Filosofia -Resolução Fichas de Trabalho

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  • 7/24/2019 Filosofia -Resoluo Fichas de Trabalho

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    Escola Secundria Manuel da FonsecaDisciplina: Filosofia

    11AnoUnidade 2- A Cincia e construo: validade e verifcabilidade das

    hipteses

    2 Ficha de Trabalho realizada na aula

    Pgina 217 do Manual

    1- Corroborar uma teoria no o mesmo que afirmar que ela erdadeira! "ara "opper#corroborar uma teoria procurar obsera$%es que falsifiquem a &ip'tese o quecondu( ) refuta$o da mesma# tendo como ob*etio que esta resista! A Corrobora$od o seu aal a uma dada teoria at um determinado momento# o momento em queela ultrapassou com sucesso os testes de falsifica$o! Mas nos pr'+imos testes a quea mesma for su*eita# pode no passar# o que fa( com que esta se*a falsificada!"ortanto# a corrobora$o um indicador temporal e no pode ser colocada a par dos

    conceitos ,erdadeiro- e ,falso- .que esto lires de indicadores temporais/!Contudo para "opper# a teoria nunca c&e0a a ser erificada ou confirmada! De acordocom o fil'sofo# a cincia funciona de acordo com o mtodo de con*etura e derefuta$o! 2sto si0nifica que a cincia se desenole iniciando3se com a inesti0a$ode um problema! "erante este problema inicial a cincia prop%e3nos por tentatia eerro# uma solu$o prois'ria# uma teoria tentatia# passando de se0uida a criticar asolu$o encontrada com ista ) elimina$o dos erros# a partir do qual sur0em noos

    problemas!

    2- E+istem rios 0raus de corrobora$o! 4 0rau de corrobora$o de uma teoria

    depende mais da seeridade do que da quantidade de testes a que pode ser ou a quefoi submetida! 5 medido atras do sucesso demonstrado pela &ip'tese ao sobreieraos testes! 6uanto maior a resistncia aos testes# mais eleado o 0rau decorrobora$o e ice3ersa!

    3- 4 critrio que nos permite falar do crescimento do con&ecimento o critrio deerossimil&an$a!

    4- 7ma teoria eross8mil quando essa se apro+ima da erdade e nos d uma descri$oapro+imadamente correta da realidade mas nunca completamente correta! As teorias

    cient8ficas so con*eturas e &ip'teses sempre falsificeis!

    5- 7ma teoria tanto mais eros8mil# ou se*a# uma teoria mais apro+imada da erdadedo que outra# quando resiste aos testes que isam refut3la# ou se*a# o facto de ser capa(de resoler problemas que a outra teoria no conse0uiu resoler e de tambm resoleros problemas que as outras teorias resoliam! As teorias# refutadas e superadas#inte0ram o processo de apro+ima$o ) erdade por terem suscitado a cria$o demel&ores teorias!

    6-9o# no podemos saber se uma teoria erdadeira# pois se0undo "opper# a erdade

    um ideal re0ulador! Eliminar os erros das teorias anteriores e substitu83las por teoriasmais eross8meis e mel&ores# em termos metodol'0icos e em termos ticos# permitem

    rabal&o reali(ado por: Daniela ;ima# Denisa

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    Escola Secundria Manuel da FonsecaDisciplina: Filosofia

    11AnoUnidade 2- A Cincia e construo: validade e verifcabilidade das

    hiptesesque nos apro+imemos ob*etiamente da erdade# mas nunca alcan$a a erdade! Ainesti0a$o cient8fica um processo sempre em aberto!

    7- Se0undo "opper# a eolu$o da cincia no uma simples mudan$a! 5 um processoem dire$o a uma meta: a erdade! As teorias refutadas inserem3se num moimento de

    busca de erossimil&an$a ou de apro+ima$o erdade! Esse pro0resso racional >obedece a re0ras l'0icas > e ob*etio > so os testes emp8ricos que decidem na sele$odas teorias e no fatores sub*etios! A cincia# para o fil'sofo# no um con*unto decon&ecimentos asse0urados# mas um mtodo que se define pelo pensamento cr8tico! 4scon&ecimentos so meios que deem ser mobili(ados para a formula$o de noas

    per0untas e con*eturas! "opper no redu( a cincia aos seus resultados!

    3 Ficha de Trabalho realizada na aula

    Pgina 226 do manual

    1- 7m noo paradi0ma consiste numa noa forma de er o mundo! 9a base destaideia est a tese da incomensurabilidade dos paradi0mas de ?u&n# que emer0ena obra A Estrutura das =eolu$%es Cient8ficas# em o fil'sofo defende que cada

    paradi0ma uma iso do mundo incompat8el com qualquer outra! 5 como secada cientista# no podendo ol&ar para o mundo independentemente do

    paradi0ma que adota# iesse num mundo diferente do de outro cientistaapoiando num diferente paradi0ma! Esta mundiiso incompat8el tradu(3senuma forma diferente de formular os mesmos problemas# de os solucionar emesmo de entender os termos te'ricos que esto em causa! Dado que so formasincompat8eis de er o mundo# ?u&n caracteri(a os paradi0mas comoincomensureis!

    2- Di(er que os paradi0mas so incomensureis quer di(er que no e+iste critrio

    comum e plenamente ob*ectio para afirmar que um paradi0ma superior oumais erdadeiro que outro e para aaliar os mritos e os defeitos de cada um dosparadi0mas!

    @3 Apesar da incomensurabilidade dos paradi0mas# a escol&a que determina oadento de um paradi0ma no totalmente arbitrria pois & critrios ob*ectiosrelacionados na passa0em de um paradi0ma a outro como a exacid!o- umateoria dee fa(er preis%es precisas# a "im#licidade3 uma teoria dee e+plicarrecorrendo a meios mais simples# o $alor #redii$o3 uma teoria dee permitir

    preer com ri0or o que ir acontecer e o alcance3 uma teoria que e+plique mais

    fen'menos!

    rabal&o reali(ado por: Daniela ;ima# Denisa

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    Escola Secundria Manuel da FonsecaDisciplina: Filosofia

    11AnoUnidade 2- A Cincia e construo: validade e verifcabilidade das

    hipteses3 Apesar de &aer critrios ob*ectios para escol&er entre paradi0mas riais# ?u&n

    pensa que a aceita$o de um noo paradi0ma no determinada por factoresestritamente racionais e ob*ectios! As ra(%es da mudan$a de paradi0ma so em

    parte sub*etias! 2sto quer di(er que os critrios ob*ectios so ob*ecto# por partedos cientistas# de diferentes interpreta$%es e aalia$%es! Se0undo ?u&n# nemtodos os cientistas alori(am e entendem do mesmo modo os mesmos critrios!"ara refor$ar a sua posi$o# ?u&n salienta que na escol&a entre paradi0masriais tambm importante o prest80io pessoal dos cientistas# o nBmero decientistas que defende um ou outro paradi0ma# os apoios que tem fora dacomunidade cient8fica e o pr'prio 0osto! 9o & portanto uma escol&a

    plenamente racional e ob*etia entre paradi0ma!

    3 A mudan$a de paradi0mas no corresponde a uma apro+ima$o ) erdadepois na passa0em de um paradi0ma para outro# no & forma plenamenteob*etia e estritamente racional de di(er que o noo paradi0ma representa ummaior aan$o em dire$o ) erdade! Se &ouer pro0resso ou aan$o na cincia#o paradi0ma no orientado pelo ideal de erdade!

    rabal&o reali(ado por: Daniela ;ima# Denisa