Formação em rede - Complexo Temático

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COMPLEXO TEMÁTICO ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ARLETE MARIA DA SILVA Email: [email protected] INTRODUÇÃO Ao longo da história inúmeros educadores e intelectuais estudaram a aproximação das práticas pedagógicas com a realidade social do aluno, por meio de informações que os mesmos traziam para escola ou de questionários enviados a comunidade. As informações obtidas nesses diagnósticos não se aproximavam do cotidiano vivenciado. A escola entre seus muros visualizava a comunidade como uma imagem além muros, sem estabelecer relação com a práxis social. A existência do “muro cultural” como um divisor entre o conhecimento cientifico e outros conhecimentos prejudicou a aproximação da escola com o cotidiano vivido pela comunidade escolar. Atualmente a divisão simbólica representada pelos “muros culturais” são questionados por inúmeros estudiosos, educadores e aprendizes que pensam os atores da escolas como sujeitos históricos, sociais e culturais. Pessoas que vivem em (redes sociais = sociedade) e que precisam visualizar a relação existente entre fenômenos locais com aspectos globais. É importante destacar que nas OCs foi considerado que o processo de intervenção na escola parte do conhecimento da realidade social para poder transformar a realidade vivida pela comunidade escolar. Nas concepções da Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso afirma-se que “Dois mecanismos são essenciais para capturar as questões concretas das comunidades com vistas a integrá-las no currículo: a investigação socioantropológica e o complexo temático” (OCs,2012, p.52). Em relação a organização do ensino por complexo temáticos nos ciclos de formação o estudioso Silvio Rocha afirma que: “o complexo temático provoca a percepção e a compreensão dessa realidade, explicita a visão de mundo que se encontram todo os envolvidos em torno de um objeto de estudou e evidencia as relações existentes entre o fazer e o pensar, o agir e o refletir, a teoria e a prática.(Caderno Pedagógico nº 09, s/d) OBJETIVO DO ENCONTRO FORMATIVO Apresentar possibilidade de Organização Curricular através do Complexo Temático para os profissionais da Unidade Escolar. DESENVOLVIMENTO Explanação oral através de slides abordando os teóricos que fundamentam a organização e a sistematização dos espaços escolares através do complexo temático. Análise sócio-antropológica (através das falas), a partir de uma situação apresentada. As dificuldades estavam relacionadas na percepção do fenômeno/conceito. Concluímos que os teóricos contribuíram para compreender a organização do complexo temático, porém necessitamos de leituras acerca destas fundamentações. Em consenso nos estudos do Projeto de Formação Continuada Sala de Educador,faremos estas abordagens. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após os estudos, definimos que ainda precisamos de mais leituras para uma melhor compreensão do Complexo Temático. Desta forma em 2013 estudaremos e nos aprofundaremos nas fundamentações teóricas (via sala do Educador). REFERÊNCIAS ASTOLFI, J., DEVELAY, M.: A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1990. Brun J. (org.) LausanneParis: Delachaux, 1996. DELEUZE, G., GUATTARI, F.: O que é Filosofia? Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985. DUARTE, Newton. A escola de Vigotski a Educação Escolar: algumas hipóteses para uma leitura pedagógica da psicologia histórico-cultural. Depa. De Psicologia da Educação Faculdade de Ciências e Letras UNESP. Marília. FRANCHI, A.: “Considerações sobre a Teoria dos Campos Conceituais.In: Educação Matemática uma introdução. Machado, S. (Org.) São Paulo: Ed. Da PUCSP, 1999. Freire, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIROUX, Henry A. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político. GONSETH, F.: Les Mathématiques et la Réalité. Paris: Albert Branchard, 1974. JAPIASSU, H.: Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1976. MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Orientações Curriculares: Concepções para a Educação Básica. Cuiabá: Defanti, 2010. VERGNAUD, G.: “La théorie dess champs conceptuels”. In: Didactique des Mathématiques, FORMAÇÃO EM REDE

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COMPLEXO TEMÁTICOESCOLA ESTADUAL

PROFESSORA ARLETE

MARIA DA SILVA

Email: [email protected]

INTRODUÇÃOAo longo da história inúmeros educadores e intelectuais estudaram a

aproximação das práticas pedagógicas com a realidade social do aluno, por

meio de informações que os mesmos traziam para escola ou de questionários

enviados a comunidade. As informações obtidas nesses diagnósticos não se

aproximavam do cotidiano vivenciado. A escola entre seus muros visualizava a

comunidade como uma imagem além muros, sem estabelecer relação com a

práxis social. A existência do “muro cultural” como um divisor entre o

conhecimento cientifico e outros conhecimentos prejudicou a aproximação da

escola com o cotidiano vivido pela comunidade escolar.

Atualmente a divisão simbólica representada pelos “muros culturais” são

questionados por inúmeros estudiosos, educadores e aprendizes que pensam

os atores da escolas como sujeitos históricos, sociais e culturais. Pessoas que

vivem em (redes sociais = sociedade) e que precisam visualizar a relação

existente entre fenômenos locais com aspectos globais.

É importante destacar que nas OCs foi considerado que o processo de

intervenção na escola parte do conhecimento da realidade social para poder

transformar a realidade vivida pela comunidade escolar. Nas concepções da

Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso afirma-se que “Dois

mecanismos são essenciais para capturar as questões concretas das

comunidades com vistas a integrá-las no currículo: a investigação

socioantropológica e o complexo temático” (OCs,2012, p.52).

Em relação a organização do ensino por complexo temáticos nos ciclos de

formação o estudioso Silvio Rocha afirma que: “o complexo temático provoca a

percepção e a compreensão dessa realidade, explicita a visão de mundo que

se encontram todo os envolvidos em torno de um objeto de estudou e evidencia

as relações existentes entre o fazer e o pensar, o agir e o refletir, a teoria e a

prática.” (Caderno Pedagógico nº 09, s/d)

OBJETIVO DO ENCONTRO

FORMATIVOApresentar possibilidade de Organização Curricular através do Complexo

Temático para os profissionais da Unidade Escolar.

DESENVOLVIMENTO Explanação oral através de slides abordando os teóricos que fundamentam a

organização e a sistematização dos espaços escolares através do complexo

temático. Análise sócio-antropológica (através das falas), a partir de uma

situação apresentada. As dificuldades estavam relacionadas na percepção do

fenômeno/conceito. Concluímos que os teóricos contribuíram para

compreender a organização do complexo temático, porém necessitamos de

leituras acerca destas fundamentações. Em consenso nos estudos do Projeto

de Formação Continuada – Sala de Educador,faremos estas abordagens.

CONSIDERAÇÕES FINAISApós os estudos, definimos que ainda precisamos de mais leituras para uma

melhor compreensão do Complexo Temático. Desta forma em 2013

estudaremos e nos aprofundaremos nas fundamentações teóricas (via sala

do Educador).

REFERÊNCIASASTOLFI, J., DEVELAY, M.: A didática das ciências. Campinas: Papirus,

1990.

Brun J. (org.) Lausanne‐Paris: Delachaux, 1996.

DELEUZE, G., GUATTARI, F.: O que é Filosofia? Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1985.

DUARTE, Newton. A escola de Vigotski a Educação Escolar: algumas

hipóteses para uma leitura pedagógica da psicologia histórico-cultural. Depa.

De Psicologia da Educação – Faculdade de Ciências e Letras – UNESP.

Marília.

FRANCHI, A.: “Considerações sobre a Teoria dos Campos Conceituais.” In:

Educação Matemática – uma introdução. Machado, S. (Org.) São Paulo: Ed.

Da PUC‐SP, 1999.

Freire, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa / Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GIROUX, Henry A. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político.

GONSETH, F.: Les Mathématiques et la Réalité. Paris: Albert Branchard,

1974.

JAPIASSU, H.: Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Ed.

Imago, 1976.

MATO GROSSO. Secretaria de Estado de Educação. Orientações

Curriculares: Concepções para a Educação Básica. Cuiabá: Defanti, 2010.

VERGNAUD, G.: “La théorie dess champs conceptuels”. In: Didactique des

Mathématiques,

FORMAÇÃO EM REDE