Folh - Afuá, Festival de Emoção (Francisco Soares - 2007)

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Esta publicação apresenta, em forma de cordel, um pouco da história de Afuá (Pará) e do Festival do Camarão.

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Copyright 2007, by Francisco Soares Direitos reservados 30 autor. Rua Roma, 2408, B. Renascer II Tel. (096) 8116-1771 E-mail: [email protected]

Final Duas estrofes em acrstico (Francisco Soares), com o mesmo esquema de rimas O nome literatura de cordel provm de Portugal e data do sculo XVII. Esse nome deve-se ao cordel ou barbante em que os folhetos ficavam pendurados, em exposio. No Nordeste brasileiro, mantiveram-se o costume e o nome, e os folhetos so expostos venda pendurados e presos por pregadores de roupa, em barbantes esticados entre duas estacas

APRESENTAO

Um sculo se passou e a histria foi ficando para trs. As razes salientaram novas formas e as origens, aos poucos, vo sendo esquecidas. Oh! Terra de tantas santificaes! Na sua origem, foi capitaneada pela sua matriarca Micaela Ferreira, que aqui chegou e fez ecoar a sua poderosa devoo. O Afu hoje terra de reconhecida sabedoria. A manifestao cultural religiosa no municpio expressiva, e se manifesta com a festividade de N Sr da Conceio, Padroeira da cidade e que acontece em 08 de dezembro, tendo origem em 1870. Hoje, sem dvidas, a maior manifestao cultural popular da cidade o Festival do Camaro que acontece cada ano no ms de julho. Ate o ano de 2004 a manifestao festiva era embalada pelos ritmos baianos ou toadas amazonenses. Agora j a pode ser identificado o prprio ritmo do festival, que foi a fuso do Carimb (ritmo do Par) e da Ciranda (ritmo de Manacapuru), que resultou na "Lanceada", ritmo que possui uma simetria metronmica com grande facilidade de danar. A criao da Batalha Camaroeira, disputada entre os Camares Convencido (camaro cru, verde) e Camaro Pavulagem (camaro cozido, vermelho), competitividade cultural que j caiu no gosto da populao e dividiu as opinies dos afuaenses e dos visitantes, em torno dos dois Camares, que vo para a arena defender suas cores e mostrar a riqueza folclrica do Municpio, entre risos e aplauso de suas torcidas. Raimundo Carmo Chagas (Piska) (Artista Plstico do Camaro Pavulagem)

LEITURA INFORMATIVAO poeta e escritor, Francisco Soares, nos presenteia com uma multicolorida linguagem configurada no "milagre" da criao artstica. O leitor experimenta o deleite da leitura que tem no seu pitoresco, a beleza e a singularidade que s aos poetas pertencem. Despretensiosamente, de forma potica e prazerosa, nos remete a uma doce "viagem" com carter informativo, acrescentando uma ou outra dimenso desse narrar empolgante nossa peculiaridade, de tal forma que o leitor se sente familiarizado ou desejoso em vivenci-la. A seleo cuidadosa de fatos uma marca presente na produo literria, o contexto histrico passa a merecer um cuidado significativo e de valor imensurvel no processo da identidade cultural da regio. O livro de leitura fluente, informativa. O enredo bem explicado e atraente, o que arrasta a curiosidade do leitor para dentro de suas pginas, tudo isso seguido de uma farta exemplificao da riqueza local ligada a todos esses "saberes de brasilidade amaznida".

Loren Gibson Capela (Mestre em Comunicao e Letras)

A Batalha Entre dois Camares

Entre os fatos mais falados Por estas bandas de c o Festival do Camaro Da cidade de Afu. Foi h vinte e cinco anos Quando tudo comeou Entre conversa de amigos O festival se idealizou. Estes amigos Queriam sempre Poder se lembrar Da data magna Da fundao do lugar.

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Na grande roda estavam O professor Natalino, Professor Manoel, Junto com professora Belquis, Dalva Seixas, D. Diquita E Sr. Roldo Lobato, Peo que vo me perdoando Os nomes que esqueci. Na cidade j existia Duas famosas quadrilhas juninas, Respeitadas nas redondezas, Por suas apresentaes. Levantavam a galera, Com a leveza das danas E beleza das meninas.

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Tinham nome bonito: Estrela Junina e Mistrio da Ilha, De beleza e encanto Par suas indumentrias De cores e passos marcado. Estrela Junina De vermelho e branco, Enquanto, Mistrio da Ilha De encarnado. Era grande a disputa, Entre as duas existentes, Despertando admirao Do povo presente. Desta rival idade, Nasceu os dois camares De cores bem variado: Convencido de verde e Pavulagem de encarnado.

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Vou deixar vocs aqui, Convencido e Pavulagem, Dentro de matapi separados. E vou dar um passo adiante, Para falar um bocado, Sobre outros fatos mareantes, Pois foi chegado o instante. Conta que um certo dia, O Dr. Manoel Barata, Assim bem esereveu No seu importante folheto Na pgina 38 sobre A "antiga produo E exportao do Par" Que ia acontecer Na Ilha do Maraj.

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Esta ilha antigamente Era denominada, Ilha Grande de Joanes, Transformada em capitania e Concedida em donatria de juro. Herdada pelo rei D. Afonso, Passando ao seu Secretario de Estado, Antnio de Sousa Macedo. Por carta de doao, De 23 de setembro de 1665, Vindo tomar posse dela Seu procurador em 02 de setembro de 1667.

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Ao filho de Antnio de Sousa Macedo, Deu o mesmo D. Afonso O ttulo de Baro da Ilha Grande de Joanes, Por carta de merc, De 27 de setembro de 1666. Antnio de Sousa Macedo, Foi erudito escritor, Deixando pra posteridade Obras de grande valor, Em uma delas Deixou dito em 1675: "No Gro Par, Estado do Maranho, Sou Senhor e Capito Geral da Ilha Grande de Joanes, (donde meu filho tem o ttulo de Baro)".

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Com seu desaparecimento, Em 1 de novembro de 1682, Sucedeu-lhe na Dontaria da Capitania Seu filho, Luiz Gonalo de Sousa Macedo, Primeiro Baro da Ilha Grande de Joanes, Vindo por geraes sucessivas At a quarta dinastia, E que foi, tambm, O ltimo na posse da Capitania e da baronia. Est assentado nos anais Que em virtude de ajuste, Feito entre ele e o governo de D. Jos I, Por decreto de 29 de abril de 1754, Foi extinta a donatria E reunida a Capitania . Aos bens da Coroa E Fazenda Real. 07

Sendo dado ao mesmo, Luiz de Sousa Macedo, O ttulo de Visconde de Mesquitela, Em lugar do Baro da Ilha Grande de Joanes, Alem da renda de trs Mil cruzados de ris. A denominao Afu Proveio do nome do Rio que a regra, que, Segundo disse, Ferreira Pena, Uma palavra que No nem de Origem indgena.

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J dizia os mais antigos, Que o nome Afu, originrio do boto, Por possui um buraco Na parte de cima de cabea, Que emiti um som quando Vem buscar o oxignio, Fazendo "fu!" A edificao da igreja matriz, De Nossa Senhora da Conceio, Deve sede do municpio, Sua existncia e fundao.

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Antes de 1845, Estabeleceu-se por aqui, D. Micaela Archanja Ferreira, Ocupando uma posse de terras Que chamou de Santo Antnio Dominando sobre ela. Com a criao da lei n 601, De 18 de setembro de 1850, E em obedincia ao regulamento Baixado com o decreto n 1318, De 30 de janeiro de 1854, D. Micaela Ferreira deu a registro Na freguesia de Chaves, Do seu stio Santo Antnio, Que media meia lgua, Ficando dentro dele, A zona que hoje assenta A sede do municpio.

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Atualmente Afu constitudo por dois distritos: Afu e Vila Baturit. Sendo sua legislatura de 1955; Tendo ele o prefeito, Odimar Wanderley Salomo E constituda a Cmara Municipal De nove vereadores. A cidade tem de tudo Que se queira comprar, Bancos, Correios e Telgrafos, Para mensagem mandar, Hotis a restaurantes, Venda de balas e lanches Tacac e vatap.

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Frigorficos, Sorveterias, Armazns de Secos e Molhados, Farmcia e Delegacia, Lojas de Armarinho Para se comprar de bocado, Aeroporto e Campo de Futebol No bairro Novo Capimarinho. Pra sair ou chegar na cidade, S tem dois caminhos, Por via area ou fluvial. Tem que escolher bem cedinho Pra no perder a viagem Que sai devagarinho.

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Voc no vai encontrar na cidade, Carro ou caminho, As ruas so longos trapiches, Todos feitos mo. As casas bem juntinhas, Que causa admirao. Pra voc se locomover, S tem um jeito a seguir: Ir a p ou de bicicleta, Para andar com velocidade, Aos diferentes lugares E paragens da cidade. O que chama ateno Do turista ao chegar, o passeio de bici-txi, Pra l e pra c, Levando as pessoas Pra cidade apreciar.

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A frente da cidade repleta de embarcao, Que levam os ribeirinhos Pra diferentes regio, Conduzindo riquezas e alimentos Pra alimentar a populao. Tem praas ornamentadas, Pra lazer e diverso. Escolas bem arrumadas, Cuidando da educao, Para formar conscincia Nas futuras gerao.

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A cidade limpinha De d gosto e beleza. O lixo no jogado nas ruas, Preservando a natureza, Para Afu manter o ttulo Do Maraj, a Veneza. uma prola encantada A Veneza Marajoara. As guas grandes de maro, Transforma a cidade em praia, Onde adultos e crianas, Banham com alegria.

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Estou agora de volta, Depois do meu passeio ligeiro Pra contar a histria, No palco verdadeiro, Onde se trava a batalha Dos camares mais querido, Pavulagem e Convencido. Com o corao dolorido As mes ficavam a pensar: O que oferecer para os filhos Quando das ferias voltar, Para se divertir no perodo Sem nada reclamar.

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As quadrilhas eram em junho, As quadras de emoo, Quando Estrela Junina E Mistrio da Ilha Faziam apresentao. Com o fim da quadra junina, Tudo paralisava. As moas desconsoladas, Os rapazes a sofrer, Nasce o Festival do Camaro, Para tudo resolver.

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a festa de maior Movimentao turstica. Atrai gente de toda parte, Para visitara cidade, Estimulando o comrcio E a venda de camaro.

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Em torno do Camardromo, Se encontra de tudo, Diversas iguarias, Prontas pra saborear: Torta de camaro, Mujica de camaro, Creme de camaro, Mousse de camaro, Camaro na brasa, Caldeirada de pitu, Rabinho de camaro, Camaro no bafo, Tira gosto pra cachaa, Camaro com aa E camaro no vatap.

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Abrindo o evento, Ocorre a biciata oficial. Bicicletas ornamentadas, Com estilo regional, Desfile de bici-txi, Transporte do festival. Tendo como nobre objetivo, Mostrar as lendas E beleza do local, As moas concorrem miss E os rapazes a mister do festival.

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Agora preste ateno, Que a parte alta da festa Vai ainda comear. A Batalha Comaroeira, Disputa de gigantes, Entre os dois camares, Na quadra ornamenta, Transformada em Arena. Para se apresentarem Os Camares seguem a risca O regulamento estabelecido Pela Comisso Organizadora, Para que no haja no final, Engano no resultado fornecido.

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Dentre os critrios estabelecidos, Precisam mostrar: Originalidade e Criatividade. Melhor Torcida, Coreografia e Evoluo, Musicalidade, Melhor Camaroeiro E desembarao do Melhor Camaro. Para os jurados so escolhidos Cinco pessoas de confiana, Sem vnculo com as duas agremiao. Cada grupo se apresenta, Com no mnimo sessenta integrantes, Tendo as alas que evoluir, No tempo de at sessenta Minutos de apresentao.

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Para os passistas danarem, Um ritmo foi inventado Com graa e desenvoltura. Trata-se da Lanceada, Resultante da mistura De Carimb com a Ciranda. Dado a hora marcada, A arquibancada se levanta Com a chegada do Camaroeiro Em sua canoa com guas na cintura. Grita com desenvoltura A entrada triunfal do Camaro Convencido Para iniciar a batalha.

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Nesta hora se agita, Homem, mulher e menino Gritando em um s zunido: - J ganhou!!! O Camaro Convencido. Como tema de apresentao, Convencido veio mostrar, A estria da rivalidade Das tribos guerreiras, Jurupari e Murucuara, Que h muito habitaram As terras marajoaras.

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Por fora do destino, Tup veio abenoar, O namoro de dois jovens, Das duas tribos rivais, Que se embrenhavam Na mata pra namorar. Este enlace amoroso, Resultou em gravidez. Nascendo um forte rebento, Robusto e muito bonito, Resultando a unio Dos dois povos desunido, Recebendo o nome de Camaro Convencido.

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As alas que sucediam, Eram de encanto e beleza. Mostrando originalidade, Destacando a natureza. O pescador lanceando, Dispescando matapi, Recolhendo camaro Pra comer com aa. Preste j do final De sua apresentao, O Camaro Convencido, Levanta a multido, Que em gritos hilariantes Repetem (refro:) - campeo!!! campeo!!!

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Baixado o alarido Pela passagem Do Camaro Convencido, O cenrio trocado, Para se apresentar O Camaro Pavulagem. O Camaro Pavulagem Se defendia dos golpes, PuLando como podia, Partindo para o ataque Pra mais uma deciso, Por j ter sido, do festival, O camaro campeo.

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Como j era vencedor, Veio pra defender sua honra, Batalhar com todas as armas Pra mais uma luta ganhar, Confiante em sua fora E no apoio da torcida. Defendia em seu tema: "Afu Terra de Conto, Canto e Encanto Da Veneza Marajoara", Contando suas lendas, Mostrando as tradies, Descrevendo beleza, Da Cabocla Ribeirinha.

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Levantando a galera, As alas iam passando, Pavulagem na Arena Mostrando sua bravura, Como hbil guerreiro, Em frente de batalha, Sem medo das desventuras. Contando na ala da frente, A Lenda dos Camalees, Que em duelo com A Cobra Grande, Se apoderou da grande ilha, Fazendo ela fugir, Se refugiando debaixo da Igreja, Sem poder de l sair.

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Diz os mais antigos, Que a Cobra ainda est viva, Causando encantamento, Que quando mexe com o rabo, Provoca na cidade alagamento. Na Lenda do Boto, Contava a historia Do homem bonito, Que engravidou a donzela, Vindo a furo, O Camaro Pavulagem, Que do seu zunido, Deu o nome a cidade.

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Era grande a animao Do povo na arquibancada. A Camaroeira na quadra Chamava mais atrao. Vindo a Mantita-Pereira Em pssaro transformada, Pousando na Arena, Com estandarte na mo. Era a AraraAzul Defendendo a floresta Dos caadores, Pra que no futuro no falte Animais, peixes e camares.

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Num encanto marcante, Vem a Rainha das guas, Em passos calientes, Gingando em compasso, Fazendo acalmar, As guas grandes de maro. A Ribeirinha, Na sua lida diria, Extraindo o vinho com as mos, Pra no faltar na mesa, Na hora do rango, Aa com camaro. Levanta a bandeira, Da conscincia ecolgica. Preservando os miudinhos, Para nunca faltar, E as crianas terem Sempre barriga cheia.

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Encerrando a peleja Vem a Rainha do Camaro Cheia de muita alegria. Levantava a galera, Que em euforia gritava Camaro Pavulagem: - Bicampeo!!! Bicampeo!!! Ficou assim consagrada, A Lanceada, como Ritmo do festival. Mistura de Carimb Com a Ciranda, Que fez o povo danar, Contente de alegre, No Festival de Afu.

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Com a batalha encerrada, Os votos foram apurados, Com esta confirmao: Camaro Convencido, Segundo lugar, Obteve 365 votos, e Camaro Pavulagem, Com 385 votos, Consagrado Bicampeo.

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As torcidas Em aplausos, Festejavam o desempenho Do seu Camaro. Para que no ano seguinte Traga mais emoo; Destacando a beleza, Desta terra festiva, Para que ela no perca A nobreza de ser do Maraj a Veneza.

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Feliz quem mora aqui, Rodeado de muitas guas, Amando a natureza, Nesta terra colossal. Canteiro de amor e paz, Ilha da alegria, Sorrindo de contente. Crendo e pedindo a Deus em Orao para nos conceder: Sade, O po de cada dia, Alegria no viver, Risos de felicidade, Esperando que o amanh traga, Sorte e prosperidade. FIM36

VIDA E OBRAS DO AUTOR

Francisco Soares, poeta e escritor, nasceu em BaixoVerde do Livramento, Maranho. Fez Curso de Economia na Universidade Federal do Piau (incompleto), Bacharel e Licenciado em Letras, Tradutor Portugus/Francs, Especialista em Educao com Ps-Graduao em Docncia do Ensino Superior, tendo viajado por vrios Estados na divulgao de suas obras, inclusive em Caiena Guiana Francesa - onde morou de 1990 a 1996, vindo radicar em Macap, cidade que escolheu para viver. membro da Associao dos Escritores do Estado do Amap, estreando no mundo literrio com o romance Baixo Verde do Livramento, Infncia Dourada, (1995), obra de carter memorial e regionalista, j em sua 2 edio, com 2.500 exemplares vendidos; o livro Cayenne Panachee (1996) de crnicas e poesia (esgotado); o livro A Chave do Sucess, Adgios Populares que Enriquecem o BemViver (2001), o livro A Estria da Rosa Maria (2005) e o CD Macap, Canto e Poesia (2006). por muitos considerado o mais fecundo e inspirado poeta popular da atualidade, levando seu trabalho para as feiras, praas e escolas, com o fim de que suas obras venham ser conhecidas e apreciadas por um nmero maior de leitores. Tem como sonho continuar escrevendo e que suas obras sejam conhecidas em todo mundo.

VIDA E OBRAS DO AUTORDeixo aqui meu melhor agradecimento as pessoas que ajudaram para a realizao deste trabalho: - Prof Ana Mita Moura (Diretoria da Escola Estadual Leopoldina Guerreira Afu) - Raimundo Carmo Chagas / Piska (Artista Plstico do Camaro Pavulagem) - Gibson Campos (Presidente do Camaro Convencido) - Marinelson / Piado (Presidente do Camaro Pavulagem) - Orivaldo Bandeira / Skania (Compositor do Camaro Pavulagem) - Sandra Batista (Estilista do Camaro Pavulagem) - Sandra Oani (Danarina do Camaro Pavulagem) - Huyala Tayara (Porta Estandarte do Camaro Pavulagem) - Benedito Campos (Servios Fotogrficos)

Francisco Soares, poeta e escritor, nasceu em Baixo Verde do Livramento, Maranho. Fez Curso de Economia na Universidade Federal do Piau (incompleto), Bacharel e Licenciado em Letras, Tradutor Portugus/Francs, Especialista em Educao com PsGraduao em Docncia do Ensino Superior, tendo viajado por vrios Estados na divulgao de suas obras, inclusive em Caiena - Guiana Francesa - onde morou de 1990 a 1996, vindo radicar em Macap, cidade que escolheu para viver. membro da Associao dos Escritores do Estado do Amap, estreando no mundo literrio com o romance Baixo Verde do Livramento, Infncia Dourada, (1995), obra de carter memorial e regionalista, j em sua 2 edio, com 2.500 exemplares vendidos; o livro Cayenne Panachee (1996) de crnicas e poesia (esgotado); o livro A Chave do Sucess, Adgios Populares que Enriquecem o Bem-Viver (2001), o livro A Estria da Rosa Maria (2005) e o CD Macap, Canto e Poesia (2006). por muitos considerado o mais fecundo e inspirado poeta popular da atualidade, levando seu trabalho para as feiras, praas e escolas, com o fim de que suas obras venham ser conhecidas e apreciadas por um nmero maior de leitores. Tem como sonho continuar escrevendo e que suas obras sejam conhecidas em todo mundo.

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