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Anno XIV RIO DE JANEIRO, 15 DE ABRIL DE _0_j_ Num. 1.329 0'"'' Jfl^LJilflSI^Mfl_lJSBB_|_S a_J99rSjíZJ Periódico humorístico illustrado, bi-semanal Redacção e Escriptorio RUA DA CARIOCA N. 53 sobrado Telephone N. 3.15-15 BROMíL Xarope contra a coqueluche e bronchites. Curajjualquer -tosse em VIDRO- . ^"^^yiÉS)- 2$0°° 24 horas M @^B==Z=-^^-^@ 01- G0 - 1 ''''"'í-^^j__BS_riWI^ õ h- ^s^^1^^^^^'_?? ²( Da revista franceza VEtude Academique u. g VI - «o M «(W N Ü_ < CL </) O N'esta semana de peixe De Jejum c de abstenção... Não pódc haver quem se queixe A' vista d'este peixão... Que importa que os livros santosTu lei.or,ffl-;~ ^ L™ °» SÍ^T.™. Hoje ordenem o jejum...Vi .«obténs iocontinenti,P'ra depois, ardendo em logo.. o\\\1^*Tn£m\T* -«W- V^ffi^poL*.. Ire, roínper a Alleluia ¦ JUsií_vSj_ M|___3 QU1MQU1M. VÍ\)_IS O G 3 o ELIXIR DE NOGUEIRA no pharmaceutico e cmimico JOÃO DA SILVA SILVEIRA ( PELOTAS-RIO GRANDE DO SUL ) Grande Depurativo do Sangue - Unlco que cura a bVPHIL.S Casa M«tó-™°^Conselheiro Saraiva 14 e U. Caixa US-Rlo de Janeiro Vende-se em todas as Pharmacias e Drogarias B

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Anno XIV RIO DE JANEIRO, 15 DE ABRIL DE _0_j_Num. 1.329

'"' ' Jfl^L JilflS I^M fl_l JSBB _|_S a_J99 rSjíZJ

Periódico humorísticoillustrado, bi-semanal

Redacção e Escriptorio

RUA DA CARIOCA N. 53 — sobrado

Telephone N. 3.15-15

BROMíL Xarope contra a coqueluche e bronchites. Curajjualquer -tosse em

VIDRO- . ^"^^yiÉS)- 2$0°°24 horas

M @^B==Z=-^^-^@ 01-

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N'esta semana de peixeDe Jejum c de abstenção...Não pódc haver quem se queixeA' vista d'este peixão...

Que importa que os livros santos Tu lei.or,ffl-;~ ^ L™

°» SÍ^T.™.

Hoje ordenem o jejum... Vi .«obténs iocontinenti, P'ra depois, ardendo em logo..

o\\\1^*Tn£m\T* -«W- V^ffi^poL*.. Ire, roínper a Alleluia ¦

JUsií_vSj_

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ELIXIR DE NOGUEIRA no pharmaceutico e cmimico JOÃO DA SILVA SILVEIRA( PELOTAS-RIO GRANDE DO SUL )

Grande Depurativo do Sangue - Unlco que cura a bVPHIL.S

Casa M«tó-™°^ Conselheiro Saraiva 14 e U. Caixa US-Rlo de JaneiroVende-se em todas as Pharmacias e Drogarias —

O RIO NU — 15 DE ABRIL DE 1911

EXPEDIENTEAUSIGSATUJtAS

Anno... 12(000 \ Semestre... 1(000Exterior, anno SOfOOO

Numero avulso, 100 réisNos Estados e no Interior, SOO ?'éis

Os Agentes do Correio ou qualquer pessoa que nosenviar S assignaturas com pagamento adeantado, podemdescontar 15 0/o de commissao.

Toda a correspondência, seja dc que espécie fâr, deveser dirigida ao gerente desta folha.

TELA... EM GRAMMASServiço csp>special do Rio Nu, pelo Cabo Submarino..

aéreo)

Roma, 13— Sua Santidade o Papa Roscas recebeuem audiência especial o Barão Lambidof, a quem fezcarinhosa recepção.

O Barão, para não passar por grosseiro, tambemlhe fez uma, de que o Papa muito gostou.

Roma, 13 — Por uma pastoral baixada pela SantaSé, foi prohibido aos catholicos comerem carne duranteesla semana, devendo os mesmos nutrirem-se de paios elingüiças do Reino.

Òs ovos lambem foram suspensos.

Roma, 13—Todos os cardeaes foram incumbidosde passar um valente sermão de légua e meia nos queuão caem na patetice de lhes ir á missa.

Os papa-ostias estão cumprindo á risca a incum-bencia.

S. Petersburgo, 13 — O Marquez de Escuihambofí,num duello que teve com o Dr. Traqueofí, deu-lhe umaestocada com o revólver de que estava armado, vasan-do-lhe um olho já cego por natureza.

Os adversários tocaram de bem.

Berlim, li —O Principe de Eisenrab e a Prinçezaidem chegaram hoje, de regresso de Xaistreken. Volta-ram ambos muito bons muito obrigado, apenas a Prin-ceza veiu um pouco mais gorda.

Presume-se que tenha abusado das bananas.

Londres, 13 — O mercado cambial esteve frouxo,não obstante isso os títulos brazileiros levantaram muito,

o que prova que as nossas coisas não afrouxam, sólevantam.

Paris, t'3 — A greve dos horteloes está tomandovulto, fazendo os mesmos causa commum com os vinha-teíros.

Não ha uma só horta em perfeito estado. Os nabosc os tomates então, têm sido pisados a valer.

Madrid. 13— Foi preso um indivíduo que dá porRatnon Gambiastuertas e que pretendia invadir os fun-dos da senhora Dolores Sienfuegos y Picas, respeitávelsenhora, ornamento da alta malandragem madrilena.

Ramou será fusilado amanhã.

Buenos Aires. 13 — Estaníslau Zeballos, por occü-síno de uns carinhos que fazia a um seu collega queestava atrelado aos varaes de uma carroça, foi por esteesçoíceado.

Zeballos, que tambem não é molle nem nada, fir-mou-sé nas mãos e pespegou um par de coices no seucontendor, que morreu instantaneamente.

Foi muito elogiado pelos argentinos o acto de bra-vura coiçal do ex-ministro.

(Os outros despachos tclegraphicos que temos porreceber ficarão paru depois.)

ANTOLHOS

ffiÍPiVtA üSP'cmJido de 'ua mingoante. Tudo quantoTi l^vI 'ia ^e c'''c na ^avclla sahiu á rua para tomarfo |G7/ banho no chafariz do largo da Carioca. Vimosy-eíSH^ci^ um inglez nu atravessar a Avenida, levandoapenas no cabello uma cartola marron... glacé.

Estupeidisssimo.

XAs saias actualmente são usadas por dentro das

calças. Esta moda foi introduzida por uma imitação dosargentinos, que usavam os sapatos por dentro das meiase as ceroulas por fora das calças. Mas o melhor é nãousar saias, porque assim a gente verá uns sombreados...

Pernão Frango fica de dedo duro e com vontadede... escrever, sempre que vê umas sombras. Sobre issoescreveu elle :

Eu quando vejo umas sombrinhasPor baixo, oh ! céos ! de uma roupeta,Vou collocar-mc atraz das vinhasPara tocar umn quadrilha l

XO nome actualmente mais em moda é «cachorro».Cachorro não é mais que a saliência avantajada da

rectaguarda dc certas e determinadas senhoras. Quandoa gente vê um posterior dc tal espécie murmura logo— Que cachorro l

Devemos isso ao gênio inventor dc Pernão Frango,que, querendo dirigir um madrigal a uma dama que linhaum pão de quatro na hora, perguntou á dita :

Seu cachorro morde, excellenlissima ?

XPergunta-nos gentil senhora qual o melhor meio de

enganar o marido, pois que sendo casada com um velhote,gosta de um rapaz.

Não precisa enganar e sim convencer. Para issodevera introduzir o amante em casa, chegar com elleperto do marido e dizer:

O' Procopio, eis aqui o lapidador dos teusadornos.

Se o burguez subir a serra, dirá :Consola-te, meu velho. Já não estás alistado no

batalhão dos turunas. Conforma-te. Serve de onze letrasnesta encrenca toda. Vae dar um passeio emquanto nósvamos brincar de cinematographo e passar a fita.

Garantimos que o «pobre» baixara a crista e...Ha tanta gente assim no Rio de Janeiro.

X

Choros luzo-brazileirosDas tres amantes que tiveLevei de todas espiga:Duas morreram de mornio,Uma de dor de barriga.

João Anastácio casou-seCom Jovíta Braz dos TrilhosE até hoje ainda ignoraQuem é o pae de seus filhos.

No alto daquella serraGrita a araponga — pem ! pem !E eu digo todo babado :Harpa e doçura, meu bem !

L. Qante.

fls almas do Purgatório

VíyfjW padre Pores era um exeellente pastor de almasq| |2ír|' da freguezia dc Santo Antônio da Matla(V \£=*y3 Grande do Alto da Serra.v<*?$2 Uma sua irmã viuva, ao morrer, entre-gou-lhe sua filha Rosinha, um pedacinho dc mulher, dcquinze primaveras, «entre-aberto botão, cntre-feehadarosa».

O padre Peres tinha.como todo padre, desenvolvida abossa do donjuanismo, qualidade essa aperfeiçoada noscochíchos acanalhndos do confessionário e oceultn nasdobras negras da sua alma de hypocrita,

A belleza da joven confiada aos seus cuidados alvo-rotou-lhe desde logo a sensualidade, mas, por um inex-plicavel escrúpulo, não quiz colher o frueto sem estarperfeitamente amadurecido.

Assim è que, durante doís annos, respeitou asobrinha, tratando-a com muito carinho e interessando-sepela sua saúde e pelo seu desenvolvimento physico.Quando, emfim, achou que ella eslava em ponto de bala,chamou-a um dia e disse-lhe :

Rosinha, ha dois annos que minha boa irmãdeixou este mundo para voar ás regiões cthereas...Debaixo de minha vigilância paternal aprendeste osdogmas da nossa santa religião... Hoje, que já és umamulher feita, precisas aprender uma coisa que ainda nãote ensinei: a tirar as almas do purgatório... Queres quete ensine ?

Estou prompta para tudo que meu lio ordenar,Bem. Vamos para o meu quarto, onde te iniciarei

nesse mysterio que ainda desconheces.. .

Uma hora depois, o padre sahia do quarto, visível-mente satisfeito com a iniciação da sobrinha.

Dize agora, Rosita : gostas dc tirar as almas dopurgatório ?...

Gosto e muito Mas... !Mas o que ?

Si é a isso que o senhor chama tirar almas dopurgatório, fique sabendo que ha mais de um anno queestou iniciada nesse mysterio...

E por quem ? Por quem 1—- Pelo sacristao. E o purgatório já deve estar

esvasiando, porque tiramos tres, quatro por dia...

Xisto.

ALLELUIA

Y/3\S[RA vejam como o diabo as arma ! Eu andava A?aj l_2íV roxo atraz dc um mulatame e como na semana —-' *•

1X> >£z3 santa passei sem comer carne, resolvi romperK_2£í>_ÍJd a alleluia com todos osjfc rr. E parece que odiabo armou a scena, pois que eu, ao passar pela rua doOuvidor, dei logo uma umbigada no meu anjo.

Muito embora fosse amante de um capitão de cavai-laria, eu, que sou matriculado da gemma, tenho entradano coração da morena. Por isso, vou dc quando emquando chuchando umas beijocas.

Mns, ao dar a umbigadu, disse-lhe um segredo naorelha esquerda e ella, íazendo-mc um sígual, seguiu-me.

Subi o morro de Santa Thereza c dentro em poucoestava em casa do capitão, muito no quente a gosar...ai! minha avó, que gosar !

Mus, no melhor da festa, ouço rumor.Corre, meu bem, é o capitão I

O capitão? A.isericordia ! Mata-me com certeza!Esconde-te.Esconder-me onde ? F^u te confesso, mulata, que

não sou homem para brigas \ Uma vez tencionei metter .a mão na cara de um sujeito, mas errei o pulo e metti aminha cara na mão do cabra.

Não conversa ! Foge !Fugir como ? E' preciso arranjar um meio.Pule pela janella.De um quinto andar?...

Um soco se fez ouvir na porta.Ul !... elle... Sinto um cheiro de pólvora !Sou eu... o medo faz-me expellir certos e de-

terminados gazes. ..Abra, com todos os diabos !Tenho um recurso...Tens ?Fingir de judas. Estamos no sabbado da Alleluia.

Vou collocur-me em baixo da cama. Se o capitão nãoder pela minha presença tudo irá muito bem...

E se der?Dirás que eu sou um judas que tu arranjaste

paru lhe pregar unia peça,¦— E' muito bem ido.Mctti-me cm baixo da cama, muito lampeiro, e ao

cabo de dez minutos, no pavimento superior de meuesconderijo notei uns certos estalos e umas beijocas.

Era o capitão que exercia uns certos e determina-dos direitos sobre a mulata.

Eu já estava damnado. Uma coisa inaudita boliacom o meu organismo. Soltei um berro furibundo.

O' filhos, acabem com isso ! Não sou dc bronze!O capitão deu um pulo c segurou a espada.

Que é isso 'í-— Rompeu a Alleluia, meu negro.

Alleluia 1Quem falou em baixo da cama?

O judas.Ah ! temos um judas ali em baixo í...Feito por mim...E não me dizias nada '.Quiz causar-te uma surpreza.Nesse caso — continuou o capitão já que rom-

peu a Alleluia como affírmns, vamos metter o pão nojudas. Hein !

E veiu de espada em punho.Nessa voz sahi correndo. Mas a porta estava

fechada e eu apanhei uma surra de mestre.Com os ossos num feixe cheguei em casa, onde

me puzeram dc molho em água e sal durante tres dias.E quando levantei du cama, jurei não mais servir dejudas dc mulata alguma. .. este anno.. .

Armando Sacramento.

BiMiotheca d'0 RIO Nü

Acham-se á venda cm nosso escriptorio os se-guíntes romances :

UMA VIDA AMOROSA — Historia de uma mulherdc sangue quente, cm que são descriptas scenas da maisrequintada luxuria, acompanhadas de suggcstivas gra-vuras. Preço 1$0QÜ. Pelo Correio 1S50I).

O DONZEL, — Aventuras de um moço acanhado eque as circumstancias fizeram o maior conquistador doRio. Este livro conta tudo com fí e rr. Preço IS000. PeloCorreio IS500.

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AMORES DE UM FRADE — Escandalosas peripe- t:cias de amor prohibido, acompanhado de interessantes V '

gravuras. Verdadeiras scenas dignas da antiga Roma. ¦"-Preço 500 réis. Pelo Correio 800 réis.

Pedidos a A. Velloso — Carioca 53, sobrado

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Çambiarras_0RIO NU - 15 DE ABRIL DE 191!

?p^?ryi¦VPRECJEM mais este pedacinho d'oiro, proferidoJ pelo impagável linenle Galhardo, no discursoIS a agradecimento ao Marechal •

quasi por,„g„;z;pot™::,/;;°e stó^,povocavador ÂTJ.™

° e'"erlío c ^lentoso emprezarioPólos,. mcSmo Pcdindo a consagração dos

Fnu?T sois.çÍiapéosde boneca a Chica Martins.t que bem que elles lhe ficam. .. ao pescoço !

«maxixe. _,„™ f" fmnP°* <«* que vae aprender oMico. "'"" "" Praia Qrande «™ a E™"a

NarizT Qtl° aronl"lisadíl 1UC a"<ia agora a Nariguetta

Cheira a Macaquinho cheiroso que fede Iseirui^h mZPr„°° ,Um"_? PuxaddraS para as botas, emsegunda mao o actor Avarento, perdão, o actor Praia.yue desprendimento Ireirre7w°™ V7

* Be™t>»« pretende, assim queSépromptas..'.'

""""^ ""P™1^ Pa™ vender

M^tl^TXá™ "m pescoço de pon,ba °acfor«Orimiraa«rfS q"C .P°r efíCÍt° d° *'Smrao dü £'"<™'. aaTErh i í P°r|uí,'ueza do mundo, na sua Saudaçãoao Marechal estava extraordinariamente convnlsii...

'Nao se sobe até em como não teve uma syncôpe I

pensai sL™T"'" pe_?,U Bboti"«">lD ao homem dapensão, sustentando-se só a arroz cozidocoristas RoTIl r.ec°lhid,?s a° "««irez do -5» districto asconstas Rosa Adelia Fraldiqueira e as manas Virgolinas.bicvcWtcSíV " con5eSuiu raspar-se, fugindo deoicjctelto com o Campos, para os ditos.I or subscripção publica vão ser admiirlrlne'Saitof"'do VuaideeSad"pS ™Qalhardo """^

""^ Pessoinhas *° mambembe

iaulaTio rYííF'"1? d'1 q"e id rcmi;<t<;" Pa™ a respectiva

q«e à acom^ntvf.00'05'"' ° *"»» ^™™ belleza— Foi presa a bengala do actor Campos,

abaixo, het? "" "'Ú' " Mn,Cna lá se bi Por aSua

«co 7 Al NarH-fUa mandou buscar «o Jardim Zoolo-gmo o Macaco Cheiroso parn lá remettido pela Virgínia.

actor^or'Se "''""' " S0"Ura'-- d« bengafado

AmaranteÜ T^" ™ "S° da A Sa"de d" '""""'' ° aclor

Ora até que afinal!

H"-,A,li^0"0ri"íl','iSJVef';S' dá-|he Para fo'!"-ciciosa.na üi.is, perguntando-lhe alguém qual o homem deque mais gosta, respondeu H«O homem di ti eu mais dósío si soma Oavo.,jí non e vero.

Jaym7silví """"''"' P'1ra d,'r ° Se" beneficio ° «tor

Pc!°. menos, meio já elle tem garantido... e passao beneficio todo se arranjar duas parelhas. Pw„ , ' cntíi? que ,al ,e souberam aquellaslamparinas que levaste «H""'"»— O França disse-nos que o VeiVa foz Iodas 15Emt Micõ°.'!e MiSSÍOnari0' Para »*& 'A"Ouv,'^rALmi,'naS

VirS:olinas ,6m procurado na rua do

do 5» distrito''?'" hZCr ° S°arCS ManfIUeira á D*«acia

verdeJ?!Sar'a '"'Ver '!'mbcm por U bncall"io e <*»">

. ~»9?",Sta.

,1U1-' " Auzenda vae bater-sc em duclloSemdeasmán?ífosda:' P°r "'" andar a Mtal"a «- Ws

„„ \7 ^,Adcli;'1 ^oldjqueira depois de descobrir o filão«Marinha, sô se fôr ao Sylvestre apanhar alguá"

o act7r firKdar Um''' C'1Çada na? raatlas da sua cabelleirao actor Urijo, a que concorrerá a corista VirgíniaA caçada 6 feita a pente fino...— A corista Rrmclinda traz uma cara que atéparece ter lavado os olhos com salivo IOu serão os osculos do cupidinho 1

Hn^iA, abr";,un! consultório do systema do Dr.Oneida o actor Noronha, para tratamento do. .. outro

hoai",,.?. A" ^k""' VOSS(:n'ecê que nos manda tãonoas piados, porque nao diz também que vae tor um¦lucilo na Praia drande, por causa da Emilia Ali co ?F,m„"S Tf ,'"

d C"í's d'ucho" a R°sa- caramba Ii. que estaladas que foram IO Vivas vae pedir permissão á emnreza mrjipoder andar cm ceroulas. i-mpieza para

didasTnlÜ 7!"1S Vir,M"^ quaesMagdalenasarrepen.

1 e V,d ,, """-'f? q"e P"dc""i) esperavam naueiegacia alguma porteiro que as quizesse observar.

— Então, sen Soares, sempre se serviu de .juiz depaz o, nem J

„m ~. ° Carlos Ferreira, devido ao calor, tem menosuma cabeça...

mata" D'Z " Nari^u(;"', qilc ° amor moita, perdão,

Noro^ia^"' ra8nci™ ""S'""1 dc Jar clystcrcs que tem o

Pobre boneca de celluloide 1<-_.!-, 7

Eni'!°' Sf" Mario das Oallínhas, você marcha naceia e no fim de contas a Cacildn dá-lhe com a portana cara e vae com oulro ?

Rov^in^"0'0" Vir, ánf ¦ "lizanas' dc Faro a coristaKosa 1 info para evitar de ir para a Misericórdia..

FttxlTri. J"I'0.oor'slil,f?i obrigado a entrar em uso domtxirde Nogueira, do clumico Silveira.Estarií elle também de máo sangue ?...

_-nm„7 A Aídkí d'SSe-nos que o cãozinho Piloto vaecomer amendons á matta da menina

fraco gosto 1...

na™ 7c ? CdeSle' "-'í'1

,histoHa do "Vitriolo» não pegou,corista" h"?n fr°SPCr

'' °5 ° °r8'Ulh0 dc arliSl"' PCrdSo'

tecer7„h;.VirS:in'" d'Z qUe SÓ l0ma ban,,° se lhe "Con-itcer canir ao rio.

Nar. - Tornou a armar em «galhefeiro. a NariguettaE continua a fazer dc vidro d'azcitc— E... cá estão os versos do .Zé da Gaita» :

— Oh I choro '"""' .

LCa^t ¦"."ÇK™

f"ôs montamos em doi».uma egimi

«No Prato Fino a cearE a contar muitas larachns'Stavn a Rosa, toda lesa.Mos, de tanto A lingua dar...Gramou um par de bolachasE boas, por sobremesa ! »

O Fura.

flll BijOU de Ia Mode arantle deposito de• ,* calçados, por atacadoe a varejo. Calçado nacional e estrangeiro para homenssenhoras e crianças. Preços baratissimos, rua da Cariocan. OU. 1 elephone 3.660.

Como elles se conhecem !- U™,Padrc muito atirado a mulheres (qual o que

Z°Zl?Í \'u> sah,a,.un'a manba <1» Igreja em companhiade uma mulher publica, quando se encontrou cara a caracom o bispo. Não perdeu o sangue frio :Sr. bispo, apresento aqui minha irmã...Lonheço-a muito ! Já foi minha irmã lambemmuitas vezes..,

A neurasthenia, moléstia para a qual a scienciaainda mio descobriu remédio efficaz, encontra o maisimportante tônico nos bellos romances que vendemosem nosso escriptorio, Carioca 53, sobrado, pois a lei-tura dos mesmos agrada, conforta e estimula

VagabundagensPão ! Pão ! Pão I Pão !Quem bate á porta do templo !Um correio do palácio.Prompto !

Pulei logo da cama afim de receber o homem queera portador dc uma carta do compadre Fonca.Oh ! gozos I A Missiva dizia assim ¦«Compadre Vago Espero-to neste instante parauma pândega damnada. Vamos cahir no matto com opessoal. E uma caçada preta.— Fonca.»Na voz de caçada, vesti a minha roupa de pelle decobra cipó que mandei vir dos Estados Unidos • collo-

que, no nho do caia o meu capacete de rolha de garrafade kerozene; apanhe, a minha espingarda ptclpáo eatrelei os meus dois cachorros Jurumanhoso c Lambe-íerro. Assim apparelhado tomei um automóvel c fuiparar ao Cattete.

A minha chegada foi recebido com uma estrondosasalva de pólvora secca.Ohlohl

Bravo, minha pente !Que elegância de íntiota.E' prima irmã dn tua, Fonsequinha. Mas dei-xemos de conversa fiada e vamos tomar o trem Vocêsvao ver que pontaria a minha.Num repente metti a espingarda no hombro e pum '

tirei o charuto de meu compadre Pinheiro Foice, quequasi desmaiou de susto.Installamo-nos no «Especial» c ao cabo de ak-umashoras chegávamos a Rezende.Confundiram-me com compadre Fonca c fizeram-meuma ovadella levada de todos os demônios; tocandouma banda de musica íi minha passagem o fandanguassáA dansa mexeu tanto commigo que eu esqueci-me quetingia de presidente e cahi no maxixe. Dentro dc poucosminutos compadre Fonca appareceu em companhia dc

minutos. Deram-me a «MãeTías"coiícasvirgem e pangaré p'ra burro. ,

r-m-ín „ "eSS" s°'"g<":S° de montaria fomos bater com o!carao na serra da Bocaina, em Lageadofeio caminho fiz um suecesso em caca 'Pum Y lHein I Hein ! O Vagabundo atirou •Com certeza um veado'/Uma paca 1

Um gato do matto?Correram todos para o meu lado.Mostra-nos,

grande atirador.Prompto.Um «cagasebo»!Ora sebo !

coisa! W'0 Se affl''ian'- Havemos de caçar muito mnis

„!m N° dia .seguinte o troço começou. Fonca, perto demim, só queria um veado. pVamos cavar o bicho.E' para já 1Metti a trombeta na boca c berrei •

Õs^hmnat,°' Lar?befer,ro ! Entra, Jurumanhoso 1Us cachorros sahiram de enfiadaAu ! Au 1 Au !Levantou a bicha. Corre, Fonca.—- t tatu e está encovado.

Amarramos os bucephalos no páo e sahimos coms°„mbra.PrCCaUÇ& Pe'° ma,,°' D<^pente Zos 2

Fogo !Compadre Fonca fez fogo.Pum 1 Pum 1

Hein^' ' S°CCOrro ! Foram-me ao quo vadis.

Que é aquillo ?Um homem.

_,h, 7 Corremos a toda a pressa. O urso que nótchumbamos era um pobre diabo que tendo tido Umacohca levada de todos os diabos alliviava o ventreLevamos o desgraçado na garupa e... Ai I Ai IUm macaco pulou na nossa frente e gritou-

'Viva o Vagabundo !O que 1. Macaco fala ?

franca eS°vblo.eS,rad0- VÍV0 "«" mat.os ensinando

,l» 7 ^"s^caso, camnrada, vem commigo pnra o Riode Janeiro. Preciso de um bicho da tua esnecie oue V7ajude nas vagabundagens. P q moCom todo o gosto.Dc hoj'e em diante te charaar-te-ás Lambe cri .L-omo 'Crianças !Lambe crianças vá elle !Vamos embora.

A caçada começou feio e forte e foi tão grande nuatrouxemos para casa 2 grillos, uma preá,™«mon!dongo, 4 tico-ticos, 1 coelho e 2 rãs ICitM,

d„ep_?ÍS d° u-m, almcço cnormc regressamos ao

de grlvidez ' ^ PreSen'e """ ™la<a em esíad°

Oh I festa.

Vacubundo.LICOR TIBAINÃ ¦

O melhor purificüdor do sangue

GRANADO & C —Kua 1° de Março, U

.

As ratas do Posta jNuma sala, onde ha diversos grupos, conversa-sesobre assumptos vários. conversa seJunto ao Posta, duas senhoras e dois cavalheirosmantém uma animado palestra sobre operas lvrkásComo o beocio Posta se conserva nlheic°«o asumnto'úmidas senhoras, para chamal-o oo grupo!^^

— Conhece o Barbeiro de Sevilha, seu Postn ?_r_,„.7n ' m'n scnh°™- Aliás não freqüento essogente, porque eu mesmo me borbeio...

A collaboração neste jornal é franca a todosser o snbm^tr:,balhcíS-envÍ:,d0S' entretantoserão submetidos ao juízo da redacçao quaos publicará ou não, conforme o entender '

ginaeT. ^ a'gUm Ser3° restituidos os orii

A minha doce amada, um branco lyrioDa moléstia ao tufão quasi fenece.Vou acabar com seu atroz martyrioAconselhando-lhe o bom especifico —S- O(*) A' venda em Iodas as pharmocias e drogarias.

..

O RIO NU — 15 DE ABRIL DE 1911

¦ ( _.___.X «^ \5\/fT^W}C'/v. ,____!.

£.^_- criadas :IV um bilhete do patrão, recoinmejidando-me que esta noite

deixe encostada a porta do meu quarto, de fôrma que elle empurre eentre,

Ah I Elle já me fez igual recommendacão, mas, quandochegou o momento, faltou-lhe a... coragem e elle não empurrou.!.. .

Pomada Seccativa de São Lázaro ¦ , A única que cura toda equalquer ferida sem prejudi-

car o sangue; allivia qualquer dor, como a erystpela e o rheu__is_o.Conhecida em todo o universo. Rua dos Andradas 95;

Discutiam um inglez e um hespanhol sobre qual seria o paizdas maiores excentricidades. E dizia o inglez:

—' Inglaterra ser a paiz mais raro do mundo. Haver lá um anãoque cabe dentro de uma bola !

— Olha a grande novidade ! — respondeu-lhe o hespanho! —Vá o meu amigo á Sevilha, pergunte pelo filho do sr. Juan Trompique,e fia dever um homem tão anão, que para cuspir, tem que se pór naspontas das pés I

PEITORAL PE ANGICO PELOTENSEEste especifico afainado ê infallivel na cura das moléstias daa vias

da grande arvore da respiração, como sejam: Laryngite, Rouquidão,lironchi/c aguda e chronica, Bronchorréa, Catarrho chronico Hemoptises,Coqueluche, Asthma sufjocante, Tisica pulmonar, Influenza.

Em 24 horas cura ao ar livre a defluxão. mais rebelde. Deve-seneste caso tomar sempre DOSE dobrada.

ft_ |V7|

m.!_ ._f_&4_V^Í,_ ,'x^.

,;\<

O MARIDO — Que ?! Pois a esta hora da manhã \A te vaes pórno andar da rua?

A MULHER — Esfou farta do jejum que- me impuzesfe e voumatar fl fome a& cidade J

FALSOS( Ao Deiró Jnnior)

— Mal a porta eu transpunha antigamente.Na mais sincera e insólita alegria,Era com um beijo calído e írementeQue ella alegre e feliz me recebia. . .

E assim, nossa existência decorriaComo um sereno lago, transparente. ..Nunca uma aza de sombra, descontente,O azul do nosso amor, escurecia I

Hoje, mudou-se tudo em nossa vida !Nem a lembrança de bons tempos idos,Naquella pobre casa. tom guarida !

Extinguiu-se do amor, a velha chamma...E apenas somos dois desconhecidos:Que nem pernoitam sob a mesma cama !

Lino Ventura.

Tópico Japonez Para per-fumar o ca-

bello e destruir os parasitas, evitando comseu uso diário todas as enfermidades da cabe-ça, não ha como o Tônico Japonez — Roa dosAndradas o. 95.

•Am**-

Í_11__7ÍÍS__Í

Ella — Então o senhor não gosta de musica,níío aprecia, por exemplo, um piano harmonioso bemtocado ?

Elli; - A única harmonia que eu aprecio é a':das formas de uma mulher e... que eu mesmo possatocar...S^Wlífii ¦/iwA'^U^^Mkf\ ¦ ¦_!__¦___»__.

i__SS=i' !5í^g_J^s-___ MAKCA REGISTRADA

El_ —desempregado;tomantes, e tu

Eua ~abrir uma casa

policia ¦

lá-llie ap[irdcs aqi

aida nãomodas,

A luta pela vida,eternas entre a humani.idl. Nesta;pela vida — resume-se toa a preocepeza com a receita, som híer deflic

Avulía neste afan derastar depreço do vestuário, que toffis querei

A ALFAIATARIA GUÍIABARA,o seu grande sortimento d| fazenda:diminutos preços, realisan» lucro iimediar este mal. j','

Ali tudo e de prime».quafidad

Enviam-se iostrucç.dando-se agencia.

El.l.A - O senhor fazer injecção do606 ? Não ha necessidade ; meu marido Iim-pou-se com o Elixir de Nogueira, um produetonacional barato e que cura sem dor.

O bacalhau

Mereces que eu te dê um bom quinauPor essa teimosia que me espanta :(-o:no é que fedes inda a bacalhauSe não estamos na semana santa ?

S.RICO.

C___telloe _, os mais afamadoscigarros de S, Panlo, estão á venda no Riona Confeitaria Castellões. Charutaria Paris,Tabacaría de Londres c Charutaria do Barda Brahma.

0 jovem ex-bacharel Lulú Munhctasteve a gentileza de nós communicar que apóscinco annos de estudos e cálculos, conseguiusaber que o tecto do seu quarto tem doze ta-boas.

Dando parabéns ao estudioso moço.afionselhamol-oa retemperar o organismo como uso dos conhecidos bolinhos de farinha detapioca.

0 DONZEL

:" - ¦. _^%'"^'

ÍANT

0 iistt amigo .í.' itl thalassaConwso que,Vae_rnando-s

Vive iNo toE ásTorna

Cus.wo com urNaraBa na Be!__¦„ n... ..Ríi,!. :: ) di\ o qui

Moça,Um v.LeitorA's ve

PoiDi|Si 14Canil

Leitura saggestiva e cheia daamorosas. — Acha-se â venda neste escriptorio.

. Kl-'-E ~ O aluguel ds casa vence amaahl e eo «6peripécias tenho metade da importância. Como ha dc ser!

e__rín- Pi i a __ P__s__ . .__» _» i.~:„ ..-._.. _

faz-lhe ui

ijollhe po.

_ aqui coíír'èce ologo a .

El.l.A - Passas a noite de hoje fora de casa, que eu¦ a outra metade. . ,

... IPOST.

Sío| rodeado, a0 ti «Nio ma.Comligo podereiTeJÍnarido serI

O RIO NU — 15 DE ABRIL DE 1911

.,¦ vVjr

vidaumanidad.

tae afan diio, que tal

timento J.rcalisar:

o eíenio problema de discussõesNestas quatro palavras — a luta

c-se toei a preoecupação em conciliar a des-lifl-er defficit.

astar de acordo com as posses, o>s querem bom e barato.

AMA GWjlABARA, ri rua da Carioca 34, comndas e roupas, que vende por;> lucro insignificante, acaba dc re-

íe primou qualidade e baratissitno.

instruem e aceitam-se pedidos do interior,

JANTANDO...

oir tt

ml amigo Joaquim,

f Ao Sa.n.-tos )

ihalassa medonho ique, para mim,

Vaeljrnando-se enfadonho.

Vive a ialar todo o diaNo tal throno destruído,E ás vezes. c'o essa maniaTorna-se até atrevido.

Nasjlíin na Beira-Alta,Rjlinfflz-llia orna carioi.a,E rp dá o que llte falta...

Moça, e alem disso bonila,Um verdadeiro repolho...Leitor, isto não c «fita»A's vezes pisco-lhe o 0H10.

IV ftso, e por tal razão,IM'' aqui com franqueza ;ii siíj oftVece oceasiao,Canis logo a Portugueza...

Dr. Encrenca.

PROPOSTANãJ Podendo, querida, entrarem fogo0 Wj velho marido já doente ;Coitogo poderei fazer meu jogo,Te<pando serei sobresalente.

CUCASOLIVRI.

*A

iHorcivoa

Para as botas tirar toda te onleias ;2uourio aos poucos os meus galanteíos:Tu, querida, por falta de urnas meias,Eu tão somente por fallar-me os rnoios.

Surico.

ALELUIAS!

Embora em mil récatos negativosE contra os meus desejos te conluias,Hei de beijar-te nesses olhos vivos,Hei de romper corntigo as Aleluias I

JOB VlAL.

AMORES PE UM FRflPE_ Estú ú venda em nosso escriptorio este

prrmeiro volume da Collecção Amorosa. Lei-tura empolgante intercalada com sugges-trvas gravuras, proporcionando ao leitor,algumas horas agradáveis.

BIBLIOTHECA ALEGREÂcham-se & venda em nosso escriptorio os

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que vem para o Rio, onde llie suecedem varias peri-pecias amorosas... e descriptasprimorosamente peloautor deste romance. Preço ISOOO. Pelo Correio1S500.

O CRIME DE COPACABANA — Primorosoromance de amor... original de Bock, o fino esty-üsta sobejamente revelado em varias producçuesdesse excellente gênero de leitura.., Preço 1SÜO0.Pelo Correio 1J5000.

QOTTAS DE VENUS - Outra complicaçãoamorosa... ( do mesmo autor ) em que se conta ahistoria de um medico cuja especialidade consiste emcurar voleslias das senhoras... Preço 1 $000. PeloCorreio IS500.

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Ellb —; policia persegue o jogo, c eu Reoipregado; [á-lhe agora para perseguir as cor-ites, e tu j :rdes aquella mina I Estamos fritos IElla —, inda não está tudo perdido : vamosuma cusa e modos...

O sábio Conselho Municipal da Zu-lulandia acaba de decretar a creação dequinhentas escolas de desaprender, e pro-hibiu com todo o rigor o uso e ensino eda carta de A. B. C.

Brazil deve se mirur nesse espe-lho e ver como lá se progride sem refór-mas de ensino e outras quejandas.

Viu-se Iiontem seriamente atrapalhado o cí-dadão Boa Ventura Felizardo, que sahiu da entalaçãoseriamente offendido na physionomia do rosto dacara.

E' o caso que a sua mão direita, por ciúmes,brigou^com n canhota e jogaram sopapo velho.

Seu Felizardo levou para seu tabaco e pro-metteu nunca mais dar preferencia para certo serviçoá irmã da canhota.

3Xar»ol3ras

Chamnsté-n-e mollenga e sem acçãoE que no mar do amor sempre sóssobro :Vira de bordo que verás entãoCom que geitinho. minha huri, manobro.

Barriquinha de Inveja.

filha a

¦Tem certidão de casamento ?¦ iítm, quatro. Dois filhos e duas

I A1 ITl

Um sujeito mettidoa engraçado mandaparar um electrico __— Está cheia estu arca de Noé ? —

w- C' — Alii está o que nunca me saccedeu, desde_,-,,"-- ,°

sr- -responde o conduetor, que e9tou na vidn... alegre: dormir sozinha i Mas"' tJ las'araeate ° °"'.o- boje foi impossível arranjar companhia 1 Vou passarhoje foi impossível arranjar companhuma noiie horrivel

rnüsiiEjoAnte a tua arrogância não se humildoO desejo que tenho forte e estranho,De saber quando tu, doce Crcmilda*.d*na! te resolves torrar banho.

EuCASÜLIVlít.

Que diz da minha peça ?Esplendida ! O papel de ladrão, sobretudo

è maravilhoso ; até as palavras são roubadas.

ReformaContra a reforma publicada ha dias,A imprensa quasi toda sae da norma:Se o novo ensino causa zombarias,Que venha urna reforma du reforma. ..

Barriquinha me Macacü.

UMA UlPfl AMOROSAAcha-se á venda em nosso escriptorio este

sensacional romance, recheiado das mais escanda-iosas scenas amorosas.

Preço: IS0OO — Pelo correio IS500.

O philosopho Diogenes indo um dia a umacasa de banhos, notou que a água não estava limpae então perguntou :

— Onde é que se lava ao sair daqui?

Com as precisas reservas e não as-sumindo nenhuma responsabilidade^ para tcom os leitores, noticiamos que o Obser-

Não ha outra tIpOnôZQ r-mo na omra que torneJr "" a pelie mais macia. Ddvatorio Astronômico, por aviso a nós trans- a0 ^bello a côr que se deseja! E' tônico, faz crea-rniltido, .arante que o corrente anno de cer 0 „bello e extirpa a caspa.-Rua dos Andra-1911 terminará impreterivelmente no dia Jas n g*^

31 de Dezembro ás 1 1 horas e 60 minu- "¦"¦tos da noite, e que, o próximo anno sechagará 1912.

Tratando-se de afíirmações do Ob-Servatorio sobre o futuro, os feitores rece-bim-na como quizerem.

Quinota, bella menina de dezoito annos, mir.i-! ao seu espelho por longo tempo.

Que fazes ? pergunta-lhe a mãe.Não vês ? Admiro a tua obra prima.

ri/ ..- k.%£c>j5^%irKHWvCii.sr r*j .', .

fm%mmm- /

A CHIADA — Ah ! patroa I Si a senhora vissecomo o home ficou jururú quando eu disse que a patroanão recebia elle í

A patroa — Por elle andar sempre jururú foique eu amarrei-lhe a lata '.

AGENCIA DE REVISTAS E JORNAESFigurinos, Romances c Cartões Postaes

Leitura sô para homens.—Curar tristezas, 2$;Prazeres da Carne, (lí edição) 2$, (2? edição) 1$ ;Contos sensuaes (3 vols.) Ig5; Miseráveis da Luxu-ria, 400 rs; Travessuras do Amor 600 Amores deRosinha, 1$; O abortador,3S: Historia de uma rapa-riga elegante, 3S; Romance d'uma alcova, 5Si Es-candaios conjugaes, 6$.

Todos esses romances são ütustrados.Pelo correio mais 500 róis para o porte.

Novidades sernanaes -— Braz LanriaRua do Ouvidor, 181 — Rio de.Janeiro

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ELLA — Não acceilO as suas flores... O senhorainda não disse no seu jornal que eu sou a estrella dncompanhia... Estou zangada com o senhor...

ELLF — Não tem razão, pois bem sabe que ojuizo critico só se faz quando se conhece a aclriz fora descena ea fundo...

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.0 RIO NU — 15 DE ABRIL DE 1911

s uma historia antiga, do tempo da boa fidnlguiae dos pastores que andavam pelos mattos aarrulhar como pombinhos, alimentando-se de1 amor e mel silvestre.

No castello feudal do conde, vasta habitação cheia deluxo e de mysterio, além delle e da condessa sua esposa,só habitava o mancebo Eurico, que não tinha sangueazul, mas suppria essa falta com o seu grande preparointellectual e a sua rijeza de caracter — pelo que exerciao cargo de confiança de secretario particular do fidalgo.

O conde, muito mais velho que a condessa, que elleJizéra sua esposa raptando-a para se vingar de um jovenbarão, seu inimigo, que com ella ia casar, não sc sentia(e de facto não o era) incapaz de a fazer esquecer nosseus braços as earieias e os gosos que lhe proporciona-ria o barão, se este chegasse a dar-lhe a mão de esposo.

Tinha a condessa dezoito annos e o conde quarenta,quando se deu o rapto seguido logo do casamento.

Durante dois lustres viveu o casal encerrado nocastello, dia e noite rondado por homens da confiança doconde para evitar um ataque dos pães da moça ou dojoven barão ludibriado ; mas parece que já naquelletempo havia quem adoptasse a theoria do Jacto comsam-mado, pois nunca mais o raptor ouviu siquer falar nosseus prováveis inimigos...

Passados esses dez annos, o castello abriu-se nova-mente para as recepções, bailes e banquetes, de quetanto gostava o conde.

Foi durante uma dessas festas que o manceboEurico appareceu na residência do fidalgo, a quem foiapresentado por um velho amigo da casa.

O conde sympathisou extraordinariamente com ojoven e offereceu-lhe o logar dc secretario particular, quefoi acceito.

No dia seguinte, Eurico assumia as funeçoes do seunovo cargo e installava-se no castello.

Em pouco tempo, além de secretario, era o confi-dente do fidalgo e... da esposa deste.

A condessa, já então em plena maturidade, estavano auge da sua belleza sadia e provocante, o que a tor-nava o alvo constante dos olhares cobiçosos do jovenEurico.

Ella notou a impressão que causava no joven e,como este não lhe era indiferente,facilitava-lhe oceasiõespara elle sc entregar á contemplação dos seus encantos,com a discreção precisa para não despertar as suspeitasdo marido. E esperava que elle se declarasse...

Houve mesmo um dia em que, aproveitando aausência momentânea do conde, ella entreteve com omancebo uma conversa mais intima.

.— O senhor que idade tem?—perguntou a condessa.Vinte e quatro annos.Eu sou mais velha — disse ella tristemente ;

enho vinte e oito.Mas não parece ! Ninguém lhe dará mais de

vinte.. .E' lisonja... Mas diga-me: não pretende casar?Não penso nisso, mas tambem não digo que

estou resolvido a ficar celibatario.Não tem inveja do conde 1 """'*Oh I Muita 1

E, dizendo isso com todo o enthusiasmo, olhousignificativamente para a moça, que se sentiu enrubescer,comprehendendo todo o alcance daqucllas palavras, porella mesma provocadas.

O tropel de um cavallo no pateo annunciou a che-gada do conde.

A condessa correu a recebel-o,immerso numa profunda meditação.

deixando Eurico

A partir daquelle dia, sempre que podiam, a condessae o secretario entretinham-sc a palestrar intimamente, eella chegou a maniíestar-lhe o pesar que lhe causava afalta de um filho.

Não sei — dizia a tentadora castellã—porquemotivo a natureza não me quiz dar as alegrias da mater-nidade ! Parece-me que um filho completaria a minhafelicidade...

Pôde ser um defeito que se corrija com o tempo— retorquiu o mancebo. Não são raros os casos desenhoras que, depois de muitos annos de casadas, setornam mães pela primeira vez...

Qual ! Já não tenho esperança...Quem sabe ? Não desespere. O conde ainda e um

homem forte...¦— Com cincoenta annos?! Eu é que sei.. .Não é preciso acerescentar que, depois dessa con-

versa, Eurico foi ganhando terreno no cerco daquellapraça, que se renderia sem grande resistência. E foi oquesuecedeu.

A' mingua de earieias, pois ns do conde, comquantonão houvessem já de todo desapparecido, eram de umaescassez que tocava pela usura e só serviam para excí-tar-lhe ainda mais o sangue moço e estuante, a condessaencontrou no secretario do. marido o combustível neces-sario para manter, brilhante e forte, o fogo sagrado noaltar de Venus, de que ella era saccrdoüza, por indole epor temperamento.

Um receio, porém, a assaltou desde o primeiromomento em que nos seus braços alvos e roliçosestreitou o feliz rapaz : se porventura dessas relaçõesadultcrinas lhe viesse a gravidez ?...

Era um caso a prever e a prevenir, e eila commu-nicou a Eurico esse receio.

Felizmente para ambos, o conde, alnrgando-se nassuas confidencias com o secretario, manifestou-lhe tam-bem o pesar que sentia de não ter um herdeiro.

Mas isso é faeilimo ! —exclamou o rapaz.Está gracejando ! Faeilimo, na minha idade ?E' o que lhe digo, conde. Aqui bem perto docastello tem uma fonte a que deram o nome de milagrosae cuja agua, bebida no local, lem a propriedade de fazerpae a qualquer homem, seja de que idade fôr...Sim í E onde 6 essa fonte ? Onde é ?Não sei o ponto exacto em que ella está situada;apenas sei que se distingue das outras pelo sabor adoci-cado que tem a sua agua.

Vou procural-a. Amanhã, ao romper da aurora,mctler-me-ei na floresta e, ainda que tenha de passar láo dia inteiro, hei dc encontrara fonte milagrosa! Ah!O que eu não farei para ler um herdeiro c fazer a von-tade á condessa, que arde nos mesmos desejos que eu !

Quando sc dispunham a regressar ás chóupanasrespectivas, a pastora, muito córada, queixou-se aoamante de que nm espinho a ferira num sitio melindroso.

O único remédio que eu vejo aqui á mão é o meldaquella colmeia. Queres que apanhe um pouco dellepara passares nn ferida ?

A rapariga acceitou e o pastor, espremendo naspróprias mãos o mel contido num favo, passou-o para asmãozinhas da pastora e esta, obrigando o amante avoltar-se de costas, esfregou-as ás pressas no logarferido e bcsunlou-se á vontade. Puzcram-se então acaminho e pouco adiante encontraram unia fonte cujaagua, escorrendo por um filete, ficava em grande parterepresada numa bacia natural cavada uo solo.

Está-me incommodando o mel — disse a pastora.Vae andando, emquanto eu me lavo nesta fonte.

O pastor obedeceu, e a rapariga, ficando só, le-vantou a saia tosca de algodão e fez uma ablução narepresa da fonte...

Ia o casal a sahir da floresta quando lhe appareceuo conde.

Meninos — disse elle — haverá por aqui pertoalguma fonte ?

Ha — respondeu o pastor.E indicou ao fidalgo o logar exacto onde corria o

filete.O conde agradeceu e seguiu o caminho indicado.

Será esta ? — perguntou a si mesmo, parandojunto á fonte onde momentos antes a pastora se lavarado mel. Experimentemos.

Fazendo a mao em concha, apanhou uma poucad'agua, que levou á boca, sentindo logo o sabor adoci-cado do liquido, . .

E' esta ! — exclamou radiante.E, debruçando-se sobre a represa, sorveu uma

grande quantidade de agua...

O conde, se bem o disse, melhor o fez. Ainda vinhalonge o dia e já elle se embrenhava na floresta...emquanto a esposa e o secretario se aproveitavam linda-mente daquella ausência para darem expansão ao seuamor louco e... perigoso.

Ia já em meio o dia, e o fidalgo não descobrira afonte, mas não desanimava, continuando na sua faina.

Um casal de pastores, fugindo aos olhares indis-crelos, embrenhara-se tambem na floresta com o fim dcgosar, á sombra das arvores, o seu amor simples eardente... E, num logar onde a folhagem era maisespessa, fizeram o seu thalamo nupcial.

Naquella noite, ou fosse por effeito da suggeslão,ou porque, dc facto, a pastora iavando-sc na represa

¦í-jicommunicara á agua alguma propriedade milagrosa, oconde fez que a condessa estranhasse o seu ardoramoroso...

E dahi em diante o nobre fidalgo achou que deviaesperar o milagre, c só de quando em vez, de quatro emquairo ou de cinco em cinco semanas, Yoltava a cumpriro seu dever de'esposo parco e usurario.

Então, descansados a respeito do fantasma da gra-videz, a condessa e o secretario empenhavam-se comtoda a confiança em arranjar mais uma ramada para obrazão que usava o conde., .

Ao fim de certo tempo, o ventre da castellã co-meçou a avolumar-se, e o fidalgo, radiante de alegria,abraçava-se ao Eurico e dizia-lhe:

Emíiin ! Vou ser pae e não posso esquecer quedevo esse prazer á tua coadjuvação, meu caro amigo.Tu és o collaborador espiritual desse facto sublime etens direito A minha gratidão c á da condessa...

Quando a castellã deu á luz o pimpolho e come-çaram a accentuar-sc claramente as suas feições, o condeachou que elle sc parecia muito com o secretario, masattribuiu esse phenomeno á intervenção espiritual que orapaz tivera no caso receitando-lhe o uso da agua dafonte milagrosa... S

Danilo.

LICOR TIBAINAO melhor purificador do sangue

GRANADO & C, — Bua Io de Marco, 14

O Posta, o Joaquim Ignacio, o ex-abbade do con-vento Postal, quando ainda estava na Bahia e andava anenhum, pensou em casar com uma moça rica.

Soube que havia um sujeito abastado que tinha tresHlhas feias como a necessidade e foi procural-o:Desejo casar com uma de suas filhas— disse oPosta.

Escolha: a mais moça tem quarenta conlos dedote, a do meio tem cincoenta e a mais velha sessenta.

Vendo que, quanto mais velha, maior era o dote, oPosta perguntou:O senhor não terá uma mais velha do que amais velha?

Burro, mas esperto !...

Livros bem feitos, litteratura alegre e fina, comvatapá, carurú e pimenta da Costa, só se encontram noescriptorio do «Rio Nu», rua da Carioca 53, sobrado.

Receituario Qo "Jtio Nu"MAL DE AMOR

Cura radical

Faz-se a mistura num prato :Trinta grammas de desdém,Dez gottas de fino extractoMarca Passe muito bemE accrcsccnte-se tambemUm que me importa moido ;O todo, mui bem fervido,Com azeite de alegriaToma-se ama vez por diaNa grande laça do Olvido.

Aventuras rte I?inoccliio — Editadapetos Srs. Ramori _: Cí, desta Capital, recebemos os doisprimeiros fasciculos destas engraçadas aventuras, illus-Iradas com bellos desenhos. Os editores oferecem asAventuras de Pinocchio á meninada; acreditamos, porém,,que muitos barbados sc deliciarão com tão desopilanteleitura.

Gratos pela oferta, cá esperamos os fasciculos se-guintes.

Dr. Damlla Ru<;a.

Não ha cousa inair. estúpida do que ler um livrosem graça, sem espirito, sem interesse, e que muitasvezes custa um dinheirão. Pois nós vendemos o que hadc mais alegre, interessante e espirituoso, pela ninhariade IS500, ISOOO e $500. Carioca 53, sobrado.

O Joaquim Ignacio Tostado, quando, para vergo-nha da Uepublicn, era director de uma importante repar-iição, estava um dia no seu gabinete a sós com umsujeito surdo.

A folhas tantas, o Ignacio solta um... um... (comodiremos?) um arroto pyrotechnico e olha logo para osujeito. Este leva immediatamente os dedos indicador epollegnr ao nariz, num gest-i muito natural de quem querevitar as conseqüências de um cheiro suspeito.

Desapontado, o Jonquiu Ignacio disse para o se«rosário de coco :

— Hum !... O camarada não é tão surdo assim !...

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O RIO NU — 15 DE ABRIL DE 1911

yY^ zonas...JT^U Santiago, conhecido constructor, é um bom

T* l?sl ™orio- Faz sempre questão de entrar nosfg^y/q «Chopps» mas... nada paga.*-^&S3 Agora que amo a Josephina, deixe-se de«fitas» e pague, seu maganão! Não se esqueça, porém,de concluir aquellas obras a cahir, ouviu 1

_ — O Figueiredo, acerrimo defensor das extinetasinstituições mona.-cl.icas c do bello sexo, eslá cahidinhopela cantora Lilia Montes.

O camarada está aqui está cantando duettos lambem!A Marietta Tiê-Sangue, não tendo arame paratestejar o seu anniversario, tentou dar o tiro no cocheiroem uma viagem ao Leme, mas o cujo disse não ir nisso.Que feio, hein, Alarietta !Julga a Alice Murrinha que o menino Oscar lheé muito fiel, no entretanto a Izabel (jeitosa vae gosandoas caricias e recebendo sapatos novos com que clle a

presenteia.Isso e que é ter azar, hein, Murrinha 1•)•> não ganhando mais para as despezas, a José-pha Bahinna resolveu deitar cartas, sendo uma das suasmelhores freguezas a Cabeça de Morcego.Que tristeza, hein, Josepha 1 Se estivesses na Ba-hia, o expediente era vender milho cozido !Disse-nos o Henrique, filhinho da Maioral da•¦Bancada Mineira», que a sua mãezinha Luiza Boca

Aberta para melhor fiscalizar o negocio passa apertadi-nha de collete a noite iateira.

Pudera I sc o seguro não foi no tal incêndio!Gaba-se a Mcnemosine Chilique que o Victorlhe presenteara com um par de bichas «montana», mas•o Victor nos disse que nada disso 6 verdade, que só lhepoderia dar um vidro da A Saude da Mulher para forlifi-car-lhe o utero já tão esbodegado.

Não perca tempo, seu Victor, compre esse fortifi-cante uterino e dê á Menemosine !Informou-nos a Cabocla Jonnete que o Almeidi-ilha, depois dc lhe ter dado uns tabefes e feito propa-ganda das suas passagens para a Orópa, foi parar noestado-maior de grades; e que, emquanto o gajo se las-timava no X, o seu «civilisado. adquiria uma passagemcom ella !...

Mas que azar, seu Almeidinho !A Amparo Arreia Pandeiretn diz que o J. Cine-.natograplio fica impossível quando começa a descarolaras suas fitas com a Gata Russa.

E as duas gajas quando começarão a fazer... cala-te boca!

Consta que a Laura do Mangue deixou de des-mammar crianças para ser parteira da Ludovina Ligth.

Alas que duas jararacas ! Deus as fez e o diabo asjuntou !

ODrummond c o Santiago andam a ferro e fogo,apesar de sócios, por certa D. Maria.

Deixem-se de zangas, seus moços, e atirem-se,que ella escolherá o... mais bonito ...Todo satisfeito, o homem da «Fitinha Preta»levou um mulatasso á «Pensão Civil», mas no dia se-guínte, muito desapontado, contou aos amigos que o talpirão havia içado o signal de vapor inglez á barra nomelhor dn festa !

Olhe, seu «Fitinha Preta», podia ser muito peor,não acha ?Alguém deseja saber se a Iracema já está resol-

vida a entregar a «feiticeira» da Julia do «Chopp» dazona Maranguape, ou mandar a cautela.

. Só quem poderá responder com segurança é oSouza.

Tendo a üallinha do Bloco amarrado a lata noJuquitiha do Lloyd, o menino resolveu conquistar umacasadinha da zona Bomíim.

Cuidado, seu moço, com os costados !Deu para fazer «fitas» o Ferraz, quando vê aGatinha acompanhada pelo Salles.

Não seria melhor, seu Ferraz, que você em vez deameaçar a Gatinha com o revólver e escrever-lhe cartasdizendo que «o amor c uma santa coisa» e outras babu-zeiras, tomasse juizo? !

Emquanto o Gomes gasta o arame à tripa forracom a Christina da zona General Câmara 357, os bebêschoram misérias na sua porta.

E os duzentos fachos t seu coisa?Conforme dissemos, realizou-se sabbado ultimo

o jantar offerecido pelo agaloado Fernandes á Galinhado tChopp» da zona Maranguape. O offcrtante por-tou-sc como um heróe, e os convivas, entre os quaes no-támos Gatinha, Odette, Cecilia, Pequenina, lulia, Castrogerente, Fonseca, Gomes, Accacio, Manduca, Pereira daSilva, Lourenço c muitos outros, não puderam comer oporco porque estava em péssimo estado. Em compen-sação esvasioram o garralão do vinho verde, offerta doManduca.

Que jantar de arrelia, livra !Depois de um passeio de carro pela Avenida

Central, em companhia dos meninos Octavio e Brito, aDallla Pisca Pisca foi ao baile dos --Relâmpagos» ; mas,logo ao chegar, a Roberto Bilheteira, açulada pelo Lezut

eo Dirceu, fez uma enorme «encrenca» com essa func-cionarin, acabando por dar-lhe uma valente bolacha.

Quanto é «encrenca», ficará por isso mesmo; masSGuTe o passeio de cano com o ^cíãvio é que queremosvêr a «fita» que fará a Olga Não Se Lava.

Agora, diga d Olga, seu Brito, que não é verdade !O Munduca da Odette Bemgallinha disse-nosque, apesar de ter dado o vinho para o jantar offerecidoá Gatinha, não poude comer o porco, sendo obrigado acomprar duas latas de «mortadellas» para não ficar comfome.

Mas... que jantar!A Suzanna. da zona Moraes e Valle 11, conti-nuará a esconder o seu rufino na sacada, quando lheapparece algum... paca, como fazia anteriormente na«Bancada Mineira».

Têm a palavra o Mauricio e o Silva.O Pinto 606 arranjou novos amores com uma

criadinha da zona Haddock Lobo, indo duas vezes porsemana acaricial-a na Pensão Formosa.Pobre victima! Mais uma para figurar na «Assis-

tencia nas zonas»,Se o Dr. Lebute sabe que o Juca Florista esteve

quinta-feira em conversa amistosa e bebendo cervejacom a Olivia, temos grande sarilho.

Cuidado, seu Juca, com os... espinhos !fc. — Queixava-se o arranca-dentes Mello, sabbado

ultimo, que estava de azar, pois nem escapou da mordi-dela da Elvira da zona Lavradio 71.

São os juros da carona, seu Mello íO menino Pinto 606 diz a todos os camaradasque depois que começou a tomar o Elixir de Nogueira,do chimico Silveira, sente o seu sangue já bastante puri-ficado.

Ainda bem, é continuar !Contaram-nos que a Aurora Ferro Velho, dazona Luiz de Camões 7 antigo, de tanto tocar clarinetejatem os dentes a cahir e até já está ficando amarella.dns innumeras passagens á Orópa que fornece aos ami-gos das outras funecionarias.

Se a Delorme souber que a Aurora anda a seduzir-lhe o preferido, temos banze grosso !

A Maria Portugueza do «Choppv anda desgos-tosa, depois que a sua companheira de roça lhe fez certosigna! com a bolsa, no pescoço.

Que ciumada e que patifaria !

Assistência nas Zonas...

Por espirito de humanidade aos innumeros leitores.desta secção, resolvemos inaugurar hoje o serviço de«Assistência nas Zonas».

Nesta «Assistência» deverão figurar todos os func-cionarios e funecionarias que estão estragados e que ne-cessitam os serviços da «Assistência», para poderemcontinuar a funcclonar, só obtendo alta aquelles que esti-verem radicalmente curados.

Para começar:Estão necessitando os serviços da «Assistência:Marietta Tiê-Sangue — Feridas cltronicas.Rachel Pescada, zona Lapa 94 — Dejluxeira...Julinha Boca de Chupeta — Dejluxeira,..Cezar Brito — Altas cavallarias.Bororó—Idem, idem.Ribeirinho — Caroço encruado.Pinto 606 - Saypliilis.

Mala PeruaiSabe Tudo - O seu silencio dá-nos motivo para

suspeitar qualquer coisa...Fonseca — Não perderá por esperar para o pro-

xtmo numero.Couto — Deixe de scenas !

Língua de Prata.

Loterias da Capital FederalSabbado l5 do corrente

5O:O00iiJS000 — Por 8*750

Sabbado, 22 do corrente1O0:OOO$O00 — Por 6Ç000

Bilhetes á venda em todas as casas lotericas

Ignacio Posta, glutão e malcriado, não sabe portar-se com decência numa mesa.Na viagem que fez para a Bahia, a bordo do Pará,

quando serviram o almoço, o Ignacio abancou-se e arre-banhou todos os pratínhos de azeitonas, que derramouno seu prato e poz sc a devorar com uma gana decanino.

Os seus esmpanheiros de mesa protestaram :Nós também gostamos de azeitonas, seu Posta 3Não duvido — respondeu o esganado; mas não

podem gostar mais do que eu. Sou louco por azeitonas !

A'S ARMAS II\ Acha-se no prelo c brevemente será "osíoá venda

em nosso escriptorio, o escandaloso romance

A CABEÇA DO CARVALHOdo estro inesgotável do incorrigivel e nunca sonhado

VAG AiatXJISÍ D oEste romance foi publicado em o nosso jornal nas« priscas eras que bem longe yão ». Porém, Vagabundo

quiz publical-o em volume e, por isso, augmentou á von-tade do corpo umas tantas coisas...

Nós não podemos dizer que coisas elle augmentou,e que illustrações...— ail que illustrações I — ellecavou...

Até ver não é tarde. Esperemos, rapaziada !

jVlta cavaçâoMAIS DEZENAS CERTAS!

33—77—24—55— 65—98Só não acertará quem não jogar pelosnossos palpites!

Resultado dos dias 5, 6 e 7:

Dia 8 — Pelo Antigo, Moderno, Rio e 2" prêmio,deram Porco, Camello, Pavão e Ca-mello, indicados nas Centenas Especiaes e pelo Sal-teado deu Tigre, indicado por Madame Josephine.

Dia 10 — Pelo Antigo deu Cobra, indicada com33 e clichê nos Palpites do Averno; pelo Moderno eSalteado, deram Leão e Camello, indicados nasCentenas Especiaes, c pelo Rio e 2° prêmio deramPeru e Cabra, indicados com 77 e 24 e clichês,nos Palpites do João Benguela.

Dia 11 — Pelo Antigo, Rio e 2° prêmio, deramGato, Vacca e Peru, indicados com 55, 98 e77 e respectivos clichês, nos Palpites do João Benguela(o maior felizardo em acertar); pelo Moderno deu oMacaco, indicado com 65 nas Dezenas Especiaes, epelo Salteado deu o Cachorro, indicado com clichênos Palpites do Averno.

Sigam á risca estes palpites certos que offerecemosaos amanteticos como presente de Paschoa:

Palpites do João Beng-nela

959 60 358 101 04 703 636 33 435

514 16 815 347 48 546 684 81 783

Madame Josephine« No espaço uma Águia altaneira vae fugindo

do Cavallo e o Veado na carreira vae, certo,alcançar o Gallo.>

CENTENAS ESPECIAES

124 799 532 988 640 263 355 879 472 806DEZENAS

43 95 50 23 00 39 85 29 53 80

Palpites do Averno

412 09 210 627 28 525 868 66 967

389 90 491 518 20 619 873 76 975

Madame Xakalalak.

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O RIO NU — 15 DE ABRIL DE 1911

Só montada...jggg*,.

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ÉÉ_í

O PROFESSOR DE EQUITAÇÀO : — Pelo que vejo, a senhora aprecia extraordinariamente a montaria,pois nSo ?

A DEMI-MONDAINE : — Oh 1 o senhor nSo imagina ! Gosto tanto, que só tenho verdadeiro prazer quandome sinto montada!...

í uC...-..-.-. . . .-- ¦.¦¦ ¦ -—.— www ¦«¦---¦-—------ .... ->- r. —- . ... .^ .>.. -_-.J.J-__- -__--— --nii-rrrij-innii m.i .uijwuiubliw_|-|.i

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ESTAÇÃO SPORTIVA LEIAM AMANHÃ O TERCEIRO NUMERO===== SAHIRÁ TODOS OS SABBADOS =====

NUMERO AVULSO -I OO RÉIS NUMERO AVULSO 100 RÉIS