Formação de enolatos Alquilação de enolatos

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Formação de enolatos Adição Aldólica Condensação Aldólica Adição conjugada: Reação de Michael Alquilação de enolatos Formação de ligação carbono-carbono A química de enolatos

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Formação de enolatos

Adição Aldólica Condensação Aldólica

Adição conjugada: Reação de Michael

Alquilação de enolatos

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

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ACIDEZ DOS HIDROGÊNIOS DOS COMPOSTOS CARBONÍLICOS

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Hidrogênios são ácidos

Hidrogênios não são ácidos

Porque está diferença de acidez nos prótons e ??

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Equilíbrio ceto-enólico - Tautomerismo

Porque o equilíbrio favorece a forma ceto??

O equilíbrio favorece a forma ceto, pois a ligação

C=O é mais forte que a ligação C=C

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Equilíbrio ceto-enólico - Tautomerismo

Fator de estabilização : conjugação e ligação hidrogênio intramolecular

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Enolização pode ocorrer através da catálise básica ou ácida.

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Tautomerização catalisada por ácido

O grupo carbonila é

protonado para formar

um cátion estabilizado

por ressonância

O intermediário

catiônico é

desprotonado

para dar o enol

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Enolização pode ocorrer através da catálise básica ou ácida.

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Tautomerização catalisada por base

A posição é

desprotonada para

formar o ânion

estabilizado por

ressonância

O Intermediário aniônico

(enolato) é protonado

para dar o enol

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HA + H2O H3O+ + A

Ka = [HA]

][A ]O[H3

CONSTANTE DE ACIDEZ: Ka

MAIOR valor de Ka = ÁCIDO FORTE

MENOR valor de Ka = ÁCIDO FRACO

Se Ka > 10 – ácido completamente

dissociado em água

pKa = -log Ka maior pKa - mais

fraco será o ácido

Enolatos por desprotonação – Estabilização - FORÇA DE ÁCIDOS

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Enolatos por desprotonação - FORÇA DE ÁCIDOS

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F. G. Bordwell, Acc. Chem. Res., 21, 456 (1988).

Valores de pKa de alguns compostos carbonílicos e algumas bases

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

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Valores de pKa de alguns compostos carbonílicos

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Alguns valores de pKas importantes

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Bases com pKa mais apropriada para fazer a desprotonação

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Outras bases utilizada para desprotonação

Tetrametilpiperidina de litioBis trimetilsil amideto de lítiocicloexil isopropil amideto de lítio

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Formação Regiosseletiva de enolatos

Controle cinético e termodinâmico

Considerando a cetona não simétrica. Há dois sítios de abstração do próton, podendo formar dois

enolatos. Portanto é importante controlar o sitio de formação do enolato.

Quais as condições para está seleção????

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Formação do enolato envolve a reação ácido-base. A posição do equilíbrio é controlada por

uma variedade de fatores.

Solvente

Base

Cátion (contra-íon)

Temperatura

Formação Regiosseletiva de enolatos

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Controle cinético e termodinâmico

Condições cinéticas

Bases fortes não nucleofilica (pKa >35), exemplo

LDA

Bases volumosas;

Baixas temperaturas (-78ºC)

Solventes apróticos – para não protonar o enolato

formado.

Condições termodinâmica

Enolato é favorecidos em condições de

equilíbrio;

Bases fortes (pKa próximo de partida –

t-buo-; EtO- ou outros alcóxidos)

Temperatura ambiente ou maiores.

Solventes próticos,

Excesso de cetona

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

cinético termodinâmico

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Formação cinética de enolato

Formação termodinâmica de enolato

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Controle cinético e termodinâmico

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Formação enolato cinético Formação enolato termodinâmico

Solvente aprótico, ex. THF, Et2O; DME, DNSO Solvente prótico. Ex. ROH, o qual tem próton

levemente mais ácido que o enolato.

Base forte, ex. LDA Bases mais fracas, RO-, MH

Cátions ex. Li+ --

Baixa temperatura , ex. -78ºC Temperatura maiores

Sem excesso da cetona Excesso da cetona

Condições supera o equilíbrio e garante que a reação

é irreversível.

Condições garantem a reversibilidade da reação.

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

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O tautômero ceto é eletrofílico e reage com nucleófilo – Adição a carbonila

O enol tautômero é nucleófilo e reage com eletrófilo. Enóis são ambidentados.

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Reações envolvidas

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Reações de substituição no carbono

Halogenação

Alquilação

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Reação de enóis - Halogenação

Catálise ácida:

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

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Reação de enóis - Halogenação

Ácido de Lewis também podem ser utilizados – catálise ácida

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

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Halogenação – Catálise básica – Reação de Halofórmio

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

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Halogenação em meio ácido

A bromação de cetonas assimétricas em meio ácido ocorrerá no carbono mais substituído devido a

formação do enol mais estável.

Na catálise básica - menos substituído devido ao maior número de hidrogênios ácidos

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Reação de enolato - Nucleófilo ambidentado

Enolatos são nucleófilos ambidentados e pode reagir o oxigênio ou o carbono:

eletrófilos SOFT tendem a reagir no carbono ( centro mole).

eletrófilos HARD tendem a reagir no oxigênio (centro duro)

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Eletrófilo duro reage no oxigênio

Eletrófilo mole reage no carbono

O-Alquila - favorecida com

sulfato de alquila e sulfonato de

alquila em solventes apróticos.

C-alquilação - favorecida haletos

de alquila e com solventes

menos polar ou prótico.

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Alquilação de enolatos – Mecanismo SN2

Escolha do eletrófilo

Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Solventes na Alquilação de enolatos Solventes ApróticosSolventes próticos

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Alquilação de enolatos - ExemplosEstereoquímica

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Alquilação de cetonas não simétricas

Uma cetona assimétrica pode ser alquilada regiosseletivamente para produzir um produto principal

Enolato cinético

Enolato termodinâmico

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Formação de ligação carbono-carbono – A química de enolatos

Análogos de enóis/enolatos - ânions enaminas e iminas

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Exercícios

1. Desenhe o mecanismo para a catálise ácida na conversão da cicloexanona no seu tautômero enol

2. Qual o próton nas moléculas seguintes é mais ácido, desenhe sua base conjugada.

3. Coloque em ordem crescente de acidez os CH2 indicados e explique a sua escolha.

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Exercícios

5. Qual o maior enolato formado em cada reação.

4. Qual enolato é formado quando a cetona é tratada com LDA em THF? Qual enolato é formado

quando essas mesmas cetonas são tratadas com NaOCH3 em CH3OH.

6. Explique cada observação (a) quando (2R)-2-metilcicloexanona é tratada com NaOH em H2O,

uma solução opticamente ativa perde sua atividade ótica. (B) quando (3R)-3-metilcicloexanona é

tratada com LDA em THF a solução mantém-se opticamente ativa.

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Exercícios

7. Desenhe os produtos de cada reação, com seus respectivos mecanismos. Assumir que

excesso de halogênio está presente.

8. Identificar os reagentes que você poderia usar na seguinte transformação.

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Exercícios

9. Para cada uma das seguintes reações, predizer o maior produto e propor um mecanismo de

reação.

10. Qual produto é formado quando cada composto é tratado primeiro com LDA em THF a -78ºC,

seguido de CH3CH2I.

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Exercícios

11. Como a 2-pentanona pode ser convertida em cada um dos compostos abaixo.

12. Identificar os intermediários A-C na síntese do heterociclo de 5 membros.