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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO CENTRO-SUL – FUNDASUL
FACULDADE CAMAQÜENSE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVAS –
FACCCA ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FUNDASUL – EEPF
DIONETE DE VARGAS PADILHA
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
COORDENATIVAS NOS ANOS INICIAIS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
CAMAQUÃ
2016
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DIONETE DE VARGAS PADILHA
A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
COORDENATIVAS NOS ANOS INICIAIS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
Relatório de Pesquisa/Estágio apresentado ao
curso de Educação física – Licenciatura da
Faculdade Camaquense de Ciências Contábeis
e Administrativas – FACCCA como requisito
parcial para obtenção do grau de licenciado em
Educação Física.
Orientador: Leandro Vargas
CAMAQUÃ
2016
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................
2 A Importância do Desenvolvimento das Competências e Habilidades
Coordenativas nos Anos Iniciais nas aulas de Educação Física.....................................
2.1 Atividades lúdicas..........................................................................................................
2.2 As Fases do Desenvolvimento Humano........................................................................
2.3 A Educação Física como componente curricular nos anos iniciais...............................
3 PLANEJAMENTO.........................................................................................................
Diário de campo nº 1............................................................................................................
Diário de campo nº 2............................................................................................................
Diário de campo nº 3............................................................................................................
Diário de campo nº 4............................................................................................................
Diário de campo nº 5............................................................................................................
Diário de campo nº 6............................................................................................................
Diário de campo nº 7............................................................................................................
4 AVALIAÇÃO..................................................................................................................
CONCLUSÃO....................................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................
ANEXOS.............................................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO
Este relatório possui a finalidade de apresentar o que foi desenvolvido com os alunos
durante o estágio das séries iniciais, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre
Arlindo Pochmann, localizada na Rua Marechal Floriano Peixoto, 380, Bairro Centro, Amaral
Ferrador/RS.
A apresentação na escola foi realizada no dia 28 de março de 2016. Neste dia fui
recebida pela diretora da escola, onde entreguei o termo de aceitação do estagiário, em
seguida fui conduzida pelas dependências da escola para reconhecimento do espaço para
estagiar. A mesma utiliza o ginásio de esportes da Paróquia São José, localizado nas
proximidades da escola. Após o reconhecimento do espaço e materiais que a escola oferece,
conversei com as professoras das turmas de 1°, 2° e 4°ano, onde contaram-me sobre o
comportamento e dificuldades dos alunos, também conversamos sobre a importância de
trabalhar algumas valências que não estão sendo executadas. Pediram para que eu realizasse
atividades coletivas que desenvolvesse a compreensão de regras, participação, integração e
cooperação. Além disso, combinei trabalhar de forma que ampliasse a lateralidade, a
coordenação motora, o equilíbrio, a agilidade, o ritmo, freio inibitório e a noção espaço-
temporal.
A carga horária foi de cinco horas semanais, totalizando 60 horas. As aulas foram
ministradas no turno da tarde, nas quintas-feiras.
Os alunos eram participativos e demonstraram interesse em realizar as atividades.
Alguns possuíam necessidades especiais e restrições nos movimentos.
Durante todo o estágio os alunos demonstraram preferência por atividades de
competição, circuitos e de correr.
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2 A Importância do Desenvolvimento das Competências e Habilidades
Coordenativas nos Anos Iniciais nas aulas de Educação Física
Aperfeiçoar as capacidades coordenativas é fundamental não só a nível desportivo
como também no processo educativo da criança. Trabalhar o seu desenvolvimento motor e
cognitivo é o mesmo que trabalhar o seu bem estar, pois a coordenação está presente em todas
as atividades diárias. Além disso, o desenvolvimento de tais capacidades traz outros
benefícios como: qualidade nos movimentos, diminuição nos riscos de lesões, melhoria da
postura corporal, melhor relaxamento muscular e favorecimento da mobilidade nas práticas
diárias e esportivas.
Weinck (1999) afirma que “as capacidades de coordenação são à base de uma boa
coordenação sensório-motora, quanto mais elevado for seu nível mais depressa e mais
seguramente poderão se aprender movimentos novos ou difíceis.”
As crianças hoje em dia vivem numa era tecnológica, vídeo games, televisão, celular,
computador, o que as deixa mais acomodadas. Já não é tão comum vê-las nas ruas jogando
bola, correndo, brincando como antigamente, até mesmo por uma questão de segurança.
Na escola ficam sentadas no período de aula, tendo apenas o intervalo e as aulas de
Educação Física para se exercitarem, chegando em casa não podem ir para rua correr, saltar,
andar de bicicleta e sim ficam dentro de casa “se divertindo com objetos tecnológicos”, o que
não aprimora em nada suas capacidades coordenativas.
Greco e Benda (1998), dizem que é nos primeiros anos de vida que o desenvolvimento
da coordenação motora se inicia e existirão melhorias no seu desenvolvimento se estimulado
desde a infância.
Daí a importância das aulas de educação física na educação infantil, pré-escola e anos
iniciais do Ensino Fundamental. São nestes primeiros momentos da vida escolar que se devem
realizar atividades que venham aperfeiçoar e estimular a coordenação tais como: marchar,
correr, saltar, balançar, subir, descer, etc. Estimular a capacidade de diferenciação cinestésica,
capacidade de orientação espacial, de equilíbrio, de reação e de ritmo.
2.1 Atividades lúdicas
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Trabalhar de forma lúdica também é muito importante para o desenvolvimento das
capacidades coordenativas e coordenação motora.
O lúdico tem caráter abrangente. A origem da palavra é grega ludus – que significa
brincar. O jogo está vinculado ao divertimento (prazer e alegria) e independente da
cultura, da época e da classe social, as atividade e lúdicas fazem parte da vida da
criança, pois o jogo está presente na formação do pensamento, na descoberta de si,
do outro e dos objetos que a rodeiam. (HUIZINGA, 1971).
O brincar não visa somente à busca do prazer, ele está ligado também aos aspectos do
desenvolvimento físico e da atividade simbólica. O aspecto físico abrange as habilidades
motoras e sensoriais que a criança necessita desenvolver para sobreviver e adaptar-se,
enquanto o desenvolvimento das habilidades 6OL6eqüência, cognitivas e sociais pode ser
observado pelo brincar simbólico. Pelo faz-de-conta, as crianças testam e experimentam os
diferentes papéis existentes na sociedade e, com isso, desenvolvem suas habilidades. Com o
avançar da idade o faz-de-conta declina e começam a aparecer brincadeiras que imitam cada
vez mais o real e os jogos de regras (Cordazzo;Vieira, 2008).
2.2 As fases do desenvolvimento humano
Conhecer a teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo é essencial para uma boa
compreensão do desenvolvimento motor, pois cognitivo e motor interagem constantemente. O
desenvolvimento cognitivo depende acentuadamente das capacidades motoras que o individuo
adquiriu, de maneira semelhante o desenvolvimento motor depende das capacidades
intelectuais.
Os quatro principais estágios na teoria de Piaget são: sensório motor, pré-operacional,
operacional concreto e operacional formal.
O estágio sensório motor, que ocorre normalmente nos primeiros 24 meses de idade, é
uma época de criação, de alicerce para toda a compreensão 6OL6eqüênci que depende da
capacidade da criança em executar os movimentos corporais. Neste estágio o conhecimento e
o pensamento emergem como resultado da ação que ocorre através do movimento corporal.
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É o estagio do exercício dos reflexos e sua repetição, também das reações circulares
primárias, caracterizadas pelo inicio de uma movimentação voluntária aumentada. Estas
movimentações vão se tornando cada vez mais permanente, o que incorpora comportamentos
mais duradouros, as chamadas reações circulares secundárias.
As modalidades pretéritas de movimento são aplicadas agora para novas situações,
permitindo o surgimento de muitos novos comportamentos. Esses novos comportamentos
sintetizam o chamado esquema secundário, que são facilitados pelas capacidades motoras
cada vez maiores, como rastejar e arrastar-se que tornam possível uma maior exploração do
meio ambiente e um maior contato com novos objetos e situações.
Logo após surgem as reações circulares terciárias, que se caracterizam pela descoberta
de novas maneiras de produzir os resultados desejados através da experimentação ativa, o que
consome uma grande parte do tempo dos bebês, Piaget acreditava que o raciocínio é bastante
desenvolvido neste período, além de ser necessário para a ocorrência da repetição cíclica das
atividades.
A invenção de novos meios através de combinações mentais consiste em uma
metamorfose que vai da participação ativa nas interações motoras com o meio ambiente para
uma maior reflexão acerca desses movimentos. Nesta fase, as crianças reconhecem
claramente os objetos como independentes de si mesmos e como possuindo propriedades
ímpares tais como: tamanho, formato, textura, peso e utilidade.
Segundo estágio o pré-operacional ocorre dos 2 aos 7 anos, a experiência de um bebê
de ser capaz de pegar e segurar influencia com certeza simultaneamente o desenvolvimento da
cognição. A criança começa a utilizar os símbolos de uma maneira mais completa para
representar os objetos existentes no meio, o que torna possível o surgimento de uma das mais
importantes de todas as habilidades cognitivas que é a comunicação verbal. O
desenvolvimento da linguagem é a característica mais importante das pré-operações e esta
acoplado enfaticamente ao aprimoramento rápido das habilidades motoras.
O terceiro estágio do desenvolvimento cognitivo de Piaget é o Operacional Concreto,
que abrange o período de 7 a 11 anos. Uma característica significativa desse estágio é a maior
capacidade de afastar a atenção de uma única variável em uma situação para solução de
problemas, essa capacidade pode ter implicações importantes para o desenvolvimento motor.
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Também neste estágio as crianças e adolescentes alcançam gradualmente a capacidade de
modificar mentalmente, organizar ou até mesmo reverter seus processos negativos.
Segundo Piaget, o mais alto nível de capacidade cognitiva começa por volta dos 11
aos 12 anos de idade é conhecido como o estágio Operacional Formal, a principal realização
neste estágio final é a capacidade de considerar as 8OL8eq que não se baseiam na realidade,
isto é, o individuo não está mais confinado aos objetos observáveis ou aos pensamentos
baseados nas experiências.
Os operadores formais são capazes também de realizar o que Piaget denominava
pensamento interproposicional. Esse nível mais elevado de capacidade cognitiva permite as
crianças relacionar uma ou mais partes de uma proposição ou de uma situação a outra parte
para chegar a uma solução para um determinado problema.
Nas situações com movimentos complexos, essa capacidade poderia aprimorar o
sucesso estratégico de alguém. Em muitas atividades de equipe, o posicionamento de dois ou
mais jogadores, cada um deles representando uma “proposição motora”, pode indicar o início
de uma determinada jogada. O defensor que consegue “ler” a inter-relação sobre essas
preposições motoras pode preparar-se adequadamente e ajudar a equipe a neutralizar a jogada.
Um projeto adicional do pensamento formal é o que Piaget denominava de raciocínio
hipotético-dedutivo. Este termo indica um estilo para solucionar problemas no qual as
possíveis soluções são geradas e analisadas sistematicamente. Piaget acreditava que essa nova
forma de raciocínio, que permite levar em conta o abstrato exerce efeitos dramáticos sobre o
desenvolvimento emocional da criança, incluindo a elaboração de novos sentimentos,
comportamentos e objetivos.
Os valores mutáveis que Piaget acreditava que emergiam como resultado de operações
formais também podem afetar as decisões do jovem adolescente acerca da participação em
esforços motores. Por causa do maior idealismo, o adolescente pode decidir que a competição
comum a muitas das atividades motoras dos adolescentes não é mutuamente benéfica para
todos os envolvidos e, portanto pode decidir que não deva participar. Ou então o adolescente
pode começar a tornar-se mais ciente dos benefícios potenciais da participação e aprender a
apreciar a possibilidade de ser excepcionalmente apto ou bem-sucedido em um esforço motor.
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2.3 A Educação Física como componente curricular nos anos iniciais
Segundo Freire (2007), as habilidades motoras precisam ser desenvolvidas, mas
devem estar claras quais serão as 9OL9eqüências disso do ponto de vista cognitivo, social e
afetivo. Sem se tornar uma disciplina auxiliar de outras, a Educação Física precisa garantir
que as ações físicas e as noções lógico-matemáticas que a criança usará nas atividades
escolares e fora da escola possam se estruturar adequadamente. A Educação Física e o jogo
não são as únicas soluções para os problemas pedagógicos, mas diante das características da
criança na primeira infância, não há porque não valorizá-las. Se o contexto for significativo
para a criança, o jogo, como qualquer outro recurso pedagógico, tem 9OL9eqüências
importantes no seu desenvolvimento.
Rodrigues (2005) destaca que, ao longo do desenvolvimento da criança no contexto
escolar, a Educação Física tem seu papel de importância, uma vez que as atividades,
exercícios e brincadeiras, dentre outras vivenciadas nas aulas, promovem o desenvolvimento e
aprimoramento das esferas cognitiva, motora e auditiva.
Rodrigues (2005) complementa que a Educação Física é um componente curricular
imprescindível na contribuição do fortalecimento do organismo, melhorando o estado da
saúde, propiciando o desenvolvimento de habilidades úteis à vida, criando hábitos culturais de
higiene.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1997 (PCNs), o trabalho de
Educação Física nas séries iniciais do Ensino Fundamental é importante, pois possibilita aos
alunos terem desde cedo, a oportunidade de desenvolver habilidades corporais e de participar
de atividades, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com a finalidade de lazer,
expressão de sentimentos, afetos e emoções.
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3 PLANEJAMENTO
O presente trabalho foi elaborado por Dionete de Vargas Padilha, acadêmica do curso
de Educação Física Licenciatura, cursando o 4°semestre. O Estágio Curricular Supervisionado
I foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Arlindo Pochmann e tem
como objetivo geral, dissertar sobre a importância do desenvolvimento das competências e
habilidades coordenativas nos anos iniciais nas aulas de Educação Física, sendo neste século
contemporâneo ainda realizado por unidocência. Tem como objetivos específicos:
- Verificar a importância de desenvolver a coordenação motora.
- Identificar as melhorias de trabalhar as capacidades físicas.
- Mostrar a relevância de ministrar as aulas com atividades lúdicas.
- Destacar os benefícios de aprimorar a lateralidade, o equilíbrio e a noção espaço-
temporal.
A metodologia desenvolvida nas aulas seguiu o componente curricular de Educação
Física da Escola, que visa à compreensão e melhoria dos sistemas básicos do movimento
corporal, através de atividades em grupo e individual, proporcionando assim o conhecimento
do próprio corpo e sua organização no espaço.
As avaliações estão contidas na conclusão e os procedimentos estão relacionados nos
diários de campo que seguem em anexo neste portfólio.
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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I
DIÁRIO DE CAMPO Nº:.1...
NOME: Dionete de Vargas Padilha DATA: 07/04/2016
LOCAL: Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Arlindo Pochmann
PLANEJAMENTO DE AULA:
Pega pega corrente, água e terra, sempre cabe mais um e coitado do meu gatinho.
RELATO DAS ATIVIDADES:
Pega pega corrente: Alunos espalhados pela quadra e um deles será o pegador.
Aqueles que forem pegos darão as mãos ao pegador, formando assim uma corrente e
ajudando-o a pegar.
Água e terra: Uma linha demarcada no chão, de um lado será a terra do outro a água.
Ao comando do professor, todos deverão saltar para o lado pedido.
Sempre cabe mais um: Alunos no centro da quadra formando um círculo. Arcos
espalhados em número inferior ao de alunos. Ao sinal do professor todos deverão ir
para dentro de um arco, a um novo sinal todos refazem o círculo, um arco é retirado a
cada rodada.
Coitado do meu gatinho: Alunos sentados formando um círculo. Um ficará no centro
que será o gatinho. Este deverá engatinhar em direção a um colega e dar um miado
embarcado. Se o colega rir passa a ser o gatinho.
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA RELACIONADA COM O
PLANEJAMENTO:
Os alunos gostaram das atividades. A maioria teve boa aceitação para desenvolver as
atividades, mas alguns foram um pouco relutantes, tive que chamar a atenção várias
vezes. Mesmo assim divertiram-se bastante.
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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I
DIÁRIO DE CAMPO Nº: ..2..
NOME: Dionete de Vargas Padilha DATA: 14/04/2016
LOCAL: Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Arlindo Pochmann
PLANEJAMENTO DE AULA:
Nunca três, stop com bola, vai-e-vem e gritaria.
RELATO DAS ATIVIDADES:
Nunca três: Alunos em duplas formando um círculo. Uma dupla começa, um deles será o
fugitivo e o outro o pegador. Para se salvar o fugitivo deve enganchar o braço em um colega
de outra dupla, no mesmo momento que isto acontecer o outro integrante da dupla tem que
fugir e se enganchar em outro de outra dupla e assim sucessivamente.
Stop com bola: Alunos espalhados pela quadra, um ficará de posse de uma bola. Este lançará
a bola para o alto, enquanto os demais fogem, ao agarrar a bola, ele gritara “stop”! Todos
deverão parar e ficar imóveis, o aluno dará cinco passos em direção a um colega e tentará
acertá-lo com a bola. Se este for atingido ele recomeça com a bola.
Vai-e-vem: Alunos divididos em colunas. Coloca-se quatro cones em frente de cada coluna.
O primeiro de cada coluna, com um bastão na mão, ao sinal do professor corre fazendo
ziguezague nos cones, volta pelo mesmo percurso, passa o bastão para o próximo da coluna e
vai para o final dela. Assim repete-se com todos até chegar novamente no primeiro.
Gritaria: Alunos sentados em círculo. O professor de posse de uma bola, Ele lança ela para
cima, enquanto ela estiver no ar todos devem gritar, ao tocar o solo devem ficar sérios.
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA RELACIONADA COM O PLANEJAMENTO:
Demonstraram interesse em participar das atividades. Embora algumas vezes tive que chamar
a atenção de alguns alunos, pela falta de respeito com os colegas
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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I
DIÁRIO DE CAMPO Nº: ..3.
NOME: Dionete de Vargas Padilha DATA: 18/04/2016
LOCAL: Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Arlindo Pochmann
PLANEJAMENTO DE AULA:
Corrida do saci, brincadeira do jacaré, cachorro-quente e identificar os grupos.
RELATO DAS ATIVIDADES:
Corrida do saci: Alunos divididos em duas colunas. Coloca-se um cone para demarcar
a distância da corrida. Os primeiros de cada coluna iniciam correndo, imitando um saci,
pulando em um pé só. Vai com uma perna e volta com a outra.
Brincadeira do jacaré: Serão desenhados três rios no chão. Em cada um deles ficará um
jacaré. De um lado dos rios ficarão os patinhos e do outro lado ficará a mamãe pata. A
mamãe pata dirá “onde estão meus filhinhos?” E os patinhos responderão: “estamos
aqui mamãe”, então ela dirá: “então venham!”. Os patinhos deverão atravessar o
primeiro rio sem deixar que o primeiro jacaré os pegue. Os que forem pegos ficarão
dentro do rio. Assim deverão continuar até chegarem na mamãe pata.
Cachorro-quente: Os alunos formam trios, onde dois ficam com as mãos dadas,
formando o pão. Um ficará no meio e será a salsicha. Quando o professor falar
“salsicha”, as salsichas trocam de lugar, quando ele disser “pão”, os pães trocam de
lugar, quando ele disser “cachorro-quente”, todos trocam de lugar juntos.
Identificar os grupos: O professor diz ao ouvido de cada aluno o nome de um animal.
Ao sinal do professor, os alunos deverão encontrar os seus pares através de vozes e
gestos do respectivo animal.
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA RELACIONADA COM O
PLANEJAMENTO:
Os alunos tiveram boa aceitação para desenvolver as atividades, principalmente pela
brincadeira do jacaré, embora os menores demonstrassem um pouco de dificuldade para
entendê-la. Divertiram-se muito e não queriam parar de brincar.
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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I
DIÁRIO DE CAMPO Nº: .4....
NOME: Dionete de Vargas Padilha DATA: 05/05/2016
LOCAL: Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Arlindo Pochmann
PLANEJAMENTO DE AULA:
Cabeça pega o rabo, pula-pula, bola ao túnel em ziguezague e galinha gorda.
RELATO DAS ATIVIDADES:
Cabeça pega o rabo: Alunos em colunas de números iguais. Cada um segura na cintura
do colega da frente. O primeiro da coluna tenta pegar o último, sem sair da formação e
os colegas tentam impedi-lo.
Pula-pula: Duas linhas riscadas no chão. Atrás de uma delas ficam os alunos
enfileirados e agachados. Quando a professora disser “pula”, todos dão um pulo à frente
com os pés juntos. O objetivo é pular em linha reta, os que não conseguirem ou pularem
fora de ordem deverá dar um salto para trás.
Bola ao túnel em ziguezague: Alunos organizados em duas colunas. O último da coluna
segura a bola e, ao sinal da professora, passa a bola por entre as pernas do colega da
frente. Esse se abaixa e recebe a bola e a entrega ao colega da frente que a receberá com
os braços estendidos à cima da cabeça. E assim até chegar no colega que começou.
Galinha gorda: É como se uma noiva fosse jogar o buquê, mas no lugar é uma bola. Os
alunos se agrupam e o professor joga a bola. Se cair no chão, eles podem pegá-la.
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA RELACIONADA COM O
PLANEJAMENTO:
Tive que chamar a atenção de alguns alunos, pois não queriam participar das atividades.
Mas depois se interessaram e a aula rendeu bastante.
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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I
DIÁRIO DE CAMPO Nº: ..5..
NOME: Dionete de Vargas Padilha DATA: 20/05/2016
LOCAL: Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Arlindo Pochmann
PLANEJAMENTO DE AULA:
Correr e obedecer, distribuir e recolher e circuito de atividades.
RELATO DAS ATIVIDADES:
Correr e obedecer: Os alunos correm livremente pela quadra, ao sinal do professor,
devem obedecer o comando dado por ele. Exemplo: formar duplas, trios, grupos de
quatro, cinco ou somente um. Logo após seguem correndo novamente.
Distribuir e recolher: Duas colunas com números iguais de alunos, que estarão atrás de
uma linha demarcada no chão. À frente da linha serão colocadas quatro bolas para cada
grupo. O primeiro de cada coluna deverá carregá-las uma a uma, em quatro corridas,
colocando-as dentro dos arcos dispostos em lugar marcado. O corredor seguinte deverá
recolhê-las uma a uma em quatro corridas.
Circuito de atividades: Alunos dispostos em duas colunas iguais. Os dois primeiros de
cada coluna deverão pular sobre os colchonetes com os dois pés juntos, fazer
ziguezague nos cones, pular amarelinha nos arcos, pular corda três vezes e por fim
chutar a bola em direção ao gol. Colocar a bola no lugar e retornar à coluna fazendo o
mesmo percurso. Em seguida vêm os próximos e assim por diante até que todos
realizem o circuito.
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA RELACIONADA COM O
PLANEJAMENTO:
Demonstraram interesse em participar das atividades, principalmente as de corrida e
pelo circuito. Embora alguns apresentassem bastante dificuldade em pular corda,
sentiam-se realizados quando conseguiam e divertiram-se muito.
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DIÁRIO DE CAMPO Nº: ..6..
NOME: Dionete de Vargas Padilha DATA: 24/05/2016
LOCAL: Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Arlindo Pochmann
PLANEJAMENTO DE AULA:
Pega rabo, o canguru sai as compras e o jogo da velha com circuito.
RELATO DAS ATIVIDADES:
Pega rabo: Confeccionam-se rabinhos com tiras de sacolas plásticas. Coloca-se um rabinho
em cada aluno. O objetivo é pegar o maior número de rabinhos possíveis e proteger o seu para
não ser roubado.
O canguru sai as compras: Alunos divididos em duas colunas iguais. Os primeiros de cada
coluna terão três bolas, uma entre as pernas e as outras uma embaixo de cada braço. Ao sinal
do professor, saltando como cangurus terão que contornar um cone e retornar, entregar as
bolas para os próximos que farão o mesmo percurso.
Jogo da velha com circuito: Alunos formando duas colunas iguais, uma será a do “x’ e a
outra a da “o”. Montar um circuito: pular corda três vezes, fazer ziguezague nos cones e pular
amarelinha nos arcos, antes do espaço onde estará demarcado no chão o jogo da velha. Os
primeiros de cada coluna deverão realizar o circuito e marcar “x” ou “o” com giz. Logo após
deverão voltar realizando novamente o circuito. Vence a equipe que formar primeiro a
sequência, então apaga-se as marcações e segue-se o jogo.
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA RELACIONADA COM O PLANEJAMENTO:
Os alunos tiveram boa participação na aula, e demonstraram aprovação das atividades
colaborando e divertindo-se bastante.
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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
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DIÁRIO DE CAMPO Nº: ..7..
NOME: Dionete de Vargas Padilha DATA: 02/06/2016
LOCAL: Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Arlindo Pochmann
PLANEJAMENTO DE AULA:
Gruda-aranha, bambolê mágico, numerobol e batata-quente.
RELATO DAS ATIVIDADES:
Gruda-aranha: Um aluno é escolhido para ser a aranha, o pegador, que ficará no centro da
quadra. Os demais devem ficar espalhados ao redor dele, andando, batendo palmas e zunindo
como se fossem moscas a desafiar a aranha. Ao sinal de “gruda-aranha” dado pelo professor,
as moscas devem fugir em direção as traves do gol que serão as casas.
Bambolê mágico: Alunos divididos em duas colunas iguais. Os primeiros de cada coluna
estarão de posse de dois bambolês cada. Ao sinal da professora deverão colocar um dos
bambolês no chão, pisar dentro dele, colocar o outro na frente e pisar novamente, pegar o de
trás e seguir desta forma até contornar o cone e retornar.
Numerobol: Alunos divididos em duas fileiras iguais, sentados nas linhas laterais da quadra,
uma de frente para a outra. Entre as mesmas serão colocadas duas bolas. O professor dirá
números iguais para os alunos. Quando o professor falar um número, os alunos que tiverem o
número correspondente, deverão levantar, correr até as bolas e chutar em direção ao gol.
Batata-quente: Alunos sentados em círculo de posse de uma bola. Um deles será escolhido
para ficar fora do círculo, de costas e de olhos fechados, dizendo: “batata-quente, quente,
quente...queimou”! Enquanto ele diz a frase os demais passam a bola de mão em mão, aquele
que estiver com a bola na mão na palavra queimou está queimado e sai fora.
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA RELACIONADA COM O PLANEJAMENTO:
As atividades foram bem aceitas pelos alunos e os mesmos praticaram conforme eu solicitei.
Porém alguns estavam muito agitados e ficavam dispersando os outros, então tive que chamar
a atenção destes.
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4 AVALIAÇÃO
Os encontros pedagógicos juntamente com a supervisão acadêmica composta pelo
professor Leandro Vargas, foram realizados nas segundas-feiras, na Faculdade Camaquense
de Ciências Contábeis e Administrativas (FACCCA).
Primeiramente foi entregue a carta de apresentação do acadêmico para ser entregue a
escola na qual foi realizado o estágio, o termo de aceitação do estagiário preenchido pela
escola e entregue ao orientador. A ficha de registro/presença das atividades docentes, onde a
cada aula realizada no estágio, foi preenchida conforme as atividades trabalhadas, e a ficha de
avaliação do desempenho acadêmico para ser entregue no final do estágio para a supervisora e
diretora da escola, dar a nota final e parecer diacrítico do estágio.
A ficha de avaliação do portfólio foi entregue para sabermos os requisitos mínimos a
serem avaliados e o modelo do diário de campo. Houve também a orientação para a
elaboração do portfólio, revisando durante os encontros pedagógicos a produção textual, onde
explicava e esclarecia dúvidas sobre a organização, introdução, referencial teórico,
planejamento, avaliação, conclusão, referência bibliográfica e anexos.
Durante os encontros pedagógicos também foram feitas as orientações para elaborar os
planejamentos de aula, tendo como ponto norteador que os estagiários se aprimorassem nas
práticas de sala de aula, adquirindo assim mais confiança para quando fossem executá-las. O
momento era aproveitado para destacar os pontos positivos e as principais dificuldades
encontradas no decorrer do estágio.
O estágio foi acompanhado pela Supervisora da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Padre Arlindo Pochmann, tendo visitas do Supervisor Acadêmico no local do
estágio.
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CONCLUSÃO
Este trabalho foi realizado com o intuito de abordar os benefícios que o trabalho das
competências e habilidades coordenativas, traz para o desenvolvimento motor, cognitivo e
social na vida das crianças. Enfatizar a importância das aulas de Educação Física ser
ministradas por professor graduado na área, dando maior qualidade ao trabalho. Brincar é
muito importante, mas tem que ter um propósito, um objetivo, portanto, através de atividades
lúdicas planejadas e diversificadas, o professor de Educação Física consegue desenvolver a
criança como um todo, corpo e mente.
Diversão, práticas esportivas e corporais trabalhadas de forma organizada, contribui
para a saúde, para o bem-estar imediato e futuro das crianças, inclusive em tarefas diárias,
aumentando o desempenho e a disposição nas atividades escolares.
Através dos dados coletados e da experiência adquirida durante o estágio, concluísse
que há muitas dificuldades na parte motora das crianças, em realizar atividades que exigem
coordenação, equilíbrio, agilidade, atenção e raciocínio. O mesmo pode estar ocorrendo por
estímulos insuficientes ou por uma prática ineficaz.
São necessárias, portanto, revisões nos planejamentos e aplicações das aulas de
Educação Física e das atividades propostas, para garantir o desenvolvimento das
competências e habilidades coordenativas em crianças dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAYNE, V. GREGORY, 1950. Desenvolvimento motor humano: uma abordagem
vitalícia – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
WWW.efdeportes.com/ a importância do treino das capacidades coordenativas na infância,
acesso em 26 de maio de 2016.
WWW.efdeportes.com/efd156/a-educacao-fisica-escolar-do-ensino-fundamental.htm, acesso
em 18 de jun, de 2016.
Meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educação-fisica/a importância- educação-fisica-nos-anos-
iniciais-htm
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ANEXOS