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Sumário
1. Introdução..........................................................................................2
2 - Aplicações da Flotação em Processos Industriais..............................2
3. Reagentes Utilizados na Flotação.......................................................
. !ecanismos de "otação.....................................................................#
#. $ipos de Flotação...............................................................................%
&. '(uipamentos de Flotação................................................................)
*. +,ri,eis da Flotação.......................................................................1
%. Re/er0ncias iliogr,cas................................................................11
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1. Introdução
A flotação é um dos métodos de separação presente nos diversos setores
industriais, nasceu do processamento de minérios com intuito de separar misturas sólido-
sólido tendo grande empregabilidade neste setor.
É baseada nos conceitos das propriedades superficiais como a adesão, isto é, esta
técnica utiliza da preferência que alguns componentes têm em aderir-se a superfcie de
outro! que no caso da flotação, as partculas se aderem a bol"as de ar introduzidas nomeio
contendo a suspensão. As partculas aderidas # superfcie da bol"a que apresenta uma
menor densidade e capacidade de flutuar são carregadas até # superfcie do flotador,
sendo removidas na forma de espuma. $esse modo a flotação consegue retirar as
partculas que possuem bai%a velocidade de sedimentação.$evido # afinidade que algumas partculas possuem com a &gua estas se aderem
mais facilmente #s bol"as, ou se'a, ao entrarem em contato com a &gua permitem um
espal"amento do lquido sobre sua superfcie ( "idroflica. )orém as subst*ncias que em
contato com a &gua permanecem na forma de gota tentando diminuir o contato o m&%imo
possvel são nomeadas "idrofóbicas apresentando pouca ou nen"uma afinidade com a
&gua. +ogo, as partculas presentes na suspensão que são "idrofóbicas são repelidas pelas
moléculas da &gua, aderindo-se #s bol"as quando em contato com elas. Assim, quando
uma subst*ncia é "idroflica pode-se adicionar alguns componentes no meio fazendo com
que esta se torne "idrofóbica a fim de realizar a flotação.
2 - Aplicações da Flotação em Processos Industriais
a indstria mineral, a flotação é um dos processos de concentração mais
utilizados, permite que minérios de bai%o teor se'am aproveitados com rendimentos
apreci&veis.
emprego mais comum da flotação é na separação de minerais, mas pode-se citar
também a recuperação de corantes e nos tratamentos de &gua e esgoto. /m e%emplo de
despoluição de &gua por flotação é o tratamento da agua do )arque do 0birapuera, em 1ão
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)aulo, em que ocorre a in'eção de o%igênio e também a floculação de poluentes para a
sua remoção.
Alguns dos agentes floculantes que tem sido utilizados e analisados são o cloreto
férrico e a poliacrilamida não-i2nica. 3stes dois tem sido empregados, por e%emplo, no
tratamento de efluentes da indstria de bebidas
4ambém destaca-se o processo de reciclagem do tereftalato de polietileno, o )34.
A reutilização deste material depende de uma eficiente separação do )56 do )34, de
modo a evitar contaminação. 0sto foi viabilizado pelo processo de cominuição do material
e sua posterior floculação com um agente surfactante. )34 interage com as bol"as e o
)56 permanece em solução.
3m 789: prop2s-se pela primeira vez a flotação em coluna e, a partir de então, um
grande empen"o para a viabilização dessa tecnologia na indstria foi realizado. 0sto porque tais colunas apresentam concentrados com mel"or qualidade, além de operar
satisfatoriamente com uma vasta gama de minerais e de gan"ar-se na economia nos
custos de operação. A representação deste tipo de coluna est& disposta na ;igura 0
Figura I: Esquema de funcionamento de um sistema de floculação em coluna: a
polpa alimentada na parte superior da coluna e as part!culas minerais desta
alimentação interagem com as "ol#as ascendentes $%&I'EI(A e A)*I+%, 2/.
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0. (eagentes *tiliados na Flotação
$e acordo com sua função especfica em um sistema de flotação os reagentes
podem ser divididos em coletores, espumantes e modificadores ou reguladores.
6oletores e espumantes são subst*ncias org*nicas empregadas geralmente em
quantidades entre <,= e 7<<<g>t de alimentação. ?uimicamente são classificados como
surfactantes em que designa uma molécula de car&ter duplo @anfip&tica, consistindo de
um grupo não polar e um grupo polar. grupo não polar não possui um dipolo
permanente e representa a porção "idrofóbica da molécula, sendo geralmente um
"idrocarboneto. grupo polar possui um momento de dipolo permanente e representa a
porção "idroflica da molécula.
3m geral, a mera passagem de um flu%o de ar não é suficiente para carrear as partculas "idrofóbicas. ;az-se necess&ria a formação de uma espuma est&vel, que é
obtida através da ação dos espumantes, os quais abai%am a tensão superficial na interface
lquido>ar e têm ainda a importante função de atuar na cinética da interação partcula-
bol"a, fazendo com que o afinamento e a ruptura do filme lquido ocorram dentro do
tempo de colisão. 1ão compostos org*nicos "eteropolares, cu'a estrutura é, portanto
parecida com a dos coletores. A diferença reside no car&ter funcional do grupo polarB o
radical dos coletores é quimicamente ativo e capaz ( em princpio ( de interagir elétrica
ou quimicamente com a superfcie do mineral a ser coletados. C& os espumantes têm um
radical lioflico de grande afinidade pela &gua. 3sta diferença funcional determina o
comportamento dos dois grupos de reagentesB enquanto os coletores tendem a migrar para
a interface sólido-g&s, os espumantes se dirigem para a interface lquido-g&s. s
espumantes utilizados são alcoóis alqulicos ou arlicos @radical "idro%ila, certos
aldedos org*nicos @radical carbo%ila, certos aldedos e acetonas @radical carbonila,
aminas @radical D: e nitrilos @radical 6. As propriedades espumantes aumentam com
o comprimento da cadeia não-polar até E-F carbonos e depois decaem, aparentemente
devido # queda da solubilidade do reagente. A solubilidade é determinada pela porção
polar da molécula ( em geral procura-se escol"er radicais que não ten"am afinidade pela
superfcie do mineral a flotar para evitar interferências com a coleta. 3spumantes
carbo%licos e amnicos são evitados por esta razão.
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s coletores têm estrutura molecular caracterstica, composta de uma porção de
natureza apolar @covalente e outra de natureza polar @i2nica. A porção polar pode
apresentar diversas funçGes e a porção covalente é sempre uma cadeia org*nica, de
comprimento vari&vel, podendo ser ramificada e até mesmo cclica. 3m solução, os
coletores têm a sua porção polar ionizada. A porção molecular @não-polar não é ioniz&vel
e, devido #s caractersticas elétricas das ligaçGes covalentes, tem maior afinidade pela
fase gasosa que pela lquida. Davendo no sistema uma interface sólido-g&s @a interface
das bol"as de ar sopradas para dentro da célula, a molécula do coletor tender& a se
posicionar nessa interface, orientada de modo que a sua porção não-polar este'a em
contato com o g&s e a porção i2nica em contato com a superfcie mineral.
s coletores são distinguidos, em função da sua carga i2nica, em ani2nicos e
cati2nicos. 3ste ltimo grupo se restringe #s aminas. s coletores ani2nicos sesubdividem, de acordo com a função qumica correspondente, em &cidos gra%os e seus
sabGes, tiocarbamatos ou %antatos, sulfatos de alcoila ou arila, tióis @&lcoois de en%ofre
ou mercaptana, tiouréias, ditiofosfatos ou aerofloats e tiocarbamatos.
s modificadores são subst*ncias inorg*nicas ou org*nicas, empregados em
quantidades que usualmente variam entre :< a =<<<g>t. As açGes dos modificadores são
diversas, destacando-se a'ustar o pD do sistema, controlar o estado de dispersão da polpa,
facilitar e tornar mais seletiva a ação do coletor @função designada como ativação e
tornar um ou mais minerais "idroflicos imunes # ação do coletor @função con"ecida
como depressão. 3ntre os depressores org*nicos destacam-se os polissacardeos, em
especial o amido de mil"o. @)eres, :<<7.
. 3ecanismos de flotação
a flotação as partculas procuram estabilizar as forças de tensão superficial nas
interfaces sólido>lquido ou liquido>g&s, com o ob'etivo de permanecerem na polpa
@"idroflicas ou serem capturadas pelas bol"as de ar @"idrofóbicas e serem flotadas.
Além da natureza fsico-qumica da superfcie, o taman"o da partcula também é fator
limitante do processo, pois para ser arrastada, a partcula dever& ter dimensGes pró%imas
das coloidais. 6olóides são sistemas dispersos constitudos de partculas com pelo menos
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uma dimensão entre 7 a 7<<<nm ou 7< a 7<<<<mm, mas a base dessa classificação pelo
taman"o da partcula admite a simetria esférica, o que nem sempre é o caso. )artculas
que têm esse taman"o em uma dimensão @forma de disco ou em duas dimensGes @forma
de agul"a, mas que são muito maiores em outras dimensGes, também se comportam
como colóides. processo de flotação é compreendido por basicamente três
mecanismosB
• 6olisão e adesão @Hattac"mentI seletiva de partculas a bol"as de ar @flotação
HrealI ( Htrue flotationI!• ii. Jesistência ao cisal"amento e transferência de partculas # zona de espuma!• Jesistência da unidade bol"a-partcula na espuma e transferência ao concentrado.
A adesão de partculas a bol"as de ar é o mecanismo mais importante e é
respons&vel pela maior quantidade de partculas que são reportadas ao concentrado,
mecanismo esse denominado flotação HrealI @Htrue flotationI. 3mbora a flotação HrealI
se'a o mecanismo dominante na recuperação seletiva de partculas minerais, a eficiência
de separação entre o mineral de interesse @a ser flotado e a ganga é também dependente
do grau de resistência da unidade bol"a-partcula ao cisal"amento dentro da célula
@HentrainmentI e a resistência dessa unidade na espuma e posterior transferência ao
concentrado @HentrapmentI. $iferentemente da flotação HrealI, que é seletiva @adesão bol"a-partcula #s propriedades superficiais das partculas minerais, tanto as partculas
de mineral de interesse quanto #s de ganga, podem ser recuperadas por arraste
"idrodin*mico, arraste por oclusão em agregados, ou arraste por Hslime coatingI ou
recobrimento por ultrafinos ou HlamasI.
A ;igura 00 ilustra o princpio da flotação seletiva em um sistema trif&sico, em que
partculas "idroflicas e "idrofóbicas atravessam um sistema bif&sico @ar disperso em
&gua. As bol"as capturam as partculas "idrofóbicas e as transportam para zona de
espuma e em sequência para fora do sistema, enquanto as partculas "idroflicas
atravessam o sistema.
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Figura II - 3ecanismo de flotação de part!culas naturalmente #idrof4"icas e
#idrof!licas.
6omo regra no tratamento de minérios, é difcil obter o teor e o grau de
recuperação dese'ados em uma nica etapa. 4ipicamente, e%ecuta-se uma etapa inicial
c"amada Hroug"erI, onde se obtém um concentrado pobre e um re'eito rico. re'eito
roug"er é tratado numa etapa de recuperação denominada HscavengerI, onde é obtido o
re'eito final. concentrado Hroug"erI é encamin"ado para etapa de limpeza, HcleanerI,
onde o teor é aumentado até o valor dese'ado, obtendo-se o concentrado final.
concentrado HscavengerI e o re'eito HcleanerI constituem a carga recirculante do circuito.
Figura III- 5ircuito t!pico de flotação.
3m geral, os mecanismos envolvidos na operação de flotação sãoB
• 6ondicionamento dos minerais com os coletores e modificadores!• Aeração da polpa!• 6aptura das partculas a flotar pelas bol"as de ar!
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• 1eparação da espuma.
6. 7ipos de Flotação
)or se tratar de um equipamento que pode ser utilizado no tratamento prim&rio dev&rios processos distintos, alguns tipos de sistema de flotação que froam desenvolvidosestão representados abai%oB
• A flotação convencional em coluna, sinteticamente, consiste das seguintes etapasB geração das
bol"as de g&s @normalmente ar no interior do efluente! colisão entre as bol"as de g&s e asgotas de óleo suspensas na &gua! adesão das bol"as de g&s nasgotas de óleo! e ascensão dosagregados gota de óleo>bol"as até a superfcie, onde oóleo é removido. A remoção de óleoc"ega a valores superiores a 8KL e é potencializada quando "& adiçGes qumicas.
• a 6oluna HMultibol"asI é semel"ante # coluna de flotação convencional diferindoapenas
flu%o de bol"as ascendente, que podem ser geradas tanto por saturação do ar como por reciclode parte do efluente tratado através de constritores de flu%o. Neralmente o equipamento operaem regime contra corrente, bol"as ascendentes e alimentação da mistura descente, mastambém pode operar em regime co-corrente e, nesse caso, o influente é in'etado 'untamentecom o ar pela parte inferior da coluna.
• a ;lotação por Ar $issolvido @$A;B a mistura é acondicionada em uma c*mara onde é
saturada por ar ou g&s sob pressão. A mistura ao entrar no flotador sofre descompressãosbita, sendo a fase gasosadissolvida liberada em pequenas bol"as
• ;lotação por ar B bol"as de ar são formadas pela introdução da fase gasosa diretamente na
fase lquida através de um propulsor ou difusores. A aeração sozin"a por um curto perodonão é efetiva na flotação de sólidos. A provisão de tanques de aeração para flotação de gra%ase outros sólidos do efluente lquido normal normalmente não é garantido.
• ;lotação a v&cuoB consiste na saturação do efluente com ar tanto diretamente em um
tanque de aeração, como permitindo que ar entre na sucção da bomba de efluente. /mv&cuo parcial é aplicado, que provoca a liberação do ar dissolvido como bol"asminsculas. As bol"as e as partculas sólidas ligadas sobem para a superfcie paraformar uma espuma, que é removida por um mecanismo de HraspagemI. A unidadeconsiste de um tanque cilndrico coberto no qual o v&cuo parcial é mantido. tanqueé equipado com mecanismos de remoção de espuma e lodo. material flutuante éretirado continuamente para a periferia do tanque, e descartado automaticamente eremovido da unidade por uma bomba também sob v&cuo parcial.
. Equipamentos de Flotação
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s equipamentos de flotação podem ser classificados em quatro classesB a células mec*nicas! b
células pneum&ticas! c separadores por espuma! d colunas de flotação.
As células mec*nicas são tanques que recebem continuamente um flu%o de polpa contnuo para
ser separado. A agitação provocada por um agitador @rotor é respons&vel pela suspensão das partculas e
sua consequente colisão com as bol"as. 3ssa agitação pode ocasionar também o rompimento da ligação
de algumas partculas com as bol"as, sendo este tanto maior quanto mais intensa a agitação.
As células pneum&ticas são equipamentos que não possuem partes móveis, sendo o ar
alimentado através de um in'etor no fundo das mesmas. )ossuem um dispositivo c2nico em sua parte
superior com o ob'etivo de regular a altura da camada de espuma. A agitação é produzida pelo
movimento turbulento do ar in'etado no interior da célula, que é menor que o das células mec*nicas,
favorecendo a flotação tanto de partculas mais finas quanto grosseiras.
os separadores por espuma a alimentação de polpa é feita pelo topo do equipamento e desceatravés de pal"etas inclinadas antes de entrar na zona de aeração na &rea de espuma, as partculas
"idrofóbicas são retidas enquanto as "idroflicas passam através dessa zona, sendo assim separadas.
material não flotado desce através do tanque piramidal sendo descartado pelo fundo da célula. 3sse
método é particularmente mais adequado # separação de partculas grossas.
a coluna de flotação a alimentação é feita até um terço da altura do equipamento, e distribuda
internamente. A polpa desce em contra corrente com as bol"as de ar, que foram introduzidas na parte de
bai%o da coluna pelo sistema de geração de bol"as. 3ssas, ao conter o mineral coletado, são transportadas
para a parte superior da coluna e descarregadas em cal"as pro'etadas para obter maior coleta e
consequentemente maior recuperação em massa do produto. A coluna de flotação é provida de um
sistema de &gua de lavagem instalado na parte superior que funciona como um filtro, utilizando a &gua
para lavar as bol"as de ar, as quais contêm o mineral coletado e minimizar o arraste de partculas
"idroflicas.
8. '9ri9eis da Flotação
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airfloO rate and conditioning time effects. 0nternational Cournal of Mineral )rocessing,v.
E, p. 9=(E7, :<<F.
SA+4AJ, 6. A. M. ;lotação no tramanento de minério. $epartamento de 3ngen"aria de
Minas - /;)3, Jecife-)3, Srasil, :<<F.
6DA531, A. ).! +3A+ ;0+D, +. 1., ;lotação. 0nB +/R, A. S.! 1AM)A0, C. A.
6JJVA, M. 0. @788P, Ação $epressora de )olissacardeos e )rotenas na ;lotação
Jeversa de Minérios de ;erro, $issertação de Mestrado, 6)N3M>/;MN, Selo
Dorizonte, F= p.
+0530JA, M. +. M. de! A?/0, M. +. M. de. Aspéctos Jelevantes das 6olunas de
;lotação. WW0 3ncontro acional de 4ratamento de Minérios e Metalurgia 3%trativa.
atal ( J. ovembro de :<<=.
MAJ0A, +.6.1! +3043, M.6.A.M.! AN/0AJ, M.J.M.).! $3 +0530JA, J..!
AJ6AC, M.3.! $3 6AJ5A+D, 3.+. 6oleta seletiva e separação de pl&sticos.
?umica ova, 1ão )aulo, X E. Maio de :<<K.
MA110, +.! 1/RA, 1. J. de! +A+/63, 6.! C/0J, M. C. ;undamentos e Aplicação
da ;lotação como 4écnica de 1eparação de Misturas. ?umica ova, 1ão )aulo, o :F.
Maio de :<<F.
.