Fotopodoscopia na análise do arco plantar longitudinal após bandagem funcional do tornozelo

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INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA Artigo de Conclusão de Estágio I Fotopodoscopia na Análise do Arco Plantar Longitudinal Após Bandagem Funcional do Tornozelo MEIRIELLY DE SIQUEIRA CORRÊA PEDRA Campos do Goytacazes – RJ Novembro / 2007

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INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E DA SAÚDE

CURSO DE FISIOTERAPIA

Artigo de Conclusão de Estágio I

Fotopodoscopia na Análise do Arco Plantar Longitudinal Após Bandagem

Funcional do Tornozelo

MEIRIELLY DE SIQUEIRA CORRÊA PEDRA

Campos do Goytacazes – RJ

Novembro / 2007

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Artigo de Conclusão de Estágio I

Fotopodoscopia na Análise do Arco Plantar Longitudinal Após Bandagem

Funcional do Tornozelo

Meirielly de Siqueira Corrêa Pedra*, Mairkon A. Soares**, Luciano Chicayban***

...................................................................................................................................

*Acadêmica do 6º período do Curso de Graduação em Fisioterapia do Ise/Censa;

**Supervisor de Estágios I e III, Pós-graduando em T.O. ISE-CENSA;

***Professor, Orientador da disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisas e

Fisioterapeuta – Universidade Federal do Rio de Janeiro.

RESUMO

INTRODUÇÃO: As deformidades que acometem o pé humano são

congênitas ou adquiridas e podem agravar-se por fadiga, traumas, idade ou

pressão inadequada dos calçados. O principal objetivo da aplicação de

bandagens é fornecer apoio e proteção aos tecidos moles, sem limitar suas

funções desnecessariamente. OBJETIVO: avaliar a influência da utilização da

técnica de bandagem de bota aberta por esparotape para o tornozelo sobre arco

plantar longitudinal. MATERIAS E MÉTODOS: Foram analisados 3 indivíduos do

gênero feminino, com idade entre 20 e 48 anos, altura entre 1,60 e 1,64 metros,

com peso entre 49 e 64 kg, onde o critério de inclusão foi a apresentação de

disfunção do arco plantar longitudinal e anteriorização do tálus. A bandagem

funcional do tornozelo, na técnica de bota aberta, foi realizada bilateralmente com

utilização de esparadrapo. RESULTADOS: Através da fotopodoscopia foi

observada a alteração do arco plantar longitudinal em todos os indivíduos, em

ambos os pés, após a realização da bandagem funcional em bota aberta.

CONCLUSÃO: Conclui-se a partir do presente estudo que a bandagem funcional

de tornozelo em bota aberta atuou sobre o arco plantar longitudinal dos indivíduos

que receberam a intervenção. O estímulo proprioceptivo oferecido pela técnica foi

de grande relevância.

Palavras-chaves: Bandagem funcional, fotopodoscopia, arco plantar longitudinal,

fisioterapia.

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Artigo de Conclusão de Estágio I

Fotopodoscopia na Análise do Arco Plantar Longitudinal Após Bandagem

Funcional do Tornozelo Artigo de Conclusão de Estágio I

INTRODUÇÃO

O pé humano possui uma estrutura complexa com ossos, ligamentos,

músculos, tendões e nervos, sujeitos a esforços e tensões diárias. As

deformidades, desordens na sustentação do peso corporal em situação estática

ou dinâmica e a dor são os principais motivos que levam um indivíduo a procurar

auxílio de um profissional da área de saúde. As deformidades que acometem o pé

humano são congênitas ou adquiridas e podem agravar-se por fadiga, traumas,

idade ou pressão inadequada dos calçados (PROVENZANO, 2002). Segundo

Oliveira (2004) apud Bienfait (1998), os apoios dos pés no chão condicionam toda

a estática. Não há boa estática sem bons apoios, sejam as deformações dos pés

causa ou conseqüência da estática deficiente.

O pé é dividido em porção anterior (antepé), porção média (mediopé) e

porção posterior (retropé), onde, o retropé consiste no tálus e no calcâneo,

enquanto o mediopé consiste nos ossos navicular, cubóide e cuneiformes; o

antepé compreende os metatarsos e as falanges. O pé apresenta dois arcos: o

arco longitudinal e o arco transversal. Estes arcos são estruturas de tecidos moles

que fornecem suporte às articulações ósseas e as formas do pé. Como um todo o

tornozelo e o pé servem em conjunto a quatro funções principais: servem como

base de suporte, atuam como amortecedores de impacto, atuam como um

adaptador dinâmico e funcionam como uma alavanca rígida (KONIN, 2006).

Para a visualização das impressões plantares, seja estática ou dinâmica,

dentre vários aparelhos, um dos instrumentos mais simples para uma avaliação

estática é o podoscópio (RIBEIRO, 2006 apud Barneschi, 2002). Define-se então

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fotopodoscopia como a captura fotográfica de impressões plantares expostas em

um podoscópio.

O principal objetivo da aplicação de bandagens é fornecer apoio e proteção

aos tecidos moles, sem limitar suas funções desnecessariamente (GUIMARÃES

2005, apud SILVA JR,1999). Segundo Guimarães (2005), apud SANTOS et al.,

(2004) estudos sobre a aplicação de bandagem no tornozelo demonstraram sua

efetividade na restrição dos movimentos do tornozelo, especialmente em inversão

e eversão. Porém, algumas pesquisas que avaliaram o efeito da bandagem de

tornozelo sobre a propriocepção e controle postural tem levantado controvérsia a

esse respeito.

Pode-se definir propriocepção como a aferência dada ao sistema nervoso

central pelos diversos tipos de receptores sensoriais presentes em diversas

estruturas (GUIMARÃES 2005 apud BERTOLUCCI, 1999). Os receptores

proprioceptivos estão presentes nos músculos, tendões, ligamentos e cápsulas

articulares. Os impulsos nervosos originados nesses receptores podem ser

conscientes ou inconscientes. Esses últimos não despertam sensação, sendo

utilizados pelo SNC para regular a atividade muscular através do reflexo miotático

ou dos vários centros envolvidos na atividade motora, em especial o cerebelo. Os

impulsos proprioceptivos conscientes atingem o córtex cerebral e permitem a um

indivíduo ter percepção corporal (noção espacial, atividade muscular e movimento

articular), sendo responsáveis pelo sentido de posição e de movimento

(cinestesia) (MACHADO, 1993). Os principais proprioceptores são os receptores

articulares e os órgãos tendinosos de Golgi (OTGs).

Este trabalho teve por objetivo geral avaliar a influência da utilização da

técnica de bandagem de bota aberta por esparotape para o tornozelo sobre arco

plantar longitudinal.

MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo foi realizado na Clínica Escola Maria Auxiliadora do

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Instituto Superior de Ensino do CENSA, onde o mesmo foi realizado de forma

transversal para análise dos efeitos agudos da intervenção.

Foram analisados 3 indivíduos do gênero feminino, com idade entre 20 e

48 anos, altura entre 1,60 e 1,64 metros, com peso entre 49 e 64 kg, onde o

critério de inclusão foi a apresentação de disfunção do arco plantar longitudinal e

anteriorização do tálus.

A bandagem funcional do tornozelo, na técnica de bota aberta, foi realizada

bilateralmente com utilização de esparadrapo impermeável de 5 cm de largura.

Antes da realização da técnica, os pés dos voluntários foram avaliados para

constatação de possível anteriorização do tálus e em qual membro estava

presente.

Registro da impressão plantar:

Captura da foto: Para a realização da fotopodoscopia, o indivíduo foi

posicionado sobre um podoscópio da marca PODALY Palmilhas, com os pés

descalços, apoio bipodal e postura ortostática. Utilizou-se uma fita métrica para

medir a distância intermaleolar de 8 cm. A imagem da impressão plantar refletida

no espelho do podoscópio foi capturada por meio da câmera fotográfica digital

(SONY® - CYBER-SHOT) de 6.0 mega pixels. A distância e a altura da máquina

foram definidas de forma a permitir enquadrar a imagem refletida no espelho do

podoscópio, sem a utilização de nenhum tipo de aproximação (zoom) da câmera

fotográfica. Em seguida, essas imagens foram arquivadas para posterior análise.

Realização da intervenção:

Após a identificação de tálus anteriorizado em um dos pés, foi realizado a

podoscopia do indivíduo. Após o registro da impressão plantar, o indivíduo foi

posicionado em decúbito dorsal (DD) com os pés pendentes da maca para

realização da bandagem. A bandagem foi composta por 2 fitas de esparadrapo,

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onde a 1ª foi posicionada em sentido inferior de maléolo medial tracionando para

maléolo lateral e a 2ª fita foi posicionada obliquamente em sentido inferior

partindo do maléolo medial, passando na porção mais posterior e inferior do

calcâneo e tracionando para o maléolo lateral. O sentido da fita e a tração médio-

lateral foi realizado em todos os indivíduos independente de sua curvatura do arco

plantar. Durante a realização da bandagem o pé permaneceu relaxado e foi

tracionado para a posição neutra.

FIGURA 1: Bandagem Funcional de tornozelo em Bota Aberta. Onde: A = Visão lateral e B = visão medial da bandagem.

Após a realização da bandagem funcional dos tornozelos, foi solicitado ao

indivíduo que deambulasse descalço por 5 minutos interruptos, de forma mais

natural possível, sem que resistisse à bandagem. Ao completar o tempo de

deambulação o indivíduo foi posicionado em DD e as fitas foram imediatamente

retiradas e os pés foram higienizados com álcool 70 % e algodão. Com os pés

limpos e secos, o indivíduo foi posicionado no podoscópio para um novo registro

de impressão plantar.

Para análise da morfotipologia plantar foi utilizado o programa COREL

DRAW 11, onde a imagem da impressão do pé recebeu uma coloração verde,

para facilitação do procedimento. A partir dessa imagem era feita a medida

longitudinal do pé, reta que partia do ponto mais posterior do calcâneo (A) até o

artelho mais comprido (B); então, foi calculada a metade da reta A-B para

localização do ponto de referência para a mensuração do istmo, também foi

mensurado a largura do antepé, do ponto mais lateral para o ponto mais medial,

para posterior classificação do arco plantar, representação na figura 2.

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FIGURA 2: (AB) Comprimento da impressão plantar medido pela distância do ponto mais posterior do calcanhar até o artelho mais longo; - - - Metade do comprimento da impressão plantar,

mediopé, para análise do istmo do arco plantar longitudinal.

Classificação de Valenti:

� Pé cavo de 1º grau: há notável adelgaçamento do istmo que une o retropé

e o antepé, adelgaçamento este que pode ser filiforme, com o estilóide do

5º metatarso evidente ao centro.

� Pé cavo de 2º grau: o istmo aparece interrompido por extensão variável de

um a vários centímetros.

� Pé cavo de 3º grau: ocorre desaparecimento total do istmo.

Obs.: a impressão plantar não guarda relação com o exame clínico e

radiográfico.

� Pé normal: quando o indivíduo tem a largura da impressão plantar do

mediopé (istmo) correspondente a 1/3 da largura da impressão plantar do

antepé.

� Plano Grau 1: corresponde ao pé que, na sua impressão plantar, apresenta

a largura do mediopé superior a 1/3 da largura do antepé.

� Plano Grau 2: é considerado o pé que possui a medida do mediopé

superior a ½ da largura do antepé.

� Plano Grau 3: é o pé que apresenta a medida da região de mediopé iqual à

largura do antepé.

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� Plano Grau 4: corresponde ao pé plano que apresenta um abaulamento da

borda medial, surgindo a imagem semilunar lateral.

FIGURA 3: Classificação da impressão plantar segundo os critérios de VALENTI (1979). Onde: A = Normal; B = Grau 1; C = Grau 2; D = Grau 3; E = Grau 4

RESULTADOS

Através da fotopodoscopia foi observada a alteração do arco plantar

longitudinal em todos os indivíduos, em ambos os pés, após a realização da

bandagem funcional em bota aberta. Esses dados estão representados nas

figuras 4, 5, 6, 7, 8 e 9.

FIGURA 4: Imagem podal do 1º indivíduo com avaliação do arco plantar longitudinal. Onde: A = pré-bandagem e B = pós-bandagem.

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FIGURA 5: Imagem podal do 2º indivíduo com avaliação do arco plantar longitudinal. Onde: A = pré-bandagem e B = pós-bandagem.

FIGURA 6: Imagem podal do 3º indivíduo com avaliação do arco plantar longitudinal. Onde: A = pré-bandagem e B = pós-bandagem.

Indivíduo 1

7,79 7,94 8,348,4

2,33 2,882,08

3,52

02468

10

Cavo Grau 1 Normal Cavo Grau 1 Plano Grau 1

Pré Pós Pré Pós

PÉ ESQUERDO PÉ DIREITO

cm

ANTEPÉ

MEDIOPÉ

FIGURA 7: Análise gráfica da podoscopia do 1º indivíduo. No momento de pré-bandagem e pós-bandagem.

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Indivíduo 2

0

8,33 8,338,188,04

2,631,741,84

0

24

68

10

Pré Pós Pré Pós

Cavo Grau 3 Cavo Grau 2 Cavo Grau 2 Normal

PÉ ESQUERDO PÉ DIREITO

cmAntepéMediopé

FIGURA 8: Análise gráfica da podoscopia do 2º indivíduo. No momento de pré-bandagem e pós-bandagem.

Indivíduo 3

8,93 8,28 8,58 8,28

5,41

4,66

7,99

5,85

0

2

4

6

8

10

Pré Pós Pré Pós

Plano Grau 2 Plano Grau 2 Plano Grau 2 Plano Grau 2

PÉ ESQUERDO PÉ DIREITO

cm

AntepéMediopé

FIGURA 9: Análise gráfica da podoscopia do 3º indivíduo. No momento de pré-bandagem e pós-bandagem.

DISCUSSÃO

De acordo com os dados apresentados, nos indivíduos 1 e 2 foi observado,

após a aplicação da bandagem e deambulação por 5 minutos, uma tendência à

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normalização do arco plantar longitudinal de acordo com a análise por

fotopodoscopia, onde no indivíduo 1 passou do Cavo Grau 1 para normal no pé

esquerdo e de Cavo Grau 1 para Plano Grau 1 no pé direito, já no indivíduo 2 o

pé esquerdo passou de Cavo Grau 3 para Cavo Grau 2 e no pé direito passou de

Cavo Grau 2 para normal.

No indivíduo 3 portador de pé Plano Grau 2 em ambos os pés, foi

observado uma redução do istmo plantar de forma substancial, porém essa

alteração não gerou mudança na classificação do arco plantar longitudinal.

Essas alterações se devem aos estímulos mecânicos e principalmente os

estímulos proprioceptivos, já que a intervenção foi realizada de forma aguda para

observação dos efeitos imediatos da bandagem funcional após 5 minutos de

deambulação. Segundo Machado (1993) os impulsos proprioceptivos atingem o

córtex cerebral e permitem a um indivíduo ter percepção corporal, (noção

espacial, atividade muscular e movimento articular), sendo responsáveis pelo

sentido de posição e de movimento.

Na busca de referências para a classificação do arco plantar longitudinal,

foi observado controvérsias quanto à medida comparativa entre o antepé e o

mediopé, assim, a classificação dos arcos analisados neste presente trabalho

pode sofrer alteração se classificado com outra escala se não a de Valenti.

CONCLUSÃO

Conclui-se a partir do presente estudo que a bandagem funcional de

tornozelo em bota aberta atuou sobre o arco plantar longitudinal dos indivíduos

que receberam a intervenção. O estímulo proprioceptivo oferecido pela técnica foi

de grande relevância, já que a intervenção foi aguda e com um tempo

considerado curto.

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Deve-se ressaltar que o estudo foi realizado com 3 indivíduos, o que é

considerado uma amostra pequena para demonstrar evidências significativas,

então, sugiro um estudo com um maior número de voluntários e que possa

comparar a intervenção realizada com diferentes tempos de permanência com a

técnica.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. GUIMARÃES, JF. Efeito da utilização da técnica de bandagem funcional do

Tornozelo sobre o equilíbrio. Monografias do Curso de Fisioterapia da

Unioeste, Cascavel – PR, 23 nov. 2005. Disponível em: <

http://www.unioeste.br/projetos/elrf/monografias/2005/pdf/joao%20flavio.pdf>

Acesso em: 27 out. 2007.

2. KONIN, JG. Cinesiologia prática para fisioterapeutas. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006. p. 174 – 177.

3. OLIVEIRA, André Pêgas de. Análise do apoio dos pés no chão e a sua

correlação com as Disfunções Biomecânicas da articulação ílio-sacra. Terapia

Manual - Londrina, v.2, n.3, p.122–127, 2004.

4. PROVENZANO, José Alberto. Desenvolvimento de uma metodologia para

reconstrução da superfície do pé humano por videogrametria. Campinas –

SP. UNICAMP, 2002.

5. PUERTAS, EB. et al. Estudo da associação pé cavo-escoliose idiopática.

Revista Brasileira de Ortopedia, v. 32, n. 2, p. 93 – 99, 1997.

6. RIBEIRO, AP. et al. Confiabilidade inter e intra-examinador da Fotopodometria

e intra-examinador da fotopodoscopia. Revista Brasileira de Fisioterapia - São

Carlos, v. 10, n. 4, p. 435-439, 2006.