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3 tf # «fl* ^ , Novo Salário Mínimo na Ordem do Dia: Carestia Impõe o Reajustamento fl'_1d <<A Congresso da UNE: Nacionalismo, Unidade e Derrota do Terrorismo fn ítuifta-infia •• o"ivaitiia<í«i i*«ii|«ian <* «•« XXV «co», tl*e*<_w ««.et rfiriganlat da tua •• ii dori» mú*ti*a CM|rtH* NmmmI Co<*i-i,d«i_«. n -n.iioii» d* i«u «o- -•'<»>_<i>* o ¦•«•»<¦•¦*¦•. MAC do '10. tapoiiofta •«wm, «¦ iê-«. do principiai oocionaliiiot t d«mo«é* no I' põçino. TT" Anticomunismo e "Independência": Escândalo na "Tribuna da Imprensa7' Mte.01 d* uma ••mana duipv •nova ¦••• Indep-ndanta» do poiqulm do rua do lavto-io, qu* culminou c«m giand* u-iiíoio volto oe ¦•«•nh_ antleomunltm» l«c*rdian«. O ividoi* •mkmdim, otiim com» hiilftrto dai -taitil** |0<no!liMM c«lo_«i«do«tt, «110 contado na <••••!•• paaln*.i . 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A foto •o alto e d* Q*m,mfl**m na uiu**—rrrrpirríSt* 4o Vande certame. ¦ Jlo último dl». —-- (Çetn rf*. tí. ^£|B'na--^ ss*^ í > .'. na UNE Grande Ato Público Nacio- íialísta e Democrático será realizado sábado, dia 28. ás 20 horas, na sede da UNE. sob o patrocínio do Comitê rios Bairros do Flamengo, Catete- e Laranjeiras da Frente de Libertação Nacio- nal. Na' ocasião será empos- ' sada a nova diretoria do Co- mité organizador do ato pú- blico. LÊNIN E OS SINDICATOS Patrocinado por uma eo- nússão de dirigentes sindi- cais, realizar-se-á no pio- ximo dia 30, às 19 horas, no Sindicato dos Hoteleiros iRua do Senado, 284), co- quetel de lançamento do li- vro rie Lênin; Sobre os Sin- dicatos. A obra é o mais re- cente lançamento da Edito- rlal Vitória. Data Dos Povos Oprimidos da América Laia NOVOS RUMOS publica, acompanhando esta edição, suplemento dedicado ao 26 de Julho, data que marca o início da luta do povo cubano peta sua liberdade, t a nossa homenagem Nft Vai Eleger Rainha Primavera NOVOS RUMOS, eomo parte da campanha para eleger ou candidalos nacio- nalislas e democráticos no próximo pleito de 7 de ou- tubro, estará, a partir de de agosto, patrocinando grandioso Concurso para eleger a Rainha da Prima- vera. que culminará em vi- brante festa com a presen- ça dos citados candidatos. i O concurso será iniciado a de agosto, desenvol- vendo-se até o dia 22 de se- timbro, com apurações se- manais,' realizadas todas; a.s cgundas-feiras às 19 horas. A apuração final será no dia 22 de setembro. As candidatas deverão inscrever-se em comissões organizadas nos bairros, e nas'empresas. ¦ Farta distribuição de pir*- pi ini* coro foit «a vtr. rfor*nr»*ar e no final do Concurso en- tre as candidatais, i Nas „pur_çô-_ parciais »•¦ rão premiadas as três pri- melras colocadas, .e no ato solene de eoroaçâo da Rai- nha serão distribuídos pré- mios entre lõdas as partici- pautes do Cqncur.so. Enquanto, na apuração fi* ' nai, a '-segunda princesa ga- nhará um conjunto de capa Italiana e guãrda-chuvti. a primeira princesa 'receberá um conjunto completo de vestido, sapatos, luvas e ból- sa, cabendo1 à Rainha da Pri- mavera valioso relógio de ouro. com pulseira também de ouro. A coroaçáo da Rainha se- ¦ ra frita em grande solent- clno> no dia 29 de setembro, com a presença1 dós candl- riatos nacionalistas é demd- TORNAM-SE cada vez mais penonas as con- diçôes de vida de nosso poro. A caces- tia sr* eleva e o abastecimento escasseia. As donas-de-casa, além de sofrer a tnrmenta das filas intermináveis, retornam para os la- res com as sacolas sempre mais vazias, por- que o dinheiro se avilta ante .a alta contó-^ nuada dos preços c gêneros esspnci&is desa- parecem do mercado. Completando o quadro, algumas verdades revoltantes são tornadas públicas. O governador Leonel Bri.ola dennn- cia a existência, no Rio Grande do Sul, de 5 milhões de sacos de arroz, açambarcados por meia dúzia dc intermediários gaúchos mancomunados com atacadistas da Gnana- bara. A quadrilha, negociando eom a fomr* do povo, aguarda a subida dos preços para v.nder o produto ¦> ganhar rios de dinheiro. Por outro lado, um Grupo de Trabalho da COFAP chega à conclusão que a insacia- vel ganância dos frigoríficos estrangeiros ê responsável pela elevação artificial dn pre- ço da carne. T. como se tudo isso não bas- tasse, as previsões mais serenas indicam para os próximos meses um acentuado agra- vamento da situação. DIANTE de tal calamidade, que faz o go- vêrno? Agita-se, sem dúvida. Sucedem-- -se reuniões do presidente da República, do primeiro-ministro, dos membros do Conse- lho. Num baile de siglas, são chamados re- presentantes do BNDE. COFAP, SAM, IRGA. IAA, CACEX, CRF.AI. Fala-se, em termos de comunicado de guerra, na "batalha do arroz « do feijão". E para cOmand_nte-*m-chefe dessa batalha se e*ct»lhe o sr. Renato Costa Lima, exatamente * representante dos lati- fundiários! Exatamente o sr. Renato Costa Lima que, à frente do Ministério da Agrlcnl- Carestia Orlandí-BfimfinrJtv exploração latifundiária r a espoliação im- perialista. Por isso mesmo, toma crescente, vi- gor á exigência de um igoverno nacionalista e democrático, representativo lias forcas pa- trióticas c progressistas, desvinculado dos grupos que defendem ns interesse do lati- fundiu i* dos monopólios, eslrangeiros.- tura, apresentou um programa que favorece aos grandes fazendeiros e procura "resolver" os problemas do campo sem tocar lia prn.. priedade da terra. < Exatamente o sr. Renato Costa Lima, que se mostra contrário a m»*, didas mais enérgicas, como a exproprjação dr estoques e o «ongclamento de preços, ãríf^ mando que."são difíceis e, nem sempre apre sentam resultadosV. - , DE QUALQUER forma, o que a conduta ilo governo revela ,é'que tle está cuidando apenas de paliativos. Toda essa movimenta- ção dos últimos dias a idéia de um corre- -corre Ap sumidades médicas que se minem, porque o doente afetado de séria moléstia piorou, para tratar apenas de receitar um rc médio capaz de fazer baixar a febre... So os sintomas preocupam. Que a doença conti- nua, pouco importa. É CLARO qne notso povo se empenha pela adoção de rápidas medidas dc emergen- cia. que normalizem o abastecimento de gê- neros e ponham freio à elevação dos preços. Mas nosso povo sabe também que meias so- tuções não Tesolvem e quer ver enfrentados e resolvidos, entre outros, os pronlpmas da ca- réstia e da inflação. F. cresce a consciência de que na raiz desses males sP encontram a NA CONSTITUIÇÃO do (iablnete Brochado ria Rocha ainda prevaleceu a nefasta politica d.é conciliação com êssès grupos. Ai está, no 'Ministério ida Agricultura, n sr. Ue- nato Cosia Lima. Ai eslá, no Ministério da Fazenda, o sr. ftli-reira Sales, que antes d»- se decidir em definitivo a aceitar n cargo im- rjns_ condições, exigindo garantias dp que terá cartã~TvFanTa Trará levar á prática uma poli- tica econômicii-finaiicelra r.nntra n povo r rir atendimento às detérmiiiaçõr-s rio Fundo Mn- netário.'-Internacional. Mas também é in**sá- vel que, por uma série ile fatores, as condi- ções se'tornaram mais favoráveis para a lula p a vitória das forcas democráticas p pátrio- ticas. O AGRAVAMENTO ila» condições de 'ida de nosso povn coloca rom maior vigor a upcussiilntl,,, dp mprlidan concretas contra a especulação e o açambàrcamcríto de gêneros, contra a carestia e a inflação. Medidas dr emergência, imediatas, p também medidas dr longo alcancp, dentro dp unia politica econô- mieo-finanreira que atenda aos inlcrr^sps na. cionais, enfrentando e resolvendo os nrnble- mas e não se limitando anenas a oaliativos. A mobilização ilas massas trabalhadoras •* no- pulares pela lula por pssps olii"(ivos é uma necessidade premenlc <• tievr igunlnirnte «cr orientaria no scnliilo da conniii«.|n ri" um en- vrrnn nacionalista c demnerálico. , ?j%ggBg/gBgmmmmwmiim^*-m®i£mm M,<

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Congresso da UNE: Nacionalismo,Unidade e Derrota do Terrorismo

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Anticomunismo e "Independência":Escândalo na "Tribuna da Imprensa7'

Mte.01 d* uma ••mana duipv • •nova ¦••• Indep-ndanta»do poiqulm do rua do lavto-io, qu* culminou c«m giand*• u-iiíoio • volto oe ¦•«•nh_ antleomunltm» l«c*rdian«.

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rarh.úm apelo aos povospelo. (desarmamento e aífaz., Os brasileiros tam-bém par t ici.pa ra rn•doi Congresso: com umad-jlegaç-ão dé IDO mem'.bros, chciincla pelo em-b-ixacioi* Álvaro Lins queívi-ilo na foto quanflodiscursava no qnnelavo.P^eportagèm completa na7a páfrin*i.

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Rnquant* a InflaçSocorrói oa aalários (o aa*lário minimo da tiuana-liara eqüivale hoje a umquilo de carne de 1.' pordia), oa especuladoresdesafiam o povo levan-doà prática um crimino-m plano de sonegação

'dos gêneros essenciais.O arroz ealá armazena-do no K(iS â espera deque aumentem ea pre-«.o*. O feijão esíli sendocomprado, peles atra-vessadorea por preço»inferioi ea aea tabelados

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íialísta e Democrático serárealizado sábado, dia 28. ás20 horas, na sede da UNE.sob o patrocínio do Comitêrios Bairros do Flamengo,Catete- e Laranjeiras daFrente de Libertação Nacio-nal.

Na' ocasião será empos-' sada a nova diretoria do Co-mité organizador do ato pú-blico.

LÊNIN E OSSINDICATOS

Patrocinado por uma eo-nússão de dirigentes sindi-cais, • realizar-se-á no pio-ximo dia 30, às 19 horas, noSindicato • dos HoteleirosiRua do Senado, 284), co-quetel de lançamento do li-vro rie Lênin; Sobre os Sin-dicatos. A obra é o mais re-cente lançamento da Edito-

• rlal Vitória.

Data Dos PovosOprimidos daAmérica LaiaNOVOS RUMOS publica, acompanhando estaedição, suplemento dedicado ao 26 de Julho,data que marca o início da luta do povo cubano

peta sua liberdade, t a nossa homenagem

Nft Vai ElegerRainha

PrimaveraNOVOS RUMOS, eomo

parte da campanha paraeleger ou candidalos nacio-nalislas e democráticos nopróximo pleito de 7 de ou-tubro, estará, a partir de 1°de agosto, patrocinandograndioso Concurso paraeleger a Rainha da Prima-vera. que culminará em vi-brante festa com a presen-ça dos citados candidatos.

i O concurso será iniciadoa 1° de agosto, desenvol-vendo-se até o dia 22 de se-timbro, com apurações se-manais,' realizadas todas; a.s• cgundas-feiras às 19 horas.A apuração final será no dia22 de setembro.

As candidatas deverãoinscrever-se em comissõesorganizadas nos bairros, enas'empresas.¦ Farta distribuição de pir*-pi ini* coro foit «a vtr. rfor*nr»*ar

e no final do Concurso en-tre as candidatais, i

Nas „pur_çô-_ parciais »•¦rão premiadas as três pri-melras colocadas, .e no atosolene de eoroaçâo da Rai-nha serão distribuídos pré-mios entre lõdas as partici-pautes do Cqncur.so.

Enquanto, na apuração fi*' nai, a '-segunda

princesa ga-nhará um conjunto de capaItaliana e guãrda-chuvti. aprimeira princesa 'receberáum conjunto completo devestido, sapatos, luvas e ból-sa, cabendo1 à Rainha da Pri-mavera valioso relógio deouro. com pulseira também

de ouro.A coroaçáo da Rainha se-

¦ ra frita em grande solent-clno> no dia 29 de setembro,com a presença1 dós candl-riatos nacionalistas é demd-

TORNAM-SE cada vez mais penonas as con-

diçôes de vida de nosso poro. A caces-tia sr* eleva e o abastecimento escasseia. Asdonas-de-casa, além de sofrer a tnrmentadas filas intermináveis, retornam para os la-res com as sacolas sempre mais vazias, por-que o dinheiro se avilta ante .a alta contó-^nuada dos preços c gêneros esspnci&is desa-parecem do mercado. Completando o quadro,algumas verdades revoltantes são tornadaspúblicas. O governador Leonel Bri.ola dennn-cia a existência, no Rio Grande do Sul, de5 milhões de sacos de arroz, açambarcadospor meia dúzia dc intermediários gaúchosmancomunados com atacadistas da Gnana-bara. A quadrilha, negociando eom a fomr*do povo, aguarda a subida dos preços parav.nder o produto ¦> ganhar rios de dinheiro.Por outro lado, um Grupo de Trabalho daCOFAP chega à conclusão d» que a insacia-vel ganância dos frigoríficos estrangeiros êresponsável pela elevação artificial dn pre-ço da carne. T. como se tudo isso não bas-tasse, as previsões mais serenas indicampara os próximos meses um acentuado agra-vamento da situação.

DIANTE de tal calamidade, que faz o go-

vêrno? Agita-se, sem dúvida. Sucedem---se reuniões do presidente da República, doprimeiro-ministro, dos membros do Conse-lho. Num baile de siglas, são chamados re-presentantes do BNDE. COFAP, SAM, IRGA.IAA, CACEX, CRF.AI. Fala-se, em termos decomunicado de guerra, na "batalha do arroz« do feijão". E para cOmand_nte-*m-chefedessa batalha se e*ct»lhe o sr. Renato CostaLima, exatamente * representante dos lati-fundiários! Exatamente o sr. Renato CostaLima que, à frente do Ministério da Agrlcnl-

CarestiaOrlandí-BfimfinrJtv

exploração latifundiária r a espoliação im-perialista. Por isso mesmo, toma crescente, vi-gor á exigência de um igoverno nacionalistae democrático, representativo lias forcas pa-trióticas c progressistas, desvinculado dosgrupos que defendem ns interesse do lati-fundiu i* dos monopólios, eslrangeiros.-

tura, apresentou um programa que favoreceaos grandes fazendeiros e procura "resolver"os problemas do campo sem tocar lia prn..priedade da terra. < Exatamente o sr. RenatoCosta Lima, que se mostra contrário a m»*,didas mais enérgicas, como a exproprjação drestoques e o «ongclamento de preços, ãríf^mando que."são difíceis e, nem sempre apresentam resultadosV. - ,

DE QUALQUER forma, o que a conduta ilogoverno revela ,é'que tle está cuidando

apenas de paliativos. Toda essa movimenta-ção dos últimos dias dá a idéia de um corre--corre Ap sumidades médicas que se minem,porque o doente afetado de séria moléstiapiorou, para tratar apenas de receitar um rcmédio capaz de fazer baixar a febre... Soos sintomas preocupam. Que a doença conti-nua, pouco importa.

É CLARO qne notso povo se empenha pelaadoção de rápidas medidas dc emergen-

cia. que normalizem o abastecimento de gê-neros e ponham freio à elevação dos preços.Mas nosso povo sabe também que meias so-tuções não Tesolvem e quer ver enfrentados eresolvidos, entre outros, os pronlpmas da ca-réstia e da inflação. F. cresce a consciênciade que na raiz desses males sP encontram a

NA CONSTITUIÇÃO do (iablnete Brochadoria Rocha ainda prevaleceu a nefasta

politica d.é conciliação com êssès grupos. Aiestá, no 'Ministério ida Agricultura, n sr. Ue-nato Cosia Lima. Ai eslá, no Ministério daFazenda, o sr. ftli-reira Sales, que antes d»-se decidir em definitivo a aceitar n cargo im-

rjns_ condições, exigindo garantias dp que terácartã~TvFanTa Trará levar á prática uma poli-tica econômicii-finaiicelra r.nntra n povo r riratendimento às detérmiiiaçõr-s rio Fundo Mn-netário.'-Internacional. Mas também é in**sá-vel que, por uma série ile fatores, as condi-ções se'tornaram mais favoráveis para a lulap a vitória das forcas democráticas p pátrio-ticas.

O AGRAVAMENTO ila» condições de 'ida

de nosso povn coloca rom maior vigora upcussiilntl,,, dp mprlidan concretas contra aespeculação e o açambàrcamcríto de gêneros,contra a carestia e a inflação. Medidas dremergência, imediatas, p também medidas drlongo alcancp, dentro dp unia politica econô-mieo-finanreira que atenda aos inlcrr^sps na.cionais, enfrentando e resolvendo os nrnble-mas e não se limitando anenas a oaliativos.A mobilização ilas massas trabalhadoras •* no-pulares pela lula por pssps olii"(ivos é umanecessidade premenlc <• tievr igunlnirnte «crorientaria no scnliilo da conniii«.|n ri" um en-vrrnn nacionalista c demnerálico.

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Page 2: fl æ Estoques e Punição g/;f^fl 'flK Para os Especuladores colocadas, .e no ato solene de eoroaçâo da Rai-nha serão distribuídos pré-mios entre lõdas as partici-pautes do

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71 "Resi,_ Rio d. -oneiio. .......lu d» V <Jt |ulho a 2 * oçóHo do 1961 —

Dólares e osstentes

VITIMASDezena» de mie», e-pA-ns e filhos dos rodoviários vitima»da» violência» de Lacerda e seu bando de policiais recla-mam Justiça. Justiça para os aeu» que lutaram para pro-

ver aeu» lares de mal* pio. Estilo essas famílias sendo au-atiladas, enquanto oa maridos padecem nos cárceies. pelo»trabalhadores da Ouanabara. E uma resposta a Lacerda.

Liberdade Para osGrevistas PresosPor Lacerda

Alvo» do ódio do go-f-mt»-dor fascista Cario» Lacerda,permanecem encarcerados erespondendo a proceaso, 75motorista», taeàiuive Moça-

Sndo Raehld, presidente do

ndlcato do» Rodo-flárlosda Ouanabara. Preeo» de»-de o dia 11 alUmo, quandoerarol— o direito eonstltu-etooal e» ffttn paia ntite-etmt aMltacme salário», umavntmao* empiigado— ne»

i gBv^k-e^Mé Mau a aoeipraposta cooeluatonà

r jnoldenie do Tribanal,feglonal do' Trabalho, od

-.abaSadorea foram enquaA< éradba ni Lei de Segurança]¦ "taçional, por determinação1. aorpreeàa do governador La-««erda.

•OUDAMUMMc

: Enquanto o» advogado»'.procuram os remédios júri-' dicoa para obterem a liber-tação dos trabalhadores, omovimento sindical da Oua-nabará e de todo o pais ihi-cia uma campanha de âm-bltò nacional para denun-eiar as violências cometidasna Ouanabara, exigir a li-bertaçáo doe preso» e defen-der a autonomia e a liber-dade sindical, frontalmenteviolada».

Desesperado ante o êxitoda greve geral de 5 de ju-lho, o governador Lacerdaconcentrou todo o seu ódiocontra os trabalhadores ro-doviárloa, tentando esmagar•ua greve relvlndlcatdria.

„.Alardeando aos quatro ven-tos que ae tratava de um

.' plano de revolução comunis-

. ta, o governador, servindo-sedo procurador do Estado, sr.Cordeiro Guerra, pressionaos juizes para que não sol-tem os presos, rogando-lhesque colabore com o govcr-

, nador para "esmagar a re-voluçao comunista". Nesseclima de coação aoa pró-prios juises, prosseguem oeprocessos forjados contra ostrabalhadores que outra coi-sa não queriam senão a rric-ihoiia dos seus salários,

^'aviltados com a onda de ca-réstia.

FLAGRANTES FORJADOSOs próprios diretores da

Empresa São Geraldo, emcarta assinada pelo advo«a-* do da firma, sr. Murilo Ae-

. crlm Tavares, deixam pa-

tente que o flagrante con-tra Raehld fora forjado, aoafirmarem que o mesmo nãose encontrava nas depen-dénctaa da empresa, maafora delas, conversandoamistosamente com um gru-po de trabalhadoras, quan-do recebeu ordem da prisão.Mesmo no momento da vio-lenta e arbitrária prisão, o

Serentodaemprleaqaoattt.9 aaiUtla, dlrlfiu-N aoapoliciais dandO-lnes toste-»munho da que tonto o li-*der sindical como o» damaiamutofiate» qna* »H M #neon-|travam nio haviam cometi»'do nenhum ato que juttifl-casse a sua prisão.JUIZ RECONHECIVIOLÊNCIA

O primeiro magiatoadoque reconheceu as violênciascometidas pela policia dogovernador Lacerda contraa autonomia sindical e o dl-reito de greve foi o juiz Ba.sileu Ribeiro Filho, da Quar-ta Vara Criminal, ao apre-ciar o flagrante instauradona Delegacia de SegurançaSocial contra o operário Al-cides Avelino Cordeiro, tam-bém enquadrado na Lei deSegurança o no Código Pe-nal. Afirma, em aeu despa-oho. o referido juiz:"Considerando que a Cons-Wtulção da República emseu artigo 128 declara reco-nhecido o direito de greve:Considerando que nenhumalei, anterior ou posterior àConstituição pode contra-riar suas disposições; Con.siderando que desse modo

nem o artigo 301 do Códi-go Penal nem o artigo 13da Lei de Segurança Na-cional pode ser invocado,quando se reconhece o di-reito de greve, expressa-mente, em seu artigo 37:Considerando que da provado presente flagrante o queae evidencia * que o reque-rente, obedecendo a decisãoda Assembléia do Sindica-to d» que ê sócio, se acha-va em greve. • aconselhou

.seu eolegae a faaê-lo, sem

tara Isto praticar nenhum

to de violência; Pelo ex-posto, verifica-se que oacusado foi prêsoo quandoapenas exercia o direito dègreve, portanto, legalmen-te; Decido, em consequén-ca, a nulldade do presenteflagrante. Expeça-se o al-vara.**

TWT: CHfVE IBOALNlo só o juls da Quarta

Vara Criminal, mas tam-bém os próprios juizes doTribunal Regional do Tra-balho reconheceram aber-tamente as violências e oclima de coação que se es-tabelecera contra os traba-lhadores que se utilizavamlegalmente do direito degreve.

Conforme havíamos no-ticlado, os dirigentes doSindicato dos Rodoviários,antt a onda de prlsOes eespancamentos de operáriosgrevistas e mediante a ab-soluta impossibilidade decontinuarem o movimentoparedlsta por melhores sa-

lárlos. viram-se obrigadosa a«.dnarçm. *ob condiçãode não -crtm punteo? ostrabalhadores, muitos dosquais com, mais de 10 ancue casa, um acordo MlarialImposto pela violência, se-gundo o qual o motoristapassaria a ganhar 2*1.500cruzeiros mensais, os aju-cantes 17.000,00 e os demaist. a balhadores teriam umaumento de 40%.

Mb Julgamento do dleei-dio coletivo, verificado dois.dias após a oessaçlo dagreve, os Juises do Triba-nalí Regional do frabrJhlracolheram a denúncia doslideres sindicais, de que oacordo anterior hayia sido¦••ssinado sob coação. O re-ferido ac&rdo, lesivo aosin-lerèsses da classe, foi anu-lado pelo TRT. Decidiramos juises. por outro lado,baixar .sentença determLnando que o salário do mo-torlsta fosse de Cri 31.500,00; dos ajudantes deCr$ 24.000,00: e de 60% oaumento para os demaistrabalhadores naa empré-sas rodoviárias de trans-portes de carga.

A conduta dos Juizes doTRT e do desembargadorCelso Lana, anulando oacordo firmado sob a coa-ção aberta da policia dogovernador Lacerda, é maisum testemunho do climade violências que se Ins-taurou na Ouanabara econtra o qual se voltam ostrabalhadores e as orpanl-cações sindicais de todo opais.

noPetróleo ParalisouTransportes

NOVOSRUMOS

DiretorNtAsriu Alve»

Diretor fc.'y.ecutlvnOrliiudri Uonifim Júnior

Kcrtalor ChefeKracnvm Boruo»

tíe tenteGunembiT!' (Jiivairiinti

R"(lri(*íi.r w u-„ llrniicn,".:¦¦: 17» Hiuliir íílll! - Tel:

ri *:»itC, »f*r-(* i *i\ itfn lír-ini-o,

M" II» unil-lr S/!lll.*iSI (-1 IISAI Dl-, >4 l'\t 1,1)Ilu*. 15 Ue Nnv,*miir«. JJD

*!• niülni -i'H'i1

Tfi.t :i.-i U43»Knici-íço lelwitaflco

«VOVOSlítl.MtlS»ASSINATURAS:

Atiusl CrS snnoos.-mestral > 2r,iM*.il-rim.-«irftl > 1W1.IH»Número avulso . > 10 00\-úm«*ro aírasario > Ifi (JO

.«-j-t.N.VrUKA AJÍBtCA,. os i.8ui".on

Snmcutral *wn*lwrrlmestral ... » ^,,l".wl

RECIFE (Do correspon-dentei — Depois d» umagreve que durou mais deuma semana, os trabalha-dores das empresas de pe-tróleo do Recife conquis-

.taram um aumento salarialda ordem de 30%, vencen-do, com a pujança do mo-vimento, a resistência dos

.patrões que'se obstinavamna negativa de atender ásreivindicações dos opera-rios.

A greve, que terminou namadrugada de sábado, dia21 de julho, tirouciila^ãçiL^-^íi^TfTTniPdos ôni->uT^>táxis da cp.nital per-

nambucana. aue não"tmnamonclp abastccer-T, poi-? aparede atlnciu todas as em-presas distribuidoras de ga-sOllna.

Além da naralisacão par-,ciai dos veículos da capi-

.tal. várias emorísas deônibus do interior foramoMtrndas a susocnr*cr of'-r> fc>ro oari i"-"-iort*»>itcscidades como. entre 0"*ras,rimam, Limoeiro e Oara-nhuns.

Outras conseo'"'ònclas sefberam senti-, como a li-mitacão dos veios dns aero-naves nor escassez de com-bustfvél, o o servido aoen-*sr'i f-'*-).», nr"> re>»taurantos c'pRecife, pela falta de gás"-onefoito em virtude d*.nrio=ão k sreve rins traba-\hnAr\-b. da Brn^il r*ôs.0*"T-*:N'"

\ o>.(>i*p ip\"- *>'-.«r*n nacr-i!f-„nc"t" dos trfh^lhadn-pes aos patrões pela con-

cessão de um aumento que,mesmo de emergência, lhespennltUse contiobaiançar,em parte, os constantes eelevados aumentos no eus-to de vida.

Encaminhada a reivindi-caça o através do Delegadodo Trabalho, os donos dasempresas distribuidoras depetróleo e gás, depois dedecorrido o prazo fixadopeles operários para respos-ta. comunicaram ao repre^.senlante ml-*jstejdsl--trtréas*qiatrJz-*---ciTrs&rnprêsas, nolíoe-tavam estudando o.is-unto. Anesar de afirma-ícm isto, os patrões distri-biiuam um comunicado en-tre or trabalhadores, cme»'ii*pnre tentativa dp dlvi-tii-io*. que, "espontânea-mpntf''. concediam um abo-i.n de 25T(*.

MOVIMENTO

Deflagrado o movimento,Ioro as conseqüências come-c.aram a se fazer sentir, poislá no primeiro dia apenas50 carros-tanque consegui-ram se abastecer de gaso-lina nos terminais daa seisempresas de petróleo, quan-do o normal é 200 carros.

E esse atendimento, quecobriu somente 1/4 do nor-mal, foi feito por elementosda administração, engenhei-ros. técnicos e superlnten-dentes das empresas, por-ouinfo entre os trabath-ido-r« i, greve era absoluta-mpnte total.

Essa substituição do pes-

Vii,. sianquiUmente da iitdú-.ii-t do -..* ¦¦-•¦¦ -.!••¦¦ma, -nando a pança rm lauslo-o»» atiuotu» no te.tauranteUfabla «-*#.» o ad*4o tiabatimia da eo»bauad4 l-miu*. *.•..••nuí-liiburn. o *r, Wi-rvano da IMivein» Mttir, *-r«4«í**|u.dr** iipfiiltóiuw o repelente pap*» de "p-filcf-iu' da -Br*siiiíiuu i>*»uh». teu U«-i Trabiimdi.r-H Ltvrwr. B foinessa 'qualidade1* que couredeu longa cnuer^U a »..**-tH*t«iitw *-•>-» iu ^»4i -.4. .... ...i. a »u;í.Èiscia i<*«tríada pira

**-*•.-........ os ........i».- -. -..>¦.¦....-..^- úenitudo »iiia,«- ...-.•. a i" »¦•• • ,»4i i -...-..

A "•-'.. de Maciel, ou Ma-*.»* ...... ... o ds»....:-.. a rrportrr. lol publicada exatamniie uma **m»*na apa> a **rcpor.agri.. niiidical** de "O i». ¦ UM-íílter -'-'t •-*•¦ iiiío.t. >.•<-= pitKtdciitea de Wtt-liliigiun, na

3iw! ie «alienta que o governo do* »--•¦.-•*.* t'n t »v atiavrs

o iiulituto NurW»AinerlcaiH> para u ix •... •i.:it.»ir. ¦ uTrab^lhadorei Une», criado pela rrdrraç»*- Amerirana do''"•-. ¦¦... • e pelo foniíti .-»•¦ dr ¦».?¦:.':... ».*' - .»•'¦ ¦ '.i.¦•¦d* . ¦ . '00 mil doiarrs para "ajuda" aot sindicato» t-pc»rai io. da Ameriea Latina.

Coma se ve. "Macetõ" rata afinado, o eatmplo de CampUta. outro srrvlçal da Mtbaiuda ianqu» c urtemiticntef.- :... da Hf-triii-u Democrática doa Traballiaduies i.i-vres". o anima, Campista, apesar do» modestos salário» queK- • . na indústria química, coiucguiu tornar-se um ho-mem muito rico. O seu apartamento, na rua «cneral Ca-:-.:.:. vale mais de 20 mllhôc* de crurelroí. Foi expul»oda CNTI mas continua amparado pela Mibaixada Ianque,e um aa do "sindicalismo livre".

A noticia dando conta de que mais 400 mil »t- •».*serio despciado» na America Latina para os "sindicalistaslivres" .*¦:¦•••.:•¦¦¦•.i o **j-pii1to do pobre '•Mareio*'. A sua entre*vuta é uma tentativa de explicação do fracan&o dos pele»

f f

ga» no motimnito -andieal Nfí-f* <»eiiudo o "reslMente.aiitma; *FUi de tijwtm» m-ífeiii*»»»-»** -t.uMs-si»' «mm.m-das por comunista*, wrque achava que -woiaiito* lr*tw-liur junto* para wwuedii-wdi Mas li»*ie *«i qu** *?•.**•mo uorive» dei,i.it* r que m importa M* e *.w exUum dl*vetíOi íindiratw» oe um» me-iii» v\i**e

Ki* ai a conii»*ão do fiara»** e a *aid4 para «uu-tsiiuarem entrando no* dólar»': tHeram multo dinheiropaia conduilr ot trabslli-*. do III Congreaio Biitdlcal Na-cional ao Mt»r «o» nueré»-«e» do imperiaiuum ianque •não rontetuiiam *eu* mirnios - foram txpuuo»; emboi-saraii e uaMaram muüo dinheiro para se perpetuaremna dirtçào da CNTI r náu coii^uuiiam - loram expuw*»;etbaniar.Mii.diiilii-lro pJia empaisar a Federação Natao-nal dos Marítimo* e não coiis-rfuiram - foram expulsos.»..;.. sendo •¦•-.¦¦¦• dr toda« a** demais oi«atura(iWs queexploraram dur»ni* lOtlftM aitru. laolado», leduiiitos a umgtupo iitsúeiufícame. »«*m nenhuma influencia no* meio»sindical*, haja vi»ta o êxito loul du greve ueral de 5 dejulho, contra a qual tu* opuseram :¦. . ;.* i-'»-. t-i.um eriarnova-, ontniiuaço--- procurando corromper operários, eomos dólares da embaixada ianque, para dividir o movimentosindical brasileiro, uniu-ando--* a de-morall-ada bandeirado anticomunismo.

Dcsma-caruoos pelos trabalti-idorc* brasileiros, expul-w» de qus-e toda- at oruanlracôe* sindical*, nlo lhea rea-ta outro caminho que nao seja a ..:.«-...» de or(-antuç*5e«próprias, como a chamada "Resistência" o "MOS"' c a "Re-novaçào", nas quais vào coubatendo o Impô*to Sindical, quequa*e já nAo lhe» chega às mftos, enquanto emboHam os

dólares ' »nç::e» e* •** i*.'<n, de ouando em vci*,uma ou outraentrevista, lançam um ou outro manlfc-to, para justifi-

carem sua açáo de "risUtcntct- heróicos."

A Greve de NiteróiApós uma greve sustentada heroicamente durante ts

dia*, os servidores da Prefeitura Municipal de Niterói re-tornaram ao trabalho, ma:- conscientes do que nunca danrecutdadc de reforçar a sua orisani-.açao c unidade, contoúnico rnojo dc enfrentar oa políticos reacionário* e rom-per a barrrira da fome, que os reduz a uma vida mlsi-ravel e sacrificada.

Durante 16 dlo*. a partir das sete horas da manhado dia 5 do corrente, enfrentaram os grevistas a fúriade um prefeito alucinado, que servlu-se das armas e dopoliciamento da municipalidade e do Estado para pren-der e massacrar trabalhadores famintos que reclamavamuma pequena melhoria salarial, capaz de lhes assegurara sobrevivência mesmo em nivels de subnutrição. Maso prefeito Dalmo Obcriandcr. cristão novo do PSD, nadaouviu. Com sua participação pessoal ou por sua ordemtrabalhadores foram covardemente massacrados e algunsdeles ainda se encontram hospitalizados

A greve terminou, na manhi do último dia 20. semque os trabalhadores tivessem alcançado plenamente osseus modestos objetivos. Não puderam eles, inennes e fa*mintos. sustentar por mais tempo a batalha contra todoo aparelho dc repressão da municipalidade e do Eitado.Conseguiram, contudo, a readmlssâo dc centenas de gre-vistas e a promessa do governador do Estado, de lbesconceder um abono provisório de três mil cruzeiros «men-sais. até que sejam restruturados os quadro* do funciona-lismo e realizado um exame na situação financeira daPrefeitura.

Sentiram, durante a .sua lula ' * roíca. a solidariedadeefetua dos trabalhadores fluinincn -es. notadamente dop.-olctarlado dos municípios de Niterói c de Sio Oonçalo.que ;>¦- várias vezes saíram com (les às ruas. cm grandespasseatas, denunciando a u: •-:..* oficializada e as vio-lònclas brutais da polícia. Na sede do Sindicato dos Ro-dovtárlos. QO dn Consrlho Interslndlcal. os servidoresInstalaram o seu Comando dc Greve. Ali se reuniram comtodo o apoio dos trabalhadores de tôdas as categorias pro-fisslonol*. AH aprenderam as grandes lições só propicia-das àqueles que lutam com valentia para assegurar a dlg-mdade de sua vida. Os servidores não alcançaram pie-namente as seus objetivos, mo« os Seus a!t*o*cs foramtambém Inapelàvelmento derrotado** no seu propósito dedestruir a unidade da cateporia. que continua unida eque saberá, em futuro próximo, acertar as contas com oprefeito alucinado e com todos os políticos reacionáriosque se voltaram contra oi grevistas ou que se omitiramcriminosamente na luta oue se travava em torno do pró-prlo direito de sobrevivência dos trabalhadores. Conse-cuindo a suspensão daa demissões c a nulldade das pu-nições que seriam Impostas aos grevistas, os trabalhado-res continuam a.luta nfto s6 nnra que tu termos do acôr-do sejam cumpridos mas. também, para conseguir areadmlssío dos quatro dirigentes ria Associação dos Ser-vldcrcs Municipais — Artur Martins Pilho, Crlspln Jor-rc da 8llva, João Vasconcclo.*, e Hupo Chor, contra osquais o prefeito concentrou todo o seu ódio.

Cessou o Reinadode Espoliação da ;;Pernambuco Tramways

soai especializado no manu-seio de produtos inflama-veis, em greve, por clemen-tos incapacitados, o que pu-nha em perigo o próprio pa-trimónio das empresas, ori-ginou a solicitação dos tra-balhadores aos ministros daGuerra, Justiça e Trabalho,no sentido de as instalaçõesserem guardadas por forçasfederais lera a polícia localque guarneçis-

-íte-as^Iítõrídades competen-tes interferirem em favordos operários.

SOLIDARIEDADE

Os sindicatos da faixaportuária de Recife (confe-rentes, arrumadores, portuá-rios e estivadores) deflagra-ram na quarta-feira, dia 18,uma greve de solidariedadeaos trabalhadores da distri-bulção de petróleo. Em vis-ta disso, com a quase tota-lidade de 15 000 trabalhado-res da orla marítima de bra-ços cruzados, as atividadesdo porto, carga e descarga,ficaram sensivelmente limi-tadas.

Os trabalhadores da dis-tribulção de petróleo de Na-tal, capital do Rio Grandedo Norte, também entraramem greve, A leitura do te-legrama dos operários poti-guares foi feita duranteuma reunião dos lideres doSindicato e do comando da•jreve, o que originou gran-de cniusiasmo entre os pre-sentes.

18 de julho de 1962 é maisuma data de relevo na his-tória gloriosa de Peruam-

.buco. As 18 horas e 23 mi-mitos daquele dia, coroan-do uma luta iniciada <ipe-

.nas pelas forças mais pio-gressistas e à qual. coin ocorrer do tempo, associou--se praticamente a unanl-midade da opinião pública,a empresa imperialistanorte-americana Pernam-buco Tramways viu chegarao fim seu reinado de ex-ploração e arbitrariedadesno Importante Estado nor-destino. Apesar das deses-peradas manobras levadasa efeito até o último mo-mento pelo truste ianque,recusando-se a fazer a en-trega ao Estado do acervo

.que já não lhe pertencia,depois de denegado pelaJustiça um mandado de se-.gurança que Impetrou, opovo obteve uma primeiravitória. Efetivamente, jui-gando uma ação de seques-tro de bens e de imlssãode posse proposta pelo go-vèrno estadual, o juiz Pôr-to Pilho, da Vara da Fa-zenda Nacional, decretou oseqüestro pedido è nomeouo engenheiro eletricista Ar-náldo Üaibalho como ad-mini3trador judicial dosbens seqüestrados. "S cer-

.to que ainda resta a de-cisão sobre a ação de imis-

.são de posse pelo Estado,mas o fato de já não esta-rem o<* homens da Amerl-can & Foreign Power tfrente da emor,èsa consti-tuí iima__Jms6rrrame con--"qTnstíTdo povo.

A partir do momento daassinatura do contrato paraexploração dos serviços deeletricidade e gás em Recife,em 1913, a PernambucoTramways iniciou o proces.so de espoliação do povopernambucano. O pequenoinvestimento inicial que fêzfoi pago multas vezes atra-vês de tarifas elevadíssimos.Os serviços, mesmo na me.lhor fase da companhia, nâ*foram além do sofrível, umavez que, nüo obstante asobrigações contratuais, elasempre esteve ausente dsvastas áreas da capital per.nambucana. Detendo o mo.nopólio dos serviços, não osampliava nem permitia quenenhuma outra companhiasuprisse suas deficiências.

Entretanto, a partir da úl.tima guerra, acentuou-se ocaráter parasitário e mera.mente explorador da Per.nambuco Tramways. E de-pois que entrou em funcio-namento a Companhia Hi.drelétrica do S"to Franciscoe a eletricidade ali produzi.da chegou a Recife, a Tram-ways passou de produtora adistribuidora de energia. Fe.cflou sua usina termelétrica,vendendo por preço altissi-mos a energia que compra,va a preços baixos àCHESF. Já ai estava ummotivo gritante para resci.são do seu contrato, mas,mesmo assim, as autorida.des estaduais esperaram quese esgotasse o prazo de vi.géncia, o que se deu a 17de julho último, rsos Ièrmõ5~do contrato, íindo este os

bens da Tramways deveriamreverter ao poder conceden-te, isto é. ao Estado. Mas, nadata prevista, a empresa im-perlalista alegou que tinhauma indoniza<;áo a recebo r,dai a resistência que opôs aocumprimento do contrato.

Sucede, todavia, que aTramways nada tem a re.ceber do Estado, mas. pelo«-ontrário, é devedora. Eíeti-vãmente, o tombamento fisi-co e contábil do seu patrf:mônio, realizado nos termosda legislação especifica bra.sileira, revelou que os lu.cros auferidos pelo trusteianque superava amplamen-te o valor dos bens que ain-da lhe restavam. Assim, nãotinha nem tem qualquer ca.bímento legal a resistênciaoposta pela Tramways.

O que se passa é que aAmerican & Foreign PowerCo., da qual a empresa queoperava em Pernambuco éuma das subsidiárias noBrasil, decidiu não reconhe-cer a legislação brasileira. Ejá tem mesmo em seu po-der uma dezena de parece,res encomendados a juristasde aluguel, segundo os quaissomente é/-álido o tomba-mento fisico — dog postes,fios, transformadores, gera.dores, etc. —, mas não ocontábil. Recusa-se, *maisainda, a admitir que o Po-der Público possa fixar umteto de lucros para os ser-viços públicos concedidos.Numa palavra, .deseja fazertábua rasa das leis brasilei.—W5-e--ainduzir-se aqui comose fôssemos ünía--«ilóriia

ianque. iIntervindo diretamente na

questão em nome do govêr-no norte-americano, o em-baixador Leonardo Saccio,coordenador da «Aliança pn.ra o Progressoi. no Brasil,fêz uma série de ameaçasveladas ao governo pernam.bucano. sugerindo que a re-versão dos bens da Tram-ways a0 Estado poderia dar iorigem a «.represálias» por .parte do govémo dos Esta. .'dos Unidos, como o corte deverbas da -Aliança», etc. E' ;evidente que a posição as-sumida pelas forças demo.cráticas e populares em Per-nambuco foi maig forte —pelo menos até aqui — doque aa ameaçjas do governoianque. Mas. ao mesmo tem.po, o episóaio serviu comomais uma prova do verda.deiro caráter da «Aliançapana o Progresso», progra-ma dos trustes, para a defe.sa dos privilégios dos trus.tes norte-americanos noBrasil, obstáculo aos anseiosde libertação nacional do po.vo brasileiro.

Tendo vencido a primei,ra etapa de sua luta para li-vrar-se da indesejável com-panhia norte-americana, ospatriotas pemambuca.nos preparam-se agora paraa vitória definitiva, com aimlssão de posse dó Esta.do nos bens da empresaIanque e, principalmente,para dar ao povo os serviçosque êle não pôde tèr devidoà sede Insaciável de lucroda finada PernambucoTramways & Power Co.

Novo Salário Mínimona Ordem do Dia: CarestiaImpõe Reagustamento

A chamada crise do abas-teclmento, diante da qualas autoridades continuamapenas a anunciar provi-dências, sem tomar medi-das reais, está evidenciai*-do cristalinamente as agru-ras que vêm passando ascamadas . assalariadas dapopulação, particularmenteas massas trabalhadorasque percebem apenas o ni-vel mínimo de salário. Osgêneros alimentícios e ar-ttgos de

' primeira necessl-

dade estão por preços prol-bitivoa. Nada d=-tém 8*. u-ressivas majorações deter-minadas pelos especuladores

inescrupulosos e insaciáveis.As medidas de profundida-de.s capazes de conter aonda altista, tantas vezesapontadas ao governo pelasorganizações operárias epopulares e pelas associa-ções de donas de casa, nãosão considprada.*. O traba-lhador come cida vez me-nos, quando come.

A situação não pode per-durar: é inevitável e ur-gente uma revisão nos ni-veis salariais, elevando-sco 'imite mínimo a unia ci-fra cm-- permita no traba-'hadoi- --¦;•¦¦'•:• *: ;-•¦- desr-certos oa -,;".. 7> cconõml*co-financeira do governo e

à ganância dos comerciai--tes. A necessidade do reajus-tít..neni.o salarial e reconne-cida por todos, até mesmocírculos governamentais. Ementrevista ao m a t u t i-no "Diário de Notícias" i edi-ção de 25-VI1), o secreta-rio de imprensa da presi-dêncla da República, sr.Raul Riff, vem de afirmarque "diante da impossibi-lidade prática do sistemade subvenção de preços econtenção de custo de vidaque vem sendo .estudadopelo governo, será inevitá-ve! rna revisão do saláuombii-no, dentro úc níveisque possibilitem ao traba-

Ihador a existência con*»digna".

Nas palavras do alto au-xiliar do presidente da Re-pública está anunciado ofracasso das supostas pro-vlclências governamentais decombate à carestia. Os tra-balhadores que continuarãoa exigir do governo as me-didas capazes de deter asubida cósmica dos preçosestão se movimentando des-dc já também para a or-ganização de uma campa-nha por aumento de sala-rios gerais que lhes ppnni-ta fazer frente ao encare-cimento dos gêneros e dasutilidades.

Page 3: fl æ Estoques e Punição g/;f^fl 'flK Para os Especuladores colocadas, .e no ato solene de eoroaçâo da Rai-nha serão distribuídos pré-mios entre lõdas as partici-pautes do

-- «lo «*• Jtirielro, eomono éê 17 dt M"» O I da u-jftHo de .001 f« .-vos «'.MOS iprt*

CRISI Dl ABASTECIMENTO IXIGE MEDIDAS RADICAIS

Conto os Estoques Sonegados e Expulsar os trustes EspolíadoresDepondo i-.ü.tc i ce*

...-.«-, |'»i..iw|,i»i d* Ji-«ludiio tomada ptlo ••.-..-do para Mludar m i - i - - - »¦ ¦ma* de -.-««.-ur ;-hcí.i„ 9 «-timno de Rindieato dM< -.J-.alCltaUí:..- de «ici..; :a ii.i-nti.:« ir- Pedro A ,...no. animou, rom o mai»liiutai dc-^auinenio; "Em

atual. • e«|»ttruti»-;áu e im*m*-, de «?merelo*', A deela*«¦> i>. «--'a Miiampada na'.:.. do dia 20 do correii*te de "O Olobo"•¦¦•> mau dt um ¦•¦.>-••an.r», no dia M de junho.11... dtamaiiea reuwào daa .hi-j.i comercial, o tt*.Jaime de Preit-u proclama*va: Todo* IV-. gantiamMdinheiro. 8e nos dispuser*mos a ganhar menos, po*derem»** acabar com a in*fluçio". O sr Atiunio C*»*los o-sõrio, outro tubarão daAC. COt.fr ¦ ,U **Po-.»4*altniar que a •.«.••.. ,--.•¦ -">¦•.presentemente, é cutimula*da pela própria Hwallra-cio drsoncata'. I o »r. LuuCabral de Hw-ne». ouiroáa do alto comércio cario-ea. reconhecia que aa cli.-madas elanei produtorapoderio debelar a mflaeúo"emprestando »o povo, me-diante a compet de apoli-ces, ate 800 bilhões de cru-seiras, contribuindo par»este montante peto mencaparte do 1 bilhão r meiode dólares qu« braMlilrosde fortuna possuem dcpo*i-tados no exterior". E*tasafirmaçócs foram textual-mente reproduzidas na edl-cao de 15 de Junho do "Cor*reio da Manha".

Aliados aos tubartV* r in-tliundlárlos do Rio Orande«Io Sul e de outro». Estados.é.<.tej sio os RrujKH economi*eus diretamente resnon-á-veia pela atual p-rúrla dc

¦«netoc siw*w»»*f*# ***»-'-•-.-- a 1*..'mt.ii. apertai'¦MMIIC >.a (l...ii.»|ul< • < < •-«lclile 4uc !.i<. l.|-U|wl»ii.^I1WIHMII »»-4a4am*nle »r^íuls-io ea»u o ÚM&ntor, 1 <¦•" niNma o fun*damtnuil iii::(-i*..*i.i«. a.c.r d» abastecimento e •taiM,* da vida f«ui«am•ie '.<' »*• mau pratando»a «*»p•':;»-•*>¦ impemli»»» de;:-,•.-.., tats » esMénria dolauiundio, a ação dot mo*uopoliu. « « vertigem tnlla*rmnsna Mas, rtette mo*mento. a aioaçau crimino*M d«M =¦!.<¦(¦¦-'.< -.". l--.--4.-ruma guvidadr pamrutat.f lipleo. nm* -rnHdo. ucat*» ao arre»,

A atual ¦..'.-.* de «rn» —--•*•¦•... a produ«-À<» «tatirlt*com a de outros t»\mdmii.íKíuioio >¦ r •suórMnid

Cara cobrir o • t-m-j 5ta*

itual de lodo o PaU e per*mmr ainda a formação a--excedente*, lato foi •¦< ¦mado pelo governador Uo*nel Btiiola en *ua pule**tra nela lelevutí» nr iVii-ma terça-feira, O que acon-tece, entretanto? Acontecequr o» grandes tubarwa «o*mesmos que reconhecem qur"se no* dlupuicrmos a ga*nhar menoi poderrmo» ac».bar rom a inflação"! do Riue do lUi.s estão levando aprática um rnmlnoao pia*nu ¦ •'>'<••!..•¦'-..! adquiriramtoda a produção gaúclu»destinada aos outros »'¦•<•»•do» e retém cm seus arma-rins -nllhôes de sares doproduto a rspera de que»ejam elevodos os preçosImpostos aos conaumldore*»para. sobre a fome, do povo.niimrnlarem em proportôe»i.ibulosaa os seus lucros III-mo*.. O plano foi drnun-clsdo k Nação pelo governa-dur Bru-ola. Mesmo d!«.poti-do de recursos — adiantou

0 si»,c*u»4"i gaiato ¦»¦ »ij..-',-4u ttiutw nto pwd»-idMm ma» arnai pai»;„íivc,«--.„ a COPAT, f*«m»viniia incluiu peiqua o ar*ro# |g «-.*.. perante mm *<i.j-4'...jt-- í..: adquirido !*:¦'•¦».-'K.<í»:i.i..!rs 1 e eenter*¦jdB em e«i«5nuet. na «ipec*¦=.::,c dr .-. Ot i!«-.- aunteniem.

Kó ni. ,¦•¦¦'¦¦¦•¦¦> para •>.--.:. uma tá-tluçao: o int<*4»».IO .-..!.-•'• ¦"«¦ - r »l. «l.-r-: |-Ia «^ív^JNno fetViiil n«*» i»r.:-..¦- d» l»l que «*n*»u ¦COrAP. paia a dUiribuH;-.»«lireia «ntra m •••-¦•¦¦ -•¦" '•it«. Nao e*titie ouiro rami.nho..,-..ií- ¦!.• 1A0 «tt próprio*grani*** »*x*merriani«**t qu»-dl/em «--¦¦••¦'-•¦ <a «•-;¦<¦laçao f*»mo ume norma d>c-unierflo*'.

(^atnio ao !•>':¦ ¦¦ embui»»»e *>¦¦'-> que .> tua j-i •*. ¦.-.-ttie ano 1 ¦•¦ loi lao ¦ ••!¦laiótta quanto a do •»¦«••¦u>-r.-.- lambem que ha uma.1. ..-1.(.«-..«.. e ertminoM e«.Iieeulacao. O prápiio t... -«tente ibi COPAP '• «hkIí»l»er«tme a «"•-¦«-«-• - - - «le In.quèrlio «lo Senado, declarouque a rv.».- -.• do (elida e• .•*.!¦'» a 1 ..••'-"-. artlfitiaia •que o produtn. negado aolorneclmenlo da Cuanabara.foi adquirido pelot através,tadores ¦>'-"• CrS 1 -**"" a«ara. praço Inferior ao tabe*lamento pela COFAP ¦ "fílobo>. .-.ii.;.*... de 17 de Ju.'.-¦¦> I .¦>:!*.'.» mal* uma vc/.:..--.. diante da realida.«ie que o si. 1 <-.:¦• Aqulnnconfessou: a especulação et:mo norma de comércio.Acentece. porém, que a es.1-eculaçAo «• crime, «• comocrime «em que ter punido.Ma* o que se d! é qu? i<*-mos na Guanabara um go.torno 'i •¦ premia .- cstlmtt.

-* it* Maja*§gdonii mufitêfi,ta irj.iiíúc .«.«..» rnmiii*»»**.tna u.uiihi'.--!'-. qu*- --2- 4gie-,0 por n»(cmot»*« »w|*ri*».!..(«,.«• nao lim 1 Wn*» e: ri, d* «jóliir»*» ll«f^»t»»Íl«Vh»»eni to-vee» no c-»!»-»- „«-.«..

t *ii-.i*í«-. no que 10 ralei» »•»!r,)i- 1*44 ¦ 1 .•..!•>.•> Ii.r-'- *.i

iH.r.iut» ouira soluçau «tnao mt o r»»fifl*iCo «Io» tf-®-que».

>'- i-» - --.-¦¦• ¦¦--.- fal..i.i. o »•<*'-- «- o fêltao rrm geral, iodos ot .Vmai»eéi^to» lém o* mim Me*;*"

l.«r!ll, ! ¦„ IH1J..I1I...- j*«o etpeta um nmo agrava,mento do problema da ar.ne, K" 1 pièprw COFAP queo adverte, airavé* «tat con.rlutAe. a que chegou n «euUruiio de I «¦'!•> '-• «ir de.-.!(!«--• '•! a ganância «Io»fhgorifirot • afirma o prtrti.dente «lo UT. sr. Joie Cân.«lido Nunes l-»*-- E o quevem artnie<*endo •* que e«»e*frigorlllro» tem que oir«lo.minam ot granden monwno.|Ía« I...I'. .!!-.••! ¦¦-«!;•.1 *>«Htt

Impumlo ;.. novo* aumfnío-.ao« vare|Uia«, Aqui. além dafixação de preço* que cor*retpondam ao poder aqultf.tivo dat mauat. '".'¦ > •¦¦uma ••..•..•i<.ni.»•"¦«• Inadia\el a.•!..¦:'..-.»!i.-.«..-*..i «los frtgorlfl.cos. Ivssa exigência, pelaqual te vem batendo hamilho* anos a* fOrças na*rlcnallsiaa «• democráilcas.figura. aliAs. como uma dasconclusões do Grupo «leTrabalho Inttltuldo pelaCOFAP. K uma medida «leInteresse viial para o povobrasileiro e a economia dopai*.

Em face de tio grave si-tuaçAo e da necessidade demedidas radicais, que '¦¦•¦ ogoverno? Houve, nos últl-mo* dias, uma enorme mo-

»..l.c',«»,.> «JO l ..:-. .... d«Miwiii»*» »• «to tnmmttitít daRcouWica '•¦¦¦ '•¦•'¦¦ -:.-¦-*<

ajOraijS foram av-miadas«a- fi que, «olitlrUlI.ti.tc-.<: ¦..: a de ludo niu foimau do que um »&. •• partoda munianlis: decioiu-ãeronliar ao Mineiro da Agri'iuiiura, rtmhecidu Ialifun*diartu e amigo do* mono*•Htiio», o rumando da baia*lha do abastecimento •* uque o ir, Renalo C«*ita U*ma prameieu. na prailra,foi evitar a adoção de qualqurr medida rtalmrnte efi*caa e faier "apelo*" ao co*niemo. Ora. apeii» lém oldoleito, a vuniade, lnriu»ivepeto gr. Carlut Lacerda que.•*•:..'... ha pouroi dia*. »<* dl*rtgia ao* lubanòes "apelan*do" no sentido de nao ven*derem o arrox e o feijão se**nao por pi ecos mais altotque m labeladot pelaCOFAP, De que podem valer&t "apelo*" quando os aone*gadores defendem de públi*co 'a etpecuiavfto comouma iiurma de comércio"/

Nio sao medidas at- rtipo que ot trabalhadores eo povo exigem doa homen*do atual governo. O que tein*t« ¦ e a adoçAo de umapolilica clara • corajou.conlra a especulação e o*monopólios: uma política deabastecimento e uma polltl-ca geral no plano económi-co-flnancelro que golpeie dcfato o Imperialismo, o lati-fúndlo e os seus parceirosdo alto comércio especula-dor, Quer dizer: o opostodo que prometem fazer osministros Costa Uma e Mo-reira 8ales, comprometidospor tuas llgnçóe» e seo*próprios Interéases com osrc*pon*ave's e beneficiários'¦i cr}».» que esfomeia o povobrasileiro.

ESCÂNDALO NO PASQUIM DE LACERDA

Anticomunismo Deu Uma Semana de 'independência' à 'Tribuna9As dificuldades da "Tribu-

na da Imprensa" vem delonge. Todos estão lembra-dos da trapaça que Lacerdaorganizou cm nlcados dc1060 para abiscoitar valiososterrenos da av. Chile emtroca do pardleiro cm quefuncionava ie. ainda hojefunciona) e agonizava seuboletim na rua do Lavradio,como formula mágica, e de-sonesta, para salvar a em-presa da bancarrota.

Mais recente é o episódiode sua ida a Brasília, emagosto de 1961, para, cho-rando grossas lágrimas, im-piorar ao então presidenteJânio Quadros que salvasseaeu filho Sérgio Lacerdaque, à frente do pasquim,"tio Jovem já fracassaraeomo homem de empresa".

O «AMEGLO»Passado mais algum tem-

po, Lacerda conseguiu se de-aatolar do emaranhado emque se metera com a "Tri-buna", através da compo-nenda com o "Jornal doBrasil", segundo a qual pas-sou para este todo o ativo eo passivo da empresa, Isto é,livrou-se, aem nenhum ônus,de todas as dividas e todosos prejuízos. Com a cober-

tura financeira do sr. Ma-:... li..., Pinto, através doBanco Nacional dc MinasGerais, o lider das malama-das. segundo o contrato,ficaria ainda recebendoroyaltics de CrS 800 000.00mensais pelo titulo. Um belonegoolo, sem dúvida.

A direç:..- do boletim ficoua cargo do sr. NascimentoItrlto, do "Jornal do Brasil".que organizaria a redação.K.ste levou seu pessoal paraa "Tribuna", confiando achefia da redação a MárioFausiino, também do JB.dando-lhe carta-brtmca pttfra o traba lbo.

Para lá íoram levadosHcrmano Alves, Millor Fer-nandes. Paulo Francls e ou-tros, tidos como esquerdls-tas, ao mesmo tempo em quecontinuava figurando na dl-reção o jovem fracassadohomem de empresa SérgioLacerda.

O «BOLO»Formadas direção e reda-

cão, o órgão "Independente"começou a circular dia 12 dejulho.

Mas a independência, quepassou despercebida dos lei-tores, começou a criar bo-los, desinteligência: e con-

fu:ôcs entre as partes do"arresto".

Culminou cem a feia brl-ua entre o Iracassado genrodo sr. Clemente Marlánl c osr liermi.no Alves, onde aspalavras delicados nào tive-ram trânsito.

Vai dai*, arrocharam-se aseraveihos, com a exigênciada demissão para os "Inde-pendentes''.

AS REUNIÕESEm meto à barafunda, o

escandaloso governador doEstado convocou uma reu-nião com o sr. NascimentoBrito, acusando-o de trair oacordo quanto à orientaçãodo Jornal, levando só "co-munistas" para a redação.

Lacerda ressaltou na opor-tunldade que era erradoquerer fazer um Jornal es-querdizante. quando estáhavendo um gordo finan-clamento dos órgãos de di-relta por parte do IPÊS,CONCLAP, e outras organi-zações das "classes produ-toras", lembrando tambémas pressões feitas pelasagências de publicidade, quepretendem cortar os anún-cios em jornais que manl-festem qualquer simpatiapelas esquerda»

Nota Econômica

«Josué Akntida

Reivindicações daindústria nacional

Unia das características da atual etapa«Ia late pelo deacnvolvimento independenteda «Monoinia brasileira é a participação dedestacados representantes da indústria na-eionaL Cm exemplo é o industrial Joaé Ermi-iio de Morais, chefe do poderoso grupo Voto-•rantim,«» reúne desenas de fábricas de im-portáncia essencial para a economia do pais.Cm -raeantes pronunciamentos, doa quais des-teçamos uma entrevista concedida à impi-en-aa reelfense e o último relatório anual da•Itretoria «la Sociedade Anônima IndústriasVotorantfan, aquele industrial exprime umponto de vista — que Já não é apenas seu,mas sim de «m número crescente de empre-sários b-i-aj-flctros — sobre uma série de pro-blemas. E, conquanto outras forças naciona-listes.possam levantar objeções a determi-dos aspectos e a certas opiniões, não se podedeixar de concordar com muitos dos pontosde viste básicos ali expostos, notedamenteno que ae refere ao capital estrangeiro. Não« demais insistir em que as teses defendidaspelo ar. Ermirlo de Morais refletem as aspi-rações de influentes grupos industriais bra-silelrof, para nio mencionar o próprio gru-po Votorantim, que é hoje o mais poderoso•ntre es grupos privados nacionais.

Em ambas as oportunidades referidas, osr. Ermirlo de Morais encarece a neeessi-dade de ser posto termo ao tratamento dis-erlminatorlo entre o capital nacional e o es-trangelro, do qne resulta ser este últimocumulado de privilégios. Ainda em relação•o eapltal estrangeiro, o sr. José Ermirlo deMorais «afirma o ponto de triste dos in-dnstriab brasileiros contrário a que emprê-sas estrangeiras possam importai1 equipa*mentos sem cobertura cambial, guando istoé vedado aos empresários brasileiros. Co-mo se sabe, esto tem sido uma das viasmais utilizadas pelos monopólios estran-jrciros para desnaeionaUsar a Indústria na-cional. Outra opinião, também partilhada-ticlas demais forcas nacionalistas, é a que-o-econica a proibição de Investimentos de<-»-ottaIs estrangeiro-! em setores de pro-duçãn de bens supérfluos e de luxo, ou onden Indústria nacional !á é suficiente e, tam-'•»m. em setores básicos que controlem ma-té--:'-<--T>ri'm:»s Industriais.

v-ii-n* série de outras questões, como at*i. remessas de lucros e os investlmcn-ins c«tranfreiros, das oatentes, dn. unlíticadr- minérios, da produção e distribuição deenergia elétrica, do pagamento de "Toyal-taW ma wlia^ajeira (BMt t mt- ¦ *"

trial pede uma suspensão por 10 anos), hacoincidência dos seus pontos de vista comaqueles por que lutam as diferentes cor-rentes nacionalistas.

Do mais vivo interesse é também o depol-mento do sr. Ermirlo de Morais acerca dasabotagem que sofreu por parte dos trus-tes estrangeiros, como a "Keynold" e a"Kalser", quando decidiu empreender aexploração de determinados ramos indus-triais no Brasil. Possuindo fábricas em doisterços dos Estados brasileiros, declara apresidente do grupo Votorantim que "ja-mais recorremos a qualquer forma de au-xílio do capital estrangeiro" e precisamen-te neste particular reside uma das expli-cações para a continua expansão do grupo.

Ao abordar o conjunto dos problemasbrasileiros, o sr. José Ermirlo de Morais ofax rigorosamente de acordo com o espi-rito e os interesses do setor da burgue-ala nacional do qual, sem dúvida, é a fi-gura mais representativa. Essa autentici-dade se reflete, por exemplo, na oposiçãoao aumento dos salários, em geral, inclusl-ve dos trabalhadores. É evidente que a elas-se operaria jamais poderá conciliar-se comesse ponto de vista. E não apenas paraneutralizar o confisco decorrente da infla-ção, como para ampliar legitimamente suaparticipação no aumento das riquezas na-cio nais, num pais onde os salários oscl-Iam entre 10 e 11% do preço de venda dosprodutos industriais.

Entretanto, a principal lacuna nessespronunciamentos do destacado homem deIndústria reside na total omissão quantoao problema essencial e decisivo da re-forma agrária. Nas suas considerações sô-bre a agricultura, no relatório da Voto-rantim, o sr. Ermirlo de Morais não foialém de observações de caráter técnico,sem qualquer referência ao psoblema dapropriedade territorial. Por quê? Pelo te-mor a uma alteração do sistema de pro-priedade, em geral? Entretanto, por maisempreendedor que seja um industrial bra-silelro, suas aspirações de progresso e de*senvolvimento encontrarão cada tres malauma sólida limitação no latifúndio. O ca-minho do desenvolvimento Industrial passanecessariamente pela supressão — ou pelomenos a limitação — do latifúndio. As-.imfoi no passado e assim é também agora —oom maior nai* ainda, —no século d»

Assistiu ã reunião o sr.José Luiz Magalhães Lins,sobrinho e homem de con-Ilança do governador Maga-iltães Ilnto na direção doBunco Nacional de MinasGerais, que, espertamente,esquivou-se de opinar nadiscussão, que classificou de"ideológica", pois sua Inter-tcréncla limita-se as quês-toes financeiras da empresa.

Como a reunião teimlnouem Impasse, de vei que osr. Nascimento Brito parecianão querer ceder, Lacerdaconvocou outra, dias depois,e velo eom sua - cont^ma**violência, ameaçando, casoa orientação do pasquim nãomudasse e seus redatoresnão fossem demitidos, "de-nunciar de público", expres-são multo de seu agrado,"que os comunistas assai-taram a Tribuna da Im-prensa".A HISTERIA

A histeria anticomunistado fundador do órgão doclube da lanterna foi além:dirigindo-se ao Conselho deSegurança Nacional, denun-ciou a nova orientação dopasquim como subversiva,perigosa para as instituiçõesdo pais.

O CSN, alertado e alar-mado, chamou às fala.i omajor Cibulares, que escre-via no "Jornal do Brasil" eaceitara o cargo de superln-tendente da "nova Tribu-na". O major, que se nota-b i 1 i z o u tristemente naCOFAP, pediu demissão àscarreiras tanto do JB comoda "Tribuna", defecção quefoi o primeiro êxito de La-cerda na crise.

A CAPITULAÇÃOO sr. Nascimento Brito

resolveu, afinal e rápida,mente, capitular, abdicandoda «independência* tão far.tamente apregoaria dias an-tes de começar a chamadanova fase do pasquim.

Além de demitir os «co-munistas que assaltaram aTribuna», publicou domingouma entrevista de Lacerdaenchendo quase totalmente a3a. página do «Jornal doBrasil», onde o agitado re.pressor de greves «atribui àpolítica exterior adotada pe-lo Itamarati toda a culpapela péssima situagão doBrasil no plano internacio-nal e pela intranqüilidadeque êle vô no plano interno»,o que está cm .frontal opo-siçáo com a até bem recen.te posição de defesa da po.litica externa adotada pelojornal da condessa.

No dia 18, menos de umasemana após iniciada a «no.va fase», a crise estorou na

ma do Lavradio. quando opessoal da ca.sa soube dasdemissões,

A tarde Já ia avançada,perto da hora de encerrar oexpediente do dia, e a re-volta ae apossou dos homenaresponsáveis pela circulaçãodo Jornal, que se puseram arasgar os originais que de.viam descer para a oficina edal retiraram as matériasque jà estavam compostasem chumbo, prontas para aimpressão. .

Enquanto a justa cóleradominava os despedidas, m«velha guarda» do pasquim.— elementos de pouca qual!.ilcaçao profissional queeiun.ca puderam trabalhar emoutro jornal, por isso perma.necendo com Lacerda desdea fundação do boletim —.reunia-se secretamente nu.ma das salas do prédio, cons.picando, ao estilo do patrão,n retomada do poder na dl.reção da «Tribuna-».

Um grande Mpetáculo.AS DEMISSÕES

As demissões foram feitassem nenhum respeito pelosprofissionais que ali esta.vam porque naviam sidoconvidados. Não receberamnenhum aviso, pelo menos.O repórter que estava fazen.do a cobertura do Congres.so da UNE, no Hotel Qui.t&ndinha, por exemplo, foicolhido em pleno trabalho.Estava 110 plenário, quandoíol abordado por um ele.mento que, dizendo.se da«Tribuna., comunlcou.lhe ademissão e avisou que vinhasubstitui-lo.

Foram despedidos os «co-munistas* Mário Faustlno,Hermano Alves, Paulo Fran.eis, Millor Fernandes, Tlic.reza Cesário Alvlm e outros.Os que ainda permanecemenfrentam um clima degrande tensão, vigiados pe-lo fracassado jovem, quepassou a freqüentar o jor.nal, e ameaçados de sair aqualquer momento.

Mário Faustino teve deabandonar seu posto tam.bém no «Jornal do Brasil» eoutros, como Hermano Al.ves, por exemplo, correm omesmo perigo sob as vistasdo sr. Nascimento Brito que,alertado por Lacerda, pas-sou a ver mais lucros nasguinadas para a direita.

Durou menos de uma se.mana — de 12 a 18 de ju.lho — a «independência* da«nova Tribuna». A históriade Lacerda e as polpudasverbas do IPÊS, CONCLAP,agências de publicidades econgêneres puseram nova-mente em ordem as coisasno boletim da rua do Lavra-dio.

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Comício em Vila Isabel(>:..: d. o..». .1 popular afluiu & Trará

Beto. em Vila Isabel, para participar docomício nacionaluta realizado sábado, dia21, naquele local.

Entre outros oradores falaram na oca-slfto o Jornalista Marro Antônio Coelho«fotot, e ot deputados Hércules Correia eRolnnd CorbUlcr.

Km seu dUeurto, Marco Antônio Coelhotu utia snaibs ua »tuaçÃQ ....-.« d-cional e al«rlou o* pr.i-emc.» para a nec»***sidadr de Iui ar por um go-.-..-. • naciona*lista e democrático e eler-er a 7 de outu*bm candidatos que modif.qurm radlcalmen*te a co-nposição do Parlamento.

PARAÍBA: CONGRESSO DE CAMPONESES DIA 29lustala-se no dia 20, em João Pessoa, o

Congresso daa Ligas Camponesas da Pa-ralba.

As organizações dos trabalhadores agri-çoias e lavradores daquele Estado nordes-tino ganharam projeção nacional nos ultt-nos meses com os sangrentos aconteclmcn*

tos de Sapr. onde vanos dirigentes da mas-sa rural pobre foram assassinados ou ba-Içados por capangas dos latifundiários. Aúltima de suas vitimas foi o presidente duLiga de 8apé, João Pedro Teixeira, a >a-.-.i-nado covardemente por quatro eap..iv.,. *. doafarendenos. Mais íccentcinenlc, um filhoseu, de 11 anos. foi ferido ,\ bala pelos ban-uid... assalariados,

Sc este c o aspecto exterior, cmocio-nal, do movimento dos ligas, nào se pode

ocultar no cutanto outro aspecto, que é •imporlaule e luuaamental: as Ligas cam-ponesas do Nordeste e particularmente d*Paraíba v6*n-se reforçando grandemente,aumenta dia a dia o número de atua filia*,dos, cresça sua organliaçao, bem eomo sinInfluência no melo do campestnato pobre.Por este motivo é que Oa grandes fasradst*ros se lançam em fúria contra acua filia-dos. numa tentativa de lntlmldá-Ios peloterror. Mas cm vão. O movimento daa 11*gas Ja se tornou incentivei, t parte Inte-gianlc da grande Iui a pela Reforme Agri-ria cm todo o Brasil. •

O Congresso das ligas pariübunas vaiconstituir um passo à frente na sua orga-mzaçáo e combatividade.

DINHEIRO DO POVO PARA A MENTIRAOs cariocas Ji conheciam os painéis vis-

tosos — e custosos — que o ar. Carlos La-cerda manda afixar Junto a obras que serealizam no Estado da Guanabara. Multasvezes são obras apenas previstas, nem se-quer iniciadas. Outras vêses, os painéis seplantam Junto a simples buracos, qual-quer remoção da terra, calçamento deslo-cado, trabalhos comuns de , todos t» prr-feitos anteriores.

Agora, os esbanjamentos da publlcida-de pessoal do malogrado administrador pas-sou para as páginas dos jornais. Paginascaríssimas dos grandes jornais, páginas In-tetras, em edições sucessivas.

Quando centenas de milhares da cario-cas vivem na maior pobreza, na misériamesmo, o governador do Estado pródiga-liza os dinheiros dos cofres públicos à gran-de Imprensa. Faz propaganda pessoal, amais demagógica a falsa, eomo essa quecorre as colunas dos diários cariocas: "Nãofaltará mais água no Rio de Janeiro".

A verdade é que continua faltando ousseasseando água em multas zonas do Rio.

.-.em falar nas favelas, que sio habttihoje por cerca da 1 milhão de cariocas.

Para o cidadão da Guanabara ter ~pálida idéia do que representam asfantásticos do sr. Lacerda eom auatirosa propaganda, basta citar o fato da«ua uma página inteira do- "Correio á%Manhi" é cobrada, a mala «a U» atU «Bs-selroa. Outros Jornais vio além dlrte pfc-eo por pagina.

Mas Lacerda, cercado hoje do repúdioaté mesmo de uma parte cc^dari*ral deseu eleitorado, ao ver se aproalmawm aaeleições, tenta enganar os tolos, faiendapassar-se por um realizador, quando ae re*velou o mais completo fracasso admlnls-tra tivo, mergulhando seu governo, na lamada corrupção, do suborno, da Jogatina, doroubo, do desvio de material do Estado, deque é exemplo frisante o caso da sucatado coronel Fontenele.

A opinião pública se esclarece com a rea-lidade prática, e nao se deixará mistlflcarcom a demagógica propaganda do gover-nador, suas palavrosas "mensagens de es-clarecimento".

Walmor Barreto

não é apoiado

pelos comunistasOs comunistas baianos

tornam público que o sr.Walmor Barreto n6o maispertence às suas fileiras,não tem o seu apoio comocandidato nas próximaseleições, nem pode, por-tanto, falar em nome doscomunistas.

Fora de Rumo

Paulo Motta Lima

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JURACI: CANDIDATO DO MACA UDN carioca submeteu-

-se, mais uma vez, às impo-sições de Lacerda: foi ofi-clalizada a candidatura deJuraci Magalhães ao Sena-do, pela Guanabara. Frus-traram-se as pretensões denumerosos lideres udenistasdo Rio, em favor do gover-nador da Bahia, que duran*te certo tempo alimentou ailusão de vir a ser cândida-to ao Senado pela Boa Ter-ra. mas se convenceu, afi-nal, de que o povo baianolhe infllnglria devastadoraderrota. Acolheu-se nos bra-ços de Lacerda.

Se Juraci escapou ao jui-gamento do povo baiano, nãoescapará, entretanto ao re-púdio dos cariocas, que tan-to como os baianos amamas liberdades democráticase lutam contra o entreguls-mo. Juraci, que por váriasvezes Jà brigou com Lacer-da e com êle se reconciliou,ó hoje um dos mais ferre-nhos e raivosos algozes dopovo. Seu governo da Bahianotabilizou-se por uma sé-ric dè vergonhosas nego-ciata.-> (o jogo do bicho, asempresas criadas pelo seufilho Jatai, etc.), a total

inépcia administrativa e ahisteria fascista. Cabe aJuraci um mérito que fazInveja ao próprio Lacerda:o uso de càes "educados"para esmagar as manlfes-t a ç 8 e s democráticas dostrabalhadores e doa estu-dantes. Os cies de Juraciforam postos na rua váriasvezes, particularmente emagosto de 1991 e nos diasda última crise de governo.

Juraci, candidato de La-cerda e do MAC, será esma-gadoranu-iite derrotado pelopovo carioca.

Há coisas no "Correio da Manhã" que desapontam ai-guns de seus velhos redatores. Esses >u»nalisUá ato íiujesonham com o "estilo da casa", implantado por EdmundoBittencourt. Esta semana o "Correio" deu a palavra aosenador Vltorino Freire, que discorreu sobre a políticaexterna do Brasil. Manifestou-se simpático ao colônia-lismo salazarista, última sarna da dominação estrangei-ra na África. Também a respeito dc Cuba as opiniões doSr- Vltorino Ao favoráveis aos Interesses do imperialismo.Êle não compreende o que se está passando no primeiropaís a iniciar, na América, a marcha para o socialismo.Esta é uma de suas variadas incompreensões.

Muita gente conhece o senador Vitonno apenas comoum "proflteur" da cúpula do PSD. Sua origem e o seu sur-gimento na alta política são episódios pouco difundidos.Do ponto de vista do arrivlsmo, o. sr. Vitorlno Freire éuma figura admirável, não há dúvida.

Em 1930 êle tomou um trem de tropas, no interiorde Pernambuco, rumo ao Sul. Ingressou numa das colunasque marchavam para a Bahia. Essa tropa irregular'pro-curava organizar-se, tanto quanto possível, em plena cam-pnha. Nesse ambiente de confusão surgiram os sargentosde balaio e o atual marechal do PSD foi um desses sar-gentos. Como se promovia, na coluna do tenente Juraci,um sargento de balaio? A formalidade era singela: Umsubtenente .subia num caixão e ai depositava um balaiocheio de divisas. A tropa ficava em torno do pedestal demadeira. O subtenente la jogando as divisas de cabos, ter-ceiros, segundos e primeiros sargentos. Vltorino, dando umsalto, em meio à frenética disputa, pegou uma divisa deterceiro sargento, colocou-a no braço com um alfinete ea seguir lhe deram o comando de um grupo de combate,composto de praças que pulavam menos que êle.

Animado ante o sucesso fácil, Vltorino transformou avida numa corrida de obstáculos. De pulo em pulo, ai-cançou o gabinete do então ministro Mendonça Lima. Iaao armazém e à quitanda e fazia compras para a dispensado general Mendonça. Conquistou a benevolência da es-posa do ministro, então segunda dama do pais. Ganhouprestígio. Durante o Estado Novo as obras do Ministérioda Vlação eram entregues a firmas particulares sob várioscritérios. Vitorino passou a influir nessa área. Quando oEstado Novo acabou, o ex-sargento de balaio já se encon-trava em condições de obter, por compra, um mandatoparlamentar. Examinou os preços. Cm lugar de' senadorpor seu Estado, Pernambuco, era caro. Em Alagoas, ma-nobravam os Góis, multo caprichosos. Na Paraíba e noRio Grande do Norte os preços ainda eram salgados. Vi-torino escolheu o Maranhão. Sua situação assemelha-se ade outras figuras de nosso sortimento de estadistas. Nos-sas classes dominantes não têm muita disponibilidade parao ramo político, mais difícil que *n de secos e molhados.E aí está Vitorino senador, a pontificar sobre Angela cCaba» em Jornais da Rio «le Janeira.

iiaaasiM i *n i t______y__- ____,_¦ __.______*__ L_U___j_A_» -•- mim .'-i-'^.-•—--*.-——¦ _j_a_É_M_l_M_,

Page 4: fl æ Estoques e Punição g/;f^fl 'flK Para os Especuladores colocadas, .e no ato solene de eoroaçâo da Rai-nha serão distribuídos pré-mios entre lõdas as partici-pautes do

,_ tio da *«>«•..¦. «mono dt V da julho «íd* oo*»* «*• .901 •»•

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Congresso de Libertação Nacionalde 21 a 24 de Agosto: Sâo Paulo

Tüorm «.- Prutico Condições objetivai •condiçòoi lubiotivai .

.n*w*-* te u.ui bio 8, i. do feudo da ¦¦-*..•¦.--¦*¦

Puranti m dia* 31. tt. 33e .. oe *Ss*»ia pro*mu r*M«i»t« **•*» na raptul ur âVaj««üi** o ÕBI4HW0 At Utirr*Ui*. hacumat, «rende a*>¦¦¦¦¦».• dr *s»ao o Psivo«iiAtdelro i-*«- u delwir <U*s, .r-•..'-*« õue < ...a-i!.: j. a. a. .1 j _. iiüviona), a de*mamiwacàu r d****-n*olH*menio independeiiie «4o "«au.a melhona da :•>•«•• de ¦¦•'¦•oe. m****a%, a eon-iui»ia deum aovétiio lurioiuiitow r«• •: »Uxj e a luu pelaí* • ¦ «"ÍÓ dO i . f ...:..¦•• ¦com a tomaüa dr medida*que . - ¦ -*(— i«:•'• dar a* ra*atk. .i'.;i».. no maior smut ir. uni caruter de au*

I e n t i c a repre*entauvi«ia*tle popular. A grande •<--¦•nuo .. uerl . •¦•• nu marca-da para Ooiima. foi iran»-ferida para S.<o 1'juíu. rmvirtude de «uneatôe* e pro*pu.ta* dc diversa, da* *ua«ormr.uaçoe» jirtparadora».de v*i!o* Estados.

Convocando o povo a dari .. • o seu apoio ao Con*

de ML-: ...¦..--, Nacio-ttal foi lançado em todo op.v. um manifesto, aulna-o*) por Bovernadore* t»!n-di ais. purlsmentares. pre-fritos. lidere* «.indica!* eoperários, dirigente* rnmpo*neses, lideres e*tudantU. dl-rlgentes femininas e direto*res de organi-açfcs popula-res de varias categorias.

A OKDIM 00 OIA

Em 8*0 Paulo, o* milha-res de operários, campone-ses, estudantes, Intelectuais,donas-de-casa, parlamenta-res. populares de outros ca-madaa, presentes ao Con-gresso da Llbertaçko Nacio-nal. discutirão a seguinteirdemdo-dla. divulgada Japor todo o território nado-nal no manifesto de convo-cação do encontro:

— Defesa das lit-erdades•letnoerdfícos e luta pela le-gltimidade da representaçãoto poro no parlamento.

— Mmaneipaaão eeonô-mlca o política exterior aaacordo eom oa tateressts daaoberania nacional.

— Desenvolei-Mnto in-dependenta da nossa econo-mia: a) Reforma Agrária;ft> /*ia*w«rtaHs«cdo.

— IMw.ri«çt.o do anal-fabattemo, «panei» do am-etno ptbtmt a Oa eurrara

imediatade vída da

mPARATTVOSBm todos os Betados dele-

mwefim pcaparam-oe comgrande entusiasmo, paraparticipar do conclave. Con-eencõet preparatórias vêmaendo realindas. como a deSâo Paulo, efetuada no dia33 do oorrente; ou Já tèmdata fixada, eomo a da Qua-nabara, marcada para o dis3 de agosto. Naa outras uni-dadas da federação, em mui-tos municípios, as eonven-çôes st multiplicam. Teseaestão sendo elaboradas pelosdelegados e lnúmtraa cama-ras de vereadores e associa-çôes de elasse têm envia-do mensagens e moções dtaplausos aos organizadoresOo Congresso.

Além de grande nume-n de personalidades t tt-

deres do povo q •- aulnamo manife*to de ryim-raeao,a « ..*:<•• - e apoiado (un-dsmentalmeiiie no moei*mento operário, no itibtí-«¦¦ii ..:•> ratupone* •etiia» or*«siutacoe*. Umio doi La-vrstii. e .......... .' . ¦Sin la- do Qrarit. Come*

lho Nacional da» '>¦¦<- Cam.-..<¦•»• Campanha Narlo*nal peia Reforma Agrariae A*.-..»-:-f.io dot lavradorc»ikm Trna do Rio Cirandedo 8ui: eMáo empenhada*no envio de Brande* delega*roe» a Uo l'».:.. • no mu-vimento estudantil «cuja*entidade» — a UNE a frente— participam, desde a prt* jmeira hora. da Iniciativa i e |no movimento feminino«integrado na .•«• • - «c •¦ dnContrejwo atreve* da* ligase a***orla>'iV« de «'«na* de*,*«*a»a de vário* íMad.**".

«CARTA DE Hí.RlACAONACIONAL»

A* rcMilucors do Congres*oo serio enfeixada* rm umdocumento que se chamara."Carta de Ut-erlac&o Narlo-jnrtl", A* reform-1» de hatej,..i:....... ...i:.-. a agrária,a universitária e a urbana,a miriunallzacao das <mprc-sai ¦•:.¦:.-¦'•.:.. . a lula pelo«¦ovérno nacionalista e de-mocratieo e pela renovr-.çâodo parlamento constituirãoo básico ria '•Carta de Llber-tarâo Nacional". Na sua ela-boreçâo serão consideradas,a"f'm. evidentemente, do re-*«iita**o do* oun*»*o -dl".* dedebate do Cont.re.-so. as re-."¦oiu-Vie* do IV Fr.rrnToSlndlcpl Nacional, do >'XVCongre.sfio Naclonpl d» •"?-ludantes e I Congre-.-o Na-lional do* Lavn-rMíi eTrabalhadores Agrirolas,r-alizodo em Belo Horizonte,rm novembro do ano pas-sado.

Su condtçOm

SIGNATÁRIOSDA CONVOCAÇÃO

O manifesto de convoca-çao do I Congresso de U-bertaçào Nacional esta aa-l-nado pelas segtüntts perso-nslldades:-OoYernadores,'dt EstadosLeonel Brlsola (do RioOrandt do Sul», Mauro Bor-gu (de Ooiasi. GilbertoMestrinho (do Amaaonas),AaréUo «Vo Oaano (do Pa-ri». Cbemu S/smtmvm <«loPiam* t Ceito rtganha (OtBttadOdoRlo).

Engenheiro Polópldas Ml-reira <vice-go-*«niador dePernambuco), dep. ArlindoPerto (presidenta da Assem-bléla Legislativa do Amazo-nes), dep. A. Carlomagnopresidente da AssembléiaLegislativa do Rio Orandodo Sul), dep. Vidal Vanho-ni .presidente da Assem-bléla Legislativa do Para-na).

Miguel Arrals «prefeito doRecife». Djalma Maranhão«prefeito de Natal), LuisGonzaga de Miranda (pre-feito dt Joio Peasoa), JoséCláudio de Sousa (prefeitode Manaus).

Deputados federais SérgioMagalhies, remando San-tana, a""*arboe**. Lima Sobri-nlio. Bento Oonçelvas, Alml-no Afonao, José JofUy, Nei-va Moreira, Breno da Silvei-ra, LIeto Hauor, Clldenor deFreltai, Temptranl Pereira,SalvadBt Lottaco, Tendeto

Cavalcanti. J«mat Balenie.Celw ..- > ii« itauio*.Perro Cotia e Adio PereiraNunes,

Moarlr Petrii» «rMnideii*te da Câmara •'•'. • ¦:¦¦>¦ dr!. . ..1..Í .- ! lllll Sl'«venu i i-*i«i-r.!«- ü4 Cima*ra Municipal de l ..-v

Deputado i-.*-..¦ .-¦¦¦• Jutüo <pre*ideitle do Con>*-'lho Nacional da* Uga* Cam*|Kju-**a*i, Hubeiiu he.u -*et Pinheiro «presidente daCunicderaciu :.ji o»-»Trabalhadores naa Empi•-***«Ur Creditai, Undolpho 811-va «presidente da Uniao d»*Lavradores e Trutwihador»-*Agiiroliu do Onuili, AteioHliva Aranle» «prrsidenle oaUmio Nacional do* K»lu«dante* i. Benedito Ccmuelra• presldrnle do Sindlcaludo* Metalúrgicos da Uuaiia*liara e secretario da Ctnlc-deraçáo Narlonal dos Tra*balhadorv* ua Ii.tm-.irm».Jarba* Santana «presidenteda Unlio llraxilrira dos Es-tudaiilet Secundários). Ma-noel Ferreira Lima «presi*dente do Fcderacio do*Trabal)í.-dorc* a.-:. .<¦ doi..¦.«.'... do Rtoi, ...-.• .!.••...-triz ::..'a !!..:.. dc bai-ros Lins. padre FranciscoLa i:< deputado llcrnanlMata. Joúo •- mtanu «prc-i-dente da Unluo N .. ¦: - «1«hEttudantcs Tccnícos lndus*trialsl, Mário Lúcio A.vesBiithta «vice-presidente daUNE), Antônio Pereira daSilva Filho, 'prcsldcnlr rioSindicato dos Banrurias daGuanabara», ".estor Vcr.i«secretário da ULTAB), co-rônel Oscar Bastos Isecrc-tarlo executivo da Frentede Llbcrtsçáo Nacional ¦.professor Henrique Miranda

do Centro dc Estudos eDefesa do Petróleo e da Eco-nomla Nacional», coronelLuiz Bayardo da Silva ipre«sidente da ADISEB), esrn-tora Lúcia Mulholand <daLiga Feminina da Gunnti...-¦ •rai, Elson Costa «da Frd.dos Trab. Agric. de MinasGeraisi. Eros Trenchl <daULTAB». Nelson Alves 'doMovimento Nacionalista Br.-»-silelro).

General Feüclsslmo Car-

doto, general Rümpton Rsm-pulo dr. Abel Cnermont•pela Movimenta lin» meoa P-aitldirmi da Pet».Maur-áo rtllio «pitaidrnie dt*1'ar.lao Social 1rabalhl»tai.

"..•¦.: Paehwo i me*,do Pacto de Unidade t

¦ ' ¦ . Üi.. ¦ •¦ -*t - -at.r.*»••re», da Fed, Nae. do* Trai»

rTrrevisnot», Orraldo da|Cotia Mato» it-f-etana da«Fn». Na? dos Trab, Fermf.i,Raimundo Castelo «to ••*-¦¦-¦ta «pela i*edemeao Navio*nal dos y.*.'¦¦¦•¦¦¦¦¦• wilton."... «prt*. da Fed. Nae. doiTrab. TeletiailcuM. Jo*é deAlmeida Barrei o 'pre*. daFrd. Int dos Trab. em e»*tabelecimrntos de Entmo),Pedro TArre* «pres. do Sind.Nae. do* Talfeiro*«, NeUonPereira Mrndonça (seeret.do Slnd. Nnc doi «•..•••nos de Marinha Mrrc-inie«,Paulo de Santana Machado

presidente do Slnd. Ns-do* Avronautati. Femau-

do a> a Sanitago (doH-nd. :¦- dt-» Anui • .•*-¦.

' a »> ¦'.¦- < » JVIM -. -Í..-I.iiderti aaranauiu . -«»• -ii*-o. Upea «prr», doStno,

Xie bv> a. ..... JOMda &..: ¦ MalUj, . r;..»....,Ralea J-meira, C.ítio Oo*me* de • • -.... .*:*... Ro*drigutt !•>:¦'¦ *.u 1'lderrt ae*roviano*), Inneu *• -» CamWt «pre* do ***¦-*-¦*" Nae. do*Fo|u!*iat da Mannha Mer*ranlei. Joáo Hattifa Uor*cardo «pree. do «nto Nae.¦;..* Cantra*mMUea da Ma-r.nha Mrrrantei. Manoel O.de Melo «pres. do Slnd. Nae.dot Enfermeirot da M»? . .Mercante), Ademar L. Ban-tana • líder martumoi. ......Upcs da silva ido Sind.Nae. dos Radiotclegrafiliait,iiewtou Eduardo dt Oliveira•pmidente da FerirraraoNacional doa Trab. nas Ind.Graftcsn, Sebattiio Luisdot Santos «do Slnd. Nae.üoi Talfelro**.

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aoiangem cerca de un >:...:•... de ano*.-; i i '.,,.-.» ;r t|ue a aaiíí.eoade rumu*nal j.:....... roíito.ioou *u*t* oa*** enuelu « ii mu :¦> ante» oe DStti era. tini.ui.o ciclo «tal toc.coaurt ... c,a**<a, mm»Ua» ua f. -pl.cujti* pi.aaai- .-i*ü«r u» meio*«ie pruãutáu e de uoco. nio vai alem ueItt s |m Mcu-oa e cnega a »eu icimo tmii !•* riaoca dr trantiçao ao «ocialumo.

A ii.«.j..» oa tocietude t-merge. nAi.m.da huiaias ua m.uic.-.. como parte inir*grautt «¦ cUpa superior de fu proeruo deuc-entolviVucnio. Nem uma nem ouua mUí. enirvtanta, pur acajo. Ambas oinde*eciu a le.» que aurgvm de .:¦•... metr*liais bem deflnic-a* e Jtuam -••>'• : - • ¦mciite dos homens e de sua vontade. 8£oleia obietifai — ei «•*¦¦- o teu iraço co*mum. Aa lei* naturais t as lei* torlai* ifm,ismN.n. «nue ai, diferença* profundas. Ahittoria ds soetadsde a a i> *¦• •¦ > da na-tureaa tU«Unguem*«e — dum Marx — prio(ato de que (aronos a pnmrira, mas niofa/emot a Kgur.da. Com efeito, a* man**M tueedrm. regulaniienie, como se nueedrmos di.« a as i ¦ t-, ittdrp ndentementr denos. Ji o* regime., econômico* e pollil^itso se substituem tob a i •. • consciente doshomens, uto e. da* mai*a* trabalh*>di-r.i«.qut tio o elemento fundamental da modti*cio dos bent materiais r o fator derl-hode (Mai ai revoluçde*. Mol* ainda: a hl«-iória da nslureta pr«xei*a--e. no e**enr'.Pl,*em reM*iín-lB* i aelo das leis oue n lm*put-temam* |á nn hUtórli» rins «vled-rtrsdlvid d-* em elasjr*. a er$n de* 1"!* ero-nómlra* encontra « re*lri«*nc'a dn* fíreai«ocials caduca*. Intereajad?* nn e-an*rr.«>-cio de seu re-tlme e d*- *en* orivllíclo» ,Mettio a claue do* latifundiário* e n* agen*te. do l-nprrlalltmr» norir-rimerirano emar\o permaneníe. atravé* d"* nm-aej* degnlp-s da ren-e^So ao "n«vrim«mt*» o«*---á-rio e den-.ocráüco. das vloln"6-* da C**n«*

líluleio. <tos msnoWat • wnçhieoj e«m.....,.....> (müI g *• ¦. •<¦ WJ«»<».*t'<t IM 8«m-Aue impru i uj teuroai •;* « . -•»»••¦ oe *.- s-p 0 f :. .1... íUr li» .¦>-¦¦<• |.-...<ra*aa StVa*..

Um tigiiiiiea que os m-mtiu laacm a»ua l»i*lor» - nou a por *eu iBUn&ltfwqua atuam as f«* do movmiento *#*ft.ha« a faiem, pornn. quantío e eomo que»rem. a **u i> '• ¦ •:'••»•• limitado** pe-Mroi*d;«r*áe» toejali de *ua epoía. Itto t pe.«inlvrl da ««Nanomia e d» ron**ieniia 'uciaido meio em que atuam e .«rio e*<iiter aiwlo tipo d-a eonu*'.. • - que o oeteii.o •viiiit-nto ee^iiioiiuro fa; amadurterrem, »irsaa , *-.. : sob a acio da -u ¦.<-,¦ m.-¦¦¦- da . ..-i. ...Mi.... obngatoiia enüoo es» ¦¦-• da* força* produüvai e as re.a-ç«>« de jirtMluçio rxutentes

A •>¦:•:. da socletlade dr(lne**e. .. ¦*im. pri* unidade de ¦• • fatdre*: uui d*»|e« é o nleel do desenvolvimento eronnmi*-»,eomo a* lei* e eonindlçAr^ pruprlei de coe *ftapt 8^o a* eandlfie* abietiva*. a re*' -dade hltt^ríca concreta com que cada ge-iííçíq se defronta, acumulada e dttenvnu*¦'* ante* de>n e indt--M-ndeniemenle dea.O nutro è o nível de cor-çienria. de o«-c. ot.-ir:... e de unid*de rias claitca t ca-niPda* litere«ad»« na irantformaçin n-volurir.nAr«a dn #oelrdarip e que eoiut •iu*m a pifa soriel rüitòrleamenta chamei*,n -un-r**" a rr*ltt«t«*e'a de» • '-««e. reacln-pária*. *-' ¦ a* ««nnHIede* suMeliva* que. emnt»**a fw** e em no-so p*lt, *e exnrimemP"lo ttrau dp c«m*cl««ne!n e de organlta-elo da e'n'%* operária, da* manas trab*.-lhariorrt d*« e'dadt e rio camoo nela mobll1-r-r'.., ,<-, ipieieetiiBltrisde tradtclonelmeniorevoluelonárit. p*'n avanço na organlsa-elt-a di -M-ne» one-ário-eamponesa e nae««ni««i-arf.-i ria emnia frenle ria* torceiri* lib*>rta<*)lo na-l"nnl p de democracia, ac"r'n'.*t ,•, •optuiumo.

f. claro mie «m litfar todo psoeclal esbe,nn*«l. «i pifl-.p ooer.t-ia p a seu partido mar-*<!tin*'pnlnl't-. pr.rtlcularmcn*» mim mo-•"«n'** «*m que «* oalavro* de ordem ro*>r**un'*t*** sr t-an**"r«*iam. em boa narte,-,.., -ii'->yrna dp e-riem di* m-.**ia* •*-ba-1h*dore*. e «l- grr.nle maioria ria naçio.

O PLENÁRIOO «alio do eina Paramount.. na oapita. paulista, ficou re-pleto durante a Convenção NacionalUta e Democrática.Centena* ds d-le«a<*óe« de bairro participaram do con-clave, algumas desfilando com faixas a carteie* <fotoi«.

Polônia: 18 Anos de PoderPopular Criaram PoderosoEstado Industrial e Agrícola

Um simplt* dado oatatls*tiro sobre a nova Polônia- - « Polônia socialista — In.dica as gigantescas transfur.

A^-sjrnaçOea por que pa*«oi.

SÂO PAUI.0 REALIZOU CONVENÇÃONACIONALISfA E DEMOCRÁTICA

•AO PAULO «Da luour.•ai) — Com a presença dtgrandt público e m.nicro«a*personalidad***. que repre-sentaram partidos, entidade*popularta, sindicais • estu.danils, realizou-se dia 23 til.ilmo, no Clne Paramount, emSfto Paulo, s I ConvençfloPopular Prô-Governo Nacio.nallsia e Democrático, du.rante a qual foi aprovadoum manifesto mo povo pau.Una, tendo tambim sidoeleita a comissão executivaque aplicará em Sao Pau.Io as decisões contidas noreferido «áocumanto, ao mes.mo tempo em que coordena,rã oi preparativo-, para areallzaçfto, nesta capital, do«'onfjres-o de Libertação Na.cional, noa dias 21, 22123 deagosto próximo.

Sio ot segtttrrtet os mem.

broí que (*ompôem a cornt*.»So executiva; presidente,professor Florettan Kernan-des; 1" vice-presidente. Mau.ricio Pinheiro Vasconcelos:2* vice-presidente, FlorianoFrancisco Deitn: 3' \1ce.-presidente, Antônio CosiaCorreia; 4» vice.presldenio.Paulo (íullherme Martins:secretário.gersl, Vicente OH-velra e Silva; 1" «eci*etário,Aníbal Fernandes; 2* secre-tério, Sérgio de Andrade(ArapuS); 3* secretário, Os-car vallet; tesoureiro, JoséBrasil dt Castro Alves.

Participaram do ato. alémde outros representantes dosmais diversos setores sociais,

político* e sindlraU do K*.tado. os deputados FranciscoJullio, Paulo de Tarso, CtdFranco, Salvador Loiacco.Rocha Mendes e GerminalF«íl]6; o bispo dom Vítor deTarso, da igreja CatólicaApostólica Brasileira, o li.der comunista Rnmiro Lu.rhesi; Ivete Vargas e FrotaMoreira, pelo PTB; FebusGlkovtte. pelo PSB; Vafde*mar Nevtt Guerra, pelo Fo.rum Sindical Ae- Santos;srae. Itali Scwartzman eMatilde de Carvalho, pelaFedaraçio das Mulheres doEstado de Sio Paulo e o 11.der camponês Jorre CorreiaNeto.

O NASCIMENTO DO PARTIDOOPERÁRIO POLONÊS

13 I^BW mWÊMSÊMÊÊÊtymÊm ^mimu

^^V alS ^^UK< fW mm^^B^W WÊrWB&0*\^LW'• ^^^FH . K**kdi H9k^ rmlvÊ ÍWS^S^W" "Mm

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'llWllPí|^tI)^ ^li^ag^nKi^I * :¦' -*3*£'*r4&''ig*^^t wÊÈSm&ÈmTÈBÈfm^ ¦m% iSuis kmBhÍ ES mimmtmmmmM ':'ÍB^*t'£ £MHP 8É*aKJl IvHHI HhK^W'.' *»**WhÍ*»*~.. "3vâi! t*Sr' JS^W*fl|.

Quando a Polônia st' en-contrava «ob o dominio dastropas estrangeiras, ao in.\-adi.1a Hltler em 1939. for.maram-se no Pais, para lu-tar por sua libertação, dl.íerentas organizações politi.ens. As de tendência comu-nista eram várias e lutavamseparadamente: a Foice e oMartelo, Proletários, MilíciaVermelha, Amigos da UnláoSoviética. Tôdai Individual.mente eram débeis. Luta-vam no entanto por obje.tivos Idênticos no funda,mental. NSo foi por isso di-ílcil a sua unlflcaçáo. Estase processou no curso mes.mo da luta clandestina con.tra o invasor estrangeiro.Assim, nos primeiros mesesdt 1942 formou-se o PartidoOperário Polonês (POP),cujas unidades de combateconstituíram a Guarda Po.pular.

Antes da guerra, o Parti-do Comunista da Polônia jáera-llegale milhares de seus

militantes foram encarcera,dos pelos chefes nazistas. Ofato de ser comunista repi-e-sentava um grande »perigo,tornando seu trabalho pa-trlótico terrivelmente peno-so. Um erro grave havia si-do praticado em relacfto aoPC polonês: devido tt diver.sínclas internai, fora dlasoi.vido pela Internacional Co.munista. (ao qual era filia,do) ainda em 1938.

Nada impediu que os co-munistas se reagrupassem eencabeçassem a heróica re.slstêncla do povo polonês àopressão hitlerista. Cumpriupor isso o Partido OperárioPolonês um papel de extra,ordinária Importância na re-sistêncla e ntis liitits dMsi.vas para a vitória sobre osfascistas. O POP existiu «lu-rante sete anoi, até 1949,quando ie fundiu com o Par.tido Soclallita Polonêi, cri.ando.se o Partido OperárioSocialista Unificado, que éatualmente o partido dlri-gente da Polônia socialista.

FÉRIASOs trabalhadores de todos oe setores

nr* atividade da vicia polonesa gozam deferira- anuais financiadas na sua maiorparte, polo Bstado e pelos sindicato* Ca-sas de repouso e centros de férias foram

construídos nas praias e nas montanhas.Na foto, um grupo de trabalhadores emférias esqulando nos montanhas oolone-sas.

Acaba de sair:CONFERÊNCIAS DOS REPRESENTANTES DOS

PARTIDOS COMUNISTAS E OPERÁRIOSMoscou 1957Roma 1959Bucareste 1960Moscou 1960

Prato: OrS 40.00Ptefieitt ptlo RtembftlM Portal •:

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Rle de Janeiro — OB

pak da Europa oriental no>18 anos que se seguiram nofim da segunda guerra: em45 dias, a Polônia de hojeprodus tanto quanto cm 12metaa ante* da guerra.

Corpo foi potalvel tao rá-pido progitaao econômico,num pais doa que mais io-freram as destruiçôrs daimensa catástrofe?

Que representa este a*.an.<j-> da economia polonesa pa.r* o povo polonês?

Que significou ôsie pro.gresso para marcar a ptc.sonça da Polônia na Europae no mundo?

Este n*03, a -'2 o povo po.lonês comemorou uniu desuas datas magnas: o lança-mento do chamado Manifes.to de Julho. Naquele dia, em1944, ainda náo terminadoo conflito desencadeado pe.ios Imperialistas alemães eseus aliados, o Comitê Po.lonés de Libertação, dlvul.gando aquele hoje famosouocumento, descortinou paiaa Polônia, dessangrada ain-da, os mais amplos horizon-tes de transformações eco.nômicas, políticas c .sociais.Previa.se a reforma agrária,acabando com o latifúndio ea.s relações semifeudais deprodução, estabelctia.se aindustrialização em largaescala, uma série de refor.mas democráticas, n educa-ç5o universitária aberta atodo o povo. Tudo Isto nabase do mais audacioso de-senvolvimento da economianacional.

A Polônia tinha de saídauma enorme vantagem pnralevar avante este grandiosoplano: o govôrno popularque conquistara o Poder po.litlco, sob a hegemonia daclasse operária, acabarafundamentalmente com asclasses parasitárias e os gru.pos privilegiados. Os traba.lhadores e o povo Iam, apartir daquela dai a, empe.nliítr todos os esforços paracrlir riquezas para si mes.mos,

E as transformações sesucederam ininterruptas. Opais agrícola clássico — noqual 62% da população es.tava ltgvtda á agricultura —tornou-se rapidamente umpai.* Industrial.agrário, oincentivo á produção lndus.

ijlflLfêZ com aua nestes tròslustros t potii-o se muitlpll.casse por 8 a produção in.dustri.a! da Polônia, E parater-se uma idéia dôste avan.«.•o estes slmple* d*ados sflosignificativos: nas indústriasbásicas, a produçfio rle açopn* habitante ó de 123 qui-ios a de energia elétrica, .173quilt.otes de íõ.ca, enquan.to íiMí'.< da guerra aquelesÍndices não passavam, res-ptrtlvamente, de 43 ¦¦ 106.Em outros termos, trlpllcua producio per capita deoçi e mais que triplicou aprrduçBi, de eletricidade.

Como náo existem na Po.lônia classes exploradoras,este aumento enorme da ri-quiva nacione! — que sr* efe-t'vnu'pm tortos "s domíniosda economia — se tiuduziu

em aumento do hcm-ojiíiroe todo o povo. Cresceu osalário real e. portanto, oaumento da capacidade aqui-altiva dos trabalhadores,desapareci.. o desemprego,Implantou-se a educaçãogratuita dendê * escola pri.mária ate a superior. NSo•.¦xUtorn mais analfabetos naPolônia, e imi número erabastante «levado ainda an."les da guerra. O radio ? atelevisão fazem parte liojedo cfi.ilôr.o minimo da fa.mllia polonesa. Práticomen.te, cada família polonesapossui um receptor de rádioe lia um aparelho de tclevi-sáo para rada 8 famílias.

Kstns transformações naordem econômica e social sorefletiram na organização(iemocn.tie.1 n i l...::i.l.i so-cialista e em toda a sua po.Htica, Interna como exter.na, O cldadUp polonês é lio-je senhor de seu destino edo seu futuro. A Polônia,que fora vitima tantas vé.r-s do invasões devastado,ras, tem hoje vizinhos ami-

go* e poderoiio*.. como afnlâo Soriétlca e a Repúbli-ea Democrática Alemã. Timildo das mais importante*sua contribuição para a ei...sa da paz mundial e dodesarmamento. Tornou, s emundialmente famoso o Pia.n Rapackl pela erlaçáo naEuropa central dt tuna aonaisenta de arma» atômlos».Ingente* estorvos tini tnvi-dado o* dirigente* polone.*<*s pela preservação da pasno continente europeu, pro.curando por todos os meiosimpedir o ressurgimento domilitarismo alemão, respon-sável pelo desencadeamentod'? suas guerras catastrófi-(.:is neste século.

Xo campo internacional, aPolônia muntém relaçiic»com 150 paises. Inclusive oBrnsi.. pois são tradicionaisos laços que unem os povosbrasileiro e polonês. Em re-sumo. a Polônia socialistaconquistou no mundo umaposição de destaque lnlgua-lável em qualquer outro pe-riodo de sua história.

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ASSISTÊNCIAEm 18 anos de poder popular, o trabalhador polonês foibeneficiado por todas as formas de assistência. O govêr-no dedica uma considerável parcela do cvçamento esta-tal .io"; st-"vlçoi sociais, á!ém do que as organo-p.çõos sin-à'rais in:'.*'*m verbas desunidas ás me-mas finalidadesNa foto, um sanatório para tiabalhadores.

Page 5: fl æ Estoques e Punição g/;f^fl 'flK Para os Especuladores colocadas, .e no ato solene de eoroaçâo da Rai-nha serão distribuídos pré-mios entre lõdas as partici-pautes do

^p*p*»^*r^"" "mr

~ «• Oo ksnoiio, ?.moro da V da |ulho O 3 ti* ogft.lo d» 196} — f. //Ul. ''UMOS • —

No Festival da Juventude, DuzentosBrasileiros Saudarão a Paz e a Amizade ^^^^^^Mje^^H Erros

¦¦¦fl aMA^L***>***B»*Te^»'**l

Ufft*TalO «R MIM «TH»'«•na trajai tf» teuMv». «-*«..»»** U» maUi.diu m.Uairo». umburtn* t «kiié*.,aa)b*vutr»ffi4 tm duu || a91 olurwos. tam õ*»Uno •Vmm, o» dalegad* ttrtul'l»«ro» »o VIU r*«u»al Mun-«Í*J tf* Ju»aotu4a riluib-ndarnae pala pu » • Ami-• «a*, qu» m instalar», • at,R» Cttfitft d» Hautiiqu:N»*»» f»pr»**titaçi. anata f**u internacionald» luftnlutf» 4 comp >«.a tfeXOpiwoM qu» tararão ac«plt»l finlandesa noa*

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* * nURt**. * •miieniaiíitan-I* * »»ii(*«**.. tftat* il»f*li 4» nuatü autor * PU ad» nauM rteMiu tf» fatiai»'«•r mal* t m»u nu**»^ r*Us»** d* •mu»'!* e eoop*.raíao com o» |>oto* tf» l«tfOfo* fUntineit!íi

IfmUNTAÇAONACIOMAl

A tfel«f«e*a lu.enll br»-•ilcir* ae VIII r>»u*»lMundial tf» Jutentud» é o«ju» t* i>>ae ehamar tf« um»

Pedro Sivirim

Peça: -O CÍNICO MINHOCAO" «ran» em liê» nica).Penonatem único, um mínhceáo odlpuo. rem «rand»Uno comercial c muita ar.tt.ieao poluirá

PRIMEIRO ATO: o minhocao entra «m fetw. «ilidodc bailarina orlctttal t começa a dançar a "dane» Uo v»n-tre . O público c*panta».c cum a *eme!l.anc.« liiionúmica¦waUntc entre o minhocao e o mercador Prederlr- Sch-mídt. A coiitcidcnca alnuu .¦ maior, poi* o minhocao. a o*r-tir da metade deite atu. ;:<• »r a dcciam«r ver - de certiIrairàncta rell(t!o*a. Cai o pano. reione»inente.

SEGUNDO ATO: dc»la vc* o mlnhocàc aparece vettldi.dr Vftdc»amareio. Corre c uno de 19a* e o minhocao l»mesperanças de enganar ot trouxas e artancir conceu6e«para explorar minério-.. O rcnar.o * o do antigo oneram;"Panorama Político', que a rádio .Tupi e a rádio Mayrlni:Vnga transmitiam rui .-..it. .. O minhocao subttitul o* seu-verso* discursivos pur ti-. ui ¦••• »cm verso*, t declara:

"Sou naetotwlUta, i-amo possa prorar em ti dot euatos da mtnhu tida. Qutm nâo i n .cr •..•ma ctraidor!'' «Trêmulo na orquestra».

O psno cal. patriòUctunenU.TERCEIRO ATO: pa»*a-se a acAo em 1062. O mlnhc-

rão despiu o traje verdr umarclo ique nfto lhe a^entavi*bemi e surge complr;.imrr.tc nu no palco. O rotundo ventredo minhocao balança, embora í- > nâo esteia mal*, dançandoa "dança do ventre". O público verifica que o minhocao émuito feio e Joga-lhe ovos podres; o minhocao chora. Sú-blto. n minhocao reage e dirigi palavras candentes a»Frlmeiro-KUnlstro da nação:

"São há crime mnicr do qur tsit rotulo de nacio-nalitta" que nos estão pregando, sr. Brochado daRocha — rótulo que já está sendo arrancado atidot recentes palsts africanos. Esse nacionalismo.eita "independência", que mal esconde uma dnsfode escravidão c dc atraso..."

O Jornal "O Olobo" registra as palavras do minhocao.O mlnhoclo Inflama-*». Vor.es. da platéia. Insultam-no. Ominhoca© nu, perorando. é na realidade um» fleura tiro-tesca, nm atentado ao senso estético do público. A censur»da Oaanmbar», qu» nlo permitiu a exibição da nudez dcNonna B*nfu»i no film» "O» CafaJeaUa". tem o mau «ôstr-tf» pwmlttr • nlbiçio d» nude» cafajeste do mlnhoclo... Ema nlmrdot F*e*moa roto* d» qu» l»te terceira ato terml-ne togo e, que o pano cala, padleamente.

-«!*!* l*o i-.r.^.al Cota*po».*» d» :w dairiadu.»n\t* o* qu*u 40 »*t> tMat»u» na luiep» O» o*in*utio onundat d* li iui**»*d» r»d»r»<í,« ta*i». lã-reiU (Jóia ftw* e Cam»puv» Orandei. M.ns» o..:»»tAn»poll« » OiHànlai. Ml»nu u*r»u. OtwnatMni. aPauto. Parattt, 0«ni* Cate*r-.na. Rio Orantf» tfo Iui.lUUdo do Rio * Hiaiitia Amaioi part» da dttaf«çau •d* Otunab***, qu* parttxl*p» com M tftfúfatfiM. *etul*d» d* d» 8*o Paulo, comJi. t tf» »• Mllenur o *••fòrçu dawnvolvldo pela» E»*utfos tfo Ctar*. Oou* » ptloDi«l*ilo Ptdeial que envia»ram * Pinlàndla IS. IS » IIdelatado*. ra.pM-Mvameitt».Entre ot dompsr.rntet dacaravana **tâo I) artlsu*.a ettudantet facundarlfta*.to funclenírio» núbilrt». UunlvtralUrlo*. It p*t»'«Hi»V>r*a, It opertrloi e ti mu*Ihertn.

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Entre a* inúmera» atra-e« do vm restlral Mun-.tal da Juventude esterio o/eativnl de Cinrma e os-.'oneurso* de dancu. OIraall participará do pri».-im com dois filme*: o'ecumentárto AruanAa deInduarte Noronha, aõbrc oabslho art*.«nal da* mu-'teres paraibanas na con-

"cçfto de belos raso? de',-•> i"./ r»t»A O3u\o » oiivque narra S diferente» epl»'•dloa «Abre os morra» ca-¦ocas dirigido* por Cariesiléguc*. Marco» Fíria*. Ml-uel Barça». Leon Hlr*«-'•inn • Joaquim Pedro. Dos•incursos da Dane» n«rtl-•oaremos com a baUirlnafaria P-Ien*. Ansaldl. do"'••ro Municipal de 8io

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Para apreaenteçáo amnoite de gal» ¦ parüclpaçáoem outros eapetáeuloi, »Comlssfto Brullein Patro-clnadora do VIU PwUvalMundial da Juventude noBrasil preparou um grande(noto do qual farto porte o*seguinte* artUtea eompo-nentes da delegaçio: Rlrar-do Bandeira (mlmleo), Jor-ge Ooulart • No» N»l 'eon-tores de rádio), Trio Abae-tt. da Bahia (atualmente

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Rua 15 de Novembro ??8 - Má ?C9

nsssúo n* ulttuio tf*MMi. tom» Duarte táteftArtur Anuno» nmo •>. ¦Nu*u>, iiamar Ktdoipn«v-ii.lM.i.tiw. oo CPC» et«t.*,u.h» # mu conjuntoImpami iirupút d» iMitt»i.i 4 d* i-:.-.» d» ttemo»Impei Io Serranoi.fUMMfft

A dclffacAo br»tii*ira é\> ¦ a. a a* prrwnlc», .,.<•cntgaram de i«xiq* c*t ,. i.-tu» do Pai*, para tertm ou»UttlUIllu* COmO leiliblalf.».do* juvtru braiiUiro* »o«joven* d» todo o mundot>rr**nt*« na capitai tfaPtnlándU, Accndielon»d(Hem irande» calsa* d» p«p«»láo. Mfuiram com •••. dei»*latiu. dUco*. postal*, arco*• ilechaa d» Mato OrtMMi.jatigadlnhat do Ceara, bo*nrcut de barro da Salvador,cachaça d* Pernambuco, re*vuu* de direrente* organl*»?.*» sindicais e detporll*ns. faixa» llámulas e dl«*tintlvos S**e* objeto* serãoIttlclalmente exibido* numagrande exposição Interna-cionai relacionada com o*usos • costume* de cadapovo. e posteriormente teráooferecidos ás drlewtos es-'.rangelra* participante* doTejllval.

.'EBSONAUOAOEBltASIUIRAS APOIA»..

O embarque da delegaçiobrasileira ao VTII FestivalMundial da Juventude foiprecedido de um Intensotrabalho preparatório, quedurou aproximadamente Iano. Após o lançamento deum Manifesto Nacional d"apoio àquela festa juvenilInternacional com a adesAode Importantes figuras davida politlca. social, cultu-ral e econômica do Pais. co-meçeram a chegar á sededa ComlsíSo Brasileira daApoio ao Festival dlfcren-tes mensagens de aplauso àIniciativa, destacando-se asdo sr. Joán Ooulart. do ex--prefeito de Brasília, Sete

*l»wsjT»Hg*sf m, *>*>** » * * *a ¦** * w XÊMtFw^Uno KubitKiiak, da dapum*d»l I .'»!..!:< • «uiii . tt nopadra Alipio Poram >r*-. ::i -i> . i,:-.€•. de »;-»¦• frstival em 8 .'•»•.i». «ss..» Ceara. Campina(Irande. (ialvaitor. «-*' --*Hr . ii.iM.ir « Paraíba.

ri.i tfifertn!** ponio* doPau eitudanie*. operário» t•nula* nmgregaiam»*» pa*ra minar intem*ante ini»riatitrat de divuutarào •ntopaganda da* Idelaa dorruival, bem como para «levantamento de (und>>*para o »nvio de »«us dele*r-adai. Guanabara r R. Paulurealitaram le«tivait m»U*lúntlcos e têxteis, com • du*».»•".. de I me*, de onde *ai*ram eleitos o* seus repre-tenlante*. Os mesmos >'•¦dos resllsanm irindr**noirs para a apresenlaçüudo* artista* que legulrtai»psra a Cumpa. ns bancáriospaulistas elegeram tua ral-n!ta em h«>mensEem ao Fe«-tlval, e nr»«llla nrrnnlr¦ ium grande f-MIva! da Cir»'-ma e i vi, p. m angariar fi»nane**

«A Literaturano Cinema»

Acaba de aer editado:*.:. firma )'¦¦:¦.•'¦ o Urrode Roberto Bandeira A LI-teiatura no Cinema. A obrarrr-tura faier ma livanta-mntr geral da* adapta-1.1. cinematográfica* drebia* literárias. paMindodetdr as primeira* tnlclatl-v*» ati a* m»1'* recente»películas Incluídas na elas-dflcaçfto.

O autor, oue 6 o nirsmodn íivro. nntes »Mllr-ado,liitiiuiado o Cinama Am*-ríeano e a Nova Gerarão drrinrtsla*. apresentou aoflpsl do sru n*vo 'Ivro umarrlocfio dos p'lnclnn!s fll-mr.» bn*rarios rm obr>- M-• r»A'-l"is. acomoanliadosdas respectiva.* fichas tee-nica*.

Mau um» "¦ laia i*--..Jr • ...mim j«>»» car»t.a«Í.-j-1-..s UU* •• i- a -. . - <t .» •...;:.-.. OI* laatlaau-.dio III P**iu»l tfo KMntor ütasiuito ia Muh* tf» Ait*Moderna A Iíçía é «tio*!» qu«- »ie MM «'m dsndo d»<4» oprimriro feíti.aj: o po»o nâo *>!*!» qh» »i «i-^am pi»asdriite» da nepãblir» ou lorai^BOl1 da l>t»*a para mau-aurar o f«*Uv*L Nfto adianta coroa*, pem fuaida*. nemnada A» to hora*. *> entra, * o* qu» podem comprar,compram; iodo* andam, iodo* olham litro*, toda» paramdiante de tfeunuínadai vtdirie* ou <i*> nrniore* tf* tua ora*ditrci.o, K>i lição, para mm » tempre motivo tf* gran»tf» atefit» Podem ot prulocoiit* mandar qu» a*|am >¦¦'-t»rs*árias •;.•» m •« o> v- ¦•¦'¦ i« !*¦¦ oa idternatforec. podemcerto* «¦• !¦- :«•• arrttfitar na ...... -r dê**»* »*¦nhorri para iniciar o festival, ma* aqueles que comp»*recém — e pertencem » toda* a* camada* social* — niolem nenhuma vontade d» rapgrsr por quem quer qtt* *•]•,o (estivai e «empre. tt* hoje. Inaugursde pelo poro.

Oou fato* dermi «cr rc**ailado. na t»wr.oeao deuafe.ta. Primeiro e que. nela reunindo cantores d* ioda*a* tendenclrt, grande, nome» ao lado de principiantes, oumeamo de desconhecido*, ele tem. como finalidade maior,levar ao público o livro. apie*entar»lhe indUuntamcnt»aquele* que »e dedicam aos trabalhos literário*. O qu» alifaremos e ,...•¦«-..¦.- 0 que *i> faz em França anualmente;•pena* em Paris. iA o* grandes Cactitores tím direito aofestival, enquanto que. aqui. ile é aberto a todo». O •*•gundo fato e a raiocaçfto dos oscrltore* por ordem alfabe-lie», uio havendo pottsnto os melhore* ou piore* coloca*do*. Náo tem a direção do festival culpa de h»v»r escri»tores cujo nome romece por A nem o» qu» comecem por Z.

Saudemos agora um livrinho que apareceu Maio fea-tlval. um folhetinho upo literatura de cordel do Nordea-t*. assinado por u-n grande poeta: Ferreira Oullar. Cha*ma-se Jo&o Boa-Stortr, Cabra Marrado para Morrar Foi olivro mau vendido do festival onde era também o maUbarato: — cInqDanta cruzeiros. O Centro Popular d» Cultu-ra é uma organlzaçáo da UNE e — dls*cram»me — jo-vens mas grande* e bons poetas, ja cam «eus nomes fel-tos na rida literária, »*táo disposto* a dar-no* ***** fo*Inatos que ora se Iniciem rom o trabslho de Ferreira Oul-lar a termina assim: "Já v&o todos compreendtndoyeomocompreendeu Joào./que o camponês vencerá/pela forca d»unláo /Que e rntrando para as Llgas/quc ile derrota o pa-trio/que n ramlnho da vltórla/csta na Revolução.

8So ns porui*. da cidade colaborando com oa lutadoresdo .¦:-.'.(. contra os latifundiários, o que demonstra que o»srntimrntos dos homens de bem raclodnanta*. aáo umsó. no problrma dr rr-forma agrária.

Muitos erros teve n III festival de a^ritoraa; malto»acertos e multas alegri-s t.irnbém. Queiram ou nio quei-ram. r através dôles que se faz, também a muito, a demo-cratizaçáo da cultura.

Asara, em 2* edição atualizada:

«0 MUNDO VERMELHO»d* NESTOR DE HOLANDA

O maU comploto livro do r»portag»ns sobro a URSS

Em todos as livrarias ou, pelo rotmbôlso postal, 500 cruzeiros. Pedidos para <lrm«5os Por«g**r1 EJllOi**»Rua Sacadura Cabral, 240 — Rio da Janoiro

-)-

FESTIVAL DO ESCRITOR jXEm ambiente de confra.

ternlzaçSo e de Interesse porparte de um público que«fluiu em grande número aoMuseu de Arte Moderna, nanoite do último dia 23. rea.lizou.se o III Festival do F.s.critor Nacional, com parti-dpaçao de Inúmeros escrito,res, arlistas. desportistas eInúmfras outras figuras deprojeção.

Mais de três mil pessoasprestigiaram a Iniciativa dosescritores, tendo adquiridogrande número de livros nasbarracas representativas dosdiversos Estados do País.distribuídas por ordem alfa.bétlea. por unidade da Fe.rieraçílo c por nome do es.critor.

O folheto dr Ferreira Gul-lar, em versos, Intitulado<JoSo Boa.Morte, CabraMarcado para Morrer», ioium dos grandes sucessosdo festival tendo «ua ediçãost esgotado. Trata.se deum lançamento do CentroPopular de Cultura daUnifto Nacional dos Estu.dantes, onde o conhecido po.eta e critico de arte conta, àmaneira dos poetas e canta-dores populares do Nordes.te, a triste sina de João Bon.-Morte.

De acordo com a tradiçãojá firmada, cada escritorapresentou.se no Festivalacompanhado de um ou maispadrinhos, os quais aumen-tavam a curiosidade t'o pu-

bllco. uma vez que lhe da.va ensejo de travar i-onho.cimento ao mesmo tempocom nomes de projeçio, co.mo os de Vinícius de Morais.fpii parceiro Antônio CarlosJoblm e o cantor João Gil-berto.

Dias Gomes, fceatrólogo,autor de O Tn^nu ilePromessas, autografou Ji.vros, contando com n pre.sença de Leonardo Vllar queviveu no cinema o persona.gem principal de sua peça.

Kneida, na barraca do BXtado do Pará. tí-ve a sim-pátiea presença da atrizAimée. como sua madrinha.

Na barraca do Rio Gran.de do Norte, Milton Pedro,sa autografava seus livros.Representando o mesmo Es.tado. achavam.se no Festl-vai os escritores PeregrinoJúnior. Homero Homrfrn.Fmberto Peregrino, RcnardPerez, Ftòmulo Vanderlei,Newton Nivario e outros.

O Estado da Guanabaracontou com a representaçãod? Vinícius de Morais, Mal.ba Tahan, Joracy Camargo,Moaclr Félix. Lúcio Rangel,Beatriz Bandeira e outros.

Do Sao Paulo vieram Cas-siano Ricardo, José GeraldoVieira, Sérgio MHIIpI. Leo.nardo Arroio. Guilherme Fi.giielredo, Domingos Cm-n.lho da Silva, Maria de Lour.de.» Teixeira e Llgia Fngun-des Teles.

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Page 6: fl æ Estoques e Punição g/;f^fl 'flK Para os Especuladores colocadas, .e no ato solene de eoroaçâo da Rai-nha serão distribuídos pré-mios entre lõdas as partici-pautes do

? *% *

~6 r, >VOS f?uMOS

UNIDADE DOS FAVELADOSCONTRA VIOLÊNCIAS DAPOLÍCIA DE MAGALHÃES

lit-M/tis-nn iDttwtsjwil — A CbIwiu •••PAI TV-mi. nAo # dftó ¦(>-'.¦"ir: tl-itt-u de R-Wi lt. ¦!-.-l>nu um* ir- que »u r*>*«idem BpeoBt e-rnio e rw««i-jsnu isiniii»* de op*r*»na*, num*»»* na* i<i"»i!i'.'-•*-»tic» da CÍttJt4o liutumiatt> t -nfllor p»n*? de seu*tiwaooft* trabalham rb*mdo-irta* ali fiaria* Vn-qutiM feitas « -a-sra! . umap***t*nut«*m d» IM de

.w-fãiio* fonitnbutnie* doIAPI

O <- y»..'..- d» > n->(¦:-• -*¦*»•*¦qut vrm predominando nasfavela* de Brio H ru.«mieficou comprovado em Inel-dente rxorrido no» ollimo»oibj de maio. quando a Ia*

-:» foi Invadida por for-«*as militares,

A DENONOA

Dia» eif.e* do luridrn-tt. a Frdcraçâo do* Traba-lhadores -"avelado» recebeuumi denuncia de que o ¦»•...... ruava tramando »uaiHferencta do W Bata-Ihlo ria Policia MilHar desua Mde no bairro de San-ta Teresa. para » Cflbsnadn Pai Tomas. eu|o» terre-nos o governo dli ser deaua propriedade.

B<»va comunicação foi le-rada * Unlío de Dt-fc»a Co*letiva da favela a fim de•que se colocasse o povo apar da ameaça. Aeuarda-ram os favelados o* ncon-teclmento*. comprovando-**assim a veracidade da de-núncla quando, em 29/5 afavela foi tomada de as*al-to por cem «oldailo» da ca-vaiaria, radlopatrulhas ecarro.- fortes que ** rcv«-«...vam na sua tarefa dc ale-mortiar o povo. Estes mlll*tares, numa tentativa deprovocar a reação popular,dirigiam grosseira* palavrase nropwtas Indeeorosas aiíllhau e esposa* dos favela-dos. nue. compreendendo* oproD-ó'lto da endarmeria.preferiram recolher os seusfamiliares, enquanto as fôr-cas de intervenção ali per-maneressp-n.

A Intervenção atingiu osmoradores de maneira vlo-lenta. Até os carros dc mao,nos quais são conduzidosOB recipientes de água daúnica bica ali existente pa-ra os barracos (por ser adistancia multo grande* fo-Tom tomados pelos millta-res. Náo satisfeitos. Impe-dlam o livre trânsito navila. não permitindo o aces-bo dos moradores e. Inclu-Bive, aprisionando aquelesque para lá se dirigiam le-•rendo viveres para suas fa-millas.

ATITÜD1 CERTADOS FAVELADOS

Enquanto aqueles fatos sedesenrolavam, num clima deJusta revolta popular, con-tra a agressiva e arbitráriaatitude do governo, sem quenenhum motivo houvesseque Justificasse a lnterven-eâo, os lideres da favela,que escaparam das forçasmilitares, procuraram a Fe-deração dos TrabalhadoresFavelados de Belo Horizon-te, solicitando suas provi-dências.

Imediatamente o dr. Fa-bríclo Soares, advogado daFederação, se dirigiu paraa Cabana de Pai Tomás. Asua presença foi mal recebi-da pelos militares. Foiameaçado em sua lntegrida-de física mas íêz-se imporpela sua autoridade, umavez que representava legal-mente os moradores daque-

\s tués» í*flt«*tt**UMo a to*«-.«n-ianir da op**r*«r»o »

• »i-c!'.., rios !u,,',.,..i 4a in¦ertençio. tünete b ***fuln*

_ Temo» qu» impedir bruflMtuçâa de omatos «**•te* «erreii*-»» e ha outro*í!i.iu,o« que e.iamo» impedido* ás mt\*t.

Vendo que teria uupoir»ivel tratar dirrUmeni* eoin»( forças de ocupação, dl*•iBiram.** o» favelado* ao»

. i ..:¦.*»»r • :-'. • e, BO BO-rimo do Estado Foram re*

• >.-•¦* pelM chefe» da Ca»*civil t Militar. Tendo k'renle o sr Jo** Portillo da«¦Uva. pre»ldent«* da UDC da«•avela Cabsna de Pai To*«is, 01 favelada* e*rpu»e

*am o* '¦¦•¦ e w-lleitanmcnerBieamente providenciaido tovírno que aparecia ço*mo o mandante da inter-vcnçào, Depou de multadt»euM«o e relutânels. de*etdlu o chefe da Casa Mi-litar o coronel Lauro Pire*:

— Va-nos aliviar a pres-«lo militar para evitar aagitação social.

No dia seguinte, em soll-dariedade. partiram para afavela Cabana de Pai To-ma*, lideres de diversas fa-velas de Belo Horizonte. AUchegando, constataram quer.* força» militares haviamAldo retirada» do local, .«en-do então permitido o livretrânsito, o que nio vinhaocorrendo durante a ocupa-çio militar.

OreanUou-se. ent.1o. umgT.inde comicio. em praçapública, comemorando a vi-lona. ocasião *ti que fa-laram diversos lideres fave-lados

GOLPE DA DIREITA

A marccm dni acontecl-mentos, um fato digno denota ocorreu. Vem demons-trar qur no afã dc apresen-tnr-se forte, o governo u**ade todos os meios, mesmoaquele- cor.-lucrado* baixo?e desonestos.

Por ocasião da visita doembaixador americano, ".fl**ter Gordon. que o povo ape-lidou acertadamente de em-baixador "Leite-em-pó". ca-mlnhões da policia militarencostaram na favela Caba-na do Pai Tomás. Os mili-tares desceram e convida-ram o povo para tratar, dl-retamente com o governa-dor, de assuntos dí interes-se dos favelados.

Apanhados em sua Ino-cencla, Inúmeros moradoresdaquela favela foram con-duzidos para o local ondese encontrava o embaixa-dor "Lelte-em-po", sendocoagidos a ouvi-lo em suaspatacoadas. Foram apre-sentados a êle como os li-deres favelados da Capital.

Isso ocorreu em virtudeda recusa de todos os lide-res favelados, sindicais e es-tudantls em comparecer àreunião programada porMister Gordon. Daí a ati-tude desonesta do governa-dor de Minas, coagindo opovo a comparecer, contraa sua vontade e contra avontade de todos os seus lt-deres a «ma manifestaçãofalsa ao embaixador.

Houve, naturalmente, umarevolta dos moradores con-tra o seu líder José Portil-lo, uma vez que a êle foiatribuída a manobra. Masos fatos ficaram esclareci-dos e ficou constatada adesonestidade do governoque não mede conseqüênciaquando se trata de coagiro povo e atingir seus pro-pósitos desqualificados.

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• «.u de io.i.uu. Mmono ás V dt julKo o J de 0901.0 d» 1962 ¦

TRABALHADORES GAÚCHOSTRANSFORM»AM SÉÜ CONGRESSOEM COMANDO DE GREVE

EM DEFESA DA «ORDEM»O governo "au»U-ro" do banqueiro Ma-wlhâe* Pinto esli

resolvendo o problema das favelas dc Belo Hoiíoiiic. Naue dlllrlt — du èle. "R ni mandar a polida expulsar os fa-velados e dcMtiilr aews barraco»". E B'«im vem procedeu-lo o governador udenisia. para quem governar c uma quês-

CAMPOS PAROU OBEDECENDO

COMANDO SINDICALCampos E. do Rio (Do Praça São Salvador, em _bo-

corresrx>ndente)^--Jíais--de-—ntttr passeata, conduzindo10 000 tftòairíãdores eam- di;

tao policial. A mais rr-.ente investida de policiai» -«niiadosifotoi sóbre cs ctuebrej» e liabitantcs das favelas foi a efe-tivada contra a Cabana do P«» Tomás. E MP promete quenáo m i.i a última.

Operários Brasileiros Dão Suor e VidaConstruindo Fonte de LucrosPara Trustes Japoneses: Usiminas

Belo Horizonte, 'Da su-curial» — No municípiomineiro de Coronel Fabrt-i-luno quinze mil operáriostrabalham dia e noite naconstrução do uarque .side-nirgico da USIMINAS, em-pré.-a de capital misto danua! os giandc.» bcnclicia-lios seráo grupo.» cconômi-cos japoneses. Sessenta eduas firmas empreiteirasexploram a um só tempoos serviços de montagem dogrande combinado indus-trial e os trabalhadoresque o estão erguendo. Osdireitos dos operários, con-quistados em duras lutas eInscritos na legislação tra-balhista, não passam . deletra morta para os dlre-tores das companhia-, qui-Lonetroem a USIMINAS.

NADA COM A CIT

A constante nas relaçõrsentre empregadores e em-pregados na construção daempresa é o desrespeito,par parte dos primeiros, aConsolidação das Leis doTrabalho. Assim, os traba-lhadores não recebem emdobro, como o estabelece a

•I, os domingos e fcrladoi.j iularlo noturno equiva-¦nte ãg horas extras deabalho só c paga uma

tuantla correspondente a••inte por cento. A práticado aviso prévio náo é ob-servada: as companhiasdespedem constante-mente operários, alegandotermino de obras, quandoestas estão em plena fasede aceleramento. Com amanobra, pagam apenassetenta por cento da inde-nlzação devida.

ÂOUBO

Diversas das firma-i em-preiteiras simplesmente rou-bam parte do salário de.seijs operários. Ê o caso, porexemplo, da companhia B.Cavalcante, que atrasa ar-tiflclalmente o pagamentode seus empregados, obri-gando-os a solicitar valesque são descontados depoUcom os trabalhadores pa-gando quarenta por centoa mais da quuntia que fo-ram obrigados a tomar porempréstimo.

Outra Irregularidade re-voltante, esta piatic.adapor

CAMPONESES FLUMINENSES

EXIGEM GOVERNONACIONALISTA E DEMOCRÁTICO

A Federação das Asso-ciações de Lavradores doEstado do Rio de Janeiro,em nota assinada por seupresidente, sr. Manoel Fer-reira de Lima, e datada de11 de julho de 1962. lan-çou a todos os trabalhado-res do campo e a todas asorganizações camponesas oseguinte documento:

"A Federação das Asso-ciações de Lavradores doEstado do Rio de Janeirovem manifestar de públicosua completa identificaçãocom as reivindicações levan-tadas no Manifesto que aca-

sua inteira solidariedade àação justa e patriótica dasorganizações sindicais ope-rárias que, sob a direção daConfederação Nacional dosTrabalhadores da Indústria

(C.N.T.I.), vêm desenvolven-do na atual conjuntura na-cional, em estreita ligaçãocom as demais forças pa-trióticas e democráticas, sobvárias formas e inclusiveatravés da greve geral, eação política necessária pa-ra levar ao fracasso as ten-tativas das forças reacionà-rias que visam retardar arealização das reformas debase, através da instituição

pistas, obedecendo ordensemanadas do Conselho Sin-dical dos Trabalhadores deCampos, paralisaram total-mente suas atividades nodecorrer do dia 5 de Ju-lho, demonstrando cora-gem, patriotismo e uma fôr-ça jamais sentida na vidapolitica da terra Ooitacá.

Como sempre, os bravosferroviários da Leopoldina,comandados pelo lider sin-dical Jaoyr Barbeto, e osservidores municipais, lide-rados pelos comandantesJoio Bento, Péricles Ramost Hélio de Oliveira, foramos primeiros a cumpriremas ordens do Comando daGreve, seguidos pelos moto-rlstas, carrÍB, construção cl-vil, bancários, metalúrgicos,ffráflcos, têxteis, comercia-rios, alfaiates, padeiros, nu-ma impressionante demons-tração de maturidade politi-ca e organização sindical.

Milhares de trabalhadoresse concentraram na sede daDelegacia Sindical dos Fer-rovlárlos da Leopoldina, ru-mando em seíuitia sara a

disticos e cartazes exigindoa constituição de um Gabi-nete Nacionalista e Demo-crático, realizando um gran-de comicio, onde falaram oslideres sindicais dos traba-lhadores campistas JorgeTâmega, Antônio João deFarias. Delso Gomes deAzevedo, Jacyr da SilvaBarbeto, analisando os mo-tivos do movimento paredis-ta e reafirmando as reivindi-cações dos patriotas e demo-cratas em suas exigênciasnacionalistas.

Os políticos campistas,mais uma vez, mostraram--se superados diante dosgrandes problemas nacio-nais, pois com exceção deuns'poucos, a grande maio-ria esteve ausente compíe-tamente das justas mani-festações dos trabalhado-res, sendo de se acentuara posição antipatriótica daCâmara de Vereadores que,com reunião marcada parao dia, não se reuniu a fimde tomar posição ao lado doPovo, desmerecendo o res-peito e a confiança dos tra-balhàdores campistas. . _

muno ..»,....... -, Dase, através oa ínsuiuivn"...ha-de- ser lançado por or-—oe^Hajovêrno de concilie-

ganizaçoes nacionais de ^ ,.- ,. ,...;camponeses e trabalhadoresdo campo tais como aUnião dos Lavradores e Tra-balhàdores Agrícolas doBrasil, o Conselho Nacionaldas Ligas Camponesas, di-rígido pelo deputado Fran-cisco Jullão, a CampanhaNacional pela Refor-ma Agrária e outras.

Os camponeses fluminen-ses reafirmam sua firmedisposição de continuar, deforma cada vez mais amplae vigorosa, a luta justa quevêm desenvolvendo pelasreivindicações da populaçãotrabalhadora do campo —e, fundamentalmente, pelaconquista de uma reformaagrária radical, definida emseus vários aspectos no ICongresso Nacional dos Tra-balhàdores do Campo, rea-lizado em .Belo Horizonte,em novembro de 1961.

Ao mesmo tempo, relte-ram sua plena convicçãode que esta e todas as de-mais reivindicações essen-ciais formuladas naqueleCongresso só poderão serconquistadas e postas emprática por um governo na-cionalista c democrático,Isto é, por um governo Iden-tlficado com as liberdadespúblicas e com as profun-das reformas que os inte-rêsses de nosso povo c o in-terêsse nacional reclamam.

Nesse sentido, proclamam

cão com ás forças do latifúndio e do imperialismo.—.

Assim fazendo, o.s traba-lhadores do campo sentem--se inteiramente identifica-dos com os trabalhadoresda cidade, com os estudan-tes, os Intelectuais e todasas forças progressistas, emseu justo combate pela as-piração nacional a um go-vêrno nacionalista e demo-crático. Como produtores debens para o abastecimen-to público, sentem tambémde seu dever declarar que,embora não orientem os mo-vímentos populares paratais formas de lutas, com-preendem as razões profun-das que levaram na Baixa-da Fluminense a uma expio-são vigorosa de justo pro-testo popular contra a ií-sustentável situação de ca-réstia e de fome criada ar-tlficialmente pelos manipu-ladores de golpes e ditadu-ras reacionárias e pelos so-negadores de gêneros e es-fomeadores da população,impunes ainda hoje.

Conclamamos todas as as-soclações camponesas dcnosso Estado a que expres-sem seu apoio a estes obje-tivos, através de pronun-ciamentos públicos, dc re-forçamento de suas organi-zacões e da intensificaçãoe ampliação das ações demassas por suas reivindica-ções imediatas."

'6das as empreías. ê a con-trataçõo dc operários - ti-tulo dc experiência. As com.panhias obrigam o traba*lhader a assinar um cou-trato dc dez mri.es de du-ração I forma dc empregonão prevista pela CLT»,findo o qual a dispensa su-m.iria é inevitável, sempresob a falsa alegação detérmino de obras, quando,ao contrário, o que existe inecessidade de braços parao trabalho, como o atestamanúncios oferecendo emprê-o publicados em diversosórgãos de imprensa da re-Rião. e inclusive no "Jor-nal do Brasil". Sòmenti» naprimeira quinzena de julhoforam despedidos mais demil operários nessa situa-cao. O objetivo da medidac evitar a permanência pormulto tempo de um traba-lhador na mesma empresa.Multo* do« operários quan-do são dispensados se en-rontram em tal precari*;-Hade que não dispõem .*<•-quer db dinheiro para com-orar passeg-m de regras opara a* regiões onde fo-ram re:rutado.s.

«CAI DURO»

As condições de vida e dstrabalho aos trabalhadoresna construção da USIMINASsão as piores possíveis. Dor-mem em alojamentos semas mínimas condições de hi-giene, localizados em Ma-rlngá, Candangolandla eoutras povoações das cer-canias dos conjuntos indus-triais. São transportadospara o local da iabuta comogado, em caminhões e vno-culantes que levam de umasó vez entre oitenta e cempessoas, quando têm capa-cidade para transportar nomáximo cinqüenta. As .re-feições — se é que assimpodem ser chamadas —- sãofeitas em restaurantesexistentes nas diversas em-presas. O sistema utilizadoé o de bandejas, cada umacobrada à razão de sessen-ta cruzeiros. A comida é depéssima qualidade. Os tra-balhàdores Já denominaramos restaurantes, Indistinta

e multo expressivamente,de "cai duro". O tempo de

_mie dispõem pava comer émínimo, o que os obriga aI n g c ,r i r o.s alimentos àspressas, pois ainda têm de,antes, enfrentar as enor-mes filas ocasionadas pelalncaüacldade das cozinhasem dar vasão a procura decomida.

Tiajalhadorc- r.s IndúMrlade Construção e do Mobi*híitio, co.i.*. ii.:.do o-t ope*r. nos da crnslruçáo «UUSIMINAS. **?c próximo do-u.-ngo, dia 152, será empo»-aJã a pirinra diretoria

oa entidade, presidida pelo.iJer operai i.' Lauro Lan-dtnfo Magalhães. A organi-; r.çáo já contratou os sor-vices do advogado PlinioMinais Ma Uns. Uma da*primeiras campanhas a «c*encetada r.eb assoclaç/.;será em fiucr da Insta..icão em lpat Inga de u m tJunta de Conciliação, sen-tida reivindicação dos tra-•jalhodores. qui tem suisquestões rontta a explora-(:.*ic patronal atualment-.'lulgadas pelo Juiz de direi-to dô Coronel Fabriclano.de forma demasiado moro-sp, e. portanto, prejudicial\os seus direitos.

EMPREGADOSEM EDIFÍCIOS:MAIS 40%

BELO HORIZONTE, Mi-nas Gerais (Da sucursal)— Foi assinado na Delega-cia Regional do Trabalho oacordo salarial dos empre-gados em edifícios da ca-pitai, na base de 40%. Aclasse, que anteriormentepleiteara um aumento de80% para os que recebemmenos do que o salário mi-nimo, e 40% para os queganham mais, resolveu, apósvários entendimentos comos representantes do Sindi-cato dos Edifícios, aceitar aproposta de 40%, que jáestá vigorando desde diaprimeiro.

INSEGURANÇA

Fara ganhá-la os traba-lhadores arriscam a vida acada minuto. A total con-dição de insegurança notrabalho é demonstradaeloqüentemente por nume-ros assim: em junho hou-ve cinco graves acidentesde trabalho; três dos casosforam fatais.

As compantiias segura cio-ras (Mlnas-Brasll e Boa-vista) não papam em diaos seguros dos operários.Os acidentados passam,freqüentemente entre ses-

1 !=enta e noventa dias sempoder receber oi benefíciosdo seguro-

tUTA

Começam a:iora os traba-lhadores a organizar-se pa-ia exigir respeito a seusdaeitos. Em Ipatinga foi«nada a Associação dos

VITÓRIA

O.s patrões, que a prin-cípio apresentaram umacontra-proposta de aumen-to de apenas 33%, acaba-ram concordando com asponderações dó presidentedo Sindicato, dos Cablnelrose Empregados em Edifícios,Sr. Elol Pinto.. Falando àreportagem, afinnou o sr.Elol Pinto que "o'aumentoconseguido foi uma vitóriada classe,

' que miais uma

vez se projetou perante suascongêneres e fêz sentir aospatrões qüe realmente ela époderosa, apesaf de abran-ger apenas' cerca de '2- m1Lelementos, dos quais sòmen-te a metade é sindicali-zada."

SINDICALIZAÇÃO

Eloi Pinto dirige o Sin-'.cato dos Cabineiros e Em-regados em Edifícios pelaogunda vez, fazendo par-e das iniciativas de suadmlnistração a publicação

le um jornal, "Arranha-

-Céu". O sindicato é novo:ünda mas já conta comnais de mil associados, gra-ias' ao trabalho do presi-dente e seus companheiros,que confiam na união cadavez maior da classe. Sobrea vitória alcançada agora,a reportagem foi informa-da pelo presidente EloiPinto de que um traba-ho de sindicajlzação em

massa Já está sendo orga-sanizado, sendo esperadoque muito breve todos oscabineiros e empregados emedifícios de Belo Horizonteestejam formados dentro deseu Sindicato,

Pta^OTA», B» Orande doSul «do «*orre*poi*4**»t*» ->Hc»:í.*<>4 ><- nr«ia .:.!...!'áe 7 a • «to ¦- iiniic o Vi¦.'..I.SU-..- ,1...» ti -.ll..!!-.-..! •

tf. ti*>.> '¦¦¦'•¦ Mau áf U<K-oiM d«-l«««adfts participa*ram da eomlave. s\m de«,. ..i. ir namr-K o«* ob*>m»*«iufpt A prinrin dei-uai* lu*mwu» na reunião — i purunanimidade — fal tom»*ioimar o ami«r«'»-*o 'm ("o*..i-miu át »••<•¦. para di-riíir a puriitipaçÃo do*«.perarUM *.-¦.».-•¦ m lutapor un governo tiat-iunalt»*ia e drm-x-ratleo, rapa; depôr em execuçAo iim-dlaiaas reformas de base e«i|t*ii -. pelo pai». Três comu*•¦•¦ • ¦Mhríi.i. \- Nacionale Liberdade.* ;><....- ¦¦¦>'¦¦• • ,Ciulo de Vida e Lesl-da-

- ¦ do Trabalho t> Refor*ma a *._..«> examinaramtriurt e moçfiN >õbre o*iit-ns do ¦.:;..-¦ i" Oi traba*lho* foram dirigido» pnruma conUiâo executiva,eleita pelos •-¦ ¦•>•>' ¦¦ ¦ • <roíislitulda pelo*. **i*ulntrrliderei ílndicau: FrancUct..-¦„•« do« Santos. José Cr--«ar de Moquita, Edna- JoiéCurvelo. Francisco SilveiraVilela e Roque Cruz Var-BBs. a Instalação soleneleve lu«ar na Caia do Tra-balhador a contou com apresença das mais dcMaca-das personalidades de Pelo-tas. No dia 0 o congressofuncionou no auditório daR.'idlo Cul'- ra. onde se pro-cev-ar*»***. oi debates das te**.» e foram adotadas as re-soluções. O encontro dostrabalhadores gaúcho* ele-v ;i o novo Concelho Sin-dical Estadual. Ao encer-ramento do conclave com-pareceram o prefelU» mu-nlcipal, o presidente dn Cá-mira. diversos vereadores,autoridades mllitnrr*. lide-res camponeses e estudan-tis.

A reunião resultou numal-rrnde demon-tncúo deunidrdr e con*clcneia no*li-".-, do proletariado gaú-cho. As decisões foram necr-tadas ouase semore unãnl-memente e as questões po-litlcas deram a tônica doencontro. No inicio um dc-legado apresentou propostano sentido de que as dis-cussões não saíssem dosmarcos das reivindicaçõeseconômicas. A tese reacloná-ria foi totalmente derrota-da, tendo a resolução finalrio congresso deixado claroque os problemas do.s tra-balhàdores e do povo sò-mente serão resolvidos coma liquidação da espoliaçãoimperialista e do latifúndio.

Além da resolução politi-ca aclamada na sessão deencerramento, o congressoaprovou e divulgou uma"Carta de Ação Imediata",documento que exprcisa asexigências atuais dos tra-balhade-res gaúchos.

COVIRNO NACIONALISTAE DEMOCRÁTICO

A parte mais importanteda resolução í.nal do VICongresso dos Trabalhado-res Oaúchos é a que defi-ne o tipo de governo queos trabalhadores reclamam,assim:"Neste momento, o cen-tro da luta dos trabalha-dores brasileiros se volta pa-ra a constituição de um ga-oinete democrático e nacio-nallsta, capaz de iniciar asreformas reclamadas.. Deveser um Conselho de minis-tros comprometido a reali-zar uma politica exteriorindependente, ampliando aque atualmente é executa-da. Que inicie a reformaagrária, que regule e Umi-te a remessa de lucros pa-ra fora do país por partedas empresas estrangeiras.Que nacionalize as emprê-sas estrangeiras que ope-ram em setores fundamen-tais dn nossa economia;

traitiporitM, induéiria. «Ir.Que execute M reforma*«ammuirauvA, do ensino,urbana e el«»ilor»l Que •***»•dure o pleno direito das li*iT-,i.,.ir»r direito* demoera-u-o. ettendendo a dlreKtde voto *>"• toldados e anal--!.-.:«-!-» resulAiido o dlreuode greve, reformando a \m-¦.¦.-:.•.. i.i »-...-i.i e sindical. •'•beriando a« ii--'.-'*diu :!.-:>.ilii...'."!< .*. do •"> ¦•»«•oieniameitial. 8o a*»im tt*rán libertada*. a« íôrra* pro»dutlvas do Brasil e se •'•••ciará a debelarão da ..*¦*•«•••:.,.!.-.* inflação, da imple-dcoa mliéria.CARTA OE ACAO

A "Orla de Aefio Ime-... • * t«m o «¦-•¦»ui«.r teor:

"I — Kr,miiuw a con-il-tuiçào de um Gabinete de.ii.-¦!.-¦ ••' e nacionalista,capa* de encaminhar a cx*-euefto das reformas recla-muda» pelo povo brasileiro.

— AprovaçAo Imediata,pelo i'.ni.'.<¦ " Nacional, dalei que rettula fl remessade lucros r que regula o Dl-reito de Oreve.

— Entrega Imediata dasterras já . desapropriadas,em nosso Estado aos cam-pone«e*. sem terra tFazendaSarandl. Banhado do Cole-glo, Pelotas, etc.)

— Lula contra a cares-tia, pelo congelamento dospreços da carne, arroz, fei-jâo e banha. Medidas con-r«-cto.s contra os especula-dores, com a apreensão doeestoques em seu poder.

_ Realusta-nento Ime-dtato de todas as aposen-tidorlas e pen*Aes, de acôr-do com a Lei Orgânica daPrevidência Social. MelhoriaImediata de todos os servi-cos médicos-hospltalares atodos os filiados aos IAPs.

— Encampação imedla-Ia da Light and Power ciePelotas, e Imediato íuncio-nnmento da Eletrobrãs e Pe-troquímica".

MINAS: TÊXTEISGANHAM AUMENTOSALARIAL DE 35%

BELO HORIZONTE. Mi-nas Oerals (Da sucursal i— Os 50 mil tecelões do Es-tado, que vinham reivindi-cando firmemente um au-mento salarial de 60% hámais de três meses, depoisde quatro horas de reuniõessucessivas entre seus reprs-sentantes e os patroas, ílr-maram um acordo de au-mento de 35,;í>. que entrouem vigor a partir do diaprimeiro. A classe, que es-tava decidida Inclusive a de-flagrar uma greve caso nãoficasse solucionada a ques-tão, aceitou a mediação doDelegado Regional do Tra-balho, Sr. Onéslmo Vianade Souza, que conseguiu re-solver o impasse criado en-tre . tecelões e empregado-res.JGUALDADE

O acordo, firmado entreor. sindicatos dos emprega-doe e empregadores, é exten-sivo a todos os tecelões doEstado, sem distinção dezona de salário .minlmo, oque veio uniformizar o sa-lário da classe. Está vlgo-rando desde o dia primei-ro, não havendo máximonem mínimo , incidindo oaumento sobre os saláriosque os trabalhadores da in-dústrla têxtil de Minas Ge-rais recebem atualmente. Oacordo já foi homologadopela Delegacia Regionaldo Trabalho, constituindo-seem mais outra vitória ai-cançada pela Federação dosTecelões, dirigida por Sin-vai Bambirra, e Sindicatodos Empregados na Indús-trla Têxtil, presidida porAntônio Pereira.

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O IRMÃO CAMPONÊSOa camnone.-cs rjarticlDaram do VI Conirc so r- 7 Tr?-

balhàdores do Rio Grnude do Sul. Jesus Severo Vi-, ri (r-.afoto, falando na sessão de encerramento), presidente daAssociação d:-s Agricultores Sem Terra da Sanga Funda,foi das pressne. -. mais ativas no grande encontro dos ope-rarios dos pampas.

Page 7: fl æ Estoques e Punição g/;f^fl 'flK Para os Especuladores colocadas, .e no ato solene de eoroaçâo da Rai-nha serão distribuídos pré-mios entre lõdas as partici-pautes do

— ¦•d. àm 27 ò. jvlh* • 2 d» o0è»io «*• 1962 NOVOS HUMOS 7 -

BRASILEIROS FALAMDO CONGRFSSODi Cavalcanti

No magnífico Coniteuo pela PM e o Desarmamento,oue reuniu mi Mokou homem de todas u eiAMM w>nau do mundo inteiro, o »ru-t_ e o tierttor marcarampresença de um novo humanismo — sentimos poeeuir netrandi(_idiuir do novo Palaelo do Kremlin vms ralaiàoattameiiu. significativa - somos nte aqueles que detémtransmitir ». grande* maua* humanas, pelo engenho de•rte, a memaiem dipuido d«armamsnu>. Soam nteque devemos encontrar, dia ¦ dia, om noto conceito,uma palavra nova para melhor exptlear a magna dou-trlna da fraternidade universal. As palavras magníficasde Krtuchtov ealaram densamente, profundamente, emnoiso «pinto, sabemos que eom perseverança e humli-dade devemos repetir ao» nouoi semelhantes a mems-gem de PAZ. e com audácia repelir todo argumento per-nlctoso que nos leva a considerar a Inevliabllldado daguerra, o Congresso de Moscou abriu um novo elelo emnoaia civilização: ciclo maior onde o homem è da auaPátria e de seu povo • tua Pátria e seu povo é tambémo mundo todo e toda a humanidade.

Ií. dl CavalcantiMoscou, i3-7.e:.

líaia de FreitasValle Jordan

"Durante at sesstes do Congresso Mundial pelo Desar-msmento e pela Paz. realizadas no ma)e>toso conjunto ar-qultetônlco anexo ao Kremlin, via-se a esperança de fra-temldnde estampada em cada um, desejo de aproiimaç.oe conhecimentos mútuos. Mais de cem nações represente-das falavam através de seus delegados, eomo paladinos dsboa vontade e defensores da pai. Empolgada e emociona-da com a grandeza deste espetáculo humano, declaro tersido esta para mim a maravilhosa experiência humana, em«us os valores verdadeiros da vida se afirmavam contraa má fé, os Interesses excusos. ns .Arcas do mal que algu-mas vezes tentam Invsdlr o nosso mundo. Que os resulta-dos deste Congresso sejam positivos e duradouros e querada um. Individualmente, lute pelo bem gerei, são os meusvotos e o meu propósito."

Llgla de Freitas Valle Jordan

GeraldoPaulode Souza

"O que Impressiona em primeiro lugar no Congressoé a ampla liberdade com que o problema da Paz vem sen-do discutido. Se alguma intervenção náo separa o pro-blema da paz do problema político, Inversamente foraminúmeros os que defendem o ponto-de-vista de que a pazé uma finalidade em «1. t preciso em congressos destanatureza restabelecer a compreensão entre os povos. Semdesarmamento espiritual não pode haver desarmamentomaterial. Esta é a meu ver a finalidade de um congressocomo este.

NSo sou de modo algum um "Inocente útil". Mas es-tou convencido de que o problema dc paz é um problemado qual depende a solução dos problemas políticos. I istoqat o povo brasileiro precisa compreender.

mrator da Faetidafe da -Mtaoe de • Pealo*.

Dóeiode ArrudaCampos

O Congresso oomprova o que i sabido: todos os povosquerem a paz. Governos existem que nio querem a pas.Mo os governos qae nio representam a voto. mas sim oagrapos que têm Interesse na guerra Ma, eom rieeo de setornar quente. , _A pas 6 um dever de tAda a humanidade. O Congres-so é uma terrível condenação dos maus governos.

Dáek» ds Arruda Campos1 (Juiz de Direito em São Paulo).

Alberto ,Brandão <Muylaert

Produziu-me extraordinária impressão o CongressoMundial pela Paz • o Desarmamento.

Estiveram representadas no mesmo as tendências, rs-ças, Ideologias e credos, apoiados no denominador comumde uma aspiração universal: a pax-

Quem, como eu, teve o privilégio de participar desseloolvidável espetáculo de confraterniaaçlo e solklartsda-de da espécie humana sente-se feliz de haver colabora-do, ainda qua com uma parcela Insignificante, para aconsecução desse nobre desígnio.

Espero ardentemente que as sugestões oferecidas pe-los delegados dos vários paises, meditadas e cristaliza-das, possam encaminhar, de forma efetiva e definitiva, asolução desse angustioso problema e evitar, assim, aameaça de destruição que paira sobre todo o gênero hu-mano.

Alberto Brandão MaylMrtProcurador da República.

Helena Silveira

Mensagem Aos Povos do Mundo____________________________________________________________N__k/______r* /_____? -t___._ -.Jkm-nw »_—

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Bttr_tiramO'nos tm Mokou. vindos dsi«míu« i* i-ii."»3 ua atunuo, i-t.ic,.,.,,... _l-üa» »» i..,,t.»>iV, , n vj.a, bpilllOt-* *SUtitutUi o,it.chi», wursnte uma miusiui u>¦ustsiitt»* com a »»»-<>• umiqutM s» t)ur«>"..--•. _u:.:i..i..-. peto p>.;_ ¦ da t .iuc.t.rf\up *—¦¦¦¦ ¦ a . iiiiimnu.tir. wu. iiwuoi.»i,rniiiuiiui t» cwtuiecefno* mrtSiur, e es*•-I..U. ».....»... ...,= i.. que e tnUiíjiriuftviIr J>..->|W| .u,.«u|.| .»- |.. i,t.» qur Uk jwim-^e t» nuiiieiu eiiiivmai. iioie t tt uia

A corria* aur.itntrntiiiu. nu «uniriitar aten.io e o >- • ¦ ¦¦¦¦'• o» . ..ni». proio*cj uiittt iracáo em cadr.» que encerra oiiiunan num rircuio vtcono A potência uei-truidora d»» »rm«* t> rada \et mui* ain-.>¦;..!.. enquanto se iev4iuum mt* que.....•..::. uma . •' • i i :•¦•¦• '..va.

Contudo. .¦••..! ;.>.i .!..•..' ae que oilv^nmiiikiUo f. nàu mi utim ttrcessidudiimptti' • :.;.. w.i-.-i.i. Ate untrni. era um•anno de mentes _!.•:.. Ilojr, . uai»

¦ •••• '.* por cumprir, que se ...... a iodo».Todo» o* !¦.<.. »e txiit.ic-unuiu »c a

, carga du armamtntitiio deixaiue ae u< ¦ ¦M)bre a Humanidade. O dcmirmamrnlo II-brrsna recurso, sultcirnie» pura elevar o....<. dr •..-... de iodos os paues. O desar-,........;.' i poria n di*poiicuo dos países sub-'de»ii.'.>.... •. us meios pnru upressar o teuiltmo de crescimento evoiunnico e sociul.O iii ...:.i.-;.. :.'. ¦ implica .. >:•. .c 'B • da»bosr* militares >¦.:.....:> e a evacusçaotit todas a* tropas que as ocupam: comisso se ajudaria os puvot que lutam por.•i... independência nacional. O desarma-mento deve ser geral, completo r sub es-trito controle Internacional. N&o pode ha-ver desarmamento t-tm controle, nrm con-liõle sem desarmamento.

Estudamos profundanrnte os obstáculosque dificultam a rcallzaç&o do desarma-mento; sabenos que ma consecução serádifícil Há quem se oponha. Inclusive, atAda negociação, uns por lncompreea«ào »Inércia, outros por defender os seus Inte-rêoscs privados, outros, enfim, por nmbi-çào militar. Entretanto, estamos convenci-dos de que podem ser superados todos «'¦-•<«nb:.«.:.(• nios Em qualquer plano de desar-momento podem encontrar-se pontos dé-bels, mas con .déramos que é preferívelpor.se dc acordo sAbre um compromissoaceitável para todos, antes que prosseguira corrida armamentlsta A experiência de-monstra que o desarmamento nào pndeclicar por si só: ncredltá-Io. seria pe-rlgo.a Ilusão ft Imoomlvel confiá-lo unira-mente aos diplomatas, t. especialmente aosmilitares, que ano apôs anos prolongama discussão.

• Somente os esforços dns povos de to-dos os paises poderão obriear os estadts-tas a encontrar uma solução. Oi protestosIndividuais. n""trio sendo numerosos, não«ão efirn?es. Clicou o momento d»* criarun' poderoso movimento Ho oposleSo oo-ou''"' h corrida r>rma-:ior.'!sta e aos pre-pnrMlvrn fto truerra

So durante o.s últimos 17 anos a hu-ni.inldade pôde escapar aos horrores deuma guerra nuclear, deve-se aos crescen-•es esforços dos povos pela pas. Mas. sa-bemos perfeitamente que são demasiadonumerosos aqueles efoe ainda permanecem

fora da luta eonira a eorridi »!:>.»....IMM. «»0* tf,* MM«UM tlHU «»•>.», Ml<'........ «MM •••««« W U ••- _ . . ¦¦ .......SUt H-r »¦>.... ImíW ..............-..! . .. .k -•• •- ••- UV iU* -• -.- ..i... >«.v.«>¦ .in * p«r»e de ,.-,i. ..;».u,.iwut que itisauu uinur na tlcie_4 aa pai. tt it.ii(» ««a nx*ícuí(m»; * Aur» •-' «'.!.•- atue it» »< t>^> que j*«saiu Htb.r imm, utgftsssai utu meit** «.<•!MUe luiaiit |i.iu ummIi.iui.i.iiiu

ü tempo uige. ik nau i..iutinus _|i<l.nc,a. ainaitiia pueeiuo eueüiitiar*_i •••

.= ¦>> ír.í. ¦: ; .r ..r tltíé JCHIOI» Ot Ut-genai ur p,n»*». e o aperiricoamrnto a^-(uguttrs e outro» melo. de transporte» ue'•>.-. artna< podetiam imponSbllItar o roa-ttüle

Opon.OM,o» rckolutjmentc a todo rn-saio de bamba* itucicate* e de artefatos »i-iniiare», tanto petu uer.go que contem pa-ta a vida e a saúde de nova geração •qíu gerações vindoura», como iwrque Inere-menu u corrida aniiaiiu-im»u

A;uluv.<r aus ;.... ,i. de todas os po-tènciai nuclrarrs Pcdimo-lliei que. sem de*mora. se ponham de acordo psra renutt-ciar as provas de armai nucleares e mi -

!> •': um convênio que ponita Um para. rmpte .. toaos ot ensaios, tanto na atmos-lera com no empaco extratosferteo, no sub-sol» como na água.

Tal acordo seria um primeiro pas*o pa-ra a proibição r a eliminação total des-sas armas e dos veículos que as trsntpor-tmii Nosso obielivo pnnclpsl e urgente;<¦-.'!•¦ rm conseguir que os governos sssl-nem um tratado de desarmamento gerale . .lu > t.i sob um estrito controle Inter-nacional. Por cur motivo pedimos a ado-cio de métodos que promovam a discussãodos trfo planos de desar namemo formula-dos até agora a fim de chegar quantoantes a um tratado.

Sob a me. ./io da opinião pública e srs-cas à ação dos Estados não compram**,dos. as posições das principais potênciasnecocladoras conseguiram, em certa me-dlda, an-..'- :v.a- os seus pontos de rUtasflbre os principios do desarmamento Noentanto graves divergências de opiniãomantém o Impasse na« negociações. En-quant.t os povo* não Intenslfletrem seusesforços nau poderá ser subscrito tni tra-lado.

Incumbe às forcas da paz dar umexemn'o ao promover uma melhor com-preensão entre et is e dKsipar o receio ouens divide (."i demasiada freqüência. 8o-mis de opinião de que o Conires«o con-trlbulu poderosamente para êsse objetivo.t. necessário, agora, que em cada pais. cadaornanlzacão encontre os meios mais ade-ouados para prossfipilr o que JA empreen-d-mo- em comum. Oucm permanecer nas-sí''o nroMirtir. a cnii"i da paz. De nossoe*f'''rr>. donende aproxlmar-s* o dia em oi>ehumanldede rr íiherfrA ds emeaca Csp""rrn nnolonr t imenso o pnmero Cmno«topn nu» oiioroiv. n r)^r\ Ro to^os p"'r-mo», o «o todos n fí:'ertio« eonjunti» e t-a-tet-nalmente. poderemos abrir o caminhopnra o nosso grande obtetivo comum: amanutenção da pas.

Moasoa, _. ds J_hto ds IMg.

MOSCOU FOI A CAPITAL DA PAZj. Câmara FerreiraEnviado especial de NR

Moscou, Julho — Emoção• alegria, esperança e dc-terminação foram os senti-mentos que nestes últimosdias dominaram não apenasos 3.000 delegados que, detodos os pontos do mundo,acorreram a esta Meca daPaz, mas também, e de ma-nelra impressionante, a po-pulação de Moscou e detoda a União Soviética.

Nomes dos mais famososno mundo da ciência, dasletras, das artes, da vidaassociativa, ao lado de pes-soas simples, que eram mui-tas vezes mandatárias demilhares de outras pessoassimples. Vestuários os maisvariados e de vivas cores depovos asiáticos e africanosmarcavam-se contra a ves-tlmenta simples de um povoque Já começa a esmerarnas roupas, mas que se ca-racteriza antes de tudo pelasimplicidade. E sobre estepano de fundo, na salaimensa do Palácio dos Con-gressos — prova, segundoLúcio Costa, do renascimen-to artístico soviético — ounos recintos mais modestosonde funcionaram algumasdas comissões, a discussãopor vezes apaixonada emque surgiam os pontos-de--vista m«Uriispares. todos- de

Iste Congresso pelo Desarmamento e pela Paz come-K>u para mim em Dakar, quando me encontrei com umcompanheiro de Lumumba. Ao saber oue, o ano pastado, __.,.„ .„„.„ ^..^^^^«u havia entrevistado no Cairo os filhos deste, chorou^—expriínfi-aolim anseioabraçando-me. Depois, dentro do avião tcheco, entnrKa- XMZ profundo,bat e Marselha, foi a emoção de encontrar Mário de An-drade, o bravo lider angolense, que convidei em nome daUnião Brasileira de Escritores de São Paulo para umasérie de confertnclasjMt-ioissa "cidade que mais cresce."

___EDflmr4_o-bô3õ^o avião tcheco estávamos um punha-do de latino-americanos e de representantes de Jovens

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Mensagem aos Povos doMundo. 3.000 votos coniraapenas dois o 7 abstençõesforam a expressão i!:i ar-dente vontade de paz duspovos, da sua determinai;.;!)de esma»ar os provocadoresde guerra e também o.s di-vislonistas e os que preten-deram aproveltar-se da rea-lização do Congresso emMoscou para exprimir seussentimentos anti-soviéticos.

OS PONTOS ALTOS

É difícil assinalar, sem sefazer 'Injustiça, o.s pontosaltos do Congresso. O diu-curso inaugural de Bcrnal,pleno de Idéias e de íòrca.A palavra ardente de Titov,argumentando com a neces-sidade de um acordo de de-sarmamento para que pos-sa haver colaboração naconquista do espaço cósml-co pelos homens de Iodosos países, conquista quepode contribuir para umamais rápida elevação dobem-estar geral. O apelo ápaz dos sábios e trabalha-dores científicos, de.ejososde fazer com que os frutosde seus trabalhos sejamdestinados apenas a melho-rar a sorte da humanidade.n gritn rle horror das mãesà guerra. O protesto duspovos africanos que aindavivem sob o Jugo do colo-nlallsmo, expresso na pala-

vra de Mário de Andrade, olider co movimento de II-bertação de Angola. E ogesto de confiança e de or-guliio dos dirigentes dospovos africanos que nestesúltimos anos, conquistaramsua independência nacio-nal. O discurso de PabloNcnida. que resumiu o.ssentimentos de paz e decompleta Independência na-ciunal dos povos latino--americanos, provocou, pelasua beleza e pelo seu con-teúdo, uma das mais vigo-rosas ovações a que assis-tlu o Congresso. E que di-zer do discurso de NikitaKruschiov?

Entrando na sala. numadas sessões da tarde, logono segundo dia de traba-Ihos, o primeiro ministroda União Soviética foi sen-tar-se cm uma das cadel-ras reservadas à delegaçãobrasileira. É difícil descre-ver-se o entusiasmo queprovocou sua presença ali.De pé, o povo aplaudiu ml-mitos seguidos o chefe dogoverno da URSS. Suas pa-iavras, pronunciadas logoem seguida, corresponderamInteiramente à espectativadaquela Imensa massa. Elasforam uma completa pres-tação de contas dos esfor-ços de paz da URSS, aomesmo tempo que uma aná-Use aprofundada da situa-cão Internacional, uni apelocomovedor de um pais quetem plena consciência de

ias que sabe queo principio õ_Tpíni-e--da-c___.existência pacífica é quedevem nortear os atos dos

governantes. Se havia noCongresso alguém que atéaquele momento era capazde afirmar que as manlfes-tações a favor da paz daUnião Soviética eram umaforma de "propaganda co-munista", todos tiveram dese render diante da forçade convicção dos argumen-tos alt expendidos. Foi pre-cisanicnte o que ouvimos deuma delegada norte-amert-cana: "Pode haver quemduvide da sinceridade daspalavras de Kruschiov. Maso que é Inegável é que se osr. Kennedy formulasse pa-lavras Idênticas a causa dapaz e do desarmamento po-derla ser considerada vlto-rlosa. "Mais de duas horaspermaneceu na tribunaKruschiov, sorvendo apenasde quando em quando umgole de água. E foi sob umaovação calorosa que, aofindar seu discurso, foi cha-mado para a presidênciados trabalhos.

ARTE A SERVIÇO DA PAZ

Não apenas no recinto doCongresso se trabalhou pelapaz. Milhares de pessoaspermaneciam todos os diasdiante das portas do Pala-cio dos Congressos ou nasImediações do Kremlin, aespera da chegada ou dasaída dos delegados. E comas flores que ofertavam iao apelo a que tudo fosse fel-to para se evitar uma novahecatombe mundial . "Fa-cam tudo para evitar que

a outras mães oque acontè-èTT-a-íaür^que

perdi dois filhos na guerra"disse uma senhora de maisde sessenta anos, ao mesmotempo em que oferecia umramo de flores aos profes-sores Álvaro Dórla e Ermi-ro Lima, numa das vezesem que saltavam do ônibusdiante do Kremlin. Sentia--se que com aquelas flores,com aquelas palavras queescachoavam dos seus la-bios. com os distintivos quefaziam questão de presen-tear àqueles estrangeiros,vinha toda a alma sovléti-ca, todo seu Imenso desejode paz.

Mas o ato que mais con-tríbulU' para convencer atodos — podemos usar a pa-lavra todos aqui em sentidoabsoluto — da vontade depaz dos soviéticos foi o con-certo oferecido aos delega-dos numa das noites. Maisde 1.000 artistas amadoresde sindicatos da Oeorgia,Azerbaldjão, Ucrânia, Ar-ménla, Kazaqulstão, Mol-dávia, etc, tomaram parteno espetáculo. E se as dan-ças e os números acrobátl-cos mereceram palmas en-tuslástlcas. a participaçãodas crianças, num apelovivo à paz, emocionou pro-fundamente a todos. Umquadro em que se reprodu-zla o monumento aos mor-tos em fornos crematórlosna Polônia, acompanhadode projeção em tela de fll-mes sobra os horrores daguerra e os benefícios dapaz, também calou funda-mente no ânimo de todosquantos ali se encontravam.E a apoteose final, com a

participação <U mais da milpessoas no palco Imenso,tendo á frente uma máscom uma criança no colo,fundiu definitivamente nu-ma só vontade de luta de-cidida pela paz todos quan-tos ali se encontravam.

Estas são apenas algu-mas breves pinceladas doquadro maravilhoso que foieste Congresso, hoje encer-rado.

Alguns dos participantesda delegação brasileira ex-porão diretamente aos lei-tores de NOVOS RUMOSsuas opiniões. Os documen-tos fundamentais ali apro-vados e os comentários queforem feitos dar-lhes-ão co-nheclmento dos seus princi-pais resultados. Quanto anós estamos convencidos deque, apesar da gravidadeda hora que atravessamos— a guerra já não é Inevi-tável, mas também náo énecessariamente e v 11 á v e 1,como disse um orador — oCongresso constituiu umacontribuição valloslsslma acausa da paz mundial. Tudoaquilo quanto aqui se deba-teu vai agora repercutirpelo mundo Inteiro, atravésdos milhares de homens quedesde ontem á noite come-çaram a encher estações eaeicportos. Uma Imensa on-da de paz pode e deve es-terder-se pelo mundo, umarica mais alta e mals.po-derosa que os cogumelos dasexplosões atômicas norte--americanas, mais poderosaque a vontade dos provoca-dores de guerra, o.s asassl-nos da humnnldarie

repúblicas africanas. E todos falávamos de paz. dos orça-mentos.desviados para gastos militares em países subde-«envolvidos que podem, em muitas de auag regiões maispobres, 60 por cento de sua população Infantil — fuzl-laria criminosa sem tribunal de Julgamento... E Máriode Andrade teve um comentário bonito: "A pomba dapaz está cansada de ser pomba da paz. Ela queria serapenas pomba..."

Depois foi a sucessão de emoções do Congresso, coma palavra a um tempo realística e. lírica do cosmonautaTitov a falar como um poeta, com má Erenburg na Ca-sa do Escritor imantando com a magia do seu verbo.Com Sartre no plenário pedindo o "descongelamento dacultura" para que ela pudesse cumprir seu caminho, semdesvios através da mente dos homens.

Mas nestes dias moscovitas o que mais me encantoufoi o povo de Moscou: Povo desfilando para visitar o tú-mulo de Lênln, povo em frente ao Palácio do Congressoa pedir aos congressistas quo trabalhassem pela paz. Ja-mais esquecerei a figura de uma velba que me beijou cho-rando. Suas palavras não precisavam ser traduzidas. Mu-lheres, quando mães, compreendem-ee pelo coração, falamum subterrâneo dialeto afetivo- A senhora moscovita decabelos brancos, por certo vira partir para a guerra, semretorno, um belo Jovem louro. B queria que lhe poupasse-mos os filhos de seus filhos, que a bomba atômica dei-xasse de ser nos céus da terra uma monstruosa flor a«-sombrada... ,. . . .,Há muita coisa a dizer destes encontros de Moscou-Teremos outros encontros também com os leitores de NO-V08 RUMOR _„ _. .. . .Helena Silveira, presidente da

UBE, seção de São Paulo.14-7-32, Moscou.

Uma das característicasque mais marcou este Con-gresso foi a livre exposiçãoe mesmo a defesa apalxo-nadas de teses muitas vezescontraditórias. Representan-tes de diversos movimentosespecíficos pela paz, inglê-ses e norte-americanos, dl-verglram, por vezes radical-mente, de opiniões emitidaspelo Movimento Mundialpela Paz, outros condena-ram posições e medidas to-madas por países soclalls-tas. A Injustiça das acusa-ções levou algumas vezes aassistência a acolher com amaior frieza, outras a re-provar, discretamente taismanifestações. Mas semprese respeitou a opinião dequem quer que sela. pormais estranha que pudesseparecer, desde que exprimls-se um desejo de paz. Emtorno das relações entre aluta pela paz e o movimen-to de libertação nacionaltambém foram formuladasteses diferentes, quando nã"contraditórias. Mas, partln-do deste debate amplo ofranco, é que sa .liegou aconclusão amplamrnto uni-tárla expressa na Resoluçá"final do Congresso — a

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Brasileiros no Congresso da PazOs brasileiros que participaram do -Congresso da Paz e pelo Desar-

namento em Moscou foram 190. Delegação de personalidades política..intelf._u.is, dirigentes sindicais e estudantis, participou ativamente do.,debates . encontros, tendi, -sen chefe, o embaixador Álvaro Lins, pronun-ciado o discurso oficial da representação brasileira. Numerosos médico.

participaram do conclave, entre eles o.s que em seguida assistiram oCongresso do Câncer que se realiza nestes dias na capital soviética. Nasfotns. o médico paulista Álvaro dr Faria palestrando com delegados deoutros países, e um grupo de facultativos brasileiros assistindo s -uwmreunião d« médicos participante* do Congresso.

Page 8: fl æ Estoques e Punição g/;f^fl 'flK Para os Especuladores colocadas, .e no ato solene de eoroaçâo da Rai-nha serão distribuídos pré-mios entre lõdas as partici-pautes do

XXV Congresso da UNE ConsagrouUnidade do Movimento Estudantil

Reportagem de REGINA MONTAM,

enviada especial dr NOVOS RUMOS

Duas constatações m»u impoitanies ; -kbi ser ex-• do XXV Congresso Nacional dos fcsiudantn, rea*

i pela UNI no ano de «eu lublleu de prata, uo Ite*lei Qgitandtnha. rm Priropoli». de IS a 33 de |ulho Mr*rente: foi uma demon-tracão definitiva da maturidadedo movimento estudantil bra-iletro e uma comprovaçãoespetacular d» sua unidade. UniUsde i*un»rgmdi a par*Mr de princípios democrático* ¦ nacionaliza*, forjadadetde a tomada de posl-ão concreta ronlra o impermlU*mo e contra as forças intems» do alraso e do ob»euran*tismo.O CONOMSSO

O Congresso Nacional dos Estudantes é o órgão ele.tivo e deliberam« da UN£, Compõe-se de mrmbro* titu*lares "dou representantes eleitos de rada diretório aca-dêmlco do p»l*> e de rolaborodore». conttltulda est» «•-•¦trgorla por quatro delegados dr cada Uniáó &»tadual dekV.ndantef. diretoria da UNE c des universitários por elaIndicado». O histórico congresso de Quttandinha reuniuma. de mil estudantes dr todo o Brasil. E a de compa-reesram romo drireado. fraternais univei miarto* da Ar-gentlna. de S5o Dominga* e da União Soviético O de-legado argentino representou no conciave também a UniãoInternacional do» «•"•tudantes.

Em anos antenou*» a tônica do congrerso estava nos•conchavos" em torno da elelçáo de candidatos, natu-ralmente tendo em conta n Importância oue tem uma di-retoria da UNE na condução da entidade dentro de Miaorientação progressista e popular- Em Quttandinha pro*curou-se dar nova forma ao conere-so a fim de que estl-tesse. como reunia?, á altura do conteúdo das Idéias nelelevantadas. E a Importância do XXV Ccn-,res*o da UNEestá exatamente no que éle discutiu e nas diretrlrcs quetraçou.COMISSÕES

As Comissões foram organizadas visando proporeio-nar a maior participação possivel dos delegados. Ante.riormente inúmeras pequeno» comissões estudavam dlfe-rentes assuntos e os apresentavam depois para seremapreciados pelo plenário. Êste ano foram organizada seisgrandes comissões, além das pequenas comissões reeimen-tais (credenciais, tomada de conta*, refo-mas na Constl-tutção da UNE etc». As grandes comissões examlnavr-mcada dia um item diferente do temàrlo. previamente de-terminado por um calendário. O temário Incluía: UNE eensino. UNE e luta pela emancipação nacional. UNE e po-litica externa. UNE e poder. UNE e luta popular. Sobrecada um desse**, temas cada comissão apresentou ao pie-nário um relatório com os resultados das discussões e dosestudos realizados pelo organismo.O FÓRUM

A fim de complementar o trabalho das comissões fo-ram organizadas fóruns sóbre os temas a ferem estuda-dos e nos quais quatro confereneistas debatiam de cadavez com o plenário. Assim, mesmo os congressistas quenão participaram, das comissões tiveram viva presença nogrande encontro.

Participaram do fórum personalidades destacadas natida cultural e politica do pais. Paulo Schllling, da Asses-¦orla do Governo do Rio Grande do Sul. discutiu com osestudantes o problema da reforma agrária e, em parti-cular, a sindlcallzação rural. Carlos Estevão, diretor doCPC, falou sobre cultura popular. Joaquim Ferreira Filho.representante de Julião, sobre o novo estágio dos movi-mente» populares. Nelson Werneck Sodré, professor deHistoria do Brasil do Instituto Superior de Estudas Bra-•tlatrot, abordou a situação nacional e a conjuntura po-HUea. O professor Oswaldo Gusmão falou sobre sistemaseleitorais* Herbert de Sousa e Wanderley Guilherme sô-bre o poder econômico. Aron Abcnd. organizador da Cam-ponha de Albetização da UNE, falou a respeito do pro-blema de alfabetlzação. O deputado Paulo Alberto sobre

n movimento estudantil dentro ds nerspeeiiv» poliliraOõ nau Deputado Paulo de Tsiw» «obre a 'Aliança psf»•> i i egr.¦.-*¦• e o IPI-fi Man da Con» Santos, profeworda faeoldsde Nacional de Direito, trstau da cri** br»*»-leir» » Santiago Ponta* da no>»a poitie» externa,

Com isso muito ganhou o eontrr**o no s-ntido de e**mdo e dialogarão.fACUtDADIS f IANCA0AS

Além das comissões r do fórum havia a» reuniões deuncada*. nas qual* cada E*tado discutiu *ua« puilçõesno Congresso: e os reuniões por faculdod-**. na* qual» ote.tudantes de cada curso tinham possibilidade* de dl»*cuttr os nroblema* eomuns da correi"» que escolheram.a maneira de adequá-la á realidade brasileira e á lutapela emancipação nacionalHIICÔIS

As elelçõe* paro a nova direlorla da UNE representa*ram a maior p*ova da maturidade e da consciência poli-tica do movimente estudantil, O pleito se earscierirou norter abandonado o terreno das rúDU'3*. deMocando-.e paraa* honradas. 86 poderiam ser candidato* os delegados es-rolh'do» pela unanimidade de suas bancado*.

Foi a«slm que se Iniciaram primeiramente amplasdi-u-u-sôe* entre o» deleiados de coda Fitado, oara Indi-radio dos condldoto» A bancado de Minas Oerol* -fe-ehou" eom Vinícius Caldeira Brant e a da Bahia eomPau'o Mendes. Foram eles então a eodo bancada apresen-tando seu programa e suas convicções políticos. A seguirso estabelecia o debate, e pudemos notar, acompanhandoos candidatos nas diferentes bancados, o elevado grau deconsciência política dos estudantes: as perauntas que co-locavam aos candidatos, refletindo os problemas que ospreocupavam, eram. além das relacionadas com o* assun-tos educacionais sobre as questões da frente uniea no pro-cesso de emaneloaçoo nacionol. o posicfto dos clas«*« acorrelação de forços no movimento estudantil, poilt çaexterna reforma ouraria, governo e gabinete naeionolls-ta e democrático, otfabetlracáo. cultura populor

V*r*'lcou.sc entSo a crande demonstração da ceesaodo movimente universitário: as demais bancados foram,uma a uma. "fechando" em tomo do candidatura de \l-plcli»s. Assim, antes Que os prudente* das Uniões Esta-duals se reunissem para decidir, em nom» de sua* ban-cadas oual o o>nd>da?o eleito. es»a- Ja o tinham decidido.

A reação não teve nem condições de apresenta- ena-pa Estava realizada a un'dade do movimento estudun-tll As forcas do obscurantismo somente restava o aoéloao único recurso de que podem dispor, incentivadas pelaomls-So criminosa do governo: o terrorismo, lnclolen.eeridículo mas )á perigoso, como o provam os un ver* ft-rios feridos em Qultandinha, um dos qual? ainda hosplta-lizado.BRIZOLA PATRONO

Escolhido pelos universitários foi patrono do XXVCongresso Nacional des Estudantes o engenheiro Leonelde Moura Brizola, governador do Rio Grande do Sul. Suaexcia. esteve presente à reunião solene de abertura doconciave, tendo proferido na ocasião brilhante conferén-cia sobre a realidade nacional e as lutas do nosso povo.NOVA CULTURA

Durante o congresso foi mostrada aos delegados, emprimeira exibição, o filme "Cinco Vezes Favela", realiza-do pelo Centro Popular de Cultura, da UNE, e uma dasmais expressivos fitos do moderno!cinemo nacional. Tam-bém no decorrer da reuniio foram lançados as últimasedições da Editora Universitária: "A Questão do Remes-sa de Lucros" (trabalhos de Sérgio Magalhães. BarbosaLima «Sobrinho, Aristóteles Moura. Francisco Mangabel-ra e Roland Corbisier. sobre o capital estrangeiro) e "JoãoBoa Morte, um cabra marcado para morrer" fdo poetaFerreira Guiar, sobre tema dos lutas camponesas).

0 Programa de ViníciusNos testes a que se sub-

meteu diante das diferentesbancadas estaduais o presi-dente da UNE, universitárioVinícius Caldeira Brant (4.°ano da Faculdade de Cien-cias Econômicas da Univer-sidad» de Minas Gerais),obtev» apoio* unânime paraseu nome defendendo o se-guintf programa, que cum-prirã * frente da diretoriada entidade:

a) — Incrementar a lutapela reforma universitáriae pela reformulação de todoo sistema educacional dopaís. Ativar p. batalha pelaconquista imediata da re-prc-ser.taçáo estudantil, naJ.íse de um aluno para cadadois professores, em todosos organismos de direçãodas universidades e façul-dades brasileiras.

b) — Plano de assistên-cia aos universitários, vi-sando com a medida omaior fortalecimento aindado movimento estudantil.

c) — Aliança Operária--Camponesa-Estudantll: omovimento estudantil deveaumentar seu trabalho jun-to às bases dos diferentesmovimentos populares.

d) — Luta pelas reformasde base e por um governonacionalista e democrático.

e) — Frente linica no mo-vimento universitário. Uni-ão em torno de princípiose de problemas concretos.Evitar as diferenças ideoló-gicas.

/) — Reforçar a luta an-tlimperialista e procurarcontribuir para que a he-

gemonla do processo de lu-tas pela libertação nacionalseja ocupada pelas forçaspopulares.

Em seu discurso de posseo novo presidente da UniãoNacional dos Estudantes co-meçou por afirmar que aomovimento unlversitá-rio, "dirigido pela UNE",cabe lutar em duas frentes:"dentro da Universidade,para transformá-la numorganismo e numa institui-ção a serviço do povo, e nasruas, ao lado das massas,contra os opressores de nos-so país e contra os expio-radores do povo". Mostrouentão que para que isto sejapossível é indispensável áunidade do movimento uni-versttárlo. "Nesse sentido— disse — a diretoria quenos antecedeu lutou poruma maior aproximação da

UNE com as suas bases, ca-bendo a nós, portanto,aprofundar tal trabalho".Afirmou que a unidadeatingida no congresso abreenormes perspectivas paraa vitória das lutas estudan-tis nos dois "fronts": "in-

„ terno, pela reforma univer-sitária e nas ruas, ao ladodas camadas populares",

Vinícius Caldeira. Brant,após considerações sobreos problemas do ensino esobre a situação -do. pais,terminou declarando a suacondição de cristão, aflr-mando: "por isto; mesmosou obrigado a irmanar-mecom todo aquele, qualquerque seja sua premissa ideo-lógica, que esteja ao ladodos pobres contra os ricose dos oprimidos contra osopressores".

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¦ Jrelal L^Bfl ailll^V Ev ifla^^aB ^K^t^JfíT^J^Mm HWmES^B BpPlB^ai mítm ^ **"<******* '¦* L^^j2'iy Am

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TERRORISMO DERROTADO

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A debilidade progreíúvada> hostes represcniaüva»do ot curantlsmo e da pc-nci ração imperialista nopais. de há multo vinhiaparecendo como uma cons-tante dos congres.^i nn-'i-nals dos estudantes. EmQultnr.dính-. o gíau tuçoR.-cIêncla 'á atlimid.i pe-los universitários reduziu arc.-.*. o k Impotência cii nai'conseguir sequer apresentaruma chapa para concorreràs eleições. Era o esperadopor todas, diante dos con-dlçóes em que se descnvol-ve o processo de politbaçãodo povo. Pelos agentes In-ternos do imperialismo e pe-los fascistas Indígenas, in-cluslve.

Dai o aparecimento emPetrópolis do MAC, da FJDe de outras siglas terroris-tos que acobertam conheci-dos golpistas que o governoinsiste em deixar impunes.Embora sabendo.que os es-tudantes náo se intimidamcom suas ridículas brava-tas os mentores de tais or-ganlzaçôes do desesperocontrataram meia dúzia depobres diabos para que tu-multuassem os trabalhos deplenário do congresso e dis-

tribulfscm no local ünun*dos p......-.>' i.i... ¦...'.

..uai na saodlces que cas*tumelramenie escrevem •*.«-bi-e a UNE nas editoriais de"O Globo" c de r.Ji.*os ttu"porta-vozes, Infâmias asmais torpes sobre as pe;;-soas do presidente da enti-dade estudantil e de suanoiva, também universitáriae congressista.

O* provocadores. que scencontravam armados. D-iam subjugados pelos con-gressLstas e entregues à po-lieis da cidade serrana.Prestando depoimento con-fe.ssaram que nâo são es-tudantes, foram pagos paraprovocar confusão e bader-na no congresso e recebe-ram armas para revidar àreação que seria oferecidapelos universitários.. Decll-naram'0 nome de seus con-tratadores: um capitào-mé-dlco do Exército, de nomeTong da Rocha Viana, e ojornalista Antônio Porto So-brinho. redator de "O Jor-nal". órgão da cadeia "as-sociada" do sr. Chateau-briand. A UNE possui umagravação do depoimento do.sagentes terroristas, que estaã disposição do ministro da

Justiça, tt essa autoridaderesolver •¦ul." contra a con**-piração go.plsta que com-*ca novamente o ganharcorpo.

Tomndas de desespero eencorajados pela certeza deimpunidade, as vésperas doprocessamento des eletcõrsns terroristas voltam a Qui-tnndlnhí. Armados com asme.miaj metralhadoras ebombas de rui que a poli-cia de Lacerda utiliza pa-ra dialogar con as estudan-tes na praça.pública, sáo ospróprios generais do MACe da FJD que comparecemao congresso: Antônio Pôr-to Sobrinho e o capitàoTong do Rocha Viana foramidentificados entre os indi-viduos que lançaram bhm-bas do gás na sala de reu-nlôes plenárias e abriramcerrado fogo de metralha-doras contra as centenas de

•.:¦¦<¦:* t rapazes qne ali «•encontraram.

ü.. um jovem ho.-,piuil»xado, em estado grave, adois outros tiveram de sersocorridos também de feri-mentos a bola.

Os marginais da primei-ra expedição maquisto aPetrópolis foram posto» emliberdade. O terrorista An-tonio Porto Sobrinho, tère,»--feira, dia Cl. na inaugura-çáo do Festival do Escritor,c7>tava no Museu de ArteModerna, posando cínica eimpunemente de intelee-1tua!, cercado por tm. gru-po de guardo-eostss. expon-do um "método de orató-ria". , '- * • :

Não lhes sconteeerá na-da. por enquanto: o goefr-no. oo que perece, é a fa-vor do terrorismo. "I '

A histeria porém não. •i Ei UNE e os ertudaa-tes estão com a

NOVOSGREVE CONTINUARÁ

No Congresso de Quitamdlnha os representantes dosuniversitários de todo o paisdecidiram pela continuaçãoda greve que os estudantesdeflagraram pela sua parti,cipação nos órgãos do dir-"-ção das estabelecimentos deensino superior, na propor.çâo de um torro da. cnmpo-slção de tais organismos.

A primeira circular envia,da pela atual diretoria dsIJSSS.nns -presidentes de-Unl-ôés Estaduais e de Direto-rios Acadêmicos de todo opais diz respeito ao assun.to.' O documento instrui os

li.leies universitários sobreromo proceder para levaiavante o movimento grevi.s-ta. que. no momento, reivin.dica junto ao Ministério daEducação e Cultura o adi*,monto rias provas parciaistransferidas para agosto <?,junto ao Congresso Nacio.nal. n concessão da habilita.çâo legislativa solicitada po-lo Conselho de Ministros pa.ra conceder aos iiniversitá-

—B«f-a¦ participação-nos—ór- -gãos-colegiados das univer-sidades e faculdades, na ba-so de um aluno para cadadois mestres.

NOVA DIRETORIA DA UNEKis a diretoria oloita pólos

universitários brasileiros noXXV Congresso Nacionaldos Estudantes para dirigira União Nacional dos És-tudantes durante o períodode 19B2/1963:

—Bpesidante..*-—i'inirjns_r.aj,___doira Brant íMinas Gorais);i'*vicé — Márcio Nilo <Per.nambuco); 2" vice — Gorai-do Soares «Rio Grande do

Sul): 3a vioe — Luiz. OscarToledo «.Sio Paulo: 4' vice

Júlio Cessr GiovanejiiParaná); 5' vice — CiclosAlberto Oliveira iBe«hia),secretário', geral — Ayt.anMiranda (Cearát: 1* secreta-

_vioT- -Roberto¦ Mafra (Ala-goasV; 2° secretário — Teo.doro Botinelli (AmaEonasi »tesoureiro — Paulo Klautal(Pará). * .i.

-m&mm&mmmmmim¥mw\WÈmi\Wf\'~\\'"riiW . - -<¦¦¦¦¦':^-^M*\

fEi^Jáí • '^^^mm^mémmÉ^'^ * ' • L, *e ÍÊÊÈÈSÈÊÈm Iy&tK&S&tf, Zia3t&^^ » . .:¦ ¦¦¦'¦*¦¦¦ ¦<¦¦¦ :.¦¦¦ ¦/*¦•.¦, -•/¦ i-. -¦ ¦: iBÍUÍ&tf' Wm&jiÃ' eWíSmw^mWSOammmr^íXSmmmfK/g&L^^ lím^mkm I ii 1Ml tMSik&i- -...-.',,*.. ¦¦''i.'>&MÊmÉ aBaMaT<*áMtiift-t<-«^J»JE>' ¦¦¦¦¦'tf-'')' ¦'. ¦¦.^tMÊW^àliitmmm *mm.!^$êímmm msmWlfâÂ^mZ' àmSmm m¦ mW^^^twiíWt mrm mW^W^ml ¦

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