Gerir Em Tempo De Crise
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isca.ua Raul Martins - Gerir em tempo de crise 1/ 36
GERIR EM TEMPO DE CRISE
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O Desempenho dos gestores é influenciado por forças internas e externas à organização. Forças que se encontram em permanente mutação
Os gestores avisados não podem limitar a sua perspectiva aos elementos e actividades existentes na organização. Têm de ter em atenção as forças externas (directas e indirectas)
Para maximizar os seus efeitos positivos e minimizar os seus efeitos negativos os gestores devem procurar acompanhar essas forças ambientais, entre as quais avultam as económicas
É que tudo vai bem e todos os gestores são bons quando a economia tem um crescimento moderado e contínuo. Quando a economia entra em queda…
OS GESTORES E O AMBIENTE ORGANIZACIONAL
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Mais do que acompanhar continuamente as alterações dos principais indicadores económicos os gestores devem tentar antever as condições económicas futuras para tomarem as melhores decisões.
Mas, principalmente em alturas como a actual, muitos economistas (mesmo os mais notáveis) diferem profundamente quanto às suas previsões económicas que, por isso, são vistas com cepticismo.
Os economistas não se entendem e existem previsões para todos os gostos. Previsões que, aliás, se têm vindo a alterar com alguma regularidade.
MAS BASTARÁ AO GESTOR CONHECER OS INDICADORES ECONÓMICOS?
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De facto é muito difícil, no actual contexto, fazer previsões credíveis sobre o que vai acontecer no futuro à economia mundial. E o conhecimento desse facto é primordial para que se possam tomar medidas de gestão correctas
A crise tem raízes materiais mas também incorpora elementos do foro psicológico individual e colectivo e o desenvolvimento desses elementos é ainda mais difícil de prever
Os economistas que, no actual contexto, tentam prever o futuro, incorporam nos seus modelos alguns elementos normalmente utilizados na vidência. E, como qualquer Mestre Alves facilmente confirmará,
Adivinhar é difícil… principalmente quando é para o futuro...
ADIVINHAR É DIFÍCIL…
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A verdade é que ninguém sabe ao certo quanto tempo é que esta crise vai durar, até onde vai chegar e,
principalmente, como vamos sair dela.
Os que saírem…
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Uma tentativa (frágil decerto) para tentar prever (adivinhar) aquilo que poderá acontecer no futuro passa, no nosso entender, por tentar compreender a génese e o desenvolvimento da actual crise
Como foi possível chegar a esta crise de dimensões épicas e violentas ou melhor dizendo, como é possível chegar a situação, pois nada nos garante que a irracionalidade passada não se continue a manifestar, hoje, amanhã ou nos próximos meses e anos.
QUE FAZER ?
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As crises trazem sempre consigo um rol de oportunidades que normalmente têm a mesma dimensão da crise. E como esta é enorme consideramos que é o momento ideal para deixarmos de lado os nossos preconceitos, colocarmos todos os nossos neurónios de prevenção e olharmos desapaixonadamente a realidade.
É que pode não haver outra tão grande na nossa geração.
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Os primeiros passos foram dados nos Estados Unidos no esconso sector de empréstimos sub-prime
O incumprimento das hipotecas e a desvalorização dos activos associados fez soar o alarme das instituições mais expostas
A crise alastrou ao sector financeiro e contaminou os balanços dos bancos
Aí instalada a crise facilmente galgou o pequeno talude que separa os mercados financeiros da economia real
Um estudo recente da Roland Berger revela que mais de 20% das empresas europeias enfrenta, actualmente, situações CRÍTICAS na sua liquidez ou rentabilidade
A ACTUAL CRISE FEZ-SE DE PEQUENOS PASSOS
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Paul KrugmanProf. na Univ. PrincetonPrémio Nobel Economia 2008
Os americanos vivem vendendo casas uns aos outros, com Os americanos vivem vendendo casas uns aos outros, com dinheiro emprestado pela China dinheiro emprestado pela China
29/08/200529/08/2005
OS AVISOS
- Juros baixos - Valorização imobiliária - Pressão sobre os consumidores (vendedores agressivos) - Crédito fácil (atingir objectivos) - Divisão do crédito em Alt-A e sub-prime - Os CDOs permitem securitizar o crédito sub-prime - O sub-prime é vendido em tranches a fundos de investimento,
companhias de seguros, etc. - A alavancagem financeira destas instituições ultrapassa em muitos
casos 50/1 - Graças à globalização dos mercados financeiros estes activos
(tóxicos) são transaccionados vezes sem conta e espalham-se pelo sector financeiro
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A CRISE DO SUB-PRIME
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O ‘sub-prime’ parecia uma ideia tão genial de obter lucros que foi fácil e rapidamente exportado para o
mundo inteiro.
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A economia crescia, o lucro proliferava, os executivos cumpriam objectivos e eram pagos principescamente
Obviamente à custa de quem tinha pedido dinheiro para adquirir casa (pagando spreads de risco). Ora, muitos destes devedores não tinham sequer condições para pagar taxas normais, quanto mais taxas incrementadas.
Então, quando tudo estava a correr tão bem começam a surgir os incumprimentos.
- As casas deixam de se vender e muitas são entregues aos bancos por incumprimento- O sector imobiliário desvaloriza- O valor dos activos tóxicos atinge valores cada vez menores- A confiança no sector financeiro esvai-se…
E TUDO CORRIA TÃO BEM…
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Quando existe incerteza sobre o valor de um activo que dá suporte a um título, gera-se o efeito de mancha de óleo e toda a carteira do detentor dos títulos tóxicos passa, também, a estar sob desconfiança
Com mais risco no sistema a Euribor aumenta, a liquidez é afectada e a facilidade com que se fazem transacções diminui
A pirâmide rui e todo o sistema financeiro baqueia. Daí ao sector real é um ápice
E QUANDO NÃO HÁ CONFIANÇA…
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Rebentada a bolha, os efeitos infecciosos aí estão a declarar-se nas vítimas externas.
Mas haverá vítimas inocentes?
O poder da “rede”
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Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado
O Capital, 1867
Karl Heinrich Marx1818-1883
Intelectual e revolucionário alemãoSepultado no cemitério de Highdate (Londres) na condição de apátrida
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Mas será o sub-prime o único culpado da crise?
Como diria o Jo Soares, “cadê os outros”?
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Joseph Stiglitz, há muito que, conjuntamente com outros economistas, vinha a anunciar a chegada da crise e a alertar para as suas desastrosas consequências. Na sua opinião as principais causas da crise são, para além da ganância das instituições financeiras e dos novos instrumentos financeiros que potenciaram o sub-prime:
- A Guerra do Iraque
- O duplo falhanço do Fed:
- Crença na auto-regulação dos mercados- Permitiu a troca da bolha tech pela bolha imobiliária
AS CAUSAS DA CRISE SEGUNDO STIGLITZ
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A crise é consequência da crença cega na capacidade de auto-regulação dos mercados e, em grande medida, na falta de controle sobre as actividades de agentes financeiros. Por muitos anos especuladores tiveram lucros excessivos, investindo o dinheiro que não tinham em negócios mirabolantes. Todos estamos pagando por essa aventura. Esse sistema ruiu como um castelo de cartas e com ele veio abaixo a fé dogmática no princípio da não intervenção do Estado na economia. Muitos dos que antes abominavam um maior papel do Estado na economia passaram a pedir desesperadamente sua ajuda
Lula da Silva, na abertura da reunião do G20
A CRENÇA NA AUTO-REGULAÇÃO DO MERCADO E A CRISE
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Ao contrário de Sliglitz, não considero que esta crise tenha ditado o fim do neoliberalismo e das teorias fundamentalistas do livre mercado.
No entanto , até o FMI, organismo que, nos últimos 30 anos, anda a pregar, e no caso dos países mais frágeis, a impor, a disciplina fiscal, a liberalização do comércio externo, a liberalização das taxas de juro, a privatização e a desregulamentação em vastas áreas da actividade económica ,vem paulatinamente a alterar o seu discurso .
A ideia que indivíduos e empresas, na busca de seu auto-interesse, não são necessariamente, ou em geral, conduzidos por uma mão invisível rumo à eficiência económica, após vários anos de clausura, regressou à luz do dia
O FIM DO NEOLIBERALISMO?
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A ortodoxia económica dos EUA afastou a intervenção estatal e glorificou o laissez-faire. É agora refrescante e edificante que os Estados Unidos, o Reino Unido e outras economias desenvolvidas acolham as propostas keynesianas de envolvimento do Estado nos negócios
FMILaissez-Faire States are Keynesian Now: How Refreshing!
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É das Escolas de Economia e Gestão que têm saído boa parte dos quadros dos Mercados Financeiros e dos Gestores de Topo que tomaram as decisões que conduziram à actual crise
Essas Escolas foram construindo uma grande homogeneidade em torno do “modelo americano”
O paradigma neoclássico não pode ocupar todo o espaço. A Economia não é uma disciplina monolítica
Os economistas não podem ser puros tecnocratas formatados para um único objectivo: maximizar o lucro. A qualquer preço
É necessário voltar a dar o devido realce a outras abordagens teóricas nomeadamente as Keynesianas
O PAPEL DAS UNIVERSIDADES NA CRISE
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De facto os gastos com a guerra da Administração Bush e a ascensão vertiginosa da dívida pública americana e a possibilidade dos EUA imprimirem aquela que ainda é a grande divisa de reserva mundial ao custo do papel e tinta (que no futuro vão pagar com uma grave inflação), conjuntamente com a crença na auto-regulação dos mercados e a tardia subida das taxas directoras do FED, no rescaldo do rebentamento da bolha tech, foram determinantes na génese e no avolumar da crise.
Mas essas causas foram, a nosso ver, potenciadas por: Uma população deslumbrada e viciada no consumo Um país (a China) interessada em fornecer a droga necessária para os
americanos satisfazerem os seus vícios A globalização que, rapidamente, difundiu pelo mundo este vicioso “way
of life” americano
MAS PARA ALÉM DA GUERRA E DO FALHANÇO DO FED…
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This is not the first crisis in our financial system, not the first time that those who believe in free and unregulated markets have come running to the government for bail-outs. There is a pattern here, one that suggests deep systemic problems - and a variety of solutions
Joseph StiglitzProf. da Univ. de Columbia Prémio Nobel Economia 2001
CRISE OCASIONAL OU CRISE SISTÉMICA?
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Apesar dos brutais montantes de capitais que têm sido injectados na economia a taxa de inflação está a descer
Embora desçam as taxas directoras dos BC a Bolsa não recupera
Os juros baixam, o desemprego cresce mas o aforro aumenta
Banqueiros e Empresários privados vêem com bons olhos (e até solicitam) a nacionalização das suas empresas
O Estado que até aqui era, por muitos, considerado o problema passou a ser encarado como a solução
ASPECTOS PECULIARES DA ACTUAL CRISE
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Existem sinais de depressão e não existem perspectivas de retoma a curto prazo
Grassa um profundo pessimismo e uma grande descrença que esta crise seja passageira e a confiança dos empresários atinge mínimos históricos
O desemprego atinge máximos históricos
Aumentam os “spreads” e as dificuldades de financiamento Na generalidade dos sectores nota-se uma diminuição acentuada do
volume de negócios
NOTÍCIAS DA CRISE
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Entretanto, a crise financeira tem vindo a ser utilizada para fazer esquecer a crise de valores que grassa na nossa sociedade e, em particular, o seu grande cimento agregador que é a solidariedade
Existe uma obsessão depressiva pelo dinheiro que pretende fazer esquecer os problemas sociais, bem expressos nos aumentos de pobreza e criminalidade
Muitas empresas estão mais interessadas em criar condições para exponenciarem os seus proveitos à saída da crise do que em ajudar a sociedade a ultrapassar o drama que tem pela frente enquanto a crise não for vencida
ENQUANTO ISSO…
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Deslocalização oportunística de empresas
Reduções injustificadas de postos de trabalho
Encerramentos e falências fraudulentas
Diminuição de salários e aumento da precariedade
(Isto para não falar do manancial de “habilidades” cometidas cujas funestas consequências são, agora, justificadas com a crise)
Á BOLEIA DA CRISE EXISTE MUITO OPORTUNISMO E FALTA DE ÉTICA
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Nos últimos 40 anos o nosso País alterou-se profundamente A entrada na EU, a adesão ao Euro e as consequentes entradas de
dinheiro fácil potenciaram essa alteração Deu-se a introdução de um novo “modus vivendi” assente no recurso
(desmesurado) ao crédito e no abandono do aforro Existe actualmente uma crise de confiança e as pessoas não
consomem A crise entre nós só (ainda?) não é tão grande como noutros países
(v.g. Espanha) porque já vínhamos a apertar o cinto há algum tempo e tínhamos melhorado a nossa situação de endividamento e défice
Somos um país de emigrantes e o regresso de muitos deles vai ainda colocar uma maior pressão sobre a oferta de emprego
A SITUAÇÃO PORTUGUESA
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A crise é global e o Mundo precisa de uma operação de socorro a nível global
Urge tomar medidas para que o crédito flua e se fomente o consumo É necessário injectar dinheiro na economia e nas empresas do sector
financeiro (que correspondam a participações no Capital Social que permitam ao Estado participar na sua gestão de forma a colocar a Finança ao serviço da Produção)
Expandir os gastos públicos em infra-estruturas reprodutivas que falta fazer (educação, saúde, vias de comunicação, portos, etc.)
Propiciar estímulos financeiros e fiscais à economia privada Preparar o sistema social para ocorrer à vaga de desemprego Se absolutamente necessário, colocar os bancos estatais (e em último
recurso os bancos centrais) a fazer empréstimos directos ao sector não financeiro
QUE FAZER? 1º- ESTANCAR A CRISE
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Criar condições para o Estado poder regular eficazmente a actividade financeira e bancária e prover a aplicação de sanções dissuasoras
Controlar os fluxos financeiros internacionais e eventualmente colocar alguma areia nas engrenagens das transacções (Taxa Tobin?)
Controlar e combater as “off-shores”
Liquidar a possibilidade de existência de “criatividade contabilística e financeira” que, no passado, possibilitou a construção da “pirâmide”
E DEPOIS DA RETOMA?1º - REFORMAR PROFUNDAMENTE O SECTOR FINANCEIRO
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Estamos perante o fim de uma era geopolítica. Mas, com certeza, não do fim do capitalismo
Desde o fim de Bretton Woods que se têm feito um crescente número de aberrações e excessos nas esferas financeiras e monetárias. Esta “economia de casino” derivou em grande parte da inabilidade dos EUA na compreensão do seu papel de pilar da economia mundial. Pode ser que agora os EUA mudem um pouco.
Certamente não regressaremos à indexação da moeda ao ouro. Mas a criação de uma moeda de reserva global, baseada num “basket” das principais moedas mundiais é, a nosso ver, desejável
O REGRESSO A BRETTON-WOODS?
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Perante este quadro ambiental como gerir uma empresa?
isca.ua Raul Martins - Gerir em tempo de crise 33/ 36
Acumular toda a liquidez possível e vigiar as despesas de muito perto, banindo todos os gastos não essenciais
Reforçar o relacionamento com os clientes e procurar manter as vendas minimizando, ao máximo, os riscos de crédito
Analisar com profundidade os novos projectos de investimento. Face a uma quebra da procura, quem tem salários para pagar deve colocar em “stand-by” projectos expansionistas
Esta cautela não deve, porém, ser impeditiva do lançamento de projectos inovadores com potencial de negócio, especialmente os que apresentem potencialidades de resultados a curto prazo
isca.ua Raul Martins - Gerir em tempo de crise 34/ 36
O Líder tem de agir eticamente e respirar confiança. Se a equipa sentir que não está a agir correctamente ou está assustado pode entrar em pânico
Reforçar o espírito de equipa. Todos têm de saber o que está a acontecer
Incentivar o espírito de liderança em todos os níveis da organização. Neste contexto de risco elevado todos devem ter a iniciativa (e a responsabilidade) de tomar as decisões mais acertadas
isca.ua Raul Martins - Gerir em tempo de crise 35/ 36
Evitar despedimentos. Um trabalhador desempregado além de criar custos económicos, origina custos de natureza social, psicológica e cultural e gera sentimentos de insegurança nos outros trabalhadores da organização, especialmente nos mais idosos e menos qualificados provocando uma diminuição da produtividade - para além de criar uma má imagem externa da empresa que vai ter repercussões negativas (e não só no volume de negócios)
isca.ua Raul Martins - Gerir em tempo de crise 36/ 36
E se porventura estas “dicas” servirem para o ajudar a sobreviver a esta crise, aceite um último conselho:
Comece a preparar-se para a próxima Não se deixe apanhar desprevenido
Olhe que ela já aí vem!
isca.ua Raul Martins - Gerir em tempo de crise 37/ 17