Gestão da produção

31
GESTÃO DA PRODUÇÃO FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ALAGOAS

Transcript of Gestão da produção

Page 1: Gestão da produção

GESTÃO DA PRODUÇÃO

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ALAGOAS

Page 2: Gestão da produção

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Nos primórdios da humanidade não havia produção, povos nômades se alimentavam da natureza. As mulheres mudaram a realidade, começando a plantar, fixando os povos em locais onde havia sustento. Há predomínio da agricultura até o século XVIII.

Page 3: Gestão da produção

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

O Cliente e o Processo através dos tempos

O Início do Processo Produtivo O Homem primitivo - qualidade nos utensílios

fabricados para garantir a sobrevivência; A formação da sociedade, fez surgir a figura do

artesão; e A intensificação da atividade Comercial.

Page 4: Gestão da produção

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A administração científica de Taylor trouxe inovações: Estudos para saber qual a melhor maneira para executar as tarefas; estudo de tempos/movimentos e plano de incentivos.

Page 5: Gestão da produção

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Inspeção A Revolução industrial - surgimento da Fase da Inspeção; Frederick Taylor e a Teoria da Administração Científica: “a

melhor maneira de fazer as coisas”; e Henry Ford e a linha de montagem.

Page 6: Gestão da produção

Controle da Qualidade Aprimoramento da técnica de inspeção. O controle

DA qualidade e não apenas um controle DE qualidade;

Técnicas estatísticas; e Controle Estatístico da Qualidade no Japão.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Page 7: Gestão da produção

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Garantia da Qualidade os custos da qualidade; o Controle Total da Qualidade; Engenharia de Confiabilidade no desenvolvimento

da indústria espacial e de eletrônica; e o Programa Zero Defeitos da Martin Company.

“Fazer qualquer trabalho certo da primeira vez”.

Page 8: Gestão da produção

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Gestão da Qualidade As ações sobre a qualidade são desenvolvidas por uma

função organizacional. Gestão pela Qualidade Total

As ações sobre a qualidade são desenvolvidas por todas as pessoas da organização e são de responsabilidade indelegável do número 01.

Page 9: Gestão da produção

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Artesão trabalhava em casa, virou trabalhador foi para fábrica e agora busca-se o home-office;A remuneração era variável, ficou fixa, e voltou a ser variável com incentivos;E o trabalhador se aperfeiçoa e controla o robô;as fábricas daqui fazem parte do produto para ali – mundo globalizado; eA crise de 2008 – novas perspectivas.

Page 10: Gestão da produção

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Pré-história

Escambo

Artesães

Organização

Revolução Industrial

1764 - Máquina à Vapor

Fábricas

1790 Eli Whitney

Padronização de Componentes

Função Projeto

Fim do século XIX

Taylor

Produtividade

1913 Henry Ford

Montagem Seriada

Produção em Massa

Engenharia Industrial

1960

Produção Enxuta

Produção Customizada

MANUFATURA ONE BEST WAY PRODUÇÃO SISTEMAARTESANAL (TAYLOR) EM MASSA TOYOTA

Page 11: Gestão da produção

OBJETIVO DA GESTÃO DA PRODUÇÃO

A função clássica da Gestão da Produção é ser eficaz no planejamento e na organização da produção, de modo a melhorar a qualidade dos bens produzidos, sejam eles produtos ou serviços.

Page 12: Gestão da produção

GESTÃO DA PRODUÇÃO

Os manuais acadêmicos sobre produção referiam-se ao chão de fábrica ( termo usado para designar os trabalhadores ou os processos relativos à fase de produção propriamente dita) e abordavam temas relativos à fabricação de bens tangíveis: arranjo físico, processos de fabricação, planejamento e controle da produção, controle de qualidade, manutenção das instalações fabris, manuseio e armazenamento de materiais. Gerir todos esses elementos era denominado Administração da Produção.

Page 13: Gestão da produção

GESTÃO DA PRODUÇÃO

“É o termo usado pelas atividades, decisões e responsabilidades dos gerentes de produção que administram a produção e a entrega de produtos e serviços”. “É uma das funções centrais de qualquer negócio”

Nigel Slack, Stuart Chambers e Robert Johnston

Page 14: Gestão da produção

GESTÃO DA PRODUÇÃO

É a gestão do processo de conversão que transforma insumos, tais como matéria-prima e mão-de-obra, em resultados na forma de produtos acabados e serviços.

Page 15: Gestão da produção

GESTÃO DA PRODUÇÃO

“É a parte da administração que comanda o processo produtivo, pela utilização de meios da produção e dos processos administrativos, buscando elevação da produtividade”.

Duílio Rocha

Page 16: Gestão da produção

A LINHA DO TEMPO PARA ESTRATÉGIAS DA PRODUÇÃO

Custos

Entrega

Flexibilidade

Atendimento

1950 1990

Qualidade

Minimização de custos

1970

Maximização de Valor

Tecnologia Baseada na Manufatura

Tecnologia Baseada na Informação

Paradigmas

Vantagem competitiva

Page 17: Gestão da produção

GESTÃO DA PRODUÇÃO – VISÃO TRADICIONAL

MÁXIMA EFICIÊNCIA+ MENOR CUSTO

QUALIDADE ENTREGA FLEXIBILIDADE

SERVIÇOS MEIO AMBIENTE

HÁ VÁRIAS OUTRAS FORMAS DIFERENTES DE ORGANIZAR OS SISTEMAS OPERACIONAIS DE UMA EMPRESA INDUSTRIAL OU DE SERVIÇOS; e

TAIS FORMAS DEVEM SER CONCEBIDAS E SELECIONADAS EM TOTAL SINTONIA COM A ESTRATÉGIA COMPETITIVA DA EMPRESA.

Page 18: Gestão da produção

MUDANÇAS ASSUMIR RISCOS . NOVAS ESTRATÉGIAS . NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO . NOVAS TECNOLOGIAS, PRODUTOS E PROCESSOS

GESTÃO DA PRODUÇÃO

DESAFIOS DA PRODUÇÃO

DESENVOLVER MÃO DE OBRA SÓLIDA E TREINADA; DESENVOLVER, GERENCIAR E USAR O CONHECIMENTO; UTILIZAR SISTEMAS AVANÇADOS DE MANUFATURA, PROCESSOS, EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIAS; e INTEGRAR AS DIVERSAS FONTES DE VANTAGEM COMPETITIVA DA EMPRESA.

CADEIA DE VALOR: ATIVIDADES VANTAGEM COMPETITIVA

É IMPOSSÍVEL SER BOM EM TUDO E PARA TODOS!O DIFERENCIAL COMPETITIVO VEM DE FAZER MELHOR E DIFERENTE DO QUE OS OUTROS; É ESTA A PRINCIPAL TAREFA DO GESTOR:- ESCOLHER, DENTRE AS DIVERSAS ALTERNATIVAS DE ATIVIDADES, e AS QUE TÊM MAIOR POTENCIAL PARA AGREGAR VALOR À EMPRESA.

Page 19: Gestão da produção

REDE DE VALOR DE OPERAÇÕES - RVOPRESSÃO DA CONCORRÊNCIA

PRODUÇÃO

SUPRIMENTO

SERVIÇOSAGREGADOS

DISTRIBUIÇÃO

DESENVOLV. DEPRODUTOS

EXIGÊNCIAS DO MERCADO

Page 20: Gestão da produção

GESTÃO DA PRODUÇÃO/OPERAÇÕES

O setor de serviços hoje emprega mais pessoas que qualquer outro e é responsável pela maior parcela do PIB dos maiores países do mundo. Dessa forma, todas as técnicas utilizadas na Administração Industrial tradicional foram transportadas para a administração de serviços. Houve uma ampliação do conceito de produção, que passou a incorporar os serviços. Hoje o termo Operações é considerado amplo e compõe o conjunto de todas as atividades da empresa relacionadas com a produção de bens e/ou serviços. No Brasil os autores abordam esse conjunto de técnicas como GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES.

Page 21: Gestão da produção

DIFERENÇAS ENTRE BENS E SERVIÇOS

Bens - manufatura

• Tangíveis – produtos físicos e duráveis

”capaz de ser definido ou determinado com certeza ou precisão.”

• Podem ser estocados

• As “saídas” podem ser inventariadas

• Nenhuma interação entre cliente e processo

Serviços

• Intangíveis e perecíveis

• Não podem ser estocados

• As “saídas” não podem ser inventariadas

• Interação direta entre cliente e processo

Page 22: Gestão da produção

SIMILARIDADES ENTRE BENS E SERVIÇOS

MANUFATURA SERVIÇO

• Ambas possuem processos.• Ambas utilizam algum tipo de tecnologia.•Todas estão preocupadas com a qualidade, a

produtividade e o tempo de resposta.• Ambas fazem escolha sobre capacidade, localização e “layout” dos recursos técnicos.

• Ambas negociam com fornecedores.• Ambas fazem previsão de demanda.

• Ambas oferecem produtos (cada vez menos) e serviços (cada vez mais).

• Ambas realizam o inventário das entradas

Page 23: Gestão da produção

HIERARQUIA DO PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

Planejamento Tático ou gerencial

Planejamento Estratégico

Planejamento Operacional e

Controle

RESTRIÇÕES

RESTRIÇÕES

DIREÇÃO

GERENTE

SUPERVISOR

Page 24: Gestão da produção

OS TRÊS NÍVEIS ESTRATÉGICOS

ESTRATÉGIA CORPORATIVA ESTRATÉGIA

DE NEGÓCIOS ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS

A ESTRATÉGIA CORPORATIVA-RELACIONA-SE COM O AMBIEMTE EM QUE O GRUPO EMPRESARIAL ATUA, SENDO FUNDAMENTAL NA SUA DEFINIÇÃO O RECONHECIMENTO DE SUAS FORÇAS E FRAQUEZAS, E DOS FATORES AMBIENTAIS QUE PODERÃO AFETAR O FUTURO DA EMPRESA: TECNOLOGIA, ECOLOGIA, ASPECTOS ECONÔMICOS, SETOR DE ATUAÇÃO, SOCIEDADE E ASPECTOS POLÍTICOS.+++ UMA SÓ UNIDADE DE NEGÓCIO EC = ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS

A ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS- OS FATORES AMBIENTAIS, INTERAGINDO COM A UNIDADE DE NEGÓCIOS (A EMPRESA) CRIAM O “CARÁTER” DA UNIDADE, QUE SÃO OS COMPROMISSOS INTERNOS ADVINDOS DA FORMA COMO A ORAGMIZAÇÃO AGE NA RESPOSTA A ESSAS PRESSÕES, A QUAL DEFINE SUA COMPETÊNCIA DISTINTIVA (O QUE ELA PODE FAZER PARTICULARMENTE BEM).

Page 25: Gestão da produção

OS TRÊS NÍVEIS ESTRATÉGICOS

ESTRATÉGIA CORPORATIVA ESTRATÉGIA

DE NEGÓCIOS ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS

A ESTRATÉGIA (FUNCIONAL) DE OPERAÇÕES

- DEVERÁ ESTAR ALINHADA À ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, CONTRIBUINDO PARA O ALCANCE DOS OBJETIVOS E METAS DA EMPRESA, BUSCANDO TRANSFORMAR A OPERAÇÃO NUMA FONTE DE VANTAGEM COMPETITIVA.

Page 26: Gestão da produção

O PAPEL DA GESTÃO DA PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Estratégia Corporativa

Mercado Consumidor

Estratégia de Marketing

Estratégia de Produção

Estratégia de Finanças

Page 27: Gestão da produção

SISTEMA DE PRODUÇÃO

Processo de Transformação

Insumos(materiais)

Resultados(bens e serviços)

ENTRADAS SAÍDAS

Page 28: Gestão da produção

MODELO DE TRANSFORMAÇÃO

Page 29: Gestão da produção

CADEIAS DE VALOR E FUNÇÕES DE APOIO

Fornecedores ClientesProcesso de

Transformação

Ambiente externo

A Empresa

Marketing

Recursos Humanos

Finanças

Compras

Ambiente externo

Page 30: Gestão da produção

CADEIA CLIENTE FORNECEDOR

F

F

F

F

F

I

I

I

P/S

P/S

P/S

C

C

C

C

C

Subprocesso 1

Subprocesso 2

Subprocesso 5 Subprocesso 6

Subpr 3 Subpr 4

F - Fornecedor I - InsumoP/S - Produtos/ServiçosC - Cliente/Usuário/Consumidor

Processo

Page 31: Gestão da produção

NOVOS PARADIGMAS

NOVAS TECNOLOGIAS DE OPERAÇÕES VIABILIZAM MAIOR FLEXIBILIDADE EM PROJETOS E MIX DE PRODUTOS, RÁPIDAS RESPOSTAS ÀS MUDANÇAS DE MERCADO, MAIORES INFORMAÇÕES E MAIS RÁPIDA PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO.

> ESSAS COMPETÊNCIAS EMERGENTES SE LOCALIZAM NA EFICIÊNCIA RELACIONADA COM MAIOR VARIEDADE (ECONOMIAS DE ESCOPO) E NÃO EM MAIORES VOLUMES (ECONOMIAS DE ESCALA).