Formatos de Multimidia v1.1

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ADALBERTO DE BARROS FERREIRA DANILO VINÍCIUS JOSÉ EDUARDO PERES LEANDRO DE LIMA AZEVEDO MUNIR SELLA BAKKAR TRABALHO SOBRE OS FORMATOS DE MULTIMÍDIA Trabalho de pesquisa apresentado ao Curso Multimídia e Hipermídia. Professor: Marcos Reis

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TCC formatos de multimidia

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ADALBERTO DE BARROS FERREIRA

DANILO VINÍCIUS

JOSÉ EDUARDO PERES

LEANDRO DE LIMA AZEVEDO

MUNIR SELLA BAKKAR

TRABALHO SOBRE OS FORMATOS DE MULTIMÍDIA

Trabalho de pesquisa apresentado ao Curso Multimídia e Hipermídia.

Professor: Marcos Reis

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

2015

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TRABALHO DE ESTUDO DIRIGIDO ED1 - 2015 CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

SUMÁRIO

RESUMO 3

ABSTRACT 3

1 INTRODUÇÃO 4

2 FORMATOS DE MÍDIA 6

2.1 FORMATOS DE ÁUDIO 6

2.1.1 FORMATO AIFF 6

2.1.2 FORMATO CDA ?

2.1.3 FORMATO FLAC ?

2.1.4 FORMATO MIDI ?

2.1.5 FORMATO MP3 ?

2.1.6 FORMATO OGG ?

2.1.7 FORMATO WAV ?

2.1.8 FORMATO WMA ?

2.2 FORMATOS DE IMAGEM ?

2.2.1 FORMATO BMP ?

2.2.2 FORMATO GIF ?

2.2.3 FORMATO PNG ?

2.2.4 FORMATO APNG ?

2.2.5 FORMATO MNG ?

2.2.6 FORMATO JPEG (JPG) ?

2.2.7 FORMATO TIFF ?

2.2.8 FORMATO RAW ?

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2.3 FORMATOS DE VÍDEO ?

2.3.1 FORMATO MPEG ?

2.3.2 FORMATO WMV ?

2.3.3 FORMATO RMVB ?

2.3.4 FORMATO AVI ?

2.3.5 FORMATO FLV ?

2.3.6 FORMATO MOV ?

2.3.7 FORMATO MKV ?

3 REFERÊNCIAS ?

4 MARCAS REGISTRADAS ?

5 DETALHES DO GRUPO ?

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Resumo: Este trabalho descreve sobre as principais características dos

formatos dos arquivos de imagem, áudio e vídeo, os quais compõem os

sistemas multimídia, as diferenças entre eles, as aplicações mais comuns para

cada um dos tipos estudados e as vantagens e desvantagens de cada uma das

tecnologias descritas.

Abstract: This paper describes the main features of the formats of image files,

audio and video, which together make up the multimedia systems, the

differences between them, the most common applications for each of the

studied types and the advantages and disadvantages of each of the

technologies described.

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda os vários formatos de mídia eletrônica os quais são

comumente utilizados nos sistemas computacionais, dando origem ao que conhecemos

como comunicação multimídia com o usuário. Segundo Dave Marshall (2001)

multimídia é o campo voltado à integração controlada por computador, de textos,

gráficos, desenhos, imagens fixas ou em movimento (vídeo), animações, áudio e

qualquer outro tipo de informação que possa ser representada, armazenada, transmitida

ou processada digitalmente. O objetivo é detalhar dentro de cada componente de

multimídia, os principais formatos de arquivos de imagem, áudio e vídeo, destacando

suas características, algumas aplicações, vantagens e desvantagens, realizando algumas

comparações entre as diferentes extensões.

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2 - FORMATOS DE MÍDIA

2.1 FORMATOS DE ÁUDIO

Os formatos de áudio são muitos, onde é separado pelo nome da sua extensão.

Para que o aparelho possa ler o arquivo de áudio é necessário um codec ou um

pacote de codec, onde a função dele é fazer o computador interpretar o código e

assim produzir o áudio do som.

2.1.1 FORMATO AIFF

É o formato de áudio criado pela Apple, onde na sua compreesão não perde

qualidade no áudio como alguns formatos populares. A sua lista de aparelhos

compatíveis é pequena comparada a sua concorrente a WAV que veremos mais

para frente. Por ela não perder qualidade demanda muito mais espaço no

aparelho. O AIFF se baseia em PCM (ela representa os sinais analógicos como

digitais. )

2.1.2 FORMATO CDA

2.1.3 FORMATO FLAC

É um dos formatos que comprimem o áudio, os seus desenvolvedores afirmam que por ele comprimir o áudio em uma forma de ZIP mas para áudio, tem a vantagem de ser reproduzido vários aparelhos. Uma das funções do FLAC, é comprimir um CD de áudio em um único arquivo e utilizando o chamado cue sheet para dividir suas faixas. O aparelho deve ser compatível com a CUE para conseguir executar esses arquivos especiais.

2.1.4 FORMATO MIDI

2.1.5 FORMATO MP3

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2.1.6 FORMATO OGG

2.1.7 FORMATO WAV

2.1.8 FORMATO WMA

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2.2 FORMATOS DE IMAGEM

Aqui utilizaremos o termo “imagem” para denotar figuras estáticas como, por

exemplo, fotografias, desenhos e gráficos. São vários os formatos de imagem que

podemos encontrar diariamente aplicados nas mais variadas plataformas de software e

hardware de PCs, tablets, smartphones, câmeras digitais, bem como nos navegadores

web. Focaremos nos tipos mais conhecidos e mais frequentemente utilizados.

2.2.1 FORMATO BMP

A extensão BMP é derivada do acrônimo do termo bitmap. De acordo com

Oliveira (2000), o formato BMP foi desenvolvido pela Microsoft e à partir da versão

3.00, se tornou o formato nativo de mapa de bits do Windows. Esse formato foi

projetado para sistemas que trabalham na plataforma Intel. Sua principal característica é

sua simplicidade de estrutura a qual utiliza Formato Posicional, em que o significado de

cada byte está atrelado à posição que ocupa no arquivo. Podem ser classificados

conforme a quantidade de bits utilizados para representar um único pixel (bit/pixel),

com versões que vão desde 1 bit (21=2 cores) até 32 bits (true color com 232

proporcionando mais de 4 bilhões de cores). Os arquivos BMP são divididos em 3 ou 4

partes, são elas:

● Cabeçalho: onde está contida a assinatura e as informações sobre o

tamanho e a disposição dos dados do arquivo BMP;

● Cabeçalho de mapa de bits: contém informações sobre a imagem

representada pelo arquivo, como as dimensões, tipo de compressão e

informações sobre cores;

● Paleta ou mapa de cores (esta parte é opcional): presente somente nos

arquivos que utilizam 16 ou 256 cores, ou seja, 4 e 8 bits/pixel. Nos

demais esquemas de cores, a área de dados aparece diretamente aqui;

● Área de dados: onde reside a imagem propriamente dita, na forma de

dados dos pixels que a compõe.

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Como vantagem tem a simplicidade de sua manipulação aliada a uma boa qualidade de imagem. Como desvantagem devemos levar em conta o seu tamanho que pode prejudicar sua velocidade de carregamento e ocupar muito espaço para o armazenamento. Também o seu uso não está livre de licenças.

2.2.2 FORMATO GIF

A sigla referente a extensão de arquivo GIF tem origem na abreviação dos

termos em inglês: Graphics Interchange Format, que significa um formato para

intercâmbio de gráficos (troca de imagens). De acordo com Brito (2012), Esse formato

foi criado pela empresa Compu Serve e lançado no ano de 1997, com o propósito de

disponibilizar um formato de imagem em cores, substituindo antigos formatos em preto

e branco. Possui uma característica de armazenamento intercalado fora de ordem, de

modo a possibilitar que uma figura possa ser reconhecida mesmo antes do carregamento

ter terminado, proporcionando ao usuário a possibilidade de interromper o processo de

carga ao notar que não era o que procurava. Uma outra característica que ajudou a

tornar o formato popular é o fato de utilizar uma tecnologia de compressão muito

eficiente: a codificação LZW, o qual, segundo El Emary e Al-Laham (2007), consiste

em um sistema de índice de substituição que, basicamente, cria um “dicionário” dos

dados do arquivo tratado e indexa os elementos para posterior aproveitamento,

substituindo os elementos repetidos, obtendo assim uma considerável economia de

espaço de armazenamento. O nome LZW faz referência aos nomes de seus criadores,

Lempel e Ziv e mais tarde, Welch quem o aperfeiçoou com a implementação de um

esquema de ponteiros. Tal característica permite que imagens relativamente volumosas

possam ser carregadas em um tempo razoável, isso na época das conexões com modens

lentos, foi um importante diferencial. O formato GIF possui uma variante conhecida

como “GIF animado” que consiste em uma composição de várias imagens do tipo GIF

compactadas em um arquivo único. Essa modalidade é utilizada para criar objetos em

jogos eletrônicos, bem como, para produzir emoticons utilizados em mensagens

instantâneas e para decorar web sites. Para citar desvantagens, temos o fato de que,

embora esse formato seja atualmente muito utilizado devido ao seu tamanho reduzido,

ele possui uma paleta limitada de 256 cores, o que impede seu uso na compactação de

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fotografias, sendo mais indicado para o ícones e pequenas animações. Seu uso não é

livre.

2.2.3 FORMATO PNG

O nome da extensão PNG vem da abreviação dos termos em inglês: Portable

Network Graphics que sugerem um formato de imagem portável através de redes.

Segundo Alecrim (2011), o formato PNG surgiu em 1996 e possui características de

fundo transparente e baixa perda de qualidade quando sofrem compressões. Suporta

esquema de milhões de cores (16 milhões) e transparência em 24 bits RGB. Constitui

em boa opção para fotos e trabalhos com qualidade, possibilitando boa compressão e

facilidade de tráfego pela rede. A principal motivação do desenvolvimento desse

formato, em parte se deve pela restrição de patente de seu equivalente, o formato GIF.

Assim o PNG foi concebido para substituir o GIF e o JPEG e para poder ser utilizado

em qualquer aplicação, livre de pagamentos de licenças. A W3C apoia a sua utilização.

Sua desvantagem está apenas no cuidado que demanda para se evitar perdas de

qualidade provenientes de muitos salvamentos e cópias.

2.2.4 FORMATO APNG

O nome oriunda dos termos em inglês: Animated Portable Network Graphics

que significa um formato de imagem portável por redes com recurso de animação.

Tomando por base Munzlinger (2011), criado pela mesma equipe do PNG, é um

formato poderoso para produzir animações bitmap e é compatível e semelhante em

características com o PNG, só que inclui recurso para animação e funciona de forma

similar ao GIF animado. O primeiro quadro é armazenado como um simples PNG,

permitindo que a maioria dos decodificadores possa exibir sua primeira imagem. Possui

capacidade de representação de 16 milhões de cores. Suas principais vantagens são a

portabilidade e o fato de ser livre de patentes. Como desvantagem, similarmente ao seu

equivalente PNG, podemos citar a perda de qualidade com cópias e salvamentos.

2.2.5 FORMATO MNG

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Conforme Munzlinger (2011), este é um formato de arquivo considerado

publico, destinado à exibição de imagens animadas, originalmente designado a

substituir a utilização do GIF na web e livre de patente. Seu nome vem do inglês:

Multiple-image Network Grafics e sua estrutura é essencialmente a mesma do PNG,

compartilhando várias extensões. Tem como características, capacidade para representar

até 16 milhões de cores, controle de animação que permite a obtenção de imagens

menores, suporta compressão sem perda de qualidade (compressão png) e compressão

com perdas (compressão jpeg) e permite utilizar canal Alpha mesmo com compressão

jpeg. Segundo Karasinski (2009), canal Alpha consiste em um processo para combinar

uma imagem com um fundo proporcionando a aparência de transparência. Basicamente

é uma espécie de máscara que determina como as cores serão integradas aos outros

pixels quando forem sobrepostos. Quando utilizado atua como o quarto elemento da cor

de um pixel, além dos R, G e B e define a quantidade de transparência que a imagem

deve apresentar.

2.2.6 FORMATO JPEG (JPG)

O nome dessa extensão, do inglês Joint Photographic Experts Group significa

uma união (joint venture) de especialistas em fotografia. De acordo com Alecrim

(2011), a primeira especificação do formato foi disponibilizada em 1983 pelo referido

grupo e consiste em um dos padrões mais populares da internet pela combinação de

duas importantes características: qualidade razoável de imagem e tamanho reduzido

quando comparado com outros formatos, o que facilita a distribuição e o

armazenamento. Utiliza compactação com perda (loosy), porém o nível da compressão

pode ser determinado pelos programas de tratamento dessas imagens. Arquivos JPEG

são frequentemente encontrados na extensão JPG. Outra característica importante é que

ele pode trabalhar com perto de 16,8 milhões de cores (24 bits). Uma desvantagem do

JPEG é que a cada vez que uma mesma imagem JPEG é salva, podemos perder

qualidade, devido ao fato do software utilizado no tratamento aplicar compressão a cada

salvamento. Outra desvantagem que dependendo do trabalho, deve ser considerada é

que em sua compressão, a imagem perde detalhes que são visíveis a olho nu.

2.2.7 FORMATO TIFF

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Do inglês Tegged Image File Format, é um tipo de arquivo de imagem

“etiquetado” ou marcado. Com base nos estudos de Danelli (2014), é um formato bem

popular entre profissionais devido à sua qualidade para edição e impressão. Sua

principal vantagem consiste na baixa ou nenhuma compressão, o que garante que a

imagem não perde detalhes como no formato PNG, contudo tem como desvantagem o

tamanho final dos arquivos, deixando lenta ou até mesmo impraticável a sua

transmissão via rede, em alguns casos de limitações na largura de banda. O formato

TIFF permite a utilização de camadas e fundo transparente. Comparado ao JPEG, o

TIFF pode apresentar profundidades de 8 ou 16 bits por camada. Ainda comparando,

uma imagem TIFF é um meio termo entre os formatos JPG e o RAW.

2.2.8 FORMATO RAW

A abreviação que dá o nome à extensão origina do termo em inglês raw, que

significa “cru”, devido ao fato desse formato não sofrer nenhuma compressão.

Segundo Danelli (2014), a principal diferença entre ele e o JPG é porque no

RAW, tudo o que a câmera capturar será gravado, permitindo ao fotógrafo um

ótimo grau de liberdade para processar a imagem a seu modo. Funciona como

um “negativo digital”, que equivale ao filme da fotografia analógica e por isso é

o formato aceito como prova em um tribunal, pela Justiça brasileira. Sua

profundidade de cores é de 30 ou 36 bits por camada, o que garante maior

fidelidade de imagem. Sua principal vantagem é a possibilidade de salvar

detalhes de imagem que são imperceptíveis a olho nu, o que faz do RAW a

melhor opção quando alta qualidade e riqueza de detalhes são imprescindíveis.

A maior desvantagem, obviamente, se dá por conta de seu tamanho, podendo

chegar a ser de até seis vezes o tamanho que um arquivo JPG equivalente. Um

fato curioso é que a extensão RAW pode variar de acordo com o fabricante da

câmera, por exemplo, a Canon utiliza .cdw ou .cr2, já a Nikon adota .nef

ou .nrw.

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2.3 FORMATOS DE VÍDEO

2.3.1 FORMATO MPEG

MPEG é a abreviatura de ”Motion Picture Experts Group”. Trata-se de um

método de compressão criado especialmente para armazenamento digital de imagens de

vídeo. Utilizam-se diversas técnicas complexas que resultam em impressionantes taxas

de compressão, todo o espaço de armazenamento de um CD-ROM (650MB), por

exemplo, seria totalmente preenchido com apenas 30 segundos de filme, o que de forma

alguma é vantajoso. Atualmente existem 5 padrões de MPEG: MPEG-1, MPEG-2,

MPEG-4, MPEG-7 e MPEG-21. Este formato é baseado no princípio de que em um

vídeo, frequentemente um quadro difere muito pouco um do outro. Assim é usada esta

ideia para codificar alguns quadros em termos de mudanças quando comparados com os

quadros que estão próximos. Dessa forma o MPEG trabalha com dois tipos de

compressão. A primeira é baseada nas cores onde o algoritmo procura por agrupamento

de pixels com a mesma cor e os substitui por um único código. Já a segunda, a mais

complexa, divide a imagem em blocos 16 x 16 pixels e, a cada quadro, são mudados

apenas os blocos que foram alterados de forma perceptível entre um quadro e outro.

2.3.2 FORMATO WMV

WMV é a sigla para Windows Media Video. Este formato foi desenvolvido

pela Microsoft e faz parte dos arquivos multimídia da empresa, assim como os arquivos

de áudio com extensão WMA (Windows Media Audio). A vantagem deste formato está

no fato de já acompanhar o Windows por padrão, ou seja, não é necessário instalar

nenhum programa ou pacote de codecs adicionais. O próprio player da Microsoft, o

Windows Media Player, reconhece automaticamente este formato.

2.3.3 FORMATO RMVB

RMVB é a sigla para Real Media Variable Bitrate. Este formato foi desenvolvido

pela Real Networks. A ideia deste formato é variar a taxa de dados de acordo com

complexidade das imagens em cada quadro do vídeo, ao contrário do formato RM, que

apresenta taxa constante. A grande vantagem deste formato é o tamanho reduzido dos

arquivos, graças ao nível de compressão utilizado pelos codecs. Um arquivo RMVB

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costuma ter, aproximadamente, metade do tamanho de um arquivo AVI, sem que a

qualidade do vídeo seja muito comprometida. Normalmente, utiliza-se o Real

Player para a execução desse formato.

2.3.4 FORMATO AVI

AVI é a sigla para Audio Video Interleave. Este formato, desenvolvido pela

Microsoft, serve como contêiner para faixas de vídeo e áudio. Ou seja, um arquivo AVI

contém tanto um arquivo de áudio quanto um arquivo de vídeo, ambos encapsulados, de

forma que, quando o arquivo é reproduzido, as faixas de áudio e vídeo são executadas

de forma sincronizada. Assim como o WMV, o formato AVI costuma ser compatível

nativamente com as versões do Windows, exceto quando a compressão dos arquivos de

áudio e/ou vídeo utiliza um codec específico. A vantagem deste formato está no fato de

ser reconhecido por aparelhos de DVD e Blu-Ray que são compatíveis com

o codec DivX.

2.3.5 FORMATO FLV

FLV é um formato de arquivo de vídeo desenvolvido pela Macromedia, empresa que foi

adquirida pela Adobe. O objetivo, neste caso, é utilizar um formato de vídeo acessível

pela internet, utilizando o Adobe Flash Player. O Flash Player é uma aplicação

disponível para a maioria dos navegadores web, como Internet Explorer,

Google Chrome, Mozilla Firefox,  Safari etc. A vantagem do formato FLV está no

tamanho reduzido dos arquivos, o que, em alguns casos, pode diminuir a qualidade do

vídeo.

2.3.6 FORMATO MOV

MOV é um formato de arquivo de vídeo criado pela Apple, sendo utilizado no software

Quick Time (também disponível para Windows). Este formato, basicamente, agrega

sequências de vídeo produzidas no Quick Time utilizando codecs específicos

desenvolvidos pela própria Apple. Sua vantagem é a compatibilidade com o iPod, a

Apple TV, o iPhone e o iPad. Além disso, o formato MOV pode ser utilizado

para streaming de vídeo.

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2.3.7 FORMATO MKV

MKV é um formato de vídeo criado pela Matroska Association. Neste formato, as

trilhas de áudio, vídeo e legendas são encapsuladas em um único contêiner, suportando

diversos formatos. Além disso, os arquivos podem ter anexos como JPEGs, letras de

músicas, filtros decodificadores etc. O MKV costuma ser utilizado para vídeos de alta

resolução, entretanto, normalmente é necessário utilizar um programa específico e/ou

um pacote de codecs compatíveis com o formato.

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3 REFERÊNCIAS

ALECRIM, EMERSON. Info Wester, www.infowester.com. Formatos de Imagens. Disponível em: < http://www.infowester.com/imagens.php >. Último acesso em: 17/08/2015.

AL-LAHAM, MOHAMMED e EMARY, IBRAHIEM M. M. EL, Comparative Study Between Various Algorithms of Data Compression Techniques. Disponível em < http://www.iaeng.org/publication/WCECS2007/WCECS2007_pp326-336.pdf >. Último acesso em: 20/08/2015.

BRITO, EDIVALDO. O que é GIF? Techtudo. Disponível em: < http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/04/o-que-e-gif.html >. Último acesso em: 19/08/2015.

DANELLI, CAROL. JPG, tiff OU RAW: qual o melhor formato para fotografia digital? Techtudo, Vida Digital. Disponível em: < http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2014/08/jpg-tiff-ou-raw-qual-o-melhor-formato-para-sua-fotografia-digital.html >. Último acesso em: 23/08/1015.

FULTON, W. A few scanning tips, www.scantips.com, Image File Formats – JPG, TIF, PNG, GIF, Which to use? Disponível em: < http://www.scantips.com/basics09.html >. Último acesso em: 16/08/2015.

KARASINSKI, EDUARDO. O que é Canal Alpha e para que serve? Tecmundo. Disponível em: < http://www.tecmundo.com.br/video-game-e-jogos/1358-o-que-e-o-canal-alfa-e-para-que-ele-serve-.htm >. Último acesso em 23/08/2015.

MARSHALL, D. What is Multimedia? Cardiff School of Computer Science & Informatics, www.cs.cf.ac.uk, Reino Unido. Disponível em: < https://www.cs.cf.ac.uk/Dave/Multimedia/node10.html >. Último acesso em: 16/08/2015.

MUNZLINGER, ELIZABETE. Introdução à Tecnologia Web. Disponível em: < http://www.elizabete.com.br/site/Outros/Entradas/2011/2/20_Tecnologia_Web_files/10-Corpo%20-%20FormatosDeImagens.pdf >. Último acesso em: 18/08/2015.

OLIVEIRA, MARCELO VASQUES DE. Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense, www.ic.uff.br, Rio de Janeiro. Formato de Arquivo BMP, Disponível em: < http://www2.ic.uff.br/~aconci/curso/bmp.pdf >. Último acesso em: 17/08/2015.

RODRIGUES, LEONARDO. Techtudo. Entenda as diferenças entre os formatos de arquivos de vídeo. Disponível em: < http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/04/entenda-diferencas-entre-os-formatos-de-arquivos-de-video.html >. Último acesso em: 19/08/2015.

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SARDINHA, CLAUDIA. Techtudo. Entenda os Formatos dos Arquivos de Imagem. Disponível em: < http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/07/entenda-os-formatos-dos-arquivos-de-imagem.html >. Último acesso em: 17/08/2015.

XAVIER, BRÍGIDA C. e TORRES, GISLENE O. UFMG – Escola de Ciência da Informação, Curso de Biblioteconomia, Disciplina de Introdução a Informática, Belo Horizonte – MG. MPEG (Formato de arquivo de vídeo). Disponível em: < http://www2.dcc.ufmg.br/disciplinas/ii/ii05-1/seminario/mpeg.pdf >. Último acesso em: 17/08/2015.

W3C, World Wide Web Consortium, www.w3.org. Último acesso em: 18/08/2015.

https://online-audio-converter.com/pt/help/audio_formats

http://www.tecmundo.com.br/audio/7945-saiba-quais-sao-as-principais-diferencas-entre-formatos-de-audio.htm

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4 MARCAS REGISTRADAS

Todos os nomes citados, marcas registradas ou direitos de uso citados neste trabalho pertencem aos seus respectivos proprietários.

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5 DETALHES DO GRUPO

GRUPO 6:

Adalberto de Barros Ferreira – 101165 – Eng. Computação – [email protected]

Danilo Vinícius – 092569 - Eng. Computação – [email protected]

José Eduardo Peres – 133034 - Eng. Computação – [email protected]

Leandro de Lima Azevedo – 136122 - Eng. Computação – [email protected]

Munir Sella Bakkar – 121553 - Eng. Computação – [email protected]