Caderno de Atividades Disciplina Coordenação do Curso...

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Caderno de AtividadesServiço Social

Disciplina Filosofi a Aplicada ao Serviço Social

Coordenação do CursoMaria de Fátima Bregolato Rubira de Assis

AutoraAndrea Tochio de Antonio Emanuela de Oliveira

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© 2012 Anhanguera PublicaçõesProibida a reprodução fi nal ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica,resumida ou modifi cada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. Diagramado no Brasil 2012

Como citar esse documento:

AMADO, Ana Cristina da Silva. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III. Valinhos, p - 1 a 82.

Disponível em: <http://anhanguera.com/>. Acesso em: 1. fev. 2012.

Chanceler

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Coordenador de Operações

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Legenda de Ícones

Glossárioza b

d

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m

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pc

ji

or iln

stu

v

x w

x yi

qe

Leitura Obrigatória

Agora é a sua vez

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Finalizando

Referências

Início

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Desde sua fundação, em 1994, os fundamentos da “Anhanguera Educacional” têm sido o principal motivo do seu crescimento.

Buscando permanentemente a inovação e o aprimoramento acadêmico em todas as ações e programas, ela é uma Instituição de Educação Superior comprometida com a qualidade do ensino, pesquisa de iniciação científi ca e extensão, que oferecemos.

Ela procura adequar suas iniciativas às necessidades do mercado de trabalho e às exigências do mundo em constante transformação.

Esse compromisso com a qualidade é evidenciado pelos intensos e constantes investimentos no corpo docente e de funcionários, na infraestrutura, nas bibliotecas, nos laboratórios, nas metodologias e nos Programas Institucionais, tais como:

· Programa de Iniciação Científi ca (PIC), que concede bolsas de estudo aos alunos para o desenvolvimento de pesquisa supervisionada pelos nossos professores.

· Programa Institucional de Capacitação Docente (PICD), que concede bolsas de estudos para docentes cursarem especialização, mestrado e doutorado.

· Programa do Livro-Texto (PLT), que propicia aos alunos a aquisição de livros a preços acessíveis, dos melhores autores nacionais e internacionais, indicados pelos professores.

· Serviço de Assistência ao Estudante (SAE), que oferece orientação pessoal, psicopedagógica e fi nanceira aos alunos.

· Programas de Extensão Comunitária, que desenvolve ações de responsabilidade social, permitindo aos alunos o pleno exercício da cidadania, benefi ciando a comunidade no acesso aos bens educacionais e culturais.

A fi m de manter esse compromisso com a mais perfeita qualidade, a custos acessíveis, a Anhanguera privilegia o preparo dos alunos para que concretizem seus Projetos de Vida e obtenham sucesso no mercado de trabalho. Adotamos inovadores e modernos sistemas de gestão nas suas instituições. As unidades localizadas em diversos Estados do país preservam a missão e difundem os valores da Anhanguera.

Atuando também na Educação a Distância, orgulha-se de oferecer ensino superior de qualidade em todo o território nacional, por meio do trabalho desenvolvido pelo Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera - Uniderp, nos diversos polos de apoio presencial espalhados por todo o Brasil. Sua metodologia permite a integração dos professores, tutores e coordenadores habilitados na área pedagógica com a mesma fi nalidade: aliar os melhores recursos tecnológicos e educacionais, devidamente revisados, atualizados e com conteúdo cada vez mais amplo para o desenvolvimento pessoal e profi ssional de nossos alunos.

A todos bons estudos!

Prof. Antonio Carbonari NettoPresidente do Conselho de Administração — Anhanguera Educacional

Nossa Missão, Nossos Valores

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Sobre o Caderno de AtividadesCaro (a) aluno (a),

O curso de Educação a Distância acaba de ganhar mais uma inovação: o caderno de atividades digitalizado. Isso signifi ca que você passa a ter acesso a um material interativo, com diversos links de sites, vídeos e textos que enriquecerão ainda mais a sua formação. Se preferir, você também poderá imprimi-lo.

Este caderno foi preparado por professores do seu Curso de Graduação, com o objetivo de auxiliá-lo na aprendizagem. Para isto, ele aprofunda os principais tópicos abordados no Livro-texto, orientando seus estudos e propondo atividades que vão ajudá-lo a compreender melhor os conteúdos das aulas. Todos estes recursos contribuem para que você possa planejar com antecedência seu tempo e dedicação, o que inclusive facilitará sua interação com o professor EAD e com o professor tutor a distância.

Assim, desejamos que este material possa ajudar ainda mais no seu desenvolvimento pessoal e profi ssional.

Um ótimo semestre letivo para você!

José Manuel Moran

Diretor-Geral de EAD

Universidade Anhanguera – Uniderp

Thais Sousa

Diretora de Desenvolvimento de EAD Universidade Anhanguera – Uniderp

José Manuel Moran José Manuel Moran

Caro Aluno,

Universidade Anhanguera – UniderpUniversidade Anhanguera – Uniderp

Thais SousaThais Sousa

Diretora de Desenvolvimento de EAD Diretora de Desenvolvimento de EAD

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Este roteiro tem como objetivo orientar seu percurso por meio dos materiais disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Assim, para que você faça um bom estudo, siga atentamente os passos seguintes:

1. Leia o material didático referente a cada aula.

2. Assista às aulas na sua unidade e depois disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem para você.

3. Responda às perguntas referentes ao item “Habilidades” deste roteiro.

4. Participe dos Encontros Presenciais e tire suas dúvidas com o tutor local.

5. Após concluir o conteúdo dessa aula, acesse a sua ATPS e verifi que a etapa que deverá ser realizada.

Caro Aluno,Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: “Fundamentos da Filosofi a:

História e Grandes Temas” do autor Gilberto Cotrim, da Editora Saraiva, 2009, Livro-

Texto 146.

Roteiro de Estudo

Prof. Andrea Tochio de Antonio

Tema 1O Ser Humano

ícones:

Filosofi a Aplicada ao Serviço Social

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Conteúdo

Nesta aula você estudará:• O conceito de ser humano. • O conceito de cultura e como essa é defi nida por antropólogos, historiadores e sociólogos.• A defi nição de trabalho e taylorismo.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder às seguintes questões:• Qual é o objetivo do contato com as questões introdutórias da Filosofi a, Ciências Humanas e

Sociais?• Qual o conceito de trabalho como atividade típica do homem ao longo da história e das diferentes

culturas, bem como a relação do homem moderno com seu trabalho por meio da alienação que afeta milhões de trabalhadores nas sociedades contemporâneas?

• Como é possível identifi car o estudo do aspecto da consciência, como um dos fundamentais da existência humana e da convivência social?

AULA 1

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

Conteúdos e Habilidades

Leitura Obrigatória

O Ser Humano

A Filosofi a, as Ciências Humanas e Sociais possuem uma visão bastante particular do ser humano como um ser social, cultural e histórico. O ser humano possui como característica a capacidade de aprender, inventar, perceber, interpretar e comunicar o que percebeu, além de transformar a si mesmo

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e o que está ao seu redor, ocorrendo uma síntese de características hereditárias, adquiridas, aspectos individuais e sociais.

A cultura pode ser considerada um amplo conjunto de conceitos, símbolos, valores e atitudes que modelam a vida em sociedade. Envolve o que se pensa, se faz e se tem como membro de um grupo social. Nesse sentido, todas as sociedades humanas, desde a pré-história aos dias atuais, possuem uma cultura.

Entende-se por trabalho toda atividade na qual o ser humano utiliza sua energia para satisfazer necessidades ou atingir determinado objetivo. É uma atividade tipicamente humana, porque implica a existência de um projeto mental que modela uma conduta a ser desenvolvida para se alcançar um objetivo. Outra atividade que envolve características mentais do homem é o processo de conscientização que faz do ser humano um ser dinâmico, que consegue olhar tanto para si mesmo, quanto para os objetos exteriores- a dimensão da alteridade.

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Instruções

As atividades sobre “o Ser Humano” devem ser realizadas em duplas. Para isso, além da atenção aos conteúdos, dados em aula referentes a este tema, é importante a leitura e debate dos três primeiros capítulos do Livro-Texto da disciplina.

Ponto de Partida

Leia, refl ita e interprete sobre a seguinte afi rmação:

“Todas as sociedades humanas, da pré-história aos dias atuais, possuem uma cultura. E cada cultura tem seus próprios valores e sua própria verdade.”

(COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofi a: História e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2006, p.17).

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 1Refl ita sobre o conceito de cultura e justifi que a seguinte afi rmação:“Cada pessoa, é, em grande medida, a criação di-ária e constante da cultura em que vive.”(COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofi a: História e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2006, p.17).

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 2

Refl ita sobre exemplos da cultura brasileira que possam demonstrar como ela é distinta e abarca muitas particularidades.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 3O trabalho consiste numa atividade tipicamente humana e faz parte da vida social. Qual a perspec-tiva de Karl Marx sobre o trabalho?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 4 Explique o que é o processo de alienação.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 5A ideologia refere-se ao conjunto de ideias que dissimulam a realidade, pois mostram coisas de

Agora é a sua vez

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maneira parcial ou distorcida em relação ao que elas são. Refl ita sobre a importância do “exercício de estranhamento” perante o senso comum e aos dados vistos como naturais.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 06(Prefeitura São Luiz - MA, Concurso Filosofi a, 2007) “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acon-tecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do alu-guel, do sapato dependem de decisões políticas.” Bertold Brecht.

A partir da leitura do trecho acima, marque a opção que refl ete o estado desse homem não politizado. a) Desolação e descrença.b) Alienação e indiferença.c) Insatisfação e acomodação.d) Preocupação e ingenuidade.e) Desamparo e incompreensão.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 7(Prefeitura Barueri - SP, Concurso Filosofi a, 2006) O que faz a diferença entre a memória do compu-tador e a memória do ser humano é que a segunda é:

a) Vazia de recordação, e recordar vem do latim (recordis) e signifi ca tornar a passar pelo coração. b) “Encharcada” de emoção. O ser humano tem recordações. O humano é fruto da articulação da razão, da imaginação, da memória e da emoção. c) Só aparência, e as aparências enganam e nos afastam das essências.d) Ocultadora da essência, pois está carregada de emoções. e) Semelhante a um fi lme, não nos leva ao estudo das causas.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 8(Governo do Estado do Ceará - CESPEUnb, 2009) Para Marx, as forças produtivas são:

a) A terra e o trabalho humano. b) A natureza, o trabalho humano e a técnica. c) Os meios de produção e a força de trabalho. d) Os meios de produção e as relações de produção.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 9(Governo do Estado do Ceará - CESPUnb, 2009) Para Marx, a medida do valor é determinada:

a) Pela lei da oferta e da procura.

b) Pelo tempo de trabalho socialmente necessário

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para a produção de um valor de uso.

c) Pelo desenvolvimento das forças produtivas.

d) Pela relação entre o capital investido e a taxa de lucro aferida.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10(Secretaria de Administração - Estado do Tocantins, Cesgranrio, 2009) Em uma aula de Filosofi a, o professor trabalha com os textos apresentados a seguir.

“Não podemos esquecer que toda prática social tem como ponto de partida a ideologia. Ela impregna tudo, até a própria ciência. Por isso é preciso cuidado ao fi losofar, porque, sem o percebermos, podemos estar sendo governados pela ideologia, ideias que, a priori, já estão em nossas mentes”.

(TELES, Maria Luiza S. Filosofi a para jovens, Petrópolis: Vozes, 1996, p. 70)

“Meu partido

É um coração partido

E as ilusões

Estão todas perdidas

(...)

Meus heróis

Morreram de overdose

Meus inimigos

Estão no poder

Ideologia!

Eu quero uma prá viver”.

Cazuza e Roberto Frejat.

(CD “O poeta está vivo”)

O professor pede a três estudantes uma defi nição do tema central da aula e recebe as seguintes respostas:

Ana - Ideologia é um sistema de ideias para explicar a realidade, e todos nós precisamos de uma.

Rodrigo - A ideologia governa, como um partido, o nosso pensamento e a nossa ação. A fi losofi a pode revelar esta forma de comando.

Carlos - Ideologia é uma maneira de conhecer a verdade e a falsidade das coisas, que pode ser verdadeira ou falsa, boa ou negativa.

Dos textos apresentados e das respostas obtidas, conclui-se que:

a) Carlos defi ne a temática de maneira coerente e justifi cada.

b) Rodrigo foi o único a defi nir a proposta temática do professor.

c) Ana não articula, em sua defi nição, os dois textos propostos em aula.

d) Ana e Carlos não defi nem a temática central da aula.

e) Ana e Rodrigo defi nem, com coerência, a proposta temática da aula.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

FINALIZANDO

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Para saber mais sobre esse assunto:• Acesse: Consciência.org - Filosofi a e Ciências Humanas. Disponível em: <www.consciencia.org>. Acesso em 27 de junho de 2012.• Acesse: Índice – Revista Eletrônica de Filosofi a. Disponível em: <http://www.revistaindice.com.br>. Acesso em 27 de junho de 2012.• IANNI, Octavio. Tipos e mitos do pensamento brasileiro. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. v.17 n.49. São Paulo, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092002000200001&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 27 de junho de 2012.

Nesta disciplina você viu que as atividades propostas no Tema 1 “O Ser Humano” visaram o aprofundamento dos conceitos introdutórios da Filosofi a, das Ciências Humanas e Sociais. Enxergar o ser humano por um viés cultural, social e histórico por meio de questões importantes como: o conceito de cultura, de trabalho e de consciência. Os conceitos de alienação e ideologia também estiveram presentes por meio das questões objetivas e dissertativas.

Dessa maneira, o estudo e fi xação do temas relevantes na compreensão da realidade social, cultural, política e fi losófi ca, por meio dos exercícios apresentados, só vem a acrescentar na formação intelectual e crítica dos profi ssionais envolvidos com o Serviço Social.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

LINKS IMPORTANTES

FINALIZANDO

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Tema 2O Conhecimento

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Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• A Teoria do Conhecimento.

• A corrente fi losófi ca do realismo.

• As doutrinas do racionalismo e o apriorismo kantiano.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder às seguintes questões:

• O que é conhecimento?

• Qual é a defi nição de “problemas fi losófi cos”?

• Quais os principais questionamentos que envolvem a Teoria do Conhecimento e suas vertentes fi losófi cas?

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AULA 2

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

O Conhecimento

Foi visto que desde a antiguidade grega os fi lósofos possuíam a preocupação com o conhecimento e com a investigação sobre as condições do conhecimento verdadeiro, e isso é o chamam de Teoria do Conhecimento.

Cada teoria do conhecimento constitui uma refl exão fi losófi ca para compreender as origens, possibilidades, fundamentos, extensão e valor do conhecimento. E existem inúmeras vertentes fi losófi cas que procuram entender tais questões. O realismo acredita que as percepções que temos dos objetos são reais, isto é, correspondem de fato às características presentes na realidade. Já para os idealistas, a percepção da realidade é construída pelas nossas ideias, pela nossa consciência.

O ceticismo e o dogmatismo são duas correntes opostas na fi losofi a a respeito das possibilidades do conhecimento humano. O ceticismo diagnostica a impossibilidade de conhecermos a verdade e o dogmatismo, defende de forma categórica a possibilidade de atingirmos a verdade. O criticismo é uma tentativa de superação do impasse entre o ceticismo e o dogmatismo, trata-se de uma posição crítica diante da possibilidade de conhecer.

Outro problema central da teoria do conhecimento é de onde se originam as ideias, os conceitos, as representações. E neste sentido, se destacam as seguintes correntes fi losófi cas: o empirismo, o racionalismo, o apriorismo kantiano. O empirismo defende que todas as nossas ideias são provenientes de nossas percepções sensórias (visão, audição, paladar, tato, olfato). O racionalismo afi rma que a experiência sensorial é uma fonte de erros sobre a realidade do mundo, sendo que somente a razão

Leitura Obrigatória

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humana pode atingir o conhecimento verdadeiro e os princípios lógicos são inatos, ou seja, já estão na mente do homem desde o seu nascimento. O apriorismo kantiano, elaborado por Kant, afi rma que todo conhecimento começa com a experiência, mas que a experiência não dá conta sozinha, portanto, é preciso um trabalho do sujeito para organizar os dados da experiência. Para Kant, a experiência fornece a matéria do conhecimento, enquanto a razão organiza essa matéria de acordo com suas estruturas existentes a priori no pensamento.

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Instruções

PAs atividades sobre o tema de “O Conhecimento” dentro das vertentes fi losófi cas devem ser realizadas individualmente como uma forma de estimular a fi xação dos conteúdos vistos durante as aulas e os estudos independentes..

Ponto de Partida

De acordo com John Locke, a mente humana é como um papel em branco ao nascermos, desprovida de ideias. Comente o que esta frase quer dizer, no contexto da Teoria do Conhecimento e identifi que a corrente fi losófi ca a qual pertence.

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 1Foi visto que o problema do conhecimento é um dos temas centrais da Filosofi a. Explique o porquê.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 2Qual é a diferença entre idealismo e realismo?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 3Explique a diferença entre ceticismo e dogmatis-mo.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 4Como o criticismo foi criado?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 5O apriorismo kantiano busca um meio-termo entre o empirismo e o racionalismo. Explique esta afi r-mação.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 6(Seduc – MT – Unemat, 2010) A Filosofi a oferece resposta à seguinte questão: a razão é algo próprio do ser humano ou adquirida pela experiência?

Uma das possíveis respostas é a de que o homem, ao nascer, traz, em sua inteligência, não só os princípios racionais, mas também algumas ideias verdadeiras.

Agora é a sua vez

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A resposta acima corresponde a qual perspectiva fi losófi ca?

a) Inatismo.

b) Fenomenologia.

c) Existencialismo.

d) Empirismo.

e) Estruturalismo.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 7(Seduc - MT - Unemat, 2010) “A razão humana não é somente razão teórica, ou seja, capaz de conhecer, mas também razão prática, capaz de determinar a vontade e a ação moral. Trata-se, portanto, de mostrar que a razão é sufi ciente por si só (sem o auxílio de impulsos sensíveis) para mover a vontade porque apenas neste caso podem existir princípios morais válidos sem exceção para todos os homens, ou seja, leis morais universais”.

(In: REALE, Giovani. História da Filosofi a: De Spinosa a Kant, v.4 São Paulo: Paulus, 2003, p.376).

Essas afi rmações correspondem às refl exões fi losófi cas de qual pensador?

a) Jean-Jacques Rousseau.

b) David Hume.

c) Benedito Spinosa.

d) Thomas Hobbes.

e) Immanuel Kant.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 8(Escola Bosque, Universidade da Amazônia, 2008) Dentre as correntes da fi losofi a moderna, destaca-se, na França, o Racionalismo, de René Descartes, que se apresentou como uma resposta ao problema gnosiológico do século XVII. Analise as afi rmativas e indique qual a fonte verdadeira e determinante do conhecimento humano: 1. Descartes afi rmava que tudo que conhecemos, que todas as ideias que temos, eram adquiridas, derivam da experiência. 2. O Racionalismo de Descartes acreditava na possibilidade de conhecer e de chegar à verdade somente pela recuperação da razão. 3. À crença na razão, Descartes chega por meio de um processo em que, usando a dúvida como procedimento metódico, estende-se a tudo o que o cerca. 4. O conhecimento tinha, para Descartes, limites que eram dados pelos sentidos que apreendem seus objetos (mundo exterior ou operações da mente) e, pode-se dizer que era limitado, também, pelo objeto, já que toda e qualquer ideia dele depende. São corretas as afi rmativas:

a) 1, 2, 3 e 4. b) 2 e 4, somente. c) 1 e 3, somente. d) 2 e 3, somente.

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Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 9(Fundação Educacional Araçatuba-FEA-SP-2008) Teoria epistemológica que afi rma a radical derivação, direta ou indireta, de todo conhecimento da experiência sensível, seja ele interna ou externa:

a) Racionalismo.

b) Iluminismo.

c) Postulado.

d) Empirismo.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10(Fundação Educacional Araçatuba – FEA – SP, 2008) São as duas grandes orientações da teoria do conhecimento:

a) Física e Metafísica.b) Ação e Reação. c) Racionalismo e Empirismo. d) Crítica e Autocrítica.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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Quer saber mais sobre o assunto? Então:

• Acesse: Crítica – Revista de Filosofi a. Disponível em: <http://criticanarede.com>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: CHISHOLM, Roderick. O que é Teoria do Conhecimento?. Disponível em <http://cfh.ufsc.br/~wfi l/chisholm.htm>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• DUCLÓS, Miguel. A crítica de Platão ao teatro e a Homero como educador. Disponível em: <http://www.consciencia.org/platao_republica.shtml>. Acesso em 27 de junho de 2012.

Neste tema você viu que abarca a problemática da “Teoria do Conhecimento” e suas vertentes fi losófi cas foi o foco das questões objetivas e dissertativas que compuseram as Atividades presentes neste tema. Dessa forma, a fi xação deste conteúdo por meio de tais atividades é importante para os profi ssionais de Serviço Social por ser uma complementação na formação refl exiva e crítica que é esperada destes futuros profi ssionais.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

LINKS IMPORTANTES

FINALIZANDOConteúdos e Habilidades

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Tema 3História da Filosofi a

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Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• O pré-socrático.• A Teoria das Ideias e seu fundamento.• A reconciliação entre razão e fé, denominada patrística.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder às seguintes questões:

• Quais são as principais vertentes fi losófi cas de acordo com a tradição histórica?

• De que forma, os fi lósofos, em épocas históricas distintas, empregam uma linguagem conceitual própria e formula seus próprios problemas fi losófi cos a partir de temas, problemas e conceitos que lhes são precedentes?

• Como compreender as vertentes fi losófi cas e sua relação com a história?

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História da Filosofi a

O momento histórico da Grécia antiga em que se afi rma a utilização da razão em contraposição à explicação mítica dos homens e do universo está vinculado ao surgimento da polis – organização social e política desenvolvida entre os séculos VIII e VI a.C. A cidade-Estado grega era dirigida pelos cidadãos, sendo criação dos homens e não dos deuses, isto abriu espaço para refl exão de forma racional, além da prática constante da discussão política em praça pública pelos cidadãos, com o tempo, todas as outras questões passaram a ser refl etidas de acordo com a razão.

A fi losofi a grega nasce com o período pré-socrático, ou seja, anterior à Sócrates – um grande fi lósofo – e abrange as refl exões de Tales de Mileto (623-546 a. C.) até o aparecimento de Sócrates (468-399 a.C.). Diversas foram as vertentes fi losófi cas a partir de então, inúmeros fi lósofos foram surgindo ao longo da história, cada um tomando como base os pensamentos precedentes para formular pensamentos únicos e distintos.

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Instruções

As questões deste tema têm a função de complementar seu estudo e auxiliar na fi xação do conteúdo apresentado. Por isso, é importante que você responda todas elas, buscando a solução no Livro-Texto ou em alguma referência indicada pelo autor do Caderno de Atividades.

Ponto de Partida

A fi losofi a nasceu na Grécia entre os séculos VI e VII a. C. promovendo a passagem do saber mítico ao saber racional, porém, esta passagem não ocorreu de forma brusca, havendo ainda elementos míticos em algumas explicações. Refl ita sobre isso tomando como base os primeiros fi lósofos gregos – Tales, Anaximandro e Anaxímenes que caracterizaram o período pré-socrático.

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 1O que é mitologia grega e qual sua relação com o pensamento fi losófi co?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 2O que se entende por período pré-socrático? Qual eram suas preocupações fi losófi cas?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 3Comente a importância dos sofi stas e suas preocupações fi losófi cas.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 4Analise e defi na as diferenças de método entre Platão e Aristóteles.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 5(Ministério da Educação – ENADE - CESPE, 2005) Quem duvida que vive, recorda, compreende, quer, pensa, sabe e julga? Pois, se duvida, vive; se duvida de onde vem sua dúvida, recorda; se duvida, compreende que está duvidando; se duvida, quer estar certo; se duvida, pensa; se duvida, sabe que não sabe; se duvida, julga que não convém consentir temerariamente. E embora

Agora é a sua vez

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se possa duvidar de muitas coisas, dessas não se pode duvidar, porque, se não existissem, de nada se poderia duvidar.

(Santo Agostinho. Tratado sobre a Trindade.)

Relacione esse texto de Agostinho com a afi rmação dos céticos de seu tempo, os quais diziam que nós não temos certeza de coisa alguma.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 6(Seduc – MT – UNEMAT, 2010) Em meados do século V, em Atenas, um grupo de intelectuais escandalizou os fi lósofos da época ao fazer do saber profi ssão, oferecendo aulas de retórica e de eloquência aos jovens da classe dirigente que pretendiam dedicar-se à carreira política. Como se chamou esse grupo?

a) Eleatas.

b) Monistas.

c) Pitagóricos.

d) Sofi stas.

e) Socráticos.

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Questão 7(Seduc – MT –UNEMAT, 2010) Considerando o núcleo da refl exão fi losófi ca de Platão, leia os enunciados.I. Platão propõe a organização ideal do Estado segundo sua compreensão ontológica e ética do mundo e da vida. II. Para Platão, o Estado deve garantir a harmonia para que todos os cidadãos possam purifi car sua alma e chegar à sabedoria, que é o caminho do retorno ao mundo das essências, ao mundo divino. III. À semelhança da alma humana, Platão organizou o estado em duas classes – dos artesões e dos fi lósofos. IV. Para que reine a paz e a harmonia no Estado, segundo Platão, cada classe deve realizar o seu papel, todas agindo em vista do mesmo fi m: o bem e a justiça.

Com base nos enunciados, assinale a alternativa correta.

a) Apenas III está correto. b) Apenas II e IV estão corretos. c) Apenas IV está correto. d) Apenas I, II e IV estão corretos. e) Todos estão corretos.

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Questão 8(Prefeitura Municipal de São Luiz – MA – FSADU - UFMA, 2007) Aristóteles, fi lósofo da Idade Antiga, centrou sua atenção numa questão essencial

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do fi losofar – o ser – partindo do real enquanto substância, para compreendê-lo, e daí formular entendimento sobre o conhecer e o agir. Indique a alternativa abaixo que revela o seu projeto fi losófi co. a) A essência do ser humano, ou de qualquer outro objeto do conhecimento, não é desvendada no próprio ser humano ou no objeto que esteja sendo investigado. b) O ser real é constituído de dois coprincípios que são indissociáveis, sendo que um expressa a potência para ser e o outro a atualização do ser. c) O mundo externo do sujeito é compreendido a partir do mundo racional, baseado em dois princípios. d) O ser verdadeiro é abstrato e não representa a realidade concreta do ser dual. e) As mutabilidades visíveis no cotidiano das coisas e da vida são perfeitamente conciliadas com a ideia de ser.

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Questão 9(Instituto Federal do Pará – AOCP, 2009) O século XVIII é conhecido como Século das Luzes, Iluminismo ou Ilustração. Como as próprias designações sugerem, o que caracteriza esse movimento de ideias é a valorização do homem e a defesa da autonomia da razão em face dos argumentos tirados da autoridade e da tradição.

Sobre o Iluminismo, assinale abaixo a alternativa correta. a) Podemos falar do Iluminismo como um

movimento absolutamente homogêneo. Quando se fala em Iluminismo, portanto, está sendo referindo a uma doutrina sistemática suscetível de ser exposta como um todo uno e coerente. b) Esse movimento de ideias ocorreu apenas em um país da Europa, a França. Seus representantes maiores são Voltaire, Diderot e os enciclopedistas. A publicação da Enciclopédia caracterizou-se pela erudição com que seus verbetes foram escritos, o que inviabilizou sua divulgação. c) Esse movimento se difundiu em vários países da Europa, englobando uma grande variedade de escolas e pensadores. Diante de um movimento de ideias que se manifestam por meio de uma grande variedade de obras distintas que, no entanto, participam de um mesmo “espírito” comum e de uma mesma atmosfera cultural. d) Para os fi lósofos das Luzes, há apenas uma autoridade que não pode ser regida pelos domínios da razão: a esfera moral, pois é ela a principal responsável por dirigir e organizar a vida em sociedade, sendo fundamentada não na razão, mas nos princípios da liberdade, fraternidade e igualdade. e) Novos domínios, novos territórios vão sendo descobertos pela Ilustração no mapa do saber. A atenção dos fi lósofos se volta para este mundo, a imanência religiosa cede lugar a transcendência da razão.

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Questão 10(Prefeitura Municipal de São Luiz – MA – FSADU - UFMA, 2007) No período da Idade Média em que a Escolástica se desenvolveu de maneira mais fecunda, identifi ca-se a fi losofi a aristotélico-tomista que utiliza tanto a razão divina quanto a razão natural.

Diante desta assertiva, assinale a alternativa que evidencia essa visão fi losófi ca.

a) A “Suma Teológica” de São Tomás de Aquino representa a mais alta expressão da possível conciliação entre a fé e a razão.

b) O conteúdo das verdades da revelação divina é contrário às verdades oriundas da razão.

c) Na Baixa Idade Média começam a haver mudanças fundamentais no campo da cultura, todavia, não se constata o desenvolvimento do gosto pelo racional.

d) Crer para compreender é o lema que norteia a base doutrinária do dogma cristão ao longo do pensamento tomista.

e) Diferentemente da Alta Idade Média, a fi losofi a cristã escolástica defende as verdades teológicas que predominam sobre a verdade intelectiva.

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FINALIZANDO

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Quer saber mais sobre o assunto? Então:

• Acesse: Instituto Humanitas Unisinos. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Acesse: Histórico – Revista On line do Arquivo Público de São Paulo. Disponível em: <http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofi a. Editora Ática. São Paulo, 2000. Disponível em: <http://cfh.ufsc.br/~wfi l/convite.pdf>. Acesso em: 27 de junho de 2012.

• GUINEVERE, Elaine. A temporalidade do pensamento em Descartes. 2010. Disponível em: < http://www.revistaindice.com.br/elaineguinevere.pdf>. Acesso em 27 de junho de 2012.

Neste tema você viu que as atividades sugeridas buscaram o aprofundamento de questões e conceitos que envolvem desde o nascimento da fi losofi a com o período pré-socrático até a formação da fi losofi a na Idade Moderna. Foram vários fi lósofos e inúmeras correntes fi losófi cas estudadas e o conhecimento ampliado por questões objetivas e dissertativas.Sendo assim, o objetivo foi suprir a necessidade de compreensão das vertentes fi losófi cas por meio de uma perspectiva histórica que abarcasse as vertentes fi losófi cas desde seu nascimento.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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Tema 4Filosofi a Moderna

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Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• O que o empirismo defende.• O desenvolvimento do Iluminismo.• Os representantes do empirismo e do Iluminismo

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder às seguintes questões:

• Como compreender a Filosofi a Moderna?

• Quais são os fundamentos teóricos e principais fi lósofos dos séculos XVII e XVIII que formularam diversas epistemologias sobre o conhecimento?

• Quais os elementos centrais da Revolução Industrial?

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Filosofi a Moderna

A expansão capitalista dos séculos XVII e XVIII corroborou para a ascensão da burguesia. Nesta época, imperava na Europa a confi ança de que a razão seria o principal instrumento do homem na vida social. É nesta época que ocorre a Revolução Industrial e o nascimento da ciência moderna juntamente com o crescimento de diversas especialidades – como a química, física, matemática. Expandiu a crença na razão, na ciência e na tecnologia como formas de impulsionar o homem e a sociedade para a verdade e progresso.

A partir destas mudanças de paradigmas surgiu um movimento cultural chamado de Iluminismo ou Filosofi a das Luzes (século XVIII). Os fi lósofos iluministas acreditavam na capacidade humana e na razão, com a proposta de libertar o homem dos medos irracionais, superstições e crendices que marcaram a Idade Média. Para isso, eles formularam diversas doutrinas críticas e analíticas aos diversos campos da atividade humana.

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AULA 4

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Instruções

As questões deste tema têm a função de complementar seu estudo e auxiliar na fi xação do conteúdo apresentado. Por isso, é importante que você responda todas elas, buscando a solução no Livro-Texto ou em alguma referência indicada pelo autor do Caderno de Atividades.

Ponto de Partida

O que foi o Iluminismo e quais são seus principais pensadores?

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 1Explique em que se diferem as correntes empiris-tas e racionalistas e diga quais foram seus princi-pais expoentes.

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Questão 2Conceitue as ideias de George Berkeley.

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Questão 3Explique a teoria do conhecimento de David Hume.

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Questão 4Uma das questões mais importantes de Kant foi a respeito do conhecimento. Explique.

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Questão 5(Ministério da Educação – ENADE – CESPE, 2005) Uma ação praticada por dever tem o seu valor moral, não no propósito que com ela se quer atingir, mas na máxima que a determina; ela não depende, portanto, da realidade do objeto da ação, mas somente do princípio do querer segundo o qual a ação, abstraindo-se de todos os objetos da faculdade de desejar, foi praticada. (Kant. Fundamentação da Metafísica dos Costumes – com adaptações). Com base no fragmento de texto acima, analise as relações entre vontade, liberdade e agir moral em Kant.

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Agora é a sua vez

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Questão 6(Prefeitura Municipal de São Luiz – MA – FSADU – UFMA, 2007) Rousseau, um dos fi lósofos críticos de seu tempo, tratou, com muita pertinência, de questões sociais, políticas e educacionais. Destaca-se sua relevante contribuição, por ter promovido a “Revolução Copernicana” na educação, deixando como lição o otimismo pedagógico.

Tomando por base essa assertiva, assinale a resposta CORRETA.

a) Uma nova maneira de lidar com a natureza humana possibilitou, no processo da educação: a valorização da infância, a abertura de espaço para as individualidades, o sentimento de liberdade e o relacionamento interpessoal. b) Sua posição inovadora na política e o entendimento sobre Estado e soberania assinalam uma relação muito próxima com o propósito da educação. c) A espontaneidade, as emoções não predominam sobre a razão, sobre o pensamento elaborado do indivíduo em estado de natureza. d) A escola deve ser espaço de alegria, de prazer, todavia, pelas exigências quanto ao domínio intelectivo, não propicia a cooperação entre os alunos. e) A criança precisa ser considerada enquanto tal, desenvolver seus interesses, sua independência, porém, é vista como miniatura do adulto, não sendo reconhecida como centro do processo educativo.

.Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 7(Prefeitura Municipal de São Luiz – MA – FSADU – UFMA, 2007) Se queremos denominar a receptividade de nossa mente a receber representações na medida em que é afetada de algum modo, de sensibilidade, a faculdade de produzir ela mesma representações, ou a espontaneidade do conhecimento é, contrariamente, o entendimento. (...) Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas. (Immanuel Kant. Crítica da Razão Pura.)

A partir do texto acima, analise as asserções abaixo.

Para Kant, pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas porque faz-se necessária, para que ocorra conhecimento, a síntese das intuições com os conceitos.

A propósito dessas assertivas, assinale a opção correta. a) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justifi cativa correta da primeira. b) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justifi cativa correta da primeira. c) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa. d) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira. e) Tanto a primeira como a segunda asserções são proposições falsas.

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Questão 8(Ministério da Educação – ENADE – CESPE, 2005) A mente é um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias. Como ela será suprida? De onde provém este vasto estoque que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou com uma variedade quase infi nita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência.

John Locke. Ensaio acerca do entendimento humano (com adaptações).

Tendo como referência o texto acima, analise as asserções a seguir.

Para Locke, a mente é uma tabula rasa e não contém nada inscrito antes de qualquer contato do homem com a experiência porque todo o material da mente é constituído exclusivamente de ideias.

Considerando as afi rmativas acima, assinale a opção correta.

a) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justifi cativa correta da primeira.

b) A s duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justifi cativa correta da primeira.

c) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é falsa.

d) A primeira asserção é uma proposição falsa, e

a segunda é uma proposição verdadeira.

e) Tanto a primeira como a segunda asserções são proposições falsas.

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Questão 9(Secretaria de Estado de Educação do RJ – Fundação Escola de Serviço Público – FESP RJ, 2008) Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley e David Hume são alguns dos mais importantes nomes da tradição empirista, corrente fi losófi ca desenvolvida especialmente na Inglaterra e nos países de língua inglesa. No pensamento de Hume, é fundamental sua conclusão sobre o que se pode chamar de “identidade pessoal”. Para ele, o “eu” é defi nido como:

a) Feixe de percepções. b) Folha em branco. c) Substância pensante.d) Sujeito transcendental.e) Espírito absoluto.

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Questão 10(Secretaria de Estado de Educação do RJ – Fundação Escola de Serviço Público – FESP RJ, 2008) Para a fi losofi a de Kant, o conhecimento

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da razão pode ser referido de dois modos a seu objeto. No prefácio para a segunda edição da Crítica da razão pura, ele então explica que há:

a) O modo teórico, visando apenas refl etir sobre o objeto e seu conceito; e o modo prático, visando apenas determiná-lo.b) O modo teórico, visando apenas determinar o objeto e seu conceito; e o modo prático, visando apenas refl etir sobre ele .c) O modo teórico, visando realizar ou tornar real o objeto e seu conceito; e o modo prático, visando apenas determiná-lo d) O modo teórico, visando apenas determinar o objeto e seu conceito; e o modo prático, visando também realizá-lo ou torná-lo real.e) O modo teórico, visando apenas determinar o objeto e seu conceito; e o modo estético, visando também realizá-lo ou torná-lo real.

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Quer saber mais sobre o assunto? Então:

• Acesse: Café História. Disponível em: <http://cafehistoria.ning.com>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Acesse: Revista Eletrônica de História do Brasil. Disponível em: <http://www.ufjf.br/rehb>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: DUCLÓS, Miguel. Aspectos da Filosofi a Moral e da Política de Kant. Disponível em: <http://www.consciencia.org/kantpolitica.shtml> Acesso em 27 de junho de 2012.

• VIEIRA, Júlia Lemos. Rosseau: o papel da pedagogia na manutenção da vontade geral. 2010. Disponível em: <http://www.revistaindice.com.br/julialemos.pdf>. Acesso em 27 de junho 2012.

Neste tema você viu que as questões objetivas e dissertativas tiveram como objetivo a refl exão e a fi xação dos conhecimentos adquiridos sobre a Filosofi a Moderna. A intenção foi complementar o processo de aprendizagem de conceitos importantes tais como o questionamento empirista e racionalista sobre a epistemologia do conhecimento. A compreensão histórica e social do Iluminismo ou Século das Luzes - XVIII e também possuir um conhecimento introdutório sobre os diversos fi lósofos iluministas.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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Conteúdos e Habilidades

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Tema 5Filosofi a Contemporânea

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Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• A Revolução Francesa.• O idealismo alemão.• As teorias de Augusto Comte e Karl Marx.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder às seguintes questões:

• Quais foram os principais pensadores e suas respectivas linhas teóricas na fi losofi a contemporânea?

• Quais são as característica do romantismo, do idealismo alemão e do existencialismo?• Quem foram Auguste Comte e Karl Marx?

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AULA 5

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Filosofi a Contemporânea

A chamada época contemporânea se estende de 1789, ano da Revolução Francesa, até os dias atuais. A Filosofi a Contemporânea tem suas análises e teorias voltadas à compreensão do homem, fundamentalmente.

Um dos movimentos que marcam o início da contemporaneidade é o Romantismo, que aconteceu do fi nal do século XVIII até a primeira metade do século XIX, apresentando uma crítica à racionalização e à mecanização características da industrialização, e exaltando a expressão humana, os sentimentos e as emoções dos homens, além da força da natureza.

Da infl uência romântica originou-se o Idealismo Alemão, que perdurou no século XIX, e reconhecia o papel do sujeito no processo do conhecimento, afi rmando, por outro lado que tudo que este conhece plenamente são suas ideias e sua consciência. Neste contexto, destaca-se a fi losofi a de Hegel.Por sua vez, o existencialismo, também denominado fi losofi as da existência, refl ete basicamente sobre a existência humana e o existir.

Comte criou o positivismo como doutrina que fazia um culto à ciência e ao método científi co, mostrando-se bastante confi ante em relação aos avanços e progressos causados pela industrialização.

Marx retoma o pensamento sobre o homem, mas para apontar o indivíduo como construído por relações sociais e, então, se volta ao modo de produção e ao mundo do trabalho para apontar a luta de classes existentes entre a burguesia e o proletariado.

As teorias marxistas foram um dos pontos de partida para a criação da Escola de Frankfurt que concentrou suas análises sobre a sociedade de massa, indicando como os avanços tecnológicos são colocados a serviço da reprodução da lógica capitalista e destacando o consumo e a diversão como meios de se anularem os problemas sociais.

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Por fi m, a Filosofi a Pós-Moderna concentra suas críticas ao projeto da modernidade que se fundamentava na emancipação humano-social por meio da razão. Os fi lósofos pós-modernos se focam não nas totalidades, mas nas singularidades, particularidades e diversidades do real e do humano.

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Instruções

As questões deste tema têm a função de complementar seu estudo e auxiliar na fi xação do conteúdo apresentado. Por isso, é importante que você responda todas elas, buscando a solução no Livro-Texto ou em alguma referência indicada pelo autor do Caderno de Atividades.

Ponto de Partida

As discussões da Filosofi a Contemporânea são feitas sobre o humano e nascem em uma época na qual passam a predominar as inovações tecnológicas. Hoje vivemos em um contexto em que a tecnologia, em diferentes vertentes, está totalmente incorporada ao cotidiano dos indivíduos. As novas tecnologias de reprodução humana e da engenharia genética trazem todo um debate sobre o que constitui o humano e, nesse quadro, quais os limites da intervenção do próprio homem sobre a vida. Você já pensou sobre isso? Tente apontar alguns dos dilemas que decorrem deste quadro.

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 1Por que é possível dizer que o Romantismo foi um movimento de reação ao processo de industriali-zação e à consequente racionalização e mecani-zação do mundo?

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Questão 2Discuta a afi rmação de Hegel: “Tudo que é real é racional, tudo que é racional é real”. Quais as críti-cas que se pode fazer a ela?

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Questão 3(SEE/DF – Professor Filosofi a, 2006) Com relação ao positivismo, julgue os próximos itens, como certos ou errados.a) ( ) Auguste Comte caracteriza o estado positivo, que é único na natureza, pela subordinação da imaginação e da argumentação às razões transcendentais, posto que as estruturas para intelecção dos seres são adequadas para o entendimento da realidade.b) ( ) Comte classifi ca as ciências de acordo com a simplicidade dos seus objetos, partindo das mais simples para as mais complexas. A sociologia é a ciência mais simples e mais geral, por tratar dos seres na sociedade, e a matemática, a mais complexa e concreta pela complexidade dos seus cálculos.c) ( ) Na visão geral do desenvolvimento da humanidade, Comte, entendendo a ordem como base e o progresso como fi m, ressaltou a importância de um princípio fundamental, ausente no dístico pátrio da bandeira brasileira, o amor.

Agora é a sua vez

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Questão 4(IF/RS – Professor Filosofi a, 2010) Marx e Engels operaram uma grande virada na fi losofi a ao dirigir sua atenção para a situação miserável das classes trabalhadoras e ao fornecer instrumentos intelectuais de análise e interpretação da sociedade, capazes de modifi cá-la. Entre esses instrumentos estão:a) A aceitação e ampliação do idealismo de Hegel.b) A defi nição do indivíduo por si mesmo, pela sua autonomia, e não pelas suas relações sociais. c) O materialismo dialético, que afi rma que sociedades e culturas são determinadas pelas suas condições materiais.d) A defi nição da relação entre economia e sociedade, excluindo as forças produtivas da questão do modo de produção.e) A doutrina da luta de classes como motor secundário.

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Questão 5Segundo Marx “o modo de produção da vida material condiciona o processo geral de vida social, política e espiritual” explique essa afi rmação considerando a visão materialista da história por ele apresentada.

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Questão 6(IF/RS – Professor Filosofi a, 2010) O existencialismo foi uma corrente de pensamento que fez do homem, efetivamente existente, o centro e o núcleo das questões fi losófi cas, e o ponto de partida para a Ontologia; um dos seus mais conhecidos criadores e pensadores, o francês Jean Paul Sartre:a) Rejeita toda e qualquer dependência da fi losofi a de Heidegger.b) Não aceita a metodologia fenomenológica e prefere um discurso fi losófi co mais próximo do dramático.c) Considera que a existência de Deus é a garantia da plena liberdade humana. d) Defi ne o ser humano como um ser em projeto, inacabado, que se completa nas suas relações de solidariedade com os outros.e) Argumenta que a essência do ser para si é sua própria existência.

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Questão 7O que signifi ca a afi rmação de Sartre de que “a existência precede a essência”?

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Questão 8(Pref. Barueri/SP – PEB Filosofi a, 2006) Para os fi lósofos da escola de Frankfurt a crítica tem a função de:

a) Desencadear um processo de acomodação diante das certezas e dos confl itos cognitivos de si mesmo.

b) Naturalizar o mundo, tornando-o menos complexo, mais óbvio.

c) Consolidar a fé nas aparências, nas rotinas, nos dogmas para adentrar-se numa tarefa sistemática e metódica de identifi car os cenários, as estruturas categoriais, os pressupostos universais.

d) Impedir que os seres humanos se abandonem irrefl etidamente aquelas ideias e formas de condutas instituídas socialmente.

e) Reconhecer os fatos ou fenômenos puros sem a interpretação, na mesma perspectiva do pensamento nietzcheano.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 9(IF/RS – Professor Filosofi a, 2010) Habermas fi gura como um dos fi lósofos mais discutidos na atualidade pela Teoria da Ação Comunicativa, que busca inspirar uma Nova Teoria Crítica. Ele, enquanto herdeiro da Escola de Frankfurt, dialoga com as perspectivas dialética e fenomenológica, buscando fundamentar a Ética do Discurso na Teoria do Agir Comunicativo. Nessa direção, Habermas nos remete para a necessidade de

construir uma nova racionalidade, mais ampla e radicalmente crítica, que ele denomina de racionalidade ético-comunicativa. Nessa perspectiva de Construção da Razão Comunicativa, Habermas concebe que a exigência primeira é:

a) A realização da Époche, colocando toda percepção do mundo natural em suspenso.

b) A mudança do paradigma transitando da fi losofi a da consciência para o paradigma da linguagem.

c) O resgate da ética cristã, pautada na justiça e igualdade social.

d) Praticar a rivalidade de posições para vencer o argumento mais forte.

e) A disputa de teses contrárias para acirrar os confl itos.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10Qual a origem e as características centrais da Filosofi a Pós-Moderna?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

FINALIZANDO

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Quer saber mais sobre o assunto? Então:

• Acesse: Filosofi a Contemporânea. Disponível em: <http://www.cobra.pages.nom.br/fi lcont.html>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: FERRARI, Márcio. Auguste Comte, o homem que quis dar ordem ao mundo. Revista Nova Escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/auguste-comte-423321.shtml>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: FERRARI, Márcio. Karl Marx, o fi lósofo da revolução. Revista Nova Escola. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/karl-marx-filosofo-revolucao-428135.shtml>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: RÜDIGER, Francisco. A Escola de Frankfurt e a trajetória da crítica à indústria cultural. Disponível em: <http://seer.fclar.unesp.br/index.php/estudos/article/viewFile/903/767>. Acesso em 27 de junho de 2012.

Neste tema você viu que a Filosofi a Contemporânea apresenta variadas e importantes temáticas que são essenciais para se pensar e refl etir sobre a realidade do homem e da sociedade atual. Pensadores desse período se tornaram clássicas referências e, por isso, merecem ser estudados e analisados com atenção.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

LINKS IMPORTANTES

FINALIZANDO

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Tema 6Ciência e Filosofi a

ícones:

Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• As revoluções nos princípios da ciência na virada do século XIX para o século XX.• A fi losofi a da ciência.• O conhecimento científi co.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder às seguintes questões:

• Quais são as relações e contradições entre fi losofi a e ciência? • Quais as diferenças entre o método científi co e o mito do cientifi cismo?• Quais as investigações fi losófi cas sobre a ciência?

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AULA 6

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

Ciência e Filosofi a

A ciência pode ser defi nida como a busca pelo conhecimento sistemático e seguro dos fenômenos do mundo, tendo como um de seus objetivos proporcionar ao ser humano meios para exercer controle sobre a natureza. Mas os conhecimentos e as ações científi cas são neutras?

Existem análises decorrentes da relação que se estabelece entre a ciência e o poder que, entre outras coisas, se refl ete na presença tecnológica cotidiana capaz de gerar certas regressões dos valores humanos. Tem-se assim um quadro em que a ciência desafi a diretamente questões de humanidade e de sociabilidade.

Ao fi lósofo da ciência cabe à análise de ambiguidades, acertos e erros, pretensões e possibilidades científi cas e, sobretudo, um olhar crítico aos métodos científi cos que constantemente requerem questionamentos e reavaliações, considerando, também, as transformações que ocorrem no campo científi co.

O fundamental é que a ciência deixe de ser vista como disseminadora de verdades absolutas e inquestionáveis, o que vai ao encontro do mito do cientifi cismo, isto é, a perspectiva segundo a qual a ciência leva invariavelmente ao progresso e que toda e qualquer tecnologia visa à satisfação exclusiva das necessidades humanas.

Leitura Obrigatória

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Instruções

As questões deste tema têm a função de complementar seu estudo e auxiliar na fi xação do conteúdo apresentado. Por isso, é importante que você responda todas elas, buscando a solução no Livro-Texto ou em alguma referência indicada pelo autor do Caderno de Atividades.

Ponto de Partida

Considera a frase de Rubem Alves apresentada por Gilberto Cotrim no livro-texto:

“O cientista virou um mito. E todo

mito é perigoso, porque ele induz o

comportamento e inibe o pensamento.

Este é um dos resultados engraçados

(e trágicos) da ciência. Se existe uma

classe especializada em pensar da

maneira correta (os cientistas), os outros

indivíduos são liberados da obrigação de

pensar e podem simplesmente fazer o

que os cientistas mandam.” (In: (COTRIM,

Gilberto. Fundamentos da Filosofi a:

História e grandes temas. São Paulo:

Saraiva, 2006, p.17).

O que se pode entender e discutir a partir desta colocação?

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 1

Quando surge o que hoje conhecemos como ciên-cia? Por que Gilberto Cotrim afi rma que as origens do saber científi co se confundem com as origens da própria fi losofi a?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 2

Por que a passagem do século XIX para o XX traz uma nova perspectiva à ciência e seu método?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 3(ENADE – Filosofi a, 2008) “Neste ensaio, ‘ciência normal’ signifi ca a pesquisa fi rmemente baseada em uma ou mais realizações científi cas passa-das. Essas realizações são reconhecidas duran-te algum tempo por alguma comunidade científi ca específi ca como proporcionando os fundamentos para sua prática posterior. (...) Suponhamos que as crises são uma pré-condição necessária para a emergência de novas teorias e perguntemos então como os cientistas respondem à sua existência. (...) De modo especial, a discussão precedente in-dicou que consideraremos revoluções científi cas

Agora é a sua vez

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aqueles episódios de desenvolvimento não cumu-lativo nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído por um novo, incom-patível com o anterior.” (T. Kuhn. A estrutura das revoluções científi cas. Editora Perspectiva.)

Tendo o texto acima como referência inicial e con-siderando a fi losofi a da ciência de Thomas Kuhn, assinale a opção incorreta.a) A assunção de um paradigma ocorre depois que o fracasso persistente na resolução de um problema dá origem a uma crise.b) A atividade científi ca madura desenvolve-se por meio de fases de ciência normal (paradigma), cri-se, revolução e novo paradigma.c) A ciência normal é o período em que se de-senvolve uma atividade científi ca com base em um novo paradigma.d) Paradigma é uma concepção teórica associada a aplicações-padrão que são objetos de consenso em uma comunidade científi ca.e) As revoluções científi cas produzem efeitos de-sintegradores na tradição à qual a atividade da ci-ência normal está ligada

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 4(SESI – Analista Pedagógico – Filosofi a, 2008) Não acredito ser possível decidir, usando métodos de ciência empírica, questões controvertidas como a de saber se a ciência realmente usa ou não o princípio da indução. Minhas dúvidas aumentam

quando me dou conta de que será sempre ques-tão de decisão ou de convenção saber o que deve ser denominado ciência e quem deve ser chama-do cientista. (K. Popper. The logic of scientifi c dis-covery. NY, Harper, 1968, p. 54-55 - com adapta-ções).Acerca das ideias apresentadas no texto acima e de conhecimentos relativos à fi losofi a da ciência, assinale a opção correta.a) A ciência é um saber absoluto, positivo, inques-tionável.b) A defi nição do método científi co é uma constru-ção social, historicamente datada.c) A ciência é uma descrição pura e objetiva da realidade, baseada no método empírico.d) Popper, autor do texto, acredita ser a ciência um saber logicamente comprovado. Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 5(Governo DF – Professor, 2006) “Um cientista, seja teórico, seja experimental, formula enuncia-dos ou sistemas de enunciados e verifi ca-os um a um. No campo das ciências empíricas, para par-ticularizar, ele formula hipóteses ou sistemas de teorias, e submete-os a teste, confrontando-os com a experiência, por meio de recursos de ob-servação e experimentação. A tarefa da lógica da pesquisa científi ca, ou da lógica do conhecimento, é, segundo penso, proporcionar uma análise lógi-ca desse procedimento, ou seja, analisar o méto-do das ciências empíricas.” (K. Popper. A lógica da pesquisa científi ca. São Paulo: Cultrix, 1975, p. 27 - com adaptações.)

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Considerando o texto acima e a teoria popperiana, julgue os itens que se seguem como certos ou er-rados:( ) Para comprovar uma teoria, K. Popper procura comparar logicamente as conclusões, investiga a forma lógica da teoria, compara com outras teorias e fi nalmente verifi ca as aplicações empíricas das conclusões que dela se possam deduzir.( ) Popper usa o critério da verifi cabilidade como critério de demarcação, pois entende ser melhor dizer o que uma coisa é do que o que não é, e usa para tanto a indução nas ciências naturais.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 6Contextualize as oposições que se constroem entre o senso comum e a ciência. Qual crítica se pode fazer a tais oposições?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 7Como as oposições construídas entre o senso comum e a ciência alimentaram a criação do mito do cientifi cismo?

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 8(Polícia Federal – Técnico em Assuntos Educacionais – Filosofi a, 2004) Não exigirei que um sistema científi co seja suscetível de ser dado como válido, de uma vez por todas, em sentido positivo; exigirei, porém, que sua forma lógica seja tal que se torne possível validá-lo por meio do recurso a provas empíricas, em sentido negativo: deve ser possível refutar, pela experiência, um sistema científi co empírico. (Karl Popper. A lógica da pesquisa científi ca - com adaptações).

Uma vez encontrado um primeiro paradigma com o qual conceber a natureza, já não se pode mais falar em pesquisa sem qualquer paradigma. Rejeitar um paradigma sem simultaneamente substituí-lo por outro é rejeitar a própria ciência. (Thomas Kuhn. A estrutura das revoluções científi cas.)A partir dos textos acima e da fi losofi a da ciência de Karl Popper e Thomas Kuhn, julgue os itens a seguir como certos ou errados.

a) ( ) Existe uma semelhança entre os critérios que caracterizam as mudanças dos sistemas científi cos e teorias científi cas, tomando como base as fi losofi as de Karl Popper e Thomas Kuhn.b) ( ) Segundo Thomas Kuhn, os paradigmas compõem a dinâmica da ciência, chegando mesmo, em alguma medida, a determiná-la.c) ( ) Segundo Karl Popper, as teorias científi cas são sempre refutadas, por isso são científi cas. Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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Questão 9(Secretária da Educação e Cultura/PI – Professor Filosofi a/Sociologia, 2010) Sobre o conceito de Epistemologia, podemos afi rmar que:a) É o conhecimento das formas e regras gerais do pensamento correto e verdadeiro, independentemente dos conteúdos pensados; regras para a verifi cação da verdade ou falsidade de um pensamento ou de um discurso.b) É a análise crítica das ciências, tanto as ciências exatas ou matemáticas, quanto as naturais e as humanas; avaliação dos métodos e dos resultados das ciências; compatibilidades e incompatibilidades entre as ciências; formas de relações entre as ciências.c) É o estudo das diferentes modalidades de conhecimento humano: o conhecimento sensorial ou sensação e percepção; a memória e a imaginação; o conhecimento intelectual; a ideia de verdade e falsidade; a ideia de ilusão e realidade; formas de conhecer o espaço e tempo.d) É a linguagem como manifestação humana; signos, signifi cações; a comunicação; a passagem da linguagem oral à escrita, da linguagem cotidiana à fi losófi ca, à literária, à científi ca; diferentes modalidades de linguagem como diferentes formas de expressão e de comunicação.e) É o estudo caracterizado pela intenção de ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de apreendê-la na sua inteireza, quer pela busca da realidade capaz de abranger todas as outras, o Ser, quer pela defi nição do instrumento capaz de apreender a realidade, o Pensamento, tornando-se o homem tema inevitável de consideração.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 10Considerando a sacralização do conhecimento científi co e o mito do cientifi cismo, com suas palavras, aponte qual deve ser o papel da Filosofi a da Ciência.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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Para saber mais sobre esse assunto:

• Leia: Textos sobre Filosofi as da Ciência. Disponível em: <http://www.cefetsp.br/edu/eso/fi losofi a/textosfi losofi aciencia.html>. Acesso em: 27 de junho de 2012.

• GHIRALDELLI JR, Paulo. Ciência e Filosofi a. 2007. Disponível em: <http://ghiraldelli.wordpress.com/2007/11/21/ciencia-e-fi losofi a/>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: FURLAN, Reinaldo. Uma revisão/discussão sobre a fi losofi a da ciência. FFCLRP, Universidade de São Paulo, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v12n24/02.pdf>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: RUFATTO, Carlos Alberto; CARNEIRO, Marcelo Carbone. A Concepção de Ciência de Popper e o Ensino de Ciências. Ciência & Educação, v. 15, n. 2, p. 269-289, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v15n2/a03v15n2.pdf>. Acesso em 27 de junho de 2012.

Neste tema você viu que frente a tantos avanços científi cos e tecnológicos presentes na sociedade atual, é importante que se considerem elementos da Filosofi a da Ciência para se pensar tal realidade. As refl exões sobre a ciência são fundamentais para que os avanços científi cos não ultrapassem barreiras importantes no que se refere à natureza e à humanidade como um todo.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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FINALIZANDO

Conteúdos e Habilidades

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Tema 7Ética e Filosofi a

ícones:

Conteúdos e HabilidadesConteúdo

Nesta aula, você estudará:

• Os termos ética e moral.• Os conceitos de normas morais e jurídicas.• As diferenças entre ética e moral e entre normas morais e normas jurídicas.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder às seguintes questões:

• Qual é o conceito de ética no campo da fi losofi a?• Quais as distinções entre a moral e a ética?• De que maneira pode ser pensada a moral e a ética em diferentes contextos sociais e históricos?

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AULA 7

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

Ética e Filosofi a

Antes de qualquer coisa, é preciso que se estabeleça a distinção entre a moral e a ética. A moral é o conjunto de regras de conduta que se admite em determinada época ou por determinado grupo de homens. Já a ética, que também pode ser chamada de fi losofi a moral, é a parte da fi losofi a voltada à refl exão sobre as noções e princípios que norteiam a vida moral.

Em outras palavras, a ética é a disciplina fi losófi ca que investiga os sistemas morais, com a fi nalidade de compreender a fundamentação de normas e proibições e seus respectivos pressupostos, que por sua vez revelam concepções o ser humano e a existência humana.

Os sistemas morais são decorrentes de valores cuja elaboração se altera com o passar do tempo. Por exemplo, coisas que eram consideradas imorais há alguns anos atrás, hoje acontecem corriqueiramente. Portanto, a moral é uma construção humana.

A ética é também construída pelas sociedades a partir de valores históricos e culturais. Sendo assim, diferentes sociedades e diferentes grupos podem vir a possuir diferenciados códigos de ética. A ética é, então, relativa a determinados contextos, sejam estes culturais, históricos ou sociais.

Leitura Obrigatória

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Instruções

As questões deste tema têm a função de complementar seu estudo e auxiliar na fi xação do conteúdo apresentado. Por isso, é importante que você responda todas elas, buscando a solução no Livro-Texto ou em alguma referência indicada pelo autor do Caderno de Atividades.

Ponto de Partida

Além dos princípios da ética que se voltam ao bom funcionamento social de maneira geral, existe também a ética que se aplica a contextos profi ssionais. Constantemente se escuta falar de ética médica, ética da pesquisa, ética jurídica, ética na propaganda, ética na televisão, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, ética no serviço social. Mas o que os Códigos de Ética das profi ssões signifi cam na prática?

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 1

Elabore, com suas palavras, uma distinção entre a moral e a ética.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 2

(TRT – Serviço Social, 2008) Os termos moral e ética são usados como sinônimos, mas conside-rando a diferença entre a vida prática e o conheci-mento teórico, como também entre o indivíduo em sua singularidade e o humano genérico, é correto defi nir a moral como:a) Refl exão teórica e como ação livre voltada ao humano genérico e a ética como prática dos indi-víduos em sua singularidade.b) Contribuição para entender esse processo e o seu signifi cado e a ética como necessidade prática de convívio social. c) Prática dos indivíduos em sua singularidade e a ética como refl exão teórica e como ação livre vol-tada ao humano genérico.d) Prática dos indivíduos de forma genérica e a ética como refl exão teórica e como ação voltada ao humano em sua singularidade.e) Refl exão teórica em relação à práxis, permitindo a elevação da moralidade singular ao humano ge-nérico, enfi m, a ética.

Verifi que seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

Questão 3(Governo DF - Professor, 2006) Um estudo sobre ética que se pretenda fi losófi co deve dedicar-se preliminarmente a delinear o contorno semântico dentro do qual o termo ética será designado e a defi nir assim, em primeira aproximação, o objeto ao qual se aplicarão suas investigações. (Henri-

Agora é a sua vez

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que C. de Lima Vaz. Ética fi losófi ca. São Paulo: Loyola, 1999 - com adaptações).

Com relação à questão ética, julgue os itens sub-sequentes como certos ou errados:

a) ( ) O termo ética, segundo sua signifi cação etimológica, une os sentidos de costume e caráter. b) ( ) Em uma linguagem atual e mais precisa, a moral é a ciência do agir humano, é a ação huma-na epistemologicamente considerada, ao passo que a ética trata dos costumes e das ações huma-nas amplamente consideradas.c) ( ) A moral de situação é aquela que considera a relatividade dos princípios éticos dependente de cada contexto, no qual as circunstâncias não só condicionam o ato moral, mas o determinam.d) ( ) Sócrates tinha como máxima o dito “Ho-mem, conhece-te a ti mesmo”, em uma época em que abundavam os estudos cosmológicos, e, em-bora nada tivesse escrito de que se tenha conhe-cimento, foi considerado o pai da ética.e) ( ) Para Aristóteles, a questão fundamental da fi losofi a é a procura do bem supremo identifi cado como a felicidade, que consiste no agir correta-mente e ter uma boa sorte.

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Questão 4Por que se afi rma que a moral passa por transfor-mações ao longo do tempo? Dê exemplos.

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Questão 5(SESI – Analista Pedagógico – Filosofi a, 2008) A fi losofi a de Aristóteles pode parecer uma catedral abandonada, uma construção a ser visitada aos domingos, a respeito da qual se perguntaria, com certa curiosidade, que pessoas a teriam habita-do. Um exame mais atento da fi losofi a do nosso século, porém, atesta o contrário: Aristóteles foi continuamente discutido, analisado, debatido, e isto nas mais diferentes correntes, em momentos decisivos de suas elaborações. Em particular, a ética aristotélica ocupa uma posição privilegiada nos atuais debates sobre a moral. A razão disso consiste muito provavelmente no fato de que a éti-ca contemporânea buscou atenuar os elementos demasiadamente rígidos que herdou do que po-demos considerar a ética por excelência da época moderna — o formalismo kantiano. As refl exões de Aristóteles sobre a ação, a moral e a razão prá-tica foram corretamente vistas por um bom núme-ro de autores como podendo servir de contrapeso a esta herança. (Marco Zingano. Prefácio. In: Ho-buss João. Eudaimonia e auto-sufi ciência em Aris-tóteles. Pelotas: Ed. Universitária, UFPel, 2002, p. 9 – com adaptações.)

A partir do texto acima e de conhecimentos acerca da ética clássica, assinale a opção correta.

a) A ética de Kant é uma atualização da ética aris-totélica.b) A ética contemporânea reconhece a necessi-dade de recorrer à ética de Aristóteles, pois seus

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conceitos parecem-lhe mais apropriados do que os da ética moderna.c) A fi losofi a aristotélica é um edifício em ruína, re-levante somente para fi ns arqueológicos. d) A ética é o estudo das normas clássicas de con-vivência social.

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Questão 6Explique os princípios norteadores da concepção de ética apresentada por Kant, se centrando na questão do dever.

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Questão 7Gilberto Cotrim apresenta no Livro-Texto da disciplina o documento chamado Carta da Terra, que foi elaborado por uma comissão internacional de estudiosos, coordenada pela ONU, e apresenta um código de ética planetário. Leia esse material e tente articular os pontos que ele defende à atuação do profi ssional em Serviço Social.

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Questão 8Na sua opinião, quais as grandes questões que a ética procura responder no mundo de hoje? Elabore comentários fornecendo exemplos.

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Questão 9(IF/RS – Professor Filosofi a, 2010) Segundo os princípios da ética: Direito à Vida, Liberdade e Consciência responsável, o fundamento primeiro para avaliar as práticas morais inerentes à vida em sociedade é a vida. O valor maior de tudo o que temos está no direito à vida digna, que deve ser respeitado incondicionalmente. Se partirmos desse princípio – a vida – é possível avaliar que as práticas do aborto, eutanásia, eugenia, tráfi co de bebês e de órgãos humanos são práticas antiéticas porque: a) Vão contra a moral e os princípios cristãos.b) Produzem a morte de pessoas inocentes e indefesas.c) Ferem o princípio ético por excelência – do direito à vida digna para todos.d) Causam graves problemas e injustiças sociais.e) Alimentam a violência contra a sociedade, principalmente aos mais pobres.

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Questão 10(ENADE – Serviço Social, 2004) O assistente social, ao se deparar com confl itos de interesses, deve, de acordo com o atual Código de Ética, em seus Princípios Fundamentais, posicionar-se em favor da democracia, da cidadania, da equidade, da justiça social, dos direitos humanos e da liberdade como valor ético central. Neste quadro, o assistente social deve optar por um projeto profi ssional vinculado à construção de: a) Uma sociedade liberal e democrática, sem qualquer tipo de discriminação.b) Uma sociedade burguesa renovada, plural, livre de qualquer tipo de opressão.c) Uma sociedade democrática, porém conservando as diferenças econômicas, políticas e culturais.d) Uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, gênero e etnia. e) Um novo projeto social-democrata.

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Para saber mais sobre esse assunto:

• Acesse: Cadernos de Ética e Filosofi a Política. Disponível em: <http://www.ffl ch.usp.br/df/cefp/outras.html>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: GLOCK, Rosana Soibelmann; GOLDIM, José Roberto. Ética Profi ssional é Compromisso Social. 2003. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/bioetica/eticprof.htm>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: Código de Ética do Assistente Social. Disponível em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_1965.pdf>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Assista: Filosofi a e Ética. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=oFtjZ7b4NNg>. Acesso em 27 de junho de 2012.

Neste tema você viu que pensando na ética como um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade, ela se mostra como fundamental às relações sociais e ao contato com o outro, considerando a necessidade de se garantir um equilíbrio e um bom funcionamento na sociedade e, principalmente, assegurando que no convívio social ninguém saia prejudicado ou tenha sua dignidade ferida em nome dos interesses de um outro alguém.

É interessante enfatizar ainda que a ética surge (ou deveria surgir) quando diante das pessoas, na sociedade, se faz presente o outro, isso porque diante de um outro alguém não se pode ser indiferente, é preciso pensar e considerar as necessidades desse outro, respeitá-lo e não prejudicá-lo, agir então corretamente com ele.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

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VÍDEOS IMPORTANTES

FINALIZANDO

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Tema 8Filosofi a Política e Estética

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Conteúdos e Habilidades

Conteúdo

Nesta aula, você estudará:

• As defi nições de Filosofi a Política • O conceito de poder.• As diferenças entre juízo moral e juízo estético.

Habilidades

Ao fi nal, você deverá ser capaz de responder às seguintes questões:

• O que é Filosofi a Política e Estética?• Quais os conceitos de poder e Estado?• Quais as vivências sociais por meio da arte?

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AULA 8

Assista às aulas nos polos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem para você.

Os Desafi os do Serviço Social perante a Construção de uma Pedagogia Emancipatória

O termo política implica no campo da atividade humana que se refere à cidade, ao Estado, à administração pública e ao conjunto de cidadãos. Por sua vez, a fi losofi a política se defi ne como o campo da refl exão fi losófi ca que se ocupa do fenômeno político e das características que o diferenciam dos demais fenômenos sociais, analisando as instituições e práticas das sociedades políticas e debatendo sobre como se construir as sociedades futuras.

A Filosofi a Política trata, então, de um abrangente conjunto de questões, entre as quais de destacam as referentes ao poder e ao Estado. Não há como discutir política sem se referir ao poder que, de modo geral, pode ser defi nido como uma relação ou um conjunto de relações por meio das quais indivíduos ou grupos interferem na vida de outros indivíduos ou grupos. Desse quadro se desdobra o Estado como instituição que concentra sobremaneira o exercício do poder político.

Por outro lado, a estética remete no campo da fi losofi a às teorias da criação e percepção artísticas, buscando então a refl exão sobre o belo e o feio, o gosto, os sentidos, a recepção da arte, bem como suas funções, signifi cados e concepções.

Além disso, no campo fi losófi co se debatem a educação estética dos indivíduos, isto é, a criação de condições para que a maioria das pessoas possa receber manifestações artísticas de maior qualidade, e, por outro lado, as relações cada vez mais constantes entre a arte e as demandas de mercado, consumo e lucro, fi cando assim a arte reduzida à mercadorias que não servem às necessidades do espírito humano, mas sim a interesses capitalistas.

Leitura Obrigatória

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Instruções

As questões deste tema têm a função de complementar seu estudo e auxiliar na fi xação do conteúdo apresentado. Por isso, é importante que você responda todas elas, buscando a solução no Livro-Texto ou em alguma referência indicada pelo autor do Caderno de Atividades.

Ponto de Partida

Pense na sociedade brasileira e refl ita com esta lida com questões relativas à política e à arte. Como é possível perceber tais realidades no país como um todo?

Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!

Questão 1(Governo DF - Professor, 2006) Política e fi losofi a nasceram na mesma época. Por serem contem-porâneas, diz-se que “a fi losofi a é fi lha da pólis”, e muitos dos primeiros fi lósofos foram chefes po-líticos e legisladores de suas cidades. Por sua origem, a fi losofi a não cessou de refl etir sobre o fenômeno político, elaborando teorias para expli-car sua origem, sua fi nalidade e suas formas. (Ma-rilena Chaui. Convite à fi losofi a. São Paulo: Ática, 1995, p. 379 – com adaptações).

Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue os itens que se seguem como certos ou er-

rados:a) ( ) Na visão aristotélica, o ser humano é um animal político, que estabelece as normas do agir pessoal para si próprio (ética), deduz as normas do agir doméstico (economia) e examina o contex-to, que é a cidade em que o homem virtuoso deve exercer a sua virtude (política).b) ( ) O conjunto dos poderes de uma nação po-liticamente organizada é o Estado.c) ( ) O socialismo utópico, embora veja a classe trabalhadora como oprimida e geradora da riqueza social de que não desfruta, sonha com uma irreal sociedade de pessoas livres e iguais que se auto-governam.d) ( ) A liberdade é o poder que a vontade possui de se autodeterminar e agir sem ser coagida por nenhuma força. e) ( ) O determinismo, ao afi rmar que tudo tem uma causa, inclusive as decisões da vontade, ten-de a eliminar o conceito de liberdade humana.

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Questão 2

Discuta o poder e seus signifi cados, destacando as investigações da fi losofi a política sobre ele.

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Agora é a sua vez

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Questão 3Discuta o conceito de Estado se valendo, sobretu-do, da teoria de Weber.

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Questão 4Como Marx e Engels defi nem o Estado?

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Questão 5Se todos os homens são, como se tem dito, li-vres, iguais e independentes por natureza, nin-guém pode ser retirado deste estado e se sujei-tar ao poder político de outro sem o seu próprio consentimento. A única maneira pela qual alguém se despoja de sua liberdade natural e se coloca dentro das limitações da sociedade civil é através de acordo com outros homens para se associarem e se unirem em uma comunidade para uma vida confortável, segura e pacífi ca uns com os outros, desfrutando com segurança de suas propriedades e melhor protegidos contra aqueles que não são daquela comunidade. (J. Locke. Segundo tratado sobre o governo civil.)

De acordo com o texto acima,I. Os homens são coagidos por sua natureza a se reunir em sociedade.II. Há um momento real em que os homens en-

tram em entendimento e criam a sociedade civil.III. A sociedade civil tem como fi m a promoção de uma vida confortável e segura.IV. A sociedade civil impõe a submissão do indiví-duo ao poder do Estado.V. Em estado de natureza, os homens são consi-derados livres e iguais.Estão certos apenas os itensa) I e II.b) I e IV.c) II e III.d) III e V.e) IV e V.

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Questão 6(Governo São Paulo – Professor Filosofi a, 2005) A área da fi losofi a conhecida como Estética teve sua primeira sistematização:a) Na antiguidade clássica, com o Hípias Maior de Platão.b) Na antiguidade clássica, com a Poética de Aristóteles.c) No século XVIII, com a Crítica do Juízo de Kant.d) No século XVIII, com a Estética de Baumgarten.e) No século XIX, com as Lições de Estética de Hegel.

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Questão 7(IF/RS – Professor Filosofi a, 2010) Emanuel Kant ocupa espaço singular nas discussões sobre o tema “Estética”. Abaixo encontram-se algumas apreciações simplifi cadas envolvendo essa “disciplina”. Aponte aquela defi nição que melhor se encaixa no pensamento kantiano referente ao assunto.a) Para saber o que há de verdadeiramente belo nesta terra é necessário primeiro fazer o vazio mental e limpar o espírito de tudo o que ele contém de inexato ou de insufi ciente.b) O Belo é o arranjo estrutural de um mundo encarado no seu melhor aspecto. Não se trata tanto de ver os homens como eles são, mas de os ver como deveriam ser.c) A Beleza é formal, pois somente é belo o que é objeto de prazer universal, isto é, a beleza é um predicado do juízo que o homem junta a um objeto quando este convida para o livre jogo de uma contemplação desinteressada.d) O Bom é o homem sério que resolve tudo em casa; a Beleza é a sua esposa fl orescente, o Agradável é o bebê, todo ele sentidos e jogos, o Útil é o criado que contribui com o trabalho manual, o Verdadeiro é o preceptor da família: ele dá a vista ao Bem, a mão ao Útil e apresenta um espelho à Beleza.e) O Belo não é uma dádiva ao nível da vida. Não existe no mundo terrestre. Está acima e para além do mundo.

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Questão 8Segundo Lukács, o artista vive em sociedade e – queira ou não – existe uma infl uência recíproca entre ele e a sociedade. Considerando a colocação deste fi lósofo, discuta a perspectiva da arte como fenômeno social.

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Questão 9Discuta a arte no contexto da cultura de massa, retomando princípios da chamada indústria cultural.

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Questão 10(Governo DF – Professor, 2006) Tendo em vista as várias concepções da estética, julgue os próximos itens como certos ou errados.a) ( ) A obra aberta, segundo Umberto Eco, é uma mensagem fundamentalmente clara, uma unicidade de signifi cado que convive em vários signifi cantes.b) ( ) Para Baumgarten, a estética é o estudo das sensações (sentidos) e das percepções (intelectuais).c) ( ) O estilo barroco implica em uma obra de feição esquisita, exagerada ou extraordinária. É

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uma arte exuberante. d) ( ) O ideal bizantino de beleza era mais divino do que humano, intelectual e abstrato.e) ( ) A função pragmática da arte diz respeito a sua utilidade. Desse modo, a arte não é valorizada em si mesma, mas como meio para se alcançar uma outra fi nalidade.f) ( ) A função naturalista refere-se ao interesse pelo que a obra retrata, em detrimento de sua forma ou modo de apresentação, como, por exemplo, uma pintura ou escultura para evocar algo ou alguém com certa importância.

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Para saber mais sobre esse assunto:

• Leia: RIBEIRO, Renato Janine. Filosofi a, Ação e Filosofi a Política. 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-69091998000100010&script=sci_arttext>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: GALLO, Sílvio. A Filosofi a Política Moderna e o Conceito de Estado. Disponível em: <http://www.cedap.assis.unesp.br/cantolibertario/textos/0007.html>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: DO VALE, Lúcia de Fátima. A Estética e a Questão do Belo nas Inquietações Humanas. Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/046/46cvale.htm>. Acesso em 27 de junho de 2012.

• Leia: LOPES, Luís Sérgio de Oliveira. A Refl exão Estética na Filosofi a de Kant. 2010. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/viewFile/7060/7060>. Acesso em 27 de junho de 2012.

Nesta tema você viu que as discussões pertinentes à Filosofi a Política são importantes para se pensar realidades da sociedade atual, englobando questões sobre como se exerce o poder, quais as funções sociais do Estado, os sistemas políticos. Os pensamentos fi losófi cos clássicos, inclusive, trazem considerações teóricas imprescindíveis a essa vasta gama de debates.Por sua vez, a Estética trabalha com a arte e o mundo dos sentidos, do belo, do sensível e também do social. As manifestações artísticas devem ser consideradas na análise sobre as constituições e as estruturações das sociedades e revelam assim pontos cruciais sobre os indivíduos que se relacionam na mesmas.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e verifi car a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

LINKS IMPORTANTES

FINALIZANDO

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TEMA 1Ponto de Partida

Resposta: Esta afi rmação de Gilberto Cotrim refl ete sobre a existência humana e convivência social no que se refere ao conceito de cultura. A vida cotidiana de cada pessoa tem relação com o universo cultural do qual ela participa. E o indivíduo, mesmo não dando conta disso, não existe fora do mundo cultural e social, ou seja, a cultura é transmitida de geração a geração, pela aprendizagem. É uma criação coletiva dos grupos humanos através do tempo e também uma criação diária e constante no grupo em que vive. A cultura abrange um conjunto de conceitos, valores e atitudes que modelam uma comunidade, sendo que existe uma diversidade deles, cada um com sua marca cultural.

Questão 1

Resposta: Esta afi rmação do autor é importante e bastante ilustrativa a respeito do conceito de cultura, pois para os antropólogos, sociólogos e fi lósofos, a cultura é um conceito amplo que abarca o “modo de ser” de um grupo social. São conceitos, símbolos, valores e atitudes que modelam uma sociedade, envolvendo o que é pensado, feito e se tem como membro de um grupo social. Nesse sentido, todas as sociedades humanas, desde a pré-história possuem seu próprio modo de ser, seus valores sociais e padrões próprios de comportamento. Se por um lado a cultura é uma criação coletiva, por outro, cada pessoa também é uma criação diária e constante da cultura em que vive.

Questão 2

Resposta: A cultura brasileira é muito rica e abarca diversos grupos sociais e culturas distintas, que podem ser vistos na culinária brasileira (como a feijoada, o arroz e feijão), nas danças típicas das diferentes regiões do país (como a catira, o xote, a lambada, o hip hop), as várias religiões que existem no Brasil (como a umbanda, as religiões evangélicas).

Questão 3

Resposta: Karl Marx analisa o trabalho por um viés negativo que veio a se estabelecer nas sociedades capitalistas. Para o autor, a suposta liberdade do trabalhador assalariado se veria abalada quando, sem

GABARITO

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outra opção para sobreviver, este é obrigado a vender sua força de trabalho para quem detém os meios de produção - a burguesia.

Questão 4

Resposta: A palavra alienação designa o processo pelo qual os indivíduos colocam suas potencialidades nos objetos por ele criados. Seria uma exteriorização da criatividade humana, de sua capacidade de construir obras neste mundo. Na sociedade atual, este processo atinge vários campos da vida humana, impregnando as relações das pessoas com o trabalho, com o lazer, com seus semelhantes e com elas mesmas..

Questão 5

Resposta: A crítica de uma ideologia pode ser feita pelo exercício de estranhamento da realidade social. Neste exercício, os elementos ou episódios vistos como naturais, universais, óbvios, eternamente válidos, devem deixar este status para serem analisados criticamente como construções histórico-sociais.

Questão 6

Resposta: B.

Questão 7

Resposta: B.

Questão 8

Resposta: B.

Questão 9

Resposta: B.

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Questão 10

Resposta: E.

TEMA 2Ponto de Partida

Resposta: John Locke consiste em um representante da corrente empirista. Sendo que no contexto da Teoria do Conhecimento, o empirismo defende que todas as ideias são provenientes da experiência, pois supre o conhecimento por meio da sensação e da refl exão. A sensação leva para mente as percepções das coisas exteriores e a refl exão consiste nas operações internas da mente.

Questão 1

Resposta: As especulações fi losófi cas sobre o conhecimento consistem em um dos principais temas da fi losofi a. Para alguns fi lósofos conhecer é representar o que é exterior à mente. É a interpretação de que o conhecimento é representação, ou seja, uma imagem ou reprodução mental da coisa conhecida. No processo de conhecimento, existe a relação de dois elementos básicos; um sujeito conhecedor (nossa mente) e um objeto conhecido (a realidade exterior).

Questão 2

Resposta: Tanto o idealismo quanto o realismo são correntes fi losófi cas da teoria do conhecimento, sendo que para o realismo, as percepções que se tem dos objetos são reais, pois correspondem de fato à realidade. Já no idealismo, é o sujeito que predomina em relação ao objeto, isto é, a percepção da realidade é construída pelas ideias (consciência).

Questão 3

Resposta: São duas correntes que avaliam a capacidade de conhecer a verdade: o ceticismo diagnostica a incapacidade de se conhecer a verdade e o dogmatismo defende de forma enfática a capacidade do conhecimento humano.

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Questão 4

Resposta: O criticismo foi criado para superar o impasse criado pelo ceticismo e pelo dogmatismo. Trata-se de uma posição crítica diante da possibilidade de conhecer, desenvolvida por Kant no século XVIII. Ele admite a possibilidade de conhecimento, porém dentro de condições específi cas.

Questão 5

Resposta: Kant afi rma que todo conhecimento começa com a experiência, mas que ela sozinha não dá conta do conhecimento. Por isso, ele concluiu que existem no homem estruturas mentais que possibilitam a experiência e determinam o conhecimento.

Questão 6

Resposta: A.

Questão 7

Resposta: E.

Questão 8

Resposta: D.

Questão 9

Resposta: D.

Questão 10

Resposta: C.

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TEMA 3Ponto de Partida

Resposta: A fi losofi a nasceu na cidade de Mileto e se destacam como primeiros fi lósofos – Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Eles tinham como preocupação a construção de uma explicação de mundo que fosse racional e que substituísse a antiga explicação sobre os homens e a origem do universo baseada na mitologia grega. Tales, considerado “o pai da fi losofi a”, acreditava que a água seria uma substância primordial para todas as coisas. Neste pensamento está contida também a refl exão mítica sobre as coisas, acrescidas de sua própria observação da vida animal e vegetal, pois a busca das explicações racionais e se baseia na procura de um princípio primordial para todas as coisas existentes.

Questão 1

Resposta: A mitologia grega consiste em um sistema de crenças elaboradas pelos Gregos, que fornecem explicações para a realidade dos homens e do universo. Sua relação com o pensamento fi losófi co é que a fi losofi a foi inaugurada promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional. Porém, as duas são formas de explicação do homem e de sua realidade social.

Questão 2

Resposta: O período pré-socrático é a fase inaugural da fi losofi a e abrange o conjunto de refl exões fi losófi cas desenvolvidas desde Tales de Mileto (623-546 a.C.) até Sócrates (468-399 a.C.). Os objetivos desses primeiros fi lósofos eram a construção de uma explicação racional que substituísse a mitologia grega.

Questão 3

Resposta: Os sofi stas caracterizam uma nova fase fi losófi ca, caracterizada pelo interesse no próprio

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homem e nas relações políticas do homem com a sociedade. Eram professores viajantes que por determinado preço, vendiam seus ensinamentos práticos de fi losofi a, davam aulas de eloquência e sagacidade mental, ensinando também conhecimentos úteis para os negócios públicos e privados. Tinham como objetivo o desenvolvimento da argumentação, da habilidade retórica e do conhecimento de doutrinas divergentes.

Questão 4

Resposta: O método de Platão para atingir o conhecimento autêntico é a dialética. Essa consiste na contraposição de uma opinião a crítica que dela é possível fazer. Ou seja, na afi rmação de uma tese qualquer seguida de uma discussão e negação dessa tese, com o objetivo de purifi cá-la dos erros e equívocos. Já Aristóteles utiliza a indução, uma operação mental que vai do particular para o geral, possibilitando o conhecimento.

Questão 5

Resposta: Em uma formulação radical, o ceticismo afi rmava que o fi lósofo devia duvidar de tudo, abstendo-se, portanto, de todo o juízo que categoricamente afi rmasse ou negasse algo. Agostinho procurou mostrar que tal posição era insustentável, pois aquele que duvida tem ao menos uma certeza, isto é, não pode duvidar que exista, que vive e que pensa. A dúvida, portanto, só pode ser erigida sobre alguma certeza, não existindo a dúvida absoluta, que se sustente por si mesma. É possível identifi car uma aproximação do pensamento de Descartes no argumento agostiniano.

Questão 6

Resposta: D.

Questão 7

Resposta: D.

Questão 8

Resposta: B.

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Questão 9

Resposta: C.

Questão 10

Resposta: A.

TEMA 4

Ponto de Partida

Resposta: O Iluminismo é um conceito que sintetiza diversas tradições fi losófi cas, sociais, políticas e correntes intelectuais no século XVIII. Os principais pensadores foram: Montesquieu (1689-1755), Voltaire (1694-1778), Diderot (1713-1784), D´Alembert (1717-1783), Rosseau (1712-1778), Adam Smith (1723-1790), Immanuel Kant (1724-1804). Eles se ocuparam de diversos assuntos e questões morais, religiosas e políticas. Possuíam em comum a ideia de que os seres humanos estão em condição de tornar o mundo melhor mediante ao exercício das capacidades humanas e do engajamento político.

Questão 1

Resposta: A corrente empirista defende que a origem fundamental do conhecimento está na experiência sensível. Seus expoentes são: Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley, David Hume. Já os racionalistas acreditam que além do conhecimento pela experiência sensível, há o conhecimento pela razão. E teve em René Descartes seu primeiro e principal expoente.

Questão 2

Resposta: Berkeley em 1710 publicou Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano. Defende que todo o conhecimento sobre mundo exterior remete àquilo que é captado pelos sentidos – tese empirista. Mas, afi rma também que a existência das coisas é a percepção que se tem dessa existência. Sendo assim, toda a realidade depende da ideia que se faz das coisas.

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Questão 3

Resposta: Na obra Investigação Acerca do Entendimento Humano, Hume formulou sua teoria do conhecimento. Para ele, toda ideia é uma re(a)presentação de alguma impressão. Essa representação pode possuir diferentes graus de fi delidade..

Questão 4

Resposta: Uma das questões mais importantes no pensamento de Kant é a problemática do conhecimento. Em sua obra Crítica da Razão Pura, distingue duas formas de conhecer que estariam interligadas: o conhecimento empírico por intermédio da experiência e o conhecimento puro, dado a priori, que é anterior à experiência e já nasce com os indivíduos.

Questão 5

Resposta: A ação moral é aquela determinada por uma vontade livre, ou seja, por uma vontade capaz de abstrair de todos os móbiles sensíveis. Quando é abstraído todo o conteúdo das regras ou máximas de determinação do agir, só resta agir de acordo com o princípio meramente formal de determinação da vontade. Quando as pessoas têm consciência de serem capazes de determinar livremente suas ações, deve-se, então, ser igualmente capazes de justifi cá-las. Justifi ca-se uma ação ou a máxima que a determina quando se é capaz de mostrar que esta pode ser aceita por todo e qualquer agente. E, nesse sentido, pode ser tomada como um princípio universal. A este princípio Kant chama imperativo categórico. Agir de acordo com o imperativo categórico, por conseguinte, agir moralmente, é expressar uma vontade livre ou, simplesmente, a consciência de nossa própria liberdade. Ao buscar uma fundamentação para a moral, Kant enfatiza o agir por dever, em contraposição ao agir conforme o dever.

Questão 6

Resposta: A.

Questão 7

Resposta: A.

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Questão 8

Resposta: B.

Questão 9

Resposta: B.

Questão 10

Resposta: D.

TEMA 5Ponto de Partida

Resposta: Atualmente, as tecnologias da reprodução humana e da engenharia genética apresentam desafi os à defi nição do que caracteriza a vida humana à medida que acumula cada vez mais poderes de intervenção sobre a mesma. Várias são as polêmicas resultantes dessa atualidade e que passam a ser objetos de análises, entre outras, fi losófi cas. Por exemplo, tem-se a questão da utilização de embriões humanos para pesquisas científi cas. Materiais que “sobram” dos procedimentos de fertilização in vitro são objetos de desejo de pesquisa de cientistas, mas como estabelecer limites para tais procedimentos? Até que ponto estes não ferem a humanidade? Por outro lado, manipulações genéticas de embriões podem também determinar o destino de indivíduos antes mesmo do nascimento dos mesmos. Enfi m, assim, como no nascimento da fi losofi a contemporânea, os recursos tecnológicos da atualidade continuam gerando debates em torno da constituição do que é ou não o ser humano.

Questão 1

Resposta: O Romantismo foi um movimento de reação ao espírito racionalista e mecânico. Nasceu junto à industrialização do mundo à medida que passou a exaltar aspectos contrários às novas ideias desse novo mundo, e colocavam o indivíduo e suas prioridades no centro da visão romântica do mundo. Os românticos defendiam a emoção do indivíduo contra a supremacia da razão universal defendida pelos iluministas. Valorizavam, assim, a sensibilidade e a subjetiva contra a frieza da racionalidade técnica.

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Questão 2

Resposta: Essa afi rmação de Hegel traz uma justifi cativa para a existência e a permanência de tudo que existe, seja bom ou ruim. Ele coloca assim que todas as coisas, mesmo as piores, fazem parte de um plano racional e tem um sentido dentro do processo histórico. Essa é uma posição que pode justifi car desde desigualdades sociais até guerras, pois por pior que elas sejam, fariam algum sentido no decorrer da história. Esse conceito de Hegel serve a certo conformismo e aceitação das coisas. Ainda, pode ser usado por pessoas que desejem manter uma realidade favorável a interesses próprios, desconsiderando o bem-estar coletivo.

Questão 3

Resposta: a) Errada. b) Errada. c) Certa.

Questão 4

Resposta: C.

Questão 5

Resposta: Para Marx os homens não podem ser pensadas de forma abstrata ou isolada, mas sim como resultados das relações sociais. Portanto, para ele, os indivíduos são o que são, se comportam, agem, sentem e pensam a partir do que suas relações sociais os proporcionam. Por sua vez, as relações sociais, são determinadas pela forma de produção da vida material, ou seja, pela maneira como os homens trabalham e produzem os meios necessários para a sustentação material das sociedades. As coisas produzidas por uma sociedade revelam também como seus próprios indivíduos são construídos.

Questão 6

Resposta: E.

Questão 7

Resposta: Sarte afi rma que a existência humana precede a essência. Em outras palavras, para ele o homem não tem uma natureza pronta e fi xa (uma essência) que possa ser defi nida por algum conceito.

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Nesse sentido, primeiro o homem existe, surge no mundo e se faz nele. O homem tem liberdade para se defi nir, se construir. Depois de existir, o homem é assim aquilo que faz de si mesmo.

Questão 8

Resposta: D.

Questão 9

Resposta: B.

Questão 10

Resposta: A Filosofi a Pós-Moderna surge quando um grupo de fi lósofos e outros fi lósofos passam a elaborar críticas ao projeto da modernidade, centrado na perspectiva de que a emancipação humano-social se daria por meio do desenvolvimento da razão. O termo pós-moderno designa, assim, o fi m do projeto da modernidade: o fi m da crença de que a razão técnico-científi ca favoreceria a emancipação humana. Na Filosofi a Pós-Moderna, então, desenvolvem uma visão fragmentada da vida cotidiana e dos indivíduos também fragmentados, que busca captar as singularidades, as particularidades e as diversidades do real. Portanto, valorizam-se as pluralidades culturais e o respeito à diversidade de outro.

TEMA 6Ponto de Partida

Resposta: Da colocação de Rubem Alves é possível tecer uma crítica ao chamado poder da ciência, que coloca sob seu controle um número cada vez maior de domínios da vida humana. Com a crença atribuída à ciência, esta passa a determinar ao indivíduo e à sociedade o que é bom ou ruim, agindo assim por meio da normatização e da consequente docilização. Indivíduos deixam de lado o controle da própria vida e o confi am integralmente a outras pessoas.

Questão 1

Resposta: Pode-se dizer que o que hoje é conhecido como ciência surgiu há não muito tempo. Até o século XVII, a fi losofi a e a ciência estavam interligadas, apenas depois da chamada revolução científi ca

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iniciada por Galileu Galilei que se iniciou a história da ciência como um setor autônomo, independente da fi losofi a. Por sua vez, hoje se tem a chamada Filosofi a da Ciência - campo de refl exão fi losófi ca sobre o fazer científi co.

Questão 2

Resposta: Na virada do século XIX para o XX acontecem algumas descobertas que revolucionam os princípios da ciência, sobretudo nas áreas da matemática e da física. Com isso se deu o rompimento de paradigmas estabelecidos até então. Esse quadro acaba por originar a epistemologia: a teoria sobre como se dá o conhecimento. Surgiram questionamentos e reavaliações dos critérios de verdade e da validade dos métodos e teorias científi cas.

Questão 3

Resposta: C.

Questão 4

Resposta: B.

Questão 5

Resposta: a) Certo. b) Errado.

Questão 6

Resposta: No que se refere às formas de conhecimento, pode-se dizer que o senso comum é caracterizado por certa ausência de fundamentação, por uma aceitação acrítica ou pouco criteriosa daquilo que parece ser a verdade para as pessoas em geral. Já a ciência é colocada como centrada na busca pela fundamentação e pela procura rigorosa dos nexos e relações entre os fatos observáveis de forma a encontrar a razão de ser dos fenômenos estudados. Tal oposição priveligia a ciência em detrimento do senso comum. Contudo pode-se apontar que nem o senso comum é tão ingênuo, nem a ciência é tão rigorosa e infalível.

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Questão 7

Resposta: Certamente, existe uma diferença entre o conhecimento obtido no contexto do senso comum e no campo da ciência. Contudo a mesma acaba sendo reforçada na sociedade tendo em vista a herança positivista que foi herdada e que acaba por valorizar o saber científi co em detrimento de quaisquer outras formas de conhecimento. Com isso, criou-se o chamado mito do cientifi cismo que consiste, justamente, na propagação da ideia de que o conhecimento científi co é perfeito, a ciência leva ao progresso e a tecnologia é criada pensando nas necessidades humanas.

Questão 8

Resposta: a) Errado. b) Certo. c) Errado.

Questão 9

Resposta: B.

Questão 10

Resposta: O papel da Filosofi a da Ciência é manter um olhar crítico sobre a ciência e seu funcionamento, investigando seus impactos na vida humana e no convívio e sociedade, questionando seus métodos e refl etindo sobre seus resultados.

TEMA 7

Ponto de Partida

Resposta: Os Códigos de Ética remetem à perspectiva de que a atuação de qualquer profi ssional deve ser guiada por um conjunto de valores socialmente acordados, baseados em princípios que ultrapassam em muito a busca do lucro, do benefício pessoal do profi ssional. Isso porque se voltam às pessoas atendidas ou afetadas pelos atos dos respectivos profi ssionais. Uma postura ética profi ssional implica um rotineiro interrogar-se a respeito da prática de trabalho, pensando sempre no contexto geral como qual se lida por meio da função que se exerce e não em questões morais individuais.

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Questão 1

Resposta: Os termos moral e ética são distintos. A moral faz referência ao conjunto de normas que orientam o comportamento humano por meio dos valores de uma determinada comunidade ou cultura. Já a ética consiste na área da fi losofi a que investiga os sistemas morais elaborados pelos homens, buscando entender a fundamentação das normas e proibições e explicar seus pressupostos -, as concepções sobre o ser humano e a existência humana que os sustentam.

Questão 2

Resposta: C.

Questão 3

Resposta: C E C C C

Questão 4

Resposta: A moral sofre transformações ao longo do tempo porque é determinada por valores, reconhecidos por grupos como signifi cativos para a convivência social, que por sua vez estão sujeitos a mudanças. Da mesma forma que os valores da sociedade formam o indivíduo, este pode também colaborar para a alteração dos valores da sociedade. Com isso, se tem a possibilidade da transformação da moralidade. Como exemplo, pode-se citar a questão do divórcio que há algumas décadas era condenado moralmente e, que hoje é uma prática aceita pela sociedade, de modo geral.

Questão 5

Resposta: B.

Questão 6

Resposta: Para Kant, o dever aparece como a única fonte legítima da moralidade. Portanto, na perspectiva kantiana o dever é postulado como uma norma universal. Sua ética pode ser classifi cada como uma ética formal ou formalista, que não se preocupa com as condições individuais diante do dever. Sendo assim, Kant dá a forma geral da ação moralmente correta, mas não diz nada acerca do

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seu conteúdo, não diz o que se deve fazer em cada situação concreta.

Questão 7

Resposta: Esta é uma resposta aberta. O propósito dela é que o aluno leia a Carta da Terra, entenda seus pontos. Ainda que seja capaz de articulá-los ao fazer que cabe à área do Serviço Social, que envolve o planejar, o cuidar, o pensar no outro, o respeitar, o buscar a igualdade e a eliminação de confl itos.

Questão 8

Resposta: Novamente, esta é uma questão aberta que tem por objetivo verifi car a compreensão obtida pelo aluno sobre a ética e fazer com que ele a articule com dados da realidade. Ele pode abordar assuntos diversos: ética no mundo da política, ética em relação ao meio ambiente, ética no mercado de trabalho, ética na área médica. O importante é que ele busque um posicionamento fundamentado em exemplos por ele selecionados.

Questão 9

Resposta: C.

Questão 10

Resposta: D.

TEMA 8Ponto de Partida

Resposta: A sociedade brasileira enfrenta sérias questões no que diz respeito ao universo político. Por se tratar de uma democracia recente, os próprios brasileiros possuem difi culdades em adquirir consciência política. Por conta disso também o poder político exercido pelo Estado é passível de muitas críticas, sobretudo quando se pensam nos frequentes escândalos que envolvem notícias de corrupção e desvio de dinheiro público. Já no que se refere à arte, também são várias as ponderações a serem feitas. A arte e os artistas não recebem as devidas atenções, além da falta do incentivo para a produção até a educação estética da população. Imperam os princípios da indústria cultural. Isto é, a arte cada

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vez mais adquire o status de mercadoria no país, só se produz o que se vende e o que se vende, nem sempre, é favorável ao desenvolvimento do espírito humano. Tudo isso gera um ciclo vicioso, e, com isso, se tem a manutenção da existência destas realidades no Brasil.

Questão 1

Resposta: a) Certo. b) Certo. c) Certo. d) Certo. e) Certo.

Questão 2

Resposta: O poder se refere à faculdade, capacidade, força ou recurso para produzir certos efeitos, assim, os indivíduos que detém os meios para o exercício do poder tem a capacidade de exercer determinada infl uência ou domínio e, por meio do poder, alcançam os efeitos que desejam. O poder pode se dividir em duas categorias: poder do homem sobre a natureza e poder do homem sobre outros homens. Especifi camente, a fi losofi a política investiga o poder do homem sobre os outros homens, ou seja, o poder social, contudo ela também se interessa pelo poder do homem sobre a natureza, já que este pode garantir também um instrumento de poder social.

Questão 3

Resposta: O Estado consiste em uma das mais complexas instituições sociais criadas e desenvolvidas pelo homem ao longo da história e, por isso, vem sendo estudado por diferentes autores, em diferentes momentos. Entre tantos estudos há o de Weber para quem o Estado é uma instituição política, dirigida por um governo soberano que reivindica para si o monopólio do uso legítimo da força física em determinado território, tornando subordinados os membros da sociedade que nele vivem.

Questão 4

Resposta: Marx e Engels apontam o Estado como um instrumento de dominação de classe. Para eles o Estado surgiu na história do homem a partir do momento em que o desenvolvimento econômico fez surgir as desigualdades de classes e os confl itos entre explorados e exploradores, tendo como função amortecer o choque desses confl itos, evitando, dessa forma, uma luta direta entre as classes antagônicas e, assim, o Estado vem se mantendo: como um instrumento de domínio de classe, que nasceu da desigualdade para manter a desigualdade.

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Questão 5

Resposta: D.

Questão 6

Resposta: D.

Questão 7

Resposta: C.

Questão 8

Resposta: Além de se considerar as perspectivas segundo as quais a obra de arte é uma manifestação pura e simples da sensibilidade individual do artista ou de que ela é uma atividade puramente lúdica, gratuita, livre de quaisquer preocupações utilitárias ou condicionamentos exteriores à sua própria criação, é possível ainda discutir o fato da arte ser também um fenômeno social, isso se traduz na perspectiva de estabelecer um vínculo entre a arte e a sociedade, considerando, para tanto, que o artista seja um ser social e a obra de arte percebida socialmente pelo público. Assim, como fenômeno social, a arte está ligada à sociedade, não de maneira estática ou imutável, mas dinâmica.

Questão 9

Resposta: A arte no contexto da cultura de massa, apontada pela indústria cultural, deixa de ser vista como arte e passa a ser tomada como mercadoria. Os teóricos da indústria cultural apontaram que as artes e os bens culturais estão submetidos aos interesses do mercado e, dessa forma, não passam de negócios, como qualquer produto, o que vai contra toda a teoria de associar a arte ao desenvolvimento do humano. A indústria de lazer e divertimento passa a investir apenas em produtos culturais que agradem as massas de forma imediata e que, portanto, tragam lucros, sem qualquer preocupação com a educação estética dos indivíduos.

Questão 10

Resposta: a) Errado. b) Certo. c) Certo. d) Certo. e) Certo. f) Certo.

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Supervisão Editorial:Barbara Monteiro Gomes de Campos Juliana Cristina e Silva

Diagramação:Leandro Cano Sartori

Revisão Textual:Giovana Valente Ferreira

Editoração Eletrônica:Celso Luiz Braga de Souza FilhoGlauco Berti de OliveiraMaurício Rodrigues de Moraes

Capa: Fourmi Comunicação e Arte

FICHA TÉCNICA

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