Formação do reino de Portugal e a expansão comercial portuguesa - Professor Menezes

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A FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGALA FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGALE A EXPANSÃO COMERCIAL PORTUGUESAE A EXPANSÃO COMERCIAL PORTUGUESA

Professor Menezes

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O território da Lusitânia sob o domínio do Império Romano.Sec V

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Máxima extensão territorial do Califado Omíada de Córdova no ano 1000.

A formação do Reino de Portugal vai ocorrer Como uma consequência das lutas dos cristãos contra os mouros, que haviam

invadido a Península Ibérica

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A vitória contra os muçulmanos se deu graças a liderança e o exército deVímara Peres (820-873). Vímara reivindicou para si o domínio em Portucale, e posteriormente se proclamou conde, expandindo posteriormente seus domínios pela Lusitânia. Após a morte de Vímara, mais dez condes o sucederam, até que em 1065, o último conde de Portucale fora derrotado pelo exército do rei Fernando Magno (1016-1067). Fernando fora Conde e Rei de Castela e posteriormente Rei de Leão, entretanto em 1064 e 1065, conquistou o Condado de Portucale e o Condado de Coimbra, porém antes de morrer lhe veio uma dura decisão, a herança. 

Fernando MagnoO rei Fernando Magno possuía três herdeiros diretos: o primogênito, Sancho II (1038?-1072), que era o herdeiro do Reino de Castela; o filho do meio, Afonso VI (1039-1109), que ficou com o Reino de Leão, e para o mais novo, Garcia II(1040?-1090), ele lhe deu os territórios da Galiza e do Condado Portucale, fundando o Reino de Portugal e Galiza. 

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Em 1077, Afonso adotou o título de Imperator totius Hispaniae (Imperador de toda Hispânia). Nos anos seguintes, Afonso continuou a lutar para expandir seus reinos e em combater os muçulmanos nas guerras da Reconquistas. Em 1086 na Batalha de Zalaca, seu exército fora derrotado contra os mouros, Afonso recorreu a ajuda da Abadia de Cluny a qual enviou um exército de cavaleiros da Borgonha (atualmente na França); com a ajuda dos borgonheses, Afonso conseguiu levar as lutas contra os mouros até os Pirineus na fronteira com a França, de lá eles conseguiram derrotar os mouros, os expulsando daquelas terras. Um dos cavaleiros borgonheses que teve grande importância nessas batalhas fora D. Henrique (1066-1112), e em retribuição aos seus feitos, o rei Afonso VI, o Bravo lhe dou o governo de Portugal, assim ele nomeou D. Henrique  conde do Condado Portucalense, passando o mesmo a ser um vassalo do rei Afonso.  No Sec XII, o reino de Portugal  conseguiria a unificação de seus territórios.

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Localização da cidade de Portucale e o territóriodo Condado Portucalense. 

Durante a Reconquista Cristã, D. Afonso VI pediu ajuda a cruzados da Europa, dos quais se destacaram D. Raimundo e primo D. Henrique de Borgonha. Como recompensa pela ajuda prestada:

D. Raimundo casou com D. Urraca, filha legítima do rei e recebeu o Condado da Galiza;D. Henrique casou com D. Teresa, filha ilegítima do rei e recebeu o Condado Portucalense.

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A unificação do Reino de Portugal ocorreu no final do Sec XII (1193), e isso favoreceu o pioneirismo português na sua expansão comercial marítima.

No XV, o comércio no Mar Mediterrâneo era dominado pelas cidades de Veneza e Gênova, da Itália, e também, pelos muçulmanos, que haviam invadido toda a parte continental do Oriente Médio.

Por isso, os portugueses resolveram buscar novas rotas de comércio, para poderem trazer das Índias especiarias e metais preciosos. Antes das Grandes Navegações, a burguesia portuguesa se sentiu encantada com os relatos do navegador italiano Marco Pólo, que descrevia novas terras habitadas, repletas de riquezas naturais.

Encantada e desejosa de riqueza, a burguesia se lançou nos mares para trazer essas riquezas que só conheciam pelos relatos. Os portugueses fundaram feitorias na África e na Índia.

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D. Henrique da Borgonha, Conde de Portugal de 1096 a 1112, pai do futuro rei de Portugal.

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D. Afonfo Henriques, Terceiro Conde Portucalense e primeiro Rei de Portugal. 1139

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Naquela época o Oceano Atlântico era conhecido pelos portugueses, árabes e outros povos como Mar Tenebroso, local onde habitavam monstros, ilhas misteriosas com povos exóticos e estranhos, além de outros temores. Mesmo assim, devido a localização privilegiada de Portugal de fronte para o oceano, desde cedo os mesmos já se aventuravam ao largo da costa e a alguns quilômetros mar adentro, mas nunca perdendo a costa de vista. 

O impulso marítimo dos portugueses em se aventurar pelo mar era uma necessidade não apenas de poder e busca de riquezas mas de sobrevivência e continuidade do Estado. Deveriam evitar, todavia, conflitos com venezianos; genoveses e muçulmanos, que dominavam o comércio no Mar Mediterrâneo. Devido ao tamanho limitado do país, muitos produtos alimentícios, minerais entre outros, eram escassos, logo, os portugueses dependiam do comércio com os reinos hispânicos e até mesmo os mouros e árabes, além de outras nações amigas, como Inglaterra, França e Holanda, para abastecer essa falta de recursos. Nesse caso, se Portugal possuísse uma colônia, com terras férteis e rica em recursos naturais, supriria em muito a necessidade de ter que comprar tais recursos de outras nações.

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EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL DE PORTUGAL – Sec XV e XVI