Galeão de Notícias - Fevereiro-Março 2012

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Entrevista Ana Gomes é a funcionária da nossa escola responsável pelo material multi- média e audiovisual. Eis a entrevista. Há quanto tempo trabalha nesta escola? - 19 Anos. Já trabalhou noutras escolas? - Não. Gosta do seu trabalho? - Gosto. Quais são as suas funções atual- mente? - Técnica multimédia e audiovisual. Ana Gomes Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Eduardo Brazão de Castro Ano IV2011-2012 Fevereiro-Março 3ª edição Galeão de Notícias Ficha Técnica : Coordenador Docen- te Bruno Mendonça Colaboradores / redatores e membros do Clube O Galeão de Notícias : Tiago Soares, do 7º 1 , Hugo Gil, José Sousa, do 7º2; Olavo Soares 5º 5; Diogo Martins 7º4; Filipe Encarna- ção, 8º 5. Ana Gomes; Marga- rida Quintal e Cristi- na Santos. Nesta edição: Clube Pontilinha 2 Taça Escolar 2 Exposição de Educa- ção Tecnológica 2 Curso de Cozinha 2 Festa de Carnaval 3 Torneios de ténis de mesa e de campo 3 Trabalhos dos EFA 4 O equipamento da escola costuma estar sempre em boas condições? - Não, são muitas pessoas a utilizar os mesmos. Como considera o comportamento dos alunos atualmente? Acha que há dife- rença entre estes e os da altura em que era aluna? - Diferente, acho que atualmente a principal crise não é monetária mas si de valores e afetos, na minha altura nós fazíamos coisas diferentes mas tínhamos uma coisa que eles agora não têm que é medo e respeito. Quando era pequena o que queria para a sua vida profissional? - Gostava de ser psicóloga, apesar de não ter con- seguido acho que estou na profissão certa, faço uma coisa de que gosto e indiretamente estou em contacto com os alunos apercebendo-me de coi- sas que às vezes outros não se apercebem. Tiago e Diogo Dia Mundial da poesia No passado dia 21 de março, dia mundial da Poesia, o grupo de Português e os professores da Equipa Multidisciplinar organizaram uma sessão de declamação de poesia, na sala de convívio, pelas 15h00m. Para o efeito, foram convidados alguns alunos de diversas turmas que ouviram, com muito entusiasmo os poemas, ora musicados, ora declamados. No final, os professores de Português ofereceram um delicioso lanche, acompanhado de chá. Foi uma excelente tarde. Filipe Encarnação, 8º5

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Jornal da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Eduardo Brazão de Castro

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Entrevista Ana Gomes é a funcionária da nossa escola responsável pelo material multi-média e audiovisual. Eis a entrevista.

Há quanto tempo trabalha nesta escola? - 19 Anos.

Já trabalhou noutras escolas? - Não.

Gosta do seu trabalho? - Gosto.

Quais são as suas funções atual-mente? - Técnica multimédia e audiovisual.

Ana Gomes

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Eduardo Brazão de Castro

Ano IV—2011-2012

Fevereiro-Março 3ª edição

Galeão de Notícias

Ficha Técnica :

Coordenador Docen-

te Bruno Mendonça

Colaboradores /

redatores e membros

do Clube — O Galeão

de Notícias : Tiago

Soares, do 7º 1 ,

Hugo Gil, José Sousa,

do 7º2; Olavo Soares

5º 5; Diogo Martins

7º4; Filipe Encarna-

ção, 8º 5.

Ana Gomes; Marga-

rida Quintal e Cristi-

na Santos.

Nesta edição:

Clube Pontilinha 2

Taça Escolar 2

Exposição de Educa-

ção Tecnológica

2

Curso de Cozinha 2

Festa de Carnaval 3

Torneios de ténis de

mesa e de campo

3

Trabalhos dos EFA 4

O equipamento da escola costuma estar sempre em boas condições? - Não, são muitas pessoas a utilizar os mesmos.

Como considera o comportamento dos alunos atualmente? Acha que há dife-rença entre estes e os da altura em que era aluna? - Diferente, acho que atualmente a principal crise não é monetária mas si de valores e afetos, na minha altura nós fazíamos coisas diferentes mas tínhamos uma coisa que eles agora não têm que é medo e respeito.

Quando era pequena o que queria para a sua vida profissional? - Gostava de ser psicóloga, apesar de não ter con-seguido acho que estou na profissão certa, faço uma coisa de que gosto e indiretamente estou em contacto com os alunos apercebendo-me de coi-sas que às vezes outros não se apercebem.

Tiago e Diogo

Dia Mundial da poesia No passado dia 21 de março, dia mundial da Poesia, o grupo de Português e os professores da Equipa Multidisciplinar organizaram uma sessão de declamação de poesia, na sala de convívio, pelas 15h00m. Para o efeito, foram convidados alguns alunos de diversas turmas que ouviram, com muito entusiasmo os poemas, ora musicados, ora declamados. No final, os professores de Português ofereceram um delicioso lanche, acompanhado de chá. Foi uma excelente tarde.

Filipe Encarnação, 8º5

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No átrio principal da nossa

escola estiveram expostos

alguns trabalhos elaborados

pelos elementos do clube

«Pontilha».

A matéria-prima utilizada foi

a partir de materiais recicla-

dos, mais precisamente cai-

xas de papel e cartão.

Nesta exposição pudemos

observar alguns objetos

como, pisa papéis e supor-

tes para lápis, canetas ou

revistas, como podemos ver

na imagem.

André 7º 2

física.

Eis os vencedores:

No 2º ciclo

Orientação:

André Filipe Freitas Aguiar e Gregório Paulo Camacho Cruz.

Taça Escolar: Rúben Tiago Sousa Lucas No 3º ciclo

Orientação: Tiago Vieira Soares e Joana Patrícia Pontes Azevedo.

Taça Escolar: Magno Daniel Franco Neves

No passado dia 12 de janei-

ro realizou-se na nossa

escola, durante a manhã

primeira fase da taça escolar

inserida no projeto

“Prevenção Rodoviária Por-

tuguesa”. Os alunos foram

divididos em três grupos;

grupo A, grupo B e grupo C.

Cada grupo realizou uma

prova escrita com perguntas

sobre regras de transito,

pela prova de orientação e

uma de bicicletas na qual

três agentes da PSP ajuda-

ram a apurar os resultados.

Finalmente os vencedores

finais foram apurados pelos

professores de educação

Clube Pontilinha

Taça Escolar

Exposição de educação

tecnológica

redução e a reutilização.

Alguns dos objetos elabora-

dos foram: um moinho, um

pinguim, etc.

Tiago Soares

As turmas de sétimo ano

juntamente com os seus

respetivos professores de

educação tecnológica cria-

ram alguns projetos com

materiais reciclados: plásti-

cos e metais.

Com o objetivo de sensibili-

zar os alunos, os pais e

toda a comunidade educati-

va para a reciclagem, a

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Galeão de Notícias

Os alunos do Curso profissional de cozinha, na sua ver-

tente prática , no módulo de Artes Decorativas, criaram,

a partir de produtos naturais, estátuas de animais com o

propósito de enfeitar mesas de restauração. Como pode-

mos ver na imagem o bom trabalho desempenhado, perfi-

lam-se, quem sabe, futuros “Chefs”.

Bruno Mendonça

Curso de Cozinha

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3ª edição

O I Torneio "Bilhar na Escola", decorreu no Hotel Four Views Monumental Lido, ao longo do dia de hoje, das

9h as 15h30. A competição contou com 3 escalões, infantis, iniciados e juvenis, e com as seguintes esco-las: Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do Caniço, Esco-la Básica e Secundária da Calheta, Escola Básica e Secundária de Santa Cruz, Escola Secundária Dr. Brazão de Castro, Escola Bartolomeu Perestrelo, Clu-be Desportivo Os Especiais.

Eis os jovens que venceram nas respetivas catego-rias: Vencedor Infantis: NUNO TEIXEIRA (Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos do Caniço); Vencedor Iniciados; ORLANDO (Escola Secundária Dr. Brazão de Cas-tro); Vencedor Juvenis LUIS LUZ (Escola Básica e Secundária de Santa Cruz) (Diáro de Notícias)

Festa de Carnaval

Na sexta-feira que antecedeu o carnaval teve lugar na sala da equipa multidisciplinar da nossa escola teve lugar um “concurso

de mascarados”.

O grupo de participantes era composto por alunos individualmente ou em grupo. Os professores também fizeram parte desta

folia, mascarados de “Smurfs”, os famosos bonequinhos azuis.

Os mascarados tiveram de desfilar na “passerelle” observados por um público entusiasta e avaliado por um júri constituído por

três professores.

Nesta época carnavalesca, a sala de convivo esteve engalanada com apetrechos típicos elaborados a partir de cai-

xas de cartão reciclado.

No final, foram entregues os seguintes prémios: 1º lugar individual - cheque prenda no valor de 10€; 2º prémio indi-

vidual - pen no valor de 5€; prémio de grupo - cheque prenda no valor de 15€

Foi um momento muito divertido e que

proporcionou momentos de muita

gargalhada e as típicas “bocas” de

escárnio. Mas, como é carnaval…

TIAGO SOARES 7º1 E PEDRO 7º2

A boa disposição dos professores

Torneios de raquete

Na semana antecedente ao Carnaval realizaram-se, dois torneios de ténis, um de Mesa, no dia 15 de Fevereiro, e outro de mini ténis de cam-po, no dia 17. Os alunos chegavam ao local combinado e faziam aí a sua inscrição e a competição foi feita por eliminação dos jogadores que perdessem 2 jogos. O sistema de competição foi definido por sets até 11, finalizando à melhor de 3. Os vencedores por ciclo foram L. Rodrigues do 5º2 e José Sousa 7º 4. No torneio de mini Ténis de Campo os jogadores eram eliminado após a segunda derrota. Os alunos foram distribuídos Quadro da esquerda; Na 1ª derrota transita para o quadro da direita e o sistema de competição foi definido por jogos com pontos diretos até 10, finalizando à melhor de 3 jogos. O vencedor foi o Sancho do 8º2. Como balanço final, esta iniciativa, inserida no plano de atividades do grupo de Educação Física, foi muito positiva, pois nada melhor do que um corpo são numa mente igualmente sã para o período decisivo de avaliações que se avizinhavam aos nossos alunos.

TIAGO SOARES 7º1

Bilhar na escola

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No dia 16 de janeiro, a turma B2 Kapa dos Cursos EFA (Educação e Formação de Adultos) realizou uma visita de estudo ao presépio do Centro Recreativo e Cultural do Galeão. Esta visita de estudo tinha como objetivo principal recolher dados para o Tema de Vida da Turma intitulado: “Arquitectura popular da Madeira – A casa dos nossos antepassados”. Tivemos o prazer de sermos guiados na nossa visita pelo Sr. Juvenal Fernandes Silva, a quem queremos agradecer a gentileza com que nos forneceu inúmeras informações, todas elas importantes para o nosso trabalho. As casas tradicionais da Madeira eram construídas, habitualmente com um telhado de palha de centeio ou trigo e chão era feito de terra batida. Estas habitações eram na sua maioria de pequenas dimensões e contendo poucos utensílios e mobiliário, estes eram reduzidos ao essencial. Num quarto tradicional madeirense, dado ao seu espaço reduzido, era comum encontrar uma cama de ferro, um berço de ferro, um bacio e móveis feitos de madeira como por exemplo: mesinha de cabeceiro com tampo de mármore, cadeira, mesa de metro e mesa de costura.

Berço e cama de ferro. No que diz respeito à iluminação era utilizadas as lanternas de velas e os candeei-ros de petróleo.

Mesinha de cabeceira, candeei-ros de petróleo e lanterna de vela

Turma B2 Kapa e

Professora Margarida Quintal

Galeão de Notícias

Cómoda, máquina de costura e uma cadeira de madeira

Os móveis eram enfeitados com bordados feitos em linho da terra, nas cómodas era comum encon-trar vários santos, o Menino Jesus e um rosário de contas sendo este espaço usado como oratório.

Turmas EFA

LENDA DO MEL

Era uma vez uma camponesa muito velhi-nha que ficou muito doente, estava muito constipada, rouca, com tosse… precisando de ajuda, mandou chamar a vespa, que assim respondeu ao mensageiro: - Estou a apertar o cinturão para ir a missa. E deixou-se ficar. Aborrecida com má resposta, a campone-sa disse: - Pois há de apertar tanto o cinturão que ficará com uma cinturinha fininha, fininha… E foi que aconteceu! A camponesa mandou então recado a ara-nha, que lhe mandou dizer: - Não posso lá ir, estou a fazer a minha teia. Mais uma vez a camponesa aborrecida falou: - Pois vais fazer a tua teia mas nunca con-seguirás acabar! Depois, a camponesa mandou chamar a abelha, que estava a fazer a cera. Logo a abelha ajudou a camponesa no momento em que ela precisava. De tão contente que a camponesa ficou disse à abelha: - A tua cera é tão boa, que para além de me curar vai servir para iluminar as noites escuras, e o Santíssimo Sacramento no altar! E graças ao mel da abelha, a velhinha ficou curada. A partir deste acontecimento o mel serviu para a cura de todas as maleitas das pes-soas do campo. Autores da lenda : Helena, Judite e Alcindo.

Turma Beta

Lenda dos Pentes Há muitos, muitos anos vivia um homem numa aldeia. Ele era alto, bonito, forte e tinha uns longos cabelos. Era um dos únicos homens mais cobiçados pelas mulheres da aldeia por causa dos seus longos cabelos, e até, alguns homens o invejavam. Certo dia, o homem quando passea-va pela aldeia exibindo os seus longos cabelos, foi provocado por três belas mulheres que estavam acompanhadas pelos seus maridos, no cen-tro da praça. A maneira como as suas mulheres o olhavam transtornou-os e decidiram então vingança. No dia seguinte, os homens encontraram-se no centro da praça. Combinaram então fazer algo que acabasse com o seu bem mais precioso, os seus cabelos… lançando-lhe um feitiço. Tempos depois os seus cabelos tornaram-se difíceis de pentear perdendo a sua beleza. Confiante decidiu então ir á loja dos pentes mais famosa da Aldeia dos Pentes, comprando o melhor pente do mercado, o pende de ouro. Cada vez que passava a pente pelos seus cabelos, os dentes do pente iam-se partindo aos poucos, e cada vez que o pente deslizava pelos seus cabelos cada fio tornava-se… arame. O homem ficou desfeito e nem saia de casa durante o dia para que ninguém o visse. Certa noite o homem saiu á rua e passou por umas mulheres que quando o viram gritaram apavoradas. - Olhem o homem do cabelo de arame. Como todos os seus pentes se partiam e nada melhorava os seus cabelos decidiu então falar com o dono da melhor loja de pentes da ‘’Aldeia dos Pentes mágicos’’, obrigando-o então a encomendar um pente mágico que lhe resolvesse o problema e assim foi. Quando o homem passou o pente mágico pelos seus cabelos, parecia magia… e tudo voltou ao normal. E a partir daí todas as pessoas da aldeia compraram o pente mági-co, ficando com os seus cabelos lisos e brilhantes. Sendo este um acessório indispensável até aos dias de hoje. Os milagres que um pente não faz….

Carolina Silva e Rubina Silva Turma Beta

Professora Cristina Santos