FORMA E PLATAFORMA

FOTOGRAFIA FORMA E PLATAFORMA

FOTOGRAFIA - MÓDULO II SEMIÓTICA - PROFª TERESA LOPES

DISCURSO E ANÁLISE DA IMAGEM

POR MARIANA MACHADO

F O T O G R A F I A J O R N A L I S M O O U T D O O R Á L B U M O B J E T I V O L E M B R A N Ç A S D I S C U R S O S O B R E A I M A G E M Q U A D R O Í N D I C E C O N T E M P L A Ç Ã O I N F O R M A R F O R M A T O P R O P A G A R 3 X 4 A F E T O L E M B R A N Ç A V E N D E R I D E N T I F I C A Ç Ã O A R T E S E M I Ó T I C A D I V U L G A R A P R E S E N T A Ç Ã O O B S E R V A Ç Ã O I D E N T I D A D E V I S U A L P U B L I C I D A D E P L A T A F O R M A S I G N I F I C A D O U N I V E R S A L I D A D E Í C O N E S A P R E S E N T A Ç Ã O O U T D O O R L N

F O T O G R A F I A J O R N A L I S M O O U T D O O R Á L B U M O B J E T I V O L E M B R A N Ç A S D I S C U R S O S O B R E A I M A G E M Q U A D R O Í N D I C E C O N T E M P L A Ç Ã O I N F O R M A R F O R M A T O P R O P A G A R 3 X 4 A F E T O L E M B R A N Ç A V E N D E R I D E N T I F I C A Ç Ã O A R T E S E M I Ó T I M A G E N S L G A R A P R E S E N T A Ç Ã O O B S E R V A Ç Ã O I D E N T I D A D E V I S U A L P U B L I C I D A D E P L A T A F O R M A S I G N I F I C A D O U N I V E R S A L I D A D E Í C O N E S A P R E S E N T A Ç Ã O O U T D O O R L N


A fotografia através da história modificou seu formato e se revolucionou integrando-se novas plataformas. Das chapas de vidro aos bits virtuais a fotografia passou a compor a identidade das pessoas, seu repertório de informações, referências artísticas e a história delas.


Inspirados nas disciplinas de Linguagem I e Semiótica, ministradas pelos professores Ivan Alecrim e Teresa Lopes, respectivamente, nas quais se há um intenso debate sobre o significado das imagens e como a maneira de apresentá-las, assim como seu formato, interfere nele, os fotógrafos e alunos do segundo período do curso de Fotografia da Universidade Católica de Pernambuco Lyon Cristiano e Mariana Machado decidiram abordar esse questionamento e analisar como as plataformas e formatos em que a fotografia se apresenta influenciam nossa percepção dela, estruturando o desenvolvimento desta produção na história da fotografia e os papéis que a ela foram atribuídos ao passar do tempo.


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F O T O G R A F I A J O R N A L I S M O O U T D O O R Á L B U M O B J E T I V O D I S C U P U B L I C I D A D E G E M Q U A D R O Í N D I C E C O N T E M P L A Ç Ã O I N F O R M A R F O R M A T O P R O P A G A R 3 X 4 A F E T O L E M B R A N Ç A V E N D E R I D E N T I F I C A Ç Ã O A R T E S E M I Ó T I C A D I V U L G A R A P R E S E N T A Ç Ã O O B S E R V A Ç Ã O I D E N T I D A D E V I S U A L P U B L I C I D A D E P L A T A F O R M A S I G N I F I C A D O L E M B R A N Ç A S U N I V E R S A L I D A D E Í C O N E S A P R E S E N T A Ç Ã O O U T D O O R I M A G I

A primeira expressão significativa da fotografia inicia-se com os profissionais retratistas, onde a técnica e sensibilidade se uniam, ainda privadas do status de arte para compor álbuns rebuscados que continham, em sua maioria, uma única foto, mas não desprovidos da carga emocional e afetiva que os álbuns fotográficos carregam até hoje. Na imagem 01, os ícones: fotografia no formato 2x3 de um rosto infantil, a sugestão de diversas fotos, as estampas floridas ao fundo evocam nostalgia e o sentimento de afeto, graças a plataforma.

F O T O G R A F I A J O R N A L I S M O O U T D O O R Á L B U M O B J E T I V O L E M B R A N Ç A S D I S C U P U B L I C I D A D E G E M Q U A D R O Í N D I C E C O N T E M P L A Ç Ã O I N F O R M A R F O R M A T O P R O P A G A R 3 X 4 A F E T O L E M B R A N Ç A V E N D E R I D E N T I F I C A Ç Ã O A R T E S E M I Ó T I C A D I V U L G A R A P R E S E N T A Ç Ã O O B S E R V A Ç Ã O I D E N T I D A D E V I S U A L P U B L I C I D A D E P L A T A F O R M A S I G N I F I C A D O U N I V E R S A L I D A D E Í C O N E S A P R E S E N T A Ç Ã O O U T D O O R I M A L

A fotografia, ao direcionar-se para a captura do indivíduo, passa a compor sua identidade. Passa a integrar-se à documentos com o intuito de comprovar o portador e conferir credibilidade ao documento. Na segunda fotografia, os ícones: passaporte, carteira de trabalho, impressão digital e, principalmente, o formato 3x4 de fotografia (por ser o foco do trabalho) remetem ao propósito confirmação de identificação. Todos esses elementos nos configuram como parte de uma sociedade, logo configuram nossa identidade.

“Arte e fotografia”, esta sempre foi uma temática polêmica. Apesar de suas origens cientifico-industriais a fotografia não tarda a reivindicar seu status de arte. Aproxima-se da pintura através do movimento pictorialista, mas só alcança reconhecimento enquanto arte quando assume seus dispositivos como estética nos movimentos “Fotografia Direta” e “Nova Objetividade”. Com o ícone quadro numa parede branca, a fotografia 03 remete a uma experiência contemplativa, juntamente com a temática da fotografia (natureza, mais especificamente orquídeas cuja delicadeza requer que não as toquemos). E o ato de evocar contemplação define seu status de arte, uma vez que exposto com o intuito de “ser visto” e permitir que haja fruição, pois é neste momento que existe a arte.

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F O T O G R A F I A J O R N A L I S M O O U T D O O R Á L B U M O B J E T I V O L E M B R A N Ç A S D I S C U P U B L I C I D A D E G E M Q U A D R O Í N D I C E C O N T E M P L A Ç Ã O I N F O R M A R F O R M A T O P R O P A G A R 3 X 4 A F E T O L E M B R A N Ç A V E N D E R I D E N T I F I C A Ç Ã O A R T E S E M I Ó T I C A D I V U L G A R A P R E S E N T A Ç Ã O O B S E R V A Ç Ã O I D E N T I D A D E V I S U A L P U B L I C I D A D E P L A T A F O R M A S I G N I F I C A D O U N I V E R S A L I D A D E Í C O N E S A P R E S E N T A Ç Ã O I L U S T R A R O L S

A evolução da fotografia esta fortemente conectada ao jornalismo. Apesar de ter sido incorporado tardiamente (séc. XIX) ao meio impresso sem a necessidade de reinterpretação da imagem por mãos humanas, devido a limitações técnicas anteriores. A fotografia se revoluciona no fotojornalismo através das guerras onde pode exercer suas funções discursivas e contar, ilustrar e comprovar fatos. Hoje, o fotojornalismo não possui uma estética definida. Há, é claro, a estética ortodoxa purista do fotojornalismo que tem que atender a 3 requerimentos: fatos, fatos e fatos. Mas o fotojornalismo, tendo como definição deste a fotografia de jornal, hoje abriga diversas linguagens . As quais são possíveis observar na fotografia 04, no qual a tipografia, diagramação e coloração do papel são ícones óbvios da plataforma jornal. Onde o fotojornalismo incorpora as linguagens: publicidade, arte (ilustrando-a), arquitetura, etc.

A publicidade foi a última das linguagens abordadas a incorporar a fotografia, portanto com ela concluo o trabalho. A imagem 05, através dos ícones: prédios, fiação elétrica e o arvoredo cercado, que indicam um cenário urbano, exemplifica a maneira como a plataforma (o ícone outdoor), define a linguagem utilizada e a forma como interpretamos as imagens que contém, por imediatamente associamos o homem e sandálias a oferta e venda (publicidade) sem enxergar, a primeira vista, que outros significados poderiam estar contidos nas fotos apresentadas.

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Essa trajetória nos serve para recordar o papel da fotografia, que permanece o mesmo, de forma completamente diferente. Continua sendo utilizada como forma de construção da história das pessoas, de suas identidades, é arte, é propaganda, é fato, fantasia. A técnica fotográfica engloba inúmeras linguagens, hoje unificadas sob uma única plataforma universal: a virtual. Convertida em bits e pixels a fotografia se multiplica, se dissemina e se torna parte de nós, como nunca antes.

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