GERALDO LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS...

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1 COLÉGIO SECULUS PORQUE O SUCESSO TEM PRESSA Aluno(a): _________________________________________________________ Série: __________ Turno: _______ Competência de área 4 – Compreender a arte como saber cul- tural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. H12 – Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais. H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos. H14 – Reconhecer o valor da diversidade artística e das interre- lações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos. QUESTÃO 01 =================================== Na Idade Média, o monumento de Stonehenge era expli- cado pelo poder da magia: Merlin, mago da corte do Rei Arthur, invocara as forças das enormes pedras da Irlanda. No século 19, as pessoas estavam presas à ideia dos druidas, sem aten- tar para o fato de que aqueles antigos sacerdotes celtas faziam os cultos em bosques de carvalhos sagrados, e não em templos de pedra. Sacerdotes barbados em vestimentas brancas cele- brando o solstício de verão em Stonehenge constituem sua imagem mais duradoura. O astrônomo Sir Fred Hoyle declarou que Stonehenge é um computador pré-histórico, gramado para prever os eclipses do sol e da lua. Ninguém sabe exatamente o que é Stonehenge. No entan- to, hoje temos conhecimento de quando foi construído e como. Recente estudo feito pela Associação Arqueológica de Wessex resolve as discussões sobre a idade de Stonehenge. Visão aérea de Stonehenge. Acesso em 19.02.2016. Disponível em googleima- ges.com/imagensstonehenge. A produção artística do homem pré-histórico, pelo menos a que foi encontrada e conservada, em grande parte, é representada por objetos portadores de uma utilidade, seja ela doméstica ou A) instrumental. B) sentimental. C) particular. D) religiosa. E) bélica. QUESTÃO 02 =================================== Vênus de Lespugue, em marfim de mamute, Museu do Homem, Paris. Os “artistas” do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escul- tura, predominam as figuras femininas com a cabeça surgindo com um pequeno prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. A maioria dos especialistas coincide em atribuir a estas “vênus” paleolíticas certos fins culto-mágicos como também, e, princi- palmente A) relacionado a fertilidade feminina. B) postas a status de semideusas. C) relacionado a danças nupciais. D) ideal padrão estético feminino. E) símbolo de sexualidade. QUESTÃO 03 =================================== Enquanto os povos da Europa só conheciam a pedra poli- da, no Oriente próximo desenvolviam-se importantes civilizações. Sua história é a de um conflito permanente entre populações que se alternaram no domínio sobre a região, e cu- jas cidades foram, ao longo dos séculos, focos difusores de uma cultura cada vez mais elaborada. Sphinx-Darius. Arte Persa. Acesso em 19.02.2016. Disponível em: http://www.portaldarte.com.br/06-mesopotamica/Sphinx-Darius-Louvre.htm. A religião, a magia e sua prática fixavam-se na vida cotidiana com força de lei: qualquer transgressão às normas acarretaria o castigo divino. A arte da Mesopotâmia é em sua quase totalida- de GERALDO LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA 04 - ARTES

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1 COLÉGIO SECULUS – PORQUE O SUCESSO TEM PRESSA

Aluno(a): _________________________________________________________ Série: __________ Turno: _______

Competência de área 4 – Compreender a arte como saber cul-tural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. H12 – Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais. H13 – Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos. H14 – Reconhecer o valor da diversidade artística e das interre-lações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos. QUESTÃO 01 ===================================

Na Idade Média, o monumento de Stonehenge era expli-cado pelo poder da magia: Merlin, mago da corte do Rei Arthur, invocara as forças das enormes pedras da Irlanda. No século 19, as pessoas estavam presas à ideia dos druidas, sem aten-tar para o fato de que aqueles antigos sacerdotes celtas faziam os cultos em bosques de carvalhos sagrados, e não em templos de pedra. Sacerdotes barbados em vestimentas brancas cele-brando o solstício de verão em Stonehenge constituem sua imagem mais duradoura.

O astrônomo Sir Fred Hoyle declarou que Stonehenge é um computador pré-histórico, gramado para prever os eclipses do sol e da lua.

Ninguém sabe exatamente o que é Stonehenge. No entan-to, hoje temos conhecimento de quando foi construído e como. Recente estudo feito pela Associação Arqueológica de Wessex resolve as discussões sobre a idade de Stonehenge.

Visão aérea de Stonehenge. Acesso em 19.02.2016. Disponível em googleima-

ges.com/imagensstonehenge.

A produção artística do homem pré-histórico, pelo menos a que foi encontrada e conservada, em grande parte, é representada por objetos portadores de uma utilidade, seja ela doméstica ou

A) instrumental. B) sentimental. C) particular. D) religiosa. E) bélica.

QUESTÃO 02 ===================================

Vênus de Lespugue, em marfim de mamute, Museu do Homem, Paris.

Os “artistas” do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escul-tura, predominam as figuras femininas com a cabeça surgindo com um pequeno prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. A maioria dos especialistas coincide em atribuir a estas “vênus” paleolíticas certos fins culto-mágicos como também, e, princi-palmente

A) relacionado a fertilidade feminina. B) postas a status de semideusas. C) relacionado a danças nupciais. D) ideal padrão estético feminino. E) símbolo de sexualidade.

QUESTÃO 03 ===================================

Enquanto os povos da Europa só conheciam a pedra poli-da, no Oriente próximo desenvolviam-se importantes civilizações. Sua história é a de um conflito permanente entre populações que se alternaram no domínio sobre a região, e cu-jas cidades foram, ao longo dos séculos, focos difusores de uma cultura cada vez mais elaborada.

Sphinx-Darius. Arte Persa. Acesso em 19.02.2016. Disponível em:

http://www.portaldarte.com.br/06-mesopotamica/Sphinx-Darius-Louvre.htm.

A religião, a magia e sua prática fixavam-se na vida cotidiana com força de lei: qualquer transgressão às normas acarretaria o castigo divino. A arte da Mesopotâmia é em sua quase totalida-de

GERALDO LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COMPETÊNCIA 04 - ARTES

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2 COLÉGIO SECULUS – PORQUE O SUCESSO TEM PRESSA

A) ligada à inteligência, pois os seus reis não eram deu-

ses, mas seres inteligentes e justos. B) voltada para a expressão da realidade vivida e orienta-

da para a expressão de um ideal de beleza. C) religiosa, em cega obediência estimulada por sacerdo-

tes e reis, os legítimos representantes dos deuses. D) de cultura pagã, inicia-se e desenvolve-se o cristianis-

mo, que assenta nos primeiros séculos os fundamentos da sua evolução.

E) no campo sagrado, onde evitou-se a arte figurativa, concentrando-se no geométrico e abstrato, mais simbó-lico do que transcendental.

QUESTÃO 04 ===================================

As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetôni-cas mais famosas e foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que re-presenta o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.

A Esfinge representa o corpo de um leão (força) e a cabe-ça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos. Obeliscos eram colocados à frente dos templos para materializar a luz so-lar.

As características gerais da arquitetura egípcia são

A) sentimento de beleza; B) para fins de proteção territorial. C) religioso e expansão do estado. D) aspecto misterioso e impenetrável. E) imponência, soberania e religiosidade.

QUESTÃO 05 ===================================

A hierarquia na pintura era representada pelo tamanho das pessoas, ou seja, as pessoas com maior importância no reino, eram representadas maiores em relação as outras. Nesta or-dem de grandeza tem-se: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo.

Músicas, Império Antigo, c.2575 a 2134 a.C. Acesso em 19.01.2016. Disponível em:

http://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-na-antiguidade/arte-egipcia/#jp-carousel-868

A decoração colorida era um poderoso elemento de comple-mentação das atitudes religiosas. Suas propostas gerais abordam

A) imagens das construções das pirâmides e todo o traba-lho escravo.

B) a arte decorativa, cenas do cotidiano, influenciada pelo período mesolítico e paleolítico.

C) cenas do cotidiano apenas dos homens, pela hierar-quia seriam os principais retratados.

D) lei da frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente.

E) os faraós e os deuses em posição serena, quase sem-pre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção.

QUESTÃO 06 ===================================

Os gregos (ou helenos, como eles preferiam-se designar-se) eram, mais do que um povo homogêneo, uma série de tri-bos que tinham em comum a língua, os principais deuses e a noção de que descendiam de antepassados em comum.

Nessa civilização predomina o racionalismo, o amor pela beleza entendida como suprema harmonia das coisas, o inte-resse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”. Ali nasce a democracia, o governo do povo.

A mitologia cria um conceito religioso, pois os gregos não possuem um conceito científico das suas origens, então usam a sua criatividade. Os deuses possuem as qualidades e os defei-tos humanos.

Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e ten-ta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego

A) aborda uma arte pensativa. Que une o equilíbrio, o belo e a adoração a natureza.

B) elabora uma arte individual, egocêntrica, embora abor-de cenas do cotidiano e harmonia nas formas.

C) cria uma arte de elaboração intelectual em que predo-minam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia ideal.

D) faz jus ao período belo estético. Retratando o mundo, as novas descobertas, as novas conquistas.

E) enfatiza a vida dos imperadores. Esses muito mais im-portantes que as construções e benfeitorias para a sociedade.

QUESTÃO 07 ===================================

As suas faces não são todas iguais, mas apenas de duas em duas. As paralelas à fachada do templo, e por isso destina-das a verem-se melhor, apresentam duas volutas ou espirais unidas por linhas curvas: exatamente como um rolo de papel que se tivesse estendido pelo meio, enquanto as extremidades se enrolavam.

As fachadas secundárias expõem a parte exterior do rolo, isto é, praticamente lisas. Na época helenística, apareceu a so-lução de colocar um par de volutas de cada lado do capitel, tornando-o simétrico. Mas na arte grega propriamente dita, não se encontra um capitel assim.

Ordem Jônica. Acesso em 22.02.2016. Disponível em googleima-gens.com/pegueimagens/artegrega.

A ordem jônica representa

A) a mais decorativa do que funcional, sugerindo luxo e ostentação.

B) sua simplicidade e severidade, empresta uma ideia de solidez e imponência.

C) a forma mais religiosa, exclusiva para adoração e os-tentação de deuses masculinos.

D) os traços mais opulentos. Sendo o mais popular e que resistiu a ação do tempo.

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3 COLÉGIO SECULUS – PORQUE O SUCESSO TEM PRESSA

E) a graça e o feminino em contraste com a austeridade e a masculinidade da ordem dórica.

QUESTÃO 08 ===================================

A partir do século II a.C. é que se começa a manifestar a Arte Romana e no decorrer de mais de 500 anos que se segui-ram, com a contínua troca entre a metrópole e as cidades que fizeram parte do Império, uniformizaram o estilo e a força da Ar-te Romana que veio a ser a pedra fundamental de todos os períodos posteriores.

Após a grande influência grega, os romanos acrescenta-ram talentos administrativo e eficiência, deixando o estilo grego mais intelectual e idealizado para um estilo secular e funcional. As características gerais da arquitetura romana são: busca do útil imediato e senso de realismo; grandeza material, realçando a ideia de força; energia e sentimento; predomínio do caráter sobre a beleza; originalidade: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas, instalações sanitárias. As construções da obra arquitetônica eram de acordo com as suas funções, ou seja, para em benefícios de todas as camadas sociais. Sobre os aquedutos

A) era o centro social de Roma. As mais famosas, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e es-portivas.

B) a princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a ponte servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos.

C) local de extrema afeição aos divertimentos, foi de Ro-ma que se originou. Se tinha a corridas de carros; ginásios, que incluía o pugilato.

D) lugares onde povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetá-culo que podia ser apreciado de qualquer ângulo no meio da passagem terrestre.

E) a presença de pontes de passagem de água e terres-tre. Hoje e em todas as regiões do imenso Império Romano, são mostras dos empreendimentos de utili-dade pública.

QUESTÃO 09 ===================================

A estatuária grega nasceu para venerar os deuses. Mas os deuses gregos, contrariamente dos egípcios ou persas, são concebidos à imagem e semelhança do homem, têm paixões e pensamentos humanos. Na escultura, o antropomorfismo – es-culturas de formas humanas – foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movi-mento. Das obras originais, muito pouco nos chegou, talvez porque foram realizadas com materiais preciosos e, portanto, incitavam ao roubo; ou porque desapareceram no decurso dos séculos, devido às pequenas dimensões e maior fragilidade em relação à arquitetura.

Zeus e seus adoradores. Sec. III a.C. Disponível em

http://www.keynes.com.br/espaco/img/luciane.gif acesso em 23.02.2016.

A julgar pelos conhecimentos das esculturas gregas e suas ca-racterísticas, a imagem acima representa um exemplo de

A) beleza caracterizado pela severidade e sobriedade no

tratamento dos corpos e rostos, há um congelamento da ação em movimento.

B) proporção das formas como também pelo abandono da rigidez e atitude estática do corpo, aparece maior natu-ralismo e um estudo bem mais detalhado da anatomia.

C) estado de espírito de um momento e grande carga dramática. Com a sugestão de mobilidade e que fos-sem bonitos de todos os ângulos que pudessem ser observados.

D) esculturas simétricas, em rigorosa posição frontal, bra-ços e pernas colados ao corpo, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas ou um dos pés ligeiramente avançado.

E) fruto do domínio restrito na exploração das feições hu-manas, que fazia com que o escultor arcasse as sobrancelhas, repuxasse os lábios, mas não fizesse com que as feições do resto acompanhassem o sorri-so.

QUESTÃO 10 ===================================

Cena da vida Ixion, Casa dos Vécios. Pompeia.

Escavações cientificas em meados do século XIX, na regi-

ão de Pompéia e Herculano que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 revelaram não só objetos triviais deixados pelos seus moradores, mas também residências inteiras com pinturas de natureza morta e paisagens em todas as paredes. Os achados das pinturas romanas são raros, quer pela ação do tempo, quer pela perda histórica. Em relação a imagem e sobre as pinturas romanas em geral, na sua essência, mostravam

A) à retratação de cenas do cotidiano de todo o império e da vida dos imperadores.

B) as glórias e vitórias do império romano espalhadas por todo o território dominado.

C) as representações, verossimilhança, da realidade cultu-ral e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.

D) a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisa-gens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.

E) a própria Roma Antiga, afrescos, com fachada em ges-so. Permeada de expressão teatral e mimética (imitação da realidade).