Foz do Iguaçu, 24 à 27 de março de 2017 | Edição 213 | Ano V | R$ … · 2017-03-25 · PRETO...

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Os advogados da coligação de Phelipe Mansur recorreram ao Tribunal Regional Eleito- ral apresentando recurso à decisão do juízo de primei- ra instância que não acatou o pedido de investigação so- bre o suposto uso de cargos de confiança da prefeitura em benefício da campanha do candidato a prefeito Chi- co Brasileiro. Foz do Iguaçu, 24 à 27 de março de 2017 | Edição 213 | Ano V | R$ 3,00 Advogados de Mansur recorrem ao TRE contra uso de CC´s na campanha de Chico Vereadores investigam possível malandragem em nomeações Requerimento do vereador Kako foi aprovado e a prefeita terá de explicar direitinho aonde estão trabalhando os comissionados Página 8 Página 8

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Os advogados da coligação dePhelipe Mansur recorreramao Tribunal Regional Eleito-ral apresentando recurso àdecisão do juízo de primei-ra instância que não acatouo pedido de investigação so-bre o suposto uso de cargosde confiança da prefeituraem benefício da campanhado candidato a prefeito Chi-co Brasileiro.

Foz do Iguaçu, 24 à 27 de março de 2017 | Edição 213 | Ano V | R$ 3,00

Advogados de Mansurrecorrem ao TRE contra uso deCC´s na campanha de Chico

Vereadores investigam possívelmalandragem em nomeaçõesRequerimento do vereador Kako foi aprovado e a prefeita teráde explicar direitinho aonde estão trabalhando os comissionados

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PRETO NO BRANCO

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É uma publicação da Editora A Fronteira do Oeste Ltda.CNPJ 04.640.198/0001-29 | Insc. Municipal 30125

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Jornalismo sem censura

REDAÇÃO

Diretor: Enrique Alliana

Claudete Desbezel

Jornalista Responsável:Eduardo Alliana - MTb: 10700/Pr

Impressão:

COMERCIAL“Advogado trabalhista metido a esperto, pega o dinheiro de recurso

judicial e embolsa. Deixando o cliente na mão. Fiquem ligados na horade contratar profissional da área.“A justiça tarda mas não falha. OABfique de olho. Mais notícias sobre o caso no futuro."

Utilidade pública:

Se correr o bicho pega....Feitiçocontra

feiticeiro

O presidente da Câmara, Rogério Quadros, seráinvestigado porque pode ter dado uma de “João sembraço” e receber dois salários no mês de janeiro: daCâmara e da Polícia Civil. Ele deveria ter renuncia-do a um salário, porque a lei não permite que recebeos dois concomitantemente. O Tribunal de Contasquer saber tudo, tim tim por tim tim. Rogério podecair do cavalo se não explicar tudo direitinho.

A coluna descobriu que esta-va tudo certo para o vereadorMarcio Rosa ser o presidente daCâmara, que seria o futuro pre-feito interino. Mas daí chegou oChuck Brasileiro e botou gostoruim. Achou que Márcio poderiase bandear para outro lado e arti-culou para que sua amiga InêsWeizemann fosse a presidente.Ela se elegeu, assumiu a Prefei-tura, mas Chico não contava queseria um desastre. Agora, as bur-radas que ela está fazendo, vol-tam-se contra sua candidatura.Mais uma vez, o feitiço virou con-tra o feiticeiro.

Em cada bairro que o tenente coronel Janhke an-dava, a população lhe perguntava se era verdade queRogério Quadros estava recebendo dois saláriosao mesmo tempo. Os vereadores não sabiam o queresponder. Por isso, em recente sessão, Janhkepediu para o presidente da Câmara fazer uma notade esclarecimento para colocar um fim à onda de“boatos”.

Rogério Quadros se fez de surdo e não falounada. Nem publicou nota, nem respondeu nada.Apenas atacou a imprensa que o denunciou. Os ve-readores temem que a atitude do presidente possadesmoralizar o Legislativo. Mas ainda há tempo.Quadros pode publicar a nota e afirmar que não re-cebeu da Civil e da Câmara.

Brasileiro é muito criativo. Olha só o que anda-ram colocando em um outdoor lá no Nordeste.

Noite do FGTSBoa parte dos vereadores daatual Legislatura está de olhonas nomeações de cargos comis-sionados da prefeita Inês Wei-zemann. Parece que ela já no-meou mais de uma centena. Epelo que consta, alguns estão tra-balhando como cabos eleitoraisde um candidato. O vereadorKako chegou a fazer um reque-rimento que foi aprovado pelosdemais vereadores. A dor de ca-beça na prefeita amiga do Chi-co está apenas começando. Al-guns vereadores querem tomaro sangue dela de canudinho.

Em pé deguerra

Maus lençóis

A baixaria nas redes sociais está muito forte entreos candidatos Chico Brasileiro e Phelipe Mansur. Oseleitores estão ficando de saco cheio e os dois po-dem perder votos. Estamos de olho em comissiona-dos que adoram um face.

BaixariaEssa da prefeita renovar ocontrato com a Intersept é práacaba. Essa empresa foi denun-ciada na Pecúlio e a prefeita re-nova o contrato num valor ab-surdo... Como dizia o “véio” Bri-zola: Algo há

Fim dapicada

Operação Pecúlio

Um dia depois de Gilmar acusar Janot de vazar documentos daLava Jato e pedir a anulação das delações, veio a resposta. O pro-curador-geral disse que Gilmar sofre de "disenteria verbal" e "de-crepitude moral". Ele também o acusou de "fazer política em ban-quetes palacianos", numa referência aos constantes encontros entreGilmar e Michel Temer, que é um dos personagens mais citados nasdelações e tem nove ministros com pedidos de investigação. A brigados dois capa preta vai longe.

A qualquer momento pode sair mais uma leva de presos noâmbito da Operação Peculio. Tem coleguinha de imprensa ar-rolado nesta fase. Mas um candidato a prefeito está com “lor-dovico” apertado, porque parece que também botou a mãona cumbuca.

Desinteria verbal

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Da RedaçãoFotos: Arquivo

O vereador tenente-coronel Janhke usou atribuna da Câmara para pedir que o presidenteRogério Quadros venha a público esclarecer asdenúncias dando conta que ele teria recebidosalário do Legislativo e da Polícia Civil."Por onde andamos, estamos sendo questiona-dos sobre essa denúncia. O Legislativo estásendo jogado ao léu com reportagens queacusam vossa pessoa, senhor presidente, comatos que não condizem com o comportamentode legislador", afirmou Janhke."Não podemos mais passar por algo semelhan-te que ocorreu no passado. Peço que noscoloque a par da real situação sua em relaçãoao seu afastamento. Mostre aos meios decomunicação o dia em que vossa excelência sedesincompatibilizou da Polícia Civil", apelou ocoronel vereador.Janhke disse acreditar na lisura do presidenteda Câmara e aconselhou: "Solte uma nota paraa imprensa não ter mais o que falar, pois sei doseu comportamento correto, do seu trabalhoque sempre foi dedicado, mas tem de eliminaro mal pela raiz".Rogério Quadros ouviu o apelo do colega deLegislativo, mas ficou em silêncio. Quemcala....

Janhke pede parapresidenteda Câmaraesclarecer os fatos

Se Rogério Quadros deu uma de "João sem Braço", poderá cair nas malhas do "Capa Preta"Se Rogério Quadros deu uma de "João sem Braço", poderá cair nas malhas do "Capa Preta"Se Rogério Quadros deu uma de "João sem Braço", poderá cair nas malhas do "Capa Preta"Se Rogério Quadros deu uma de "João sem Braço", poderá cair nas malhas do "Capa Preta"Se Rogério Quadros deu uma de "João sem Braço", poderá cair nas malhas do "Capa Preta"

POLÍTICA

Tribunal de Contas deve investigaro presidente da Câmara de Foz

A possibilidade de opresidente da Câmara,Rogério Quadros, terrecebido salário comovereador e investigadorda Polícia Civil poderáser investigada pelo Tri-bunal de Contas do Pa-raná.

A primeira denúnciafoi publicada no jornalGazeta Diário. Segundoa denúncia, ele estariaacumulando os dois car-gos, sem trabalhar naPolícia Civil. A situaçãopoderia ser legal, se oshorários não fossemconflitantes. "No entan-to, o vereador não tra-

balha na delegacia des-de o começo deste ano.A reportagem da Gaze-tinha foi ao local e tam-bém não o encontrou. Aassessoria da PolíciaCivil informou que Qua-dros está de licença e,ao retornar, não vaimais exercer o cargo deinvestigador. A assesso-ria informou, ainda, queQuadros pediu afasta-mento da função", infor-mou o diário iguaçuen-se.

O político recebiadois salários

Na época da denún-cia os jornalistas da Ga-zeta vasculharam o Por-tal da Transparência e

constataram que Qua-dros aparecia receben-do R$ 21.676,68 pormês, sendo R$8.050,86 de salário deinvestigador e R$13.625,82 de vereadorpela Câmara municipal."No quadro da PolíciaCivil, ele aparece comoservidor ativo, com sa-lários recebidos em ja-neiro e fevereiro desteano".

Reação de Rogériosurpreende

O presidente da Câ-mara poderia ter feitouma nota oficial expli-cando a situação. Emvez disso, preferiu per-seguir o diário, emitin- Janhke: "é preciso cortar o mal pela raiz"Janhke: "é preciso cortar o mal pela raiz"Janhke: "é preciso cortar o mal pela raiz"Janhke: "é preciso cortar o mal pela raiz"Janhke: "é preciso cortar o mal pela raiz"

do uma nota malcriada,o que lhe valeu uma re-primenda dos órgãosque lutam pela liberda-de de imprensa.

Se realmente rece-beu os dois salários,Rogério Quadros deve-rá devolver o dinheiroaos cofres públicos, masisso não o livrará de res-ponder perante a Justi-ça porque a lei deve sercumprida, especialmen-te para os que detêmum cargo público en-carregado de elaborarleis e fiscalizar o dinhei-ro do contribuinte.

Aquele velho ditadodeve sempre ser revis-to: "Esperteza demaisprejudica o dono".

Rogério Quadros continua em silêncio, quando deveria esclarecer a denúnciaRogério Quadros continua em silêncio, quando deveria esclarecer a denúnciaRogério Quadros continua em silêncio, quando deveria esclarecer a denúnciaRogério Quadros continua em silêncio, quando deveria esclarecer a denúnciaRogério Quadros continua em silêncio, quando deveria esclarecer a denúncia

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POLÍTICA

Da RedaçãoFoto: Arquivo

Os vereadores aprovaram na terça-feira (21) o requerimento do vereadorKako (Adenildo Rodrigues), do PTN,pedindo explicações da prefeitasobre a prorrogação do contrato.Segundo o vereador, existem discre-pâncias de valores e número defuncionários em relação a contratosanteriores.Antes da gestão Reni Pereira eramdois contratos para limpeza emescolas e creches. Um no valor deR$ 267,8 mil por mês e outro de R$337,2 mil totalizando R$ 605 milmensais ou R$ 7,2 milhões/ano. Oex-prefeito rompeu os contratos,celebrou serviços emergenciais coma Intersept e abriu nova licitação em2015, que segundo o MPF, foi direcio-nada.Destas manobras surgiu um contratoúnico, inicialmente no valor de R$ 8,3milhões por ano, a vigorar a par tir de18 de março de 2016. No primeiroaditivo, sob alegação de reequilíbriofinanceiro, na gestão de Reni Pereira,o valor anual subiu para R$ 9 milhõescom 275 cabides de emprego. Emum segundo termo aditivo, ainda naadministração anterior, houve aobrigação de acomodar 297 funcioná-rios, que conforme denúncia najustiça federal, seriam indicados pordeterminados vereadores da legisla-tura passada.Consequentemente aumentou o valoranual do contrato para R$ 9,8 mi-lhões. O prazo de vigência encerrariano dia 18 deste mês de março,porém a prefeita Inês resolveu prorro-gar por mais um ano, no mesmovalor da gestão Reni e mesmonúmero de vagas de trabalho. Com orequerimento do vereador Kako, elatem 30 dias para apresentar asexplicações à Câmara sobre por queprorrogou esse contrato eivado deacusações de fraude em licitação,favorecimento ilícito, corrupção edesvio de dinheiro público.

Oposição pedeexplicações

Assunto do contrato milionário abalou a sociedade e os bastidores da política nesta semanaAssunto do contrato milionário abalou a sociedade e os bastidores da política nesta semanaAssunto do contrato milionário abalou a sociedade e os bastidores da política nesta semanaAssunto do contrato milionário abalou a sociedade e os bastidores da política nesta semanaAssunto do contrato milionário abalou a sociedade e os bastidores da política nesta semana

Inês prorroga contrato de R$ 9,8 milhõescom terceirizada investigada na Pecúlio

Depois de manterprevistos em lei os mes-mos 274 cargos comis-sionados da gestão ReniPereira e os valores as-tronômicos do serviço decoleta de lixo (e mesmoassim em greve), a pre-feita Inês Weizemann,aliada política e integran-te do mesmo partido dodeputado Chico Brasilei-ro, tomou mais uma ati-tude decepcionante paraa população. Ela resol-veu, na surdina, prorro-gar por um ano o contra-to milionário da terceiri-zada Intersept, empresainvestigada na Pecúlio,operação que desvendouo maior esquema de cor-rupção da história da ci-dade.

O contrato foi prorro-gado por mais um ano ecom isso vai até 18 demarço de 2018 ao valorabsurdo de R$ 9,8 mi-lhões. A Intersept está nalista das empresas tercei-rizadas utilizadas pelo es-quema de Reni como ca-bide de emprego e parafazer caixa de propina.Conforme as delações eescutas telefônicas daPF, só eram contratadosos indicados e caboseleitorais de vereadoresda legislatura passada, osmesmos que acabarampresos em dezembro.

Os ex-vereadorestambém são acusados dereceberem propinas paraaprovar tudo que era deinteresse da organizaçãocriminosa, que, segundoo MPF, era chefiada

pelo ex-prefeito. Alémde espaço de empregopara apadrinhados polí-ticos, Reni, para facilitara licitação em benefícioda empresa teria exigidopropina de 10% da In-tersept. Os detalhes es-tão no processo da Pe-cúlio.

Esquema mantidoAgora, com o gover-

no interino, ao invés derescindir o contrato eabrir nova licitação, aprefeita Ines resolveuprorrogar. Tudo acaboudescoberto com uma pu-blicação minúscula noDiário Oficial do Muni-cípio. Saiu publicadoapenas o extrato do ter-ceiro termo aditivo aoContrato nº 026/2016, avigorar a partir de 18 de

março de 2017. O obje-to é a prestação de ser-viços de limpeza, asseio,conservação predial doscentros municipais deeducação infantil, esco-las municipais e centrosde convivência, lavagemde roupas nos CMEI´scom o fornecimento dasmáquinas e equipamen-tos necessários para aexecução dos serviços.Prevê ainda que sãoobrigatórios 297 postosde trabalho.

A prefeitura justificaque prorrogou em virtu-de da necessidade decontinuidade da presta-ção de serviços. A pror-rogação é por 12 meses,no valor mensal de R$817,1 mil, o que corres-ponde a um valor globalde R$ 9,8 milhões.

A prefeita prorrogou o contrato e publicação foi feita apenas pelo Diário OficialA prefeita prorrogou o contrato e publicação foi feita apenas pelo Diário OficialA prefeita prorrogou o contrato e publicação foi feita apenas pelo Diário OficialA prefeita prorrogou o contrato e publicação foi feita apenas pelo Diário OficialA prefeita prorrogou o contrato e publicação foi feita apenas pelo Diário Oficial

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POLÍTICAPOLÍTICA

Da RedaçãoFonte: AI/Prefeitura

Diante a grande repercussão do assunto, assessoria encaminhou notaDiante a grande repercussão do assunto, assessoria encaminhou notaDiante a grande repercussão do assunto, assessoria encaminhou notaDiante a grande repercussão do assunto, assessoria encaminhou notaDiante a grande repercussão do assunto, assessoria encaminhou notade esclarecimento para a imprensade esclarecimento para a imprensade esclarecimento para a imprensade esclarecimento para a imprensade esclarecimento para a imprensa

Veja as explicações da prefeitura sobreo contrato milionário com a Intersept

Cumpre-nos informar que o contratoprorrogado foi submetido a rigorosoexame pelos órgãos reguladoresinternos, como Procuradoria Geral doMunicípio (PGM) e ControladoriaGeral do Município (CGM), recebendoparecer favorável pela renovação.A comissão avaliadora do contratoainda contou com a presença dacoordenadora do Observatório Social,Elena Losi, que também não apontouqualquer óbice à prorrogação propos-ta.Cumprindo as diretrizes estabeleci-das pela Prefeita Inês Weizemann,de dar total transparência aos atosde sua gestão, o Ministério Público eo Ministério Público Federal tambémforam convidados a participar doprocesso, porém não enviaramrepresentante."Cláusula resolutiva"A Secretária de Administração,Edinéia Riquelme, explicou que nãohavia outra forma de manter essesserviços, essenciais à atividadeeducacional do município. "Quando oSecretário de Educação assumiu,não teria tempo de iniciar uma novalicitação ou fazer a contratação porqualquer outro meio. Optamos porprorrogar esse contrato até que umanova concorrência seja concluída".Ela esclareceu que o contrato érenovado com "Cláusula Resolutiva",que rescinde o contrato automatica-mente, assim que o vencedor danova licitação seja contratado."A prefeita Inês vai deixar o serviçofuncionando, com a possibilidade dea próxima elaborar um edital queatenda suas necessidades e estraté-gias administrativas", pontuouEdinéia.Já a Prefeita, lamentou, mais umavez, que suas ações venham sendodeturpadas com interesse eleitoral."Estamos fazendo tudo de formatransparente, dentro da lei e seguin-do um padrão de eficiência adminis-trativa. Não sou candidata e queroque o meu sucessor pegue umaPrefeitura administrável, bem diferen-te da forma como eu encontrei",disse Inês Weizemann.

Contratoauditado

Inês e Edineia apresentaram explicações sobre o contrato milionárioInês e Edineia apresentaram explicações sobre o contrato milionárioInês e Edineia apresentaram explicações sobre o contrato milionárioInês e Edineia apresentaram explicações sobre o contrato milionárioInês e Edineia apresentaram explicações sobre o contrato milionário

A decisão da prefeitaInês em prorrogar por umano o contrato de serviçosde limpeza nas escolas ecreches com a Intersept,empresa investigada naOperação Pecúlio, gerougrande repercussão na opi-nião pública. Diante da si-tuação, a assessoria de im-prensa enviou nota de es-clarecimento aos meios decomunicação. Alega, den-tre outros aspectos, a faltade tempo hábil para novalicitação, apesar de esta-rem há três meses na pre-feitura e os impedimentosda lei eleitoral, o que équestionável do ponto devista jurídico. Veja a ínte-gra das explicações da pre-feitura.

"O contrato com a em-presa INTERSEPT LTDAvenceria no dia 18/03, masfoi prorrogado por mais umano, até 18/03/2018. Osvalores permaneceraminalterados, importando emR$ 9.805.633,20 (novemilhões oitocentos e cinco

mil trezentos e trinta e trêsreais e vinte centavos), di-vididos em 12 parcelasiguais, com pagamentomensal de R$ 817.136,10(oitocentos e dezessete milcento e trinta e seis reais edez centavos). Diferente doque foi aventado, esse va-lor é o mesmo que foi pagono ano de 2.016. Portan-to, a renovação trouxe van-tagem para o Município,uma vez que não houve re-ajuste monetário e sequerfoi aplicada a correção in-flacionária observada doperíodo.

Continuidadedos serviços

A renovação foi solicita-da pela Secretaria Munici-pal Educação (SMED), quejustificou o pedido no fatode o contrato estar sendoexecutado a contento e ha-ver a necessidade da conti-nuidade dos serviços, umavez que o objeto contrata-do consistia na prestação deserviços de limpeza, asseioe conservação dos CentrosMunicipais de EducaçãoInfantil (CMEIs), Escolas

Municipais e Centros deConvivência Escola/Bairro.

Durante o processo darenovação, verificou-se ainviabilidade de se realizaruma nova licitação, em ra-zão da exiguidade do tem-po. Um processo comoesse, poderia levar cerca de90 dias ou mais, o que ex-trapolaria a vigência docontrato em questão.

Processo seletivofoi inviável

Também cogitou-se apossibilidade da realizaçãode um Processo Seletivo, oque esbarrou nos impedi-mentos legais. A contrata-ção envolve 297 postos detrabalho, o que elevariamuito o valor da folha depagamento da Prefeitura,extrapolando o limite pru-dencial estabelecido naLRF (Lei de Responsabili-dade Fiscal).

A Resolução Eleitoral,datada de 10/02/2017,também impediria qualquercontratação direta por par-te da Administração Muni-cipal. Assim, a única alter-nativa viável para a Prefei-

tura foi firmar o TerceiroTermo Aditivo do contratoem tela, conforme extratoveiculado no diário iguaçu-ense.

Cumpre-nos informarque não há qualquer impe-dimento legal de a INTER-SEPT LTDA. contratarcom o poder público, tam-pouco o contrato renova-do é alvo de qualquer pro-cedimento investigatóriopor parte da Justiça. Alémdisso, a prestação do ser-viço foi fiscalizada pelaSMED, sendo atestada asua qualidade, bem comoa observância dos princípi-os que norteiam a adminis-tração pública.

A INTERSEPT LTDA.mantém, ainda, um outrocontrato vigente com a Pre-feitura de Foz, que viabili-za a contratação das me-rendeiras que servem àsunidades educacionaismantidas pela SMED.Igualmente, a prestaçãodesse serviço é constante-mente fiscalizada pelaSMED, a fim de que os ín-dices de qualidade sejamsempre mantidos.

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POLÍTICA

Da RedaçãoFonte: Resposta PSD/Foz

ConfConfConfConfConforme comprorme comprorme comprorme comprorme compromisso do Tomisso do Tomisso do Tomisso do Tomisso do Tribuna em divulgar desfribuna em divulgar desfribuna em divulgar desfribuna em divulgar desfribuna em divulgar desfecho do caso na primeira insecho do caso na primeira insecho do caso na primeira insecho do caso na primeira insecho do caso na primeira instância,tância,tância,tância,tância,decisão do juiz Frason entende que denúncia contra Chico Brasileiro é infundadadecisão do juiz Frason entende que denúncia contra Chico Brasileiro é infundadadecisão do juiz Frason entende que denúncia contra Chico Brasileiro é infundadadecisão do juiz Frason entende que denúncia contra Chico Brasileiro é infundadadecisão do juiz Frason entende que denúncia contra Chico Brasileiro é infundada

Juiz não acatou pedido sobre uso deCC´s em campanha e aplicou multa

Na última ediçãocausou muita celeuma amatéria de capa do Jor-nal Tribuna em queapontava a denúnciaapresentada pela coliga-ção de Phelipe Mansur(REDE) contra o depu-tado Chico Brasileiro(PSD). Os dois concor-rem a prefeito, ao ladode outros quatro candi-datos. Advogados deMansur entraram contraa coligação de Chicoafirmando que cargoscomissionados estavamsendo nomeados na pre-feitura para serem usa-dos na campanha deBrasileiro. Pediramabertura de investigação.

Entretanto, um diaapós o jornal ser lança-do, o juiz Marcos Fra-son, decidiu por nãoacatar a denuncia e con-sequentemente arquivaro pedido de investiga-ção. Conforme nota di-

vulgada na mesma pági-na da matéria na ediçãoanterior, o Tribuna secomprometeu com osleitores em trazer o des-fecho e a versão da co-ligação de Chico Brasi-leiro. Segue abaixo a ín-tegra da nota enviadapela coligação que tem oPSD como cabeça dechapa.

Resposta dacoligação Foz

Levada a Sério"O juiz eleitoral

Marcos Antonio Frasoncondenou nesta quinta-feira (16) a coligaçãoFoz Acima de Tudo, apagar uma multa de R$10 mil pelo crime de li-tigância de má-fé. Estefoi o desastrado resul-tado da ação do advo-gado Abel Lopes con-tra a prefeita interina deFoz do Iguaçu, InêsWeizemann, por abusodo poder. O magistra-do entendeu que aação é "completamen-

te estapafúrdia, imper-tinente e temerária".

A coligação do can-didato Phelipe AbibMansur (Rede), nãoapresentou nenhumaprova contra a prefei-ta, tendo apenas anexa-do "prints" de telas deredes sociais com ma-nifestações de servido-

res públicos. No des-pacho, o juiz ensinaAbel Lopes que a Leiprevê o indeferimentodos pedidos feitos "semum mínimo de substra-to probatório".

"Não há qualquerprova ou indício na ini-cial de que servidorespúblicos estejam sendo

desviados para o usoem campanha eleitoral,bem como não há ve-dação legal para quequalquer servidor, ocu-pante de cargo comis-sionado ou efetivo, ma-nifeste sua opinião oupreferências políticasem redes sociais", ano-tou o magistrado.

Segundo o juiz, oadvogado possui uma"técnica redacional con-fusa" que não lhe permi-tiu chegar a "uma con-clusão lógica justifica-dora do pedido". "Oautor, na intenção dedemonstrar seu direito eusando de um vocabu-lário prosaico, transfor-mou o entendimento dapeça exordial em umjogo de quebra-cabe-ças, onde se tenta des-cobrir quais são os fa-tos que o levaram a in-tentar a presente açãojunto ao Poder Judiciá-rio", escreveu o magis-trado.

ChicanaO juiz Marcos Anto-

nio Frason caracterizouo crime de litigância de

má-fé ao relatar que, noúltimo dia 22 de feverei-ro, o mesmo Abel Lopeshavia movido uma peti-ção contra a prefeita exa-tamente pelos mesmosmotivos - nomeações decargos comissionados. Ojuiz já havia arquivado apetição e despachadoque ações eleitorais con-tra a prefeita deveriam serimpetradas no TribunalRegional Eleitoral (TRE)e não no juízo de primei-ra instância.

A diferença é queAbel Lopes desta vez,no lugar de uma Petição,moveu uma Ação de In-vestigação Judicial Elei-toral (AIJE), o que, parao juiz, caracterizou umaclara manobra judicial doadvogado - o que, nojargão jurídico, se cha-ma de chicana. "Não édifícil perceber que o di-reito de ação foi exerci-do pela coligação auto-ra como meio de merachicana processual",anotou o juiz, que tam-bém reclamou do advo-gado ter ocupado seutempo em pleno proces-so eleitoral.

Juiz Marcos Frason caracterizou o crime de litigância de má-fé ao relatar que,Juiz Marcos Frason caracterizou o crime de litigância de má-fé ao relatar que,Juiz Marcos Frason caracterizou o crime de litigância de má-fé ao relatar que,Juiz Marcos Frason caracterizou o crime de litigância de má-fé ao relatar que,Juiz Marcos Frason caracterizou o crime de litigância de má-fé ao relatar que,no último dia 22 de fevereiro, o mesmo Abel Lopes havia movido uma petiçãono último dia 22 de fevereiro, o mesmo Abel Lopes havia movido uma petiçãono último dia 22 de fevereiro, o mesmo Abel Lopes havia movido uma petiçãono último dia 22 de fevereiro, o mesmo Abel Lopes havia movido uma petiçãono último dia 22 de fevereiro, o mesmo Abel Lopes havia movido uma petiçãocontra a prefeita exatamente pelos mesmos motivoscontra a prefeita exatamente pelos mesmos motivoscontra a prefeita exatamente pelos mesmos motivoscontra a prefeita exatamente pelos mesmos motivoscontra a prefeita exatamente pelos mesmos motivos

Decisão do juiz foi por não investigar a denúncia de uso de nomeadosDecisão do juiz foi por não investigar a denúncia de uso de nomeadosDecisão do juiz foi por não investigar a denúncia de uso de nomeadosDecisão do juiz foi por não investigar a denúncia de uso de nomeadosDecisão do juiz foi por não investigar a denúncia de uso de nomeadosda prefeitura na campanha de Chico Brasileiroda prefeitura na campanha de Chico Brasileiroda prefeitura na campanha de Chico Brasileiroda prefeitura na campanha de Chico Brasileiroda prefeitura na campanha de Chico Brasileiro

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POLÍTICA

Da RedaçãoFoto: Arquivo

Sustentam que a prefeita Inês Weizemann, "emseu mandato tampão, aproveitando-se dainfluência política e do uso dos recursos doerário municipal, praticou condutas que viola-ram o princípio da isonomia no processo eleito-ral em prol da candidatura de Chico Brasileiro,que goza de seu apoio político, sendo, inclusivede seu próprio par tido, o PSD".Destacam que "como forma de ajudar nacampanha eleitoral de seu mentor político,Chico Brasileiro, a interina promoveu e continuapromovendo um festival de nomeações decargos em comissão, onde, todos estão traba-lhando na campanha em pról da candidatura dosegundo requerido, despendendo recursospúblicos para manter um verdadeiro batalhão decabos eleitorais".Documentos juntados no pedido trazem asnomeações realizadas nos 30 dias, "o que ,configura, em tese, crime eleitoral, passível decassação dos direitos políticos. Fotos anexasmostram alguns destes CC´s em campanhaexplícita ao candidato do PSD, par tido dainterina, bem como os prints das redes soci-ais".Reunião e pressão sobre os comissionadosNo pedido consta ainda que "por fim, em datade 09/03/2017, o candidato Chico se reuniucom dezenas de funcionários CCs do município,em hotel da cidade, onde exigiu que os mes-mos fizessem campanha a ele, e ainda, queefetuassem doações para sua campanha. Talreunião pode ser confirmada com a administra-ção do Hotel Bella Itália, local da reunião, porlocação de seu espaço".Há, ainda, a informação que um nomeado pelainterina pediu exoneração na data de 09/03/2017, por não aceitar efetuar uma doação deR$ 4.000,00 (quatro mil reais) à campanha docandidato do PSD.O recurso datado de 20 de março será remetidoao TRE que poderá julgar mesmo após aseleições. Nesse caso, havendo reversão dadecisão, e ao final da investigação restarconstatado o uso da máquina pública na cam-panha, Chico poderá ter o seu diploma cassa-do, se for eleito.

"Batalhão decabos eleitorais"

Os recorrentes juntaram mais provas ao processo e querem abertura de investigação contra o candidato e a prefeita InêsOs recorrentes juntaram mais provas ao processo e querem abertura de investigação contra o candidato e a prefeita InêsOs recorrentes juntaram mais provas ao processo e querem abertura de investigação contra o candidato e a prefeita InêsOs recorrentes juntaram mais provas ao processo e querem abertura de investigação contra o candidato e a prefeita InêsOs recorrentes juntaram mais provas ao processo e querem abertura de investigação contra o candidato e a prefeita Inês

Advogados de Mansur recorrem ao TREcontra uso de CC´s na campanha de Chico

Mansur e Chico duelam na justiça eleitoral sobre suposto uso da máquina pública em campanhaMansur e Chico duelam na justiça eleitoral sobre suposto uso da máquina pública em campanhaMansur e Chico duelam na justiça eleitoral sobre suposto uso da máquina pública em campanhaMansur e Chico duelam na justiça eleitoral sobre suposto uso da máquina pública em campanhaMansur e Chico duelam na justiça eleitoral sobre suposto uso da máquina pública em campanha

Os advogados da coligaçãode Phelipe Mansur recorreramao Tribunal Regional Eleitoralapresentando recurso à decisãodo juízo de primeira instanciaque não acatou o pedido de in-vestigação sobre o suposto usode cargos de confiança da pre-feitura em benefício da campa-nha do candidato a prefeitoChico Brasileiro, do PSD, alia-do político da prefeita InesWeizemann. Eles esperam quea decisão seja revista e paratanto juntaram mais provas.

Assinam o recurso, os advo-gados Maria Eugênia RodriguesLuz, Bernardo Cunha Farina eLuiz Fabrício Betin Carneiro."Ante o exposto, requer sejaconhecido e provido o presen-te recurso para, reformar a de-

cisão ora atacada, determinan-do a continuidade da Ação deInvestigação Judicial Eleitoral,com notificação dos requeren-tes, e, caso este Tribunal julgueo contrário, que seja afastadaa litigância de má-fé, ou ainda,caso mantida a litigância de má-fé, seja reduzida a multa para omínimo de meio salário mínimonacional", consta na peça.

Disputa jurídicaExplicam os advogados que

a Ação de Investigação JudicialEleitoral foi indeferida sem jul-gamento de mérito pelo juiz lo-cal sob o fundamento inicial queda narrativa dos fatos não é pos-sível extrair o pedido e a causade pedir. Indeferiu a inicial porfalta de provas e condenou osrecorrentes ao pagamento demulta no valor de R$ 10 mil porlitigância de má-fé.

Entretanto, o pensamentoconsagrado da Corte Eleitoral eda doutrina confirmam que "éextremamente difícil sustentar-sea sentença que indefere a peti-ção inicial por considerar que ospedidos não correspondem lo-gicamente aos fatos narrados,pois justamente o objeto daAção de Investigação JudicialEleitoral é investigar a gravida-de dos fatos trazidos à aprecia-ção do Poder Judiciário Eleito-ral, pouco importando os pedi-dos".

Os advogados sustentam nadecisão do juiz "fica evidente queeste entra em contradição ao fun-damentar que da inicial não épossível extrair a causa de pedir.Verifica-se que a inicial foi inteli-gível e clara a ponto de não des-pender esforço para entender anarrativa exposta no relatório, opedido e a causa de pedir".

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Da RedaçãoFotos: Assessoria

Ao contrário do quea prefeita Ines Weize-mann havia prometido,

a farra com a nomea-ção de cargos comissi-onados continua exata-mente como na épocado chefe da organiza-ção criminosa, Reni

"Quero a maior transparência com odinheiro do povo. A prefeita diz que nãotem dinheiro para reiniciar as obras queestão paradas, mas nós estamos vendocontratações diárias de cargos comissio-nados. Se economizar nesse setorpoderá resolver o problema das obrasparadas e também da iluminação nosbairros, que vivem às escuras, facilitan-do a ação de marginais", disse Kako.O vereador disse também que faltadinheiro na Guarda Municipal, que temapenas R$ 20 mil em caixa e não podeconser tar as viaturas que estão paradas."Mais da metade das viaturas da GMestão paradas e no conser to de umaviatura daquelas custa mais de R$ 6 mil.As câmeras de videomonitoramento nãofuncionam. Por isso nós devemosperguntar para onde está indo o dinhei-ro", indagou o vereador.

"Querotransparência",diz vereador

Requerimento do vereador Kako foi aprovado e a prefeita terá de explicar direitinho aonde estão trabalhando os comissionadosRequerimento do vereador Kako foi aprovado e a prefeita terá de explicar direitinho aonde estão trabalhando os comissionadosRequerimento do vereador Kako foi aprovado e a prefeita terá de explicar direitinho aonde estão trabalhando os comissionadosRequerimento do vereador Kako foi aprovado e a prefeita terá de explicar direitinho aonde estão trabalhando os comissionadosRequerimento do vereador Kako foi aprovado e a prefeita terá de explicar direitinho aonde estão trabalhando os comissionados

Vereadores investigam possívelmalandragem na nomeação de CCs

Kako quer saber onde estão trabalhando os CCs nomeados pela prefeitaKako quer saber onde estão trabalhando os CCs nomeados pela prefeitaKako quer saber onde estão trabalhando os CCs nomeados pela prefeitaKako quer saber onde estão trabalhando os CCs nomeados pela prefeitaKako quer saber onde estão trabalhando os CCs nomeados pela prefeita

Os cargos em comissão são de livrenomeação e exoneração do chefe doPoder Executivo, incluindo os de primei-ro e segundo escalões (secretários,procurador geral e diretores). Em seurequerimento, Kako solicita informaçõessobre quem são os nomeados, quantorecebem de salário e onde estão lotados.Conforme divulgação da própria asses-soria de imprensa da prefeitura, em doismeses foram gastos aproximadamentede R$ 1 milhão com a folha de paga-mento dos CC´s.

Inês gastoumais de R$ 1milhão com CCs

Pereira.Quem acessa o Di-

ário Oficial da Prefei-tura, percebe que pra-ticamente todos os diasa prefeita nomeia no-

vos assessores ligadosao deputado ChicoBrasileiro. E faz tudo aconta-gotas, pensandoque ninguém vai perce-ber. Inês (que não estámorta) esquece que oDiabo faz a panela,mas não faz a tampa.

Mas os vereadoresestão de olho em maisessa esperteza da pre-feita correligionária deChico Brasileiro. Napenúltima sessão daCâmara, os vereadoresaprovaram um requeri-mento do vereadorAdenildo Rodrigues, oKako (PTN).

A partir desse re-querimento, a prefeitado 55 terá de pular mi-údo. Ela terá 30 diaspara informar tudo arespeito dessas nome-ações em época decampanha eleitoral.

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Da RedaçãoFoto: Arquivo

Na última edição, aTribuna Popular de-nunciou a existência decargos comissionadosnomeados pela prefei-ta Ines fazendo cam-panha para o candida-to Chico Brasileiro.Tudo na maior caradura. Mostramos asfotos e as nomeaçõespublicadas no DiárioOficial.

Os cargos comissi-onados acompanha-vam o candidato Chi-co Brasileiro. Algunstiveram a desfaçatezde colar adesivos do55 e posar ao lado docandidato.

Foram flagradostambém cargos comis-sionados nomeadospelo presidente da Câ-mara, Rogério Qua-dros, fazendo campa-nha aberta para ChicoBrasileiro, sem qual-quer medo de punição,

Imagens são flagrantes da atuação de cargos comissionados da prefeitura e da Câmara na campanhaImagens são flagrantes da atuação de cargos comissionados da prefeitura e da Câmara na campanhaImagens são flagrantes da atuação de cargos comissionados da prefeitura e da Câmara na campanhaImagens são flagrantes da atuação de cargos comissionados da prefeitura e da Câmara na campanhaImagens são flagrantes da atuação de cargos comissionados da prefeitura e da Câmara na campanha

Tribuna mostrou CCs trabalhandopara o candidato Chico Brasileiro

O vereador Elizeu Liberato (PR) concorda com seu colega Adenil-do Kako e disse que é dever dos vereadores brigar pela transpa-rência, "doa a quem doer". Nanci Rafain Andreola pediu um apar tee disse que os vereadores devem fiscalizar e ficar de olho nasnomeações que são publicadas no Diário Oficial da Prefeitura.Outros vereadores também se manifestaram no sentido de saberonde os CCs estão trabalhando.Kako finalizou seu pronunciamento dizendo que pretende verificarse esses CCs nomeados estão realmente trabalhando. "Nossodever é fiscalizar e isso nós iremos fazer. Não podemos maisdeixar as coisas correrem soltas para evitar dissabores futuros".

"Doa a quem doer",reforça Elizeu

Elizeu: "É dever dos vereadores brigar pela transparência, doa a quem doer"Elizeu: "É dever dos vereadores brigar pela transparência, doa a quem doer"Elizeu: "É dever dos vereadores brigar pela transparência, doa a quem doer"Elizeu: "É dever dos vereadores brigar pela transparência, doa a quem doer"Elizeu: "É dever dos vereadores brigar pela transparência, doa a quem doer"

como ocorria no go-verno do chefe da or-ganização criminosa,desbaratada pela PF eMPF durante a Opera-ção pecúlio.

Tudo isso pega malpara quem prega amoralidade e a econo-mia dos recursos pú-blicos. O MinistérioPúblico deverá fazeruma investigação maisa fundo para descobrire acionar as pessoasque se utilizam do po-der para nomear car-gos comissionados epermitir que eles atuemcomo cabos eleitorais.

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Da RedaçãoFotos: Roger Meireles

As entidades ACIFI,OAB e ObservatórioSocial estão analisandoa resposta da Câmarasobre as reivindicaçõesapresentadas na Cam-panha pela Moralizaçãona Política de Foz doIguaçu, lançada no co-meço deste mês.

Legislativo apresen-tou uma série de justifi-cativas e respostas eva-sivas sobre redução deassessores e cortes degastos.

As entidades exigemabertura de comissãoprocessante para a apu-ração da quebra de de-coro parlamentar dosvereadores eleitos e su-plentes denunciados naOperação Pecúlio.

Também pedem a re-dução, em lei, para doisassessores legislativospor gabinete com remu-neração máxima de50% dos vencimentosdo vereador.

Atualmente são qua-tro assessores por gabi-nete recebendo R$ 7,7

mil por mês. O vereadorganha em torno de R$ 9mil e o presidente daCâmara, R$ 13,6 mil.

Dentre outros argu-mentos, a Câmara alegaque já vem fazendo re-duções de cargos commedidas adotadas eaprovadas em fevereirorepresentando mais deR$ 500 mil em econo-mia e que já está insta-lado no Conselho de Éti-ca um processo de apu-ração de falta de deco-ro dos vereadores pre-sos na Operação Pecú-lio. Até o fechamento

desta edição, as direto-rias das entidades aindanão tinham lançado umposicionamento oficialsobre a resposta da Câ-mara.

Mobilização dasociedade

A campanha pelamoralização vem mobi-lizando a sociedade. Asações são coordenadaspela Associação Co-mercial e Empresarial deFoz do Iguaçu (ACIFI),Ordem dos Advogadosdo Brasil e Observató-rio Social. As instituições

Legislativo apresentou uma série de justificativas e respostas evasivas sobre redução de assessores e cortes de gastosLegislativo apresentou uma série de justificativas e respostas evasivas sobre redução de assessores e cortes de gastosLegislativo apresentou uma série de justificativas e respostas evasivas sobre redução de assessores e cortes de gastosLegislativo apresentou uma série de justificativas e respostas evasivas sobre redução de assessores e cortes de gastosLegislativo apresentou uma série de justificativas e respostas evasivas sobre redução de assessores e cortes de gastos

Câmara se nega a atender reivindicaçõesda campanha pela moralização na política

também reivindicamprestação de contasmensal das atividades defiscalização dos gastospúblicos e criação demecanismos legais e efe-tivos para garantir atransparência da gestãopública municipal.

Combate àcorrupção

O presidente daACIFI, Leandro Teixei-ra Costa, destacou quea campanha tem comoobjetivo aproveitar essemomento com novosvereadores na CâmaraMunicipal (titulares e su-plentes) e eleição denovo prefeito para le-vantar a voz da comuni-dade iguaçuense.

"Fomos parar de for-ma vexatória no notici-ário diante do absurdode vereadores saíremem viaturas da cadeiapara tomar posse naCâmara Municipal. É la-mentável ter notícias di-árias sobre denúncias decorrupção envolvendoagentes públicos quedesviaram dinheiro dapopulação", afirmou Le-andro Teixeira Costa.

Para o presidente da OAB, Subseção Foz doIguaçu, Valter Cândido Domingos, o legislati-vo municipal deve ser atuante e caminhar aoencontro dos anseios do iguaçuense. "Osvereadores precisam demonstrar que estãorealmente trabalhando em prol da nossacidade", disse. Já o presidente do Observa-tório Social, Juliano Bicicgo, destacou que aindignação é generalizada na comunidade.Segundo ele, o descrédito é enorme emrelação aos políticos em vir tude da propa-ganda negativa nacional. "A campanha é umclamor da sociedade que ouvimos por ondepassamos", destacou.

Indignação égeneralizada, dizObservatório Social

1) Aber tura imediata da comissão proces-sante para a apuração da quebra de decoroparlamentar dos vereadores eleitos e suplen-tes denunciados na Operação Pecúlio.2) Redução, em lei, para 02 assessores legis-lativos por gabinete com remuneração máximade 50% dos vencimentos do vereador;3) Prestação de contas mensal das ativida-des de fiscalização dos gastos públicos;4) Criação de mecanismo legais e efetivospara garantir a transparência da gestãopública municipal.

O que pede aCampanha pelaMoralização daPolítica

Luta das entidades pede redução de despesasLuta das entidades pede redução de despesasLuta das entidades pede redução de despesasLuta das entidades pede redução de despesasLuta das entidades pede redução de despesase transparência no Poder Públicoe transparência no Poder Públicoe transparência no Poder Públicoe transparência no Poder Públicoe transparência no Poder PúblicoCampanha lançada no início do mês mobiliza a sociedade contra a corrupçãoCampanha lançada no início do mês mobiliza a sociedade contra a corrupçãoCampanha lançada no início do mês mobiliza a sociedade contra a corrupçãoCampanha lançada no início do mês mobiliza a sociedade contra a corrupçãoCampanha lançada no início do mês mobiliza a sociedade contra a corrupção

Diretorias estão analisando as respostas enviadas pela Câmara MunicipalDiretorias estão analisando as respostas enviadas pela Câmara MunicipalDiretorias estão analisando as respostas enviadas pela Câmara MunicipalDiretorias estão analisando as respostas enviadas pela Câmara MunicipalDiretorias estão analisando as respostas enviadas pela Câmara Municipal

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Da RedaçãoFoto: Arquivo

O Município precisaexigir da concessioná-ria do serviço de limpe-za pública (Vital Enge-nharia) o cumprimentodo Plano de ResíduosSólidos implantado em2012. A empresa nãovem cumprindo, apesarde manter com a pre-feitura um contrato mi-lionário que custa aoscofres públicos mais deR$ 30 milhões por ano.

Em 2016, o totalempenhado pela prefei-tura no ano foi de R$31.789.692,90 e mes-mo assim empresa dei-xou ocorrer greve e nãocumpre o plano de re-síduos sólidos que visareduzir os impactosambientais e estimular areciclagem de lixo. Amédia mensal das des-pesas com o serviço éde R$ 2.649.141,08.

É importante lem-brar que o valor men-sal não é fixo, depende

da produção, em quenão há controle ade-quado. Houve mês emque a prefeitura gastoumais de R$ 3,5 milhõescom o contrato. Noprocesso da OperaçãoPecúlio há denúnciassobre esquema de pro-pinas envolvendo aempresa.

Revisão do PlanoNesta semana, a

prefeitura de Foz doIguaçu anunciou quedeseja rever o Plano

de Resíduos Sólidos,firmado em 2012 nomunicípio, e que deveser atualizado anual-mente. A última atuali-zação dever ia terocorr ido em 2016,mas não foi realizadapela gestão do ex-pre-feito Reni Pereira.

O assunto foi discu-tido no gabinete daprefeita Inês Weize-mann, juntamente coma secretária de MeioAmbiente, Ana Biesek,e a assessoria do ve-

Outro ponto discutido durante a reunião foi oavanço na consolidação da Reserva Particularde Patrimônio Natural (RPPN). A SecretariaMunicipal de Meio Ambiente iniciou o trabalhoadequando a área do Bosque Guarani.O próximo passo é entregar a documentaçãoao IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para aavaliação do processo de transformação emRPPN. O objetivo é catalogar todas as áreasde reserva, estejam elas no perímetro urbanoou rural."Existe dentro do município várias reservastanto na área rural quanto na área urbana, eque precisam ser catalogadas junto ao IAP.Se forem transformadas em um mandado deconservação, como uma RPPN (ReservaParticular de Patrimônio Natural) essa áreapassa a gerar recursos do Estado para aaplicação na área ambiental do município",observou Ana Biesek.

Áreas de reservadevem sercatalogadas

Plano não vem sendo cumprido pela empresa que recebe mais dePlano não vem sendo cumprido pela empresa que recebe mais dePlano não vem sendo cumprido pela empresa que recebe mais dePlano não vem sendo cumprido pela empresa que recebe mais dePlano não vem sendo cumprido pela empresa que recebe mais deR$ 30 milhões por ano dos cofres públicosR$ 30 milhões por ano dos cofres públicosR$ 30 milhões por ano dos cofres públicosR$ 30 milhões por ano dos cofres públicosR$ 30 milhões por ano dos cofres públicos

Vital ainda não cumpre o Plano deResíduos Sólidos criado desde 2012

reador João Miranda,presidente da Comis-são de Meio Ambien-te da Câmara Munici-pal.

Algumas questõespertinentes firmadasem contrato entre aprefeitura e a empresade coleta de resíduosem Foz não estavamsendo executadas. "Opróprio contrato domunicípio com a em-presa de coleta de re-síduos em Foz, versadois tipos de coleta, adomiciliar e a de reci-clados", explicou a se-cretária.

Depende dedecreto municipal

Segundo Ana Bie-sek, a lei municipal che-gou a ser criada em2012 para regulamen-tar o plano de resíduossólidos naquele ano."Mas essa lei tambémcarece de um decretomunicipal para que elapossa ser implementa-da da melhor formapossível", disse.

Serviço de coleta de lixo não obedece ao Plano de Resíduos SólidosServiço de coleta de lixo não obedece ao Plano de Resíduos SólidosServiço de coleta de lixo não obedece ao Plano de Resíduos SólidosServiço de coleta de lixo não obedece ao Plano de Resíduos SólidosServiço de coleta de lixo não obedece ao Plano de Resíduos Sólidos

Equipe da Secretaria do Meio Ambiente anunciou que vai rever o planoEquipe da Secretaria do Meio Ambiente anunciou que vai rever o planoEquipe da Secretaria do Meio Ambiente anunciou que vai rever o planoEquipe da Secretaria do Meio Ambiente anunciou que vai rever o planoEquipe da Secretaria do Meio Ambiente anunciou que vai rever o plano

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Fonte: Gazeta DiárioFoto: Arquivo

Defesa de Túlio Bandeira quer documentar revelação de testemunha sobre delações articuladas por denunciados na operaçãoDefesa de Túlio Bandeira quer documentar revelação de testemunha sobre delações articuladas por denunciados na operaçãoDefesa de Túlio Bandeira quer documentar revelação de testemunha sobre delações articuladas por denunciados na operaçãoDefesa de Túlio Bandeira quer documentar revelação de testemunha sobre delações articuladas por denunciados na operaçãoDefesa de Túlio Bandeira quer documentar revelação de testemunha sobre delações articuladas por denunciados na operação

Justiça manda ouvir preso que fala emdelações forjadas na Operação Pecúlio

Por ordem da JustiçaFederal, a PF tem dez diaspara ouvir o detento LuisMarcelo Schneider, que estápreso no setor de custódiade Foz do Iguaçu desde se-tembro do ano passado,acusado de envolvimento namorte em via pública de umagente penitenciário em Cas-cavel. Na cela da PolíciaFederal ele teria testemu-nhado acordos entre presosda Operação Pecúlio parafazer delações premiadas ecom isso obterem o direitode responder ao processoem liberdade.

Estas colaborações, ho-mologadas pelo TribunalRegional Federal, resultaramem diversas prisões, buscas,apreensões e conduçõescoercitivas na 5ª fase daOperação Pecúlio, em de-zembro do ano passado.Dentre os presos à épocaestão os 12 ex-vereadorese o advogado Tulio Bandei-ra, o último a ser capturadona operação.

Conforme divulgado peloGazeta Diário, logo ao serpreso, em 11 de janeiro,Tulio ficou no mesmo setorde custódia da Federal emque estava Schneider. Ao serouvido pela PF, o advoga-do negou participação emorganização criminosa quesegundo o Ministério Públi-co Federal, se instalou naprefeitura durante a gestãodo ex-prefeito Reni Pereira(PSB) com a finalidade dedesviar recursos públicos.

Também revelou que oex-secretário municipal,Melquizedeque de Souza,teria articulado as delaçõesque resultaram nas prisões."Na carceragem (setor decustódia) da Polícia Federal,na cela ao lado está o preso

Luis Marcelo Schneider, oqual afirmou que ficou pre-so com Melqui (Melquize-deque), Budel (ex-secretá-rio e réu Carlos Budel) eCharlles (ex-secretário etambém réu Charlles Borto-lo) e que o mentor intelec-tual das 'delações' era oMelqui; que inclusive escre-veu uma carta de vários fa-tos a serem delatados pelocolaborador Charlles, poiseste não tinha o que dela-tar".

Acusações contra TulioUma das acusações con-

tra o advogado Tulio Ban-deira é de que em 2012 elefinanciou, sem declarar, R$2 milhões na campanha deReni Pereira a prefeito como intuito de obter vantagensindevidas no governo. Deinício reivindicou o setor desaúde. Segundo o MPF, eleera o grande articulador naFundação de Saúde que ad-

ministrava o Hospital Muni-cipal, Laboratório Municipale outros serviços de onde háindícios de desvios de R$ 1milhão por mês. Tambémestá acusado de orquestraro esquema da parceria pú-blico-privada (PPP na saú-de), descoberto pelo MPFe cancelado pela justiça fe-deral.

O advogado negou tudo.Consta no depoimento queTulio "nega todas as afirma-ções feitas pelos colabora-dores (delatores) envolven-do sua pessoa em fatos cri-minosos, por serem inverí-dicas, fantasiosas e malfada-das, as quais têm o únicoobjetivo de envolver pesso-as de bem para que se li-vrem das garras da justiça".

Defesa no processoNesta fase processual, a

defesa de Tulio ingressoucom a petição e a justiça fe-deral concordou que o de-

tento Schneider seja ouvidono pela PF e que o termode declaração seja anexa-do ao processo. Por deci-são do Superior Tribunal deJustiça, o advogado, queestava preso no ComplexoMédico-Penal, em Curitiba,foi libertado no dia 20 de fe-vereiro.

Disse que conhece o ex-prefeito Reni há aproxima-damente 30 anos na cidadede Santo Antônio do Sudo-este/PR, onde frequentavama mesma escola e a maioraproximação ocorreu nacampanha de 2012. "Negade forma veemente que fi-nanciou de qualquer formaa campanha de Reni Perei-ra à prefeitura e que sua atu-ação na referida campanhafoi de manter ações jurídi-cas em relação a irregulari-dades eleitorais cometidaspor outros candidatos",consta.

Fundação de SaúdeEm relação a criação da

Fundação Municipal de Saú-de, apontou que isso ocor-reu por orientação do pró-prio Ministério Público, masnão houve previsão de do-tação orçamentária para o fi-nanciamento das despesas,o que inviabilizou seu funci-onamento. Afirmou que Renio convidou para assumir umsetor da Fundação, na con-dição de diretor jurídico ede forma voluntária. A atua-ção, segundo ele, limitou-sea emitir pareceres jurídicosnos processos licitatórios.

Tulio Bandeira tambémnegou participação em em-presas prestadoras de ser-viços para a Fundaçãocomo a Biocenter, que as-sumiu o Laboratório Muni-cipal. Defendeu-se ainda deter sido o mentor da PPP.(Texto publicado no Gazeta Diário)

TTTTTulio Bandeira quer prulio Bandeira quer prulio Bandeira quer prulio Bandeira quer prulio Bandeira quer prooooovvvvvar na justiça que delações far na justiça que delações far na justiça que delações far na justiça que delações far na justiça que delações foram aroram aroram aroram aroram articuladas por desafticuladas por desafticuladas por desafticuladas por desafticuladas por desafeeeeetttttososososos

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POLÍTICA

Da RedaçãoFoto: Arquivo

Juristas apontam que as delações premiadas precisam serJuristas apontam que as delações premiadas precisam serJuristas apontam que as delações premiadas precisam serJuristas apontam que as delações premiadas precisam serJuristas apontam que as delações premiadas precisam servvvvverdadeiras ou se reerdadeiras ou se reerdadeiras ou se reerdadeiras ou se reerdadeiras ou se revvvvvererererertem em penas para quem intem em penas para quem intem em penas para quem intem em penas para quem intem em penas para quem invvvvventou fentou fentou fentou fentou fatosatosatosatosatos

Se provada delação forjada, delatorespodem voltar para a cadeia, diz a lei

Sanção para quem menteem delação premiadaConforme aponta os doisjuristas "a Lei 12.850/2013prevê que o colaboradorque apresenta informaçõesfalsas, incorre no artigo 19da referida legislação. Será,portanto processadocriminalmente por "imputarfalsamente, sob pretexto decolaboração com a Justiça,a prática de infração penala pessoa que sabe serinocente, ou revelar infor-mações sobre a estruturade organização criminosaque sabe inverídicas", delitocuja sanção correspondeao limite de um a quatroanos de reclusão e multa".Além disso, a inverdadeproferida pelo delatorculmina na perda deefetividade do acordo decolaboração. Se o processocontinuar em curso, tornar-se-á um réu sem qualquerparticularidade, e caso oprocesso estiver suspenso,este voltará a tramitar.Além disto, tudo o quedeclarou será conservado epoderá ser amplamenteutilizado contra si, e bensentregues, e valores cujoprestação foram condiçãopara efetivação do acordode colaboração, evidente-mente, não serão revistospelo delator.

Sanção paraquem menteem delaçãopremiada

Na análise de juristas, asdelações que não corres-pondem a verdade trazemsérias consequências paraquem inventar fatos peranteo Ministério Público. Nocaso da Operação Pecúlio,o assunto será investigadopela justiça, e se compro-vada alguma delação forja-da, o réu responsável podevoltar para a cadeia. Den-tre os delatores citados nadefesa de Tulio Bandeiraestão os ex-secretáriosMelquizedeque de Souza,Charles Bortolo, RodrigoBecker e Carlos Budel.

Em consulta sobre otema a Revista ConsultorJurídico tem várias aborda-gens. Está bem retratado emartigo produzido por MariaLuiza Gorga, mestre em Di-reito Penal pela Universida-de de São Paulo e advoga-da criminal; e GuilhermeLobo Marchioni, advogadoassociado ao Urquiza, Pi-mentel e Fonti Advogados emembro do Instituto Com-pliance Brasil.

Afirmam que a Lei12.850/2013 estabelece quea formalização do acordo decolaboração ocorrerá entreo delegado de polícia e o in-vestigado e seu defensor,com a manifestação do Mi-nistério Público, ou entreMinistério Público e investi-gado ou acusado e seu de-fensor. Posteriormente, oacordo de colaboração deveser remetido ao juiz que ohomologará apenas se veri-ficar sua regularidade, lega-lidade e voluntariedade.

Ocorre que, apesar de avoluntariedade ser exigêncialegal, a possibilidade demascarar uma coação coma maquiagem de uma opçãovoluntária do acusado é evi-dente. A prática de delaçãobeneficia um transgressorcom penas menores, aomesmo tempo em que reti-ra de sua defesa todas asgarantias processuais.

ElementoscomprobatóriosPior, contudo, é o efeito

da delação sobre as garan-tias processuais e materiaisdos demais acusados, pos-to que a prática demonstraque a delação não vem sen-do utilizada como meio deobtenção de prova, mas sim

como legítima fonte de pro-va, sendo a palavra do de-lator considerada como ver-dade mesmo quando estenão apresente outros indíci-os ou elementos probatóri-os - e, ainda mais preocu-pante, mesmo em face deelementos apresentados pe-las defesas que contrariemou mesmo desmintam ascolaborações.

Confrontado com as di-versas pressões que advémde responder a um proces-so criminal, e sobretudo su-jeito à prisão, é compreen-sível o acusado se sinta se-duzido (ou pressionado) afornecer ao processo qual-quer informação para auxi-liar na investigação com opropósito de se beneficiar

do acordo - e de sua imedi-ata libertação.

Assumindo os riscosA tomada de decisão por

transgredir passa por umcálculo utilitarista: enfrentarmais uma acusação, mais umprocesso, correr o risco deser preso e de perder seusproventos, ou, por outrolado, a benesse, valiosíssi-ma, de obter uma quase im-punidade. Fatalmente, é dese ponderar que diante dodilema pontuado pela as-sunção do risco de falsearinformações para assumir aposição de colaboradormuitos acusados correrão orisco, sobretudo ao se veri-ficar a primazia que se dá àpalavra do delator.

Justiça vai apurar se delatores falaram a verdade nos acordos de colaboraçãoJustiça vai apurar se delatores falaram a verdade nos acordos de colaboraçãoJustiça vai apurar se delatores falaram a verdade nos acordos de colaboraçãoJustiça vai apurar se delatores falaram a verdade nos acordos de colaboraçãoJustiça vai apurar se delatores falaram a verdade nos acordos de colaboração

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Da RedaçãoFotos: CATVe

Os atendimentos daGuarda Municipal caí-ram pela metade, secomparados os primei-ros 80 dias de 2017com o mesmo períododo ano passado. Oproblema ocorre porfalta de apoio da pre-feita Inês Weizemann(PSD). Viaturas estãoparadas e a corpora-ção descontente, prin-

cipalmente depois dever a prefeita concederbenefícios de venci-mentos para servidoresda Secretaria da Fa-zenda, enquanto eles,os guardas municipais,esperam há quase trêsanos pelo pagamentode quatro referenciassalariais prometidasdesde a gestão de ReniPereira (PSB) e IvoneBarofaldi (PSDB).

O Tribuna Popularlevantou números pre-

ocupantes e que vemfavorecendo a escala-da da violência em Fozdo Iguaçu. A GM re-duziu em 44,7%o nú-mero de atendimentosa população nestes pri-meiros 80 dias do ano.Se comparado com omesmo período de2016, a GM atendeu1.445 ocorrências amenos que no mesmoperíodo de 2017. Nosprimeiros 80 dias de2016 a GM atendeu3.225 chamados contra1.780 em 2017.

Viaturas paradasNa Guarda Munici-

pal a informação é deque há viaturas paradaspor falta de manuten-ção e as equipes nãoconseguem cobrir 50%das áreas previstas. Oassunto revolta quem jáesteve no comando dacorporação.

O ex-secretário desegurança e ex-diretorda GM, Cleumar Fari-as que esteve à frenteda instituição no mes-mo período de 2016disse que: "durante nos-sa gestão, o atendi-mento ao iguaçuensesempre foi prioridade.

COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU-PR.JUÍZO DE DIREITO DA 4 ª VARA CÍVEL - PROJUDI. EDITAL DE CITAÇÃODE MARASCA BRASIL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA. - CNPJ/MF 09.182.618/0001-94, COM PRAZO DE 20(VINTE) DIAS.A EXMA. DRA.TRÍCIA CRISTINA SANTOS TROIAN, MM. JUÍZA DEDIREITO, DA 4ª VARACÍVEL, DA COMARCA DE FOZ DO IGUAÇU-PR,NA FORMA DA LEI, ETC...FAZSABER, aos que o presente edital vierem ou dele conhecimento tiverem,queperante este Juízo e Car tório da 4ª Vara Cível, se processam os autos deDE-PÓSITO sob nº 0028347-83.2010.8.16.0030, em que é requerente BAN-CODO BRASIL S/A, sendo o presente para CITAÇÃO da requerida MARASCA-BRASIL DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA., na pessoa de seurepresen-tante legal, atualmente em lugar incer to, do inteiro teor da inicial o qualsegueresumida: "DOS FATOS: Vem esclarecer que o bem objeto da busca eapreen-são é uma "Caminhoneta modelo Fior ino Flex, potência 004cilindros,fabricação 2008, modelo 2009, bicombustível (álcool e gasolina)número dochassi 9BD25504998848100, chassi 9C2JC250XWR057567,marca FIAT,RENAVAM 990309215", que se encontra em posse da empresaMarasca BrasilDistribuidora de Alimentos Ltda.. Pretende o Requerente obtera recuperação dobem descrito no item 1º, eis que a Requerida não está cum-prindo com aobrigação assumida, achando-se em atraso com as prestaçõesvencidas desde15.02.2009, ou seja, não quitou nenhuma prestação na in-tegralidade. FACE AOEXPOSTO, provada a mora e o inadimplemento da de-vedora, respeitosamenterequer a V. Exa. que, deferido o pedido liminar, sedigne determinar: a)Aditamento da inicial com a conversão da ação de exe-cução por quantia cer taem Ação de Busca e Apreensão, com a expedição domandado de BUSCA EAPREENSÃO do Bem descrito no item 1º, desta peça,que se encontra em poderdo Requerido onde ou quem o detenha; c) a entre-ga do bem apreendido àRequerente, mediante auto circunstanciado quedescreva o estado deconservação do veículo, auto que será assinado peloRepresentante Legal daRequerente, responsabilizando-se o mesmo pelodepósito; d) Realizada aapreensão, independente de expedição de novomandado, seja citado aRequerida para, no prazo de 05 (cinco) dias pagarintegralmente o débito, ou,no prazo de 15 (quinze) dias contestar ou alegarsua defesa, conforme determinao parágrafo 2º e 3º do ar t. 3º do Dec. Lei911/69, sob pena de revelia econfissão; e) seja autorizada a venda do Bem aTerceiros antes da prolação dasentença, eis que após a apreensão o bemficará em depósito e embora odepósito seja cober to o bem sofrerá depreci-ação pelo período que ficaraguardando a decisão final e a dívida será atua-lizada mensalmente, fato queresultará a cada mês aumento da diferença entreo valor do débito e o valor queserá obtido com a venda futura do bem, em totalprejuízo a Requerente e aoRequerido. f) ao final, julgue V. Exa. procedenteação, dada a sua natureza deprocesso autônomo (parágrafo 1º do ar t. 3º doDec. Lei 911/69), consolidando aposse e propriedade em mãos da Reque-rente, condenando o Requerido nascustas processuais e despesas de ajui-zamento, despesas com protesto,notificação, registro de contrato, honorá-rios advocatícios de 20% (vinte porcento) sobre o valor da causa e demaiscominações legais; g) depois derealizada a apreensão do bem descrito noitem 1º da presente peça e, uma vezentregue à Requerente, mediante autocircunstanciado, requer seja determinadopor V. Exa. a condenação do Re-querido no pagamento de multas por infração àsleis de trânsito ou pagamen-to de IPVA, pelo tempo em que o veículo permaneceuem sua posse, únicoresponsável por tais débitos, para cumprimento das medidasacima requeri-das, devendo-se oficiar o órgão competente - DETRAN(Depar tamento deTrânsito). H) REQUER A VOSSA EXCELÊNCIA, SEJADETERMINADO NA SEN-TENÇA, ATRAVÉS DE OFÍCIO DIRIGIDO AOCHEFE DO DETRAN/PR, A TRANS-FERÊNCIA DO VEÍCULO, OBJETO DAAÇÃO, MESMO COM A AUSÊNCIA DOCERTIFICADO DE REGISTRO DEVEÍCULO, POSSIBILITANDO ASSIM, ATRANSFERÊNCIA E VENDA DO BEMEM FAVOR DA AUTORA, HAJA VISTAQUE QUANDO DA APREENSÃO DOBEM, OS DOCUMENTOS FICAM EM POS-SE DO RÉU. j) requer e protesta, senecessário for, provar o alegado por todosos meios de provas em direitoadmitidas inclusive o depoimento pessoal doRequerido sob pena de confessa.Dá-se à presente o valor de R$ 27.362,40(vinte e sete mil, trezentos e sessenta edois reais e quarenta centavos). Nessestermos, Pede deferimento. Foz doIguaçu/PR, 16 de março de 2011.", paraem 05 (cinco) dias: a) entregar a coisa,depositá-la em juízo ou consignar ovalor do débito; b) contestar a ação (CPC,ar t. 902, II), "não sendo contestadaa presente ação se presumirão aceitos comoverdadeiros os fatos ar ticuladospelo autor na inicial", (ar t. 344 do CPC). E paraque ninguém possa alegarignorância, é expedido o presente edital, que seráafixado no lugar de costu-me e publicado na forma da lei. DADO E PASSADOnesta cidade e Comarca deFoz do Iguaçu, Estado do Paraná, aos 24 de janeiro de2017. Eu, (LucianoLauter t), Aux. Juramentado, subscrevi.TRÍCIA CRISTINA SANTOS TROIAN.JUÍZA DE DIREITO. (Assinado Digitalmente)

Viaturas estão paradas por falta de manutenção e a corporação revoltada com o estado de abandonoViaturas estão paradas por falta de manutenção e a corporação revoltada com o estado de abandonoViaturas estão paradas por falta de manutenção e a corporação revoltada com o estado de abandonoViaturas estão paradas por falta de manutenção e a corporação revoltada com o estado de abandonoViaturas estão paradas por falta de manutenção e a corporação revoltada com o estado de abandono

POLÍTICA

Sem apoio, GM reduz serviços pela metade

Procurávamos atendera todos os chamados esolicitações, trabalhá-vamos com a cidadedividida em regionais ecom equipes fixas 24h"

E nada dasreferencias

dos GM´sNo final do ano pas-

sado os guardas muni-cipais realizaram ummovimento reivindican-do o pagamento de re-ferências salariais. Elesesperam pelo paga-mento das quatro refe-rências há quase trêsanos. À época, Marce-lo Arruda, diretor doSindicato dos Servido-res Municipais de Fozdo Iguaçu (Sismufi), dis-

se que categoria espera-va a abertura do canalde negociação com aentão prefeita Ivone.

A atual prefeita,Inês, entrou na prefei-tura e resolveu abando-nar de vez a GM. Nãochamou para dialogarou saber do que osguardas precisam.

Uma longa esperaA luta dos guardas

municipais é pela apli-cação da Lei 4.133 de16 de setembro de

Viaturas paradas por falta de manutençãoViaturas paradas por falta de manutençãoViaturas paradas por falta de manutençãoViaturas paradas por falta de manutençãoViaturas paradas por falta de manutenção

2013, que em seu art.1º inciso III e IV, dis-põe sobre o acréscimode referências salariaisdurante o exercício fi-nanceiro de 2014.

A Prefeitura chegoua divulgar em sua pági-na, ainda em dezembrode 2014 que as referên-cias seriam pagas inte-gralmente durante oexercício de 2015. Fatoque não aconteceu. Nagestão de Reni Pereira eIvone os dois foram em-purrando com a barriga.

Motocicletas também estão inoperantesMotocicletas também estão inoperantesMotocicletas também estão inoperantesMotocicletas também estão inoperantesMotocicletas também estão inoperantesaguardando consertoaguardando consertoaguardando consertoaguardando consertoaguardando conserto

Guardas não receberam posição sobreGuardas não receberam posição sobreGuardas não receberam posição sobreGuardas não receberam posição sobreGuardas não receberam posição sobrepagamento de referênciaspagamento de referênciaspagamento de referênciaspagamento de referênciaspagamento de referênciasCOMARCA DE FOZ DO IGUAÇU.

CARTÓRIO DA TERCEIRA VARA CÍVEL.EDITAL DE INTIMAÇÃO.

PRAZO DE TRINTA (30) DIAS. PROCESSO N.º 0020805-48.2009.8.16.0030, de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA,em que é exeqüen-te: Banco do Brasil SA, e executado(s): LUCAS YAMASAKIBISSOQUI e ou-tros. OBJETIVO: OBJETO: INTIMAÇÃO do executado: LUCASYAMASAKI BIS-SOQUI, com endereço em lugar incerto e não sabido, para quenos termosdo art. 513, c/c 523 do NCPC, no prazo de 15 (quinze) dias, efetueo paga-mento do débito pleiteado atinentes as custas processuais. Transcorridooprazo previsto no caput do art. 523 do NCPC sem o pagamento voluntário,terá odevedor o prazo de 15 (quinze) dias para, independentemente de pe-nhora ou novaintimação, apresentar nos próprios autos, suas razões deimpugnação, nos termosdo ar t. 525 do NCPC. Na inércia do executado,desde logo, nos termos do art. 523, §3º, do NCPC, determino a penhoraonline de valores em conta corrente e aplicaçõesfinanceiras (art. 835, inci-so I, e art. 854, do NCPC). Se infrutífera a diligência, intime-seo executadoda constrição (na pessoa de seu advogado ou pessoalmente, se nãotiverdefensor), consignando que ele terá o prazo de 05 (cinco) dias para even-tualinsurgência (art. 854, § 3º, NCPC). Se infrutífera, incumbirá ao Escri-vão se valor dodisposto no art. 517, do NCPC - protesto, com o imediatoarquivamento. (a) MarcelaSimonard Loureiro Cesar - Juíza de Direito. E,para que chegue ao conhecimentode todos e ninguém possa alegar igno-rância, mandou o MM. Juiz expedir o presenteedital, que será publicado efixado cópia no local de costume deste Juízo, na formada lei. FOZ DO IGUA-ÇU, em 27 de setembro de 2016. Eu,EWERSON DE ALMEIDA, Auxiliar Ju-ramentado, o digitei e subscrevi.MARCELA SIMONARD LOUREIRO CESAR.JUIZA DE DIREITO.

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ESPORTE

Foz vence o Prudentópolis naluta contra o rebaixamento

William Bittar/Massa News | PrudentópolisFoto: Reprodução TV

Foz venceu o Prudentópolis por 2 x 0 e amplia chances de fugir do rebaixamentoFoz venceu o Prudentópolis por 2 x 0 e amplia chances de fugir do rebaixamentoFoz venceu o Prudentópolis por 2 x 0 e amplia chances de fugir do rebaixamentoFoz venceu o Prudentópolis por 2 x 0 e amplia chances de fugir do rebaixamentoFoz venceu o Prudentópolis por 2 x 0 e amplia chances de fugir do rebaixamento

O Foz do Iguaçu conseguiu um impor-tante resultado na noite de quarta-feira (22),jogando contra o Prudentópolis, no NewtonAgibert, pela nona rodada do CampeonatoParanaense. Com gols de Gian Luca e Ju-ninho Cesar, o time comandado por AllanAal segue a luta para não ser rebaixado noestadual.

O Prudentópolis, que perdeu para o Pa-raná na última rodada, conheceu a quartaderrota em cinco jogos e agora precisa re-cuperar os pontos para não ficar fora dasquartas de final da competição. Com o re-sultado, o Foz chegou aos oito pontos, massegue na zona de rebaixamento. O Prudesegue é o sexto, com 11 pontos, mas podeperder posições até o final da rodada. O Fozvolta a jogar neste domingo, 26, às 19h30no ABC contra o PSTC. Já o Prudentópolisjoga fora de casa contra o Cascavel.

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POLÍTICA

Cerimônia em Foz do Iguaçu foi acompanhada pelos diretores Marcos Antônio Baumgärtner (administrativo),Cerimônia em Foz do Iguaçu foi acompanhada pelos diretores Marcos Antônio Baumgärtner (administrativo),Cerimônia em Foz do Iguaçu foi acompanhada pelos diretores Marcos Antônio Baumgärtner (administrativo),Cerimônia em Foz do Iguaçu foi acompanhada pelos diretores Marcos Antônio Baumgärtner (administrativo),Cerimônia em Foz do Iguaçu foi acompanhada pelos diretores Marcos Antônio Baumgärtner (administrativo),Ramiro Wahrhaftig (coordenação), Marcos Stamm (financeiro executivo) e Cezar Eduardo Ziliotto (jurídico)Ramiro Wahrhaftig (coordenação), Marcos Stamm (financeiro executivo) e Cezar Eduardo Ziliotto (jurídico)Ramiro Wahrhaftig (coordenação), Marcos Stamm (financeiro executivo) e Cezar Eduardo Ziliotto (jurídico)Ramiro Wahrhaftig (coordenação), Marcos Stamm (financeiro executivo) e Cezar Eduardo Ziliotto (jurídico)Ramiro Wahrhaftig (coordenação), Marcos Stamm (financeiro executivo) e Cezar Eduardo Ziliotto (jurídico)

Fonte: AI/ItaipuFotos: Rubens Fraulini/ Itaipu Binacional

O engenheiro eletricista LuizFernando Vianna assinou, naquinta-feira (23), em Foz doIguaçu (PR), o termo de posseno cargo de diretor-geral bra-sileiro de Itaipu. Desde 1974,é a primeira vez que o docu-mento é assinado fora da capi-tal do Estado, Curitiba. A so-lenidade ocorreu na sala de reu-niões do Centro Executivo dabinacional, na Vila A, e reuniuos diretores Marcos AntônioBaumgärtner (administrativo),Ramiro Wahrhaftig (coordena-ção), Marcos Stamm (financei-ro executivo) e Cezar Eduar-do Ziliotto (jurídico). O presi-dente da Federação das Indús-trias do Estado do Paraná(Fiep), Edson Campagnolo,acompanhou a cerimônia.

A solenidade de transmis-são de cargo entre o ex-dire-tor geral brasileiro Jorge Samekpara Vianna será na próximasegunda-feira (27), no MuseuOscar Niemeyer, em Curitiba,com a presença do ministro deMinas e Energia, FernandoCoelho, e do governador doParaná, Beto Richa - entre ou-tras autoridades políticas e dosetor elétrico.

Vianna é filho doex-prefeito ClóvisVianna é o décimo diretor-

geral brasileiro a comandar ahidrelétrica e tem uma forte li-gação com a cidade. O paidele, Clóvis Cunha Vianna, foiprefeito de Foz do Iguaçu de1974 a 1984, época em que omunicípio passou por grandetransformação em função daconstrução da hidrelétrica.

Após a assinatura do docu-mento, o novo diretor-geralconversou com os jornalistas elistou os principais desafios quepretende enfrentar: a renovaçãodo anexo C do Tratado de Itai-

Luiz Fernando Vianna toma posse comonovo diretor-geral da Itaipu Binacional

pu, que estabelece as bases fi-nanceiras para a comercializa-ção da energia, e os programassocioambientais desenvolvidosna região Oeste do Estado.

Manter os programase ampliá-los

Segundo Vianna, "essesprogramas têm colaborado como desenvolvimento dos municí-pios lindeiros ao Lago de Itai-pu e nós pretendemos, eviden-temente, manter e até ampliá-los".

Sobre o Tratado de Itaipu,o diretor lembrou que a revi-são do anexo C está previstapara daqui a apenas seis anos."Esse é um grande desafio nos-so e do Paraguai. Para falar emcomercialização de energia,2023 não é um prazo muito lon-go", comentou.

O novo diretor ressaltou queoutra marca que pretende im-primir na empresa é uma ges-tão voltada para o desenvolvi-mento humano. "Pretendo teruma gestão muito próxima daspessoas. A parte de desenvol-vimento, para mim, é fundamen-tal para o sucesso de uma em-presa." A nomeação de Vian-na, por decreto presidencial, foipublicada no Diário Oficial daUnião no dia 14 deste mês.

Emoção ao lembrardos pais

Durante a posse, Vianna seemocionou ao lembrar do pai,já falecido, e da mãe, Léa Vi-anna. "Nunca imaginei que [umdia] estaria aqui como diretor-geral de Itaipu. Nós temos umcarinho muito grande pela cida-de e vamos tentar retribuir todoesse carinho", disse. A adminis-tração de Clóvis Cunha Viannaé considerada um marco nodesenvolvimento de Foz doIguaçu. Foi a responsável, porexemplo, pelo primeiro planodiretor da cidade, que teve umgrande salto com a construção

da usina.De pouco mais de 30 mil

habitantes, Foz passou a termais de 120 mil, em uma déca-da. Na gestão de Clóvis Vian-na foram construídas algumasdas principais avenidas da ci-

O novo diretor-geral brasileiro, Luiz Fer-nando Leone Vianna, é formado em Adminis-tração de Empresas pela Universidade Fede-ral do Paraná (UFPR), em 1974, e em Enge-nharia Elétrica, pela mesma instituição, em1978. Tem pós-graduação em Materiais paraEquipamentos Elétricos, pela UFPR (1992);especialização em Gerência de Manutençãopela Eletrobras (1984); e especialização emManutenção de Usinas Hidrelétricas, tambémpela Eletrobras (1982).

Vianna tem vasta experiência como gestorde empresas públicas e privadas no setor deenergia. De 2015 até esta semana, exercia ocargo de diretor presidente da CompanhiaParanaense de Energia - Copel (2015-2017);também foi conselheiro no Fórum de MeioAmbiente do Setor Elétrico (FMASE), mem-bro fundador do Fórum das Associações doSetor Elétrico Brasileiro e vice-presidente doConselho Consultivo da Empresa de PesquisaEnergética (EPE/Concepe).

Perfil do novo diretor-geral

dade, como a Brasil e a Jusce-lino Kubitscheck, e o Terminalde Transporte Urbano, entreoutras obras importantes.

Já a mãe, dona Léa, é a fun-dadora da Guarda Mirim, quecompleta 40 anos em julho. A

Itaipu tem parceria com a enti-dade no Programa de Iniciaçãoe Incentivo ao Trabalho (PIIT).Desde 1988, o PIIT beneficioumais de 5,7 mil jovens com ida-des de 16 e 17 anos.

Vianna assinou o livro de posse emVianna assinou o livro de posse emVianna assinou o livro de posse emVianna assinou o livro de posse emVianna assinou o livro de posse emsolenidade realizada na quinta-feira,solenidade realizada na quinta-feira,solenidade realizada na quinta-feira,solenidade realizada na quinta-feira,solenidade realizada na quinta-feira,23 de março23 de março23 de março23 de março23 de março