Fundador Adriano Lucas (1925-2011) Jornal defensor da ...

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CONDUTORES DETIDOS EM OPERAÇÃO DA GNR “Mercado à Moda Antiga” de 2014 de Oliveira de Azeméis pode ser “a maior edição de sem- pre”, diz Hermínio Loureiro. Página 13 Promoção de empreendedorismo esteve em foco Página 3 ITS-IVO TAVARES STUDIO D.R. Fundador Adriano Lucas (1925-2011) | Director Adriano Callé Lucas | Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras 18 DE MAIO DE 2014 DOMINGO | 0,80 EUROS Cerca de 60 militares da GNR estiveram envolvidos numa operação que decorreu em Aveiro, Águeda e outros concelhos, de que resultaram sete condutores detidos Página 11 “Será deficílimo pagar os salários de Maio e Junho” Câmara de Aveiro | P12 Sporting lança repto para se realizar um festival náutico Regata Santa Joana | P2 Pais juntam-se em seminário sobre o futuro da educação Aveiro | P5 Alavarium vai poder defender o título Andebol Feminino | P23 Rali Santa Joana quer regressar à estrada Iniciativa | P3 Presidente da Câmara da Feira aconselha a apostar em França No mercado da construção | P15 “Se tudo correr mal” haverá segundo resgate, diz Governo Conselho de Ministros | P17 Maior “Mercado à Moda Antiga” O empate da equipa da Gafanha da Nazaré fren- te ao Soutense coloca a Sanjoanense muito perto de conquistar o título distrital. Página 21 RICARDO CARVALHAL Gafanha mais longe da subida TEDxAveiro convida a dar “o próximo passo”

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CONDUTORES DETIDOSEM OPERAÇÃO DA GNR

“Mercado à Moda Antiga” de 2014 de Oliveirade Azeméis pode ser “a maior edição de sem-pre”, diz Hermínio Loureiro. Página 13

Promoção de empreendedorismo esteve em foco Página 3

ITS-IVO TAVARES STUDIO

D.R.

Fundador Adriano Lucas (1925-2011) | Director Adriano Callé Lucas | Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras

18 DE MAIO DE 2014 DOMINGO | 0,80 EUROS

Cerca de 60 militares da GNR estiveram envolvidos numa operação que decorreu emAveiro, Águeda e outros concelhos, de que resultaram sete condutores detidos Página 11

“Será deficílimopagar os saláriosde Maio e Junho”Câmara de Aveiro | P12

Sporting lança reptopara se realizarum festival náuticoRegata Santa Joana | P2

Pais juntam-se emseminário sobreo futuro da educaçãoAveiro | P5

Alavarium vai poderdefender o títuloAndebol Feminino | P23

Rali Santa Joana querregressar à estradaIniciativa | P3

Presidente da Câmarada Feira aconselhaa apostar em FrançaNo mercado da construção | P15

“Se tudo correr mal”haverá segundoresgate, diz GovernoConselho de Ministros | P17

Maior “Mercadoà Moda Antiga”

O empate da equipa da Gafanha da Nazaré fren -te ao Soutense coloca a Sanjoanense muito pertode conquistar o título distrital. Página 21

RICARDO CARVALHAL

Gafanha mais longe da subida TEDxAveiro

convida a dar “o próximo

passo”

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João Peixinho

Quando chegavam à margemas embarcações que participa-ram na Regata Santa Joana, aofinal da tarde de ontem, o direc-tor do Sporting Clube de Aveiro(SCA), Nuno Silva, responsávelpela Academia de Vela, contavaao Diário de Aveiro o desejo derealizar um “festival náutico” nopróximo ano que envolva asmodalidades de vela, canoageme remo. Seria um repto a lançardurante a cerimónia no final daregata e pretendia desafiar a Câ-mara a colaborar num eventoque diz haver condições parauma organização com “maiordimensão”.

Na regata de ontem, do Spor-ting Clube de Aveiro/Universi-dade de Aveiro/Porto de Avei -ro, incluída no programa “Cele-brar Aveiro” participaram 60 ve-lejadores, além do Sporting

Clube de Aveiro, do Clube deVela da Costa Nova, o NáuticaDesportiva de Ovar, Clube Náu-tico Boca da Barra e o ClubeNacional Povoense. Podia teruma participação maior, preen-chendo mais o Canal Principal

de navegação, junto às instala-ções do SCA, mas, só do clubede Aveiro, 10 elementos esta-vam na Figueira da Foz, numaprova nacional para apura-mento, em duas classes, paraos campeonatos nacionais e domundo.

A maior parte dos participan-tes da regata de ontem eram da

classe optimist, dos velejadoresmais jovens, mas um grupo dis-tinguia-se dos restantes, tra-tando-se dos que frequentamo projecto voluntário de velaadaptada “Ria sem limites” doSporting, Universidade de Avei -ro, Associação Académica daUniversidade de Aveiro e Portode Aveiro. Trata-se de uma ac-ção que “afirma a Ria acessível,inclusiva” que possibilita a prá-tica de vela seja por pessoascom dificuldades físicas, de quese deslocam em cadeira de ro-das, com paralisia cerebral ouinvisuais.

Aliás, o grupo da vela adap-tada representará o clube no“campeonato nacional access”,nos Açores no próximo mês deJulho. “Ria se limites” é um “pro-jecto único na região centro dopaís”, no que respeita o des-porto adaptado, segundo NunoSilva. |

02 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

João Claro actua, hoje, no “Somos Portugal”O cantor João Claro actua, esta tarde, no programa “Somos Portugal”, da TVI, nasCaldas da Rainha. O artista cantará os temas “Guru do Amor” e “Esfrega, Esfrega”,ambos do seu novo disco, que será apresentado no dia 30, em Cacia.Aveiro

Sporting propõeum festival náuticopara 2015Evento A Regata Santa Joana terminou ontem com um desafio: realizar em 2015 um festival náutico, de vela canoagem e remo

Participaram na regata de ontem cerca de 60 velejadores

RICARDO CARVALHAL

D.R.

Designers dão corà Escola de Música

QUINTA DO PICADO“Dueto”é um projecto em expansão dedesign português, criado na ci-dade de Aveiro por CarinaMouro e Cátia Amador, duas li-cenciadas em Design e Multi-média, pela Universidade deCoimbra.

No início deste ano, as desig-ners foram convidadas para darcor à parede de espectáculos da

Escola de Música da Banda daQuinta do Picado. Inspiradasnos próprios músicos, instru-mentos e arquitectura da casa,as jovens criaram um mural“capaz de transmitir toda a es-sência da banda”, bem como deatrair a curiosidade de quem ovê, contribuindo para tornareste espaço mais apelativo e co-lorido. |

A maior parte dos participantesda regata de ontemeram da classe optimist, dos velejadoresmais jovens

Grupo deEstudos de Demênciasreúne em Aveiro

A reunião anual do Grupo deEstudos de EnvelhecimentoCerebral e Demências terá lu-gar nos próximos dias 27 e 28de Junho, em Aveiro.

E, em homenagem a CarlosGarcia, fundador deste grupo eda Alzheimer Portugal, será rea-lizado um espectáculo solidário,no dia 27 de Junho (pelas 21.30horas), no Centro de Congres-sos de Aveiro, onde participarãoa Orquestra Típica de Águedae a Tuna Universitária de Aveiroe cujas receitas reverterão parao Núcleo de Aveiro da Alzhei-mer Portugal. |

Mural foi criado por Carina Mouro e Cátia Amador

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Adérito Esteves

Aveiro voltou a receber, ontem,o TEDx, um evento com expres-são internacional que se tornounuma “plataforma e num mo-vimento global de pessoas queacreditam no poder das ideias ena sua capacidade para mudaro mundo que vivemos”, comose pode ler na apresentação.Neste ponto de encontro entrea experiência partilhada pelosoradores e a “sede” de conheci-mento de quem assiste, Aveirodeu “o próximo passo” rumo aum futuro tão desconhecidocomo ansiado.

Tido como “um dos mais im-portantes eventos de promoçãoda criatividade e do empreen-dedorismo”, o TEDxAveiro fezpassar pelo palco do TeatroAveirense jovens empreende-dores como por exemplo Ri-cardo Gonçalves – membro daequipa que está a desenvolvera “rolha inteligente” –, mas tam-

bém pessoas com grande ex-periência como por exemplo oempresário Mário Campolargo.

Do Bojador ao desconhecido,com Mário Campolargo

Com direito a honras deabertura, Mário Campolargo -empresário natural da Gafanhade Aquém que actualmente de-sempenha, entre outros, o car -go de Director de “Tecnologias

Emergentes e Infra-estruturas”na Comissão Europeia – levouo auditório por viagem entre asdificuldades enfrentadas pelosnavegadores que no século XVpassaram o cabo Bojoador, e osdesafios que as novas tecnolo-gias trazem.

Com uma apresentação inti-tulada “Por mares (digitais) nun -ca dantes navegados”, e porque“olhar o passado ajuda-nos, por

vezes, a ver mais longe no fu-turo”, o primeiro orador da tardede ontem recordou que “as no-vas tecnologias têm o poder deafectar a condição humana, anossa relação connosco pró-prios, a relação com os outros ecom o mundo que nos rodeia”,uma vez que “estamos em trân-sito para uma nova sociedade aque vulgarmente chamamos‘sociedade digital’”, afirmou.

Estabelecendo um parale-lismo com a história dos portu-gueses que enfrentaram os me-dos, e encararam o desconhe-cido “e os mitos tenebrosos”, noséculo XV, o orador convidouos elementos da plateia a ruma-rem “rápido ao mar digital dasoportunidades”. Campolargoafirmou que “a coragem aju-dou-nos a passar o Bojador, aultrapassar os medos”, salien-tando que a crónica da con-quista se refere aos receios, mas“acima de tudo refere as moti-vações, e elas têm a ver com aexpansão dos valores e as novasoportunidades abertas”.

Sem esquecer que a era digitalque o mundo atravessa “apre-senta também desafios impor-tantes, por exemplo a ameaçaa conceitos como a privacidadee a confiança”, o empresáriodefendeu que “para explorar-mos o potencial desta nova so-ciedade temos de actuar a vá-rios níveis. Neste momento detransição temos de ultrapassaros medos como fizeram os na-vegadores: fazendo a tecnolo-gia mais amiga do ambiente,menos intrusiva; ajudando eeducando as gerações digital-mente”, concluiu. |

DOMINGO | 18 MAI 2014 | 03

AVEIRO

Rali Santa Joana quer voltar à estrada

João Peixinho

Ontem foi um dia de memóriase para imaginar o regresso doRali Santa Joana, depois de 40anos de paragem deste eventoque um grupo de Aveiro nuncaesqueceu.

No dia em que se realizou umencontro e desfile de carros derali e automóveis antigos e umaexposição, os “Amigos do RaliPrincesa Santa Joana” desper-taram para o desejo de voltar aorganizar o que deixou de serrealizar em 1974, na sequênciada revolução do 25 de Abril. Oencontro junto ao Centro Cul-tural e de Congressos e o desfilede automóveis de ontem, assimcomo a exposição que se man-tém até ao próximo dia 25 noMuseu da Cidade –”Desportoautomovel na cidade de Aveirodesde os anos 50” - foi uma de-monstração da vontade de vol-tar a organizar a prova de au-tomóveis, primeiro chamandoa atenção e motivar pessoasque estejam dispostas a orga-nizar um even to que foi impor-tante.

Tal foi a importância deste

Rali que foi durante dois anosconsecutivos, em 1972 e 1973 –foi uma prova pontuável parao Campeonato Nacional deRali. Parecia estar tudo enca-minhado para o crescimentodo evento e precisamente em1974, quando a organização sepreparava para dar o salto parao campeonato europeu, deu-sea revolução que provocou, tam-bém, a queda da Câmara deAveiro. A autarquia era umapoio fundamental para a rea-lização do rali em Aveiro e porisso deixou de haver condiçõespara manter a prova. Destemodo, as comemorações dos40 anos do 25 de Abril tambémmarcam os anos de paragemdo Rali Santa Joana.

Um dos organizadores do an-tigo rali e do encontro de ontem,José Belo da Fonseca, era o di-rector-adjunto da antiga comis-são organizadora da secção au-tomóvel do Sporting Clube deAveiro. Espera a adesão de“malta nova” disposta a assumira organização da prova e lem-bra que fazer uma prova destasna cidade tem uma projecçãoexpressiva de Aveiro. |

Dezenas de automóveis, antigos, clássicos e de rali desfilaram

E o futuro aqui, à distância de um passoEvento TEDxAveiro juntou, no Teatro Aveirense, oradores e empreendedoresem busca de inspiração para dar “o próximo passo”

Ribau Esteves acentua necessidade da participação

O evento ficou tambémmarcado pela participação,como orador, de Ribau Es-teves, presidente da Câ-mara de Aveiro, que seapresentou num registomais informal - e que pare-ceu conquistar a simpatiade parte da audiência (aavaliar pelos aplausos e ri-sos arrancados). Ribau Es-teves não esqueceu, porém,algumas das suas “lutas”,frisando a importância da

participação dos cidadãos,que “não pode ficar apenaspela queixa ou o protesto.Tem de ser geradora de coi-sas. Seja para chamar aatenção de algo que nãoestá bem, seja para alertarpara uma oportunidadepara onde ainda não olhá-mos, e que é bom que olhe-mos”, sugeriu.O autarca reforçou “ogrande desafio” que os cida-dãos enfrentam é “o apro-

veitamento de cada diacom uma atitude positiva econstrutiva”. Voltando a fri-sar também a urgência deo “poder local crescer efortalecer a sua presençana gestão da coisa pública”,defendeu ter grande im-portância que “estes pro-cessos de gestão do Estadodescentralizado venhamem simultâneo com uma ci-dadania mais participativae activa”. |

Mário Campolargo incitou a “navegar” com coragem

RICARDO CARVALHAL

ITS-IVO TAVARES STUDIO

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04 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

Leitor, escreva-nos. Sugira ou reclame, nós somos o seu porta-voz. Damos também voz pública as minorias.As cartas para publicação na secção Fala o Leitor devem ser assinadas em conformidade com o bilhete de identidade,cuja fotocópia deve ser junta. Deve ser enviada a identificação completa do autor, morada e número de telefone.As cartas não deverão exceder uma página A4 e poderão ser resumidas pelo jornal sempre que o julgar conveniente.As cartas não serão devolvidas. email: [email protected] o leitor

Ano 28.º N.º 9.519Fun da dor Adriano Mário da CunhaLucas (1925-2011)

Direc tor Adri a no Cal lé Lucas

Direc to res adjun tos Miguel Cal lé LucasJ. C. Gali a no Pinhei roIvan Sil va (Direc tor-adjun to exe cu ti vo, res pon sá vel por esta edi ção)

SedeAv. Dr. Lou ren ço Pei xi nho, n.º 15-1.ºG3800-164 Avei ro

Núme ro de regis to no I.C.S. 117255

Redac çãoAv. Dr. Lou ren ço Pei xi nho, n.º 15-5.ºA3800-164 Avei roE-mail: dia ri o a vei ro@dia ri o a vei ro.ptSer vi ços comer ci aisAv. Dr. Lou ren ço Pei xi nho, n.º 15-1.ºG3800-164 Avei roHorário de atendimentoSegunda a Sexta - 9h às 19h (sem inter-rupção para almoço). Ao sábado - 10hàs 13h e das 14h às 18he-mail: [email protected]

TELE FO NESRedac ção: 234000031Publi ci da de Geral: 234000030Clas si fi ca dos: 234000036

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DELE GA ÇÕESFIGUEI RA DA FOZRua Dr. Joa quim Jar dim, 13 - 1.º Dto.3080-112 Figuei ra da Foz. Redac ção: 233424940Publi ci da de: 233424941Fax: 233418310

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COIM BRARua Adri a no Lucas3020-264 Coim bra -Apar ta do 5423001-907 Coim bra CodexRedac ção: 239499900Publi ci da de: 239499999Fax: 239499912

S. JOÃO DA MADEI RAEdi fí cio Cara cas, Av. Ben ja mim Araú jo,n.º 54, 2.º, Sala C. 3700-059S. João da Madei ra. Fax: 256838452Tels.: 256838447 / 256838450

VISEURua Ale xan dre Her cu la no, 198 - 2.º Dir.3500-033 Viseu. Fax: 232000032Tels.: 232000031 / 232000030

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Geren tes: Adri a no Cal lé da Cunha Lucas e Miguel Cal lé da Cunha Lucas. Par ti ci pa ções no capi tal supe ri o res a 10%: Lucas & Filhos SGPS,SA. - 1.000,00 euros; Diá rio de Coim bra, Lda. - 1.000,00 euros; FIG Indús tri as Grá fi cas, SA - 2.000,00 euros e Adri a no Cal lé da Cunha Lucas - 1.000,00 euros

FICHA TÉCNICA

Ex.mo Sr. Director:O país festejou uma importante data histórica, os40 anos do 25 de Abril. A Assembleia da Repúblicavoltou a ser palco das comemorações. O Presi-dente da República, Aníbal Cavaco Silva, fez o seupenúltimo discurso sem usar cravo na lapela; já apresidente da Assembleia da República usou ocravo na lapela, bem como o primeiro-ministro.Todos discursam, até o secretário-geral do PS, An-tónio José Seguro, discursou em nome do PS. Da-qui a dois anos será ele como primeiro-ministroa comemorar os 42 anos da revolução de Abril. Ascomemorações dos 40 anos ficaram marcadaspor um triste episódio, em que a presidente daAssembleia da República afirmou que a ausênciados Capitães de Abril, na sessão solene era pro-blema “deles”. Pois, o presidente da Associação 25de Abril, Vasco Lourenço, queria discursar na As-sembleia da República, no qual foi recusado. Noentanto, a presidente da Assembleia da Repúblicaresolveu fazer uma visita até a Sede da Associação25 de Abril, tendo sido bem recebida pelo GeneralVasco Lourenço. Compreendemos que ausênciados militares de Abril, pelo segundo ano conseu-tivo, na Assembleia da República, deve-se ao factode estarem contra as políticas de austeridade queo Governo tem vindo a implementar no país comos sucessivos cortes nas pensões, nas reformas enos salários dos portugueses. Eles estão ao ladodos portugueses. Foi pelo Povo Português queacabaram com a ditadura do Estado Novo e de-volveram o regime democrático, através da inva-são das suas tropas no Terreiro do Paço e nas ruasde Lisboa e no Quartel do Carmo, onde se encon-trava refugiado Marcelo Caetano, que, antes departir para o exílio no Brasil, passou o testemunhodo poder ao General Spínola. São a eles que de-

vemos que devemos agradecer com um muitoobrigado! Pois eles tiveram um papel decisivo naconquista da democracia. A Revolução dos Cravosfoi feita a pensar nos portugueses que passarama ter eleições livres, no sentido de escolher, dequatro em quatro anos uma nova Assembleia daRepública, para se manifestarem contra ao go-verno, nas ruas contra as suas decisões políticas.O 25 de Abril de 1974 foi um acontecimento his-tórico político que também veio reforçar o papeldos sindicatos na defesa dos direitos e deveresdos trabalhadores. Para mim, o principal perso-nagem do 25 de Abril de 1974 foi Salgueiro Maia efoi ele que deu a cara por tudo que se passou, naRevolução dos Cravos, e tendo ido falar pessoal-mente com Marcelo Caetano e acompanhá-lo atéao Aeroporto da Portela, quando partiu para oexílio, no Brasil, e ir a Caxias libertar os presospolíticos que ali se encontravam. O 25 de Abril foimesmo uma data e um acontecimento histórico-político que valeu a pena, e o qual vale sempre apena ser comemorado com sentido de alegria efraternidade. Pois ele representa esperança nonosso país, onde em primeiro lugar deve estar oPovo. Povo esse que sofreu imenso com a dita-dura.

Ricardo SilvaMamodeiro (Aveiro)

Os 40 anos do 25 de AbrilDia Internacional da Liberdade de Imprensa

Ex.mo Sr. Director:O Dia Internacional da Liberdade de Im-prensa é celebrado a 3 de Maio desde 1993.Este dia tem como objectivo:

- Promover os princípios fundamentaisda liberdade de imprensa;

- Combater os ataques feitos aos media eimpedir as violações à liberdade de im-prensa;

- Lembrar os jornalistas que são vítimasde ataques, capturados, torturados ou aquem são impostas limitações no exercerda sua profissão;

- Prestar homenagem a todos os profis-sionais que faleceram vítimas de ataquesterroristas ou foram assassinados por or-ganizações terroristas.

Todos os anos vários jornalistas são cap-turados e mantidos prisioneiros em diversasregiões do mundo, com destaque para ospaíses onde vigoram regimes ditatoriais.

A associação Repórteres Sem Fronteirasdesenvolve esforços para proteger os pro-fissionais de comunicação social em todo omundo e alertar para os perigos a que estãosujeitos no desempenho do seu trabalho.

Um direito fundamental por si só, a liber-dade de expressão também fornece as con-dições para que os outros direitos humanossejam protegidos e divulgados. O seu exer-cício, no entanto, não ocorre de forma au-tomática; é preciso um ambiente seguropara o diálogo, no qual todos possam ma-nifestar-se livre e abertamente, sem medode represálias. Um clima de impunidade per-manece – nove em cada dez casos de as-

sassinato de jornalistas ficam impunes. De-masiados trabalhadores dos media sofremtambém intimidações, ameaças e violência,ou são detidos de forma arbitrária e tortu-rados, frequentemente sem acesso a recur-sos legais.

A acção deve englobar tanto media tradi-cionais como o mundo digital, onde cadavez mais notícias são produzidas e consu-midas. Bloggers, jornalistas-cidadãos e pro-dutores de media sociais, bem como as suasfontes, enfrentam ameaças crescentes à suasegurança. Além do perigo físico, são alvode violência psicológica e emocional pormeio de ataques cibernéticos, violação dedados pessoais, intimidação, vigilância in-justificada e invasões de privacidade.

Esses ataques não limitam apenas o direitode liberdade de expressão e ameaçam a se-gurança de jornalistas on-line e das suasfontes, mas prejudicam a oportunidade detodas as pessoas beneficiarem de uma in-ternet livre, honesta, credível e aberta.

Por ocasião do 21.º Dia Mundial da Liber-dade de Imprensa, procuremos todos, go-vernos, sociedades e cidadãos, fazer o má-ximo para proteger a segurança de todos osjornalistas, off-line e on-line.

Maria Susana Mexia(Aveiro)

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Adérito Esteves

Decorreu ontem, na Reitoriada Universidade de Aveiro (UA)o seminário “Nós e a escola, deolho posto no Futuro”. Com aparticipação de vários nomesque desempenharam impor-tantes papéis no que é hoje aeducação, esta iniciativa dasAssociações de Pais e Encar-regados de Educação de Esco-las de Aveiro (apee eA) teve porobjectivo perceber a melhorforma de encarar o papel daescola no futuro das socieda-des. Foram abordados, entreoutros, o papel dos pais en-quanto encarregados de edu-cação, a importância do terri-tório como motor de funcio-namento, ou a evolução da so-ciedade como geradora deoportunidades.

Um dos pontos altos do se-minário foi o debate que jun-tou na mesma mesa Júlio Pe-drosa - antigo Reitor da UA -,Augusto Santos Silva – ex-mi-nistro de vários governos so-cialistas que teve, entre outras,a pasta da Educação –, Arturda Rosa Pires - professor cate-

drático no Departamento deCiências Sociais, Políticas e doTerritório da UA – e AntónioOliveira – presidente da em-presa aveirense Oli.

Esta iniciativa recebeu inúme-ros elogios por evidenciar que“os pais se querem envolver eintervir” no processo educativodos filhos, como referiu Júlio Pe-drosa que notou, contudo, queos pais se sentem “pouco ape-trechados para estar melhor pre-parados” para se envolverem.

A mesma opinião foi defen-dida por Artur Santos Silva que

salientou ainda a importânciade colocar as questões numaescala mais local, de forma amais facilmente se consegui-rem parcerias que promovamas acções práticas necessárias.No final, em forma de conclu-são, alertou que “a teoria estábem, mas é preciso acção”.

“Tempo na escola é o maisimportante da educação”

Como docente, Artur daRosa Pires salientou o papelfundamental que a escola as-sume para a inserção dos indi-

víduos na sociedade, defen-dendo acreditar que “não ter umdiscurso sobre o futuro é muitopreocupante, e aí a escola as-sume um papel fundamental”.Rosa Pires defendeu, também,que a escola desempenha a “ta-refa fundamental” de conseguirque “através da comunidade sechegue ao global, para depoisvoltar à comunidade” alcan-çando, assim, a evolução.

Já o presidente da Oli lem-brou que as empresas são “umdos beneficiados” do trabalhodas escolas, sendo, por isso,“parte interessada”, lamen-tando que as mesmas não te-nham “voz, no que toca àsquestões relativas às escolas”.Na opinião de António Oliveira,deveria “haver um maior diá-logo entre as empresas e as es-colas”, uma vez que o futurodos alunos passa, idealmente,pelas empresas. |

DOMINGO | 18 MAI 2014 | 05

AVEIRO

Passos Coelho enaltecedados do empregoELEIÇÕES O presidente doPSD e primeiro-ministro, PedroPassos Coelho, defendeu sexta-feira que Portugal “está, final-mente, a registar um resultadomais expressivo ao nível da cria-ção de emprego”, invocando da-dos do Instituto de Emprego eFormação Profissional.

Numa intervenção duranteum jantar comício da candida-tura PSD/CDS-PP, em Aveiro, Pe-dro Passos Coelho alegou que“há um país dos analistas, umpaís da oposição e, depois, há opaís das portuguesas e dos por-tugueses”, considerando que aevolução económica do país nãotem o reconhecimento mere-cido. “Foi hoje [sexta-feira] mes -mo divulgado, ainda há pouco,o resultado do Instituto de Em-prego e Formação Profis sionalno que respeita ao de sempre goregistado nos centros de em-prego, às ofertas de emprego eao resultado de coloca ção nes-sas ofertas. E sabem o que acon-teceu? Em Abril, nós consegui-mos, face ao mesmo mês deAbril do ano passado, ter menosoito por cento de desemprega-dos registados, e conseguimoster mais 21,5 por cento de ofertasde emprego, e aqueles que con-seguiram colo car-se nessas ofer-tas foram quase 27,5 por centomais do que há um ano atrás”,assinalou.

Segundo o chefe do executivoPSD/CDS-PP, nos últimos trêsanos os portugueses não foram

na conversa de uma “meia dúziaque faz uma algazarra gran de”e “simplesmente olharam paraoutro canal, desligaram daquelepessimismo”.

“E foi porque, no fundo, osportugueses não deram ouvi-dos a todos aqueles que que-riam fazer a cada dia a cada se-mana uma crise enorme deconfiança em Portugal e nosportugueses, foi por esse apoiodos portugueses que nós corri-gimos as contas públicas, cor-rigimos as contas externas e pu-semos a economia a crescer”,prosseguiu.

Sem se referir à queda regis-tada na evolução em cadeia,Passos Coelho afirmou que aeconomia “voltou a crescer noúltimo trimestre em termos ho-mólogos e está, finalmente, a re-gistar um resultado mais ex-pressivo ao nível da criação deemprego”. O primeiro-ministroatribuiu esses resultados aocomportamento dos portugue-ses, que “conseguiram olhar porcima da pequena intriga e fixa-ram-se no que era preciso”.

“Os portugueses sabem queas medidas difíceis que tomá-mos tiveram uma única moti-vação: defender o nosso Es-tado social, reformar a nossaeconomia e criar as bases paraum crescimento sustentávelno futuro e para uma criaçãode emprego como nós hámuito não víamos no nossopaís”, sustentou. |

Discutir a escola “de olhospostos no futuro”Iniciativa Associações de Pais debateram sobre a importância do papelque a escola assume no futuro da sociedade

Painel debateu desafios futuros da educação

RICARDO CARVALHAL

Veterinários promovemcãominhada na Fonte NovaHOJE As Clínicas veterináriasdo OneVet Group, convidamtoda a família para uma cão-minhada, sob o lema “cãomi-nhar é viver”, numa acção quevai decorrer em vários pontosdo país, em simultâneo.

Esta iniciativa vai, assim,decorrer hoje em Almada,Aveiro e Valongo, com objec-tivo de sensibilizar os donospara a importância da práticade exercício físico e seus be-nefícios para a saúde dos seusanimais, à semelhança dos hu-manos.

Os eventos, com início mar-cado às 14.30 horas, contarãocom demonstração de discdog, demonstração de treinocanino, rastreios de saúde hu-mana gratuitos, passeio de mo-liceiro em Aveiro, animação in-

fantil e muitas ofertas, ini-ciando-se a cãominhada a par-tir das 16 horas.

Estão previstas duas pales-tras, entre as 15 e as 15.30 horas,sob os seguintes temas: “Por-quê um plano de perda de pesoanimal?” e “A importância doexercício físico nos animais”.

Segundo a organizaçã, ha-verá ainda uma avaliação dacondição corporal do animal.

A participação é gratuita. Ainscrição prévia garante aoferta de um kit de partici-pante.

Refira-se que a PoliclínicaVeterinária Aveiro, que integraesta inciativa em Aveiro, mar-cou o Parque da Fonte Nova,bem no centro da cidade,como ponto de encontro decães e seus donos. |

Iniciativa evidenciaque “os pais se querem envolver e intervir” no processoeducativo dos filhos

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06 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

Opinião

Quando os génios da escrita provocam febre afectuosa

A lém da Literatura”, por João BigotteChorão, Quetzal Editores, 2014, éuma obra rara de um proeminentecrítico e ensaísta que não esconde

os ardores pirotécnicos que lhe provocam certasaventuras espirituais centradas na escrita. Comotorna claro na explicação constante da contra-capa: “A literatura que não seja apenas exercíciolinguístico ou texto sem contexto persegue umalto objetivo: é uma aventura espiritual que, semdescurar a importância da linguagem e a cir-cunstância histórica, se preocupa sobretudo como destino do homem e o fim dos tempos. O de-bate de ideias pressupõe cultura e senso cívico,e nós somos um povo de apaixonados e repen-tistas. Não conversamos: discutimos. Temos fée temos rasgo, e a fé dispensa da procura e orasgo dispensa do estudo”.

E assim parte de arremetida para nos deixarpáginas sublimes sobre um santo do seu culto,Camilo Castelo Branco (sempre tratado por Ca-milo), mas também João de Araújo Correia, Toga,Papini, Mircea Eliade, são ensaios de procura eestudo, e onde palpita a fé e vemos acometido orasgo.

Camilo é uma verdadeira labareda, só porqueaqui se escreve sobre o autor do Amor de Perdi-ção justifica medir a febre afetuosa de João Bi-gotte Chorão. O residente de São Miguel de Seideé medido em todas as suas contingências, ilu-minado por lâmpadas de todas as potências,tem corpo, estômago, humores, olhos corus-cantes, vibração. E o que se escreve é a tal febreafetuosa que contagia o leitor. Alguns exemplos:“Um género em que Camilo não tem quase pa-

ralelo entre nós é na epistolografia, tanto pelasua dimensão como pelo seu caráter extrema-mente pessoal (…) Não são as cartas, as de Ca-milo, de refinado apuro literário como as de Eça,já com os olhos postos na posteridade, nemcomo as de Antero ou de Manuel Laranjeira, aexpressão de um pensamento. As de Camilo sãomuitas vezes triviais e pragmáticas, como as deum homem isolado na aldeia que tem de recor-rer a amigos citadinos para encomendar umacamisa ou um colete, uma caixa de charutos,papel de escrita, algum livro antigo num alfar-rabista, uma obra de consulta para um trabalhoentre mãos ou uma novidade literária. Mas, semfazer literatura, a prosa e a verve de Camilo dãoa esses assuntos domésticos não sei que ines-perada graça. Em toda ou quase toda corres-pondência ouve-se um queixume de tantos ma-les físicos e espirituais, vem ao de cima o temorda cegueira e da loucura, todo um sudário dehomem crucificado”. Assim se exprime acercado Amor de Perdição: “O Amor de Perdição, quejá fez chorar, faz hoje rir as adolescentes poucodadas a mórbidos sentimentalismos. Como po-dem elas, tão saudáveis, rever-se na fragilidadefísica de Teresa, mas bem forte em assumir umapaixão uma paixão cruelmente contrariada eeloquente nas patéticas cartas a simão. Na ad-mirável Marina não veem as improváveis leito-ras mais que uma campónia incapaz, por umcomplexo social, de revelar o seu amor a um ra-paz bem-nascido que, ferido, ficou entregue aoscuidados dela. Tão tola – dirão essas eventuais edesinibidas leitoras – que ainda se prontificou aservir de correio entre Teresa e Simão. Esse amorcalado – que será hoje motivo de riso – só se de-nuncia quando, já sem respeitos humanos seabraça ao cadáver do ‘fidalgo’ lançado ao mar”.

Como se estivesse esmagado pelos volteiroslinguísticos e a estrutura dramática de Camilo,o seu intérprete não esconde o fascínio pela via-gem ao fundo da alma, há na obra de Camilopenitência, arrependimento, uma procura de

Deus, tudo em desmesura, em situações limites,romances e novelas movem-se num palco quenos impele a um permanente questionário decomo Camilo conhecia a cidade e o campo, ocamponês e o burguês, o amor e o ódio, o bem eo mal. E assim cogitando, o crítico verga-se no-vamente perante o génio do torturado escritor:“O que nos convida sempre a ler Camilo, antesde mais, o seu extraordinário dom narrativo.Desde as primeiras páginas há uma história quenos cativa e, de tal forma, que já não consegui-mos desprendermo-nos dela, envolvidos nasaventuras e desventuras das personagens (…)Camilo tem pressa de contar e rematar a suaficção, por isso a prosa é corredia e apropriadaao que se propõe. Corredia mas não pobre, elo-quente e opulenta sempre, pois não quer deixaros seus créditos por mãos alheias”.

João Bigotte Chorão recorda o leitor outra es-cala pirotécnica do génio de Camilo: os prefáciosa que se obriga nas sucessivas reedições. Jogaardilosamente para agarrar o leitor na primeirapágina: “Há aqui bacamartes e pistolas, lágrimase sangue, gemidos e berros, anjos e demónios”.Camilo nunca se oculta, atira-se de frentequando quer atacar. Disfarça-se de humilde,quando necessário. O crítico recorda o prefácioà 2.ª edição do Amor de Perdição, Camilo fingeespantar-se do favor do público com que foiacolhido. Na 5ª edição faz outro prefácio, já mu-dou de tom e sublinha: “Volume, que descrevesseum amor de bem-aventuranças terrenas, seriauma fábula”. E o crítico comenta: “Ora, o Amorde Perdição de fábula não tem nada – é umanua e crua tragédia”. É como se Camilo desper-tasse e acometesse o leitor em cada reedição, asua verbomania impunha-lhe um comentárionovo, um humor diferente em concordânciacom aquele estado de espírito. E daí a surpresaquando se bate à porta de um Camilo que sejulgava conhecido e que nos colhe com umaonda de frescura.

A singularidade deste Camilo é do pleno

agrado de quem sobre ele escreve o ensaio: “Eledistingue-se dos seus confrades por não ser pro-priamente um escritor de ideias, mas sobretudoum escritor de sentimentos e ressentimentos,patético e lúdico, não raro vulgar e fora do co-mum, de uma brevidade telegráfica ou de umalarga eloquência. E qualquer que seja o registo ea dimensão, um raro domínio da língua, que co-nhecia e usava como poucos”.

E temos o ambiente de Camilo, o mais pujanteno seu dramatismo, São Miguel de Seide. O crí-tico e ensaísta parece estar de visita, afastandofantasmas enquanto percorre essa casa onde demodo algum ele encontrou a acalmia e a pleni-tude familiar. E vemos Camilo a falar do seu am-biente, antegozamo-lo: “A casa, onde vivo, ro-deiam-na pinhais gementes, que sob qualquerlufada desferem suas arpas. Esse incessantesoído é a linguagem da noite que me fala: pa-rece-me que é a voz de além-mundo, um comoburburinho que referve longe às portas da eter-nidade. Se eu não amasse de preferência o sos-sego do tumulo, amaria o rumor destas árvores(…)”. Todo este percurso é uma água-forte comdesolação, humidade e frio; e, voltando à suacorrespondência, ele irá pontuando todo odrama que foi viver em São Miguel de Seide eassistir à decomposição da sua própria saúde ea dos familiares.

Mas o leitor seguirá para outros ensaios ani-mado e prazenteiro, pela razão simples de que oensaísta não esfria na variedade e sabor quandodiscorre pelos seus biografados, sejam médicoscomo Araújo Correia ou Torga que abancaramna escrita em grande banquete, ou até nomesque passaram para a obscuridade, como Joa-quim Paço d’Arcos. Quando necessário, o en-saísta discorre sobre o idioma e deixa-nos pági-nas luxuriantes. Livro assim não pode ficar des-mazelado, a apanhar pó nas estantes. É mesmoum além da literatura que nos deve acompanharnesta aliciante viagem em que se escreve muitobem sobre o muito bom da escrita alheia. |

Beja Santos

A Invasão da Selva

Os moradores de Sá Barrocas, corremsério risco de se verem invadidospor uma verdadeira selva de vege-tação exuberante de vários tipos,

constituída por canaviais, arbustos, ervas fron-dosas, etc., a qual além da poluição que causa aosistema respiratório, corre ainda o risco de defla-grar um incêndio que facilmente atingirá as ha-bitações que a rodeiam.

Existe ainda uma lagoa onde felizmente pulu-lam rãs que evitam sermos sugados por mos-quitos de todas as espécies.

Existe também um velho barracão de madeiraem franco apodrecimento.

Este “belo” espectáculo pode também ser pre-senciado pelos turistas que atravessam o canaladjacente ou pelas viaturas que circulam na viaparalela.

Já em tempos dirigi à Presidência da CâmaraMunicipal uma carta sobre a necessidade dedar um destino condigno a esta zona da cidade,sugerindo transformar este vasto pousio numazona de lazer para os inúmeros moradores, noqual incluía a regularização da lagoa, adjacenteaos lotes 25 e 26 da Rua Dr. António RochaMadaíl.

Até à presente data não recebi qualquer respostaàs minhas sugestões.

As copiosas chuvas que nos tem brindado estaPrimavera, já determinaram o aparecimento denova lagoa a Norte da habitual a que nos referimos.

Já lá vai uma meia dúzia de anos que, a meupedido, a Câmara efectuou uma limpeza radicalfeita a buldózer. Após esta operação, ficou perfei-tamente definida uma considerável área de água,a qual passou a ser frequentada palas aves de ar-ribação, agora inacessível a estas simpáticas cria-turas.

Também insistimos na necessidade de, umavez por todas, a Câmara desistir da venda de lotesde terreno para construção, sob pena de trans-formar esta zona nobre da cidade numa florestade cimento.

Já basta providenciar a conclusão dos prédiosinacabados que se situam no topo norte, junto àfábrica do sal.

Devo confessar que a eleição do actual Presi-dente me trouxe esperanças da melhor atençãopara um problema de inegável importância, nãosó pela obra que realizou nos mandatos que exer-ceu em Ílhavo, mas também pelas informaçõesde seus familiares com quem convivi, antes deseus falecimentos.

Sendo assim, deposito agora fundadas espe-ranças de serem assinaladas as respectivas ac-ções, só ainda concretizadas pela construçãoda rotunda em que termina a Avenida da ForçaAérea, pela concretização das minhas suges-tões no sentido de optimizar a vivência nanossa cidade. |

Mário V. TrêpaGeofísico

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DOMINGO | 18 MAI 2014 | 07

Opinião

“Águeda antiga” – A gastronomia tradicional no restaurante “cais dos Judeus”

Águeda antiga é um livro editado em1988 com um prefácio introdutivode Deniz Ramos no qual reuniu di-ferentes documentos históricos que

falam e mostram monumentos e factos da vidadesta bela cidade de Águeda.

Atravessada pelo Rio Águeda, este inunda osseus campos um pouco como o Nilo no antigoEgipto. O desbordar fluvial nas épocas da chuvaconfere-lhe um certo romantismo nos reflexosda noite, habitado pelos simpáticos patos quenavegam com doçura, balançando-se nas evo-luções das lânguidas ondas.

Tudo isto confere um carisma particular à ci-dade e à sua população, parecendo-me possuiruma certa e natural alegria. Simpatizei com estacidade e gostei de descobrir os escritos de SerafimSoares da Graça, eminente político, advogado ehistoriador que nasceu em Águeda em 1897.

Serafim Soares da Graça, com uma brilhantenaturalidade, licenciou-se em advocacia na an-tiga Universidade de Coimbra, encheu a suavida de cultura e de saber. Deixou sem dúvidauma considerável herança no património cul-tural de Águeda.

Por estes múltiplos motivos, aceitei o cordialconvite para animar culturalmente mais umanoite com um jantar da tradicional gastronomiaportuguesa, organizado pelos “Prazeres daMesa” no Restaurante “Cais dos Judeus” emÁgueda, onde se podem encontrar as mesmasespecialidades do Restaurante “A Escola” emMacieira de Alcôba, onde a cozinha é cúmplicepoética da gastronomia e enriquece a cozinhatradicional portuguesa, imprimindo uma típicae saudável qualidade culinária que lhe confereaqueles sabores sublimes que as donas de casarealizavam com amor e carinho para as famíliase convidados.

Este jantar sui generis realizou-se no sábadodia 10 de Maio onde se puderam saborear al-gumas das especialidades mais tradicionais deÁgueda, das quais realçarei só duas da riquís-sima ementa em causa.

O prato principal de carne, a “Lampantana”,é confeccionada em recipiente de barro preto

onde é cozida a carne de ovelha em forno delenha, naturalmente para lhe proporcionar umgosto muito particular, sendo que foi inundadade um vinho tinto mono casta Baga Reserva2009 que, tendo um corpo sólido, aguentacom estoicismo a cozedura, concedendo sa-bores inigualáveis a esta ovelha que foi ador-nada e enriquecida na sua cosedura, valori-zando as suculências dos sabores concedidospela Chefe de cozinha Zulmira, não se devendoconfundir esta especialidade com a conhecidachanfana, sendo esta muito mais refinada eelegante.

Para abrir as apetências dos apetites foramservidas enguias no escabeche que contribuí-ram com a sua leveza no justo equilíbrio desteexcepcional jantar, evocando a presença da“Confraria Enogastronómica Sabores do Bota-réu – Águeda” as culturais origens antigas daculinária da Cidade de Águeda, as suas doçariasconventuais como a Barriga de Freira, o Bolo StEulália e os Sequilhos e Fuzis que foram servi-dos no fim do jantar.

A qualidade dos vinhos da Adega de Canta-nhede brilhou num jantar onde o público elo-giou em particular o Espumante Branco BagaBruto 2011 (Blanc de Noir), tendo-se degustado

ainda o Vinho Branco Marquês Marialva, ummono-casta 100% Arinto 2013, muito frescocom aromas de maçã muitos presentes e notasde citrino verde que o tornam muito fresco ju-venil e alegre no seu consumo, confirmandoesta necessidade de bem casar os alimentoscom os vinhos, conseguido desta forma valori-zar as duas partes quando esta complexa tece-lagem se realiza.

Finalmente, quando servido o café, apareceua aguardente Velhíssima de 20 anos da Adegade Cantanhede, tendo conferido um final prin-cipesco duma elegância sensorial digestiva queimprimiu nas nossas narinas aromas que tere-mos dificuldade em esquecer.

Foi realmente um jantar eno-gastronómicoduma rara alegria e duma qualidade que traz àCidade de Águeda um novo ponto de encontroda gastronomia tradicional.

A presença do Escritor Professor Deniz Ra-mos, antigo Presidente da Câmara de Águeda,e a sua elegante esposa concedeu mais umanota requintada a esta noite inigualável.

Eno-gastronomicamente Vostro. |

www.gostoearomas.com

Gil Gilardino

Brindar a quê?

Portugal chegou ao fim do processode ajuda externa de resgate finan-ceiro. Isso é um facto. A opção to-mada (e imposta) foi a da chamada

“saída limpa”, sem outro resgate ou qualquerprograma cautelar. Mas também importa re-ferir, a bem da verdade, que, por mais que oGoverno queira fazer acreditar, tal realidadenão significa um “adeus” à Troika, já que a mo-nitorização e fiscalização ao cumprimento dasmetas do défice e ao ajustamento das contaspúblicas durará mais alguns significativos anos.Sejamos realistas e factuais. Lembremos umaanedota antiga sobre uma visita guiada a umjardim zoológico. Perante a descrição do guiajunto à jaula das hienas, no fim uma das crian-ças questiona o guia sobre a característica prin-cipal das hienas apresentadas como um animalque está sempre a ‘rir’: “se a hiena é um animalque tem relações sexuais apenas uma vez porano, come os excrementos dos outros animais…ri de quê?” O mesmo se pode transpor para aeuforia desmesurada com que o Governo temcelebrado o fim do programa de ajuda externa.

Primeiro, porque é falso que o actual Go-verno não tenha responsabilidades políticasna entrada da Troika em Portugal, quando oPSD, no final da última governação socialista,foi parceiro negocial do memorando de en-tendimento. Aliás, não só foi parceiro como oco-assinou (com direito a foto de telemóvel).Segundo, porque não passa de demagogia po-lítica e eleitoralista (face ao aproximar dos ci-clos eleitorais) todo este gáudio do Governoem querer ver “pelas costas” a Troika, de quemdependeu ao longo dos últimos três anos, aquem sempre estendeu a mão, e quer serviude referência para aplicação de políticas que opróprio Governo apelidou de irem para alémdo memorando. Perdoem a expressão, mas,de forma popular, é o mesmo que “cuspir noprato onde se comeu”. Terceiro, regressando àreferida anedota, o Governo brinda a quê? Háuma incerteza reconhecida, não só interna-mente, mas também pelas instituições inter-nacionais (FMI, OCDE, UE) que Portugal nãoestá isento de riscos de não cumprir a metados 2,5% do défice em 2015, mesmo sem con-tarmos com eventuais agravamentos da con-juntura económica internacional. Daí que sejadiscutível, neste período pós-Troika que co-meçamos a viver, para segurança e sustenta-bilidade da nossa saída da crise, a escolha deuma saída limpa em vez de um programa cau-telar que não tem, obrigatoriamente, que sig-nificar um eventual falhanço da governação.

Pior será quando, dentro de um ano, tivermosde recorrer a um segundo resgate. Aí sim… é onosso fim.

Mas apara além disso, é difícil de reconhecermuitas razões para tantos festejos, brindes echampanhes à mistura. Os portugueses (e opaís) estão mais pobres. A carga fiscal dos por-tugueses aumentou 8,1% em 2013 (cerca de 58mil milhões de euros), à qual acresce o au-mento da TSU, o aumento do IVA e, apesar dedesagravada, as taxas da CES. Aliás, no própriorelatório da 11ª avaliação é clara a posição doFMI que diz que em 2015, para o cumprimentoda meta do défice, o Governo terá de voltar asobrecarregar os portugueses com mais im-postos, para um patamar na ordem dos 25%(mais 1,4 mil milhões de euros do que o pre-visto para 2014). Além disso, o número de tra-balhadores com vencimentos mensais inferio-res ao salário mínimo (por exemplo, 310 euros)é, hoje, maior que em 2011 (antes da Troika) ehá menos 25% de trabalhadores no patamardos 1800 euros mensais (o que hoje se podeconsiderar uma fortuna). As pensões mais bai-xas (assim como o valor do salário mínimonacional que, por força do novo valor da TSU,para além de não subir, fica mais baixo) são asmais penalizadas, e os funcionários públicosterão nova taxa da ADSE e novas tabelas sala-riais (por força da reorganização de carreirase categorias) que reduzirão, na maioria dos ca-sos, o valor do trabalho mensal. Acresce ainda

a vertente social da crise: em 2013, a AMI regis-tou uma média de 409 novos casos de pobreza,por mês (um aumento de cerca de 5000 emrelação a 2012); o crédito mal parado aumentoujá em 2014; e Portugal mantém a terceira taxade desemprego mais alta da OCDE (a taxa re-duziu de 15,3% para 15,1% sem que no entantotal signifique a criação de emprego). Aliás, emrelação ao desemprego, o primeiro trimestrede 2014 é preocupante: continua a vaga de emi-grações; aumenta o número de desempregadossem direito a subsídio de desemprego; o pri-meiro trimestre deste ano registou a perda de42 mil postos de trabalho. Acresce a grave rea-lidade da vertente demográfica.

Mas o país não está melhor. Um relatório doINE revelou que no primeiro trimestre de 2014o custo do trabalho em Portugal aumentou1,5% e o número de empresas caiu em 2013cerca de 4%. Os dados do INE são ainda nega-tivos: o défice comercial agravou-se no iníciodeste ano com as exportações a aumentarem1,7% mas muito abaixo do aumento das im-portações que foi de 6%. Além disso, a econo-mia nacional caiu quase 1% (0,7%), numa alturaem que a OCDE prevê, para o país, a necessi-dade de uma consolidação orçamental na or-dem dos 1 a 3% do PIB.

Regressando ao riso da hiena, importa re-cordar um velho ditado a propósito de tantofoguetório governamental: “quem ri por úl-timo… ri melhor”. |

Miguel Araújo

Debaixo dos Arcos

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08 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

NECROLOGIA Informações sobre anúncios de necrologia e agradecimentos: [email protected]

526 -Papa João I (n.523).1551 -Domenico di Pace Beccafumi, pintor italiano (n. 1486)1675 -Jacques Marquette, missionário e explorador francês(n. 1637).1799 -Pierre de Beaumarchais, autor de teatro francês (n. 1732).1800 -Alexander Suvorov, general russo (n. 1729).1865 -Francisco Bilbao, escritor chileno (n. 1823).1909 - George Meredith, novelista e poeta britânico (n. 1828); Isaac Albé-niz, compositor espanhol (n. 1860).1911 -Gustav Mahler, compositor austríaco (n. 1860).1922 -Charles Louis Alphonse Laveran, médico francês, vencedor dopré-mio Nobel da Medicinaem1907.1941 -Werner Sombart, economista alemão (n. 1863).1955 -Alexander Godunov, bailarino e actor russo (n. 1949).1975 - Aníbal Troilo(Pichuco), músico argentino (n. 1914); Kasimir Fajans,químico e físico americano de origem polaca (n. 1887).1980 - Ian Curtis, vocalista e compositor da banda inglesaJoy Division(n.1956).1981 -William Saroyan, escritor americano (n. 1908).1990 -Jill Ireland, actriz inglesa (n. 1936)1995 - Elisha Cook, Jr., actor norte-americano (n. 1903); Elizabeth Mont-gomery, actriz norte.americana (n. 1933); Alexander Godunov, dançarino eactor russo (n. 1949).1999 - Betty Robinson, atleta americano (n. 1911).2002 -Davey Boy Smith, wrestler britânico (n. 1962).2003 -Renato Barbosa, humorista e apresentador brasileiro.2004 -Elvin Jones, baterista de jazz (n. 1927).2007 -Pierre-Gilles de Gennes, físico francês, vencedor doPrémio Nobelda Físicaem1991(n. 1932).2010-Edoardo Sanguineti, poeta italiano (n. 1930).2013 -Steve Forrest, actor norte-americano (n. 1925).

Óbitos que marcaram este dia

FuneraisAVEIRO

Maria Isabel Ferreira Leite, de 76 anos, fale-ceu, ontem, no Hospital Infante D. Pedro, emAveiro. Residente na rua Bento Moura, em Es-gueira, era viúva e era mãe Artur Ferreira LeiteCorreia da Silva, António Fernando Leite Correia

da Silva e Regina Margarida Leite Correia da Silva. O seu fu-neral realiza-se amanhã, pelas 15 horas, saindo da Capela Mor-tuária do cemi tério de Esgueira para o cemitério local. Trata aAgência Funerária Gamelas, de Aveiro.José Maria Assis da Silva, de 58 anos, faleceu ontem na sua residência, na rua das Cavadas, Bonsucesso. Era casa -do com Maria Eneida de Jesus da Fonseca e pai de José Ma -nuel Fonseca da Silva e Jorge Filipe Fonseca da Silva. O seufuneral realiza-se hoje, pelas 12 horas, saindo da Capela Mor-tuária da Igreja Paroquial de Aradas, para o cemitério local. Tra -ta a Agência funerária Rosa Maria e Modesto, Lda, de Aveiro.MEALHADA

António Miranda Marques, de 83 anos, fale-ceu. Natural da Lameira São Pedro, Luso,onde residia, era casado com Maria Amélia daSilva Breda e era pai de Maria do Céu da SilvaMarques, de Dulce Amélia da Silva Marques e

de Carlos Alberto da Silva Marques (já falecido). O corpodo extinto chega hoje de manhã, vindo do Centro Hospita-lar da Universidade de Coimbra, à Capela da Lameira ondevai permanecer em câmara ardente. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 17.30 horas, saindo da Capela da Lameira

para a Igreja do Luso, onde serão realizadas as exéquiaspelas 18 horas, seguindo, depois, para o cemitério local.Trata a Agência Funerária da Carreira, da Mealhada.MURTOSA

Porfírio José Valente Oliveira, de 78 anos,faleceu anteontem. Mais conhecido por “PorfírioLamarão”, residia na Rua São Tomé Beco Ou -teiro do Pisco, na Murtosa. Porfírio Oliveira eracasado com Maria da Ascensão Milheiro da

Cunha e era pai de José Luís Oliveira (já falecido) e de JoãoJosé Oliveira (já falecido). O corpo de Porfírio Oliveira chegaao salão da Igreja da Murtosa hoje (domingo), onde serárezado o terço pelas 20.30 horas. O seu funeral realiza-seamanhã (segunda-feira), pelas 15 horas, saindo do salão paraa Igreja Matriz da Murtosa, onde se realizarão as exéquias emissa de corpo presente. No final, irá a inumar no cemitérioda Murtosa. Trata a Agência Funerária Conde, da Murtosa.OLIVEIRA DO BAIRRO

Mário Reis Pedreiras, de 91 anos, faleceuontem, na Cliria, em Aveiro. Residia em Bus-tos, Oliveira do Bairro, era divorciado e erapai de Susana Maria da Costa Reis. O corpode Mário Reis Pedreiras está, a partir das

10.30 horas de hoje, em câmara ardente na Quinta dasMaias, em Sosa, Vagos. O seu funeral realiza-se amanhã,pelas 17 horas, saindo da Capela Mortuária de Bustospara o cemitério local. Trata da cerimónia fúnebre aAgência Funerária Capela, Servilusa, de Aveiro.

Mário dos Santos Machuqueiro, de 76 anos,faleceu nos Hospitais da Universidade de Coim-bra. Residente na Palhaça, era casado comNoémia de Jesus Simões e era pai de ManuelSimões dos Santos, de Lúcia Fernanda Simões

dos Santos Martins e de Vítor Emanuel Simões dos Santos. Oseu funeral realiza-se hoje, pelas 17.30 horas, saindo da CapelaMortuária da Palhaça para o cemitério local. Trata da cerimó-nia fúnebre a Agência Funerária Palhacense, da Palhaça.OVAR

Alexandre Alves Lourosa, de 88 anos, fale-ceu no Hospital de s. Sebastião, em Santa Mariada Feira. Residente na Rua Júlio Dinis, em Ovar,era casado com Maria Alice Sousa Lourosa eera pai de Lucília Maria Lourosa e de Cristina

Sofia Sousa Lourosa. O seu funeral realiza-se hoje, pelas15.30 horas, saindo da Capela de São Pedro (Calvário), indoa inumar no cemitério de Ovar. Trata da cerimónia fúnebrea Agência Funerária Celina Soares & Emília Fernandes, Lda,de Ovar.VAGOSAntónio Jesus Francisco, de 87 anos, faleceu anteon-tem, no IPO do Porto. Residia na Rua das Carreirinhas,em Ouca, Vagos, era viúvo de Maria Rosa Simões Mo -reira e era pai de Maria Aldina Moreira de Jesus, deCremilde Moreira de Jesus e de Clélia Simões Rocha.O seu funeral realiza-se hoje, pelas 12 horas, saindo daCasa Mortuária da Junta de Freguesia de Ouca,seguindo para o cemitério local. Trata da cerimóniafúnebre a Agência Funerária Manuel Sousa Pereira,Lda., da Palhaça.

Aveiro - Bustos

MÁRIO REISPEDREIRAS

91 ANOSFALECEU

Sua, Filha, Netos e restante Família cumprem o doloroso

dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade

o Falecimento do Seu Ente Querido.

Comunicam que serão celebradas Exéquias pelas 17:00 horas,do dia 19 de Maio (Segunda-Feira), na Capela Mortuária deBustos. Findas as Cerimónias religiosas sairá desta Capela para

o Cemitério Local onde irá a inumar em Jazigo de família.

Encontra-se em Câmara Ardente a partir das 10:30 horas,na Quinta das Maias, em Sosa.

A Família agradece muito reconhecida todas as manifesta-ções de pesar.

Filha: Susana Maria da Costa Reis

AG. FUNERÁRIA “CAPELA”N.º grátis: 800 204 222

Telm: 919 350 157

Antigo deputado do CDS-PP Henrique Soares Cruz faleceu

OBITUÁRIO Henrique Soares Cruz, antigo deputado do CDS-PP, faleceu ontem de doença súbita

Henrique Soares Cruz, depu-tado na Assembleia da Repú-blica entre 1979 e 1987 pelo CDS,faleceu ontem com 69 anos dedoença súbita, disse à agênciaLusa fonte daquele partido.

Soares Cruz, veterinário deprofissão, foi vice-presidente dogrupo parlamentar do CDS,presidente da Comissão Parla-mentar de Agricultura, membroda Comissão Executiva da FeiraNacional de Agricultura de 1975a 1979, presidente da direcçãoda Escola Superior Agrária epresidente da distrital de San-tarém do CDS.

O porta-voz do CDS-PP, FilipeLobo D’Ávila, sublinhou que ofalecimento de Soares Cruz,“uma pessoa sempre muito

ativa profissional e politica-mente”, foi recebido no partido“com pesar”

Lobo d’Ávila realçou queHenrique Soares Cruz “era umafigura ímpar, uma figura de re-ferência da cidade de Santa-rém”.

“Como porta-voz de Santa-rém, e, sobretudo como depu-tado eleito pelo círculo de San-tarém, é uma perda para o CDS-PP, para o distrito de Santarém,para Santarém e não quería-mos deixar de enviar as nossascondolências a toda a família”,disse.

O corpo de Henrique SoaresCruz está em câmara ardentena igreja da Porta do Sol, emSantarém. |

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DOMINGO | 18 MAI 2014 | 09

É Notícia

É NOTÍCIA

Hoje em Aveiro

JULIETA ALELUIA apresentahoje, pelas 16 horas, no HotelMoliceiro, a obra “Água cor-rente”.

JOSEFA DE MALTEZINHOvai lançar o seu livro “ÁguaCorrente”, hoje, às 16 horas,no Hotel Moliceiro, emAveiro.

A POLICLÍNICA VETERINÁ-RIA de Aveiro convida a “Cão-minhar” hoje. O encontro seráno Parque da Fonte Nova, pe-las 14.30 horas. Haverá váriasactividades: avaliação condi-ção corporal animal, demons-tração “disc dog” e treino ca-nino, palestras e muitas ofer-tas. Inscrições grátis (com di-reito a kit de participante)pelo 234308077 ouhttp://bit.ly/1jEzvti.

EXPOSIÇÃO “Arte e tradi-ções de Angola”, criada noâmbito de programa Intercul-turalidades e promovida pelaCâmara de Aveiro, Casa Mu-nicipal da Juventude e Asso-ciação os Parceiros da Ami-zade, está patente ao públicoaté ao dia 20, na Casa Munici-pal da Juventude.

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA“Em foco”, com trabalhos deFernando Costa, Hélder Ber-nardo, Jorge Anastácio e Ma-

nuel Alberto, pode ser apre-ciada até ao fim do mês, noCentro Cultural de Esgueira.

5.º PEDDY PAPER DE SÃOGONÇALINHO tem inscri-ções abertas. Evento acon-tece dias 20, 21 e 22 de Ju-nho e os prémios são alician-tes. Inscrições: nos restau-rantes O Augusto, O Palhuçaou junto de um Mordomo

A EXPOSIÇÃO “C.CAVEIRO” está patente noMuseu da Cidade de Aveiro.

O CÍRCULO EXPERIMEN-TAL DE ARTISTAS PLÁSTI-COS DE AVEIRO (Avei-roarte) tem patente a Exposi-ção Colectiva de Primavera,até ao dia 10 de Junho, na Ga-leria Morgados da Pedricosa,na Av. Princesa Santa Joana,em Aveiro. A exposição podeser visitada de terça a sá-bado, das 9 às 13 horas e das14 às 17.30 horas.

ESTÃO ABERTAS INSCRI-ÇÕES para o Curso de Audioa realizar em Aveiro, estemês, com a carga horária de32 horas e em horário laborale pós-laboral. Inscrições e in-formações através do [email protected] ou do tele-fone 919431439.

O CENTRO DO YOGA RIA

AVEIRO (Av. Dr. LourençoPeixinho) tem abertas inscri-ções para aulas de Yoga paracrianças surdas ou com déficede audição. As aulas são orien-tadas por uma professora de-vidamente credenciada.

Amanhã

O GRUPO ETNOGRÁFICO ECÉNICO DAS BARROCASagendou a sua AssembleiaGeral para amanhã, pelas 21horas, na Sede do Grupo, sitana Casa da Cultura FernandoTávora, Sala 5/3, Praça daRepública, em Aveiro.

Nos próximos dias

ENCONTRAM-SE ABERTASNA CASA DA COMUNIDADESUSTENTÁVEL (Glória) e nasede (Vera Cruz), as inscri-ções para o “Passeio Conví-vio Sénior 2014” a realizar em13 de Julho.

SESSÃO DE ESCLARECI-MENTO sobre as novas re-gras do código da estradaacontece dia 23, em Eixo, às21 horas, com a orientação deelementos da GNR de Aveiro.

A CASA DO PROFESSOR DEAVEIRO - Associação de Soli-dariedade Social dos Profes-sores está a comemorar o 5.ºaniversário e agendou para asemana de 20 a 23, realiza-serastreios abertos à comuni-dade (gratuitos mas com ins-crição). Os interessados de-vem contactar a Casa do Pro-fessor pelos telefones234373 230 ou 963767425.

CASA MUNICIPAL DA JU-VENTUDE tem agendadauma aula de pilares para o dia20, às 11 horas, para a popula-ção sénior. No dia 22, podemparticipar num workshop depintura em acrílico (10 euros).

“A ALEGRIA DE EVANGELI-ZAR” é o tema da palestraque o Reverendíssimo Có-nego António Rego realiza nodia 21 pelas 15 horas, no Semi-nário de Aveiro. Às 16 começauma Eucaristia de Acção de

Graças pelo trabalho dedi-cado de todos os que se en-tregam à evangelização. Esteevento é promovido pelo Mo-vimento Cristão de Reforma-dos - Movimento Vida Ascen-dente da Diocese de Aveiro,de entrada livre. Informações:969775632, 234421335 ouemail: [email protected].

WORKSHOP TÉCNICAS DERELAXAMENTO, a decorrerno próximo dia 24, das 14 às18 horas, em Aveiro, tem ins-crições abertas. Para mais in-formações: 918884477.

A XXII AUTOMOBILIA re-gressa ao Parque de Feiras ede Exposições de Aveiro de23 a 25. Uma iniciativa doClube Aveirense de Automó-veis Antigos e que inclui avenda/compra de peças,equipamentos, veículos, fer-ramentas, publicidade, livros,miniaturas…

Na região…

FESTIVAL PÃO DE PORTU-GAL, na Quinta do Torreão,em Albergaria-a-Velha está adecorrer até hoje.

OPERAÇÃO DE VOLUNTA-RIADO para a limpeza do par-que de Espinhel, na Pateirade Espinhel, começa pelas8.30 horas (concentração).

NO ÂMBITO DAS COMEMO-RAÇÕES DO 40º ANIVER-SÁRIO dos Bombeiros de Oli-veira do Bairro, e com vista àangariação de fundos, vai aAssociação realizar um Jan-tar Associativo e uma pe-quena exposição de carrosantigos dos bombeiros hoje,no Espaço Inovação, a partirdas 19.30 horas.

CONCURSO “ESPANTALHAA TUA IMAGINAÇÃO”, pro-movido pelo Centro Sociale Paroquial de Albergaria,está aberto à populaçãoem geral, associações e es-colas e os participantes de-verão fazer a sua inscriçãoaté ao dia 8 de junho na sa-cristia da Igreja Matriz deAlbergaria-a-Velha (após aEucaristia), na residênciaParoquial, pelo facebook ouvia [email protected].

TERTÚLIAS DA VILA regres-sam dia 18, a partir das 16 ho-ras, na Casa da Cultura emCouto de Esteves. É tema:“As Cartas de Foral de Severe Couto de Esteves”, apre-sentado por António Henri-ques Tavares.

Este é um espaço dedicado aos animais que esperam novosdonos ou que se encontram perdidos. Caso tenha um animal quepretenda dar para adopção ou se encontre perdido, envie-nos umpequeno texto, com as suas características, acompanhado da re-

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O Black e o Yellow, foram resgatados de um canil de abate eestão para adoção. Gostam muito de crianças, são meigos,jovens e carentes de miminhos. O Black é cruzado de labra dore o Yellow é podengo de pelo comprido liso. Já estão despara-sitados e serão entregues esterilizados.Contacto: 96 165 94 39

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Porte médio, s/raça definida, desparasitação interna e ex-terna, macho, adulto com cerca 2 anos. Este meninovagueou pela Mealhada alguns dias, fomos à procura delemas não o vimos... dois dias depois voltou a ser localizado...perdido, esfomeado e carente. Dócil, calmo, socializado ecarente. Contatos p/ Adoção: 918315185 | 918570448 |918449330 | [email protected]

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Perdeu-se esta cadelinha. Está esterilizada e tem chip.Porfavor, se alguém a vir, contacte o numero 91 853 09 42

Não são aceites pedidos de divulgação para compra/venda

Desapareceu na Serra da Freita - junto à Torreu Eólica n.º 1– no passado dia 25 de Abril. Fêmea, meiga É de raça teckel(salsicha), de pelo cerdoso, castanho, cinzento e preto. En -tre em contacto com as autoridades da região (GNR; CanilMunicipal) ou directamente connosco através dos seguintesnúmeros: 964848515 – 964424351. Dão-se alvissaras!

Procuram-se duas cadelas labradoras (branca e chocolate). Contacto: 967817401 - 965702953

Cadela encontrada no dia 26 Março, junto à "rotunda dorato", em frente à Policlínica. É uma cadela de cor beje,trazia uma coleira de couro com uma corrente de metal.Pede-se ao dono que entre em contacto para o234308077 o mais breve possível.

Encontrou-se este cãozinho peludinho, na Vista Alegre/Íl-havo. Procura o seu donocontacto: 91 973 71 70

Cadela Cocker Spaniel. Foi encontrada na zona de Ilhavo nanoite do dia 21 de Março de 2014.Entrega-se a quemprovar ser seu dono.Contactos: 916010316| 916317031 |[email protected]

Perdidos:

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João Evangelista de Lima Vidal nasceu na Rua doGravito, em Aveiro, no dia 2 de Abril e 1874, filhode Norberto Ferreira Vidal e de Umbelina Elisa deLima Vidal. Rezam as crónicas de então que esteque viria a tornar-se num dos “maiores aveirenses”teve uma infância feliz passada no seio de umafamília muito grande (seis irmãos, muitos primose tios). Tendo desde muito cedo demonstrado von-tade de seguir a vida eclesiástica, o marco maisimportante da sua infância foi a morte do pai, ví-tima de tuberculose, em 1886. Nesse momento asituação económica da família agravou-se, e amãe viu-se obrigada a interceder junto de BastosPina, Bispo de Coimbra, para que o seu petiz con-seguisse seguir os seus estudos no Seminário dacidade do Mondego.

De Aveiro para o mundo…Em 1889, João Evangelista de Lima Vidal ganha

uma bolsa de estudos que lhe permite seguir osestudos na Pontífica Universidade Gregoriana, emRoma. Dois anos depois, com 17 anos, conclui a li-cenciatura em Filosofia e no ano seguinte apre-sentou várias teses de forma a conseguir o Dou-toramento.

Ordenado padre a 19 de Dezembro de 1896passa, ainda nesse ano, a exercer o cargo de pro-fessor de Dogmática no Seminário conimbricense.Alguns anos depois, em 1909 é nomeado Bispode Angola e Congo, cargo que exerceu duranteseis anos.

Regressado a Portugal, a Lisboa, mais concre-tamente, passou a exercer o cargo de Arcebispode Mitilene e Vigário Geral do Cardeal MendesBelo. Em 1922 torna-se o primeiro Bispo da re-cém-criada Diocese de Vila Real, tendo o peso decomeçar tudo, desde estabelecer e distribuir asparóquias, passando pela criação do Seminário, epela organização de um Congresso de Catequese.

Em 1931 é escolhido pelo Papa Pio XI para 1.ºSuperior Geral da Sociedade Portuguesa das Mis-sões Católicas Ultramarinas, cargo que exerceudurante quase 10 anos, até ao momento em quepassou a ser Bispo de Aveiro, em 1940.

Feito “dos pés à cabeça de Ria”A ligação de D. Evangelista de Lima Vidal a Aveiro

nunca esmoreceu, apesar do muito tempo quepassou afastado da sua cidade – ainda que re-gressasse, em férias, muitas vezes. Essa ligação fi-cou imortalizada nas palavras do próprio em vá-rias declarações, como por exemplo a que em se-guida transcrevemos, e que foi proferida quandojuntou a sua voz à das tantas outras pessoas deAveiro que pediam a manutenção da pista de remoque servia a cidade.

“Eu nasci em Aveiro, ao que suponho na proade alguma bateira. Fui baptizado à mesma hora,nas águas da nossa Ria. (…) Mas aqui há mais queuma simples fraternidade, há mais que a suaveharmonia da natureza e da alma de Aveiro; chego

a crer que há uma verdadeira incarnação, o en-contro de duas coisas do mesmo ser. Nós, os deAveiro, somos feitos, dos pés à cabeça, de Ria, debarcos, de remos, de redes, de velas, de montinhosde sal e areia, até de naufrágios. (…) Eu sou umanesga, embora minúscula, desta deliciosa aguarelade Aveiro; eu sou um pedação da nossa terra, que,embora já gasto, ainda pode clamar até ser ou-vido”.

Memória imortalizada pela obra feitaEm Aveiro, D. João Evangelista de Lima Vidal

foi muito mais do que um Bispo. A sua interferêncianão se notou apenas no que diz respeito a toda aconfiguração da “jovem” Diocese, mas em váriossectores da sociedade, sobretudo, no que diz res-peito à defesa e luta por melhores condições dosmais desfavorecidos. É um claro exemplo disso,por exemplo, a fundação das “Florinhas do Vouga”,que ainda hoje muito contribuem por essa lutadiária em prol dos que mais precisam.

Outra das lutas ganhas por este ilustre aveirensefoi a construção do Seminário de Santa Joana,obra pela qual muito se bateu, por considerar que“o Seminário é o coração de uma diocese, e o co-ração todos sabem que é o grande órgão da vida”.

Depois de tantas batalhas vencidas, este ilustreaveirense acabou por perder a luta contra adoença. Tendo adoecido gravemente em meadosde Dezembro de 1957, D. João Evangelista de LimaVidal viria a falecer no dia 5 de Janeiro do ano se-guinte. A sua memória, porém, mantém-se bemviva na cidade, sendo disso exemplo, não apenasa rua que recebeu o seu nome, mas também umaestátua em bronze que encontramos no adro daIgreja da Apresentação, ou aina uma placa colo-cada na casa onde nasceu, na Rua do Gravito.

Despedida e homenagemao “Santo de Aveiro”

A despedida da cidade àquele que foi o primeirobispo da sua Diocese fez-se de inúmeras lágrimas,e grande solenidade. Isso mesmo podemos per-ceber nas palavras de Francisco do Vale Guima-rães, que afirmou, numa homenagem póstuma aD. João Evangelista de Lima Vidal, que durante oseu funeral, “no silêncio do luto, cerradas as portas

a tudo o que era distração ou vida, paralisado otrânsito, a cidade, sufocando lágrimas, apercebeu-se de que quem ia a enterrar não era apenas umHomem e um Bispo. Era um Santo. Era o Santode Aveiro”. Nessa altura, aquele que é um dos maisaclamados homens nascidos em Aveiro defendeu,pela primeira vez, que a cidade tinha o dever deerguer uma estátua a D. João Evangelista de LimaVidal – algo que viria a acontecer alguns anos de-pois, no dia 2 de Abril de 1974.

Nessa mesma homenagem, Francisco do ValeGuimarães afirmou que D. João Evangelista deLima Vidal estava, em Aveiro, para o século XX,como José Estevão estivera no século anterior.Sobre a sua ligação a Aveiro - inquebrável apesardos muitos anos que passou ausente – Vale doGuimarães recordou “o apoio que [D. João Evan-gelista de Lima Vidal] sempre deu, com a distinçãodo seu nome e a sua bênção de Santo, a todas asiniciativas que revertessem em engrandecimentoda terra, tudo isso à honra de ser, do século XX, omaior aveirense”.

Rua de D. João Evangelista VidalA Rua de D. João Evangelista de Lima Vidal fica

na freguesia da Santa Joana, situando-se entre aestrada nacional 109, e a Rua de São Brás. Nestaartéria, sobretudo habitacional, encontramos tam-bém o quartel da Brigada Fiscal da GNR e o Insti-tuto Superior de Ciências da Informação e da Ad-ministração (ISCIA).

Ao longo desta longa rua encontram-se algunsterrenos abandonados, contudo, na maioria dasua extensão é uma rua agradável faltando, talvez,passeios em algumas zonas. De notar também apresença de muitas árvores que nesta altura dePrimavera a tornam mais agradável.

De notar que não encontrámos placa na extre-midade da rua que fica junto à Rua de S. Brás, eque a que se encontra na outra extremidade nãoestá num estado muito “católico”. Esta é uma placade plástico (partida) e que está presa por arames aum gradeamento ali presente.

Asfalto perigoso com chuvae árvores são pontos negativos

Sendo uma rua muito extensa, é normal que ospontos negativos encontrados não sejam iguaisem todas as partes da artéria. Assim, António, mo-rador daquela rua há mais de 30 anos considera-a agradável q.b. “Vamos vivendo, a rua está bemlocalizada”, realçando a proximidade aos serviçosmais importantes. Salientando que a rua tem “boavizinhança”, aquele morador lamenta, porém, aexistência de alguns “terrenos baldios, onde sejunta, às vezes, alguma gandulagem”. Na opiniãode António “as árvores [plantadas ao longo da rua]não foram grande ideia. Nesta altura estão bonitas,mas no cair da folha vemo-nos aflitos, com tantasfolhas no chão”, declara.

Num outro ponto da artéria, Nuno Figueiredo

refere que “a qualidade do asfalto não é a melhore isso nota-se quando chove, havendo muitos aci-dentes”, nota. Por outro lado, este funcionário deuma oficina automóvel lamenta que haja “poucoslugares para estacionamento. Não nos deixam es-tacionar na rua, mas nós para vir para o trabalhotemos de estacionar”, afirma. No mesmo sentido,Francisco Figueiredo defende que uma boa solu-ção para este problema poderia passar por, pelomenos numa parte da rua, “torna-la de sentidoúnico, aproveitando a outra faixa para se poderestacionar”. |

10 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

Os nomes que vestem as ruas

Afinal, quem são as pessoas que dão nome às nossas ruas e avenidas? O que faz com que alguém mereça a honrade ver uma rua ser baptizada com o seu nome? Decidimos ir à procura das histórias por detrás da toponímia das ruas deAveiro. Vamos em busca de memórias afixadas em paredes. Nomes fixados como morada, mas que pouco dizem a quemnão os conhece. Esta semana falamos de D. João Evangelista de Lima Vidal, o primeiro bispo da Diocese de Aveiro, quelutou por deixar um vasto legado na cidade que o viu nascer, e que um dia foi apelidado de “Santo de Aveiro”

Sabia que...uA primeira missa que D. João Evangelista de LimaVidal celebrou foi no Convento de Jesus, na manhãde Natal de 1896…

uPouco depois de ter chegado a Angola comoBispo, D. João Evangelista de Lima Vidal teve de as-sumir as funções de presidente do Conselho Gover-nativo da Província, cargo que ocupou durante al-guns meses…

uEnquanto exercia o cargo de Arcebispo de Miti-lene e Vigário Geral do Cardeal Mendes Belo, sofreuum atentado, quando foi lançada uma bomba de di-namite para o tecto da residencial onde pernoitava,em Peniche...

uCriou em Lisboa as “Florinhas de Rua”, precurso-ras das “Florinhas do Vouga” que criaria em Aveiro,e das “Florinhas da Neve”, em Vila Real...

uEm 1946, General Óscar Carmona, o então Presi-dente da República, agraciou D. João Evangelista deLima Vidal com o grau da Grã-Cruz da Ordem deBenemerência...

uDeixou uma vasta lista de livros que foi escre-vendo ao longo da sua vida…

uD. João Evangelista de Lima Vidal era primo deJaime de Magalhães Lima…

uSebastião de Carvalho e Lima, tio-avô do primeiroBispo aveirense, foi presidente da Câmara de Aveiro…

D. João Evangelista de Lima VidalD.R.

PAULO RAMOS

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DOMINGO | 18 MAI 2014 | 11

Casos do Dia

Quatro feridos em colisão no IC2ANADIA Dois homens e duasmulheres, com idades entre os20 e os 76 anos, sofreram feri-mentos de alguma gravidadena sequência de uma colisãoentre dois veículos ocorrida na

tarde de anteontem, no conce-lho de Anadia.

Alegadamente, o condutorseptuagenário perdeu o controlodo volante da viatura em quetambém seguia a sua mulher,

acabando por invadir a faixacontrária, cerca das 15.50 horas,no IC2, localidade de Malaposta.Os ocupantes do veículo que cir-culava na direcção oposta tam-bém inspiravam alguns cuida-

dos. Os sinistrados foram socor-ridos pelos bombeiros e meiosdo INEM no local, tendo sidoposteriormente transportadospara o hospital. A GNR tomouconta da ocorrência. |

Vários condutores detidos por condução sob efeito de álcoolRegião Cerca de 60 militares da GNR estiveram envolvidos numa operação quedecorreu em Aveiro, Águeda, Albergaria-a-Velha, entre outros concelhos da regiãoDiana Cohen

Uma operação de combate eprevenção à criminalidade de-sencadeada pelo Comando deAveiro da GNR em vários pon-tos da região, entre a uma e ascinco horas, terminou com umbalanço de sete detenções eapreensão de uma pequenaquantidade de droga.

No âmbito de trânsito, aguarda fiscalizou e testou 219condutores, dos quais 11 diri-giam com excesso de álcool, edetectou três gramas de haxixe.Cinco automobilistas acaba-riam por ser detidos depois deterem acusado uma taxa-crimede alcoolemia (superior a 1,2g/l) e outros dois pelo crime dedesobediência.

Foram também alvos de fis-calização seis estabelecimentosde restauração e diversão noc-turna, tendo sido levantados 24autos de contra-ordenação etrês de notícia. Os militares de-tectam diversas infracções re-

lacionadas com legislação di-versa, como não afixação de li-cenciamento, posse de máqui-nas de diversão em situação ile-gal, direitos de autores e outros.

Nestas acções, o ComandoTerritorial empenhou 60 mili-tares de diversas vertentes, de-signadamente territorial, am-

biente, investigação criminal,intervenção e trânsito.

Nove máquinas de jogoapreendidas na região

A GNR comunicou ainda aapreensão de diversas máqui-nas de jogo ilegais e uma armadurante o dia de sexta-feira.

Em Estarreja, uma acção ro-doviária surpreendeu o condu-tor de uma viatura que trans-portava, na bagageira, sete má-quinas de jogo de fortuna eazar, 24 baralhos de cartas, umsaco de bolas e prémios. Estematerial e ainda 240 euros euma arma de ar comprimidoacabariam por ser apreendidospor militares do DestacamentoTerritorial de Ovar.

O condutor da viatura foiidentificado e autuado por in-fracção às leis dos jogos de for-tuna e azar e das armas. Simul-taneamente, a GNR elaborouum auto de notícia que reme-teu ao Tribunal de Estarreja.

No mesmo dia, uma outraacção que incidiu sobre esta-belecimentos de restauração ebebidas, realizada por elemen-tos do Destacamento Territorialde Oliveira de Azeméis, permi-tiu apreender mais duas má-quinas de jogo, bem como di-nheiro que se encontrava seuinterior destas. |

Um condutor tinha máquinas de jogo ilegais na bagageira

FOTOS: D.R.

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Alberto Oliveira e Silva

Uma vitória do PS nas eleiçõeseuropeias “marcará o princípiodo fim do governo” PSD/CDS-PP, sublinhou Carlos Zorrinho– número três da lista socialista-, que, na noite de quinta-feira,protagonizou uma sessão deesclarecimento realizada noMuseu da Chapelaria, em S.João da Madeira.

“Saiam à rua; saltem e buzi-nem”, o deputado antecipou avitória, que – acentuou – re-presentará “uma nova espe-rança”. Como tem sido tónicadesta campanha, vincou que aabstenção também será adver-sário. Por isso, pediu militânciasocialista no passar da mensa-gem de que é fundamental irvotar no dia 25.

Carlos Zorrinho expressou asua crença no projecto euro-peu, traçando, contudo, linhadivisória entre o actual estadoda União Europeia (UE), sobdomínio de uma “Alemanhadeslumbrada em ser parceirada China”, e a “Federação deEstados-Nação”, dotados deautonomia, que defende.

“Na UE, os mais fortes estãoa punir os mais fracos”, lamen-tou, para dar força à convicçãode que algo tem de mudar.

Destacou as linhas de forçado programa do Partido So-cialista Europeu, reafirmandoa aposta na “gestão inteligentedas dívidas”, com a institucio-nalização de um mecanismoeuropeu – o “fundo de reden-ção” – que faça a “gestão emconjunto” da parte da dívida decada país que vá acima dos 60por cento do respectivo PIB(Produto Interno Bruto).

A reindustrialização do país,através do foco das verbas dosfundos europeus “nos pólos decompetitividade”, com a cana-lização de meios financeirospara os sectores e empresas

que exportam, foi outro desíg-nio apontado.

Zorrinho ainda sublinhouque a “saída limpa” do resgatereclamada pelo governo comovitória não passa de mistifica-ção. Referiu que a Alemanha eos outros países do norte daUE não financiariam um pro-grama cautelar para Portugal.

Avisou, porém, que o execu-tivo de Passos Coelho escon-deu as medidas impositivasque seriam expectáveis numprograma cautelar nas 11.ª e 12.ªavaliações da Troika. Previuque essas medidas duras sejamdivulgadas após as eleições. |

12 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

Política

CDU defende “modeloalternativo” para europa

EUROPEIAS A CDU defende“um novo modelo de integra-ção” que volte a dar aos países,em especial aos periféricoscomo Portugal, condições paraa implementação de políticasautónomas, que permitam re-lançar a produção e a economia.

“É preciso partir do princípioque a Europa é um territórioheterogéneo”, vincou MiguelViegas, número 3 da lista dacoligação de esquerda para aseleições do dia 25, que elegerãoa nova composição do Parla-mento Europeu (PE).

Em conferência de imprensarealizada esta semana, no cen-tro de trabalho do PCP em S.João da Madeira, o “único can-didato do Distrito de Aveiro,em lugar elegível”, explicouque o actual modelo de inte-gração tem-se revelado “umrolo compressor” para a eco-nomia portuguesa e para o es-tado social.

Disse ser “vital” que cada paísdisponha de capacidade para”garantir um mínimo de pro-dução própria”. Defendeu, no-meadamente, a “alteração dotratado orçamental”, que pres-

supõe um controlo sobre osorçamentos nacionais, e man-teve a convicção de que é nãosó possível, mas imprescindí-vel, uma “renegociação da dí-vida” de Portugal.

Miguel Viegas manifestou aesperança de que, nestas eu-ropeias, a abstenção não subaa um nível tão elevado comonos anteriores actos eleitoraispara o PE.

A eleição de um terceiro eu-rodeputado pela CDU é vistacomo caminho para a desejada“derrota do governo”, com ocandidato a vincar que os eu-roparlamentares da coligaçãotêm sido “os que mais traba-lham” no hemiciclo de Estras-burgo. Assinalou que, em cincoanos, foram realizadas mais de500 acções no território nacio-nal – visitas, sessões de escla-recimento e encontros -, vi-sando tomar conhecimento darealidade portuguesa. Umavintena dessas acções ocorreuno distrito.

A CDU mostrou-se confiantede que poderá vencer “a bata-lha do esclarecimento” emcurso nesta campanha. |

Jorge Cortez, Miguel Viegas e Adelino Nunes

D.R.

D.R.

“Saiam à rua para festejar a nova esperança”Eleições Carlos Zorrinho vê vitória do PS nas europeias como “o princípio do fim do governo”

Deputado acentuou a importância do voto para o PE

Câmara comdificuldades empagar saláriosA Câmara de Aveiro é uma dasseis autarquias do país com di-ficuldades em pagar os saláriosnos próximos meses, confir-mou o Diário de Aveiro juntodo presidente da autarquia, Ri-bau Esteves, na sequência deum encontro em Viseu, com au-tarcas de Dão Lafões, Beiras eSerra da Estrela e Beira Baixa.

O autarca de Aveiro chamaa atenção para os dois próxi-mos pagamentos de salários,de Maio e Junho. “Será dificí-limo de pagar” diz, destacandoo mês de Junho que inclui,além do salário mensal, o sub-sídio de férias.

Além do pagamento de salá-rios, Ribau Esteves aponta paraas dificuldades em cumprir asfunções básicas, no que respeitaaos serviços que a Câmarapresta. Por exemplo, as refei-ções escolares, mas Ribau Es-teves não fala em corte na pres-tação deste serviço. “Não va-mos cortar mas a empresa (for-necedora das refeições à Câ-mara) acumula um dívidaenorme”.

O autarca social-democrataaponta para a necessidade daentrada em vigor do Fundo deApoio Municipal, cujas verbasa disponibilizar são muito ne-cessárias para a autarquia avei-rense. Deseja que o “processolegislativo termine rapida-mente” e que as verbas dessefundo estejam “disponíveis omais rápido possível”. Acres-centa que “as duas próximassemanas são capitais”. Trata-se,disse, de “resolver o problemade desequilíbrio financeiro”, re-corda, com um passivo três ve-zes e meia superior à receita. JP

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Alberto Oliveira e Silva

“A maior edição de sempre!”.Hermínio Loureiro mostrou-sesatisfeito com a 18.ª edição do“Mercado à Moda Antiga” deOliveira de Azeméis, que onteme hoje tomam conta da cidade.

Organizado pela câmaramunicipal, com a colaboraçãoda FAMOA (Federação das As-sociações do Município deOliveira de Azeméis), recuperausos e costumes de finais doséculo XIX e inícios do séculoXX. Assentou arraiais no centrohistórico da capital das Terrasde La Salette, que se coloriucom as tradicionais bancas e asactividades culturais e de ani-mação, revivendo-se como a“Praça dos Vales” de há 100anos.

O programa inclui a expres-são da cultura local, com o fol-clore e as cantigas tradicionais,bem assim como a mostra deartesãos e diversas formas derecreação, nomeadamente asarruadas e a prática dos jogostradicionais.

Profissões de outros temposou em vias de cair em desusoestão em exposição actuante –o tamanqueiro, o barbeiro, ooleiro, a leiteira, a galinheira, afritadeira de peixe e o tecelão.As padeiras de Ul mostramcomo têm resistido à prova dotempo. A gastronomia é o com-plemento tão natural quantoinevitável nesta realização deOliveira de Azeméis.

O presidente da Câmara, que,como sempre, visitava cada umdos stands no início da festa,mostrou-se convicto de que as70 associações presentes e os“mais de dois mil figurantes”constituem atracção suficientepara encher a capital concelhiade visitantes, formatando “amaior edição de sempre” doevento. “É um tributo às nossasassociações, ao esforço que fa-zem e à forma profissional co -mo encaram este Mercado à

Moda Antiga”, sublinhou, rotu-lando de “extraordinário” o em-penho associativo.

O autarca vincou a impor-tância do reviver da Oliveira deAzeméis de há um século. “So-mos um município competi-tivo, que olha para o futuro, masque tem orgulho no seu pas-sado”, declarou, destacando,ainda, o papel da FAMOA, cre-ditando-lhe a “co ordenação einterligação” com as associa-ções presentes.

A edição deste ano contoucom um orçamento, disponi-bilizado pela câmara, que ron-dou os 25 mil euros. Ao queacresce o trabalho voluntáriodo movimento associativo.

Hermínio Loureiro acentuouque muitas das colectividadesque montaram stand conse-guem, no evento, arrecadarfundos para suportar partesubstancial do seu calendáriode actividades.

Cortador de calçado manualde profissão, Reinaldino Freitasé um dos artesãos “en place” nocoração oliveirense. Faz sacase sacolas com tiras de feltro –material que sobra do fabricode chapéus. Um trabalho/hob -by por gosto, mas também feito“em memória” de sua mãe.

Natural de Cucujães, mas aviver em Famalicão, decidiu se-guir os passos da mãe, conhe-cida como “Fátima das sacas” e

mesmo de sua avó. Vende osartigos a ranchos folclóricos ea outras entidades e pessoasque, essencialmente, os usamcomo peças decorativas.

“Esculturas em pedra” é a artede António Costa, oliveirenseda freguesia de Pindelo. Há 10anos que cria brasões, santos,estátuas diversas e muitos ou-tros artigos. O gosto pela can-taria impulsiona-o a participar,habitualmente, em certamescomo Mercado à Moda Antigae em eventos do mundo do ar-tesanato. |

Museu da Vista Alegre assinala Dia dos MuseusO Museu da Vista Alegre assinala hoje o Dia Internacional dos Museus com váriasactividades. Hoje há sessão prática de Yoga, às 11 horas; visitas orientadas ao Bairroda Vista Alegre, às 15 horas; e danças tradicionais, às 18 horas.

Região das Beiras

DOMINGO | 18 MAI 2014 | 13

Comissário do PlanoNacional de Leituraestreia encontro

ALBERGARIA-A-VELHA ABiblioteca Municipal de Alber-garia-a-Velha, em parceria coma Universidade de Aveiro, pro-move no fim-de-semana de 24e 25 de Maio, a iniciativa “ParaAlém de Princesas e Dragões – IEncontro A Biblioteca e a Apren-dizagem Criativa”, dirigida a bi-bliotecários, animadores sócio-culturais, educadores de infânciae professores. No encontro es-tará presente Fernando Pinto deAmaral, comissário do PlanoNacional de Leitura.

Ao longo de dois dias, vai serdinamizada uma discussãoalargada e a partilha de expe-riências em torno do desenvol-vimento de competências lite-rárias e da promoção da leituraassentes em aprendizagens crí-ticas e criativas.

Pela Biblioteca Municipal irão

passar oradores das mais di-versas áreas: Andreia Brites,mediadora de leitura e editorada Revista Blimunda, Paulo Ga-lindro, ilustrador, Joana Quen-tal, designer, ilustradora e do-cente na Universidade de Avei -ro, e Dora Batalim, professorade literatura infantil na EscolaSuperior de Educação de Infân-cia Maria Ulrich.

Para além do debate, serão di-namizadas duas oficinas práti-cas: “Ver para crer no Facebook:uma experiência contra a invi-sibilidade” e “O Jogo da Capa”.

A participação no encontro,promovido pelo Serviço deAprendizagem Criativa do mu-nicípio de Albergaria-a-Velha, égratuita mas carece de uma ins-crição prévia (até dia 20 peloendereço electrónico [email protected]).RC

O maior “Mercado à ModaAntiga” de sempre!Iniciativa Evento emblemático do movimento associativo envolve70 colectividades e dois mil figurantes. Hermínio Loureiro diz que é recorde

“Mercado à Moda Antiga” permanece hoje em O. Azeméis

D.R.

D.R.

Programaanima eventoO programa de sábado àtarde da RTP1 marcoupresença em Oliveira deAzeméis. Jorge Gabriel eSónia Araújo, nomeada-mente, levaram aomundo as tradiçõesconcelhias. E os váriosartistas que passarampelo palco do JardimPúblico de Oliveira deAzeméis ajudaram a“animar a malta”. |

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ÁGUEDAA sexta edição do Fes-tival i, organizado pela d’Orfeu,termina hoje em Águeda, numagrande celebração das artes emfamília, para todas as idades.

Com uma programação mul-

tidisciplinar de cinema, dança,música, teatro e clown, o pro-grama de hoje faz-se com a Ofi-cina de Animação de Curtas-Metragens (Cinanima), Anima-ção (Escola Profissional de

Aveiro), As Aventuras de Poli-chinelo (Zunzum), Clean, Play,Clown (BAAL 17), Baile Zampa-danças (PédeXumbo), Sopa daPedra (Chão de Oliva) e PeterPunk, num roteiro non-stop que

se inicia às 10.30 horas e se es-tende até às 19 horas.

Para quem ainda não tem asua pulseira individual, o preçovaria entre os três e os seis eu-ros. |

REGIÃO DAS BEIRAS

14 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

Refer prevê restabelecera circulação na Linha da Beira Alta amanhãMEALHADAA circulação na Li-nha da Beira Alta entre Mortáguae Pampilhosa, onde na quinta-feira ocorreu o descarrilamentode um comboio de mercadorias,deverá ser retomada na se-gunda-feira, informou a Refer.

“Tendo presente a evoluçãodos trabalhos - e ainda que comlimitações de velocidade - é nossaexpetativa que a circulação notroço possa vir a ser retomadadurante o dia de segunda-feira”,refere uma nota da Rede Ferro-viária Nacional (Refer), enviadaàs 19.30 de sexta-feira.

A circulação ferroviária na Li-nha da Beira Alta foi suspensa,na quinta-feira, na zona doLuso, após o descarrilamentode um comboio de mercado-rias, às 12:30, tendo prosse-guido anteontem os trabalhosde reparação da via.

“Estamos a falar de uma ex-tensão de seis quilómetros dedestruição, que inclui três pon-tes”, disse de manhã [anteontem]à agência Lusa uma fonte das re-lações públicas da Refer.

Um dos 19 vagões de umacomposição da empresa Ta-kargo, do grupo Mota Engil, quepercorria a Linha da Beira Altano sentido Vilar Formoso-Coim-bra, descarrilou próximo doapeadeiro do Luso-Buçaço, noconcelho da Mealhada.

O comboio transportava bo-binas de papel. Um dos vagõesdo meio da composição saiu doscarris e “foi destruindo a via numtrajeto de seis quilómetros”, se-gundo a fonte da Refer.

A CP – Comboios de Portugalcontinua a assegurar o trans-bordo rodoviário aos passa-geiros. |

“Espantalha” a tua imaginação num concurso diferenteCRIATIVIDADE O Centro So-cial e Paroquial de Albergaria-a-Velha (CSPAAV) está a organizaro Concurso de Espantalhos, “Es-pantalha a tua imaginação”, quetem como objectivos revitalizarusos, costumes e tradições, sen-sibilizar para a preservação doambiente, usando a regra doscinco R’s - Reduzir, Reutilizar, Re-ciclar, Recuperar e Renovar e,por fim, incentivar a manifesta-ção artística e o desenvolvi-mento do espírito criativo.

Este concurso está aberto àpopulação em geral, associaçõese escolas e os participantes de-verão fazer a sua inscrição atéao dia 8 de Junho na sacristiada Igreja Matriz de Albergaria-a-Velha (após a Eucaristia), na

residência Paroquial, pelo face-book ou via e-mail [email protected]

Júri visita os espantalhosOs espantalhos devem apre-

sentar algumas caraterísticasamigas do ambiente, devendoser construídos exclusivamentecom materiais recicláveis, combase na regra dos cinco R’s, mastambém devem ter a altura mí-nima de um metro e o máximode dois metros e ostentar umaplaca identificativa. Os espanta-lhos terão de ser expostos nosdias 13, 14 e 15 de Junho, no localdefinido por cada participante.A visita e votação serão feitas nodia 14 de Junho e atribuídos pré-mios aos três melhores.|

Hoje é o último dia de Festival i

Festival termina hoje em Águeda

D.R.

Cerca de 600 ginastas seniores reúnem-se na cidade de AnadiaDesporto Entre os participantes na edição do “SeniorGym” deste ano, estava o atleta Amílcar de Oliveira, com 98 anos de idadeCarla Real

A cidade de Anadia recebeu, re-centemente, a 9.ª edição do “Se-niorGym – Festival de Ginás-tica, Saúde e Vida Activa”, quecontou com a participação decerca de 600 ginastas em re-presentação de 16 clubes e ins-tituições de todo o país.

Organizado pela Federaçãode Ginástica de Portugal, com oapoio da Câmara de Anadia e acolaboração da Escola Profis-sional de Enologia Viticultura daBairrada, da GNR e dos Bom-beiros Voluntários de Anadia,este festival decorreu em várioslocais do centro da cidade.

Entre os participantes, estavaAmílcar de Oliveira, o partici-pante mais idoso, com 98 anos.O sénior, que representa o Ben-fica desde 1939, integra, actual-mente, o grupo de ginástica “Os Madrugadores”.

O “SeniorGym’14” teve iníciocom workshops de dança tra-dicional, tai chi e fit gym. Apóso almoço servido no Museu doVinho Bairrada, pela EscolaProfissional de Enologia Viti-

cultura da Bairrada, os partici-pantes tiveram oportunidadede visitar a mostra “Percursosdo Vinho”.

Na parte da tarde, realizou-seo cortejo com todos os partici-pantes pelas ruas de Anadia, ter-

minando no anfiteatro do ValeSanto, onde decorreu o desfiledos estandartes, uma mega aulade Aeróbica e a entrega de lem-branças aos clubes presentes.

A cerimónia de encerra-mento contou com a partici-

pação da Tuna da UniversidadeSénior da Curia, e com inter-venções do presidente da Fe-deração de Ginástica de Por-tugal, João Paulo Rocha, e dapresidente da autarquia ana-diense, Teresa Cardoso. |

Amílcar de Oliveira e a presidente da autarquia anadiense, Teresa Cardoso

D.R.

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DOMINGO | 18 MAI 2014 | 15

REGIÃO DAS BEIRAS

Válega viveu mais uma homenagem aos“mártires” das videirasINICIATIVA A Associação daLavoura do Distrito de Avei -ro (ALDA) homenageou, naquinta-feira, os “mártires docorte das vinhas”, que tom-baram às balas da GNR, em1939, com uma evocação nocentro da vila e romagem aocemitério.

Por ordem do então governa-dor civil, a GNR abriu fogo sobreos manifestantes que, a 15 deMaio de 1939, se juntaram emprotesto contra o arranque dasvinhas americanas, que haviamsido proibidas pelo Governo deAntónio de Oliveira Salazar.

A carga policial tirou a vida aJaime da Costa e Manuel MariaValente de Pinho, acontecimen-tos que a ALDA tem procuradoevitar que caiam no esqueci-mento, servindo o momentopara dar continuidade à luta dos“mártires das vinhas” em defesada agricultura familiar.

A data foi assinalada pela As-sociação de Lavoura do Distritode Aveiro (ALDA), com uma ho-menagem junto à placa evoca-tiva dos incidentes e uma ro-magem ao cemitério. “O objec-tivo desta homenagem simbó-lica aos mártires do corte dasvideiras em 1939 foi lembrar aluta em defesa da pequena emédia agricultura familiar,como era o propósito dos agri-cultores que morreram e de to-dos os que participaram nessaaltura contra as injustiças da di-tadura, e dar continuidade a essaluta, agora contra as más políti-

cas agrícolas comunitárias e na-cionais”, disse Albino Silva, diri-gente da ALDA.

Albino Silva lembra que vinhotinha na época um significadoimportante para o sustento dasfamílias, mas a reação dos agri-cultores foi motivada tambémpor outras produções, em queas políticas do Estado sacrifica-vam os pequenos e médios agri-cultores.

“Na altura havia o raciona-mento e através da fiscalizaçãodos produtos agrícolas, o regime“roubava” os agricultores que seviam privados dos seus rendi-mentos. A luta nessa altura nãofoi só contra o corte das videiras,mas em defesa dos interessesdos agricultores e da agriculturafamiliar, que hoje as políticasagrícolas comunitárias e nacio-nais continuam a prejudicar”,disse.

O dirigente da ALDA refere afiscalidade como “uma das me-didas que estão em cima damesa que está a levar à ruína apequena e média agriculturafamiliar” e a descida do preçodo leite pago à produção.

“Num momento em que aausteridade esmaga as famíliasimpõem-se regras que arruí-nam a agricultura familiar e ahomenagem de hoje tambémserve para continuar a luta emdefesa da pequena e médiaagricultura, porque não é o sor-riso da ministra que resolve osproblemas dos nossos agricul-tores”, concluiu. LV

FIMO lança concursopara as escolas da Uniãodas FreguesiasOVAR No renascimento doFIMO (Festival Internacionalde Marionetas de Ovar), queeste ano verá a sua 8.ª ediçãosair à rua, nos dias 13, 14 e 15de Junho, a União das Fregue-sias de Ovar, São João, Arada eSão Vicente de Pereira Jusãgostaria de ter um envolvi-mento significativo da comu-nidade escolar.

A organização propõe a to-das as escolas do pré-escolare primeiro ciclo do ensino bá-sico da União de Freguesias aelaboração de um boneco – FI-Minho – com base na mascotedo festival, com a temática “FI-

Minho vai de férias”, “pois tam-bém será esse o espírito, na al-tura do ano em que o FIMO sevai realizar”.

Trabalhos expostosOs trabalhos recebidos, indi-

viduais ou de grupo, ficarão,nos dias do Festival, expostos,com a respectiva identificação,nas montras das lojas que fi-cam no percurso do festival,após o que serão devolvidosaos seus “criadores”.

Por fim, refira-se que os tra-balhos deverão ser entreguesaté ao dia 06/06/2014, sendopremiados os três melhores.LV

Movimento recolhe centenasde quilos de lixo do FuradouroLuís Ventura

OVAR O Movimento Salvar oFuradouro (MSF) reuniu, nopassado fim-de-semana, cercade 80 pessoas que recolherampara cima de 800 quilos de lixodo areal sul da praia.

Rui Teixeira Valente, do MSF,estava contente com a adesãoà acção: “A participação foi ex-celente e agradecemos a todosterem participado”. Apesar dosucesso da iniciativa, Rui Tei-xeira Valente afiança que nãoesquecem “o problema de ero-são da nossa praia”. No entanto,foi avisando que o movimentoé “apenas uma plataforma dedebate que pretende salvaguar-dar e preservar o Furadouro”.“O resto fica com as entidadescompetentes”, lembrou.

Os Amigos da Natureza daYazaki Saltano estiveram demãos dadas com a operação delimpeza pelo que o movimentovai retribuir, no próximo dia 26,numa acção idêntica no pinhaljunto da unidade fabril.

Presente na iniciativa, BrunoOliveira, presidente da União

das Freguesias de Ovar, SãoJoão, Arada e São Vicente dePereira Jusã (UFO) elogiou aorganização mas não escondeualguma apreensão no que tocaao anunciado início das obrasde defesa da praia.

“Os trabalhos vão ter uma du-ração de quatro meses e espero

que não ponham em causa aépoca balnear e a própria Ban-deira Azul”.

O líder da UFO espera quequem está a planear a inter-venção tenha ponderado queas máquinas “vão andar a tra-balhar em plena época bal-near, podendo pôr em causaa segurança de veraneantes ea própria dinâmica econó-mica, pois o comércio localaguarda esta época do anopara trabalhar”.

Depois de verificar que oareal é diminuto para a épocabalnear, Bruno Oliveira apontaque as areias do Porto deAveiro, que estão a ser cedidasa custo zero para alimentaremas Praias da Barra e da CostaNova, podem ser uma boa so-lução a aproveitar. |

Voluntários recolheram cerca de 800 quilos de lixo

D.R.

“Mercado francês é interessante para as empresas feirenses”Construção Presidente da câmara da Feira regressou de França e Bulgáriae vai reunir com empresários para os impulsionar para a internacionalizaçãoAlberto Oliveira e Silva

Opresidente da Câmara Muni-cipal de Santa Maria da Feira vaiaconselhar os empresários lo-cais do sector da construção aapostarem no mercado francês.

“Irei recomendar que explo-rem a possibilidade de traba-lhar em França”, disse EmídioSousa num “briefing” com a im-prensa, no qual deu conta derecentes deslocações a terrasgaulesas e à Bulgária, onde re-forçou laços com Joué-lès-Tours e com Targovishte, cida-des desses países geminadascom a Feira.

Em França, participou tam-bém na Feira de Tours, certameempresarial que colocou emdestaque o mundo empresarialportuguês, na companhia de re-presentantes de quatro empre-sas santamarianas.

O autarca vincou que o mer-cado gaulês da construção é es-pecialmente dinâmico e pleno

de oportunidades, concreta-mente na área da “recuperaçãoimobiliária”.

Da visita resultou, ainda, umconvite ao presidente da Câ-mara de Comércio e Indústria(CCI) da região francesa da Tou-raine para que visite o concelho.

No final de Julho, estará porterras feirenses o “maire” (pre-

sidente da câmara) de Joué-lès-Tours.

Contactos e visitas luso-francesas

Reuniões a manter com em-presários feirenses deverão le-var aos próximos passos da es-tratégia camarária: a realizaçãode contactos e visitas luso-fran-cesas. Sempre visando a reali-zação de negócios e a promo-ção de investimentos.

Na Bulgária, para além dos ac-tos e obrigações inerentes ao re-forço da geminação com Tar-govishte, Emídio Sousa reuniucom o embaixador portuguêsem Sófia e com o presidente daCCI búlgara, que “mostrou in-teresse em alargar a coopera-ção” com o Município de SantaMaria da Feira.

António Valente, natural deLobão, radicado no país desde1999, poderá ser ponta-de-lança de investidas empresa-riais santamarianas naquele

território da Europa oriental.O presidente da câmara assi-

nalou que vai reunir com ele abreve trecho, de forma a ver-sede que forma poderá ajudar asempresas concelhias na abor-dagem ao mercado búlgaro.

Sobre a estratégia de divulga-ção/dinamização do tecido pro-dutivo do concelho, salientouque, em cada viagem ao es-trangeiro, apresenta os instru-mentos da campanha promo-cional lançada pelo município– brochura, vídeo e portal “BI-Zfeira” – e anunciou que a câ-mara municipal já é procu-rada por empresários estran-geiros em busca de oportuni-dades. Aludiu a alguns “inves-tidores franceses”.

A respeito de investimentos,deixou nota de que, a curtoprazo, “duas ou três empresas”feirenses, que estão em pro-cesso de ampliação das res-pectivas operações, vão insta-lar-se no Feira Park. |

Autarca continua a divulgar osatractivos do concelho

D.R.

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REGIÃO DAS BEIRAS

16 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

SOURE A estação ferroviáriade Soure, servida pela Linhado Norte, foi ontem palco deum exercício em larga escala,que mobilizou 151 bombeirose muitos outros elementos doINEM, GNR, CP Carga, CP eREFER, no sentido serem ve-rificados os tempos de res-posta, prontidão e capacidadepara lidar com o cenário en-contrado, sendo que todos osagentes foram activados parao suposto acidente a partir dassuas bases.

O exercício “SoureTrain14”,promovido pela AutoridadeNacional de Protecção Civil, foiconcebido com um grau de exi-gência considerado elevado e,segundo o comandante opera-cional distrital, Carlos Luís Ta-vares, “o balanço é extrema-mente positivo, porque houveuma forte mobilização porparte das entidades operacio-nais e os tempos de respostaforam óptimos”, salientando oresponsável que, com os pro-

cedimentos de segurança to-mados por parte da REFER, “osoperacionais responderamcom prontidão e com saber,quer na emergência pré-hospi-talar, como na questão do trans-porte de matérias perigosas”.

No terreno estiveram 151bombeiros e 42 veículos, do dis-trito e de Pombal, 21 elementose oito viaturas do INEM, alémde um hospital de campanha, enove militares da GNR, Bemcomo os elementos das trêsempresas ligadas ao sector fer-roviário.

O cenário montado na esta-ção de Soure incluiu um com-boio de passageiros e umacomposição de mercadoriasque transportava matéria peri-gosa, algo frequente na Linhado Norte.

Nesta ocorrência simulada,em 41 passageiros, foram con-tabilizados 12 feridos graves eoito ligeiros, bem como doismortos, todos tratados devida-mente consoante a situação. |

Meios de socorro testadosem simulacro distritalde colisão de comboios

Diversas entidades testaram a sua prontidão de resposta

LEIRIA A comemoração dos500 anos do “Foral Manue-lino” em Alvaiázere estende-seaté Novembro, levando à lo-calidade um conjunto de ini-ciativas que pretendem envol-ver toda a comunidade.

A data foi assinalada na pas-sada quinta-feira, dia 15, comrecriações históricas, uma di-reccionada às crianças dos jar-dins-de-infância do concelhoe outra aos jovens do “Agru-pamento de Escolas do Con-celho de Alvaiázere”, a que se

juntaram músicos da escola deSanta Cecília.

Houve ainda lugar para umasessão extraordinária da As-sembleia Municipal, com o ob-jectivo de marcar institucional-mente a data, sob o tema “500anos da atribuição da Carta deForal, por D. Manuel I, a Alvaiá-zere, em 15 de Maio de 1514”.Até Novembro, estão agenda-das várias iniciativas. A pró-xima actividade decorrerá a 13de Junho, com a comemora-ção do Dia do Concelho. |

Alvaiázere celebra 500anos do “Foral Manuelino”

Ricardo Busano

A Associação Empresarial deCantanhede (AEC) celebrou on-tem o seu 20.º aniversário, pre-cisamente no dia em que Por-tugal concluiu o programa deajustamento com a “troika”. Osempresários do concelho nãodeixaram de aludir a esta situa-ção mas, acima de tudo, mos-traram que a dinâmica e uniãodo tecido associativo pode serum marco determinante parao desenvolvimento do país e daregião Centro.

António Saraiva sublinhou,precisamente, esse aspecto, re-ferindo que “a dinâmica destasassociações provam que as em-presas portuguesas podem en-carar o futuro com determina-ção no objectivo de superar asdificuldades”.

O presidente da Confedera-ção Empresarial de Portugal as-sumiu que “a economia neces-sita dos empresários, porquesão eles que geram riqueza ecriam postos de trabalho”. O lí-der “dos patrões portugueses”não deixou, porém, de criticara forma como o programa deajustamento foi imposto a Por-tugal, considerando-o “um pa-cote mal desenhado e de umaexigência brutal”.

“A troika sai hoje (ontem) dePortugal mas os problemas vãopermanecer. Temos de ser maisempreendedores e internacio-

nalizar as nossas empresas, poissomente desta forma consegui-mos acrescentar valor aos nos-sos produtos”, disse António Sa-raiva, acrescentando que “aUnião Europeia tem de se refor-mular, porque o bloco econó-mico chamado Europa tem deser mais competitivo”.

O dia de aniversário começouna sede da AEC com o descer-ramento de uma placa alusivaaos 20 anos da associação. De-pois seguiu-se um almoço na

Adega Cooperativa de Canta-nhede, “um dos exemplos em-presariais do concelho”, con-forme apelidou Luís Roque, pre-sidente da direcção da AEC.

“A Associação Empresarial deCantanhede é uma entidadetransversal que dinamiza diver-sas áreas ligadas ao mundo em-presarial”, referiu o líder da AEC.

No que diz respeito à interna-cionalização das empresas doconcelho, Luís Roque afirmouque a associação tem em marcha

um projecto que “visa a entradadas empresas em vários merca-dos, nomeadamente, Cabo Verde,Moçambique e outros países delíngua oficial portuguesa”. O líderda direcção da AEC adiantouainda que o ano 2000 “foi omarco de viragem da instituição”,referindo-se “à assinatura de umprotocolo que levou para Can-tanhede a primeira formaçãopara pequenas e médias empre-sas e que hoje ainda se encontraem funcionamento”. |

Associativismo empresarialmostra dinâmica e uniãoEvento Associação Empresarial de Cantanhede assinalou 20 anos apontando o empreendedorismo como caminho para o desenvolvimento do país

MARTA SANTOS

D.R.

O aniversário da AEC realizou-se em clima de confiança no futuro da economia portuguesa

COIMBRA Plantas e flores.Nem sempre reparamos, masestão sempre presentes. Ali-mentam, alegram, confortam,ornamentam, sustentam, cu-ram, equilibram a Terra. Entreas muitas capacidades que selhes reconhece, tiveram ontemmais uma e animaram a Baixade Coimbra, entre a 8 de Maioe a Portagem.

“Aqui são ‘Alegrias do lar’, aliguzmanias, ficus, cóleos...”.Paula Lourenço deu uma ajuda

na identificação de algumas flo-res em exposição, uma tarefafácil para quem tem 30 anos deflorista - (Florista Girassol, naRua das Figueirinhas). A bancadiversificada, logo à entrada daVisconde da Luz, como queanunciava a variedade de es-pécies, e de finalidades, que aVI Festa da Flor e da Planta,trouxe a Coimbra.

Mais adiante, a Escola Supe-rior Agrária “seduzia” quempassava com as qualidades da

canforeira e com a curiosa mi-lefólio, também conhecida co -mo “prazer das damas”. Da es-cola agrária mais antiga do paísvieram pedaços da maior can-foreira da Península Ibérica,com o tronco a atingir uma lar-gura de dois metros. Com umcheiro muito próprio, “tem pro-priedades insecticidas e medi-cinais”, explicaria Fernando Ca-sau. De origem indiana, cresceuprovavelmente por estar pertode um poço, não lhe “falta água”

e, à sua volta, crescem agora 200espécies de plantas, aromáticas,medicinais ou condimentares.Com a organização da VI Festada Flor e da Planta, a CâmaraMunicipal de Coimbra preten-deu “sensibilizar para a impor-tância das plantas e o valor doseu estudo na agricultura, nabiodiversidade, e na produçãosustentável de alimentos. À pre-sença de profissionais do sector(floristas e viveiristas), acrescen-tou-se o movimento associa-tivo, com grupos etnográficosou confrarias, permitindo queos visitantes da Baixa pudessemtambém saborear gastronomiae doçaria. |

Plantas e flores aliaram-se e deram colorido à Baixa

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DOMINGO | 18 MAI 2014 | 17

Apple e Google terminam batalha judicialOs gigantes tecnológicos Apple e Google chegaram a acordo para pôr fim a vários anos de batalhas judiciais por patentes de “smartphones”. A Apple e a divisão Motorola da Google estavam em litígio desde 2010.

NacionalInternacional

NIGÉRIA Os cinco chefes deEstado africanos que se reuni-ram ontem em Paris com opresidente francês, FrançoisHollande, adoptaram um planoregional de luta contra o grupoislamita armado nigeriano Bo -ko Haram, considerado «umaamea ça» em África.

«Estamos aqui para declararguerra ao Boko Haram», afir-mou numa conferência de im-prensa conjunta o presidentedos Camarões, Paul Biya. «Es-tamos aqui para afirmar anossa solidariedade e determi-nação para lutar contra o BokoHaram, que se tornou um pro-blema regional ou até conti-nental», declarou Paul Biya.

O plano aprovado na cimeirade Paris prevê «a coordenaçãodos serviços de informações, a

troca de informações, a vigilân-cia das fronteiras, um presençamilitar na região do lago doChade (junto à fronteira com aNigéria) e capacidade de inter-venção em caso de perigo», ex-plicou François Hollande, acres-centando que a França não temde deslocar unidades militares.

O presidente nigeriano, Goo-dluck Jonathan, criticado pelalentidão com que tem reagidoaos abusos do Boko Haram,afirmou-se «totalmente empe-nhado» em encontrar as maisde 200 raparigas raptadas pelogrupo há mais de um mês, umacto que indignou a comuni-dade internacional.

Estados Unidos da América,Reino Unido e União Europeiatambém estiveram presentesna cimeira de Paris.|

Declarada guerra ao grupo Boko Haram

ISTAMBUL O Museu da Ino-cência, em Istambul, Turquia,foi distinguido com o PrémioMuseu Europeu do Ano 2014,atribuído ontem em Tallin, naEstónia.

«O Museu da Inocência po -de ser visto simplesmentecomo um museu da históriade Istambul, na segunda me-tade do século XX. No entanto,é também um museu criadopelo escritor Orhan Pamukcomo uma versão integral dahistória de amor contada noseu romance com o mesmonome», lê-se no comunicadoontem divulgado pela organi-

zação do prémio, o Fórum Eu-ropeu de Museus, do Conse-lho da Europa.

No comunicado, pode ler-seainda que este museu «foi con-cebido como pequeno e pes-soal, local e com um modelosustentável para o desenvolvi-mento de um novo museu». «OMuseu da Inocência inspira eestabelece paradigmas novose inovadores no sector museo-lógico», refere.

O vencedor foi escolhido en-tre 37 museus, dois deles por-tugueses, o Museu dos Trans-portes e Comunicações, no Por -to, e o da Baleia, na Madeira.|

Prémio europeu para Museu da Inocência

O secretário de Estado adjuntodo primeiro-ministro, CarlosMoedas, declarou na apresen-tação do documento “Caminhopara o crescimento”, aprovadoontem pelo Governo, que o fimdo programa de ajustamento fi-nanceiro não significa «o fim doímpeto reformista».

No final da reunião do Con-selho de Ministros extraordiná-rio, Carlos Moedas disse que odocumento aprovado sistema-tiza as «reformas de médioprazo» promovidas pelo Go-verno e explica «como se com-plementam», sendo dirigido so-bretudo aos investidores e par-ceiros estrangeiros.

Carlos Moedas referiu que «ofim do programa não significao fim do ímpeto reformista»,acrescentando que o documen -to aprovado «assume umaagenda de trabalho» centradaem «três grandes pilares: com-petitividade, capital humano ereforma do Estado».

O secretário de Estado con-siderou que as «reformas dosúltimos três anos começam aproduzir efeitos» e destacou a«redução das rendas dos sec-tores protegidos» e as medidasde «regulação da actividadeeconómica».

Na apresentação do docu-mento, que se destina a assinalaro fim dos três anos de programade resgate financeiro, o ministroda Presidência e dos Assuntos

Parlamentares frisou o «com-promisso do Governo» com a«solidez das finanças públicas».

Questionado sobre o âmbitotemporal das medidas contidasno documento, Marques Gue-des respondeu que «têm um fô-lego de médio prazo» mas com-promete-se apenas com as me-didas que o actual Governopode cumprir até ao fim domandato.

O governante precisou aindaque o documento - que foi dis-ponibilizado “online” no inícioda conferência de imprensa edistribuído em papel no final -tem um anexo com as medidasactuais até 2015. «Nos anexos, o

secretário de Estado CarlosMoedas apenas se comprometecom aquilo que pode fazer noseu mandato. O próximo Go-verno tem de elaborar o seu pró-prio caderno de encargos e assuas próprias medidas», justifi-cou Marques Guedes.

Os governantes não respon-deram a perguntas dos jorna-listas sobre o eventual aumentodo salário mínimo nacional, so-bre o anunciado encerramentodas repartições de finanças e so-bre o envio da carta de inten-ções do executivo aos credoresinternacionais.

Marques Guedes alegou queaqueles temas não foram ob-

jecto de análise pelo Conselhode Ministros extraordinário,destinado a assinalar o fim doprograma de assistência econó-mica e financeira.

De acordo com Carlos Moe-das, o documento, escrito ori-ginalmente em inglês, sistema-tiza reformas que «são conhe-cidas pela generalidade dosportugueses mas são pratica-mente desconhecidas fora dasfronteiras».

Em resposta a jornalistas es-trangeiros, Carlos Moedas re-forçou por várias vezes a ideiade que as «reformas não vãoparar» depois dos «sacrifíciosque os portugueses fizeram». |

Governo diz que “ímpetoreformista” vai continuarConselho de Ministros Fim do resgate financeiro assinalado ontem com a aprovação do documento “Caminho para o crescimento”

LUSA

Documento “Caminho para o crescimento” apresentado por Carlos Moedas e Marques Guedes

MACAU O Presidente da Re-pública considerou o final daoperação de resgate financeiroa Portugal «um dia marcante»para o país, mas alertou que isso«não significa que tenham ter-minado as exigências de rigor».«Foi duro. O povo portuguêsdemonstrou um grande sen-

tido de responsabilidade», dis -se Cavaco Silva em Macau, úl-tima etapa de uma visita deuma semana à China, acres-centando que «chegar ao fima operação de resgate não sig-nifica que tenham terminadoas exigências de rigor a quePortugal está sujeito, tal como

os outros países da zona euro». Numa declaração aos jornalis-tas que acompanham a sua vi-sita à China, Cavaco Silva lem-brou que foi «a terceira vez empouco mais de trinta anos quePortugal foi obrigado a pedirapoio de emergência na cenainternacional e a aceitar as con-

dições que lhe foram impostas».«Faço votos para que nuncamais Portugal venha a encon-trar-se nesta situação. Faço vo-tos para que no futuro Portugalseja capaz de gerir de forma res-ponsável as suas contas, man-tendo-as perfeitamente contro-ladas», concluiu. |

Cavaco Silva: “Dia é marcante” masnão terminam as exigências de rigor As equipas de socorristas reti-

raram ontem os corpos demais dois mineiros da mina deSoma, na Turquia, e foi dadapor encerrada a operação comum balanço definitivo de 301mortos. «A missão de resgatechegou ao fim. Já não há ne-nhum mineiro no fundo damina», disse o ministro daEnergia da Turquia, Taner Yil-diz, quatro dias após a explosãoque devastou o local.|

Terminou resgate de mineiros

Pelo menos 22 pessoas morre-ram ontem, entre as quais o mi-nistro da defesa e vice-pri-meiro-ministro do Laos, Dou -angchae Phichit, num acidentede aviação na província deXiang Kuang, no norte do país.O avião militar partiu ontemde manhã de Vientiane comdestino a Xiang Kuang paraque os representantes do Es-tado participassem numa ce-lebração militar.|

Pelo menos 22 mortos emqueda de avião

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AveiroCentral Rádio T. Aveiro 234385799/

/967462444/912677779Praça da Avenida 234423766Praça da Estação 234422943Praça Feira Nova 234315241Pr. Táxis - Barra (Farol) 234085244Praça Táxis - Esgueira 234316148Central Radiotáxi 234385799Taxi Sales (Cacia) 966495347

ÁguedaC.R. Táxis 234622642Praça de Táxis 234624521Gafanha da NazaréCentro táxis 234085244Praça de Táxis 234361235ÍlhavoTáxis de Ilhavo 234322358Oliveira de AzeméisPraça Táxis 256682230

TÁXIS

AVEIROBombeiros Novose Soc. Náufragos 234 422 333/234 425 122Bombeiros Velhos 234 422 122Brigada de Trânsito 234 423 429Praça táxis (Av.) 234 423 766

(Estação) 234 422 943CP 707210220EDP (avarias) 800 506 506GNR 234 378 220Hospital 234 378 300Centro de Saúde 234 891 170Polícia Judiciária 234 420 803Posto Médico de Aveiro 234 427 571PSP 234 400 290/234 302 510Serviço Nocturno (Água e Saneamento) 234 400 115Serviços Municipalizados 234 400 100Lusitania Gas - Gás Natural 800 200 157ÁGUEDABombeiros Voluntários 234 610 100CP 234 622 343EDP (avarias) 800 506 506GNR 234 622 417Hospital 234 611 000Rodoviária Beira Litoral 234 622 615Serviços Municip. (avarias) 234 622 229Lusitania Gas - Gás Natural 808 200 157OLIVEIRA DO BAIRRO - OiãCentro táxis 234 085 561ÍLHAVOBombeiros 234 320 120Centro Cultural 234 397 260Centro de Saúde 234 325 876Centro táxis 234 085 244/969 209 355GNR (Ílhavo) 234 330 010GNR (Gaf. Nazaré) 234 393 070Parque Campismo (Barra) 234 369 425MEALHADABombeiros 231 202 122GNR 231 202 351CP 707210220Centro de Saúde 231 202 023Lusitania Gas - Gás Natural 808 200 157MIRABombeiros 231 480 670GNR 231 489 500Centro de Saúde 231 458 54Lusitania Gas - Gás Natural 808 200 157OLIVEIRA DE AZEMÉISBombeiros Voluntários 256 682 122CP 707210220EDP (avarias) 800 506 506Hospital 256 682 133/256 681 024Serv. Municip. (avarias)256682762/256685007Lusitania Gas - Gás Natural 808 200 157OVARBombeiros Voluntários 256 572 122CP 256 572 478EDP (avarias) 800 506 506GNR 256 572 629Hospital 256 572 133/4/5/6PSP 256 580 890Serviços Municip. (avarias) 256 573 047Lusitania Gas - Gás Natural 808 200 157SÃO JOÃO DA MADEIRABombeiros Voluntários 256 837 120CP 707210220EDP (avarias) 800 506 506GNR 256 823 311Hospital 256 837 500PSP 256 815 000Serviços Municip. (avarias) 256 831 901Lusitania Gas - Gás Natural 808 200 157SANTA MARIA DA FEIRABombeiros Voluntários 256 377 600Brigada de Trânsito 256 373 306CP 707210220EDP (avarias) 800 506 506GNR 256 362 451Hospital 256 373 819PSP 256 300 030Serviços Municip. (avarias) 256 372 031Lusitania Gas - Gás Natural 808 200 157

TELEFONES DE URGÊNCIA

Preencher os quadrados de 9x9 de tal formaque cada linha, coluna e caixa contenhanúmeros de 1 a 9 sem se repetirem

SUDOKU

CRUZADAS

Dia 19, segunda-feira

Mensais: Santa Luzia (Mealhada); Tentúgal (Montemor-o-Velho); Campo deJales (Vila Pouca de Aguiar); Sebal (Condeixa-a-Nova); S. João do Monte(Tondela); Souselas (Coimbra) e Urgeira (Vila Nova de Ourém).Mensais (3.ª segunda-feira): Midões (Tábua); Alvorge (Ansião); Belmonte;Freixianda (Vila Nova de Ourém); Lageosa (Celorico da Beira); Mação; Serpins(Lousã); Vide (Seia).Mensal (segunda-feira seguinte ao 3.º domingo): S. Pedro do Sul.Semanais: Pombal (mercado); Espinhal (mercado); Marinha Grande (mer-cado); S. João da Madeira (mercado); Castelo Branco (mercado); Cernachedo Bonjardim (Sertã), mercado; Tondela; Avinges (Viseu); Batalha; Beirã (Mar-vão); Boaldeia (Viseu); Cabaços-Pussos (Alvaiázere); Carrapichana (Celoricoda Beira); Covilhã; Espinho (Tondela); Fornos de Algodres; Freixianda (VilaNova de Ourém); Fundão; Lalim (Lamego); Lardosa (Castelo Branco);Loureiro de Silgueiros (Viseu); Mação; Meda; Mosteirinho (Viseu); PedrógãoGrande; Pinhel; Soure; Tondela e Vila Nova de Poiares.

TELEVISÃO

FEIRAS

Horizontais – 1. Planeta que gira em volta da Terra e que lhe serve de sa-télite. Letra grega correspondente ao i. Aquelas. 2. Inchado. Unidade demedida agrária equivalente ao decâmetro quadrado. 3. Nome da letra L.Passar de fora para dentro. 4. Jornada. Aparelho para tecer pano. 5. Tor-cer com força. A unidade. 6. Espaço percorrido, voando. Avança. Cadauma das divisões de uma peça teatral. 7. Fluido gasoso, transparente e in-visível que constitui a atmosfera. Couraçar. 8. Texto ou conteúdo de umescrito. Relato, escrito geralmente em livro especial, de tudo quanto setratou numa sessão, reunião ou assembleia. 9. Estabelecimento termal.Alguma. 10. Emprega-se para excitar ou animar (interj.). Acto ou época dedesmamar. 11. Contr. do pron. pess. compl. me e do pron. dem. o. Fruto daromãzeira. Monarca.Verticais – 1. Medida itinerária chinesa. Lugar em que se põe isca paraatrair a caça. Possui. 2. Junta. Acto ou efeito de sortear. 3. Atormentado.Cada um dos grandes períodos de tempo em que se divide a história geo-lógica da Terra (Geol.). 4. Contente. Na companhia de. 5. Movia-se de umsítio para outro. Hasteado. 6. Composição poética de assunto elevado edestinada ao canto. Tomba. Designativa de carência ou ausência (prep.). 7.Tontice. Redução em próclise de Santo ou São. 8. Possuir. Peixe da famíliados escômbridas da ordem dos acantopterígios. 9. Altar cristão. Açaimar.10. Fécula alimentar extraída dos rizomas de planta marantácea. Deseje.11. Ter a natureza de. Alargamento de um prazo, para se restituir ou pagaralguma coisa. Grito de dor ou de alegria.

CINEMAS FARMÁCIAS

agenda

18 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

FORUM AVEIROO Céu Existe Mesmo - M12 - 14h10, 16h40, 19h10, 21h40,00h15 (6ª e Sáb.)Rio 2 2D - M4Q (Dob) - 10h50 (Dom), 13h20, 15h50, 18h30O Fantástico Homem-Aranha 2 - M12 - 21h10, 00h35 (6ª e Sáb.)Não Há Duas Sem Três - M12 - 13h40, 16h20, 21h50, 00h20(6ª e Sáb.)As Ondas de Abril - M12 - 19h20 - Transcendence - M12 - 14h30, 17h20, 21h20, 00h10 (6ª e Sáb.) - Grand Budapest Hotel - M12 - 13h50, 16h30, 19h00, 21h30,00h00 (6ª e Sáb.)Noé - M12 - 14h00, 17h30, 21h00, 00h30 (6ª e Sáb.)Godzilla 3D - CB - 13h00, 16h00, 18h50, 21h45, 00h40 (6ª e Sáb.)

GLICÍNIASSabotagem - M18 - 13h45, 16h20, 19h10, 21h50, 00h35 (6ª e Sáb.)Capitão América – O Soldado do Inverno - M12 - 14h20,17h30, 21h10, 00h20 (6ª e Sáb.)Os Marretas Procuram-se - M6 (Dob) - 11h00 (Dom), 13h40,16h10, 19h15Os Marretas Procuram-se - M6 - 22h00, 00h40 (6ª e Sáb.)Má Vizinhança - M14 - 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 00h00(6ª e Sáb.)Hércules – A Lenda Começa - M12 - 14h10, 16h40, 19h10,21h40, 00h10 (6ª e Sáb.)Godzilla - CB - 14h30, 17h25, 21h20, 00h30 (6ª e Sáb.)O Fantástico Homem-Aranha 2 - M12 - 14h05, 17h40, 21h00,00h25 (6ª e Sáb.)

ALBERGARIA-A-VELHA - FerreiraJaneiro- Telef. 234521228AROUCA - Farmácia Gomes dePinho- Avenida 25 Abril 3 - Telef.256 944 125 - Farmácia SantoAntónio- R St António - Telef. 256944 245AVEIRO - Saúde- Telef.234422534CASTELO DE PAIVA - Central -Telef. 255689310EIXO - Simões- Telef. 234931114ESPINHO - Santos- Telef.227340331ESTARREJA - Campos- Telef.234843794ÍLHAVO - Moderna - Telef.234328222LOUROSA - Lima- Telef.227443983LUSO - Nova- Telef. 231939106MEALHADA - Brandão Suc.- Telef.231202038MURTOSA - Portugal- Telef.

234867872OLIVEIRA DE AZEMÉIS - Gomesda Costa- Telef. 256682563OLIVEIRA DO BAIRRO - Sanal-Telef. 234748303OVAR - Manuel Joaquim Rodri-gues- Telef. 256502215PRAIA DA BARRA - FARMÁCIAANÇÃ CASTRO- Avenida João C.Real, r/c- Telef. 234394493SANGALHOS - São José- Telef.234738157SANTA MARIA DA FEIRA - Sousa -Telef. 256363295SÃO JOÃO DA MADEIRA - Central- Telef. 256830040SEVER DO VOUGA - Martins-Avenida Comendador Augusto MPereira 116- Telef. 234 591 060VAGOS - Farmácia Tavares- RDoutor Mendes Correia - Telef.234 791 685VÁLEGA - Resende- Telef.256502152

RTP106.30 – Músicas de África 201307.34 – Correspondentes08.00 – Bom Dia Portugal Fim-de-Se-mana 09.00 – Missa do Dia da Marinha10.00 – Atletismo: Corrida da Mulher – 5km EDP (directo)11.30 – Festa da Taça (directo)13.00 – Jornal da Tarde14.20 – Festa da Taça (directo)15.45 – Prova Rainha: Pré Match (directo)17.12 – Futebol: Taça de Portugal – Benficavs Rio Ave (directo)19.30 – Campanha Eleitoral – Europeias201420.00 – Telejornal21.15 – The Voice Portugal23.35 – Hora da Sorte – Sorteio do Joker23.39 – Cinema: London Boulevard –Crime e Redenção01.23 – Cinema: A Marcha dos Pinguins02.53 – Arte de Animar Portugal03.43 – Acto04.11 – Televendas05.59 – Consigo

RTP207.00 – Zig Zag10.51 – Caminhos11.19 – 70 x 711.45 – Bombordo12.18 – A Verde e a Cores12.45 – Ingrediente Secreto13.15 – Quem é que tu pensas que ès?14.04 – Pérolas do Oceano14.38 – A Voz do Cidadão15.00 – Gala de Ópera da Universidade deLisboa – Concerto16.09 – A Noite do Fim do Mundo

17.53 – Zig Zag19.06 – Campanha Eleitoral – Europeias201419.38 – Futebol: Campeonato Europeu2014 (Sub 18) – Portugal vs Inglaterra21.27 – Jornal 222.21 – Memórias do Séc. XX23.23 – A Odisseia de Homero00.10 – Bairro Alto00.59 – Britcom01.51 – Sinais de Vida02.34 – Ciência 2.003.01 – Euronews

SIC06.30 – [email protected] – Disney Kids10.15 – Aqui não há quem Viva12.10 – Vida Selvagem13.00 – Primeiro Jornal14.00 – Portugal em Festa19.00 – Tempo de Antena19.40 – Portugal em Festa20.00 – Jornal da Noite21.30 – XIX Gala dos Globos de Ouro01.45 – Cinema: 201204.40 – Cenas do Casamento

TVI06.30 – Animações09.10 – Inspector Max10.14 – O Bando dos Quatro11.12 – Missa + Oitavo Dia13.00 – Jornal da Uma14.01 – Somos Portugal19.00 – Eleições Europeias19.30 – Somos Portugal20.00 – Jornal das 821.33 – Rising Star – A Próxima Estrela01.00 – Cinema: Jackass 3.502.48 – Glee III

TELEVISÃO

2 5 1 4

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8 7 6

3 8 2

9 1 8

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6 8 7

4 5 6

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Consultas e cursos de Tarot

Carneiro A adversidade despertaem nós capacidades que, em cir-cunstâncias favoráveis, teriam fi-cado adormecidas. Hoje, talveztenha que demonstrar a alguémque ainda tem muito para dar, queainda não viram nada!

Touro Estabeleça um desafio parasi próprio, para que possa pôr àprova as suas capacidades, aquelascapacidades que acredita não ter,mas que no fundo até já teve al-guns vislumbres.

Gémeos Acha que ficando cha-teado todos os problemas se vãoresolver? Não, não vão… Sorriasempre! Sorrir enche-nos de ener-gia, afasta os mal-humorados! Massorria com a alma e não apenascom os lábios.

Caranguejo Os verdadeiros ven-cedores deste mundo são aquelesque procuram as soluções daquiloque precisam e, quando não asconseguem encontrar, criam-nas.

Leão Sabe para que servem os de-safios – vulgo -, problemas? Todosos desafios que cruzam no nossocaminho servem para conquistar-mos o mérito e a alegria de os terpersistido e ultrapassado!

Virgem Lembre-se que o perfec-cionismo tira um pouco de graça àvida. Umas asneiras e umas loucu-ras aqui e ali (inofensivas, claro) sãodeliciosas! Quebre algumas regras!

Balança Mudamos de corte de ca-belo, de estilo, de ideias, de amigos,mais parece que andamos semprea fugir... mas será que não é de nósmesmos que andamos a fugir?

Escorpião Quando duas pessoasdiscutem, a culpa é de ambas. Por-tanto, toda e qualquer disputa sótermina quando pelo menos umadelas ceder e mostrar que sabeparar. Vai dar esse passo?

Sagitário Não se assuste com otrabalho nem com os adversários!Um nativo de Fogo não se intimidacom pouco, mostre de que raça éfeito/a!

Capricórnio A grande responsabi-lidade do ser humano consiste emsaber discernir. O mundo esperaque cada um de nós assuma estaimportante tarefa do justo equilí-brio, nas pequenas e grandes coi-sas da vida.

Aquário As mudanças nunca ocor-rem sem inconvenientes, atémesmo do pior para o melhor, masa vida seria uma verdadeira pasma-ceira se nada mudasse. Não pare aRoda da Vida.

Peixes Quando se está no cami-nho certo, cada passo, por mais pe-queno que possa parecer, poderádeixar-nos mais próximos de tudoo que planeamos, por isso, importaque seja paciente.

SOLUÇÕES PALAVRAS CRUZADAS

Horizontais – 1.Lua. Iota. As. 2. Inflado.Are. 3. Ele. Entrar. 4. Ida. Tear. 5. Estorcer.Um. 6. Voo. Vai. Ato. 7. Ar. Coiraçar. 8.Teor.Ata. 9. Termas. Uma. 10. Eia. Des-mama. 11. Mo. Romã. Rei.Verticais – 1. Li. Ceva. Tem. 2. Une. Sor-teio. 3. Aflito. Era. 4. Ledo. Com. 5. Ia. Arvo-rado. 6. Ode. Cai. Sem. 7. Tonteira. Sã. 8.Ter. Atum. 9. Ara. Açamar. 10. Araruta.Ame. 11. Ser. Mora. Ai.

SOLUÇÕES SUDOKU

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DOMINGO | 18 MAI 2014 | 19

Espaço IPDJ

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20 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

Social

Nuno Horta expõe “White Wedding”A exposição individual de fotografia de Nuno Horta vai estar patente, até dia 5 de Junho, na Galeria de Arte Nuno Sacramento. Inauguração decorreu no dia 10. Tal como descreve Sérgio Currais, “a série White Wedding é mais umaimersão neste universo desconcertante, porém com um belo sempre presente e onde a ironia e o humor marcamtambém o seu espaço. Desta vez, tornando invisíveis não só os rostos mas também os corpos de dois improváveisnubentes, de uma singular cerimónia vinda de um sonho negro fotografado a branco”

Carla Aragão e Nuno Horta Pedro Figueiredo, Nuno Horta, Aureliano Aguiar e Nuno Sacramento

Figurantes da intervenção artística

Nuno Horta e grupo de convidados

Susana, Pedro Figueiredo, Nuno Horta, Silvina Maia e Albano Martins

Joel Rocha, Pedro Figueiredo, Nuno Horta e Abílio Horta Joana e Luísa Pinho Ribeiro Ferreira e Abílio Horta

Gil Mia e Nuno Horta Rosa Sílvia e grupo de convidados

Jose Sacramento, Nuno Hortae Nuno Sacramento

Alberto Camões, Rui Caldeira, Abílio Horta, Nuno Horta, José Sacramento e Aureliano Aguiar

FOTOS: D.R.

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OVARENSE FUTEBOL 2

Treinador: Arménio Henriques.Pedro; Fonseca, Nuno, Júlio, Sérgio(Joca, 46m), Fábio Tavares, Tiago Lopes,Barroqueiro, Lírio (Renato, 87m),Flecha e David Joel (Jony, 70m).

U. LAMAS FF 1

Treinador: Jorge Lima.Muller; Fábio Raul, Américo, Marques,Ameriquinho, Edu (Matias, 75m),Rochinha (Samú, 52m), Ruizinho, Min-istro, Kaká (Miguel Reis, 86m) e Leandro.

Estádio Marques da Silva, em Ovar.Assistência: cerca de 300 especta-dores.Árbitro: Eduardo Rocha.Auxiliares: Gonçalo Dias e RenatoQueirós.Ao intervalo: 0-0.Marcadores: Flecha (47m), Joca (54m)e Ministro (74m).Disciplina: cartão amarelo para Fon-seca (32m), Rochinha (51m), Marques(53m), Américo (72m), Tiago Raul(77m), Lírio (83m) e Flecha (90+3m).

Avelino Conceição

INTENSOO arranque do “play-off” de Apuramento de Cam-peão da II Divisão Distrital, quejunta os vencedores das trêsséries da fase anterior, deu-secom o jogo entre a Ovarensee o União de Lamas – Futebolde Formação. A formação la-macense, apesar de revelaruma maior capacidade téc-nica, não conseguiu derrubaruma equipa vareira muito fortefisicamente.

Numa parte sem grandesmotivos de interesse, apenasdois lances tiveram a capaci-dade de “acordar” os adeptospresentes nas bancadas. Pri-meiro, Ministro, aos 11 minutos,“obrigou” Pedro a defesa a doistempos. Já aos 34 minutos, Fle-cha, o melhor marcador daequipa de Ovar, teve nos pés aoportunidade de bater Muller,contudo perdeu ângulo de re-mate e, com isso, a possibilidadede facturar.

Técnico decisivona vitória

António Henriques fez umasubstituição ao intervalo e acer-tou em cheio na sua opção, poisJoca “saltou” do banco para,com um toque subtil, desmar-car Flecha, que, em boa posição,rematou com êxito para o postemais distante da baliza defen-dida por Muller, fazendo o 1-0.

A vencer e com a moral emalta, a equipa da casa chegaria,pouco depois, ao 2-0. TiagoLopes marca o livre e o pe-queno-grande Joca apareceuentre os centrais a cabecearpara o golo.

Com dois golos de desvanta-gem, Jorge Lima fez avançar asua equipa no terreno, assu-mindo o comando do jogo. Aos74 minutos, Ministro reduziupara o União de Lamas, numpontapé na passada, desferidoà entrada da área. Sem dúvidaum grande golo.

A partir deste momento fo-ram surgindo algumas entra-das mais duras de parte aparte. Com a equipa do Lamassempre à procura do empate,em cima do minuto 90 o con-junto de Jorge Lima ficou a pe-dir grande penalidade, mas oárbitro, muito perto, mandoujogar, de nada valendo os mui-tos protestos dos visitantes.

Os minutos finais foram demuita luta a meio-campo, coma Ovarense a segurar uma pre-ciosa vitória que lhe confere trêspontos que podem ser o tónicopara a conquista do título dis-trital. O União de Lamas, con-tudo, promete lutar até ao fim,sendo que o Pessegueirense, aterceira equipa em prova, tam-bém terá, certamente, uma pa-lavra a dizer.

Arbitragem difícil de Eduar -do Rocha, já que os jogadoresnão facilitaram em nada a suatarefa. |

GAFANHA 2

Treinador: Carlos Miguel.Batista; Cris (Rato, 45m), Marlon,Luizão e Sidónio (Capelas, 66m); Rita,Mark e Ricardo Sousa; Hugo Paulo (Dacosta, 83m), Cílio Sousa e Mateus.

SOUTENSE 2

Treinador: Borges.Higuita; Paulinho, Rogério, Xurra eNuno Pinho; Folha (Huguito, 69m),Mauro e Motinha; Jorginho, FernandoJorge (Valente, 90+1m) e Alexandre(Roma, 76m).

Complexo Desportivo da Gafanha daNazaré.Assistência: cerca de 200 espectadores.Árbitro: Luís Guimarães (A.F. Aveiro).Auxiliares: Pedro Silva e FernandoFerreira.Ao intervalo: 1-1.Marcadores: Marlon (31m), NunoPinho (38m), Alexandre (64m) e Ri-cardo Sousa (68m).Disciplina: cartão amarelo para Xurra(28m), Mateus (56m), Paulinho (75m),Luizão (89m), Valente (90+2m), RicardoSousa (90+2m) e Mark (90+4m).

Sérgio Loureiro

O Gafanha não foi além de umempate, a dois golos, na recep-ção ao aflito Soutense, resultadoque compromete seriamente asubida de divisão. Aliado a essefacto, já de si penoso, acresce avitória da líder Sanjoanense, noterreno do Cucujães, por 3-1.

Ao fim dos 95 minutos dejogo, a conclusão que se podetirar é que a turma de CarlosMiguel foi penalizada por culpaprópria, porque não soube, naspoucas oportunidades de goloque criou, ganhar um desafioque, à partida, lhe era franca-mente favorável.

O primeiro tempo foi jogado aum ritmo lento. De parte a parte,diga-se, mas com obrigação daequipa da casa ter que fazer maispela vida. Actuando pelo seguroe no erro do adversário, o Sou-tense cometeu a proeza de cau-sar o primeiro calafrio, quandoFernando Jorge surgiu frente aBatista, mas foi inconsequentena hora do remate.

O Gafanha soube responderà altura e inauguraria o marca-

dor, pelo central Marlon, na se-quência de uma boa incursãopelo meio e após combinarcom Cílio Sousa.

O efeito foi fraco. Tanto assimfoi, que Nuno Pinho repôs aigualdade sete minutos depois.

Carlos Miguel arriscou no iní-cio do segundo tempo. Rato en-trou para o lugar do lateral Cris,dando maior criatividade e ve-locidade ao colectivo. Mas seno ataque o objectivo da vitóriaera declarado, na defesa os tre-mores teimavam em subsistir.A imagem fiel disso foi o golode Alexandre, num pontapé debicicleta, já no interior da área,já que ninguém conseguiu, se-quer, importunar o espectacu-lar gesto técnico.

Na hora do aperto, e com osouvidos no Norte, o melhor queo Gafanha foi capaz de fazerveio pelo “mágico pé” de Ri-cardo Sousa, num remate delonge, mas tão bem colocadoque só poderia parar no fundoda baliza.

Foi o melhor que o Gafanhaconseguiu, é verdade, porque,até ao final, nem Mark, nem Cí-lio Souza, ambos tendo apenasHiguita pela frente e com todoo tempo do mundo, não foram

capazes de marcar e manter“vivo” o Gafanha na luta pelapromoção. Quando assim énão há críticas ao trabalho daequipa de arbitragem que jus-tifiquem tão fraco resultado. |

DOMINGO | 18 MAI 2014 | 21

DesportoHoje disputa-se a final da Taça de Portugal de FutebolEm ano de centenário da Federação Portuguesa, e no qual se completam 75 anos daprimeira edição da Taça de Portugal, Benfica e Rio Ave disputam hoje, pelas 17.15 horas,a final da edição deste ano da “prova rainha” do calendário futebolístico português.

(Diário de Aveiro n.º 9.518, de 17-05-2014)

Gafanha comprometeseriamente a subidaIneficácia O empate anula, quase em definitivo, o sonho da subida ao Nacional.À Sanjoanense fica a faltar apenas uma vitória nos dois jogos que faltam

O Gafanha poderá ter hipotecado as suas hipóteses de subida

FutebolI Divisão Distrital

FutebolIi Divisão Distrital

RICARDO CARVALHAL

RESULTADOS

II Divisão – Ap. CampeãoOvarense Fut.-U. Lamas Form. 2- 1

Folga: Fermentelos

J V E D GM-GS P

Ovarense Fut. 1 1 0 0 2- 1 3

U.Lamas Form. 1 0 0 1 1- 2 0

Fermentelos 0 0 0 0 0- 0 0

PRÓXIMA JORNADAFermentelos-Ovarense Fut..

Folga: U. Lamas Form.

AP. 2º Melhor ClassificadoPaços Brandão-Calvão 0- 1

Folga: Beira-Vouga.

J V E D GM-GS P

Calvão 1 1 0 0 1-0 3

Paços Brandão 1 0 0 1 0-1 0

Beira-Vouga 0 0 0 0 0- 0 0

PRÓXIMA JORNADABeira Vouga-Paços Brandão.

Folga-Calvão.

RESULTADOS

I Divisão DistritalCanedo-Fiães 1- 1Esmoriz-Famalicão 2- 1Gafanha-Soutense 2- 2Mourisquense-Avanca 3- 4Cucujães-Sanjoanense 1- 3Milheiroense-Ol. Bairro 1- 3Alba-Valonguense 4- 1Mealhada-Paivense 1- 0Carregosense-Águeda 2- 1CLASSIFICAÇÃO J V E D GM-GS PSanjoanense 32 24 4 4 73-24 76Gafanha 32 22 7 3 68-25 73Ol. Bairro 32 20 6 6 70-38 66Alba 32 19 7 6 53-28 64Águeda 32 17 5 10 63-41 56Fiães 32 13 12 7 53-34 51Avanca. 32 15 5 12 62-54 50Esmoriz 32 14 7 11 40-40 49Carregosense 32 11 11 10 34-31 44Canedo 32 10 9 13 36-55 39Soutense 32 9 11 12 38-41 38Paivense 32 8 10 14 41-45 34Milheiroense 32 7 11 14 35-55 32Mealhada 32 7 10 15 31-48 31Mourisquense 32 9 3 20 36-55 30Cucujães 32 7 8 17 37-61 29Famalicão 32 4 10 18 25-48 22Valonguense 32 2 4 26 26-98 10PRÓXIMA JORNADACanedo-Águeda; Fiães-Esmoriz;Famalicão-Gafanha; Soutense-Mourisquense; Avanca-Cucujães;Sanjoanense-Milheiroense; Ol.Bairro-Alba; Valonguense-Mea -lhada e Paivense-Carregosense.

Pujança vareiragarante vitória

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Ana Figueiredo

O plantel da Oliveirense foi deférias com dois meses de or-denados em atraso e esta é,neste momento, a principalpreocupação da Direcção. O úl-timo mês pago é referente aMarço, faltando liquidar Abrile Maio e não há perspectivaspara o fazer. “Neste momento,a Oliveirense não tem um eurosequer para pagar água e luz.Nada!”, confessou o presidenteJosé Godinho, salientando queo clube de Oliveira de Azeméisestá nesta situação por “andara pagar dívidas atrasadas”.

A contenção financeira foimesmo a principal máxima daDirecção nesta época, de formaa gerir o clube dentro do orça-mento definido. E são as difi-culdades financeiras e as pro-messas não cumpridas de quese queixa o dirigente que po-dem afastar José Godinho dapresidência da Oliveirense.

“Se eu decidir largar,não volto atrás”

O clube vai a eleições, no pró-ximo dia 28, para eleger os no-

vos órgãos sociais e não é certoque José Godinho continue.“Neste momento há 95% deprobabilidades de eu não me re-candidatar”, garantiu o dirigenteque cumpriu a sua quinta épocaà frente do maior clube de Oli-veira de Azeméis. As razões? Asmesmas de sempre: “Questõesfinanceiras e falta de apoios”,como alegou o presidente. Nasúltimas épocas, José Godinhoacabou por se manter sempreao leme do clube, mas este ano

pode ser diferente, como o pró-prio frisou: “Agora, se eu decidirlargar, não volto atrás”.

Até amanhã, o presidente es-pera reunir os apoios necessá-rios para tomar uma decisãoquanto à sua continuidade, e,assim, começar a preparar apróxima temporada atempa-damente para evitar os atrasosno arranque dos trabalhos que,este ano, quase comprometiama permanência da equipa na IILiga. |

Sérgio Loureiro

TÉCNICO Jorge Neves, actualtreinador-adjunto do Beira-Mar,tem o seu nome na carteira doAcadémico de Viseu para ren-der Ricardo Chéu, que, recen-temente, assinou pelo novo pri-modivisionário Penafiel.

José Alberto, director de co-municação do clube viseense,não confirma o rumor… mastam bém não o desmente. “Nes -te momento, não disponho deinformações sobre essa possi-bilidade. Mas é natural queJorge Neves seja uma alterna-tiva válida para o Académico deViseu face ao bom trabalho quedesenvolveu no Beira-Mar”, re-conheceu.

Da parte do técnico aveirensea posição é de tranquilidade, e,ao mesmo tempo, de satisfação

por estar nas cogitações de umemblema que quer apostar altona próxima temporada.

“Comigo ninguém falou. Es-tou tranquilo porque tenhocontrato com o Beira-Mar até2016, mas é um orgulho saberque o meu nome está a ser fa-lado para um clube como oAcadémico de Viseu. Isso é sinalde reconhecimento pelo traba-lho que tenho feito no Beira-

Mar e que as pessoas estãoatentas ao que eu faço”, disse otreinador.

Os próximos dias poderãoser decisivos sobre este as-sunto, mas também sobre o fu-turo próximo do Beira-Mar,que está à espera da decisãodo Tribunal de Comércio deAveiro relativamente à homo-logação do PER, vital para aSAD aveirense. |

DESPORTO

22 | 18 MAI 2014 | DOMINGO

Jorge Neves associado ao Académico de ViseuFutebolLiga2 Cabovisão

Jorge Neves poderá entrar nas contas do Académico de Viseu

ARQUIVO

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Fisioterapeuta Manuel Barbosadestaca trabalho feito no Feirense

Manuel Silva

RECUPERAÇÃOPedro Pinho,júnior do Feirense, que se lesio-nou gravemente no joelho di-reito, no passado mês de Janeiro,e já trabalha no relvado, estandoprestes a poder voltar à compe-tição, é um exemplo do bom tra-balho que é efectuado no depar-tamento clínico do Feirense.

Manuel Barbosa, fisiotera-

peuta do clube, assegura quetambém se trabalha bem noclube de Santa Maria da Feira.“A lesão do Pedro é igual à doFalcão (ligamento cruzado an-terior do joelho direito), e, à se-melhança do colombiano,também o nosso jogador estáa recuperar de forma muitopositiva”.

O atleta quer voltar em boaforma na próxima época e muitotem trabalhado na recuperação,sob orientação do departamentomédico do clube. Para além deste

atleta, pelas mãos de ManuelBarbosa já passaram outros jo-gadores, como, por exemplo, oguarda-redes Paulo Lopes, agorano Benfica.

“Com pouco se pode fazermuito pela recuperação de umjogador”, afirmação que per-tence a Manuel Barbosa, quevai a caminho de uma décadaao serviço do clube da suaterra, sendo que o fisiotera-peuta espera continuar a aju-dar o Feirense durante muitosanos.|

FutebolLiga2 Cabovisão

Plantel foi de fériascom dois meses desalários em atrasoOliveirense Os ordenados de Abril e Maio estão em falta. O presidente do clube, José Godinho, não tem certezasquanto à sua recandidaturaFutebolLiga2 Cabovisão

José Godinho ainda não sabe se vai recandidatar-se

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VITÓRIA A equipa sénior fe-minina do Alavarium vai poderdefender o título nacional bri-lhantemente alcançado na úl-tima época, depois de ontem tervencido (25-23), em Pombal, aformação do Colégio João Bar-ros no segundo jogo das meias-finais do “play-off” da 1.ª DivisãoFeminina.

Na partida de ontem, MónicaSoares, Diana Roque e MarianaLopes foram as atletas aveiren-ses que estiveram em maiordestaque. A formação orientadapor Ulisses Pereira (na foto), nafinal do “play-off” da competi-ção vai ter pela frente a forma-ção do Madeira SAD (eliminouo Colégio de Gaia em dois jogos),

equipa frente à qual, esta época,perdeu a Supertaça e a final daTaça de Portugal, sendo que oconjunto insular tem a vanta-gem de ter o factor-casa. Ou seja,os jogos decisivos serão sempredisputados na Madeira. |

O Taekwondo Clube Paivensee a jovem Joana Nogueira con-tinuam em alta, e, no passadofim-de-semana, fecharam comchave de ouro a sua participa-ção nos Campeonatos Nacio-nais de Taekwondo de Sub/21ao sagraram-se bicampeõesnacionais.

Nesta jornada nacional, dis-putada no Pavilhão Municipalde Vila Nova de Gaia pelos prin-cipais clubes e atletas nacionais,o Taekwondo Clube Paivenseteve três atletas em competição– Joana Nogueira (-53kg), Ga-briela Faria (-49kg) e RafaelPinto (-63kg).

Rafael Pinto perdeu nos quar-tos-de-final frente ao atleta queveio a sagra-se campeão nacio-nal no seu peso, ao passo queGabriela Faria alcançou a me-dalha de prata, fruto do segun -do lugar alcançado. Já JoanaNogueira, após três excelentescombates de muito sacrifício,

face ao estado gripal em que seencontrava, arrecadou o títulode bicampeã nacional na cate-goria de Sub/21, sendo este o

seu oitavo título consecutivo.Foi bi-campeã em cadetes, tri-campeã em juniores, e, paraalém dos dois títulos de Sub/21,

já se sagrou, também, campeãnacional sénior.

Colectivamente, o Taekwon -do Clube Paivense manteve ahegemonia na categoria deSub/21 femininos, sagrando-secampeão nacional.

Joana Cunha conquistatricampeonato em Gaia

Joana Cunha e Fábio Oliveira,da equipa Lobos Negros, for-mação de Santa Maria da Feira,também estiveram ao mais altonível no nacional. Joana Cunha,uma das grandes certezas destamodalidade, sagrou-se tricam-peã nacional Sub/21, ela quetambém é tricampeã nacionalsénior. Recorde-se que JoanaCunha, que compete na cate-goria de -57kg, conta no seucurrículo com uma medalha deouro nos Jogos da Lusofonia,disputados no ano passado.

Fábio Oliveira também levoupara casa uma medalha, nocaso a de bronze, correspon-dente ao terceiro lugar alcan-çado na categoria de -74kg. |

DOMINGO | 18 MAI 2014 | 23

DESPORTO

Medalhas confirmam qualidade dospraticantes da regiãoTítulos Joana Nogueira, do Taekwondo Clube Paivense, e Joana Cunha, da escola Lobos Negros, sagraram-se campeãs nacionaisTaekwondoNacional Sub/21

Joana Nogueira foi uma das atletas da região que brilhou em Gaia

D.R.

ARQUIVO

Alavarium apuradopara a final do “play-off”Andebol1.ª Divisão Feminina

DERROTA A equipa mascu-lina da Artística de Avanca, quepartiu para esta jornada doGrupo B da 1.ª Divisão Nacio-nal já condenada à descida dedivisão, não conseguiu brindaros seus adeptos, no último jogoda época em Avanca, com umavitória. Muito pelo contrário. O

conjunto comandado por Car-los Martingo foi goleado peloBelenenses, por 26-15.

Na segunda parte, a Artís-tica de Avanca só conseguiumarcar quatro golos, contraos dez da equipa lisboeta, oque ajuda a explicar o seubaixo “score”.

Na próxima jornada, a forma-ção avancanense despede-seda prova no recinto do Fafe. |

Artística de Avancagoleada em casaAndebol1.ª Divisão Masculina

Page 24: Fundador Adriano Lucas (1925-2011) Jornal defensor da ...

Rui Cunha

As crianças do jardim-de-in-fância de S. João de Loure vi-veram, na semana passada,um dia diferente. Os Bombei-ros de Albergaria-a-Velha, emcolaboração com a Câmara,realizaram um exercício deevacuação com o objectivo detestar o Plano de EmergênciaInterno do estabelecimento deensino.

Logo que o alarme foi accio-nado, as crianças do pré-esco-lar saíram de forma ordenadadas salas pelas portas de emer-gência e caminharam em di-recção ao ponto de encontrono recreio.

Após a educadora ter infor-mado os bombeiros que umacriança ficara “presa” na casade banho, a equipa cinotécnicaentrou em acção, tendo o cãode serviço investigado as vá-rias divisões até encontrar acriança “desaparecida”.

Na verdade, os labradorespretos foram as grandes estre-las do dia e os mais novos fi-caram fascinados com a suaperícia para encontrar um co-lega escondido através do faro.No final do exercício, e após

muitos mimos aos amigos dequatro patas, as crianças de S.João de Loure puderam expe-rimentar a sensação de apagarum fogo com uma mangueira.

Paulo Bandeira, adjunto docomando dos Bombeiros deAlbergaria-a-Velha, assinalouo “sucesso do exercício” e lem-brou que estes simulacros nosestabelecimentos de ensino

são “muito importantes”. “É fundamental treinar e fazer

as crianças interiorizarem algunshábitos de evacuação, pois umacidente pode sempre acontecere é preciso estar-se preparadodesde novo”, declarou.

A educadora de infância, Eu-génia Balseiro, partilha damesma opinião, observandoque as crianças devem ter con-

tacto com o perigo, que podeacontecer na escola, e ter a ca-pacidade de controlar as emo-ções e sair calmamente, se-guindo as orientações dosadultos.

O exercício foi acompa-nhado pelo presidente da Câ-mara, António Loureiro, e a ve-readora da Educação, CatarinaMendes. |

18 de Maio de 2014 Domingo

HOJE AMANHÃ

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AveiroCéu pouco nubladoVento moderado W

17º/25ºC

AveiroChuva moderada

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MARÉS

Porto de AveiroPreia-Mar: às 06h28 e às 18h49Baixa-Mar: 12h09 e às 00h44

Porto da Figueira da FozPreia-Mar: às 06h10 e às 18h31Baixa-Mar: 12h05 e às 00h40

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Festival do pão atraimilhares a Albergaria

FESTA “Um sucesso”. É destemodo que a organização doFestival do Pão de Portugal de-fine o primeiro dia da iniciativaque está a decorrer até hoje emAlbergaria-a-Velha.

Em nota à imprensa, salien-tam que no recinto do certa-mente entraram cerca de cincomil visitantes. Para hoje é espe-rada, às 15 horas, a presença dosecretário de Estado do Tu-rismo.

Hoje, às 13 horas será lançadaa farinha Alva, um produto fa-bricado nos moinhos tradicio-nais de Albergaria-a-Velha e queé lançado e promovido pela au-tarquia.

“Cada produtor tem o seumoinho e faz a sua própria fa-rinha. A promoção e divulgaçãoda marca é que é conjunta elançada pela Câmara”, explicaa autarquia em comunicado.

Desde sexta-feira, estão reu-nidos no festival mais de 50pães de todo o país. Durante

três dias a Quinta do Torreãorecebe dezenas de produtoresde Trás-os-Montes ao Algarve,passando por Portalegre e Vi-seu, e os visitantes poderão pro-var diferentes qualidades, for-mas e sabores de pães típicosde cada zona do país.

Procurando ser muito maisque um evento gastronómico,o evento destaca-se pela suavertente cultural, lúdica e pe-dagógica, já que se pode assistirà exposição que retrata o Ciclodo Pão com a curadoria do Mu-seu do Pão, às apresentaçõesde showcooking conduzidaspelo chef Hélio Loureiro, àsConversas com o Pão à Mesa,aos espectáculos musicais, aoCiclo de Cinema, recriações his-tóricas e música.

O certame conta ainda comum espaço dedicado ao fabricode pão ao vivo, com vários for-nos e mesas de trabalho.

Hoje, o espaço está aberto atéàs 21 horas. |

Festival do Pão está a decorrer em Albergaria-a-Velha

Crianças puderam conviver com os cães dos Bombeiros

Crianças aprendem a agirem situação de emergênciaAlbergaria-a-Velha Simulacros nos estabelecimentos de ensinosão “muito importantes”, assinalam bombeiros

D.R.

D.R.