Futurismo

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Liugi Russolo “a exaltação da máquina e a poética da velocidade” Futurismo

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pintura,música

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Liugi Russolo“a exaltação da máquina e a poética da velocidade”

Futurismo

Solidity of Fog

Luigi Russolo (1885 - 1947)

Pintor e compositor Italiano,.Membro do grupo futurista, em Milão.

Russolo nasceu em Portogruaro, naregião do Veneto, filho de um organistada Catedral local.Os seus irmãos também eram músicos.

Em 1910 – com Giacomo Balla,Umberto Boccioni, Carlo Carrà eSeverini escreveu o Manifesto dosPintores Futuristas.

“o artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas em captar a forma plástica e a

velocidade descrita por ele no espaço”

O futurismo iniciou um culto da máquina que alimentou a sua visão de umnovo e vivo movimento.A rapidez trouxe novos estímulos visuais e emocionais.

O tempo e o espaço são condensados, multiplicados ou tornadosinfindáveis.

Marinetti descreve os automóveis como “bestas resfolegantes” com “peitos quentes”, evocando uma máquina de sexo humanóide.

Dynamism of a Train (1912)

Dynamism of an Automobile

Tower Bridge (1910)

Music (1911)

O maior contributo que deu aofuturismo foi no campo da música.

Na era das máquinas e davelocidade, Russolo sente anecessidade de criar novosinstrumentos musicais.

Segundo ele, a revolução industrialdeu ao homem a capacidade deapreciar sons mais complexos.

1913 ele publicou o tratado A Arte deruídos (L'arte dei rumori) – aliar a arte àevolução tecnológica.

O culto da máquina como objecto decriação artística, o ruído das máquinas,chamando a atenção para um universosonoro característico de um meioambiente industrializado.

É considerado o primeiro teórico damúsica electrónica.

Esta ligação à música reflectia-se nos seus quadros.-Focava-se em grandes acordes orquestrais, traduzindo-os através de coresfortes;-Produzia assim estímulos cinestésicos que agrupavam experiências visuais eacústicas;

“A Revolta” é um dos primeirosquadros a focar a revoluçãopolítica em Itália – as injustiçassociais e o clima de desassossegoque nasciam do conflito entre aindustrialização rápida e umaestrutura social antiquada.Estabelece neste quadro umaponte entre a utopia e a realidade.

A o recurso à sinestesia entre a cor e a música abriucaminho para a abstracção, encorajando avisualização de sensações cinestésicas semreferência a objectos reais.

“A pintura de tons, ruídos e odores almeja…o arabesco como a única realidade criada pelo artista na profundeza da sua sensibilidade…” Carlo Carrà

Inventou os intonarumori com o intuito de transpor os ruídos doquotidiano para a música.

Entre 1941-42 começou a pintar novamente, com um novo estilo quedefiniu "clássico modernista". Morreu em Cerro di Laveno, em 1947.

Sara Rodrigues nº25História da Cultura e das Artes

2010/2011