Geografia tibete

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Escola Básica 2,3 c/ secundário José Falcão Geografia C -12º ano 2012/2013 Conflitos no Tibete Trabalho realizado por: Carolina Silva nº2 Carolina Simioni nº5 Pedro Pereira

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Escola Básica 2,3 c/ secundário José FalcãoGeografia C -12º ano

2012/2013

Conflitos no Tibete

Trabalho realizado por: Carolina Silva nº2 Carolina Simioni nº5 Pedro Pereira nº14

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Nome: Tibete; Capital: Lhasa;

População: 2,8 milhões; Área: 1.221.600 quilómetros quadrados;

Idioma: tibetano; Moeda: yuan;

Forma de governo: teocrática, mas o líder é subordinado ao poder central da República Popular da

China; Religião: Budismo.

Características

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Localização

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O Tibete é uma região de planalto da Ásia, situado ao norte da cordilheira do Himalaias.

O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma elevação média de 4 900 metros de altitude.

É muito conhecido pela expressão"telhado do mundo".

Características

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A "Administração Central Tibetana" é um governo em exílio representado por Tenzin Gyatso, o décimo-quarto Dalai Lama, que afirma ser o governo legítimo

por direito do Tibete. É comum ser chamado de Governo Tibetano no Exílio.

Política

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A invasão britânica do Tibete ocorreu de 1903-1904. Realizada pelas forças armadas da Índia britânica que teve início após o fracasso das negociações entre a

Índia britânica e o governo tibetano. O objetivo era evitar que o Império

Russo interferisse nos assuntos tibetanos e, portanto, criar um “Estado-tampão” em torno da Índia britânica.

A invasão britânica no Tibete

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A invasão britânica no Tibete - continuação

Os efeitos sobre o Tibete, apesar dos danos e das consequências económicas, também não foram muito

significativos, e as mudanças não foram mantidas a longo prazo.

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Após a ocupação de Lhasa, foram iniciadas negociações com os britânicos.

Mais tarde, houve o recuo dos britânicos. A integração do Tibete para o Império Britânico tinha

falhado. Além disso, a viúva, Imperatriz Cixi, instituiu o

Amban a não assinar o contrato negociado.

A invasão britânica no Tibete - continuação

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A invasão britânica no Tibete - continuação

Só em Abril de 1906, o Tratado de Lhasa foi confirmado pelo governo chinês que veio para a compensação da

guerra dos tibetanos ao Império Britânico.

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Invasão chinesa ao Tibete (1950-1951)

O regime comunista chinês liderado por Mao Tse Tung invade o Tibete em 1950, sob o pretexto de

"libertar o país do imperialismo inglês“. Em 1951 o país ficou sob controlo total da China.

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Invasão chinesa ao Tibete - continuação

Este ataque marcou o início da campanha de Pequim para integrar o Tibete na República Popular da China. O Governo

da República Popular da China chama essa operação de "libertação pacífica do Tibete“.

Várias entidades internacionais presumem que o Tibete não teve outra escolha a não ser assinar o acordo em 17

pontos, que foi denunciado pelo Dalai Lama no exílio em 1959.

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A ocupação chinesa dá-se por interesses estratégicos e territoriais. A China alega soberania histórica sobre o Tibete e sua estratégia é levar ao

país o seu modelo de desenvolvimento.

Invasão chinesa ao Tibete - continuação

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A oposição tibetana é derrotada numa revolta

armada em 1959. O 14° Lama retira-se

para o norte da Índia, onde instala em Dharamsala um

governo de exílio. Em Setembro de 1965, contra a vontade popular de seus habitantes, o país

torna-se uma região autónoma da China. Entre 1987 e 1989

tropas comunistas reprimem

com violência qualquer manifestação contrária à

sua presença.

Invasão chinesa ao Tibete - continuação

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A causa da independência do Tibete ganha força perante a opinião pública após um massacre de

manifestantes pelo exército chinês e pela concessão do Prémio Nobel da Paz a Tenzin Gyatso, ambos em

1989. Dalai Lama passa a ser recebido por chefes de

Estado, o que provoca protestos entre os chineses. O Tibete é, ainda hoje, considerado pela China

como uma região autónoma chinesa (Xizang).

Invasão chinesa ao Tibete - continuação

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Depoimento de um português em Lhasa - trechos

“No meu passaporte tenho um carimbo com ideogramas de um país onde nunca estive. Durante

anos e anos alimentei o desejo de visitar o Tibete, mas em momento algum associei esse devaneio à

obrigatoriedade de necessitar de uma autorização da China para entrar naquele inóspito território nos

Himalaias. (…)”

David Andrade, jornalista do PÚBLICO

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Depoimento de um português em Lhasa - trechos

“Mas a emoção facilmente derrotou a razão. Em passo acelerado, percorri a longa avenida que rasga a capital tibetana, mas bastaram meia dúzia de metros para o entusiasmo ser substituído pela mágoa. Ali já nada é Tibete: lojas e mais lojas chinesas, como as que hoje crescem como cogumelos em qualquer

localidade portuguesa, bancos, polícias, monumentos, bandeiras. Tudo ali é China e, cúmulo dos cúmulos, frente ao Potala, símbolo ímpar do budismo e de um

Tibete livre, plantaram uma réplica da Praça de Tiananmen.”

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Depoimento de um português em Lhasa - trechos

“Lhasa ficará sempre na minha memória, mas Lhasa, hoje, perdeu o misticismo em que esteve

envolta durante séculos. Hoje é apenas mais uma cidade chinesa onde os vestígios da cultura tibetana se diluem em corpos estranhos. Onde centenas de

tibetanos ainda cumprem as suas tradições, em “guetos” como a Praça Barhkor, como se a cidade

fosse livre.”

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Depoimento de um português em Lhasa - trechos

“Mas em Lhasa a liberdade é uma miragem. Cada passo, cada gesto, seja de turistas ou de tibetanos, é observado atentamente pelos repressores que trajam

o uniforme da polícia chinesa.”

“Resta-nos a nós, privilegiados por sermos livres, não deixar esquecer a luta de um Tibete que continua

amordaçado.”

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