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UNIVERSIDADE DE SOROCABA
Contabilidade de Custos
Autor: Professor Reginaldo Antonio Pinto
Introdução á Contabilidade:
Custos
A contabilidade é uma ciência social aplicada ao controle do patrimônio de empresas ou pessoas.
Patrimônio: conjunto de bens, direitos e obrigações. Independente de sua finalidade, que pode, ou
não gerar lucro. Outras ciências tais como economia, administração, direito também tem o
patrimônio como objetivo de estudo. Cada qual com o seu próprio foco.
A contabilidade estuda o patrimônio sob dois aspectos: quantitativos e qualitativos, buscando
entender as mutações ocorridas, que podem ter decorrência da ação do homem (sempre este é o
principal agente transformador do patrimônio), ou do tempo (natureza).
Qualitativos: Dinheiro, valores a receber ou pagar, máquinas, estoques de materiais ou
mercadorias.
Quantitativos: Refere-se ao valor de cada elemento qualitativo.
A contabilidade tem dois usuários, o primeiro e não mais importante é o governo, pois é através
dela que todos os impostos são controlados, sendo que o principal deles é IR, (Icms, IPI, Pis,
Cofins), e para cada um deles existe um controle específico de vai desde um livro de registro até
controles eletrônicos.
O segundo usuário (o mais importante) é o dono do patrimônio, o administrador (o gerente,
gestor), que pode utilizar os dados gerados, ou contidos na contabilidade, para analisar o
desempenho da empresa, ou do gestor, ou do mercado que atua, ou da situação econômica,
fazendo da contabilidade uma ferramenta para tomada de decisões sejam estratégias ou diárias.
Então a contabilidade surgiu a partir da necessidade que o ser humano teve de controlar os bens, e
é tão antiga quanto à prática do comércio. Porem na antiguidade não havia uma única forma ou
um padrão contábil, somente a partir de 1494, o Frei Luca Pacioli criou um método que se
difundiu e tornou-se um padrão mundial, este método é chamado de Método das Partidas
Dobradas.
A contabilidade é feita por débitos e créditos, então para cada débito registrado haverá um crédito
de igual valor, surge daí outro termo contábil o Balanço, (equilíbrio).
Para entendermos melhor o que isso significa vamos lembrar-nos do nosso extrato bancário,
quando efetuamos um depósito é lançado no extrato um crédito, que tem uma origem, por
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Custos
exemplo, nosso salário, ou então quando fazemos um pagamento com cheque, é lançado em nosso
extrato um débito, que tem uma aplicação, por exemplo, o pagamento de uma dívida.
É importante salientar que o extrato bancário apesar de ser de nossa conta, ele é um controle do
banco, ou seja, um controle que o banco tem de quando dinheiro ele deve ao cliente ou o cliente
deve a ele. Isto significa dizer que o exemplo acima serve apenas de referência. Para entendermos
isso melhor vamos analisar o balanço abaixo:
Balanço Patrimonial
Ativo Bens e Direitos Passivo - Obrigações
Circulante Circulante
Não Circulante Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Permanente Patrimônio Líquido
Todas as contas do Ativo têm o saldo devedor (Débito).
Todas as contas do Passivo têm o saldo credor (Crédito).
Salvo as exceções.
Voltando ao exemplo do banco:
Quando vemos em nosso extrato um crédito isto significa que o banco tem uma dívida conosco e
esta dívida está registrada no Passivo do banco, enquanto em nosso balanço esta operação está
registrada em nosso ativo como um direto que temos de receber o dinheiro de volta.
Outro exemplo onde a palavra crédito é muito utilizada é no comercio. “Seu José tem crédito na
praça”. Quando compramos a prazo, contraímos uma dívida, ou seja, uma obrigação. E as
obrigações são registradas no Passivo. Daí o nome crédito.
Existem dois tipos distintos de contabilidade:
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Custos
Financeira ou Geral: que visa objetivo fundamental, a saber: indicar a natureza
(Qualitativos), a situação do capital investido, (Balanço Patrimonial) e as mudanças resultantes
das atividades operacionais (Demonstração do Resultado do Exercício).
Custos: Ocupa-se da classificação, agrupamento, apropriação, atribuição e controles de custos.
Os custos podem ser agrupados por contas, por ordens de produção, por fases ou
processos, por produtos ou por departamentos e setores operacionais.
Os custos servem a três finalidades:
1- Fornecem dados para medição dos resultados (lucros, prejuízos) e para avaliação dos
estoques.
2- Fornece informações á administração para o controle das operações e atividades da
empresa.
3- Fornecem informações para o planejamento, para orçamentos e tomadas de decisões.
Conceitos Básicos
Definição da terminologia utilizada:
Custo: Valor de entrada por compra ou produção;
Preço: Valor de saída por venda;
Mercadoria: Bem adquirido para revenda;
Produto: Bem produzido para venda;
Insumo: Bem adquirido para consumo;
Desembolso: Saída de dinheiro do: Bolso, Bolsa, Caixa, Banco.
Receita: Valor pelo qual os produtos foram vendidos.
Gasto: Consumo de bem ou serviço, ativos adquiridos á vista ou prazo·.
Gastos podem ser classificados em custo, despesa, perdas ou desperdício.
Custos: são gastos consumidos na produção de outros bens ou serviços,
Observem que não existem despesas de produção e sim custos de produção: M. Prima; materiais
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Custos
auxiliares; MOD; MOI; energia; água; serviços de apoio (almoxarifado, manutenção, refeitório,
ambulatório, engenharia, etc).
Despesas: São gastos consumidos no processo de geração de receita ou
manutenção do negócio. Todas as despesas estão ligadas direta ou indiretamente ligadas à
realização de receitas. Ex: Despesas administrativas, com vendas.
Perdas: Gastos anormais ou involuntários que não geram um novo bem nem
tampouco receitas e são apropriados diretamente no resultado do período em que ocorrem.
Exemplos:
● Vazamento de materiais líquido ou gasoso
● Material com prazo de validade vencido
● Gastos incorridos em períodos de paralisação de produção
Desperdícios: São gastos incorridos nos processos produtivos ou de geração de
receitas e que possam ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou quantidade dos bens, serviços
ou receitas geradas. Atualmente, o desperdício é classificado como custo ou despesa e sua
identificação e eliminação é fator determinante de sucesso ou fracasso de um negócio. Na
economia globalizada manter desperdício é sinônimo de prejuízo, pois não poderão ser
repassados para o preço. Exemplos:
● Retrabalho decorrente de defeitos de fabricação;
● Estocagem e movimentação desnecessária de materiais e produtos;
● Relatórios financeiros, administrativos e contábeis sem qualquer utilidade;
● Cargos intermediários de chefia e supervisão desnecessários.
Classificação dos Gastos
A separação dos gastos em custos e despesas é fundamental para a apuração do custo da produção
e do resultado de um período. É importante lembrar que custos são gastos necessários para a
produção de bens e serviços, enquanto as despesas são gastos necessários para a geração de
receitas.
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Custos
Podemos resumir que gasto é o consumo de algo, que pode ser adquirido á vista ou a prazo.
Classificação dos gastos quanto às variações de volumes de produção e vendas.
Quanto ao comportamento em relação às variações nos volumes de produção e de vendas, os
gastos classificam-se como a seguir:
● custos e despesas fixas;
● custos e despesas semifixos e semivariáveis;
● custos e despesas variáveis.
São os custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada,
independem do volume de produção, ou seja, uma alteração no volume de produção para mais ou
para menos não altera o valor total do custo.
Exemplos: Salários das chefias, aluguel, seguros, impostos, pagamento de juros, etc.
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Gasto
Custo
Despesa
Gerar um novo Produto
Receita
Custos
Os custos fixos têm as seguintes principais características:
1 - O valor total permanece constante.
2 - O valor por unidade produzida varia à medida que ocorre variação no volume de produção
por tratar de um valor fixo diluído por uma quantidade maior.
3 - Sua alocação para os departamentos ou centro de custo é determinada por critérios de rateio.
4 - A variação dos valores totais pode ocorrer em função de desvalorização da moeda ou por
aumento ou redução significativa no volume de produção.
Esse decréscimo no custo fixo unitário, com o aumento do volume de produção, é conhecido
como economia de escala, uma das grandes vantagens competitivas das multinacionais que
produzem para diversos mercados internacionais. Dessa maneira, podem aproveitar ao máximo a
capacidade instalada da fábrica e reduzir os custos unitários de produção.
Graficamente, os custos fixos podem ser representados como a seguir:
Custo
5000
4000
3000
2000
1000
0
100 200 300 400 500
Quantidade Produzida
Custos fixos de um período Volume de produção Custos fixos por unidade
$ 12.000 5.000 unidades $ 2,40
$ 12.000 6.000 unidades $ 2,00
$ 12.000 4.000 unidades $ 3,00
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Custos
Gastos semifixos ou semivariáveis
Alguns gastos têm parte de sua natureza fixa e parte variável. Por exemplo, a depreciação é a
perda de valor de um bem em função do desgaste pelo uso, pela ação do tempo e pela
obsolescência. Essa perda de valor tem o seguinte comportamento:
Perda de valor por Natureza
Desgaste pelo uso Variável
Ação da natureza Fixa
Obsolescência Fixa
Na prática, esses gastos são classificados em função do que seja mais relevante e de acordo com o
critério de cálculo. No Brasil a depreciação é calculada pelo método linear, em função do tempo
de vida útil. Assim sendo, é tratada como gasto fixo. Caso fosse calculado em função do tempo
efetivo de utilização, seria variável.
Vida útil estimada Custo Classificação Depreciação por Valor
depreciado
5 anos $18.000 Fixo Tempo de vida útil
independentemente
do tempo de
utilização= 20% ao
ano
$3.600 por ano
ou
$ 300 por mês
200.000 Km $ 18.000 Variável Km efetivamente
rodado
$0,09 por km
rodado no período
Custos Variáveis.
São os custos que mantêm relação direta com o volume de produção ou serviço. Dessa maneira, o
total dos custos variáveis cresce à medida que o volume de atividades da empresa aumenta. Na
maioria das vezes, esse crescimento no total evolui na mesma proporção do acréscimo no volume
produzido.
Os custos variáveis têm as seguintes características:
1 – Seu valor total varia na proporção direta ao volume de produção;
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Custos
2 – O valor é constante por unidade, independentemente da quantidade produzida;
3 – A alocação aos produtos ou centro de custos é, normalmente, feita de forma direta, sem a
necessidade de utilização de critérios de rateios.
Por exemplo, se uma indústria consome um metro quadrado de couro para produzir um par de
sapatos, teremos o seguinte custo de material direto:
Produção no período Consumo de couro por
unidade
Consumo total de couro
1.000 pares 1 metro 1.000 metros
1.200 pares 1 metro 1.200 metros
1.500 pares 1 metro 1.500 metros
Os custos variáveis podem ser representados graficamente, como a seguir:
Custo
5000
4000
3000
2000
1000
0
100 200 300 400 500
Quantidade Produzida
Classificação dos gastos quanto à forma de distribuição e apropriação aos produtos.
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Custos
Existem duas formas de classificação dos gastos que são: Diretos e Indiretos.
Custos Diretos
São os custos que podem ser quantificados e identificados no produto ou serviço e valorizados
com relativa facilidade. Dessa forma, não necessitam de critérios de rateios para serem alocados
aos produtos fabricados ou serviços prestados, já que são facilmente identificados. Os custos
diretos, na grande maioria das indústrias, compõem-se de materiais e mão de obra, conforme
definido a seguir.
Materiais diretos: matérias primas, materiais de embalagem, componentes e outros materiais
necessários à produção, ao acabamento e à apresentação final do produto.
Mão de obra direta: é o trabalho aplicado diretamente na confecção do produto, suas partes ou
componentes. Nas empresas industriais esse tipo de custo está sendo gradativamente substituído
por máquinas e equipamentos.
O custo em mão de obra compõe-se dos salários, provisões de férias e 13 salário e encargos
sociais, que podem ser obrigatórios como INSS, FGTS e espontâneos como Assistência médica,
cesta básica, seguro de vida, transporte, alimentação.
Os custos diretos, de modo geral, são facilmente identificados com os produtos. Os matérias
diretos, por exemplo, são normalmente requisitados com a identificação prévia de sua utilização.
Via de regra, ao se emitir a requisição, seja ela manual ou automática, é indicado para qual
produto ou OP o material será utilizado, o que facilita a posterior apropriação do custo à produção
específica.
A mão de obra direta, por sua vez, pode ser identificada, por meio de apontamentos, com o
produto que está sendo fabricado, restando apenas à contabilidade de custos, de posse das
informações relacionadas com a folha de pagamento e demais relatórios do departamento pessoal,
efetuar as devidas apropriações às diversas unidades produtivas.
Custos indiretos.
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Custos
São custos que, por não serem perfeitamente identificados nos produtos ou serviços, não podem
ser apropriados de forma direta para as unidades específicas, ordens de serviços ou produtos.
Necessitam, portanto, da utilização de algum critério de rateio para a sua alocação. Exemplos:
1 – mão de obra indireta;
2 – materiais indiretos;
3 – outros custos indiretos;
Mão de obra indireta: é representada pelo trabalho realizado nos departamentos auxiliares tais
como mecânica, elétrica, almoxarifado, operador empilhadeira, preparador de máquina, ou seja,
toda mão de obra aplicada na produção mais que não tenha um contado direto com a fabricação do
produto. Não podendo mensurar em nenhum produto confeccionado.
Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo
relacionamento com produto é irrelevante. Exemplos: graxas, lubrificantes, lixas, rebolos,
materiais de proteção aos empregados, uniformes, combustíveis, energia elétrica, água, etc.
Critérios de rateio.
Representa os critérios utilizados para a distribuição dos gastos indiretos aos produtos, centro de
custo. Esses critérios, muitas vezes, são subjetivos e arbitrários, podendo provocar distorções nos
resultados finais.
Não há critério de rateio que seja válido para todas as empresas e sua definição depende do gasto
que tiver sendo rateado, do produto ou centro de custo e da relevância do valor envolvido. A
principal regra para determinar um critério de rateio é o bom senso.
Departamentalização ou Centro de Custos.
É a divisão da empresas em áreas distintas, de acordo com as atividades desenvolvidas em cada
uma dessas áreas. Dependendo da nomenclatura utilizada nas empresas, essas áreas poderão ser
chamadas de departamentos, setores, centros de custos ou centro de despesas.
Para a contabilidade de custos, é muito importante à correta definição das nomenclaturas, evitando
interpretações equivocadas.
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Custos
Departamentos: è uma unidade operacional representada por um conjunto de homens e ou
máquinas de características semelhantes, desenvolvendo atividades homogêneas dentro de uma
mesma área, esta divisão por departamentos é aplicada a toda a empresa.
Industriais Cromeação Usinagem Montagem Manutenção
Administrativas Contabilidade Tesouraria Pessoal Compras
Comerciais Vendas Marketing Expedição Atendimento
Clientes
Para a contabilidade de custos é importante separar os departamentos que atuam diretamente sobre
o produto, então, é necessário dividir os departamentos industriais em duas formas, a saber:
Departamentos Produtivos
São os departamentos que atuam diretamente na confecção do produto, pois são eles que
promovem qualquer tipo de modificação sobre o produto.
Exemplo
Estamparia Usinagem Forjaria Pintura Montagem
Departamentos Auxiliares
Também conhecidos como não produtivos, são os que existem basicamente para prestar serviços
aos demais departamentos. Nestes departamentos não ocorrem nenhuma ação direta sobre os
produtos.
Exemplo
Manutenção Almoxarifado Controle de
Qualidade
Engenharia
Industrial
Suprimentos
É importante salientar que não apenas em uma atividade indústria aplicasse o sistema de
departamentalização em todas as empresas pode se utilizar deste sistema. Por um único motivo:
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Custos
Controle de Gastos. Desta forma é possível medir o desempenho de toda a empresa de forma mais
racional.
Centro de Custos
Uma vez definida a estrutura departamental da empresa, quase sempre um departamento é um
centro de custos, mais nem sempre isto é uma verdade, pode um departamento ser composto por
mais de um centro de custo. Defini-se centro de custos como sendo a menor unidade acumuladora
de custos indiretos, é o nível mais baixo da estrutura que iremos estudar.
Exemplo:
Pode-se afirmar que a departamentalização é indispensável a uma empresa que se pretende efetuar
uma correta apropriação dos custos indiretos aos produtos fabricados. Como os custos indiretos
são formados por gastos ocorridos na fabrica toda, ou ainda por custos fixos e estes não possuem
nenhuma relação direta com os produtos fabricados, é importante manter um controle apurado do
montante destes gastos. De um modo geral estes gastos são alocados via rateio e rateio é sempre
arbitrário.
Sistemas de Cálculos de Custos
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Departamento: Laminação
Decapagem Trefilação Laminação
Custos
Custeio por absorção direto: Apropriado o material direto (M. Prima), Mão de Obra direta,
Outros custos de produção. Sendo que a mão de Obra e os outros custos são apropriados em
função do volume de horas produtivas.
Custeio por absorção Indireto: Apropriado o material direto (M. Prima), Mão de obra direta,
Outros custos de produção é separado por centro de custo e distribuído ao produto segundo
diversas formas, exemplo mão de obra indireta de acordo com o volume de horas prestadas a cada
departamento, requisições de matérias auxiliares é apropriado segundo o centro de custo
consumidor.
Custeio ABC: Os critérios são idênticos ao custeio indireto, porem este método é muito mais
detalhado e complexo, os critérios de rateio são direcionados de acordo com um plano de
atividades para cada departamento e rotina pertinente a cada um deles. Este método exige um
nível de controle interno muito apurado, poucas empresas apuram seus custos segundo este
método, alem do controle seu custo é muito alto, em muitos casos inchando o quadro de
funcionários ou tornando os sistemas eletrônicos lentos e ineficientes.
Custeio RKW: ( Reichskuratorium fur Wirtschftlichkeit): Sistema alemão de apuração de custos
todos os outros sistemas são derivados deste. Este sistema está em desuso, pelo menos em sua
forma original, o diferencial é que ele não separa os gastos em custo e despesas, todos os gastos
fazem parte do custo do produto, o que não deixa de ser verdade, porem como já vimos é
importante diferenciar os gastos, pois assim saberemos se o produto está inviável em função dos
gastos de produção ou administrativos e vendas.
Custeio Padrão (Standard): Os critérios são idênticos ao custeio indireto, porem é apurado os
custos uma única vez, no momento do orçamento da empresa para o próximo período, onde são
determinadas taxas para cada fase ou departamento e valorizadas de acordo com o volume de
horas trabalhadas em cada fase ou departamento. Durante o período em que esta taxa fica vigente
e o que realmente acontece na produção surgem variações que são apresentadas segundo suas
classificações, ex. Mão de Obra, Uso (materiais), Custo fixo.
Tipos de Custos
Custos dos materiais:
Todos os gastos incorridos para a colocação do material em condições de uso incorporam ao seu
valor.
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Custos
Materiais Diretos: são todos os materiais aplicados nos produtos (Matérias Primas,
Componentes).
Materiais Indiretos: são todos os materiais aplicados na produção, porem sem uma relação
direta com os produtos, é apropriado de acordo com o centro de custo consumidor, estes materiais
são classificados em dois grupos os Materiais Auxiliares e Materiais Operacionais.
Materiais Auxiliares: vernizes, adesivos, pregos, ácidos, material de solda, abrasivos, etc.
que muitas vezes estão presentes nos produtos (sem ser a matéria prima), mas cuja quantidade ou
valor são tão pequenos, que não justificam economicamente a apropriação direta.
Materiais Operacionais: material de limpeza, óleo, graxa, lubrificantes, que não compõem
o produto.
Esta classificação é própria de cada empresa e seguimento de negócio, em vias gerais os materiais
são classificados segundo dois critérios:
Capacidade de apropriação ou controle: Todos os materiais requeridos na Op, que não
sejam matérias primas ou utilizados em pequenas quantidades, são geralmente designados como
materiais auxiliares.
Capacidade de justificativa: materiais não requeridos nas Ops, porem necessários no
processo produtivo.
Apuração das quantidades de materiais aplicados.
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Tipos de Materiais
Materiais Diretos Materiais indiretosCustos Gerais
Materiais Auxiliares
MateriaisOperacionais
Custos
As quantidades de materiais aplicados podem ser apuradas de formas direta ou indireta. Na forma
direta os materiais são retirados do almoxarifado através de requisição, que contém as
informações necessárias a identificar para qual produto o material será aplicado. E para os
materiais indiretos (operacionais) deverá contem informações que indiquem em qual centro de
custo o material será utilizado.
Na apuração indireta a quantidade de material aplicado, como às vezes é realizada em unidades
fabris de pequeno porte, o consumo é apurado utilizando uma fórmula.
Este método é muito simplista e não dá condições de verificar os problemas freqüentes que
acontecem nos estoques, como por exemplo, perdas, furtos e deteriorações. Toda a diferença é
registrada como consumo, portanto, custo de produção.
Custos de combustíveis e de energia.
Este grupo de custos se subdivide, segundo o grau de importância, que resulta essencialmente do
montante dos custos, em tipos de custos.
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Consumo = Estoque Inicial + Compras – Estoque FinalConsumo = EI C EF
Custos de Combustíveis e Energia
Combustíveis para Aquecimento e Veículos
Custos de Água e Energia
Custos
Fazem parte dos combustíveis para aquecimento: Carvão, coque, óleo combustível e gás natural.
Fazem parte dos combustíveis para veículos: gasolina, óleo diesel, gás, óleo lubrificante. Como
energia em primeiro lugar a energia elétrica, gás, ar comprimido e vapor.
De acordo com o montante dos custos do consumo de água deverá ser decidido, se os custos com
água serão registrados no tipo de custos de energia ou em separado.
Os registros das quantidades aplicadas e dos preços de custo comprados e consumidos são
relativamente simples, partindo do pressuposto que a empresa mantém um controle de produção
satisfatório.
Com a energia gerada pela própria fabrica fica mais difícil manter um controle e para evitar mais
um controle, normalmente estes itens são registrados como custos gerais e rateados para os centros
de custos segundo um critério pré-estabelecido.
Custos de Recursos Humanos.
Mão de obra como todos os outros itens de custo é dividida em direta e indireta, e para ambas o
calculo que veremos a seguir é valido.
Alem do valor do salário, faz parte deste custo todos os encargos sociais determinados na CLT e
nos acordos ou convenções coletivas de trabalho. Que seriam:
Repousos semanais remunerados;
Férias;
13º Salário;
Contribuição ao INSS;
Remuneração dos feriados;
Faltas abonadas;
FGTS;
Cesta básica;
Seguro de Vida;
Transporte;
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Custos
Alimentação;
Assistência médica;
Plano de Pensão;
Sobre o total dos salários o empregador é obrigado recolher as seguintes contribuições:
Previdência Social 20,0%
Fundo de Garantia 8,0%
Seguro – acidentes do trabalho 3,0%
Salário – Educação 2,5%
SESI ou SESC 1,5%
SENAI ou SENAC 1,0%
INCRA 0,2%
SEBRAE 0,6%
Total 36,8%
A maneira mais fácil de calcular esse valor é verificar o gasto que cabe à empresa por ano e
dividi-lo pelo numero de horas que o empregado efetivamente se encontra à sua disposição.
Vejamos um exemplo:
Suponhamos que um operário seja contratado por $ 5,00 por hora. A jornada máxima de trabalho
permitida pela CLT é 44 horas semanais (sem considerar horas extras). Supondo-se semana não
inglesa, isto é, semana de seis dias sem compensação do sábado, a jornada máxima diária será de:
44 / 6 = 7,3333 horas
que equivalem a 7 horas e 20 minutos.
Assim, podemos estimar o número máximo de horas que um trabalhador pode oferecer a
empresas:
Número total de dias no ano 365 dias
(-) Repousos Semanais 48 dias
(-) Férias 30 dias
(-) Feriados 12 dias
(=) Nº máximo de dias à disposição do empregador 275 dias
(x) jornada máxima diária 7,3333 horas
(=) Nº máximo de horas à disposição por ano 2.016,7 horas
A remuneração anual desse empregado será, então:
(a) Salários: 2.016,7 h x 5,00 10.083,50
(b) Repouso semanal 48 x 7,3333 x 5,00 1.759,99
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Custos
(c) Férias 30 x 7,3333 x 5,00 1.100,00
(d) 13º salário 30 x 7,3333 x 5,00 1.100,00
(e) Adicional de férias 1/3 x ( c) 366,66
(f) Feriados 12 x 7,3333 x 5,00 440,00
Total 14.850,15
Encargos Sociais 36,8%
Total 20.315,01
Sendo assim o custo hora para a empresa será:
20.315,01 / 2.016,7 = 10,07
Os encargos sociais mínimos provocaram um acréscimo de:
(10,07 / 5,00)-1 = 101,4%
Tabela de Desconto do INSS – Assalariado
De R$ Até R$ 429,00 7,65%
De R$ 429,01 Até R$ 540,00 8,65%
De R$ 540,01 Até R$ 715,00 9,00%
De R$ 715,01 Até R$ 1430,00 11,00%
Como já vimos anteriormente à mão de obra direta é definida como o gasto aplicado direto no
produto, ou seja, é o valor do salário do operador de máquina, no caso de uma empresa industrial.
Desta forma ela será agregada ao produto de acordo com o tempo gasto, resta a empresa, portanto
ter um controle eficiente destas horas.
Mão de obra indireta é o valor do salário dos auxiliares á produção como, por exemplo, de um
preparador de máquina, ou setores ligados, como manutenção, ferramentaria, almoxarifado.
Normalmente as horas de mão de obra indiretas são rateadas aos produtos em função do volume
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Custos
das horas de produção. Calculando uma taxa geral e cada produto receberá uma parcela deste
custo de acordo com seu tempo de produção.
Custo da Manutenção.
Quanto mais técnica for à unidade fabril, tanto maior será a importância dos custos de
manutenção, que neste caso precisam ser apresentadas em forma detalhada para fins de
planejamento e controle.
Nos custos de manutenção se pode diferenciar entre os serviços realizados internamente e por
terceiros. Para os serviços realizados por terceiros existem faturas, de maneira que estes podem ser
atribuídos de forma direta aos centros de custos que recebeu os serviços. Para os serviços
realizados pelo departamento de manutenção, devem-se criar sistemas de controles eficientes,
onde se possa apontar o volume de horas trabalhadas e o material aplicado em cada tarefa.
A ferramentaria é outro departamento muito importante e grande gerador de custos indiretos, em
muitas empresas este setor é tão importante quanto os setores produtivos. Este setor é responsável
pela fabricação de ferramentais específicos e imprescindíveis para a produção. Deve-se manter um
perfeito controle sobre os gastos aqui realizados e apontados de forma adequada ao consumo dos
materiais gerados. Muitas vezes os gastos realizados não são aplicados na fabricação de novos
produtos e sim destinados ao estoque de ferramentas. Só podemos contabilizar como custo àquilo
que realmente está gerando produção.
Custos Imputados.
Custo Imputado é um valor apropriado para efeitos internos ao produto, mas não contabilizável
como tal. Normalmente não ocorre gasto nenhum, ele é subjetivo e polêmico.
Para esclarecemos melhor vamos mostrar alguns exemplos:
Custo de Oportunidade: É comum o gestor de a empresa levar em consideração o juro que poderia
estar ganhando com uma aplicação financeira ao em vez de estar investindo em estoques de
materiais primas.
O mesmo pode-se afirmar ao Aluguel do prédio próprio, ao invés de utilizá-lo no processo
produtivo poderia alugá-lo e ter um retorno como no caso anterior.
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Custos
Um exemplo bastante importante de Custo Imputado é o caso brasileiro de Depósito Compulsório
para Importações. A empresa se vê obrigada a deixar um valor depositado durante um
determinado tempo para poder importar, por exemplo, uma matéria prima. Não pode contabilizar
os encargos financeiros ou o juro do capital empregado como custo do produto. Gerencialmente,
todavia, interessa a empresa ter esse gasto ou custo de oportunidade colocada sobre o custo total
do produto, para melhor poder analisá-lo. Nada impede isso para efeito de decisão; pelo contrário,
é exatamente desejável, mas é necessário levar em conta que só para essa finalidade interna pode
haver a incorporação ao custo global do produto.
O raciocínio é gerencialmente válido, mais não contabilizável.
Avaliações de Estoque
Introdução
Possuir um bom controle de estoque é imprescindível, pois são neste grupo de contas que está
contabilizado os itens que no futuro irão gerar ganhos à empresa. Do ponto de vista financeiro é
um dos principais investimentos de recursos da empresa, do ponto de vista contábil é um direito
realizável a curto prazo. Porem ambas as visões contempla um mesmo consenso, deve-se sempre
ter um bom controle, cautela, sabedoria antes de investir recursos em estoques.
Como em todos os outros assuntos já estudados, existem muitas regras e normas estabelecidas em
lei que tratam deste tópico, as quais veremos a seguir. Este grupo de conta é sempre visada pelo
fisco e pelas auditorias internas ou externas.
Sabendo da relevância deste assunto a seguir iremos estudar os controles e analises aplicável ao
estoque.
Todas as mercadorias para revenda, matérias-primas, materiais auxiliares, produtos acabados ou
em elaboração, bem como quaisquer outros itens que a empresa julgue necessário para a
manutenção do negócio podem ser classificado como estoque.
Além do registro contábil são necessários controles auxiliares, hoje com a informatização dos
controles tudo fica mais fácil, ágil e integrado, ainda assim algumas nomenclaturas são históricas,
o controle do estoque é conhecido como Kardex, este nome tem origem no primeiro controle
eficiente de estoque que se conhece, baseado em fichas nas quais eram anotados as quantidades e
valores, das entradas e saídas de mercadorias.
Na data do balanço ou balancetes, para fins de apuração do resultado do exercício, é necessário
apurar o valor dos estoques existentes, todavia as empresas que possuem um registro permanente
de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, somente estarão obrigadas a ajustar os
saldos contábeis, pelo confronto com a contagem física, ao final de cada ano-calendário ou no
encerramento do período de apuração.
21
Custos
Mercadorias para revenda e matérias-primas industriais.
As mercadorias para revenda e matérias-prima adquiridas para emprego na produção industrial e
todos os outros bens em almoxarifado deverão ser avaliados pelo custo de aquisição (art. 293 do
RIR/99). O que é custo de aquisição: além do preço pago ao fornecedor, as despesas de transporte
e de seguros até a entrada dos bens no estabelecimento do adquirente, os impostos não
recuperáveis e ou as despesas de importação e os gastos com desembaraço aduaneiro. Quando as
despesas de frete ou seguros pagos a terceiros (transportadoras e Cia seguradoras) deve ser
agregado ao custo dos bens, inclusive o ICMS é passível de crédito, quando for o caso.
Custo de aquisição de mercadorias ou matérias-primas importadas diretamente pela empresa
compreende, além do valor da operação cambial, frete, seguro e impostos não recuperáveis, todos
os demais gastos com o desembaraço aduaneiro (despesas portuárias, honorários do despachante
etc.). Enfim todas as despesas acessórias devem acompanhar a principal ou ainda todos os gastos
ocorridos desde a compra até a mercadoria estar disponível na prateleira da empresa.
Critérios de avaliação do estoque
Em função da relevância dos estoques para as empresas, foram criados diversos métodos de
controle e valorização dos estoques, contudo devemos adotar o método que melhor avalie os
estoques e que também seja aceito pela legislação, que são custo médio ponderado de aquisição ou
produção ou pelo custo dos bens adquiridos ou produzidos mais recente (FIFO – First In, Fisrt Out
ou PEPS- Primeiro que Entra Primeiro que Sai ).O fisco admite ainda, a avaliação com base no
preço de venda, subtraída a margem de lucro. Não é admitida a utilização do método Lifo – Last
In, First Out ou UEPS – Ultimo que Entra, Primeiro que Sai.
Custo Médio
É o método mais utilizado no Brasil e consiste em avaliar o estoque pelo custo médio de aquisição
apurado em cada entrada de material, ponderando pelas quantidades adicionadas e pelas
anteriormente existentes.
Para exemplificar, vamos imaginar os seguintes movimentos no estoque de determinada espécie
de mercadoria:
- em 01,12: compra de 120 unidades, ao custo unitário de R$ 800,00;
- em 08,12: compra de 80 unidades, ao custo unitário de R$ 805,00;
- em 10,12: venda de 100 unidades;
22
Custos
- em 16,12: compra de 100 unidades, ao custo unitário de R$ 810,00;
- em 20,12: venda de 100 unidades;
- em 23,12: compra de 100 unidades, ao custo unitário de R$815,00;
- em 30,12: venda de 100 unidades.
Vamos calcular o custo médio utilizando três métodos: Custo Médio Permanente, Custo médio
Mensal e o PEPS ou Fifo.
Custo médio Permanente
Aplicando a técnica de custo médio permanente, esse movimento será registrado da seguinte
forma:
Custo Médio PermanenteData Histórico Entradas Saídas Saldo
Qtd Custo Unit. Total Qtd Custo Unit. Total Qtd Custo Unit. Total 01.12 Compra 120 800 96.000 - - - 120 800 96.000 08.12 Compra 80 805 64.400 - - - 200 802 160.400 10.12 Venda 0 - - 100 802 80.200 100 802 80.200 16.12 Compra 100 810 81.000 - - - 200 806 161.200 20.12 Venda 0 - - 100 806 80.600 100 806 80.600 23.12 Compra 100 815 81.500 - - - 200 811 162.100 30.12 Venda 0 - - 100 811 81.050 100 811 81.050
Soma 400 322.900 300 241.850 100 811 81.050
Conforme demonstrado, cada entrada a custo unitário de aquisição diferente do custo médio
anterior implica ajuste do custo médio. Como o custo médio resulta da divisão do saldo monetário
pelo saldo físico, cada saída, conquanto mantenha inalterado o custo médio, altera o fator de
ponderação, influindo, assim no cálculo do custo médio na seguinte entrada.
Custo médio Mensal
O fisco aceita (PN CST nº 6/79) que as saídas sejam registradas somente ao fim de cada mês,
desde que avaliadas ao custo médio que, sem considerar o lançamento de baixa, se verificar no
mês. Considerando as mesmas informações do exercício anterior, a posição do estoque seria a
seguinte:
Custo Médio mensal
23
Custos
Data Histórico Entradas Saídas Saldo Qtd Custo Unit. Total Qtd Custo Unit. Total Qtd Custo Unit. Total
01.12 Compra 120 800 96.000 - - - 120 800 96.000 08.12 Compra 80 805 64.400 - - - 200 802 160.400 16.12 Compra 100 810 81.000 - - - 300 805 241.400 23.12 Compra 100 815 81.500 - - - 400 807 322.900 30.12 Venda 0 - - 300 807 242.175 100 807 80.725
Soma 400 322.900 300 242.175 100 807 80.725
Conforme se verifica, o registro de saídas ensejou somente ao final do mês uma redução no valor
do estoque final e, consequentemente, uma majoração no custo das mercadorias vendidas. Não
obstante, esse critério alternativo é perfeitamente aceito pelo Fisco e, inclusive oferece grande
utilidade prática, principalmente para as empresas cuja movimentação de estoque seja muito
dinâmica.
Custo das aquisições mais recente (PEPS ou Fifo)
O estoque é avaliado pelo custo de aquisição mais recente
PEPS - FifoData Histórico Entradas Saídas Saldo
Qtd Custo Unit. Total Qtd Custo Unit. Total Qtd Custo Unit. Total 01.12 Compra 120 800 96.000 120 800 96.000
120 800 96.000 08.12 Compra 80 805 64.400 80 805 64.400
200 160.400 10.12 Venda 100 800 80.000 20 800 16.000 80 805 64.400 100 80.400 20 800 16.000 80 805 64.400 16.12 Compra 100 810 81.000 100 810 81.000
200 161.400 20.12 Venda 80 800 64.000 20.12 Venda 20 805 16.100 100 810 81.000
100 1.605 80.100 100 810 81.000 100 810 81.000
23.12 Compra 100 815 81.500 100 815 81.500 200 162.500
30.12 Venda 100 800 80.000 100 815 81.500
Soma 400 322.900 300 240.100 100 815 81.500
UEPS - LifoData Histórico Entradas Saídas Saldo
Qtd Custo Unit. Total Qtd Custo Unit. Total Qtd Custo Unit. Total 01.12 Compra 120 800 96.000 120 800 96.000
120 800 96.000
24
Custos
08.12 Compra 80 805 64.400 80 805 64.400 200 160.400
10.12 Venda 20 800 16.000 100 800 80.000 80 805 64.400 100 80.000 100 800 80.000 16.12 Compra 100 810 81.000 100 810 81.000
200 161.000 20.12 Venda 100 810 81.000 100 800 80.000
100 810 81.000 100 800 80.000 100 810 81.000
23.12 Compra 100 815 81.500 100 815 81.500 200 162.500
30.12 Venda 100 815 81.500 100 800 80.000
Soma 400 322.900 300 242.900 100 800 80.000
Analise Comparativa
Supondo-se que as mercadorias vendidas tenham produzido uma receita líquida de vendas de R$
270.000,00, vamos demonstrar as variações que podem ocorrer no resultado em função do critério
adotado na avaliação do estoque:
Analise Comparativa Custo médio PEPS UEPS Permanente Mensal FIFO LIFO Receita líquida de vendas 270.000,00 270.000,00 270.000,00 270.000,00 Custo das mercadorias Vendidas
(241.850,00)
(242.175,00)
(241.400,00)
(242.900,00)
Lucro Bruto 28.150,00 27.825,00 28.600,00 27.100,00
Preço de venda, subtraída a margem de lucro
A Lei fiscal admite, alternativamente, a avaliação dos estoques a preço de venda e o custo de
aquisição ou a produção dos bens. Portanto, avaliar o estoque pelo preço de venda, subtraído a
margem de lucro, é o mesmo que avaliar pelo custo de aquisição ou produção.
25
Custos
O critério de avaliação com base no preço de venda, subtraída a margem de lucro, não se aplica
aos estoques de insumos de produção, aos quais só cabe a avaliação pelo custo médio ou PEPS.
Margem de Contribuição.
Custos Indiretos Fixos.
Vale a pena uma rememoração dos conceitos de custos fixos, pois como veremos a seguir estes
custos serão segregados para analise de margem de contribuição.
Os custos fixos são aqueles que não variam em função do volume de produção dentro de
determinada capacidade instalada. A existência destes gastos independe da existência de
produção. Exemplos: Salários das chefias, aluguel, seguros, pagamento de juros, impostos, etc.
As características:
1 - O valor total permanece constante.
2 - O valor por unidade produzida varia à medida que ocorre variação no volume de produção
por tratar de um valor fixo diluído por uma quantidade maior.
3 - Sua alocação para os departamentos ou centro de custo é determinada por critérios de rateio.
4 - A variação dos valores totais pode ocorrer em função de desvalorização da moeda ou por
aumento ou redução significativa no volume de produção.
A alocação destes gastos no custo dos produtos é questionável e não existe uma regra geral.
Basicamente temos dois tipos de problemas: O fato de ser no total independentes dos produtos e
volumes, o que faz com o seu valor por unidade dependa diretamente da quantidade elaborada, e
também o critério de rateio, já que, dependendo do que for escolhido, pode ser apropriado um
valor diferente para cada unidade de cada produto.
Considerando este cenário contraditório, criou-se então um novo mecanismo para analise de
produto. Este meio é chamado de Margem de Contribuição, e para obtermos este valor é
necessário excluir do custo do produto todos os gastos fixos, já que estes existem de forma
independente de qualquer volume de produção.
Vamos tomar como exemplo nossa fábrica de bicicletas, no início das atividades muitos gastos
26
Custos
que hoje compõe o custo do produto, também ocorreu, como por exemplo, os gastos com o
estoque, ou o salário do gerente ou supervisor, ou ainda a depreciação do prédio, porem não havia
produção para absorvê-los. Podemos concluir então que os custos fixos não estão diretamente
relacionados com a existência de produção e venda e sim com existência da empresa. De que
adianta então ficarmos imputando para cada produto uma parcela de custo fixo? Essa parcela
dependerá da quantidade de produto e da forma de rateio, e não de cada unidade em si.
O conceito de margem de contribuição é a diferença entre Receita e Custo Variável de cada
produto, assim podemos saber quanto cada produto efetivamente traz à empresa de sobra entre sua
receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro.
Cada unidade de L contribui com $770; não podemos chamar isso de lucro, já que faltam os
Custos Fixos, trata-se de sua margem de contribuição, ou seja, a sobra entre valor de venda e custo
variável. (Receita – Custo Variável = Margem de Contribuição).
Nota-se também que o produto M é o que provocou a maior “sobra” margem de contribuição,
podemos concluir então que teremos maior rentabilidade (Lucro) se incentivarmos a produção do
produto M, pois sua Margem de Contribuição por Unidade é maior.
Custo Marginal ou Custeio Variável ou ainda Custo Direto
Como vimos, não há grande utilidade para fins gerenciais a alocação dos custos fixos nos
produtos. Temos três grandes problemas decorrentes.
1º - Por sua própria natureza, os custos fixos existem independentemente da fabricação ou não
desta ou daquela unidade, e acabam presentes no mesmo montante, mesmo que oscilações
ocorram no volume de produção; tendem os custos fixos a ser muito mais um encargo para que a
empresa possa ter condições de produção do que sacrifício para a fabricação específica desta ou
Produtos Custo Direto
Variável
Custo Indireto
Variável
Custo Total
Variável
Preço de
Venda
Margem de
Contribuição
Prod. L 700 80 780 1.550 770 / u
Prod. M 1000 100 1100 2.000 900 / u
Prod. N 750 90 840 1.700 860 / u
27
Custos
daquela unidade; são necessários muito mais para que a empresa possa operar ter instalada sua
capacidade de produção, do que para fabricar uma unidade a mais de determinado produto.
2º - Por não dizerem respeito a este ou àquele produto ou a esta ou àquela unidade, são quase
sempre distribuídos à base de critérios de rateio, que contem, em maior ou menor grau,
arbitrariedade; quase sempre grandes graus de arbitrariedades. A maior parte das apropriações é
feita em função de fatores de influencia que, na verdade, não vinculam efetivamente cada custo a
cada produto; o fato de se apropriar de uma forma pode alocar mais custo em um produto do que
em outro, e, se alterarmos o critério de rateio, talvez faça o inverso. Por se alterar um
procedimento de distribuição de custos fixos, pode-se fazer de um produto rentável um não
rentável (aparentemente), ou transformar um superavitário em deficitário, e vice-versa. E não há
lógica em se alterar o grau de rentabilidade de um produto em função de modificações nas formas
de rateio; essa é uma maneira de se auto-enganar.
3º - O valor do custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção: aumentando-se o
volume, tem-se um menor custo fixo por unidade, e vice-versa. Se se for decidir com base em
custo, é necessário associar-se sempre ao custo global o volume que se tomou como base. Se a
empresa estiver reduzindo um item por ser pouco lucrativo, pior ainda ficará sua posição, devido á
diminuição do volume, ou, se um produto estiver com baixo lucro, o aumento de preço com base
em seu alto custo poderá provocar uma diminuição de sua procura, e, conseqüentemente, reduzir
seu volume, e assim aumentar ainda mais o custo de produção, num círculo vicioso. Pior do que
isso, o custo de um produto pode variar em função da alteração de volume de outro produto, e não
da sua própria; ao se aumentar a quantidade dos outros bens elaborados, o montante a ser
carregado para um determinado produto será diminuído, já que os custos fixos globais serão agora
carregados mais para aquele item, cuja quantidade cresceu. O custo de um produto pode então
variar em função não de seu volume, mas da quantidade dos outros bens fabricados.
Por tudo isso, e mais ainda pelo que já vimos anteriormente, chegou-se ao ponto de indagar: se
todas essas desvantagens e riscos existem em função da apropriação dos Custos Fixos aos
produtos e se eles são muito mais derivados da necessidade de se colocar em condição de operar
uma fábrica muito pouco estando vinculados a este ou aquele produto ou unidade, e, além disso,
se são na maioria, senão na totalidade, repetitivos a cada período, por que não se deixar de
apropriá-los aos produtos, tratando-os como se fossem despesas (encargos de períodos)?
Nasceu assim o Custeio Variável (Custeio significa forma de apropriação de custos), base para o
calculo da margem de contribuição.
28
Custos
Margem de Contribuição e Custos Fixos Identificados.
Após tudo que comentamos sobre os custos fixos, talvez tenha permanecido a idéia de que devam
eles sempre ser abandonados nos aspectos decisórios. Obviamente, essa hipótese não é totalmente
correta. Afinal, eles existem, representam gastos e desembolsos e tem que ser sempre lembrados.
De que adiantaria termos margens de contribuições positivas em todos os produtos se a soma de
todas elas fosse inferior ao valor dos custos fixos? O que foi mostrado até agora não é que eles
devam ser omitidos, mas sim que precisam ser devidamente analisados, e não simplesmente
rateados como custos realmente pertencentes a cada unidade de cada produto.
Pode ocorrer, todavia, que em algumas situações haja necessidade de se levar em conta esses
custos. Suponhamos que uma empresa fabrique cinco produtos, A, B, C, D, E, e que haja dois dos
departamentos de produção trabalhando exclusivamente para alguns deles. O departamento X só é
utilizado para A e B, e o departamento Y só para C, D, E. estes são os seguintes dados relativos
aos custos de fabricação:
Custos Variáveis
Produto A $480/u
Produto B $550/u
Produto C $350/u
Produto D $410/u
Produto E $600/u
Custos Fixos
Departamento X $540.000/mês
Departamento Y $430.000/mês
Demais Deptos $800.400/mês
Total $1.770.400/mes
Durante um determinado mês, a empresa produziu e vendeu:
Produto A: 1.050u x $860u $903.000
Produto B: 1.400u x $930u $1.302.000
Produto C: 980u x $810u $793.800
Produto D: 1.370u x $830u $1.137.100
29
Custos
Produto E: 1.320u x $990u $1.306.800
Total das vendas $5.442.700
Tivesse a empresa rateado os custos fixos talvez chegassem ao seguinte:
Produtos Custo Variável Custo Fixo Custo Total Preço Venda Lucro
A 480 400 800 860 (20)
B 550 340 890 930 40
C 350 220 570 810 240
D 410 240 650 830 180
E 600 250 850 990 140
Com base nestes valores teríamos a seguinte Demonstração do Resultado:
A B C D E Total
1.050 u 1.400 u 980 u 1.370 u 1.320 u
Vendas 903.000 1.302.000 793.800 1.137.100 1.306.800 5.442.700
CPV 924.000 1.246.000 558.600 890.500 1.122.000 4.741.100
Resultado (21.000) 56.000 235.200 246.600 184.800 701.600
Observamos que o produto A, está apresentando um prejuízo, porem não seria uma boa alternativa
o corte deste produto, pois estaríamos reduzindo as receitas em $ 903.000, mas não deixarão de
existir $ 924.000 de custos. Apenas deixarão de existir os custos variáveis $ 480 x 1.050 =
504.000, já que provavelmente, nada se conseguirá reduzir dos custos fixos.
Logo, se for cortado o produto A, o resultado cairá $ 399.000 (903.000 – 504.000). Compare-se
com o lucro total de $ 701.600 e verifique-se a importância de uma decisão errada.
Esses $ 399.000 nada mais são do que a Margem de Contribuição Total do Produto A:
Preço de Venda 860/u
Custo Variável 480/u
Margem de contribuição 380/u
30
Custos
Margem de Contribuição Total 1.050 x 380 = 399.000
Ponto de Equilíbrio.
O ponto de equilíbrio também denominado Ponto de Ruptura – Break-Even Point, nasce da
conjugação dos Custos Totais com as Receitas Totais. Ou seja, a receita total é igual ao custo
total, é o ponto onde o lucro é igual a zero, ou ainda, é o nível mínimo de produção e vendas em
que uma empresa pode funcionar sem que ocorram perdas.
Análise Algébrica:
CT = Custo Total
CF = Custo Fixo CT = CF + CV
CV= Custo Variável
Por outro lado, a receita de venda da empresa é dada pela multiplicação do preço de venda do
produto pela quantidade vendida do mesmo
RT = p x q
Admitindo que os custos e as receitas tenham comportamento linear, o lucro da empresa será dado
pela diferença:
LT = RT - CT
Como no Ponto de Equilíbrio o Lucro Total é igual a zero, teremos:
RT = CT
p x q = CF + CV
p x q = CF + (CV x q)
p x q – (CV x q) = CF
q( p – CV) = CF
q = CF .
p – CV
31
Custos
esta formula é utilizada para calcularmos a quantidade mínima de vendas onde teremos o Ponto de
Equilíbrio.
Exemplo prático: Uma empresa que produza determinado produto a um custo fixo de $ 100.000,
custo variável de $ 50,00 por unidade, preço de venda de $ 100,00 por unidade
q = CF .
p – CV
q = 100.000
100-50
q = 2.000
A partir destas informações podemos construir uma tabela e um gráfico para melhor exemplificar
Quantidade CF CV CT RT Lucro
500 100.000 25.000 125.000 50.000 (75.000)
1000 100.000 50.000 150.000 100.000 (50.000)
1500 100.000 75.000 175.000 150.000 (25.000)
2000 100.000 100.000 200.000 200.000 ZERO
2500 100.000 125.000 225.000 250.000 25.000
3000 100.000 150.000 250.000 300.000 50.000
RT, CT
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
32
Prejuízo
Ponto deEquilíbrio
Lucro
Custos
100.000
50.000
0
0 1000 2000 3000 4000
Quantidades
Ponto de Equilíbrio Global (PEG) ou Contábil (PEC)
Nível de produção e vendas em que o Lucro Líquido do Exercício é igual a zero.
Ponto de Equilíbrio Operacional (PEO)
Nível de produção e vendas em que o lucro Operacional é igual a zero, representa a quantidade de
vendas necessárias para cobrir os gastos operacionais.
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)
Nível de produção e vendas em que o Lucro Líquido do Exercício é predeterminado. Representa a
quantidade de vendas necessárias para atingir determinado lucro. Geralmente, o lucro líquido
predeterminado é o custo de oportunidade, ou seja, a lucratividade mínima esperada pelo
investidor.
Ponto de Equilíbrio Financeiro Parcial (PEFP)
Nível de produção e vendas em que o saldo de caixa é zero. Representa a quantidade de vendas
necessárias para cobrir os gastos desembolsáveis, tanto operacionais quanto não operacionais.
Nesse ponto, a empresa apresenta prejuízo contábil, mas não estará recuperando o investimento
feito no imobilizado.
Ponto de Equilíbrio Financeiro Total (PEFT)
Nível de produção e vendas em que o saldo de caixa é predeterminado. Representa a quantidade
de vendas necessárias para cobrir os gastos desembolsáveis, tanto operacionais quanto não
operacionais, e gerar um saldo de caixa determinado para desembolsos futuros com reposição de
imobilizado, novos investimentos, pagamento de dividendos ou de outras obrigações que não
transitam pelo resultado, como, por exemplo, empréstimos contraídos em períodos anteriores.
33
Custos
Custo Padrão
1. Definições
Custo-Padrão é o custo cientificamente predeterminado para a produção de uma única
unidade, ou um número de unidades do produto, durante um período específico no futuro
imediato. Custo-padrão é o custo planejado de um produto, segundo condições de operação
34
Custos
correntes e/ou previstas. Baseia-se nas condições normais ou ideais de eficiência e volume,
especialmente com respeito aos Custos Indiretos de Produção. Geralmente, os Materiais e a Mão-
de-obra baseiam-se nas condições correntes, equilibradas pelo nível de eficiência desejado, com
reservas para as alterações de preços e taxas.
Um custo-padrão, como a expressão implica, consiste em duas partes: um padrão e um
custo. O padrão é o método cuidadosamente predeterminado, ou forma de medir a execução de
uma tarefa, isto é, fazer uma cadeira ou montar um automóvel. As medições quantitativas e
qualitativas e os métodos de engenharia traduzem-se em custos, a fim de se atingir um custo-
padrão. Deve-se pensar em um padrão em termos de itens específicos, tais como quilos de
materiais, horas de mão-de-obra exigidas e horas de capacidade de fábrica a empregar. Esses
padrões físicos que formam a base de cálculo de um custo-padrão devem ser fixados com a maior
precisão. Na realidade, em muitas situações, nunca se modifica um padrão, exceto quando
ocorrem mudanças nos métodos de operação ou nos produtos. Somente se modificará a parte
monetária, quando flutuem as taxas de mão-de-obra ou os preços de materiais e outros.
2. Tipos de Padrões
Normalmente, o custo-padrão é dividido em dois tipos: padrão ideal e padrão corrente.
Padrão ideal: é uma medida-padrão pela qual se comparam tanto os desempenhos previstos como
os reais. Pode comparar-se a um número índice, pelo qual se medem todos os resultados
posteriores. Tal padrão não se modifica, a menos que se modifiquem os métodos de produção, os
produtos, ou outros componentes básicos importantes.
Padrão Corrente: é um padrão para um determinado período, para certas condições e para certas
circunstâncias. Toma o lugar de um custo real por absorção. Quaisquer variações entre custos
reais e padrão são encaradas como lucros ou perdas, devidos a eficiências ou ineficiências
relativas. Revisa-se tal padrão, para refletir a modificação de métodos e de preços. A maioria das
empresas adota o padrão corrente e não o ideal.
3. Utilização do Custo-Padrão
O custo-padrão pode ser utilizado para diversas metas ou objetivos. O principal objetivo
dos padrões é medir diferenças entre que custos são e que custos deveriam ser para propósitos de
controle de custos; mas, o maior objetivo do custo-padrão está ligado aos conceitos de
controlabilidade empresarial. Os objetivos mais importantes do custo-padrão são:
a) determinar o custo que deve ser ou o custo correto;
b) definição de responsabilidades e obtenção do comprometimento dos responsáveis por
cada atividade padronizada;
c) avaliação de desempenho e eficácia operacional.
35
Custos
d) identificação de defeitos na linha de produção
Podemos, ainda, identificar outros aspectos importantes do custo-padrão, como por
exemplo:
a) Substituir o custo real: O custo real representa o custo acontecido. Como instrumento
de planejamento estratégico, o custo real não tem nenhum significado. O custo real para avaliação
de inventário serve apenas para atender às necessidades legais e fiscais da contabilidade
empresarial.
O custo real tem validade apenas no sentido de que, após a análise de suas variações, em
cima de um custo-padrão, se identificam as causas do por que das variações, e através delas, se
permitam corrigir os rumos atuais. Para o dia-a-dia, o custo-padrão representa muito mais
utilidade que o custo real.
Outra vantagem na substituição do custo real está em que o custo-padrão não precisa ser
calculado mensalmente. Seu cálculo pode ser feito a períodos de tempos maiores, como seis
meses ou um ano. Sua atualização se fará pelos critérios de inflação da empresa, se possível.
b) Formação de preços de venda: É uma das melhores utilizações do custo-padrão.
Apesar de, na pratica, ser o mercado que dá o preço de venda dos produtos, ele deve ser
inicialmente calculado em cima de condições de custo das empresas. Dessa forma, como
elemento inicial para formação de preços de venda, deve utilizar o custo-padrão, pois ele traz
todos os elementos necessários para parametrizar um preço de venda ideal.
c) Acompanhamento da inflação interna da empresa: Outra utilização do custo-padrão é
no acompanhamento da inflação interna da empresa. Deve-se criar uma estrutura para avaliar o
crescimento do nível dos custos internos da empresa.
4. Construção do Padrão
Vamos comentar as situações mais comuns de construção de um padrão.
a) Materiais diretos: Os materiais necessários, com suas respectivas quantidades, para
produzir determinado produto, são evidenciados pela estrutura do produto. Normalmente esses
dados são originados pela engenharia de desenvolvimento de produtos, quando da criação do
projeto original, mais suas atualizações.
Muitos produtos, principalmente os que são elaborados por processo contínuo utilizando
matéria-prima a granel, têm certo grau de perda ou refugo, que, dentro de condições técnicas ou
científicas, devem ser incorporados ao padrão de quantidade.
O preço-padrão dos materiais diretos é obtido em condições normais e boas de negociação
de compra. A ele devem ser incorporados os eventuais gastos que devem fazer parte do custo
unitário dos materiais. O preço-padrão dos materiais e demais insumos industriais devem ser
sempre calculados na condição de compra com pagamento a vista. Com isso será possível a
adoção de um custo-padrão numa data-base, e sua atualização pela inflação interna da empresa.
36
Custos
Exemplo:
Padrão de quantidade
Quilos de material A por unidade de produto 1,10
Estimativa de perda no processo 0,04
Estimativa de refugos 0,01
Quantidade-padrão por unidade de produto 1,15
Padrão de Preço
Preço de compra sem impostos recuperáveis $ 20,70
(-) Custo financeiro de pagamento a prazo <2,70>
Preço de compra a vista18,00
Frete e despesas de recebimento 2,00
Preço-padrão do Material A $ 20,00
b) Mão-de-obra direta: Normalmente a mão-de-obra direta padrão é determinada pela
quantidade de horas necessárias do pessoal, ou da quantidade de funcionários diretos, em todas as
fases do processo de fabricação do produto.
A base para a construção dos padrões de mão-de-obra direta é então o processo de
fabricação. Todas as atividades e processos necessários para fazer o produto requerem operários
para manuseio dos materiais ou dos equipamentos durante os processos.
As estimativas ou padrões de necessidade de mão-de-obra direta podem ser
cientificamente calculados quando se trabalha em ambientes de alta tecnologia de produção,
gerenciados computacionalmente. Em outros casos, podem se fazer estudos de tempo, através de
operações simuladas antecipadamente em ambientes reais. Em todos os casos deve haver um
estudo para quebras, refugos, retrabalhos, manutenção e necessidades pessoais.
A base para a valorização dos custos de mão-de-obra direta deve incluir toda a
remuneração dos trabalhadores mais os encargos sociais de caráter genérico. De modo geral,
utiliza-se o critério de custo médio horário dos salários de cada departamento de produção ou da
célula/atividade de processo por onde passa o produto, através dos centros de custos ou centros de
acumulação por atividades.
Exemplo:
Padrão de quantidade
Horas necessárias de mão-de-obra para montagem completa
de uma unidade do produto final 50,00
Paradas para manutenção e necessidades pessoais 7,00
Horas estimadas de retrabalhos de qualidade 3,00
37
Custos
Horas-padrão por unidade de produto 60,00
Padrão de valor
Salário horário médio do setor de montagem $ 2,20
Encargos sociais legais 1,32
Benefícios espontâneos 0,29
Custo horário de mão-de-obra direta $ 3,81
c) Custos indiretos variáveis: Os custos indiretos variáveis são padronizados normalmente
através da construção de taxas predeterminadas em relação a uma medida de atividade escolhida.
Sempre que possível deve-se evitar o uso de taxas baseadas em valores, uma vez que isso impede
a correta mensuração das variações de quantidade que ocorrerão, bem como o padrão fica sujeito a
eventuais problemas de variação nos preços.
A atividade a ser escolhida como base para a construção das taxas predeterminadas de
custos indiretos variáveis deve ter uma relação causal com os diversos custos indiretos variáveis.
Também a base de atividade escolhida deve ser simples de ser entendida, para posterior atribuição
de responsabilidades.
Exemplos de bases de atividades para elaboração das taxas predeterminadas de custos
indiretos variáveis são horas de máquinas trabalhadas, quantidade de produto final, horas de mão-
de-obra direta etc., dependendo sempre do gasto e melhor relação que existe entre os custos
variáveis e as atividades envolvidas. Como exemplo, o consumo de energia elétrica é um custo
variável indireto para tipos de indústrias. Para algumas empresas as horas de máquinas são os
principais fatores, para outras há uma relação direta com o produto final. Gastos com lubrificantes
e materiais indiretos normalmente têm relação com a quantidade de horas máquinas trabalhada, e
assim por diante.
Exemplo:
Padrão de custos indiretos variáveis
Custos indiretos variáveis estimados para o período $ 275.000,00
Horas diretas previstas 453.600
Custo variável por hora direta $ 0,60
Horas necessárias para uma unidade de produto final 60
Custos indiretos variáveis por unidade $ 36,00
d) Custos indiretos fixos e volume de produção ou atividade: Quando se deseja fazer o
custo-padrão utilizando o método de custeio por absorção, temos que elaborar também o padrão
de custos indiretos fixos. A diferença básica entre os custos indiretos fixos e os custos indiretos
38
Custos
variáveis é que os custos indiretos fixos estão normalmente relacionados com denominadores de
capacidade de produção e não necessariamente com os volumes atuais produzidos. De qualquer
forma, partindo do pressuposto de que o custo-padrão vai estimar o volume de produção ou
atividade para os próximos períodos, podemos utilizar como denominador o volume de produção
orçada ou estimada.
Nesse sentido, nada impede que também se construa o padrão de custos indiretos fixos por
unidade, em cima dos mesmos denominadores utilizáveis para os custos indiretos variáveis, como
horas de mão-de-obra direta, horas de máquinas trabalhadas, quantidade de produto produzido etc.
Exemplo:
Padrão de custos indiretos fixos
Custos indiretos fixos estimados para o período $ 484.680,00
Volume de produção previsto 11.540 unidades
Custos fixos indiretos por unidade de produto final $ 42,00
O custo-padrão deve ser elaborado em determinado mês, considerando aspectos de
projeções e metas a serem alcançadas dentro de determinado período, seja seis meses ou um ano.
Pode ser elaborado em uma moeda forte, Dólar ou Euros. Se elaborado em moeda
nacional de determinado mês, deve ser atualizado de tempos em tempos por um indicador de
inflação interna da empresa.
5. Análise das Variações entre o Padrão e o Real
Chamamos de variação a diferença entre o custo real e o custo-padrão. Essas variações
podem ser do material, da mão-de-obra ou dos custos indiretos de fabricação.
Equação Fundamental de Custo
Custo do Insumo = Preço do Insumo x Quantidade de Insumo Utilizada
De forma abreviada temos: C = P x Q
As variações podem ser de preço ou de quantidade.
Esquematicamente, temos:
VARIAÇÃO TOTAL
Variação de Preço Variação de Quantidade(A - B) (B - C)
- de materiais - de materiais- de taxa horária - eficiência de mão-de-obra
39
Custos
- custos indiretos variáveis - eficiência de custos indiretos variáveis
A B C
Qtd Real Qtd Real Qtd Padrão x x x
Preço Real Preço Padrão Preço Padrão
(QR x PR) (QR x PP) (QP x PP)
Exemplo: PRODUTO “A”
Dados: QUANTIDADE PREÇOReal Padrão Real Padrão
Material A 5.000 5.100 117,09 104,99Material B 10.000 9.800 49,54 49,73Mão-de-Obra Direta 50.000 51.000 14,84 16,71Custos Indiretos Variáveis 50.000 51.000 4,71 4,03
Espécie de Custo Custo Real Custo-Padrão Variação D/F matérias-primas:
Material A 585.450 535.449 50.001 D Material B 495.400 487.354 8.046 D
1.080.850 1.022.803 58.047 DMão-de-Obra Direta 742.000 852.210 110.210 F
Custos Indiretos Variáveis 235.500 205.530 29.970 D
Custos Indiretos Fixos 932.516 905.750 26.766 D
TOTAL 2.990.897 2.986.293 4.773 D
Quantidade produzida 5.200 unidades 5.000 unidades 200 unidades F
custo unitário $ 575,17 $ 597,26 $ 22,87 F
Análise das variações de materiais:
Material A: Variação total : $ 50.001 (D)
Variação de Preço Variação de Quantidade
A B C(QR x PR) (QR x PP) (QP x PP)
5.000 x 117,09 5.000 x 104,99 5.100 x 104,99
40
Variação Mista(VM)
Diferença de Quantidade x
Diferença de Preço
Custos
$ 585.450 $ 524.950 $ 535.449
(A - B) (B - C)$ 60.500 (D) $ 10.499 (F)
$ 50.001 (D)
Material B: Variação total: $ 8.046 (D)
Variação de Preço Variação de Quantidade
A B C(QR x PR) (QR x PP) (QP x PP)
10.000 x 49,54 10.000 x 49,73 9.800 x 49,73$ 495.400 $ 497.300 $ 487.354
(A - B) (B - C)$ 1.900 (F) $ 9.946 (D)
$ 8.046 (D)
Variação Mista (Material A)
$117,09
Variação de Preço
104,99Variação
deQuantidade
5.000 5,100 Qtde
Diferença de quantidade = (5.100 - 5.000) = 100 kg
Diferença de preço = (117,09 - 104,99) = $ 12,10
Variação mista = 100 x $ 12,10 = $ 1.210
Em nossa análise, a variação de preço incorpora a variação mista, já que na maioria dos
casos ela representa um valor pequeno.
Como exemplo, vejamos como ficaria a análise se desejássemos trabalhar com a variação
mista.
41
Custos
Variação de Quantidade = Diferença de Quantidade x Preço Padrão
Variação de Preço = Diferença de Preço x Quantidade Padrão
Variação Mista = Diferença de Quantidade x Diferença de Preço
Variação de Quantidade = 100 kg x $ 104,99 = $ 10.499 (F)
Variação de Preço = $ 12m10 x 5.100 kg = $ 61.710 (D)
Variação Mista = 100 kg x $ 12,10 = $ 1.210 (F)
Variação Total $ 50.001 (D)
Análise das Variações de Mão-de-Obra Direta
Variação da Taxa Horária Variação de Eficiência
A B C(QR x PR) (QR x PP) (QP x PP)
50.000 x 14,84 50.000 x 16,71 51.000 x 16,71$ 742.000 $ 835.500 $ 852.210
(A - B) (B - C)$ 93.500 (F) $ 15.710 (F)
$ 110.210 (F)
Análise das Variações dos Custos Indiretos Variáveis
Variação de Gastos Variação de Eficiência
A B C(QR x PR) (QR x PP) (QP x PP)
50.000 x 4,71 50.000 x 4,03 51.000 x 4,03$ 235.500 $ 201.500 $ 205.530
42
Custos
(A - B) (B - C)$ 34.000 (D) $ 4.030 (F)
$ 29.970 (D)
Análise das Variações dos Custos Indiretos Fixos
O denominador de atividade escolhido em nosso exemplo para os custos indiretos fixos é o
volume padrão.
Variação de Valor Variação de Volume
A B C(QR x PR) (QR x PP) (QP x PP)
5.200 unidades x 179,33 5.200 unidades x 181,15 5.000 x 181,15$ 932.516 $ 941.980 $ 905.750
(A - B) (B - C) $ 9.766 (D) $ 36.230 (F)
$ 26.766 (F)
Exercícios de fixação1 – Com base nos dados abaixo calcular o custo dos produtos
Camisa M = 200 unidades
Camisa G = 250 unidades
Produtos MP MOD
Camisa M 1 metro de tecido 10 minutos
Camisa G 1,2 metros de tecido 12 minutos
43
Custos
Obs. o custo do metro de tecido é de R$ 1,50 e o custos de MOD é de R$ 30,00 a hora
Custos indiretos:
Aluguel 500,00, água 35,00, Luz 350, telefone 120, material indiretos 100,00. Estes custos
indiretos são alocados aos produtos de acordo com as quantidades produzidas.
Calcular o custo unitário e total de cada produto.
2 – Uma empresa produz mesas e cadeiras. O Proprietário quer saber qual o custo de produção
para tal contratou um Contador de custos, o qual fez o seguinte levantamento de dados, cabendo a
você calcular os custos para a empresa
Componentes Cadeiras Mesas
MP R$ 6.000,00 total mês R$ 9.000,00 total mês
Quantidades 200 50
MOD tempo unitário 1 hora 2 horas
Custo hora de MOD é de R$ 8,50
CIF R$ 1.500,00, alocados de acordo com o tempo de MOD
Calcular o custo unitário e total
3 – Classifiquem os gastos abaixo em custo ou despesas, totalizando-os
Gastos D/C R$
Salário do pessoal de fabrica 120.000
Comissões de vendedores 60.000
Matéria Prima 270.000
Salário administrativo 80.000
Honorário da administração 40.000
44
Custos
Depreciação de máquinas 30.000
Seguro da fábrica 10.000
Materiais diversos de fabrica 20.000
Manutenção de máquinas 30.000
Despesas de entrega 10.000
Material de embalagem 20.000
Total dos custos de produção:
Total das despesas:
4 – Com base nos dados abaixo classifique os gastos em despesas ou custos Diretos, Indiretos,
Fixos ou Variáveis
Gastos Classificação
Matéria Prima
Material de escritório
45
Custos
Materiais indiretos fabrica
MOD
MOI
Salários Administrativos
Depreciação prédio da fabrica
Depreciação prédio administrativo
Depreciação de máquinas e equipamentos
Aluguel do escritório de vendas
Combustível de vendas
Aluguel prédio da fabrica
Juros e taxas bancárias
Energia escritório administrativo
Energia da fabrica
Água da Fabrica
Correios e comunicações
Custos gerais
Manutenção das máquinas
Manutenção de móveis e utensílios
Material de limpeza da fabrica
Material de limpeza escritório de vendas
Alimentação da fabrica
5 – Os custos indiretos de fabricação da empresa CCL Ltda. Durante o mês corrente foram:
Aluguel 480,00, energia elétrica 720,00, materiais diversos 120,00, MOI 392,00.
Gastos Estamparia Montagem Furação Almoxarifado Manutenção Administração
Materiais
Diversos
24 7 9 14 16 50
Energia
elétrica
360 200 66 34 40 20
46
Custos
Aluguel 15% 20% 10% 35% 15% 5%
MOI 50 60 100 22 24 136
A empresa necessita apurar os custos indiretos totais de cada departamento e de cada produto,
tomando com base os dados abaixo identificados:
A - O custos de administração geral da fabrica são distribuídos aos demais departamentos nos
seguintes percentuais
Estamparia Montagem Furacão Almoxarifado Manutenção
15% 20% 10% 35% 20%
B – A manutenção presta serviço somente aos departamentos de produção e o rateio é feito de
acordo com a produção de cada um.
Estamparia Montagem Furação
42% 38% 20%
C – O almoxarifado também distribui seus custos aos departamentos produtivos tendo com
base na produção de cada departamento
D – A empresa produz portões e portas, Os portões passam por todos os departamentos de
produção e foram feitos 300 unidades. As portas passam somente nos departamentos de
montagem e furação, tendo sido feitos 80 unidades. A distribuição dos custos indiretos da
montagem e furação aos respectivos produtos é feita na mesma proporção do material direto.
Os custos diretos do período foram:
Gastos Portão Portas
Matéria Prima 1176 784
MOD 840 628
Elaborar o mapa de rateio dos custos indiretos de produção e calcular o custo total e unitário
de cada produto.
6 – Os custos indiretos de fabricação da empresa CCL Ltda. Durante o mês corrente foram:
Aluguel 240,00, energia elétrica 360,00, materiais diversos 60,00, MOI 211,00.
Gastos Estamparia Montagem Furação Almoxarifado Manutenção Administração
Materiais
Indiretos
12 3,5 4,5 7 8 25
47
Custos
Energia
elétrica
180 100 33 17 20 10
Aluguel 100%
MOI 40 30 50 11 12 68
A empresa necessita apurar os custos indiretos totais de cada departamento e de cada produto,
tomando com base os dados abaixo identificados:
A - O custos de administração geral da fabrica são distribuídos aos demais departamentos nos
seguintes percentuais
Estamparia Montagem Furacão Almoxarifado Manutenção
35% 15% 30% 10% 10%
B – A manutenção presta serviço somente aos departamentos de produção e o rateio é feito de
acordo com a produção de cada um.
Estamparia Montagem Furação
40% 25% 35%
C – O almoxarifado distribui seus custos 50% estamparia, 20% para montagem e o restante
para furação
D – A empresa produz dobradiça e fechaduras. As dobradiças 1500 unidades passam apenas
pela estamparia e pela furação. As fechaduras 400 unidades passam por todos os
departamentos. A distribuição dos custos indiretos da estamparia e da furação aos respectivos
produtos é feita na mesma proporção que o material direto
Gastos Dobradiças Fechaduras
Matéria Prima 598 392
MOD 420 314
Elaborar o mapa de rateio dos custos indiretos de produção e calcular o custo total e unitário
de cada produto.
7 - A empresa Camomila produz apenas dois produtos A e B cujos preços de venda líquidos
de tributos são $ 120 e $ 80, respectivamente, sobre estes preços ela paga 5% de comissão aos
vendedores. Os custos e despesas fixos são de $ 4.000 por período.
Os custos variáveis são os seguintes:
48
Custos
Segundo o Diretor de Marketing, o mercado consome, no máximo, 100 unidades de cada
produto da empresa por período
Calcular:
a) O valor do resultado de cada produto pela ótica do Custo variável
b) O valor do resultado operacional máximo da empresa no período
c) O valor do resultado máximo num período em que houver apenas 360 kg de matéria prima
disponível para utilização
d) A combinação ótima ( melhor mix de produção) e o resultado ótimo se a restrição for
apenas a MOD,e houver 400h disponíveis
8 - A Escola Immacolata oferece dois cursos técnicos profissionalizantes: mecânica de automóveis
(60 horas) e eletricidade de automóveis ( 40 horas); para atender à demanda, oferece normalmente
25 vagas em cada curso, por período letivo.
O preço do curso para cada aluno participante é aproximadamente o mesmo das escolas
concorrentes $ 750 e $ 600, respectivamente, para os cursos de mecânica e elétrica, e a
Immacolata pretende acompanhá-los; o Imposto sobre Serviços ISS é de 2% sobre a receita.
49
Custos
Os custos com o material didático, impressos, Xerox, lanches, etc são de $ 30 por aluno, além de $
60 por hora-aula efetivamente ministrada pelos instrutores, já os custos comuns (secretaria,
laboratório, equipamento, estacionamento, etc) totalizam $ 10.000 por período letivo.
Suponha que para determinado período a escola disponha de poucos instrutores, com a
disponibilidade para ministrar no máximo 80 horas de treinamento.
Nessa situação, para obter o lucro máximo, que curso deve ser oferecido? (Considerar que todas as
vagas são preenchidas, não havendo limitação de mercado)
A – os dois
B – mecânica
C – eletricidade
D - nenhum deles
9- A indústria de calçados Corezzo fabrica dois produtos: botas e sapatos. Para atender ao
mercado, a empresa produz, normalmente, 5.000 unidades do primeiro e 4.000 do segundo, por
mês
Os preços de venda são aproximadamente os das empresas concorrentes ( $ 100/un e 80/un,
respectivamente)
Custos Botas SapatosMaterial direto $ 40 um $ 30 umMOD $ 5,5 h $ 5,5 h
50
Custos
Demais Custos variáveis $ 21,5 um $ 21,5 um
Os custos fixos totalizam $ 33.000 por mês, e são rateados à base de horas de MOD ( 2,1 h/um
para as botas e 1,5 h/um para os sapatos)
Calcular:
a) Margem de contribuição unitária (MC/um) de cada produto.
b) Margem de contribuição total (MCT) de cada produto
c) O valor do lucro operacional unitário de cada produto
d) A margem de contribuição unitária de cada produto, por fator de limitante, se em algum mês
houver restrição de MOD especializada
10 – A divisão PTO produz compressores de ar para uso geral em duas plantas em Palmas e
Molina mais antiga. A empresa espera produzir e vender 192 mil unidades durante o próximo ano.
Os dados das plantas são:
Palmas MolinaPreço de venda 150 150Custo unitário variável 72 88Custo unitário fixo 30 15Custo unitário variável de marketing 14 14Custo unitário fixo de marketing 19 14,5Total de custo por unidade 135 131,5Lucro Unitário Operacional 15 18,5Taxa de produção por dia 400 320
51
Custos
Todos os custos unitários fixos são calculados com base em um ano normal consistindo
em 240 dias, quando as plantas trabalharem mais dias no ano os custos variáveis de produção
aumentam em 3,00 Reais por unidade em Palmas e 8,00 Reais por unidade em Molina, atenção
este acréscimo ocorre para todas as peças e não somente para as peças fabricadas a mais que a
capacidade ideal. A capacidade para cada fábrica é de 300 dias trabalhados por ano. Desejando
aproveitar o lucro operacional mais alto de Molina, o gerente de produção decide produzir 96 mil
unidades em cada fabrica. O resultado desse plano foi de que a fabrica em Molina operou na
capacidade de 320 unidades dias x 300 dias e a de Palmas operou no seu volume normal.
Calcular
A – o ponto de equilíbrio em unidades para as fabricas
B – o lucro operacional que resultou o plano do gerente
C – determine como a produção deveria ser produzida para maximizar o lucro operacional
11.. Estudo de Caso
A Empresa ABC fabrica o Produto A, utiliza o sistema de Custeio por Absorção e
apresentou a seguinte situação:
Custo Total por UnidadePadrão Real Variação$ 5.000 $ 6.000 $ 1.000 (D)
Para analisar a composição da variação desfavorável apresentada, temos a seguinte
composição, por unidade, do Produto A:
52
Custos
CUSTO PADRÃO
Materiais Diretos:Matéria-prima A 20 kg. x $ 47,00/kg. $ 940,00Matéria-prima B 10 m. x $ 73,00/m. $ 730,00Embalagem 100 fl. x $ 8,30/fl. $ 830,00 $ 2.500
Mão-de-Obra Direta:Departamento A 40 h. x $ 17,75 $ 710,00Departamento B 20 h. x $ 34,50 $ 690,00 $ 1.400Custos Indiretos: $ 1.100
$ 5.000Volume de Produção: 1.000 unidades/mês
CUSTO REALMateriais Diretos:
Matéria-prima A 25 kg. x $ 52,80/kg. $ 1.320,00Matéria-prima B 8 m. x $ 86,25/m. $ 690,00Embalagem 94 fl. x $ 8,40/fl. $ 790,00 $ 2.800
Mão-de-Obra Direta:Departamento A 50 h. x $ 17,52 $ 876,00Departamento B 16 h. x $ 45,25 $ 724,00 $ 1.600
Custos Indiretos $ 1.600$ 6.000
Volume de Produção: 800 unidades/mês
PEDE-SE: Fazer uma análise detalhada das variações apresentadas.1º) Calcule as variações nas matérias-primas;2º) Calcule as variações na mão-de-obra direta;3º) Calcule as variações nos custos indiretos de fabricação;4º) Preparar um quadro resumo com todas as variações;5º) Destacar as variações mais significativas;6º) Comentar as possíveis tomadas de decisão para diminuir as variações desfavoráveis;7º) Conclusões
12 - Uma associação está organizando uma festa de formatura, ao custo de:
Aluguel do salão 4.000 Conjunto musical 6.000
Segurança 2.000 Bebidas 15 Comidas 10
Calcular custo unitário e total se:
1 – 500 pessoas compareçam a festa
2 – 2.000 pessoas compareçam a festa
53
Custos
13 - Famoso economista, foi contrato para uma palestra e a Uniso fez as seguintes proposta :
1 - $ 8.000 2 - $ 20 por pessoa + $ 2.000 fixos 3 - $ 50 por pessoa De cada participante será cobrado $ 200 Qual o custo fixo e variável para cada proposta Considerando 50, 200 e 500 participantes Comente os resultados
14 - A Golden Holidays comercializa pacote de viagens de férias de Los Angeles para Honolulu. O pacote inclui voo de ida e volta pela Global Airways. A Golden paga para a Global $ 60.000 por cada voo de ida e volta, sendo que o número máximo de passageiros é de 300, e o preço de venda unitário de $300 Qual o custo unitário para a Golden de cada passageiro, se houver 200, 250 e 300, calcule também a margem total e unitária para cada nível.
Que papel pode ter o custo unitário, quando a Golden preve os custos totais a serem pagos à Global Airways no próximo mês, transportando 4000 passageiros em 15 voos de ida e volta
15 – Em relação à terminologia utilizada pela Contabilidade de Custos, é correto afirmar que:
a) Gastos são custos ou despesas que a empresa incorre para realizar a produção e vende-la;
b) Despesas são gastos incorridos com a produção de bens e serviços, com a intenção de sua
venda posterior;
c) Investimentos não são gastos, uma vez que se trata de ativos adquiridos pela empresa que
somente são depreciados lentamente;
d) Perdas são sacrifícios ocorridos na produção, de forma involuntária ou fortuita;
e) Custos são gastos que a empresa incorre para a comercialização dos produtos por ela
fabricados.
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Custos
16 – O Gasto do Departamento de Faturamento, a depreciação das máquinas de produção, a
compra de matéria-prima, o tempo do pessoal em greve (remunerado) são respectivamente:
a) despesa, perda, ativo, custo;
b) despesa, ativo, perda, custo;
c) despesa, custo, ativo, perda;
d) despesa, custo, perda, ativo;
e) despesa, ativo, custo, perda.
17 – Representa Gasto:
a) O pagamento de dividendos;
b) A contratação de um financiamento de longo prazo;
c) O pagamento de compra efetuada a prazo;
d) O aumento de capital da empresa;
e) A aquisição de máquinas;
18 – Desembolso representa:
a) Pagamento pela aquisição de um bem ou pela obtenção de um serviço;
b) Aquisição a prazo de móveis e utensílios;
c) Depreciação de equipamentos da fábrica;
d) A apropriação dos gastos de mão-de-obra;
e) Constituição de provisão.
19 – Investimento representa:
a) Qualquer desembolso para a aquisição de um serviço;
b) Um gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a
períodos futuros;
c) Gasto com bens e serviços consumidos com a finalidade de obter receitas;
d) Gasto de salários e encargos sociais do pessoal de vendas;
e) Gasto não intencional, decorrente de fatores externos fortuitos ou da atividade produtiva normal
da empresa.
20 – Assinale a alternativa correta:
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Custos
a) Material Direto + Mão-de-Obra Direta = Custo de Fabricação;
b) Mão-de-Obra Direta + Gastos de Fabricação = Custo Primário;
c) Material Direto + Gastos Gerais de Fabricação = Custo Total;
d) Mão-de-Obra Direta + Custo Primário = Custo Total;
e) Custo Primário + Gastos Gerais de Fabricação = Custo de Fabricação.
21 – Compõem o chamado Custo Primário:
a) Custo do Material Direto + Custo de Mão-de-Obra Direta;
b) Custo de Material Direto + Custo de Mão-de-Obra Direta + Gastos Gerais de Fabricação;
c) Custo do Material Direto + Gastos Gerais de Fabricação;
d) Custo da Mão-de-Obra Direta + Gastos Gerais de Fabricação;
e) Custo do Material Direto e Indireto + Gastos Gerais de Fabricação.
22- Os Custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem divididos e
apropriados em diferentes produtos ou diferentes serviços denominam-se:
a) Variáveis;
b) Diretos;
c) Proporcionais;
d) Fixos;
e) Indiretos;
23 – Observe as informações abaixo, extraídas da escrituração de uma empresa industrial,
relativas a um determinado período de produção:
Materiais requisitados do almoxarifado:
Diretos.................................................... R$ 300.000,00
Indiretos................................................. R$ 50.000,00
Mão-de-obra apontada: .
Direta..................................................... R$ 200.000,00
Indireta................................................... R$ 30.000,00
Aluguel da Fábrica. ............................... R$ 40.000,00
Seguro da Fábrica.................................. R$ 20.000,00
Depreciação das Máquinas....................R$ 60.000,00
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Custos
O Custo de fabricação, o custo primário e o custo de transformação têm, respectivamente, os
valores de:
a) R$ 700.000,00, R$ 500.000,00 e R$ 400.000,00;
b) R$ 580.000,00, R$ 500.000,00 e R$ 120.000,00;
c) R$ 700.000,00, R$ 580.000,00 e R$ 230.000,00;
d) R$ 500.000,00, R$ 580.000,00 e R$ 400.000,00;
e) R$ 580.000,00, R$ 350.000,00 e R$ 230.000,00.
24 – Observem os dados abaixo, respectivamente dos custos de uma empresa industrial (fábrica de
calçados):
CONTAS R$
Matéria-Prima ............................................. 2.100.000,00
Encargos de Depreciação (método linear) 27.000,00
Material de Embalagem................................... 30.000,00
Aluguéis de Fábrica.......................................... 80.000,00
Administração de Fábrica............................... 100.000,00
Mão-de-Obra Direta.................................. 1.500.000,00
Energia Elétrica (fábrica)................................... 50.000,00
Os Custos fixos dessa empresa, no período considerado, atingiram o valor de (em R$):
a) 80.000,00
b) 207.000,00
c) 180.000,00
d) 237.000,00
e) 287.000,00
25 – Em relação a custos, é correto afirmar que:
a) os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril;
b) os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão
inversa;
c) os custos fixos unitários decrescem à medida que a quantidade produzida diminui;
d) os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade
produzida;
e) o custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável
unitário, à medida que o volume da produção aumenta.
26 – Uma empresa restringiu a sua linha de produção a um único produto. Assim sendo, a energia
elétrica gasta na sua fábrica será considerada:
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Custos
a) Custo indireto Variável;
b) Custo Indireto Fixo;
c) Custo Direto Fixo;
d) Custo Direto Variável;
e) Despesa Operacional.
27 – Produtos Acabados em estoque são:
a) Custo das Mercadorias Vendidas;
b) Ativos;
c) Custos gerais de fabricação;
d) Custo de transformação;
e) Custo de Produção.
28 – Assinale a afirmativa correta:
a) A depreciação das máquinas é uma despesa direta, em geral, porque se relaciona com a mão-de-
obra direta aplicada;
b) O aluguel do prédio fabril não é item apropriável pela Contabilidade de Custos;
c) A matéria-prima e embalagens são custos diretos, porque podem ser apropriados perfeitamente
aos diversos produtos que são fabricados;
d) Materiais de consumo tais como graxa e cola são custos diretos pelas mesmas razões apontadas
para a matéria-prima e embalagens;
e) Os pagamentos de comissões de vendedores, por guardarem estrita proporcionalidade com o
volume de vendas, são considerados despesas fixas.
29 – A Fábrica de Móveis Delta Ltda, tem os seguintes elementos de custo de fabricação:
Energia Eletrica................................................ R$ 6.000,00
Madeira........................................................ R$ 110.000,00
Lixa.............................................................. R$ 2.000,00
Cola.............................................................. R$ 8.000,00
Depreciação do Equipamento...................... R$ 11.000,00
Verniz.......................................................... R$ 5.000,00
Mão-de-Obra............................................... R$ 100.000,00
Contrib. para o INSS sobre o Salário...mo....... R$ 23.000,00
Salário do Supervisor (Supervisiona a Fabricação de Diversos Produtos) R$ 20.000,00
Contribuição para o INSS sobre o salário Do Supervisor.............................................R$ 4.000,00
Seguro das Instalações Fabris..................... R$ 7.000,00
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Custos
Isto posto, pede-se o valor do Material Direto (MAT), da Mão-de-Obra (MOD) e do Custo
Indireto de Fabricação(CIF),em R$:
a) MAT= 125.000,00, MOD=124.000,00 e CIF=47.000,00;
b) MAT= 100.000,00, MOD=147.000,00 e CIF=49.000,00;
c) MAT= 110.000,00, MOD=123.000,00 e CIF=63.000,00;
d) MAT= 107.000,00, MOD=120.000,00 e CIF=69.000,00;
e) MAT= 123.000,00, MOD= 27.000,00 e CIF=146.000,00;
30 – Está correta a seguinte afirmativa:
a) os custos variáveis unitários diminuem quando aumenta a produção;
b) os custos fixos unitários diminuem na mesma proporção da redução da produção;
c) os custos fixos totais decrescem na mesma proporção em que o volume produzido diminui;
d) os custos fixos unitários variam em proporção direta às variações do volume produzido;
e) os custos variáveis unitários crescem na mesma proporção em que o volume produzido
aumenta.
31 – Considere os gastos abaixo, efetuados pela empresa industrial Alfa em determinado período:
Comissões sobre vendas R$ 600.000,00
Mão-de-Obra Direta R$ 7.200.000,00
Encargos de Depreciação – Máquinas de Produção R$ 1.600.000,00
Matéria-prima consumida R$ 12.400.000,00
Salário dos Supervisores R$ 3.200.000,00
Publicidade R$ 2.400.000,00
Energia elétrica R$ 2.900.000,00
Os custos de transformações e os custos primários da empresa no período foram respectivamente
(em R$):
a) 3.000.000,00 e 20.100.000,00;
b) 12.000.000,00 e 19.600.000,00;
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Custos
c) 12.000.000,00 e 22.500.000,00;
d) 14.900.000,00 e 12.400.000,00;
e) 14.900.000,00 e 19.600.000,00.
AS QUESTÕES DE NÚMEROS 32, 33 E 34 DEVEM SER RESOLVIDAS COM BASE
NESTES GASTOS DA EMPRESA INDUSTRIAL BETA:
-Despesa com Depreciação de Móveis e Utensílios R$ 80.000,00
-Mão-de-Obra Indireta R$ 160.000,00
-Matéria-prima consumida R$ 540.000,00
-Outros gastos gerais de fabricação R$ 120.000,00
-Comissões sobre vendas R$ 300.000,00
-Encargos com Depreciação de Máquinas de Produção R$ 140.000,00
-Aluguel do Escritório de Vendas R$ 60.000,00
-Salários dos Vendedores R$ 20.000,00
-Icms sobre Vendas R$ 600.000,00
-Mão-de-Obra Direta R$ 220.000,00
-Material de Embalagem utilizado na Produção R$ 40.000,00
32 – Os Custos Diretos da Beta no período totalizaram (em R$):
a) 540.000,00;
b) 800.000,00;
c) 760.000,00;
d) 940.000,00;
e) 960.000,00.
33 – O Valor dos Custos Indiretos da Beta foi (em R$):
a) 280.000,00;
b) 420.000,00;
c) 460.000,00;
d) 500.000,00;
e) 540.000.00.
34 – As despesas fixas e variáveis da Beta no período foram, respectivamente (em R$):
a) 100.000,00 e 960.000,00;
b) 140.000,00 e 920.000,00;
c) 160.000,00 e 940.000,00;
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Custos
d) 160.000,00 e 900.000,00;
e) 300.000,00 e 900.000,00.
35 - A empresa Clean produz apenas dois produtos – enceradeiras e aspiradores de pó – cujos
preços de venda, liquidos dos tributos , são $ 120 e $80, respectivamente, e sobre esses preços ela
paga comissões de 5% (cinco por cento) aos vendedores.
Os custos variáveis são os seguintes:
Matéria prima
Enceradeiras: 2 kg/um. A $8/kg
Aspiradores: 1Kg/um. A $8/kg
Mão-de-obra direta
Enceradeiras: 2,5h/um. A $20/h
Aspiradores: 1,5h/um. A $20/h
Segundo o diretor de marketing, o mercado consome, no Maximo, 100 unidades de cada produto
da empresa por período.
Pede-se para calcular:
A margem de contribuição unitária (MC/um.) de cada produto;
A margem de contribuição total (MCT) de cada produto, considerando o volume Maximo de
venda; e a combinação ótima (melhor mix de produção) no caso de haver, em determinado
período, apenas 200 Kg de matéria prima disponíveis para utilização.
36 - A Companhia Fellucci produz e vende cerca de 31.250 pacotes de algodão para uso
farmacêutico, por mês, cujo preço médio de venda, liquid0 de tributos, é $ 3,50 por pacote, e esse
é seu único produto.
Os custos e despesas variáveis atingem $ 1,50 por pacote e os custos e despesas fixas $ 50.000 por
mês; a capacidade de produção é de 40.000 unidades/mês.
Pede-se para calcular:
O percentual da margem de segurança operacional;
O percentual de aumento do ponto de equilíbrio contábil, caso os custos e despesas fixos
aumentem 20% (vinte por cento)e todas as demais variáveis permaneçam constantes;
Idem, se esse aumento de 20% fosse apenas aos custos e despesas variáveis, e todos os demais
elementos do problema permanecessem constantes;
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Custos
O percentual de aumento do lucro, caso a empresa aumente em 50% sua atual margem de
segurança em unidades vendidas;
O percentual de redução do lucro caso a empresa reduza em 50% sua atual margem de segurança
em unidades vendidas.
O grau de alavancagem operacional, calculado com base na situação inicial; e
O percentual de aumento do volume atual de produção e vendas para que o lucro aumente 40%.
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