Gazeta Do Macom 2010-12

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Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro • Rua Professor Gabizo, 129 - Tijuca - RJ • Administração Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter • Jornalistas Resp. Francisco Maciel e Jaricé Braga - Reg. Prof. 12629 MTB 23.09.1977 • DEZEMBRO/2010 Fechando as portas de 2010 e abrindo as janelas de 2011 O ano 2010 foi sem dúvida mais um ano vitorioso para a nossa Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro

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Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro • Rua Professor Gabizo, 129 - Tijuca - RJ • Administração Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter • Jornalistas Resp. Francisco Maciel e Jaricé Braga - Reg. Prof. 12629 MTB 23.09.1977 • DEZEMBRO/2010

Fechando as portas de 2010e abrindo as janelas de 2011

O ano 2010 foi sem dúvida mais um ano vitorioso para a nossa Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro

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2 DEZEMBRO 2010

MEMORIALFechando as portas de 2010e abrindo as janelas de 2011

O ano 2010 foi sem dúvida mais um ano vitorioso para a nossa Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro

GAZETA DO MAÇOM – ABRIL DE 2010Sob o domínio da Lei - Logo no inicio do ano publicamos em nossa Gazeta do Maçom a decisão do Tribunal Federal corroborando a visão e as palavras do Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter rejeitando a revisão da Lei da Anistia. “Por 7 a 2, o Superior Tribunal Federal rejeitou mudar a Lei para que fosse possível punir militares que cometeram crimes de tortura durante a ditadura (1964-85).O Irmão Waldemar Zveiter, em sua sabedoria maçônica e jurídica, previu a futura decisão do STF há dois anos atrás. Segundo o Irmão Waldemar Zveiter agora o mais importante é pensar no futuro. Construir o futuro sem esquecer as lições do passado.Personal idade e Cidadania - O Respeitabilíssimo Irmão Luiz Zveiter, desembargador e Presidente do Tribunal de Justiça do Rio, recebeu na noite do dia 6 de maio, em solenidade no Jockey Club Brasileiro, o título de Personalidade e Cidadania 2010.De volta à vida e ao templo - Depois de um grave acidente, o nosso Irmão Adib Farah Maluf recebe homenagem da Loja Dedo de Deus através do Venerável Mestre Irmão José Márcio como um exemplo a ser seguido e, como Mestre Instalado da Loja, que muito se orgulha em poder ter a oportunidade de chamá-lo de Irmão e de homenagear o renascimento de um verdadeiro maçom.

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3DEZEMBRO 2010

GAZETA DO MAÇOM – JULHO 2010 Educação e instrução - No editorial do Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter, ele fala que é preciso não confundir instrução com educação. A educação abrange a instrução, mas pode haver instrução desacompanhada de educação. Instrução relaciona-se com o intelecto; a educação com o caráter. Instruir é ilustrar a mente com certa soma de conhecimentos sobre um ou vários ramos científicos. Educar é desenvolver os poderes do espírito, não só na aquisição do saber, como, especialmente, na formação e consolidação do caráter.Meio século e mais 20 anos - A Loja Moreira Guimarães chega aos 70 anos não por acaso nem por mera coincidência.Bom Jesus do Itabapoana - O Sereníssimo Grão-Mestre determinou que a reunião da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro fosse realizada naquele município, homenageando os 70 anos da Loja Moreira Guimarães nº 9.Mestres instalados - Com a presença de mais de 550 Irmãos, o Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter abriu os trabalhos para a realização da instalação de novos Mestres Instalados, realizada no Hotel Guanabara no Rio de Janeiro.

GAZETA DO MAÇOM – AGOSTO DE 2010 Participação política - Mensagem do Grão-Mestre: a nossa instituição não pode ficar ausente da vida política profana. Faz parte da tradição maçônica erguer seus estandartes e participar da construção e preservação dos grandes ideais cívicos e morais da civilização brasileira. Este é o momento de todos nós, Maçons, sairmos à praça pública e dar a nossa contribuição.Jubileu de Prata - A Loja Fraternidade 100 comemorou o seu jubileu de prata em alto estilo. O Venerável Mestre Irmão Marcial de Souza Vianna falou de sua emoção em ostentar o comando do primeiro malhete da Loja e determinou que o Irmão Nilson Manhães fizesse uma apresentação histórica e da importância da Maçonaria.

GAZETA DO MAÇOM – SETEMBRO 2010 Assembleia Geral - A Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, sob o comando do Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter, se reuniu no município de Friburgo (equinócio de primavera) onde teve a presença de mais de 950 convidados entre irmãos, cunhadas, visitantes e convidados.Espírito Santo 1 - Foi avançado no Grau da Marca no Templo da Loja Liberdade Igualdade e Fraternidade, o Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Espírito Santo Irmão Aides Bertholdo.Espírito Santo 2 - O Soberano Grão-Mestre Waldemar Zveiter entregou ao Sereníssimo Grão-Mestre Irmão Aides o honroso título de Soberano Grão-Mestre passado da Grande Loja de MMM do Estado do Rio de Janeiro.

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4 DEZEMBRO 2010

GAZETA DO MAÇOM – SETEMBRO ESPECIAL Edição especial - Edição em homenagem ao Dia da Independência que teve o titulo: A Maçonaria de pé e à ordem no Dia da Independência.Reconhecimento – “E quem há de negar, em sã consciência, que desde a sua primeira gestão como Sereníssimo Grão-Mestre, irmão Waldemar Zveiter sempre levou a Maçonaria ao mais alto do pedestal? Na sua quarta gestão, a Maçonaria voltou a brilhar com luz própria, a construir pontes sólidas de atuação, a dialogar com outras instituições representativas da sociedade brasileira. Com ele, a Maçonaria voltou a ser noticia, voltou a fazer a grande diferença”.

GAZETA DO MAÇOM ESPECIAL – OUTUBRO 2010 Eleições - O Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter jamais se omitiu quanto à questão política dentro da sociedade. Foi um gesto político a sua reivindicação do Estado de Direi to , do verdadeiro Estado Democrático, durante os chamados anos de chumbo, aqueles em que os militares governaram o País.Hoje com a democracia restabelecida, o Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter tem a mesma coragem de outros tempos ao se deixar levar pela paixão de Grão-Mestre, irmão e pai e lançar o nome de seu Irmão e filho Sergio Zveiter como candidato a Deputado Federal. “Se nós precisarmos dele no Congresso Nacional na tribuna defendendo os interesses da Maçonaria e não interesses personalistas, ele é o nome e a pessoa indicada”, disse o Irmão Waldemar Zveiter.Mais de 60 mil eleitores aprovaram essas palavras.

GAZETA DO MAÇOM – OUTUBRO – 2010 Mensagem do Grão-Mestre - O Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter participou das comemorações dos 30 anos da Loja Lealdade e na oportunidade disse: “Abrir liturgicamente os nossos trabalhos, abrir o Livro da Lei e ler um versículo apropriado para o grau em que trabalhamos.

Se imaginarmos que nessa mesma hora em vários países ou em todos os países do mundo existe alguém fazendo o mesmo ato que estamos fazendo, invocando a presença do Grande Arquiteto do Universal da Suprema Consciência que rege todas as coisas e todos os mundos em favor da paz da harmonia e do progresso de todas as populações, poderemos entender que somos uma partícula ínfima dessa fraternidade universal e que estaremos cumprindo com o sagrado dever de amor com os nossos semelhantes. Saber nesse momento que estamos emitindo vibrações de paz, de harmonia e de progresso social para todo o planeta. Nesse dia, nesse momento, estaremos realizando a utopia maçônica de uma humanidade unida e feliz.”Homenagem ao Irmão Cláudio Moreira de Sousa - A Loja Evolução nº 2 presta homenagem ao Past Grão-Mestre Cláudio Moreira de Sousa. “Hoje é sem dúvida um momento especial para mim e quero dizer aos Irmãos, principalmente aos mais novos, que a Maçonaria é uma grande faculdade para todos nós. Eu nunca tive o privilégio de frequentar uma escola e para mim a maior faculdade foi a vida e as lojas maçônicas”, declarou o tríplice Past Grão-Mestre.O Rei de Três Rios – Por determinação do Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter, uma comitiva formada por toda a alta administração estiveram presente nas comemorações dos 30 anos de maçonaria do Eminente Grão-Mestre Adjunto Irmão José Ricardo. Foi uma festa digna de um Rei. A cidade de Três Rios para comemorar os 30 anos de vida maçônica do Irmão José Ricardo.

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5DEZEMBRO 2010

A história da fundação da Loja Ressurreição nº 5 tudo começou no dia 10 de dezembro de 1978, na Avenida Brás de Pina, n° 817, quando os Irmãos José Abel Pinto Martins e Biagio Panza manifestaram a vontade de participar da criação de uma loja maçônica capaz de abrigar irmãos adormecidos.

No dia 16 de dezembro, no escritório do Irmão Biagio Panza, estiveram presentes, os Irmãos já referidos, acompanhados dos Irmãos Milbio Bengaly, hoje no Oriente Eterno, e Manoel Gonçalves Pereira. Na reunião discutiram formas atrativas objetivando a constituição da loja.

No dia 15 de janeiro de 1979, ainda no escritório do Irmão Biagio, foi aprovada por unanimidade a sugestão do Irmão Abel, que era a criação da Loja com o nome de Ressurreição.

Uma Loja que nunca dorme e renasce a cada sessão de trabalho

Assim, o pedido foi acolhido pela Sereníssima Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro, então sob o malhete do Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter.

A Loja Ressurreição, a partir de 18 de agosto de 1979, passou a reunir inicialmente em Mesas Redondas no templo da Loja Simbólica José Álvares de Maciel do Grande Oriente do Brasil.

Aos 06 de outubro de 1979, a Loja Ressurreição retornou ao templo da Augusta e Respeitável Loja Simbólica José Álvares Maciel, onde permaneceu até 14 de abril de 1992.

Daí em diante, com a aquisição de uma cota no Condomínio Demerval de Souza Barros, Oriente de São Cristóvão, permitiu a transferência para o referido condomínio onde permanece até os dias de hoje.

No dia 16 de novembro de 2010, o Venerável Mestre Irmão José Pache Faria Filho enviou uma carta a todos os Irmãos com a seguinte proposta:

A Augusta e Benemérita Loja Maçônica Ressurreição nº 54 tem a honra de apresentar ao Condomínio e às Lojas Maçônicas que aqui se reúnem a Associação Maçônica, uma entidade civil de Direito Privado, sem fins lucrativos, composta por Maçons Regulares das Lojas Maçônicas localizadas no Condomínio, com a finalidade de integrar as Lojas desenvolvendo os ideais da Maçonaria e seus postulados e estimulando os Irmãos de visitação às Lojas do Condomínio.

Maiores informações com o Irmão José Pache Faria Filho, Venerável mestre da Loja Ressurreição nº 54, ou através do e-mail: [email protected].

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6 DEZEMBRO 2010

O Pântano e o LírioO relacionamento entre os Irmãos em nossa

Fraternidade é um fenômeno complexo, que d e s a f i a o s m a i o r e s e s t u d i o s o s d o comportamento humano. Apesar da reconhecida preciosidade de nossos ensinamentos, falham eles, em determinadas circunstâncias, em nos tornar melhores seres humanos. Não por sua ineficiência ou superficialidade, mas por que combatem forças obscuras e poderosas, paixões cuja subjugação juramos perseguir, mas teimosamente persistem em nos apequenar. O relacionamento entre os Altos Corpos, Grandes Lojas ou Corpos Filosóficos e entidades do gênero, como não poderia deixar de ser, também é influenciado por esses mesmos fatores, não fossem tais organismos simples replicações do ambiente que temos em cada Loja, dessa vez expandido por números, cargos e desafios ainda mais importantes.

Contudo, mesmo dos mais tenebrosos pântanos, f lorescem os l í r ios mais deslumbrantes. Talvez esse fenômeno tenha inspirado o dístico da Potencia Maçônica original em nosso Pais, “Ordo Ab Caos”. O Espírito Humano contêm, em si, o germe das grandes misérias, mas também a semente que dá vida às mais luminosas idéias e contribuições. E foi essa ultima que vimos germinar no último IV Encontro de Grandes Lojas da Região Centro-Oeste de que fizemos parte. Mais uma vez a LUZ sobressaiu e conseguiu forjar, nos mistérios de seu cadinho poderoso, a unanimidade dos pensamentos. Como se tivéssemos ensaiado para isso há muito tempo, e nos organizado para que tudo

isso acontecesse. Mais uma vez a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro exerceu sua liderança, através de nosso querido Sereníssimo Grão-Mestre, Irmão Waldemar Zveiter, produzindo o efeito catalisador necessário em tais momentos. Senão vejamos:

No dia da Abertura do Encontro entre as Grandes Lojas da Região Centro Oeste, com a participação de muitos irmãos de todas as Grandes Lojas do Brasil, e de alguns expoentes do Grande Oriente do Brasil, discursos curtos e empolgantes sacudiram a platéia. Um, particularmente, chamou nossa atenção: O do Irmão Senador Mozarildo Cavalcante, figura conhecida no meio parlamentar e no meio maçônico, que exortou a Maçonaria a se fazer presente na solução dos grandes problemas nacionais. Dizia o eminente Irmão que a única instituição com capilaridade nacional suficiente para contribuir de forma decisiva na erradicação desses problemas era a Maçonaria – com o que concordamos. Mais tarde, durante um coquetel, trocamos alguns dedos de prosa com aquele Irmão, e o tema da conversa foi exatamente a necessidade do Brasil investir pesadamente na Educação Fundamental, com maior prioridade que qualquer outro tipo de educação. Assim, dentro de alguns poucos anos, o resultado seria a obtenção de uma quantidade crescente de estudantes melhor preparados, matéria-prima necessária ao próximo passo: O Ensino Secundário e Profissionalizante de qualidade. Prosseguindo, alcançaríamos o ensino superior, com todos os seus problemas e desafios, mas dotados de uma geração de estudantes com formação superior á que temos hoje. A tarefa, bem sabemos, é imensa e envolve muitas variáveis. Já foi feita em outros países, dos quais a Coreia do Sul é um exemplo conhecido. Se quisermos, também aqui será possível. Basta exercermos as pressões corretas com a intensidade necessária e dispusermos da alavanca adequada. O resultado será, inexoravelmente, a modificação do curso da Historia Brasileira, nesse quesito tão fundamental. Novas gerações, de qualidade superior, construirão o nosso futuro, assim como a semente germina, se desenvolve, floresce e frutifica no solo bem tratado pelas mãos do lavrador.

Pois bem, a conversa não iria se encerrar nesse dia. No seguinte, uma palestra do Ilustre Senador Cristóvão Buarque, que não é nosso Irmão, mas tem grande admiração por nossa Instituição, provocou outro fenômeno interessante. Após a exposição do ilustre Senador da República, cujo currículo político possui forte ênfase nas questões educacionais, e diante do silencio ensurdecedor da platéia, que não sabia o que comentar ou adicionar diante do brilhantismo do expositor, o Irmão Waldemar Zveiter foi provocado a fazer perguntas. Disse ele, na ocasião, em palavras aproximadas, certamente inspirado pelo Grande Arquiteto do Universo:

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7DEZEMBRO 2010

EXCELENTISSIMA SENHORA DILMA ROUSSEFF

DIGNISSIMA PRESIDENTA DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Os abaixo nominados, Sereníssimos Grão-Mestres das Grandes Lojas Maçônicas jurisdicionadas nos vinte e sete Estados do nosso País, reunidas nesta data no IV Encontro das Grandes Lojas da Região Centro-Oeste, nesta Capital, decidiram por unanimidade, solicitar se digne Vossa Excelência atender o pleito que, com subida honra formulam, de instituir – no governo a ser instalado a partir de 1º de Janeiro de 2011 – o “Ministério da Educação de Base” para cuidar exclusivamente do Ensino Fundamental, inclusive no nível técnico profissionalizante, a fim de que possa haver significativa evolução na educação em nosso País, aperfeiçoar a qualidade do ensino, melhorar o salário dos professores, construir e reformar escolas, aumentar o número de horas estudadas diariamente por cada aluno, e criar a carreira de Professor do Ensino Fundamental Federal.

Os Grão-Mestres nominados também indicam, à Vossa Excelência, o nome do Educador, Respeitável Senador Cristóvão Buarque como pessoa dotada de capacidade, vontade política, espírito público, e saga patriótica capaz de, se nomeado Ministro da Educação de Base, combater o atual baixo nível do Ensino Fundamental, baixar o número de analfabetos, reduzir a evasão escolar, e dar mais oportunidades e melhor qualidade de vida à juventude deste grandioso País.

Brasília, 19 de Novembro de 2010 PEDRO LUIS LONGO – Grão-Mestre do

Estado do Acre; IVANILDO MARINHO GUEDES – Grão-Mestre do Estado de Alagoas; JOSÉ ODAIR DA FONSECA BENJAMIN – Grão-Mestre do Estado do Amapá; ÁTILA ATALA TUMA – Grão-Mestre do Estado do Amazonas; ITAMAR

- Também não tenho o que perguntar, mas gostaria de sugerir uma coisa: devemos propor ao novo Governo a criação de um Ministério da Educação Fundamental, e indicar o senador Cristóvão Buarque como a pessoa capaz de enfrentar e vencer esse desafio, resgatando nosso atraso nesse campo.

A platéia aderiu de forma entusiástica e por unanimidade, e como sempre acontece nessas situações, incumbiu o Irmão Waldemar de elaborar a Carta-Proposta que seria encaminhada à nova Presidenta do Brasil, Sra. Dilma Rousseff.

O Sereníss imo I rmão Waldemar prontamente iniciou o trabalho e, após pequena ajuda para a necessária digitação do texto e formatação do conteúdo, produziu o único documento fruto da citada reunião, subscrito por todos os Grão-Mestres presentes.

Tecnicamente, trata-se de uma proposta de excepcional utilidade social, capaz de produzir benefícios de grande expressão e a longo prazo em nosso País. Historicamente, estamos diante do primeiro documento formal produzido pela Maçonaria Brasileira para o novo governo, um verdadeiro “Lírio” que surge do que há de mais sublime em nossas mentes: nossa vontade de proporcionar um futuro melhor aos nossos descendentes, sobrinhos e sobrinhas de todas as cores e credos, a preciosa matéria prima com que haveremos de construir o nosso tecido social nos próximos anos.

Mais uma vez o Grande Arquiteto do Universo nos proporcionou a oportunidade – desta vez muito bem aproveitada – de erigir templos a Virtude. Parabéns Maçonaria Brasileira! Parabéns Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro! Parabéns Sereníssimo Irmão Waldemar Zveiter!

Ir.’. José Carlos de Seixas – Grande Secretário das Relações Exteriores

ASSIS SANTOS – Grão-Mestre do Estado da Bahia; ETEVALDO BARCELOS FONTENELE – Grão-Mestre do Estado do Ceará; JUVENAL BATISTA AMARAL – Grão-Mestre do Distrito Federal; RUY ROCHA DE MACEDO – Grão-Mestre do Estado de Goiás; RAIMUNDO NONATO SANTOS PEREIRA - Grão-Mestre do Estado do Maranhão; JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA – Grão-Mestre do Estado do Mato Grosso; JORDÃO ABREU DA SILVA JÚNIOR – Grão-Mestre do Estado do Mato Grosso do Sul; JANIR ADIR MOREIRA – Grão-Mestre do Estado de Minas Gerais; JOSÉ NAZAREO NOGUEIRA LIMA – Grão-Mestre do Estado do Pará; MARCOS ANTONIO DE ARAÚJO LEITE – Grão-Mestre do Estado da Paraíba; JOÃO CARLOS SILVEIRA – Grão-Mestre do Estado do Paraná; DIMAS JOSÉ DE CARVALHO – Grão-Mestre do Estado de Pernambuco; REGINALDO LEAL – Grão-Mestre do Estado do Piauí; LUIZ CARLOS ROCHA DA SILTA – Grão-Mestre do Estado do Rio Grande do Norte; AÍDES BERTOLDO DA SILVA – Grão-Mestre do Estado do Espírito Santo; WALDEMAR ZVEITER – Grão-Mestre do Estado do Rio de Janeiro; LINDBERG MELO DA SILVA – Grão-Mestre do Estado de Roraima; GILBERTO MOREIRA MUSSI – Grão-Mestre do Estado do Rio Grande do Sul; JUSCELINO MORAES DO AMARAL – Grão-Mestre do Estado de Rondônia; JOSÉ DOMINGOS RODRIGUES – Grão-Mestre do Estado de Santa Catarina; FRANCISCO GOMES DA SILVA – Grão-Mestre do Estado de São Paulo; JOSÉ VALTER RODRISGUES DOS SANTOS – Grão-Mestre do Estado de Sergipe; JAIR DE ALCANTARA PANIAGO – Grão-Mestre do Estado de Tocantins.Senador Cristovam Buarque

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8 DEZEMBRO 2010

No dia 23 de novembro de 2010, a Loja Hiram n° 7 consagrou oito novos mestres maçons na presença de 68 irmãos representando 15 lojas na Cerimônia Magna de Exaltação. Tivemos a presença de Irmãos do Grande Oriente, representados pelo Vandir da Encarnação; do Grande Oriente Independente; e, representando o Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter, o Irmão Antônio Pedro e o 2° Grande Vigilante e também membro da Loja Hiram Carlos Henrique Bandeira dos Santos. Os Irmãos exaltados foram Antônio Dias Ferreira, Antônio José Marconi da Silva, Aylton da Silva Barros, Henrique Bittencourt Brasil de Araújo, Luiz Eduardo Waitz, Marcio Fadini Pereira, Matheus Gonçalves Augusto e Pedro Leandro Steele Neto.

Um dos momentos mais marcantes para todos os presentes foi na entrega do avental de mestre maçom para o Irmão Matheus que havia sido do seu bisavô e foi entregue na hora pelo seu pai e pelo seu tio que também são Maçons.

No dia 30 de novembro foram iniciados mais dois novos Irmãos: Joaquim Abreu de Rezende e Charles Vitor Ferreira Pires, que é filho do irmão Célio Roberto Machado Pires, Decano da Loja Hiram n° 7. Também foi comemorado o aniversário do Irmão Bandeira, que completava mais um ano de vida.

A Loja Hiram n° 7 tem 112 anos de existência e possui obreiros felizes, fazendo as coisas acontecerem.

O ano de 2010 foi um ano positivo para nós da Loja Hiram n°7 e estamos muito felizes com o desenvolvimento em conjunto com a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro e com os acontecimentos e representações dos Maçons de nossa querida potência no seio da maçonaria e na República Federativa do Brasil.

Viva a Luz Coletiva!

“Foi comemorado o aniversário do Irmão

Bandeira, que completava mais um

ano de vida, cantando parabens pra voce e

tudo mais”

Viva a Luz Coletiva!

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9DEZEMBRO 2010

Uma Loja com 78 anos de trabalho pela Maçonaria

Há 78 anos, em 2 de dezembro de 1932, no bairro de Ramos, nascia a Loja Adonai 20 nº 72.

No início quase todos os Irmãos fundadores (exceção de um) eram oriundos da Loja Estrela do Norte, e seus integrantes eram também, na maioria, marítimos do Lloyd Brasileiro, que com a mudança de endereço da Loja Mãe para o Centro da Cidade buscaram a permanência em um local próximo de suas residências para realizarem os seus trabalhos maçônicos, tendo como objetivo a fraternidade e a caridade com as pessoas da comunidade do bairro. Desde então a Loja Adonai dedica-se ao trabalho de elevar a virtude e enterrar os vícios, ajudando a construir uma vida melhor para a Humanidade.

O nome escolhido - Adonai -, segundo os fundadores, é uma alusão ao “Anjo de Deus”, demonstrando a forte espiritualidade e a união entre seus obreiros, que persistem até os dias atuais.

Estas informações constam nas atas, que, desde a nossa fundação, vêm se constituindo em importantes documentos de registro da história destes 78 anos e que são objeto de frequentes pesquisas do nosso Mestre de História Sérgio Alves Eiras.

Nestes registros pode-se verificar, por exemplo, que a Loja Adonai ao longo deste tempo, sempre manteve as suas colunas erguidas, mesmo durante a perseguição sofrida no período das décadas de 30 e 40. Durante este conturbado período de nossa história, em completo anonimato, sem realizar anotações e sem utilizar os nossos paramentos, realizou suas reuniões em lugares diversos, com poucas e esparsas inscrições, vivendo um período difícil, mas com tenaz força e muita sabedoria, manteve a beleza dos seus trabalhos. Assim se forjava, com golpes firmes em tempos muito duros, a Loja Adonai.

Tempos depois, já com as Atas de reunião restabelecidas, passamos aos trabalhos em endereço de coincidência, no mínimo, curiosa. Voltava a Loja Adonai a reunir-se no município de Nova Iguaçu, em uma praça que leva, justamente, o nome do governante daquela época de obscuridade, Getúlio Vargas. Posteriormente, viemos para o bairro da Tijuca e juntamente com outras Lojas erigimos um condomínio que hoje é o Palácio Maçônico da Mariz e Barros.

O primeiro filho da Loja a ser iniciado teve como padrinho o Irmão Mário Bhering, e observa-se que a Loja sempre primou pelas tradições iniciáticas com atenção a uma Coluna do Norte fortalecida, passando aos Aprendizes a responsabilidade de manter as colunas aprumadas para as gerações futuras, desde a sua fundação com a maioria de marítimos, passando, em um certo período, pela maior presença de ferroviários, posteriormente, de advogados, e hoje sendo constituída de forma mais heterogênea, com a maior parte dos membros de formação jurídica em exercício de profissões diversas, assim sendo até os nossos três últimos iniciados neste ano de 2010.

Com uma história de intensa participação, não só no mundo maçônico, mas também no mundo profano, a Loja Adonai ainda mantém algumas das suas peculiaridades, tais como a de eleger o seu presidente, em chapa única. Este presidente é escolhido com, pelo menos, um ano de antecedência, e por período certo.

Nos anos comemorativos de datas importantes para Loja, os Mestres mais antigos assumem mais uma vez a presidência, o que se faz com uma previsão e planejamento de cerca de cinco anos antes, ficando apenas a critério do Grande Arquiteto a sua efetivação.

Tudo isto só faz aumentar o peso do malhete de Venerável da Loja Adonai, mas, quando chegamos a esta importante missão, estamos todos preparados, pois fomos forjados, com rigor e disciplina, ao longo de anos para este fim. É assim que sigo no rumo traçado nas instruções dos meus Mestres, hoje dirigindo os trabalhos realizados por uma oficina com frequência média de 26 Irmãos, dos cerca de 35 frequentes assíduos, entre os 48 membros regulares, nosso querido Antonio Tonico dos Santos, membro honorário e ilustres visitantes.

Nesta oportunidade, saúdo a todos nas pessoas de nosso decano, Alaor Inácio dos Santos, iniciado em 1969, e dos nossos mais novos aprendizes, dizendo um muito obrigado aos meus amados Irmãos por um dia terem me iniciado na Adonai.

Fábio Domingos da Costa - Venerável Mestre da Loja Adonai 20 nº 72

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10 DEZEMBRO 2010

Sinônimo de HumildadeA Loja Francisco Candido Xavier n°153

completou oito anos de existência. Os Irmãos fundadores têm o imenso orgulho de dizer que a Maçonaria foi a primeira Instituição a homenagear Chico Xavier.

Essa Loja tem como um de seus principais pilares de sustentação a humildade. O nome de seu patrono já diz muito coisa: Francisco Cândido Xavier nasceu no seio de uma família humilde, era filho de João Cândido Xavier, um modesto vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus, uma dona de casa. Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade, quando ele respondeu ao pai sobre Ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles.

O médium faleceu aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardiorrespiratória no dia 30 de junho do ano de 2002. Conforme

relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estariam muito felizes, e que o País estaria em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu “passamento”. O País festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol daquele ano no dia de seu falecimento.

O Venerável Mestre Jorge Marcelo, assim como os demais obreiros dessa laboriosa oficina, apresenta a grande espiritualidade como fator marcante e característico da Loja:

- Todos os Irmãos do quadro e os que frequentam nossa Loja sãos unânimes em afirmar que a Espiritualidade está sempre presente em casa sessão.

A Loja possui um vasto material que consta de máquina de escrever, o famoso boné e diversos livros que pertenceram ao próprio Chico Xavier que estão à disposição para visita de todos os Irmãos e da família maçônica.

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11DEZEMBRO 2010

O jantar de confraternização da Loja.·. R.·. L.·. S.·. D´Artagnan Dias Filho nº 148 demonstra a força da fraternidade entre os irmãos do quadro e sobretudo a integração das cunhadas e sobrinhos.

O jantar foi muito bem organizado pelo VM Alexandre de Souza Soares e contou com o apoio do Irmão Antonio Claudio da Silva Mendonça (1º Vig) e do Past Master Reginaldo de Jesus.

- O jantar foi realizado na churrascaria Porcão Ilha e estava de altíssimo padrão. Além disso, a Loja pode contar com um espaço reservado e música ao vivo, revelando que existem dons artísticos ocultos entre os obreiros da Loja e de suas famílias - comenta o 2º Vigilante Alexandre Maranhão, com o apoio do inspirado Irmão Birinha.e o seu criador, o incansável Irmão Birão.

Confraternização dos Mosqueteiros da Loja Schröder

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12 DEZEMBRO 2010

Cavaleiros de York já é uma realidade

A Loja Maçônica Cavaleiros de York 158 no dia 08 de dezembro de 2010 completou sete anos de sua fundação, um sonho de alguns Irmãos que hoje é uma realidade e que graças ao Grande Arquiteto do Universo podemos dizer que já nasceu grande. Uma Loja conhecida e querida em todo nosso Estado.

Tudo começou na realidade num seminário promovido pela GLMERJ no Oriente do Rio de Janeiro, no ano de 2003 quando vários Irmãos dissertaram sobre Ritos Maçônicos e um em particular chamou nossa atenção. Era um Irmão de uma simplicidade ímpar, de voz suave, que não gostava de usar microfone, mas de uma sabedoria contagiante. Seu nome? João Pessoa das Chagas.

Sua palestra nos contagiou. Então voltamos para Araruama, nós, Silmar Barbosa Fernandes da Silva, Luiz Gonzaga Martins e Marcelo Spindola Vianna, todos inebriados com os ensinamentos transmitidos.

Foi então que nossos queridos Irmãos Martins e Marcelo tiveram a idéia de fundar uma Loja no Rito de York. A princípio seria uma Loja de Estudos e Pesquisa, que funcionaria na nossa Loja Mãe Jamil Kauss 24, mas que, por problemas alheio à nossa vontade, não ocorreu e que só o tempo poderá responder, quando todos estiverem despidos de nossa Vaidade.

Então fomos acolhidos pelo nosso querido e amado Irmão Menaldo que nos abriu as portas da Loja Novo Horizonte de Saquarema como um verdadeiro Irmão, um MAÇOM na concepção da palavra. Temos certeza que está sentado ao lado do GADU. Desde então esta nossa coirmã nos tem amparado, até que nossa obra termine e possamos nos reunir em um Templo próprio do Rito de York.

Segue trecho de nossa primeira Ata.“Ata administrativa nº 001 – 2003/2004 –

Aos oito dias do mês de dezembro do ano de dois mil e três, às vinte horas, à Rua Conselheiro Macedo Soares nº 117, Centro, cidade de Araruama, RJ, em Assembleia Geral Extraordinária, reuniram-se os associados para fundação de uma Loja Maçônica, doravante intitulados de Irmãos, por tratar-se de uma Sociedade Maçônica. Assumiu a Presidência dos trabalhos, Irmão Fernando Paiva da Rocha Filho, Presidente Adjunto da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, e como Secretário, o Irmão Luiz Gonzaga Martins, 1º Vice-Presidente da

Loja Maçônica Jamil Kauss. Os demais cargos foram ocupados por outros associados presentes. Inicialmente o Presidente da Assembleia disse da finalidade da reunião. Foi colocada em votação o nome desta Sociedade Maçônica, tendo como única proposição, “Loja Maçônica Cavaleiros de York”, o qual foi aprovado por unanimidade. Ficou declarado que a Loja Maçônica Cavaleiros de York, ora fundada, está sob os auspícios da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, funcionando no Rito de York, às segundas-feiras, às vinte horas, inicialmente na sede da Loja Maçônica Jamil Kauss, sito à Rua Conselheiro Macedo Soares nº 117, Centro, cidade de Araruama, RJ. Após serem tratados diversos assuntos pertinentes aos procedimentos internos da Sociedade, foi realizada a eleição da primeira administração, em chapa única, tendo como seu Presidente, Irmão Silmar Barbosa Fernandes da Silva”.

Após a Instalação da Loja no dia 09 de Agosto de 2004, na impossibilidade da presença do Grão Mestre Luiz Zveiter, foi delegado como Mestre Instalador o Eminente Grão Mestre Adjunto da GLMERJ Fernando Paiva da Rocha Filho. A partir deste momento a Loja começou a tomar corpo com seus primeiros Iniciado Ir. Ricardo Célio Franco Sampaio e Ir. Wilson Gonçalves Torres depois vieram: Ir. André Luiz de Bragança Silva, Ir. Fleming Barros, Ir. Ricardo Nascimento, Ir. Daniel Frederico, Ir. Adriano Martins, Emerson Eduardo e Joel Junior, estes três últimos Companheiros e os

Aprendizes André Martins, Marcos Vignoly e Pelayo Torres. Tivemos vários Irmãos filiados, Ir. MM Aymar que nos deu a honra de ser Instalado como Ad Vitan, junto com nosso VM Marcelo Spindola. Ir. MM Roberto Groia Viola, Ir. Comp. Murilo Soares Coelho, hoje nosso Venerável Mestre, Ir. MM Iram Domingos Mota, Ir. MM Rui Carvalho da Silva. Por último nossa saudade e nosso muito obrigado aos nossos IIr. amados que estarão para sempre em nossos pensamentos: Ir. Isaias Batista de Lima, companheiro no começo dos trabalhos. Ir. Fernando dos Santos Silva, Amigo, Irmão, Companheiro de viagens pelas Lojas Simbólicas e do Grau do Rito de York, nos deixou como Primeiro Vigilante, nos frustrando de não tê-lo como Venerável Mestre e nossa última perda, meu Venerável Irmão Vicente Giffony de Moura Ferreira, como ele mesmo falava Aprendiz Instalado, conhecido em toda Região dos Lagos e Niterói. Nosso respeito e admiração. Ir. Silmar Barbosa Fernandes da Silva, Primeiro VM da Loja Cavaleiros de York, com muita gratidão aos Irmãos da Cavaleiros de York e demais Oficinas que muito nos ajudaram, ajudam e ajudarão a Maçonaria Universal. Período 2004/2006. Ir. Marcelo Spinola Vianna - 2006/2007; Ir. Vicente Giffony de Moura Ferreira – 2007/2008; Ir. Antônio Carlos de Carvalho – 2008/2010. Atual gestão 2010/2011. VM Ir. Murilo Soares Coelho - 1º Vig. Wilson Gonçalves Torres - 2º Vig. Ricardo Célio Franco Sampaio - Sec. Daniel Frederico Ramirez Bezerra - Tes. Gilberto Militão Correa de Sá”.

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13DEZEMBRO 2010

Uma eterna vigilânciaEntrevista com o Irmão Ladislau Comte, um obreiro preocupado em melhorar através da humildade e dos

conhecimentos adquiridos por estes vinte e quatro anos de Maçonaria, a fim de poder ajudar e compreender com mais amor e carinho o seu semelhante. Ele é Venerável Mestre da

centenária Loja Vigilância nº 1, que tem um dos Departamentos Femininos mais dinâmicos de nossa jurisdição.

Gazeta do Maçom: Seu nome completo?Ladislau Comte: Ladislau Rebelo Comte.Gazeta do Maçom: Em qual Loja você foi

iniciado e quando?Ladislau Comte: Loja DeMolay 38, nº 81,

no dia 21 de março de 1987.Gazeta do Maçom: O que é Maçonaria?Ladislau Comte: É uma instituição de

cunho universal constituída de homens livres e de bons costumes, fraterna, progressista, filosófica, filantrópica, mística e libertária.

Gazeta do Maçom: Ser venerável de uma Loja centenária, o que isso representa?

Ladislau Comte: Representa uma responsabilidade ímpar com o objetivo maior de manter o ritmo dos trabalhos realizados por quase uma centena e meia de anos, principalmente, em se tratando de Loja Vigilância nº 1, onde abnegados Irmãos brilharam com grandes vitórias, minorando o sofrimento de humanidade.

Gazeta do Maçom: Quantos Irmãos atuam na Loja Vigilância? Ladislau Comte: Em média, vinte e sete Irmãos.

Gazeta do Maçom: Qual o papel principal da Loja Vigilância?

Ladis lau Comte: É impuls ionar progressivamente a cultura maçônica dentro dos princípios da Maçonaria Universal, preocupando-se sempre com o bem-estar da humanidade, indiferente ao credo, raças, níveis sociais e culturais, respeitar e fazer respeitar a Legislação Vigente de nosso País, ministrando lições socioeducativas para aperfeiçoar o caráter e exaltar as virtudes de seus obreiros.

Gazeta do Maçom: Como funciona o departamento feminino de sua loja?

Ladislau Comte: O Departamento Feminino “Vigilantes da Fraternidade” funciona como um suporte considerável junto à Loja Vigilância nº1, colaborando com os eventos culturais, beneficentes, filantrópicos e sociais. A sua atuação tem sido fundamental para o sucesso dos trabalhos já realizados nesta gestão, tais como: a Festa Julina em prol da Colônia do Iguá; Comemoração do Dia das Crianças, na Creche Mariana Macário em outubro último; Momento Cultural, com a apresentação da peça Jacques DeMolay, encenada com bastante sucesso pelo talentoso ator Irmão John Vaz, da Loja

Maçônica Triunfo do Brasil GOB – RJ, no dia 28 de agosto; Baile intitulado “Noite Cigana” em pro l do menino Jony Vicen te , portador de tetraplegia espástica no dia 06 de novembro; Churrasco beneficente programado no dia 28 de novembro último, para angariar fundos, a fim de patrocinar uma grande festa natalina no encerramento do ano letivo da Creche Mariana Macário, proporcionando às crianças carentes, a presença do “Papai Noel” com brincadeiras, comes e bebes, distribuição de brinquedos, roupas, calçados, etc.

Gazeta do Maçom: Esse departamento feminino não brinca em serviço. Parabéns. Uma outra pergunta: você destacaria um Irmão da Loja?

Ladislau Comte: Hoje, já passados cinco meses atuantes desta administração, não destacaria apenas um Irmão e sim, um considerável número de obreiros que estão se empenhando ao máximo, com o fito de atingir o objetivo maior que é o de “tornar feliz a humanidade”.

Gazeta do Maçom: Como é o relacionamento entre sua Loja e a Grande loja?

Ladislau Comte: É bom, e temos procurado melhorar ainda mais.

Gazeta do Maçom: Você acredita da ética na Maçonaria?

Ladislau Comte: Nós sabemos que Ética diz respeito à Moral, e como na minha formação aprendi que ela faz parte da filosofia que trata dos bons costumes ou dos deveres do homem para com seus semelhantes e para consigo, pregada dentro da Maçonaria desde a nossa Iniciação, não posso deixar de acreditar na sua existência no nosso meio.

Gazeta do Maçom: Existe união na Maçonaria?

Ladislau Comte: Sim, pois se assim não ocorresse, a Maçonaria não seria milenar.

Gazeta do Maçom: Quais os objetivos de sua administração como Venerável Mestre?

Ladislau Comte: É o de realizar com sucesso tudo o que foi, e o que está sendo programado no decur so de nos sa administração, não esquecendo, no entanto, do aprimoramento dos nossos obreiros, no que concerne ao caráter, promovendo Iniciações, Elevações e Exaltações.

Gazeta do Maçom: Estamos praticamente

no final de mais um ano, o que você diria aos seus Irmãos?

Ladislau Comte: Que continuem com a determinação de trabalhar para o engrandecimento de nossa querida Loja Vigilância nº 1, e, em particular, a Maçonaria Universal.

Gazeta do Maçom: Na sua administração, você conquistou todos os seus projetos?

Ladislau Comte: Sim. As conquistas já foram enumeradas e citadas nos itens anteriores. Quero dividir com meus queridos Irmãos que estão empenhados junto comigo para termos um mundo melhor, apesar dos óbices.

Gazeta do Maçom: O que é ser Maçom?Ladislau Comte: É aquele homem livre e de

bons costumes, também chamado de pedreiro-livre, iniciado nos Mistérios Maçônicos, que procura sempre através de seu intelecto fraterno fazer feliz a humanidade.

Gazeta do Maçom: Quem é Ladislau Comte?

Ladislau Comte: É um obreiro preocupado em melhorar através da humildade e dos conhecimentos adquiridos por estes vinte e quatro anos de Maçonaria, a fim de poder ajudar e compreender com mais amor e carinho o seu semelhante.

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14 DEZEMBRO 2010

“Nós, Maçons, somos construtores por natureza”

Como Delegado do XXX Distrito na Barra da Tijuca, aproveito a oportunidade de neste final de ano, através da Gazeta do Maçom, para informar que vem sendo feito um trabalho de união das Lojas deste Distrito, Lojas estas Gênesis, Vital Brazil, Antônio Monteiro Martins e Barra da Tijuca, pois notamos que era de extrema importância esta união, além de termos um equilíbrio nos Ritos, duas do Rito Escocês Antigo e Aceito e as outras duas uma no York. Neste sentido, procuramos fazer visitas para o conhecimento do Rito. Tal entrosamento fez com que o conhecimento e riqueza do Rito York fosse ainda mais aprofundada em seus estudos e preleções.

Percebemos nitidamente na ultima iniciação na Loja Antônio Monteiro Martins, que contou com a presença do Grão-Mestre Adjunto Ir. José Ricardo Salgueiro de Castro, que a representação de todas as Lojas do Distrito se fizeram presente.

Mas não paramos por aí. Além da egrégora das Lojas, estamos buscando um local na Barra da Tijuca onde possamos construir dois templos conjugados, no mesmo terreno, um no Rito Escocês Antigo e Aceito e outro templo para

utilização de Lojas no Rito York (a construção é a mesma).

Falando ainda em construção, pois nós Maçons, somos construtores por natureza, o Templo que será erguido para atender a demanda de cada Rito é totalmente diferente, não devendo ser aproveitado o mesmo espaço para utilização de Lojas de Ritos diferentes.

Fora estes eventos que buscamos em conjunto, as Lojas têm a sua individualidade e suas especificidades. Igualmente, fazemos doações, que é um trabalho belíssimo, principalmente neste fim de ano, onde cada Loja busca superar a outra, com trabalhos para levar alegria e aumentar autoestima das crianças em comunidades carentes, entre outras coisas.

Estou muito feliz em saber que posso contar e trabalhar com tranqüilidade junto a estas Lojas novas de vida na Grande Loja, mas com antigas e enormes em qualidade e união dos Irmãos que lá se encontram.

“Oh quão bom e com suave é que os irmãos vivam em união...”

Irmão Luiz Rafael d’Oliveira Mussi - Delegado do XXX Distrito

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15DEZEMBRO 2010

Um visitante de Hamburgo e da Lojado idealizador do Rito Schröder

A Loja A.·. R.·. L.·. S.·. D’Artagnan Dias Filho nº 148 recepcionou o Irmão Mahdad Hanzeh, da Loja Emanuel zur Mainblume n º 85, fundada em 6 de julho 1774 nº 85 e pertencente ao Oriente de Hamburgo, Alemanha. Esta Loja de 226 anos foi a que iniciou o idealizador do Ritual “Schröder”, Frederick Ludwig Schröder.

O Ilustre Irmão Visitante foi levado para a festa de aniversário da JPLSJ “Raul Abott Escobar” n. 4020, do VM Agenor Burla.

A Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo é uma cidade-estado localizada no norte da Alemanha, nas margens do Rio Elba. É a segunda maior da Alemanha e a oitava da União Europeia. O porto é um dos maiores do mundo e, segundo estimativas, ultrapassará Rotterdam como o principal da Europa. A cidade é também um centro industrial de grande importância. Seu nome é devido à primeira construção permanente no local, um castelo construído por ordem do Imperador Carlos Magno no ano 808.

Para o Irmão Alexandre Maranhão, “é sempre um prazer receber Irmãos de qualquer parte do mundo, mas para a nossa Loja foi presente especial receber um Irmão pertencente à Loja do idealizador do nosso Rito”.

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16 DEZEMBRO 2010

Tal qual um organismo vivo a Loja Liberdade segue seu rumo através dos anos!

No dia 10 de dezembro de 1977, reúnem-se os Irmãos Artur Domingues, Alberto Mansur, Almir Pinchemel Rodrigues, Avelino de Melo Brasil, Eloy Rosa da Costa, Geraldo da Costa Ramos e Henrique Gutnik na residência do Irmão Artur Domingues, à Rua Francisco Sales nº 485 Oriente de Jacarepaguá, foram os trabalhos abertos às 21:00 horas pelo Irmão Artur Domingues, que começou pôr fazer uma exposição das finalidades da reunião, ou seja, a fundação de uma Loja para que os operários da Arte Real pudessem aprender a trabalhar pelo progresso da humanidade. Surgem assim que o nome da mesma fosse Augusta e Respeitável Loja Simbólica Liberdade 47 que funciona sob os auspícios da então Grande Loja da Guanabara, e explica o porque do nome “Liberdade” a primeira proposição do evangelho Maçônico é Liberdade.

Sem liberdade chama o maçom ibérico Emílio Castelar, a arte, é inflexível como a natureza, é imitação do passado, é vôo da ave prisioneira, que se ensangüentava nas grades de seu cárcere. Sem liberdade, o lar doméstico, que o desejo da família deve guardar, está exposto às deleções do espião e às violações do esbirro.

Sem liberdade, toda a justiça é mentira, todo o castigo é infâmia, toda a religião é hipócrita. E é por isso que o anelo de todas as artes, o segredo de todas as investigações científicas, os desejos de todas as gerações se encaminham infalivelmente para romper às cadeias, sacudir as tiranias, conseguir enfim essa liberdade sem a qual é triste, odiosa e impossível à vida. Para cada noite de trevas há sempre uma árvore fulgurante, é o lema da maçonaria.

A seguir explica que a data de fundação 10 de dezembro de 1977 foi idéia do Irmão Alberto Mansur, por ser o dia das comemorações do 19º ano da “Declaração dos Direitos Humanos”, e o nº 47 foi dado pelo Sereníssimo Grão Mestre Heitor Corrêa de Melo.

“Localizada estrategicamente na Região de Jacarepaguá, hoje a Loja Liberdade pode se considerar a mãe e avó das Lojas da Região”.

Após, propõe que além dos signatários do requerimento fossem considerados como co-fundadores da Loja Liberdade, a Administração da Grande Loja da Guanabara, o Supremo Conselho do Grau 33

33º Aniversário de Fundação da Loja Liberdade 47

do Rito Escocês Antigo e Aceito Para República Federativa do Brasil, bem como todos os Veneráveis Mestres das Lojas jurisdicionadas, tudo isto, em homenagem pelo Cinqüentenário de fundação das Grandes Lojas Brasileiras e que o Slogan da Loja fosse “A Loja do Cinqüentenário”.

Continuando disse que os objetivos da Loja recém-fundada deveriam transcender os limites da caridade, substituindo este vocábulo pela da “Solidariedade Humana” que não humilha e a razão defende. Disse ainda que antigamente, a escola era risonha e pouca, que os candidatos à Luz Maçônica ou eram já sábios ou possuíam um relativo saber. Deslumbrava-os a comunhão espiritual, a identidade de princípios, o aperfeiçoamento das instituições políticas e sociais e o progresso do espírito público mais que o desejo do exercício do poder maçônico, pois tinham como fim precípuo o desejo de serem úteis à humanidade.

Disse gênio genial e fecundo é que nasceu a maçonaria universal devendo ser estes nossos objetivos principais. A seguir propôs aos presentes a indicação do Irmão Alberto Mansur para presidir os trabalhos desta sessão e do Irmão Almir Pinchemel Rodrigues para Secretário o que foi aprovado por aclamação.

Para regularidade e funcionamento da Loja, foi expedido o Decreto- 395/77 de 22 de dezembro de 1977, assinado pelos Irmãos

Sérgio Renato de Almeida Marques, Grande Secretário das Relações Internas e o Grão Mestre Heitor Corrêa de Mello da Grande Loja da Guanabara.

O Nº 47 foi o número fornecido pela G.L.G. e a beleza desse número tem uma grande representação e ilustração das Ciências Matemáticas, que é o famoso postulado 47 do Livro I de Euclides, enunciando o teorema de Pitágoras de que “o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos”, o que é praticamente aplicado por todos os edificadores ao levantarem as paredes formando um ângulo reto entre si. Como está representado por um Triângulo Retângulo, cujos catetos e hipotenusas estão nas proporções 3 : 4 : 5 , números aplicados em nossa simbologia maçônica. Segundo Plutarco, os antigos sacerdotes egípcios empregavam um triângulo destas proporções como símbolo da Trindade Divina, em que Osíris e Ísis eram representados pelos catetos, e Hórus, o seu Produto, pela hipotenusa. Evidentemente originaram-se daí as jóias atualmente usadas pelo Venerável Mestre (um esquadro) e pelo seu P.M.I. (proposição 47 de Euclides); simbolicamente, o primeiro executa a construção e o segundo fiscaliza ou afere a sua exatidão de acordo com o “plano”.

Estiveram presentes na Sagração do Templo, 86 Irmãos e 18 Lojas conforme abaixo:

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17DEZEMBRO 2010

Participação e Caridade; Urias nº 2; Estrela do Norte 7; Luís de Camões nº 3; Mário Behring nº 25; Lázaro Zamenhof nº 37;Rei Salomão nº 41; Perfeita União nº 8; Demolay nº 38; Constancia nº 40; Reunião nº 39; Fraternidade e Silencio nº 43; Romã nº 23; Mozart nº 35; Duque de Caxias 2º, Theodor Herzl nº 34; Luz da Restauração 29; G.L.G. Grão Mestre Heitor Corrêa de Mello.

Sua 1º Administração foi composta em 28/12/77 até 01/07/78 pelos Irmãos:

Ven. Mestre: Almir Pinchemel Rodrigues - 1º Vigilante: Geraldo da Costa Ramos - 2º Vigilante: Avelino de Melo Brasil - Orador: Artur Domingues - Secretário: Alberto Mansur - Secretário Adoc: José Antonio Fernandes - Tesoureiro: Henrique Gutnik - Chanceler: Eloy Rosa da Costa - 1º Diácono: Nivaldo Barreiros - 2º Diácono: Jorge de Almeida Albino - Hospitaleiro: Samy Tenório - M. Cerimônia: José Lineu dos Santos.

Destacamos também um momento relevante e decisivo para a Loja Liberdade 47, quando em decorrência do dispositivo na Lei complementar nº20 de 1 de julho de 1974 os Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara passaram a constituir em face da sua Fusão, o único Estado, sob a denominação de Estado do Rio de Janeiro.

Considerando que, em fiel observância a essa Fusão e como consectário dos usos e costumes e do consenso adotado pelas Grandes Lojas do Brasil, reunidos no sistema federativo, estabeleceu-se, em boa hora, o critério salutar e democrático de haver, em cada Estado da Federação, uma única Grande Loja, com ampla e total jurisdição no território do respectivo Estado, com sede em sua capital, composta da totalidade das Lojas Maçônicas nele existente e que vierem a se criar e estabelecer;

Considerando que, com esse objetivo, lastreado no Direito e respaldado na Razão e Lógica e no bom senso, as diversas Assembléias da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, que se realizaram em Florianópolis, Maceió, Rio de Janeiro e Brasília, promovidos pela Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil sempre pugnaram pela efetivação dessa fusão das duas Grandes Lojas em epígrafe e que afinal culminaram com a elaboração, em 17 de julho de 1980, Decreto-Lei S/N GB – RJ, firmado na sede da Confederação pelos Sereníssimos Grão-Mestres das Grandes Lojas Maçônicas Brasi le iras , reunidas em Brasí l ia , estabelecendo como marco inicial dessa aguardada fusão o dia 20 de agosto de 1981;

Considerando que esse Decreto-Lei, pela extraordinária significação de seu teor e pela dignidade moral e pessoal de seus ilustres signatários, sobre tratar-se de uma autêntica norma jurídica para todos os jurisdicionados como maçons, constitui um compromisso, cabal e inequívoca , na exata realidade brasileira, no que concerne à fusão dos dois Estados Membros da Federação e à necessidade de ser observado fielmente e

cumprido, sem restrições ou limitações de qualquer espécie, sob pena de ser considerado um verdadeiro acinte a seu inadimplemento, nos moldes em que fora redigido;

Considerando que os autênticos ideais da Maçonaria não podem ser conspurcados ou denegridos por atitudes que se coadunam com a pureza de caráter e elevada formação moral dos Irmãos Maçons que obviamente, devem saber honrar e cumprir aquilo a que venham a se obrigar;

Considerando que, apesar de firmar livre e espontaneamente, o aludido Decreto-Lei, a Grande Loja da Guanabara, com escopo indisfarçável de procrastinar a consecução dessa fusão, protelando-a injustificadamente, veio, através de um substitutivo a esse decreto-lei tentar adiar para ainda mais dois anos, ou seja para 20/08/1983, a efetiva realização dessa fusão, com o intuito de trair aquilo que fora estabelecido como norma a ser adotada por toda a coletividade maçônica, em evidente menosprezo aos demais ilustres signatários daquele Decreto-Lei;

Considerando que, tendo em vista que esse substitutivo foi repelido pela Loja Maçônica “Liberdade 47”, unanimidade de seus integrantes, sendo por ela repulsada por entender que tal medida somente iria ocasionar desarmonia entre os Irmãos das Lojas co-irmãs, e sem sombra de dúvida, não retrataria o espírito e ideal que presidiu a elaboração do citado Decreto-Lei já aprovado e firmado por todos os Grão-Mestres do Brasil;

C o n s i d e r a n d o q u e o s ú l t i m o s acontecimentos na cidade de Salvador, Estado da Bahia, por ocasião da XII Assembléia da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, culminaram com a exclusão da Grande Loja da Guanabara do círculo de integrante daquela Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, em face de procedimentos censurável, não condizente com os sadios ideais da Maçonaria assumida pelo Sereníssimo Grão Mestre e demais componentes de sua Delegação que, abruptamente, se retiraram do recinto logo na 1º sessão plenária, causando indisfarçável constrangimento e mal-estar para os Irmãos Maçons, notadamente pela notória divulgação desses fatos;

Considerando que, após esses lamentáveis fatos, a Grande Loja da Guanabara, demonstrando o “animus” de fomentar a desarmonia e criar atmosfera insustentável de conciliação com as demais Grandes Lojas, divulgou o Decreto Nº 471/81 de 22/07/1981, desligando-se oficialmente da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, em atitude indiscutível de rompimento de qualquer vinculo e essa entidade Maçônica;

Considerando que, essa atitude isolada e insólita, fragmenta o verdadeiro espírito de harmonia, identidade de ideais e propósitos e sadia fraternidade que constituem os reais atributos e virtudes que devem sempre inspirar e presidir uma Grande Loja Maçônica;

Considerando que esse procedimento acintoso vem provocar cisões e conflitos de interesses, pois atos dessa natureza, por suas próprias implicações e conseqüências que dele derivam, ensejam prejuízos às Lojas filiadas e seus membros e, destarte, devem merecer o nosso acentuado repúdio e justificada crítica pela rebeldia demonstrada;

Considerando que a “Loja Liberdade Nº 47” não pode coonestar com o seu silêncio tal ato, desde que verbera e estigmatiza atitude que se traduzem em sedição e mesmo traição aos sadios propósitos e idéias que alicerçam e mantém firmes os nobres postulados que enobrecem os princípios Maçônicos;

Considerando que a atitude assumida pela Grande Loja da Guanabara, desligada da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, coloca em posição irregular todas as Lojas Maçônicas e seus membros integrantes, desde que o seu desligamento, e acintoso rompimento com a Confederação, t r a z c o m o c o r o l á r i o i m e d i a t o a impossibilidade de ingresso dos Irmãos pertencentes às Lojas que a ela estão filiados no recinto das demais Lojas co-irmãs e das Grandes Lojas Confederadas, a par da posição de autêntica restrição aos direitos e prerrogativas que advém do exercício da atividade maçônica;

C o n s i d e r a n d o q u e o s I r m ã o s componentes das Lojas que integram a Grande Loja da Guanabara, em consequência de sua irregularidade resultante de exclusão poderão ser impedidos, também, de frequentarem e cursarem as preciosas sessões atinentes aos graus filosóficos, obstando, portanto, seu aprimoramento e elevação cultural, cerceando-lhes a possibilidade de atingirem a meta colimada por todos que é a obtenção do grau máximo em sua vida maçônica;

Resolvem: 1º) A partir da presente data desligar-se da Grande Loja da Guanabara, dada a flagrante incompatibilidade resultante da falta de filiação da mesma à Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil; 2º) A fim de não se situar em posição anômala, sem expressão condizente com os ideais e princípios que nortearam sua fundação e em estrita observância ao disposto no Decreto-Lei S/Nº RJ-GB, de 17 de julho de 1980, firmado em Brasília, filiar-se à Grande Loja Unidas do Estado do Rio de Janeiro ou denominação superveniente que tal entidade venha a adotar; 3º) Revogar, em conseqüência, por incompatíveis com a presente Resolução, todas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 05 de agosto de 1981.Seguem-se as assinaturas dos Irmãos

MM.MM. 71 Irmãos Mestres assinaram a resolução.

Esta Resolução foi publicada no Jornal da Loja Liberdade 47 Nº 59 com o nome “VOZ DA LIBERDADE” ano III, em edição extra em agosto de 1981, com a manchete “Liberdade 47 Retira-se da Grande Loja da Guanabara”.

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18 DEZEMBRO 2010

Nesta edição foram publicados os Decretos das Grandes Lojas de Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio de Janeiro e o Decreto S/Nº GB/RJ, assinado pelos Grão- Mestres – Waldemar Zveiter, Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro e Walter Amendola Grão-Mestre da Grande Loja da Guanabara.

Esta publicação foi enviada para vários Estados, como também para às Grandes Lojas da Confederação.

Na parte Social a Loja Liberdade 47 Nº 59, sempre se preocupou com os problemas sociais, e um dos motivos de sua instalação em Jacarepaguá, através de seus valorosos fundadores, era ajudar aos mais necessitados, bem como o fortalecimento da comunidade empresarial buscando alternativas para solucionar os problemas de Jacarepaguá, inclusive politicamente.

Da Loja Liberdade 47 Nº 59, surgiu a idéia de fundar mais duas Lojas nas dependências do Supremo Conselho que foram às Lojas Igualdade Nº 93 em 1984, e a Fraternidade Nº 100 em 1985.

Realmente até 1986 foi bastante atuante, mas a partir deste período, com a saída de uma grande parte dos Irmãos para outras Lojas, bem como fundação de novas Lojas, enfraqueceu bastante a Loja Liberdade, mantendo uma freqüência em média de 23 Irmãos em suas sessões. Como a Loja já neste período atravessava momentos conturbados internamente, ou seja: Irmãos faltosos, inadimplentes e a vaidade de alguns, contribui para o enfraquecimento da Loja.

Em 1991 um novo conflito surge administrativamente, e por pouco, a Loja sofre uma intervenção. Já enfraquecida, seus fundadores Liderado pelo Irmão Artur Domingues, resolvem pedir o desligamento da Loja, daí surge também a Loja Isabel Domingues Nº 109, em homenagem a saudosa Cunhada Isabel Domingues, pelos relevantes trabalhos feitos no Lar de Daniel e a comunidade. Através do Irmão Artur Domingues, Presidente da instituição Francisco de Paula “Lar de Daniel”, incrementou junto com os Irmãos da Loja Liberdade 47 e outras Lojas um belo trabalho filantrópico e social. Neste mesmo Ano de 1991 é fundada a Loja Obreiros da Paz Nº 115, sendo os seus Fundadores, seis Irmãos recém saídos da Loja Liberdade 47 Nº59.

Também devemos ressaltar que o Irmão Artur Domingues sempre foi atuante e participante na maçonaria, chegando a ocupar relevantes cargos na Administração da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro e no Supremo Conselho do Grau 33 da República Federativa para o Brasil.

A Loja Liberdade 47 Nº 59, também lançou o Jornal “VOZ DA LIBERDADE”, que infelizmente durou pouco tempo, sendo muito atuante quando da Fusão da GLG e a GLERJ, sendo criado em 1978 e sua última edição em 1982.

Também foi criado em 03 de setembro de 1982 o “Centro de Estudos Maçônicos

(C.E.M.)”, destinado ao ensino-aprendizado da Arte Real, e seu simbolismo, filosofismo, princípios e normas fundamentais.

O Departamento Feminino da Loja Liberdade 47 Nº 59, sempre teve uma participação fundamental nas campanhas filantrópicas. Sempre se reuniu nas dependências do Supremo Conselho, onde existia uma dependência própria para acomodação das Cunhadas para as suas reuniões, porém, a partir de 1989 quando se deu início às reformas das dependências do Supremo, este espaço adequado passou a não mais existir. Assim sendo ficou inviável para as Cunhadas se reunirem com certo conforto. Foram feitas algumas tentativas de reunirem as Cunhadas, mais não tivemos sucesso, e na gestão do Irmão Ney Silva Lima de Pinho, o Departamento Feminino retornou com toda a força através da Cunhada Neyde Tabuada de Pinho, que com sua experiência e participações nas reuniões da Grande Loja, reativa o Departamento Feminino. Hoje com a denominação de “LUZES”, e com a logomarca de autoria do Irmão Luciano Augusto de Morais, que produziu o desenho, e este apresentado juntamente com o nome oficial do Departamento Feminino, Presidido pela Cunhada Neyde Tabuada de Pinho, em reunião da ACOMI em Valença.

No final da gestão do Venerável Mestre Waldo Marques de Almeida, em 11 de junho de 2003, foi criado o 1º Estatuto do Departamento Feminino e com sua Ata de Fundação, conforme determina a Grande Loja, sendo apresentada em sessão de Loja e aprovado por todos os presentes.

F i c o u a s s i m c o n s t i t u í d a a 1 º Administração: Presidente: Nedyr Bonfá Vieira, Diretora Vice Presidente: Maria do C a r m o T r i n d a d e , T e s o u r e i r a :Neuma dos Santos Ramos, Diretora Primeira Secretária Juçara Baptista do Amaral de

Carvalho, Diretora de Patrimônio: Zilda Ol ivei ra de Cast ro , Comissão de Beneficência: Marisa Jorge Nascimento, Comissão de Cultura: Ana Cristina Siqueira de Almeida.

Nos últimos 4 anos, a Loja Liberdade 47 nº59, vem atravessando um período de dificuldades, mas em 2010 apresenta finalmente sinais claros de regeneração e crescimento, com a Iniciação de 15 novos membros, 8 elevações e 10 Exaltações, programando mais 7 Iniciações para fevereiro de 2011, a Loja tal qual o Phoenix demonstra força para redefinir o futuro.

A Nova Loja Liberdade 47 nº59 em perfeita harmonia está vencendo barreiras e demonstrando capacidade e liderança em tornar-se novamente a grande Loja da Região que reunia regularmente mais de 80 IIr:. e sessões ordinárias.

Neste ano de 2010, a Loja Liberdade 47 nº59, realizou em julho em perfeita harmonia com a Loja Isabel Domingues nª109 a Iniciação de 7, sendo 4 Iniciados da Loja Liberdade e 3 da Loja Isabel Domingues, isto porque havíamos marcado o mesmo dia para a Iniciação, estiveram presentes 81 IIr:. nesta sessão.

Em julho p.p., no Templo Isabel Domingues, ainda promovemos uma Palestra da Dra. Maria Tude sobre Drogas e alternativas para ajudar as famílias de dependentes, na ocasião foi possível travar parcerias com a Coordenadoria Especial de Prevenção Contra a Dependência Química da Prefeitura, com a presença do psicólogo Marcelo Riff da Coordenadoria e da UERJ, representante do 19° Batalhão da PM, assim como de outras entidades tais como Afro Regae e outras.

No ano de 2011, deveremos estar mudando o dia de nossas reuniões para quarta-feira, desta forma estaremos realizando uma grande integração e confraternização dentre os IIr:. e suas famílias com o propósito de crescer e integrar todos os IIr:., as cunhadas restabelecendo o Departamento Feminino Luzes e realizando Palestras e ações sociais e de estudos.

Tal qual um organismo vivo a Loja Liberdade 47 nº59, com orgulho de ser filiada a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, assume o ano 33° de sua existência com o fôlego de um atleta, a sabedoria da experiência com conhecimento, a habilidade de um acrobata e a perseverança do obstinado.

Meu Sonho: Fazer uma Sessão Histórica com todos os IIr:. Iniciados na Loja Liberdade 47!

Que o “GADU:. não deixe de nos amparar...”, que “mantenha todos os IIr:. na Palma de Sua Mão até que nos encontremos novamente em nossas Sessões...”.

Textos históricos colaboração dos IIr:. Pedro Cesar Correa Magaton e Edison Alves de Castro.

Texto das metas e objetivos da Loja: Ven:.Mes:. Fernando Barboza Pacheco

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19DEZEMBRO 2010

CECÍLIA ZVEITERum misto de fraternidade e benquerença

A presença de nossa cunhada Cecília Zveiter como Presidente do Circulo Feminino Claudia Zveiter, membro da Diretoria do Grupo Redentor, entidade assistencial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e Presidente da ABATERJ Associação Beneficente dos Amigos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, empresta por si só um brilho transcendental nas campanhas assistenciais em prol dos menos favorecidos, sem destaque para etnias, credos religiosos, mote que revela a grandeza de uma grande mulher, atenta para a evolução social de nossos tempos.

Incansavelmente assumiu o Circulo Cecília Zveiter com abnegação total, implementando vários projetos e campanhas

vitoriosas visando com o pano de fundo, sobretudo, o aperfeiçoamento do gênero humano, como meta-fim insculpida na trilogia: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Meio século já se somou nesse trabalho diuturno, de pura vocação, visando refrear as diferenças e desigualdades, na busca de uma sociedade muito mais igualitária e justa.

Tendo como inspiração a benevolência para com os seus semelhantes, nossa primeira Grande Patronesse vem amealhando em toda a sua trajetória uma verdadeira legião de admiradores que reconhecem e aplaudem o seu comando maternal, para o aperfeiçoamento do homem em nossa sublimar instituição.

Se contabilizarmos todas as suas ações no campo da fraternidade, vamos constatar que o binômio amor ao próximo e a prática da solidariedade foi conjugado em tempo presente, somatizando um verdadeiro circulo de realizações.

Palestras trimestrais de vários temas, ações sociais, formação do Coral do Circulo Feminino Cláudia Zveiter, expansão de novos Departamentos Femininos, sorteios, campanhas beneficentes, doação de cestas básicas, agasalhos, brinquedos, material de limpeza, escolar, cobertores, fraldas, leite em pó, colchonetes além de outras obras de benemerência foram levadas avante com sucesso absoluto.

Em nossa cunhada Cecília não há apenas essa atenção desdobrada entre suas qualidades matrizes. Há um toque de bondade infatigável, amor acendrado ao próximo, um compromisso de amenizar a dor, a busca incessante para uma melhor qualidade de vida.

Diante da injustiça social, ela se agiganta. Transforma-se em uma fortaleza invencível no cumprimento do seu dever. É capaz de transigir nas questões administrativas, nos detalhes mais simples do comando tático. Mas não há forças divinas capazes de a fazerem transigir quando se trata de uma injustiça, uma violência, uma desonestidade. As suas decisões, por vezes, tem momentos de centelha divina na solução dos problemas, que bem revelam o modelo de sua conduta em não reconhecer fronteiras que isolam os povos uns dos outros, abominando de prima os privilégios de muitos poucos que deságuam no leito das camadas sociais mais pobres. Para a nossa Grã-Mestra onde existe vontade, existe um caminho. Onde existe amor, existe Deus.Com certeza, Dona Cecília Zveiter no fundo é tudo isso e muito mais: um misto de fraternidade e benquerença. Continue firme na regência do Circulo Feminino, querida cunhada, com essa doçura que lhe é peculiar. E com certeza continuaremos afinados como se fora um imenso coral fraterno de homens de boa vontade. Parabéns! Deus a proteja, agora e sempre.

Edson Oliveira dos Santos- Paster Master da Loja Lib:. Igual:. Frat:. n° 5 Niterói- RJ.

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20 DEZEMBRO 2010

Uma Loja Valorosa, na visão do seu venerável

Toda organização humana tem problemas próprios às características dos homens que a compõem, e que interferem para o sucesso ou para o insucesso de seus cometimentos. Mas o seu conjunto espelha bem, ao longo do tempo, a idéia diretriz predominante entre seus componentes e, sobre tudo , en t re seus d i r igen tes . Idiossincrasias intransponíveis, ambições extemporâneas e interesses contrariados, são alguns dos fatores de fomento dos principais problemas das Lojas Maçônicas.

Dessa forma, falar sobre as conquistas da nossa querida Loja seria tratar a sua história de modo incompleto. Ressaltar os problemas que ocorreram ao longo dos seus 62 anos, da m e s m a f o r m a , s e r i a v a l o r i z a - l o s demasiadamente. A questão não está, pois, aprisionada simplesmente entre seus “pólos” positivos e negativos, mas, sim, no caminho do meio, na verificação dos esforços de seus Mestres, especialmente os mais antigos, em pavimentar o rumo de sua jornada de progresso, preparando-a para a recepção de novos Maçons e capacitando-se p a r a c o n t i n u a r a f o r m a ç ã o e o aperfeiçoamento de seus Quadros, dentro do que conhecemos como a verdadeira Tradição. Essa é a fórmula elementar para a perenidade não só da Loja, mas da própria Ordem Maçônica.

Tivemos, na Theodor Herzl, desde a sua fundação, alguns momentos delicados e que só foram superados pela insistência de seus Mestres em vencer as vicissitudes temporárias e prosseguir. Sofremos intervenções e abatemos colunas por algumas vezes, num certo período e, há pouco mais de uma década, tivemos o afastamento de dez Mestres para formarem uma outra Loja, visando a implantação, neste Oriente, do Rito Schröreder, a qual, p o s t e r i o r m e n t e , v i a b i l i z o u o apadrinhamento de outras Lojas com este

mesmo fim. Hoje, somos mais do que O f i c i n a s i r m ã s e g o z a m o s d o reconhecimento especial de seus dirigentes (o Ir.: Ubyrajara de Souza e seu filho/Irmão Birinha não deixam que os mais novos esqueçam isso), na medida em que formamos os seus Mestres Fundadores. Mais recentemente, há seis meses, tivemos nova defecção, por razões diversas, e lá se foram mais doze Mestres fundar nova Loja nesta Obediência.

Mas, a Theodor Herzl segue sólida como

um velho e orgulhoso carvalho, apoiado nas firmes raízes do seu Conselho de Mestres Instalados, verificando, até com uma pontinha de vaidade, suas “sementes” brotarem noutros campos e se erguerem com grande vigor. Enquanto isso, prosseguimos com nossas atividades filantrópicas, com nossos estudos e trabalhos maçônicos, procurando crescer, como vimos fazendo, mas priorizando sempre a qualidade nas novas aquisições e estimulando a boa convivência social dos integrantes desta célula muito especial da grande Família Maçônica, para a consecução da sua atividade-fim.

Mais um fim de ano se aproxima e com ele fechamos um balanço extremamente positivo do período. A nossa filantropia, além da grande quantidade de roupas arrecadadas para os necessitados – que é um objetivo permanente – fechará este último semestre com mais de duas toneladas de alimentos arrecadados e distribuídos a insti tuições assist idas, apenas nas campanhas de Agosto e Dezembro. E aqui convém ressaltar a atuação permanente do nosso Departamento Feminino “AMIGAS”, atualmente sob a presidência da cunhada Rita, no apoio irrestrito que nos presta em todas as lutas que empreendemos.

Fica, assim, consignado o nosso breve comentário sobre as dificuldades que vimos vencendo nessa já longa trajetória, à guisa de exemplo de perseverança e de estímulo à união dos demais Irmãos em cujas Oficinas , eventualmente, advenham problemas causados pelos homens que a compõem. Por fim, desejamos que todos, especialmente os que integram a Maçonaria Fluminense, tenham uma excelente passagem de ano, com um 2011 repleto de boas energias e realizações.

Esio Cardoso Vieira Machado - V.M. da Loja Theodor Herzl 34, nº . 77