Frei Carlos Josaphat e as Enciclicas Sociais de João Xxiii

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Artigo sobre a esquerda católica brasileira na primeira metade da década de 1960.

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Frei Carlos Josaphat e as encclicas sociais de Joo XXIII no BrasilWellington Teodoro da Silva

Sinto-me feliz e honrado em participar dessa mesa na abertura do I Simpsio Regional Sudeste da Associao Brasileira de Histria das Religies. Considero esse ano relevante para os estudos das religies no Brasil. Estamos passando por um momento de reestruturao dessa Associao. Seguramente ampliaremos o produtivo percurso de lugar de encontro de pesquisadores das religies no Pas. No menos importante em minha alegria nesse momento estar ao lado do dominicano Frei Carlos Josaphat. Estou ao lado do meu Elvis. Digo isso com tranquilidade no esprito e na inteligncia. As pesquisas de meu doutoramento sobre o jornal semanrio Brasil, Urgente me revelaram um intelectual de grande portento e um ator poltico de amplssimo alcance no teatro das lides em um dos mais turbulentos momentos de nossa histria poltica. Essa virtude foi causa de seu exlio ainda antes do golpe de Estado de 1964. Reputo sua sada do Brasil como um exlio porque foi motivada pelos mesmos grupos que co-promoveram o golpe de Estado de 1964. A documentao e os depoimentos que obtive em minha pesquisa me permitem fazer essa afirmao. A primeira metade da dcada de 1960 momento onde os setores de esquerda do catolicismo se organizam de forma a serem capazes de orientar aes dos catlicos no espao pblico com vistas s transformaes da realidade social, econmica e poltica. Inaugurou-se naquele momento uma matriz no cristianismo catlico que se marcava pelo descomprometimento com o jogo oligrquico da poltica nacional. No cometo exagero em afirmar que nesse momento o dominicano de Abaet foi um dos principais intelectuais militantes do Brasil. Ele comps o ncleo duro da inteligncia organizadora das compreenses e propostas dos amplos setores das esquerdas.A trajetria de frei Josaphat no perodo me faz recorrer ao texto Questo de mtodo de Jean-Paul Sartre (SARTRE, 1978). Seu papel de estruturador de um dos setores do catolicismo cujo alcance observado ainda hoje tanto na cultura poltica do pas quanto no interno do prprio catolicismo. Esse homem foi um produtor de snteses daquele esprito de poca.

Ainda hoje, quando converso com pessoas que exerceram atividades de militncia no perodo, sobretudo aqueles ligados ao cristianismo libertador, ouo o nome de frei Josaphat e do jornal Brasil, Urgente, fundado por um grupo animado e liderado por ele. As compreenses da realidade poltica produzidas pelo religioso cavaram sulcos profundos na memria dessas pessoas. E assim porque ele soube interpretar os sentidos daquele tempo e traduzi-los em conhecimento terico e operosidade militante. Em sendo assim, conferiu sentido e legitimidade para a ao compreendida como exigncia evanglica e tarefa histrica incontornvel.

Mas, para ser verdadeiramente filosfico, este espelho deve apresentar-se como a totalizao do Saber contemporneo: o filsofo opera a unificao de todos os conhecimentos, orientando-os de acordo com certos esquemas diretores que traduzem as atitudes e as tcnicas da classe ascendente diante de sua poca e diante do mundo. (...) que uma filosofia, quando est em plena virulncia, no se apresenta nunca como uma coisa inerte, como a unidade passiva e j terminada do Saber; nascida do movimento social, ela prpria movimento e morde o futuro (...) Toda filosofia prtica, mesmo aquela que parece, de incio, a mais contemplativa. (SARTRE, 1978, p. 113 e 114)

Frei Josaphat parece ter elaborado uma sntese de um amplo movimento histrico que fundava uma nova compreenso da Igreja na poltica e da poltica na Igreja. E foi assim, por ter traduzido o esprito da dcada de 1960 ainda em seu incio. Nesses termos, penso-lhe como filsofo. Aquele que traduz um sentimento comum num determinado momento histrico, um esprito de poca. Sentimento ainda no manifestado plenamente por conceitos capazes de orientar aes concretas, mas que se manifesta subterraneamente orientando mentalidades e espritos que comeam a intuir que determinado ambiente histrico j est em processos de superao. A revoluo era a grande ideia-fora do momento. O sentimento de pertena histria e a convico de que seus movimentos estavam acelerados no sentido de mudanas radicais era comum entre as foras vivas da poltica na sociedade. Em larga medida, o golpe de 1964 foi um movimento dos setores que temiam que os processos que se anunciavam acontecessem efetivamente mudando em profundidade a natureza oligrquica e autoritria da sociedade. O sentimento da histria se impunha nas mentalidades atentando-as para o carter de impermanncia de todas as estruturas da sociedade. O sentimento era to denso que a ruptura / revoluo parecia existir de maneira quase decantada no ar. Se a filosofia deve ser, ao mesmo tempo, totalizao do saber, mtodo, Idia reguladora, arma ofensiva e comunidade de linguagem; se esta viso do mundo tambm um instrumento que trabalha as sociedades carcomidas, se esta concepo singular de um homem ou de um grupo de homens torna-se a cultura e, por vezes, a natureza de toda uma classe, fica bem claro que as pocas de criao filosfica so raras. (SARTRE, 1978, p. 114)

A dcada de 1960 foi um momento de inflexo na histria da relao entre o catolicismo e o mundo moderno. Sobre esse novo estatuto, vale o exemplo do convite recebido por Frei Carlos para pronunciar conferncia Reformas de base e conscincia crist proferida na inaugurao do Congresso do povo brasileiro pelas reformas de base. Esse Congresso foi produzido pelos amplos setores das esquerdas da sociedade civil brasileira que esperavam promover eventos em todos os Estados da Repblica e em centenas de cidades. Dentre os organizadores encontramos o Partido Socialista Brasileiro; a Poltica Operria (POLOP); a Frente Nacional do Trabalho; a Unio dos Lavradores e Trabalhadores Agrcolas (ULTAB); o Partido Trabalhista Brasileiro; as Ligas Camponesas; os jornais Brasil, Urgente, Classe Operria, Novos Rumos; a Unio Nacional dos Estudantes (UNE); a Unio Estadual dos Estudantes de So Paulo; a Ao Popular (AP); O Partido Democrata Cristo e o Movimento Trabalhista Renovador. Tambm participaram outros setores e pessoas como Clodsmitt Riani, presidente da Confederao dos Trabalhadores da Indstria (CNTI) e membros da hierarquia catlica, como Dom Jorge Marcos, bispo de Santo Andr.

Nessa conferncia, frei Josaphat elabora matrizes compreensivas que viro compor o pensamento do catolicismo de esquerda e a sua futura sistematizao teolgica: a teologia da libertao. Esse pensamento encontrou legitimidade nas encclicas sociais e, de maneira particular, na Mater et Magistra e Pacem in Terris, do papa Joo XXIII. A mudana estrutural da sociedade era demanda dos setores de esquerda da sociedade e desse novo catolicismo que surgia. Embora novo em sua rotina de se descomprometer com a ordem estabelecida, esses catlicos preocupavam-se em dizer que no estavam inaugurando nada de novo. Eles compreendiam-se como os continuadores da tradio bblica na histria. Ns, cristos, somos pelas reformas autnticas e radicais, porque a isso nos impelem a caridade e a justia social. A realidade brasileira est reclamando mudanas estruturais e no apenas retoques superficiais ou paliativos anestesiantes para os anseios populares. O cristianismo no pode ser uma escolha de estruturas arcaicas e injustas. Ele h de ser uma fora renovadora, uma orientao e um estmulo para que as reformas se faam no sentido do bem comum, para todo o povo e dentro dum clima pacfico e democrtico.

O estudo do surgimento desse catolicismo de esquerda no pas pede a leitura do livro Evangelho e revoluo social escrito por Frei Josaphat. Essa obra um das primeiras sistematizaes da questo social do catolicismo brasileiro nesse momento de inflexo. Ela resultado dos cursos e palestras sobre a encclica Mater et Magistra, que o dominicano ministrou ao longo do segundo semestre de 1961. Esses cursos e palestras eram muito procurados por religiosos, polticos e pela intelectualidade. Sua primeira verso foi intitulada A justia social na Bblia e no ensino social da Igreja. Nosso trabalhou revelou a influncia em Josaphat da revoluo personalista de Emmanuel Mounier. Uma de suas ideias nucleares tratava da constatao de que uma sociedade cujas estruturas fundam-se com vistas ao enriquecimento e privilgios de poucos uma sociedade pag, ainda que composta de batizados.

A ideia-fora revoluo tema central desse livro que, elaborado a partir do estudo da encclica de Joo XXIII, inaugura no Brasil a sistematizao do pensamento catlico que comportava e/ou exigia rupturas profundas das estruturas histricas relacionando-as com a tradio do magistrio papal. Ela compreendia que a revoluo se definia pela morte e ressurgimento de estruturas e mentalidades novas e historicamente situadas. De ser assim, cristianismo se coloca na histria como o pedagogo da revoluo. Ele lida em seus princpios com o ato da ressurreio que se traduz na superao da morte na direo de uma realidade nova situada no absoluto. A revoluo seria algo como um aprendizado ou traduo na histria desse fato religioso fundante. Ele ensina ao humano a sua capacidade de promover dramticas e mximas rupturas de um momento histrico para outro que supera em tudo o anterior. O ato revolucionrio propriamente cristo e no marxista, para esses catlicos. Cumpria-lhes, portanto, devolv-la ao seu lugar original. O marxismo havia conseguido um notvel lugar na cultura poltica: um quase monoplio sobre as esquerdas e a revoluo. O fascnio que ele exercia por sobre as foras vivas da sociedade era algo compreensvel, segundo o dominicano. Era assim porque ele tinha o imperativo do fascinante movimento da histria por oferecer uma escatologia mais acessvel e mais humana. Entretanto, meramente propunha a imanentizao das promessas do cristianismo.Segundo Josaphat, o marxismo no havia elaborado uma matriz compreensiva da histria; apresentava um princpio secularizado do cristianismo. Para ajud-lo nessa afirmao, ele cita a encclica Divini Redemptoris, do Papa Pio XI, publicada no dia 19 de maro de 1937, que identificava no comunismo essa imitao laicizada dos grandes dogmas cristos. O dominicano compreendia o marxismo como uma radicalizao humanista. Era o resultado de uma f total na capacidade revolucionria do homem como o nico responsvel pela sua redeno na histria.O brutal anticomunismo do perodo no encontrava lugar nos setores de esquerda do catolicismo. A encclica Pacem in Terris elaborou condies para esse dilogo. Publicada poucos meses aps a crise dos msseis em Cuba, essa carta foi escrita para atender s exigncias de sua hora presente: um mundo sob guerra fria que se viu sob a possibilidade real da guerra nuclear. Ele teve repercusses entre os diversos setores da sociedade civil, de parlamentares e de chefes de Estado de todo o mundo tanto no lado socialista quanto no capitalista. Alguns discursos interessantes aconteceram sobre o papa Joo XXIII aps a publicao dessa carta. Um parlamentar bahiano chegou, na tribuna, que a Unio Sovitica havia conseguido eleger um papa.

O pargrafo 157 desse documento foi largamente utilizado no dilogo entre marxistas e cristos. A sanha anticomunista no era lugar comum em todo o catolicismo. Se o marxismo estava equivocado no seu materialismo, ele no deveria se condenado como um mal, uma espcie de inimigo da espcie humana. No se dever jamais confundir o erro com a pessoa que erra, embora se trate de erro ou inadequado conhecimento em matria religiosa ou moral. A pessoa que erra no deixa de ser uma pessoa, nem perde nunca a dignidade do ser humano, e portanto sempre merece estima. Ademais, nunca se extingue na pessoa humana a capacidade natural de abandonar o erro e abrir-se ao conhecimento da verdade. Nem lhe faltam nunca neste intuito os auxlios da divina Providncia. Quem, num certo momento de sua vida, se encontre privado da luz da f ou tenha aderido a opinies errneas, pode, depois de iluminado pela divina luz, abraar a verdade. Os encontros em vrios setores de ordem temporal entre catlicos e pessoas que no tm f em Cristo ou tm-na de modo errneo, podem ser para estes ocasio ou estmulo para chegarem verdade. (Pacem in Terris, pargrafo 157).

Segundo frei Carlos Josaphat os cristos estariam reagindo numa dialtica defensiva. Eles reafirmavam quase exclusivamente os aspectos transcendentes da escatologia evanglica diante da tentao do otimismo construtivo do imanentismo marxista. Ao invs de superar o velho imobilismo, os cristos estariam manifestando um pessimismo histrico voltado para um transcendente fatalista. O dominicano se assemelha ao redentorista Jlio Maria que, no inicio do sculo XX, exortava o clero e os fiis a sarem da sacristia e ganharem as ruas. As respostas crists deveriam ser construdas sem evases da histria e na compreenso de que a fidelidade ao evangelho supe a fidelidade s questes objetivas do tempo presente.

A escatologia em Josaphat trata da espiritualidade da marcha para Deus e da presena ativa no mundo. O Reino anunciado pelo cristianismo atinge e transforma o homem todo: pessoal, social e histrico. A sua tradio proftica manifesta a sede de justia e muitos dos trechos dos profetas so orculos contra aqueles que se munem da religio a fim de guardar a boa conscincia e prolongar a vida. Com grande sofrimento pessoal, os profetas combatem essa religio que se torna baluarte da injustia a da explorao.

A seguir, o dominicano afirma que, Cristo veio para realizar os anncios dos profetas com perfeio. E, tambm, que segundo a escatologia crist, uma vez inaugurado o Reino, pelo dom da graa, pela difuso do Esprito Santo nos coraes, a justia e a paz, em todos os setores humanos, devem brotar para o mundo, por meio da vida e da atividade dos cristos. O individualismo cristo torna-se um escndalo porque revela que o Reino de Deus no chegou onde deveria chegar: no plano social. O cristo coexiste indiferentemente com a ausncia de eqidade, por um lado, e com a sede de justia, de outro. A atividade histrica dos cristos na promoo do bem comum uma fora dinmica da histria e ato salvfico.

Josaphat reputa como otimismo ingnuo a compreenso profana de histria que o marxismo elaborou por fora de suas certezas profticas e de suas simplificaes unilaterais. Ele lastreia essa afirmao na carta encclica Mater et Magistra que rejeita as concepes sociais errneas porque estreitas e incapazes de abranger o homem em todas as suas dimenses: positivas e negativas, pessoais e sociais, transcendentes e histricas.

Frei Carlos constata a diferena entre a felicidade em Marx: lutar; e a misso do cristo que recebe do Evangelho a mensagem da paz e a misso da luta. A paz interior, familiar e social constitui o ideal evanglico. A militncia, em sua luta contra os inimigos da paz em ns mesmos e na sociedade, no constitui a felicidade evanglica, mas uma exigncia para aquele que busca a bem-aventurana. Esse combate no tem por objetivo eliminar ningum, mas remover a injustia, o dio e a misria em todos os momentos histricos. Na poltica o cristo deveria visar o maior bem, orientando-se para o Supremo Bem. Antes do recurso violncia, ele dever tentar todos os meios de presso moral e de resistncia passiva, sempre que eles tiverem eficcia. Apenas no limite extremo ele poder aplicar a fora fsica para a mudana de estruturas inquas.

Por fim, compreendemos frei Carlos Josaphat como um homem que compreende o seu momento histrico e faz a traduo conceitual e militante do esprito de sua poca. A revoluo o grande tema na Amrica Latina a partir do incio da dcada de 1960. Ele situou o cristianismo diante dessa questo sem promover sua reduo a esse momento contingencial da histria. Elaborou uma sntese da esquerda do catolicismo promovendo a legitimidade e obrigatoriedade de se empenhar para a realizao da revoluo. Contra o fixismo dos cristos, frei Carlos propunha que eles deveriam estar na vanguarda da histria uma vez que os seus horizontes so mais amplos. Referncias Bibliogrficas

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Jornal Brasil, Urgente. Trabalhamos com todas as edies desse jornal, iniciamos com a edio de nmero 1, de 31 de maro de 1963 e conclumos com a edio de nmero 55, de 28 de maro a 3 de abril de 1964. Coleo localizada no convento dos dominicanos de Belo Horizonte, MG.

Professor do Programa de Ps-graduao da PUC Minas. Doutor em Cincia da Religio pela UFJF. Presidente da Associao Brasileira de Histria das Religies.

Para Tet!

Jornal Brasil, Urgente, edio nmero 12 de 02 a 08 de junho de 1963.

JOSAPHAT, 2002. p. 33.

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