FT6-Transferencia_de_Calor-aula 10
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Profa. Paula Rosa
FT – 6 Aula 10
Transporte de calor
10/11/2015
CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL DE CALOR EM REGIME
ESTACIONÁRIO
Equação da condução de calor
Caso 4: Parede plana, sistema unidimensional, estacionário,
com geração de calor uniforme e constante
t
TcG
z
T
zy
T
yx
T
xp
Ts1 Ts2
+L
q
-L x
T(x)
0
1 - Introdução e Conceitos Básicos
• Convecção: – Convecção: descrever a transferência de energia
entre uma superfície e um fluido em movimento
Movimento global ou macroscópico do fluido (advecção)
num instante qualquer: um grande número de moléculas
está se movendo coletivamente ou como agregado; na
presença de um gradiente T contribui para a
transferência de calor.
Lei de Newton de Resfriamento:
Convecção de calor
O fluxo de calor transportado por convecção é diretamente
proporcional à diferença de temperaturas entre a superfície
sólida e o fluido longe dela, na corrente livre.
Em termos de taxa térmica:
h = coeficiente local da troca de calor por convecção ou
coeficiente de película
4
Tipos de convecção
Convecção livre ou natural: a diferença de T em pontos do fluido gera um
empuxo que movimenta o fluido;
u baixa; h pequeno. Ex.:
Convecção forçada: escoamento causado por
fatores externos que movimentam o fluido;
u alta; > h. Ex.: ventilador
Convecção por mudanças de fase: ebulição
e condensação: >>> h.
Convecção resulta da movimentação do fluido induzido por
de bolhas de vapor geradas no fundo de uma panela.
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1 - Introdução e Conceitos Básicos
Da mesma forma que uma camada-limite de velocidade se
forma quando há o escoamento de um fluido sobre uma
superfície, uma camada-limite térmica deve se desenvolver se
houver diferença entre as temperaturas do fluido na corrente livre
e da superfície.
Camada-limite térmica sobre uma placa plana isotérmica.
Espessura da
camada-limite
térmica
Corrente livre
As Camadas Limite da Convecção
As Camadas Limite da Convecção
Na superfície, y=0, condução = convecção
Com o aumento de x na camada-limite os valores do gradiente
de T na superfície diminuem, então h e q diminuem
As Camadas Limite da Convecção
Determinar a taxa
de calor
Constantes!
Coeficientes convectivos local e médio
O fluxo de calor por convecção variam ao longo da superfície,
assim como seus respectivos coeficientes locais de transporte
convectivo de calor, h(x) .
Definindo um coeficiente convectivo médio para toda a superfície, a
taxa de transferência de calor pode ser escrita na forma da lei de
Newton de resfriamento, da seguinte forma:
Logo:
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As é a área superficial.
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Coeficientes convectivos local e médio
No escoamento sobre uma placa plana, h
varia somente com a distância x da aresta
frontal.
Exemplo Incropera pag 246
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Condições do escoamento: determinação se a camada-
limite é laminar ou turbulenta. As taxas de transferência por
convecção dependem fortemente de qual dessas condições
está presente.
amortecimento
Subcamada viscosa
Região
turbulenta
Linha de corrente
Escoamento laminar e turbulento
O início da turbulência depende de um agrupamento
adimensional de parâmetros chamado de número de Reynolds:
Para uma placa plana, o comprimento característico é x, a
distância a partir da aresta frontal.
No cálculo do comportamento de camadas-limite, é
razoável supor que a transição comece em um certo local,
xc
Escoamento laminar e turbulento
5cx,c
u xRe 5 10
Razão entre forças de
inércia e viscosas
Cálculo do Coeficiente Convectivo - h
Pode ser determinado a partir de correlações usando
Números Adimensionais.
a) Escoamento Externo
Placa
Cilindro
Esfera
b) Escoamento Interno
Tubos cilíndricos
O objetivo é determinar os coeficientes convectivos para
diferentes geometrias.
log Nu
log Re
PrRe,fuN x
Escoamento externo
Números Adimensionais Importantes:
a) Número de Nusselt: Nu
conduçãopor calor de ciaTransferên
convecçãopor calor de ciaTransferên :
fK
hLNu
térmicadeDifusivida
momento de deDifusividaPr
Kf
cP
b) Número de Prandtl: Pr
c) Número de Reynolds: Re
Escoamento externo- Placa plana em
escoamento paralelo
Escoamento Laminar (Re até 5x105)
6,0Pr :para Válida
PrRe.332,0 3/12/1
f
xx
K
LhNu
filmeT de chamada limite camada da média T uma em avaliadas espropriedad as Todas
2
sf
T TT
1/2 1/30.664x xNu Re Pr
Nu médio 6,0Pr
2
TTT s
f
Nu local
x xNu 2 Nu
Escoamento externo- Placa plana em
escoamento paralelo
Escoamento Turbulento
60Pr6,0 :para Válida
PrRe.029,0 3/15/4
xNu
filmeT em avaliadas espropriedad as Todas
2
sf
T TT
2
sf
T TT
Exemplo 2
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Incropera pag 285
23
1 atm
Cilindros
d
H
Cilindro no escoamento transversal
filme
m
f
T
CK
dhuN
em avaliadas espropriedad as Todas
Pr.Re. 3/1
Re C m
0,4 - 4 0,989 0,330
4 - 40 0,911 0,385
40 - 4000 0,683 0,466
4000 - 40000 0,193 0,618
> 40000 0,027 0,805
Escoamento cruzado: movimento
do fluido na direção normal ao
eixo do cilindro
Correlação proposta por Churchill e Bernstein
5/48/5
4/13/2
3/12/1D
D000282
Re1
Pr
4,01
PrRe62,03,0Nu
2,0PrReD Válida para
* Todas as propriedades são avaliadas na temperatura do filme
Cilindro no escoamento transversal
Exemplo 3
27
Incropera pag 285
28
1 atm
A configuração de escoamento interno representa uma
geometria conveniente para o aquecimento e
resfriamento de fluidos usados em processos químicos,
no controle ambiental e em tecnologia de conversão de
energia.
Escoamento interno
Aplicações
• Aquecedores/resfriadores,
• Condensadores,
• Evaporadores,
• Torres de refrigeração,
• Caldeiras.
Escoamento interno
Existe uma diferença fundamental entre escoamentos externos e internos. No escoamento externo, abordado anteriormente, o fluido tem superfície livre, ou seja, a camada limite sobre a superfície pode crescer indefinidamente. No escoamento interno, o fluido esta completamente confinado pelas superfícies do interior do tubo, ou seja, existe um limite sobre quanto a camada limite pode crescer.
Se o fluido entra no tubo a uma temperatura
uniforme, T(r,0), que é menor do que a temperatura
da superfície, ocorre a transferência de calor por
convecção, e uma camada limite térmica, similar à
camada limite hidrodinâmica, começa a se
desenvolver.
Escoamento interno
dt
dt
r
x
região de entrada térmica região plenamente desenvolvida
Ts > T(r, 0) ¢¢qs
Escoamento não desenvolvido= entrada do
tubo
Escoamento plenamente desenvolvido= o
perfil de velocidade não mais se altera
1.32
Escoamento Interno
Escoamento Interno
● Número de Reynolds para escoamento em um tubo circular
Onde:
- um é a velocidade média do fluido na seção transversal
- D é o diâmetro do tubo
● Número de Reynolds Crítico
Condições de Escoamento
. O Balanço de Energia
Escoamento Interno
Considerando regime estacionário, sem geração de energia, e sem
variações de energia latente:
entmsaimpconv TTcmQ ,,
Q conv
Equação simplificada da energia térmica
Escoamento Interno
Escoamento Turbulento em tubos cilíndricos
to)(aquecimen 4,0
nto)(resfriame 3,0
PrRe023,0 8,0
n
n
uN n
Todas as propriedades são estimadas em TMÉDIA do fluido
2
TTT
sai,ment,mm
Escoamento Interno
Principais Referências
Roma, W, N. L. - Fenômenos de Transporte para Engenharia, 2.
edição revisada, Rima Editora, São Carlos-SP, 2006.
Incropera, F. P. e DeWitt, D. - Fundamentos de Transferência de
Calor e Massa, 5a. edição, tradução de Silva, C. A. B., LTC Livros
Técnicos e Científicos Editora S. A., Rio de Janeiro-RJ, 2003.
Notas de aula da Professora Adriana Paula.
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