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»*¦-———"*"«¦«Mi^r-. Atuo XVII BHMM! W BtMMMM BM TI MOM HWIMPBII Qtiiata-foira 4 de Agosto do 1870 IV. 4330 ASSIÜNATUIUS CAPITAI. Aniio 12&000. «eis mezes (igOOO. /Taaatnc.ito adiantado) MHLlCA-SlilTlAltlAMIÍNTE 1 m B&lâ^^K^P iliil^ ÍSJircctor Da rcbacção c proprietário, 3. ÍI. oe fytmòo itlarqucs ASSIGNATURAS FORA OA CAPITAL Anno ln£000. Seis mezes 80000. (Pagamento adiantado) M líscninonio, IIua da iMPEnATiuz, 27 ... , mslssrwt^-T^'ia3sa-^amimtemamÊ^ CORREIO PAULISTANO S. Paulo, -1 dc Agosto As reformuis t!» governo A actual situação desde .pio galgou as cadeiras da chaiicellaria imperial náu cessa dc prometter reformas ,. mais reformas, dizondo ser .-Ha a quo representa a verdadeira e genuína política liberal; a ..nica que e capaz de traduzirem factos as aspirações populares, etc, etc. I'',' verdade que no mesmo tom dessas o outras promes- sas não cessam tanibnín os actuacs governantes, conscr- vadores, dc sustentar na tribuna o na imprensa os duus grandes dogmas de sua escola, a saber-que as nossas leis coiistitucionacs sâo as mais sabias e mais liberaes do mundo-e que os vícios reconhecidamente terríveis da nossa practica não estão naslck, porém nos homens. Ila abi como se uma contradicçnozinha bem seria, mas apezar disso a situação continua a espalhar pompo- sos cartazes de reformas, e boa parte do povo continua a crer nclla e nas suas promessas. li lal fama de reformadores vão ostentando os homens governantes, que nas suas próprias fileiras se propala (rom certo azedume irônico o seguinte gracejo: alé os conservadores estão iscados do undaçn democráticoI Nós protestamos, em defeza do governo imperial c da situação, contra semelhante aleive. S. Magestade e seus ministros não estão iscados do anduço democrático. Anilaço, c mais ainda, ardente as- piracáo nacional para a emancipação do paiz pelo regi- meu'democrático, existe, 6 verdade; mas existe no seio do povo, na cabeça dos doidos, e náo nos conselhos da coroa. Longe de estar esta iscada do (erm-cí andaço, antes o seu grande c unico empenho é inalar ns sementes do mal, extirpando-as o mais completamente que fòr possível das entranhas sociaes. Para que ealuniniaracoròa? sua política, sua «sabia e impeccavel» política, é essa c não outra. A prova está nos próprios projectos de reforma mais importantes, apresentados por seus ministros c por de- putados de sim câmara. Ora venham dizer, que a reforma das leis sobre lihcr- dade de imprensa do sr. Mendes, copiada do Sílíalrns papal e da monita jesuitica, é andaço democrático I que a reforma do ministro Alencar sobre guarda nacional, na qual até os estrangeiros são obrigados a aceitar a honra da farda o espingarda nacionaes, é ainda o terrível andaço! E' verdade que a um aceno do sr. Conde d'1'u a gente governante approvou a abolição da chibata no exorcito; é verdade que augiiientoii os ordenados da magistratura ; é verdade que prohibiu por lei a praça publica de escravos FOLHETIM O MALDITO e a venda em separado de cônjuges e de pães o filhos es- cravos. Mas nessas medidas não ha reformas políticas, K além do mais é visível mesmo pelo que ellas tem dc incompletas, que ahi não ouve oulro li... se não por essas resoluções urinar o ilar corpo aos cartazes de liberalismo adrede propalados pela situação. Desta sorte encarada a cousa, as censuras de liberalis- mo ao nosso imperial governo, sobre serem amargas,são injustas. Os taes espalhafatosde liberalismo são para o governo o (pie é para os dentistas o afamado gaz hglarianle. O que se pretende em S. Christovani, no saneio o cs- tremecido amor pelas «sabias instituições.) doadas por d. Pedro 1.", o .(magnânimo» patriarclia da independência,;.. (lytimíisl'.c-n, é arrancar sem dor os dentes á revolução de- mucratica, que exnlça-sc no seio do povo. IL' sem duvida inútil e riijjeulo semelhante empenho do imperialismo, mas nesse ponto vista, é «saneio 0 nobre» ; o cm vez de accusaçõcs merece louvores. Ksths considerações sugeriu-.los a novíssima reforma que vem exarada no projeclo eleitoral apresentado ha poucos dias á câmara polo ministro do império, c sobre o qual diremos o nosso juizo e.n um artigo subsequente í%oíic£;.s ilns provincias PARÁ, 12.le Julho—Os voluntários daquella provin- cia foraín recebidos eom grande alvoroço e contenta- mento da população. MARANHÃO, 15 de Julho—Tivera brilhante recepção na capilal do Maranhão o lil!" batalhão do voluntários da pátria, eoi.im.-imlatlo polo barão de 1'onalva, a quem o corpo do commercio ollereceu umacommoiida da ordem da llosa, cravejnda de brilhantes o um habito da mesma ordem egualmonle ci-avojado ao tenente-coronel Cunha Junior commandanto do corpo. Por oceasião dos fos- tèjos foram libertados por particulares c sociedades mui- tos escravos. a denominada Triumpho e Gloria li- berlou 11. O corpo foi dissolvido no dia 1, sendo a bandeira de- posilada solemiiemente na cathodral. O comniercio forneceu á sua custa alimentação abun- dante o de excellente qualidade ao corpo, atu elle dis- solvcr-se. Fòra nomeado sommatidante do corpo provisório da provincia o tenente-coronel honorário do exercito Fran- cisco Manoel da Cunha Junior. ü presidente sauecionára a lei que derroga o privilegio da navegação a vapor da provincia. Tinham'fallecido o dr. João Antônio Alves Filho, de- legado dc policia da capital; o d. Maria Boncdicta Pe- ral les dc Castro, viuva do cirurgião Castro, deixando li- vres 15 escravos que possuía. CEARÁ, 15 do Julho—A' capital chegaram o coronel Vianna, coininandantc do corpo de policia, trazendo 32 criminosos das comarcas do Jardim, Caato e lcó, e ai- guns recrutas ria provincia de Pernambuco. ^ Md (lin li entrara, procedente da ilha de S. Miguel a escuna portnguezn Oliveira, levando para a provincia colonos portuguezes. Constava que eram esperados brevemente dous navios com mais colonos. Na referido capilal havia grande falia de carne verde, a qual si' vendia a 500 rs. o killogratnma. A presidência da província rescindira os contractos existentes para a cònstrucçãò dc um írau-road da capi- tal para Marangiiape e Pncalubii, e para a navegação costeira da provincia. Osr. dr. Piauhilino Mendes de Magalhães em ivgosi- jo pelo baptisamento de um seu ..elo, lilho do major Vcrialo Cândido Rodrigues' deu liberdade a um rocem- nascido lilho de uma sua escrava, e libertou o ventre desta. liglial procedimento teve o sr. major Viriato, liher- tando também o ventre de uma sua escrava dc 22 annos de edade. Km lialurité, o sr. Manoel José, boi.rado agricultor, libertou, em nome da sociedade cinancipadoru fundada naquella cidade, nma sua escrnviiiha de 12 a 13 annos de edade. O sr. Manoel Josó é homem pobre e por isso o seu acto torna-se ainda mais louvável. A oxiii" sr" d. Thereza da Rocha Moreira, residente na capilal, solemnisotl o seu anniversario liotolicio, 11 do Junho, com ..... acto de verdadeira philanlropia: couterio nesse dia carta de liberdade á sua escrava Maria dc II! ai...os de edade. Devida « iniciativa de um dos redactores da Tribuna do Povo, do Aracatv, fòra maniimiltida uma escravinl.a do sr. tenente Bento Louronço Collares, que concedeu- lhe carta de liberdade, por metade de seu justo valor, em commeinoraçáo aodm do Santo Porcursòr; —Do Sobral escreveram ao Cearense em data de o do passado:. , « Hontem rouniram-so no paço da câmara municipal, vários e importantes cidadãos,' alim de. constituirei., uma sociedade inaiiumissorn, por lembrança do dr. João Ribeiro, moço de intelligencia ccoração. Foi eleito presidente da associação o dr. Ihomaz de Paula Pessoa, rice-presidente o capitão Marcai, secreta- rios os drs. José Tliomó o Frota. Elegera in-so cgual- licite varias outras cominissõcs. (Js sócios presentes iniciáramos trabalhos da socic.la- de, libertando duas escravinlias, uma de T> outra de 11 mezes de edade. A sociedade que se denomina «Maiiumissora Sobra- lensc lera sua sessão magna uo dia 25 de Dezembro, segundo determina o projecto de estatutos lido na reu- nião de hontem. A promptidáu com que concorreram ao convite feito muitos cidadãos, e com que dão seu asscnti.nc.tu á idea muitos que não poderam comparecer, faz esperar gran- des benefícios de nossa modesta sociedade > Eram desagradáveis as noticias que chegavam de vários pontos do interior em relação ao inverno. No Crato, Inl.amuns, Saboeiro, J.iguaribo-mirim, etc, co- mecavnin a senlir-se os edeitüs do llagello da secca. As participações policiaes do sertão continuavam a dar couta de 'assassinatos e espancamentos em dilfc- rentes localidades. -Do 1." de Julho de lSlifl a 30 de Junho ultimo entraram uo porlo 122 navios com 07,205 toneladas e -1,1)27 pessoas de tripulação; a saber: vapores 100, barcas 9, l.ígars 2, brigues ti, patachos 3, escuna 1, hiato 1; sendo: navios nacionaes 102, inglezes 1, fran- cezes A, suecos 2, norooguonse 1, dinamarquez 1, nor- te-allemáes 2, i.orte-a.nciicai.o 1, prussiano 1, portu- guez 1. Nesle numero não estão comproliendidos os navios nacionaes de pequena cabotagem. ÍUO-ORANDE DO NORTE, 10 de Junho-As folhas daquella provincia registram alguns casos de assassi- natos, bem como a captura de vários criminosos de i.on.cada. PARA1IYIIA, 20 dc Julho—Fnllecora o agricultor Paulo Ribeiro Pessoa de Lacerda. Diz o Despertador de 15: <i A exm.' sr." d. Conceição ltulina llatinga Braga, moradora no logar Marinho,' do termo dc Cabeceiras, recebeu em doação, de sua avó e lios, uma escravi- nho do nome Igi.acia, e um escr.-ivi.il.o de nome José, aquella com idade de (i anuos pouco mais ou menos, e este com a idade de -1 annos, e e.n 11 de Dezem- bro do anuo passado, passou-lhes carta^ de liberdade com a condição de viverem com ella alé sua morte. Era d. Conceição solteira, e de idade de 20 annos. Toilos os seus possuídos eram esses escravinhos, o por isso mais digno de louvor é o seu aclo. » PERNAMBUCO, 26 do .lullio-0 presidente da pro- vi..cia contraetára con. o barão da Soledade a cons- truecão de uma via-ferrea para a villa do Limoeiro, com' ramaos para Nazaretb e Santo Anlão, passando pelos povoados Caxangá e S. Lo.i.imço ria Malta, villa de Pão d'All.0 o povoação de Traciinhaom. Na mesma provincia fora aberta ao transito publico a via-ferrea de Olinda. No dia 15 celebroram-so na matriz de S. Frei Pedro Gonçnlvos, á expensas da câmara municipal do Recife, exéquias soloiíines por almas dos olliciaes e soldados que morreram na campanha do Paraguay. Na capilal fòra exhlitnodo no dia 12 o cadáver do le- iionto-co.-oi.cl João de Sá, e os srs. drs. Carolino, Mala- quias o João Rayiiiundo fizeram a autópsia, recolheu- do e.n vasos separados o cérebro, o coração, os pul- iiioos e outras viceras, alim de ser tudo romettido para a corte.Perdcra-so completamente em frente á barra do Goianna a galera norte-americana Occan Rose, proco- dente de Hamburgo om lastro de arca. Salvou-se a tri- polaçáo. Fallocíra o 1." coníerente da alfândega Joso Alíonso Ferreira. Da Pesqueira escreveram ao Jornal do Recife, o se- guinte: « Ainda lutamos com os eir.:itos da secca e continua- remos a lutar pela escassez das chuvas que não deu logar ao desenvolvimento completo da lavoura; a farinha ain- da custa a cuia de oito tigollas oito e novo patacas. Aonde a plantação esta melhore na serra de Araroba, alileiamcnto dos iiidios, mas a cultura ali é tão pequena, graças á indolência dos mesmos Índios, que mal para elles mesmos.» O mesmo jornal do 10 refere nos termos seguintes um sinistro oceorrido no d.a 18 a bordo do brigue barca Itamaracá. « Salvava elle a 1 hora, por ser dia anniversario da sa-_ graçáo e coroação de S. M. o imperador; quando dispa-* rando-se antecipadamente uma das peças, foi atirado ao mar o imperial marinheiro Antônio Alves de Campos rp.e a estava socando. Foi retirado d'agua o conduzido para o hospital do ar- sonol de marinha, por ter llcado com o braço direito par- tido e perdido os dedos minimo e o iin.ncdiato com par- te da mão correspondentes aos mesmos. Foi soecorrido logo pelos médicos de bordo e pelo sr. dr. King que se apresentou a prestar os seus serviços.» Os moradores da rua de Pedro AlTonso, por oceasião de celebrarem a terminação da guerra do Paraguay, ai- forrinrom. depois das missas que mandaram celebrar na igreja do Kspirilo-Sanlo, duas crianças, que foram então aaaaaeBBBiWMawBM Pelo PADRE * * * 4* "JParto DEMANDA CONTRA OS JESUÍTAS (Continuado do n. 4,219) IV Cori'«isnoni!encia dos ilois amantes Tres dias depois da chegada dos dois irmãos a Saint- Aventin, receberam carlas de Verdelon. A que era di- ri"ida a Júlio era toda ardor o esperança. O advogado tinha ido á Clavière. Km vez do se dirigir ao palácio, onde estava ainda Madelette vivendo em péssimos ter- mos com Tournichon, o qual se achava furioso e a fazia guardar quasi á vista, linha irlu a casa do cura da aldeia. O cura interessava-se completamente por elle e era o coulidonto dos seus amores com Luiza. lira um digno ancião o cura ; e Luiza, desde que sua tia deixara de re- sidir em T. fòra a elle que se dirigir,, para o cumpri- nionto dos sous devores religiosos. Achara nelle o ver- dadeiro sacerdote, o homem desinteressado, o pae com- passivo e dedicado- O cura mandou cliamar Madelette, sob pretexto do conversar com ella, antes de se ir para a sua terra, acerca da excellente senhora de Ia Clavière, que deixara em todo o cantão tào boas recordações. A velha serva sentiu-se lisóngeada. Chegando ao presbyterio achou-so ua presença de Verdelon, a quem eia quasi láo aíieiçoada c.oino a Júlio e Luiza. E' necessário dizer que Verdelon linha ganho as boas graças de Madelette pelo meio a que sáo sempre sensíveis os criados: as dádivas. Verdelon encaminhou habilmente a conversação para os factos essenciaes que lhe era importante desvelar, e tudo na presença de uma testemunha respeitável, qual era o cura dc Ia Clavière. Madelette nem sequer suspei- tou que estava na presença du um juiz, que não perdia uma das suas palavras. Verdelon deu-lhe os parabéns por ter sabido coliocar Tournichon no lugar que lhe pertencia. A velha criada, depois de enthus.asmada, contou minuciosamente o drama que se tinha passado em T.e na Clavière durante quatro annos, as precauções que tinham tomado em urincipio para se occullareni delia, as luetas c resisten- cias de tnadamo de ia Clavière, as promessas feitas, a ella Madelette, pelo seu confessor, que era o padre llrilíarrl, se cila favorecesse o testamento : promessas de dinheiro, neste inundo, para se retirar a Valcabrère nos seus últimos dias, o que constituía a idéa lixa da py.o neano ; o rio paraizo, no oulro, moeda correnle e larga- mente distribuída pelos pães espirituaes ás suas filhas queridas. 0 advogado pediu a Madelette segredo sobro o qui- lhe dissera; a velha criada promeltou ser Muda. Verdelon contava na sua carta quo tinha visitado o tabellião, homem sério, cujo caracter ora altamente apreciado na localidade e que lhe tinha confessado que a sua impressão ao sahir da Clavière fòra a seguinte : que a idosa senhora, dominada por Tournichon, renuu- ciara a exprimir livremente as suas ultimas vontades; chegara alé a ouvir da boca da doente, que lhe parecera estar en. perfeito juizo, estas palavras : « Valha-mo Deus I Sou muito desgraçada I » Taes eram os pormeiiores da carta do moço advogado. Encarregava-se de tudo. restava seguir, anle o tri- bunal civil, a f.eira habitual daquella espécie de nego- cios. Júlio podia permanecer tratiquillo. ' A caria esçripta a Luiza era mais curln. Continha a expressão habitual de viva alVeiçáo e a da felicidade de provar, trabalhando ardentemente naquella queslão ca- pitai, a sua dedicação ao ente amado. Pedia a Luiza longa noticia da sua jornada pela montanha e uma des- cripçâo du presbyterio de Saii.t-Ave.it.n, ninho que então abrigava a sua Luiza adorada. Lis a resposta de Luiza : « A sua carta, meu querido, veio achar-me trislissi- ma. Porque? Esperava-a comtudo, com impaciência fe- bril. Chama-me sua Luiza adorada; acaso nao me dizem tudo estas palavras ? Todavia, sinto o pohre coração ar- restado ..'uma correnle de medonhos receios, de presen- lime..tos cruéis. Que quer ? Sou demasiadamente franca para lhe uccultar alguma coisa.Será isto illusáo .nome., lanea quo a tranquillidado dissipará? Será noção mais clara da minha posição actual o penetração mais viva na sua alma ? Paroce-me que a sua carta denuncia hesita- ções do coração. « Se-.ne engano ralhe comigo. Julgar-me-lici muito feliz por havel-o caluiii..iado. Mas, pohre Augusto, co- nlieco-0 muilo bem : julgo a sua posição e a minha ; se estaídesgraçada demanda se perder—a quaes sáo as boas causas quc-su náo perdem ?—meu Deus I que ventura posso eu esperar ? « Náu me atrevo a dizer mais sobro este assumpto, quo será de ora avante o meu pensamento dominante, o meu doloroso pesadelo. Conheço desde bojo que seria I menos cruel para mim a certeza da desventura do que estas oppi-olicnsòcs de todos os instantes, do que esta terriyel interrogação que sem cessar se apresenta ao co- ração do uma mulher quo ama: perderei toda a minha ventura ? .... « Oiça agora, Augusto : nâo repute as primeiras li- nhas di. minha carta senão cumo um desafogo quo mo deve fazer bem. Náo ha nclla coisa alguma que (leva desagradar-lhe. Poderei aceusar uma cruel fatalidade, mas náo aceusarei nunca o seu coração. Peço-lhe ale, por pouco que lhe custe a erguer o vco do nosso myste- r"' ' m «¦¦^-^>-«-.«-^*.^irMr^""iirri.,i wtji ioso futuro, quo não me responda a semelhantes coisas. Não me oflendera o seu silencio ; o eu soffreria se toí- masse em comprimir esle primeiro pensamento do meu coração, como se solíre quando comprimimos os soluços rp.e 'nos sulVoca.n, mas qne tanto alliviau. o coração quando podemos dar-lhe livre curso. « Agora que me sinto menos avergada a tão grande peso posso dar-lhe os pormeiiores que me pede. «A nossa viagem foi unia seqüência de sensações novas para mim; e se eu ...ío sentisse magoaria a alma pelos soIlVimentos destes últimos dias, ficaria louca rle alegria ante o maravilhoso espectaculo destas monta- nhas, que eu não conhecia senào por l.avel-as coutem- piado muitas vezes da ponta do Garonna, donde me pa- rociam immonso circulo de prata dentado destacando-se do azul do céu no horisonte. lista imagem longínqua, que me fazia, co.uludo, sonhar com o vago e com o in- linito, era nada comparada con. a realidade. a rea- lidade a plenitude da satisfação da olmo, na presença do que é grande e bello. « O-sr. Auguslo, (pie possue o gênio das grandes oo.- sas, sentir-se-lia ombriugadovpór eslas magnilicencias, quando vier vèr-nos. Couto com todas as suas surpro- zas, o presinto que as Impressões quo exporimontar subindo os degraus iminensus destas pyraniidcs colos- saes, erguidas pela mão de Deus entre dois mundos, nada perderão, a seus olhos, da sua primeira frescura. Reservo ainda bastante admiração para ajoelhar a seu lado, e para entoar, confundindo ac nossas duas vozes e os nossos dois corações, um hymno dc amor a Deus, creador de tantas maravilhas. «Saint-Aveniiii é situado i.'um ponto,encantador; está bem abrigado do norte e é deliciosamente, c.noldu- rado de montanhas; mas é em extremo pobre e sujo cumo toilos os logüréjos dos Pyrénods. Meu irmão eslá costumado a isto : sabe apresentar, eom o maior de- so.nbaraço, pés, verdadeiramente montaiihry.es; é para vèr como elle anda de sapatos com as solas quasi com- plctameiite do ferro á força de taxas, c com o cajado enipouteirado. I"svac-se-i.)e'a cabeça vendo, mesmo dc longe os precipícios; os meus sustos divertirain-no mui- to durante o caminho, nos silios de difilcil passagem, em ipie parecia quo os cavallos deviam dospeiil.ar-so juntamente comnosco e com a pesada diligencia em sombrias profundidades. Lu então fazia como ascrean- ças, fechava os olhos para uáo vèr o perigo, o toda tre- mula, lançava-me nos seus braços. « Náo ha coisa mais triste do que o presbyterio om que o meu pobre irmão eslá desterrado. De certo riria muilo, Auguslo, daquillo a que. elle chamava pomposa- mente o quarto do sua irmã. Imagine quatro paredes mias, cujo lecto tem descobertas as vigas de abolo, o uma jancllinha que apenas a luz sulficienle para quo se saiba que não se eslá na cella de uma casa peniton- ciaria. Felizmente a vista é deliciosa, e da jancllinha goza-se a mais deliciosa paisagem que nunca tela do pintor algum ...o apresentou aos olhos. Júlio encheu-SO rlrr capricho, e, para que esla pocilga não seja demasia- (lamente medonha para mim e não estabeleça muito grande contraste com a Clavière, tenciona decorar e afonnoseor, pelas suas próprias mãos, em estylo da re- nascei.ca, o pequeno asylo de onde lhe escrevo. « O festo do presbyterio eslá quasi ao desamparo. « Con.ipia.ilr) acho horríveis todas eslas coisas não me queixo ilcllas. Deus castigar-ino-hia, de certo, se eu murmurasse ante o asylo de paz que me ollerla junto do um bom irmão. « Posso denominai o, com olleito, bom. « Desde que chegámos aqui eslá louco de alegria. Apresenta-me com.) uma curiosidade ao seu ma.Vs aos seus visinhos, a toda a gente, emlim «—Sra. F., náo é tão linda a minha irmã? diz elle ás boas velhas desle sitio, que olham para mim eu.basca- das; verá quanto vale quando a ouvir cuidar, e tocar orgno, na egreja ; tem uma voz de anjo. ((^-Párocos uma creança, lhe digo eu. E entro, com elfeilo, a rir, como verdadeira creança, e com Ioda a candura própria da pouca edade. « Que delicioso caracter o dc meu irmão I Começo a temer náo poder nunca corresponder á alleiçáo exu- berante que, por mim, lhe Irasborda do coração. Ai de mim, Auguslo I o senhor conhece a razão destemeu temor. Para que. penetrou tão profundamente nesta po- bre alma ? Para que me disse, á beira do lagosinho, na Clavière, aquella palavra sagrada, depois da qual não tornei a ser senhora do coração ? - « Adeus, escreva-me, sendo possível, todos os dias; compadeça-se de uma desterrada. « Luiza. » ("Contínuo./

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Atuo XVIIBHMM! W BtMMMM BM TI MOM HWIMPBII

Qtiiata-foira 4 de Agosto do 1870 IV. 4330

ASSIÜNATUIUS

CAPITAI.

Aniio 12&000. «eis mezes (igOOO.

/Taaatnc.ito adiantado)

MHLlCA-SlilTlAltlAMIÍNTE 1 m B&lâ^^K^P iliil^

ÍSJircctor Da rcbacção c proprietário, 3. ÍI. oe fytmòo itlarqucs

ASSIGNATURAS

FORA OA CAPITAL

Anno ln£000. Seis mezes 80000.(Pagamento adiantado)

M líscninonio, IIua da iMPEnATiuz, 27

... ,

mslssrwt^-T^'ia3sa-^amimtemamÊ^

CORREIO PAULISTANOS. Paulo, -1 dc Agosto

As reformuis t!» governo

A actual situação desde .pio galgou as cadeiras da

chaiicellaria imperial náu cessa dc prometter reformas

,. mais reformas, dizondo ser .-Ha a quo representa a

verdadeira e genuína política liberal; a ..nica que e capaz

de traduzirem factos as aspirações populares, etc, etc.

I'',' verdade que no mesmo tom dessas o outras promes-

sas não cessam tanibnín os actuacs governantes, conscr-

vadores, dc sustentar na tribuna o na imprensa os duus

grandes dogmas de sua escola, a saber-que as nossas

leis coiistitucionacs sâo as mais sabias e mais liberaes

do mundo-e que os vícios reconhecidamente terríveis

da nossa practica não estão naslck, porém nos homens.

Ila abi como se vè uma contradicçnozinha bem seria,

mas apezar disso a situação continua a espalhar pompo-

sos cartazes de reformas, e boa parte do povo continua a

crer nclla e nas suas promessas.li lal fama de reformadores vão ostentando os homens

governantes, que nas suas próprias fileiras já se propala

(rom certo azedume irônico o seguinte gracejo: alé os

conservadores já estão iscados do undaçn democráticoI

Nós protestamos, em defeza do governo imperial c da

situação, contra semelhante aleive.

S. Magestade e seus ministros não estão iscados do

anduço democrático. Anilaço, c mais ainda, ardente as-

piracáo nacional para a emancipação do paiz pelo regi-

meu'democrático, existe, 6 verdade; mas existe no seio

do povo, na cabeça dos doidos, e náo nos conselhos da

coroa.Longe de estar esta iscada do (erm-cí andaço, antes o

seu grande c unico empenho é inalar ns sementes do mal,

extirpando-as o mais completamente que fòr possível das

entranhas sociaes.Para que ealuniniaracoròa? sua política, sua «sabia

e impeccavel» política, é essa c não outra.

A prova está nos próprios projectos de reforma mais

importantes, apresentados por seus ministros c por de-

putados de sim câmara.Ora venham dizer, que a reforma das leis sobre lihcr-

dade de imprensa do sr. Mendes, copiada do Sílíalrns

papal e da monita jesuitica, é andaço democrático I quea reforma do ministro Alencar sobre guarda nacional, na

qual até os estrangeiros são obrigados a aceitar a honra

da farda o espingarda nacionaes, é ainda o terrível andaço!

E' verdade que a um aceno do sr. Conde d'1'u a gente

governante approvou a abolição da chibata no exorcito;

é verdade que augiiientoii os ordenados da magistratura ;é verdade que prohibiu por lei a praça publica de escravos

FOLHETIMO MALDITO

e a venda em separado de cônjuges e de pães o filhos es-

cravos. Mas nessas medidas não ha reformas políticas,K além do mais é visível mesmo pelo que ellas tem dc

incompletas, que ahi não ouve oulro li... se não por essas

resoluções urinar o ilar corpo aos cartazes de liberalismo

adrede propalados pela situação.Desta sorte encarada a cousa, as censuras de liberalis-

mo ao nosso imperial governo, sobre serem amargas,são

injustas.Os taes espalhafatosde liberalismo são para o governo

o (pie é para os dentistas o afamado gaz hglarianle.O que se pretende em S. Christovani, no saneio o cs-

tremecido amor pelas «sabias instituições.) doadas por d.

Pedro 1.", o .(magnânimo» patriarclia da independência,;..(lytimíisl'.c-n, é arrancar sem dor os dentes á revolução de-

mucratica, que exnlça-sc no seio do povo.IL' sem duvida inútil e riijjeulo semelhante empenho

do imperialismo, mas nesse ponto vista, é «saneio 0nobre» ; o cm vez de accusaçõcs só merece louvores.

Ksths considerações sugeriu-.los a novíssima reforma

que vem exarada no projeclo eleitoral apresentado ha

poucos dias á câmara polo ministro do império, c sobre o

qual diremos o nosso juizo e.n um artigo subsequente

í%oíic£;.s ilns provinciasPARÁ, 12.le Julho—Os voluntários daquella provin-

cia foraín recebidos eom grande alvoroço e contenta-mento da população.

MARANHÃO, 15 de Julho—Tivera brilhante recepçãona capilal do Maranhão o lil!" batalhão do voluntários dapátria, eoi.im.-imlatlo polo barão de 1'onalva, a quem ocorpo do commercio ollereceu umacommoiida da ordemda llosa, cravejnda de brilhantes o um habito da mesmaordem egualmonle ci-avojado ao tenente-coronel CunhaJunior commandanto do corpo. Por oceasião dos fos-tèjos foram libertados por particulares c sociedades mui-tos escravos. Sú a denominada Triumpho e Gloria li-berlou 11.

O corpo foi dissolvido no dia 1, sendo a bandeira de-posilada solemiiemente na cathodral.

O comniercio forneceu á sua custa alimentação abun-dante o de excellente qualidade ao corpo, atu elle dis-solvcr-se.

Fòra nomeado sommatidante do corpo provisório daprovincia o tenente-coronel honorário do exercito Fran-cisco Manoel da Cunha Junior.

ü presidente sauecionára a lei que derroga o privilegioda navegação a vapor da provincia.

Tinham'fallecido o dr. João Antônio Alves Filho, de-legado dc policia da capital; o d. Maria Boncdicta Pe-ral les dc Castro, viuva do cirurgião Castro, deixando li-vres 15 escravos que possuía.

CEARÁ, 15 do Julho—A' capital chegaram o coronelVianna, coininandantc do corpo de policia, trazendo 32criminosos das comarcas do Jardim, Caato e lcó, e ai-guns recrutas ria provincia de Pernambuco. ^

Md (lin li entrara, procedente da ilha de S. Miguel aescuna portnguezn Oliveira, levando para a provincia lücolonos portuguezes.

Constava que eram esperados brevemente dous navioscom mais colonos.

Na referido capilal havia grande falia de carne verde,a qual já si' vendia a 500 rs. o killogratnma.

A presidência da província rescindira os contractosexistentes para a cònstrucçãò dc um írau-road da capi-tal para Marangiiape e Pncalubii, e para a navegaçãocosteira da provincia.

Osr. dr. Piauhilino Mendes de Magalhães em ivgosi-jo pelo baptisamento de um seu ..elo, lilho do majorVcrialo Cândido Rodrigues' deu liberdade a um rocem-nascido lilho de uma sua escrava, e libertou o ventredesta.

liglial procedimento teve o sr. major Viriato, liher-tando também o ventre de uma sua escrava dc 22 annosde edade.

Km lialurité, o sr. Manoel José, boi.rado agricultor,libertou, em nome da sociedade cinancipadoru fundadanaquella cidade, nma sua escrnviiiha de 12 a 13 annosde edade. O sr. Manoel Josó é homem pobre

e porisso o seu acto torna-se ainda mais louvável.

A oxiii" sr" d. Thereza da Rocha Moreira, residentena capilal, solemnisotl o seu anniversario liotolicio, 11do Junho, com ..... acto de verdadeira philanlropia:couterio nesse dia carta de liberdade á sua escrava Mariadc II! ai...os de edade.

Devida « iniciativa de um dos redactores da Tribunado Povo, do Aracatv, fòra maniimiltida uma escravinl.ado sr. tenente Bento Louronço Collares, que concedeu-lhe carta de liberdade, por metade de seu justo valor,em commeinoraçáo aodm do Santo Porcursòr;

—Do Sobral escreveram ao Cearense em data de o dopassado: . ,

« Hontem rouniram-so no paço da câmara municipal,vários e importantes cidadãos,' alim de. constituirei.,uma sociedade inaiiumissorn, por lembrança do dr. JoãoRibeiro, moço de intelligencia ccoração.

Foi eleito presidente da associação o dr. Ihomaz dePaula Pessoa, rice-presidente o capitão Marcai, secreta-rios os drs. José Tliomó o Frota. Elegera in-so cgual-licite varias outras cominissõcs.

(Js sócios presentes iniciáramos trabalhos da socic.la-de, libertando duas escravinlias, uma de T> outra de 11mezes de edade.

A sociedade que se denomina «Maiiumissora Sobra-lensc lera sua sessão magna uo dia 25 de Dezembro,segundo determina o projecto de estatutos lido na reu-nião de hontem.

A promptidáu com que concorreram ao convite feitomuitos cidadãos, e com que dão seu asscnti.nc.tu á ideamuitos que não poderam comparecer, faz esperar gran-des benefícios de nossa modesta sociedade >

Eram desagradáveis as noticias que chegavam devários pontos do interior em relação ao inverno. NoCrato, Inl.amuns, Saboeiro, J.iguaribo-mirim, etc, co-mecavnin a senlir-se os edeitüs do llagello da secca.

As participações policiaes do sertão continuavam adar couta de

'assassinatos e espancamentos em dilfc-

rentes localidades.-Do 1." de Julho de lSlifl a 30 de Junho ultimo

entraram uo porlo 122 navios com 07,205 toneladase -1,1)27 pessoas de tripulação; a saber: vapores 100,barcas 9, l.ígars 2, brigues ti, patachos 3, escuna 1,hiato 1; sendo: navios nacionaes 102, inglezes 1, fran-cezes A, suecos 2, norooguonse 1, dinamarquez 1, nor-te-allemáes 2, i.orte-a.nciicai.o 1, prussiano 1, portu-guez 1.

Nesle numero não estão comproliendidos os naviosnacionaes de pequena cabotagem.

ÍUO-ORANDE DO NORTE, 10 de Junho-As folhas

daquella provincia registram alguns casos de assassi-natos, bem como a captura de vários criminosos dei.on.cada.

PARA1IYIIA, 20 dc Julho—Fnllecora o agricultorPaulo Ribeiro Pessoa de Lacerda.

— Diz o Despertador de 15:<i A exm.' sr." d. Conceição ltulina llatinga Braga,

moradora no logar Marinho,' do termo dc Cabeceiras,recebeu em doação, de sua avó e lios, uma escravi-nho do nome Igi.acia, e um escr.-ivi.il.o de nome José,aquella com idade de (i anuos pouco mais ou menos,e este com a idade de -1 annos, e e.n 11 de Dezem-bro do anuo passado, passou-lhes carta^ de liberdadecom a condição de viverem com ella alé sua morte.

Era d. Conceição solteira, e de idade de 20 annos.Toilos os seus possuídos eram esses escravinhos, o

por isso mais digno de louvor é o seu aclo. »

PERNAMBUCO, 26 do .lullio-0 presidente da pro-vi..cia contraetára con. o barão da Soledade a cons-truecão de uma via-ferrea para a villa do Limoeiro,com' ramaos para Nazaretb e Santo Anlão, passandopelos povoados Caxangá e S. Lo.i.imço ria Malta, villade Pão d'All.0 o povoação de Traciinhaom.

Na mesma provincia fora aberta ao transito publicoa via-ferrea de Olinda.

No dia 15 celebroram-so na matriz de S. Frei PedroGonçnlvos, á expensas da câmara municipal do Recife,exéquias soloiíines por almas dos olliciaes e soldadosque morreram na campanha do Paraguay.

Na capilal fòra exhlitnodo no dia 12 o cadáver do le-iionto-co.-oi.cl João de Sá, e os srs. drs. Carolino, Mala-quias o João Rayiiiundo fizeram a autópsia, recolheu-do e.n vasos separados o cérebro, o coração, os pul-iiioos e outras viceras, alim de ser tudo romettido paraa corte. •

Perdcra-so completamente em frente á barra doGoianna a galera norte-americana Occan Rose, proco-dente de Hamburgo om lastro de arca. Salvou-se a tri-polaçáo.

Fallocíra o 1." coníerente da alfândega Joso AlíonsoFerreira.

Da Pesqueira escreveram ao Jornal do Recife, o se-guinte:

« Ainda lutamos com os eir.:itos da secca e continua-remos a lutar pela escassez das chuvas que não deu logarao desenvolvimento completo da lavoura; a farinha ain-da custa a cuia de oito tigollas oito e novo patacas.

Aonde a plantação esta melhore na serra de Araroba,alileiamcnto dos iiidios, mas a cultura ali é tão pequena,graças á indolência dos mesmos Índios, que mal dá paraelles mesmos.»

O mesmo jornal do 10 refere nos termos seguintesum sinistro oceorrido no d.a 18 a bordo do brigue barcaItamaracá.

« Salvava elle a 1 hora, por ser dia anniversario da sa-_graçáo e coroação de S. M. o imperador; quando dispa-*rando-se antecipadamente uma das peças, foi atirado aomar o imperial marinheiro Antônio Alves de Camposrp.e a estava socando.

Foi retirado d'agua o conduzido para o hospital do ar-sonol de marinha, por ter llcado com o braço direito par-tido e perdido os dedos minimo e o iin.ncdiato com par-te da mão correspondentes aos mesmos.

Foi soecorrido logo pelos médicos de bordo e pelo sr.dr. King que se apresentou a prestar os seus serviços.»

Os moradores da rua de Pedro AlTonso, por oceasiãode celebrarem a terminação da guerra do Paraguay, ai-forrinrom. depois das missas que mandaram celebrar naigreja do Kspirilo-Sanlo, duas crianças, que foram então

aaaaaeBBBiWMawBM

Pelo PADRE * * *

4* "JParto

DEMANDA CONTRA OS JESUÍTAS(Continuado do n. 4,219)

IVCori'«isnoni!encia dos ilois amantes

Tres dias depois da chegada dos dois irmãos a Saint-Aventin, receberam carlas de Verdelon. A que era di-ri"ida a Júlio era toda ardor o esperança. O advogadotinha ido á Clavière. Km vez do se dirigir ao palácio,onde estava ainda Madelette vivendo em péssimos ter-mos com Tournichon, o qual se achava furioso e a faziaguardar quasi á vista, linha irlu a casa do cura da aldeia.O cura interessava-se completamente por elle e era ocoulidonto dos seus amores com Luiza. lira um dignoancião o cura ; e Luiza, desde que sua tia deixara de re-sidir em T. fòra a elle que se dirigir,, para o cumpri-nionto dos sous devores religiosos. Achara nelle o ver-dadeiro sacerdote, o homem desinteressado, o pae com-passivo e dedicado-

O cura mandou cliamar Madelette, sob pretexto doconversar com ella, antes de se ir para a sua terra,acerca da excellente senhora de Ia Clavière, que deixaraem todo o cantão tào boas recordações.

A velha serva sentiu-se lisóngeada.Chegando ao presbyterio achou-so ua presença de

Verdelon, a quem eia quasi láo aíieiçoada c.oino a Júlioe Luiza. E' necessário dizer que Verdelon linha ganhoas boas graças de Madelette pelo meio a que sáo sempresensíveis os criados: as dádivas.

Verdelon encaminhou habilmente a conversação paraos factos essenciaes que lhe era importante desvelar, etudo na presença de uma testemunha respeitável, qualera o cura dc Ia Clavière. Madelette nem sequer suspei-tou que estava na presença du um juiz, que não perdiauma sú das suas palavras.

Verdelon deu-lhe os parabéns por ter sabido coliocarTournichon no lugar que lhe pertencia. A velha criada,depois de enthus.asmada, contou minuciosamente odrama que se tinha passado em T.e na Clavière durantequatro annos, as precauções que tinham tomado emurincipio para se occullareni delia, as luetas c resisten-

cias de tnadamo de ia Clavière, as promessas feitas, aella Madelette, pelo seu confessor, que era o padrellrilíarrl, se cila favorecesse o testamento : promessas dedinheiro, neste inundo, para se retirar a Valcabrère nosseus últimos dias, o que constituía a idéa lixa da py.oneano ; o rio paraizo, no oulro, moeda correnle e larga-mente distribuída pelos pães espirituaes ás suas filhasqueridas. 0 advogado pediu a Madelette segredo sobro oqui- lhe dissera; a velha criada promeltou ser Muda.

Verdelon contava na sua carta quo tinha visitado otabellião, homem sério, cujo caracter ora altamenteapreciado na localidade e que lhe tinha confessado quea sua impressão ao sahir da Clavière fòra a seguinte :que a idosa senhora, dominada por Tournichon, renuu-ciara a exprimir livremente as suas ultimas vontades;chegara alé a ouvir da boca da doente, que lhe pareceraestar en. perfeito juizo, estas palavras : « Valha-moDeus I Sou muito desgraçada I »

Taes eram os pormeiiores da carta do moço advogado.Encarregava-se de tudo. Só restava seguir, anle o tri-bunal civil, a f.eira habitual daquella espécie de nego-cios. Júlio podia permanecer tratiquillo.' A caria esçripta a Luiza era mais curln. Continha aexpressão habitual de viva alVeiçáo e a da felicidade deprovar, trabalhando ardentemente naquella queslão ca-pitai, a sua dedicação ao ente amado. Pedia a Luizalonga noticia da sua jornada pela montanha e uma des-cripçâo du presbyterio de Saii.t-Ave.it.n, ninho queentão abrigava a sua Luiza adorada.

Lis a resposta de Luiza :« A sua carta, meu querido, veio achar-me trislissi-

ma. Porque? Esperava-a comtudo, com impaciência fe-bril. Chama-me sua Luiza adorada; acaso nao me dizemtudo estas palavras ? Todavia, sinto o pohre coração ar-restado ..'uma correnle de medonhos receios, de presen-lime..tos cruéis. Que quer ? Sou demasiadamente francapara lhe uccultar alguma coisa.Será isto illusáo .nome.,lanea quo a tranquillidado dissipará? Será noção maisclara da minha posição actual o penetração mais viva nasua alma ? Paroce-me que a sua carta denuncia hesita-ções do coração.

« Se-.ne engano ralhe comigo. Julgar-me-lici muitofeliz por havel-o caluiii..iado. Mas, pohre Augusto, co-nlieco-0 muilo bem : julgo a sua posição e a minha ; seestaídesgraçada demanda se perder—a quaes sáo as boascausas quc-su náo perdem ?—meu Deus I que venturaposso eu esperar ?

« Náu me atrevo a dizer mais sobro este assumpto,quo será de ora avante o meu pensamento dominante, omeu doloroso pesadelo. Conheço desde bojo que seria

I menos cruel para mim a certeza da desventura do que

estas oppi-olicnsòcs de todos os instantes, do que estaterriyel interrogação que sem cessar se apresenta ao co-ração do uma mulher quo ama: perderei toda a minhaventura ? ....

« Oiça agora, Augusto : nâo repute as primeiras li-nhas di. minha carta senão cumo um desafogo quo modeve fazer bem. Náo ha nclla coisa alguma que (levadesagradar-lhe. Poderei aceusar uma cruel fatalidade,mas náo aceusarei nunca o seu coração. Peço-lhe ale,por pouco que lhe custe a erguer o vco do nosso myste-r" ' '

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ioso futuro, quo não me responda a semelhantes coisas.Não me oflendera o seu silencio ; o eu soffreria se toí-masse em comprimir esle primeiro pensamento do meucoração, como se solíre quando comprimimos os soluçosrp.e

'nos sulVoca.n, mas qne tanto alliviau. o coração

quando podemos dar-lhe livre curso.« Agora que me sinto menos avergada a tão grande

peso posso dar-lhe os pormeiiores que me pede.«A nossa viagem foi unia seqüência de sensações

novas para mim; e se eu ...ío sentisse magoaria a almapelos soIlVimentos destes últimos dias, ficaria louca rlealegria ante o maravilhoso espectaculo destas monta-nhas, que eu não conhecia senào por l.avel-as coutem-piado muitas vezes da ponta do Garonna, donde me pa-rociam immonso circulo de prata dentado destacando-sedo azul do céu no horisonte. lista imagem longínqua,que me fazia, co.uludo, sonhar com o vago e com o in-linito, era nada comparada con. a realidade. Só a rea-lidade dá a plenitude da satisfação da olmo, na presençado que é grande e bello.

« O-sr. Auguslo, (pie possue o gênio das grandes oo.-sas, sentir-se-lia ombriugadovpór eslas magnilicencias,quando vier vèr-nos. Couto com todas as suas surpro-zas, o presinto já que as Impressões quo exporimontarsubindo os degraus iminensus destas pyraniidcs colos-saes, erguidas pela mão de Deus entre dois mundos,nada perderão, a seus olhos, da sua primeira frescura.Reservo ainda bastante admiração para ajoelhar a seulado, e para entoar, confundindo ac nossas duas vozes eos nossos dois corações, um hymno dc amor a Deus,creador de tantas maravilhas.

«Saint-Aveniiii é situado i.'um ponto,encantador;está bem abrigado do norte e é deliciosamente, c.noldu-rado de montanhas; mas é em extremo pobre e sujocumo toilos os logüréjos dos Pyrénods. Meu irmão eslájá costumado a isto : sabe apresentar, eom o maior de-so.nbaraço, pés, verdadeiramente montaiihry.es; é paravèr como elle anda de sapatos com as solas quasi com-plctameiite do ferro á força de taxas, c com o cajadoenipouteirado. I"svac-se-i.)e'a cabeça vendo, mesmo dclonge os precipícios; os meus sustos divertirain-no mui-

to durante o caminho, nos silios de difilcil passagem,em ipie parecia quo os cavallos deviam dospeiil.ar-sojuntamente comnosco e com a pesada diligencia emsombrias profundidades. Lu então fazia como ascrean-ças, fechava os olhos para uáo vèr o perigo, o toda tre-mula, lançava-me nos seus braços.

« Náo ha coisa mais triste do que o presbyterio omque o meu pobre irmão eslá desterrado. De certo ririamuilo, Auguslo, daquillo a que. elle chamava pomposa-mente o quarto do sua irmã. Imagine quatro paredesmias, cujo lecto tem descobertas as vigas de abolo, ouma jancllinha que apenas dá a luz sulficienle para quose saiba que não se eslá na cella de uma casa peniton-ciaria. Felizmente a vista é deliciosa, e da jancllinhagoza-se a mais deliciosa paisagem que nunca tela dopintor algum ...o apresentou aos olhos. Júlio encheu-SOrlrr capricho, e, para que esla pocilga não seja demasia-(lamente medonha para mim e não estabeleça muitogrande contraste com a Clavière, tenciona decorar eafonnoseor, pelas suas próprias mãos, em estylo da re-nascei.ca, o pequeno asylo de onde lhe escrevo.

« O festo do presbyterio eslá quasi ao desamparo.« Con.ipia.ilr) acho horríveis todas eslas coisas não

me queixo ilcllas. Deus castigar-ino-hia, de certo, se eumurmurasse ante o asylo de paz que me ollerla junto doum bom irmão.

« Posso denominai o, com olleito, bom.« Desde que chegámos aqui eslá louco de alegria.

Apresenta-me com.) uma curiosidade ao seu ma.Vs aosseus visinhos, a toda a gente, emlim

«—Sra. F., náo é tão linda a minha irmã? diz elle ásboas velhas desle sitio, que olham para mim eu.basca-das; verá quanto vale quando a ouvir cuidar, e tocarorgno, na egreja ; tem uma voz de anjo.

((^-Párocos uma creança, lhe digo eu. E entro, comelfeilo, a rir, como verdadeira creança, e com Ioda acandura própria da pouca edade.

« Que delicioso caracter o dc meu irmão I Começojá a temer náo poder nunca corresponder á alleiçáo exu-berante que, por mim, lhe Irasborda do coração. Ai demim, Auguslo I o senhor conhece a razão destemeutemor. Para que. penetrou tão profundamente nesta po-bre alma ? Para que me disse, á beira do lagosinho, naClavière, aquella palavra sagrada, depois da qual nãotornei a ser senhora do coração ?

- « Adeus, escreva-me, sendo possível, todos os dias;compadeça-se de uma desterrada.

« Luiza. »

("Contínuo./

Page 2: FORA OA CAPITAL CAPITAI. 1 m B&lâ^^K^P iliil^memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1870_04220.pdfIL' sem duvida inútil e riijjeulo semelhante empenho do imperialismo, mas nesse ponto

CORREIO PAULISTANO

»uliailJi:-.CTV«gtaf«3«miigi=»««3Mi^^ taaugnHuiiniwii .«aagananMaffligasnaia^^ wafrrasoaaníeCTaLfa

\

baplisadas, naiinpnrlancin ilo SõOíf,fe.iiin lio " outra do masculino.

rjnilo nni.t do sexo

IIA II IA.

•111)•l'.!1.)405203157108

Ü.I

di- Julho—0 resultado conhecido da'oliçâo pura um f"iin lor naquella provincia era o soguinl

1.™ Dr. l''o.'i.;...iii': ilu Cunha,-. .'.;' 2.' Desembargador Figueiredo'lloi-liii

3." Dr. Gliavoü .-. .-. .-. .'.Desembargador Araujo üoes.-.Dr. lY.vira Fi-n.icü.-. .-. .'.Dr Bonifácio do Abreu.•; •••

A Sociedade Libertadora Sido du Setembro recebcoiiimiinicaçíio do sou commissario nn comarca do lliode Contas dn ler a sra. d. Cathàriiia .Maria de Oliveiraalforriado 12 oscravos,todos cm ..ume da dila sociedade,o sr, Francisco Xavier.de Sousn 1, o sr. Joaquim Auto-nio dos Santos 1.1.1."-. parda do 15 annós, o u sr. José Do-mingues do Brito 2 escravos.

A inps.na sociedade declarou sócios beneméritosaquella senhora o senhores.

rinhani fali.'(.'ido o barão do llio-Ver lho ex-com-iiia.ídniito superior da guarda nacional da capilal, e othesourciro du recebedoria José Joaquim Nabuco.

l/'-se .10 Jornal ¦n Foi preso nu amanhecer do dia 20 d_.. c irrenlo o

pardo Francisco do Salles Sousa, que ás 51/2 horas datarde du dia 18 assassinara barbaramente, na rua doPasto da Fonte, publicamente con. um tiro de pistola,no portuguez Bernardo José da Costa, quando a cavallorecolhia-se para su?í«^arviiido dambra que o.capilãoJuíiiioestii fazendo emf lugar Santa Luzia.

a As providencias dadas p..'lo dr. delegado, s.tbdelo-gado e mais pessoas ,-p.e todos auxiliaram as autorida-.des, deram e.n resultado a prisão do criminoso, que vaeser processado, como é do lei,»

ii Pelo delegado da villa da Barra, dr. Vital Ferreiradn Moraes Sarmonlo, foi capturado na fasenda Porto-Alegrej seis léguas distante da dita villa, em cuja cadCase acha recolhido, o criminoso pronunciado João _ Lu./Pereira de Sousa, que co... outros .10 anno de 1854 navereda de lcatu, tendo invadido as casas de Francisco doRogo Mello e Manoel do llego Monteiro, assassino., oprimeiro e a mulher do segundo com facadas; ferio osegundo, que escapou fugindo, mais unia neta deste, egravemente eom um liro a Anna Baptista, que licoudouda, saqueando as mesmas casas, que incendiou de-pois.

ii 11 sr. dr. chefe de policia acaba d.; louvar essa au-toridade por tão importante prisão.»

nm fi-ancez o inglez. Pur intermédio do mesmo amigocliogou-nos .'is mãos uma muilo bundndosa resposta cujatraducção 6 o que vae seguir-se. Certos estamos deque lia de ser lida com o mais profundo interesse.

AOS AGENTES IU SOCIEDADE B.III.ICAProzadissimos senhores.—15' a mais subida gloria do

lingua ingleza o ter-se ella tornado o vehiculo da pala-vra de Doos, o serviu lo como que de instrumento^ paradill'undil-a e populãrisal-a por lodo o mundo. Particularserá poriuitu a nimba satisfação em proseguir o estudodeste nobre idioma no volume do Novo Testamento, quetircslès a bondado de olferecer-nie, como uni lestejnu-nho da fraternal recordação nutrida a respeito de minhapessoa pelos lillios da Bíblia, nas partes de além-ocea-.10.

Aeceitae, prezados senhores, a expressão não sd da..linha gratidão, mas do meus sentimentos dó profundorespeito e dedicação no Seul. ir.

Jacy.ntiio Loysúx.Pariz, 1.» de Abril de 1870.

TRANSCRÍPCÃO

fl)o Correio Nacional)Se lia um,, classe neste paiz que mais direito tenha do

•i! queixar do governo, é a dos lavradores.Além de se ter sempre descorado os interesses da

agricultura, a maior fonte de riqueza publica, acerusceser ella victima das conseqüências desastrosas—aindaque demoradas ás vezes—dos desatinos do ministériosque rapidamente se suecedem.

A má publica pesa ...ais sobre a lavoura do que muitagente pensa.

Dòe-nos fundo vêr cidadãos que tinham direito áin-dependência, e a exercer uma inlluencia real e benéfica

naquella villa, e bem assim para o aluguel da casaque serve de quartel ao destacamento.

—Ao thesouro provincial. —Mandando, de ordemde s. ex. o sr. presidente da província, pôr á dispo-siráo do insueelor da estrada de limbahii a Pinheiros,á'vista de ferias, a quantia de liOOOgOQO para a con-clusáo dos concertos da mesma estrada, ele.

—Ao mesmo.—llemctlondo, para informar, o oQlciode S do mez lindo, da câmara municipal da Franca.

—Au mesmo.—Idem, o do escrivão do registro dotnboáo de Cunha, de 21 do mez (Indo.

—Ao mesmo;-Idem, o ,1o dr. chefe de policia, dn110 do mez lindo, 11. 1,-170.

—Ao mesmo.—Mandando pagar o aluguel da casaque, em Caçapava, serve de quartel ao respectivo des-lacamenlo.

—Ao commandante superior interino da Constitui-ção (Tietê)—Aulorisando-u, de ordem de s. ex. o sr.presidenta da provincia, a marcar novo dia para areunião do conselho de revista da guarda nacionaldesse município, em vista do que expõe em ollicio de22 do mez lindo.

—An capilão do porto de Santos. —Communicandoler sido participado pela direeloria geral da secretariade estado dos negócios da marinho', qui-, pelo vaporSunta Maria, .-oineltin-sn-lhe um candeeiro concertadoe lli tubos de latào para o pharol da ilha da Moda

—Ao inspector geral de obras publicas. — llen.et-lendo, para informa.', o oflicio da câmara municipalile Queluz, datado de 23 du mez lindo.

ftOTiCíÀRIO

Ilonípcu ;i guerra na Europa—Hontemde meio dia á 1 hora da tarde foram expedidos de San-tos para diversas pessoas desla capital vários telegra.n-mas, co.nmunicando que rompeu a guerra entre a Fran-ea e a Prússia.

O mais minucioso destes telegrammas é o seguinte:

« Guerra declarada entre a França e a Prússia ; des-condança de alliança entre a Prnssia e a llussia.

Algumas tropas prussianas já invadiram o territóriofrancez.

C.rande entliiisinsmo tanto na França como na Prússiae noeiercito trancez.

Foram chamados voluntários em Pariz: alistaram-se10.000.

iNápoleão toma o commando; o principe o ocompa-nha.

ü senado francez votou 500 milhões de francos para oe eiercitoe 10 para a marinha. »

Ai 15ii;» o sr. .9. Corrêa th; Mello--Pessoaaclualmenle residente nesta capital, estrangeiro illustra-

-do, e que coninosco lastima o pouco caso e geral iguo-ráucia do llrazil em scioncias naturaes, informa-nos^ apropósito do que liontem escrevemos sobre o sr.JoaquimCorrêa de Mello, O seguinte :

0 sr. Mello é um botânico distineto, e posto que des-conhecido em sua terra, ha inuilos annos que o seunome e os preciosos fructos de seus estudos são conhe-cidos o apreciados em alguns pontos da liuropa.

A medalha ile prata que lhe vem agora da llussia nãoé novidade; lia ai.nos que é elle sócio correspondentede uma sociedade de agricultura de Londres, e em signalde consideração por seu mérito e serviços jã aquella so-ciedade o galardoou com uma medalha de uuru.

O sr. Mello por mais de uma vez mi tem relacionadocom estrangeiros que hão viajado nesta provincia eu.commissões scientilicas, e nessas occasioes seus conhe-cimentos de botânico, principalmente .10 que respeita áFlora brazileira, hao servido para reclilicar muitoserros.

Carloín B3.tlíi—Como reclamação í noticia quedeu hontem o Diário, ile que aquella artista ia para ullio da Praia deixando-nos com água na bocea, pedem-nos que noticiemos o seguinte :

A pessoa encarregada nesla capilal pelo emprezariodos concertos Patli, de abrir assignaturas e preparar otheatro, ne... unia communicação recebeu no sentido danoticia do Diário. Já participou para o ltio que o thea-tro já eslá tomado eu. quasi totalidade por subscriptores,para Ires concertos, e acredita que nada ha para que nãuvenha..) os artistas esperados.

iNc.n mesmo a viagem ao llio da Prata é obstáculo,pois isso está assenladu ha muito, e não impede que ve-nham elles para aqui antes de partirem para aquelledestino.

Transcrioção—Chamamos a attençâo dosleilo-res, especialmente a dos agricultores, para o notável ar-tigo que do Correio Nacional transcrevemos em outraparte.

uga-seluas sjlis espaçosas, pi.iu J»s e forradas de novo, com

5 iaeeihs de frente,__11UA DA IMPERATRIZ 34 _ 3-1

Iícw{iei!StBí!i

Casario Nasianzeno deAíavodo Moita nâo tendo po-lido, ao rdirar-s' da provincia do S. P.u[o, despedir-

«.a pessoalmente de .«eus «...if-As, o f z pur meio d-stajornal, e pedindo-lhes dasculpa, iiffereco se nesta clda-le naquillo em que poder ser ut.l.

Rio de Jsn-lro 20 do Julho de 1870.

OS abaixo as«ignados com casai do co.nmissõas omS, Paulo e Rio-gr.nde, em frente áJ estações da eslradale ferro, ei.carregam-se do comprar o «euder generosaríiuelter para seus destinos os qua lhe foram remettldospara esse firo.

Joaquim José Teixeira ex Comp. 1

Medicina

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PEDIDO

SoroL«u3>a—O Soracafcíino de 131 de Julho refere:Escola xocruiiNA—Matricularamrso desde 7 de Se-

lembro passado até20de Julho deste anuo:Alumnos .- .- .' .- .- .• .' .- 117Sahiram .- .' .' .' .- .' .' .- 05Ficam .' .' .' .' .' .' .' .- 52São freqüentes, termo médio.- .- .- ,- liõ

Do» que sahiram a maior parle foi pelos boatos ma-lovolamente espalhados na população de ser a escola pro-testonte; mas boje, reconhecendo que não ha ali propa-ganda religiosa tle espécie alguma, e são adn.etliiias lo-das as crenças, tem voltado muitos dos que sahiram.Tem-se nolado grande aproveitamento nos alumnos;alguns que entraram se... conhecer o—A—, lèm correu-temente manuscriptos e livros, fazem as 4 operaçõesíritlimoticns, o exerecitam-se em outras cui.tas.'A oli'.-. Perseverança 11. dá aos alumnos: meslre, li-vros, papel, pennas, lápis, etc.

Carta «lo imiii-c Jacjntno—Lè-só no jornalNorte-Americano Bible Socièiy Record de lü de Maio p;pretérito:

«Por indicação de um amigo nosso foi o padre Jacyn-tho, na véspera de sua partida deste paiz para a França,brindado com um uilido exemplar do .Novo Testamento

1.uo progresso de.sta iin.ne.isa nação, imprevidentes, con-liarem o mandato populara homens que nada fazem emfavor da grande industria, cujos interesses elles repro-sentam .na sociedade brazileira. I-., o que é mais triste !conheceui-11'os e sabem que a sua causa, que é a dopaiz, será abandonada.

Não ub-tanle deixam-se atar ao carro pesado do des-potis.no governamental, licccituin candidatos e licamsem valimentona politica. Não pensa... por ;i, pensampor conta e ordem do governo, e isto porque neste impe-rio tudo eslá falseado u sem a verdadeira significa-ção.

Levantem-se os lavradores, formem associações,comoha pouco lembrou em S. Paulo o importantíssimo fa-zondeiro o sr. José Vergueiro ; tratem por si das suaspróprias necessidades.

A provincia de S. Paulo já deu o primeiro signal paraemancipação das industrias e dos cidadãos. Lá uma vidanova se observa, ha actividade, principia a dominar ainiciativa particular. Façam as outras o mesmo.

Brevemente a província deS. Paulo ba de pesar mui-to na balança do império

L Minas o que espera ?A corrente de idéas que avassalla os espirites em S.

Paulo é a mesma que cresce ese avoluma na pátria deTiradentes.

U que falta, pois, a Minas para seguir a sua illustreirmã ?

Levar a luz aos centros de trabalho e de abnegação,de ignorância e loa fé, de vaidade e submissão, é umadas grandiosas missões do jornalismo.

Nos propomos a desempenhar, tanto quanto estiverem nossas forças, esta tarefa dillicil mas agradável. Seoutras rasões de alto alcance social nã) bastassem parasuggerir-nos o cumprimento deste dever ; era por demaisimperiosa a obrigação que nos assiste de corresponder-mos áconfiança, ao apoio franco, leal, e valioso, quotemos encontrado nos agricultores das províncias du Suldo império,

Discutiremos portanto todas as questões que dizemrespeito ás suas necessidades, e nos faremos com prazerécho dc seus reclamos.

Antes disso, porém, permitiam os lavradores que nosnão esqueçamos de lhes provar que á politica—a scien-cia dos povos se governarem—nem um cidadão, qual-quer que seja o modo de exercer a actividade, pode serindiírero.ile.

No exame do relatório do actual ministro da agricul-tura teremos oceasião de mostrar que a magna questãodas escolas políticas não é, como julgam muitos, umaquestão fulil,continuamente trasida a debate para sepa-rar os homens em dous grupos que entram n'un. jogo,no qual ganha aquelle que mais trapaceia.

listão em erro os que assim pensam.A desgraça do Brazil provêm, em parte da falia de

crenças, da luta pequenina pur amor de certas indivi-dualidades, que a final nada valem.

Felizmente para a civilisaçáo o a humanidade pode-mos alUrniar que a política, a verdadeira política, ha desempre merecer a attençâo e os cuidados dos homens.

Se entre uós a luta dos partidos tem um caracter iguo-minioso, é forçoso combatel-o por não ser a expressãoda verdade.

Que as escolas da liberdade e da autoridade não de-vem ser alheias aos cidadãos de um paiz livre, havemosde demonstrar á evidencia 110 estudo dos assumptos pra-licos que se prendem ás necessidades da agricultura edas outras industrias.

Para confirmação do que alUrmamos em começo,commcnlom os lavradores como lhes approuver, o se-guinte trecho, que abre o relatório do actual ministroda ngricullura :

« liste importantissi.no ramo do serviço (a agricul-tura) tem sido quasi nominal, administrativamente fal-laudo.

Lm verdade, o que significa um ministério da agri-cultura sem organisação regular dos meios de acção,sem agentes ospeciaes. sem estabelecimentos de ensino,sem corporações auxiliares, sem estatística ?

Existem alguns institutos agrícolas em embryáo, umaou outra sociedade particular que ofílciosamenle onteii-de-se com a secretaria de eslado ; mais nada.

Menciono apenas o facto sem commental-o. As pro-videucias, que, por ventura, tendam a satisfazer a ne-cessidado que se manifesta, náo podem ser repentina-mente adoptados. Comem que primeiro calem na opiniãomormente da classe mais immediatamente interessada.Virá então oppurtunidailò de instituições apropriadas atornar ellêctiva a competência deste ministério sobre oagricultura. 11

L' o governo que assim falia.Lm oulro artigo fallorrhios nós;', respeito,

O abaixo assignado vem por..leio da imprensa agrade-cer aosr, Anlonio Gomes do llego Cabral com pharma-cia ã rua do Commercio n. o importante curativo queacaba de fazer no seu escravo Ignacio.

liste escravo soifria de feridas esponjosas de máu ca-racter por mais de dous annos; foi inutilinento tratadopor diversos médicos, e esteve em acurado tratamentocerca de Ires mezes no hospital de Misericórdia destacidade, sen. que obtivesse melhora alguma.

L' certo, entretanto, que em vinte e cinco dias de Ira-lamento loi radicalmente curado qelo mesmo sr. Cabral,quando eu julgava esle escravo perdido.

Digne-se pois, acceitar o ...eu cordial agradecimentopor tão importante curativo.

S. Paulo, 2 de Agosto de 1870.Peduo Feunandes Galmxo.

EDITALVilla dc Itrotas

O doulor Antônio José Ilsdrigues de Siqueira juiz deorphãos do termo de brotas etc, etc.

F.ço saber que no dia vinte a dois do mez de Agostopróximo futuro linda-se o praso de trinta dias duranteos quaes receba propostas para a venda judicial de uujescravo de nome Raphael, idade 18 annos, creuulo, la-vrador, avaliado por dois contos de réis, cujo escravo épertencente ao acervo Inventariado de Cândido da As-«is Fragoso, tendo de abrir as propostas na primeiraaudiência, depois de findo o citado praso, em a qual de-verão co.xparecer os proponentes ali-n de se eff-cloar avenda, com aquelle que maior preço offerecer: tudo naconformidade do disposto no artigo 1.° do decreto n.1855 de 15 de Setembro de 1869. O que faz publicopara conhecimento de todo., eeu Antônio José Macha-do, escrivão que o escrevi.

Antônio José Rodriguésde Siqueira, 3— 3

Acham-se á venda na livraria de A. L, GARRAUXs tdiras dn medicina seguimos :

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WALS11E, tr-.:té clinlqae dos maladies do la pollrl-ne; tradu.l sur 1\ troisienie eliction e an.) té pourFonssagrivts, (lb70), \ '"l.-dííOJO rs.

SAhNT-VEL, Iraité des maladies ''-«' -'. ior.s inler-tropicales, 1 vol. in 4.-, r 68 • --¦ 000 rs.

LARROQUE, traité d li fiévre typhoide, 2 ols. in4.'-lO©000rs.

MOQU1N-TANÜON, Eleménts de Zonlog.e medicale,comprenantla descriplion des an.rr.aux utiles a la me-dec.ne etc. etc. 2."" edilion avec 150 figures intercaleés1 vol. In 8.«-6j»000 rs.

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LivrosBíblias, edição de Londres— 3$000;Liem » de New-York—2J500Novo Testamento • .—1J000Historia do Bom Pastor—2i3O0OIJeui de S. de Marcos—1SÕ00Nossa Casa Terrestre—25000Viagens do Christáo—2S000Anoioso Inquisidor—2^000Cartilhas com estampas—I5OOOSyllabarios—lgOOOSermões de Simonton— 3^000liem dourades—4S0OOQuadros Infantis—lgOOOIlenriquinho—I5OOOSegundo anno da Imprensa Evangélica—5SO0OThomaz Ward— 5ooSacramentos—500Breve Cuhscisino—500Tudo eslá cumprido—300Livros Apocryphos-5Q0Liberdade religiosa—500Excommunhões da Conceição—300Pastor dos Pirinéos—300Vinde a Jesus—500Ciiristãu catholico—300Purgalorio—100Idolatria—300Único Advogado—300Preservativos conlra Roma—1J000.Seru-áo no Monte—100Palissy-300Catliecismo para meninos—200E«tado dos mortos—200Osimp.os não tem p;z—100Paz, o legado de Christo—100

A' venda na rua D.reita n. 46RULE & COMP.

4-4

PARA HOMENSCom peilo de linlio, n. 36 a 44.

31—Rua Direita—31Mlle. RosnlioNareiy C. 3—2

recisa-scnesla typographia de um trabalhadorpara a machina de imprimir. 5—4.

«5

ISO

IPliarnaacia Centr-al— üiua ile §. IScnto — ©'«3

PARTE OFFICIAL

EXPEDIENTE DO SFGRETAUIO

DIA 1." DE ACOSTO

Ao delegado do policia de Caçapava.—Communicando-lhe em resposta no seu ollicio do 1-1 do mez pro-ximo passado, que liciim expedidas as necessárias or-dens no Ihesouro provincial para o pagamento dos vencimentes pertencentes aos guardas policiaes destacados ouro

i'1-aça cio jtsiizu dc orph&osDe ordem do illio. sr. dr. juiz" de orphàos fico pu

blico que a praça paia a arremataçào do3 bens movei?Jo finado Antônio Louzida Antunes, constando do ai-guns objecios de ouro e prata, livros, folhetos e 9"2exemplares da Constituição do Arcebispado da Bahiaem 2 volumes brochados, terá lugar no dia 6 do cor-rente pelas 11 horas da msnhj ás^portas da casa n. 33da rua da Boa-Morte.

S. Paulo 3 de Agosto de11870.O escrivão

1—1 Manoel Eufreizio de Azevedo Marques Sobrinho.

Collecçãò de íposlilas»c Direito civil

Os propr etirios da Pharmacia e Drogaria, nu- Sv.imente estabelecida á rua de S. üji.tn n. 62, oleal a honra de participar aos srs. pharmaceu- °licos do interior da provincia que acabam de §receber um completo sortimento de medicamen- «tos, os quaes serão ven lidos pelos preços e con- ^diçõís da praça do Rio de Janeiro. Os mesmos rjgarantem a perfeição e bia qualidade dos pro- <duetos que off(irecem, e bem assim toda a prom- §tidio e bom aconJicionamento na remessa dos <

g mesmos aos logares do seu destino. 4—10 &e.

«2—SSuí» dc S. ESento—««

Cigarros de palhaPremiados nas exposições ,'o Drasil e na grande ei-

posição internacional de LondresDO

Auítigo FideliaRua Direita Lampmas Rua Direita

30-2.

Vende-se na rua da Imperatriz, loja da Luva du3-1

Maças de Lisboac Laranjas

Chegaram ao largo da Sé à caca onde se vendo pei-"• 3-3

VENDE-SE uma casa na rua Alegre n. 16. Paratratar na ladeira do Porto Geral, no becco sem satiida,com o sr, Josquim C;sar do Espirito Santo. 3-3

Page 3: FORA OA CAPITAL CAPITAI. 1 m B&lâ^^K^P iliil^memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1870_04220.pdfIL' sem duvida inútil e riijjeulo semelhante empenho do imperialismo, mas nesse ponto

CORREIO PAULISTANO

U.

V..I

f

IWIs©Ao armazém e rtfmaç.o de assucar, á rua do Impe-

rador n. 8, acabi do eh.gar o melhor sorlimento dogêneros p irteocen.es a um esUbelecituoiilo desta ordom,como sejam :

Vinhos Li,boa branco e tinto, do diversos preços.Dito • p.ttic.lar 1.' qualidade.D.to Porto em caix.s, om barris e om medidas etc.Vii^gre Lisboa, legitimo.Cerveja ingleza e lurrihiirgoeza, om garmfas inteiras

o meias g.rr.f.s, de varias mai cas.Azeite doce, om barris, em 1-tas, e om caixas.II tter legitimo.Licores Aya-pana etc.Vinhos Uor.eaux finos e .nlré-unos.Água de Seltz, em botijas.Genebra das.mcllior.s marcas.Cunsorva.inglezas.Bisooutos inglezes, sortldos de varias qualidades.Vinho muscatel, legitimo.Champagne.Doces om cal Ia, assucarados, do varias qualidades.Figos cm iatas s,cc.is e em calda.Azeitonasd'Elvas em latas de vários tamanhos eem

ancoroles.Lombo da porco assado em latas.Lingüiças finas, frila.Ameixnem laias, meias latas e quartos.Muzena.Sagú.Araruta.Estrellinh-.s para i-op. o massas muilo suporiores.Cha da In lia muito superior.N 'zes do Chile.Amêndoas casca molo.Vil is decomposição.Goiabada rie Campos.Presuntos inglezes, muilo novos.CoRnae Julio Ilohin.Dito de varias mircas.Rerosoneem caixis.S.bolas.Sardinhas de Nantes.Peixe de Lisboa, em laias, sorlidos un qualidades.Maiiteig. nova.Vellas do sebo em caixas.Sabão cm caix.s.E outros muitos sonoros i chegar, que se vendou,

va'ejo e per atacado.Assucar refinado e cru, como seja branco e reJoivloTolos esles gen.ros serão vendidos por menor preço

que om oulra qualquer parle 4l_l_i_a .2o Ei.dj.c _•._(_.»_¦ ... _..

Advocacia

feitaLargo do üiafariz, em frente a egreja da Misericórdia

m'.tf. xi.&i.T-r. '\A

mt\W

Bernardino Monteiro do Abreu participa ao raspei-tavel publico e a sjus freguezes, tanto da capital comodo interior, qua ac.bi dc chegar do Rio de Janeiro comum completo sorlimento de fazendas próprias para oM-1cina de alfaiates: j

Suporloros casimiras francez.s do xadrez, e listradas,o m„is moderno que l,_. |

Ditas escuras, cum mesclado seda, próprias para cos-tomes.

Ditas claras, de xadrez, e sem dia Um bem para cos-'tuir.es. |

Ditas escuras fazenda mais baixa. ;Ditas Pelotes, de cures claras o escuras, próprias para

sobrelti los u costumes.Ditas da x.drez branco o preto.Ditas pretis setim, do varias qualidades.Elastlcotina azul o còr da rape, fazenda superior.Pannos prelos da regular aló superior.Dilo azul muito lindo, ..zenda superior.D.to azul, fazenda mais baixa.Dito piloto azul o prelo, o que ha do bom.Dito dito còr da rape, nziitona a preto,llriio de linho branco a de cores, da vari is quali Jades.Ralliecheu Ire pieto superior para colletes.Marina francez, superior.Dito de cord.o de varias qualidades.Dilo cúbico.Alpacas pretis, grande sortimento de todas as quali-

dades.Dila branca o de cures.Dita lona, preta.Superiores cichanez de bonitos padrõss,Bonalh para crianças, muito hera enfeitados.Sai; s do r.rivo.Ditas bordadas da varias qualidades.Tualhas de crivo.Ditas turcas, crúis (felpudas.)Dilts > > do linho.Ditas > alvejadas, da varias qualidades.Dilas > de linho.Ditas de linho do Porto.Dilas > dito inglez.Guard.n.pos de algodão o de linho adaniascado.Grande sorlimento de moias para homens, de todas as

qualidades.Idem da lenços da Unho, ja cnib.inhados.Idem do rendas de linho do Perto, citreltinhas e mais

largas, e entremelos da mesma.

FaxinaPROVÍNCIA DE S. PAULO

O dr. Guilherme Jorge Montenegro e Paulo José Goneçilves Pimenta, com oscriptorio da advocacia ua cidad-da F.xina, Incumbem-se de todos os trabalhos concer-nentes á sua profissão, tanto no foro desta cidade comoem qualquer outro circuirivizliiho : e encarregam-se deiquid.çães mediante porcentagem rasoavel, em qual-quer ponto da provincia. 30—28

Gravatas pretis o de coros, estreitas o largas.Abotoaduras para colloles.Idem p.ra camisas («juarnições.)

ROUPA FEITAPalelots de piuino prelo, s.bres.Dilos du dilo saques.I),tos do casimiras de cures.Ditos de alpaca preta, li na.Ditos do dila mais baixa.Ditos decores.Dites de brim de linho, pardos.Ditos du c.siineta _ ganga.Ditos do briui xadrez.Ditos de panno piloto, forrados de ba.til.ia.Dilos de panno de ponche, forrados de baeta.CalçíS de c.simira preta.D.tas do dita do côr6s.Ditas da brira.Ditas de brim branco, de algciSo.Ditas du ganga, durandina, e brim xadrez.Colletes de casimira de cores.Dilos de dita preta.Ditos de brim de ròres.Camisas com peito do linho, bordadas, de varias qua-

lidados.Ditas dito dilo, s.m bordado.Ditas dito com poilo de bretinlia, imitação do lintio.Ditas de bastilha decores.Ditis de flane.lla branca, com mangue sem ellas.Ditis da mola manga, curtas e compridas.Ditas da morim, finas e gro.sas.Ditis de chita, francez* o inglezi.Ditis de riscado, americanas c inglezas.Ditis do algolào azul.crti.Chln-illns de liga (chamados de Rnga.)Ditos aveludaiio' tacheades e sem o ser.Ditos de cordovão branco e preto.D,tos de dito pira senhoris.Ditos de corda (lona.)Rotinas grossas para crianças.E muitos outros artigos que seria longo mencionar, e

qoe se vende muito BARATO.A' DINHEIRO.

Na mesma casa continúa-se a vender bilhetes de lo-leria e remette-se qualquer éncommenda para fora

10—6

Fabrica de carros de joào HinzeMm S. Paulo

Fabrica so toda e qualquer espécie de carros e garan-le-se a solidfz do trabalho, Coupés, llerlin Ias, meiasCaleças o outros carrus por systediás modernos, pelospreços de 1:50018)0008 1:700.. 000.

Viotori.s 1:4003,000.Phaetons o caleças rie viagem 800£> c 1:30055000 rs.Trolys 2004.000 .. 500,'jOOO rs.Carroças, carrinhos da oiào etc.F.z se com promplidão quaesqu. r trabalhos de ferrei-

ro e serralheiro, na fabrica de carros deJoáo Hinze. 12-9

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Colloca dentaduras postiças, superiores emad.ip.iío, superiores cm malcriul empregado, esuperiores em duração.

Aitcnde particularmente sobre a segundadeiilição mostrando a maneira dc conseguir-seuma dentadura perfeita sem se recorrer uo usodc appnrcllio de qualidade ulgtima.

Faz todas ns operações dentarins conccrncn-les a sua profissão e lambem qualquer appare-

io que por -acaso delle necessitara boceaII.

TEYSSIlíR tom a honri de prevenir a sous numero-sos freguezes, que aciba da chegar ao seu estabelecimonto um bom cabilleirelro francez, que estará sem-pro As ordens das pissois que quizerem honral-o coma sua confiança, continuando com os mesmos preçoscomo ató aqui, e f.zun.lo toda a sorte de obras postiças por preços- moderados.

J_ía --ses.-.a vasaExista nm grande sorlimento de perfumarias do todas

as qualidades, essências as mais finas das principaescasas de Paris.

Liquidação do pequenos espalhos pelos preços docuslu.

Luvas de pellica branca Jouvin das lettrasC, D, F, l».GrinalJas o nuios para noivas. __i_____?

Um lindo volume enriquecido de mais de 00 gravuras, e com leitura própria para as crianças.

Vende-se no oscriptorio desta jornal.Preço 13280 o volume. 5—_

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Setim, grinaldas, véos, luvas, enfeites, etc.31-Rua Direita—31

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]IiocoSisíe Paulisüiem pó e em pedra, café incido, águas gazozas o xiro-pes finos, fabricados por Eugênio M. Uolidair, acli.in-saá venda por atacado e a retalho em casa de Riile í; C."

fi-MS- S.ií'í'il:i n. ¦_--QUATRO CANTOS. 6-2

O AIU1XO assignado declara que cMliníu cem seuarmazém de seecos e molhados oslabel.cido á rua Di-reita n. 6. O mesmo podo aos 3;us devedores queacham-se em atraso, hajam de mandar pagar su s contas nn praso de 15 dias alim de ovltarque sejam ellasentregues a uma pessoa qua as cobre judicialmente.

S. Paulo 1.° da Agosto da 1870.Gaspar Fernandes Braga. 4—2

DESEJA-SE alugar um p-gem que s.ja (intendidoem seu serviço, de condueta afiançada e fiai. Paratratar á rua do fllarhu.llo 3d. 3—2

UNGUENTO MO-tELRemédio maravilhoso paia curar Iodas as chagas provenientes do ferirdas

talhos, queimaduras, bobões, cavallos, fnoiras, dentadas, antazes,

itnpingens materio.as.Este bem conhecido cspeeiGeo, ha muilo usado, dispensa-nos de

qualquer recommonJação. Applicado por muilas vezes tem produzidosempre os melhores resultados, pelo que 6 digno da bem fundada reputa-

ção em que é lido como remédio infallivel para os casos supra.BJ... agrartoclmciito

r V «OREI tendo de retirar-se para a Europa e laudo por Isso de liquidar o seu negocio de Unguento

de sua invenção, r_íolven fazeias vendas do mesmo Unguento em caixas de tres rolos, pelo preço de quinze

Joaquim Marcellino da Silva, empresário dos carroafúnebres, faz sciente ao publico desla capital que acabode abrir nu largo do Carmo n. 00, debaixo do sonradeile dois an lares, u,n deposito de caixões e armações dsse. 1 p mortuària onde so apromptarió os objectos acimamencionados sob pr.ç"s qua nunca foram vendidos,visto a maior parte delles custarem du boja em diant.menos cincoenla por cento da que até o presente.

Pode-se afiançar ás pessoas que procuraram eita esla-belecimenlo, quo serão completamente servidas à von-lado e com pronipliJão.

As tabelhis abaixo mencionadas indicam ados priços.

1." CLASSE.Conhe rico e carro para o parodio. . .Caixilo guarnecido de galüo lino, quo alé o

presenlo costava 80,1Armação de sala uiortuaria que custava 30.

Somma. . . 95g00O2. rt CLASSE.

Cocha da qmtro columnas 20..000Caixilo guarnecido ile g.lão manos superior,

que cuslava 358000 20.000Armação de sala mortuària que custava 208 10,.0ll0

redução

40||000

408000158000

508000

,., c ,ii - V,.oo()l ¦ ff.atõ>áa-.8Ílacao qua este seu medicamento tem alcançado, G. N, Moral resolveu brin-réis (Rs. l-.OUU. _ Braw_a^««-a»_4u»jlxinb. .0Q) u__a -cçg0 [h,Tis humm.s> qUe correrá com alguma

districto da villad.r a tndAs as oessois ouo comprarem uma r. ...

loter asdacèrta do Rio da .neiro, (iando o direito a tirar-se um dos seguintes prêmiosPu. a

"ri de 20:000,.000-U,na fazenda no lugar denominado-Corrego do Barreiro-

do Jahú contendo trezentos alqueires da tarras deoptlma qua idade, com divisas Incontestáveis

p,ra a surti'.ie _0'.0008000-Uui cavallo pampa, novo, Diaroliador.- .Para a sorte da 4:OOO.OI)0-U,n cavallo picaço escuro, marchador, muito forte.

P-ira a 1 * to. 2:000.000—Uai macho novo, possante.Para a2!rt de 2:000.1000 —Um macho baio, muito bom para

Uuieo deposito em S. ranbKua Direita n. 4©

Somma. ,3." CLASSE.'

Carro da quatro rodas para conduzir o ca-daver 10||000

Caixão guarnecido do galão mais inferior aodo2.°I classe, que custava 208000. . 13,1000

Armação de sala mortuària que custava 158 d.000

Somma. . . 29S000O preço dos caixões para anjos são os seguintes :Atè 2õ polegadas 88, 128, 158, 208 e 25800O rs. em

diante conforme se convencionar.Além dos preços mencionados ni tabeliã acima,

aprompta-se outros enterros ricos, quo deinam de sermencionados por variarem muito o seu preço, podendoo empresário afiançar grande diminuição no preço dosmesmos.

Na mesma casa so fornece cera e aluga-se tochas a320 cada uma. 15

.......is.. Bank of Mo de JaneiroLimit d

Olaria de gania Rita______ Santos

Vende-se este excellenle estabelecimento, situado ámeia hora da viagem desta cidade, progrande quantidade de material, porparu isso, com boa maçhlua á vapor,ranchos, embarcações,

pio a (íbric-restar preparadograndes fornos o

carros, gado, e escravos. O ter-reno no'qual sa acha uma boa palheira decantaria éfoiviro ao mosteiro de S. líeiuo, o o motivo da vonda aau>cncia do sou dono.

O osUbalecioionto pode ser visto a qualquer hora, epara tratar dirijam-se ã José Ferreira Marquitos, ouJosé Julio da Silva, na rua Antoniiia n,tos.

m25, em San-

4-3

2EIÈ.

tfoo-*%

^m^*W:iXAK ^':SZ-:á;p'

i\h tle .'tro deiahy a

ê liolel Caiiivaryanoçm Bt ii :i si:- Paciência

vfy O ahdxo assignsdo participa aos srs. via-(_.'5 janlos, que o seu estabelecimento acha-se a|ffi) disposiçànde tmlos os qua delle necessitarem,^T sendo sempre caprichoso em bam servir e

inodicidada nos preços, pelo que espera todaa protecção. ^

kò Caplvary—Jnnlin—18,0. (ffi.Trislão Ferreira do Prado. 6-6 ||

.liapos á velocípedeDo velludo n 85.000.

31 —Una Direita—31Mlle. Rosalie Narel Jf C. 3-2

Santus, rua Anlonina n. 1— Rio.dc .Iimciro,rua Direita n. 63—Londrc, 13 Si.

Ilelens Place.Caixa Siliiil cm -fcm.ii:-.

Capital. £ 1,000,000,0'0Idem iiêausado... .. £ 500,000,Ò'0Fundo dk íiEsuitVA.. £ 120,505,97Acliunilo-sc aberto esle estabelecimento

dcstle I." tle Março,1 p.evine-se ao pulilico queo biinco continua a fazer operações taes cnuo :descontos, adianiamenlos sobre caução, cain-bio, ou qualquer outra transacção^bancaria.

Recebe dinheiro a premiu em conta corren-te c a prazo liso. As taxas abonaveis pelobanco são as seguinles, alé nova deliberação :Depósitos em conta cónente 51/2 % sujeitas as

condições estabelecidas paru laes contas.Depósitos a preso lixo de 2 até 4 mezes B % ao

a nno.Idem idem de I

CampinasPròclss-sò ,!a

Pedreiros c trabiilHatiorcsPara informações dirijam-se »rua Direita n. 46.

QUATRO CANTOS. 12-12

Pílulas PaulistanasNS. 1 E 2, AUTOR

p.cdro..Carlos Etclicc-níiilistas afamadas Pílulas acha se A vendaN. 4_Uua tia Imperatrii-— __. 4 10—10

Si^tvti .5i_ tíc ferro »lc S. fipiiMil«Ruga-se a pessoa que tiver achado ou 1.vario uma

mala du couro, com roup-i, o um cesto dei ueljos qusfoi perdida na ostaçãn, no traiu dns seis e meia, no dr,31 do próximo p.ss.do, tenha a bondade de m,nd_l aentrugar nn pequeno seminário p»ra o estudante Joa-quim Lsiti Riheiro, quo si>rá uratifieado. 3—2^J@t#_)i#>«#_.#_<^:@í#»ii||»*#<#l'l<#*<#»@

Y Consultório Ilomoíopati YW

S. O Cirarfiiao-Mór ACÂNDIDO RIBEIRO DOS SANTO «£

ifi mudou-se para a rua do Ouvi lor n. 20,..onde wi será encontrado as horas do c st.me 10-3 »

©<fei-.#í,«#-í#*ic#_ií|?_ ^f^ttt^m^tM^x^iQ

ild G mezes 6 % ao animo,anno

praças, aO banco saca sobre as seguinlesIdem idem de G c mais 7

OIsaber :Rio de Janeiro, contra English Rank of Rio

de Janeiro Limited.Pernambuco, idem idem.Lombos, The Lon.lon Joint Slock Bank.Paris Srs. Fould Af Comp.Hamburgo, Srs. John Berenberg'Gosslerl.dt C.Lisboa, lianco de Portugal.Porto, Caixa lilial do Ranço de Portugal.

li sobre as principaes praças da liuropa eAmerica, pira onde lambem eniilte cartas decredito.

Santos, 26 de Maio de 1870.11. L DE AZliVEDO, Gerente.

60-32

(lu O advogado nij

_=_.Dr. ,IoJo Corroa de Mora .s mudou o seuescriptorio di rua do S. Bento para a doCommercio n. 38, ondo pôde ser procflradodas 9 ás 3 horas da tarde. 4—i

ÜU moço soltairo deseja obter em casa partícula-nm commodo e comida modicamento. Pede-se, partircipem no escriptorio do « Correio Paulistano.». 3—2

Page 4: FORA OA CAPITAL CAPITAI. 1 m B&lâ^^K^P iliil^memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1870_04220.pdfIL' sem duvida inútil e riijjeulo semelhante empenho do imperialismo, mas nesse ponto

CORREIO PAULISTANO

¥í

Chácara das Flores cm S.Rua ilo BBrnz n. 55W

Aos amadores «!e j:ir«lins c pomaresTodos conhecem a dificuldade que lemos para man-

dar vir dO-Rio de Jaaéiro qualquer encòmmenda de ar-veredo, arbustos ou plantas, ora vem muito diversa dopedido, ora chega innlilisàda, pelo mio e.tado em qaese acha, e pela den,ora Indefinida da viagem, e assimfica o dono .om toda despeza o disssbor e o prejuízo.Scienle prr experiência própria desses ineouvenien.esJulio Jaly pie, emprehendea ha 3 annos de formar emS. Paulo, na sua chácara do Braz um estabelecimentointermediário que obviasse a essas difficuldades, e pnn-cipiou aeíTíctuar o seu projecto, liaz-ndo de Françaum primeiro sortimento d'arvorodòs, arbustos, plant.s,bulbos, sementes de toda qualidade, e tudo"qu;iito eranecessário para levar a effeito o seu plano.

liste primeiro ensaio tendo sido feiiz. além da sua es-

perança p?lo concurso continuo de pedidos que lhes lo-ram dirigidos detidas as partes desta província, am-moa-secada vez mais a mandar vir novas encommen-da-, mas importamos da Europa, de soite que hoje como sortimento de nma variedade immensa que elle acabr,da receber de França, o seu estabelecimento ?ch.a-stmontado n'uma esc.la, qua lhe permltte satisfizer i

quasi toJ^â os pediios que po:Sim lhe S3r feitos.Ninguém poderã cont-.star a gr.inle vantagem que

t-in u';n apaixonado por ihrcs ou plantas, de poder vir

pessoalmente e:eoiher entre numerosas collecções de sr-vores ou arbustos já aclimatados, o que lhe agrada.Já não tem asoíff,-r senão uma curti viagem. O en-calxotamento que nio deixa nada adtsej.r, pois serfeito a vontal-, em presença mesmo do oomp.rador, uueas:i:n póJe fkar quasi certo da feliz chegada das suas

plantas na tua casa, e con d»sp?za muito menor. Ionas essas considerações '¦So suffiient-.-s pira que qual-quer amador ajuiz-.Jo de" a sua preferencia a um estab^iecimento de. uma utilidade reconhecida, e que devecada dia alcançar maior importância. O Impulso esta

"¦¦'• Ml€IfIllM DE SSSfiSà JL .

dado, queiram cs

Chegou hoje nm novoautorisatla nesta cidade.

81

DE SINGER

sorlimento destas machinas, na única agencia

tio

i©J3

W-hec

huIc & Comp. lua Direita^m

.lláuilIMo TO tiviMlii d-ISsisa ia Iiiiperalr"iWf-Tâ

esta cosaler e Wili

acha-on. 'J

-seavlor

o asaaloSfc

dégiosito dc m.aclunas do coslurjo sorlimento d

machinas de mão, da primeire singer, contendo um nci força, e que prestam os mesmos serviços

t[ue as machinas de pe vendem-seà m 1$wmNesta habilissiiitio anttchinlstn

mai binais

distinetos fazendeiros e todas as pe*-soas amantes do progresso, ajudai o no seu desenvol-vi mento, e na sua prosperidade.

O seu proprietário lhe será grato e procurará pela suaescropolosa -exaetidío e pelo seu zelo e cuidado nar-:-messa das oncommenJas, a desempenhar a sua tarefasaimerecer a continuação da confiançi que diguaram-selhe conceder.

Catalogo resumidoParreiras, dézessls variedades de uvas brancas, nove

ditas de pretas. Pecegueiros salla c.roço, quatro varie-daclés, damasco, ameixas tres variedades, ceregelra cin-co variedades, ameridoeira da Rainha, nogueira tresvariedades;castanheira duas variedades, macieira seisvariedades, marmellèiro duas variedades, gròselheiraduas variedades, oliveira duas variedades.

Arvores de luxo para ornamento de palèo ou de ruas—o grande tuhpe.ro da Verginia, o catalpe, tilleul,cliene liege, pínplior d'ltalia, cedro do Líbano, c.pres-te horisontal, dito vertical, etc. etc.

Uma rica cóllecção de mais de cento e cincoenta.qua-lidades diversas de rosas das mais bellas e das mais mo-damas, parte dellas musgo, szaléas dobradas 10 varie-dades admiráveis. Dotara roxo dobrado, muito odorao-lé; as lindas trepadeiras chèvrè-feuille, glycine e cie-matite' Camclias de todas as cores, mas modernas 80variedades. Magnolia idem, e Rododemdrons 20 va-rieÜàdás. Bulbos d-. Gbiscnls 80 qualidades differen-te;, admiráveis de cores e de fôrmas, de cem espéciesde Dhalias dobradas de todas as cores e formas, alem demuitos arbustos ou plantas deajardihsj cuja ennu.xera-ção seria muito extensa de mais; ha um sortimentocompleto de sementes de flores e de hortaliças muitofrescas, assim como mudas, mas novas/que se vendem

por preços mais diminutos.Ha sempre na chácara acima dita, rua do Braz n. 90,

para venderibouqoets, e mudas de flores e hortaliças,assim como o Elixir Vegetal, em3 tamanhos difierentes,ou* se venda pelo preço do costume. Em casa para o,compradores, tem um cathatogo multo mais extensosonde se acham as cores e as formas de cada_qualidaflede flores ou de fiuctas.

casa encontra-se sempre um

para ensinar gratuitamenlè a por em obra as machinas compradas o pro-iluzir com ellas uma perfeita costura.

O praso da garantia á que se obriga a casa por suasserá registrado nas respectivas contas.

Incumbe-se lambem a mesmamachinas de todos ossystemas, que eiesmero sob a rti.recçai) iitinictliátnempregado para este mister.6-6

casa de quaesquer concertos em1'ecluor-se-hào com promptidão e

tio innclíiiiistn expressamente

NOTUMÀN & COMP.

33-Bna da lanpcraítrlas-oS

I CHOCOLATE PAULISTA É(h- Í3 Extfa-superioi' R [Q)Sjp io-r) $11Jx!';6 E. M. BOLTDAIR - S. PAULO R ;jí)

(§r|P Deposito nas principaes lojas e confeitarias $r®

20-2

EggtSggg&gBBgSSíWBfâEÊ83S88i& 'fe''^-'-*'^'-^^!^^^^"^

1míSSO(Í1 LâBMI1HMyy&APPROVADO PELA ACADEMIA DE MEDICINA DE PARIZ

e febrifugo deve ser

Grande eslâbélecinieiiioPHARMACIA CENTRAL

lUia cio S. Bento n. 6 2.Nesta b.olica, preparada dc.novq, encotiira-

seVconsíanleinetue um grande sorlimento dedrogas escolhidas c da melhor qualidade,podendo assim preparar qualquer receita aqualquer hora do dia ou da noulç.

Garante-se n promptidão e aceio nas prep.a-rações, e bem assim a qualidade das drogas.

Preço módico e mais barato do que emoutra qualquer parle.

Iiecebe-se por todos os paquetes sortimentosde drogas, e por islo süo ellas sempre novas eperfeitas.

Na mesma casa encoulra-se aÂGOA AJ1ARCA DO Du, BAGGI

remédio infallivel paia sezões c lebres inler-milentes rebeldes, sendo us proprietários damesma pharmacia os únicos possuidores daformula da água do (Ir. Baggi nesla província.

62-PHARMACIA CRNTRAL-Q2 a-2

0 Quinium Labarraque, eminentemente tônico

preferido à todas as outras preparações de quina.Os vinhos de quina ordinariamente empregados na medicina preparam-se

eom cascas de quina cuja riqueza em princípios activos é extremamente

variável; á parte disso, em razão de seu modo dc preparação* estes vinhos con-

tem apenas vestígios de princípios aclivos, e em proporções sempre variáveis.

0 Quinium Labarraque, approvado pela Academia de medicina, con-

stilue pela contrario um medicamento de composição determinada, rica cm

princípios activos, e com o qual os médicos e os doentes podem sempre contar.

0 Quinium Labarraque é prescripto com grande exilo ás pessoas fracas,

delibiladas, seja por diversas causas d'esgotamonto, seja pur antigas moles.

tias; aos adultos faligados por uma rápida crescença, ás meninas qui tem dilli.

cuidado em se formar c desenvolver; ás mulheres depois dos partos; aos velhos

enfraquecidos pela edade ou doença..Nu cazo de chlorosis, anemia, cores pálidas, este

auxiliar dos fcrroginòsos. Tomado junto, por exenq

Yallet, produz offeitos maravilhosos, pela sua rápida

Deposito em Paris, L. FRERE, 19, rue Jaeob

DUPOKÜllELLE; ClIEVOtOT. — Pernambuco, MAUREIl et C

vinho elo, comaccão.

um poderosoas pílulas de

Rio-Janciro,

:EE3S2f2E:S &gKPz «rs; ™" ""¦ * • -¦'" "7 ".^"" ;'¦"**"; ígS! '*^rr-

¦16Fabrica de charutos

1G- riua ]D ir cita-

Em frente a egrejaNesta casa enconlra-se sempra um «rande sortimento

de charutos de varias qualidades, oue se vende poratacado e a varejo, por preços.muito|'MP»y*feN»r'ros de palha, ditos de papel, das melhores fabricas do

Rio ee Janeiro. O afamado fumo D.mel, «™ »ata* -

1(1200 fumo Goyano tamhem muito afamado a ÍOUUU

a lata! Aprompta-se qualquer encòmmenda de cha-

utoscom toda a prompliJio o barat-za. -i •'

ArmariDho Italiano25—llua da Imperatriz—2S

Objectos para <» fri«Bonito sortimenlo de luvas de casimira, para homens

e senhoras, cachenez muito bonitos, chalés de casimira,

'CERTA eINFALUVEÜ

Ba

aagaac

aos convalescentes e ás pessoasfracas e debilitadas

o quinium LABAnnAQUE approvadopela Academia imperial ile meJicina tiaPariz o o tônico por cicellencia.

.. .. t om ItiD-JiNuno, Duponcieltei Ctiteelel.

I^-111 j em tamuea, ilaurer IO:

Mias novidisdtsGrande sortimenlo dc galões dc selim,

franjas, rendas, filas, ele31 -llua Direita—31

Mlle, Rusalie Narct.&C. 3-2

Uolcl do CoiniucreioE

Yânjante§r\a eslnçã» do tSmidialiy

Manoel dos Santos Teixeira do Amaral, participa aorespeitável publico e com especialidade aos srs. viajan-Us do interior, qua reabrio no dia 5 de Julho do cor-rente anno, o hotel ecima (antigo da F.slaçüa de Jun-dial)y) de maneira a poder receber e tralar satisfacto-riamenteas pessoas que o honrarem com sua confiani,a.

O annuníiante náu tem poup.do despezas, fazendograndes reformas tanto nos commodos como nos uten-sis da casa afim de bem servir aos seus freguezes.

Tem bons quartos para passageiros, salas parafami-lias, conimados para camarada e boa cocheira para ani-mães.

Este hotel sitaado em frente a estação da via férreaofferece grandes vantigens aos srs. viajantes, porquealém das commodiJades que encontrarão, poupam desspez.s cem diligencias e condução de bagagens di cida-de ao ponto dc embarque ; incumbindo-se o seu pro-prietario da compra de bilhetes e despacho das mesma-bagagjns. Encontrar se-ha neste estabelecimento gran-de sortimento de b:-biJa! e refrescos superiores em qua-lidade. 30-12

O que Ua ele maismoderno ! I

Ycsliilos de faye, gorgorão, selim e de sedade todas as coros.

31—Rua Diaoita—31Mlle. Rosalie Narel .t C. 3—2

AO 1'UDllCOJoaquim José Fernandea ít Comp., negociantes nes-

ta cidade á rua de S. Kíiito, fizera scienle que vende-ram seu estabelecimento no dia 2~i do próximo passa-do, e julgam nada dever, s estar quites com seus cre-deres.

S. Paulo 1;» de Agoslo del8*0.Joaquim José Fernandes & Comp. 3—3

liapéos de veliudoCampinas

Xarope desobstruente ferruginozoDB OARAGUATA

Esta maravilhosa preparação contra todas as enfer-midades do fígado e suas consecutivas, como sejam oOpilaçôes, liydropesias, etc, sò se vende na pharmaciade líarreto & Irmão, em Cau.pinas, Urgo do Rosário n

Yendcm-se só poríiíOfiO.31—líua Direita—31

Mlle. Rosalie Narel # Comp. 3-2

"fitos chinez, camisas de fianella.para homens, meias g. unicos pharcaacQUticos preparador, s da legitima e

,ças, vôos de todas as cores ive-dadeira^ce]ta djjgte xaro

fi aolistaKcaTicrüira «leslc Mtillssiísio c

elogsiiito cslabelcciBMCHloirletario Um a honra de ánnonciar que

funeciona aquelle estabeleolmen'" ¦

ridale, aceio ò promplidíio, uas10OsapTe'ç'oi

são oi do costume: 1S000 rs. po, banho ;12 cartões 9S0U0 rs.

Uua dc S. Bento n. 1S. PAULO 6-0

de lã para homens e criar., ., .p,ra chapéos à velocípede, bonita sorlimento de botõespara vestidos, galões de s-=da e de lã para veslWos, bo- inito sortimento de 15 de todas ás cures psr.bor dar, li-tas de setim e de nobreza de todas as larguras, rendasde cluny branca e preta, dita de seda e decrochet, rou-

pa feita para trabalhadores, bonito sorlimento de gra-vatas para homens, e muitos outros artigos que serialongo'mencional-os, e que se vende tudo muito barato.

Neste estabelecimento encontrar-se-ha os objectos_delho, e grande abatimento nos preços. 5—5

O novo»ptoprletario tem a lionra[le estabelecimento com toua a regula-

1 horas da uiaiihi até

armarini

Fazendas BaratasAproveitem a oceasiâoVendem-se as fazendas c miudezas da loja

ma rua do Rosário n. 16, com grande altati-dento dos eustos do Rio.

E' para liquidar. 6—4

pe, que jã por ahi andafalsificado pelos charlatães e aventureiros, que de ludofazem monopólio o especulação. Haja moita attençãonos rótulos e sinele do hera das garrafas, para que niose compre em lugar de um medicamento importantepara alivio de padecimento-, uma vil combinaç o deganho, mais nociva e destruidora qne a própria progressão da enfermidade em total abandono. (4

HotelEM

Be SEsle estabelecimento, situado na rua 11 de Junho,

casa de Belarniiiio Antônio de Oliveira, em frente a donegociante tenente Antônio Pio, offerece aos srs. viajante?, e passageiros, ascoumodidades precisas, e com-paliveis com os recursos locaes. 10—2

Correntes o ponce-nezHenrique Luiz Levy participa aos seus fre-

gtiezes que acaba de receber um lindo sorti-metilo de correntes de ouro de lei, as muismodernas e eleganles que se pôde desejar,assim como um bonito sorlimento de pence-nez de ouro, e do aliiminium com aro e semelle, ede todas as vistas.

4—Rua da Imperatriz—k h—Z

Theatro de S. JoséCompanhia Dramática

BÔ»fQí5ni;'0 ? «Iu AgostoEspeclaculo de lardeA's 5 horas.

S. Paulo : 1871): Typ. do «Correio Paulistano»de i. R. K. Barqaei,