Gestão da Produção Prof. Miguel Antonio Pelizan 7 – KANBAN.

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C u rs o d e E specialização P ó s-g ra d u a çã o Lato S ensu C e n tro U n ive rsitá rio F ra n c isca n o - U N IFR A C u rs o d e E specialização P ó s-g ra d u a çã o Lato S ensu C e n tro U n ive rsitá rio F ra n cisca n o - U N IFR A

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Curso de EspecializaçãoPós-graduação Lato S ensu

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Gestão da Produção

Prof. Miguel Antonio Pelizan

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7 – KANBAN

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Kanban é uma palavra do vocabulário Japonês que significa ETIQUETA

Baseia-se todo seu funcionamento na circulação de etiquetas entre postos de trabalho.

Foi desenvolvido no Japão depois da 2ª Guerra mundial por M. Ohno na Toyota Motor Company.

Surgiu devido, à necessidade de encontrar um sistema de informação que permite se transmitir as necessidades de jusante para montante do processo produtivo

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O fluxo de produção circula da esquerda para a direita, passando por um posto e depois por outro

Linha de Produção

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Sobrepor ao fluxo físico de produtos um fluxo inverso de informações

Fluxo de KANBAN

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As etiquetas Kanban encontram-se assim:

Colocadas nos contentores aguardando utilização junto ao posto de trabalho 2

Quadro de Planejamento KANBAN no posto 1 aguardando a fabricação de novas peças

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A regra de gestão de um posto de trabalho:

Se existem etiquetas Kanban no quadro de planejamento do meu posto de trabalho, produzo; se não existir nenhuma etiqueta, não devo produzir.

Os lançamentos em fabrico do posto a montante são assim geridos pelas necessidades do posto a jusante,

Fluxo Tenso

Uma etiqueta Kanban circula apenas entre dois postos de trabalho. => Kanban de Produção

No caso de operações de transporte. => Kanban de Transferência

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No. prateleiraestocagem

Processo Centro de trabalho

No. de item

Nome do item

capacidade docontenedor

No. deemissão

Tipo decontenedor

Materiais necessários

codigo locação

Kanban de produção

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Kanban de Transferência

Quando o posto 2 utiliza um contentor de peças, retira-se o Kanban de transferência e coloca-se sobre o quadro de planejamento de transferência;

O responsável pelo transporte vai então procurar um contentor na área de armazenagem do posto 1. O responsável pela movimentação dos contentores retira o Kanban de produção, e o coloca no quadro de planejamento do posto 1, dando ordem para produzir um contentor de peças.

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Kanban de Transferência

Centro de trabalhoNo. de item

Nome do item

capacidade docontenedor

No. deemissão

Tipo decontenedor

precedente

subseqüenteCentro de trabalho

Locação noestoque

Locação noestoque

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Kanban de fornecedor externo

No. de item

Nome do item

capacidade docontenedor

No. deemissão

Tipo decontenedor

Nome e códigodo fornecedor

Centro de trabalho

para entrega

Local estocagem

Horários deentregas

Ciclo deentregas

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3. Gestão das prioridades em Kanban

Exista, ou não necessidade de operações de transferência, um posto fornecedor a montante, produz a maior parte do tempo, vários produtos para o posto ou postos clientes, a jusante

Não deverá fabricar mais de dez produtos

Quando utilizamos o método Kanban é necessário normalizar os produtos que circulam entre o fornecedor e o cliente e reduzir para menos de dez componentes diferentes.

Para que o posto fornecedor possa responder corretamente às necessidades do ou dos postos clientes, é necessário que saiba gerir corretamente as suas prioridades.

Se o quadro de planejamento Kanban de um posto de trabalho contém vários tipos de Kanbans, o principal problema do operador é o da escolha do tipo de peça a fabricar em primeiro lugar.

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3. Gestão das prioridades em Kanban

Painéis ou quadros de sinalização junto aos pontos de armazenagem espalhados pela produção, tem a finalidade de sinalizar o fluxo de movimentação e consumo dos itens a partir da fixação dos cartões kanban nestes quadros.

peça 1 peça 2 peça 3 peça 4 peça n

Condições normaisde operação

Atenção

Urgência

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Sistema Kanban com dois cartões

M

M

M

P

P

M

Painel kanban Produção

P P P

P1 P2 P3 PnPainel kanban Produção

P P P

P1 P2 P3 Pn

Painel kanban Requisição

P1 P2 P3 Pn

M M M

Painel kanban Requisição

P1 P2 P3 Pn

M M M

M

M

PEstação de Trabalho

Posto Precedente

P P P

Estação de Trabalho

Posto Subsequente

P P P P

MM

PP

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Sistema Kanban com um cartão

Estação de Trabalho

Posto Precedente

P P P

Estação de Trabalho

Posto Subsequente

P P P P

PP

P

Painel kanban Produção

P P P

P1 P2 P3 PnPainel kanban Produção

P P P

P1 P2 P3 Pn

P

P

Painel kanban Produção

P P P

P1 P2 P3 Pn

PP

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Sistema Kanban para fornecedores externos

Estação de Trabalho

P P P

Painel kanban Produção

P P P

P1 P2 P3 Pn

P

P

Painel kanban Fornecedores

F F F

P1 P2 P3 Pn

F

F

FSupermercado

deMatérias-primas

F

FF

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Cálculo do número de cartões Kanban

Pode ser encarada sob dois aspectos: o tamanho do lote do item para cada contenedor e cartão, e o número total de contenedores e cartões por item, definindo o nível total de estoques do item no sistema.

Na prática, apesar de a busca pelo lote unitário ser contínua, normalmente definimos o tamanho do lote em função de dois fatores:

O número de setup que nos dispomos a fazer por dia:

Quanto maior for o tempo de setup, maior o tamanho do lote para diluir seus custos e menor a sua freqüência de produção diária.

O tamanho do contenedor onde serão colocados os itens:

Deve-se procurar reduzir os tipos de contenedores.

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Cálculo do número de cartões Kanban

Estabelecido para cada item o tamanho do lote por contenedor, pode-se projetar o número total de lotes no sistema.

A determinação do número de cartões kanban é função do tempo gasto para a produção e movimentação dos lotes no sistema produtivo, bem como, da segurança projetada.

ND

QT S

D

QT Sprod mov

1 1

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Cálculo do número de cartões Kanban

Sistema com dois cartões:

D = 500 itens/dia; Q = 20 itens/cartão; S = 0,1 do dia;

Tprod = 0,2 do dia (em função dos custos de setup da máquina, pretendemos fazer em média 5 preparações por dia para este item);

Tmov = 0,25 do dia (o funcionário responsável pela movimentação dos lotes entre o produtor e o consumidor está encarregado de fazer 8 viagens por dia);

N = 5,5 + 6,87

N = 6 cartões kanban de produção + 7 cartões kanban de movimentação

N

500

200 2 1 0 1

500

200 25 1 0 1, , , ,

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Cálculo do número de cartões Kanban

Sistema com um cartão:

D = 1500 itens/dia; Q = 10 itens/cartão; S = 0,05 do dia;

Tprod = 0,062 do dia (o produtor emprega entre preparação da máquina e produção de um lote de 10 itens, 30 minutos de um dia de 480 minutos);

Tmov = 0;

N

1500

100 062 1 0 05 9 76 10, , , Kanbans

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Vantagens do sistema Kanban

Executa as atividades de programação, acompanhamento e controle da produção, de forma simples e direta:

As funções de administração dos estoques estão contidas dentro do próprio sistema de funcionamento do kanban.

O seqüenciamento do programa de produção segue as regras de prioridades estabelecidas nos painéis porta-kanban.

A emissão das ordens pelo PCP se dá em um único momento.

A liberação das ordens aos postos de trabalho se dá a nível de chão-de-fábrica.

O sistema kanban permite, de forma simples, o acompanhamento e controle visual e automático do programa de produção.

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Vantagens do sistema Kanban

Estimula a iniciativa e o sentido de propriedade nos mesmos;

Facilita os trabalhos dos grupos de melhorias na identificação e eliminação de problemas;

Permite a identificação imediata de problemas através da redução planejada do número de cartões kanban em circulação no sistema;

Reduz a necessidade de equipamentos de movimentação e acusa imediatamente problemas de qualidade nos itens;

Implementa efetivamente os conceitos de organização, simplicidade, padronização e limpeza nos estoques do sistema produtivo;

Dispensa a necessidade de inventários periódicos nos estoques;

Estimula o emprego do conceito de operador polivalente;

Facilita o cumprimento dos padrões de trabalho.

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Pré-requisitos para o sistema Kanban

Os pré-requisitos de funcionamento do sistema kanban são as próprias ferramentas que compõem a filosofia JIT/TQC, e que determinam quão eficiente o sistema produtivo é, quais sejam:

Estabilidade de projeto de produtos;

Estabilidade no programa mestre de produção;

Índices de qualidade altos;

Fluxos produtivos bem definidos;

Lotes pequenos;

Operários treinados e motivados com os objetivos do melhoramento contínuo;

Equipamentos em perfeito estado de conservação.