G PESSOAS e Aprend Org - Analista - 0 de 3

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Nome do Aluno- CPF do Aluno Nome do Aluno- CPF do Aluno Nome do Aluno- CPF do Aluno Nome do Aluno- CPF do Aluno Nome do Aluno- CPF do Aluno O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Ponto dos Concursos www.pontodosconcursos.com.br Atenção. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição. É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais inexatas ou incompletas nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da matrícula. O descumprimento dessas vedações implicará o imediato cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do infrator. Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora.

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Gestão de Pessoas

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    PROFESSORROBERTORONDONCORREA

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    Ol Pessoal! Hoje comeamos uma sequncia de aulas/resumes na busca do to sonhado

    objetivo. A aprovao em um dos melhores concursos pblicos do pas. Analista do Ministrio

    Pblico da Unio MPU!

    Trataremos do tema Gesto de Pessoas nas Organizaes e Aprendizagem Organizacional, para

    o cargo 1-Analista Administrativo e o cargo 41 Analista de Sade/Psicologia.

    Vou me apresentar primeiro! um prazer estar aqui, pela primeira vez, no Ponto dos

    Concursos!

    Em primeiro lugar, tambm sou concurseiro e, da mesma forma que todos vocs, sento-me

    todos os dias numa cadeira (em casa ou biblioteca) para estudar, estudar e estudar! Assim como

    vocs esto na estrada rumo ao sonhado emprego, tambm tenho palmilhado este caminho nos

    ltimos anos. Com muita dedicao, tenho obtido algum xito, o que me trouxe a oportunidade

    de ensinar e aprender com vocs!

    Atualmente sou Analista de Recursos Humanos da Cmara dos Deputados tendo sido

    aprovado no concurso de 2007. Anteriormente, fui tambm Analista de Finanas e Controle

    da Secretaria do Tesouro Nacional. Tenho lecionado as disciplinas Gesto de Pessoas e

    Gesto Organizacional em diversas instituies de ensino, alm de cursos preparatrios para

    concursos pblicos. Tambm estou concluindo (Maro/2011) Mestrado em Estudos

    Organizacionais e Gesto de Pessoas no Programa de Ps-Graduao em Administrao da

    Universidade de Braslia.

    Ento, agora que me conheceram um pouco, vamos ao que interessa?

    Estamos na reta final de preparao para a prova e precisamos abordar cada um dos temas

    referentes Gesto de Pessoas e Aprendizagem Organizacional no edital do concurso. Temos

    pouco tempo, porm mais do que suficiente para acertarmos todos os itens relacionados gesto

    de pessoas.

    Vamos falar da Metodologia!

    Abordaremos cada tpico de forma resumida, com os conceitos que voc no pode deixar de

    conhecer, expondo-os de forma dialogada. O contedo ser abordado em um total de 04 aulas

    (esta aula 00 e mais trs).

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    Devo lembr-los que temos, nesta reviso, dois objetivos: Aprender o Contedo que est no

    Edital e Acertar as Questes! Ento, mos obra!

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    Ao longo das aulas, veremos os tpicos na mesma ordem em que aparecem no edital, o motivo

    que o prprio edital coloca os contedos com o encadeamento e progresso mais lgicos para

    estudo dos temas. As aulas, com as respectivas datas, sero as seguintes:

    Aula 00 - 1 Conceitos, importncia, relao com os outros sistemas de organizao. 2 A funo

    do rgo de Gesto de Pessoas: atribuies bsicas e objetivos, polticas e sistemas de

    informaes gerenciais. 3 Comportamento organizacional: relaes indivduo/organizao,

    motivao, liderana e desempenho (18/08/2010)

    Aula 01 - 4 Competncia Interpessoal. 5 Gerenciamento de Conflitos. 6 Clima e Cultura

    organizacional. 7 Recrutamento e Seleo: tcnicas e processo decisrio. (24/08/2010)

    Aula 02 8 Avaliao de Desempenho: objetivos, mtodos, vantagens e desvantagens 9

    Desenvolvimento e Treinamento de Pessoal: levantamento de necessidades, programao,

    execuo e avaliao. 10 Gesto por competncias (01/09/2010)

    Aula 03 - 1 Educao Corporativa. 2 Educao Distncia. 3. Projeto Pedaggico (05/09/2010)

    1. Gesto de Pessoas: Conceitos

    Neste primeiro tpico, precisamos saber o conceito e o porqu da gesto de pessoas nas

    organizaes. Antes de qualquer coisa, saiba que, Uma organizao uma combinao de

    esforos individuais que tem por finalidade realizar propsitos coletivos. Por meio de uma

    organizao torna-se possvel perseguir e alcanar objetivos que seriam inatingveis para uma

    pessoa1

    Prestando ateno, percebemos que no conceito de organizao est a expresso combinao de

    esforos. Estes esforos possuem fora inteligente. Por mais que as organizaes dependam de

    recursos materiais e financeiros, so as pessoas que, com seus esforos fazem as coisas

    acontecerem. Sem pessoas capazes, os processos no sero executados, pior, os processos no

    sero reavaliados e melhorados.

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    O conceito atual de Gesto de Pessoas fruto da evoluo nas relaes entre pessoas e

    organizaes (evoluo histrica de gesto de pessoas no abordada em nosso edital). Mas

    importante saber que o que conhecemos hoje como gesto de pessoas evolui de um conceito

    tradicional, que abordava pessoas como meras engrenagens mecnicas no sistema de produo,

    passou pela escola de relaes humanas, olhando o trabalhador sob a tica dos relacionamentos

    sociais e sua subjetividade e, antes de chegarmos a nomenclatura gesto de pessoas, passamos,

    na dcada de 1970/1980 pelo que chamamos administrao de recursos humanos ARH (trata

    as pessoas como um recurso da organizao, utilizando conhecimentos das teorias anteriores,

    porm com viso sistmica e foco nos processos organizacionais)

    A Gesto de Pessoas surge como uma resposta s limitaes da ARH. Neste novo contexto,

    as pessoas comeam a ser vistas como parceiros do negcio e no como mais um recurso. As

    pessoas so vistas (e cobradas) como colaboradores criativos e autnomos. Em contrapartida, a

    organizao ajuda a pessoa a se desenvolver profissionalmente. O enfoque de ARH

    processual e o de gesto de pessoas estratgico

    Conceitos de gesto de pessoas mais cobrados pela banca: Antonio Carlos Gil 2 conceitua

    Gesto de Pessoas como a funo gerencial que visa cooperao das pessoas que atuam nas

    organizaes para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais.

    Joel Dutra Souza3 ensina que Gesto de Pessoas um conjunto de polticas e prticas que

    permitem a conciliao de expectativas entre a organizao e as pessoas para que ambas

    possam realiz-las ao longo do tempo

    Ateno - A expresso Gesto de Pessoas vem da evoluo nas prticas e polticas de ARH,

    porm em provas de concursos ainda muito comum lermos a expresso ARH como que

    significando Gesto de Pessoas, por isso, muito cuidado na prova, leia todo o contexto da

    assertiva e, em alguns casos, tome as duas expresses como sinnimas.

    2. A importncia da gesto de pessoas

    Este ponto do edital est ligado ao fato que o mundo tem mudado com uma rapidez incrvel. E

    com intensidade cada vez maior. Em um ambiente turbulento, mutvel e incerto, o

    2AntonioCarlosGil,Gestodepessoas

    3JoelDutraSousa,2004

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    conhecimento que pode trazer vantagem competitiva realmente sustentvel para uma

    organizao. Em muitas organizaes, a denominao ARH est sendo substituda por termos

    como gesto de talentos humanos, gesto do capital humano e gesto de pessoas.

    Neste contexto, as organizaes passam do paradigma processual onde as coisas seguem seu

    curso, so rotineiras e tm desenvolvimento constante para o paradigma estratgico onde as

    coisas mudam com rapidez espantosa, o conhecimento domina e a capacidade de adaptar-se o

    que determina a sobrevivncia.

    E como a nossa banca examinadora tem cobrado esse assunto?

    (CESPE /Petrobrs 2007) As pessoas que fazem parte de uma organizao representam sua

    fonte primria de vantagem competitiva. Neste contexto, a administrao de recursos humanos

    tem papel essencial na busca e no desenvolvimento dos talentos humanos da organizao, os

    quais devero trabalhar da forma mais eficiente e eficaz possvel, para o alcance das metas

    organizacionais

    Vejam que o paradigma da gesto de pessoas estratgico. Pessoas possuem conhecimentos e

    capacidades que precisam ser desenvolvidos para que a empresa permanea competitiva e

    atinja seus objetivos estratgicos.

    3. A gesto de pessoas e sua relao com os outros sistemas da organizao

    inquestionvel a importncia de uma boa gesto de pessoas para as organizaes, porm, a

    organizao, apesar de comportar diversos sistemas, tem uma estratgia global. Os sistemas so

    interdependentes e juntos formam a organizao. A gesto de pessoas no anda sozinha. Sem o

    apoio e intercmbio com as diversas reas de uma empresa, a gesto de pessoas simplesmente

    no funciona.

    Para que uma empresa funcione da maneira adequada seus diversos sistemas (gesto de pessoas,

    contbil-financeiro, produo, planejamento e gesto) devem atuar de maneira integrada, pois

    uns influenciam os outros dentro da organizao. Devemos, tambm, sempre lembrar que as

    diversas reas/sistemas das empresas so clientes da rea de gesto de pessoas. Portanto, o

    sucesso da gesto de pessoas est em atender suas diversas reas/sistemas, contribuindo da

    forma mais efetiva possvel para a consecuo dos objetivos organizacionais e individuais.

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    4 . A funo da rea de gesto de pessoas: Atribuies bsicas e objetivos, polticas e sistemas de informaes gerenciais

    Afinal qual a funo de uma rea de gesto de pessoas nas organizaes? Que processos

    ela desenvolve para o bom andamento das empresas? O que a rea tem a ver com os

    processos e a estratgia das empresas?

    4.1 Atribuies bsicas e objetivos

    Observem que as empresas no podem contratar qualquer profissional, no podem trein-los

    de qualquer jeito, precisam se preocupar com o seu desenvolvimento ao longo da vida, ou

    seja, gerenciar sua vida funcional, devem entender o que motiva as pessoas, como as

    pessoas se relacionam entre si e com os grupos...Ufa! A rea de gesto de pessoas exerce

    funes que cuidam desde a atrao das pessoas at seu desligamento!

    Para Maximiano4, rea de recursos humanos tem como objetivos: encontrar, atrair e

    manter as pessoas de que a organizao necessita.

    Podemos identificar ainda os seguintes objetivos da rea de gesto de pessoas5 - ajudar a

    organizao a alcanar seus objetivos e realizar sua misso, proporcionar competitividade,

    pessoas bem treinadas e motivadas, autodesenvolvimento e satisfao das pessoas no

    trabalho, qualidade de vida no trabalho, administrar e impulsionar a mudana e manter

    polticas ticas e comportamento socialmente responsvel

    Para atingir tais objetivos, a rea deve desempenhar alguns processos bsicos descritos

    abaixo:

    Processos de agregar pessoas: utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Podem ser denominados processos de proviso ou de suprimento de

    pessoas

    Processos de aplicar pessoas: utilizados para desenhar as atividades que as pessoas iro realizar na empresa, orientar e acompanhar o seu desempenho.

    4Maximiano,1992

    5Chiavenato,GestodePessoas

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, anlise e descrio de

    cargos, orientao das pessoas e avaliao de desempenho;

    Processos de recompensar pessoas: utilizados para incentivar as pessoas a satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas,

    remunerao e benefcios e servios sociais;

    Processos de desenvolver pessoas: utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Incluem seu treinamento

    e desenvolvimento, gesto do conhecimento e gesto de competncias,

    programas de mudanas e desenvolvimento de carreiras;

    Processos de manter pessoas: utilizados para criar condies ambientais e psicolgicas satisfatrias para as atividades das pessoas. Incluem

    administrao da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene e

    segurana, qualidade de vida e manuteno de relaes sindicais;

    Processos de monitorar pessoas: utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar os resultados. Incluem bancos de dados e

    sistemas de informaes gerenciais.

    O que precisamos entender que os diversos processos de suporte perpassam pela vida

    funcional, social e, em alguns casos, pessoal, dos funcionrios, sempre buscando

    organizar, desenvolver e tornar as pessoas aptas a manter a organizao competitiva.

    4.2 Polticas

    O que so polticas de gesto de pessoas? Segundo Oliveira6 Uma poltica pode ser

    definida como um parmetro para tomada de deciso. As polticas devem ser bem

    fundamentadas e consistentes, bem como baseadas em uma explicao muito bem feita das

    relaes de trabalho na empresa

    As polticas tm a finalidade de propor diretrizes referentes gesto de pessoas nas

    organizaes. Por exemplo, na Cmara dos Deputados, local onde trabalho, a poltica de

    pessoal possui as seguintes diretrizes:

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    Valorizao do servidor, consideradas as diversas dimenses da vida humana;

    Zelo pela aplicao da poltica de pessoal;

    Promoo de cultura de gesto de pessoas fundamentada na transparncia, descentralizao e participao;

    Integrao entre servidores e destes com a instituio

    Preparao dos servidores para novos paradigmas de desempenho profissional;

    Melhoria contnua da qualificao gerencial;

    Capacitao e aperfeioamento tcnico dos servidores;

    Ampliao da assistncia sade do servidor;

    Criao de condies de trabalho ergonmicas, seguras e saudveis;

    Estmulo criatividade e ao bom desempenho de servidores e rgos;

    Estas so as diretrizes fundamentais para a gesto de pessoas na Cmara dos Deputados.

    Estas diretrizes fundamentam a poltica de gesto de pessoas na cmara, ou seja, ditam a

    maneira pela qual sero regidas as relaes de trabalho na Cmara.

    Como o CEPSE tem cobrado o assunto?

    (CESPE / CEHAP PB 2009 - adaptado) Uma poltica de recursos humanos indispensvel

    para qualquer organizao. mediante o seu estabelecimento que as organizaes so

    orientadas consecuo de seus objetivos. Em regra, as polticas de recursos humanos so

    agrupadas em polticas de sua proviso, aplicao, compensao, manuteno,

    desenvolvimento e monitorao

    Item correto. De fato, as polticas de recursos humanos orientam a rea para a consecuo

    de seus objetivos.. As polticas permeiam todas as funes da rea de gesto de pessoas.

  • No

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    4.3 Sistemas de informaes gerenciais

    Tudo bem! Temos as pessoas, treinadas, motivadas, recompensadas, desenvolvendo-se...mas

    de que adianta ter talentos, capacidade, vontade e motivao, se tudo que isso gera para a

    empresa (dados, informaes, conhecimento) no estiver organizado e disponvel? De que

    adianta ter pessoas capacitadas, prontas para tomar as melhores decises para a empresa se

    no tiverem em mos a informao correta e na hora exata?

    Para compreender melhor o que vem a ser um sistema de informaes gerenciais, convm

    ressaltarmos alguns conceitos7, quais sejam:

    Sistema: um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente,

    formam um todo unitrio com determinado objetivo e efetuam determinada funo.

    Dado: qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si s no conduz a uma

    compreenso de determinado fato ou situao

    Informao: Em si, os dados tm pouco valor. Todavia, quando classificados, armazenados

    e relacionados entre si, os dados permitem obteno de informao. o dado trabalhado em

    um contexto que permite ao gestor tomar decises.

    Mas o que um sistema de informaes gerenciais?

    o processo de transformao de dados em informaes. E, quando esse processo est

    voltado para a gerao de informaes que so necessrias e utilizadas no processo

    decisrio da empresa, diz-se que esse um sistema de informaes gerenciais.

    Imaginem a quantidade de dados que a rea de gesto de pessoas de uma empresa mdia

    deve possuir? Agora imagine o nmero de decises que um gestor da rea de recursos

    humanos precisa tomar diariamente. O gestor precisa de muita informao, com rapidez e

    qualidade para fazer anlises e comparaes e tomar a deciso correta.

    Ateno Plataforma tecnolgica no se confunde com o prprio sistema de

    informaes gerenciais a tecnologia suporte ao sistema. A deciso no do sistema,

    humana. fundamental a habilidade e conhecimento dos gestores para tomar decises a

    partir das informaes do sistema.

    7Oliveira,pg358

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    Continuando nossa amizade com a banca examinadora, vamos conhecer melhor o que ela

    pensa sobre esse assunto?

    (CESPE / FUNAG 2005) Um sistema de informaes gerenciais (SIG) um processo de

    transformao de dados em informaes teis no processo decisrio de uma organizao.

    Item Correto! Veja que a definio bem parecida com a que vimos em aula.

    (CESPE / INMETRO 2007) O sistema de informaes gerenciais no deve ser confundido

    com o sistema informatizado, pois este apenas um meio de viabilizar o sistema de

    informaes gerenciais

    Item certo! Vimos em aula que a plataforma tecnolgica d suporte ao sistema, mas no o

    sistema de informaes gerenciais.

    5. Comportamento Organizacional: relaes indivduo/organizao

    Existe uma frase que diz o seguinte: Aquilo que no pode ser medido

    (conhecido/entendido), no pode ser gerenciado Pois bem, as empresas precisam gerenciar

    as pessoas sob pena de no conseguirem extrair delas o melhor desempenho possvel com

    vistas a atingir os objetivos organizacionais. Para gerenciarmos pessoas crucial

    conhecermos o seu comportamento dentro das organizaes. A compreenso do

    comportamento individual e dos grupos em situao de trabalho constitui o campo de

    estudo do Comportamento Organizacional.

    Robbins8 tambm ensina que, a disciplina comportamento organizacional refere-se ao

    estudo sistemtico das aes e das atitudes das pessoas dentro das organizaes

    um campo de estudo multidisciplinar, que tem como objetivo ajudar os administradores

    a prever, explicar e compreender os comportamentos das pessoas nas organizaes.

    Prever: Tem como propsito determinar os resultados provenientes de uma ao

    especfica. Por exemplo, um executivo de uma empresa que procura avaliar como seus

    funcionrios reagiriam instalao de um novo equipamento de automao est fazendo

    um exerccio de previso.

    8Robbins,pg24

  • No

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    Explicar: Quando procuramos as razes para uma pessoa ou um grupo de indivduos ter

    feito alguma coisa. O gestor precisa entender um fenmeno para buscar suas causas. Por

    exemplo, se um nmero significativo de funcionrios valiosos pede demisso, sem dvida

    vamos querer saber o porqu a fim de determinar se algo poderia ter evitado o

    acontecimento.

    Controlar: Quando um executivo, por exemplo, pergunta a si mesmo O que eu poderia

    fazer para levar fulano a se esforar mais no trabalho?, ele est falando de controle.

    Nos estudos sobre o comportamento organizacional, o comportamento das pessoas no

    trabalho sofrem anlise em trs nveis: individual, grupos e sistema organizacional.

    Concluindo, as organizaes buscam por meio do estudo de uma srie de fatores

    (motivao, liderana, grupos, desempenho...) em trs nveis (individual, grupal e

    organizacional) - prever, explicar e controlar o comportamento das pessoas no trabalho.

    O objetivo, claro, extrair o mximo da contribuio das pessoas em direo aos objetivos

    organizacionais.

    6. Motivao

    Nas organizaes, algumas pessoas trabalham com mais afinco do que outras. Em

    decorrncia disso, indivduos com menos capacidade podem superar colegas mais talentosos

    e, com efeito, isso que fazem. Por essa razo, o desempenho das pessoas no trabalho

    depende no apenas das habilidades ou aptides individuais, mas tambm da motivao.

    O que motivao? Segundo Robbins motivao consiste na disposio de fazer alguma

    coisa e seria condicionada pela capacidade de essa ao satisfazer uma necessidade do

    indivduo9. O mesmo autor descreve a motivao como um estado de tenso que possui o

    seguinte processo bsico: necessidade no satisfeita tenso vontade

    comportamento de busca necessidade satisfeita reduo da tenso.

    Para efeito de prova, precisamos entender que existem teorias antigas e teorias

    contemporneas sobre motivao. As teorias antigas tm baixa validao cientfica e

    diversos crticos de suas concluses, geralmente no resistem a anlises mais detalhadas

    9Pg42

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    (porm so muito cobradas em provas). As contemporneas apresentam razovel grau de

    validade e documentao que as embasam. Vamos conhec-las?

    Teorias Antigas sobre motivao

    Teoria da hierarquia das necessidades de Abraham Maslow

    a teoria mais conhecida mais conhecida sobre motivao. Segundo esse autor, dentro de

    cada ser humano existe uma hierarquia de cinco necessidades: Fisiolgicas (fome, sede,

    abrigo...), Segurana (proteo contra danos fsicos e emocionais), Sociais (afeio, grupo,

    aceitao...), Estima (respeito prprio, autonomia, status, reconhecimento..), Auto-

    realizao (tornar-se tudo aquilo que capaz de ser, autodesenvolvimento, crescimento..)

    Maslow separa as cinco necessidades em patamares mais altos (sociais, estima e auto-

    realizao) e mais baixos (fisiolgicas e as de segurana). A diferenciao feita de forma

    que as de nvel alto so satisfeitas internamente e as de nvel baixo quase sempre

    externamente (remunerao, acordos sindicais, estabilidade no emprego). Outro ponto

    importante: medida que cada necessidade atendida (da baixa para a alta), a prxima

    tende a ser dominante.

    Seguindo a mesma linha de raciocnio da Maslow, no final da dcada de 1960, Clayton

    Alderfer redefiniu as cinco necessidades hierarquizadas e as agrupou em trs (ERC).

    Existncia (E), que inclui as necessidades fisiolgicas e de segurana Relacionamento

    (R), que rene as necessidades sociais e de estima Crescimento (C), que equivale

    necessidade de auto realizao

    Em relao a necessidades baixas e altas, Alderfer as classifica exatamente igual a Maslow.

    Porm, ao contrrio de Maslow, afirma que a motivao da conduta humana no obedeceria

    apenas a um sentido progressivo das necessidades (baixas para altas), mas tambm

    regressivo (altas para baixas). A frustrao encontrada na satisfao de necessidades mais

    elevadas ou abstratas poderia fazer com que a pessoa regredisse ao nvel anterior

    (necessidades mais concretas). Alderfer chamou a ateno tambm para o fato de que duas

    necessidades poderiam conjuntamente influenciar a orientao da ao da pessoa,

    enfraquecendo a tese de que haveria uma hierarquia de necessidades.

    Teoria X e Teoria Y

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    Douglas McGregor props duas vises distintas do ser humano: uma basicamente

    negativa, chamada Teoria X, e outra basicamente positiva, chamada de Teoria Y. Ele fez

    isso aps observar a maneira como os executivos tratavam seus funcionrios. Concluiu que

    a viso que o executivo tem da natureza dos seres humanos se baseia em certos

    agrupamentos de premissas e que em face delas que tende a moldar seu prprio

    comportamento.

    Teoria X: os trabalhadores, por natureza, no gostam de trabalhar; precisam ser coagidos,

    controlados ou ameaados para atingir as metas; evitam responsabilidades e sempre buscam

    orientao formal; colocam a segurana acima de todos os fatores, mostram pouca ambio

    Teoria Y:consideram o trabalho to natural quanto descansar ou divertir-se; demonstram

    auto orientao e auto controle; aprendem, aceitam e at buscam a responsabilidade;

    qualquer pessoa pode ter a capacidade de tomar decises inovadoras, no somente aquelas

    que ocupam posies hierrquicas altas

    Teoria dos dois fatores

    Tambm chamada de teoria da higiene motivao foi proposta pelo psiclogo Frederick

    Herzberg. Em sua pesquisa, ele pediu s pessoas que descrevessem com detalhes situaes

    nas quais se sentiram excepcionalmente bem ou mal, a respeito do seu trabalho. Concluiu

    que as respostas dadas pelas pessoas quando se sentiam bem com o trabalho eram

    significativamente diferentes daquelas de quando se sentiam mal.

    Herzberg chamou de higinicos os fatores extrnsecos (superviso, remunerao, polticas,

    condies fsicas do trabalho, relacionamento, segurana no emprego) ao trabalhador e

    concluiu que esto consistentemente relacionados com a insatisfao no trabalho. Por outro

    lado, chamou de motivacionais os fatores intrnsecos (oportunidades de promoo,

    crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidade, realizao) e concluiu que esto

    relacionados com a satisfao no trabalho.

    Ateno! Os dados sugerem que o oposto da satisfao no a insatisfao, como em

    geral se acredita. A eliminao das caractersticas de insatisfao de um trabalho no o torna

    necessariamente satisfatrio. Segundo Herzberg, os fatores que levam satisfao no

    trabalho so distintos e isolados daqueles que geram insatisfao. Portanto, os gestores que

    procuram eliminar os fatores causadores da insatisfao podem conseguir a paz, mas no

    necessariamente a motivao dos funcionrios.

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    Bom, conversamos sobre as ditas teorias antigas sobre motivao (isso no quer dizer que

    sua cobrana est em desuso nas provas).

    Teorias Contemporneas sobre motivao

    As teorias contemporneas, ao contrrio das antigas, apresentam razovel grau de validade

    e documentao que as embasam.

    Teoria das necessidades

    David McClelland e sua equipe propuseram trs principais motivos ou necessidades no

    trabalho.

    Necessidades de realizao a busca da excelncia, de realizar-se em relao a

    determinados padres, lutar pelo sucesso. Algumas pessoas parecem ter inclinao pessoal

    para o sucesso.

    Necessidades de poder a necessidade de fazer as pessoas se comportarem de uma maneira

    que no prpria do comportamento delas. a necessidade de impactar, de ter influncia,

    de controlar as pessoas.

    Necessidades de associao o desejo de relacionamentos interpessoais prximos e

    amigveis. Pessoas com alta necessidade de associao buscam amizades, preferem

    situaes de cooperao s de competio e desejam relacionamentos que envolvam

    elevado grau de compreenso mtua.

    Teoria da Fixao de Objetivos

    Evidncias considerveis do embasamento teoria da fixao de objetivos, cuja proposta

    de que as intenes expressas como metas podem ser fonte principal de motivao no

    trabalho. Podemos afirmar, com razovel grau de confiana, que objetivos especficos

    aprimoram o desempenho e que objetivos difceis, quando aceitos, acarretam melhor

    desempenho do que as metas mais fceis de serem alcanadas (a resistncia maior quando

    o objetivo difcil, mas uma vez aceito...)

    Estudos que testaram a teoria da fixao demonstraram a superioridade de objetivos

    especficos e difceis como fonte de motivao!

    Teoria do Reforo

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    A teoria da fixao dos objetivos tem uma abordagem cognitiva (os propsitos orientam as

    aes). Em contrapartida, a teoria do reforo tem uma abordagem comportamentalista

    (condicionamento do comportamento pelo reforo). Os tericos do reforo vem o

    comportamento como causa do ambiente. Para eles, os eventos cognitivos internos no

    devem ser motivo de preocupao; o que controla o comportamento so os reforos. A

    teoria do reforo ignora o interior do indivduo, concentra-se apenas no que lhe acontece

    quando realiza uma ao qualquer.

    O que um reforo? qualquer consequncia que, quando segue imediatamente uma

    resposta, aumenta a probabilidade que determinado comportamento se repita. Aqui

    importante sabermos que inmeras pesquisas indicam que as pessoas empenham-se mais

    em tarefas que recebem reforo do que as demais.

    Teoria da equidade

    Funcionrios sempre tendem a fazer comparaes no ambiente de trabalho. Se algum lhe

    oferecesse um salrio de R$ 10 mil logo aps a sua formatura, provavelmente voc

    comearia a trabalhar entusiasmado e satisfeito com a oferta. Mas qual seria a sua reao

    caso descobrisse que um colega da sua idade, exercendo as mesmas funes, tambm

    recm-formado, com competncias semelhantes s suas, ganha R$ 15 mil? Voc

    provavelmente ficaria aborrecido.

    A questo, nesta teoria, como voc percebe a justia no sistema de recompensas. Existem

    amplas evidncias de que os trabalhadores fazem comparaes entre seus ganhos no

    trabalho e que a percepo da injustia pode influenciar o grau de esforo que dedicam

    s suas tarefas. A teoria reconhece que as pessoas no esto preocupadas apenas com a

    quantidade total de recompensa que recebem por seus esforos, mas tambm com a relao

    existente entre essa quantidade e aquela que recebida pelos outros.

    Quando os trabalhadores percebem injustias, agem para corrigir a situao. O resultado

    poder ser maior ou menor produtividade, melhoria ou reduo da qualidade da produo,

    aumento do absentesmo ou demisso voluntria.

    Teoria da expectncia (expectativa)

    A suposio de Vroom, sobre motivao, a de que as pessoas tomam suas decises

    procurando maximizar seu prazer e seus ganhos e minimizar seu desprazer e suas perdas. A

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    escolha seria o resultado da mltipla funo de trs conceitos cognitivos: valncia,

    instrumentalidade e expectncia.

    O qu significam?

    Valncia: uma atribuio de qualidade positiva ou negativa aos resultados pretendidos.

    o que faz com que a pessoa esteja orientada afetivamente para a busca de um resultado ( o

    que faz com que uma pessoa sinta atrao ou repulsa por uma promoo, por exemplo);

    Instrumentalidade: a fora ou a clareza da relao percebida entre a ao a ser

    empreendida e o resultado esperado (pense nisso como os

    instrumentos/informaes/orientaes necessrios e corretos para atingir determinado

    resultado)

    Expectncia: a intensidade com que uma pessoa capaz de antecipar os resultados

    esperados e visualizar sua concretizao.

    Vamos ver um exemplo!

    A pessoa almeja uma promoo (alvo e meta pessoal) e constri uma expectativa de que se

    ela demonstrar para o seu chefe empenho no trabalho, prontificando-se a estender sua

    jornada de trabalho e mostrando-se disponvel para ajudar os outros colegas em suas

    tarefas, ela ter grande probabilidade de conseguir atingir seu objetivo.

    A motivao para a ao depender da valncia (grau de atrao) que a pessoa atribui

    promoo, da adeso crena de que ela poder (h probabilidade) conseguir atingir seu

    objetivo (expectativa), por meio das aes empreendidas (instrumentalidade).

    As teorias que abordamos so as mais cobradas em concursos do CESPE. Mas creio que

    devamos garantir que nada escape de nossa reviso. Vou citar mais algumas teorias que no

    caem muito, para no corrermos risco de perder nenhuma questo por causa disso.

    Teoria da avaliao cognitiva afirma que as pessoas tendem a avaliar as suas aes com

    base nas atribuies que fazem das causas ou razes. a percepo de que a causa da

    ao se encontra no exterior ou no interior da pessoa que responde pelo nvel de motivao

    para a realizao desta ao.

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    Teoria do fluxo considera a motivao como um estado emocional de curta durao e

    de alta ativao, caracterizado pela clareza de metas, intensa concentrao e percepo de

    total controle sobre a atividade que est sendo realizada. Em outras palavras, o fluxo um

    estado psicolgico de xtase que resulta de uma integrao de processos cognitivos, de

    caractersticas da tarefa e de estados emocionais mltiplos (Ex: facilmente visualizado em

    atividades prazerosas e excitantes como as esportivas e as artsticas

    Teoria da aprendizagem social de Brandura (1971) o xito no alcance de objetivos

    depende de quatro componentes: auto-observao, auto-avaliao, auto-reao e auto-

    eficcia. Estes so influenciados por fatores contextuais e de personalidade.

    Teoria da auto-regulao segue a mesma linha da teoria da aprendizagem social.

    Envolve a anlise dos quatro fatores (auto-observao...), porm traz a percepo de que o

    processo motivacional envolve o perceber, o comparar e o agir.

    Bom, agora que conversamos um pouco sobre motivao, vamos passar ao prximo tpico

    rumo a to sonhada vaga no MPU! Vamos falar sobre algo que tem influncia crucial sobre

    a motivao e o desempenho das pessoas no trabalho. Liderana!

    7. Liderana

    Neste ponto de nossa aula, falaremos sobre conceitos, a importncia e algumas teorias sobre

    liderana mais cobrados pela nossa querida banca examinadora.

    Robbins define liderana como capacidade de influenciar um grupo em direo ao alcance

    de objetivos10. A origem dessa influncia pode ser formal, como a conferida por um alto

    cargo (ser que somente o fato de ocupar um cargo faz de algum um legtimo lder?) ou

    informal, proveniente da capacidade de influenciar que emerge fora da estrutura formal da

    organizao.

    Segundo Gil11, mais do que administradores de pessoal e de recursos humanos, os gestores

    de pessoas tm que desempenhar o papel de lder. Num contexto de gesto de pessoas,

    necessrio que elas vejam-se mais como colaboradoras do que como subordinadas, pois as

    empresas precisam de sua adeso aos objetivos, polticas e misso. O mesmo autor tambm

    10Psicologia,OrganizaeseTrabalhonoBrasil

    11GestodePessoas

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    enfatiza que a liderana nada mais do que a forma de direo baseada no prestgio pessoal

    e na aceitao dos subordinados.

    O processo de liderana bastante complexo. Por isso, seus estudos costumam basear-se em

    diferentes abordagens. Trs delas so as mais discutidas e cobradas em prova. A primeira v

    a liderana como uma combinao de traos pessoais. A segunda enfatiza o

    comportamento do lder. E a terceira pressupe que as condies que determinam a

    eficcia da liderana variam de acordo com a situao.

    Teoria dos traos

    As primeiras tentativas de compreender a liderana procuraram vincul-la a disposies

    inatas, o que implica em admitir que os lderes j nascem feitos. Seria possvel isolar um ou

    mais traos de personalidade em indivduos que reconheamos como lderes Martin

    Luther King, Madre Teresa, Nelson Mandela e de que os no lderes so desprovidos?

    Muitas pesquisas que buscavam identificar os traos responsveis pela capacidade de

    liderana no deram em nada. Se o objetivo era identificar traos que em todas as

    circunstncias diferenciassem lderes de liderados e lderes eficazes de ineficazes, ela

    falhou. No existem traos consistentes e nicos que possam se aplicar universalmente a

    todos os lderes eficazes.

    Se, entretanto, a pesquisa buscava identificar traos consistentemente associados

    liderana, seus resultados podem ser interpretados de forma mais elucidativa. Seis traos

    que costumam diferenciar os lderes dos liderados so: (1) ambio e energia; (2) desejo

    de liderar e influenciar; (3) honestidade e integridade; (4) autoconfiana; (5)

    inteligncia; (6) conhecimentos relevantes da rea sob sua responsabilidade

    Os traos de personalidade no so suficientes para explicar a liderana. Em primeiro

    lugar, eles no levam em conta os fatores situacionais. Possuir determinadas caractersticas

    apenas torna mais provvel que um indivduo venha a se afirmar como lder eficaz. Mas,

    para isso, ele precisa tomar as decises certas. E a deciso certa em uma situao no

    necessariamente correta em outra.

    Teorias comportamentais

    Quando ficou claro que a eficcia dos lderes no estava ligada substancialmente aos traos

    pessoais, os pesquisadores passaram a identificar os comportamentos que tornariam os

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    lderes mais eficazes. Por que o comportamento seria um melhor preditor da liderana

    eficaz do que os traos?

    Comportamento: o conjunto organizado das operaes selecionadas em funo das

    informaes recebidas do ambiente atravs das quais o indivduo integra as suas tendncias.

    Em sentido mais geral designa a mudana, o movimento ou a reao de qualquer pessoa em

    relao a seu ambiente ou situao.

    A principal consequncia prtica dessa nova abordagem foi a nfase que passou a ser

    conferida ao treinamento. Agora os comportamentos podem ser aprendidos. Ento as

    pessoas treinadas nos comportamentos de liderana seriam capazes de obter melhores

    resultados.

    As teorias comportamentais mais abrangentes e reproduzidas resultaram de um estudo

    iniciado no final dos anos 40 na Universidade Estadual de Ohio. Os pesquisadores

    buscavam identificar dimenses independentes do comportamento do lder. O estudo teve

    incio com mais de mil dimenses diferentes, que foram se afunilando at chegar a duas

    categorias substancialmente responsveis por boa parte do comportamento de liderana

    descrito por funcionrios. Essas dimenses foram chamadas de estrutura de iniciao e

    considerao.

    Estrutura de iniciao: refere-se extenso em que um lder capaz de definir e estruturar

    o seu papel e o de seus funcionrios. O lder que possui alto grau de estrutura de iniciao

    delega tarefas especficas, espera que os padres definidos de desempenho sejam mantidos e

    enfatiza cumprimento de prazos (diretivo). Considerao: descrita como a extenso em

    que uma pessoa capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados por confiana

    mtua, respeito s idias dos funcionrios e cuidado com os sentimentos deles. algum

    que demonstra preocupao pelo bem estar, conforto, status e satisfao de seus liderados

    (apoiador).

    Algumas concluses. Lderes com alto grau de estrutura de iniciao e de considerao

    (alto-alto) costumam obter com maior frequncia altos ndices de desempenho e satisfao

    do que aqueles com baixa pontuao em uma ou em ambas dimenses.

    O comportamento de liderana caracterizado pelo alto grau de estrutura de iniciao leva a

    elevados ndices de reclamaes, absentesmo e rotatividade. Outros estudos demonstram

    que o alto grau de considerao est negativamente relacionado com a avaliao do

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    desempenho do lder por seus superiores (vida de lder dura!). Como concluso, os

    estudos de Ohio sugerem que o estilo alto-alto em geral acarreta resultados positivos, mas

    existem excees suficientes para indicar que os fatores situacionais precisam ser

    integrados teoria.

    Escola de Michigan - Os estudos sobre liderana realizados pelo centro de pesquisa da

    Universidade de Michigan, contemporneos aos estudos de Ohio, tinham objetivos

    similares: identificar as caractersticas comportamentais dos lderes relacionadas com o

    desempenho eficaz. O grupo de Michigan tambm chegou a duas dimenses do

    comportamento de liderana, denominadas orientao para o funcionrio e orientao

    para a produo. Os lderes orientados aos funcionrios foram descritos como

    incentivadores das relaes interpessoais. Os lderes orientados para a produo, por sua

    vez, tendiam a enfatizar os aspectos tcnicos e prticos do trabalho.

    As concluses a que chegaram os pesquisadores de Michigan foram extremamente

    favorveis ao comportamento de lderes orientados para os funcionrios, tipo de liderana

    associada com maior produtividade do grupo e maior satisfao com o trabalho. Os lderes

    orientados para a produo estavam associados a ndices mais baixos de produtividade e de

    satisfao.

    Os autores mais citados desta escola so Blake e Mouton, que foram os responsveis pelo

    desenvolvimento de uma representao grfica de uma viso bidimensional dos estilos de

    liderana. (ateno vocs encontraro grficos com definies diferentes em cada

    quadrante. Por exemplo: em alguns, um quadrante vem escrito gesto de equipe em outros

    grficos o mesmo quadrante vem escrito democrtico. O importante entender que tm o

    mesmo sentido).

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    Existem nove posies possveis ao longo de cada eixo do grid; portanto, so 81 posies

    diferentes, nas quais o estilo com que algum exerce a liderana pode se encaixar.

    Com base nas descobertas, Blake e Mouton concluram que o desempenho dos gestores

    melhor em um estilo 9,9, em comparao com um estilo 9,1 (orientado para tarefas) ou 1,9

    (tipo laissez-faire ou clube campestre). Porm, h pouca evidncia substancial que permita

    afirmar que o estilo 9,9 o mais eficaz em todas as situaes.

    Notem que as teorias vo se complementando ao longo do desenvolvimento das pesquisas.

    Num primeiro momento, caractersticas inatas (traos), depois enxergaram que o

    comportamento descreveria de forma mais completa as caractersticas do lder em campo e,

    por ltimo, que os comportamentos do lder devem ser submetidos s diferentes situaes.

    Teorias situacionais ou contingenciais

    Para os estudiosos do fenmeno da liderana, tornou-se bastante claro que prever seu

    sucesso era algo que no se restringia ao isolamento de alguns traos ou comportamentos

    preferenciais. A impossibilidade de obter resultados consistentes levou os pesquisadores a

    enforcar as influncias da situao.

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    As crticas aos modelos anteriores ressaltavam que alm dos traos de personalidade e do

    comportamento do lder, existem outros fatores capazes de influenciar a eficcia do estilo de

    liderana. Esses fatores so, de acordo com Stoner12:

    1-a personalidade, as experincias passadas e as expectativas do lder;

    2-as expectativas e o comportamento dos superiores;

    3-as caractersticas, as expectativas e o comportamento dos subordinados;

    4-as exigncias do trabalho

    5-os climas e as polticas da organizao;

    6-as expectativas e o comportamento dos colegas.

    Essas consideraes conduziram s abordagens situacionais de liderana, que procuram

    identificar o peso de cada um desses fatores em determinado conjunto de circunstncias e

    prever o estilo de liderana mais eficaz. As principais abordagens dessa natureza incluem a

    teoria da contingncia da liderana de Fielder, a teoria da liderana caminho-meta de

    House, e a teoria da liderana situacional de Hersey e Blanchard.

    Teoria da contingncia da liderana (Fielder)

    Sua obra deu incio era da contingncia situacional em meados da dcada de 60. Essa

    teoria afirma que a eficcia do grupo depende de uma combinao adequada entre o estilo

    do lder e a exigncia da situao (Fielder tambm enxerga o estilo de liderana orientado

    para relacionamento ou para a tarefa). Alm disso, aponta para fatores situacionais que

    devem ser combinados com a orientao do lder.

    Os trs fatores situacionais ou dimenses contingenciais identificados por Fielder so:

    1-relao entre lder e liderados: o grau de confiana, a credibilidade e o respeito que os

    membros do grupo tm para com o seu lder

    2-estrutura da tarefa: o grau em que os procedimentos so estabelecidos no trabalho (ou

    seja, se as tarefas so estruturadas ou no)

    12Stoner,1993

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    3-poder da posio: o grau de influncia que um lder tem sobre as variveis de poder,

    como contratar, demitir, tomar atitudes disciplinares, conceder promoes e aumentos

    salariais

    ESTILODOLDER(orientadopara

    pessoasoutarefas)

    DESEMPENHODOGRUPO

    FAVORABILIDADEDASITUAO(relaolderliderados,estruturadatarefae

    poderdaposio)

    Teoria caminho-meta (Robert House)

    Essencialmente, segundo essa teoria cabe ao lder ajudar os funcionrios a alcanar suas

    metas, dando orientao e/ou apoio necessrio para assegurar que elas sejam compatveis

    com os objetivos da organizao. Os termos meta e caminho derivam da convico de que

    lderes eficazes abrem caminhos para ajudar os liderados a atingir suas metas, tornando a

    jornada mais fcil ao reduzir os obstculos e as armadilhas (um guia).

    Seu comportamento motivacional: torna a satisfao das necessidades daqueles que

    trabalham para ele contingente ao desempenho eficaz e oferece superviso, orientao,

    apoio e recompensas necessrios para o desempenho eficaz. Para testar estas afirmaes,

    House identificou quatro comportamentos de liderana.

    Lder diretivo: faz com que os liderados saibam o que se espera deles, organiza o trabalho a

    ser executado e fornece instrues precisas sobre o cumprimento das tarefas.

    Lder apoiador: amigvel e demonstra sensibilidade pelas necessidades dos liderados,

    dimenso praticamente idntica considerao (Ohio)

    Lder participativo: consulta os funcionrios e utiliza as idias por eles apresentadas antes

    de tomar decises

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    Lder orientado para a conquista: estabelece metas desafiadoras e espera que os liderados

    ofeream o melhor desempenho possvel.

    Para House, os lderes so flexveis, portanto podem mostrar qualquer um desses

    comportamentos, ou todos, dependendo da situao

    Onde entram os fatores contingenciais? A teoria prope duas classes de variveis

    contingenciais ou situacionais que atenuam a relao entre o comportamento do lder e os

    resultados obtidos. So as ambientais que esto fora do controle do trabalhador (estrutura

    da tarefa, sistema formal de autoridade e grupo de trabalho) e caractersticas do

    funcionrio (centro de controle, experincia e capacidade percebida).

    A teoria sugere que, essencialmente, o comportamento do lder deve complementar as

    variveis contingenciais (ou seja, o lder vai adotar um dos comportamentos, ou todos,

    dependendo de como se apresentam as variveis contingenciais). Assim, o lder ser

    considerado ineficaz quando for redundante em relao s fontes da estrutura ambiental ou

    incongruente com as caractersticas do funcionrio.

    Vamos ver algumas afirmaes que exemplificam a utilizao da teoria?

    A liderana diretiva gera maior satisfao quando as tarefas so ambguas ou estressantes do que estruturadas e planejadas (as pessoas precisam de direo);

    A liderana apoiadora acarreta melhor desempenho e maior satisfao quando os funcionrios realizam tarefas estruturadas (a liderana

    complementa o ambiente);

    A liderana diretiva pode ser considerada redundante entre trabalhadores com grande capacidade ou experincia considervel;

    Quanto mais claras e burocrticas as relaes formais de autoridade, mais os lderes devem exibir o comportamento apoiador e reduzir o comportamento

    diretivo

    A liderana diretiva resultar em nveis mais altos de satisfao quando houver conflito substancial no grupo de trabalho

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    Funcionrios com centro de controle interno (aqueles que acreditam controlar o prprio destino) ficam mais satisfeitos com o estilo participativo de

    liderana

    Funcionrios com centro de controle externo ficam mais satisfeitos com o estilo diretivo de liderana

    A liderana orientada para a conquista aumenta as expectativas de que os esforos conduziro a um desempenho melhor quando as tarefas forem

    estruturadas de maneira ambgua

    Modelo de Hersey e Blanchard de liderana situacional

    a mais conhecida teoria situacional de liderana. Esses autores sustentam que a liderana

    mais eficaz varia de acordo com a maturidade dos subordinados maturidade entendida

    como a capacidade e a experincia relacionada com o trabalho e a disposio para aceitar

    responsabilidades.

    De acordo com os autores, a relao entre um chefe e seus subordinados passa por quatro

    fases, que se sucedem medida que os subordinados vo adquirindo maturidade.

    1 fase: Quando os subordinados ingressam na organizao, convm que a orientao do

    chefe se volte principalmente para o trabalho. Se o lder no se mostrar diretivo em relao

    ao trabalho, provvel que os liderados sintam ansiedade. Por outro lado, um

    comportamento mais voltado para o relacionamento surtir pouco efeito, pois os

    subordinados ainda no podem ser vistos como colegas - determinar;

    2 fase: Quando os subordinados j esto inteirados do seu trabalho, o chefe comea a

    manifestar um comportamento voltado para o relacionamento. A orientao para o trabalho,

    no entanto, continua intensa, pois os liderados ainda no esto prontos para assumir a

    responsabilidade plena - persuadir;

    3 fase: Quando a capacidade para o trabalho aumenta, assim como o desejo de assumir

    maiores responsabilidades, o lder j no precisa dar muitas ordens. Todavia, continua

    enfatizando as relaes para estimular os subordinados a aceitarem maiores

    responsabilidades - compartilhar;

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    4 fase: Quando os subordinados esto mais confiantes, capazes de se dirigirem sozinhos, o

    lder pode diminuir tanto a nfase no trabalho quanto no relacionamento - delegar

    Vejamos a figura abaixo, que vai nos mostrar graficamente o que acabamos de descrever

    acima.

    Ateno! Eis aqui mais alguns conceitos sobre liderana que devemos lembrar em

    prova!

    Liderana transacional: o tipo de liderana que conduz ou motiva seus seguidores na

    direo das metas estabelecidas por meio do esclarecimento dos papis e das exigncias da

    tarefa

    Liderana transformacional ou carismtica: aquela que inspira os liderados a transcender

    os prprios interesses para o bem da organizao e que capaz de causar efeito profundo e

    incomum sobre eles. Caractersticas dos lderes carismticos (autoconfiana, fortes

    convices em relao viso, comportamentos no convencionais, imagem de agente de

    mudana)

    Liderana visionria: a capacidade de criar e articular uma viso de futuro realista,

    atrativa e digna de crdito para a organizao ou unidade organizacional. Tem como ponto

    de partida a avaliao da situao presente e a busca de sua melhoria

    Liderana autocrtica: Na Liderana autocrtica o lder focado apenas nas tarefas. Este

    tipo de liderana tambm chamado de liderana autoritria. O lder toma decises

  • No

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    individuais, desconsiderando a opinio dos liderados. O lder dominador e pessoal nos

    elogios e nas crticas ao trabalho de cada membro.

    Liderana democrtica: Chamada ainda de liderana participativa ou consultiva, este

    tipo de liderana voltado para as pessoas e h participao dos liderados no processo

    decisrio. Aqui as diretrizes so debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido

    pelo lder. O lder procura ser um membro normal do grupo. Ele objetivo e limita-se aos

    fatos nas suas crticas e elogios.

    Liderana paternalista: O paternalismo uma atrofia da liderana, onde o lder e sua

    equipe tm relaes interpessoais similares s de pai e filho. A Liderana paternalista pode

    ser confortvel para os liderados e evitar conflitos, mas no o modelo adequado num

    relacionamento profissional, pois numa relao paternal, o mais importante para o pai o

    filho, incondicionalmente. J em uma relao profissional, o equilbrio deve preponderar e

    os resultados a serem alcanados pela equipe so mais importantes do que um indivduo.

    Pergunta! A liderana sempre relevante?

    Ao contrrio do que indica a nfase sobre o assunto, a liderana pode no ser importante.

    Dados provenientes de numerosos estudos demonstram que, em muitas situaes, as aes

    dos lderes so irrelevantes. Certas variveis individuais, organizacionais ou relativas ao

    trabalho em si podem funcionar como substitutas da liderana ou neutralizar a capacidade

    de o lder influenciar positiva ou negativamente as atitudes e a eficcia de seus liderados.

    (Ex: experincia, treinamento, orientao profissional, necessidade de independncia

    reduzem a ambigidade da tarefa e substituem a necessidade de apoio).

    Vamos partir para o ltimo tpico da nossa aula? Podemos perceber que em gesto de

    pessoas, todos os tpicos so interdependentes. Portanto, quando falarmos em desempenho,

    vamos lembrar que motivao e liderana so dois fatores estudados pelas organizaes

    com vistas melhoria constante do desempenho individual e organizacional.

    8. Desempenho

    Nesta parte de nossa aula falaremos um pouco sobre desempenho nas organizaes. No

    devemos confundir com avaliao de desempenho, tema que trataremos na 3 aula, ok?

  • No

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    O que potencial? Na concepo de Resende13, potencial um poder inerente pessoa,

    refletido nos conhecimentos, habilidades, experincias, interesses, carter, entre outros,

    disponvel para aplicao em qualquer situao de vida e de trabalho.

    Por que potencial? Bergamini e Beraldo14 afirmam que o aproveitamento inadequado de

    um ativo, alm de reduzir a possibilidade de assegurar vantagem competitiva, estimula a

    evaso de talentos

    E desempenho? Originariamente, o termo desempenho estava ligado ao funcionamento de

    mquinas e equipamentos, e era percebido como um conjunto de caractersticas ou

    possibilidades de atuao. O desempenho humano tambm pode ser percebido como a

    aplicao dos esforos das pessoas em busca de produtividade efetiva, cujo foco o

    cliente (no nosso caso, o cidado). Para Stoffel15, desempenho uma ao que pode ser

    verificada e mensurada (digitar um texto, assentar tijolos, efetuar uma venda). Para outros

    autores, o desempenho humano individual afetado pelo desempenho da organizao, dos

    processos e da equipe onde se encontra alocado.

    Os esforos de pesquisadores tm expandido o significado do conceito de desempenho,

    ampliando seus limites. As perspectivas contemporneas convergem ao afirmarem que o

    desempenho humano a ao explcita resultante da influncia e da dinmica de variveis

    de naturezas distintas, como cultura, clima organizacional, condies de trabalho,

    possibilidades individuais, competncias, atitudes, modo de gerenciamento do

    proce