GENTILE.a Filosofia Do Fascismo(1927)

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O Centro de Estudos Italianos Giovanni Gentile tem por objetivo não somente a divulgação do sólido e vigoroso pensamento do magno pensador, filósofo, historiador da Filosofia, educador e doutrinador do Estado Ético e da Nação Orgânica, mestre do Atualismo e maior filósofo idealista desde Hegel, como também daquele de todos os mais significativos pensadores italianos e da Tradição, Cultura, História, Arte e Ciência italianas. Centro de Estudos Italianos Giovanni Gentile Giovanni Gentile segundafeira, 14 de fevereiro de 2011 A filosofia do fascismo Giovanni Gentile (parte 1) 1. Como todo o movimento espiritual de amplitude, o Fascismo tem uma filosofia própria. Todavia, quem procurar um volume onde esta possa estar exposta no todo ou em parte, não o encontrará, e quem a expuser em proposições ocasionais e separadas extraídas dos vários e diversos escritos do Chefe e dos seus seguidores autorizados que pareçam susceptíveis de ordenação sistemática, corre o risco de erguer uma filosofia à sua imagem e semelhança, mas sem verdade e sem vida. A filosofia de Mussolini não está tanto no que ele disse, mas no que fez (sabese que as ideias de um homem se patenteiam, mais do que nas palavras, nas acções). Acima de tudo, que considerar que as acções e palavras têm um significado enquanto expressões de um espírito que é aquilo que é porque possui um carácter, uma nota fundamental, um princípio, em suma; é deste que importa partir para entender acções e palavras singulares, a razão de ser de cada uma delas, sentir onde está a tónica quando o homem fala e a sua finalidade quando age. Mussolini é um génio político. Toda a sua filosofia reside, pois, na doutrina política Seguidores 2011 (4) Fevereiro (3) A filosofia do fascismo Giovanni Gentile (parte ... A filosofia do fascismo Giovanni Gentile (parte ... A filosofia do fascismo Giovanni Gentile (parte ... Janeiro (1) 2010 (3) Arquivo do blog Quem sou eu

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    OCentrodeEstudosItalianosGiovanniGentiletemporobjetivonosomenteadivulgaodoslidoevigorosopensamentodomagnopensador,filsofo,historiadordaFilosofia,educadoredoutrinadordoEstadoticoedaNaoOrgnica,mestredoAtualismoemaiorfilsofoidealistadesdeHegel,comotambmdaqueledetodososmaissignificativospensadoresitalianosedaTradio,Cultura,Histria,ArteeCinciaitalianas.

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    AfilosofiadofascismoGiovanniGentile(parte1)

    1.Comotodoomovimentoespiritualdeamplitude,oFascismotemumafilosofiaprpria.Todavia,quemprocurarumvolumeondeestapossaestarexpostanotodoouemparte,nooencontrar,equemaexpuseremproposiesocasionaiseseparadasextradasdosvriosediversosescritosdoChefeedosseusseguidoresautorizadosquepareamsusceptveis de ordenao sistemtica, corre o risco de erguer uma filosofia suaimagemesemelhana,massemverdadeesemvida.AfilosofiadeMussolininoesttantonoqueeledisse,masnoquefez(sabesequeasideiasdeumhomemsepatenteiam,maisdoquenaspalavras,nasaces).Acimadetudo, h que considerar que as aces e palavras tm um significado enquantoexpresses de um esprito que aquilo que porque possui um carcter, uma notafundamental,umprincpio,emsumadesteque importapartirparaentenderacesepalavrassingulares,arazodeserdecadaumadelas,sentirondeestatnicaquandoohomemfalaeasuafinalidadequandoage.Mussolini um gnio poltico. Toda a sua filosofia reside, pois, na doutrina poltica

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    (pensamentoeaco) contudo,noh ideiaquenoexpresseali avidadoespritoeno possua a energia lgica de uma concepo do mundo e do homem no mundo,concepoqueinnucefilosofiaprpriaeautntica.Da,asuaoriginalidadeefora,asuapotnciahistrica.Assim,quemquiserapreenderafilosofiadoFascismo,ouseja,asua orientao geral e o seu modo de entender a vida, em suma, quem queiracompreenderaessnciadaffascista,deveolharparaoconceitofascistadoEstado

    2.Primeiro,oEstadofascistanasceudacrticasindicalistasorelianaaoparlamentoedemocraciasocialistaemsegundolugar,daexperinciadedissoluoaquechegaramaautoridadeeaunidadedoEstadocomaslutasirredutveisdasforasparlamentaresedospartidosseusprotagonistasemterceirolugar,daexperinciadaguerra.Acrticaqueonovosindicalismoiadesenvolvendofrutodamordazdesvalorizaoqueomarxismo fez de todas as artificiosas estruturas polticas no geradas pela profundarealidadeeconmicaouquenoaderiamsestruturasbsicasdaorganizaoprodutivaeaos interessesefectivosdosgrupos sociais esvaziouoEstadoparlamentar do seucontedo. De facto, demonstrou o afastamento ou,melhor, o contraste insolvel entrenao eEstado, entre os cidados, emque, historicamente e sob todos os pontos devista, se concretizam a vida do Estado e os poderes que em regime parlamentar sepresumequeunemeunificamessescidadosnumaconscincianicaenumavontadepoltica ou universal. Crtica conhecida, que atinge principalmente o conceito derepresentao,pondolheanuocarcterconvencionaleilusrio.Essa crtica era como que ilustrada e comprovada pela experincia quotidiana dodescrdito cada vez maior em que caam as instituies parlamentares, agora jdespojadas do prestgio sem o qual no possvel exercer uma aco eficaz sobre opovodoembaraocadavezmaioremqueo jogodospartidosnoparlamentopunhaogovernoondeseconcentra,e,portanto,ondeactuaeseexplanaaautoridadedoEstadoafraquezaprogressivaquecadadiaatingiamaisemaisgovernoeparlamento,chegandoaumaformaqueseassemelhava jparalisia.Da,acrescente insolnciadas forasdesagregadorasrebeldescontraopoderdoEstado,desprezando,ou,pelomenos,sendoindiferentesssuasleis,alheiasaosinteressesgeraisedirigidas,maisquepelaacodo poder soberano, pela conscincia e vantagens das categorias particulares(trabalhadores, empregados, mestres, professores, etc.), organizadas em ligas deresistncia contra o Estado e situadas em posio de desconfiana e suspeita contraeste, de que todos os interesses legtimos deviam obter garantia e tutela. Exaltado ecultivadocomardor,esseespritodeorganizao trouxe,noumcontedomaisslidoaoEstado,masaoposiodeumamassacompactadeinteresses.Aestaeloquenteesugestivaexperinciade1915juntouseoutramaissignificativaeevidente:aguerra.Precedida na Itlia de um perodo de discrdias ferozes, a opinio pblica reflectia aalma nacional dilacerada por concepes opostas da vida, da histria e do futuro danao, alma que, submetida prova, mostrava no estar educada politicamente naconscinciaseguradosdestinosdanao,queprojectame formamcomo ideale leiasuaprpriapersonalidade.Guerraprecedida,pois,de turvosdebatesecontrastesentreintervencionistas e neutralistas, declarada contra a vontade efectiva daCmara, aindaque esta dissimulassemanhosamente a sua oposio sob a forte presso da correnteintervencionistadominantenopas.Falncia clamorosa da mentira convencional da representao da vontade popular econdenaodessaCmaraaumavidapoucogloriosa(quedeviaprotelarsepor todaaguerra)nasituaofalsaaqueahistriaeasuavontadeatinhamamarrado.ACmara estava afastadada naonummomento emqueesta se reencontrava a simesma com uma s conscincia, uma s vontade e um s nimo, pronta a enfrentaruma grande prova, um daqueles esforos hericos em que os indivduos sentem oEstado como a sua essnciamais profunda, como um ideal pelo qual importa viver eimporta, tambm,morrer, ideal que medida de todos os bens da vida e afastado doqualohomempodesentirprazer,masperdeaconscinciadoprpriovaloredoprprioser,doserquefalaumalnguaetemrecordaessagradasemcomumcomosoutrose,aomesmo tempo, esperanas que representam para ele a razo de viver: um sol quebrilha alto no cu, que o aquece e conserva em conjunto com os que nasceram namesma parte do mundo e que com ele se associam e vinculam a uma histria. Hsculos que a Itlia no se sentia to Itlia: a partir do seu Risorgimento, nos onzelustros da sua nova vida, nunca como ento fora sacudida por um tal frmito desubstancial unidade de esprito, daquela unidade que faz de uma nao um Estadoconscientedotronconicoondevaibebertodaasualinfavital.Comaguerra,ressurgianosnimosoEstado,aptriaveneranda,noapalavraretricaou abstracta,mas a lei e a vida da alma e o parlamento dos representantes do povoitalianoerasuperado,postodeparte,mortooumoribundo.Aguerra foi totalmenteobrada Itlia jovem que no se deixava prender s ideologias libertrias, que voltavadesdenhosamente as costas Cmara dos advogados e aventureiros dascondecoraezinhas,aoscultoresdaalquimiadegruposegrupinhos,aosespertalhesevelhacosdascombinaeshabilidosasdosburacosformidveisedeminassubterrneasaos gabinetes. Guerra da Itlia jovem, que nos primeiros anos do sculo comeava aaprender algumas verdades importantes: que a vida no esse miservel jogo dehabilidade,deespertezaedeclculoaqueoshomenspolticosdoliberalismoradicalesocialistideatinhamreduzidocoisasria,semelhanteaumareligio,comoMazzini,o maior profeta do Risorgimento, pregava aos seus partidrios: vida que no nospertence como um direito a exercer e a gozar, mas que dever a cumprir, misso arealizar e, sendomisso, a realizarmesmo atravs do sacrifcio pessoal, posto que o

    VictorEmanuel

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    indivduo,separadodasolidariedadeespiritual,danaoedahumanidade,notemvalorem si visto ser apenas, como diria um filsofo, aquilo que actua atravs dauniversalidadedoesprito.A guerra sentida e vivida pelos jovens, a guerra que, como escola e formao doesprito,seriavitoriosamesmosetivessesidoperdidaequeporservitoriosasetornouaindamaisedificante,foiparaositalianosarevelaodanovaItliaedoEstadoemquetomoucorpoeemqueexiste.

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