GEOGRAFIA 2 HISTÓRIA4 LETRAS · 2015-06-24 · DAS POLÍTICAS PARA A DIVERSIDADE ÀS AÇÕES...

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GEOGRAFIA ......................................................................................................................... 2 A MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL E A CORRENTES DE JATO DE BAIXO NÍVEL .................. 2 O ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO .............................................................................................. 2 HISTÓRIA............................................................................................................................. 4 DAS POLÍTICAS PARA A DIVERSIDADE ÀS AÇÕES COTIDIANAS: POR QUE AS RESISTÊNCIAS? .. 4 LETRAS ................................................................................................................................ 5 A LITERATURA DRAMÁTICA: A ARTE COMO INSTRUMENTO DA FORMAÇÃO HUMANA ......... 5 ANÁLISE LINGUÍSTICA SOB PERSPECTIVAS HETEROGÊNEAS..................................................... 5 DIÁLOGOS SARAMAGUIANOS ................................................................................................... 6 LABIRINTOS EM TERRAS INSTÁVEIS: HISTÓRIA, LITERATURA E LEITURA EM TEMPOS PÓS- MODERNOS ............................................................................................................................... 6 MATERIALISMO LACANIANO, TEORIAS CONTEMPORÂNEAS E ENSINO DE LITERATURA ......... 7 NARRATIVAS CONTEMPORÂNEAS ............................................................................................ 7 O FUTEBOL E A LITERATURA – LEITURAS POSSÍVEIS ................................................................. 8 REFLEXÕES ENTRE LINGUÍSTICA E ENSINO ............................................................................... 8 TECELÃS NA SALA-DE-ARMAS: NARRATIVA FEMININA CONTEMPORÂNEA ............................. 9 “VIRTUDE DE ENGANAR COM CLAREADO A FANTASIA DA GENTE”: POESIA E NARRATIVA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA............................................................................................... 10 MATEMÁTICA .................................................................................................................... 11 PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS EM ENSINO DE MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA ...................................................................................... 11 PEDAGOGIA....................................................................................................................... 12 A DIMENSÃO TEÓRICO-PRÁTICA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO ................................................ 12 A SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL ................................................................................................................................ 12 EDUCAÇÃO, SEXUALIDADE E ADOLESCÊNCIA, SOB A PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL .. 13

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GEOGRAFIA ......................................................................................................................... 2

A MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL E A CORRENTES DE JATO DE BAIXO NÍVEL .................. 2

O ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO .............................................................................................. 2

HISTÓRIA ............................................................................................................................. 4

DAS POLÍTICAS PARA A DIVERSIDADE ÀS AÇÕES COTIDIANAS: POR QUE AS RESISTÊNCIAS? .. 4

LETRAS ................................................................................................................................ 5

A LITERATURA DRAMÁTICA: A ARTE COMO INSTRUMENTO DA FORMAÇÃO HUMANA ......... 5

ANÁLISE LINGUÍSTICA SOB PERSPECTIVAS HETEROGÊNEAS ..................................................... 5

DIÁLOGOS SARAMAGUIANOS ................................................................................................... 6

LABIRINTOS EM TERRAS INSTÁVEIS: HISTÓRIA, LITERATURA E LEITURA EM TEMPOS PÓS-

MODERNOS ............................................................................................................................... 6

MATERIALISMO LACANIANO, TEORIAS CONTEMPORÂNEAS E ENSINO DE LITERATURA ......... 7

NARRATIVAS CONTEMPORÂNEAS ............................................................................................ 7

O FUTEBOL E A LITERATURA – LEITURAS POSSÍVEIS ................................................................. 8

REFLEXÕES ENTRE LINGUÍSTICA E ENSINO ............................................................................... 8

TECELÃS NA SALA-DE-ARMAS: NARRATIVA FEMININA CONTEMPORÂNEA ............................. 9

“VIRTUDE DE ENGANAR COM CLAREADO A FANTASIA DA GENTE”: POESIA E NARRATIVA

BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA ............................................................................................... 10

MATEMÁTICA .................................................................................................................... 11

PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS EM ENSINO DE MATEMÁTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA A

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA ...................................................................................... 11

PEDAGOGIA....................................................................................................................... 12

A DIMENSÃO TEÓRICO-PRÁTICA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO ................................................ 12

A SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO-

CULTURAL ................................................................................................................................ 12

EDUCAÇÃO, SEXUALIDADE E ADOLESCÊNCIA, SOB A PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL .. 13

GEOGRAFIA

A MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL E A CORRENTES DE JATO DE

BAIXO NÍVEL

Victor da Assunção Borsato, doutor em Ciências Ambientais, (TIDE/FECILCAM),

UNESPAR – Campus de Campo Mourão, [email protected]

RESUMO: Esse simpósio tem como objetivo debater sobre questões climatológicas.

Assim, compreendemos que a massa Equatorial continental (mEc) é um sistema de

baixa pressão e de ar úmido. A baixa pressão é a primeira manifestação do intenso

aquecimento das áreas de baixa latitude, a umidade está aliada a dinâmica da própria

massa de ar e também às correntes de ventos de baixo nível, impulsionados pelos ventos

alísio de sudeste e nordeste, como não há barreiras, os ventos carregam umidade,

principalmente do Atlântico norte para o interior da Amazônia, canaliza a umidade

oceânica até os contra-fortes dos Andes, no limite oeste da Amazônia legal. Além do

calor, latente/sensível liberado pelas intensas precipitações, essas correntes convectivas

também proporcionam uma certa homogeneidade de umidade em altitudes. Conta

também com a intensa evapotraspiração da massa líquida da rede de drenagem e da

densa vegetação florestal, por isso é uma massa úmida. A mEc tem seu centro de origem

no interior da Amazônia, e além do território brasileiro. Os ventos umidos ao se

aproximar das elevações andinas, o ar é canalizado pela barreira montanhosa e adquire

aceleração pelo componente meridional do vento em diereção ao Sul do Brasil. Dessa

forma, configura-se as correntes de baixo nível, denominado pela Meteorologia como

Jato de Baixos Níveis (JBN) da América do Sul. Essa corrente pode atuar em qualquer

estação do ano, mais intensamente no verão devido à intensificação dos alísios pelo

norte da Amazônia. O JBN é o principal mecanismo de transporte de umidade para o

Centro Sul do Brasil, portanto, responsáveis pelos principais epsódios de chuva.

Palavras-chave: Climatologia Geográfica. Massas de ar. Umidade do ar.

O ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO

Gisele Ramos Onofre, doutora em Geografia humana, (TIDE/LAGEOH), UNESPAR –

Campus de Campo Mourão, [email protected]

RESUMO: Refletir sobre as diferentes definições categóricas que envolveram a

trajetória teórica e metodológica da Geografia agrária é, em particular, buscar o

entendimento dos impactos socioambientais da agricultura capitalista no espaço agrário

brasileiro. Mediante a essa constatação, apresenta-se como objetivo para esse simpósio,

o debate teórico e a troca de experiência entre pesquisadores da questão agrária, de

forma a contribuir, no planejamento organizativo da estruturação fundiária e produtiva

do espaço agrário em escala regional e nacional. Para tanto, será suscitado no debate,

elementos sobre a possibilidade de implementação de políticas agrícolas responsáveis

para manter o desenvolvimento social e práticas de manejos adequadas, que resultem

numa agricultura sustentável. Em suma, evidenciamos a importância de estudos sobre o

espaço agrário brasileiro, de forma a contribuir na organização, dinâmica e mobilidade

populacional, analisando as transformações sociais produzidas pelo capitalismo no

decorrer do desenvolvimento do processo produtivo brasileiro.

Palavras-chave: Agricultura. Capitalismo. Terra. Trabalho. Sustentabilidade.

HISTÓRIA

DAS POLÍTICAS PARA A DIVERSIDADE ÀS AÇÕES COTIDIANAS: POR

QUE AS RESISTÊNCIAS?

Claudia Priori, Doutorado (CNPq), Unespar/Campo Mourão, [email protected]

Delton Aparecido Felipe, Doutorado, (CAPES), Unespar/Campo Mourão,

[email protected]

Fabiane França Freire, Doutorado, Unespar/Campo Mourão,

[email protected]

RESUMO: Esse simpósio temático pretende agregar trabalhos que abordem os estudos

sobre a diversidade, os estudos de gênero, sexualidade, raça e cultura, bem como as

lutas políticas que tratam dos direitos, políticas públicas, experiências e memórias de

mulheres, de homens e de outras identidades sexuais e de gênero que não se enquadram

nas normas sociais vigentes. Tivemos nessas duas primeiras décadas do século XXI

várias conquistas mediante a aprovação de legislação, projetos e programas nacionais e

internacionais, que condenam qualquer tipo de discriminação de gênero, sexual e étnico

racial. Porém, ainda nos deparamos com muitas resistências da própria sociedade civil

e, em especial de agentes governamentais, que insistem em não dialogar sobre essas

questões e não implementar tais legislações. A partir dessa conjuntura problematizamos:

Como as políticas públicas têm contribuído efetivamente para a obtenção de direitos e

combate à discriminação e violência a grupos específicos? Que barreiras socioculturais

ainda estão arraigadas no seio da sociedade que impedem que as políticas públicas

atuais que norteiam as discussões de gênero e sexualidade, de políticas contra a

violência e discriminação de gênero, contra o racismo e a homofobia, sejam de fato

implementadas? Diante dessa problematização, o objetivo desse simpósio é reunir

pesquisadores e pesquisadoras que tratem dessas temáticas e que possam contribuir para

a reflexão acerca do assunto, bem como de outras formas de atuação na sociedade e no

âmbito acadêmico que abordem a resistência social que esses grupos sofrem no

cotidiano, nas relações de trabalho, nas relações de raça e gênero, no espaço escolar e

não-escolar.

Palavras-chave: Diversidade. Políticas Públicas. Estudos de Gênero. Cultura.

LETRAS

A LITERATURA DRAMÁTICA: A ARTE COMO INSTRUMENTO DA

FORMAÇÃO HUMANA

Devalcir Leonardo – Mestre. UNESPAR/Campus Campo Mourão –

[email protected]

RESUMO: O objetivo deste espaço de pesquisa é receber e refletir sobre as diversas

contribuições histórico-filosóficas relacionadas ao estudo da literatura dramática, bem

como o teatro como um todo. Neste simpósio, receberemos trabalhos que contemplem a

literatura dramática estrangeira e nacional. Acolhem-se também estudos das diversas

correntes teóricas, críticas e analíticas relacionadas à dramaturgia. Além do texto da

literatura dramática este simpósio também visa acolher trabalhos que gravitam no

campo das artes, estabelecendo relações diretas ou indiretas como teatro e cinema;

teatro e música, isto é, o teatro e outas mídias. Por fim, destacamos também o texto

teatral com seu potencial valor interdisciplinar favorecendo diálogos com outras

disciplinas como História, Filosofia e Sociologia culminando em novas experiências de

ensino-aprendizagem em sala de aula.

Palavras-chave: Literatura dramática. História. Interdisciplinaridade. Intermidialidade.

Práxis Educativas.

ANÁLISE LINGUÍSTICA SOB PERSPECTIVAS HETEROGÊNEAS

Adriana Delmira Mendes Polato, doutoranda, (UNESPAR – Campus de Campo

Mourão).

[email protected]

Rafael de Souza Bento Fernandes, doutorando, (PG – Universidade Estadual de

Maringá)

[email protected]

RESUMO: O objetivo deste simpósio é discutir o objeto “Análise Linguística” sob

perspectivas heterogêneas. O simpósio prevê a participação de trabalhos: a) que

envolvem a análise linguística (AL) como eixo constitutivo do processo de ensino e

aprendizagem da língua. Aqui estão incluídas as discussões que convergem ao processo

de ensino e aprendizagem, voltando-se às atividades linguística, epilinguística e/ou

metalinguística, na construção de sentidos nos textos/discursos, seja em sua ligação com

o processo de leitura, com o processo de produção textual ou com o próprio ensino de

categorias gramaticais; b) que se valem da prática de uma análise linguística nos

processos analíticos de fatos e fenômenos da linguagem no que tange ao texto e ao

discurso. Aqui se inclui o olhar para aspectos linguísticos sob o escopo teórico de

diferentes balizas, como da(s) análise(s) de discurso, da linguística textual, do

funcionalismo, da semântica argumentativa e outras.

Palavras-chave: Análise Linguística. Perspectivas heterogêneas.

DIÁLOGOS SARAMAGUIANOS

Luís Cláudio Ferreira Silva (Doutorando/UNESP-Ar - [email protected])

Marco Antonio Hruschka Teles (Mestrando/UEM – [email protected])

RESUMO: O conhecido estilo saramaguiano tem sua força dentro, principalmente, de

sua construção frasal. O crítico Lopes (2009) afirma que o que consolida seu estilo é a

utilização de grandes períodos sem pontos e articulação da linguagem popular com um

barroquismo setecentista de elevada qualidade. Não só a linguagem é impar, mas

também suas personagens, que demonstram muita inteligência e poder de discussão.

Não é só por meio da voz do narrador, mas também pelo intermédio de suas

personagens que Saramago expressa sua força vocabular. Existem, marcadamente, duas

fases mais importantes em sua obra: a fase portuguesa e a alegórica. A primeira,

evidentemente, mostra um Saramago mais ligado à história e ao contexto político

português. Na segunda, produz romances alegóricos que podem ser interpretados como

possíveis à toda a humanidade, abandonando temas de contextos portugueses para

dialogar com assuntos mais universais. Seus romances já foram lidos, interpretados e

estudados de vários pontos de vista e é nessa linha que esse trabalho se insere. O

simpósio propõe, então, uma discussão sobre as temáticas e estrutura do romance

saramaguiano, de ambas as fazes, tendo como base quaisquer teorias relacionadas à

teoria literária, psicologia, sociologia, filosofia, história, linguística, semiótica, cinema e

áreas afins.

Palavras-chave: Romance saramaguiano; Estilo saramaguiano; Temática

saramaguiana.

LABIRINTOS EM TERRAS INSTÁVEIS: HISTÓRIA, LITERATURA E

LEITURA EM TEMPOS PÓS-MODERNOS

Sidinei Eduardo Batista, Doutorando, (CAPES), Universidade Estadual de Londrina,

[email protected]

Altair Bonini, Mestre, Faculdade Alvorada de Maringá,

[email protected]

RESUMO: Um dos maiores problemas que a educação brasileira tem enfrentado

atualmente, sem dúvidas, é relacionado à deficiência de leitura, em todos os níveis de

ensino. Tal fato tem sido demonstrado nos mais diversos mecanismos de avaliação

utilizados em esfera nacional. Convencionou-se, equivocadamente, que a disciplina de

Língua Portuguesa é a única responsável por capacitar os alunos a penetrar nos

labirintos de sentidos que os textos podem adquirir. Em tempos de informações à

velocidade de bits e byts, torna-se ainda mais difícil a tarefa docente de guiar os

aprendizes pelos caminhos em uma educação que insiste em trilhar pela “segurança” do

ensino tradicional. Pelo exposto, este simpósio convida professores e professorandos

das áreas de Letras, História e Pedagogia para debater alternativas possíveis para as

questões aqui suscitadas. Para tanto, esperamos que os nossos debatedores considerem a

leitura como um ato social e tomem, além da nossa problematização, o que nos ensina a

Professora da Unicamp Drª Marisa Lajolo: Ler não é decifrar, como num jogo de

adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe

significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um,

reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade,

entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista.

(LAJOLO, 1982, p. 59).

Palavras-chave: Leitura. Ensino. História. Pedagogia. Literatura.

MATERIALISMO LACANIANO, TEORIAS CONTEMPORÂNEAS E ENSINO

DE LITERATURA

Profª. Drª. Marisa Corrêa Silva, Universidade Estadual de Maringá – UEM.

E-mail: [email protected].

Diego Luiz Miiller Fascina (Doutorando em Letras/Estudos Literários), Universidade

Estadual de Maringá - UEM, E-mail: [email protected].

RESUMO: O presente simpósio tem por objetivo reunir trabalhos que analisem

criticamente ou reconfigurem textos ou períodos literários, tendo como ferramenta

teórica o materialismo lacaniano dos filósofos Slavoj Zizek e Alain Badiou. Esses dois

pensadores, atrelados inicialmente à filosofia política, buscaram, sobretudo em Lacan e

em Hegel, a consistência teórica necessária para renovar o posicionamento da esquerda

em relação à lógica implacável do capitalismo. Posteriormente, ramificado para os

Estudos Culturais, e mais recentemente para o campo literário, o materialismo lacaniano

ou lacanianismo propõe uma nova ótica também para as análises literárias e uma

estratégia inovadora para o ensino de literatura, ao recuperar o subjetivo e o

psicanalítico que transcende das questões do Inconsciente e parte para o campo coletivo

e social. Questões que versem a respeito da estrutura do texto literário ou da própria

perspectiva histórica da literatura, recebem novas luzes com a contribuição desses

teóricos e ainda direcionam nosso olhar para fatos aparentemente simples e/ou cotidiano

de maneira a denunciar a naturalização do discurso ideológico. Este simpósio também

abarca as demais teorias contemporâneas que dialoguem ou não com Zizek e Badiou,

desde que elas contribuam para um entendimento original da ficção literária.

Palavras-chave: Materialismo Lacaniano; Slavoj Zizek; Teorias contemporâneas;

Crítica literária; Ensino de literatura.

NARRATIVAS CONTEMPORÂNEAS

Luís Cláudio Ferreira Silva (Doutorando/UNESP-Ar - [email protected])

Luís Eduardo Veloso García (Doutorando/UNESP-Ar - ([email protected])

RESUMO: Derivado da grande épica clássica, o romance é o gênero burguês por

excelência, fruto da modernidade. Ele é a representação artística do nascimento de um

novo herói, rompendo com a tradição épica aristotélica. A sociedade burguesa na

modernidade é que sustenta, basicamente, a formação e ascensão do romance, sobretudo

na afirmação do indivíduo face ao coletivo. Os enredos épicos tradicionais perdem força

dentro dessa sociedade, pois não conseguem representar o indivíduo. Assim sendo, o

romance é o modelo de gênero que mostra fortemente essa mudança de pensamento, do

coletivo para o individual, que vem desde o Renascimento. Entretanto, com a

velocidade e o turbilhão modernos, já emprestando termos de Bauman (2001), era

impossível que o romance permanecesse um gênero intocado, fixo e acabado.

Evidentemente recebeu influências e se metamorfoseou. Na contemporaneidade, os

paradigmas que serviam de base para estudo do gênero devem ser revistos. Tendo como

base as definições de Carneiro (2005), Resende (2008) e Schollhammer (2009) e

Garramuño (2014), entre outros autores, traçaremos um panorama para ver as

configurações e a pluralidade do romance no mundo contemporâneo. Propomos, então,

neste simpósio, a discussão de trabalhos que tenham como foco principal o romance

contemporâneo – contos, novelas e outras narrativas de maior ou menor extensão

também serão aceitos – mais precisamente os romances publicados no século XXI.

Palavras-chave: Contemporâneo. Pluralidade. Modernidade. Inespecificidade. Século

XXI.

O FUTEBOL E A LITERATURA – LEITURAS POSSÍVEIS

Luis Eduardo Veloso Garcia, doutorando, (CAPES), UNESP-Araraquara,

[email protected]

RESUMO: O simpósio em questão propõe reunir trabalhos que versem sobre a

temática do futebol dentro do espaço literário. Apesar de ser um elemento de grande

alcance simbólico dentro de nossa cultura, o futebol poucas vezes se apresenta como

uma temática válida nas expressões literárias, alcançando grande repercussão somente

nas crônicas (que se tornam um gênero à parte em relação a este esporte). Portanto,

pretendemos discutir aqui os modos possíveis em que o futebol é representado na

literatura, desde seus elementos míticos até a linguagem pertencente ao esporte. Para

isso, será aceito trabalhos que proponham a leitura da temática do futebol em obras

literárias nos mais diversos gêneros dos quais ele pode ser trabalhado, como o espaço já

citado da crônica (com nomes que vão de Nelson Rodrigues a Luiz Fernando

Veríssimo), o espaço da poesia (de craques do tamanho de Carlos Drummond de

Andrade, Vinicius de Moraes e João Cabral de Melo Neto), do conto (praticado por

escritores como Luiz Ruffato, Sérgio Sant'Anna, João Antônio e muitos outros), do

romance (com obras de José Lins do Rego, Moacyr Scliar, etc.), da literatura

infantojuvenil (com obras premiadas de autores como Ricardo Azevedo, José Roberto

Torero e Ziraldo), e até mesmo da canção (Chico Buarque, Aldir Blanc,etc.).

Palavras-chave: Futebol. Literatura. Gêneros. Cultura. Estetização.

REFLEXÕES ENTRE LINGUÍSTICA E ENSINO

Adriana Beloti, Mestre, Unespar/Campo Mourão. [email protected]

Luciana Vedovato, Mestre, Unioeste. [email protected]

RESUMO: Este simpósio propõe-se a congregar pesquisas que, em essência, discutam

sobre o trabalho com a língua de maneira não automatizada. O objetivo é analisar

questões teóricas, metodológicas, procedimentos analíticos e práticas desenvolvidas em

espaços escolares que subvertam a leitura estabilizada e que tomam as interpretações, a

ideologia, a historicidade, as condições de produção do texto e, ainda, práticas de escrita

que a entendam como processo, considerando os gêneros do discurso, o dialogismo e,

portanto, possibilidades de reflexão sobre a língua compreendida como prática

discursiva e não propostas que se ocupem apenas de cumprir as exigências normativas e

estabilizadas. Partimos, então, de uma perspectiva teórico-metodológica que

compreende que os sentidos só são possíveis se pensados como lugar não estável de

representação histórico-simbólica, que concretizam condições de produção e lugares

históricos contraditórios, diferentemente da lógica formal e de vertentes que defendem a

estrutura linguística como autônoma. Assim, são as discussões de Bréal (1992) e

Bakhtin/Volochínov (2004) que caracterizam o escopo teórico que fundamenta a

proposta deste simpósio. Questionamos, por exemplo, a) Como as reflexões acerca do

aspecto discursivo da língua afetam as práticas de leitura e de escrita no espaço escolar?

b) Como podemos, em sala de aula, ocuparmo-nos da língua fluída e não da língua

imaginária, conforme pontuou Orlandi (2008)? c) De que forma essas concepções são

tratadas nos cursos de formação de professores?

Palavras-chave: Linguística. Ensino. Trabalho com a língua.

TECELÃS NA SALA-DE-ARMAS: NARRATIVA FEMININA

CONTEMPORÂNEA

Nayara de Oliveira, Mestre, UNICENTRO. [email protected]

Wilma dos Santos Coqueiro, Doutora, UNESPAR. [email protected]

RESUMO: O caminho trilhado pelas mulheres na literatura foi sempre longo e árduo,

uma vez que vários obstáculos tiveram que ser superados: desde a dificuldade na

formação acadêmica intelectual, os preconceitos familiares, a dificuldade na publicação

das obras, até a falta de “um teto todo seu”, como apontou Virgínia Wolf (1928). No

Brasil, devido ao fato de ser um país periférico, que passou por séculos de colonização,

essas dificuldades tornaram-se ainda mais evidentes, fazendo com que as escritoras

brasileiras começassem a ensaiar uma escrita apenas em meados do século XIX, após a

independência política, quando Maria Firmina dos Reis publica o romance Úrsula, em

1859. Contudo, essa obra, que seria o primeiro romance abolicionista, assim como

outros de escritoras do século XIX, não é mencionada pelos grandes críticos literários e

não aparece nos livros didáticos de literatura, salvo raras exceções como o Dicionário

Crítico de Escritoras Brasileiras: 1711-2001, publicado em 2002, por Nelly Novaes

Coelho, e o seminal Escritoras Brasileiras do século XIX, organizado por Zahide

Lupinacci Muzart, em três volumes, entre os anos de 1999 e 2009. Isso mostra a

exclusão da literatura de autoria feminina do cânone literário brasileiro. Somente no

século XX, com o surgimento de escritoras como Rachel de Queiroz e Clarice

Lispector, que a ficção de autoria feminina começa a ganhar visibilidade e

reconhecimento. Esse simpósio se abre aos estudos acerca do percurso da ficção de

autoria feminina no Brasil, buscando suscitar o debate acerca de questões de gênero,

etnia, identidade, sexualidade, inclusão e exclusão.

Palavras-chave: Ficção de autoria feminina. Percursos. Debates.

“VIRTUDE DE ENGANAR COM CLAREADO A FANTASIA DA GENTE”:

POESIA E NARRATIVA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

Sandro Adriano da Silva, doutorando, USP/UNESPAR

Vagner Camilo, doutor, USP

RESUMO: A literatura contemporânea no Brasil, como na maioria dos países

ocidentais, constitui-se fenômeno plural, matizada de indeterminação e provisoriedade.

Uma de suas rubricas é a desconfiança das estruturas discursivas pretensamente estáveis

que pareciam caracterizar a linguagem modernista, a consciência da precariedade dos

fundamentos e determinações, disseminando-se então na ideia de errância, de dispersão,

de insuficiência. Postura que encaminha uma estética de estranhamento, na qual a

poesia e a narrativa contemporâneas comparecem como uma atividade singular, um ato

indiferenciado daquele que escreve, no avesso obscuro e silencioso da linguagem. Este

simpósio pretende empreender um espaço de reflexão sobre como essa dispersão de

saberes, e suas relações com o poder de dizer se processam em obras - canônicas e

marginais - da literatura brasileira contemporânea, e como essa condição parece

determinar uma nova maneira de se olhar essa literatura, subvertendo os saberes, as

formas, os gêneros, os conceitos que até um certo momento nos bastavam para

enquadrar o texto literário. A verdade literária – ou, antes, a validade literária - não se

revela, não aponta seus caminhos, oscila sempre entre dizer e não dizer. A linguagem

poética se tece mais nas dúvidas do que nas crenças; os caminhos, portanto, não estão

definidos, as saídas, ou desfechos, ou conclusões não se oferecem ao poeta e/ou ao

narrador, que assumem, ainda, a prerrogativa e a “virtude de enganar com clareado a

fantasia da gente”, como afirma um personagem rosiano, de “Sobre a escova e a

dúvida”, em Tutameia.

Palavras-chave: Literatura Brasileira contemporânea. Poesia. Narrativa.

MATEMÁTICA

PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS EM ENSINO DE MATEMÁTICA:

CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Fábio Alexandre Borges, Doutor, Universidade Estadual do Paraná,

[email protected]

Bárbara Cândido Braz, Doutoranda, Universidade Federal do Paraná,

[email protected]

RESUMO: Com a presente proposta de simpósio, pretendemos reunir trabalhos com a

preocupação em comum de discutir o ensino e a aprendizagem de Matemática e suas

contribuições para as formações inicial e continuada de professores. Nesse sentido,

serão aceitos todos os trabalhos que, comumente, são considerados como pertencentes à

área de Educação Matemática. Poderão ser propostos artigos derivados de pesquisas ou

mesmo relatos de experiência, oriundos de atividades docentes ou de projetos de

extensão universitária. Nesse sentido, enquadram-se propostas que investiguem e/ou

abordem o ensino de Matemática nos diferentes níveis de escolaridade (Educação

Básica, Ensino Superior e Pós-graduação), e que ocorram nas diferentes modalidades

existentes em nosso país (regular e não-regular). Destacamos também as diferentes

possibilidades de metodologias de ensino de Matemática já consagradas pela literatura

científica.

Palavras-chave: Experiências de ensino de Matemática. Pesquisas em Educação

Matemática. Formação inicial. Formação continuada.

PEDAGOGIA

A DIMENSÃO TEÓRICO-PRÁTICA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Cleudet de Assis Scherer, Mestre, UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão,

[email protected]

Cibele Introvini, Mestre, UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão,

[email protected]

RESUMO: O estágio obrigatório num curso de graduação pode, muitas vezes, ser

entendido como um momento prático em que o estudante apenas executará o que

aprendeu durante todo o seu curso. Entretanto, partimos do entendimento que a

discussão sobre esse tema não deve compreender a polarização teoria X prática, mas

sim, a relação dialética entre teoria e prática (PIMENTA, 1995). Nesse sentido, dentre

os diferentes objetivos que o mesmo possui está o de permitir que se possa compreender

melhor a teoria aprendida ao longo dos anos, ao possibilitar que o estudante reflita sobre

os desafios que a atuação profissional lhe apresenta e desenvolva a práxis. Este

simpósio tem o objetivo de discutir as práticas desenvolvidas no Estágio Obrigatório do

Curso de Pedagogia, bem como o de pensar suas contribuições e limitações.

Palavras-chave: Estágio Obrigatório 1. Dialética 2. Práxis 3.

A SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL SOB A PERSPECTIVA DA

TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL

SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio. Unespar – Campus Paranavaí. e-mail:

[email protected]

RESUMO: Nas últimas décadas do século passado, começou a tomar força no Brasil,

os estudos da Teoria Histórico-Cultural, que percebe o desenvolvimento do homem,

como um conjunto entre o biológico, o psicológico e o social. Sendo assim, o objetivo

deste artigo é descrever como se dá o desenvolvimento sexual da criança de 0 a 5 anos,

sob a ótica desta teoria, destacando a importância dos profissionais da educação

entenderem a criança como um ser histórico e social, cuja formação está intimamente

ligada ao contexto social, na qual está inserida. Perceber a criança como um ser

historicamente situado significa entender que a criança do século XXI, é diferente da

criança da Idade Média, pois como destaca Nunes e Silva (2006), as crianças na Idade

Média, eram concebidas como anjos e portanto assexuadas, diferentemente da

atualidade. De acordo com Braga (2002), seguindo os postulados de Vygotsky (1995), a

criança incorpora os valores, os costumes e formas de pensar dos mais velhos, que por

sua vez, representam o contexto sócio cultural em que estão inseridos. Todo

conhecimento produzido historicamente pelos homens, é transmitido por gerações por

meio dos objetos culturais. Assim também se dá com a construção do gênero e da

sexualidade no indivíduo. Diante do exposto, conclui-se que é necessário que

educadores estudem sobre o tema, para que, ao se depararem com situações de dúvidas

e curiosidades de seus alunos, não se escandalizem, mas sim ultrapassem seus medos e

tabus e expliquem e esclareçam corretamente os questionamentos dos mesmos.

Palavras-chave: Educação. Infância; Sexualidade. Teoria Histórico-Cultural.

EDUCAÇÃO, SEXUALIDADE E ADOLESCÊNCIA, SOB A PERSPECTIVA

HISTÓRICO-CULTURAL

SILVA, Rosangela Trabuco Malvestio. Unespar – Campus Paranavaí.

[email protected]

RESUMO: Neste trabalho, a sexualidade é abordada utilizando-se a Teoria Histórico-

Cultural, onde, segundo os pressupostos de Vygotsky (2000) e seus colaboradores, o

homem (e sua sexualidade) deve ser entendido, no contexto mais amplo (histórico e

social), na qual está inserido. Tem como objetivo, destacar o papel da família, da escola

e da sociedade, na formação das crianças e principalmente dos jovens, buscando

elucidar como a educação pode contribuir na formação sobre a sexualidade. Segundo

Lima (2006), os jovens criados na sociedade capitalista pensam em satisfazer suas

necessidades imediatas, consumir e ficar, conseqüentemente esquecem-se dos cuidados

necessários para evitar a contracepção e doenças sexualmente transmissíveis. Neste

contexto crianças e jovens estão diariamente sujeitos à influência da mídia, que tem

contribuído para formar ou de-formar os conceitos de homem na sociedade atual. De

acordo com Reis (2002), o jovem deve ter acesso a uma educação de qualidade, que

represente a aquisição de conhecimentos científicos, que gerem questionamentos sobre

os conhecimentos do senso comum a que todo adolescente está sujeito. Essa educação

pode proporcionar a oportunidade de formação, onde os jovens estarão aptos a

refletirem sobre algumas situações quotidianas que enfrentam no dia a dia em

sociedade. Por fim, depreende-se que falar sobre sexualidade é papel não apenas da

família, mas da escola e de outras instâncias sociais, pois a mídia tem veiculado idéias,

conceitos e valores no que se referem à sexualidade, e os jovens – e crianças –

reproduzem os mesmos, sem a devida instrução e mediação.

Palavras-chave: Sexualidade. Família. Educação. Adolescência. Teoria Histórico-

Cultural