocupacional …........................................................248

9.3. Processos, Qualidade e Sistemas ….......................................................251

9.4. Espanhol Instrumental …........................................................................255

9.5. Direito e Legislação …............................................................................257

9.6. Inglês Instrumental ….............................................................................263

9.7. Introdução a Logística ….........................................................................268

9.8. Fundamentos do Trabalho …...................................................................272

9.9. Matemática Financeira e Noções de Estatística ….................................273

9.10. Transporte e Distribuição …..................................................................274

9.11. Aplicações Operacionais da Logística …..............................................275

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APRESENTAÇÃO:

Entendemos que o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor José

Guimarães é um documento que expressa as diretrizes filosóficas da Instituição, com o

objetivo de organizá-la, ou seja, por meio do texto escrito é possível visualizar a escola

funcionando no seu cotidiano, através da organização administrativa, da proposta

curricular, do regimento escolar e das relações que se estabelecem neste cotidiano entre

as pessoas, e destas com o conhecimento produzido.

Segundo as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

9394/96, o Projeto Pedagógico deve ser discutido, elaborado e re-elaborado no conjunto

da comunidade escolar, pois através de uma organização pedagógica bem estruturada é

possível pensar a Instituição e suas finalidades constantemente.

O referencial teórico-prático adotado é explicitado no Projeto Político Pedagógico,

fundamentando o conteúdo escolar, bem como a participação e integração da

comunidade escolar, com autonomia e corresponsabilidade no processo de ensino e

aprendizagem.

A instituição escolar deve definir e executar propostas que visem metas a curto,

médio e a longo prazo. As políticas educacionais difusas e divergentes que historicamente

tem norteado a educação no Brasil caracterizam uma descontinuidade de orientações que

desestruturam o sistema, o qual necessita de estabilidade para sua definição e execução.

As políticas educacionais neoliberais voltadas exclusivamente para a inserção

do indivíduo no mercado de trabalho visaram à massificação do acesso à educação

básica de forma quantitativa em detrimento da qualidade de ensino.

A falta do aspecto qualitativo nos processos de gestão do currículo e da

aprendizagem, com um cotidiano marcado pelo autoritarismo na relação professor-aluno,

a falta de melhoria das condições materiais e humanas na escola, a não valorização dos

agentes do processo de aprendizagem (professores e alunos), são alguns dos aspectos

da realidade da escola pública brasileira que comprometem a qualidade do ensino.

Problemas sociais de diferentes ordens, como a falta de saneamento básico, a

dificuldade de atendimento nas Unidades de Saúde, o baixo índice de escolarização dos

pais dos alunos, os quais refletem na relação família – escola, envolvimento com a

drogadição, maternidade precoce, entre outros.

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A questão pedagógica deve ser definida nas ações educativas e na

observância das características sociais dos educandos, pontos que subsidiam o

cumprimento de seu propósito e de sua intencionalidade. O entendimento a respeito dos

condicionantes sociais, econômicos, históricos, políticos e culturais que atuam sobre a

escola, possibilitam que se defina a verdadeira função da escolarização. Por esta razão

defendemos o termo Projeto Político Pedagógico, pois propicia a vivência democrática e

necessária à participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício

pleno da cidadania.

Buscamos construir e definir os marcos situacional, conceitual e operacional.

Estes são apoiados no processo democrático de decisões, na forma de organização do

trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,

corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado

da burocracia, a qual muitas vezes permeia as relações escolares. É importante ressaltar

que o nosso Projeto Político Pedagógico busca a organização do trabalho pedagógico da

escola na sua totalidade, com a participação de todos os segmentos que compõem a

instituição.

A sistematização do Projeto Político Pedagógico permite que a comunidade

escolar e a sociedade conheça os objetivos, as metas, os procedimentos e a concepção

de ensino aprendizagem que direcionam as ações pedagógicas. O documento possibilita

visualizar as diferentes dimensões da organização escolar, conhecer o pensamento da

escola, e relacioná-la ao contexto social amplo, no qual é possível identificar a influência

que o social exerce nas relações escolares, as necessidades e os entraves ao

desenvolvimento amplo de um projeto. Nesse sentido, o PPP expressa

encaminhamentos, fundamentos e princípios a serem legitimados pelo regimento e

Conselho escolar, bem como a maneira como o coletivo da instituição se organiza em

torno da escola como res publica.

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2. IDENTIFICAÇÃO

Inicialmente o Colégio Estadual Professor José Guimarães, fez parte do Complexo

Escolar Professor Irineu Navarro Martins – Ensino de 1° e 2° Graus.

“O complexo escolar Professor Irineu Navarro Martins ensino de 1° e 2° Graus”

Atendendo à Reorganização das Escolas de 1° e 2° Graus da Rede Estadual de Ensino,

resultou da união dos antigos estabelecimentos de ensino: Colégio Estadual Professor

José Guimarães, escola de aplicação Isolda Schimdt e grupo escolar professora Donatilla

Caron dos Anjos, mais tarde agregando-se à nova unidade, a escola Gottilieb Muller.

Através de dados levantados pelas Direções das Escolas integrantes do Complexo,

a clientela atendida pertence ao bairro da Vila Hauer e adjacências, que se caracterizam

como diversas indústrias, inúmeras casas de comércio, vários estabelecimentos de

ensino público e particular (de maternal a 2° grau completo), igrejas de vários credos,

clubes, hospitais, estabelecimentos bancários e empresas de transporte. A oeste da sede

do complexo escolar há vários anos, vem sendo implantada a cidade industrial de

Curitiba, com excelente potencial de mercado de trabalho para absorver os egressos com

terminalidade de 1° grau e técnicos habilitados a nível 2° grau.

O Colégio Estadual Professor José Guimarães – Ensino de 1° e 2° Graus; criado

como Ginásio Estadual da Vila Hauer, pelo governo do Estado do Paraná,em 27 de julho

de 1959,recebeu a denominação de Ginásio Estadual Professor José Guimarães em 10

de dezembro de 1959; foi denominado Colégio Comercial Estadual Professor José

Guimarães em 03 de dezembro de 1969. O primeiro ciclo de ensino foi autorizado a

funcionar em 25 de abril de 1960, o segundo ciclo em 29 de dezembro 1967, ambos no

período noturno. Em relação ao segundo ciclo, o curso de Técnico em Contabilidade

iniciou suas atividades em 1968, e o de Técnico em Secretariado, no ano letivo de 1971.

Foi autorizada a implantação do primeiro ciclo (curso ginasial) a partir de 1972, no período

diurno.

Em 11 de maio de 1973, o Conselho Estadual de Educação, aprovou o Projeto de

Implantação do ensino de 2° grau, em conformidade com a Lei Federal n°5692, de 11 de

agosto de 1971, para as habilitações profissionalizantes de Técnico em Contabilidade,

Técnico em Secretariado e Técnico em Assistente de Administração, a partir de 1973.

Ainda em 1973, o Colégio implantou do ensino de 1º Grau, liderando o complexo Escolar

integrado pelas seguintes unidades: Grupo Escolar Segismundo Falarz, Escola de

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Aplicação Anexa à Escola Normal Isolda Schimidt, Grupo Escolar Professora Donatilla

Caron dos Anjos, Grupo Escolar Santa Rita de Cássia e Grupo Escolar Sebastião Paraná,

ministrando, em 1973, a quinta série do 1º Grau; a implantação foi suspensa a partir de

1974, por determinação superior, pois o Colégio ficaria como unidade de Segundo Grau,

sendo retomada, a partir de 1976, com turmas de quinta a oitava série.

Em 1974, por determinação dos responsáveis pela administração central do

sistema, foi incorporado ao Colégio o Curso de Formação de Professores, tanto regime da

Lei Federal nº 4020/61, com a Lei 5692/71, transferindo a Escola Normal Colegial

Estadual Isolda Schimidt, em 24 de junho de 1967 e autorizada a funcionar em 29 de

dezembro de 1967. O Projeto de Implantação da Habilitação de Magistério de Primeiro

Grau, de acordo com Lei Federal nº 5692/71, em 05 de abril de 1974, para o ano letivo de

1974. Quanto ao curso Normal Colegial, em regime de extinção gradativa, cuja terceira

série funcionou em 1974, no regime da Lei Federal nº 4024/61, teve validade reconhecida

em 29 de outubro de 1975. Em 21 de janeiro de 1982 o Colégio Estadual Professor José

Guimarães – Ensino de 1º e 2º Grau teve seu reconhecimento pela resolução nº123/82. O

Curso de Magistério começou a funcionar no ano de 1983. Foi aprovada a implantação do

referido curso e teve sua validade em 09 de julho de 1985, publicada no Diário Oficial do

Estado nº2073, de 19 de julho de 1985.

Em 1995 o curso de 1º Grau de 5ª a 8ªséries , entrou em regime de cessação

gradativa sendo extinto em 1998. O mesmo aconteceu com os cursos de Magistério,

Técnico em Contabilidade, Técnico em Secretariado e Técnico em Assistente de

Administração; entraram em regime de cessação a partir de 1996, sendo extintos em

1999. A partir de 1997 foi implantado o Ensino Médio de forma gradativa, cujo

funcionamento foi autorizado pelo parecer 2069/98 do CEF.

Em 31/08/98 o estabelecimento teve alteração de denominação conforme

deliberação do Conselho Federal de Educação 003/98, passando para Colégio Estadual

Professor José Guimarães – Ensino Fundamental e Médio. Em 17/09/99 houve nova

alteração na denominação do estabelecimento devido à extinção do curso de 1º Grau,

passando a partir dessa data a denominar-se Colégio Estadual Professor José Guimarães

– Ensino Médio. Em 25/01/2005 novamente, houve alteração em seu nome devido à

inclusão dos cursos profissionalizantes nas modalidades de integrado e subsequente dos

cursos de Administração e Secretariado.

Atualmente o Colégio Estadual Professor José Guimarães – Ensino Médio e

Profissionalizante, oferta Ensino Médio e Ensino Profissionalizante nas modalidades

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Integrada e Subsequente em Administração e curso Técnico em Logística na modalidade

Subsequente, implantado em 2010.

Quanto à caracterização da comunidade escolar deste estabelecimento; a

situação econômica de nossos alunos é estável com predominância de renda entre três e

cinco salários mínimos, podemos concluir que pertence às classes trabalhadoras com

acesso razoável aos bens matérias e culturais. A maioria possui residência própria o que

denota certa estabilidade econômica. Quanto à ocupação profissional dos alunos

constata-se, que no período noturno a maioria estão inseridas no mercado de trabalho,

alguns como estagiários e poucos com emprego efetivo. O que não acontece nos demais

períodos, a incidência de alunos empregados ou estagiários diminuiram

significativamente, principalmente no período diurno. As famílias são formadas por

estrutura tradicional, a maioria dos pais é casada legalmente, tendo a guarda dos filhos.

No aspecto religioso afirmam ser católicos, porém é relevante a presença do credo

evangélico. Quanto ao responsável pela organização da casa, prevalece forte a presença

da mãe como a principal responsável por estas tarefas. De acordo com a pesquisa,

constata-se que as atividades de lazer preferidas são: sair com amigos, cinema, viagens,

leitura e programas de TV, sendo que a grande parte dos alunos gosta de assistir aos

filmes dos mais diferentes gêneros. No que diz respeito à escola, avaliam-na como boa e

esperam que por meio dela possam estar preparados para o mercado de trabalho.

3. OBJETIVOS GERAIS

Subsidiar teoricamente a prática pedagógica do processo de ensino aprendizagem

refletindo sobre questões de cunho filosófico, sociológico e histórico que permeiam o ato

educativo.

Propor a prática da Gestão Democrática, que inclua a participação de todos os

segmentos do colegiado, de forma que todos participem das discussões e decisões

pedagógicas e administrativas, inclusive do Conselho de Classe. Garantir a formação

continuada dos profissionais da educação visando à qualidade no processo de ensino-

aprendizagem, bem como da formação humana dos alunos do Ensino Médio e

Profissionalizante.

4. MARCO SITUACIONAL

As discussões sobre o PPP e o P.P.C. ocorrem no Colégio Estadual Professor

José Guimarães de maneira sistemática. São realizadas reuniões direcionadas pela

Equipe Pedagógica, nas quais participam os diferentes segmentos da instituição, com o

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intuito de levantar os problemas que interferem na dinâmica escolar, bem como ideias

propositivas que visem a resolução desses problemas.

O principal problema apontado nesta pesquisa foi a falta de domínio de conteúdos

dos alunos, principalmente no que se refere à dificuldade de reflexões críticas nas

produções e interpretações de textos em todas as áreas do conhecimento. Para tanto

propusemos a realização de atividades de leitura mais reflexivas com objetivo de ajudá-

los não apenas a propiciar a leitura de mundo, como também visando a compreensão e a

possibilidade de que emitam opinião crítica sobre os textos lidos.

O retorno da professora PDE Fátima, cuja a linha de pesquisa está voltada à leitura

como prática social a qual, se prevê a participação das diferentes áreas do conhecimento,

em uma visão dialética e interdisciplinar, contribuirá com fundamentação teórica e prática

para as ações que envolvem a leitura e a escrita. A pedagoga Marlene, também PDE,

trará contribuições no que concerne à Diversidade Étnica Cultural, com textos e propostas

da área de estudo.

A realização de atividades avaliativas mais reflexivas também é um ponto a ser

intensificado, pois auxiliam no entendimento do conteúdo avaliado e redirecionam a

prática docente como proposta pedagógica.

Na efetivação desta proposta, professores e equipe pedagógica sentiram

limitações, e consequentemente entraves de ordem teórica e metodológica. Concluímos

que uma avaliação reflexiva só é possível se houver em sala de aula, na organização dos

conteúdos, uma metodologia dialética. Leituras sobre metodologias e provas reflexivas

foram organizadas, teoria e prática foram caminhando juntos e aos poucos as dificuldades

iniciais foram sendo superadas. Continuamos procurando aperfeiçoar este processo.

Na semana pedagógica de julho, nos dias de estudo propostos pela mantenedora,

retomamos as discussões dos marcos e da Proposta Curricular. Em momentos anteriores

foi enfatizada a importância do Projeto Político Pedagógico e organizamos em pequenos

grupos para sistematizar as questões pertinentes, revendo pontos que foram elencados

pela Mantenedora na análise do PPC, bem como na revisão dos marcos, tendo em vista a

necessidade de que o mesmo reflita a realidade posta, a qual se modifica ano a ano, por

diferentes fatores de ordem externa e interna.

Com este entendimento surgiram nos encontros novas questões, as mais

significativas foram:

Organização da sociedade capitalista gera desemprego, desestruturação familiar e

desânimo. Tudo indica que estes fatores interferem no comportamento de nossos alunos

causando desmotivação e apatia. A falta de acompanhamento dos pais no que se refere à

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frequência e ao rendimento escolar é um ponto que preocupa a comunidade escolar. A

impressão que temos é que eles parecem apáticos e vêm para a escola somente para

encontrar os amigos, sem possuírem a aprendizagem como parte inerente do processo

de desenvolvimento humano.

Em função deste contexto social relatado houve um distanciamento entre os

membros da família e consequentemente alguns valores que deveriam ser disseminados

mais especificamente por esta instituição foram perdidos, assim sendo os alunos chegam

na escola violentos, competitivos, preconceituosos, desrespeitam funcionários e

professores. Com o intuito de reverter este quadro situacional é necessário explicitar para

os alunos a função social da escola.

Verificamos que existe, por parte dos alunos, uma relação contraditória com a

escola. Percebem que esta não traz retorno financeiro a contento, mas em contrapartida

necessitam dela para ter o “canudo” e conseguir entrar no mercado de trabalho. Julgamos

que esta visão estereotipada causa um descrédito, por isso não escutam os professores e

nem tão pouco se comprometem com as atividades escolares, tratam o conhecimento

com banalidade.

Os pais também vivem intensamente este processo de desestruturação social que

causa desemprego e ao mesmo tempo corrida desenfreada pela garantia de trabalho, não

raramente esta instabilidade suscita estresse, desânimo, fuga, que podem ser prováveis

causas de alienação dos pais, quanto a qualidade da participação de seus próprios filhos

na escola. Na maioria das vezes parecem alheios à situação, quase não aparecem na

escola mesmo quando convocados.

Os professores foram convidados a fazerem as mesmas reflexões com os alunos.

Os mesmos refletiram sobre a sociedade, e em contra partida os alunos acreditam que o

corpo docente está desinteressado e desmotivado. Mencionaram sobre a necessidade de

haver respeito entre ambas as partes, incluindo professores e funcionários. Exprimem que

almejam a segurança da família e o carinho dos professores, além do conhecimento.

Sugerem mudanças de estratégias metodológicas na abordagem do conteúdo.

O texto a seguir, surgiu em uma das turmas de primeiro ano, que sintetiza a

participação discente no processo:

“O que podemos fazer para mudar a sociedade: A escola é uma linha de montagem. Cada professor aplica um conhecimento e vão montando o aluno de acordo com o que eles querem. Queremos uma escola retrógrada. Uma escola que volte ao artesanato medieval. Em que a obra seja a e em que os artesãos sejamos nós mesmos. Queremos uma escola que responda as perguntas que o corpo faz. Uma criança não precisa que digam a ela que ela precisa aprender a andar ou falar, por si mesma ela aprende, só necessita de uma orientação. Queremos uma escola que não haja competição, mas cooperação. Em que os

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que valem mais e se julgam competentes para ajudar, ofereçam ajuda e os que têm menor desenvolvimento intelectual e tem dúvidas peçam ajuda e a encontrem. Queremos uma escola em que cada um tome consciência que a escola não é educação para a cidadania, mas sim educação na cidadania.”

Os pais também contribuíram, respondendo ao questionário e pessoalmente em

reunião. Situaram a sociedade e questionaram a desigualdade social, solicitaram

professores competentes e não faltosos. Colocaram que sentem os filhos

desinteressados; em casa não fazem comentários sobre o que aprenderam e muito

menos deveres da escola, reclamaram da violência temem pela vida dos filhos, esperam

que os professores corrijam os alunos, colocando limites, impondo respeito, usando

autoridade.

De posse destas reflexões retomamos com a comissão o referencial teórico do

Projeto Político Pedagógico anterior, já lido em julho pelos professores e aprovado.

Ampliamos algumas questões, mas o referencial foi mantido com a mesma concepção

progressista.

Com o referencial conceitual sistematizado reunimos o colegiado para ler e propor

ações necessárias para implementação, de fato, do Projeto Político Pedagógico do

Colégio Estadual Professor José Guimarães, contido neste documento.

Após as reflexões da Semana Pedagógica, foram acrescentadas pelo grupo

docente, considerações a respeito das dificuldades para fazer um trabalho pedagógico

coerente com os alunos matriculados neste estabelecimento de ensino, com

necessidades educacionais especiais. Não há estrutura física para o atendimento dos

mesmos banheiros adaptados, rampa de acesso, carteiras e materiais de apoio

pedagógico.

Entendemos que a inclusão não é apenas o acesso à matrícula no Ensino Regular,

mas a garantia de um atendimento de qualidade que a tenda as necessidades do aluno,

ajudando-o a compreender os conteúdos próprios de seu nível de ensino e avançar em

relação aos seus conhecimentos anteriores, de acordo com sua capacidade cognitiva.

Outro problema levantado é o número excessivo de alunos em sala de aula, que

impossibilita a realização de um trabalho de qualidade.

A equipe pedagógica também fez algumas considerações a respeito das suas

atividades, a qual não consegue desenvolver seu trabalho devido ao grande número de

alunos que diariamente solicitam saída antecipada, fato que demanda tempo para

atendimento nas ligações telefônicas e desviam a verdadeira função, além dos que são

retirados de sala por questões que envolvem indisciplina e/ou desrespeito aos

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professores. São apenas duas pedagogas por período, sendo que à tarde há apenas

uma, para o atendimento de 41 turmas e 70 professores. Ao total são 108 profissionais da

educação e 1.500 alunos matriculados.

A falta do professor também interfere na dinâmica da equipe pedagógica, pois

muitas vezes esta tem que desviar sua função para o atendimento a essas turmas.

Mesmo contando com o apoio da direção nesta questão, há dias em que chegam a faltar

cinco professores, e com os alunos no pátio, solicitando dispensa ou adiantamento das

aulas, as questões pedagógicas, como o atendimento a professores em hora-atividade,

análise dos Planos de Trabalho Docente e do rendimento dos alunos são secundarizados

por questões emergenciais.

A secretaria escolar também apontou alguns aspectos que dificultam a sua função

como a falta de repasse das informações, pois quando pais, alunos e professores

questionam ou ligam perguntando, muitas vezes não sabem o quê responder tendo em

vista desconhecer o assunto.

Os funcionários apontaram como dificuldade o relacionamento entre os mesmos, a

falta de companheirismo e de prestatividade na realização das tarefas.

Entendemos que Marco Situacional, Conceitual e Operacional, embora separados

por uma questão didática, estão interligados e refletem uma mesma concepção de ensino.

5. MARCO CONCEITUAL

Na explicitação da filosofia e dos princípios didáticos pedagógicos, abordamos a

concepção de Homem, Sociedade e Educação que norteiam a proposta pedagógica deste

estabelecimento de ensino. Explicitamos no decorrer do texto, encaminhamentos teórico-

metodológicos coerentes com a postura filosófica assumida pela Instituição Escolar.

Ao relacionar-se coletivamente em busca da sobrevivência, o homem diferencia-se

dos outros animais. Passa a produzir sua própria existência, extrapola os limites

sensoriais, transforma a natureza e a si próprio. No processo interativo supre suas

necessidades, cria novas necessidades, torna-se humano, porque aprende a antecipar a

suas ações, tornando-se capaz de abstrair.

Concebemos o Homem como sujeito real, concreto determinado pelo contexto

histórico-social. É entendido como ser social, capaz de transformar o mundo no qual vive

em um processo dinâmico na relação sujeito e sociedade, vivendo diante de diferentes

contradições.

Ao se organizar para o trabalho os homens, além de garantir sua sobrevivência,

criam uma série de: hábitos, comportamentos, maneiras de agir, pensar, conceitos,

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valores e habilidades. A isto chamamos de produção do saber, conjunto da produção

humana. Conforme Saviani o objeto da educação é divulgar o conhecimento “... o objeto

da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que

precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem

humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais

adequadas para se atingir esse objetivo”. (1992 p. 24)

As instituições sociais, dentre elas, a escola, são responsáveis pela divulgação dos

saberes. A escola preocupa-se com ensino do conhecimento elaborado sistematicamente.

Algumas tendências educacionais desprezam totalmente outros saberes, em

contrapartida, existem concepções pedagógicas que ressaltam a importância de resgatar

o saber cotidiano do senso comum, como referência para entendimento do conhecimento

científico. Conforme Saviani é á exigência de aprendizagem do conhecimento

sistematizado por parte das novas gerações que torna necessário a existência da escola.

À medida que a sociedade tornou-se mais complexa, foi necessária a divisão do

trabalho. Com o tempo as diferenças de tarefas necessárias para o desenvolvimento

social, passam a gerar a submissão daqueles que não dominam as técnicas e o

conhecimento da produção, da existência. O conhecimento produzido por todos os

homens na relação teoria e prática passa a ser privilégio apenas de uma parte da

sociedade que detêm o poder político e econômico.

A revolução industrial, entre outros aspectos, produziu a necessidade da

alfabetização generalizada. A alfabetização faz parte do processo educacional geral,

como forma precisa de reprodução cultural, na qual são transmitidos os saberes

historicamente acumulados.

Dentro dessa perspectiva, os processos pedagógicos intencionais visam envolver o

educando no sentido de lhe oferecer de forma sistemática e significativa os

conhecimentos científicos e culturais produzidos pela humanidade em sua trajetória

histórico-social, os quais são transmitidos de geração a geração por meio da educação e

da cultura.

Contudo não se pode esquecer que dentro do ambiente escolar, coexistem

diferentes ‘culturas’, no qual impera uma relação de poder. O domínio do código escrito só

pode ser aprendido pela relação ensino-aprendizagem, salientando que: “Como toda

mensagem é objeto de uma recepção diferencial, segundo as características sociais e

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culturais do receptor, não se pode afirmar que a homogeneização das mensagens

emitidas leva a uma homogeneização dos receptores.”1

A cultura escolar do sistema de ensino no Brasil visa à manutenção do status quo.

Historicamente a escola foi preparada para receber os filhos da elite, os quais

reconheciam a autoridade e a dinâmica da sociedade pautada, inicialmente, no

militarismo. Com a democratização do ensino, passam a frequentar os bancos escolares

alunos oriundos de todas as classes sociais, falantes de diferentes variantes linguísticas,

partícipes de diferentes etnias e culturas.

Nesse sentido a herança cultural recebida pelas crianças, em virtude da sua classe

social, é tanto responsável pela diferença inicial das crianças diante da experiência

escolar, quanto pelo privilégio da familiaridade cultural com obras de arte, obras literárias,

bem como pela frequência a teatros e a museus. Ou seja, em todos os domínios da

cultura, teatro, dança, música, pintura, literatura, cinema, o conhecimento e o acesso são

proporcionais ao nível sócio-cultural de sua origem social. Bourdieu revela que:

Na realidade, cada família transmite a seus filhos, mais por vias indiretas que diretas, um certo capital cultural e um certo ethos, sistema de valores implícitos e profundamente interiorizados, que contribui para definir, entre outras coisas, as atitudes face ao capital cultural e à instituição escolar. A herança cultural, que difere, sob dois aspectos, segundo as classes sociais, é a responsável pela diferença inicial das crianças diante da experiência escolar, e consequentemente, pelas taxas de êxito.2

O domínio da leitura/escrita é fundamental no universo cultural que vivemos,

contudo é imperativa a necessidade da transição da sociedade da informação à

sociedade do conhecimento. Deve-se ter clara a diferença entre informação e

conhecimento. As informações são dados contextualizados, direcionados a um receptor

específico e interessado. Nessa interpretação, a informação não é neutra, pois está

sujeita à leitura do receptor. A neutralidade está assegurada nos dados, tal como

imagens, textos, índices, entre outros.

O conhecimento tem base mais complexa, pois está fundamentado (pautado) na

reflexão crítica e no processamento das informações, dos dados, sem distanciar a

relevância das experiências, vivências, crenças, concepções de mundo, sociedade e,

assim por diante. Para Montie.

O conhecimento está individualmente guardado e armazenado na mente de cada pessoa e, ao mesmo tempo, é compartilhado com outros, constantemente criado e recriado pela interação social. Ele é o resultado de um processo ativo de interpretações dos significados dentro de um contexto cultural, social, e histórico

1 BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In Escritos da educação Petrópolis, Vozes, 1998. p. 612 BOURDIEU, Pierre. Op. Cit.

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específico, que permite aos indivíduos fazer frente aos desafios da vida cotidiana.3

A informação nada mais é do que um instrumento de apoio para o desenvolvimento

do conhecimento. O acesso às informações não definem e nem garantem o

conhecimento, pois como mencionado anteriormente, a relação entre a informação e o

sujeito (selecionar e processar), será decisiva à transformação, ou não, da informação em

conhecimento.

A instituição escolar tem como função basilar o efetivo trabalho com o saber

historicamente produzido e o trabalho com as informações das diferentes áreas do saber.

Dessa forma, é uma das instâncias que contribuirá no processo de diferenciação cultural

e para a real e efetiva transformação.

O ser humano interage ativamente com o mundo, e com seus pares. Muitos dos

elementos culturais com os quais entra em contato se conservam, outros se inserem, se

modificam e até mesmo se extinguem. O homem está constantemente aprimorando e

descobrindo suas potencialidades em criar e recriar o mundo.

Alguns princípios, dentro do ambiente escolar, são considerados fundamentais,

como a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Neste momento

histórico, ano de 2010, o colégio conta com o transporte escolar, que atende alunos

residentes na região do Tatuquara, cujo acesso é garantido pelo ônibus escolar

subsidiado pelo governo estadual.

Igualdade de oportunidades não é só o aumento quantitativo de ofertas, mas

também a ampliação do atendimento com garantia da manutenção da qualidade.

Qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O desafio que

se coloca é propiciá-la para todos. Buscamos dois tipos de qualidade a formal ou técnica

e a política. A primeira enfatiza os instrumentos e os métodos, a técnica. A segunda, a

qualidade política é condição fundamental da participação. Está voltada para os fins,

valores e conteúdos. Segundo DEMO: “A competência humana do sujeito em termos de

se fazer e de fazer história, diante dos fins históricos da sociedade humana”. A qualidade

centra-se no desafio de manejar os instrumentos adequados para fazer a história

humana. A qualidade formal está relacionada com a qualidade política e esta depende da

competência dos meios.

A escola que queremos tem obrigação de evitar, na medida do possível, a

repetência e a evasão. Tem que garantir o desempenho satisfatório de seus educandos.

3 MONTIEL, Edgar. A nova ordem simbólica: a diversidade cultural na era da globalização. In Alteridade e Multiculturalismo. Op. Cit. p.31

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Qualidade para todos é mais do que garantir o acesso é preciso garantir a permanência

dos que ingressam. Qualidade “implica consciência crítica e capacidade de ação, saber e

mudar”. DEMO (1994, p.19).

A questão do currículo (necessidades, objetivos educacionais, seleção,

organização e distribuição dos conteúdos, metodologias, relacionamentos, avaliação) é

fundamental, até porque, no cotidiano da escola, ele garante sustentação do trabalho

pedagógico. Por outro lado, é preciso levar em conta a questão do currículo oculto, ou

seja, aquilo que efetivamente acontece na escola, embora não tenha sido planejado, além

das diversidades dos sujeitos (culturais, étnicas, de gênero, etc.), da diferença entre as

proposições e as práticas (o limite da teoria, do planejado, o descompasso entre o

desejado e o realizado, a influência da cultura escolar, etc.). Deve se tratar como um

processo de superação por incorporação e não por negação. Assim, a questão de saber

qual conhecimento deve ser ensinado nas escolas continua sendo essencial.

Na concepção histórico crítica se reconhece que o currículo é uma questão política,

“não neutra”, uma vez que toda a proposta supõe sempre escolhas, determinados

recortes patrimônio cultural da humanidade, no qual estão presentes interesses,

coeficientes de poder, em busca de hegemonia. Currículo refere-se tanto à proposta feita

pela instituição, quanto ao caminho, ao trajeto que o discente percorre no período de sua

formação escolar. Entender o currículo como um caminho, uma jornada, que tem

referências, mapas, mas sempre admite mudanças, atalhos, alterações significativas de

rotas.

Seguindo a mesma concepção, o currículo desta instituição oferta a Educação

Profissional, que consta na LDB em capítulo à parte, e é ofertada concomitante ou

sequencialmente ao Ensino Médio.

A grande maioria da população, principalmente jovens ainda sem qualificação

profissional, precisa exercer uma atividade remunerada. Muitos estudantes são

prejudicados se não houver oferta de cursos profissionalizantes por parte do Estado. A

desqualificação de muitos profissionais e a real necessidade de uma profissionalização

gerou os chamados "cursinhos rápidos" que em um curto período de tempo são capazes

de "formar" técnicos. Contudo, esses cursos, normalmente mais acessíveis no aspecto

financeiro, não possuem qualidade, certificando qualquer pessoa, sem exigências prévias,

pois não são regulamentados. São regidos pelo "vale tudo" mercadológico.

Um exemplo muito comum é a desmotivação e a falta de perspectivas futuras que

os jovens vivem. Muitos deles, ao chegarem ao Ensino Médio, não possuem grandes (ou

mesmas médias) expectativas quanto ao futuro. Muitos desses jovens procuram "cursos

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de formação técnica", pois não lhes resta outra opção, a entrada em uma universidade é

muito longe de sua realidade, frequentar a instituição privada fica impossível para o

orçamento doméstico, enfim, são jovens que chegarão à idade adulta sem qualificação

específica e muito frustrados, pois o governo brasileiro não propicia aos jovens uma vida

digna, uma educação com a qual possam manter a si e a sua família. Um fator que não

deve ser esquecido é a relação entre o Homem e o Conhecimento, que passa pela

relação Homem/Trabalho.

O caminho a ser percorrido dependerá, pois, dos sujeitos (em especial aluno e

professores), do objeto de estudo e do contexto. O currículo é um meio de atribuição de

sentido às diversas atividades realizadas no interior da escola: tomadas isoladamente,

essas atividades poderiam parecer aleatórias, mas vistas na relação com o todo, com a

intencionalidade educativa, ganham significação.

No que se refere à concepção de ensino-aprendizagem, acreditamos que a tarefa

principal do professor é ensinar com o compromisso que haja a aprendizagem por parte

de todos os alunos. Ensino e aprendizagem são duas facetas de um mesmo processo. O

professor planeja, dirige e controla o processo de ensino, tendo em vista estimular e

suscitar a atividade própria dos alunos para a aprendizagem. Para compreender

corretamente a dinâmica deste processo é necessário analisar separadamente cada um

dos seus componentes.

A condução do processo de ensino requer uma compreensão clara e segura do

processo de aprendizagem: em que consiste como as pessoas aprendem, quais as

condições externas e internas que o influenciam. A aprendizagem escolar é um processo

de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental,

organizados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem se

manifestam em modificações na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações

com o ambiente físico e social.

O ensino é um meio fundamental de progresso intelectual dos alunos. O processo

de ensino abrange a assimilação de conhecimentos, mas inclui outras tarefas. Para

assegurar a assimilação ativa o professor deve antecipar os objetivos de ensino, explicar

a matéria, realizar a análise diagnóstica dos conhecimentos que os alunos já dominam,

estimulá-los no desejo de conhecer a matéria nova. Deve transformar a matéria em

desenvolvimentos significativos e compreensíveis, saber detectar o nível da capacidade

cognoscitiva dos alunos, saber empregar os métodos mais eficazes para ensinar, não o

aluno ideal, mas alunos concretos que ele tem à frente.

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O Colégio Estadual Professor José Guimarães preocupa-se com o atendimento à

diversidade social, econômica e cultural existentes, o qual visa garantir a inclusão de

todos os indivíduos, inclusive dos que necessitam de atendimento diferenciado por

apresentarem deficiências, transtornos globais do desenvolvimento (TGD), altas

habilidades. Contudo as políticas públicas existentes, a não preparação dos profissionais

da educação para realizar este atendimento, a falta de estrutura física e humana,

dificultam e impedem o aspecto qualitativo na efetivação desta proposta.

Considerando que a educação escolar sofre influência dos condicionantes sociais é

impossível analisar as reformas educacionais desconectadas das relações econômicas,

culturais e políticas, presentes na sociedade, neste entendimento serão explicitadas as

reformas educacionais que influenciaram na concepção do Ensino Médio brasileiro nas

últimas décadas.

A Legislação Educacional Brasileira na década de 70, 80, na LEI 5692/71, em

função do desenvolvimento industrial, propôs uma reforma na estrutura escolar, com o

objetivo de preparar os alunos do Ensino Médio para o mercado de trabalho. As escolas

públicas foram obrigadas, por força da lei a assumir esta incumbência. As instituições

particulares também adaptaram seus projetos educacionais de acordo com a lei, porém

na prática continuaram a ofertar o ensino propedêutico enquanto a escola pública, por

falta de recursos técnicos apropriados, não conseguiu cumprir a lei a contento e nem

ofertou ensino propedêutico de qualidade. Desta forma evidencia-se a dualidade

estrutural do Ensino Médio: alunos de menor poder aquisitivo desde cedo eram

preparados para o mercado de trabalho, matriculavam-se no ensino técnico, enquanto ao

mais privilegiados economicamente preparavam-se para continuidade dos estudos na

universidade, preferencialmente pública.

Na década de 80 o capital para ser reestruturado (3ª revolução industrial) modifica

paulatinamente a organização fordista que, requer um número grande de trabalhadores

para uma organização mais voltada para eletromecânica (toyotismo) que reduz o número

de trabalhadores e exige conhecimentos mais refinados.

A nova forma de organização do trabalho aumentou consideravelmente o número

de excluídos, o brasileiro perdeu gradativamente o direito à cidadania, devido ao não

acesso a bens materiais: comida, saúde; a bens simbólicos: produção cultural, educação;

a bens sociais: divisão do poder. Muitos trabalhadores, por não terem acesso imediato

aos novos conhecimentos e as tecnologias produzidos na sociedade, tornam-se

dispensáveis para o mercado, elevando o número de desempregados e marginalizados,

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muitas vezes considerados por eles próprios e pelo sistema, como únicos culpados pelo

seu próprio fracasso.

A nova organização mundial do trabalho requer um trabalhador com competência

técnica, multifacetada, criatividade, polivalência, entre outros requisitos.

Em função destas mudanças no modo de produção capitalista, a escola é

novamente convocada para solucionar este problema de ordem social, neste sentido a

LDB 9394/96 e os PCNs do Ensino Médio, propõem um novo ensino baseado no

desenvolvimento de habilidades e competências considerando essenciais para o

mercado.

Não compartilhamos com estas ideias porque acreditamos que não compete à

escola formar mão de obra para o mercado de trabalho, mas formar o cidadão para o

mundo do trabalho. O professor deve ministrar conteúdos que contribuam para a

formação integral do corpo discente no intuito de que o mesmo seja capaz de transformar

o status quo. Também deverá ter ciência das relações políticas e ideológicas que

determinam as relações de trabalho. Nesse sentido, o conteúdo sistematizado nas áreas

do conhecimento, aliado à prática social alicerçam a formação da consciência do aluno

trabalhador, muitas vezes excluídos do mercado de trabalho. Conforme Paim:

Nesse contexto faz-se necessário que os educadores tomem conhecimento das novas exigências do capital, posicionando-se de maneira consciente de seu papel ou, de outra forma, ficaremos à margem do processo, produzindo novos marginalizados, não empregáveis no novo mercado de trabalho. A formação de educandos que sejam sujeitos de sua história, também passa pelas nossas mãos. (1998).

O Ensino Médio devido à relação mais direta com o mercado de trabalho, tem

sofrido mudanças metodológicas que não visam apenas integrar o aluno às leis do

mercado. Neste contexto é importante situar que a educação é produto social humano, de

um lado a forma de organização da sociedade reflete a reproduz a forma da estrutura da

sociedade, em contrapartida pode ter um efeito desestruturador, contribuindo para que

haja mudanças, discutindo as relações de trabalho e as ideologias presentes na

sociedade. Neste sentido a escola sofre determinações sociais, mas pode

contraditoriamente determinar mudanças, negando a função de preparar o aluno para

adequar-se à sociedade, mais especificamente ao mercado de trabalho. Nessa

perspectiva de educação e trabalho, é que o Ensino Médio, na nossa concepção, aponta

para a necessidade de uma formação humana com princípios éticos de cidadania.

A tendência do sistema capitalista é de unificar os processos. Conforme Matos:

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... o indivíduo é legalmente igual a todos os demais e como tal tem direitos inalienáveis inerentes à sua própria condição de ser humano. Mas é na realidade, submetido ao mercado de trabalho (em desiguais condições de concorrência) regido pelas leis do sistema capitalista, leis que exprimem a opressão de uma classe social por outra e que contradizem assim, o conteúdo teórico da ideia de desigualdade. ( MATOS, 1997 p. 3 )

Nas representações sociais e, sobretudo nas práticas de trabalho, moradia, nas

relações afetivas, sexuais e cotidianas constatou-se que na sociedade brasileira

predomina a desigualdade, seja de classe, raça e gênero. Tais processos caracterizam a

dinâmica imposta pela economia capitalista. Aqueles que detêm o poder aquisitivo têm

privilégios, em contrapartida, os outros são excluídos por não serem considerados

clientes em potencial: trabalhadores, desempregados, minorias étnicas, entre outros.

Não compete às escolas e nem às demais instituições sociais camuflar a

desigualdade social e cultural, devem sim, escancarar as diferenças a fim de poder

trabalhar pedagogicamente vislumbrando possibilidades de transformação da estrutura

social e alteridade na relação cultural. A exclusão é fruto de diferentes fatores que

envolvem relações sociais, culturais, étnicas e políticas. A inclusão deve ser um desafio

assumido por todos. É dever da escola participar deste processo, lutando pelo acesso e

permanência de todos na Instituição:

A escola é lugar de conflito. Na sala de aula estão em jogo interesses, convicções, perspectivas de vida e a realidade de cada um. O professor não pode desconhecer esta diversidade tão rica, curiosamente a riqueza da unidade é o diálogo da diversidade. A igualdade consiste em igualdade na diferença. Somos iguais por que inevitavelmente somos diferentes. A ideia da justiça como uma libra de pratos em equilíbrio é falsa. Pessoas diferentes têm necessidades e visões de mundos diferentes. Todos nós somos seres em situação. Todos estamos situados num contexto concreto, todos temos uma história de vida que nos acompanha. Todos! (MATOS, 1997 p.34-35)

A luta pela sobrevivência leva muitas vezes o homem a uma competição

desenfreada. Passa a existir na sociedade uma crise de valores, enquanto uns buscam na

espiritualidade solução para os problemas materiais, outros acabam perdendo seus

valores, passando por cima de tudo e de todos para garantir seu sucesso. É difícil realizar

uma síntese que contemple questões individuais e coletivas. Cabe à escola ajudar nesse

sentido. Discussões sobre ética e moral descontextualizadas das relações de trabalho e

sociais assumem cunho moralista e pouco significativo. A escola deve estar

comprometida com a formação humana. De acordo com Severino:

Assim sendo, a escola se dá como o lugar do entrecruzamento do projeto político da sociedade com os projetos pessoais e existenciais de educandos e educadores. É ela que viabiliza que as ações pedagógicas dos educadores se tornem educacionais, na medida em que as impregna das finalidades políticas da cidadania que interessam aos educandos. Se, de um lado, a sociedade precisa da ação dos educadores, precisa do dimensionamento político do projeto social

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para que sua ação tenha real significação enquanto mediação da humanização de educandos. Estes encontram na escola um dos espaços privilegiados para a vivificação e efetivação de seu projeto. (1992 ,p. 13)

A escola é um local privilegiado para apropriação do saber, socialmente organizado

e contribui para eliminar a seletividade social e tornar a sociedade mais democrática. Para

atingir esse objetivo deve garantir a todos um bom ensino, isto é, apropriação de

conteúdos básicos. O currículo deve assumir um eixo histórico-cultural que dimensiona o

valor histórico do conteúdo, entendendo as mudanças no contexto social e o caráter

provisório da produção científica.

Pela intervenção do professor por sua própria participação ativa, o aluno deverá

passar de uma experiência confusa e fragmentada para uma visão sintética e mais

organizada, tornando-se capaz de elaborar pensamento autônomo e crítico, e de formar

seu próprio juízo de valor, de modo a decidir por si mesmo, frente às diferentes

possibilidades de escolhas. Supõe ainda exercitar a liberdade de pensamento,

discernimento, sentimento e imaginação. Ao mesmo tempo o aluno deve perceber o

outro, identificando as relações de interdependência, organizando projeto comum e

administrando conflitos inevitáveis na convivência em grupo.

A escola contribui com o processo de humanização do aluno ajudando este a se

desenvolver individualmente, sem perder de vista a dimensão social. A relação professor-

aluno é um fator preponderante na construção deste processo, conforme Almeida:

No modo social de praticar a inclusão é necessário ter em conta tudo que é necessário para a prática individual da inclusão, assim, nos grupos sociais, na família, na escola, se queremos praticar a inclusão, precisamos de ternura, de cuidado, de respeito, precisamos saber olhar e escutar precisamos falar, mas também silenciar. A vida é um constante dialogar... por exemplo, são muitos os modos cotidianos de praticar a inclusão. A vida escolar deve ter como uma das propostas gerais a formação para a vivência social. Como isso pode se dar? Como convivemos na escola em que estudamos e trabalhamos? Como vemos o outro ao nosso lado? É na relação elementar entre professores e alunos que começa a inclusão na escola, a partir dessa relação escolar básica poderemos detectar dificuldades e erros que impossibilitam a prática da inclusão. Nessa relação poderemos nos dar conta, por exemplo, do autoritarismo, da intransigência e do desrespeito que, tantas vezes, ocorre na relação professor-aluno. Mas a dificuldade para praticar a inclusão na sala de aula, muitas vezes, é proveniente da estrutura escolar. Se uma administração escolar é autoritária e rígida, com certeza, isso repercutirá na sala... Como dialogar... se esse diálogo não se efetiva ampla e concretamente de algum modo na escola? (1998 p. 148-149).

A sociedade atualmente passa por uma crise de identidade, em função das

mudanças culturais, políticas, econômicas, etc. Valores antes cristalizados têm sido

questionados e refutados. Muitas famílias estão desagregadas e sem referencial teórico,

deixam de impor limites aos filhos, delegando à escola a função de discutir questões

anteriormente definidas no âmbito familiar.

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A competição imposta, divulgada pela sociedade capitalista como essencial, pode

gerar perda total de valores morais e éticos. Compete à escola orientar a família a

assumir o seu papel de primeira instituição educadora, é fundamental resgatarmos a

cumplicidade entre família e escola, para Vasconcelos (1994) existe uma transferência de

responsabilidade assim é necessário que os pais assumam a sua função de educadores e

que a escola por sua vez saia da postura exclusiva da crítica, socializando com os pais

questões de ordem pedagógica, colocando-se como parte integrante dos problemas,

evitando desconfianças, conquistando desta forma aliados na construção coletiva da

qualidade de ensino.

Diante dos conflitos existentes em relação à educação dos filhos e alunos nos

deparamos com jovens carentes de afeto e estímulo, ao mesmo tempo em que solicitam a

presença adulta, desafiam constantemente as regras e consequentemente nossa

autoridade. Eles são frutos da desestruturação social da sociedade atual e sofrem as

contradições presentes no modo de produção capitalista. Demonstrando-se preocupados

com a instabilidade de emprego, algumas vezes desacreditando na escola e na família

enquanto instituições sérias, capaz de ajudá-los a conquistar seus objetivos. É

imprescindível suscitar nos alunos o desejo de aprender os conteúdos como forma de

ampliação da visão de mundo, nesta intenção propomos uma metodologia adequada que

garanta a todos, independente de sua classe social, o acesso ao conhecimento. Assim

sendo é fundamental garantirmos também para o ensino noturno, conteúdos científicos, o

discurso deve ser adequado para os alunos, as estratégias podem ser diferenciadas,

porém os conteúdos devem ser mantidos independente do turno, para não excluirmos

ainda mais aqueles que muitas vezes já estão à margem em função do não domínio dos

conhecimentos sistematizados.

Nas considerações feitas neste texto utilizamos como Diretriz Pedagógica alguns

princípios da pedagogia histórico crítica e como Diretriz Psicológica utilizamos o

interacionismo, tendo como referência Vygotsky. Entendemos que os referenciais postos

nestas correntes de pensamento, melhor explicitam a proposta de ensino crítico que

favorece a compreensão da realidade e a contribuição para edificação de uma sociedade

mais justa, solidária e democrática. Este referencial será tomado como eixo norteador

para o encaminhamento da Proposta Pedagógica desse Estabelecimento de Ensino.

A seguir destacaremos aspectos a serem considerados no encaminhamento

teórico-metodológico. O aluno quando chega à sala de aula, já traz determinados

conhecimentos, toda a experiência anterior exprime determinado conhecimento. O saber

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popular, de senso comum, incoerente, desarticulado, precisa ser considerado para ser

transformado em saber articulado, sistematizado. Segundo MEIRIEU:

Não se tem, portanto, nenhuma chance de fazer com que um sujeito progrida se não partir de suas representações, se elas não emergirem, se não forem ‘trabalhadas’, como um oleiro que trabalha o barro, ou seja, não para substituí-lo por outra coisa, mas para transformá-lo. De fato, seria muita ilusão acreditar que, quando a representação tiver sido identificada por um diálogo, uma encenação ou um desenho, basta exorcizá-la para expulsá-la da mente do aluno e substituí-la pela verdade científica. (1998, p. 59).

Para Vygotsky o processo de conhecimento compreende três momentos:

socialização – individualização – socialização. O sujeito interage com o objeto, com a

mediação do outro. No caso da escola, professores e alunos possuem determinados

conhecimentos ao relacionarem-se entre si, interpretam, reelaboram e internalizam novos

conceitos, conflitando com conceitos anteriores e finalmente relaciona-se com o mundo

exterior com a consciência modificada. Os conteúdos internalizados são conjuntos de

todas as relações sociais produzidas em determinada época. O aluno constrói no plano

interno um conhecimento que já foi produzido socialmente.O ato educativo é um ato de

interação no qual o professor é o mediador entre o aluno e a realidade prática teórica de

seu tempo. A escola deve desenvolver atividades com vistas à compreensão científica

dos fenômenos naturais e das relações sociais, num nível em que a prática cotidiana, por

si só, não permite.

É desrespeitoso com o aluno, sonegar-lhe informações e explicações detalhadas

sobre coisas que ele jamais poderá compreender através de sua experiência empírica. O

objetivo dos conteúdos escolares é ajudar o aluno a desvelar as relações da realidade em

que vive, de forma sistemática. A Prática Pedagógica deve ser organizada a partir de

diversas linguagens, estas constituem estratégias de aprendizagens essenciais para

entender o mundo na sua totalidade porque são formas de representações, criadas pela

humanidade e são constituidoras de significados, conhecimentos e valores. A mudança

de estratégias não é sinônimo de ensino crítico. Para que a escola cumpra com os

objetivos propostos é necessário trabalhar com os conteúdos de forma dialética; cada

conteúdo deve ser entendido como parte do todo, porque está repleto de relações

políticas, econômicas, culturais presentes na prática social. Para compreendermos a

realidade é necessário estabelecer problematizações enquanto encaminhamentos

metodológicos, ajudando o aluno a exercitar a cidadania. Problematizar é:

• Relacionar o conteúdo à prática social:

• Desafiar o aluno a fazer algo além do que já sabe.

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O aluno deve ser estimulado para ter autonomia intelectual. Faz-se necessário

como condição para o desenvolvimento intelectual, organizar os conteúdos de ensino em

estudos ou áreas interdisciplinares de modo a permitir o diálogo permanente entre as

diferentes áreas do saber. Outro aspecto a ser considerado neste processo é que a

avaliação deve ser entendida como parte do processo ensino-aprendizagem, ter um

caráter diagnóstico e formativo. O estabelecimento de relações democráticas na escola,

impulsiona uma avaliação também democrática, que avalia todos os aspectos do

processo ensino-aprendizagem e não somente o aluno. Portanto, a efetivação de uma

proposta coerente de educação e consequentemente da avaliação requer uma formação

contínua do professor no interior da escola e em cursos externos. As considerações feitas

neste documento são essenciais para a consolidação de uma Proposta Política

Pedagógica, consistente, que vê no outro, o semelhante, e busca a igualdade de

oportunidades como condição do exercício da cidadania plena e efetivação de uma

sociedade mais justa e democrática.

6. MARCO OPERACIONAL

Considerando os problemas levantados no Marco Situacional e as reflexões feitas

no Marco Conceitual, serão operacionalizadas as seguintes ações:

Quanto à Gestão Democrática:

- Efetivar no Conselho Escolar e na APMF a participação efetiva dos pais e dos alunos

nas discussões pedagógicas, bem como incentivá-los a buscar recursos junto à

mantenedora para melhorar as condições humanas e materiais de trabalho;

-Incentivar a criação de um Grêmio Estudantil;

- Iniciar o processo de Conselho de Classe participativo, incluindo pais representantes por

turma, para discutir questões de ordem teórico-metodológica e de relação humana no

interior da escola.

– Educação como res pública, e não voltada aos interesses privados.

Quanto à formação continuada:

- Garantir a participação dos professores e funcionários nos cursos de Formação, para

que melhorem o embasamento teórico, e consequentemente, a sua prática;

- Pleitear junto a Mantenedora assessoramento metodológico específico nas áreas do

conhecimento, com ênfase na metodologia dialética, bem como curso de orientação

específica nas áreas de: deficiências, hiperatividade, drogas (curso no CONEN),

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capacidade laborativa do professor, cuidados com a voz, sexualidade, violência na escola,

a fim de propiciar ao professor referencial teórico-metodológico que possibilite a

efetivação de aulas que abordem o conteúdo científico que contemple também reflexões

críticas;

- Realizar encontros de pais, para que possam ser orientados na educação de seus filhos,

propiciando um momento de troca de experiências, e de conscientização da

responsabilidade parental;

Quanto às ações que envolve outros segmentos:

- Solicitar que a mantenedora oferte as capacitações em formato de Semana Pedagógica,

com palestrantes que possam explicitar com clareza a concepção de ensino assumida

pela Rede Estadual ou descentralizar a verba da capacitação para que cada núcleo

organize suas Semanas Pedagógicas;

- Solicitar junto à Mantenedora a liberação de professor substituto, para suprir as faltas

que ocorrem na própria escola, aumento do quadro de funcionários e delimitação de

funções, melhores condições de infra-estrutura.

- Incentivar os alunos do Ensino Médio e do Ensino Profissionalizante a participarem de

estágio profissional não obrigatório com o objetivo de oportunizar a vivência no mundo do

trabalho.

7 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL INTEGRADO:

Por bloco e cursos técnicos em Administração, Logística, e Recursos Humanos

Subsequente

Quanto à avaliação e recuperação de estudos:

A avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, isto é, deverá acompanhar todo o

processo de ensino-aprendizagem com a função de revelar dificuldades individuais e/ou

coletivas dos alunos, com o intuito de garantir a aprendizagem de todos.

ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL INTEGRADO

A avaliação será bimestral. A nota final para cada bimestre é de 10,0 (dez) pontos, sendo 5,0 (cinco) pontos avaliados através de prova e 5,0 (cinco) pontos, avaliados através de trabalho.

O resultado final será: 1°B x 2 + 2°B x 2 + 3°B x 3 + 4°B x 3

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ENSINO MÉDIO POR BLOCO

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Os conteúdos estarão organizados em blocos de disciplinas semestrais com a implantação de Matriz Curricular única (Resolução nº 5590/2008), em que o aluno terá a garantia de continuidade de seus estudos quando concluir cada um dos blocos.

A avaliação será bimestral. A nota final para cada bimestre é de 10,0 (dez) pontos, sendo 5,0 (cinco) pontos avaliados através de prova e 5,0 (cinco) pontos, avaliados através de trabalho.

A avaliação será bimestral. A nota final para cada bimestre é de 10,0 (dez) pontos, sendo 5,0 (cinco) pontos avaliados através de prova e 5,0 (cinco) pontos, avaliados através de trabalho.

Em todas as modalidades de ensino, deverão ser consideradas as seguintes regras:

• As provas terão valor de 5,0 pontos, com uma recuperação no mesmo valor;

• As provas deverão contemplar 50% de questões dissertativas e 50% de questões objetivas;

• As provas deverão atender as questões psicopedagógicas de aprendizagem bem como contemplar questões diversificadas entre objetivas e dissertativas;

• As provas deverão ser apresentadas com cabeçalho padronizado (modelo disponível no “Xerox” );

• As provas deverão ser submetidas à avaliação e aprovação da equipe pedagógica, com 2 dias úteis de antecedência, desta forma possibilitando a confecção dentro dos prazos estipulados;

• A data e realização para a prova de recuperação será definida posteriormente;

• Os trabalhos terão valor de 5,0 pontos, não sendo permitido trabalho inferior ao valor de 1,0 (um) ponto cada, porém a recuperação dos trabalhos ficará a critério do professor (a).

• As datas para realização e recuperação dos trabalhos ficam a critério do professor (a);

• Os trabalhos deverão ser diversificados entre relatórios, seminários, apresentações em grupo ou individuais, etc.;

• Não deverão ser avaliados os critérios de interesse, participação e cadernos por serem caracterizados subjetivos;

• Provas e trabalhos de 2ª chamada somente poderão ser realizados, mediante apresentação de requerimento de 2ª chamada fornecido ao aluno, pela equipe pedagógica;

• Requerimentos de segunda chamada deverão ser atendidos imediatamente a entrega pelo aluno;

• Deverá prevalecer à maior nota obtida envolvendo os conteúdos trabalhados pelo aluno;

• Os trabalhos deverão ser entregues na aula do professor (a);

A Nota *Deverá prevalecer a maior nota obtida envolvendo os conteúdos

trabalhados pelo aluno.

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Os instrumentos de avaliação devem ser variados: pesquisas, provas individuais ou

em duplas com ou sem consulta, produção de textos, análise de música, obras de arte,

interpretação de textos verbais e não verbais etc. Todas as atividades devem ser

registradas no livro Registro de Classe, pontuadas, discriminadas e datadas com

legibilidade. Quando a nota for 0,0 (zero) na atividade realizada no momento, também

deve ser registrada. Todos os alunos deverão realizar recuperação. O resultado das

avaliações (parciais) deve ser dado o mais breve possível para o aluno.

Os trabalhos de pesquisas, extraclasse, para ter validade pedagógica relevante,

deverão apresentar questões intrigantes. Este procedimento inibirá cópia fiel da Internet

ou livros, bem como uma série de trabalhos iguais que acabam não acrescentando nada

na sistematização dos conteúdos. Uma alternativa interessante consiste em solicitar que

os alunos tragam para a escola cópias de informações sobre o assunto e que em sala de

aula, proponham questões.

A prova é mais um momento de estudo. Neste sentido, os enunciados deverão ser

claros, podendo incluir trechos de obras, charges, etc. Desta forma, o aluno terá mais

elementos para realizar uma síntese, respondendo as questões com coerência

argumentativa. Considerando que no Ensino Médio é fundamental desenvolvermos o

espírito crítico do aluno, ampliando sua visão de mundo, facilitando a leitura das

entrelinhas e percepção de contradições. Deve ser privilegiada a questão dissertativa que

exija argumentação com defesa de pontos de vista. Quando ocorrer opção por prova

objetiva, esta deve ser muito bem elaborada de modo que não permita o famoso “chute”,

mas favoreça o mínimo de reflexão, a exemplo das provas elaboradas pela UFPR e

ENEM.

A revisão pode consistir na própria correção comentada de proposições da

avaliação; a partir do próprio erro é possível construir aprendizagem significativa. Outra

estratégia de revisão consiste em mostrar modelos positivos, por exemplo: produções

significativas dos colegas que conseguiram realizar sínteses mais apropriadas seguindo o

roteiro pré-estabelecido pelo Professor. Nas áreas exatas, esta prática poderá ocorrer

com a formação intencional de pequenos grupos heterogêneos na aprendizagem,

estimulando aqueles com mais dificuldade a exporem suas dúvidas e saná-las. Outra

variação é o próprio convite para alunos com nota favorável na prova fazerem explicação

oral e escrita no quadro para a classe de algum exercício. Os próprios alunos com

dificuldade poderão resolver atividade no quadro expondo suas dúvidas, recebendo

auxílio dos colegas e do Professor. A aula expositiva dialogada e impregnada de questões

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intrigantes, que favoreçam a compreensão de aspectos científicos, culturais, econômicos,

sociais, etc, também é um recurso muito apropriado na revisão dos conteúdos.

A recuperação de estudos, no caso de produção de textos e trabalhos de pesquisa,

pode ser feita com re-escrita da atividade, mediante orientações escritas do Professor.

No caso de mais de 50% dos alunos ainda continuarem abaixo da média, caberá

ao Professor junto com a Equipe Pedagógica e Direção investigar com a turma, quais são

as dificuldades e considerar estes impedimentos antes de elaborar outra avaliação para o

mesmo conteúdo de forma que a maioria dos alunos se aproprie dos conteúdos

sistematizados. Quanto ao planejamento: seguirá a metodologia dialética, e para fins de

melhor organização pedagógica, deverá ser organizado por Blocos de Disciplinas para o

Ensino Médio Regular e Profissionalizante Subsequente.

8. PLANO CURRICULAR

1 – APRESENTAÇÃOPensar um projeto educacional que tenha como finalidade a formação

integral do individuo, mais especificamente dos jovens do Ensino Médio, é pensar na

concretude da sociedade em que vivem e na própria realidade individual de cada ser,

precisa ser levado em conta às características básicas e fundamentais que distingue o ser

humano dos demais seres vivos, a saber: O conjunto de linguagens que organiza toda a

sua existência e a capacidade de produção e transformação que ele possuí em

detrimento dos demais.

Pensando neste contexto, fica evidente que selecionar este ou aquele

conteúdo não é tarefa das mais fáceis, justamente porque requer uma reflexão que faça

todos os envolvidos no processo educativo, assumirem o compromisso de fato com a

formação humana, profissional e de cidadão e mais, não basto selecionar os conteúdos,

se faz necessário também pensar nas questões de como trabalhar tais conteúdos, com

quais finalidades e intenções.

O plano curricular desta instituição pode ser definido como um documento

que estabelece e formaliza as concepções de sociedade, mundo, individuo e educação.

Deixa evidente a identidade da escola e as decisões e escolhas que foram tomadas para

a formação que se pretende oferecer. No entanto se pensarmos que uma criança que

ingressa hoje na escola com seis (6) anos de idade, se for bem sucedida, ela terá pela

frente 12 anos para acabar com seu ciclo escolar obrigatório, como determina a lei, neste

espaço de tempo, que equivale um pouco mais que uma década, muitas transformações

acontecem, portanto o plano curricular deve estar voltado para uma flexibilização

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curricular e atento as inovações e principalmente ao desenvolvimento humano,cientifico,

social cultural e tecnológico que as gerações sofrem. Dessa forma não é um documento

pronto e acabado, ele é um norteador, orientador, de tempos em tempos deve ser revisto

e realimentando ou até modificado.

Pensar nas transformações e suas causas positivas ou negativas são fáceis de

identificar e analisar. As causas são devido ao desenvolvimento do conhecimento

cientifico e de suas implicações na sociedade; O processo de inserção da tecnologia nas

produções humanas, seja comercial, financeira ou cultural bem como na política mundial,

modifica completamente e de modo profundo a estrutura organizacional da vida social.

Tudo nos leva a reflexão de como a escola deverá funcionar para a formação do jovem,

entendemos que não dá para pensar mais no futuro cidadão. O jovem do ensino médio

hoje é um cidadão atuante e participativo da sociedade, pois a estrutura familiar mudou e

junto o jovem, que também não é mais aquele que primeiro se preparava para depois

assumir uma atividade produtiva na sociedade. Atualmente o jovem é mais independente,

e já esta inserido no mundo do trabalho, o que lhe falta é justamente a formação

acadêmica que devido sua nova estrutura de vida o faz deixar em segundo plano sua

escolaridade.

Por isso pensar o jovem hoje com perspectiva de futuro é nossa meta e nosso

desafio. Não significa que será uma proposta inovadora ou metodologicamente perfeita,

se constitui em um documento que fará propostas de repensar constantemente, alguns

conceitos sobre educação, sociedade jovem / adolescente. Os temas contemporâneos

também devem ser ponto de preocupação, pois a informação como a formação devem

caminhar junto. Emitir opiniões fundamentadas de forma crítica é outra meta que

pretendemos desenvolver nos estudantes desta Unidade de Ensino.

O Objetivo desta proposta curricular vai além do preparo para concursos públicos

ou vestibulares, ou formação profissional, se trata acima de tudo de formar pessoas

capazes de serem éticas, profissionais, com formação cientifica e técnica, que tem como

principio educativo o trabalho a cultura e o conhecimento.

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PARTE 1 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO MÉDIO POR BLOCOS

A Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Professor José Guimarães, foi

elaborada com base na legislação em vigor, e especificamente pensada de modo a

atender a Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004, do Conselho Nacional de Educação,

que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Ressaltamos que, conforme a Resolução, o ensino sistemático refere-se em

especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do

Brasil, mas não exclusivamente. Tendo por meta, a promoção de cidadãos atuantes e

conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações

étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática. Por tanto na

elaboração dos planejamentos estas questões deverão permear a prática pedagógica de

toda a escola.

1. SOCIOLOGIA

Fundamentos Teórico-Metodológicos

Concepção da Disciplina

Toda ciência, como um produto histórico, está em constante processo de

construção e se vale do conhecimento acumulado pelos intelectuais que lançaram as

bases teórico-metodológicas do pensar a realidade com método e arguto espírito de

indagação.

Os autores clássicos do conhecimento da realidade social, se faz presentes na

Sociologia contemporânea. Pensaram sobre a sociedade europeia da sua época,

valendo-se da ciência para compreender o sentido da crise que a acometia. Cada qual

lançou um olhar, Marx analisou a dinâmica das relações sociais políticas e econômicas

presentes no capitalismo; Durkheim identificou a divisão do trabalho na sociedade

industrial como prenúncio da era moderna e Weber concebeu a sociedade ocidental qual

um feixe de possibilidades históricas carregadas pelo processo de racionalização

capitalista. São considerados clássicos porque suas ideias ainda detêm força explicativa

para uma realidade em transformação, e suas obras têm coerência interna, segundo o

sociólogo inglês Anthony Giddens (1990).

Todos os clássicos lidam com questões da mudança social, seja com a

preocupação da manutenção da ordem como admitindo ser o conflito inerente a ela.

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Conforme a metodologia proposta, serão identificados campos de estudo da

Sociologia, desde a preocupação presente nos autores clássicos até na religião, na

sociedade industrial moderna incluindo o trabalho. Conceitos que foram ganhando formas

epistemológicas e sentidos sociais especificando as múltiplas faces do objeto de estudo

sociológico.

Não há como formular teorias explicativas sobre aspectos da realidade sem o

amparo de uma metodologia, ou seja, de uma concepção sobre o real e a ciência que

inspire um modo de apreender a realidade e traduzi-la para a comunidade científica.

Assim fazem os teóricos. As teorias sociológicas respondem aos problemas sociais e de

preocupação sociológica colocados pela ótica metodológica que os indaga. Teoria e

metodologia comprometem-se uma à outra, como partes interdependentes que só se

realizam quando conectadas. São momentos-chave da formação científica, questionam a

razão de ser da ciência, a pretensão dos cientistas em produzi-la e a formação social em

que foi gerada.

A ebulição de teorias debruçadas sobre a realidade histórica e cultural, qual um

caleidoscópio, tem destacado eixos recorrentes nas análises sociológicas, como a relação

que se estabelece entre indivíduo e sociedade, estrutura e ação, sujeito e objeto, esfera

pública e privada, teoria e pesquisa. Essas são problemáticas sociológicas, não na

condição de dualidade ou dicotomia, mas de relações de interdependência, objeto de

reflexão dos sociólogos contemporâneos.

Vivendo hoje a fase de pós-modernidade ou de uma modernidade tardia feita de

fragmentos e descontinuidades sócioculturais, a Sociologia tem mostrado que nem a

ciência, nem a técnica, nem a informática foram capazes de mudar a essência das

relações, dos processos e estruturas de dominação da sociedade capitalista, afirma o

sociólogo brasileiro Octávio Ianni (2002). Mudam as roupagens do novo, mas as

estruturas sociais perduram, nutrindo-se da história, a Sociologia está ligada às questões

próprias de cada época e contexto e, por isso, se encontra desafiada a interpretar a

realidade complexa e múltipla que se esconde sob a aparência das mudanças, segundo

Morin (1994). Seu maior desafio está em perceber o novo e compreender como o velho

se reproduz na realidade nova.

Muitas das questões sociais colocadas pelo acelerado processo de mudanças em

nível micro e macrossociais, das últimas quatro décadas, dizem respeito aos fenômenos

ligados à globalização econômica e à exclusão social, ao crescimento do desemprego, à

ruptura da trajetória de constituição da sociedade salarial e, também, aos avanços da

ciência e das tecnologias de informação.

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Objeto de estudo da disciplina

Considerando seu objeto de estudos, as relações sociais, a disciplina de

Sociologia constitui contribuição importante para a formação da pessoa humana, já que

nega o individualismo e demonstra claramente a dependência do indivíduo em relação ao

todo, isto é, à sociedade na qual está inserido.

Objetivos

Como disciplina curricular o objetivo geral da Sociologia é levar o estudante a

pensar a realidade social da qual faz parte, desenvolvendo a consciência de que toda

sociedade é uma construção histórica e não uma fatalidade regida por “leis naturais”,

podendo ser construída e reconstruída segundo as necessidades dos grupos, e que é

preciso ter compromisso social com a realidade em que vive e sentir-se capaz de

transformá-la ou de no mínimo, percebê-la como passível de transformação.

Apresentam-se como finalidades de estudo da disciplina: conhecer, analisar,

compreender e explicar o processo dinâmico de como as sociedades organizam-se,

estruturam-se, legitimam-se e se mantêm, na medida em que propiciam aos estudantes

do ensino médio, conhecimentos sociológicos, que possibilitarão alcançar um nível de

entendimento mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se

situam, fornecendo-lhes também elementos para pensar possíveis mudanças sociais.

Esta contribuição é decisiva para o processo de amadurecimento no presente e na

preparação para uma atuação crítica, transformadora e responsável em sua vida adulta,

quer seja em relacionamentos primários - a família e amigos - ou relacionamentos

secundários - educação em nível superior, mundo do trabalho, comunidade e cidadania,

entre tanto outros elementos que compõem a vida social.

Conteúdos Estruturantes

O processo de socialização e as instituições sociais; Cultura e indústria cultural;

Trabalho, produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Direitos, cidadania e

movimentos sociais.

Embora a construção histórica da Sociologia e suas teorias fundadoras não sejam

apresentadas como um Conteúdo Estruturante, o estudo da disciplina será iniciado com

esses temas visto que eles fundamentam os conteúdos básicos, aqueles que expressam

o foco de estudo na realidade empírica. Tal abordagem visa estabelecer uma relação

entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas teorias, partindo da

dimensão histórica e caminhando para a perspectiva da crítica da realidade em que vivem

os estudantes.

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O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estarão presentes em todas

as séries, onde serão articulados os momentos históricos mais relevantes, os conceitos

mais importantes dos teóricos clássicos nas discussões propostas para cada bloco.

CONTEÚDOS DISTRIBUIDOS POR ANO

CONTEUDO ESTRUTURANTE: Processo de Socialização e as Instituições Sociais

SÉRIES / ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS 1º 2º 3º 4ºProcesso de Socialização xInstituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas xInstituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,etc) xClássicos da Sociologia:Karl Marx, Emile Durkheim;Max Weber xSurgimento da Sociologia xCONTEÚDO ESTRUTURANTE: Cultura e Indústria Cultural

CONTEÚDOS BÁSICOS: 1º 2º 3º 4ºDesenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;

x

Diversidade Cultural xIdentidade xIndustria Cultural xMeios de comunicação de massa xSociedade de consumo; xIndústria Cultural no Brasil xQuestões de gênero xCulturas afro brasileiras e africanas xCulturas indígenas xCONTEÚDO ESTRUTURANTE: Trabalho , Produção e Classes Sociais xCONTEÚDOS BÁSICOS: 1º 2º 3º 4ºO conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades xDesigualdades sociais:estamentos, castas, classes sociais xOrganização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições xGlobalização e Neoliberalismo xRelações de trabalho xTrabalho no Brasil xCONTEÚDO ESTRUTURANTE: Poder, Política e Ideologia 1º 2º 3º 4ºCONTEÚDOS BÁSICOS: x xFormação e desenvolvimento do Estado Moderno; x xDemocracia, autoritarismo, totalitarismo x xEstado no Brasil x xConceitos de Poder; x xConceitos de Ideologia x xConceitos de dominação e legitimidade; x xAs expressões da violência nas sociedades contemporâneas x xCONTEÚDO ESTRUTURANTE: Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais x xCONTEÚDOS BÁSICOS: x xDireitos civis, politicos e sociais x x

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Direitos Humanos x xConceitos de cidadania; x xMovimentos Sociais x xMovimentos Sociais no Brasil x xA questão ambiental e os movimentos ambientalistas x xA questão das ONG’s x x

LEGISLAÇÃO: Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; 9795/99 que

trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de drogas; 11525/07

Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; 1143/99 que trata da Educação

Fiscal/Educação Tributária; Aspectos relacionados a gênero e Diversidade Sexual; 13.381/01 sobre a

História do Paraná. Todas serão trabalhadas ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de

trabalho docente e pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em

cada bimestre será considerada temas transversais.

Metodologia

É indiscutível que o conhecimento científico estimula a atitude crítica e, por isso

mesmo, em boa medida, contribui para o exercício da cidadania nas sociedades

contemporâneas. É importante para o ensino da Sociologia, o professor ter presente e

não perder de vista o fato de que a tarefa própria ao conhecimento e à investigação

sociológica não é oferecer soluções “prontas” para os problemas que nos afligem, mas,

sim, converter esses problemas em objeto de análise. Assim, antes de se preocupar em

ter alguma “solução” para o problema da desigualdade, cabe ao professor indagar sobre

sua natureza, suas causas, as razões pelas quais elas diferem de uma sociedade para

outra, se políticas sociais têm ou não sido eficazes e por quê. O ensino de Sociologia

deve, portanto, propiciar ao estudante uma oportunidade para aprender esses aspectos

básicos da análise dos fenômenos sociais e do conhecimento sociológico.

Mais que desvelar os chamados “problemas sociais” ou de ensinar um elenco sem

fim de conceitos, é de fundamental importância o desenvolvimento do que Wright Mills

(1972) denomina de “imaginação sociológica”, pois por meio dela o indivíduo consegue

estabelecer relações entre sua biografia pessoal e o que acontece na sociedade de seu

tempo, levando-o a perceber de que modo a organização social influencia suas

possibilidades de ação. A Sociologia atua contra a mentalidade individualista do homem

moderno. Foi com o advento da modernidade e a formação das sociedades capitalistas

que a ideologia individualista se constituiu em ideologia hegemônica, fornecendo a base

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para as representações ainda vigentes sobre o indivíduo, as relações ou interações

humanas ou a política. Somente com o devido distanciamento de nossa própria sociedade

e por meio de um olhar comparativo podemos perceber que nossa visão de mundo é mais

uma entre tantas outras igualmente legítimas, resultantes do fato de que outros homens,

de distintos lugares e tempos, organizam-se e vivem de maneiras diferentes da nossa.

Tanto quanto essa “imaginação” nos permite, num duplo movimento, compreender nossa

própria realidade pela descoberta inusitada de aspectos e relações antes insuspeitas. E

assim chegamos à compreensão do quanto há de dependência onde vemos liberdade, do

quanto há de diferença onde pensamos homogeneidade e do quanto há de hierarquia

quando insistimos em ver igualdade. Talvez aí esteja a grandeza do estudo e ensino da

sociologia: rasgar os véus das representações sociais e compreendê-las sob uma nova

ótica, elas próprias como produtos sociais.

O ensino da Sociologia no nível médio deve estar centrado nas dimensões que

definem a perspectiva da análise sociológica frente aos fenômenos sociais e históricos,

tendo como suporte a apresentação das doutrinas ou teorias gerais que marcam seu

campo disciplinar. Certamente, estes dois aspectos fundamentais para o ensino da

Sociologia não devem ser compreendidos como caminhos paralelos que nos obrigam a

seguir em uma direção ou em outra, mas, ao contrário, eles podem e devem combinar-se

em vários momentos do processo de ensino.

O primeiro aspecto assenta-se na proposição do necessário distanciamento

cognitivo da percepção do senso comum. Isto implica desenvolver uma atitude de

“estranheza” frente às práticas da vida cotidiana trazendo, como consequência, a

“desconstruções” das concepções rotineiras de realidades sociais, permitindo que os

estudantes possam desenvolver uma nova visão, de natureza sociológica, reconhecendo

em nossas ideias comuns sobre a vida social, a marca do viés próprio a cada cultura e as

condições do tempo histórico em que se situam.

O segundo aspecto é composto de conceitos, teorias e mesmo das doutrinas que

alimentam a identidade substantiva da Sociologia vista como disciplina científica. É neste

celeiro teórico, especialmente o das teorias dos autores clássicos, que iremos buscar as

ferramentas que auxiliam na formação de uma atitude de distanciamento cognitivo em

relação ao mundo em que estamos imersos.

Os aspectos acima delineados podem ser expressos de outra forma, através da

seguinte distinção: há uma grande e significativa diferença entre o que as pessoas,

grupos ou governos definem como problema social e o que os sociólogos chamam de

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problema sociológico. No primeiro caso, o da definição do problema social, encontramo-

nos diante da realidade cotidiana do cidadão, do jogo do poder e da luta política e cultural

para afirmar interesses, ideologias ou identidades na definição de quais são os problemas

sociais dignos de atenção pela sociedade ou pelo governo de uma nação ou nações. No

segundo caso, o do problema sociológico, deparamo-nos frente a uma elaboração teórica

e sistemática, envolvendo a utilização de conceitos e a seleção de vários elementos de

natureza social que estão presentes, compondo ou produzindo os fenômenos sociais.

Assim sendo, a disciplina de Sociologia, deverá contribuir para desenvolver as habilidades

cognitivas requeridas para compreender-se essa distinção. Ela é a chave para o

distanciamento crítico do invólucro das percepções rotineiras sobre a vida em sociedade e

para a “desnaturalização” do mundo social, buscando de maneira contextualizada, a

desconstrução de prenoções e preconceitos que acabam refletindo e sendo replicados

nas práticas sociais.

A história de amanhã que se tenta escrever hoje, é a de uma comunidade coesa,

de uma sociedade que compreende suas diferenças, que é capaz de problematizar seu

meio, que luta por seus ideais próprios de progresso, pela cidadania, e contra a

intolerância, o individualismo e o etnocentrismo. A Sociologia vem com o modesto, porém

valoroso intuito de trabalhar junto às demais disciplinas para o desenvolvimento do

educando, e da comunidade, fornecendo-lhe subsídios para compreensão e possível

intervenção na realidade social.

Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia no Ensino Médio, os

Conteúdos Estruturantes e os Conteúdos Básicos serão tratados de forma articulada.

A abordagem a ser dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de

ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por

posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais

concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação

transformadora do real.

A disciplina será iniciada, em todas as séries, com uma contextualização da

construção da Sociologia, enfocando a modernidade como recorte histórico necessário

para essa compreensão.

Em vez de receber respostas prontas, a Sociologia pode e deve ensinar o aluno a

fazer perguntas e a buscar respostas no seu entorno, na realidade social que se

apresenta no bairro, na própria escola, na família, nos programas de televisão, nos

noticiários, nos livros de História etc., respeitando, desta forma, sua especificidade etária

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e sua diversidade cultural, levando-os a compreender os fenômenos sociais como

construções históricas passíveis de sofrerem transformações. Ao aprender a questionar

sobre a sociedade, o estudante amplia a visão que tem de seu papel na comunidade,

adquire significados concretos para sua vida e desenvolve o pensamento crítico no

cotidiano.

Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de

drogas; 11525/07 Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;1143/99

que trata da Educação Fiscal/EducaçãoTributária; Aspectos relacionados a gênero e

Diversidade Sexual; 13.381/01 sobre a História do Paraná. Todas serão trabalhadas ao

longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e pesquisar

sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em cada bimestre.

Sobre os Recursos didático-pedagógicos:

O desenvolvimento dos conteúdos a serem estudados se dará através dos

seguintes encaminhamentos metodológicos:

• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus, quando

possível;

• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos,

literários, jornalísticos;

• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa

bibliográfica;

• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise crítica

de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Avaliação

Avaliação vem de encontro a uma concepção formativa e continuada o que

significa que os critérios e objetivos sejam coerentes e complementares. Com a proposta

metodológica de reflexão dialogo reflexão, a aprendizagem se efetivará com práticas

avaliativas que objetivem o desenvolvimento do senso critico e a maior participação na

sociedade. Assim se caracteriza, o processo continuo de evolução intelectual da realidade

em que o aluno se encontra. A prática diagnostica por sua vez se evidenciará no

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momento em que através da avaliação formativa o professor identifique os conteúdos

dominados ou não pelo aluno, e o poder de argumentação do mesmo, momento este em

que o aluno demonstrará sua capacidade critica. Todo este processo é que determinará

os instrumentos de avaliação mais apropriados para a construção do conhecimento. O

que a avaliação em Sociologia pretende de fato é que o aluno não só estude e aprenda

teorias mas que o ajude a posicionar-se frente ao contexto social em que vive e que

criticando esta sociedade possa participar e contribuir de modo dinâmico, efetivo e

significativo na mudança desta mesma realidade social.

As práticas avaliativas como forma de avaliação em Sociologia acompanham as

práticas do ensino da disciplina, e apresentam como perspectiva a clareza dos objetivos a

atingir, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelos alunos.

Constituem-se como instrumentos avaliativos: a reflexão crítica, os debates que

acompanham os textos e filmes, a produção de trabalhos de pesquisas bibliográficas

discutidas e apresentadas oralmente, as provas escritas, a produção de textos e resenhas

a partir da representação escrita das análises críticas de textos sociológicos e imagens.

Quanto aos critérios gerais de avaliação para concretizar a proposição curricular

apresentada, o processo avaliativo contemplará a “expressão de conhecimento” do aluno,

como referência de aprendizagem continuada, a partir das dimensões:

• Formativa: permite o acompanhamento qualitativo do processo de ensino, na medida

em que contempla uma perspectiva construtivista e de diálogo, constituindo-se em

formas mais concretas de prevenir e desenvolver acertos, de entender e respeitar

realidades diferentes.

• Somativa: permite o acompanhamento quantitativo obtido no processo de avaliação.

Serão verificados e avaliados no decorrer do ano de trabalho, aspectos como:

• A apreensão de conceitos básicos da disciplina, articulados com a prática social;

• A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;

• A clareza e a coerência na exposição de idéias sociológicas;

• A mudança na forma de olhar os problemas sociais;

• A iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas, para sair do

senso comum,

• Os progressos apresentados nos processos cognitivos dos alunos, referentes à

memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica,

interpretação, e criatividade.

As atividades avaliativas buscarão como resultados no processo de aprendizagem

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propiciar aos estudantes:

• O primeiro contato entre o aluno e os conceitos básicos da sociologia;

• Identificar tais conceitos nos processos e experiências sociais por ele vivenciados em

sua vida cotidiana, evidenciando desta forma que o pensamento sociológico constrói

diferentes conceitos para a compreensão da sociedade e dos indivíduos;

• A oportunidade de desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, através do

exercício linguístico da argumentação e contra-argumentação;

• Perceber-se parte de um processo dinâmico de construção de atitudes e

comportamentos positivos, diminuindo desta forma, o distanciamento existente entre o

espírito crítico e a prática crítica;

• Compreender o processo histórico de constituição da sociologia como ciência;

•Reconhecer como as teorias clássicas se relacionam com o mundo contemporâneo;

•Relacionar valores, normas e comportamentos na dinâmica social;

•Reconhecer a contribuição e a influência das instituições sociais e grupos sociais no

processo de socialização;

•Identificar e compreender a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e

de gênero presentes na sociedade;

•Compreender como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação

na sociedade contemporânea;

•Conhecer o conceito de indústria cultural e compreender como seus mecanismos

transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de

formação e padronização de comportamento, opiniões e gostos;

•Entender o consumismo como um dos produtos da cultura de massa e sua relação com

um determinado sistema econômico, político e social;

•Refletir sobre a organização do trabalho em várias sociedades ao longo da história e

suas relações na sociedade capitalista;

•Analisar criticamente os processos e as contradições que estabelecem as relações de

poder presente nas sociedades;

•Conhecer e compreender os diversos mecanismos de dominação existentes nas

diferentes sociedades;

•Perceber criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e se

estabelece na sociedade;

•Compreender o contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a

cidadania;

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•Perceber como direitos hoje considerados “naturais” são resultados da luta de diversos

indivíduos e grupos ao longo do tempo;

•Identificar grupos em situações de vulnerabilidade em nossa sociedade e a necessidade

de garantia de seus direitos básicos;

•Compreender o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em

suas especificidades.

Referências

BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.Disponível em <

http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L9394.htm

BRASIL, PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Lei 10639 de 09 de janeiro de 2003.

Obrigatoriedade Altera a LDB - Lei nº 9.394/96, para incluir no currículo oficial da Rede de

Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras

providências. Disponível em: < http://www.cee.pr.gov.br/modules/

BRASIL, PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Lei 11645 de 10 de março de 2008.

Obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena no

currículo oficial da rede de ensino. Disponível em: <httl: // www.planalto.gov.br/ccivil/leis

BRASIL, PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999.Dispõe

sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá

outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/

ccivil_03/LEIS/L9795.htm

PARANÁ. CASA CIVIL. Lei 13381de 18 de dezembro de 2001..Torna obrigatório, no

Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da

disciplina História do Paraná. Disponível em: <

http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/

PARANÁ. CASA CIVIL. Lei nº 12338/98 de 24 de setembro de 1998. Autoriza o Poder

Executivo incluir no currículo dos níveis de ensino fundamental e médio, conteúdo

referente a informações e estudos sobre a dependência de drogas e seus efeitos físicos,

neuro-pesicológicos e sociais. Disponível em: <

http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/.

PARANÁ. CASA CIVIL. LEI Nº 11733 de 28 de maio de 1997. Autoriza o Poder

Executivo a implantar campanhas sobre Educação Sexual, a serem veiculadas nos

estabelecimentos de ensino estadual de primeiro e segundo graus do Estado do Paraná.

Disponível em: <http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/

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PARANÁ. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. DELIBERAÇÃO N.º 007/99.

ASSUNTO: Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de

Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino

Fundamental e Médio. APROVADO EM 09/04/99. Disponível em <

http://celepar7cta.pr.gov.br/seed/deliberacoes.nsf/7b2a997ca37239c3032569ed00

5fb978/b15be00846f01f20032569f1004972fb/

$FILE/_88himoqb2clp631u6dsg30dpd64sjie8_.pdf

PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Sociologia. Curitiba.

2008.

2.FILOSOFIA

Concepção da Disciplina.

A Filosofia tem como um dos objetivos principais: contribuir na formação dos

estudantes, buscando sempre a consciência participativa e efetiva na sociedade dos

mesmos e buscando também enfrentar os desafios sociais para a transformação e ou

superação.

Para tanto a Filosofia deve explicitar as teorias que fundamentam a práxis humana

e que essa advém de determinadas visões de mundo, concepções de sociedade e de

homem e suas diferentes linhas epistemológicas.

À vista disso, podemos considerar que a Filosofia pode fornecer aos professores e

aos alunos a reflexão sobre temas passados, contemporâneos e modernos na

perspectiva de uma formação humana integral. Ao estimular a elaboração do pensamento

abstrato/reflexivo, a Filosofia ajuda a superar o caráter fragmentário do senso comum,

possibilitando uma visão crítica da realidade, conquista da autonomia no modo de pensar

e agir, em busca do pleno exercício da cidadania.

Considera-se o estudo da Filosofia essencialmente significativo como exercício vital

do pensamento voltado para a análise crítica para reflexão e entendimento, pois pode

pensar no homem desprovido de uma concepção de mundo, uma linha de conduta moral,

política e ética. A Filosofia portanto viria oferecer condições teórico – reflexivas e atuar no

sentido de modificar as maneiras de pensar e agir do homem.

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Objeto de Estudo da Disciplina.

Historicamente o objeto de estudo da filosofia era predominantemente o

conhecimento. Mas quando foi se desvinculando o pensamento teocêntrico do

conhecimento da ciência, houve a necessidade de métodos específicos e próprios para as

ciências humanas, o que causou uma transformação da concepção da ciência pois ao

incluir elementos como a interpretação e significação das ações dos sujeitos. Possibilitou

o entendimento de que o homem torna-se objeto e sujeito do conhecimento.

Para as ciências humanas desenvolveu-se a análise da formação consolidação e

superação das estruturas objetivas do humano na sua subjetividade e nas relações

sociais.

Para o ensino da filosofia nesta perspectiva histórica é preciso entender e

defender uma concepção curricular, a qual esteja alicerçada nas dimensões cientifica,

artística e filosófica do conhecimento,para que se possa compreender claramente, qual é

o objeto de estudo que a Filosofia assume. Se faz necessário entender também que a

escola deve ser um espaço de confronto e diálogo entre as várias áreas do conhecimento

e a vida social política e econômica do país, para somente assim contribuir para a

formação integral do estudante.

Objetivos.

Desenvolver o pensamento crítico.

Estimular o raciocínio lógico.

Ampliar seus conhecimentos nas diferentes formas de pensar.

Aprender a questionar conceitos utilizando-se das categorias de pensamento

próprias da Filosofia, contextualizando-as no tempo-espaço e relacionando-as aos

condicionantes sociais, políticos, econômicos e culturais.

Possibilitar a compreensão da complexidade do mundo contemporâneo com suas

múltiplas particularidades e especialidades como resultado de um processo histórico.

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Conteúdos

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

FILOSOFIA

POLITICA

Relações entre comunidade e poder;Liberdade e igualdade política;Política e Ideologia;Esfera pública e privada;Cidadania formal e/ou participativa.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e nilinismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e , de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

FILOSOFIA DA

CIÊNCIA

Concepções de ciência;A questão do método científico;Contribuições e limites da ciência;Ciência e IdeologiaCiência e ética.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer, mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e nilinismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e , de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e

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pelo professor.

ESTÉTICA

Natureza da arte;Filosofia e arte;Categorias estéticas – feio, belo , sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;Estética e sociedade;

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e nilinismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e , de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

1º Ano

Conteúdos Estruturantes:

MITO E FILOSOFIA

TEORIA DO CONHECIMENTO

1.1 Conteúdos básicos (mito e filosofia)

Saber Mitico:

• Mitologia grega

• Mitologia Cristã

• História e cultura afro-brasileira e indígena (Lei11.654/08)

• Relação Mito e Filosofia

• Continuidade e rupturas

• O que é filosofia

• O Conceito de filosofia

• A atitude filosófica: Agostinho de Hipona.

• O modo filosófico de pensar: Espanto ( Platão ); Admiração ( Aristóteles ) O problema

em filosofia

• A curiosidade: e o senso comum; e mitologia grega; e mitologia cristã; e filosofia

• Prevenção ao uso de drogas Lei 11.343/06

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• Filósofos pré-socráticos: Tales de Mileto – Surgimento da filosofia / physis; Pitágoras de

Samos – Sphysis / número; Parmênides – o problema do ser; Heráclito – o problema do

vir-a-ser.

• Platão: Dicotomia, bipartição do mundo; metafísica; alegoria da caverna.

• Projeto de leitura: leitura do livro VII de A República de Platão: alegoria da caverna.

•Aristóteles: Teoria do conhecimento; sentido e intelecto, conceito, juízo e raciocínio /

Metafísica: o problema das essências.

•Lógica Formal: raciocínio dedutivo e indutivo; o silogismo; as oito regras sobre a

correção ou incorreção do silogismo; falácias e sofismas.

•A questão do método: formas de conhecimento; o problema da verdade.

2º Ano

Conteúdo Estruturante:

TEORIA DO CONHECIMENTO: Relativismo X Racionalismo

ÉTICA: A virtude em Aristóteles e Sêneca.

FILOSOFIA POLÍTICA: A condição humana; Trabalho; Política para Platão e Aristóteles;

Em busca da essência do Político;

FILOSOFIA DA CIÊNCIA: O que é conhecimento; Conhecimento científico; Progresso da

ciência;

ESTÉTICA: Reflexão e beleza; padrões de beleza em diferentes sociedades: Grécia,

Roma...; Uso da arte para justificar poder.

MITO E FILOSOFIA: Mitos atuais; do senso comum ao senso crítico e filosófico.

TEORIAS DO CONHECIMENTO: Método filosófico de análise da realidade; pensamento

anterior e experiência (inatismo); conhecimento é produto da experiência (empirismo).

ÉTICA: Amizade; liberdade.

FILOSOFIA POLÍTICA: Ideologia e Demagogia; Política em Maquiavel; Democracia;

Política, Poder, Conflitos e Conquistas.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA: Pensar a Ciência; O conceito de Democracia.

ESTÉTICA: Universalização do gosto; Aceitação do diferente; Préconceito.

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3º Ano

Conteúdos Estruturantes:

MITO E FILOSOFIA: Ironia e maiêutica: Teoria de Sócrates;Ironia no conceito

moderno:Marx.

TEORIA DO CONHECIMENTO: Dialética: visão de Hegel; Dialético: Visão de Marx;

Filósofos pós modernos: existencialismo , fenomenologia.

ÉTICA: Liberdade em Sartre.

FILOSOFIA POLÍTICA: Neoliberalismo; Política e violência.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA: Bioética; Democracia no Brasil.

ESTÉTICA: Necessidade ou fim da arte; O cinema e uma nova percepção.

LEGISLAÇÃO: As seguintes leis:

•11.645/08 que trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

•Prevenção do uso indevido de Drogas;

•9795/99 sobre Educação Ambiental;

• Educação Fiscal ( Portaria Conjunta do Ministério da Fazenda e da Educação 413 de

12/2002.

• Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente ;

• Gênero e Diversidade Sexual;

• Serão trabalhadas na medida em que forem planejadas as aulas, levando em conta os

conteúdos a fins.

Metodologia

O ambiente escolar deve ser organizado para favorecer um ensino de Filosofia

como especo de estudo da própria Filosofia e consequentemente do filosofar. A dimensão

pedagógica requer um espaço de criação e provocação do pensamento original de busca

da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos. Nesse

sentido é imprescindível o estudo dos conceitos universais como fundamento para o

entendimento da prática social que possibilitam a reflexão dos conhecimentos

transmitidos pela mídia, que fortalecem a concepção da sociedade capitalista, senso

comum (dogmatismo). O trabalho realizado pelo professor poderá assegurar ao estudante

a experiência do específico da atividade filosófica. O exercício filosófico poderá

manifestar-se ao refazer o seu percurso filosófico. O professor propõe problematizações,

leituras filosóficas e análise de textos, organiza debates, sugere pesquisas,

sistematizações.

Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena; 9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso

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indevido de drogas; 11525/07 Enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente;1143/99 que trata da Educação Fiscal/Educação Tributária; Aspectos

relacionados a gênero e Diversidade Sexual; 13.381/01 sobre a História do Paraná. Todas

serão trabalhadas ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho

docente e pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino

e em cada bimestre.

Avaliação

A avaliação se caracteriza de forma diagnóstica como instrumento de investigação

do trabalho pedagógico. Isto significa que servirá tanto para a aprendizagem como para a

análise da mesma. Permitirá também uma reflexão de todo o processo de ensino e

aprendizagem. Servirá para tomada de decisões , deve estar em consonância com o

projeto político pedagógico. Precisa ser planejada e direcionada de acordo com os

objetivos e conteúdos propostos. Os instrumentos devem ser planejados e definidos de

acordo com as possibilidades teóricas metodológicas pode ser utilizado de debates,

seminários, produção de textos entre outras formas.

Referências

CORBISIER, R. Introdução à Filosofia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986.

DELEUZE. G; GUATTAR, F. O Que é a Filosofia? Trad. Bento Prado Jr. E

Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34: 1992.

FILOSOFIA/ Vários autores. Curitiba: SEED-PR,2006.

GALLO;S; KOHAN,W.O.(orgs.)Filosofia no Ensino Médio.Petrópolis,RJ:Vozes, 2000.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Filosofia. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Filosofia. Curitiba: SEED, 2008.

REALE, G. ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003.

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3.HISTÓRIA

Concepção da Disciplina

O ensino de História contribui para a formação da consciência histórica dos alunos

por meio da análise do processo histórico compreendido como as ações e relações

humanas no tempo e no espaço.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento

humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação

dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da

provisoriedade deste conhecimento.

Ao optar pelas contribuições das correntes historiográficas identificadas como Nova

História Cultural e Nova Esquerda Inglesa como referenciais teóricos das diretrizes

curriculares de História, objetiva-se propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica, a

formação da consciência histórica genética. Para que esse objetivo seja alcançado, a

abordagem dos conteúdos, nessa perspectiva, possibilita que o professor explore os

novos métodos de produção do conhecimento histórico e amplie as possibilidades: de

recortes temporais, do conceito de documento, de sujeitos e de suas experiências, de

problematização em relação ao passado. Além disso, permite que o aluno elabore

conceitos que o permitam pensar historicamente, superando também a ideia de História

como algo dado, como verdade absoluta.

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Objeto de Estudo da Disciplina.

As ações e relações humanas no tempo e no espaço.

Objetivos.

Compreender como as relações de trabalho se constituíram historicamente

analisando os diferentes modos de produção em diferentes sociedades o tempo e no

espaço.

Identificar o cotidiano e imaginário, os valores, o lazer, a religiosidade presente nos

períodos históricos e nos diferentes espaços sociais e institucionais, como fruto de

experiências diferenciadas que devem ser entendidas e respeitadas como diversidades

culturais. Relacionar o presente com o passado, o cotidiano com o político e o econômico,

bem como a forma como estas categorias perpassam o cotidiano, estabelecendo conflitos

e legitimando as relações de poder.

Conteúdos

Os conteúdos estão organizados cronologicamente, mas os Conteúdos

Estruturantes de Relações de Trabalho, Poder e Relações Culturais devem estar

permeando o cotidiano de sala de aula.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

SÉRIES / ANORELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODERRELAÇÕES CULTURAIS

CONTEÚDOS BASICOS 1º 2º 3º 4ºTEMA 1Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho livre X XFeudalismo XEstado Moderno - Industrialização XTEMA 2Urbanização e industrialização X XEstado Moderno XTEMA 3O Estado e as relações de poder X XFeudalismo; Renascimento X XTEMA 4Os sujeitos, as revoltas e as guerras X XRevolução Francesa XCruzadas XRevolução Industrial X XTEMA 5Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções X XRenascimento XIluminismo XTEMA 6Cultura e religiosidade X XMesopotâmia, Egito, Grêcia, Roma X

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Asia, Africa, Afro-Brasileira XCristandade X XMuçulmanos X X

LEGISLAÇÃO: Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; 9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de drogas; 11525/07 Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; 1143/99 que trata da Educação Fiscal/Educação Tributária; Aspectos relacionados a gênero e Diversidade Sexual; 13.381/01 sobre a História do Paraná. Todas serão trabalhadas ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em cada bimestre será considerada temas transversais.1º Ano

Conteúdos Estruturantes:

RELAÇÕES DE TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

Conteúdos Básicos:

1. TRABALHO ESCRAVO, SERVIL, ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE

2. URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO

Conteúdos Básicos

A produção do conhecimento histórico:

• Noções de temporalidade;

• Periodização;

• Fontes Históricas;

Historiografia das primeiras sociedades humanas ao surgimento dos primeiros estados:

•As origens do homem americano;

•O surgimento das primeiras sociedades estatais;

O Mundo Clássico:

• Grécia e Roma;

O Mundo Medieval Ocidental e a construção da Modernidade:

•As origens e a expansão do islamismo;

•Formação dos reinos germânicos;

•Feudalismo;

•Declínio do feudalismo;

•O Renascimento Cultural e Científico e a construção da Modernidade;

•A Construção dos Estados Nacionais e Absolutismos;

•As Reformas Religiosas;

•A construção do sistema colonial na América Portuguesa e na América Espanhola;

•As navegações e os projetos de colonização das nações européias;

•Os diferentes povos trazidos da África para o Brasil;

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•As primeiras explorações feitas pelos europeus no Brasil e no Paraná;

•A colonização da América Portuguesa e Espanhola;

•As nações indígenas do Brasil e do Paraná dos séculos XV e XVI;

•Aspectos políticos e sociais decorrentes dos grandes ciclos econômicos;

•O cotidiano na sociedade colonial brasileira.

2º ANO:

Conteúdos Estruturantes

RELAÇÕES DE TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

Conteúdos Básicos

1 - O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER:

2 - OS SUJEITOS , AS REVOLTAS E AS GUERRAS;

Conteúdos Específicos

•Consolidação do sistema colonial na América portuguesa;

•Revisão da modernidade;

•Cultura, Trabalho e Poder no Brasil Colonial – Século XVI ao XVIII;

•Revolução técnico-científica;

•Formação das fronteiras;

•Capitalismo e a D.I.T;

•Socialismo;

•Guerra Fria;

•Fim da URSS;

• Legislação Educação Fiscal;

•Gênero e diversidade sexual;

•Blocos Econômicos;

•Multipolaridade;

•Manifestações sócioespaciais das diversidades culturais;

•Mundo desenvolvido e subdesenvolvido;

•Organismos internacionais e as multinacionais;

• Lei 9799/95 Educação Ambiental;

•Relações entre sociedades capitalistas;

•As diversas regionalizações;

• Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

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•Continente Africano;

•Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;

•Prevenção do uso indevido de Drogas;

• Industrialização e a mão de obra nas sociedades capitalistas;

•Globalização.

A ELABORAÇÃO DO PENSAMENTO ILUMINISTA, A CONSOLIDAÇÃO DO

CAPITALISMO E A CONSTRUÇÃO DAS TEORIAS SOCIAIS:

•O Iluminismo;

•O Processo de Independência dos EUA;

•A Revolução Francesa;

•A Revolução Industrial;

O PENSAMENTO POLÍTICO E ECONÔMICO DO LIBERALISMO E DO SOCIALISMO.

CRISE DO SISTEMA COLONIAL NA AMÉRICA PORTUGUESA EA CONSTRUÇÃO DO

ESTADO NACIONAL BRASILEIRO.

•Crise do sistema colonial na América Portuguesa e Espanhola;

•As insurreições brasileiras;

•A vinda da família real para o Brasil;

•A construção, consolidação e crise do estado nacional brasileiro – da independência à

crise do segundo império;

•Cultura, trabalho e poder no Brasil Imperial;

•Diferentes formas de resistência das populações negras no Brasil Império.

3ºANO

Conteúdos Estruturantes

RELAÇÕES DE TRABALHO, RELAÇÕES DE PODER E RELAÇÕES CULTURAIS

Conteúdos Básicos

1 – MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS E AS GUERRAS E

REVOLUÇÕES;

2 – CULTURA E RELIGIOSIDADE;

Conteúdos Específicos;

•Expansão e crise do capitalismo:

• As semelhanças e diferenças entre Colonialismo e Neocolonialismo;

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• A construção das ideias do Neocolonialismo;

• Expansão Neocolonial;

• Civilização e Racismo;

• O Imperialismo Inglês e a dominação Chinesa;

• A passagem do século XIX para o século XX;

• O novo século;

• A questão dos nacionalismos e seus enfrentamentos;

• A Primeira Guerra Mundial;

• O papel da Revolução Russa;

• A crise do Capitalismo;

• Legislação Educação Fiscal;

• Gênero e diversidade sexual;

• Lei 9799/95 Educação Ambiental;

• Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

• Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;

• Prevenção do uso indevido de Drogas.

AS CONTRADIÇÕES DO CAPITALISMO E A TENTATIVA DE EXPANSÃO DOS

IDEIAS SOCIALISTAS:

• As contradições para o fortalecimento das ideias do nazismo e do fascismo;

• O ideário do nazifascismo;

• O papel do nazifascismo na deflagração da Segunda Guerra Mundial;

• As aproximações e distanciamentos entre a Primeira e Segunda Guerra;

• A política de alianças;

•O Mundo pós-guerra;

•O fim dos impérios;

•A Guerra fria;

O FIM DO SEGUNDO IMPÉRIO E A CONSTRUÇÃO DA ORDEM REPUBLICANA NO

BRASIL:

• Transição do Brasil imperial para o Brasil Republicano;

• Os movimentos de resistência camponesa;

• A influência dos movimentos messiânicos;

• O cangaço;

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• As primeiras décadas do século XX no Brasil;

• O papel dos militares;

• As Revoluções;

• Caminho para a ditadura do Estado Novo;

• Momento e fim da era Vargas;

• Os anos JK;

• Os anos 60;

• Os anos Goulart;

• Os anos de chumbo;

• Novos Paradigmas;

• Caminhos Latino-Americanos;

• Conflitos Recentes Guerras Mundiais.

Metodologia

Incentivar a pesquisa para que o aluno adquira autonomia e possa, de forma

independente, se apropriar dos conhecimentos históricos.

Trabalhar com fontes históricas, para que o educando tenha noção de que o

conhecimento histórico não é dado, e sim construído.

Aula expositiva que enriqueça o conhecimento histórico do aluno e estimule a

capacidade crítica, levando o mesmo a relacionar conteúdo e cidadania, ser um agente

histórico. A relação presente passado tem como suporte a cronologia, que nesta proposta

será utilizada como referencial de localização histórica, pois entendemos que a História

não se deu numa progressão linear, mas num contexto em que convivem em diversos

momentos relações de conflito, competição, assimilação, transformação, acomodação e

rupturas.

Metodologicamente, propomos o uso de diferentes linguagens e recursos artísticos

(obras de artes visuais, letras de músicas e teatro), científicos (livros, revistas e jornais). O

uso dos recursos da tecnologia como: Projetor de Multimídia, TV pendrive, rádio e

computadores são fundamentais para os processos de aprendizagem e ensino. Serão

priorizados por ser uma linguagem de fácil acesso aos estudantes e que despertam muito

interesse da parte de todos, para a partir deles estabelecer relações com a cultura

representada pelas diferentes formas de arte, de expressão de valores de visões de

mundo, enfim da ação do homem na vida social, nos espaços públicos e privados, criando

desta forma condições de reflexões problematizadoras.

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A proposta curricular delineada, propõe-se a estabelecer articulações entre

abordagens teórico metológicas distintas, resguardadas as diferenças e até a oposição

entre elas, por entender que esse é um caminho possível para o ensino de História, uma

vez que possibilita aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos

dão às mesmas. Por exemplo, a macro-história e a micro-história são abordagens que

podem ser combinadas: uma história das experiências ligadas ao sofrimento e à miséria,

sempre injustos, de uma localidade, de uma família, de um indivíduo mostra pontos de

vista e ações de um determinado passado que permitem uma reavaliação dialética das

explicações macro-históricas, as quais analisam e propõem ações que visam à superação

das condições de vida dos sujeitos do presente, apontando para expectativas futuras.

Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de

drogas; 11525/07 Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;1143/99

que trata da Educação Fiscal/Educação Tributária; Aspectos relacionados a gênero e

Diversidade Sexual; 13.381/01 sobre a História do Paraná. Todas serão trabalhadas ao

longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e pesquisar

sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em cada bimestre.

Avaliação

Pensar a avaliação no Ensino de História exige pensar uma prática coerente entre

o que se ensina e o que se aprende. Sempre a serviço da aprendizagem a avaliação.

Portanto a concepção de avaliação é a que deve ser diagnóstica, porque assim possibilita

o repensar constante da atuação docente em relação a aprendizagem dos alunos.

Consequentemente os processos de aprendizagem e avaliação, passam a ter

características contínuas, processuais e diversificadas, possibilitando uma análise critica

das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e aluno.

Partindo deste pressuposto de avaliação as formas avaliativas devem ser

diversificadas a saber : Avaliação diagnóstica a qual possibilita a compreensão dos

conteúdos a serem trabalhados; Avaliação formativa que tem por objetivo retomar os

conteúdos que não estão fixados e a Avaliação somativa que visa a confirmação

definitiva da aprendizagem. Ou seja a avaliação se tornará cumulativa pois todos os

processos anteriores possibilitarão a confirmação da aprendizagem do aluno.

Os instrumentos avaliativos podem ser textos e imagens, para trabalhar ações

como a identificação, leitura, explicação e interpretação, como DVDs e o uso da

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tecnologia que deve ser uma aliada constante do professor e do aluno porque é um

recurso contemporâneo e interessante.

Quanto aos critérios de avaliação devem ser indicativos para o planejamento sobre

a aprendizagem dos alunos como também servir de parâmetros sobre as ideias

trabalhadas com os alunos. Investigar a compreensão das relações de trabalho, a historia

destas relações, as relações de poder.

Devem analisar as diferentes organizações das relações de trabalho ao longo da

História, refletindo sobre o porquê das permanências e rupturas nestas relações.

Compreensão que um poder não se legitima sozinho e naturalmente, mas que as

relações de poder são construídas com apoio de grupos de sustentação oriundos de

diferentes instâncias sócio-históricas.

Há três aspectos que devem ser considerados: A investigação e a apropriação de

conceitos históricos pelos estudantes; A compreensão das relações da vida humana

( conteúdos estruturantes ); O aprendizado dos conteúdos básicos/temas históricos e

específicos. Estes aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis.

Desenvolvimento da capacidade de aceitação e respeito do outro e das diferentes

culturas, superando os preconceitos advindos do senso comum e as visões etnocentristas

que elegem as sociedades com maior poder econômico como superiores, entendendo

que foram construídas historicamente como forma de estabelecer a hegemonia das

potências dominantes.

Quanto aos instrumentos e métodos de avaliação serão diversificados e coerentes

com a concepção e finalidades educativas. Serão utilizadas provas descritivas individuais

sem consulta; provas com consulta; objetivas; relatórios; pesquisas e entre outras.

Referências

BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,

2004.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003.

HISTÓRIA/ vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: História. SEED: Curitiba, 2008.

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4. GEOGRAFIA

Concepção da Disciplina.

Conhecer a natureza e se relacionar com ela sempre fez parte da sobrevivência e

evolução humana. Estes conhecimentos e relações possibilitaram às sociedades se

modificarem. Ao longo da história da humanidade muito se avançou na elaboração destes

conhecimentos e relações, a ponto de se multiplicarem e se complexificarem. As

sociedades geográficas passaram e passam por interesses econômicos, políticos e

científicos com o intuito de explorar as riquezas naturais e a população de suas

possessões coloniais. Alguns conhecimentos tiveram significativa importância como o

conceito de espaço vital criado por Ratzel que significa: “ uma proporção de equilíbrio

entre a população de uma dada sociedade e os recursos disponíveis para suprir suas

necessidades, definindo assim suas potencialidades para progredir e suas premências

territoriais” (MORAES, 187, p.56). Conceito que justificava a Alemanha conquistar

territórios africanos.

O método de pesquisa também teve sua importância para o desenvolvimento da

geografia. As novas correntes do pensamento geográfico desenvolveram – se no século

XX e serviram significativamente para a pesquisa e o planejamento espacial. Esta

renovação do pensamento geográfico possibilitou uma análise crítica do espaço

geográfico, denominando a nova geografia de Geografia Crítica. Alguns fatos históricos

podem ser citados para caracterizar esta geografia critica: Encontro Nacional de

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Geógrafos Brasileiros, em 1978. Os aspectos empíricos ( visíveis, mensuráveis e

palpáveis) deixaram de ser determinantes para a pesquisa geográfica e para o ensino da

geografia. Valorizou os aspectos históricos e a análise dos processos econômicos,

sociais e políticos constitutivos do espaço geográfico, utilizando , para isso o método

dialético. Assim foram utilizadas algumas categorias para analisar os espaços geográficos

como: totalidade, contradição, aparência/essência e historicidade.

Objeto de Estudo da Disciplina.

O espaço geográfico é o objeto de estudo da geografia, deve ser entendido além

dos conceitos básicos de lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, estes

exigem maior fundamentação e compreensão. Existe ainda uma divergência entre

Geografia Humana e Geografia Física, mas há um esforço em diminuir esta diferença

conceitual. Portanto o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido

como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto pela inter-relação entre

sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações

sociais, culturais, políticas e econômicas.

Objetivos.

Analisar os aspectos naturais e sócio-econômicos que vem transformando na

atualidade o mundo, por meio dos Conteúdos Estruturantes: Dimensão Econômica da

Produção do e no Espaço; Geopolítica; Dimensão Socioambiental; Dinâmica Cultural e

Demográfica.

Conteúdos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEORICO METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRAFICO

A DIMENSÃO POLITICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A formação e transformação das paisagens

A Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

A formação , localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva critica

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

Espera-se que o aluno :Aproprie-se dos conceitos de região , sociedade, território, paisagem, natureza e lugar.

Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia – mapas , tabelas, gráficos e imagens.

Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

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Conteúdos

estruturantes

Conteúdos

básicos

Abordagem teórico

-metodológica

Avaliação

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A revolução técnico cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.O espaço rural e a modernização da agricultura.O espaço em rede: produção , transporte e comunica configuração territorial.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.Formação , mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade – Natureza e as relações Espaço-temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível. Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação.As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

*Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades produtivas em sua espacialidade.

*Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada.

*Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais.

*Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias-primas e a organização espacial.

*Reconheça as influencias das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo desconfiguração do espaço geográfico.

* Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância estratégica.

* Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua importância estratégica.

* Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas , nos deslocamentos de população e na distribuição da população.

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Conteúdos

estruturantes

Conteúdos

básicos

Abordagem teórico

-metodológica

Avaliação

*Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo.

*Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as indústrias se instalam.

*Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica , nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.

* Análise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de transformação do espaço.*Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno.

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1° Ano,

Conteúdos Estruturantes:

PAISAGEM, LUGAR, REGIÃO, NATUREZA, SOCIEDADE, TERRITÓRIO.

Conteúdos Específicos:

• Cartografia;

• Evolução geológica da Terra;

• Estrutura da Terra;

• Teorias das placas tectônicas.

• Legislação a ser contemplada – lei 9799/95 – Educação Ambiental:

• Dinâmica interna e externa do relevo;

• Formação e transformação das paisagens;

• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo uso das tecnologias;

• Poluição atmosférica;

• Mudanças climáticas.

• Legislação - Educação Fiscal:

• Recursos hídricos – bem de todos;

• Exploração dos recursos hídricos;

• Fontes de energia;

• Recursos minerais.

• Legislação Educação Fiscal;

• Gênero e diversidade sexual;

• Lei 9799/95 Educação Ambiental;

• Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

• Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;

• Espaço rural e modernização da agricultura;

•Relação campo/cidade;

•Exploração escravo (exploração);

•Exploração da mão-de-obra infantil;

•Centros urbanos

•Deslocamentos populacionais;

•Prevenção do uso indevido de Drogas;

•Diversidades étnicas e culturais;

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•Questões migratórias;

•Subempregos, tráfico e violência dos grandes centros urbanos.

2° AnoConteúdos Estruturantes:

PAISAGEM, LUGAR, REGIÃO, SOCIEDADE, TERRITÓRIO.

Conteúdos Específicos:

•Revolução técnico-científica;

•Formação das fronteiras;

•Capitalismo e a D.I.T.;

•Socialismo;

•Guerra Fria;

•Fim da URSS;

•Legislação Educação Fiscal;

•Gênero e diversidade sexual;

•Lei 9799/95 Educação Ambiental;

•Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

•Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;

•Prevenção do uso indevido de Drogas;

•Multipolaridade;

•Manifestações sócio espaciais das diversidades culturais;

•Blocos econômicos;

•Mundo desenvolvido e subdesenvolvido;

•Organismos internacionais e as multinacionais;

•Relações entre sociedades capitalistas;

•As diversas regionalizações;

•Continente africano;

• Industrialização e a mão-de-obra nas sociedades capitalistas;

•Globalização.

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3° Ano

Conteúdos Estruturantes:PAISAGEM, LUGAR, REGIÃO, SOCIEDADE, NATUREZA.Conteúdos Básicos:

• Espaço brasileiro;

• Estrutura geológica;

• Relevo;

• Recursos naturais;

• Impactos ambientais dos biomas brasileiro;

• Relações entre o campo e cidade;

• Urbanização – formação das regiões;

•Crescimentos das cidades, dinâmica dos espaços urbanos e urbanização recente;

•O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial;

•Comércio, transporte e telecomunicações;

•Modernizações na agricultura;

•Recursos minerais;

•A transformação demográfica;

•Movimentos migratórios;

•Diversidades culturais;

• Cultura afro-brasileira;

• Contribuição dos povos negros;

• Legislação Educação Fiscal

• Gênero e diversidade sexual;

• Lei 9799/95 Educação Ambiental;

• Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

• Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente;

• Prevenção do uso indevido de Drogas;

Objetivos:

•Compreender o espaço geográfico brasileiro em seus aspectos físicos e humanos;

•Aprender a localização das regiões brasileiras e suas diversidades culturais;

•Perceber a grande extensão territorial do nosso país;

•Entender às diversas formas de culturas que existem em nosso mundo, comparando

com a brasileira;

•Adquirir consciência e respeito sobre cada cidadão.

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Metodologia

Segundo as diretrizes do estudo de geografia a metodologia adotada deve dar

continuidade as discussões sobre:

• “ os regionalismos, mesmo que construam regiões poucos longevas;

• os blocos econômicos , uma vez que direcionam a política e a economia em relações

internacionais;

• a formação das redes que articulam e conferem estatuto diferenciados a locais que

compõe diferentes regiões;

• a (re)configuração de fronteiras nas diversas escala geográficas, motivadas por

conflitos de natureza étnica, econômica, política entre outros que definem e redefinem a

extensão e a longevidade das regiões nas diversas escalas geográficas”. (p.59)

• As culturas afro-brasileira e indígenas deverão ser consideradas no desenvolvimento

dos conteúdos, bem como a educação ambiental;

• Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas

com o uso da linguagem cartográfica, para melhor compreensão de lugar, território e

regiões;

• Os conteúdos estruturantes deverão contemplar e fundamentar os conteúdos básicos;

• Os conteúdos começam pela compreensão do seu objeto de estudo da disciplina;

• Os conteúdos estruturantes deverão ser apresentados numa perspectiva crítica;

• As realidades locais deverão ser consideradas sempre que possível;

• A espacialização dos fatos, dinâmicas e processos geográficos, bem como a explicação

das localizações relacionais dos eventos em estudo são próprias da análise da realidade;

• Aulas expositivas e aulas com a utilização de recursos motivadores a compreensão dos

conteúdos.

Avaliação:

As formas avaliativas devem ser diversificadas a saber : Avaliação diagnóstica a

qual possibilita a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados; Avaliação formativa

que tem por objetivo retomar os conteúdos que não estão fixados e a Avaliação somativa

que visa a confirmação definitiva da aprendizagem. Ou seja a avaliação se tornará

cumulativa pois todos os processos anteriores possibilitarão a confirmação da

aprendizagem do aluno.

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Os critérios de avaliação são os conteúdos em sua função social, os propósitos do

que se esta avaliando e por que ensinar os conteúdos básicos, propor atividades

diversificadas.

Os instrumentos de avaliação serão: provas individuais, produções de textos,

apresentações de pesquisas, resoluções dos exercícios propostos em sala ou como

tarefa de casa.

Pois espera-se, que o aluno compreenda as formações, transformações, as

utilizações do meio ambiente, do meio urbano, das tecnologias, das sociedades no

decorrer dos tempos.

A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e

criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Dessa forma, se estabelecerá o

verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, para orientar

as possibilidades no futuro.

A recuperação será processual e realizar-se-à quando o professor chama a

atenção do aluno para determinados aspectos do conteúdo, porque percebe que o seu

aluno precisa de ajuda para realizar o processo de aprendizagem. Retomar e reforçar os

conteúdos.

Quanto aos critérios de avaliação são os conteúdos em sua função social, os

propósitos do que se esta avaliando e por que ensinar os conteúdos básicos, propor

atividades diversificadas. Os instrumentos de avaliação serão: provas individuais,

produções de textos, apresentações de pesquisas, resoluções dos exercícios propostos

em sala ou como tarefa de casa. Pois espera-se, que o aluno compreenda as formações,

transformações, as utilizações do meio ambiente, do meio urbano, das tecnologias, das

sociedades no decorrer dos tempos.

A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão criadora e

criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Dessa forma, se estabelecerá o

verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, para orientar

as possibilidades no futuro.

Referências.

MORAES, A C. R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Geografia. SEED: Curitiba, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Geografia. SEED: Curitiba, 2008.

RATZEL, F. Coleção os grandes cientistas sociais. São Paulo: Àtica, 1990.

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5 ARTE

Concepção da Disciplina

A Arte é uma forma de trabalho criador, expressada e concretizada pelo homem,

onde a sua criação passa ser algo novo na sociedade que se configura em toda ação

histórica e social, que se transforma e se recria em uma nova realidade.

A construção do conhecimento em Arte se efetiva na relação que se concretiza nos

campos do conhecimento estético e artístico por meio da percepção, da análise, da

criação, da produção e da contextualização histórica. Esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do objeto de

estudo.

A Arte como fonte de humanização com o enfoque nas relações de Arte e

sociedade e ênfase na arte e ideologia, arte e o seu conhecimento e arte e trabalho

criador tem como referência o fato de serem as três principais concepções no campo das

teorias críticas de Arte. Estas formas de interpretação da arte têm o trabalho como

categoria fundante, que possibilita abordá-las de forma orgânica no conjunto dessa

proposta pedagógica.

Pode-se conceituar ideologia como o conjunto de ideias, crenças e doutrinas,

próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. É o produto de uma

situação histórica e das aspirações destes grupos.

A Arte e conhecimento na medida em que é criação, só assim pode servir à

realidade e descobrir aspectos essenciais de realidade humana.

O educando precisa passar pelo fazer artístico. Criando, ele recria e é constituído

como ser humano que toma posição ante o mundo.

Objeto de Estudo da Disciplina

Conhecimento Estético e o Conhecimento da Produção Artística.

Objetivos

Exercitar a criatividade através da sensibilização, percepção, observação, reflexão

e consequente imaginação, diante da necessidade de comunicação dentro das áreas

artísticas.

Compreender o processo de humanização que a Arte revela, assimilando o todo e

o particular, aliando a necessidade de expressão humana com interpretação individual da

realidade social/histórica.

Oportunizar o exercício criativo reflexivo diante dos aspectos históricos sócios-

culturais que influenciam a produção artística na história, estabelecendo relações com o

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cotidiano, a ética, meio ambiente e cultura individual, valores sociais e a produção cultural

atual.

Oportunizar a criação de trabalhos, utilizando-se das linguagens artísticas

dominando a base técnica necessária para expressar criativamente a compreensão de

fatos históricos, valores sociais e interpretação pessoal da realidade atual.

Conteúdos de Arte

Os Conteúdos Estruturantes de Arte são: elementos formais, composição e

movimentos e períodos e necessitam ser trabalhados de forma simultânea, visto que

todos eles, apesar de sua especificidade, são interdependentes e articulados entre si, só

sendo modificado, o encaminhamento para cada série específica.

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ÁREA DA MÚSICA

(Lei 11.769/08) Música – obrigatoriedade somente para a disciplina de arte.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS

DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.

Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea(popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social.

Teoria da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção , divulgação e consumo.

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop...

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação.

Música Popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural Enganjada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana

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AREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENT

OS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOS

PontoLinhaFormaTexturaSuperfícieVolume CorLuz

BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativoAbstratoPerspectiva SemelhançasContrastesRitmo VisualSimetriaDeformaçãoEstilização Técnica: pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e escultura, arquitetura, história em quadrinhos... Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, História, Religiosa, da Mitologia...

Arte OcidentalArte OrientalArte AfricanaArte BrasileiraArte ParanaenseArte Popular Arte de VanguardaIndústria CulturalArte ContemporâneaArte Latino-Americana

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos. Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.

Produção de trabalhos artes visuais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Apropriação prática e

teórica dos modos de

composição das artes

visuais das diversas

culturas e mídias,

relacionadas à

produção, divulgação

e consumo.

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ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Personagem

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

direto e indireto,

mímica, ensaio,

Teatro-Fórum

Roteiro

Encenação e

leitura dramática.

Gêneros:

Tragédia,

Comédia, Drama

e Épico

Dramaturgia

Representação

nas mídias

Caracterização

Cenografia,

Sonoplastia,

figurino e

iluminação

Direção

Produção.

Teatro Greco-

Romano

Teatro

Medieval

Teatro

Brasileiro

Teatro

Paranaense

Teatro Popular

Indústria

Cultural

Teatro

Engajado

Teatro Dialético

Teatro

Essencial

Teatro do

Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de

Vanguarda

Renascentista

Teatro Latino-

Americano

Teatro Realista

Teatro

Simbolista.

No Ensino Médio é

proposta uma retomada

dos conteúdos do Ensino

Fundamental e

aprofundamento destes

e outros conteúdos de

acordo com a

experiência escolar e

cultural dos alunos.

Estudo da personagem,

ação dramática e do

espaço cênico e sua

articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e períodos

do teatro.

Teorias do Teatro.

Produção de trabalhos

com teatro em diferentes

espaços.

Percepção dos modos

de fazer teatro e sua

função social.

Produção de trabalhos

de teatro com os modos

de organização e

composição teatral como

fator de transformação

social.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Apropriação prática e

teórica das

tencologias e modos

de composição da

representação nas

mídias; relacionadas

à produção ,

divulgação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de

composição teatrais.

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ÁREA DANÇA

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

KinesferaFluxoPesoEixoSalto e quedaGirorolamentoMovimentos ArticularesLento, rápido e moderadoAceleração e desaceleraçãoNíveisDeslocamentoDireçãoPlanoImprovisaçãoCoreografiaGêneros:

espetáculo,

indústria

cultural, étnica,

folclórica,

populares e

salão.

Pré-históriaGreco-romanaMedievalRenascimentoDança ClássicaDança PopularBrasileira Cultura Afro-brasileira:Capoeira, samba, etcParanaenseAfricanaAfro-brasileiraIndígenaHip hopIndústria Cultural Dança ModernaVanguardasDança Contemporânea

No Ensino Médio

é proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino

Fundamental e

aprofundamento

destes e outros

conteúdos de

acordo com a

experiência

escolar e cultural

dos alunos.

Estudo do

movimento

corporal, tempo,

espaço e sua

articulação com

os elementos de

composição e

movimentos e

períodos da

dança.

Percepção dos

modos de fazer

dança, através de

diferentes

espaços onde é

elaborada e

executada.

Teorias da dança.

Produção de

trabalhos de

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias e

modos de composição da

danças nas mídias;

relacionadas à produção ,

divulgação e consumo.

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1º ANO: ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Cor, linha, forma, superfície, textura e volume

BidimensionalTridimensionalPerspectivaSemelhançasContrastesAbstratoFigurativoRitmo VisualTécnicas: Pintura, desenho, modelagem, escultura, instalação, performance, fotografia, gravura, história em quadrinhos e outros.

Arte Ocidental ( Arte Pré- história, Arte Antiga, Greco-romana, Arte Medieval, Arte Renascentista)Arte BrasileiraArte ParanaenseArte Africana e afro-brasileira.Arte de Vanguarda.-( Expressionismo, Surrealismo, Abstracionismo)Arte Contemporânea

MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura, Timbre, Intensidade, Densidade e Duração

Ritmo, Melodia, Harmonia,Gêneros Musicais : folclórico, regional, erudito e popularTécnicas: Instrumental, vocal e mista, eletrônica.

Música Medieval, RenascentistaMúsica RegionalIndústria Cultural

(Lei 11.769/08) Música – obrigatoriedade somente para a disciplina de arte.

TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Espaço, Ação, Personagem:Expressão Corporal, facial , gestual e vocal

Técnicas: Jogos Teatrais, Teatro Direto e Indireto, Mímica, ensaio, roteiro, encenação e leitura dramática (texto dramático X texto literário)Gêneros: tragédia, comédia, drama e épicoDramaturgia ( autores)Caracterização: cenografia, sonoplastia figurino, maquiagem e iluminação.

Teatro Greco-RomanoTeatro MedievalCommédia del'Arte.Teatro Paranaense

DANÇA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Movimento corporalEspaço e Tempo

KinesferaPonto de apoioPesoFluxoSalto e quedaGirosExtensãoDeslocamentoCoreografiaGênero: Dança de salão, dança folclórica, espetáculo, indústria cultural, populares.

Pré-históriaGreco-romanaMedievalRenascimento

Dança AfricanaDança IndígenaDança folclorica/ étnicaDança CircularDança contemporânea.

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2º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Cor, linha, forma, superfície, textura e volume

BidimensionalTridimensionalPerspectivaSemelhançasContrastesAbstratoFigurativoRitmo VisualTécnicas: Pintura, desenho, modelagem, escultura, instalação, performance, fotografia, gravura, história em quadrinhos e outros.

Arte Europeia: Barroco, Neoclássico, RealismoArte Brasileira : Barroco, Realismo e Arte ContemporâneaArte Paranaense: paranismoArte Vanguarda: abstracionismo, opart, Pop ArtArte contemporâneaIndústria Cultural: publicidade e propaganda

MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura, Timbre, Intensidade, Densidade e Duração

Ritmo, Melodia, Harmonia,Gêneros Musicais : folclórico, regional, erudito e popularTécnicas: Instrumental, vocal e mista, eletrônica.

Música Barroca, MúsicaClássica, Romantismo, música ContemporâneaIndústria Cultura e a música Pop( nacional e internacional)Música Engajada

(Lei 11.769/08) Música – obrigatoriedade somente para a disciplina de arte.

TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Espaço, Ação, Personagem:Expressão Corporal, facial , gestual e vocal

Técnicas: Jogos Teatrais, Teatro Direto e Indireto, Mímica, ensaio, roteiro, encenação e leitura dramática (texto dramático X texto literário)Gêneros: tragédia, comédia, drama e épicoDramaturgia ( autores)Caracterização: cenografia, sonoplastia figurino, maquiagem e iluminação.

Teatro ElisabetanoTeatro RealistaTeatro PopularTeatro Brasileiro: teatro de revistaTeatro do Oprimido

DANÇA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Movimento corporalEspaço e Tempo

KinesferaPonto de apoioPesoFluxoSalto e quedaGirosExtensãoDeslocamentoCoreografiaGêneros: Dança de salão, dança folclórica, espetáculo, indústria cultural, populares.

Dança ClássicaDança Moderna e Contemporânea.Hip HopIndústria Cultural

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3º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTESARTES VISUAIS

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Cor, linha, forma, superfície, textura e volume

BidimensionalTridimensionalPerspectivaSemelhançasContrastesAbstratoFigurativoRitmo VisualTécnicas: Pintura, desenho, modelagem, escultura, instalação, performance, fotografia, gravura, história em quadrinhos e outros.

Vanguardas Artísticas: Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Surrealismo, Dadaísmo, Futurismo, Op Art, Pop Art.Arte Brasileira:(barroco revisão), ModernismoArte Contemporânea. Afro-brasileira, indígena

MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura, Timbre, Intensidade, Densidade e Duração

Ritmo, Melodia, Harmonia,Gêneros Musicais : erudito e popularTécnicas: Instrumental, vocal e mista, eletrônica.Trilha sonora ( para teatro e cinema)

Música Brasileira: Formação da música brasileiraprimeiros ritmosBossa NovaFestivais de MPBMúsica EngajadaTropicalismoMúsica década 1980, 1990 e 2000.A música no cinema

(Lei 11.769/08) Música – obrigatoriedade somente para a disciplina de arte.

TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Espaço, Ação, Personagem: Expressão Corporal, facial , gestual e vocal

Técnicas: Jogos Teatrais, Teatro Direto e Indireto, Mímica, ensaio, roteiro, encenação e leitura dramática (texto dramático X texto literário)Gêneros: tragédia, comédia, drama e épicoDramaturgia ( autores)Caracterização: cenografia, sonoplastia figurino, maquiagem e iluminação.Produção de vídeos.

Teatro PopularTeatro BrasileiroTeatro de VanguardasTeatro engajadoTeatro ParanaenseCinema Brasileiro

DANÇA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Movimento corporalEspaço e Tempo

KinesferaPonto de apoioPesoFluxoSalto e quedaGirosExtensãoDeslocamentoCoreografiaGêneros: Dança de salão, dança folclórica, espetáculo, indústria cultural, populares.

Dança ClássicaDança Moderna e Contemporânea.Dança PopularVanguardasDança ParanaenseIndústria Cultural

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Metodologia

Nas aulas de Arte é necessário que haja um encaminhamento metodológico que

proporcione em todos os momentos da prática pedagógica o conhecimento, as produções

práticas e a fruição artística, considerando para quem as aulas serão ministradas, como,

por que é o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de conhecimento.

Dessa forma, devem-se contemplar três momentos da organização pedagógica:

• A teorização – Fundamentação teórica, contextualização histórica, social, etc,

• Sentir e Perceber – São as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de

arte.

• Trabalho artístico – É a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma

obra de arte.

Esses três momentos podem ser trabalhados separados ou simultaneamente, o

importante é que no final das atividades o aluno tenha vivenciado cada um deles.

É imprescindível que ao desenvolver o conteúdo de Arte, o professor procure

relacioná-lo com a atualidade, considerando a realidade do aluno, sua diversidade

cultural, a comunidade e o ambiente escolar, de modo que produzam um sentido

cognitivo.

Metodologicamente, propomos o uso de diferentes linguagens e recursos artísticos

(obras de artes visuais, letras de músicas e teatro), científicos (livros, revistas e jornais). O

uso dos recursos da tecnologia como: Projetor de Multimídia, TV pendrive, rádio e

computadores são fundamentais para os processos de aprendizagem e ensino. Serão

priorizados por ser uma linguagem de fácil acesso aos estudantes e que despertam muito

interesse da parte de todos, para a partir deles estabelecer relações com a cultura

representada pelas diferentes formas de arte, de expressão de valores de visões de

mundo, enfim da ação do homem na vida social, nos espaços públicos e privados, criando

desta forma condições de reflexões problematizadoras.

Desta forma, a metodologia a ser aplicada deverá abordar questões voltadas a

educação cidadã e ao desenvolvimento reflexivo levando em conta: a história e

miscigenação cultural existente na região, buscando dados na Arte produzida pelo povo

paranaense(Lei 07/06); o respeito ao meio-ambiente utilizando de forma consciente os

recursos naturais e bens públicos (Lei 9799/95); o respeito à cultura Afro-brasileira como

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parte integrante da construção da história do nosso país( Lei 39/03); Questões sobre as

leis que envolvem a produção artistica, de incentivo fiscal, e aeducação fiscal na Indústria

Cultural; (Lei 11.769/08) Música – obrigatoriedade somente para a disciplina de arte.

Promover nas atividades uma interação saudável entre os alunos e com o professor,

discutindo de forma crítica e reflexiva o uso indevido e indiscriminado de drogas, a

violência e discriminação de gênero e diversidade sexual, incentivando a compreensão de

que a diversidade é parte integrante do contexto social e deve ser encarada sem

preconceito.

Avaliação

A avaliação em Arte é diagnóstica por ser referência ao professor para planejar suas

aulas, definir os conteúdos e avaliar o desenvolvimento do aluno, fazendo um

levantamento das formar artísticas que os alunos já conhecem, suas respectivas

habilidades e tendências artísticas nas diversas áreas que vão adquirindo durante o ano

letivo.

A avaliação é também processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica, incluindo a avaliação da aprendizagem, do ensino e autoavaliação dos

alunos. Vários instrumentos são utilizados e estratégias utilizadas para avaliação como:

-Produções artísticas individuais e/ou em grupo;

-Pesquisa bibliográfica e de campo;

-Debates em forma de seminários e simpósios;

-Provas teóricas e práticas;

-Produção de texto;

-Registros em forma de relatórios, gráficos, audiovisual e outros;

-Leitura de obras.

Os critérios de avaliação são:

Apreciação de obras de arte nas diversas áreas, reconhecendo os elementos formais e de

composição pertinentes a área determinada;

Relacionar a obra de arte e o movimento artístico a que pertence contextualizado com

os aspectos histórico-social, ideológico, político, cultural e econômicos do momento

presente.

Utilização da técnica no fazer artístico e na produção de trabalhos criativos,

expressando suas ideias, visão crítica e reflexiva do mundo.

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Referências

AMARAL, Aracy A. Arte para quê? A preocupação social na arte brasileira 1930-

1970,Studio Nobel. 3ª edição , 2003.

ANDRADE, Mario de. Pequena História da Música. Belo Horizonte:Ed. Itatiaiai Ltda. 9ª

edição,1987.

BOAL,A. Jogos para atores e não atores. 11ed.Rio de Janeiro; Civilização

Brasileira,2008.

CAMINADA,Eliana.História da dança: evolução cultueal. Rio de Janeiro;Sprinter,1999.

FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema laban/Bartenieff na formação e

pesquisa em artes cêncicas. São Paulo: Annablume,2002.

GOMBRICH,E.H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara,1978.

JEANDO, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo : Scipione 1997.(Col.

Pensamento e ação do magistério).

HAUSE, Arnold. História social da arte e da literatura.São Paulo: Martins

Fontes,1995.

MARQUES,Isabel A. Dançando na Escola. 4 ed. São Paulo: Cortez,2007.

OSTROWER, Fayga. Sensibilidade do inelecto, Rio de Janeiro : Campus,1998.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2007.

_____ Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Secretaria

de Estado da Educação Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba:

SEED-PR, 2008.

PROENÇA Graça. HISTÓRIA DA ARTE. Editora Ática,15ª edição ,2000.

_____Descobrindo a História da Arte ,1ª Ed. São Paulo;Ática,2008.

SCHLICHTA,Consuelo. Mundo das ideias: arte e educação, há um lugar para a arte

no Ensino Médio? Curitiba: Aymará,2009.

SWANWICK, Keith. Ensinando Música musicalmente. São Paulo; Moderna, 2003.

TIRAPELI, Percival. Arte Popular séculos 20 e 21 . São Paulo:Companhia Editora

Nacional, 2006. ( coleção Arte Brasileira).

_____. Arte Indígena: do pré-colonial à contemporaneidade, São Paulo: Companhia

Editora Nacional ,2006. (coleção Arte Brasileira).

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6 EDUCAÇÃO FÍSICA

Concepção da Disciplina

A Educação Física escolar tem como princípio educativo o trabalho de

conscientização corporal em sua amplitude o que significa conhecer o corpo sob os

aspectos biológico, físico e social. O maior compromisso é possibilitar aos estudantes,

acesso ao conhecimento organizado a respeito da cultura corporal, permitindo

desenvolver atitudes corporais saudáveis. Na prática significa, oportunizar situações que

favoreçam ações efetivas de movimento consciente.

A Educação Física não pode estar à margem do Projeto Político Pedagógico,

precisa se comprometer com uma concepção e metodologia que dê conta de explicar a

cultura corporal contemporânea da nossa sociedade mas, sobretudo de superá-la. Tal

concepção e metodologia deve estar repletas de sentidos e significados, para que

possam ser compreendidas criando novo ressignificado.

Justifica-se a importância do estudo desta disciplina no ensino médio porque os

jovens precisam ser orientados quanto ao desenvolvimento corporal e mental, entender a

relação fundamental e inerente que existe entre atividade física, alimentação, prazer e

saúde.

Conforme As Diretrizes curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, o

currículo deve propor ao estudante, formação necessária para enfrentar os desafios que a

sociedade apresenta e possa transformar sua realidade social, econômica e política. É

preciso entender que a escola deve ter espaços para o diálogo e a construção do

conhecimento sistematizado.

As Diretrizes evidenciam o professor como autor de seu plano de ensino, deve

participar ativamente da organização do trabalho pedagógico.

Objeto de Estudo.

Os objetos de estudo da Educação Física são: Cultura Corporal, Corporalidade e

Movimento. Para melhor explicitar estes objetos, foram tomados, como referências alguns

conceitos de estudiosos desta área de conhecimento.

Conforme a DCN de Educação Física:

“A gênese da cultura corporal, está relacionada à vida em sociedade,

desenvolvendo-se,inicialmente,nas relações Homem-Natureza e

Homem-Homem, isto é, pelas relações para a produção de bens e

pelas relações de troca. Para garantir sua sobrevivência, reprodução

e povoamento do Planeta,a humanidade necessitou conhecer a

natureza, conquistar diferentes espaços...”(p.51,52)

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Este conceito nos explica que cultura corporal são todas as atividades físicas

e mentais que o ser humano precisou desenvolver para se organizar socialmente e para

sua própria sobrevivência e que outras formas de atividades surgiram e continuam

surgindo como meio de lazer e distração. Assim de maneira bem generalizada que cultura

corporal esta presente em todas as ações humanas e que são perpetuadas de geração

em geração. Que o trabalho passa a ser na disciplina de Educação Física, um princípio

Educativo também.

Se o trabalho é um princípio educativo na Educação Física então se faz necessário

educar o ser humano para melhor utilizar seu corpo, de forma consciente e respeitosa.

“ É preciso, pois, como indica Moreira (1996), lutar por uma Educação

Corporal que adote como princípio uma aprendizagem humana e

humanizante, na qual o homem em sua complexidade estrutural possa ser

fisiológico, biológico, psicológico e antropológico. A corporeidade é, existe e

por meio da cultura possui significado. Daí a constatação de que a relação

corpo-educação, por intermédio da aprendizagem, significa aprendizagem da

cultura....."Corpo que se educa é corpo humano que aprende a fazer história

fazendo cultura" CORPOREIDADE E EDUCAÇÃO

Professora Dra. Maria Cecília L.M. Bonacelli

Objetivos

Conhecer e praticar os fundamentos da cultura corporal presentes no esporte,

jogos, ginástica, lutas e danças

Refletir sobre as regras que compõem a atividade física, criando novas

possibilidades práticas, reelaborando os movimentos e/ou, modificando regras.

Resgatar a ludicidade e a cooperação, combatendo a prática excludente, sexista e

individualista.

Reconhecer algumas alterações fisiológicas que ocorrem em seu corpo durante e

após a realização das práticas corporais ( cansaço, sudorese, elevação dos batimentos

cardíacos, aumento da frequência respiratória ).

Identificar os elementos da cultura corporal como uma opção de prática de lazer,

saúde e qualidade de vida que devem compor a rotina.

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Conteúdos

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICO

ESPORTE

Coletivos Futebol;voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei; rugby; beisebol.

Individuais Atletismo;natação; tênis de mesa; tênis de campo;badminton; hipismo.

Radicais Skate; rappel; rafting; treking; bungee junping;surf.

JOGOS E

BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha;elástico;5 marias; caiu no poço;mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; raiola; relha;corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro, jogo do pião; jogo dos paus; queimada ;policia e ladrão.

Brincadeiras e cantigas de roda

Gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato;ciranda cirandinha; escravos de Jô; lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de tabuleiro Dama. Trilha; resta um; xadrezJogos dramáticos Improvisação, imitação, mímicaJogos cooperativos Futpar, volençol;eco-nome; tato contato; olhos de

águia; cadeira; livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se cm um abraço.

DANÇA

Danças folclóricas Fandango;quadrilha;dança de fitas;dança de São Gonçalo;frevo;samba de roda; batuque; baião;cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó.

Danças de salão Valsa merengue, forró, vanerão, samba. Soltinho; xote; bolero; salsa, swing;tango

Danças de rua Break;funk;house;locking, popping;ragga.

Danças criativasElementos de movimento( tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal.

Danças circulares Contemporâneas; folclóricas; sagradas

GINÁSTICA

Ginástica artística/olímpica

Solo; salto sobre o cavalo;barra fixa;argolas; paralelas assimétricas.

Ginástica rítmica Corda, arco, bola, maças , fitasGinástica de condicionamento físico

Alongamentos, ginástica aeróbica;ginástica localizada; step;coreboard;pular corda; pilates.

Ginástica circense Malabares,tecido, trapézio, acrobacias, trampolimGinástica geral Jogos gímnicos movimentos gímnicos ( balancinha ,

vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

LUTAS

Lutas de aproximação Judô, luta olímpica, jiu-jtsu, sumôLutas que mantêm a distância

Karatê, boxe, muay thai, taekwondo

Luas com instrumento mediador

Esgrima; Kendô

Capoeira Angola, regional

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GinásticaGinástica

artística/olímpica

Ginástica de

Condicionamento

Físico

Ginástica geral

Organizar eventos de

ginástica, na qual sejam

apresentadas as

diferentes criações

coreográficas ou

sequencias de

movimentos ginásticos

elaborados pelos alunos.

Aprofundar e

compreender as

questões biológicas,

ergonômicas e

fisiológicas que

envolvem a ginástica.

Compreender a função

social da ginástica.

Discutir sobre a

influência da mídia, da

ciência e da indústria

cultural na ginástica.

Compreender e

aprofundar a relação

entre a ginástica e

trabalho.

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CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

Lutas

Lutas com

aproximação.

Lutas que mantêm à

distância.

Lutas com

instrumento

mediador.

capoeira

Pesquisar , estudar e vivenciar o

histórico, filosofia, característica

das diferentes artes marciais ,

técnicas, táticas, Estratégias,

apropriação da luta pela Industria

Cultura, entre outros. Analisar e

discutir a diferença entre Lutas x

Artes Marciais.

Estudar o histórico da capoeira, a

diferença de classificação e estilos

da capoeira enquanto

jogo/luta/dança, musicalização e

ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação, roda

etc.

Conhecer os aspectos

históricos, filosóficos e

as características das

diferentes manifestações

das lutas. Compreender

a diferença entre lutas e

artes marciais, assim

como a apropriação das

lutas pela indústria

cultural.

Apropriar-se dos

conhecimentos acerca

da capoeira como:

diferenciação da mesma

enquanto

jogo/dança/luta, seus

instrumentos musicais e

movimentos básicos.

Conhecer os diferentes

ritmos , golpes, posturas,

conduções, formas de

deslocamentos, entre

outros.

Organizar um festival de

demonstração, no qual

os alunos apresentem os

diferentes tipos de

golpes.

1º ANO

Conteúdo Estruturante:

JOGOS E BRINCADEIRAS

Conteúdos Básicos:

• Jogos de tabuleiro;

• Jogos e brincadeiras populares;

Conteúdo Estruturante:

ESPORTE:

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Conteúdos Básicos:

• Coletivos; Individuais e Radicais.

Conteúdos Específicos:

•Com bola: a origem do futebol, os jogos das multidões;

•Com raquete: frescobol, peteca e tênis de mesa, jogos cooperativos;

•A história dos Jogos Olímpicos Antigos.

Conteúdo Estruturante:

GINÁSTICA.

Conteúdos Básicos:

•Ginástica rítmica

•Ginástica circense;

•Ginástica Geral;

Conteúdos Específicos:

• Índice de Massa Corporal;

•Obesidade, gordura abdominal;

•Alongamento e flexibilidade;

•Alimentação saudável: pirâmide alimentar.

Conteúdo Estruturante:

LUTAS.

Conteúdos Básicos:

•Lutas de aproximação;

•Lutas que mantem a distância;

•Lutas com instrumento mediador;

•Capoeira.

Conteúdos Específicos:

•Jogos de oposição: Greco-romana, luta livre;

•Lutas Orientais.

Conteúdo estruturante:

DANÇA.

Conteúdos Básicos:

•Danças folclóricas;

•Danças de salão;

•Danças de rua;

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•Danças criativas;

•Danças circulares.

Conteúdos Específicos:

•Manifestações carnavalescas: história, Região Sudeste e Sul;

•Dança: história, desenvolvimento espacial e temporal.

2º ANO

Conteúdo Estruturante:

JOGOS E BRINCADEIRAS

Conteúdos Básicos:

•Jogos e brincadeiras populares;

•Brincadeiras e cantigas de rodas;

•Jogos de tabuleiro;

•Jogos dramáticos;

•Jogos cooperativos;

Conteúdos Específicos:

•Jogos de tabuleiro, mesa;

•Xadrez, xadrez virtual.

Conteúdo Estruturante:

ESPORTE:

Conteúdos Básicos:

•Coletivos; Individuais e Radicais.

Conteúdos Específicos:

•História dos Jogos Olímpicos Modernos;

•Esportes com raquetes: Badminton;

•História do Handebol e Basquetebol: fundamentos, regras e evolução;

•Torneios Medievais: arco e flecha, esgrima.

Conteúdo estruturante:

GINÁSTICA.

Conteúdos Básicos:

• Ginástica artística/olímpica;

• Ginástica rítmica;

• Ginástica de condicionamento físico;

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• Ginástica circense;

• Ginástica Geral.

Conteúdos Específicos:

•Sedentarismo: técnicas de caminhada;

•Coração: cuidados, frequência cardíaca;

•As influências da mídia no corpo: anorexia, bulimia.

Conteúdo Estruturante:

DANÇA.

Conteúdos Básicos:

• Danças folclóricas;

• Danças de salão;

• Danças de rua;

• Danças criativas;

• Danças circulares.

Conteúdos Específicos:

• Manifestações carnavalescas no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil;

• O Movimento Hip-hop.

3º ANO

Conteúdo Estruturante:

JOGOS E BRINCADEIRAS

Conteúdos Básicos:

• Jogos e brincadeiras populares;

• Brincadeiras e cantigas de rodas;

• Jogos de tabuleiro;

•Jogos dramáticos;

•Jogos cooperativos;

Conteúdos Específicos:

•Jogos de azar: cartas, dados;

•Xadrez, xadrez virtual.

Conteúdo Estruturante:

ESPORTE:

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Conteúdos Básicos:

•Coletivos; Individuais e Radicais.

Conteúdos Específicos:

•A organização esportiva: estrutura, organização de jogos;

•Torcidas Organizadas, estrutura do futebol brasileiro;

•Com raquetes: tênis e tênis e mesa;

•Com bola: Voleibol.

Conteúdo estruturante:

GINÁSTICA.

Conteúdos Básicos:

•Ginástica artística/olímpica;

•Ginástica rítmica;

•Ginástica de condicionamento físico;

•Ginástica circense;

•Ginástica Geral.

Conteúdos Específicos:

• Força, flexibilidade: circuito;

• Tipos de Ginástica: academias da região.

Conteúdo Estruturante:

DANÇA.

Conteúdos Básicos:

•Danças folclóricas;

•Danças de salão;

•Danças de rua;

•Danças criativas;

•Danças circulares.

Conteúdos Específicos:

•Samba de roda: maculelê;

•As manifestações carnavalescas no Norte do Brasil e no Mundo.

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Metodologia.

Se o objeto de estudo desta disciplina é a Cultura Corporal, então sua função social

deve ser aquela que subsidie o desenvolvimento da consciência corporal, com

expressividade e criticidade em todos as suas manifestações na sociedade. Deve se

dedicar as reflexões das necessidades atuais dos alunos, na superação dos mesmos.

Deve ser interdisciplinar, portanto considerar os contextos e experiências de diferentes

regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

O professor da disciplina de Educação Física deve ter como encaminhamento

metodológico primeiro reconhecer alguns problemas que a disciplina enfrenta atualmente,

a nível de fundamentação da prática dos professores e depois a prática propriamente dita.

É preciso considerar o referencial do aluno em relação aos conteúdos propostos

para preparar o aluno na sua construção de sua consciência corporal e seu

conhecimento a respeito. Desafiá-lo a reflexão e propor o conhecimento sistematizado faz

parte da metodologia que deve ser adotado, neste processo o professor deverá intervir

pedagogicamente visando a apreensão dos conteúdos. Contextualizar , construir e

reconstruir os conteúdos por meio de reflexões e atividades práticas, resume de modo

objetivo o que seria a metodologia do professor de Educação Física. Quanto aos recursos

utilizados dependerá grande parte do que a Instituição pode oferecer. Bolas, jogos de

xadrez, aparelhos de som, cones, arcos, bambolês, cordas entre outros recursos estão

disponíveis e de fácil acesso.

Quanto as Leis: 11.645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena; 9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11.343/06 sobre Prevenção ao uso

indevido de drogas; 11.525/07 Enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente;11.43/99 que trata da Educação Fiscal/EducaçãoTributária; Aspectos

relacionados a gênero e Diversidade Sexual; 13.381/01 sobre a História do Paraná e a

Instrução nº001/2013 que trata das aulas Especializadas de Treinamento Esportivo.

Todas serão trabalhadas ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de

trabalho docente e pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade

de ensino e em cada bimestre.

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AVALIAÇÃO

Como a própria Diretriz Curricular da disciplina determina pg.77:

“...a avaliação deve se caracterizar com um processo contínuo,

permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDBnº 9394/96, em

que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho,

sustentando nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o

esporte, os jogos e brincadeiras , a dança e a luta.”

“A avaliação deve ,ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos , constituindo-se na forma de resgatar as experiências

e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem.

Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho

realizado, identificando avanços e dificuldades no processo

pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor

encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as

dificuldades constatadas.”

A disciplina de Educação Física tem o compromisso de pensar formas

diferenciadas de avaliar e coerentes com seus objetivos.

A partir das avaliações práticas e teóricas que o professor poderá rever sua prática.

A avaliação deverá ter também a preocupação com a inclusão de todos os alunos isto é

esteja a serviço da aprendizagem. Deve resgatar as experiências e sistematizações

realizadas durante o processo de aprendizagem. Portanto a avaliação terá três

momentos. Primeiro o professor deve problematizar as experiências dos alunos,

diagnosticando-as por meio de avaliações como diálogos em grupos, dinâmicas, jogo...

Segundo deve propor atividades de fácil compreensão/interpretação visando obter

informações a respeito da expressividade , capacidade de criação e de socialização dos

alunos, utilizando de técnicas de observações e relatórios de atitudes.

Por fim o professor precisa realizar um momento de reflexão crítica sobre tudo o

que foi trabalhado, que pode por meio da escrita, desenho, debate e a expressão

corporal. A autovaliação é fundamental para que os alunos reconheçam seus limites e

possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem

pg.78.

Sobre os critérios de avaliação entendemos que a apreensão dos elementos

técnicos do esporte percebendo a composição de regras com construção histórica

passíveis de mudança. Superação da visão de esporte como expressão de poder físico.

Entendimento do jogo como expressão de uma visão de mundo que envolve o

lazer, organizado de formas diferentes nas diferentes culturas. Praticá-lo no espaço

escolar obedecendo e criando regras combinadas pelo grupo.

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Criação de alongamentos seguindo os elementos constitutivos da Ginástica, de

acordo com as orientações do professor.

Compreender a Dança como produção cultural de um povo, apreciando e

praticando alguns fundamentos de determinadas danças.

Reflexão sobre a forma como as instituições esportivas tem se apropriado da luta

como forma de poder, descaracterizando sua manifestação cultural e popular.

Percepção da qualidade de vida como um dos fatores preventivos para a

manutenção da saúde.

Referências

BONACELLI.Dra. Maria Cecília L.M. Corporeidade e Educação.

FILHO. Luciano Mendes de Faria e Irlen Antonio Gonçalves. UFMG; Diana Gonçalves Vi-

dal Andre Luiz Paulilo UFSP; A cultura escolar como categoria de análise e como

campo de investigação na história da educação brasileira Educação e Pesquisa, São

Paulo, v.30, n.1, p. 139-159, jan./abr. 2004.

8/5PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica- Educação Física 2006, Curitiba/Paraná.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica- Educação Física 2008, Curitiba/Paraná.

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7.LÍNGUA PORTUGUESA

Concepção da Disciplina

O ensino de Língua Portuguesa no Brasil teve seu início com a Educação Jesuítica.

“Não havia uma educação institucionalizada, partia-se de práticas pedagógicas restritas à

alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e da

igreja.”(DCE de língua Portuguesa, 2008)

Neste período o ensino da língua se limita a ensinar a ler e a escrever. Nos cursos

secundários trabalhava-se a gramática latina e retórica e os grandes autores clássicos. Só

em 1758 através de um decreto do Marques de Pombal a Língua Portuguesa tornou-se o

idioma oficial do Brasil. Mas só nas últimas décadas do século XlX que a Língua

Portuguesa passou a integrar os currículos das escolas brasileiras.

A partir dos anos 80, com a abertura política, as novas pesquisas sobre a

pedagogia histórico crítica trouxe uma visão de educação mais progressista, que vê a

educação como mediação da prática social.

De acordo com as novas concepções, o trabalho de Língua Portuguesa ficou

centrado no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. Estas novas

abordagens tiveram embasamento teórico nos estudos de Bakhtin. No Paraná, as

discussões em torno destas concepções, tiveram início a partir do lançamento do livro: “O

Texto na Sala de Aula”, de João Wanderlei Geraldi.

Todas as transformações por que passou a disciplina de Língua Portuguesa,

resultaram nas DCE, proposta que valoriza a língua viva, dialógica, em constante

movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. As práticas da linguagem são o

centro do trabalho. É obrigação da escola possibilitar que seus alunos participem de

diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com as

finalidades de inseri-los nas diversas etapas de interação.

Para tanto, é preciso que a escola promova o entendimento sobre a importância do

trabalho com a leitura, a escrita e a oralidade, com ações positivas na forma de propostas

sempre atuais com debates e discussões. Tais atitudes podem fazer toda a diferença no

desenvolvimento do aluno, na medida em que ele desenvolve discurso próprio e se

posiciona diante de situações importantes que se lhe apresentam.

A compreensão de um texto envolve um conhecimento de mundo, o conhecimento

prévio, que possibilita a construção de hipóteses, uma previsão. Smith (1999) afirma que

os leitores devem dar significado – estrutura profunda – ao que eles lêem, empregando

seu conhecimento prévio do assunto e da linguagem do texto. Ou seja, o leitor é a parte

mais importante do processo, pois aplica seus conhecimentos ao que lê e assim busca

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compreender o que está escrito. Este conhecimento de mundo nada mais é do que o

acúmulo de experiências na vida social, adquiridos formal e informalmente mais o

conjunto de experiências adquiridas a partir do contato com diferentes gêneros textuais.

Portanto, a exposição dos alunos a todo tipo de texto será determinante para a

formulação de suas expectativas e hipóteses em relação aos textos e para a construção

do próprio conhecimento o que facilitará sua compreensão na leitura de qualquer gênero

textual.

Assim, aprendemos a ler a realidade em nosso cotidiano social e aprendemos

também a ser lidos. O sentido das relações e práticas instaladas no cotidiano escolar é

importante para a formação de cidadãos autônomos, responsáveis, solidários e criativos.

Se quisermos uma sociedade melhor do que a que aí está, não devemos perpetuar

práticas que a legitimam, com desigualdades e estratificação social.

Desta forma, colocar o aluno em contato com os diversos gêneros textuais que

circulam na sociedade, pode prepará-los de forma mais eficiente para atuar nesta mesma

sociedade. Trabalhar os gêneros textuais possibilita a melhor articulação das atividades

entre as áreas de conhecimento, promovendo assim a interdisciplinaridade e

consequentemente à melhor aprendizagem dos educandos.

O ensino-aprendizagem de Língua portuguesa visa aprimorar os conhecimentos

linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos

que os cercam e terem condições de interagir com estes discursos.

Nesta concepção de Língua, o texto é visto como o lugar onde os participantes da

interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é, assim, articulação de

discursos. Vozes que se materializam.

Objeto de Estudo da Disciplina

A própria Língua.

Objetivos

• Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao

objetivo e aos interlocutores.

• Reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do outro bem como a sua

intenção.

• Desenvolver a noção de adequação na produção de textos, reconhecendo a presença

do interlocutor e as circunstâncias de produção.

Conteúdos

O conteúdo estruturante da Língua Portuguesa e Literatura é: “O discurso enquanto

prática social”: Oralidade, Leitura e Escrita. Literatura e análise linguística.

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1º ANO

ORALIDADE:

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

g) Literatura Paranaense;

h) Cultura de paz.

- Contação de histórias;

- Apresentação de trabalhos;

- Debates;

- Argumentatividade;

- Intencionalidade;

- Intertextualidade, dialogismos;

- Locutor, interlocutor;

- Ironia, humor;

- Elementos extralinguísticos;

- Entonação, expressão: facial, corporal, gestual, pausa...

- Adequação do discurso ao gênero proposto;

- Adequação da fala ao conteúdo;

- A Ideologia dos textos;

- Variação linguística;

- Marcas linguísticas;

- Conectivos.

ESCRITA

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

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g) Literatura Paranaense;

h) Cultura de paz.

- Atividades de interpretação e compreensão;

- As pessoas do discurso;

- Contexto de produção;

- Vícios de linguagem;

- Produção de texto em gêneros diversos;

- Reescrita de textos e frases;

- Inserção de elementos gramaticais;

- Operadores argumentativos;

- Polissemia;

- Intertextualidade;

– Vozes sociais dos textos.

LEITURA

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

g) Literatura Paranaense;

h) Cultura de paz.

- Literatura infanto-juvenil;

- Diversos gêneros textuais;

- Intencionalidade;

- Intertextualidade;

- Polissemia;

- A ideologia dos textos;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação e recursos gráficos;

- Ironia / humor;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais dos gêneros;

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- Contexto de produção da obra literária;

- Progressão referencial;

- Semântica;

- Operadores argumentativos;

- Figuras de linguagem,

LITERATURA

- Literatura infanto-juvenil;

- Contos;

- Crônicas;

- Poesia;

- Literatura Paranaense;

- Literatura Africana.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Variedades linguísticas;

- Ambiguidade;

- Ortografia;

- Acentuação;

- Pontuação;

- Verbos;

- Reescrita de textos e frases observando a norma culta;

- Inserção de elementos gramaticais na produção de textos e frases;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação e recursos gráficos;

- Conteúdo temático;

- Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em

diferentes esferas sociais;

- Argumentatividade.

2º ANO

ORALIDADE

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

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e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

g) Literatura Paranaense;

h) Cultura de paz.

- Apresentação de trabalhos;

- Contação de histórias;

- Debates;

- Argumentatividade;

- Intencionalidade;

- Intertextualidade, dialogismos;

- Locutor, interlocutor;

- Ironia, humor;

- Elementos extralinguísticos;

- Entonação, expressão: facial, corporal, gestual, pausa...

- Adequação do discurso ao gênero proposto;

- Adequação da fala ao conteúdo;

- A Ideologia dos textos;

- Variação linguística;

- Marcas linguísticas;

- Conectivos.

ESCRITA

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

g) Literatura Paranaense;

h) Cultura de paz.

- Atividades de interpretação e compreensão;

- As pessoas do discurso;

- Contexto de produção;

- Vícios de linguagem;

- Produção de texto em gêneros diversos;

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- A linguagem poética;

- O texto dramático;

- Reescrita de textos e frases;

- Inserção de elementos gramaticais;

- Operadores argumentativos;

- Polissemia;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais dos textos.

LEITURA

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

g) Literatura Paranaense;

h) Cultura de paz.

- Literatura Romântica e Realista;

- Literatura Simbolista;

- Diversos gêneros textuais;

- Intencionalidade;

- Intertextualidade;

- Polissemia;

- A ideologia dos textos;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação e recursos gráficos;

- Ironia / humor;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais dos gêneros;

- Contexto de produção da obra literária;

- Progressão referencial;

- Semântica;

- Operadores argumentativos;

- Figuras de linguagem,

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LITERATURA

- Obras Românticas;

- Obras Realistas;

- Obras e autores Simbolistas;

- Comparação entre autores e textos de épocas diferentes;

- Contos;

- Crônicas;

- Poesia;

- Literatura Paranaense;

- Literatura Africana.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Variedades linguísticas;

- Ambiguidade;

- Ortografia;

- Acentuação;

- Pontuação;

- Verbos;

- Concordância verbal e nominal;

- Inserção de elementos gramaticais na produção de textos e frases;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação e recursos gráficos;

- Conteúdo temático;

- Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em

diferentes esferas sociais;

- Argumentatividade.

3º ANO

ORALIDADE

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

g) Literatura Paranaense;

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h) Cultura de paz.

- Apresentação de trabalhos;

- Debates;

- Argumentatividade;

- Intencionalidade;

- Intertextualidade, dialogismos;

- Locutor, interlocutor;

- Ironia, humor;

- Elementos extralinguísticos;

- Entonação, expressão: facial, corporal, gestual, pausa...

- Adequação do discurso ao gênero proposto;

- Adequação da fala ao conteúdo;

- A Ideologia dos textos;

- Variação linguística;

- Marcas linguísticas;

- Conectivos.

ESCRITA

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

g) Literatura Paranaense;

h) Cultura de paz.

- Atividades de interpretação e compreensão;

- As pessoas do discurso;

- Contexto de produção;

- Vícios de linguagem;

- Produção de texto em gêneros diversos;

- Reescrita de textos e frases;

- Inserção de elementos gramaticais;

- Operadores argumentativos;

- Polissemia;

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- Intertextualidade;

- Dialogismos;

- Semântica;

- Vozes sociais dos textos.

LEITURA

- Conteúdos temáticos:

a) Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

b) Lei 9799/95 Educação Ambiental;

c) Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente;

d) Prevenção do uso indevido de drogas;

e) Gênero e diversidade sexual;

f) Legislação Educação Fiscal;

g) Literatura Paranaense;

h) Cultura de paz.

- Obras Modernas e Contemporâneas;

- Diversos gêneros textuais;

- Intencionalidade;

- Intertextualidade;

- Polissemia;

- A ideologia dos textos;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação e recursos gráficos;

- Ironia / humor;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Elementos composicionais dos gêneros;

- Contexto de produção da obra literária;

- Progressão referencial;

- Semântica;

- Operadores argumentativos;

- Figuras de linguagem,

- Textos poéticos.

LITERATURA

- Obras Modernas e Contemporâneas;

- A semana de arte moderna;

- A vanguarda europeia;

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- Contos;

- Crônicas;

- A poesia concreta;

- Literatura Paranaense;

- Literatura Africana.

- Comparação de obras e autores de épocas diferentes.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Variedades linguísticas;

- Ambiguidade;

- Ortografia;

- Acentuação;

- Pontuação;

- Verbos;

- Concordância verbal e nominal;

- O uso de pronomes;

- Coesão e coerência textual;

- Regência verbal e nominal;

- O texto argumentativo;

- Argumentatividade;

- Inserção de elementos gramaticais na produção de textos e frases;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação e recursos gráficos;

- Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em

diferentes esferas sociais;

- Figuras de linguagem.

Metodologia

A ação pedagógica referente à Língua precisa pautar-se na interlocução, em

atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou

escrita, mas também, refletir sobre o uso que se faz da linguagem nos diferentes

contextos e situações.

Considerando a língua em sua perspectiva histórica e social, é preciso trabalhar

com situações reais de uso da fala, valorizando-se a produção e o discurso nos quais o

aluno realmente se constitua como sujeito do processo interativo.

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É preciso não só permitir ao aluno conhecer e usar outra variedade linguística, a

padrão, mas também entender a necessidade desse uso em determinados contextos

sociais.

Na atribuição de sentido ao texto, tem que se levar em conta o diálogo, as

relações estabelecidas entre textos, ou seja, a intertextualidade, é de se lembrar também

que o diálogo intertextual não esgota as possibilidades dialógicas de um texto. Um texto

leva a outro texto, e também a um desejo, a uma política de singularização do leitor que,

convocado pelo texto, participa da elaboração dos significados, confrontando o texto lido

com o saber que é seu, com sua experiência de vida.

O professor pode planejar uma ação pedagógica que permita ao aluno não só a

leitura de textos para os quais já tenha construído uma competência, como também a

leitura de textos mais difíceis, que impliquem o desenvolvimento de novas estratégias

com a devida mediação do professor.

Nessa perspectiva, as aulas de Língua Portuguesa Literatura, possibilitam aos

alunos a ampliação do uso das linguagens verbais e não verbais através do trabalho

efetivo com textos dos mais variados gêneros, engendrados pelas condições humanas. É

necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar os gêneros com

as atividades sociais onde eles se constituem.

Quanto as Leis: 11.645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11.343/06 sobre Prevenção ao uso indevido

de drogas; 11.525/07 Enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente;11.43/99 que trata da Educação Fiscal/EducaçãoTributária; Aspectos

relacionados a gênero e Diversidade Sexual; 13.381/01 sobre a História do Paraná e a

Instrução nº001/2013 que trata das aulas Especializadas de Treinamento Esportivo.

Todas serão trabalhadas ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de

trabalho docente e pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade

de ensino e em cada bimestre.

Algumas das estratégias e recursos que serão utilizados são: Leitura de livros e

textos de gêneros diversos; Atividades de interpretação e compreensão de textos

diversos; Contação de histórias; Produção de textos em gêneros diversos;

- Reescrita de textos e frases dos alunos no quadro, observando a norma culta e a

estrutura do gênero trabalhado; Debates sobre temas polêmicos e defesas de

argumentos; Filmes; Vídeos; Rádio; TV; CDs; DVDs; Seminários; Apresentação de

trabalhos e pesquisas; Trabalhos em grupos e individuais; Leitura e análise de textos

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diversos;Comparação de obras de épocas diferentes; Trabalho com jornais e revistas;

Análise de vídeos para debates e/ou aprofundamento de conteúdos.

Avaliação

O processo avaliativo de Língua Portuguesa segue o que determina a LDB 9394/96

. Avaliação formativa prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período do ano letivo. As formas de avaliação têm finalidades

diferentes, possibilitando ao professor avaliar não somente por provas, mas por meio da

observação diária e de instrumentos. Conforme as DCE da Língua Portuguesa a

Oralidade, Leitura e Escrita são práticas discursivas que devem ser avaliadas

separadamente levando em conta os ritmos e aprendizagens diferentes dos alunos. Para

a oralidade, o professor pode usar de estratégias como seminário, debate, troca informal

de ideias entrevistas entre outras. Para a Leitura sugere-se questões abertas, discussões,

debates e utras atividades que permite avaliar a reflexão, compreensão a identificação

dos efeitos que o texto produz, o reconhecimento de posicionamentos ideológicos se

compreende o significado das palavras entre outras. Para a escrita, o professor deve ver

o texto do aluno como parte do processo de produção . O texto será avaliado a partir

dos aspectos textuais, observando a adequação a proposta e ao gênero os argumentos,

coesão e coerência textuais. Por fim na Análise Linguística. Produção de textos com

clareza de ideias, coerência e coesão, concordância verbal e nominal, argumentando,

adequando a linguagem ao momento, do tipo de texto e ao interlocutor. Tendo fidelidade

ao tema e usando corretamente as normas gramaticais e ortográficas. Na Leitura o aluno

deverá ser capaz de ler com entonação, ritmo e fluência, bem como ler para si mesmo

apreendendo as ideias principais do texto. Compreensão da Literatura enquanto

produção social, com linguagem própria que comunica uma visão do mundo de forma

literária. Compreensão e uso da Língua Portuguesa como língua materna, geradora de

significação e integradora de mundo e da própria identidade.

ORALIDADE

- Compreensão global e crítica de livros paradidáticos e literários lidos;

- Compreensão global e crítica dos textos lidos e produzidos;

- Capacidade de localizar informações explícitas e implícitas nos textos;

- Produção de inferências;

- Posicionamentos argumentativos;

- Compreensão dos argumentos;

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- Clareza na exposição de ideias;

- Adequação da linguagem;

- Especificação das intenções;

- Compreensão crítica de textos, livros, filmes e vídeos;

- Fluência na exposição oral e adequação ao gênero proposto.

ESCRITA

- Clareza na exposição de ideias;

- Adequação da linguagem à proposta;

- Uso de recursos textuais;

- Uso adequado de recursos linguísticos;

- Reconhecimento do estilo de cada texto;

- Produção de textos;

- Execução das atividades propostas em sala;

- Coerência e coesão textual;

- Correção ortográfica;

- Fidelidade ao tema;

- Concordância verbal e nominal;

- Regência verbal e nominal;

- Adequação da linguagem ao tipo de texto, ao assunto, aos interlocutores;

- Especificação das intenções;

- Argumentação e organização da estrutura textual;

- Compreensão crítica de textos, livros e filmes;

- Apresentação dos textos produzidos.

LEITURA

- Compreensão global, crítica e analítica de livros e textos;

- Capacidade de localizar informações explícitas e implícitas nos textos;

- Posicionamento argumentativo;

- Leitura de livros paradidáticos e clássicos;

- Leitura de diversos gêneros textuais;

- Execução das atividades propostas;

- Especificações das intenções;

- Compreensão crítica de textos e livros.

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Referências

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação SEED. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa e Literatura. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação SEED. Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa e Literatura. Curitiba: SEED, 2008.

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8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Concepção da Disciplina

A concepção que se pretende adotar é a abordagem crítica na qual se baseia, a

diretriz curricular da disciplina cujos princípios são:

• “o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea

brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de

íngua Estrangeira Moderna em relação às demais obrigatórias do

currículo;

• O resgate da função social e educacional do ensino da Língua

Estrangeira no currículo da Educação Básica;

• O respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística),

• pautado no ensino de línguas que não priorize a manutenção da

hegemonia cultural.(DCEB-L.E.M. pg52, 2008)

Assim ressaltar os pontos essenciais possibilita criar um conhecimento sólido para

o aluno. Trabalhar a língua a partir do outro facilitará o desenvolvimento e

posicionamento do aluno quanto a cultura, a economia e a geografia sabendo respeitar as

diferenças entre culturas.

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural são objetivos que

oportunizarão o aluno a inserir-se por meio de seu discurso, compreendendo que a língua

e a cultura, são práticas construídas socialmente portanto que podem se transformar.

Objeto de Estudo da Disciplina

Conforme as diretrizes curriculares da língua estrangeira moderna Inglês, a língua

é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Tem característica

heterogênea, ideológica e opaca. É concebida como discurso, constrói significados na

interação humana, ou seja, pela cultura. Como Bortoni descreve, a língua e a cultura são

entendidas como variantes locais particularizadas em contextos específicos; portanto

configuram-se de forma heterogênea , complexa e plural(pg. 54 DCE)

Objetivos

Seguindo as diretrizes curriculares os objetivos a serem trabalhados são:

• “Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• Vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação

que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e

coletivas;

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• Compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem

como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do

país.”(pg.56).

Acrescenta-se ainda a troca de diferentes experiências culturais de forma a ampliar

significados além daqueles que são possíveis na língua materna, permitindo que, tanto

aluno quanto professor percebam que há outras possibilidades de entender o mundo.

Conteúdos

Conteúdo Estruturante: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

A partir do conteúdo estruturante citado acima, serão trabalhadas questões

linguísticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura,

oralidade e escrita, tendo como ponto de partida o texto verbal e não verbal, como

unidade de linguagem em uso, abordando diferentes gêneros textuais.

CONTEÚDOS DE AVALIAÇÃO - LEM - INGLÊS ANOS /SÉRIESORALIDADE/ LEITURA/ESCRITA

ORALIDADE 1º 2º 3ºElementos extralinguísticos X X XAdequação do discurso ao gênero; X XTurnos de fala X X XVozes sociais presentes no texto; XVariações linguísticas; X X XMarcas linguísticas; X X XAdequação da fala ao contexto; X X XPronúncia; X X XDiferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. X X X LEITURA 1º 2º 3ºIdentificação do tema X XIntertextualidade X XIntencionalidade XVozes sociais presentes no texto X X XLéxico X XCoesão e coerência X X XMarcadores do discurso X X XFunções das classes gramaticais XElementos semânticos XDiscurso direto e indireto XEmprego do sentido denotativo e conotativo no texto XRecursos estilísticos X XMarcas linguísticas X X XAcentuação gráfica X X XOrtografia X X X

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ESCRITA 1º 2º 3ºTema do texto X X XInterlocutor X X XFinalidade do texto X X XIntencionalidade do texto X X XIntertextualidade XVozes sociais presentes no texto XDiscurso direto e indireto XEmprego do sentido denotativo e conotativo XLéxico X X XCoesão e coerência XFunções das classes gramaticais X X XElementos semânticos X X XRecursos estilísticos X XMarcas lingüísticas X X XVariedade lingüística X X XOrtografia X X X

LEGISLAÇÃO: Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; 9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de drogas; 11525/07 Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; 1143/99 que trata da Educação Fiscal/Educação Tributária; Aspectos relacionados a gênero e Diversidade Sexual; 13.381/01 sobre a História do Paraná. Todas serão trabalhadas ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em cada bimestre, serão considerados temas transversais.

Metodologia

Leitura/ Escrita/Oralidade

O texto, enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de

comunicação verbal, que pode ser tanto escrita, oral ou visual, será o ponto de partida da

aula de Língua Estrangeira – Inglês.

Esse texto terá uma problematização em relação a um tema, visando à busca pela

solução desse problema, despertando o interesse dos alunos e levando-os a desenvolver

uma prática reflexiva e crítica, a fim de que, ampliem seus conhecimentos linguísticos e

percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presente em todo o discurso.

As estratégias e recursos a serem utilizados serão aqueles sugeridos na Diretriz

Curricular da Educação Básica da disciplina em questão a saber:

A leitura e análise dos vários gêneros textuais, serão desenvolvidos partindo da

observação dos questionamentos e dúvidas dos alunos, encaminhando-os à

compreensão do texto e das ideias contidas no mesmo. Discussões e reflexões sobre as

ideias; relacionar o tema ao contexto atual e à realidade dos alunos; oportunizar a

socialização das ideias dos alunos sobre o texto. Atividades significativas sempre com

reflexão crítica problematizando. O importante é que o professor apresente as várias

possibilidades de leitura. Portanto a produção de texto é um processo de diálogo

constante. A escrita será entendida como uma atividade sociointeracional significativa. O

trabalho com a análise linguística passa pelo entendimento dos significados e deve ser

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consequência8 das dúvidas dos alunos. Com a oralidade os objetivos serão expor os

alunos a textos orais, para poder se expressar.

Metodologicamente, propomos o uso de diferentes linguagens e recursos artísticos

(obras de artes visuais e letras de músicas), científicos (livros, revistas e jornais). O uso

dos recursos da tecnologia como: Projetor de Multimídia, TV pendrive, rádio e

computadores são fundamentais para os processos de aprendizagem e ensino. Serão

priorizados por ser uma linguagem de fácil acesso aos estudantes e que despertam muito

interesse da parte de todos, para a partir deles estabelecer relações com a cultura

representada pelas formas de comunicação, de expressão de valores de visões e de

mundo, enfim da ação do homem na vida social, nos espaços públicos e privados, criando

desta forma condições de reflexões problematizadoras.

Produção de texto

- produção de textos a partir da delimitação do tema;

- proporcionar o uso adequado de palavras e expressões;

- estimular a ampliação de leituras, trazendo diversos textos sobre um mesmo tema;

- acompanhar a produção de textos;

- acompanhar e encaminhar a reescrita textual;

- conduzir as reflexões sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos,

apontando os mesmos e fazendo com que o aluno os perceba.

Oralidade

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero selecionado;

- apresentações sobre as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e

informal;

- repetições, perguntas e respostas; conversação sobre os diversos temas;

- estimular “contação” de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos (entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e outros);

- trazer textos falados para que os alunos percebam diferentes sotaques e formas de

falar e apurem a audição para tal.

Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de

drogas; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Aspectos

relacionados a gênero e Diversidade Sexual; História do Paraná. Todas serão trabalhadas

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ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e

pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em

cada bimestre.

Avaliação

A avaliação nesta disciplina seguirá a concepção determinada na Diretriz Curricular

da L.E.M. e na LDB nº9394/96, que tem como características ser processual, cumulativa e

contínua.

Os alunos serão avaliados por meio de questionamentos orais e/ou escritos, em

classe e/ou extraclasse; através de atividades de pesquisas, de produção de textos, de

leituras, de completar e de encontrar informações em textos. Também, explorando

informações não-verbais, aquelas fornecidas por meio de figuras, gráficos, mapas, etc.

O processo avaliativo terá como objetivo conceber o conhecimento como

apropriação do saber pelo e o pelo professor. Processo de ação-reflexão-ação.

Os alunos serão avaliados em leitura, oralidade e escrita, através de:

Leitura

- exercícios de compreensão de textos;

- questionamentos sobre informações explícitas e implícitas;

- questionamentos sobre as ideias do texto, bem como das intenções a partir do contexto;

- exercícios de compreensão de palavras no sentido conotativo e denotativo;

- exercícios de compreensão das diferenças de linguagem em relação à época em que

estão situados os textos.

Escrita

- atividades de produção de textos bem elaborados, usando os recursos de coesão,

coerência e clareza nas ideias;

- atividades utilizando os recursos linguísticos como pontuação, uso e função das

palavras.

- atividades de emprego das palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

bem como expressões que indicam ironia e humor.

Oralidade

- exercícios de repetições;

- atividades de compreensão de músicas e textos que estão ouvindo;

- atividades de produção de diálogos.

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Referências

CLARK, Ron. A Arte de Educar Crianças: 55 regras de um professor premiado para

formar alunos nota 10 na sala de aula e na vida. 2 ed. Rio de Janeiro. Sextante. 2005.

COLLINS, COBUILD and Bank of English. Phrasal Verbs Dictionary. 2nd. Edition. Great

Britain. Harper Collins Publishers Limited. 2006.

COVEY, Stephen R. O 8º. Hábito: Da Eficácia à Grandeza. 6 ed. Rio de Janeiro. Editora

Campus. 2005

CURRY, Dean. Day By Day: Oral skills practice book for students at the intermediate

level.. Wanshington, D.C. U.S.A.. Embaixada dos Estados Unidos da América. 2000

GODOY, Sonia M. Baccari de; GONTOW, Cris; MARCELINO, Marcello. English

Pronunciation for Brazilians: The Sounds of American English. São Paulo. Disal

Editora. 2006.

HOWARD, Philip. The Times Quotations from Homer to Homer Simpson. London. Times

Newspapers Ltd. 2006.

LIMA, Denilso. Por que assim e não assado? São Paulo. Elsevier Editora Ltda. 2008

MACLIN, Alice. Reference Guide to English: A Handbook of English as a Second

Language. 3. ed. Washington, DC. United States Department of State. 2001.

MAGUIRE, Jackie. Seasons and Celebrations. 2 ed. New York. Oxford Bookworms.

2004

MARQUES, Amadeu. Snowball: Basic English Vocabulary. São Paulo. Disal Editora.

2008

MAWER, Jenny. Business Games: A Resource Book of Problems, Issues, and Ethics.

London, England. Language Teaching Publications. 1992.

MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Módulo 1. São Paulo.

Texto Novo. 2005.

SCHUMACHER, Cristina; White, Philip de Lacy; Assumpção, Sônia. Manual para quem

ensina inglês: conteúdos essenciais de estrutura, vocabulário e pronúncia para o aluno

brasileiro. Rio de Janeiro. Editora Campus. 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica Língua Estrangeira Moderna: Espanhol – Inglês. SEED/ Curitiba. 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica Língua Estrangeira Moderna: Espanhol – Inglês. SEED/ Curitiba. 2008.

SOUZA, Adriana Grade Fiori; ABSY, Conceição A.; COSTA, Gisele Cilli da; MELLO,

Leonilde Favoreto de. Leitura em língua Inglesa: uma abordagem instrumental. 1ª

reimpressão. São Paulo. Disal Editora. 2005.

109

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SPRAT, Mary; PULVERNESS, Alan; WILLIAMS, Melanie. The TKT Course: Teaching

Knowledge Test. Cambridge University Press. United Kingdom. 2005.

TORRES, Nelson. Dicionário prático de Expressões Idiomáticas e Phrasal Verbs.

São Paulo. Disal Editora. 2003.

TYNDALLE, new living Translation. Holy Bible. Second Edition. USA. 2004

English Plus: O curso de inglês do século XXI (Livro + DVD) 30 volumes. Editora Globo

S.A. São Paulo. 2006

English Teaching FORUM. Washington, DC. USA.

Revista NEW ROUTES. Disal Editora.

Revista SPEAK UP. Editora Peixes, mensal.

110

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9.BIOLOGIA.

Concepção da Disciplina:

Estudo da vida e dos fenômenos que a regem. Trabalha com os seres vivos, com a

biodiversidade, a hereditariedade, a necessidade de preservar o ambiente e com a

sustentabilidade, enfocando a Biologia no contexto sócio-político e cultural, ressaltando as

consequências da interferência humana na natureza.

Entende-se assim, que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos,

reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que ao mesmo tempo proporcionem

o entendimento do objeto de estudo, em toda sua complexidade de relações, ou seja, na

organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da

biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética,

hereditariedade e relações ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no

fenômeno Vida.

Objeto de Estudo da Disciplina:

O fenômeno vida em todas a sua complexidade.

Objetivos:

Conhecer as teorias da evolução dos seres vivos desde a Antiguidade,

compreendendo o amadurecimento da construção desses conhecimentos ao longo do

tempo.

Conhecer os fundamentos da transmissão de características hereditárias, suas

implicações relacionadas ao indivíduo e aos seus descendentes.

Discernir sobre questões da Revolução Genética presente nos nossos dias

(clonagem, transgenia), opinando de maneira consciente em tais temas.

Relacionar a importância da preservação da biodiversidade e do ambiente

ecologicamente saudável. Analisar questões ambientais criticamente.

Reconhecer as principais características dos grandes grupos que compõem a

biodiversidade, verificando sua importância nos ecossistemas.

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Conteúdos:

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente. Organismos geneticamente modificados.

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo “organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos seres vivos. Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto

Espera-se que o aluno: • Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; • Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; • Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada); • Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos; • Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); • Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; • Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; • Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; • Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia); • Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; • Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos; • Compreenda o processo de

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pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.

transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; • Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; • Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; • Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; • Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; • Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais; • Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; • Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

1º ANO

Conteúdo Estruturante:

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS.

Conteúdos Específicos:

•Introdução à Biologia e sua divisão;

•Níveis de organização dos seres vivos;

•Organização celular: bactérias, fundos, protozoários, etc.

Conteúdo Estruturante:

MECANISMOS BIOLÓGICOS.

Conteúdos Específicos:

•Divisão celular;

•Transporte ativo e passivo;

•DNA e RNA;

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•Respiração celular e fotossíntese.

Conteúdo Estruturante:

BIODIVERSIDADE.

Conteúdos Específicos:

•Diferenças dos cinco reinos;

•Noções de ecologia.

Conteúdo Estruturante:

MANIPULAÇÃO GENÉTICA NO FENÔMENO VIDA.

Conteúdos Específicos:

•Clonagem;

•Células tronco;

•Terapias gênicas;

•Vacinas / soros.

LEGISLAÇÃO

2º ANO

Conteúdo Estruturante:

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS.

Conteúdos Específicos:

• Reinos dos seres vivos.

Conteúdo Estruturante:

MECANISMOS BIOLÓGICOS.

Conteúdos Específicos:

• Ciclos biogeoquímicos;

• Fatores bióticos e abióticos.

Conteúdo Estruturante:

BIODIVERSIDADE.

Conteúdos Específicos:

• Biomas terrestres;

• Biomas aquáticos;

• Cadeias e teias alimentares;

• Relações ecológicas.

Conteúdo Estruturante:

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA.

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Conteúdos Específicos:

• Desequilíbrio ambiental;

• Espécies em extinção;

• Poluição.

3º ANO

Conteúdo Estruturante:

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS.

Conteúdos Específicos:

•Ideais darwinistas e lamarckistas;

•Genoma;

•Embriologia humana.

Conteúdo Estruturante:

MECANISMOS BIOLÓGICOS.

Conteúdos Específicos:

• Biologia comparada;

• Reprodução.

Conteúdo Estruturante:

BIODIVERSIDADE.

Conteúdos Específicos:

• Origem da vida;

• Origem das espécies;

Conteúdo Estruturante:

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA.

Conteúdos Específicos:

•Biotecnologia;

•Transplantes e enxertos;

•Clonagem e ética;

•Aconselhamento genético;

•Doenças genéticas e a sociedade;

•Células- tronco;

•Extinção vegetal e animal.

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Metodologia:

Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização do

método da prática social que parte da pedagogia histórico-crítica centrada na valorização

e socialização do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade

social e atuação crítica para a transformação da realidade. O entendimento das questões

biológicas deverá ter condições de relacionar o que ele domina, com o conhecimento

histórico e científico, produzido pela humanidade, tendo condições de reconstruir o seu

próprio.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino de Biologia propõe que a práxis do

professor seja trazer os conteúdos de volta para os currículos escolares, mas numa

perspectiva diferenciada, em que se retome a história da produção do conhecimento

cientifico e da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.

Para diagnosticar as ideias do aluno seguirão o processo pedagógico apontados

por Saviani e Gasparin. A pratica social caracterizada pelo ponto de partida; a

problematização que implica apontar as questões a serem resolvidas na prática social, a

instrumentalização que consiste em apresentar os conteúdos sistematizados visando a

transformação do aluno pessol e profissional; a catarse fase em que o aluno consegue

entender e elaborar novas estruturas de conhecimento, a conscientização e por fim o

retorno a prática social estágio de transformação das relações de produção e de

superação do aluno.

As estratégias de ensino e recursos, como aula dialogada, leitura, escrita atividade

experimental, jogos didáticos, entre outras precisam favorecer a expressividade do aluno,

Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de

drogas; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Aspectos

relacionados a gênero e Diversidade Sexual; História do Paraná. Todas serão trabalhadas

ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e

pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em

cada bimestre.

Avaliação

A concepção de avaliação adotada será a mesma determinada pela Diretriz

Curricular da Educação Básica de Biologia, a qual se caracteriza por ser processual,

contínua e cumulativa, o que significa que a avaliação deverá contribuir para o

desenvolvimento integral do aluno, por meio de análise diagnóstica do que o aluno já

conhece, por ser um referencial para a revisão de conteúdo e metodológica do professor

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e também servirá como parâmetro para observar o avanço intelectual do aluno sobre os

conteúdos ensinados.

Servirá para a superação da visão mecanicista do pensamento biológico da

organização dos seres vivos para uma visão evolutiva que demonstre a compreensão de

conceitos científicos construídos pela humanidade.

Entendimento da relação de interdependência entre os seres vivos,

descaracterizando a ideia da supremacia do homem entre os componentes da

biodiversidade.

Reflexão sobre as questões econômicas, sociais, culturais e éticas relativas a

engenharia genética, reconhecendo a necessidade de mobilização que garanta o acesso

de todos aos bens tecnológicos produzidos socialmente e utilizados, na sociedade

capitalista, por aqueles que detêm o poder.

Quanto aos instrumentos de avaliação como a diretriz curricular orienta , eles

devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas

que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Alerta para a utilização repetida e

exclusiva de um mesmo tipo de instrumento reduz a possibilidade de observar os diversos

processos cognitivos dos alunos.

Referências

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Biologia. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Biologia. Curitiba: SEED, 2008.

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10.QUÍMICA

Concepção da Disciplina

Conforme a Diretriz Curricular da disciplina de Química é essencial retomar alguns

episódios marcantes da história do conhecimento químico , levando em conta os aspectos

interligados a evolução social , econômica e política que marcou.

Segundo VIDAL, citado na Diretriz, a descoberta do fogo foi o que revolucionou a

vida humana, pois ele foi utilizado para cozer, construir entre outras finalidades. A

extração e produção de metais também foi episódio importantes para a história da

humanidade (p.38DCE)

Resgatar a especificidade da disciplina de Química, sobre a abordagem dos

conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos das teorias que lhes dão sustentação e

das representações que os simbolizam. Para SILVEIRA(2000,p138) o nível dos

fenômenos (macroscópicos) caracteriza-se pela visualização concreta ou pelo manuseio

de matérias de substâncias e de suas transformações , bem como pela descrição ,

análise ou determinação de suas propriedades . O nível representacional compreende a

representação das substâncias por suas respectivas fórmulas e de suas transformações

através de equações químicas . O nível teórico caracteriza-se por um estudo da

natureza atômico molecular, isto é, envolve explicações baseadas em conceitos abstratos

para racionalizar , entender e prever o comportamento das substâncias e das

transformações.

Também de avançar na abordagem do conhecimento químico escolar, para além

da proposta dos PCN, de modo a romper com a pedagogia das habilidades e

competências no processo de ensino –aprendizagem , como de recuperar a importância

da disciplina de Química no currículo escolar.

A história da Ciência e da história da Química como pressuposto teórico das

Diretrizes se configura como uma exigência importante para melhor entendermos os

conteúdos químicos ensinados. Olhar para o desenvolvimento da história da Ciência

Química permite entender que ela não se desenvolveu pelo acúmulo de descobertas

individuais de mentes brilhantes e que não aconteceram linearmente. A Ciência Química

é em produção de homens que vivenciaram momentos de permanências e de rupturas.

Uma concepção de ensino de Química que rompe com as abordagens tradicionais

do objeto de estudo é uma abordagem dos conceitos químicos na perspectiva da

elaboração/reeleboração de significados dos conceitos científicos, em duas instâncias de

abordagem: contextual e conceitual.

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As duas abordagens trabalhadas em conjunto fornecem aos alunos instrumentos

para uma leitura crítica de mundo, desenvolvem o seu conhecimento da Ciência Química,

a sua apropriação dos conceitos de Química e os sensibilizam para um comprometimento

com a vida no planeta.

Objeto de Estudo da Disciplina

Segundo a Diretriz Curricular de Química o objeto de estudo desta área estuda a

estrutura das substâncias, a composição e as propriedades das diferentes materiais, suas

transformações e variações de energia.

Objetivos

Compreender a natureza, suas transformações e a energia associada a essas

transformações.

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e

coletiva, com o ambiente.

Reconhecer limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da química e da tecnologia.

Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica e vice-versa. Utilizar a

representação simbólica das transformações ao longo do tempo.

Conteúdos

MATÉRIA E SUA NATUREZA

Estuda as partículas fundamentais, a estrutura da matéria. De uma maneira

microscópica, observam-se os átomos e moléculas. De uma maneira mais abrangente,

vê-se a composição de substâncias puras e misturas.

BIOGEOQUÍMICA

Pela definição: “é a parte da geoquímica que estuda a influência dos seres vivos

sobre a composição química da Terra”. Caracteriza-se pelas interações existentes entre

hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos

biogeoquímicos.( RUSSEL, 1986, p.02). Estuda também a relação entre o que é vivo e o

que não é.

QUÍMICA SINTÉTICA

Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e

materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria

alimentícia, dos fertilizantes e dos agrotóxicos.

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1° Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

1- CONCEITOS FUNDAMENTAIS→ matéria e energia→ substância simples e composta→ estados físicos da matéria→ mudanças de estado físico→ propriedades da matéria→ mistura homogênea e heterogênea→ métodos de separação de misturas

2- ESTRUTURA ATÔMICA→ partículas fundamentais→ número atômico e número de massa→ modelos atômicos→ números quânticos

3- CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS→ classificação dos elementos→ propriedades periódicas

4- LIGAÇÕES QUÍMICAS→ ligação iônica→ ligação covalente→ ligação metálica→ número de oxidação (nox)→ a oxidação e a redução

5- FUNÇÕES INORGÂNICAS→ conceitos de ácidos e bases→ ácidos→ bases→ sais→ óxidos

6- REAÇÕES QUÍMICAS→ classificação das reações → tipos de reações

7- CÁLCULOS QUÍMICOS E CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS→ massa atômica→ massa molecular→ massa molar (mol)→ constante de Avogadro→ leis das combinações químicas

1- Matéria e energia: fornecer meios para que o aluno conclua a importância da energia, diferencie fenômenos químicos de físicos (através de experimentos, observações, leituras...) reconheça tipos diferentes de energia e materiais, assim como suas transformações.2- Modelos atômicos: trabalhar com a evolução dos modelos, verificando o momento histórico em que surgiram (leituras de textos, criação de modelos com materiais alternativos...), diferenciar a utilização de cada um e que modelos atômicos mais simples continuam explicando alguns fenômenos (ex. O modelo atômico de Dalton pode tranquilamente ser utilizado para se trabalhar com leis ponderais), evidenciar o modelo atômico de Bohr utilizando as cores emitidas pelos espectros (teste da chama).3- Tabela periódica: evolução histórica, importância de sua organização, relacionar a importância dos elementos para o corpo humano (ferro e cobre em enzimas, bomba de sódio e potássio, cálcio nos ossos), na indústria, na agricultura, na constituição do planeta (site da NASA), na formação de diferentes substâncias... – não há necessidade de memorização, pois é instrumento de consulta.4- Ligações químicas: perceber que a quantidade de substâncias é maior que a quantidade de elementos químicos conhecidos, o que os levará a entender que a associação desses pode produzir novas substâncias – medicamentos, fibras sintéticas...5- Funções químicas norgânicas: identificar as funções inorgânicas utilizadas no dia-a-dia: produtos de limpeza, medicamentos, alimentos. Efeitos ambientais: chuva ácida, efeito estufa, camada de ozônio, inversão térmica e suas implicações...6- Reações químicas: as transformações químicas no cotidiano, suas características macroscópicas, a sua importância na indústria e na tecnologia, as condições de ocorrência, a importância biológica, as implicações ambientais destas reações...7- Grandezas QuímicaseCálculo estequiométrico: identificar e relacionar as diferentes grandezas, transformar unidades de medidas, fazer as relações entre as quantidades envolvidas (conceito de proporção, potência de dez, algarismos significativos), perceber a importância do controle de qualidade para as indústrias visando o planejamento do processo em termos econômicos.

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2° Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

1- ESTUDO DAS DISPERSÕES E SOLUÇÕES:→ as misturas→ as soluções→ concentração das soluções→ diluição das soluções→ propriedades coligativas

2- TERMOQUÍMICA:→ A energia das reações químicas→ Os calores de reações→ Lei de Hess→ Energia de ligações

3- ELETROQUÍMICA:→ conceitos fundamentais→ pilhas → eletrólise

4- RADIOATIVIDADE→ as emissões radioativas→ leis das desintegrações→ cinética radioativa→ radioatividade artificial

1- Dispersões e soluções: colóides, soluções e suspensões – trabalhar com análise de exames laboratoriais, produtos industrializados, procedimentos experimentais que utilizem soluções, controle de qualidade das indústrias...

2- Termoquímica: utilizar textos que abordem temas como, por exemplo: alimentos como fonte energética e reações de combustão. Trabalhar a interdisciplinaridade utilizando, por exemplo, o ciclo de Krebs, as diferentes fontes de energia, a eficiência dos diversos combustíveis...

3- Eletroquímica: diferenciar pilhas e baterias recarregáveis ou não, percebe o impacto ambiental relacionado a elas, compreende a ação dos neurotransmissores, a importância da eletrólise para a medicina, indústria, custo-benefício da reciclagem de metais. Verifica a importância de metais de sacrifício.

4- Radioatividade: perceber a importância da radioatividade na medicina, na produção de energia, produção e conservação de alimentos, datação de fósseis, radiação solar, trabalhar a questão política e social (guerras...), a questão ambiental envolvida, acidentes... utilizando pesquisas, vídeos, artigos de jornais e revistas, sites.

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3° Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

QUÍMICA ORGÂNICA

1- CADEIAS CARBÔNICAS E OS RADICAIS→ histórico→ átomo de carbono→ classificação das cadeias carbônicas→ radicais

2- NOMENCLATURA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS→ alcanos, alcenos, alcinos, ciclanos, ciclenos, alcadienos, aromáticos, haletos, álcoois, fenóis, éteres, ácidos carboxílicos, ésteres, derivados dos ácidos carboxílicos, aldeídos e cetonas, aminas, demais funções orgânicas3- ISOMERIA→ isomeria plana→ isomeria espacial4- COMPOSTOS ORGÂNICOS IMPORTANTES→ petróleo→ hulha→ proteínas → lipídios→ glicídios→ polímeros

1 – 2 – 3 – 4 ,Durante a apresentação dos conteúdos, além dos conteúdos específicos, podem ser trabalhados assuntos diversos: fontes de energia, medicamentos (isomeria), questões ambientais, processos biológicos (fotossíntese, dna,...), processos industriais como os polímeros, macromoléculas, polissacarídeos e gorduras.

Metodologia

O processo de ensino-aprendizagem deve partir do conhecimento prévio dos

estudantes. Ele precisa saber que a Química deve ser um campo de conhecimentos

histórica e socialmente constituído e, que esse campo, nos permite participar da

sociedade em que vivemos, tendo em vista sua transformação.

A experimentação deve ser entendida como uma metodologia de ensino que

contribui como o elo de ligação entre teoria e prática.

Serão realizadas leituras de textos, filmes que contemplem conceitos Químicos

com elaboração de relatórios científicos.

Resolução de situações problemas com temas quimicos fazendo com que o aluno

estabeleça uma relação com seu cotidiano e com outras áreas do conhecimento.

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Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de

drogas; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Aspectos

relacionados a gênero e Diversidade Sexual; História do Paraná. Todas serão trabalhadas

ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e

pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em

cada bimestre.

Sobre a Cultura afro-brasileira: conhecimento científico deve ser tratado por meio

de modelos, incluindo conceitos históricos e culturais afro-descendentes, cujas

descobertas e experiências cotidianas permitem desenvolver relações e interpretações

em relação aos fundamentos que compõe a natureza.

Prevenção ao uso indevido de drogas: seremos aliados estabelecendo relação de

prevenção (interdisciplinaridade).

Educação ambiental: abordar diferentes formas de energia, seu uso racional,

modelos sustentáveis e recursos renováveis e não renováveis, uso de equipamento mais

eficientes, uso coletivo dos meios de transporte, como maneira de minimizar os danos

ambientais, uso consciente da água e preservação da natureza ( reciclagem,

reaproveitamento de materiais). Passando a responsabilidade de que a vida no planeta

depende de suas atitudes.

Educação fiscal: informações sobre as diferenças de impostos de álcool nos

segmentos do comércio (álcool combustível e álcool utilizado em bebidas alcoólicas),

incluindo os conceitos químicos.

Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente e Gênero e diversidade

sexual: durante as realizações das aulas nas metodologias utilizadas embutir nas falas e

ações os conceitos de respeito, aceitação das diferenças, amizade, amor ao próximo ou

seja valores éticos e morais.

História do Paraná: explicitar a contribuição dos cientistas paranaenses no

desenvolvimento científico paranaense e brasileiro.

Metodologicamente, propomos o uso de diferentes linguagens e recursos ( letras

de músicas e teatro), científicos (livros, revistas e jornais). O uso dos recursos da

tecnologia como: Projetor de Multimídia, TV pendrive, rádio e computadores são

fundamentais para os processos de aprendizagem e ensino. Serão priorizados por ser

uma linguagem de fácil acesso aos estudantes e que despertam muito interesse da parte

de todos, para a partir deles estabelecer relações com a cultura, de expressão de valores

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de visões de mundo, enfim da ação do homem na vida social, nos espaços públicos e

privados, criando desta forma condições de reflexões problematizadoras.

Avaliação

O conceito de avaliação que será adotado é o mesmo que as Diretrizes

Curriculares da disciplina de Química determina que tenha como característica

acompanhamento constante do progresso do estudante quanto á compreensão dos

aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das ideias em Química e da não

neutralidade da ciência. Será diagnóstica porque levará em conta o conhecimento do

aluno e a sistematização de modo mais elaborado para aprofundar este mesmo

conhecimento. Também será cumulativa e contínua porque pretende considerar a

evolução da aprendizagem.

Aulas de experimentação, relatórios individuais, são alguns dos instrumentos para

avaliação, provas individuais, em dupla com ou sem consulta entre outras estratégias e

recursos.

Referêcias

conteudo/conteudo.php? conteudo=10> acesso em 24 de fevereiro de 2009.BRASIL, PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Lei 11645 de 10 de março de 2008. Obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena no currículo oficial da rede de ensino.Disponível em: <httl: // www.planalto.gov.br/ccivil/leis> acesso em 24 de fevereiro de 2009.

BRASIL, PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999.Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/LEIS/L9795.htm> acesso em 24 de fevereiro de 2009.

PARANÁ. CASA CIVIL. Lei 13381de 18 de dezembro de 2001..Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná. Disponível em: < http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/6c0580efa19ff3ac83256fdd0065f99c/1f6eb9483285fb9a03256e990068deb2?OpenDocument> acesso em 24 de fevereiro de 2009.

PARANÁ. CASA CIVIL. Lei nº 12338/98 de 24 de setembro de 1998. Autoriza o Poder Executivo incluir no currículo dos níveis de ensino fundamental e médio, conteúdo referente a informações e estudos sobre a dependência de drogas e seus efeitos físicos, neuro-pesicológicos e sociais. Disponível em: < http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/ 319b106715f69a4b03256efc00601 826/c15b9803dedb045403256e990068931a?OpenDocument> acesso em 24 de fevereiro de 2009.

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PARANÁ. CASA CIVIL. LEI Nº 11733 de 28 de maio de 1997. Autoriza o Poder Executivo a implantar campanhas sobre Educação Sexual, a serem veiculadas nos estabelecimentos de ensino estadual de primeiro e segundo graus do Estado do Paraná.

PARANÁ. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. DELIBERAÇÃO N.º 007/99. ASSUNTO: Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio. APROVADO EM 09/04/99.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica. Química, Curitiba: SEED, 2008.

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11.FÍSICA

Concepção da Disciplina

Assumimos o pressuposto fundamental que considera a Física como uma

produção cultural, construída e produzida na e pelas relações sociais. Dessa forma, torna-

se importante que o professor ao escolher um determinado conteúdo Físico localize-o no

espaço e no tempo. Um texto de Física deve tratar da evolução dos conceitos, levantando

questões do tipo: onde, como e por que o conhecimento que permite o estudo desse

conteúdo foi desenvolvido, em que tipo de sociedade vivia quem o desenvolveu, que

respostas a ciência buscava (ou busca), qual o modelo resultante dessa busca. Na

medida do possível, o texto deve ainda buscar a delimitação da validade de um modelo

como forma de mostrar a Física como uma ciência ainda em evolução.

Objeto de Estudo da Disciplina

O Universo, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as

interações que nele se apresentam.

Objetivos

Compreender a formação, transformação e evolução do universo.

Conhecer e utilizar conceitos Físicos. Relacionar grandezas, quantificar, identificar

parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.

Conteúdos

Os conteúdos estão listados em conteúdos, porém os Conteúdos Estruturantes:

Movimento (espaço, tempo e massa), Termodinâmica (calor e entropia) e

Eletromagnetismo (carga, pólos magnéticos e campos), devem ser buscados

teoricamente independente do conteúdo a ser trabalhado, presentes no quadro conceitual

da Física Moderna e Contemporânea.

1º ANO

Mecânica:

Cinemática:

• movimento uniforme;

• movimento uniforme variado;

• movimento circular.

Dinâmica:

• conceito de forças;

• leis de Newton;

• atrito;

• energia;

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• potência;

• quantidade de movimento;

• gravitação;

• movimento relativo.

Estática:

• forças em equilíbrio;

• equilíbrio de corpos extensos.

• Hidrostática:

• pressão;

• pressão hidrostática;

• Lei de Pascal;

• Empuxo;

• Princípio de Arquimedes.

2º ANO

Termologia:

•Termometria;

•Dilatação térmica;

•Estudo de gases;

•Termodinâmica.

Óptica Geométrica:

• Óptica geométrica;

• Óptica Física.

Ondulatória.

3º ANO

•Eletricidade;

•Eletrodinâmica;

•Eletromagnetismo.

Metodologia

O processo de ensino-aprendizagem deve partis do conhecimento prévio dos

estudantes. Ele precisa saber que a Física constitui-se num campo de conhecimentos

historicamente e socialmente constituído e, que esse campo, nos permite participar da

sociedade em que vivemos, tendo em vista sua transformação.

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A experimentação deve ser entendida como uma metodologia de ensino que

contribui como o elo de ligação entre teoria e prática.

Serão realizadas leituras de textos, filme que contemplem conceitos Físicos com

elaboração de relatórios científicos.

Resolução de situações problemas com temas Físicos fazendo com que o aluno

estabeleça uma relação com seu cotidiano e com outras áreas do conhecimento.

Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de

drogas; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Aspectos

relacionados a gênero e Diversidade Sexual; História do Paraná. Todas serão trabalhadas

ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e

pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em

cada bimestre.

Sobre a Cultura afro-brasileira: conhecimento científico deve ser tratado por meio

de modelos, incluindo conceitos históricos e culturais afro-descendentes, cujas

descobertas e experiências cotidianas permitem desenvolver relações e interpretações

em relação aos fundamentos que compõe a natureza.

1. Prevenção ao uso indevido de drogas: seremos aliados estabelecendo relação de

prevenção (interdisciplinariedade).

2. Educação ambiental: abordar diferentes formas de energia, seu uso racional, modelos

sustentáveis e recursos renováveis e não renováveis, uso de equipamento mais

eficientes, uso coletivo dos meios de transporte, como maneira de minimizar os danos

ambientais. Passando a responsabilidade de que a vida no planeta depende de suas

atitudes.

3. Educação fiscal: leitura de tarifas de luz, água, telefone, consumo de combustível entre

outros. Trabalhando os conceitos físicos nesses itens embutidos.

4. Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente e Gênero e diversidade

sexual: durante as realizações das aulas nas metodologias utilizadas embutir nas falas e

ações os conceitos de respeito, aceitação das diferenças, amizade, amor ao próximo ou

seja valores éticos e morais.

5. História do Paraná: explicitar a contribuição dos cientistas paranaense no

desenvolvimento científico paranaense e brasileiro.

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Avaliação

O conceito de avaliação que será adotado é o mesmo que as Diretrizes

Curriculares da disciplina de Física determina, que tem como característica

acompanhamento constante do progresso do estudante quanto á compreensão dos

aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das ideias em Física e da não

neutralidade da ciência. Será diagnóstica porque levará em contar o conhecimento do

aluno e a sistematização de modo mais elaborado para aprofundar este mesmo

conhecimento. Também será cumulativa e contínua porque pretende considerar a

evolução da aprendizagem.

Aulas de experimentação, relatórios individuais, são alguns dos instrumentos para

avaliação.

Referências

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Física. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Física. Curitiba: SEED, 2008.

BRASIL. Secretaria de Estado de educação do Paraná. LDB: Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional. www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

Lei 10.639/2003 (LEI ORDINÁRIA) 09/01/2003 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro

de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no

currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-

Brasileira", e dá outras providências.

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, modificada pela Lei . 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece

as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de

ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

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12.MATEMÁTICA

Concepção da Disciplina

O conhecimento matemático no Ensino Médio contribui para o desenvolvimento de

processos de pensamento e aquisição de atitudes cuja utilidade e alcance transcendem a

própria Matemática, gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e

desprendimento para analisar enfrentar situações novas e resolução de problemas reais.

A matemática também deve ser vista como um conjunto de técnicas e estratégias

que possibilitam ao aluno atribuir sentido e significado às ideias matemáticas e, sobre

essas ideias tornam-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.

Além disso, deve ser vista como uma Ciência, com suas características estruturais

específicas, possibilitando que o aluno perceba que as definições, demonstrações e

encadeamentos conceituais e lógicos tem a função de construir novos conceitos e

estruturas a partir de outros e que servem para validar intuições e dar sentido às técnicas

aplicadas.

Objeto de Estudo da Disciplina

Formas espaciais e as quantidades.

Objetivos

Desenvolver estratégias pessoais para a formulação e resolução de problemas

diversos por meio de habilidades de classificação, análise e síntese, comparação,

interpretação, previsão, estimativas, conjecturas, etc. Utilizar os conhecimentos

matemáticos na leitura, reflexão e transformação da sociedade em que vivemos.

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Conteúdos

1º ANO

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Números e

álgebra

Teoria dos conjuntos Conceitos e operações entre conjuntosConjuntos numéricosIntervalos

Funções Relações e funções Plano cartesiano e par ordenadoDefinição de funçãoDeterminação do domínio, imagem e contra domínioFunção sobrejetora, injetora e bijetoraFunção par e ímparFunções crescentes e decrescentesFunção compostaFunção inversa

Função polinomial do 1° grau Conceito e gráfico de uma função do 1° grauRaiz da função do 1° grauSinal da função do 1° grauInequação do 1° grauSistema de inequações do 1° grauInequações produto e inequações quocienteEducação Ambiental

Função polinomial do 2° grau Conceito e gráfico da função do 2° grauRaízes da função quadráticaVértice da parábolaSinal da função quadráticaSistema de inequação do 2° grau

Função exponencial Propriedades da potênciaEquação exponencialConceito e gráfico da função exponencialInequações exponenciais

Função logarítmica Definição dos logaritmosCondição de existênciaSistemas de logaritmosEquações logarítmicasPropriedades operacionaisGráfico da função logarítmicaInequações logarítmicasLogaritmos decimais

Progressão aritmética SequênciasDefinição de uma P.A.Termo geral de uma P.A.Interpolação aritméticaSoma dos termos de uma P.A.

Progressão geométrica Definição de uma P.G.Classificação de uma P.G.Termo geral de uma P.G.Interpolação geométrica

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2º ANO

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos

Básicos

Conteúdos Específicos

Geometria Geometria plana Propriedades de figuras geométricasEstudos sobre ângulosSoma das medidas dos ângulos internos de um triânguloSoma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero convexoSemelhança de triângulosTeorema de TalesRelações métricas no triângulo retânguloTrigonometria no triângulo retânguloLei dos Senos e Lei dos CossenosHistória e cultura Afro-Brasileira

Funções Funções

trigonométricas

Função Seno, Cosseno e Tangente

Números e

álgebra

Matrizes Definição de matrizesRepresentações e tipos de matrizesOperações com matrizesEquações matriciaisMatriz Inversa de uma matriz inversa

Determinantes ConceitoDeterminante de matriz quadrada de ordem 1Determinante de matriz quadrada de ordem 2Determinante de matriz quadrada de ordem 3Propriedades dos determinantesRegra de ChioVetores

Sistemas

Lineares

Equações linearesSistemas lineares 2x2Sistemas lineares 3x3Regra de Cramer e escalonamentoEquivalência de sistemasSistemas homogêneosAplicações de sistemas lineares

Análise

Combinatória

Princípio da multiplicaçãoPermutação simples e fatorialArranjo simplesCombinação simplesPermutações com repetiçãoResolução de problemas com vários tipos de agrupamentoBinômio de NewtonTriângulo de PascalProbabilidadeEducação AmbientalGênero e diversidade sexual

Tratamento da

Informação

Estatística Noções básicas de estatísticaTermos de uma pesquisa estatísticaGráficos estatísticosMedidas de tendência centralMedidas de dispersãoEstatística e probabilidadePrevenção ao uso indevido de drogasEnfrentamento a violência contra a criança e ao adolescente

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3º ANO

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Números e álgebra Polinômios Grau de um polinômioPolinômios idênticos e identicamente nulosValor numérico de um polinômioOperações com polinômiosTeorema do restoTeorema de D’Alembert

Equações algébricas Definição e elementos das equações polinomiais ou algébricasTeorema fundamental da álgebra

Números Complexos Forma algébrica dos números complexosOperações com números complexosPotência de iConjugado de um número complexoMódulo e argumento

Funções Função polinomial ConceitoGeometrias Geometria plana Polígonos regulares inscritos e circunscritos na

circunferênciaCircunferênciaÁrea das figuras geométricas planasHistória e cultura Afro-Brasileira

Geometria espacial PoliedrosRelações de EulerEstudo do PrismaEstudo da PirâmideEstudo do cilindroEstudo do coneEstudo da esfera

Geometria analítica Distância entre dois pontosPonto médioPontos colinearesEquação da retaEquação da circunferênciaPosições relativas entre reta e circunferênciaPosições relativas de duas circunferências

Tratamento da Informação

Matemática financeira PorcentagemJuros simplesJuros compostosEducação fiscal

Metodologia

A mediação entre conceitos e práticas que envolvem diversas abordagens

metodológicas, a fim de que haja um processo plural e democrático.

Por meio da resolução de problema os alunos terão condições de buscar várias

alternativas almeje aplicando conhecimentos matemáticos previamente adquiridos.

Etnomatemática: o rol de saberes que o indivíduo pertencente a uma cultura trás, em

função de suas raízes e como se relacionam estes saberes de cunho lógico matemático.

Modelagem matemática: consiste em relacionar problemas reais com problemas

matemáticos possibilitando como resultado um aprendizado significativo. Mídias

tecnológicas: o uso desses recursos se fazem necessários para estudos geométricas e

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estatísticas dinamizando e sintetizando de produção de conhecimento. Quanto as Leis:

11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; 9795/99 que trata da

Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de drogas;

Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Aspectos relacionados a

gênero e Diversidade Sexual; História do Paraná e Educação Fiscal. Todas serão

trabalhadas ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho

docente e pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino

e em cada bimestre.

As abordagens das temáticas: História e Cultura Afro Brasileira e Indígena,

Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência

contra a criança e ao Adolescente, Gênero e Diversidade Sexual e História do Paraná, de

acordo com a legislação vigente, serão desenvolvidas por meio de situações

contextualizadas e incluídas, obrigatoriamente no plano de trabalho docente.

Avaliação

A avaliação, é um processo contínuo e natural aos seres humanos, assim sendo, a

avaliação na disciplina de matemática possui funções diferentes conforme o momento em

que ocorre. O professor deverá garantir que todos os alunos tenham oportunidade de

demonstrar clara e completamente o que sabem e são capazes de fazer, acompanhando

o progresso do aluno para diagnosticar as dificuldades e criar oportunidades diversas

para que possam expressar seu conhecimento.

Devemos, então, utilizar inúmeros instrumentos para recolher tais informações,

valendo-se de registros em sala de aula, listas de exercícios, trabalhos individuais e/ou

em grupo, atividades extraclasse, provas escritas, construção de materiais manipuláveis

entre outros.

Quando os objetivos não forem alcançados, o professor deverá retomar os

conteúdos abordados e fazer a recuperação de estudos, utilizando um outro instrumento

de avaliação que contemple 100% da nota.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.

Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

• compreende, por meio de leitura, o enunciado do problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema;

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• utiliza os conhecimentos matemáticos com autonomia e segurança, analisando e

estabelecendo relações entre os conteúdos e com a prática social;

• apropria-se dos conteúdos de forma coerente, argumentando e discutindo os resultados

obtidos pela turma.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno dever ser estimulado a:

• partir de situações problemas internas ou externas à matemática;

• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos problemas;

• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada, generalizando,

abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada ;

• argumentar a favor ou contra os resultados ( Pavanello e Nogueira, 2006 p.29).

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia

do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

Referências

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Matemática. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Matemática. Curitiba: SEED, 2008.

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9. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DOS CURSOS

PROFISSIONALIZANTES:

APRESENTAÇÃO

O plano curricular dos cursos técnicos profissionalizantes desta instituição foi

elaborado a partir de pressupostos que compreende os sujeitos em sua totalidade. O que

significa que os sujeitos fazem parte da natureza, do meio social e responsável pela

transformação do meio em que vive.

Os princípios do trabalho da cultura e do conhecimento são norteadores de toda a

reflexão - ação - reflexão do trabalho pedagógico e educacional, visando a formação de

profissionais não somente capazes e competentes, mas sobretudo críticos e consciente

da profissão que escolheram.

A estrutura desta proposta pedagógica curricular dos cursos técnicos que segue , é

apresentada com os atos legais de cada curso e em seguida as propostas por cursos.

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO: INTEGRADO E SUBSEQUENTE

ATOS LEGAIS

TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADOAutorização de FuncionamentoRES -652/ 2006 03/03/200623/03/2006

TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GNAutorização de FuncionamentoRES -652/ 2006 03/03/200623/03/2006

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GNAutorização de FuncionamentoRES -653/ 2006 03/03/200623/03/2006

TEC. EM ADMINISTRACAO-SUBS 2SEMAutorização de FuncionamentoRES -653/ 2006 03/03/200623/03/2006

TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBS-ET GNReconhecimentoRES -4950/ 2008 29/10/2008

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05/01/2009

TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADOReconhecimentoRES -4947/ 2008 29/10/200805/01/2009

TEC. EM ADMINISTRACAO-SUBS 2SEMReconhecimentoRES -4950/ 2008 29/10/200805/01/2009

TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GNReconhecimentoRES -4947/ 2008 29/10/200805/01/2009

TÉCNICO EM LOGÍSTICAATOS LEGAIS

TEC.EM LOGISTICA-INT ET GNAutorização de FuncionamentoRES -5432/ 2010 13/12/201028/02/2011

TEC.EM LOGISTICA-SUB ET GNAutorização de FuncionamentoRES -1869/ 2011 11/05/201122/07/2011

TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

ATO LEGAL

TEC.EM REC HUMANOS-SUBS ET GNAutorização de FuncionamentoRES -3324/ 2013 23/07/201314/08/13

9.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO:

INTEGRADO E SUBSEQUENTE - BASE NACIONAL COMUM

1 - LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

Concepção da Disciplina

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O ensino de Língua Portuguesa no Brasil teve seu início com a Educação Jesuítica.

“Não havia uma educação institucionalizada, partia-se de práticas pedagógicas restritas à

alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e da

igreja.”(DCE de língua Portuguesa, 2008)

Neste período o ensino da língua se limita a ensinar a ler e a escrever. Nos cursos

secundários trabalhava-se a gramática latina e retórica e os grandes autores clássicos. Só

em 1758 através de um decreto do Marques de Pombal a Língua Portuguesa tornou-se o

idioma oficial do Brasil. Mas só nas últimas décadas do século XlX que a Língua

Portuguesa passou a integrar os currículos das escolas brasileiras.

A partir dos anos 80, com a abertura política, as novas pesquisas sobre a

pedagogia histórico crítica trouxe uma visão de educação mais progressista, que vê a

educação como mediação da prática social.

De acordo com as novas concepções, o trabalho de Língua Portuguesa ficou

centrado no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. Estas novas

abordagens tiveram embasamento teórico nos estudos de Bakhtin. No Paraná, as

discussões em torno destas concepções, tiveram início a partir do lançamento do livro: “O

Texto na Sala de Aula”, de João Wanderlei Geraldi.

Todas as transformações por que passou a disciplina de Língua Portuguesa,

resultaram nas DCE, proposta que valoriza a língua viva, dialógica, em constante

movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. As práticas da linguagem são o

centro do trabalho. É obrigação da escola possibilitar que seus alunos participem de

diferentes práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade

de inseri-los nas diversas etapas de interação.

Para tanto, é preciso que a escola promova o entendimento sobre a importância do

trabalho com a leitura, a escrita e a oralidade, com ações positivas na forma de propostas

sempre atuais com debates e discussões. Tais atitudes podem fazer toda a diferença no

desenvolvimento do aluno, na medida em que ele desenvolve discurso próprio e se

posiciona diante de situações importantes que se lhe apresentam.

A compreensão de um texto envolve um conhecimento de mundo, o conhecimento

prévio, que possibilita a construção de hipóteses, uma previsão. Smith (1999) afirma que

os leitores devem dar significado – estrutura profunda – ao que eles lêem, empregando

seu conhecimento prévio do assunto e da linguagem do texto. Ou seja, o leitor é o centro

do processo, pois aplica seus conhecimentos ao que lê e assim busca compreender o que

está escrito. Este conhecimento de mundo nada mais é do que o acúmulo de experiências

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na vida social, adquiridos formal e informalmente mais o conjunto de experiências

adquiridas a partir do contato com diferentes gêneros textuais.

Portanto, a exposição dos alunos a todo tipo de texto será determinante para a

formulação de suas expectativas e hipóteses em relação aos textos e para a construção

do próprio conhecimento o que facilitará sua compreensão na leitura de qualquer gênero

textual.

Assim, aprendemos a ler a realidade em nosso cotidiano social e aprendemos

também a ser lidos. O sentido das relações e práticas instaladas no cotidiano escolar é

importante para a formação de cidadãos autônomos, responsáveis, solidários e criativos.

Se quisermos uma sociedade melhor do que a que aí está, não devemos perpetuar

práticas que a legitimam, com desigualdades e estratificação social.

Desta forma, colocar o aluno em contato com os diversos gêneros textuais que

circulam na sociedade, pode prepará-los de forma mais eficiente para atuar nesta mesma

sociedade. Trabalhar os gêneros textuais possibilita a melhor articulação das atividades

entre as áreas de conhecimento, promovendo assim a interdisciplinaridade e

consequentemente à melhor aprendizagem dos educandos.

O ensino-aprendizagem de Língua portuguesa visa aprimorar os conhecimentos

linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos

que os cercam e terem condições de interagir com estes discursos.

Nesta concepção de Língua, o texto é visto como o lugar onde os participantes da

interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é, assim, articulação de

discursos. Vozes que se materializam.

Fundamentos Teórico-metodológicos:

Em primeiro lugar devemos ter claro que as atividades que desenvolvemos em sala

de aula são resultado de uma opção metodológica. É uma questão de opção do professor

fruto de suas concepções de mundo. Pensar o conjunto da prática escolar, é pensar a

própria experiência e ideologias assimiladas ou não.

Para uma prática mais efetiva no domínio da língua, a visão da linguagem que

defendemos precisa ser objeto de preocupação e estudos constantes, visto que é via

linguagem que os sujeitos historicamente situados se apropriam e transmitem um tipo de

experiência historicamente acumulado.

Portanto é importante saber que a impressão que construímos sobre o real se dá

linguisticamente. Assim, quanto maior o contato com a linguagem e por decorrência com

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o real, visto na sua pluralidade, maior a possibilidade de se ter sobre o real ideias cada

vez mais elaboradas.

Nesta perspectiva, a base do ensino de Língua Portuguesa é o trabalho com o

texto, que, deverá ser entendido como um material verbal, produto de uma determinada

visão de mundo, de uma intenção e de um momento de produção. O professor deve criar

situações de contato com visões do real, via texto, para que o aluno desenvolva, cada vez

melhor, um controle sobre os processos internacionais.

Assim, é extremamente importante trazer para o trabalho na sala de aula todo tipo

de texto literário, informativo, publicitário, dissertativo, etc. Colocar os gêneros em

confronto, não esquecendo que todos os textos estão marcados ideologicamente e o

papel do professor é explicitar, desmascarar tais marcas diante dos alunos. Sensibilizá-lo

quanto a força do discurso tornando-o consciente de que a linguagem é uma forma de

atuar, de influenciar, de intervir no comportamento alheio, que outros atuam sobre nós

usando-a e que igualmente cada um de nós a pode usar para atuar sobre os outros.

Para desenvolver no aluno a expressão oral e escrita, deve-se entender que a

linguagem é uma prática social e é responsável pela articulação das experiências sociais

e históricas dos homens. Esta concepção nos leva à adoção de estratégias pedagógicas

que levem o aluno a apropriar-se da língua padrão de forma mais crítica entendendo a

importância das variedades linguísticas num contexto mais real. Uma instrumentalização

que favoreça sua inserção social e exercício da cidadania.

O trabalho com diferentes gêneros textuais pode provocar curiosidades e/ou

interesses sobre o mundo e sua complexidade dentro e fora das disciplinas escolares,

construindo leitores mais eficientes e autônomos, que sejam capazes de vislumbrar e

buscar uma sociedade cada vez mais justa e humana, como também, de observar e

admirar o mundo sob perspectivas diversas por meio da criação e recriação estética.

Vale ressaltar que o texto não é um objeto estático no tempo e no espaço, mas, um

diálogo intertextual, uma ação responsiva a outros textos. De acordo com a DCE de

Língua Portuguesa (2008, p. 57) “Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se

compreendam as esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem

como se reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão

dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização. O

reconhecimento das vozes sociais e das ideologias presentes no discurso, tomadas nas

teorizações de Bakhtin, ajudam na construção de sentido de um texto e na compreensão

das relações de poder.”

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O trabalho com a oralidade, leitura e a escrita é compromisso primeiro da Escola,

na pessoa do diretor, e de todos os profissionais envolvidos no processo

ensino/aprendizagem, e não apenas do professor de Português, uma vez que, quanto

mais o aluno expande seus conhecimentos e sua visão de mundo tanto mais ele se

desenvolve de forma mais global.

Quanto à Literatura, deve ser vista como produção humana ligada à vida social.

Para Cândido (1972), apud DCE, “a Literatura é vista como arte que transforma/humaniza

o homem e a sociedade. O autor atribui à literatura três funções: a psicológica, a

formadora e a social.”

O trabalho com o texto literário exige que professor não fique preso à historiografia,

mas, que faça a análise contextualizada das obras, no momento de sua produção e no

momento de sua recepção. Assim como deve buscar também no diálogo intertextual

interações com outras áreas do conhecimento.

Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

9795/99 que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de

drogas; Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Aspectos

relacionados a gênero e Diversidade Sexual; História do Paraná e Educação Fiscal.

Todas serão trabalhadas ao longo do ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de

trabalho docente e pesquisar sobre os conteúdos a serem trabalhados em cada unidade

de ensino e em cada bimestre.

Avaliação

A avaliação em Língua portuguesa, dentro desta perspectiva, deve ser um

processo contínuo, formativa, levando-se em conta o desenvolvimento do aluno. Não

pode ser um instrumento burocrático da escola, prática para conseguir a nota que deverá

estar nos livros de chamada. Deve ser muito mais.

A escolha do tipo de avaliação deve contemplar: oralidade, leitura e escrita, assim

como o trabalho com a Literatura e a análise linguística. Porém, numa perspectiva

processual considerando também o ponto de partida, não apenas o ponto de chegada. Os

critérios devem ser bem definidos e discutidos com os alunos com direito à revisão e

superação das dificuldades.

Portanto, deve-se ter em mente a função diagnóstica da avaliação, ou seja, ela

deve ser usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem e,

instrumento diagnóstico do próprio trabalho. Desta forma, é possível a intervenção

pedagógica todo o tempo e mudanças de estratégia sempre que necessário visando a

melhor aprendizagem do educando.

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A aprendizagem do aluno que acontece de forma gradativa deve ser considerada

em todos os aspectos: exposição de ideias de forma clara, a sua fluência da fala, a

participação organizada, as suas contribuições, a consistência argumentativa de sua fala,

a escrita clara e bem organizada, o entendimento da leitura e reconhecimento das

intenções dos textos...

Mas toda proposta significativa para se efetivar em práticas positivas contínuas e

atualizadas exige dos envolvidos engajamento e disponibilidade para estudos e

experimentações. Paulo Freire já dizia que “ensinar exige comprometimento” e Geraldi

nos diz que “No interior das contradições que se presentificam na prática efetiva de sala

de aula, poderemos buscar um espaço de atuação profissional em que se delineie um

fazer agora, na escola que temos alguma coisa que nos aproxime da escola que

queremos, mas que depende de determinantes externos aos limites da ação da e na

própria escola. (GERALDI, 2006, p.40).

O Educador não pode se limitar a reprodução de ideologias perante seus alunos;

ele deve se atualizar sempre, precisa se livrar de velhos dogmas que ainda norteiam a

vida profissional de docentes: a avaliação ou mesmo o ensino não se concretiza com

medos e punições, mas, com coragem e liberdade de expressão, contribuindo para que o

seu aluno desenvolva-se criticamente.

Objeto de Estudo da Disciplina

A própria Língua.

Objetivos

• Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao

objetivo e aos interlocutores.

• Reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do outro bem como a sua

intenção.

• Desenvolver a noção de adequação na produção de textos, reconhecendo a presença

do interlocutor e as circunstâncias de produção.

• Formar um leitor capaz de sentir e de expressar o que sentiu, com condições de

reconhecer, nas aulas de literatura, um envolvimento de subjetividades que se

expressam pela tríade obra/autor/leitor, por meio de uma interação que está presente na

prática de leitura, sob uma dimensão estética.

Conteúdos

O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa e Literatura são “O discurso

enquanto prática social”: Oralidade, Leitura e Escrita. Literatura e análise Linguística.

142

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1 º ano – Técnico em Administração

ORALIDADE:

•Conteúdos temáticos:

•Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

•Prevenção do uso indevido de drogas.

•Lei 9799/95 Educação ambiental.

•Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

•Gênero e diversidade sexual.

•Educação Fiscal.

•Literatura Paranaense.

•Cultura de paz.

•Contação de histórias.

•Apresentação de trabalhos.

•Debates.

•Argumentatividade.

• Intencionalidade.

• Intertextualidade, dialogismos.

• Locutor, interlocutor.

• Ironia, humor.

•Elementos extralinguísticos.

•Entonação, expressão: facial, corporal, gestual, pausa...

•Adequação do discurso ao gênero proposto.

•Adequação da fala ao conteúdo.

•A Ideologia dos textos.

•Variação linguística.

•Marcas linguísticas.

•Conectivos.

ESCRITA

•Conteúdos temáticos:

•Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

143

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•Prevenção do uso indevido de drogas.

•Lei 9799/95 Educação ambiental.

•Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

•Gênero e diversidade sexual.

•Educação Fiscal.

• Literatura Paranaense.

• Cultura de paz.

• Outros.

• Técnicas de resumo (síntese e resenha);

• Declaração;

• Procuração;

• Recibo;

• Atestado;

• Aviso;

• Comunicado;

• A carta;

• O bilhete;

• O acordo;

•Relatório.

•Atividades de interpretação e compreensão.

•As pessoas do discurso.

•Contexto de produção.

•Vícios de linguagem.

•Produção de texto em gêneros diversos.

•Reescrita de textos e frases.

• Inserção de elementos gramaticais.

•Operadores argumentativos.

•Polissemia.

• Intertextualidade.

•Vozes sociais dos textos.

LEITURA• Conteúdos temáticos:

• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

144

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• Prevenção do uso indevido de drogas.

• Lei 9799/95 Educação ambiental.

• Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

• Gênero e diversidade sexual.

• Educação Fiscal.

• Literatura Paranaense.

• Cultura de paz.

• Literatura infanto-juvenil.

• Diversos gêneros textuais.

• Intencionalidade.

• Intertextualidade.

• Polissemia.

• A ideologia dos textos.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação e recursos gráficos.

• Ironia/humor.

•Vozes sociais presentes no texto.

•Elementos composicionais dos gêneros.

•Contexto de produção da obra literária.

•Progressão referencial.

•Semântica.

•Operadores argumentativos.

•Figuras de linguagem.

LITERATURA

• Literatura infanto-juvenil.

• Contos.

• Crônicas.

• Poesia.

• Literatura paranaense.

• Literatura africana.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

• Variedades linguísticas.

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• Ambiguidade.

• Ortografia.

• Acentuação.

•Pontuação.

•Verbos.

• Reescrita de textos e frases observando a norma culta.

• Inserção de elementos gramaticais na produção de textos e frases.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação e recursos gráficos.

• Conteúdo temático.

• Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em

diferentes esferas sociais.

• Argumentatividade.

2 º ano – Técnico em Administração

ORALIDADE:•Conteúdos temáticos:

• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

•Prevenção do uso indevido de drogas.

• Lei 9799/95 Educação ambiental.

•Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

•Gênero e diversidade sexual.

•Educação Fiscal.

• Literatura Paranaense.

•Cultura de paz.

•Apresentação de trabalhos.

•Contação de histórias.

•Debates.

•Argumentatividade.

• Intencionalidade.

• Intertextualidade, dialogismos.

• Locutor, interlocutor.

• Ironia, humor.

•Elementos extralinguísticos.

146

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•Entonação, expressão: facial, corporal, gestual, pausa...

•Adequação do discurso ao gênero proposto.

•Adequação da fala ao conteúdo.

•A Ideologia dos textos.

•Variação linguística.

•Marcas linguísticas.

•Conectivos.

ESCRITA

•Conteúdos temáticos:

• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

•Prevenção do uso indevido de drogas.

• Lei 9799/95 Educação ambiental.

•Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

•Gênero e diversidade sexual.

•Educação Fiscal.

• Literatura Paranaense.

•Cultura de paz.

•Outros.

•Atividades de interpretação e compreensão.

•As pessoas do discurso.

•Contexto de produção.

•Vícios de linguagem.

•Produção de texto em gêneros diversos.

•A linguagem poética.

•O texto dramático.

•Reescrita de textos e frases.

• Inserção de elementos gramaticais.

•Operadores argumentativos.

•Polissemia.

• Intertextualidade.

•Vozes sociais dos textos.

•Carta Comercial;

147

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•Requerimento; Memorando;

•Circular;

•Convocação;

•O correio eletrônico;

•Resenha crítica;

LEITURA

• Conteúdos temáticos:

• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

• Prevenção do uso indevido de drogas.

• Lei 9799/95 Educação Ambiental.

• Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

• Gênero e diversidade sexual.

• Educação Fiscal.

•Literatura Paranaense.

•Cultura de paz.

•Literatura Romântica e realista.

•Literatura simbolista.

•Diversos gêneros textuais.

•Intencionalidade.

•Intertextualidade.

•Polissemia.

•A ideologia dos textos.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação e recursos gráficos.

• Ironia/humor.

• Vozes sociais presentes no texto.

• Elementos composicionais dos gêneros.

• Contexto de produção da obra literária.

• Progressão referencial.

• Semântica.

• Operadores argumentativos.

• Figuras de linguagem.

148

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LITERATURA

• Obras Românticas.

• Obras Realistas.

• Obras e autores Simbolistas.

• Comparação entre autores e textos de épocas diferentes.

• Contos.

• Crônicas.

• Poesia.

• Literatura paranaense.

• Literatura africana.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

•Variedades linguísticas.

•Ambiguidade.

•Ortografia.

•Acentuação.

•Pontuação.

•Verbos.

•Concordância verbal e nominal.

•Inserção de elementos gramaticais na produção de textos e frases.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação e recursos gráficos.

•Conteúdo temático.

•Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em

diferentes esferas sociais.

• Argumentatividade.

3 º ano – Técnico em administração

ORALIDADE:

•Conteúdos temáticos:

• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

•Prevenção ao uso indevido de drogas.

•Lei 9799/95 Educação ambiental.

•Educação fiscal.

•Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

•Gênero e diversidade sexual.

149

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•Literatura Paranaense.

•Cultura de paz.

• Apresentação de trabalhos.

• Debates.

• Argumentatividade.

• Intencionalidade.

• Intertextualidade, dialogismos.

• Locutor, interlocutor.

• Ironia, humor.

•Elementos extralinguísticos.

•Entonação, expressão: facial, corporal, gestual, pausa...

•Adequação do discurso ao gênero proposto.

•Adequação da fala ao conteúdo.

•A Ideologia dos textos.

•Variação linguística.

•Marcas linguísticas.

•Conectivos.

ESCRITA

• Conteúdos temáticos:• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

• Prevenção ao uso indevido de drogas.

• Lei 9799/95 Educação ambiental.

• Educação fiscal.

• Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

• Gênero e diversidade sexual.

• Literatura Paranaense.

• Cultura de paz.

• Outros.

• Atividades de interpretação e compreensão.

• As pessoas do discurso.

• Contexto de produção.

• Vícios de linguagem.

• Produção de texto em gêneros diversos.

150

Page 151: FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS - COLÉGIO … · 2014-05-22 · ... 6 3. Objetivos Gerais ... agentes do processo de aprendizagem ... para o ano letivo de 1974. Quanto ao curso

•Reescrita de textos e frases.

• Inserção de elementos gramaticais.

•Operadores argumentativos.

•Polissemia.

• Intertextualidade.

•Dialogismos.

•Semântica.

•Vozes sociais dos textos.

•Relatórios e monografias;

•Fax;

•Ofício;

•Procuração;

•Curriculum Vitae;

•Contrato;

LEITURA

•Conteúdos temáticos:

• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

• Prevenção ao uso indevido de drogas.

• Lei 9799/95 Educação ambiental.

• Educação fiscal.

• Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

• Gênero e diversidade sexual.

• Literatura Paranaense.

• Cultura de paz.

•Obras Modernas e contemporâneas.

•Diversos gêneros textuais.

• Intencionalidade.

• Intertextualidade.

•Polissemia.

•A ideologia dos textos.

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação e recursos gráficos.

151

Page 152: FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS - COLÉGIO … · 2014-05-22 · ... 6 3. Objetivos Gerais ... agentes do processo de aprendizagem ... para o ano letivo de 1974. Quanto ao curso

• Ironia/humor.

•Vozes sociais presentes no texto.

•Elementos composicionais dos gêneros.

•Contexto de produção da obra literária.

•Progressão referencial.

•Semântica.

•Operadores argumentativos.

•Figuras de linguagem.

•Textos poéticos.

• Conteúdos temáticos:

LITERATURA• Obras modernas e contemporâneas.

• A semana de arte moderna.

• A vanguarda européia.

• Contos.

• Crônicas.

•A Poesia concreta.

• A Literatura paranaense

•A Literatura africana.

•Comparação de obras e autores de épocas diferentes.

4º ano – Técnico em Administração

ORALIDADE:

•Conteúdos temáticos:

•Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

•Prevenção ao uso indevido de drogas.

•Lei 9799/95 Educação ambiental.

•Educação fiscal.

•Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

•Gênero e diversidade sexual.

•Literatura Paranaense.

•Cultura de paz.

• Revisão dos estilos literários.

152

Page 153: FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS - COLÉGIO … · 2014-05-22 · ... 6 3. Objetivos Gerais ... agentes do processo de aprendizagem ... para o ano letivo de 1974. Quanto ao curso

• Apresentação de trabalhos.

• Debates.

• Argumentatividade.

• Intencionalidade.

• Intertextualidade, dialogismos.

• Locutor, interlocutor.

• Ironia, humor.

• Elementos extralinguísticos.

• Entonação, expressão: facial, corporal, gestual, pausa...

• Adequação do discurso ao gênero proposto.

• Adequação da fala ao conteúdo.

•A Ideologia dos textos.

•Variação linguística.

•Marcas linguísticas.

•Conectivos.

ESCRITA

• Conteúdos temáticos:

• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

•Prevenção ao uso indevido de drogas.

•Lei 9799/95 Educação ambiental.

•Educação fiscal.

•Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

•Gênero e diversidade sexual.

•Literatura Paranaense.

•Cultura de paz.

• Outros

• Atividades de interpretação e compreensão.

• As pessoas do discurso.

• Contexto de produção.

• Vícios de linguagem.

• Produção de texto em gêneros diversos.

• Reescrita de textos e frases.

153

Page 154: FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS - COLÉGIO … · 2014-05-22 · ... 6 3. Objetivos Gerais ... agentes do processo de aprendizagem ... para o ano letivo de 1974. Quanto ao curso

• Inserção de elementos gramaticais.

• Operadores argumentativos.

• Polissemia.• Intertextualidade.

• Dialogismos.

• Semântica.

• Vozes sociais dos textos.

• Correio eletrônico;

• Relatórios e monografias;

• Ata;

• Carta;

• Certidão;

• Cadastro;

•Oratória.

LEITURA

• Conteúdos temáticos:

• Lei 11645/08 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.• Prevenção ao uso indevido de drogas.

• Lei 9799/95 Educação ambiental.

• Educação fiscal.

• Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

• Gênero e diversidade sexual.

• Literatura Paranaense.

• Cultura de paz.

• Revisão dos estilos literários.

• Diversos gêneros textuais.

• Intencionalidade.

• Intertextualidade.

• Polissemia.

• A ideologia dos textos.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação e recursos gráficos.

•Ironia/humor.

154

Page 155: FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS - COLÉGIO … · 2014-05-22 · ... 6 3. Objetivos Gerais ... agentes do processo de aprendizagem ... para o ano letivo de 1974. Quanto ao curso

•Vozes sociais presentes no texto.

•Elementos composicionais dos gêneros.

•Contexto de produção da obra literária.

•Progressão referencial.

•Semântica.

•Operadores argumentativos.

•Figuras de linguagem.

• Textos poéticos.

LITERATURA•Revisão literária.

•A semana de arte moderna.

•A vanguarda européia.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

•Variedades linguísticas.

•Ambiguidade.

•Ortografia.

•Acentuação.

•Pontuação.• Verbos.

• Concordância verbal e nominal.

• O Uso de pronomes.

• Coesão e coerência textual.

• Regência verbal e nominal.

• O texto argumentativo.

• Argumentatividade.

• Inserção de elementos gramaticais e estruturais na produção de textos e frases.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação e recursos gráficos.

• Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em

diferentes esferas sociais.

• Figuras de linguagem.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

•Leitura de livros e textos de gêneros diversos.

155

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•Atividades de interpretação e compreensão de textos diversos.

•Contação de histórias.

•Produção de textos em gêneros diversos.

•Reescrita de textos e frases dos alunos no quadro observando a norma culta e a

estrutura do gênero trabalhado.

•Debates sobre temas polêmicos.

•Defesas de argumentos.

•Filmes.

•Vídeos.

•Seminários.

•Apresentação de trabalhos e pesquisas.

•Trabalho em grupo e individual.

• Leitura e análise de textos de diversos gêneros.

• Comparação de obras de épocas diferentes.

• Trabalho com jornais e revistas.

• Análise de vídeos para debates e/ou aprofundamento de conteúdos.

Avaliação

ORALIDADE

•Compreensão global e crítica de livros paradidáticos e literários lidos.

•Compreensão global e crítica dos textos lidos e produzidos.

•Capacidade de localizar informações explícitas e implícitas nos textos.

•Produção de inferências.

•Posicionamentos argumentativos.

•Compreensão dos argumentos.

•Clareza na exposição de ideias.

•Adequação da linguagem.

•Especificação das intenções.

•Compreensão crítica de textos, livros, filmes e vídeos.

•Fluência na exposição oral e adequação ao gênero proposto.

ESCRITA

• Clareza na exposição de ideias.

• Adequação da linguagem à proposta.

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• Uso de recursos textuais.

• Uso adequado de recursos linguísticos.

• Reconhecimento do estilo de cada texto.

• Produção de textos.

• Execução das atividades propostas em sala.

• Coerência e coesão textual.

• Correção ortográfica.

• Fidelidade ao tema.

• Concordância verbal e nominal.

• Regência verbal e nominal.

• Adequação da linguagem ao tipo de texto, ao assunto, aos interlocutores.

• Especificação das intenções.

• Argumentação e organização da estrutura textual.

• Compreensão crítica de textos, livros e filmes.

• Apresentação dos textos produzidos.

LEITURA

•Compreensão global, crítica e analítica de livros e textos.

•Capacidade de localizar informações explícitas e implícitas nos textos.

•Posicionamento argumentativo.

•Leitura de livros paradidáticos e clássicos.

•Leitura de diversos gêneros textuais.

•Execução das atividades propostas.

•Especificação das intenções.

•Compreensão crítica de textos e livros.

Referências

PARANÁ.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.DIRETRIZES CURRICULARES

DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA DISCIPLINA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

E LITERATURA. CURITIBA: SEED, 2006.

PARANÁ.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.DIRETRIZES CURRICULARES

DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA DISCIPLINA DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

E LITERATURA. CURITIBA: SEED, 2008.

157

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2. ARTE

A arte como instrumento para o aperfeiçoamento profissional. As linguagens

estéticas, seus elementos formadores e conceitos para a compreensão do fenômeno

artístico e o contexto cultural nos diferentes períodos históricos.

Conteúdos

•A arte como instrumento de divulgação;

•Publicidade;

•Funções da linguagem;

•Slogan;

•Propaganda;

•Estrutura física (apresentação) (cor – fechada...);

•Nome;

• Imagem institucional;

• Planejamento e criação (briefing);

• Elementos do anúncio impresso;

• O texto do anúncio impresso;

• Marca;

• Logotipo;

• Criação de anúncios;

• Anúncio televisivo;

• Anúncio pela rádio;

• Utilizar a linguagem plástica como meio de expressão e divulgação empresarial;

• Tipos de letras;

• Números;

• Cor e comércio;

• Fachadas;

• Decoração de vitrines;

• Exposição de produtos;

• Aproveitamento criativo de datas comemorativas para decoração, propaganda...

• Informática e Arte;

• E-comerce.

Referências

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

PCC – Parâmetros Curriculares Nacionais – Brasília, 1998.

PROENÇA, Graça – História da Arte.

158

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VASCONCELOS, Thelma – Reviver Nossa Arte.

ASCHENBACH, Lena; FAZENDA, Ivani; ELIAS, Marisa – Aarte, Magia das Dobraduras.

IR, Isaias Marchesi – Atividades de Educação Artística.

OLIVEIRA, Malac Guedes de – Hoje é Dia de Arte.

WAACK, Jurema Barros, CHRISTOFOLETTI, M. Célia Bombana – Estudos Dirigidos à

Educação Artística.

XAVIER, Natália; ALBANO, Agner – Viver com Arte.

REVISTAS

JORNAIS

3. EDUCAÇÃO FÍSICA

Concepção

A Educação Física atualmente tem como objeto de estudo "o homem em

movimento" e pode ser entendida como uma área que interage com o ser humano em sua

totalidade, englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais e a

relação entre eles.

Com isso, cada vez mais surge a idéia de integrar à Educação Física o conceito de

qualidade de vida, porque essa abordagem traz subsídios e informações para a

conscientização da importância da atividade física como uma prática regular do dia-a-dia.

Portanto, a Educação Física Escolar no Ensino Médio Integrado pretende formar

pessoas com capacidade de buscar uma melhor qualidade de vida através de diversas

fontes, aliada a hábitos de vida saudáveis e consciência sobre os limites corporais.

Objetivos do estudo da disciplina

Espera-se que no decorrer do Ensino Médio, as seguintes competências sejam

desenvolvidas pelos alunos:

•Compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e

modificar as atividades corporais, valorizando-as como forma de melhorar suas aptidões

físicas;

•Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, aplicando-as

em suas praticas corporais;

•Refletir sobre as informações especificas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-

las e reinterpretá-las em bases cientificas, adotando uma postura autônoma na seleção

de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde;

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•Assumir uma postura ativa na prática de atividades físicas e, consciente da importância

delas na vida do cidadão.

Conteúdos estruturantes

•Esportes: concepções e manifestações corporais; esportes com regras oficiais; esportes

alternativos.

•Qualidade de vida: substancias tóxicas no esporte; saúde mental e imagem corporal;

hábitos alimentares, obesidade e problemas cardiovasculares.

•Lutas: historia e influencia; noções de lutas.

•Dança: danças folclóricas, regionais e contemporâneas.

•Jogos: atividades lúdicas; criação e desenvolvimento de brinquedos.

Distribuição dos conteúdos estruturantes nos semestres:

•Esportes: concepções e manifestações corporais; esportes com regras oficiais; esportes

alternativos. – FUTSAL E VOLEIBOL

•Qualidade de vida: substancias tóxicas no esporte; saúde mental e imagem corporal;

hábitos alimentares, obesidade e problemas cardiovasculares.

•Esportes: concepções e manifestações corporais; esportes com regras oficiais; esportes

alternativos. – HANDBOL E BASQUETE

•Lutas: historia e influencia; noções de lutas.

• Dança: danças folclóricas, regionais e contemporâneas.

• Jogos: atividades lúdicas; criação e desenvolvimento de brinquedos.

• Jogos: atividades lúdicas; criação e desenvolvimento de brinquedos.

• Esportes: concepções e manifestações corporais; esportes com regras oficiais; esportes

alternativos. – ESPORTES ALTERNATIVOS

•Qualidade de vida: substancias tóxicas no esporte; saúde mental e imagem corporal;

hábitos alimentares, obesidade e problemas cardiovasculares.

•Jogos: atividades lúdicas; criação e desenvolvimento de brinquedos.

• Qualidade de vida: substancias tóxicas no esporte; saúde mental e imagem corporal;

hábitos alimentares, obesidade e problemas cardiovasculares.

• Esportes: concepções e manifestações corporais; esportes com regras oficiais; esportes

alternativos. – ESPORTES ADAPTADOS

Metodologia

Aulas ministradas em sala de aula, com conteúdos teóricos disponibilizados através de

textos, TV Pendrive. Buscando integrar conhecimentos teóricos e práticos.

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Utilização de recursos da Internet, TV Pendrive, DVD, entre outros.

Aulas em quadra para vivência prática e desenvolvimento das habilidades corporais.

Avaliação

Os critérios de avaliação são considerados de forma continua, pontuados por

momentos de avaliação. A participação em aula, comportamento e realização de

atividades esportivas não serão considerados validos para obtenção de nota, mas sim a

compreensão das informações ofertadas e capacidade de adequá-las a sua realidade.

Referência

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Educação Física. SEED. Curitiba-Pr., 2006

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica de Educação Física. SEED. Curitiba-Pr., 2008.

4. MATEMÁTICA

Concepção da disciplina

A Matemática no Ensino Médio Integrado tem um valor informativo que ajuda a

estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém, também desempenha um papel

instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a resolução de problemas da vida

cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.

No que diz respeito ao caráter instrumental da Matemática, no Ensino Médio

Integrado, ela deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e estratégias para

serem aplicadas às outras áreas do conhecimento, assim como para a atividade

profissional fornecendo conhecimentos básicos científicos que permitam a compreensão

da importância de sua aplicação tanto nas organizações quanto na sociedade.

Teoria de conjuntos; relações; funções de 1º e 2º grau; exponenciais; logarítmica;

progressões; trigonometria; matrizes e determinantes; sistemas lineares; análise

combinatória; geometria espacial; geometria analítica; números complexos e polinômios.

Conteúdo

1º ANO

TEORIA DOS CONJUNTOS

• Conceitos e operações de união, intersecção e subtração.

• Conjuntos numéricos

• Intervalos

RELAÇÕES E FUNÇÕES

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• Plano Cartesiano

• Par ordenado

• Definição de função

• Determinação do domínio, imagem e contra domínio.

• Função sobrejetora, injetora e bijetora.

• Função par e ímpar.

• Funções crescente e decrescentes

• Função composta

•Função inversa

FUNÇÃO POLINOMINAL DO 1º GRAU

• Conceito e gráfico

• Raiz da função do 1º grau.

• Sinal da função do 1º grau.

• Inequação do 1º grau.

• Sistema de inequações do 1º grau.

•Inequações produto e inequações quociente.

FUNÇÃO POLINOMINAL DO 2º GRAU (FUNÇÃO QUADRÁTICA).

•Conceito gráfico

•Raízes da função quadrática

•Vértice da parábola (ponto de máximo e de mínimo).

•Sinal da função quadrática

•Sistema de inequação do 2º grau

• Inequações produto e inequações quociente.

FUNÇÃO EXPONENCIAL

•Propriedades da potencialização

•Equação exponencial

•Conceito gráfico da função exponencial

•Inequação exponencial

FUNÇÃO LOGARÍTMICA

• Definição dos logarítimos

• Condição de existência dos logarítimos

• Sistemas de logarítimos

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• Equações logarítmicas

• Propriedades operacionais

• Gráfico da função logarítmica

• Inequações logarítmicas

• Logarítimos decimais.

2º ANO

PROGRESSÃO ARITMÉTICA (P.A)

•Sequencias

•Definição de (P.A)

•Termo geral de uma (P.A)

• Interpolação aritmética

• Propriedades de uma (P.A)

•Soma dos termos de uma (P.A)

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (P.G)

• Definição de (P.G)

• Classificação de uma (P.G)

• Termo geral de uma (P.G)

• Propriedades de uma (P.G)

• Interpolação geométrica

• Soma dos termos de uma (P.G) finita

• Soma dos termos de uma (P.G) infinita

TRIGONOMETRIA

• Trigonometria no triângulo retângulo

• Relações métricas

• Razões trigonométricas (seno, cosseno e tangente);

Trigonometria no círculo trigonométrico

• arcos e ângulos;

• círculo trigonométrico;

• funções trigonométricas (seno, cosseno e tangente);

• Relação fundamental

• Relações derivadas

• Expressões trigonométricas

• Identidade trigonométrica;

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• Equações trigonométricas;

• Resolução de triângulo qualquer;

MATRIZES

• Conceito geral

• Tipos de matrizes

• Igualdades de matrizes

• Operações com matrizes

• Inversão de matrizes

DETERMINANTES

•Determinantes de ordem n.

•Resolução de determinantes pela regra de Sarrus

•Resolução de determinantes pelo teorema de Laplace

•Propriedades dos determinantes

SISTEMAS LINEARES

• Sistema linear

• Sistema linear equivalente

• Regra de Cramer

• Resolução de sistema por Escalonamento

• Classificação dos sistemas lineares

• Discussão de um sistema linear.

3ª ANO

ANÁLISE COMBINATÓRIA

•Cálculo fatorial

•Princípio fundamental da contagem

•Arranjos simples

•Combinações simples

•Permutação simples

•Permutação com elementos repetidos

BINÔMIO DE NEWTON

• Números binominais

• Triângulo de pascal

• Fórmula do binômio de Newton

•Fórmula do termo geral.

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PROBABILIDADES

• Espaço amostral

• Probabilidade de um evento

• Probabilidade da união de dois eventos

• Probabilidade de um evento complementar

•Experimentos não equiprováveis

•Multiplicação de probabilidades

•Probabilidade condicional

•Distribuição binominal

GEOMETRIA PLANA

• Teorema de Tales

• Semelhança de triângulos

• Teorema de Pitágoras

• Polígonos regulares inscritos e circunscritos na circunferência

• Circunferência

•Área das figuras geométricas planas

4ºANO

GEOMETRIA ESPACIAL

• Poliedros

• Relações de Euler

• Estudo do Cubo

• Estudo do paralelepípedo retângulo

• Estudo do prisma

• Estudo da pirâmide

• Estudo do cilindro

• Estudo do cone

• Estudo da esfera.

GEOMETRIA ANALÍTICA

• Distância entre dois pontos

• Ponto médio

• Pontos colineares

• Equações da reta

• Equações da circunferência

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NÚMEROS COMPLEXOS

•Forma algébrica

•Operações

•Potência de i

•Módulo e argumento

POLINÔMIOS

• Grau de um polinômio

• Polinômios idênticos e identicamente nulos

• Valor numérico

• Operações

• Teorema do resto

•Teorema de D'Alembert

Referências

ASSAF.NETO, Alexandre, Matemática Financeira e suas aplicações: 2ª edição São

Paulo; Atlas 1994.

MIRANDA, Roberto Viana de, Matemática Financeira Aplicada – Fundação Getúlio

Vargas – Instituto de Recursos Humanos – IRH.

GIOVANI, José Ruy & Bonjorno. José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo.

F.T.D. 1994.

BIANCHINI, Edwaldo & Pacola, Herval. Curso de Matemática 1ª edição São Paulo.

Editora Moderna 1997.

KÁTIA & ROKU: Matemática para o ensino médio 1ª edição São Paulo. Editora Saraiva.

1998.

PARENTE, Eduardo & CARIBÉ, Roberto. Matemática Comercial e Financeira. São Paulo.

Editora F.T.D. S.A.

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5.FÍSICA

As pesquisas de fenômenos físicos surgiram na antiguidade, pela necessidade do

homem em facilitar seu trabalho diário. O homem foi inventando maneiras de resolver

seus problemas.

A disciplina de Física no Ensino Integrado deverá contribuir para a formação de

uma cultura científica, destacando a importância da interpretação de fatos e fenômenos

naturais.

O ensino da Física deverá redimensionar a relação do indivíduo com a sociedade,

criando estratégias de resolução de problemas do cotidiano.

EMENTA

Contribuir para a formação de uma cultura científica, permitindo ao educando a

interpretação de fatos e fenômenos naturais.

CONTEÚDOS

1ºANO

Cinemática escalar

Movimento Uniforme

Movimento Uniforme Variado

Leis de Newton (Dinâmica)

Energia e suas transformações (Energia Mecânica, Energia Cinética e Energia Potencial)

Trabalho

Potência

Dilatação dos sólidos

Calorimetria

2ºANO

Estudo dos espelhos (Espelhos planos e esféricos)

Velocidade e reflexão da luz

Eletrostática

Eletrodinâmica

Capacitância

Resistores

Referência:

CARON, Wilson. Física. Ed. Moderna 2ª edição São Paulo 2003

CARON, Wilson. Física. Ed. Moderna 2ª edição São Paulo 1999

BONJORNO, Regina Azenha. Física Completa. 2ª edição São Paulo FTD 2001.

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6. QUÍMICA

Concepção da Disciplina

Conforme a Diretriz Curricular da disciplina de Química é essencial retomar alguns

episódios marcantes da história do conhecimento químico , levando em conta os aspectos

interligados a evolução social , econômica e política que marcou.

Segundo VIDAL, citado na Diretriz, a descoberta do fogo foi o que revolucionou a

vida humana, pois ele foi utilizado para cozer, construir entre outras finalidades. A

extração e produção de metais também foi episódio importantes para a história da

humanidade (p.38DCE)

Resgatar a especificidade da disciplina de Química, sobre a abordagem dos

conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos das teorias que lhes dão sustentação e

das representações que os simbolizam. Para SILVEIRA(2000,p138) o nível dos

fenômenos (macroscópicos) caracteriza-se pela visualização concreta ou pelo manuseio

de matérias de substâncias e de suas transformações , bem como pela descrição ,

análise ou determinação de suas propriedades . O nível representacional compreende a

representação das substâncias por suas respectivas fórmulas e de suas transformações

através de equações químicas . O nível teórico caracteriza-se por um estudo da

natureza atômico molecular, isto é, envolve explicações baseadas em conceitos abstratos

para racionalizar , entender e prever o comportamento das substâncias e das

transformações.

Também de avançar na abordagem do conhecimento químico escolar, para além

da proposta dos PCN, de modo a romper com a pedagogia das habilidades e

competências no processo de ensino –aprendizagem , como de recuperar a importância

da disciplina de Química no currículo escolar.

A história da Ciência e da história da Química como pressuposto teórico das

Diretrizes se configura como uma exigência importante para melhor entendermos os

conteúdos químicos ensinados. Olhar para o desenvolvimento da história da Ciência

Química permite entender que ela não se desenvolveu pelo acúmulo de descobertas

individuais de mentes brilhantes e que não aconteceram linearmente. A Ciência Química

é em produção de homens que vivenciaram momentos de permanências e de rupturas.

Uma concepção de ensino de Química que rompe com as abordagens tradicionais

do objeto de estudo é uma abordagem dos conceitos químicos na perspectiva da

elaboração/reeleboração de significados dos conceitos científicos, em duas instâncias de

abordagem: contextual e conceitual.

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As duas abordagens trabalhadas em conjunto fornecem aos alunos instrumentos

para uma leitura crítica de mundo, desenvolvem o seu conhecimento da Ciência Química,

a sua apropriação dos conceitos de Química e os sensibilizam para um comprometimento

com a vida no planeta.

Objeto de Estudo da Disciplina

Segundo a Diretriz Curricular de Química o objeto de estudo desta área estuda a

estrutura das substâncias, a composição e as propriedades das diferentes materiais, suas

transformações e variações de energia.

Objetivos

Compreender a natureza, suas transformações e a energia associada a essas

transformações.

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e

coletiva, com o ambiente.

Reconhecer limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da química e da tecnologia.

Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica e vice-versa. Utilizar a

representação simbólica das transformações ao longo do tempo.

Conteúdos

MATÉRIA E SUA NATUREZA

Estuda as partículas fundamentais, a estrutura da matéria. De uma maneira

microscópica, observam-se os átomos e moléculas. De uma maneira mais abrangente,

vê-se a composição de substâncias puras e misturas.

BIOGEOQUÍMICA

Pela definição: “é a parte da geoquímica que estuda a influência dos seres vivos

sobre a composição química da Terra”. Caracteriza-se pelas interações existentes entre

hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos

biogeoquímicos.( RUSSEL, 1986, p.02). Estuda também a relação entre o que é vivo e o

que não é.

QUÍMICA SINTÉTICA

Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e

materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria

alimentícia, dos fertilizantes e dos agrotóxicos.

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1º ANOCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

1- CONCEITOS FUNDAMENTAIS→ matéria e energia→ substância simples e composta→ estados físicos da matéria→ mudanças de estado físico→ propriedades da matéria→ mistura homogênea e heterogênea→ métodos de separação de misturas

2- ESTRUTURA ATÔMICA→ partículas fundamentais→ número atômico e número de massa→ modelos atômicos→ números quânticos3- CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS→ classificação dos elementos→ propriedades periódicas

4- LIGAÇÕES QUÍMICAS→ ligação iônica→ ligação covalente→ ligação metálica→ número de oxidação (nox)→ a oxidação e a redução

5- FUNÇÕES INORGÂNICAS→ conceitos de ácidos e bases→ ácidos→ bases→ sais→ óxidos

6- REAÇÕES QUÍMICAS→ classificação das reações → tipos de reações

7- CÁLCULOS QUÍMICOS E CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS→ massa atômica→ massa molecular→ massa molar (mol)→ constante de Avogadro→ leis das combinações químicas

1- Matéria e energia: fornecer meios para que o aluno conclua a importância da energia, diferencie fenômenos químicos de físicos (através de experimentos, observações, leituras...) reconheça tipos diferentes de energia e materiais, assim como suas transformações.

2- Modelos atômicos: trabalhar com a evolução dos modelos, verificando o momento histórico em que surgiram (leituras de textos, criação de modelos com materiais alternativos...), diferenciar a utilização de cada um e que modelos atômicos mais simples continuam explicando alguns fenômenos (ex. O modelo atômico de Dalton pode tranquilamente ser utilizado para se trabalhar com leis ponderais), evidenciar o modelo atômico de Bohr utilizando as cores emitidas pelos espectros (teste da chama).

3- Tabela periódica: evolução histórica, importância de sua organização, relacionar a importância dos elementos para o corpo humano (ferro e cobre em enzimas, bomba de sódio e potássio, cálcio nos ossos), na indústria, na agricultura, na constituição do planeta (site da NASA), na formação de diferentes substâncias... – não há necessidade de memorização, pois é instrumento de consulta.4- Ligações químicas: perceber que a quantidade de substâncias é maior que a quantidade de elementos químicos conhecidos, o que os levará a entender que a associação desses pode produzir novas substâncias – medicamentos, fibras sintéticas...5- Funções químicas norgânicas: identificar as funções inorgânicas utilizadas no dia-a-dia: produtos de limpeza, medicamentos, alimentos. Efeitos ambientais: chuva ácida, efeito estufa, camada de ozônio, inversão térmica e suas implicações...6- Reações químicas: as transformações químicas no cotidiano, suas características macroscópicas, a sua importância na indústria e na tecnologia, as condições de ocorrência, a importância biológica, as implicações ambientais destas reações...7- Grandezas Químicase Cálculo estequiométrico: identificar e relacionar as diferentes grandezas, transformar unidades de medidas, fazer as relações entre as quantidades envolvidas (conceito de proporção, potência de dez, algarismos significativos), perceber a importância do controle de qualidade para as indústrias visando o planejamento do processo em termos econômicos.

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2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

1- ESTUDO DAS DISPERSÕES E SOLUÇÕES:→ as misturas→ as soluções→ concentração das soluções→ diluição das soluções→ propriedades coligativas

2- TERMOQUÍMICA:→ A energia das reações químicas→ Os calores de reações→ Lei de Hess→ Energia de ligações

3- ELETROQUÍMICA:→ conceitos fundamentais→ pilhas → eletrólise

4- RADIOATIVIDADE→ as emissões radioativas→ leis das desintegrações→ cinética radioativa→ radioatividade artificial

1- Dispersões e soluções: colóides, soluções e suspensões – trabalhar com análise de exames laboratoriais, produtos industrializados, procedimentos experimentais que utilizem soluções, controle de qualidade das indústrias...

2- Termoquímica: utilizar textos que abordem temas como, por exemplo: alimentos como fonte energética e reações de combustão. Trabalhar a interdisciplinaridade utilizando, por exemplo, o ciclo de Krebs, as diferentes fontes de energia, a eficiência dos diversos combustíveis...

3- Eletroquímica: diferenciar pilhas e baterias recarregáveis ou não, percebe o impacto ambiental relacionado a elas, compreende a ação dos neurotransmissores, a importância da eletrólise para a medicina, indústria, custo-benefício da reciclagem de metais. Verifica a importância de metais de sacrifício.

4- Radioatividade: perceber a importância da radioatividade na medicina, na produção de energia, produção e conservação de alimentos, datação de fósseis, radiação solar, trabalhar a questão política e social (guerras...), a questão ambiental envolvida, acidentes... utilizando pesquisas, vídeos, artigos de jornais e revistas, sites.

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3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEUDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

QUÍMICA ORGÂNICA

1- CADEIAS CARBÔNICAS E OS RADICAIS→ histórico→ átomo de carbono→ classificação das cadeias carbônicas→ radicais

2- NOMENCLATURA DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS→ alcanos, alcenos, alcinos, ciclanos, ciclenos, alcadienos, aromáticos, haletos, álcoois, fenóis, éteres, ácidos carboxílicos, ésteres, derivados dos ácidos carboxílicos, aldeídos e cetonas, aminas, demais funções orgânicas

3- ISOMERIA→ isomeria plana→ isomeria espacial

4- COMPOSTOS ORGÂNICOS IMPORTANTES→ petróleo→ hulha→ proteínas → lipídios→ glicídios→ polímeros

1 – 2 – 3 – 4 ,Durante a apresentação dos conteúdos, além dos conteúdos específicos, podem ser trabalhados assuntos diversos: fontes de energia, medicamentos (isomeria), questões ambientais, processos biológicos (fotossíntese, dna,...), processos industriais como os polímeros, macromoléculas, polissacarídeos e gorduras.

Metodologia

O processo de ensino-aprendizagem deve partir do conhecimento prévio dos

estudantes. Ele precisa saber que a Química deve ser um campo de conhecimentos

histórica e socialmente constituído e, que esse campo, nos permite participar da

sociedade em que vivemos, tendo em vista sua transformação.

A experimentação deve ser entendida como uma metodologia de ensino que

contribui como o elo de ligação entre teoria e prática.

Serão realizadas leituras de textos, filmes que contemplem conceitos Químicos

com elaboração de relatórios científicos.

Resolução de situações problemas com temas quimicos fazendo com que o aluno

estabeleça uma relação com seu cotidiano e com outras áreas do conhecimento.

Quanto as Leis: 11645/08 sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena; 9795/99

que trata da Educação Ambiental; 11343/06 sobre Prevenção ao uso indevido de drogas;

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Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; Aspectos relacionados a

gênero e Diversidade Sexual; História do Paraná. Todas serão trabalhadas ao longo do

ano quando o/a professor/a elaborar seu plano de trabalho docente e pesquisar sobre os

conteúdos a serem trabalhados em cada unidade de ensino e em cada bimestre.

Sobre a Cultura afro-brasileira: conhecimento científico deve ser tratado por meio

de modelos, incluindo conceitos históricos e culturais afro-descendentes, cujas

descobertas e experiências cotidianas permitem desenvolver relações e interpretações

em relação aos fundamentos que compõe a natureza.

Prevenção ao uso indevido de drogas: seremos aliados estabelecendo relação de

prevenção (interdisciplinaridade).

Educação ambiental: abordar diferentes formas de energia, seu uso racional,

modelos sustentáveis e recursos renováveis e não renováveis, uso de equipamento mais

eficientes, uso coletivo dos meios de transporte, como maneira de minimizar os danos

ambientais, uso consciente da água e preservação da natureza ( reciclagem,

reaproveitamento de materiais).

Passando a responsabilidade de que a vida no planeta depende de suas atitudes.

Educação fiscal: informações sobre as diferenças de impostos de álcool nos segmentos

do comércio (álcool combustível e álcool utilizado em bebidas alcoólicas), incluindo os

conceitos químicos.

Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente e Gênero e diversidade

sexual: durante as realizações das aulas nas metodologias utilizadas embutir nas falas e

ações os conceitos de respeito, aceitação das diferenças, amizade, amor ao próximo ou

seja valores éticos e morais.

História do Paraná: explicitar a contribuição dos cientistas paranaenses no

desenvolvimento científico paranaense e brasileiro.

Quanto aos recursos serão utilizados filmes, TV, cd, DVD, radio,Laboratório de

química, Laboratório de informática, entre outros recursos disponíveis na escola.

Avaliação

O conceito de avaliação que será adotado é o mesmo que as Diretrizes

Curriculares da disciplina de Química determina que tenha como característica

acompanhamento constante do progresso do estudante quanto á compreensão dos

aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das ideias em Química e da não

neutralidade da ciência. Será diagnóstica porque levará em conta o conhecimento do

aluno e a sistematização de modo mais elaborado para aprofundar este mesmo

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conhecimento. Também será cumulativa e contínua porque pretende considerar a

evolução da aprendizagem.

Aulas de experimentação, relatórios individuais, são alguns dos instrumentos para

avaliação, provas individuais, em dupla com ou sem consulta entre outras estratégias e

recursos.

Referências

conteudo/conteudo.php? conteudo=10> acesso em 24 de fevereiro de 2009.BRASIL, PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Lei 11645 de 10 de março de 2008. Obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena no currículo oficial da rede de ensino.Disponível em: <httl: // www.planalto.gov.br/ccivil/leis> acesso em 24 de fevereiro de 2009.

BRASIL, PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999.Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/LEIS/L9795.htm> acesso em 24 de fevereiro de 2009.

PARANÁ. CASA CIVIL. Lei 13381de 18 de dezembro de 2001..Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná. Disponível em: < http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/6c0580efa19ff3ac83256fdd0065f99c/1f6eb9483285fb9a03256e990068deb2?OpenDocument> acesso em 24 de fevereiro de 2009.

PARANÁ. CASA CIVIL. Lei nº 12338/98 de 24 de setembro de 1998. Autoriza o Poder Executivo incluir no currículo dos níveis de ensino fundamental e médio, conteúdo referente a informações e estudos sobre a dependência de drogas e seus efeitos físicos, neuro-pesicológicos e sociais. Disponível em: < http://celepar7cta.pr.gov.br/SEEG/sumulas.nsf/ 319b106715f69a4b03256efc00601 826/c15b9803dedb045403256e990068931a?OpenDocument> acesso em 24 de fevereiro de 2009.

PARANÁ. CASA CIVIL. LEI Nº 11733 de 28 de maio de 1997. Autoriza o Poder Executivo a implantar campanhas sobre Educação Sexual, a serem veiculadas nos estabelecimentos de ensino estadual de primeiro e segundo graus do Estado do Paraná.

PARANÁ. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. DELIBERAÇÃO N.º 007/99. ASSUNTO: Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio. APROVADO EM 09/04/99.

PARANÁ.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA DISCIPLINA DE

QUÍMICA. Curitiba SEED. 2008.

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7.BIOLOGIA

Concepção da Disciplina:

Estudo da vida e dos fenômenos que a regem. Trabalha com os seres vivos, com a

biodiversidade, a hereditariedade, a necessidade de preservar o ambiente e com a

sustentabilidade, enfocando a Biologia no contexto sócio-político e cultural, ressaltando as

conseqüências da interferência humana na natureza.

Entende-se assim, que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos,

reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que ao mesmo proporcionem o

entendimento do objeto de estudo, em toda sua complexidade de relações, ou seja, na

organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da

biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética,

hereditariedade e relações ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no

fenômeno Vida.

Objeto de Estudo da Disciplina:

O fenômeno vida em toda a sua complexidade.

Objetivos:

Conhecer as teorias da evolução dos seres vivos desde a Antigüidade,

compreendendo o amadurecimento da construção desses conhecimentos ao longo do

tempo.

Conhecer os fundamentos da transmissão de características hereditárias, sua

implicações relacionadas ao indivíduo e aos seus descendentes.

Discernir sobre questões da Revolução Genética presente nos nossos dia

(clonagem, transgenia), opinando de maneira consciente em tais temas.

Relacionar a importância da preservação da biodiversidade e do ambiente

ecologicamente saudável. Analisar questões ambientais criticamente.

Reconhecer as principais características dos grandes grupos que compõem a

biodiversidade, verificando sua importância nos ecossistemas.

Entender a responsabilidade que as empresas devem ter com o meio ambiente e

consequentemente com a sociedade.

Conteúdos:

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS.

1. Introdução à Biologia e sua divisão;

2. Reino dos seres vivos;

3. Aceitação das diversidades.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MECANISMOS BIOLÓGICOS.

•Célula: Estruturas e composição química;

•Estudo da diversidade étnica da espécie humana com enfoque especial ao previsto na

lei 39/03;

•Efeitos orgânicos e psicossociais decorrentes do uso das drogas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE.

•Diferenças dos cinco reinos;

•Noções de ecologia.

•Estudo da fauna e da flora paranaense com enfoque especial no previsto da lei 07/06;

•Estudo e interpretação da ISSO 14.000.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MANIPULAÇÃO GENÉTICA.

•Genética Mendeliana;

•Sistema ABO;

•Biotecnologia e engenharia genética.

4º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS.

• Aceitação das diversidades no meio social, com enfoque a inclusão no meio

empresarial.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MECANISMOS BIOLÓGICOS.

• Fisiologia humana;

• Estudo da diversidade étnica da espécie humana com enfoque na lei 39/03;

•Efeitos orgânicos e psicossociais decorrentes das drogas e dos vários tipos de violência.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BIODIVERSIDADE.

•Características dos seres vivos;

•Evolução das espécies;

•Leitura e interpretação das leis ambientais descritas na Constituição Federal;

•Estudo da fauna e da flora paranaense com enfoque na lei 07/06.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MANIPULAÇÃO GENÉTICA.

• Clonagem;

• Transgenia;

• Vacinas e soros;

• Terapia gênica;

• Medicina forense.

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Metodologia

Como proposta metodológica para o ensino de Biologia no ensino técnico de

administração, propõe-se a utilização do método da prática social que parte da pedagogia

histórico-crítica centrada na valorização e socialização do conhecimento enquanto

instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica para a transformação

da realidade.

O entendimento das questões biológicas deverá ter condições de relacionar o que

ele domina, com o conhecimento histórico e científico, produzido pela humanidade, tendo

condições de reconstruir o seu próprio, levando em consideração o conhecimento prévio

do aluno.

Critérios de Avaliação

Classificação dos seres vivos para análise da diversidade biológica, características

e fatores que determinam o aparecimento e ou extinção de algumas espécies ao longo da

história.

Superação da visão mecanicista do pensamento biológico da organização dos

seres vivos para uma visão evolutiva que demonstre a compreensão de conceitos

científicos construídos pela humanidade.

Entendimento da relação de interdependência entre os seres vivos,

descaracterizando a idéia da supremacia do homem entre os componentes da

biodiversidade.

Reflexão sobre as questões econômicas, sociais, culturais e éticas relativas a

preservação e conservação ambiental, reconhecendo a necessidade de mobilização que

garanta o acesso de todos aos bens tecnológicos produzidos socialmente e utilizados, na

sociedade capitalista, por aqueles que detêm o poder.

Referências

PARANÁ.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA DISCIPLINA DE

BIOLOGIA. Curitiba SEED. 2006.

PARANÁ.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA DISCIPLINA DE

BIOLOGIA. Curitiba SEED. 2008.

LOPES,S.&ROSSO,S.BIOLOGIA – volume único – 1.ed. São Paulo:Saraiva, 2005.

DOWBOR, L. DEMOCRACIA ECONOMICA: ALTERNATIVAS DE GESTÃO SOCIAL.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

177

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8. HISTÓRIA

As transformações políticas, socioeconômicas e culturais de uma sociedade são

resultados da ação humana. O homem tem o papel fundamental na construção deste

processo histórico e por isso mesmo deve perceber-se como sujeito ativo e responsável

por rupturas ou permanências de conceitos, sociedade e paradigmas vigentes.

Nesse sentido devemos ter clara a concepção de história a ser estudada, sem

perder a dimensão que o tempo e o espaço é objeto de estudo do historiador e o homem

o elemento determinante de sociedade e instituições.

EMENTA

Introdução à história; concepção e conceitos; aspectos econômicos, políticos,

sociais e culturais; revoluções; sociedade e contextos.

CONTEÚDOS

• O homem como agente transformador da realidade e produtor de conhecimento

• O ofício de historiador e construção da história

• Concepção e conceitos históricos

• Transição do Feudalismo para o capitalismo (revolução comercial a áreas coloniais –

América, África e Ásia)

• Revolução Industrial XVIII e as modificações na estrutura produtiva

• O tempo da produção e produtividade

• Revolução Industrial tardia: o caso da América Latina

• A modernização da estrutura do Brasil; transição da mão de obra escrava para a mão

de obra livre.

• Urbanização e a questão da terra no Brasil

• Implantação da República Oligárquica no Brasil

• A Crise dos anos 20 no Brasil e no mundo

• O Estado intervencionista e suas teorias de sustentação

• O Estado Nacionalista e suas teorias de sustentação

• A crise do modelo nacional desenvolvimentista

• Atualidades: Brasil e Paraná

• Capitalismo Global e o Neoliberalismo

• Sociedade Informática

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Referências:

SCLIAR, M. Saúde Pública:histórias políticas e revoltas. São Paulo: Scipione, 2002

SKIDMORE JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem social. São Paulo: Paz e Terra,

2000.

CUNHA, M. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995

DAVIS, N. Z. Cultura do povo: sociedade e cultura na França. Paz e Terra, 2001.

PARANÁ.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA DISCIPLINA DE

HISTÓRIA. Curitiba SEED. 2008.

9. GEOGRAFIA

Concepção da disciplina

Tendo em vista a globalização, uma nova ordem mundial com novos conflitos e

tensões, a formação de blocos econômicos, as questões ambientais que dão novos

significados a sociedade o papel da geografia é dar suporte e contribuição na formação

do educando para esta nova sociedade.

Diante dos novos rumos da humanidade faz-se necessário que o aluno participe

ativamente na vida: social, político e econômica do país, formando indivíduos conscientes,

com alto grau de responsabilidade utilizando seus talentos e as tecnologias avançadas.

Buscando compreender as relações econômicas, sociais e suas práticas nas

escalas, local, regional, nacional e global, a geografia se sustenta na realidade para

pensar todas as relações cotidianas onde se estabelecem as redes sociais nas referidas

escalas.

CONTEÚDOS

1º ANO

A ciência geográfica

Astronomia

Cartografia

Estrutura geológica

Hidrografia, clima e vegetação

Bacias hidrográficas brasileiras

Desenvolvimento e meio ambiente

2ºANO

O processo de desenvolvimento do capitalismo

geopolítica e a nova ordem mundial

o comércio internacional

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Os países pioneiros no processo de industrialização

Aspectos geoeconômicos dos países

Aspectos geoeconômicos do Brasil e do Paraná

A produção agropecuária

Demografia

A urbanização e a industrialização

10. SOCIOLOGIA

Concepção da disciplina

A sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de

compreensão da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de

conhecimentos e transformador da sociedade, reafirmando assim, a sua cidadania.

Ementa

O estudo crítico-reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e

sociais.

Conteúdos

A partir de um conteúdo sociológico crítico há uma contribuição efetiva para que o

indivíduo compreenda a dinâmica das relações sociais, de modo que, se torne um ser

ativo para, a partir daí, conceber sua cidadania como prática social transformadora.

O Estudo da Sociologia:

Evolução social e econômica;

Objeto e objetividade da sociologia e seu surgimento;

Correntes sociológicas: positivismo, Durkheim, Max, Weber, Karl Marx;

Construção de uma teoria social;

Compreensão da descoberta social;

Sociologia no Brasil.

Organização Social:

Globalização;

O trabalho humano;

A divisão do trabalho;

A divisão da indústria capitalista;

A divisão nos diferentes setores da sociedade;

Sociedades de classe;

Funcionalismo – estratificação social;

Cultura e diversidade social;

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Sociedade contemporânea;

Agrupamentos sociais;

Pobreza;

Comunidade;

Cidadania;

Minorias;

Inclusão e exclusão social;

Violência;

Desigualdade;

Movimentos sociais;

Meios de comunicações;

Outras atualidades.

11. FILOSOFIA

Na estrutura neoliberal não há verdadeiro interesse em que todas as classes

sociais aprofundem conhecimentos filosóficos, já que os mesmos são pré-requisitos

essenciais para a compreensão e transformação social.

Durante muito tempo a Filosofia foi inserida em segundo plano, nas estruturas

políticos educacionais. Hoje há uma mudança de postura em relação à referida disciplina.

Cabe a nós, educadores, iniciarmos o processo de mudança onde a Filosofia

contemple um aprendizado de qualidade, interligada a todas as disciplinas para, formar

um cidadão transformador, consciente e integrado na sociedade.

A referida concepção, apresenta conteúdos com subsídios para o curso

profissional, visando uma formação de consciência filosófica, entendendo o mundo em

sua complexidade desde seu início até a atualidade com perspectiva de mudança social.

Conteúdos

A questão sobre a passagem do mito para os Logos no surgimento da Filosofia:

Conceito de Filosofia: origem, períodos, métodos;

O conhecimento humano

Formas de manifestação: senso comum, crítico, mítico, filosófico, artístico, religioso,

científico:

Valores morais e éticos:

Liberdade, emancipação e dever;

Justiça e autonomia;

Sensibilidade, razão e verdade;

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Problema político: Estado, sociedade e poder;

Democracia, cidadania;

Jusnaturalismo e Contrateralismo;

Poder;

Conhecimento e linguagem crítica;

Trabalho, alienação e ideologia.

Referências:

ARANHA, Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Filosofando, Introdução à

Filosofia, 2ª Edição, São Paulo, Moderna, 1993.

ARANHA. Maria Lúcia A. e MARTINS, Maria Helena P. Temas de Filosofia, 2ª Edição,

São Paulo, Moderna.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. Editora Ática, São Paulo, 1998

LUSKOW, Abrão. Educação para o pensar. Introdução à Filosofia. Ed. Do Autor,

Florianópolis, 2000.

SÁTIRO, Angélica e Ana Miriam. Pensando melhor. Iniciação ao filosofar. Ed. Saraiva,

São Paulo, 1997.

SAVIANI, Demerval, - Educação do Senso Comum a Consciência Filosófica. 11 ed.

Campinas, autores Associados.

MENDES, Durmeval T (coord) – Filosofia da Educação Brasileira. RJ: Civilização

Brasileira, 1994.

ALTHUSSER, L. - Ideologia e Aparelhos do Estado, Lisboa: Ed. Presença, s/d

Textos de Revistas e Jornais

PARANÁ.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA DISCIPLINA DE

SOCIOLOGIA. Curitiba SEED. 2008.

12. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Concepção da disciplina

Transmitir o essencial da língua inglesa e o inglês técnico valorizando a construção

da identidade professor/aluno, propiciando a troca de ideias e experiências, motivando o

aluno para o estudo da língua inglesa e técnica, tendo em vista, que esta é a mais

utilizada em todos os setores da atividade humana, consequentemente ele estará

ingressando em um outro idioma que o levará a entender melhor as coisas que

acontecem ao seu redor e no mundo e com esse conhecimento, ser um cidadão integrado

no mundo moderno com as esperanças e desafios.

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Já há algum tempo, o inglês incorporou-se nos meios diplomáticos, no comércio

mundial, nas competições esportivas, no turismo, nos encontros de líderes políticos

mundiais, nos congressos sobre ciência, tecnologia, arte, etc. Por isso é de suma

importância conhecer a Língua Inglesa para não se sentir isolada neste mundo tão

globalizado.

Ementa

A Língua Inglesa dará ênfase ao Inglês Técnico, através da leitura escrita-crítica e

reflexiva.

Conteúdos

Os conteúdos relacionados serão trabalhados em textos (diversos), envolvendo as

quatro habilidades (reading, listening, speaking, writing) na terceira série.

1º ANO

Greetings:

Dias da semana, meses, estações e datas;

Ocupações e nacionalidades;

Pronomes pessoais

Verbo To Be (presente, passado)

Presente simples;

Present continuos:

Verbo There To Be (presente, passado)

Pronomes interrogativos;

Artigos;

Plural dos Substantivos;

Pronomes demonstrativos;

Adjetivos;

Textos Técnicos.

2ºANO

Os conteúdos relacionados serão trabalhados em textos (diversos), envolvendo as quatro

habilidades (reading, listening, speaking, writing) na quarta série.

Pronomes relativos;

Pronomes reflexivos;

Pronomes Possessivos;

Caso genitivo;

Passado simples (verbos regulares e irregulares);

Passado contínuo;

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Futuro simples;

Futuro imediato;

Condicional;

Comparativos e superlativos;

Verbos modais;

Imperativo;

Preposições;

Inglês Técnico.

Referências:

Password Special Edition, Amadeu Marques, Editora Ática, 1999Material Didático do III

Milênio e Positivo

PARANÁ.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA DISCIPLINA DE

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS. Curitiba SEED. 2008.

PARTE DIVERSIFICADA - DISCIPLINAS TÉCNICAS DO CURSO TÉCNICO EM

ADMINISTRAÇÃO-

13.TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Concepção da disciplina

Formar profissionais capazes de entender a administração, sua evolução histórica e

as diferentes abordagens teóricas sobre as organizações, integrando empresa e mercado.

Objetivo

Identificar os conceitos básicos de administração e organização.

Compreender e discutir os principais eixos teóricos científicos e humanísticos que

possibilitem desvendar os temas relacionados à administração.

Perceber a evolução histórica da administração, verificando o mercado de trabalho

na sociedade contemporânea e sua organização dinâmica e versátil

Analisar os níveis de administração dentro das organizações.

Verificar o conceito e as características de um líder, bem como a necessidade de

desenvolver o espírito de liderança e o trabalho em equipe.

Conteúdos

Conceitos básicos de administração e organização: organização e administração,

definição e visão geral do papel da administração, abordagem sobre a administração e

suas perspectivas, antecedentes históricos da administração.

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Abordagem científica/clássica da administração: a administração científica de Taylor,

Gilberth, Gantt e Emerson, a abordagem anatômica de Fayol, o fordismo e outras

técnicas.

Abordagem humanística da administração: teoria das relações humanas da

administração, Mary P Follet, a experiência de Hawthorne (Elton Mayo).

Decorrência da teoria das relações humanas: influência da motivação humana,

liderança, comunicações, dinâmica de grupo.

Níveis de administração: processo administrativo, funções da administração, perfil do

administrador.

Administração contemporânea: mundialização e a emergência do terceiro setor.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º SEMESTRE

Conceitos básicos de administração e organização: organização e administração,

definição e visão geral do papel da administração, abordagem sobre a administração e

suas perspectivas, antecedentes históricos da administração.

Abordagem científica/clássica da administração: a administração científica de Taylor,

Gilberth, Gantt e Emerson, a abordagem anatômica de Fayol, o fordismo e outras

técnicas.

Abordagem humanística da administração: teoria das relações humanas da

administração, Mary P Follet, a experiência de Hawthorne (Elton Mayo).

2º SEMESTRE

Decorrência da teoria das relações humanas: influência da motivação humana,

liderança, comunicações, dinâmica de grupo.

Níveis de administração: processo administrativo, funções da administração, perfil do

administrador.

Administração contemporânea: mundialização e a emergência do terceiro setor.

Metodologia

-Aulas expositivas, explorando as teorias como base se sustentação das aulas.

-Estabelecer a relação entre a teoria e a prática, identificando a aplicação concreta

do que discutimos em aula.

-Utilizar de recursos teóricos, tais como livros e revistas de orientação profissional

bem como de recursos audiovisuais, como TV pendrive, internet, DVD e outros.

-Promover discussões em sala de aula, explorando o conhecimento técnico e

profissional que muitos alunos trazem como experiência de vida.

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Critérios de avaliação

-A avaliação será contínua, cumulativa, formativa e diagnóstica.

-As avaliações privilegiarão a capacidade do aluno de estabelecer relações entre a

teoria e a prática, através de análise crítica das relações trabalhistas no capitalismo.

Os instrumentos serão diversos, tais como provas, trabalhos, atividades em aula,

trabalhos, pesquisas, e outros.

Referências:

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed.

São Paulo: Makron Books, 1999.

DRUCKER, Peter. Inovação e Espírito Empreendedor: prática e

princípios. São Paulo: Pioneira, 1987.

FAYOL, Henry. Administração Industrial e Geral. São Paulo: Editora Atlas,

1950.

MAXIMIANO, Antonio César A. Teoria geral da administração: da escola

científica à competitividade na economia globalizada. 2.ed. São Paulo:

Atlas, 2000.

14. FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS DA ADMINISTRAÇÃO

Ementa

• Administração como meio para trabalhar as realidades sociais;

• Perfis psicológicos e sociais;

• Teorias motivacionais: liderança, espírito de equipe, capital intelectual;

• Relações humanas no trabalho; princípios morais e éticos;

• Qualidade de vida: programas de cunho social, prevenção social, prevenção

• de stress, prevenção do uso de drogas, DST, AIDS, ergonomia;

Objetivos

Compreender e discutir os diversos eixos teóricos que possibilitam desvendar os

temas relacionados à psicologia das relações de trabalho na sociedade contemporânea,

bem como refletir sobre as possibilidades numa abordagem integradora.

Conteúdo

• Administração como meio para trabalhar as realidades sociais;

• Perfis psicológicos e sociais;

• Teorias motivacionais;

• Liderança;

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• Trabalho em equipe;

• Capital intelectual;

• Relações humanas no trabalho;

• Qualidade de vida;

• Teoria comportamental;

• Relacionamento interpessoal e intrapessoal;

• Comportamento humano;

• Fenômenos Psicossociais (relações sociais);

• Ética;

• Oratória;

• Tipos de inteligência;

• Marketing de relacionamento;

Referências

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de, Psicologia aplicada à administração:

teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

15.MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA:

Concepção da disciplina

O conhecimento matemático surgiu da necessidade do homem de quantificar,

contar e realizar trocas. Esse conhecimento foi desenvolvido a partir da necessidade de

sobrevivência, fazendo com que o homem elaborasse código de representações

quantitativas de objetos por ele manipulados, construindo-se como um bem cultural da

humanidade, desenvolvido como instrumento para a resolução de problemas e

necessidades sociais dentro de cada contexto. Assim sendo, uma das formas

significativas para dominar a matemática e a estatística é entendê-la aplicada na análise

de índices econômicos e estatísticos, nas projeções políticas ou na estimativa da taxa de

juros associada a todos os significados pessoais, políticos e sociais.

Ementa

Regra de três, porcentagem, capitalização, fluxo de caixa, taxas, amortização,

depreciação, arredondamento, somatória, populações e amostras, séries estatísticas,

medidas de tendências e dispersão, tabelas e gráficos, probabilidade, correlação,

regressão.

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Conteúdo:

• Matemática Financeira

•Conceito e convenções de fluxo de caixa (valor presente líquido, valor futuro e

taxa interna de retorno);

• Porcentagem e regra de três;

•Séries postecipadas e antecipadas;

•Esquema padrão de uma calculadora financeira;

•Capitalização simples: juros simples, descontos simples (por dentro e por fora);

•Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora

•Cálculos de taxas;

•Amortização;

• Depreciação;

Estatística Aplicada

• Conceito de estatística;

• Arredondamento de números;

• Propriedades da somatória;

• Variável discreta e contínua;

• Populações e amostras;

• Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;

• Tendenciosidade da amostra;

• Séries estatísticas;

• Medidas de tendência central (ou de posição): media, mediana, moda, quartis;

• Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação.

• Distribuição de frequência: dados, brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma

distribuição de frequências, tipos de frequências;

• Apresentação gráfica;

• Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

• Probabilidade;

• Noções de correlação e regressão;

• Utilização de calculadoras e computadores na Estatística Aplicada;

• Aplicação da estatística a Administração;

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Referências

CRESPO, antonio arnot – Estatística Fácil – 17ª Ed – São Paulo – Saraiva – 2002.

MARTINS, Gilberto de Andrade – Estatística Geral e Aplicada – 2ª Ed - São Paulo Ed

Atlas, 2002.

DOWNING, Douglas – Estatística Aplicada/ Douglas Downing, Jeffey Clark: Tradução de

Alfredo Alves de Farias – 2ª ED – São Paulo – Ed Saraiva, 2003.

CRESPO, antonio arnot – Matemática Comercial e Financeira – 13ª Ed – São Paulo –

Saraiva – 2002.

SPINELLI Walter e outros – Matemática Comercial e Fianceira – 14ª Ed – São Paulo:

Editora Ática – 2004.

VIEIRA SOBRINHO, José Dutra – Matemática Financeira – 7ª Ed – São Paulo: Ed Atlas –

2000.

16. INFORMÁTICA- INTEGRADO

Concepção da Disciplina

A disciplina de informática fornece aos alunos um conjunto de conhecimentos e

competências em novas tecnologias de informação e conhecimento.

Existe uma variedade dos níveis dos alunos que frequentam essa disciplina,

existem alunos que nunca utilizou computador, outros que têm computador em casa e

tem ainda outros que utilizam em casa e no trabalho. Nesse memorando estão traçados

os objetivos a atingir, as competências dos alunos após concluir o curso.

Objetivo :

Abordar aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão

empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de

Sistemas Operacionais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Arquitetura geral de computadores;

- Periféricos:

- Mouse (convencional/ótico);

- Monitores (convencional/LCD);

-Teclados (ABNT);

- Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

- Scanner/câmeras;

- Funções do sistema operacional;

-Configurações (painel de controle);

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-Gerenciamento de arquivos;

-Operação e configuração de programas de computadores;

-Processadores de texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala

direta, etiqueta);

-Planilha eletrônica (formatação, fórmulas, funções, gráficos).

2º SEMESTRE

-Gerenciamento de arquivos;

-Operação e configuração de programas de computadores;

-Processadores de texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala

direta, etiqueta);

-Planilha eletrônica (formatação, fórmulas, funções, gráficos).

3º SEMESTRE

- Os alunos nesse período iniciam o TCC- Trabalho de Conclusão de Curso e cabe ao

docente da disciplina de Informática em conformidade com os demais professores revisar

e repassar as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Metodologia

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, os alunos

aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de computadores ligados a

internet e a utilização do software linux.

O uso do quadro branco para aulas expositivas. Dependendo do evento de

aprendizagem a ser ensinado, os alunos envolvem-se em trabalhos individuais ou em

grupos, tais como:

- Utilização de atividades digitalizadas e entregue a cada estudante para que possa fazer

a tarefa no seu ritmo.

- Apresentação em power point: slides previamente elaborados para uma apresentação

visual. Do tema abordado em sala de aula ou no laboratório de informática.

- Utilização da TV multimídia com o uso do DVD: os filmes são apresentados como um

recurso didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentários e/

ou debates.

- Palestras (eventuais): são convidados expositores para conduzirem palestras sobre

temas variados;

Critérios de Avaliação

Serão avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger:

- Uso do laboratório de informática;

190

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- Trabalhos em grupos;

- Trabalhos individuais;

Referências

CAPRON, H.L. Honhson, Introdução à Informática. São Paulo. Person/ Prentice Hall,

2004.

MARILYN M, Roberta. B & Pfaffenberger, Nosso Futuro e o Computador, 3º edição.

Bookman, 2000.

NORTON, Peter, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.

MINK, Carlos, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books LTDA, 1999.

WHITE, R. Como funciona o computador, 8º edição QUARK, 1998.

CATAPULT. Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo, Editora Makron

Books, 1999.

CATAPULT. Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo, Editora Makron

Books, 2000.

17. INFORMÁTICA – SUBSEQUENTE

Concepção da Disciplina

A disciplina de informática fornece aos alunos conjunto de conhecimentos e

competências em novas tecnologias de informação e conhecimento.

Existe uma variedade dos níveis dos alunos que frequentam essa disciplina,

existem alunos que nunca utilizou computador, outros que têm computador em casa e

tem ainda outros que utilizam em casa e no trabalho. Nesse memorando estão traçados

os objetivos a atingir, as competências dos alunos após concluir o curso.

Objetivo

Abordar aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão

empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de

Sistemas Operacionais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º SEMESTRE

- Arquitetura geral de computadores;

- Periféricos:

- Mouse (convencional/ótico);

- Monitores (convencional/LCD);

-Teclados (ABNT);

- Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

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- Scanner/câmeras;

- Funções do sistema operacional;

-Configurações (painel de controle);

-Gerenciamento de arquivos;

-Operação e configuração de programas de computadores;

-Processadores de texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala

direta, etiqueta);

-Planilha eletrônica (formatação, fórmulas, funções, gráficos).

2º SEMESTRE

-Gerenciamento de arquivos;

-Operação e configuração de programas de computadores;

-Processadores de texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala

direta, etiqueta);

-Planilha eletrônica (formatação, fórmulas, funções, gráficos).

Metodologia

O método básico utilizado no processo instrucional é o do construtivismo, os alunos

aprendem fazendo. Exposição dialogada, com a utilização de computadores ligados a

internet e a utilização do software linux.

O uso do quadro branco para aulas expositivas. Dependendo do evento de

aprendizagem a ser ensinado, os alunos envolvem-se em trabalhos individuais ou em

grupos, tais como:

- Utilização de atividades digitalizadas e entregue a cada estudante para que possa fazer

a tarefa no seu ritmo.

- Apresentação em power point: slides previamente elaborados para uma apresentação

visual. Do tema abordado em sala de aula ou no laboratório de informática.

- Utilização da TV multimídia com o uso do DVD: os filmes são apresentados como um

recurso didático complementar na entrega instrucional, sendo seguido de comentários e/

ou debates.

- Palestras (eventuais): são convidados expositores para conduzirem palestras sobre

temas variados;

Critérios de Avaliação

Serão avaliações de aprendizagem, as quais podem abranger:

- Uso do laboratório de informática;

- Trabalhos em grupos;

- Trabalhos individuais;

192

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Referências

CAPRON, H.L. Honhson, Introdução à Informática. São Paulo. Person/ Prentice Hall,

2004.

MARILYN M, Roberta. B & Pfaffenberger, Nosso Futuro e o Computador, 3º edição.

Bookman, 2000.

NORTON, Peter, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.

MINK, Carlos, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books LTDA, 1999.

WHITE, R. Como funciona o computador, 8º edição QUARK, 1998.

CATAPULT. Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo, Editora Makron

Books, 1999.

CATAPULT. Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo, Editora Makron

Books, 2000.

18.CONTABILIDADE GERAL

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

em plena era de globalização.

Que saiba entender os objetivos e as dimensões da Contabilidade e entender o

mundo do trabalho de uma forma qualificada e ética, formando assim um profissional

com conhecimentos técnicos com sensibilidade social e ambiental.

Objetivo

Proporcionar ao educando referências que lhe permita apropriar-se de uma visão

inovadora de encarar e agir frente aos atuais desafios da contabilidade empresarial e

seus desafios atuais e futuros, oferecer instrumentais que permitam ao educando uma

maior eficiência e eficácia no processo decisório e desenvolver a capacidade de analisar,

estruturar e sintetizar as informações relacionadas à área contábil. Capacitar o educando

a compreender a natureza dos encargos e propósitos fundamentais da contabilidade e

sua importância no contexto das realizações humanas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- A importância e Contextualização da Contabilidade na Organização

- Patrimônio

- Demonstrações financeiras

- Balanço Patrimonial - BP

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- Grupo de contas do Balanço Patrimonial

- Apuração do Resultado

- Demonstração do Resultado do Exercício – DRE

- Plano de Contas

- Contabilidade por Balanços Sucessivos

- Contabilização das contas de balanço – Débito e Crédito

- Balancete de Verificação

- Método das Partidas Dobradas

- Contabilização de Contas de Resultado e apuração contábil do lucro

- Livros Contábeis

- Sistemas Contábeis

- Ativo Permanente e Depreciação

- Ciclo Contábil e Demonstrações Financeiras

– Diferença entre despesa e custo

1° SEMESTRE

- Aplicação da contabilidade, usuários da contabilidade, para quem é mantida a

contabilidade, pilares da contabilidade.

- Bens, direitos, obrigações, patrimônio líquido.

- Principais demonstrações financeiras,períodos de apresentação das demonstrações

financeiras, requisitos para publicação das demonstrações financeiras.

- Ativo, passivo, patrimônio líquido, o termo capital em contabilidade,origens e aplicações,

principal origem de recursos.

- Curto e longo prazo em contabilidade, ativo circulante, ativo realizável a longo prazo,

ativo permanente, passivo, passivo circulante, exigível a longo prazo, patrimônio líquido,

principais deduções do patrimônio líquido.

- Apuração do resultado, receita e despesa, regime de competência, regime de caixa,

efeito do lucro no balanço.

2° SEMESTRE

.-Demonstração dedutiva, como apurar a receita líquida, como apurar o lucro bruto, custo

das vendas, lucro operacional, lucro antes do imposto de renda, lucro depois do imposto

de renda, lucro líquido.

- Plano de contas importado, importância do plano de contas, plano de contas

simplificado.

- Importância do plano de contas

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- Plano de contas simplificado

- Aspectos da constituição de uma empresa

- Constituição do capital

- Contabilidade por balanços sucessivos

- Método de balanços sucessivos

- Razonetes

- Lançamentos nos razonetes

- Débito e crédito

- Balancete de verificação

- Método das partidas dobradas

3° SEMESTRE

- Contas de resultado

- Contabilização das contas de balanço patrimonial

- Apuração contábil do resultado

- Encerramento das contas de resultado

- Contabilização do resultado

- Sistemas contábeis

- Ativos

- Imobilizado

- Depreciação

- Amortização

– Levantamento das demonstrações financeiras

Metodologia

Utilização do método da dialética, trabalhando os conteúdos relacionados com a

área da administração, mesclando conteúdos com aspectos sociais, propondo que o

educando após aula teórica sobre as estratégias de produção e planejamentos, procurem

desenvolver e amadurecer idéias pertinentes ao assunto. Essa metodologia foi

estruturada de uma forma que, interligando os aspectos estratégicos, táticos e

operacionais de uma linha de produção, mostra que o planejamento da produção é algo

prático que auxilia fortemente a empresa em seu processo produtivo, bem como contribui

diretamente para a alavancagem dos resultados da empresa. Procurou-se não separar o

planejamento da produção e administração de materiais de outros instrumentos

administrativos correlacionados, como, por exemplo, as estratégias, bem como todos os

processos contábeis, o que proporciona uma grande abrangência sobre o conteúdo.

195

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Critérios de Avaliação

Avaliar o conhecimento dos benefícios, aplicações da estratégia e do planejamento

no processo produtivo, buscando extrair do educando suas habilidades e entendimento

sobre os processos produtivos existentes, análises de custos, e também avaliar as

relações empresariais com fornecedores, parceiros de matérias-primas nesse complexo

processo industrial bem como com a sociedade e região demográfica onde as empresas

se instalam.

Referências

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA - Livro Texto - 11ª Ed. 2010 - Kanitz, Stephen

Charles; Iudícibus, Sérgio de; Martins, Eliseu , EDITORA ATLAS.

CONTABILIDADE BÁSICA - Livro Texto - 10ª Ed. 2009, Marion, José Carlos, EDITORA

ATLAS.

CONTABILIDADE BÁSICA FÁCIL - 27ª Ed. 2010, Ribeiro, Osni Moura, EDITORA

EBRACON.

CONTABILIDADE BÁSICA - 7ª Ed. 2009, Ferreira, Ricardo J. , EDITORA BESTBOOKS.

CONTABILIDADE GERAL - 10ª Ed., Ferrari, Ed Luiz, EDITORA SARAIVA.

19.NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO -INTEGRADO

O curso procura formar profissionais das diversas áreas funcionais de

Administração por meio da transmissão, analise e questionamento acerca do conjunto de

conhecimentos, neste contexto está inserido uma das importantes contribuições

oferecidas pelas noções básicas da disciplina de Noções de Direito. Favorecer o

desenvolvimento de técnicos com formação e capacitação para desempenhar papel nos

mais variados campos da Administração no mundo do trabalho.

Objetivo

O Conhecimento de noções básicas de Noções de Direito relacionados às diversas

áreas funcionais da Administração, para que a formação do aluno do curso técnico seja

realizada da melhor forma, e possa estar acima de tudo preparado e consciente para

exercer a sua plena cidadania.

Conteúdos

Discutem atos do comércio, formas de organização comercial: o comerciante

individual e as sociedades comerciais. Títulos de crédito: princípios e espécies. Contratos

comerciais: princípios, formações, características, espécies. Falência e concordata e a

intervenção administrativa. As noções básicas de Direito: Conceito, fontes do direito

(primárias e secundárias), direito e moral. Direito constitucional: o Estado, constituição,

196

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constituinte e constitucionalidade. Regimes e sistemas de governo. Pessoa, capacidade.

Os bens e sua classificação. Direito inerentes aos Idosos, Legislação protetora dos

direitos e deveres das Crianças e dos Adolescentes no contexto social e a ressocialização

através de medidas socioeducativas, Direito das obrigações: conceito, modalidade, efeito

das obrigações, contratos, inexecução e extinção das obrigações. Direito do trabalho:

sujeitos das relações de trabalho, previdência social, organização administrativa do

trabalho, Direito ambiental - Crimes ambientais, Proteção ao Meio Ambiente e noções do

Direito Penal Brasileiro e Legislações Pertinente ao Curso.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

PRIMEIRO BIMESTRE:

Empregador– Conceito – Deveres do Empregador – Empregado - Conceito –

Pessoalidade – Habitualidade – Onerosidade – Subordinação - Direitos do Empregado –

Salário – Remuneração – Deveres do Empregado - Contratos de Trabalho – Contrato

Expresso – Contrato Tácito – Contrato de Trabalho por Tempo de Experiência – Contrato

de Trabalho por Tempo Determinado – Contrato de Trabalho por Tempo Indeterminado –

Indenização por quebra de contrato - Rescisão de Contrato de Trabalho – Sem Justo

Motivo – Por Justo Motivo – Rescisão Indireta – A Pedido do Empregado – Verbas

Rescisórias

SEGUNDO BIMESTRE:

Motivos de Dispensa por Justa Causa - Empresa – Procedimento para abertura de

Empresa – Junta Comercial – Escrituração – Documentação – Bens Corpóreos e

Incorpóreos – Firma Individual e Coletiva - Empresário – Quem pode ser Empresário –

Deveres e Direitos. Nova Lei de Falência Nº. 11.101/2005 – – Administração Judicial –

Comitê dos Credores – Assembleia dos Credores - Plano de Recuperação Judicial –

Procedimento de Recuperação Judicial - Convolação da Recuperação Judicial - Falência

– Procedimento para a decretação da Falência – Falência Requerida pelo Próprio

Devedor – Arrecadação e custódia dos Bens – Do pagamento aos Credores – Crimes

contra os Credores - Dos Direitos do Falido – Dos Deveres do Falido - O encerramento

da Falência - A extinção das Obrigações do Falido

TERCEIRO BIMESTRE:

Contratos Mercantis: Definição de Contrato - Formalidades dos Contratos – Contrato

Solene – Contrato Comutativo – Contrato Aleatório – Espécies de Contratos de compra e

Venda: Contrato de Compra e Venda Simples – Contrato de Venda por Atacado –

Contrato e Venda por Varejo – Contrato de Escambo – Contrato de Consignação – Fiança

Mercantil – Contrato de Representação Comercial – Contrato de Franquia - Marca -

197

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Patente – Arrendamento Mercantil – Lei n°. 11.649 / 2008 – Contrato de Distribuição -

Nova Lei de Falência Nº. 11.101/2005 – – Administração Judicial – Comitê dos Credores

– Assembleia dos Credores - Plano de Recuperação Judicial – Procedimento de

Recuperação Judicial - Convolação da Recuperação Judicial - Falência – Procedimento

para a decretação da Falência – Falência Requerida pelo Próprio Devedor – Arrecadação

e custódia dos Bens – Do pagamento aos Credores – Crimes contra os Credores - Dos

Direitos do Falido – Dos Deveres do Falido - O encerramento da Falência - A extinção

das Obrigações do Falido.

QUARTO BIMESTRE:

Conceito de Tributo – Fontes – Fiscalidade – Extra –Fiscalidade - Espécies de

Tributo; Impostos – Conceito – Classificação: Impostos Federais – II – Impostos sobre

Importação – IE – Imposto sobre Exportação – IR – Imposto sobre Rendas e proventos de

qualquer natureza – IPI – Impostos sobre Produtos Industrializados – IOF – Imposto sobre

Operações de créditos – ITR – Imposto sobre propriedade Territorial Rural - Impostos

Estaduais: ITCD – Imposto sobre Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens

e direitos – ICMS - Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e

sobre prestações de serviços de transportes interestaduais e intermunicipais e de

comunicação – IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veiculo Automotor – Impostos

Municipais: ITBI – Imposto sobre Transmissão “inter vivos” de bens imóveis e direitos a

ele relativos – IPTU – Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana – ISS –

Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza. Taxas – Conceito – Contribuição de

Melhoria – Contribuição Social . Licitação – Conceito – Artigo 37, XXI da Constituição

Federal de 1988 – Princípios – Procedimento Administrativo – Instrumento Convocatório –

Finalidade - Participantes – Inexigibilidade de Licitação – Modalidades da Licitação –

Concorrência- Tomada de Preços – Convite – Concurso – Leilão – Pregão -Títulos de

Créditos- Conceito – Cartularidade – Autonomia – Títulos Executivo Extrajudiciais –

Formularidades obrigatórias ao preenchimento em todos os Títulos de Créditos – Letra de

Câmbio – Sacador – Sacado – Aceitante – Tomador –Nota Promissória – Cheque –

Emitente ou Sacador – Sacado – Duplicata Lei nº. 5.474/1968 – Direito Ambiental –

Conceito – Artigo n°. 225 da Constituição Federal de 1988 - Meio Ambiente Artificial – Lei

Municipal –nº. 10257/2001 – Planejamento Municipal - Plano Diretor – Disciplina do

Parcelamento do Uso do Solo – Meio Ambiente Natural – Meio Ambiente Cultural – Meio

Ambiente do Trabalho – Atividade Insalubre – Atividade Periculosa – Proteção ao Meio

198

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Ambiente – Crimes Ambientais Lei nº. 9.605/1998. Previdência Social – Conceito –

Direitos e Deveres dos Contribuintes – Previdência Privada – Recolhimentos – Tempo de

Contribuição – Benefícios – Auxílios – Lei que regulamentos os benefícios previdenciários

nº. 8213/2003.

20.NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO -

SUBSEQUENTE

O curso procura formar profissionais das diversas áreas funcionais da

Administração por meio da transmissão, analise e questionamento acerca do conjunto de

conhecimentos, neste contexto está inserido uma das importantes contribuições

oferecidas pelas noções básicas da disciplina de Noções de Direito. Favorecer o

desenvolvimento de técnicos com formação e capacitação para desempenhar papel nos

mais variados campos da Administração no mundo do trabalho.

Objetivo

O Conhecimento de noções básicas de Noções de Direito e relacionados às

diversas áreas funcionais da Administração, para que a formação do aluno do curso

técnico seja realizada da melhor forma, e possa estar acima de tudo preparado e

consciente para exercer a sua plena cidadania.

CONTÉUDOS ESTRUTURANTES

Discutem atos do comércio, formas de organização comercial: o comerciante

individual e as sociedades comerciais. Títulos de crédito: princípios e espécies. Contratos

comerciais: princípios, formações, características, espécies. Falência e concordata e a

intervenção administrativa. As noções básicas de Direito: Conceito, fontes do direito

(primárias e secundárias), direito e moral. Direito constitucional: o Estado, constituição,

constituinte e constitucionalidade. Regimes e sistemas de governo. Pessoa, capacidade.

Os bens e sua classificação. Direito inerentes aos Idosos, Legislação protetora dos

direitos e deveres das Crianças e dos Adolescentes no contexto social e a ressocialização

através de medidas socioeducativas, Direito das obrigações: conceito, modalidade, efeito

das obrigações, contratos, inexecução e extinção das obrigações. Direito do trabalho:

sujeitos das relações de trabalho, previdência social, organização administrativa do

trabalho, Direito ambiental - Crimes ambientais, Proteção ao Meio Ambiente e noções do

Direito Penal Brasileiro e Legislações Pertinente ao Curso.

199

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DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1° SEMESTRE.

Conceito do Direito – Fontes do Direito – Fontes Primárias – Fontes

Secundárias - Conceito de Legislação – Hierarquia das Leis – Normas Infraconstitucionais

– Emendas Constitucionais – Leis Complementares - Leis Ordinárias – Medidas

Provisórias – Decretos Legislativos – Resoluções – Decretos Regulamentares - Normas

Constitucionais - Breve Histórico das Constituições Brasileiras - Constituição Outorgada –

Constituição Promulgada - As Garantias Constitucionais- Soberania Popular - Plebiscito –

Referendo – Iniciativa Popular - Procedimento Legislativo – República Federativa do

Brasil – Sistemas e Formas de Governo - Poderes da República Federativa do Brasil -

Personalidade e Capacidade Civil – Absolutamente Incapaz – Incapaz – Cessará para os

Menores a Incapacidade – Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA – Medidas

Socioeducativas – Internação – Semi-liberdade – Liberdade Vigiada – Direitos e Deveres

- Direitos inerentes aos Idosos – Lei n.10.741/2003 – Regras e Limites de Cidadania -

Crimes contra os Idosos – Profissionalização e trabalho aos Idosos- Preconceito –

Direitos aos 60 ou 65 anos? - Registro Público – Averbação em Registro Público –

sucessão definitiva - Morte Presumida – Direitos e Deveres individuais e coletivos –

Cidadania – Direito a Vida – Direito a Liberdade – Direito a Segurança – Direito a

Propriedade - Empregador– Direitos e Deveres – Empregado - Direitos e Deveres –

Contratos de Trabalho – Rescisão de Contrato de Trabalho.

2° SEMESTRE.

Direito do Consumidor – O Direito do Consumidor em Juízo – Juizado Especial

Cível – Juizado Especial Criminal – Juizado Especial Criminal - Crimes contra o

Consumidor –– Empresa – Procedimento para abertura de Empresa – Junta Comercial –

Escrituração – Documentação – Bens Corpóreos e Incorpóreos – Firma Individual e

Coletiva - Empresário – Quem pode ser Empresário – Deveres e Direitos – Nova Lei de

Falência Nº. 11.101/2005 – Conceito de Falência – Devedor Insolvente – Insolvência –

Recuperação Extrajudicial - Procedimento Judiciário – Massa falida - processo de

Habilitação – Vara Empresarial – Vara do Trabalho – Cláusulas Penais - Contratos

Mercantis: Definição de Contrato - Formalidades dos Contratos – Contrato Solene –

Contrato Comutativo – Contrato Aleatório – Espécies de Contratos de compra e Venda:

Contrato de Compra e Venda Simples – Contrato de Venda por Atacado – Contrato e

200

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Venda por Varejo – Contrato de Escambo – Contrato de Consignação – Fiança Mercantil

– Contrato de Representação Comercial – Contrato de Franquia - Marca - Patente –

Arrendamento Mercantil – Contrato de Distribuição – Previdência Social – Conceito –

Direitos e Deveres dos Contribuintes – Previdência Privada – Recolhimentos – Tempo de

Contribuição – Benefícios – Auxílios – Lei que regulamentos os benefícios previdenciários

nº. 8213/2003.

3º SEMESTRE.

Conceito de Tributo – Fontes – Fiscalidade – Extra –Fiscalidade - Espécies de Tributo;

Impostos – Conceito – Classificação: Impostos Federais – II – Impostos sobre Importação

– IE – Imposto sobre Exportação – IR – Imposto sobre Rendas e proventos de qualquer

natureza – IPI – Impostos sobre Produtos Industrializados – IOF – Imposto sobre

Operações de créditos – ITR – Imposto sobre propriedade Territorial Rural - Impostos

Estaduais: ITCD – Imposto sobre Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens

e direitos – ICMS - Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e

sobre prestações de serviços de transportes interestaduais e intermunicipais e de

comunicação – IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veiculo Automotor – Impostos

Municipais: ITBI – Imposto sobre Transmissão “inter vivos” de bens imóveis e direitos a

ele relativos – IPTU – Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana – ISS –

Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza. Taxas – Conceito – Contribuição de

Melhoria – Contribuição Social . Licitação – Conceito – Artigo 37, XXI da Constituição

Federal de 1988 – Princípios – Procedimento Administrativo – Instrumento Convocatório –

Finalidade - Participantes – Inexigibilidade de Licitação – Modalidades da Licitação –

Concorrência- Tomada de Preços – Convite – Concurso – Leilão – Pregão. Títulos de

Créditos- Conceito – Cartularidade – Autonomia – Títulos Executivo Extrajudiciais –

Formularidades obrigatórias ao preenchimento em todos os Títulos de Créditos – Letra de

Câmbio – Sacador – Sacado – Aceitante – Tomador –Nota Promissória – Cheque –

Emitente ou Sacador – Sacado – Duplicata – Direito Ambiental – Conceito – Artigo n°. 225

da Constituição Federal de 1988 - Meio Ambiente Artificial – Lei Municipal –nº.

10257/2001 – Planejamento Municipal - Plano Diretor – Disciplina do Parcelamento do

Uso do Solo – Meio Ambiente Natural – Meio Ambiente Cultural – Meio Ambiente do

Trabalho – Atividade Insalubre – Atividade Periculosa – Proteção ao Meio Ambiente –

Crimes Ambientais Lei nº. 9.605/1998.

201

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METODOLOGIA.

Aulas teóricas com os seguintes recursos:

Em sala de Aula – Quadro e Giz – TV Multimídia – Pendrive – Textos Jurídicos – Recortes

de Jornais – Recortes de vídeos da Internet YOUTUB - Jurisprudências dos Tribunais do

Poder Judiciário – Elaboração de textos Jurídicos realizadas em grupo e debate em sala .

Laboratório de informática – 4 aulas práticas no 2° semestre. – elaboração de

reclamação de uma reclamação do consumidor – consulta ao site do Tribunal de Justiça

do Estado do Paraná – noções de consulta de Jurisprudências – processos: cível, penal,

família, E.C.A..., noções dos procedimentos do Juizados ( JEC- JEF – JECRIM).

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO.

Trabalhos:

Realizados em sala de aula em grupo de cinco alunos;

Temas Jurídicos com analise critica dos alunos, pertinentes aos conteúdos propostos;

Três trabalhos com o valor de até 2,0 (dois) pontos cada.

Prova discursiva;

Uma avaliação dos conteúdos propostos com até valor de 2,0( dois) pontos. ( Quatro

questões com valor de 0,5 (meio) ponto cada)

Prova Objetiva:

Uma avaliação dos conteúdos propostos com até valor de 2,0( dois) pontos. ( Quatro

questões com valor de 0,5 (meio) ponto cada).

RECUPERAÇÃO DE NOTAS E CONTEÚDOS;

Trabalho Individual:

Tema Jurídico com analise critica do aluno, pertinentes aos conteúdos propostos;

Um trabalho com o valor de até 6,0 (seis) pontos.

Avaliação:

Quatro questões, sendo, duas questões objetivas e outras duas discursivas pertinentes

aos conteúdos, com até 1 (um ) ponto cada, Totalizando 4,0(quatro) pontos.

AVALIAÇÃO:

A1 A2 A3 A4 A52,0 2,0 2,0 2,0 2,0

RECUPERAÇÃO:

202

TRABALHOS = 6,0 AVALIAÇÃO = 4,0 MÉDIA 10,0

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Referências

Vade mecum – Millennium. Atualizado 2009 – multimídia.

21. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E DE MATERIAIS – INTEGRADO

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

em plena era de globalização.

Que saiba entender os objetivos e as dimensões da Administração da Produção e

Administração de Materiais e entender o mundo do trabalho de uma forma qualificada e

ética, formando assim um profissional com conhecimentos técnicos com sensibilidade

social e ambiental.

Objetivos

Proporcionar ao educando referências que lhe permita apropriar-se de uma visão

inovadora de encarar e agir frente aos atuais desafios da administração de Produção e

Administração de Materiais e seus desafios atuais e futuros, oferecer instrumentais que

permitam ao educando uma maior eficiência e eficácia no processo decisório e

desenvolver a capacidade de analisar, estruturar e sintetizar as informações relacionadas

à área de produção. Capacitar o educando a compreender a natureza dos encargos e

propósitos fundamentais da produção e sua importância no contexto das realizações

humanas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Cadeias de Suprimentos e de Distribuição

Sincronização da Cadeia Logística de Suprimento

Gerenciamento Informatizado da Cadeia de Suprimentos

Administração de suprimentos.

Arranjo físico.

Distribuição física e logística.

Estudos especiais em administração de produção: homem em situação de trabalho.

Gerenciamento da qualidade.

Planejamento, programação e controle de produção.

Projeto de método e medida do trabalho.

Previsão de Demanda

Técnicas para Previsão de Demanda

203

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DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

1° SEMESTRE

Tipos de Agrupamentos Empresariais

O ECR e a Importância do EDI

Logística Internacional: Aspectos Legais e Tecnológicos

Algoritmo Gráfico para Determinar Restrições em Cadeias Logísticas

Algoritmo de Roteirização da Distribuição:

Métodos de Previsão Qualitativos:

Métodos de Previsão Quantitativos

2° SEMESTRE

Comportamento de Variáveis: Randômicas, Sazonais, Tendências e Ciclos de Negócios

Métodos Causais: Regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares

Séries Temporais: Modelo para a Tendência, Modelo para Previsão de Sazonalidade,

Médias Móveis e Simples e Ponderadas.

Aferição da Qualidade da Previsão

Colinearidade entre Fatores Determinantes da Demanda.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Utilização do método da dialética, trabalhando os conteúdos relacionados com a

área da administração, mesclando conteúdos com aspectos sociais, propondo que o

educando após aula teórica sobre as estratégias de produção e planejamentos, procurem

desenvolver e amadurecer ideias pertinentes ao assunto. Essa metodologia foi

estruturada de uma forma que, interligando os aspectos estratégicos, táticos e

operacionais de uma linha de produção, mostra que o planejamento da produção é algo

prático que auxilia fortemente a empresa em seu processo produtivo, bem como contribui

diretamente para a alavancagem dos resultados da empresa. Procurou-se não separar o

planejamento da produção e administração de materiais de outros instrumentos

administrativos correlacionados, como, por exemplo, as estratégias de produção, bem

como todos os processos logísticos, interno, externo e logística internacional, o que

proporciona uma grande abrangência sobre o conteúdo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Avaliar o conhecimento dos benefícios, aplicações da estratégia e do planejamento

no processo produtivo, buscando extrair do educando suas habilidades e entendimento

sobre os processos produtivos existentes, análises de custos, e também avaliar as

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relações empresariais com fornecedores, parceiros de matérias-primas nesse complexo

processo industrial bem como com a sociedade e região demográfica onde as empresas

se instalam.

REFERÊNCIAS

MARTINS, G. Petrônio. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais,São Paulo

2005, Saraiva

HARRISON Alan, HARLAND Chistine. Administração da Produção – Ed. Compacta, Atlas,

São Paulo, 1999

CORRÊA, Henrique L. & Carlos Alberto, Administração de Produção e de Operações:

Manufatura e Serviços – Uma Abordagem Estratégica, Atlas, São Paulo, 2005

FAYOL Henry, Administração Industrial e Geral, Atlas, São Paulo, 1990

NAISBITT, John e ABURDENE, Patrícia, Megatrends 2000, São Paulo, Amana Key,1990.

NAKAGAWA Masayuki, Gestão Estratégica de Custos – Conceito Sistemas e

Implementação, Atlas, São Paulo, 1991.

22.ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E DE MATERIAIS – SUBSEQUENTE

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

em plena era de globalização.

Que saiba entender os objetivos e as dimensões da Administração da Produção e

Administração de Materiais e entender o mundo do trabalho de uma forma qualificada e

ética, formando assim um profissional com conhecimentos técnicos com sensibilidade

social e ambiental.

Objetivo

Proporcionar ao educando referências que lhe permita apropriar-se de uma visão

inovadora de encarar e agir frente aos atuais desafios da administração de Produção e

Administração de Materiais e seus desafios atuais e futuros, oferecer instrumentais que

permitam ao educando uma maior eficiência e eficácia no processo decisório e

desenvolver a capacidade de analisar, estruturar e sintetizar as informações relacionadas

à área de produção. Capacitar o educando a compreender a natureza dos encargos e

propósitos fundamentais da produção e sua importância no contexto das realizações

humanas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Cadeias de Suprimentos e de Distribuição

205

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Sincronização da Cadeia Logística de Suprimento

Gerenciamento Informatizado da Cadeia de Suprimentos

Administração de suprimentos.

Arranjo físico.

Distribuição física e logística.

Estudos especiais em administração de produção: homem em situação de trabalho.

Gerenciamento da qualidade.

Planejamento, programação e controle de produção.

Projeto de método e medida do trabalho.

Previsão de Demanda

Técnicas para Previsão de Demanda

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

1° SEMESTRE

Tipos de Agrupamentos Empresariais

O ECR e a Importância do EDI

Logística Internacional: Aspectos Legais e Tecnológicos

Algoritmo Gráfico para Determinar Restrições em Cadeias Logísticas

Algoritmo de Roteirização da Distribuição:

Métodos de Previsão Qualitativos:

Métodos de Previsão Quantitativos

Comportamento de Variáveis: Randômicas, Sazonais, Tendências e Ciclos de Negócios

Métodos Causais: Regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares

Séries Temporais: Modelo para a Tendência, Modelo para Previsão de Sazonalidade,

Médias Móveis e Simples e Ponderadas.

2° SEMESTRE

Aferição da Qualidade da Previsão

Colinearidade entre Fatores Determinantes da Demanda.

Comportamento de Variáveis: Randômicas, Sazonais, Tendências e Ciclos de Negócios

Métodos Causais: Regressões simples e múltiplas, lineares e não-lineares

Séries Temporais: Modelo para a Tendência, Modelo para Previsão de Sazonalidade,

Médias Móveis e Simples e Ponderadas.

Aferição da Qualidade da Previsão

3° SEMESTRE

Colinearidade entre Fatores Determinantes da Demanda

Sincronização da Cadeia Logística de Suprimento

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Tipos de Agrupamentos Empresariais

Gerenciamento Informatizado da Cadeia de Suprimentos: O ECR e a Importância do EDI

Logística Internacional: Aspectos Legais e Tecnológicos

Algoritmo Gráfico para Determinar Restrições em Cadeias Logísticas

Algoritmo de Roteirização da Distribuição:

Metodologia da Disciplina

Utilização do método da dialética, trabalhando os conteúdos relacionados com a

área da administração, mesclando conteúdos com aspectos sociais, propondo que o

educando após aula teórica sobre as estratégias de produção e planejamentos, procurem

desenvolver e amadurecer ideias pertinentes ao assunto. Essa metodologia foi

estruturada de uma forma que, interligando os aspectos estratégicos, táticos e

operacionais de uma linha de produção, mostra que o planejamento da produção é algo

prático que auxilia fortemente a empresa em seu processo produtivo, bem como contribui

diretamente para a alavancagem dos resultados da empresa. Procurou-se não separar o

planejamento da produção e administração de materiais de outros instrumentos

administrativos correlacionados, como, por exemplo, as estratégias de produção, bem

como todos os processos logísticos, interno, externo e logística internacional, o que

proporciona uma grande abrangência sobre o conteúdo.

Critérios de Avaliação

Avaliar o conhecimento dos benefícios, aplicações da estratégia e do planejamento

no processo produtivo, buscando extrair do educando suas habilidades e entendimento

sobre os processos produtivos existentes, análises de custos, e também avaliar as

relações empresariais com fornecedores, parceiros de matérias-primas e logística nesse

complexo processo industrial bem como com a sociedade e região demográfica onde as

empresas se instalam.

Referências

MARTINS, G. Petrônio. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais,São Paulo

2005, Saraiva

HARRISON Alan, HARLAND Chistine. Administração da Produção – Ed. Compacta, Atlas,

São Paulo, 1999

CORRÊA, Henrique L. & Carlos Alberto, Administração de Produção e de Operações:

Manufatura e Serviços – Uma Abordagem Estratégica, Atlas, São Paulo, 2005

FAYOL Henry, Administração Industrial e Geral, Atlas, São Paulo, 1990

207

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NAISBITT, John e ABURDENE, Patrícia, Megatrends 2000, São Paulo, Amana Key,1990.

NAKAGAWA Masayuki, Gestão Estratégica de Custos – Conceito Sistemas e

Implementação, Atlas, São Paulo, 1991

23. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Concepção

Habilitar o futuro profissional para a compreensão da Avaliação intertemporal de

recursos financeiros: fontes e usos de planejamento, execução, análise e interpretação de

Estratégias e táticas financeiras e prospecção de disponibilidades de mercado.

Compreender e entender o sentido e o significado de finanças que, corresponde ao

conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações

e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há necessidade de se

analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica dos fundos da empresa, com

relação aos seus bens e direitos garantidos.

As finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para compras e

aquisições, tal como no gerenciamento e própria existência da empresa, nas suas

respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na

administração geral de nível estratégico, gerencial e operacional em que se toma dados e

informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa. É uma

ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz

respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e,

de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da

empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários,

desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da

empresa.

E assim ordenando conhecimentos e com visão de outras disciplinas do Curso de

Técnico em Administração, para desenvolver o raciocínio crítico sobre temas da

administração financeira, bem como, habilitando-o assim a integrar o mercado de trabalho

Objetivo

Administração financeira sob condições de risco e incerteza. Análise e controles

financeiros.

Análise e avaliação das demonstrações financeiras. Administração financeira de

curto prazo: capital de giro, operações de tesouraria e cash-flow.

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Estrutura financeira e custo de capital. Alavancagem total: operacional e financeira.

Fontes de financiamento da empresa: recursos próprios e recursos de terceiros. Política

de dividendos.

Princípios constitucionais da Administração pública; controle da Administração

Pública; princípios gerais de Funcionamento da Administração pública; conjunto de

mecanismos jurídicos para correção e fiscalização das atividades de Administração

Pública.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Processo de estudo aplicado à realidade financeira das empresas no mercado de

trabalho;

Administração financeira e orçamentos: fluxo de caixa orçado e realizado, alavancagem

financeira;

Capacidade de endividamento da empresa e tipos de Fontes de Financiamento;

Planejamento financeiro e o orçamento e de negócios, medidas de desempenho e

controle;

Administração financeira e orçamentos: fluxo de caixa orçado e realizado, alavancagem

financeira;

Capacidade de endividamento da empresa e tipos de Fontes de Financiamento;

Competência tributária;

Estudo e análise de suas demonstrações financeiras;

Noções de orçamento e finanças públicas;

Estudo e análise de suas demonstrações financeiras;

Instrumentos de intervenção do estado na economia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

3ºANO

1º SEMESTRE

Processo de estudo aplicado à realidade financeira das empresas no mercado de

trabalho;

Administração financeira e orçamentos: fluxo de caixa orçado e realizado, alavancagem

financeira;

2º SEMESTRE

Capacidade de endividamento da empresa e tipos de Fontes de Financiamento;

Planejamento financeiro e o orçamento e de negócios, medidas de desempenho e

controle;

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Administração financeira e orçamentos: fluxo de caixa orçado e realizado, alavancagem

financeira;

4º ANO

1º SEMESTRE

Administração financeira e orçamentos: fluxo de caixa orçado e realizado, alavancagem

financeira;

Capacidade de endividamento da empresa e tipos de Fontes de Financiamento;

Competência tributária;

2º SEMESTRE

Estudo e análise de suas demonstrações financeiras;

Noções de orçamento e finanças públicas;

Estudo e análise de suas demonstrações financeiras;

Instrumentos de intervenção do estado na economia.

Metodologia

A disciplina será conduzida em um sistema de sessões mistas de exposição e

discussão do conteúdo programático e de exemplos ilustrativos, considerando, sempre

que didaticamente recomendáveis situações reais. Tópicos para estudo extra classe. As

exposições serão auxiliadas com recursos visuais, especialmente providos por projetores

de transparências e de slides, anotações de filmes e aulas práticas. Exercícios para

desenvolvimento do tirocínio serão assinalados para resolução extra classe. Os minutos

iniciais de cada aula serão dedicados para o esclarecimento de dúvidas e dificuldades

encontradas pelo estudante. Os estudantes também terão disponível, para esses

esclarecimentos, atendimento extra classe, provido pelo docente da disciplina, em

horários apropriados, previamente estabelecidos, e através de e-mail. Textos próprios

elaborados pelo docente serão colocados à disposição do estudante para auxílio ao

estudo da disciplina. Aulas expositivas com demonstração de estudos de caso, leitura,

interpretação e produção de textos, resolução de exercícios, visando à prática e ao

aprimoramento dos conteúdos ministrados.

Exposição, correção e explicação de conteúdos, objetivando a clareza e melhor

compreensão da aula, pesquisa na biblioteca (revistas, jornais, internet, livros e outros),

apresentação de filme documentário, leitura e resenha, em forma de trabalho e questões

para a prova. Participação ativa de aula prática de estudo de caso.

Critérios de Avaliação

* Através da leitura e execução das atividades propostas, durante a unidade.

* Através da participação e interesse na execução das tarefas propostas.

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* Na confecção de textos em sala individualmente ou em equipes.

* Na elaboração de trabalho dentro das normas da ABNT.

* Através da produção de relatório de filmes.

* Elaboração de relatório de aulas práticas

* Formal através de prova de conhecimentos.

* Recuperação e retomada do conteúdo acontecerá a todo momento.

* Avaliação do desempenho do estudante em testes efetuados em classe e em exercícios

assinalados para resolução extra classe.

• PROCESSUAL, DIAGNÓSTICA, CONTÍNUA E CUMULATIVA

Bibliografia

BRAGA, R. – Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira, São Paulo, Ed.

Atlas, 1ª edição, 1998.

BODIE, Z.; MERTON, R.C. – Finanças. Porto Alegre, Bookman Companhia Editora, 2ª

edição, 2002.

BRIGHAM, E., GAPENSKI, L. e EHRHARDT, M. – Administração Financeira: Teoria e

Prática, São Paulo, Ed. Atlas, 1ª edição, 2001.

FORTUNA, E. – Mercado Financeiro, Rio de Janeiro, Qualitymark Ed., 16ª edição, 2005;

GITMAN, L.J. – Princípios de Administração Financeira, São Paulo, Ed. HARBRA, 7ª

edição, 2002.

ROSS, S.A., WESTERFIELD, R.W. e JAFFE, J.F. Administração

Financeira.CORPORATE FINANCE, São Paulo, Ed. Atlas, 2ª edição, 2002.

SANVICENTE, A.Z. – Administração Financeira, São Paulo, Ed. Atlas, 17ª edição,

1988.

24.TEORIA ECONÔMICA

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com visão

para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho nesta

era de globalização.Formando assim um profissional com conhecimentos técnicos e com

sensibilidade social e ambiental.

Objetivo

Apresentar aos discentes as questões teóricas básicas da ciência econômica para

que os mesmos tenham as necessárias condições de acompanhar o curso no

detalhamento destas questões em outras disciplinas e ainda, fornecer elementos para o

exercício reflexivo de diversas indagações econômicas do objeto da ciência econômica à

211

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economia global da atualidade, utilizar bibliografia de linguagem acessível e com a devida

profundidade teórica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

-Definição e objeto da economia;

-Economia como ciência;

-Os problemas de natureza econômica;

-Sistema econômico;

-Contabilidade nacional;

-Consumo e poupança;

-Determinação da renda e do nível de emprego;

-Introdução a teoria monetária;

-O crédito e o sistema financeiro;

-Inflação;

-Economia internacional;

-Evolução da teoria microeconômica;

-Teoria elementar da demanda;

-Teoria elementar da produção;

-Mercado;

-Os desafios do mundo atual.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

1º SEMESTRE

-definição e objeto da economia;

-economia como ciência;

-os problemas de natureza econômica;

-sistema econômico;

-contabilidade nacional;

-consumo e poupança;

-Determinação da renda e do nível de emprego;

-Introdução a teoria monetária;

2º SEMESTRE

-O crédito e o sistema financeiro;

-Inflação;

-Economia internacional;

212

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-Evolução da teoria microeconômica;

-Teoria elementar da demanda;

-Teoria elementar da produção;

-Mercado;

-Os desafios do mundo atual.

Metodologia

Aulas onde os conteúdos serão ministrados os correlacionando a teoria com

situações do cotidiano e da vida pessoal e profissional.

Ministrar a teoria sempre com exemplos práticos de situações reais sempre

aproveitando o conhecimento empírico dos discentes durante as aulas.

Utilizar diversas mídias em sala como o uso da TV pendrive, mídia impressa,

internet, DVD e outras que se fizerem necessárias.

Oportunizar palestras e visitas técnicas a empresas e órgãos públicos que se

fizerem necessários para propiciar aos alunos elementos que ajudem no processo de

ensino aprendizagem.

Critérios de Avaliação

A avaliação será contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa, com prevalência

dos aspectos qualitativos sob os quantitativos.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação provas, trabalhos, atividades em sala,

dinâmicas de toda a ordem.

Referências

ACKLEY, G. Teoria macroeconômica. Rio de Janeiro: Pioneira, 1989.

ALBORNOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1992.

ALBUQUERQUE, M. C. C. Introdução a teoria econômica. São Paulo: McGraw-Hill, 1972.

ALBUQUERQUE, M. C. C. Microeconomia: teoria do mercado, teoria do consumidor,

economia de empresas. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.

McGUIGAN,James R.MOYER, Charles. HARRIS, Frederick H. de B. Economia de

Empresas 9o ed. São Paulo: Thomson Learning, 2004.

MANKIW, N.G. Introdução à Economia. Trad. M.J.C.Monteiro. Rio de Janeiro: Campus,

1999.

GREMAUD, Amaury P., VASCONCELLOS, Marco A. S. & TONETO Jr., Rudinei.

Economia Brasileira Contemporânea. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

213

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25.METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA

Objetivos

• Iniciar o aluno ao estudo e a pesquisa, despertando nele a capacidade de análise e

síntese;

•Apresentar informações básicas indispensáveis para iniciar-se em pesquisa científica;

•Mostrar como se dá a organização de um trabalho de pesquisa;

•Apresentar as considerações sobre o ato de ler, suas características e importâncias;

•Apresentar e discutir os processos de pesquisa para a elaboração de um projeto de

pesquisa;

•Fornecer os requisitos metodológicos para um estudo mais racional e aplicação de

normas práticas na apresentação de trabalhos escolares e monografias.

EMENTA

Definições;Conceitos de conhecimentos; Leitura; Pesquisa; Etapas da pesquisa;

Normas para apresentação de trabalhos científicos (ABNT); Redação Técnica;

Conteúdo:

Definições

Metodologia

Definição de Método

Método Científico

Metodologia Científica

Pesquisa Científica

Conhecimento

Conceito de conhecimento

Tipos de conhecimentos:

Conhecimento Popular ou Vulgar

Conhecimento Científico

Conhecimento Teológico ou Religioso

Conhecimento Filosófico

Leitura

O que é ler

Etapas do ato de ler

O sujeito da leitura

Considerações para aproveitar a leitura

Tipos de leitura:

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Scanning

Skimming

De estudo

Crítica

Como escolher um livro para ler

Análise de um texto:

O que significa analisar um texto

Como fazer a análise de um texto

A pesquisa

Características gerais

Alguns tipos de pesquisa

Pesquisa Bibliográfica

Pesquisa Documental

Pesquisa Experimental

Pesquisa de Campo

Etapas da Pesquisa

Etapa decisória

Etapa construtiva

Etapa redacional

Normas Para Apresentação de Trabalhos Científicos (ABNT)

Normas e Medidas

Elementos Pré-textuais

Elementos Textuais

Elementos Pós-textuais

Redação Técnica

Redação Comercial

Redação Oficial

Referências

BARROS, A.J.P. et.al.Fundamentos da Metodologia. São Paulo: McGraw-hill, 1986.

BASTOS, C. Et.al. Introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes. 1993.

BOAVENTURA. E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática. 1988.

CERVO.A.L. Et al. Metodologia científica. São Paulo: Mcgraw-hill. 1983

DEMO. P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas. 1986.

ECO. U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1988.

215

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FACCINA. C. A. et al. Metodologia científica: o problema daanálise social. São Paulo:

Pioneira, 1984.

LAKATOS. E. M. Et al. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1986.

___. Fundamentos de metologia científica. São Paulo: Atlas, 1986

___. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

SEVERINO. A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1992.

26. MARKETING E VENDAS

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

em plena era de globalização.

Que saiba entender os objetivos e as dimensões do marketing e entender o mundo

do trabalho de uma forma qualificada e ética, formando assim um profissional com

conhecimentos técnicos com sensibilidade social e ambiental.

Objetivo

Proporcionar ao educando, referências que lhe permita apropriar-se de uma visão

inovadora de encarar e agir frente aos atuais desafios do marketing e seus desafios atuais

e futuros, oferecer instrumentais que permitam ao educando uma maior eficiência e

eficácia no processo decisório e desenvolver a capacidade de analisar, estruturar e

sintetizar as informações relacionadas à área do marketing interno e externo da

organização. Capacitar o educando a compreender a natureza dos encargos e propósitos

fundamentais do marketing e sua importância no contexto das realizações humanas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- O marketing e a missão corporativa

- Código de ética da atividade empresarial

- O que é marketing

- Patrocínio e comunicação

- Marketing institucional

- Marketing de Serviços

- Marketing de ponto de venda

- O endomarketing

- O conhecimento das oportunidades,

- Público-alvo

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- Metas de vendas

- Estabelecer as estratégias

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NO SEMESTRE

1° SEMESTRE

- Conflito de valores, um problema estratégico central

- Princípios que devem reger as atividades de marketing

- O marketing e a empresa

- Marketing estratégico

- Sistemas do marketing

- Abordagem sistêmica do marketing

- Interatividade – o marketing no tempo real

2° SEMESTRE

- Por que patrocinar?

- O que patrocinar?

- Como patrocinar?

- Objetivos de marketing

- Responsabilidade social

- Distinções e interfaces

- O patrocínio em empresas estatais e

órgãos de administração pública.

3° SEMESTRE

- Marketing instituicional – estudo de caso

- Marketing de serviços – estudo de caso

- Marketing de ponto de venda – estudo de caso

- Endomarketing – casos empresariais

- Como vender

- Marketing e vendas

Metodologia

Utilização do método da dialética, trabalhando os conteúdos relacionados com a

área da logística, mesclando conteúdos com aspectos sociais, propondo que o educando

após aula teórica sobre as estratégias de marketing, planejamentos, procurem

desenvolver e amadurecer ideias pertinentes ao assunto. Essa metodologia foi

217

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estruturada de uma forma que, interligando os aspectos estratégicos e táticos de uma

comunicação de marketing bem estruturada auxilia fortemente a empresa em seu

processo, bem como contribui diretamente para a alavancagem dos resultados da

empresa. Procurou-se não separar o marketing de outros instrumentos administrativos

correlacionados, o que proporciona uma grande abrangência sobre o conteúdo.

Critérios de Avaliação

Avaliar o conhecimento dos benefícios, aplicações da comunicação, buscando

extrair do educando suas habilidades e entendimento sobre o marketing empresarial e

também avaliar as relações empresariais com fornecedores, parceiros, nesse complexo

processo empresarial e bem como com a sociedade e região demográfica onde as

empresas se instalam.

Referências

MARKETING SEGREDOS E ESTRATÉGIAS – Carlos Alberto Rabaça – Gustavo Barbosa

– 2° Edição, Editora Saraiva 1996.

O GRANDE LIVRO DO MARKETING – Francisco Alberto Madia de Souza – Editora

M.Books – 3° Edição – 2009.

ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING – Philip Kotler e Kevin Keller – Editora Pearson –

2008.

VAMOS ÀS COMPRAS! A CIÊNCIA DO CONSUMO – Paco Underhill – Editora Campus –

2008.

A CAUDA LONGA DO MERCADO DE MASSA PARA O MERCADO DE NICHO – Chris

Anderson – Editora Campus – 2008.

27. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E PLANEJAMENTO

Concepção da Disciplina

Habilitar o futuro profissional para a compreensão da Administração estratégica

como um conjunto de orientações, decisões e ações estratégicas que determinam o

desempenho superior de uma empresa”, a saber: Análise profunda dos ambientes

internos e externos. Formulação da estratégia (planej. estrateg. a curto, médio e longo

prazo). Implementação da estratégia. Avaliação e controle. Também é uma administração

que, de forma estruturada, sistêmica ou intuitiva, consolida um conjunto de princípios

normas e funções para alavancar harmonicamente o processo de planejamento da

situação futura desejada da empresa como um todo e seu posterior controle dos fatores

218

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ambientais, bem como a organização e direção dos recursos empresariais de forma

otimizada com a realidade ambiental e com a maximização das relações pessoais. Sendo

a administração voltada a fortalecer as competências da organização com vistas a

obtenção da vantagem competitiva ante à concorrência. Capacitando assim o futuro

profissional a ingressar no mercado de trabalho.

Objetivo

Princípios e conceitos básicos de política e estratégia. Administração estratégica.

Modelos formas de planejamento estratégico. Metodologia de formulação empresaria.

Aspectos gerenciais da administração estratégica. Modelos formas de planejamento

estratégico. Metodologias de formulação empresarial. Aspectos gerenciais da

administração estratégica. Sistemas de Planejamentos Estratégicos.

O processo de Planejamento Estratégico. Desenvolvimento da abordagem

estratégica. Estratégias competitivas genéricas. Estratégia funcional. Teoria das

coalizões. Sistemas abertos e sistemas fechados. Implantação de planejamentos

estratégicos. Estratégia tecnológica nos modelos de portifólio (abordagem de Porter).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Estratégia Empresarial;

Administração estratégica;

Planejamento e plantação da estratégia;

Estratégia empresarial empreendedora;

Ambiente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

1º SEMESTRE

Estratégia Empresarial;

Administração estratégica;

2º SEMESTRE

Planejamento e plantação da estratégia;

Estratégia empresarial empreendedora;

Ambiente.

Metodologia

A disciplina será conduzida em um sistema de sessões mistas de exposição e

discussão do conteúdo programático e de exemplos ilustrativos, considerando, sempre

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que didaticamente recomendável situações reais. Tópicos para estudo extraclasse. As

exposições serão auxiliadas com recursos visuais, especialmente providos por projetores

de transparências e de slides, anotações de filmes e aulas práticas. Exercícios para

desenvolvimento do tirocínio serão assinalados para resolução extraclasse. Os minutos

iniciais de cada aula serão dedicados para o esclarecimento de dúvidas e dificuldades

encontradas pelo estudante. Os estudantes também terão disponível, para esses

esclarecimentos, atendimento extra classe, provido pelo docente da disciplina, em

horários apropriados, previamente estabelecidos, e através de e-mail. Textos próprios

elaborados pelo docente serão colocados à disposição do estudante para auxílio ao

estudo da disciplina. Aulas expositivas com demonstração de estudos de caso, leitura,

interpretação e produção de textos, resolução de exercícios, visando à prática e ao

aprimoramento dos conteúdos ministrados. Exposição, correção e explicação de

conteúdos, objetivando a clareza e melhor compreensão da aula, pesquisa na biblioteca

(revistas, jornais, internet, livros e outros), apresentação de filme documentário, leitura e

resenha, em forma de trabalho e questões para a prova.

Participação ativa de aula prática de estudo de caso.

Critérios de Avaliação

* Através da leitura e execução das atividades propostas, durante a unidade.

* Através da participação e interesse na execução das tarefas propostas.

* Na confecção de textos em sala individualmente ou em equipes.

* Na elaboração de trabalho dentro das normas da ABNT.

* Através da produção de relatório de filmes.

* Elaboração de relatório de aulas práticas

* Formal através de prova de conhecimentos.

* Recuperação e retomada do conteúdo acontecerá a todo momento.

*Avaliação do desempenho do estudante em testes efetuados em classe e em exercícios

assinalados para resolução extra classe.

* PROCESSUAL, DIAGNÓSTICA, CONTÍNUA E CUMULATIVA

Referências

CAVALCATI, Marly. Estratégica de Negócios. 2º ed. São Paulo: Thomson

Learning,2004.

GOMES, Luis Flavio A. ARAYA, Marcela Cecília Gozález. CARIGNONO, Claudia.

Tomada de Decisões em Cenários em Complexos. São Paulo :Thomson

Learning,2004.

OLIVEIRA, Djalma de P. R. Planejamento Estratégico. 21º ed. São Paulo: Atlas, 2004.

220

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OLIVEIRA, Djalma de P. R. Estratégia Empresarial e Vantagem Competitiva. 4º ed.

São Paulo: Atlas, 2005.

TAVARES, Mauro C. Gestão Estratégica. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2004.

28. ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

nesta era de globalização.

Formando assim um profissional com conhecimentos técnicos e com sensibilidade

social e ambiental.

Objetivos

Identificar as principais diferenças teóricas sobre o conceito de “motivação” e sua

respectiva relação com a gestão de pessoas, compreender as bases conceituais que

sustentam as práticas de “desenvolvimento de pessoas” nas organizações modernas.

Compreender as contradições inerentes ao processo de escolha e

desenvolvimento de carreira, Identificar as principais causas da problemática que envolve

o binômio “Trabalho e Vida Pessoal”.

Ter o entendimento das rotinas trabalhistas com base CLT para que possa atual

em vários departamentos das organizações na área de Gestão de Pessoas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

-Conceito de RH ou Gestão de Pessoas;

-Objetivos de Gestão de Pessoas;

-Mercado da oferta x procura de RH;

-Visão sistêmica de RH nas funções;

-Visão sistêmica de RH nas organizações;

-Processos de RH;

-Órgão de Recursos Humanos;

-Definição conceitual do processo de agregar pessoas;

-Definição conceitual do processo de aplicar pessoas;

-Definição conceitual do processo de recompensar pessoas;

-Definição conceitual do processo de desenvolver pessoas;

-Abordagem tradicional versus abordagem moderna do PMP;

-Tipos de disciplinas do PMP;

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-Conceito de higiene do trabalho;

-Aspectos de higiene do trabalho;

-Conceito de CIPA;

-Abrangência nas organizações das pessoas envolvidas na CIPA;

-Tipo de acidentes de trabalho;

-Conceito de qualidade de vida do trabalhador (QVT);

-Definição conceitual do processo de monitorar pessoas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

1º SEMESTRE DO 3º ANO

-Conceito de RH ou Gestão de Pessoas;

-Objetivos de Gestão de Pessoas;

-Mercado da oferta x procura de RH;

-Visão sistêmica de RH nas funções;

-Visão sistêmica de RH nas organizações;

-Processos de RH;

-Órgão de Recursos Humanos;

2º SEMESTRE DO 3º ANO

-Definição conceitual do processo de agregar pessoas;

-Definição conceitual do processo de aplicar pessoas;

-Definição conceitual do processo de recompensar pessoas;

1º SEMESTRE DO 4º ANO

-Definição conceitual do processo de desenvolver pessoas;

-Abordagem tradicional versus abordagem moderna do PMP;

-Tipos de disciplinas do PMP;

-Conceito de higiene do trabalho;

-Aspectos de higiene do trabalho;

-Conceito de CIPA;

-Abrangência nas organizações das pessoas envolvidas na CIPA;

-Tipo de acidentes de trabalho;

2º SEMESTRE DO 4º ANO

-Conceito de qualidade de vida do trabalhador (QVT);

-Definição conceitual do processo de monitorar pessoas.

Metodologia

Aulas onde os conteúdos serão ministrados os correlacionando a teoria com

situações do cotidiano e da vida pessoal e profissional.

222

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Ministrar a teoria sempre com exemplos práticos de situações reais sempre

aproveitando o conhecimento empírico dos discentes durante as aulas.

Utilizar diversas mídias em sala como o uso da TV pendriv, mídia impressa,

internet, DVD e outras que se fizerem necessárias.

Oportunizar palestras e visitas técnicas a empresas e órgãos públicos que se

fizerem necessários para propiciar aos alunos elementos que ajudem no processo de

ensino aprendizagem.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa, com prevalência

dos aspectos qualitativos sob os quantitativos.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação provas, trabalhos, atividades em

sala, dinâmicas de toda a ordem.

BIBLIOGRAFIA

KANAANE, Roberto – Comportamento Humano nas Organizações – O Homem rumo ao

Século 21, Editora Atlas, São Paulo, 1994.

RODRIGUES, Marcus Vinícius Carvalho – Qualidade de Vida no Trabalho, Editora vozes,

São Paulo, 1994.

MOURA, Ana Rita e CARVALHO, Maria do Carmo – Libere sua Competência

Transfor-mando Angústia Existencial em Energia Motivacional, Editora Livros, Rio de

Janeiro, 1999.

MOTTA, Paulo Roberto – Transformação Organizacional, Editora Qualitymark, São Paulo,

1999.

NISEMBAUM, Hugo – A Competência Essencial, Editora Infinito, São Paulo, 1999.

NONAKA, Ikujiro e TAKEUCHI, Hirotaka – Criação de Conhecimento na Empresa, Rio de

Janeiro, Editora Campus, 1997.

STEWART, Thomas A - Capital Intelectual, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1998.

PRAHALAD, C. K., HAMEL, G. A Competência Essencial das Organizações.

Harvad Business Review, 1990.

29. ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

Concepção da Disciplina

Formar profissionais capazes de desenvolver a pesquisa em Administração,

dominando as metodologias de pesquisa e os instrumentos de coleta de dados,

produzindo, como conclusão de curso, um TCC que reúna os elementos básicos das

disciplinas do curso técnico de administração.

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Objetivo

Fornecer suporte teórico e metodológico para a construção dos instrumentos e

técnicas de pesquisa, bem como para a coleta, análise e interpretação dos resultados,

necessários para a conclusão do Trabalho de Conclusão de Curso.

Incentivar a observação e a análise crítica e sistêmica das atividades diárias das

empresas;

Oferecer instrumentos para o aluno analisar a produção científica em Administração;

Apresentar as normas técnicas para a elaboração de trabalhos científicos;

Apresentar as principais metodologias e técnicas de pesquisa para o

desenvolvimento de pesquisa no campo da Administração;

Expor o estudante a situações de apresentação oral e escrita de trabalhos

científicos;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Apresentação do programa de aprendizagem da disciplina: cronograma de trabalho.

- Metodologias de Pesquisa.

- Instrumento de Coleta de dados

- Redação do projeto

- Etapas iniciais do projeto de pesquisa

- Análise dos resultados da coleta de dados

- Conclusão e revisão final do TCC.

- Técnicas de Apresentação.

- A defesa do TCC.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

SEMESTRE ÚNICO

Todos os conteúdos estruturantes.

Metodologia

- Aulas expositivas, explorando as teorias como base se sustentação das aulas.

- Desenvolver, seguindo passo a passo, as unidades de uma empresa (apostila

SEBRAE).

- Utilizar de recursos teóricos, tais como livros e revistas de orientação profissional,

bem como de recursos audiovisuais, como TV pen drive, internet, DVD e outros.

- Realizar pesquisas no laboratório de informática.

Critérios de Avaliação

- A avaliação será contínua, cumulativa, formativa e diagnóstica.

224

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- As avaliações privilegiarão a capacidade do aluno de cumprir a freqüência e os prazos

estabelecidos pelo orientador do TCC.

- O orientador avaliará a evolução bimestral do aluno na realização do projeto,

observando a pertinência do mesmo, a coerência entre objetivos, metodologia e empenho

do estudante.

- A avaliação final será através da apresentação do TCC em banca avaliadora.

Referências

DRUCKER, Peter. Inovação e Espírito Empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 1987.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho

científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, publicações e trabalhos

científicos. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

NASCIMENTO, Dinalva Melo do. Metodologia do trabalho científico. Rio de Janeiro:

Forense, 2002.

SEBRAE, apostila, presente in http://ziggi.uol.com.br/tag/apostila-do-sebrae

9.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA:

SUBSEQUENTE

1.REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA LOGÍSTICA

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

em plena era de globalização.

Que saiba entender os objetivos e as dimensões da comunicação escrita e verbal e

também a redação de documentos empresariais e entender o mundo do trabalho de uma

forma qualificada e ética, formando assim um profissional com conhecimentos técnicos

com sensibilidade social e ambiental.

OBJETIVO

Proporcionar ao educando, referências que lhe permitam apropriar-se de uma

visão inovadora de encarar e agir frente aos atuais desafios da comunicação na Logística

e seus desafios atuais e futuros, oferecer instrumentais que permitam ao educando uma

maior eficiência e eficácia no processo decisório e desenvolver a capacidade de analisar,

estruturar e sintetizar as informações relacionadas à área de da comunicação interna e

externa da organização. Capacitar o educando a compreender a natureza dos encargos e

225

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propósitos fundamentais da Logística e sua importância no contexto das realizações

humanas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

-Formas de Redação e técnicas de Redação

-Requerimento, Ofício

-Memorando, Circular

-Edital, Procuração, Ata

-Comunicação de Cobrança

-Reclamação de remessa incompleta, solicitação de mercadorias

–Comunicação verbal

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NO SEMESTRE

1° SEMESTRE

- Elementos emotivos ou afetivos e elementos racionais ou intelectivos.

- As formas de tratamento na comunicação escrita e verbal

- Quem é o emissor e quem é o receptor na mensagem

- Abreviaturas específicas da correspondência comercial

- Tipos de documento e para que servem,

- Tipos de comunicação verbal, formas de expressar, dicção, pronúncia.

2° SEMESTRE

Requerimento

Ofício

Memorando

Circular,

Edital

Procuração

Ata,

3° SEMESTRE

Comunicação de cobrança,

Reclamação de remessa incompleta,

Solicitação de mercadorias.

Solicitação de aceite de duplicata

Carta de cobrança

Obter informações da empresa

226

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Utilização do método da dialética, trabalhando os conteúdos relacionados com a

área da logística, mesclando conteúdos com aspectos sociais, propondo que o educando

após aula teórica sobre as estratégias de produção e planejamentos, procurem

desenvolver e amadurecer idéias pertinentes ao assunto. Essa metodologia foi

estruturada de uma forma que, interligando os aspectos estratégicos, táticos e

operacionais de uma comunicação bem estruturada, mostra que o planejamento da

comunicação é algo prático que auxilia fortemente a empresa em seu processo, bem

como contribui diretamente para a alavancagem dos resultados da empresa. Procurou-se

não separar a comunicação logística de outros instrumentos administrativos

correlacionados, como todos os processos logísticos, interno, externo e logística

internacional, o que proporciona uma grande abrangência sobre o conteúdo.

Critérios de Avaliação

Avaliar o conhecimento dos benefícios, aplicações da comunicação, buscando

extrair do educando suas habilidades e entendimento sobre as comunicações

empresariais existentes, análises de correspondência, e também avaliar as relações

empresariais com fornecedores, parceiros, nesse complexo processo empresarial e bem

como com a sociedade e região demográfica onde as empresas se instalam.

Referências

COMUNICAÇÃO NA EMPRESA - LEONARDO TEXEIRA - Editora FGV EDITORA -

2010.

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: A Chave Para Coordenar e Liberar um

Empreendimento - Nelson Pereira da Costa - Editora Ciência Moderna 2010.

COMUNICAÇÃO PARA A QUALIDADE -Alípio do Amaral Ferreira – Editora QualityMark

– 2009.

INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL – Juarez Bahia – Editora Mauad –

2009.

2.SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

em plena era de globalização.

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Que saiba entender os objetivos e as dimensões da Segurança e saúde

ocupacional e entender o mundo do trabalho de uma forma qualificada e ética, formando

assim um profissional com conhecimentos técnicos com sensibilidade social e ambiental.

Objetivo

Proporcionar ao educando referências que lhe permita apropriar-se de uma visão

inovadora de encarar e agir frente aos atuais desafios da Saúde e Segurança

Ocupacional e seus desafios atuais e futuros, oferecer instrumentais que permitam ao

educando uma maior eficiência e eficácia no processo decisório e desenvolver a

capacidade de analisar, estruturar e sintetizar as informações relacionadas à área da

segurança e saúde nas organizações. Capacitar o educando a compreender a natureza

dos encargos e propósitos fundamentais da segurança e saúde e sua importância no

contexto das realizações humanas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

História da Segurança Ocupacional;

Gestão em SSO (Introdução)

Pré-auditoria uma ferramenta eficiente da OSHAS 18000;

O que precisamos saber sobre o PGRO;

Interpretando a Norma Regulamentadora;

Os Paradigmas da NR-9/NR-15:

Parâmetros de Limites de Tolerância;

Recolhimento da ART; PPP;

Políticas de EPI;

EPC como fator de redução de carga Tributária;

Treinamento;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

1° SEMESTRE

Como surgiu a história da medicina no Trabalho no Brasil e Mundo;

A Responsabilidade e Registro Técnico do Medico do Trabalho;

Órgãos nacionais e internacionais (OIT e outros)

Quais são atribuições do Médico do trabalho no exercício de sua atividade:

NR7 PCMSO e seus paradigmas:

Processo de Admissão, Retorno ao Trabalho, Mudança de Função,

2° SEMESTRE

Periódico, demissional;

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Conduta quanto aos resultados alterados:

O que é considerado acidente de trabalho;

Quando devo comunicar fazer o CAT;

Discussões Jurídicas relacionadas ao Nexo Técnico Epidemiológico:

O que é o Nexo Técnico Epidemiológico;

NR-6 EPI um grande aliado;

Vigilância Sanitária.

Estrutura Organizacional das Leis;

Implicações legais decorrentes:

3° SEMESTRE

EPI como fator de investimento e lucratividade:

Emenda Constitucional 45:

Desenvolvimento;

Qualidade de Vida;

Elaborar Procedimentos emergenciais:

Imperícia;

Imprudência;

Negligência.

Reparação do Dano;

O custo para empresa é o auto de infração por não utilizar o EPI;

Quanto custo à indicação.

Estudo de Casos.

Metodologia

Utilização do método da dialética, trabalhando os conteúdos relacionados com a

área da administração, mesclando conteúdos com aspectos sociais, propondo que o

educando após aula teórica sobre as estratégias de Segurança e saúde na organização,

procurem desenvolver e amadurecer idéias pertinentes ao assunto. Essa metodologia foi

estruturada de uma forma que, interligando os aspectos estratégicos, táticos e

operacionais para a saúde e segurança dos trabalhadores, mostra que um planejamento

é algo prático que auxilia fortemente a empresa em seu processo produtivo, bem como

contribui diretamente para a alavancagem dos resultados da empresa. Procurou-se não

separar a segurança e saúde ocupacional de outros instrumentos administrativos

correlacionados, o que proporciona uma grande abrangência sobre o conteúdo.

229

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Critérios de Avaliação

Avaliar o conhecimento dos benefícios, aplicações da estratégia e do planejamento

no processo produtivo, buscando extrair do educando suas habilidades e entendimento

sobre os processos produtivos existentes, análises de custos, e também avaliar as

relações empresariais com seus trabalhadores nesse complexo processo industrial bem

como com a sociedade e região demográfica onde as empresas se instalam.

Referências

LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL:Normas Regulamentadoras

– Giovanni Moraes de Araújo – 1° Edição Editora Relativa – 2010.

TRATADO DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL - Aspectos Técnicos e Jurídicos

- Vol. IV - Alexandre Demetrius Pereira 4° Edição – Editora BestBooks – 2009.

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL, ALEXANDRE DEMETRIUS PEREIRA – 2°

Edição – Editora LTR – 2010.

3.PROCESSOS, QUALIDADE E SISTEMAS

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

nesta era de globalização.

Que saiba entender os objetivos e as dimensões da logística no ambiente social

nas questões ambientais, entender o mundo do trabalho de uma forma qualificada e ética.

Formando assim um profissional com conhecimentos técnicos e com sensibilidade social

e ambiental.

Objetivo

Princípios, conceitos, metodologias e modelos de gestão em logística em diferentes

procedimentos, metas e estratégias, visão geral da administração de atividades logísticas

em um ambiente organizacional. Princípios e conceitos que servem como guias para a

tomada de decisões.

Introdução ao gerenciamento de riscos. Conceituação. Riscos sistêmicos e não-

sistêmicos. Gerenciamento contínuo. Gerenciamento estratégico. Implantação de uma

área de gestão de riscos efetiva. Seguros, limites máximos de indenização.

Gestão da Qualidade e Produtividade. Mudança e Análise Organizacional. Cultura

e Administração Participativa. Análise de Problemas e Decisão Gerencial. Métodos de

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Custeio. Custos da Qualidade. Controle Estatístico do Processo. Auditoria da Qualidade.

Gestão de Recursos Humanos para a Qualidade e Produtividade. Marketing para a

Qualidade. Gestão da Produção visando à garantia da Qualidade. Planejamento

Estratégico e Qualidade. Normas ISO9000, 5S, Qualidade Total e Outros. Segurança das

informações. Redes logísticas. Agregando valor com o gerenciamento: lucratividade de

curto, médio e longo prazo. Alinhamento corporativo entre gestores de risco e de logística.

Transportes e segurança. Sistemas inteligentes de rastreamento de informações

geográficas.

Segurança física e patrimonial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Processos: definição, conceito e generalidade dos processos;

Planejamento: estratégico, tático e operacional;

Planos (curta, média, longa duração, duração determinada e indeterminada). Organização

formal e informal: direção, abrangência, autoridade e poder; controle, significado, padrões

e desempenho.

Qualidade: GQT(gerência de qualidade total);

Princípios, conceitos e generalidades de qualidade;

Abordagem sistemática;

ISO9000 – conceito e operacionalidade;

ISO9001 – conceito e operacionalidade;

ABNT noções;

ISO1400 – meio ambiente, programas de qualidade;

Sistemas Logísticos: definições e generalidades dos sitemas;

Classificação dos sistemas;

Sistemas e subsistemas;

A empresa como sistema aberto;

Processos operacionais do sistema.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

1º SEMESTRE

Processos: definição, conceito e generalidade dos processos;

Planejamento: estratégico, tático e operacional;

Planos (curta, média, longa duração, duração determinada e indeterminada). Organização

formal e informal: direção, abrangência, autoridade e poder; controle, significado, padrões

e desempenho.

Qualidade: GQT(gerência de qualidade total);

231

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Princípios, conceitos e generalidades de qualidade;

2º SEMESTRE

Abordagem sistemática;

ISO9000 – conceito e operacionalidade;

ISO9001 – conceito e operacionalidade;

ABNT noções;

ISO1400 – meio ambiente, programas de qualidade;

3º SEMESTRE

Sistemas Logísticos: definições e generalidades dos sitemas;

Classificação dos sistemas;

Sistemas e subsistemas;

A empresa como sistema aberto;

Processos operacionais do sistema.

Metodologia

A disciplina será conduzida em um sistema de sessões mistas de exposição e

discussão do conteúdo programático e de exemplos ilustrativos, considerando, sempre

que didaticamente recomendáveis situações reais. Tópicos para estudo extra classe. As

exposições serão auxiliadas com recursos visuais, especialmente providos por projetores

de transparências e de slides, anotações de filmes e aulas práticas. Exercícios para

desenvolvimento do tirocínio serão assinalados para resolução extra classe. Os minutos

iniciais de cada aula serão dedicados para o esclarecimento de dúvidas e dificuldades

encontradas pelo estudante. Os estudantes também terão disponível, para esses

esclarecimentos, atendimento extra classe, provido pelo docente da disciplina, em

horários apropriados, previamente estabelecidos, e através de e-mail. Textos próprios

elaborados pelo docente serão colocados à disposição do estudante para auxílio ao

estudo da disciplina. Aulas expositivas com demonstração de estudos de caso, leitura,

interpretação e produção de textos, resolução de exercícios, visando à prática e ao

aprimoramento dos conteúdos ministrados.

Exposição, correção e explicação de conteúdos, objetivando a clareza e melhor

compreensão da aula, pesquisa na biblioteca (revistas, jornais, internet, livros e outros),

apresentação de filme documentário, leitura e resenha, em forma de trabalho e questões

para a prova.

Participação ativa de aula prática de estudo de caso.

Critérios de Avaliação

* Através da leitura e execução das atividades propostas, durante a unidade.

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* Através da participação e interesse na execução das tarefas propostas.

* Na confecção de textos em sala individualmente ou em equipes.

* Na elaboração de trabalho dentro das normas da ABNT.

* Através da produção de relatório de filmes.

* Elaboração de relatório de aulas práticas

* Formal através de prova de conhecimentos.

* Fecuperação e retomada do conteúdo acontecerá a todo momento.

* PROCESSUAL, DIAGNÓSTICA, CONTÍNUA E CUMULATIVA

Referências

PRADO, Darci, Teoria das filas e da simulação.São Paulo: Desenvolvimento Gerencial,

1999.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: Uma abordagem logística. São

Paulo: Atlas, 1997.

ALCOFORADO, Fernando. Globalização. São Paulo: Nobel, 1998.

4.ESPANHOL INSTRUMENTAL Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de desenvolver uma nova língua com visão

para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

podendo interagir com o mundo globalizado.

Que saiba entender os objetivos e as dimensões da Língua Espanhola no ambiente social

podendo entender o mundo do trabalho de uma forma qualificada e ética. Formando

assim um profissional com conhecimentos técnicos e com sensibilidade social.

Objetivo

O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.

Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Aspectos contextuais do texto oral;

- Intencionalidade dos textos;

-Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de

uso da linguagem;

- Correspondência empresarial;

-Atendimento telefônico;

-Cultura hispânica;

- Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia de espanhol.

DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMETRES

233

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1º SEMESTRE

- Leitura e interpretação de pequenos textos;

- Conhecimentos gerais e fonologia do espanhol;

2° SEMESTRE

- Contato com diversos gêneros textuais;

- Linguagem coloquial;

3° SEMESTRE

- Aspectos contextuais do texto oral;

- Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Metodologia

Aula onde os conteúdos serão ministrados os correlacionando a teoria com

situações do cotidiano e da vida pessoal e profissional.

Ministrar a teoria sempre com exemplos práticos de situações reais sempre aproveitando

o conhecimento empírico dos discentes durante as aulas.

Utilizar diversas mídias em sala como o uso da TV pen drive,mídia,internet,DVD e outras

que se fizerem necessárias.

Critérios de Avaliação

Os critérios de avaliação será contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa

com prevalência dos aspectos qualitativos sob quantitativos.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação provas, trabalhos, atividades em

sala, dinâmicas de toda a ordem.

Referências

Sierra,Teresa Vargas.Español Instrumental .3ª Edição. IBPEX.

Souza,Jair de Oliveira.Español Para Brasileños.FTD.

5.DIREITO E LEGISLAÇÃO

O curso procura formar profissionais das diversas áreas funcionais de Logística por

meio da transmissão, analise e questionamento acerca do conjunto de conhecimentos,

neste contexto está inserido uma das importantes contribuições oferecidas pelas noções

básicas da disciplina de Direito e Legislação. Favorecer o desenvolvimento de técnicos

com formação e capacitação para desempenhar papel nos mais variados campos da

Logística no mundo do trabalho.

234

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OBJETIVO

O Conhecimento de noções básicas de Noções de Direito e Legislação

relacionados às diversas áreas funcionais da Logística, para que a formação do aluno do

curso técnico seja realizada da melhor forma, e possa estar acima de tudo preparado e

consciente para exercer a sua plena cidadania.

CONTÉUDOS ESTRUTURANTES

Discutem atos do comércio, formas de organização comercial: o comerciante

individual e as sociedades comerciais. Títulos de crédito: princípios e espécies. Contratos

comerciais: princípios, formações, características, espécies. Falência e concordata e a

intervenção administrativa. As noções básicas de Direito: Conceito, fontes do direito

(primárias e secundárias), direito e moral. Direito constitucional: o Estado, constituição,

constituinte e constitucionalidade. Regimes e sistemas de governo. Pessoa, capacidade.

Os bens e sua classificação. Direito inerentes aos Idosos, Legislação protetora dos

direitos e deveres das Crianças e dos Adolescentes no contexto social e a ressocialização

através de medidas socioeducativas, Direito das obrigações: conceito, modalidade, efeito

das obrigações, contratos, inexecução e extinção das obrigações. Direito do trabalho:

sujeitos das relações de trabalho, previdência social, organização administrativa do

trabalho, Direito ambiental - Crimes ambientais, Proteção ao Meio Ambiente e noções do

Direito Penal Brasileiro e Legislações Pertinente ao Curso.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

1° SEMESTRE.

Conceito do Direito – Fontes do Direito – Fontes Primárias – Fontes

Secundárias - Conceito de Legislação – Hierarquia das Leis – Normas Infraconstitucionais

– Emendas Constitucionais – Leis Complementares - Leis Ordinárias – Medidas

Provisórias – Decretos Legislativos – Resoluções – Decretos Regulamentares - Normas

Constitucionais - Breve Histórico das Constituições Brasileiras - Constituição Outorgada –

Constituição Promulgada - As Garantias Constitucionais- Soberania Popular - Plebiscito –

Referendo – Iniciativa Popular - Procedimento Legislativo – República Federativa do

Brasil – Sistemas e Formas de Governo - Poderes da República Federativa do Brasil -

Personalidade e Capacidade Civil – Absolutamente Incapaz – Incapaz – Cessará para os

Menores a Incapacidade – Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA – Medidas

Socioeducativas – Internação – Semi-liberdade – Liberdade Vigiada – Direitos e Deveres

- Direitos inerentes aos Idosos – Lei n.10.741/2003 – Regras e Limites de Cidadania -

Crimes contra os Idosos – Profissionalização e trabalho aos Idosos- Preconceito –

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Direitos aos 60 ou 65 anos? - Registro Público – Averbação em Registro Público –

sucessão definitiva - Morte Presumida – Direitos e Deveres individuais e coletivos –

Cidadania – Direito a Vida – Direito a Liberdade – Direito a Segurança – Direito a

Propriedade - Empregador– Direitos e Deveres – Empregado - Direitos e Deveres –

Contratos de Trabalho – Rescisão de Contrato de Trabalho.

2° SEMESTRE.

Direito do Consumidor – O Direito do Consumidor em Juízo – Juizado Especial

Cível – Juizado Especial Criminal – Juizado Especial Criminal - Crimes contra o

Consumidor –– Empresa – Procedimento para abertura de Empresa – Junta Comercial –

Escrituração – Documentação – Bens Corpóreos e Incorpóreos – Firma Individual e

Coletiva - Empresário – Quem pode ser Empresário – Deveres e Direitos – Nova Lei de

Falência Nº. 11.101/2005 – Conceito de Falência – Devedor Insolvente – Insolvência –

Recuperação Extrajudicial - Procedimento Judiciário – Massa falida - processo de

Habilitação – Vara Empresarial – Vara do Trabalho – Cláusulas Penais - Contratos

Mercantis: Definição de Contrato - Formalidades dos Contratos – Contrato Solene –

Contrato Comutativo – Contrato Aleatório – Espécies de Contratos de compra e Venda:

Contrato de Compra e Venda Simples – Contrato de Venda por Atacado – Contrato e

Venda por Varejo – Contrato de Escambo – Contrato de Consignação – Fiança Mercantil

– Contrato de Representação Comercial – Contrato de Franquia - Marca - Patente –

Arrendamento Mercantil – Contrato de Distribuição – Previdência Social – Conceito –

Direitos e Deveres dos Contribuintes – Previdência Privada – Recolhimentos – Tempo de

Contribuição – Benefícios – Auxílios – Lei que regulamentos os benefícios previdenciários

nº. 8213/2003.

3º SEMESTRE.

Conceito de Tributo – Fontes – Fiscalidade – Extra –Fiscalidade - Espécies de Tributo;

Impostos – Conceito – Classificação: Impostos Federais – II – Impostos sobre Importação

– IE – Imposto sobre Exportação – IR – Imposto sobre Rendas e proventos de qualquer

natureza – IPI – Impostos sobre Produtos Industrializados – IOF – Imposto sobre

Operações de créditos – ITR – Imposto sobre propriedade Territorial Rural - Impostos

Estaduais: ITCD – Imposto sobre Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens

e direitos – ICMS - Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e

sobre prestações de serviços de transportes interestaduais e intermunicipais e de

comunicação – IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veiculo Automotor – Impostos

236

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Municipais: ITBI – Imposto sobre Transmissão “inter vivos” de bens imóveis e direitos a

ele relativos – IPTU – Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana – ISS –

Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza. Taxas – Conceito – Contribuição de

Melhoria – Contribuição Social . Licitação – Conceito – Artigo 37, XXI da Constituição

Federal de 1988 – Princípios – Procedimento Administrativo – Instrumento Convocatório –

Finalidade - Participantes – Inexigibilidade de Licitação – Modalidades da Licitação –

Concorrência- Tomada de Preços – Convite – Concurso – Leilão – Pregão. Títulos de

Créditos- Conceito – Cartularidade – Autonomia – Títulos Executivo Extrajudiciais –

Formularidades obrigatórias ao preenchimento em todos os Títulos de Créditos – Letra de

Câmbio – Sacador – Sacado – Aceitante – Tomador –Nota Promissória – Cheque –

Emitente ou Sacador – Sacado – Duplicata – Direito Ambiental – Conceito – Artigo n°. 225

da Constituição Federal de 1988 - Meio Ambiente Artificial – Lei Municipal –nº.

10257/2001 – Planejamento Municipal - Plano Diretor – Disciplina do Parcelamento do

Uso do Solo – Meio Ambiente Natural – Meio Ambiente Cultural – Meio Ambiente do

Trabalho – Atividade Insalubre – Atividade Periculosa – Proteção ao Meio Ambiente –

Crimes Ambientais Lei nº. 9.605/1998.

Metodologia.

Aulas teóricas com os seguintes recursos:

Em sala de Aula – Quadro e Giz – TV Multimídia – Pendrive – Textos Jurídicos – Recortes

de Jornais – Recortes de vídeos da Internet YOUTUB - Jurisprudências dos Tribunais do

Poder Judiciário – Elaboração de textos Jurídicos realizadas em grupo e debate em sala .

Laboratório de informática – 4 aulas práticas no 2° semestre. – elaboração de reclamação

de uma reclamação do consumidor – consulta ao site do Tribunal de Justiça do Estado do

Paraná – noções de consulta de Jurisprudências – processos: cível, penal, família,

E.C.A..., noções dos procedimentos do Juizados ( JEC- JEF – JECRIM).

Critério de Avaliação

Trabalhos:

Realizados em sala de aula em grupo de cinco alunos;

Temas Jurídicos com analise critica dos alunos, pertinentes aos conteúdos propostos;

Três trabalhos com o valor de até 2,0 (dois) pontos cada.

Prova discursiva;

Uma avaliação dos conteúdos propostos com até valor de 2,0( dois) pontos. ( Quatro

questões com valor de 0,5 (meio) ponto cada)

Prova Objetiva:

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Uma avaliação dos conteúdos propostos com até valor de 2,0( dois) pontos. ( Quatro

questões com valor de 0,5 (meio) ponto cada)

RECUPERAÇÃO DE NOTAS E CONTEÚDOS;

Trabalho Individual:

Tema Jurídico com analise critica do aluno, pertinentes aos conteúdos propostos;

Um trabalho com o valor de até 6,0 (seis) pontos.

Avaliação:

Quatro questões, sendo, duas questões objetivas e outras duas discursivas pertinentes

aos conteúdos, com até 1 (um ) ponto cada, Totalizando 4,0(quatro) pontos.

AVALIAÇÃO:

A1 A2 A3 A4 A5

2,0 2,0 2,0 2,0 2,0

RECUPERAÇÃO:

Referências

_Vade mecum – Millennium. Atualizado 2009 – multimídia.

6.INGLÊS INSTRUMENTAL

Concepção da Disciplina

O conjunto de propostas expressas nos parâmetros curriculares nacionais e temas

transversais ambicionam que a educação possa atuar decisivamente no processo de

construção da cidadania e igualdade entre os cidadãos, o que implica necessariamente

no acesso à totalidade de conhecimentos e recursos culturais socialmente relevante. O

aprendizado da língua inglesa possibilita aos estudantes qualidade e ampliação da

formação cultural entre outras tantas exigências do mundo contemporâneo, habilitando-os

a pesquisar não só o seu idioma nativo, mas também em um idioma que abre fronteiras

nas áreas tecnológicas científicas e educacionais. Tal aprendizado proporciona ainda ao

aluno acompanhar a evolução do conhecimento humano, desenvolvendo uma visão

abrangente em relação à cultura de outros povos, valorizando assim a cultura nacional.

238

TRABALHO = 6,0 AVALIAÇÃO = 4,0 MÉDIA 10,0

TRABALHOS = 6,0 AVALIAÇÃO = 4,0 MÉDIA 10,0

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Objetivo

Reconhecer e valorizar a importância da Língua Inglesa para uma sociedade

globalizada;

Possibilitar ao aluno a utilização da comunicação oral e escrita, fazendo uso do

vocabulário e conteúdo gramatical aprendido;

Leitura e compreensão de textos específicos (técnicos) em Língua Inglesa na àrea

de Logística, tendo como foco a aquisição de estratégias de leitura em seus três níveis:

geral, de pontos principais e detalhadas.

Habilitar aos alunos à interpretação de textos técnicos, com técnicas de tradução

(skimming, scanning, marcas tipográficas e outras) e utilização de vocabulário e

conteúdos gramaticais;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Técnicas de leitura, compreensão e interpretação textual

Estratégia de leitura de skimmming, scanning, main points, critial reading;

Recursos não verbais: marcas tipográficas, textos com diferentes lay-outs;

Textos com palavras cognatas e falso cognatas;

Textos não lineares – palavras chaves, palavras de reforços e palavras repitidas;

Pré leitura, títulos e subtítulos;

Partes do texto: Introdução, desenvolvimento e conclusão;

Vocabulário: desenvolvimento e reconhecimento

Uso do dicionário impresso e eletrônico;

Inferência contextual;

Afixos (cognatos, falsos-cognatos e polissemia);

Compreensão de quadros, esquemas e diagramas específicos;

Técnicas de tradução de abstracts e artigos científicos da área da Logístia;

Tradução de manuais específicos da áreas;

Construção do Curriculum Vitae em Inglês;

Gramática da Língua Inglesa contextualizada aos textos gerais e específicos da área de

Logística;

Identificação de assunto e temática

Gêneros textuais em contextos de uso da Logística

Funções comunicativas da linguagem

Processos de tradução e interpretação textual

Conectivos e outros marcadores textuais

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CONTEUDOS ESPECÍFICOS

Conjugação verbal − verbos auxiliares, regulares, irregulares e modais

Formas afirmativa, negativa, interrogativa e interrogativa-negativa

Pronomes pessoais sujeito e objeto

Pronomes demonstrativos

Adjetivos e pronomes possessivos

Plurais irregulares

Caso genitivo

Adjetivos - uso de comparativos e superlativos

Preposições

Advérbios

Ordenação frasal (word order)

Tempos verbais

Pronomes interrogativos (Question words)

How compounds

Phrasal verbs

Desenvolvimento de glossário técnico

Passive Voice

If Clause

Report Speech.

Metodologia

A) Métodos: Aulas expositivas e dialogadas; exercícios gramaticais, exercícios de

tradução com aplicação dos tópicos desenvolvidos em aula a partir dos textos, e com

apoio da língua materna.

• Construção de glossário técnico da área da Logística.

• Exercícios individuais, em duplas e em pequenos grupos.

• Uso de trechos de filmes, músicas e textos de naturezas variadas em que se

pode identificar e aplicar o conteúdo aprendido.

• Leitura de revistas especializadas e de textos gerais de fontes diversas.

• Sites e publicações em inglês

B) Recursos: TV e DVD player; aparelho de áudio para CD e fita cassete;

Critérios de Avaliação

• Resolução de exercícios e elaboração de trabalhos individuais, em duplas, e em

pequenos grupos; leitura e levantamento de vocabulário; organização de glossário

técnico; provas escritas e provas orais.

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• Observação do trabalho de sala de aula; aferição do grau de compreensão e de

aplicação dos tópicos aprendidos, quanto ao reconhecimento e ao uso das estruturas

gramaticais e do repertório vocabular; emprego das competências e habilidades inerentes

à disciplina; observação individual dos alunos quanto à pontualidade e à qualidade dos

trabalhos apresentados; observação individual e de grupo quanto à participação em aula

e à interação com colegas e professor no que se refere à discussão e à resolução dos

trabalhos propostos.

Ementa

Propiciar ao aluno múltiplas e variadas oportunidades de ler, compreender e

interpretar textos e enunciados pertinentes à área de Logística, dentro da visão

instrumental do uso da língua inglesa. Fornecer ao alunos meios que o levem a adquirir

vocabulário geral e pertinente à área. Facilitar a aquisição e utilização de estruturas

próprias do idioma em seus vários contextos de uso.

Conteúdos

Os conteúdos relacionados serão trabalhados em textos (diversos), envolvendo as

quatro habilidades (reading, listening, speaking, writing). A gramática será contextualizada

através de textos técnicos e dúvidas apresentadas pelos alunos.

1ª SEMESTRE

- Pronomes relativos;

- Greetings:

- Dias da semana, meses, estações e datas;

- Ocupações e nacionalidades;

- Pronomes pessoais;

- Verbo To Be (presente e passado);

- Pronomes interrogativos;

- Artigos;

- Plural dos Substantivos;

- Pronomes Demonstrativos;

- Adjetivos;

2ª SEMESTRE

•Pronomes reflexivos;

•Adjetivo Possessivo;

Pronomes possessivos;

− Caso genitivo;

241

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− Uso do IF

- Passado simples (verbos regulares e irregulares);

- Passado contínuo;

- Futuro simples;

- Futuro imediato;

- Condicional;

- Comparativos e superlativos;

- Imperativo;

- Preposições;

3º SEMESTRE

Verbos Modais;

Gerund Infinitive;

If Clauses;

Report Speech;

Relative clauses;

Referências

TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa. São Paulo: Editora Saraiva,

1995.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED,

2008.

BERTIN, Jean-Claude. O INGLÊS NO TRANSPOTE E NA LOGÍSTICA. São Paulo:

Aduaneiras, 1998.

PEREIRA, Carlos Augusto. INGLÊS PARA O VESTIBULAR. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2006.

BROUGH, Sonia. Inglês em 30 dias. São Paulo: Martins, 2007.

7.INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA

Concepção da Disciplina

Formar profissionais com capacidade de ordenar conhecimentos técnicos e com

visão para o social onde o mesmo tenha condições de se integrar ao mercado de trabalho

nesta era de globalização. Que saiba entender os objetivos e as dimensões da logística

no ambiente social nas questões ambientais, entender o mundo do trabalho de uma forma

qualificada e ética.

242

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Formando assim um profissional com conhecimentos técnicos e com sensibilidade

social e ambiental.

Objetivo

Princípios e conceitos de logística empresarial, metas e estratégias, visão geral da

administração de atividades logísticas em um ambiente organizacional. Princípios e

conceitos que servem como guias para a tomada de decisões.

Processos logísticos, operações logísticas, logística de abastecimento, logística

interna ou operativa , logística de distribuição e componentes do sistema logístico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1.Logística empresarial: conceitos e evolução histórica;

2.Processos da logística empresarial;

3.Logística estratégica: vantagem competitiva, a missão do gerenciamento logístico ;

4.Atividades - primárias e secundárias;

5. Produto logístico, nível de serviço e cadeia de suprimentos;

6. Administração logística de materiais: movimentação de materiais e distribuição;

7.O Ambiente logístico em mutação logística de custos: processos logísticos e seus fluxos

de encadeamentos;

8. Estudo de custos logísticos;

9. Relações dos custos logísticos e a economia nacional e internacional;

10. Elementos do custo logístico;

11. Apuração dos custos logísticos totais;

12. Gestão dos custos logísticos.

DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NOS SEMESTRES

1º SEMESTRE

-Logística empresarial : conceito e evolução histórica;

-Processos da logística empresarial;

-Logística estratégica: vantagem competitiva, a missão do gerenciamento logístico e os

desafios;

-Atividades- primárias e secundárias

2º SEMESTRE

-Produto logístico, nível de serviços e cadeia de suprimentos;

-Administração logística de materiais: movimentação de materiais e distribuição;

243

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-O ambiente logístico em mutação logística de custos: processos logísticos e seus fluxos

de encadeamentos;

-Estudos de custos logísticos.

3º SEMESTRE

-Relação de custos logísticos e a economia nacional e internacional;

-Elementos do custo logístico;

-Apuração dos custos logísticos totais;

-Gestão dos custos logísticos.

Metodologia

Aulas onde os conteúdos serão ministrados os correlacionando a teoria com

situações do cotidiano e da vida pessoal e profissional. Ministrar a teoria sempre com

exemplos práticos de situações reais sempre aproveitando o conhecimento empírico dos

discentes durante as aulas. Utilizar diversas mídias em sala como o uso da TV pendriv,

mídia impressa, internet, DVD e outras que se fizerem necessárias. Oportunizar palestras

e visitas técnicas a empresas e órgãos públicos que se fizerem necessários para propiciar

aos alunos elementos que ajudem no processo de ensino aprendizagem

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação será contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa, com

prevalência dos aspectos qualitativos sob os quantitativos.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação provas, trabalhos, atividades em

sala, dinâmicas de toda a ordem.

Referência

CHRISTOPHER, Martin. A Logística do Marketing. 2ª Edição. Futura.

DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de materiais – Uma abordagem logística. Atlas.

HOEK, Renko Van. Estratégias e Gerenciamento de Logística. Futura.

CAVANHA, Filho; Armando Oscar. Decisões Financeiras: Ferramentas para Logística.

Qualitymark

CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 2ª Edição.

Atlas. 2001.

MARTINS, Ricardo Silveira. Gestão da Logística do Transporte de Cargas. Atlas.

ALVARENGA, Antônio Carlos – Edgar Blucher. Logística Aplicada – Suprimento e

Distribuição.

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8. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

EMENTA: O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho

como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho

como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no

mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

• Dimensões do trabalho humano;

• Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

• O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

• Emprego, desemprego e subemprego;

• O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

• O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

• Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do trabalhador na

nova dinâmica do trabalho.

Referências

FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate

multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio

integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do

trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs).

Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2002. –

(Coleção educação contemporânea).

MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002.

VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2005.

9. MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

EMENTA: Os processos matemáticos no âmbito logístico.CONTEÚDOS:• Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); • Cálculos de taxas;

• Amortização;

• Depreciação;

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• Financiamento;

• Estatística: conceito de estatística;

• Arredondamento de números;

• Propriedades da somatória;

• Variável discreta e continua;

• Populações e amostras;

• Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;

• Tendenciosidade da amostra;

• Séries estatísticas;

• Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.

•Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

•Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma

distribuição de frequências, tipos de frequências;

•Apresentação gráfica;

•Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

•Noções de correlação e regressão;

•Aplicação da estatística a administração.

Referências

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte:

Autêntica, 2001.

BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.

p.13-29.

_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em

geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção

em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de

métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano

II, p. 15 – 19, mar. 1989.

D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo:

Scipione, 1988.

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D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

10. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

EMENTA:

Distribuição, transporte e armazenagem: administração e avaliação de estoque, controle e

fluxo de bens e serviços, suprimento.

CONTEÚDOS:

•Administração de estoque: matérias primas, produtos acabados e produtos em

processamento;

•Níveis de estoques;

•Sistemas de controle de estoques (mrp i; mrp ii; just in time; kamban; supply in chain

management);

•Avaliação de estoques: classificação abc; lote econômico; peps; ueps; custo médio.

•Controle e fluxo de bens e serviços: definição de controle e fluxo, redes de transporte;

formas de distribuição: terrestre, aquaviário, aeoroviário e dutoviário;

•Transporte: modais, intermodais e multimodais; classificação de cargas; técnicas de

distribuição;

•Normas técnicas básicas (decisão sobre o meio de transporte);

•Planejamento de distribuição e do transporte (organograma e cronograma); Classificação

e localização de materiais (layout), monitoração, roteirização, comércio interno e custos

de transportes, fatores determinantes do valor do frete;

•Armazenagem e suprimento: armazenagem pública e geral, a tradicional e a moderna,

sistemas gerenciais para distribuição e armazenamento, tipos de embalagem; automação

na armazenagem; tecnologia da informação.

Referências

MANUAL DE LOGÍSTICA. Vol 4 – Equipamentos de Movimentação e Armazenagem. São

Paulo: IMAN, 1998.

NOVAES, A.G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição Estratégica

Operacional e Avaliação. Campus, Rio de Janeiro, 2001

VALENTE, A.M. , PASSAGLIA, E.Novaes Gerenciamento de Transportes e Frota.

Pioneira, São Paulo, 1997

KOBAYASHI, S. Renovação da Logística: Como Definir as Estratégias, 2000.

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11.APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA

EMENTA: Estrutura funcional: estratégias de distribuição, transporte e medidas de desempenho.CONTEÚDOS:•Conceito e layout: localização e estrutura das instalações;

•Feedback operacional: coordenação de atividades interfuncionais, posicionamento no

desempenho dos processos e modificações de planos de operações;

•Background: determinantes da produtividade, visão do cliente, interação entre pessoas,

tecnologia e estratégia;

•Liderança de processos.

ReferênciasCHRISTOPHER, Martin – Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.

Editora Pioneira, 1999.

FLEURY, Paulo Fernando – et al. Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira.

São Paulo, Edit. Atlas, 2000.

RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio – Instrodução de Sistemas de Transporte no

Brasil e à Logística Internacional. Editora Aduaneiras, 2004.

10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM RECURSOS

HUMANOS – SUBSEQUENTE

1. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

EMENTA: Relações trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a

ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.

CONTEÚDOS:

•História da legislação do trabalho e sua razão de ser;

•Legislação trabalhista;

•Sindicatos - acordos e convenções coletivas de trabalho;

•Processos trabalhistas: características das demandas judiciais, partes substitutos;

•Legislação previdenciária;

•Reflexos legais, assédio moral e sexual (OIT);

•Restrições legais às políticas de RH: a regulação do mercado de trabalho.

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Referências

BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Foren-se, 1988.

CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da

Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.

COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São

Paulo: Saraiva, 1987.

GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.

LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Sarai-

va, 1962.

NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Ja-neiro: Aide, 1991.

NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.

OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional.

Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.

PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econô-

mico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,

1973.

_______. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978.

_______. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.

_______. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista

dos Tribunais, 1972.

______. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.

PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribu-

nais, 1973.

2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de

necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de

programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho.

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CONTEÚDOS:

• Treinamento e desenvolvimento de pessoal;

• Aspectos gerais, importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes;

• Evolução do treinamento empresarial;

• Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

• Legislação relativa ao treinamento;

• Políticas de capacitação de recursos humanos;

• Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

• Educação e treinamento;

• Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

• Levantamento de necessidades de treinamento;

• Elaboração de programas de treinamento;

• Desenvolvimento de planos de treinamento;

• Programas de cursos: cronogramas;

• Registro e controle de cursos;

• Técnicas e recursos utilizados;

• Tecnologia moderna e a capacitação;

• Recursos complementares a capacitação;

• Treinamento técnico e administrativo;

• Treinamento de estagiário;

• Treinamento introdutório;

• Formação profissional;

• Treinamento e desenvolvimento gerencial;

• Formação e aperfeiçoamento de instrutores;

• Sistema de avaliação do treinamento;

• Conceito de avaliação do desempenho;

• Avaliação do desempenho versus avaliação e gestão de competências.

• Avaliação do desempenho como processo;

• Objetivos da avaliação do desempenho;

• Intervenientes e responsáveis pela avaliação;

• Principais etapas de um processo de avaliação do desempenho;

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• Da avaliação de competências à gestão das competências: definição de competência,

atitudes, personalidade e competência;

• Competência e desempenho;

• Identificação e avaliação das competências;

• Identificação das competências;

• Fatores determinantes do desempenho humano;

• Avaliação das competências individuais;

• Métodos de avaliação do desempenho: métodos tradicionais, métodos modernos e mé-

todos mistos;

• Consequências da avaliação do desempenho;

• Consequências para as pessoas avaliadas;

• Consequências para os avaliadores;

• Consequências para a organização;

• A cultura organizacional, a gestão e a avaliação das competências;

• Concepção e elaboração de um plano de avaliação: definição das principais etapas;

• Instrumentos de diagnóstico;

• Definição dos métodos (vantagens e limites de cada método);

• Análise e avaliação do plano;

• Avaliando e descobrindo a produtividade do trabalhador;

• Incentivos: remuneração fixa ou variável;

• Incentivos: remuneração relativa e torneios;

• Benefícios, aposentadoria complementar e participação acionária;

• Incentivos baseados em senioridade;

• Competição pelos talentos: políticas em relação a ofertas externas;

• Trabalho em grupo (team production);

• Tarefas, autoridade e delegação (empowerment).

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Referências

ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed

McGrawHill, 1996.

BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa:

Silabo, 2000.

DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.

LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora

Atlas, 1998.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo:

Editora LTr, 2004.

WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São

Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em:

<http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>

3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho

como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no

mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

• Dimensões do trabalho humano;

• Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

• trabalho como mercadoria: processo de alienação;

• Emprego, desemprego e sub-emprego;

• Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

• Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

• Qualificação do trabalho e do trabalhador;

• Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

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Referências

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e

a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhora-

mentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Re-

volução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São

Paulo: Ática, 1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

4. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS ORGANIZAÇÕES

EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas

que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural

e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos ci-

vis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero,

etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas.

Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Organizações.

CONTEÚDOS:•Conceitos de sociedade complexa, diversificada, desigual, multirracial e pluriétnica;

•Descontinuidades da modernidade e tensões sociais, políticas e culturais contemporâ-

neas;

• Liberdade e igualdade na formação da esfera pública. indivíduo, sociedade e ação cole-

tiva;

• Importância da cultura e a questão das identidades;

• Tradição, valores e ordem moral;

• Diversidade cultural e multiculturalismo;

• Globalização e cultura: conectividade, mediação e comunicação;

• Cidadania, expansão dos direitos (civis, sociais e políticos), movimentos sociais, ongs e

grupos minoritários;

• Política da diferença e as relações de raça, gênero, etnia, preferência sexual, etc;

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• Legislação e políticas de inclusão e de exclusão (preconceitos, segregações, e discrimi-

nações);

• Legitimidade dos movimentos sociais;

• Conceito de organização;

• Tipos de organizações;

• Dinâmica das organizações;

• Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho;

• Instituições e organizações;

• Concepções de sociedade;

• Produção e distribuição de bens em sociedade, a conotação moral e a ética;

• Dominação, poder e racionalidade burocrática;

• Novos formatos organizacionais;

• Competitividade e sobrevivência no contexto atual;

• Liderança;

• Comunicação no trabalho;

• Indivíduos e organizações;

• Relações de poder;

• Hábitos;

• Relações interpessoais;

• Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional;

• Capital social e cultural;

• Cultura, identidade e estilo de vida;

• Dinâmicas das organizações: continuidade e ruptura.

Referências

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.

CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed.

Nacional, 1961.

CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar,

1973.

COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e ci-

entíficos Ed., 1977.

DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.

254

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FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.

GIDDENS, Anthony. As Consequências da Modernidade. São Paulo: Editora da

UNESP, 1991.

HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record,

2002.

KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril

Cultural, l980.

LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.

LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.

MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.

OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petró-

polis: Vozes, 2000.

PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.

QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo:

Ed. Moderna, 1995.

REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed.,

1973.

ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras.

1993.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo:

Edusp/Estação Ciência, 1996.

5. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO

EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento,

organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos. Concei-

tos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing.

CONTEÚDOS:

• Os fundamentos da administração;

• Contextualização;

• Abordagens;

• Visão sistêmica das organizações;

• Conceitos;

• As organizações e seu ambiente;

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• Os subsistemas de uma organização;

• Administração como um processo;

• Planejamento;

• Organização;

• Direção;

• Controle;

• Contexto histórico da administração de RH;

• História da formação profissional no Brasil;

• Administração de RH nas organizações;

• Objetivos, políticas e estratégias;

• Vínculo empregatício;

• Conceitos básicos de logística;

• Custo logístico;

• Conceito e evolução do Marketing;

• Mercado – conceito restrito e alargado;

• Dimensão, estrutura e ciclo de vida de um mercado;

• Fatores de evolução dos mercados;

• Efeitos do meio envolvente;

• Teorias e modelos explicativos do comportamento dos consumidores;

• As variáveis psicológicas e sociológicas que influenciam o consumo;

• Os meios de comunicação de marketing.

ReferênciasALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo:

Editora Atlas, 1971.

BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São

Paulo: Editora Atlas, 1971.

BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora

McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.

COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas,

1985.

256

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HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de

Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação

e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.

KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall

do Brasil (Koogan), 1993.

McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da

Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho

Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.

SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Pau-

lo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.

6. INFORMÁTICA

EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e

Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de Com-

putadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Down-

loads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broad-

cast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados

(SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade

(ERP, MRP, Benchnarking, etc.).

CONTEÚDOS:

• Evolução dos computadores;

• Estrutura dos computadores;

• Breve descrição do seu funcionamento;

• Periféricos;

• Representação da informação em computador;

• Sistemas de numeração;

• Utilização dos computadores;

• Conceitos de hardware e de software;

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• Software de base;

• Sistemas operacionais;

• Aplicativos;

• Sistemas operacionais;

• Os elementos básicos de um GUI (Graphic User Interface);

• A interfaces de sistemas;

• Janelas – componentes principais e sua manipulação;

• O Sistema de Armazenamento de Informação;

• O painel de controle;

• Os acessórios de sistemas;

• Processador de texto;

• Edição do texto;

• Formatação do texto;

• Definição dos parâmetros de impressão e impressão de documentos;

• Construção e manipulação de tabelas;

• Geração de índices e índices alfabéticos;

• Correção de erros ortográficos;

• Ferramentas de desenho;

• Escrita de equações matemáticas;

• Construção de gráficos;

• Introdução aos efeitos artísticos de programas;

• Navegação na janela, manipulação de ficheiros e criação de apresentações;

• Formatação;

• Inserção de objetos exteriores;

• Ferramentas de animação;

• Temporização de apresentações.

• Evolução da Internet;

• Tipos de conexão;

• Serviços disponíveis;

• E-mail: correio eletrônico;

• Grupos de discussão;

• Transferência de ficheiros (FTP);

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• Utilização remota de computadores (TELNET);

• Pesquisa e acesso à informação;

• Protocolos www (world wide web);

• Aplicações de navegação na Internet (browsers);

• Introdução ao HTML;

• Estrutura das páginas;

• Utilização de programas de texto para construção de páginas;

• Criação de planilhas: folha de cálculo e entrada de informação;

• Valores numéricos, fórmulas e texto;

• Apagar, copiar e mover informação;

• Formatação, apresentação e impressão de folhas de cálculo;

• Gravação e leitura de folhas de cálculo;

• Configuração e personalização;

• Utilização de folhas de cálculo conjuntas;

• Definição e utilização de fórmulas;

• Utilização das funções;

• Criação de gráficos;

• Criação e manipulação de listas;

• Formatação condicional;

• Macros.

ReferênciasBATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006.

BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta

Books, 2004.

CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall

Brasil, 2004.

COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.

HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São

Paulo: Erica, 2003.

259

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JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Cam-

pus, 2004.

LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência

Moderna, 2005.

SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.

STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Com-

panhia Ed., 2005.

7. INTRODUÇÃO A ECONOMIA

EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de Mi-

croeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado. Macroeco-

nomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto na-

cional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e ativi-

dades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da

globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.

CONTEÚDOS:

• Evolução do pensamento econômico;

• Pensamento econômico na história;

• Problemas econômicos;

• Conceitos fundamentais da economia;

• Valor;

• Introdução às teorias econômicas;

• Teoria monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda;

• Quantidade de moeda e nível de preços;

• Moeda e valor;

• Teoria bancária e financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário;

• Atuação dos bancos comerciais e do Banco Central;

• Intermediários financeiros não bancários;

• O crédito e a evolução da economia;

• Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em eco-

nomias oligopólicas;

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• Moeda e bancos no Brasil;

• A moeda no Brasil;

• O sistema bancário brasileiro;

• O sistema financeiro no Brasil;

• A inflação brasileira;

• Noções de comércio internacional;

• Os determinantes do comércio internacional;

• Funções do setor público;

• O papel do Estado;

• Impostos em geral;

• Papel dos tributos na sociedade;

• Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos;

• Economia fechada;

• Mensuração da atividade econômica;

• Sistema econômico;

• Crises econômicas.

Referências

ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma

Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.

BUCHHOLZ, Tood. Novas Ideias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record,

2000.

BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12,

no. 2, Abril-Junho de 1992.

__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.

BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004.

CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática.

COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.

DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.

FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001.

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GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria

e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.

GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas),

1982.

________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Críti-

ca. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,

1969.

KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro:

ZAHAR Editores, 1980.

KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo:

Editora Atlas, 1973.

MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.

8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

EMENTA: Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitali-

zação Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Des-

conto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Pro-

dutos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação

de Dados Estatísticos.

CONTEÚDOS:

• Conceitos de matemática financeira;

• Risco e análise financeira;

• Informação contabilística;

• Preparação de balanços e de demonstrações de resultado para análise;

• Gráficos;

• Modelos econômicos;

• Representados por funções noções de limite;

• Derivada;

• Regras de derivação;

• Derivação da função composta;

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• Derivadas sucessivas;

• Noções de integração indefinida;

• Técnicas de integração: integração definida;

• Modelos de otimização com aplicação de limites;

• Capitalização simples (juros, montante, valor presente);

• Capitalização composta (juros, montante, valor presente);

• Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos;

• Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over);

• Descontos (comercial e racional);

• Efeitos da inflação;

• Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas");

• Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas);

• Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante

e amortização mista);

• Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback);

• Produtos do mercado financeiro;

• Derivadas e integrais;

• Introdução a estatística;

• Objeto da estatística;

• Natureza do método;

• Conceitos estatísticos;

• Conceitos matemáticos importantes para o estudo da estatística;

• Arredondamento de dados;

• Análise combinatória: permutação simples, arranjo e combinação;

• Conceito de probabilidade;

• Teoria elementar da probabilidade;

• Fases do método estatístico;

• Tabelas e gráficos: construções e análises;

• Gráfico de linha, de colunas e de setores;

• Distribuição de frequências: para dados não agrupados em classes e para dados agru-

pados em classes;

263

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• Elementos para agrupamento de dados em classes: frequências absoluta, relativa, acu-

mulada, amplitude total, amplitude da classe;

• Representação gráfica de uma distribuição de frequências;

• Histograma;

• Polígono de frequências;

• Ogiva;

• Medidas de tendência central;

• Média aritmética e média ponderada;

• Mediana;

• Moda;

• Medidas de dispersão;

• Desvio absoluto médio;

• Variância;

• Desvio padrão.

Referências

ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplica-

da à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. Lon-

don: Prentice Hall, 1985.

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tora Saraiva, 2004.

CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.

FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e

Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.

LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra,

1988.

MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Lear-

ning, 2004.

SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciên-

cias Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.

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STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora Har-

bra Ltda, 2004.

TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira,

2001.

TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.

VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São

Paulo: Atlas, 1991.

WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra,

1986.

9. PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES

EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento

na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo

prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.

CONTEÚDOS:

• Políticas e práticas da gestão de pessoas nas empresas;

• Planejamento na gestão de RH, objetivos, políticas e estratégias;

• A gestão estratégica de RH;

• A Gestão de pessoas por competências;

• Etapas de um processo de análise e descrição de funções:

• Métodos de recolha de dados;

• Observação direta;

• Questionários;

• Entrevistas;

• A importância da descrição de funções na gestão de recursos humanos;

• A descrição de funções e a avaliação, formação e gestão;

• A importância da clarificação de papéis;

• Descrição de funções;

• Princípios da análise e qualificação de funções;

• Objetivos, estrutura e métodos de análise e descrição de funções;

• As diferentes tipologias de descrição de funções;

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• Mapas e funções;

• Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções;

• A entrevista de análise de função;

• Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista;

• Técnicas para a redação dos dossiers de análise;

• Processos subsequentes relacionados com a análise e descrição de funções:

• Qualificação de funções;

• Definição;

• Objetivo;

• Motivos;

• Métodos;

• Vantagens e desvantagens;

Referências

CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.

CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas,

2004.

DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Edito-

ra Atlas, 2006.

FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil.

São Paulo: Editora Atlas, 2005.

GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas, 1999.

GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão

Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Pau-

lo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.

_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômi-

ca: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-

USP. 1995.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica

aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestra-

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PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo:

Saraiva, 2002.

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_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econô-

mica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.

PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desem-

penhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993.

VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a

Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.

WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São

Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

10. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS

EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e de-

codificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comu-

nicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e

falada. Norma Culta. Teoria da Informação.

CONTEÚDOS:

• Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;

• Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;

• Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância);

• Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informa-cional (informática);

• Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;

• Levantamento bibliográfico;

• Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, re-sumo;

• Educação versus informação;

• Papel da linguagem verbal na comunicação;

• Níveis de abstração: sistema, norma e fala;

• A linguagem verbal nos meios de comunicação: construção de identidades;

• As normas linguísticas: variedades geográficas e socioculturais;

• A "norma culta" e o conceito de erro na língua portuguesa. critérios para a conceituação

de "erro" linguístico. o "purismo". adequação e inadequação;

• A representação escrita das estruturas faladas;

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Referências

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Paulo: Boitempo, 2004.

ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência

Bibliográfica.

BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Pau-lo: Atlas, 2002.

BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação

& Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998.

BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS

BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix,

1990.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias.

Campinas, EdUnicamp, 1992.

DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo.

FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez,

2001.

MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petró-polis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.

MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São

Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.

MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Disserta-

ções, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Sistema de Bibliotecas, 2002.

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ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São

Paulo: Cortez, 1990.

PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Cons-

trução da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio, Ofici-

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PRETI, Dino. Sociolinguística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolinguístico do Diá-

logo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.

SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.

SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.

11. PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO

EMENTA: Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia

social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: moti-

vação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identida-

de e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas.

CONTEÚDOS:

• Objeto de estudo da psicologia;

• Correntes de pensamento em psicologia: comportamentalismo, psicanálise e humanis-

mo;

• Campos da psicologia;

• Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organi-

zações e seu impacto sobre o comportamento humano:

• Abordagem Sistêmica e as relações interpessoais;

• Processos interpessoais nos relacionamentos;

• Desenvolvimento de habilidades interpessoais;

• Papel do contexto social e cultural na formação subjetiva do indivíduo;

• Psicologia das relações interpessoais aplicada à relação de ajuda;

• As questões da subjetividade no mundo moderno;

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• Alteridade e personalidade: o olhar sobre o outro;

• Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos;

• Relações interpessoais:

• A forma apropriada para expressão de pedidos, conselhos, instruções e ordens (formas

de cortesia);

• Comportamento e bem-estar;

• Hábitos e qualidade de vida;

• Fatores sensoriais e hormonais que influenciam o comportamento;

• Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento;

• Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, hete-

ronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental.

Referências

COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São

Paulo: Brasiliense. 1984.

ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.

FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueire-

do, L.C., 1991.

______. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.

______. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977

FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago,

2004.

______ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.

HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São

Paulo: Herder-USP.1971.

HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.

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PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção

Os Pensadores).

POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.

SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.

12. ROTINAS TRABALHISTAS

EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamen-

to. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais

e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a sa-

úde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos.

CONTEÚDOS:

• Recrutamento e seleção de pessoal;

• A atuação do gestor de RH no processo de admissão;

• Fases do recrutamento e seleção;

• Definição do perfil do cargo a ser preenchido;

• Iniciando o recrutamento;

• Opções de recrutamento;

• Recrutamento interno;

• Recrutamento externo;

• Seleção dos currículos;

• Entrevista de seleção;

• Seleção de candidatos;

• O convite;

• A ética na contratação;

• Rotatividade de mão de obra;

• Desligamento de pessoal;

• Preparação de procedimentos;

• A atuação do gestor de RH no processo de demissão;

• Procedimentos burocráticos e legais na demissão;

• Comunicação de aviso prévio;

• Demissão por justa causa;

• Homologação da rescisão;

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• Outros procedimentos;

• Procedimentos para evitar reclamatórias trabalhistas;

• Rotatividade de pessoal (Turn-Over);

• Absenteísmo;

• Procedimentos trabalhistas;

• Férias individuais;

• 13º salário;

• Atestado médico;

• Conceitos de terceirização e saúde ocupacional;

• Acordo de compensação de horas;

• Aviso prévio;

• Estágio profissional;

• Férias coletivas;

• Guarda de documentos – prazos;

• Licença maternidade;

• Salários – prazo de pagamento;

• CIPA;

• O conceito de problema;

• Identificação e delimitação das condições de contorno de um problema;

• Exemplares de problemas;

• Coletividade e competitividade;

• Conceito de sistema;

• Abordagem sistêmica;

• Otimização de sistemas;

• Grafos, diagramas e mapas conceituais;

• Definição de fluxo e fluxograma;

• Heurísticas e meta-heurísticas;

• Unidades gerenciais básicas;

• Procedimentos operacionais;

• Planejamento estratégico (curto, médio e longo prazo);

• Resolução de problemas;

• Reuniões relâmpagos, circuitos de controle;

272

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• Gestão da rotina;

• MASP, brainstorning e multi-votação;

• Conceito de negociação;

• Contratação: terceirização, contrato por tarefa e pró-labore;

• Participação no lucro e na produção;

• Contrato coletivo de trabalho;

• Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissio-

nais.

ReferênciasCARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005.

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron

books, 1976.

_________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organi-

zações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.

_________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003.

_________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991.

_________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.

13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais ques-

tões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e im-

plantação de sistema de informações em recursos humanos.

CONTEÚDOS:

• Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos em-

presariais;

• Características fundamentais da informação;

• Processo de gestão (gerenciamento) da informação: definição, aplicações nas empre-

sas e estilos;

• Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

• Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

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• Processo de conversão do conhecimento;

• Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado;

• Compartilhamento de conhecimento;

• Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações;

• Banco de dados de RH;

• Representação de dados e de conhecimento;

• Aplicações;

• Conceitos básicos de sistemas de informação;

• Classificações de sistemas de informação;

• Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão;

• Sistema de informações de RH;

• Sistema de monitoração de RH;

• Sistemas de informação interna;

• Sistemas de informação externa;

• Internet como fonte de informação;

• Sistema de informação integrada;

• Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.

Referências

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.

COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasili-

ense. 82p.

LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p

TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministé-

rio da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.

TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da

Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.

b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

Este curso não prevê estágio supervisionado.

• Descrição das práticas profissionais previstas:

• Palestras específicas e Gerais;

• Visitas a instituições e empresas;

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• Semana cultural;

• Trabalho de conclusão de curso

1- Direito e Legislação Social e do Trabalho:

• Palestras sobre direito;

• Visita ao setor judiciário;

• Visita a empresas no setor de Recursos Humanos;

• Elaboração de contratos ligados a área trabalhista.

2- Formação e Desenvolvimento Social:

• Palestras sobre treinamento organizacional;

• Visita a empresas de Recursos Humanos;

• O novo trabalhador;

• Vídeos da área motivacional.

3- Fundamentos do Trabalho:

• Seu marketing pessoal;

• Relações empregado e empregador;

• Palestras motivacionais;

• As tecnologias e o mundo do trabalho;

• Rotinas trabalhistas;

• O novo trabalhador.

4- Fundamentos Sociológicos das Organizações:

• Filmes ligados a disciplina;

• Visita às instituições e organizações;

• Dinâmicas em sala;

• Visita a museus e setores ligados a cultura e a história regional.

5- Fundamentos Teóricos da Administração:

• Visita à biblioteca;

• Filmes ligados a história industrial do mundo;

• Filmes da área de recursos humanos;

• Visita a empresas no setor administrativo.

6- Informática:

• Utilização do laboratório de informática;

• Apresentação de softwares da área de Recursos Humanos aos alunos;

• Elaboração de Planilhas salarias e outras;

275

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• Estrutura dos computadores;

• Utilização dos computadores.

7- Introdução a economia:

• Visita às instituições financeiras;

• Visita ao site do Banco Central;

• Visita a diversos sites da área econômica;

• Educação financeira familiar.

8- Matemática Financeira e Estatística:

• Cálculo de desempenho profissional;

• Cálculos trabalhistas;

• Gráficos de desempenho e outros;

• Cálculos estatístico na área de recursos humanos.

9- Planejamento e Análise de Funções:

• Tipos de políticas empresarias;

• Visita a empresas regionais;

• Métodos para implantação de cargos e salários;

• Técnicas de entrevista.

10- Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos:

• Cartas comerciais, memorando e outros;

• A nova ordem gramatical;

• O processo de comunicação empresarial;

• Filmes e documentários.

11- Psicologia Social e do Trabalho:

• Dinâmicas de grupo:

• Palestras motivacionais;

• Comportamento organizacional em Recursos Humanos.

12- Rotinas trabalhistas:

• Cálculos trabalhistas;

• Métodos de recrutamento;

• Folha de pagamento:

• Entrevistas;

• Contratações e demissões;

• A informática na Rotina Trabalhistas;

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13-Tecnologia da Informação:

• As mídias no sistema organizacional;

• Palestras na área da Tecnologia na área de Recursos Humanos;

• Os Sistemas informacionais mais utilizados.

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ANEXOS

1. PROJETO DO CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

CELEM - ESPANHOL

Nesta época, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia

professores apenas para as línguas alemã, espanhola, francesa, inglesa e Italiana, e o

objetivo do Celem era: “ensino instrumental da língua (aprendizado e aprofundamento),

para aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo neles

especialmente as habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos

alunos de melhor rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (Resolução n.

3.546/1986 de 15 de agosto de 1986).

Em 1988, o Superintendente de Educação do Estado, Daniel Domaszak, com base

no Art. 7º da Resolução Secretarial n. 3.546/1986 expediu a Instrução n. 01/1988 para a

“Regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas”, estabelecendo

normas para o funcionamento do Celem, e, na ocasião, destinando 30% das vagas à

comunidade. Anos mais tarde, em novembro de 1999, a oferta de vagas à comunidade foi

cessada através da Resolução n. 4.219/1999 da Secretária de Estado da Educação,

Alcyone Saliba, a qual determinou que a partir do ano letivo de 2000, somente os

professores e alunos da Rede Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se nos

cursos. Em 25 de janeiro de 2002, Saliba também regulamenta a Resolução n. 92/2002,

que estendeu a oferta de vagas aos professores e funcionários, desde que não

preenchidas as vagas primeiramente ofertadas aos alunos da rede estadual de educação

básica. Já em 2004, o Secretário de Estado da Educação, Maurício Requião de Mello e

Silva, através da Resolução n. 2.137 estendeu a oferta de vagas aos professores e

funcionários da SEED, e 20% à comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase

do Ensino Fundamental e existência de vagas ofertadas inicialmente aos alunos. Esta

mesma resolução autorizava o funcionamento do Celem em estabelecimentos de ensino

e em outros locais. Em 2006, Maurício Requião regulamentou outra resolução, n.

3.977/2006, restringindo o funcionamento do Celem somente aos estabelecimentos de

ensino da rede pública. Com a ampliação dos cursos e o surgimento de novas demandas

de trabalho, fez-se necessária uma reestruturação do Celem. Esta reestruturação foi

consolidada com a publicação, pela Secretária de Estado da Educação, Yvelise Freitas de

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Souza Arco-Verde, da Resolução n. 3.904/2008 – SEED, em 27 de agosto de 2008. Este

documento regulamenta e organiza a oferta do ensino extracurricular, plurilinguista e

gratuito de cursos básicos e de aprimoramento, em língua estrangeira moderna, para

alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental

(anos finais), no Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos,

bem como garante a oferta destes cursos e sua extensão ao atendimento à comunidade,

professores e agentes educacionais. A referida resolução ainda define que o

funcionamento dos cursos deverá ser regulamentado por Instrução Normativa da

Superintendência de Educação. Sendo assim, os critérios para implantação e

funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) e atribuições para os

profissionais com atuação nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem) da

Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná foram definidos pela Instrução

Normativa n. 019/2008 de 31 de outubro de 2008. Também fizeram parte das

reestruturações implementadas no Celem, o trabalho com a Língua Estrangeira pautado

nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Língua Estrangeira Moderna, o

registro de estudos dos cursos no Histórico Escolar do aluno, através do Sistema

Estadual de Registro Escolar – Sere/Web e a oferta de 30% das vagas à comunidade.

O Celem, que até 1992 funcionava somente nos municípios-sede dos Núcleos

Regionais de Educação, expandiu suas atividades e passou a funcionar nos demais

municípios do Estado. No ano de 2010, em decorrência da implementação da Lei Federal

n. 11.161/2005, a qual dispõe sobre a oferta obrigatória de Língua Espanhola nos

estabelecimentos de Ensino Médio, o Celem tem uma ampliação significativa, passando a

funcionar em 323 municípios, nos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de Educação,

perfazendo um total de 1.239 (um mil, duzentos e trinta e nove) cursos, em cerca de

1.000 (um mil) estabelecimentos de ensino, assim distribuídos:

Língua Espanhola: 968 (novecentos e sessenta e oito) cursos;

Língua Francesa: 32 (trinta e dois) cursos;

Língua Inglesa: 27 (vinte e sete) cursos;

Língua Italiana: 20 (vinte) cursos;

Língua Alemã: 14 (quatorze) cursos;

Língua Japonesa: 09 (nove) cursos;

Língua Ucraniana: 06 (seis) cursos;

Língua Polonesa: 03 (três) cursos;

Língua Mandarim: 01 (um) curso.

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Para gerenciar esse universo de ensino de línguas, ofertado na rede pública

estadual, a SEED definiu uma Coordenação Geral do Celem, que orienta e acompanha

todo o trabalho realizado nos estabelecimentos de ensino. Desde de 1986, essa

coordenação teve equipes compostas por Técnicos Pedagógicos com formação

acadêmica nas Línguas Estrangeiras Modernas ofertadas nos Cursos do Celem, bem

como Técnicos Administrativos. Estiveram na “Coordenação Estadual do Celem” os

seguintes profissionais da educação do Estado do Paraná:

Sandra Poli Gonçalves de Almeida (de 1986 a fevereiro de 2000);

Maria Guaraciaba Fernandes Dias (de fevereiro de 2000 a junho de 2000);

Inês Carnieletto (de julho de 2000 a janeiro de 2002);

Adalnice Passos Lima (de janeiro de 2002 a julho de 2002);

Janete de Fátima Stimamiglio (de julho de 2002 a janeiro de 2003);

Sheila Collini da Cruz Cordeiro (de janeiro de 2003 a junho de 2005);

Sandra Aguera Alcova Silva (de julho de 2005 a junho de 2007).

A partir de 15 de junho de 2007, o professor Reginaldo Ferraz Pires assumiu a

Coordenação Geral do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem) do Estado do

Paraná, com a seguinte Equipe:

Técnico-Pedagógica:

Língua Alemã: Gislaine Ronise Feuser;

Língua Inglesa: Luci Teresa Sampaio Gohl;

Língua Italiana: Andréa Aparecida Machado.

O trabalho realizado através do Celem tem contribuído de maneira significativa na

realidade educacional do Paraná com oportunidades de melhoria na perspectiva

profissional, conhecimento das línguas e preservação da cultura das etnias formadoras do

seu povo. O comprometimento dos professores, equipes dos NREs e SEED, com a

qualidade do ensino de línguas e com a garantia de sua oferta diversificada, têm

possibilitado o crescimento e o fortalecimento do Celem e o seu destaque no contexto

nacional da educação. A Legislação que regulamenta e legitima o CELEM são:

Resolução n. 5590/2010 - SEED

Regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos estaduais de ensino.

Instrução n. 021/2010 - SUED/SEED

Instrui que os estabelecimentos da Rede Pública Estadual deverão elaborar nova Matriz

Curricular para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio com implantação

simultânea, para o ano letivo de 2011.

Parecer CEE/CEB n. 331/09

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Consulta sobre a Lei Federal n. 11.161/2005, que dispõe sobre o ensino da Língua

Espanhola.

Instrução n. 019/2008 - SUED/SEED

Critérios para implantação e funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras Modernas

(LEM) e atribuições para os profissionais com atuação nos Centros de Línguas

Estrangeiras Modernas (Celem) da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do

Paraná.

Lei n. 11.161, de 5 de agosto de 2005

Dispõe sobre o ensino da Língua Espanhola. Fonte:

www.diaadia.pr.gov.br

PLANEJAMENTO ANUAL - ESPANHOL SÉRIE/TURMA: Celem – nível P1

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Gêneros textuais.

Variedades linguísticas: linguagem formal, linguagem informal (gírias), expressões

idiomáticas, cognatos e falsos cognatos.

Nos conhecimentos linguísticos: O alfabeto espanhol; Pronomes pessoais; Verbo ser,

estar, tener, ir e venir; Profissões; Artigos definidos, indefinidos e contrações; Partes e

objetos da casa; Dias da semana, matérias do colégio, rotina; Meses; Números; Verbos

no presente; Alimentos; Descrever pessoas física e psicologicamente; Cores; Verbo

gustar.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Resolução de exercícios individualmente e/ou em grupos;

Correção de exercícios coletivamente;

Interpretação de músicas;

Interpretação de textos;

Pesquisas em jornais, revistas e dicionários;

Ditados funcionando apenas como método de fixação de aprendizagem;

Trabalhos em grupos para resolução de exercícios de vocabulário e compreensão de

textos.

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AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de testes, pesquisas, produção e interpretação

de textos e exercícios com o objetivo que ele consiga:

assimilar e empregar corretamente as estruturas básicas de uma frase;

aumentar e consolidar o vocabulário, através de fixação de novas palavras e expressões

contidas nos textos e exercícios.

Aplicar as estruturas aprendidas em diferentes contextos e ampliá-la de forma criativa.

Reconhecer as estruturas típicas de cada discurso, para poder usá-las na manifestação

do seu pensamento.

PLANEJAMENTO ANUAL ESPANHOL SÉRIE/TURMA: Celem – nível P2

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Discurso como prática social.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Gêneros textuais.

Variedades linguísticas: linguagem formal, linguagem informal (gírias), expressões

idiomáticas, cognatos e falsos cognatos.

Nos conhecimentos linguísticos: O gerúndio espanhol; Pretérito Perfeito, Pretérito

Indefinido; Pretérito Imperfeito; Pronomes objeto direto e indireto; Artículo neutro; Regras

de acentuação; Números cardinais e ordinais.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Resolução de exercícios individualmente e/ou em grupos;

Correção de exercícios coletivamente;

Tradução de músicas e textos;

Interpretação de textos;

Pesquisas em jornais, revistas e dicionários;

Ditados funcionando apenas como método de fixação de aprendizagem;

Trabalhos em grupos para resolução de exercícios de vocabulário e compreensão de

textos.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de testes, pesquisas, produção e interpretação de

textos e exercícios com o objetivo que ele consiga:

•assimilar e empregar corretamente as estruturas básicas de uma frase;

•aumentar e consolidar o vocabulário, através de fixação de novas palavras e expressões

contidas nos textos e exercícios.

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•Aplicar as estruturas aprendidas em diferentes contextos e ampliá-la de forma criativa.

•Reconhecer as estruturas típicas de cada discurso, para poder usá-las na manifestação

do seu pensamento.

2 -PLANO DE TREINAMENTO: PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR DEFESA CÍVIL NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA:Esta Instituição tem a intenção de participar deste Programa organizado pela

Secretaria de Estado de Educação com a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros,

para a Implementação da Brigada Escolar, porque considera de grandiosa importância o

conhecimento e o planejamento gradual das intervenções físicas e humanas na escola,

para garantir a segurança contra incêndio e pânico, bem como desenvolver simulações ao

longo do ano letivo aprender como pode acontecer um possível abandono da escola, de

modo seguro.

OBJETIVO:

Fazer parte da Implementação da Brigada Escolar, como medida preventiva numa

possível retirada, de forma segura, de alunos professores e funcionários das edificações

escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a

ser registrado em calendário escolar.

CRONOGRAMA:Os exercícios de simulação acontecerão sempre ao final de cada semestre, de

cada ano letivo.

ATRIBUIÇÕES:DIREÇÃO:

Constituir uma comissão denominada de Brigada Escolar, composta por um grupo

de cinco (5) servidores do estabelecimento, que atuará em situações emergenciais e terá

como uma das suas funções garantir a implementação do Plano de Abandono na Escola.

Haverá capacitação especifica para este grupo, pelo corpo de Bombeiros, na modalidade

de ensino a distância com carga horária de 60 horas.A direção da escola também fará a

capacitação e encaminhará toda a documentação necessária ao Núcleo Regional de

Educação.

PEDAGOGA:

A pedagoga caberá se responsabilizar pelas alterações nos documentos da Escola

e registrar em Calendário Escolar as datas previstas para a execução do plano da Brigada

Escolar no ano letivo vigente.

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GRUPO DA BRIGADA ESCOLAR:

Ao grupo cabe identificar os riscos nas estruturas físicas da Escola, e também

identificar comportamentos de riscos da comunidade escolar; Garantir a Implementação

do Plano de Abandono; Promover revisões periódicas do Plano de abandono; Sugerir

mudanças tanto na edificação escolar, como na conduta da comunidade escolar, visando

a melhoria do Plano;Promover reuniões bimestrais para discussão de assuntos referentes

a segurança do estabelecimento de ensino, registrando em ata; Verificar constantemente

a rotina da escola e o ambiente, em busca de situações que ofereçam riscos a

comunidade escolar, comunicando a direção; Observar em caso de simulações ou

sinistros, o organograma elaborado pela instituição de ensino; Participar das formações

para a Brigada Escolar, na modalidade de Ensino a Distância e também Presencial.

CONTEÚDO:

Brigada Escolar o que é? Como funciona?

Plano de Abandono

Ponto de Encontro

Rota de Fuga

Organograma da Escola

Divisões de Responsabilidades

AVALIAÇÃO

Acontecerá periodicamente sempre que o grupo se reunir e participar de

formações.

REFERÊNCIAS:

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação do Paraná SEED - Superintendência da

Educação SUED. INSTRUÇÃO nº 024 de 21 de dezembro de 2012.

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3. PLANO DE AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO

Macrocampo: Esporte e Lazer Turno: Intermediário 12horas e 18 horas Nível: Médio

OBJETIVOS:•Possibilitar aos alunos da Rede Pública Estadual de Ensino o acesso a prática esportiva

nas diversas modalidades ofertadas, visando o pleno desenvolvimento de suas habilidades específicas, de acordo com sua idade.

•Promover a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos no âmbito da escola;•Possibilitar a formação de equipes competitivas para a participação nos jogos Escolares

do Paraná e outros eventos similares.FUNCIONAMENTO:

As aulas Especializadas de Treinamento Esportivo deverão ter a carga horária de 4 horas semanais, distribuídas em, no mínimo,2 (dois) dias, para estudantes do mesmo estabelecimento de ensino.

CRONOGRAMA:ATIVIDADES ESPORTIVAS COLETIVAS

GÊNERO DIAS DA SEMANA

HORÁRIOS

VOLEIBOL MASCULINOFEMININO

BASQUETEBOL MASCULINOFEMININO

FUTSAL MASCULINOFEMININO

ATIVIDADES ESPORTIVAS INDIVIDUAIS

GÊNERO DIAS DA SEMANA HORÁRIOS

MASCULINOFEMININOMASCULINOFEMININOMASCULINOFEMININO

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

QUANTO A ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS:

Número de alunos 20 A 25 alunos em modalidade coletiva; Número de alunos 10 A 25

alunos em modalidade individuais;Respeitando às fases de aprendizagem.

Fase I Fundamentos Básicos das Modalidades Esportivas;

Fase II Intermediária aperfeiçoamento dos aspectos técnicos e táticos;

Fase III Avançada aprofundamento dos aspectos técnicos e táticos.

QUANTO AS REGRAS BÁSICAS PARA A PARTICIPAÇÃO DAS AULAS:

1. Sempre que ler a sigla A.E.T.E entenda-se por Aulas Especializada de Treinamento;

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2. Poderão participar das atividades somente alunos regularmente matriculados na

mesma instituição de ensino;

3. As atividades deverão ser em turno diferente da matrícula escolar do aluno, de

segunda a sextas-feiras;

4. Não será permitida mudança de turno no decorrer do ano letivo, podendo as A.E.T.E

serem desenvolvidas em local externo a escola, disponível na comunidade onde a

unidade escolar esteja inserida, desde que não ofereça risco à integridade dos

educandos;

5. A carga horária diária por aluno é de até , no máximo , 02(duas) horas-aula, e no

mínimode 02(duas) vezes por semana, totalizando uma carga horária semanal de 04

(quatro) horas-aula, no máximo, desenvolvida conforme calendário escolar;

6. A instituição de ensino deverá inserir no Sistema as matrículas efetuadas pra as

A.E.T.E , conforme demanda autorizada.

7. Caso haja desistência de alunos inscritos nas atividades, a vaga deverá ser ocupada

por outro participante;

8. A carga horária das A.E.T.E , cumprida pelo aluno, deverá constar no seu Histórico

Escolar;

9. As modalidades escolhidas pela instituição de ensino deverão estar de acordo com o

Regulamento dos Jogos Escolares do Paraná;

10. As A.E.T.E deverão ser decidias e propostas pelo coletivo da instituição de

ensino, com o envolvimento e participação da comunidade escolar, e inseridas no Projeto

Politico Pedagógico, cabendo ao Conselho Escolar, observada a existência de condições

básicas necessárias, aprovar a(s) proposta(s) e o turno de funcionamento. Cópia da Ata

da reunião e da proposta da atividade deve ser protocolada no Núcleo Regional de

Educação de sua jurisdição;

11. Para solicitar o cancelamento de A.E.T.E , a instituição de ensino deverá consultar

a comunidade escolar e protocolar, no Núcleo Regional de Educação, ofício assinado pelo

diretor da escola e cópia da ata de reunião com a comunidade escolar, com justificativa. O

protocolado , com o parecer do Núcleo Regional de Educação, será encaminhado para o

Departamento de Educação Básica da SEED.

QUANTO AS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

1. Participar dos Jogos Escolares do Paraná nas suas fases;

2. Mesmo não havendo classificação em uma das fases, elaborar um plano de trabalho

que possibilite uma melhor participação no próximo ano;

3. Proporcionar as suas equipes jogos amistosos;

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4. Organizar festivais esportivos na escola;

5. Participar de eventos promovidos pela prefeitura ou outras entidades;

6. Buscar o aperfeiçoamento da sua equipe através de um bom plano de trabalho;

7. Participação em cursos de capacitação, ofertado pelo estado e órgãos afins;

8. Controlar a pontualidade e assiduidade dos alunos, bem como o comportamento;

9. Fazer relatórios semanais ou mensais do trabalho desenvolvido e apresentar a equipe

pedagógica;

10. Lembrar a secretaria e equipe pedagógica da escola para fazer a matricula dos alunos

inscritos nas A.E.T.E;

QUANTO A ATRIBUIÇÕES DA ESCOLA

1. Apresentar e discutir, com os professores a legislação específica das A.E.T.E , de

acordo com a Resolução anual de distribuição de aulas do Grupo de Recursos Humanos

setorial da SEED;

2. Realizar reuniões com as famílias, os pais ou responsáveis, para orientar a respeito

das A.E.T.E e sobre a importância dos alunos ampliarem seu tempo escolar.

3. Acompanhar o desenvolvimento do plano de trabalho apresentado pelo professor;

4. Acompanhar a participação de suas equipes nas competições;

5. Cobrar do professor relatório do trabalho desenvolvido e participação nos eventos

promovidos pelo Governo do Estado e Prefeitura;

QUANTO A AVALIAÇÃO

Ficará por conta do NRE de Curitiba que determinará o período e desenvolvimento das

atividades avaliativas;

QUANTO AOS RESULTADOS ESPERADOS:

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

PARANÁ.Curitiba. Secretaria de Estado da Educação(SEED). Superintendência da

Educação (SUED). Instruçãonº001/2013

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ GUIMARÃES SEMANA CULTURAL4. PROJETO: GINCANA CULTURAL E DESPORTIVA - Tema: Gincana Cultural, Recreativa e Social do GUIMA:

Justificativa:

A Escola, entre tantas outras funções, é também um espaço de socialização, um espaço

não só de aprendizado de conteúdos, mas um ambiente de formação contínua, tendo

claro que o aluno é sujeito transformador e traz conhecimentos prévios.

As tarefas a serem desenvolvidas durante a gincana propõem o conhecimento, a

integração entre aluno-professor, aluno-aluno e Escola Comunidade, numa busca

constante pela participação efetiva dos alunos no âmbito cultural e artístico e

desenvolvimento do espírito solidário.

Objetivos:• geral: Promover a integração entre a comunidade escolar e a comunidade local, bem

como fomentar mais ainda a solidariedade, desenvolver habilidades cognitivas,

habilidades motoras, conhecimentos gerais e o lazer.

• Específicos:

• Oferecer a oportunidade de demonstrar talentos artísticos e esportivos.

• Defender perante a comunidade e os alunos a importância da solidariedade,

estimulando a doação sangue, de alimentos, brinquedos e roupas para as comunidades

carentes.

• Levar a comunidade a conhecer a escola e atividades por ela proposta.

• Valorização da Escola e de todo seu patromônio.

• Integrar alunos e professores, a comunidade local.

• Levar, por meio da informação, orientação, criação e diversão, a elaboração de um

raciocínio crítico, usando o espírito competitivo, sempre dentro dos padrões éticos e

morais.

• Estímulo ao raciocínio crítico, cooperativo e artístico/cultural mediante a criatividade de

execução das tarefas pré-estabelecidas.

• Estimular o senso estético e artístico,a cooperação recreativa e o respeito nas

atividades esportivas.

• Estímular o respeito a regras e a integração com a comunidade.

• Pesquisar conteúdos propostos levando ao desenvolvimento de habilidades cognitivas

para conseguir solucionar as questões envolvidas na Caça ao Tesouro, onde terão de

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resolver questões de matemática, português, física, química, biologia, história, geografia,

conhecimento geral e línguas estrangeiras.

• Estimular o conhecimento de outras etnias.

• Enaltecer o belíssimo repertório desse mestre da literatura brasileira.

• Enfocar curiosidades da vida e trajetória do poeta, envolvendo o lúdico, através de

poesias e canções conhecidas na mídia e no cenário editorial.

• Apresentar a declamação de um poema de Vinícius de Moraes. O Texto escolhido será

apresentado no momento de inscrição. despertar assim o interesse pela literatura e

oratória.

Método:

Por meio de atividades Culturais, informativas e lúdicas a Gincanaguima se propõe

a incentivar o aluno a buscar o conhecimento, desenvolver talentos artísticos e o espírito

de cooperação e a filantropia. O caráter do evento é cultural, recreativo e filantrópico.

A gincana consiste em tarefas pré-estabelecidas que terão determinada pontuação

e deverão ser cumpridas pelos alunos e pais. As tarefas se dividem em grupos: Gincana

da Solidariedade, Gincana Social, Gincana Recreativa, Gincana Esportiva e Gincana

Cultural. Os alimentos arrecadados serão doados a instituições .

Sugestão para pontuação:Total de pontos a serem distribuídos: 30.000 pontos1º lugar - Medalha + 1,0 ponto em todas as disciplinas + prêmio surpresa.2º lugar - Medalha + 1,0 em todas as disciplinas.3º lugar - Medalha + 1,0 em todas as disciplinas. Os demais alunos com participação comprovada terão até 0,7 de nota em todas as disciplinas conforme avaliação a ser realizada..

QUADRO DE PONTUAÇÃO

EQUIPES PROVAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 20 A B C D E F G H

ORIETAÇÕES:7.Montar uma equipe de 20 alunos ou de duas em duas turmas e fazer inscrição.

8.Cada equipe deverá escolher um nome.

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9.Escolher um professor ou professora para Padrinho ou Madrinha de equipe.

10. Escolher um pai ou mãe de aluno para ser conselheiro de equipe.

11. Criar um grito de guerra.

12. Criar uma mascote.

13. Escolher uma cor por turma e se todos estiverem caracterizados terão ... pontos.

14. Equipe mais animada no final da gincana terá ...pontos.15. Equipe mais organizada no final da gincana terá ... pontos.

TAREFAS: 15.5. Cada equipe deverá se organizar e trazer frutas diversas para a Escola no 1º dia

da Gincana. (Quantidade e diversidade com o objetivo de fazer uma salada de frutas para

o lanche).

15.6. Arrecadação de roupas e brinquedos. (quantidade)

15.7. Arrecadação de livros de Literatura, paradidáticos. 5 LIVROS NOVOS – Literatura

contemporânea. (Tarefa cumprida dentro do estabelecido)

15.8. Arrecadação de alimentos para cestas básicas. (quantidade)

15.9. Garota e garoto GUIMA - Cada equipe deverá apresentar uma garota e um garoto

para concorrer no Garota e Garoto GUIMA, traje social e uniforme da Escola. Este

concurso ocorrerá no dia... . O nome dos alunos que vão concorrer deverá ser repassado

até o dia para a comissão organizadora juntamente com a ficha de identificação

preenchida. Os ensaios ocorrerão em datas e horários a serem divulgados. Os critérios de

avaliação serão: desenvoltura na passarela, simpatia, . A pontuação terá caráter de prova

cumprida mediante a apresentação dos candidatos e classificatória mediante ao

concurso.

15.10.Dança Típica – Cada equipe deverá apresentar uma dança típica da etnia

representada. A dança não poderá ultrapassar 10 minutos. Os critérios de avaliação

serão: criatividade, atuação, caracterização. A pontuação terá caráter prova cumprida e

classificatória mediante ao concurso. (Apresentar o histórico da dança)

15.11. Prova do Sósia e dublagem – Cada equipe, terá que apresentar um sósia de um

artista conhecido e o mesmo terá que representar ou dublar, não podendo ultrapassar 10

minutos de palco (o candidato pode ser membro da equipe ou convidado). A pontuação

terá caráter prova cumprida e classificatória mediante ao concurso.

15.12.Dia de talentos – Cada equipe apresentará uma pessoa ou grupo que tenha um

grande talento para se apresentar. A pontuação terá caráter de prova cumprida.

15.13. Gincana da Solidariedade - Doação de Sangue - Cada equipe terá que

apresentar, comprovantes de doação de sangue que foram realizadas a partir de junho

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até o 1º dia da Gincana. Após a doação deverá pegar um recibo que terá de ser

apresentado à comissão organizadora. A equipe não poderá contatar doadores já

cadastrados em hospitais e hemocentros. Terão que apresentar novos doadores.

Pontuação de tarefa cumprida mediante a apresentação de pelo menos 10 doadores.

15.14. Gincana Filantrópica - Cada equipe fará uma arrecadação de alimentos não

perecíveis seguindo a orientação da equipe organizadora, roupas e calçados, brinquedos

e livros. A prova é de caráter prova cumprida para a lista mínima ( ou quantidade, a

definir).

15.15. Gincana Recreativa - As equipes deverão se apresentar na data e horário

estipulado pelo Colégio para as tarefas de recreação que terão caráter classificatório.

15.16. Gincana do carinho - Cada equipe adotará uma entidade carente e destinarão

suas arrecadações a esta entidade e como prova farão algo para ajudar a entidade. A

comissão organizadora estará visitando a entidade escolhida em data e horários

divulgados para cada equipe para a verificação da prova cumprida O nome da entidade

escolhida terá que ser repassado para a comissão organizadora até o dia .... A pontuação

terá caráter de prova cumprida.

15.17. Caracterização. A turma caracterizada e organizada terá .........pontos.

15.18.Declamação de Poesia: Cada equipe deverá apresentar uma pessoa para

declamar uma poesia de Vinícius de Moraes.

15.19. Cada equipe deverá se apresentar na data estipulada, munidos de recursos

próprios de pesquisa na sede do Colégio para a realização da Caça ao Tesouro, cujas

informações serão dadas na hora.

15.20. Atividades Culturais por disciplina. (quiz)

Língua Portuguesa e Inglesa

1ª Tarefa

Os professores elaboram 5 perguntas por escrito a serem respondidas pelas equipes. Se

completarem a tarefa...pontos.

2ª Tarefa

Produção de texto a partir do tema da Gincanaguima. A prova deverá ser

anunciada na hora. Cada equipe deverá entregar um texto para concorrer como melhor

produção.

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3ª Tarefa

Apresentar uma paródia de uma música de uma das bandas abaixo: Engenheiros do

Hawaii, Barão Vermelho , Titãs, Legião Urbana, Nenhum de Nós, Capital Inicial, Skank,.

4ª Tarefa (inglês)

5ª Tarefa (inglês)

6ªMatemática e Física

Ficarão responsáveis pela caça ao tesouro

História e Geografia

Os professores elaboram 5 perguntas por escrito a serem respondidas pelas equipes. Se

completarem a tarefa...............pontos.

Biologia

Os professores elaboram 5 perguntas por escrito a serem respondidas pelas equipes. Se

completarem a tarefa..................pontos.

Arte e Literatura

Deverá promover uma exposição sobre o Centenário de VINÍCIUS DE MORAES .

Passar vídeos, músicas...

Química e Física

Os professores elaboram 5 perguntas por escrito a serem respondidas pelas equipes. Se

completarem a tarefa............................pontos.

Filosofia e Socialogia

Os professores elaboram 5 perguntas por escrito a serem respondidas pelas equipes. Se

completarem a tarefa..............................pontos.

Educação Física

Esta disciplina deverá elaborar várias atividades que serão intercaladas com as outras

disciplinas durante toda a semana.

Port. Ing. E Arte Mat. Art. Hist.Geog Bio. Qui.Fís

.

Fil. Soc.

Segunda XTerça XQuarta X XQuinta XSexta X

Obs. - As turmas deverão ser informadas inclusive da maioria das provas em MAIO.

- Passar vídeo da gincana do ano anterior para os primeiros anos.

- As disciplinas de Português e artes deverão passar um documentário sobre Vinícius de

Moraes antes da Gincana.

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5. PROJETO DE APOIO AO ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL- WORKSHOP

CURSOS: Técnico em Logística, Técnico em Administração e Técnico em Recursos Humanos.

TURNO: Noturno

TÍTULO: Workshop

DESCRIÇÃO DO WORKSHOP: Projeto no formato de Workshop aonde os convidados discutirão temas ligados aos cursos em questão e este formato de projeto será aberto a perguntas da platéia presente.

JUSTIFICATIVA: Este projeto se justifica, pois oportuniza elementos para uma melhoria da qualidade profissional dos professores e dos alunos, do processo de ensino aprendizagem, da inserção do aluno no mundo do trabalho e na sociedade de modo participativo, na sua socialização e na busca do conhecimento.A ideia é ensinar o cidadão e o futuro profissional a valorizar os conhecimentos advindos de fontes externas ao colégio como estas disponibilizadas através deste projeto de formato workshop, aonde os alunos podem fazer perguntas para os convidados tornando o processo mais lúdico e proativo.Este projeto pode ser entendido como um processo unificado, compreensivo e integrado para alcançar vantagens competitivas

OBJETIVOS: Oportunizar aos alunos conhecimentos do mundo do trabalho aonde os mesmos poderão correlacionar as teorias apresentadas em sala com as práticas do mercado, senso crítico e análises das mais diversas formas.

CONTEÚDOS: Os alunos deverão apresentar relatórios com sínteses das práticas apresentadas no ciclo, as correlacionado com as teorias disponibilizadas em sala.

CRONOGRAMA: Ocorrerá uma vez a cada ano letivo e serão utilizados três dias da semana aonde cada dia, participarão um grupo de convidados das mais diferentes áreas da administração e da educação.

AVALIAÇÃO: O processo avaliativo será conduzido por todas as disciplinas aonde a metodologia utilizada na avaliação será implementada pelos professores das diferentes disciplinas dos cursos.

REFERENCIAS: http://comofas.com/como-preparar-workshop/. Acessado em 20/03/2013.

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7. PROJETO DE APOIO AO ENSINO MÉDIO PROFISSIONAL-PLANO LOGISTICO CURSO: Técnico em Logística

TURNO: Noturno

TÍTULO: Plano Logístico

JUSTIFICATIVA: Visando a melhoria da qualidade profissional dos estudantes para a inserção no mercado de trabalho e na sociedade de modo participativo é que este se justifica. A idéia é ensinar o cidadão e o futuro profissional a valorizar suas produções acadêmicas de modo que reflita sua consciência quanto à organização pessoal, profissional, ambiental e social. Como reflita também sua capacidade de pesquisa e de síntese.Este projeto pode ser entendido como um processo unificado, compreensivo e integrado para alcançar vantagens competitivas.

OBJETIVOS: Redução de custo; - redução de capital; - melhoria de serviço; - logística de pessoas; - trabalhar projetos logísticos e logísticas interna e externa.

CONTEÚDOS: Fluxo básico de distribuição; - Fluxo básico de serviços; - Fluxo básico de pessoas; - Fluxo básico de administração de produção; - Fluxo básico de suprimento.

CRONOGRAMA: Duração de 01 ano, previsto no plano de curso e no Colégio ocorre nos três módulos. Seu fechamento será no ultimo módulo com apresentação específica pelos alunos.

AVALIAÇÃO- No terceiro semestre serão avaliados 20 pontos pelo professor orientador;- No terceiro semestre serão avaliados 30 pontos pela banca;- As notas finas da banca serão lançadas na disciplina Processo, Qualidade e Sistemas pelo professor orientador.- Os professores sem ser o orientador poderão propor atividades avaliativas junto ao Plano Logístico em suas disciplinas conforme os critérios de avaliação da instituição.- A avaliação do professor responsável deverá levar em conta as notas da banca de professores que irá avaliar os alunos na apresentação.REFERÊNCIAS: -Catálogo Nacional de Cursos Técnicos MEC.- Plano de Curso de Técnico em Logística SEED/PR

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