PROJETO

ESTUDO PROSPECTIVO RELATIVO AOS AGROMINERAIS E SEUS USOS NA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

COM VISÃO DE LONGO PRAZO (2035)

Francisco Rego Chaves Fernandes Coordenador do projeto

Fevereiro de 2009

ESTUDO PROSPECTIVO RELATIVO AOS AGROMINERAIS E SEUS USOS NAPRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS COM VISÃO DE LONGO PRAZO(2035)

DURAÇÃO: 10 meses (mais 6 meses de prorrogação)

AGÊNCIA: FINEP

COMITÊ EXTERNO GESTOR DO PROJETO

Proponente:Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica – FACC

Executor:Centro de Tecnologia Mineral – CETEM do Ministério da Ciência e Tecnologia

Instituições Co-executoras:UFSCar/Rede Inter-universitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa)EMBRAPA CERRADOS/Rede de Pesquisa de Rochas Silicatadas de Fonte de PotássioSERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM)DepartamentoNacional da Produção Mineral (DNPM/MME)

Outros Participantes:MCTMME/Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação MineralProf. Arthur Pinto Chaves (USP)Universidade Federal de Lavras

OBJETIVO

Dar suporte e sustentabilidade ao grande aumento previsto da produção brasileira de biocombustíveis líquidos com visão de longo

prazo e cenários futuros com base no ano de 2035.

ATIVIDADES

1. Realização de estudos prospectivos por especialistas das diferentes áreasdo conhecimento.

2. Realização de Painéis Temáticos envolvendo a comunidade acadêmica,tecnológica e empresarial.

3. Seminário de compilação e consolidação final:

ü dos estudos temáticos.ü de priorização de linhas temáticas de pesquisa e desenvolvimento

tecnológico.ü de proposição de roteiro estratégico e do plano de ação de P,D&I

relativos aos agrominerais.

4. Edição de publicação contendo os Diagnósticos Finais e as Agendas dePrioridades.

ATIVIDADE 1

Realização de estudos prospectivos por especialistas das diferentes áreas do conhecimento.

Compreende:

1. Diagnósticos do estado da arte: levantamento de informações,contribuições, análise e avaliação sobre fontes e produção dosagrominerais no País e seus usos na agricultura, em particular naAgroenergia (produção de cana-de-açúcar e oleaginosas) com foco nosseguintes aspectos:

ü a oferta e demanda de agrominerais no mercado.ü importância estratégica para a agroenergia e em especial para a

produção de biocombustíveis.ü as perspectivas, os impactos, os desafios e os gargalos tecnológicos.ü a oferta e demanda de recursos humanos qualificados.ü linhas temáticas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

2. Agenda de Prioridades com a proposição de Roteiro Estratégico e Planode Ação PD&I relativos aos agrominerais.

ATIVIDADE 2

Realização de Painéis Temáticos envolvendo a comunidade acadêmica, tecnológica e empresarial, tais como:

üPanorama brasileiro das necessidades em fertilizantes e cenários para ofuturo da agricultura e dos biocombustíveis líquidos no Brasil e no Mundo.üMacronutrientes principais, secundários e Micronutrientes.

ATIVIDADE 3

Seminário de compilação e consolidação final dos estudos temáticos, depriorização de linhas temáticas de pesquisa e desenvolvimentotecnológico e proposição de roteiro estratégico e plano de ação de P,D&Irelativos aos agrominerais.

ATIVIDADE 4

Edição de publicação contendo os Diagnósticos Finais e as Agendas dePrioridades.

JUSTIFICATIVA

ü O interesse brasileiro e mundial pelos biocombustíveis, em particular emrelação ao biodiesel e álcool : no caso do álcool, pela instabilidade geopolíticade regiões produtoras de petróleo, seja pelo combate ao aquecimento global.

ü O Brasil, devido à dimensão da sua indústria agropecuária, à insuficienteprodução de nutrientes agrícolas e às características dos seus solos, pobresem fósforo e potássio é, em escala mundial, um dos maiores importadores defertilizantes.

ü Detém o Brasil percentuais modestos das reservas e produção mundiais,inferiores a 5%, enquanto a situação de importador de fosfatos e potássicosse agrava a cada ano.

ü Em 2007, a importação brasileira atingiu a vultuosa quantia de US$3,4bilhões (sendo US$ 1,9 bilhão de fosfatos e US$1,5 bilhão de potássicos) comaumentos muito significativos em relação ao ano anterior, que no caso dosfosfato se saldou num crescimento de 150%.

JUSTIFICATIVA

ü Por outro lado, a indústria de fertilizantes no Brasil baseia-se em modeloexistente em países de clima temperado inadequado aos solos e clima, bemcomo predomina a produção de fertilizantes de alta solubilidade resultantes dotratamento químico de concentrados apatíticos por ácido sulfúrico, com aagravante de não existirem no Brasil depósitos econômicos de enxofre, oufosfórico e potássio na forma de cloreto.

ü É pequena a produção de termofosfatos e nula a de termofosfatospotássicos, estes sim, fertilizantes de solubilização lenta.

ü Com a perspectiva de aumento de produção de biocombustíveis para ospróximos anos haverá uma maior necessidade de insumos minerais para acana-de-açúcar e oleaginosas o que agravará a deficiência existente.

ü É de grande importância para o setor agrícola do País, vinculadaprincipalmente à agroenergia, o desenvolvimento de:

Ønovas fontes e rotas tecnológicas para obtenção de fertilizantes defósforo e potássio.Øcorretivos de solo.Øpara amenizar a vulnerabilidade do setor, possibilite a sustentabilidade emelhore a balança de comércio exterior.

REUNIÃO PROSPECTIVA DE AÇÕES NA ÁREA DE CT&I PARA OS AGROMINERAIS E SEUS USOS NA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

LÍQUIDOS

Realizada em 09 de agosto de 2007, no MCT em Brasília/DF

Participação:ü Ministérios (MCT, MDIC e MME)ü Redes de agricultura de pesquisa do biodiesel (RBTB), do setorsucroalcooleiro (Ridesa) e do setor de agrominerais (Rede de novas fontesminerais e rotas tecnológicas de potássio)ü CETEM - Centro de Tecnologia Mineral do MCT, CPRM e DNPMü UFES e UnB

CONSIDERAÇÕES, RECOMENDAÇÕES e SUGESTÕES

ü O tema agrominerais (corretivos de solo/fertilizantes) deve ser tratado comoestratégico na produção dos biocombustíveis;ü As novas fontes e rotas tecnológicas para obtenção e uso dos agrominerais naagricultura energética devem ser consideradas também como uma alternativaestratégica;ü Existe a necessidade de integrar outras áreas do conhecimento no debate, tais como,microbiologia, meio ambiente, biotecnologia, normalização de novas fontes, eficiênciaenergética.üHá pouca abordagem integrada entre o setor mineral e o setor de biocombustíveis;ü As novas fontes e rotas tecnológicas, no caso do potássio, apresentam grandepotencial para a pequena produção já tendo sido comprovadas a viabilidade técnica eagronômica; eü Existe a necessidade de introdução no debate de outros atores tais como, do setor demeio ambiente, normalização, mercado e bens de capital.

Atualmente não há dados integrados entre o setor mineral e de biocombustíveis quepermitam fazer prognósticos e estimativas da necessidade de agrominerais para atendera expansão da produção de biocombustíveis líquidos com uma visão de longo prazo ede cenários futuros com base no ano de 2035.

Público Alvo

Instituições de ensino e pesquisa, Científicas e Tecnológicas, Fundações, Empresas Públicas com experiência em pesquisa,

desenvolvimento tecnológico e inovação de produtos, processos e bens de capital relativas às áreas de conhecimento dos

agrominerais e dos seus usos na produção de cana-de-açúcar e oleaginosas para fabricação de biocombustíveis líquidos.

ORÇAMENTO DE EXECUÇÃO DO PROJETO

Plano de Aplicação

Grupos / Elementos de Despesas FNDCT/FINEP

Despesas Correntes 254.250,00

Diárias (Pessoal civil / Militar) 11.400,00

Material de Consumo 10.100,00

Passagens e Despesas com locomoção 15.000,00

Outros Serviços de terceiros / Pessoa Física 130.000,00

Outros Serviços de terceiros / Pessoa Jurídica 87.750,00

Equipamentos e material permanente 13.500,00

TOTAL 267.750,00

Temas - Texto Temático/OficinavGeociências: Inventário de fontes primárias de recursos comprovados e potenciais no território brasileiro para os insumos agrominerais de uso na produçãode biocombustíveis no Brasil. Idem para recursos em rochas ou minerais alternativos. Gerson Matos (CPRM) e Ivan Mello (CPRM).

vReservas, jazidas minerais e usinas de beneficiamento dos minérios que são matérias-primas para a produção de fertilizantes convencionais para os biocombustíveis. Idem para rochas ou minerais alternativos. Antônio Fernando S. Rodrigues (coordenador), Antonio Eleutério de Souza, David S. Fonseca, Luiz Alberto Oliveira, Mathias Heider, Oliveira A. Cavalcanti, Ricardo Eudes Parahyba e Vanessa M. Cavalcanti (DNPM).

vRotas tecnológicas em uso e alternativas para a obtenção de fertilizantes convencionais. Arthur Pinto Chaves (USP).

vRochas e minerais alternativos no Brasil bem como suas rotas tecnológicas para biocombustíveis. Adão Benvindo da Luz (CETEM), Marcelo Soares Bezerra (Consultor) e Lapido Loureiro (CETEM), Luciano Cordeiro de Loyola e Luiz Tadeu Cava (Mineropar) .

vRochas e minerais alternativos no Mundo e suas aplicações na agricultura. Peter Van Straaten (Canadá).

vO Meio Ambiente na produção mínero-química-transformação de fertilizantes no Brasil. Elvira Gabriela Dias (Multigeo).

vA indústria de fertilizantes fosfatados: um estudo de caso da cadeia produtiva mínero-química-transformação de fabricação de fertilizantes até ao produtor agrícola. Yara Kulaif (UNICAMP) e Gilson Ezequiel (CETEM).

v Produção e consumo de culturas adequadas à produção de biocombustíveis (as mais importantes sendo cana de açúcar e soja), área plantada por Região, utilização de fertilizantes, formação de preços, emprego e renda. Maria Helena Rocha Lima (CETEM) e Nilo Teixeira (CETEM).

vAvaliação da demanda atual, comércio exterior e projeções futuras de fertilizantes e agrominerais no Brasil. Eduardo Ogasawara (Consultor).

vA indústria brasileira de biocombustíveis diagnóstico e perspectivas. Francisco Fernandes (CETEM).

vA abordagem internacional nos EUA e UE sobre a matriz energética atual e mudanças futuras, a indústria e a demanda mundial de biocombustíveis, investimentos, projetos e programas em curso. [tema a desdobrar]. Profs. Joaquim Ramos Silva (ISEG/Portugal) e Carla Costa (ISCSP/Portugal).

vAgrominerais e biocombustíveis: uma visão institucional abrangente. Situação atual e longo prazo. Fernando Freitas Lins (MME).

vAspectos sociais de inclusão e exclusão e a pequena propriedade produtiva. A indicar

Temas - Texto Temático/Oficina

Geociências: Inventário de fontes primárias de recursoscomprovados e potenciais no território brasileiro para osinsumos agrominerais de uso na produção debiocombustíveis no Brasil. Idem para recursos emrochas ou minerais alternativos.

Gerson Matos (CPRM) e Ivan Mello (CPRM).

Texto Temático/Oficina

Reservas, jazidas minerais e usinas de beneficiamentodos minérios que são matérias-primas para a produçãode fertilizantes convencionais para os biocombustíveis.Idem para rochas ou minerais alternativos.

Antônio Fernando S. Rodrigues, Antonio Eleutério de Souza, David S. Fonseca, Luiz Alberto Oliveira, Mathias Heider, Oliveira A. Cavalcanti, Ricardo Eudes Parahyba e Vanessa M. Cavalcanti (DNPM).

Texto Temático/Capítulo do livro/Oficina:Rotas tecnológicas em uso e alternativas para a obtenção de fertilizantesconvencionais.

Autor:Arthur Pinto Chaves

Objetivo:Estabelecer uma referência comum para o leitor e para as equipes,de modo a entender as novas propostas em relação à práticabrasileira.Fornecer as informações mínimas necessárias para que o leitorpossa se situar neste universo.

Desenvolvimento / itemização do temaModo de ocorrência de rochas fosfáticas e potássicas no Brasil.Lavra das jazidas.Circuitos de beneficiamento.Especificações dos produtos (concentrado fosfáticoe concentrado potássico).Fabricação de ácido fosfórico e de fertilizantes fosfatados. Especificações eprocessode fabricação.Fabricação de fertilizantes NPK (misturadores). Especificações, papel dosmicro-nutrientes.Rejeitos,subprodutos e efluentes gerados em toda a linha de produção.Outros fertilizantes: termofosfatos, fosfato Renânia, escórias Thomas,processoHumifert, rochagem.

Texto Temático/Oficina

Texto Temático/Capítulo do livro/Oficina:

Rochas e Minerais Alternativos bem como as Suas Rotas Tecnológicaspara Biocombustíveis

Autores:

Adão Benvindo da Luz (CETEM), Marcelo Soares Bezerra (Consultor) eLapido Loureiro (CETEM), Luciano Cordeiro de Loyola e Luiz TadeuCava (Mineropar).

Objetivo:

Identificar as rochas e os minerais alternativos com potencialidade parauso na indústria de biocombustíveis líquidos e sua localizaçãogeográfica no País. Deverão também ser apresentadas algumassugestões para rotas tecnológicas alternativas visando o seuaproveitamento.

Texto Temático/Oficina

Outras Observações/Desdobramentos:Rochas e minerais alternativos de K, Ca, Mg, S, P potenciais para uso na produção de biocombustíveislíquidos, tais como:a) Biotita xisto, Nova Era-MG.b) Flogopitito – Carnaiba/Campo Formoso-BA.c) Brecha alcalina (flogopita, zeolita e feldspatóides), Rio Verde-GO.d) Ultramáfica-alcalina, contendo minerais ferromagnesianos (olivina, piroxênios, feldspatos, carbonato

e flogopita), Lages-SC.e) Verdete (ardòsia contendo minerais de glauconita), Abaeté-MG.f) Amazonita (microclínio), Potiraguá-BA, Coordenadas UTM: 422 395 E e 8256 856 N.g) Serpentinito, rocha encaixante da Mina de Cromita de Ipueira, Medrado-BA.h) Serpentinito, rocha encaixante da mina de amianto, Minaçu-GO.i) Vermiculita, município de Queimadas-PI.j) Vermiculita, município de Santa Luzia-PB.k) Zeolitas, Bacia Piauí-MA.l) Rochas encaixantes de Quimberlitos, Gilbués-PI.m) Rochas fosfáticas da Formação Pimenteiras,município de Pimenteiras-PI.n) Basaltos,SC.o) Alumino-fosfatos da bacia Piauí-Maranhão.

Questões Estratégicas:--- Onde elas estão?--- Qual a(s) Tecnologia(s)--- Qual o Desenvolvimento Tecnológico para o seu aproveitamento?Aseguir são apresentadas algumas rotas a serem estudadas, visando a liberação dos nutrientes:a) Mecanismos de moagem,b) Acidulação parcial, no caso de rochas fosfáticas,c) Calcinação,d) Obtenção de termofosfatos potássicos,e) Modificação biológica.

Texto Temático/Oficina

Texto Temático/Capítulo do livro/Oficina:O meio ambiente na produção de fertilizantes no Brasil.

Autor:Elvira Gabriela Dias (Multigeo)

Objetivo:Identificar, descrever e discutir os prováveis impactos socioambientaisassociados às cadeias produtivas de fertilizantes fosfatados, potássicos efertilizantes alternativos obtidos a partir de matérias-primas minerais, bem comoà produção de calcário agrícola.Destacar situações pelas quais a probabilidade de ocorrência de impactossocioambientais negativos pode implicar obstáculos à viabilização deempreendimentos voltados à produção de fertilizantes ou corretivos. Elencarações e medidas para evitar ou atenuar este efeito.

Rochas e minerais alternativos no Mundo esuas aplicações na agricultura.

Prof. Peter Van Straaten (Canadá)

Desenvolvimento / itemização do tema1. Introdução2. Delimitação do escopo/abrangência – apresentar os tipos de fertilizantes que serão incluídos na análise e os limites

adotados em termos do ciclo de vida desses produtos.3. Fertilizantes fosfatados

· Tipos de fertilizantes fosfatados e suas cadeias produtivas.· Prováveis impactos socioambientais associados a cada etapa da cadeia produtiva, incluindo a mineração, o

beneficiamento e a industrialização.· Medidas mitigadoras e compensatórias – apresentação das medidas que têm sido praticadas ou preconizadas

para evitar, atenuar ou compensar os impactos socioambientais apresentados no item anterior.· Conclusões e recomendações específicas para aprimorar o conhecimento e o controle ambiental das atividades

abordadas.4. Fertilizantes potássicos

· Tipos de fertilizantes potássicos e suas cadeias produtivas.· Prováveis impactos socioambientais associados a cada etapa da cadeia produtiva, incluindo a mineração, o

beneficiamento e a industrialização.· Medidas mitigadoras e compensatórias – apresentação das medidas que têm sido praticadas ou preconizadas

para evitar, atenuar ou compensar os impactos socioambientais apresentados no item anterior.· Conclusões e recomendações específicas para aprimorar o conhecimento e o controle ambiental das atividades

abordadas.5. Corretivos de solo

· Tipos de corretivos,com ênfase no calcário agrícola e sua cadeia produtiva.· Prováveis impactos socioambientais associados a cada etapa da cadeia produtiva, incluindo a mineração, o

beneficiamento e a industrialização.· Medidas mitigadoras e compensatórias – apresentação das medidas que têm sido praticadas ou preconizadas

para evitar, atenuar ou compensar os impactos socioambientais apresentados no item anterior.· Conclusões e recomendações específicas para aprimorar o conhecimento e o controle ambiental das atividades

abordadas.6. Conclusões e recomendações gerais.

Outras Observações/Desdobramentos:Trata-se, evidentemente de um roteiro preliminar, que poderá sofrer alterações à medida que o autor se aprofundarnas pesquisas sobre o tema.

TEXTO TEMÁTICO/CAPÍTULO DO LIVRO/OFICINA:Cadeia produtiva mínero-química-transformação de fabricação de fertilizantes até ao produtor agrícola.

Autores:Yara Kulaif (UNICAMP) e Gilson Ezequiel (CETEM)

Objetivo:Analisar a cadeia produtiva dos fertilizantes químicos no Brasil e suas inter-relações com o mercado internacional.

Desenvolvimento / itemização do tema1. Fertilizantes NPK - características físico-químicas e econômicas, incluindo valor unitário / relação entre valor e peso;

durabilidade - ciclo de vida e grau de diferenciação.2. Identificação dos produtos substitutos e complementares.3. Desenho da cadeia produtiva e sua inserção nos macrocomplexos industriais.4. Descrição das etapas do processode produção (para cada rota tecnológica).5. Identificação das empresas produtoras, de seu grau de integração vertical e diversificação e de sua vinculação a

grupos empresariais.6. Caracterização da produção em termos geográficos, incluindo valores de capacidade instalada.7. Evolução da capacidade instalada e da produção.8. Caracterização da demanda: identificação dos setores consumidores (os itens a seguir serão analisados por setor

consumidor).9. Caráter cíclico e sazonal.10. Elasticidade-preço.11. Identificação das empresas / grupos empresariais e estrutura dos mercados.12. Comportamento históricoda demanda.13. Possibilidade de importação de mercados externos.14. Estrutura de distribuição e comercialização: métodos de compra; tipo de marketing.15. Definição da extensão geográfica dos mercados (regional, nacional ou internacional).16. Evolução dos preços.17. Comparação do padrão da evolução dos preços com o de outras variáveis, como oferta, demanda e outras.18. Identificação dos mecanismos que influenciam a formação dos preços nos mercados relevantes.

Texto Temático/Oficina

Texto Temático/Capítulo do livro/Oficina:Estudo das culturas adequadas à produção de biocombustíveis e biodiesel: uma avaliação do mercado e do potencial agrícola do país.

Autores:Maria Helena Machado Rocha LimaNilo da Silva Teixeira

Objetivo:O estudo pretende estudar as culturas de cana de açúcar (biocombustivel), soja e mamona (biodiesel) nas últimas décadas, visualizando a produção agrícola atual nos principais Estados produtores e localizando as grandes usinas produtoras de biocombustível e biodiesel.

Pretende-se acompanhar o mercado desses insumos agrícolas na produção energética do país, tendo em vista questões como a formação de preço dos diferentes insumos agrícolas, o nível de emprego e a renda gerada pelas diferentes culturas e na produção dos biocombustíveis e biodiesel.

Pretende-se também avaliar o potencial agrícola (questões técnicas não resolvidas e preço final pouco competitivo) de cada cultura face aos mercados nacional e internacional, no médio e longo prazo.

Desenvolvimento / itemização do temaO primeiro item será o levantamento e a localização geográfica das informações Agrícolas do IBGE e de bibliografia especializada e das informações sobre a oferta dos insumos:• Quantidade produzida e o valor da produção• Área colhida e rendimento (kg por hectare)• Usinas de produção de biocombustíveis e biodieselO segundo item será a análise dos mercados, através de:• Identificar diferenças na formação de preçodos insumos agrícolas, estudando especificamente as commodities• Identificar, nas estatísticas do Ministério do Trabalho, o nível de emprego e a renda gerada na cadeia produtiva do

biocombustível e biodieselO terceiro item será a análise das questões sobre os gargalos tecnológicos na produção agrícola e levantamento de estudos prospectivos sobre a demanda nacional e internacional de insumos agrícolas na produção de energia. Portanto, pretende-se levantar o potencial agrícola e as perspectivas de médio e longo prazo para a produção dessas culturas, utilizando bibliografia atualizada e levando em conta as informações levantadas nos itens anteriores.

Texto Temático/Oficina

TEXTO TEMÁTICO/CAPÍTULO DO LIVRO/OFICINA:A indústria brasileira de biocombustíveis: diagnóstico e perspectivas.

Autor:Francisco Rego Chaves Fernandes

Objetivo:Realizar um estudo setorial sobre a indústria brasileira de biocombustíveis (o etanol, obtidode produtos agrícolas, principalmente da cana-de-açúcar e sobre o biodiesel, gerado a partirde óleos vegetais.

Desenvolvimento / itemização do tema

1. Inserção do setor face ao petróleo, não-renovável, poluidor e em esgotamento.

2. Vantagens e desvantagens.

3. Desafios do mercado: novos projetos, produção, capacidade instalada e incentivosgovernamentais. Os leilões.

4. Os insumos dos setor: máquinas e equipamentos; defensivos e fertilizantes,mudas, sementes e outros insumos.

5. Estudo do setor agroalcooleiro: primeira e segunda geração.

6. Estudo do setor de biodiesel: fontes principais, desafios e incentivosgovernamentais.

7. A estratégia empresarial, governamental e o mercado internacional.

8. Perspectivas.

Texto Temático/Oficina

Avaliação da demanda atual, comércio exterior eprojeções futuras de fertilizantes e agrominerais noBrasil.

Eduardo Ogasawara (Consultor).

Texto Temático/Oficina

A abordagem internacional nos EUA e UE sobrea matriz energética atual e mudanças futuras, aindústria e a demanda mundial debiocombustíveis, investimentos, projetos eprogramas em curso. [tema a desdobrar]

Profs. Joaquim Ramos Silva (ISEG/Portugal) e Carla Costa (ISCSP/Portugal).

Agrominerais e biocombustíveis: uma visãoinstitucional abrangente. Situação atual e longoprazo.

Fernando Freitas Lins (MME).

Aspectos sociais de inclusão e exclusão e apequena propriedade produtiva.

A indicar.