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GESTÃO POR PROCESSOS #6

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  • GESTO PORPROCESSOS

    #6

  • NDICE

    1. Apresentao

    2. Definio de processo

    3. Gesto de processos no MEG

    4. Processos gerenciais e o MEG

    5. Gesto POR processos ou gesto DE processos?

    6. Organizao funcional e organizao por processos

    7. Estruturao de processos

    8. Sobre a FNQ

  • ApresentaoEsta publicao faz parte da srie de e-books que a Fundao Nacional da Qualidade lanou em junho deste ano. Todo ms, publicado um novo contedo sobre temas pertinentes gesto organizacional, mais especi-camente sobre o Modelo de Excelncia da Gesto (MEG). Com esta inici-ativa, pretendemos auxiliar os leitores a buscar a excelncia na gesto das organizaes brasileiras.

    A publicao deste ms aborda o tema Processos. Neste e-book vamos apresentar

    os conceitos bsicos sobre a denio de processos, diferenas entre gesto POR

    processos e gesto DE processos e como tudo isso se relaciona com o Modelo de

    Excelncia da Gesto (MEG).

    uma valiosa ferramenta para quem pretende aprimorar a gesto de sua

    organizao, preparar uma candidatura ao Prmio Nacional da Qualidade (PNQ) ou

    aperfeioar-se como membro da Banca Avaliadora do PNQ.

    Desejamos uma boa leitura e esperamos que voc se sinta estimulado a continuar

    seu processo de capacitao.

    3

  • Esta publicao faz parte da srie de e-books que a Fundao Nacional da Qualidade lanou em junho deste ano. Todo ms, publicado um novo contedo sobre temas pertinentes gesto organizacional, mais especi-camente sobre o Modelo de Excelncia da Gesto (MEG). Com esta inici-ativa, pretendemos auxiliar os leitores a buscar a excelncia na gesto das organizaes brasileiras.

    A publicao deste ms aborda o tema Processos. Neste e-book vamos apresentar

    os conceitos bsicos sobre a denio de processos, diferenas entre gesto POR

    processos e gesto DE processos e como tudo isso se relaciona com o Modelo de

    Excelncia da Gesto (MEG).

    uma valiosa ferramenta para quem pretende aprimorar a gesto de sua

    organizao, preparar uma candidatura ao Prmio Nacional da Qualidade (PNQ) ou

    aperfeioar-se como membro da Banca Avaliadora do PNQ.

    Desejamos uma boa leitura e esperamos que voc se sinta estimulado a continuar

    seu processo de capacitao.

    Definio de processos

    4

    Processos so constitudos pelo conjunto das atividades inter-relaciona-das ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos (sadas). Ou, em uma abordagem mais tcnica, um conjunto de ativi-dades preestabelecidas que, executadas em uma sequncia determinada, conduziro a um resultado esperado, o qual assegure o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes e de outras partes interessadas.

    Existem duas divises essenciais:

    processos de negcio

    processos de apoio

    Os processos de uma organizao tm por objetivo maior transformar insumos em produtos de valor para o cliente. Esse pode ser interno ou externo. Os requisitos de um processo representam as necessidades dos clientes.

    Entradas

    Fornecedor

    Atendimento Atendimento

    RequisitosRequisitos

    Insumos

    Processo Cliente

    Sadas

    InformaesMateriaisInstruesMatrias-primas

    Produtoou

    Servioou

    Decises

    Atividadesque

    agregamvalor

  • Gesto por Processos no MEG

    5

    A orientao por processos um dos Fundamentos da Excelncia, pois busca ecincia e eccia nos conjuntos de atividades que formam a cadeia de agregao de valor para os clientes e demais partes interessa-das.

    Os Fundamentos da Excelncia revelam padres culturais internalizados nas organizaes de classe mundial e reconhecidos internacionalmente, expressos por meio de seus processos gerenciais e consequentes resulta-dos (ver na gura abaixo).

    Informaes e conhecimento

    Liderana

    Clientes

    Sociedade

    Resultados

    Processos

    Pessoas

    Estratgiase planos

    Aprendizado organizacional

    Agilidade

    Atuao em rede

    Inovao

    Pensamento sistmico

    Liderana transformadora

    Olhar para o futuro

    Responsabilidade social

    Valorizao das pessoas e da cultura

    Orientao por processos

    Decises fundamentadas

    Gerao de valor

    Conhecimento sobre clientes e mercados

  • Gesto por Processos no MEG

    6

    O Critrio Processos aborda a gesto dos processos da organizao que agregam

    valor de uma forma geral, para os clientes e demais partes interessadas.

    Est baseado no Fundamento Orientao por Processos e Informaes, que orienta

    a organizao para a compreenso e gerenciamento por meio de processos, obten

    do-se, em decorrncia, o pleno domnio dos recursos empregados pela empresa, a

    previsibilidade dos seus resultados, a melhoria do seu desempenho e a implemen-

    tao sistemtica de inovaes e melhorias.

    De acordo com a tica dos processos da organizao e considerando-se o MEG,

    podemos concluir que os processos esto presentes em todos os oito Critrios de

    Excelncia, inclusive nos Resultados, uma vez que esses so a consequncia dos

    prprios processos. Assim, aqueles que agregam valor, relativos liderana, so

    tratados no Critrio Liderana; os relacionados com a formulao e desdobramento

    das estratgias, no Critrio Estratgias e Planos; os vinculados aos clientes, socie-

    dade e s pessoas, nos Critrios Clientes, Sociedade e Pessoas, respectivamente; os

    relativos ao tratamento das informaes da organizao e os conhecimentos

    adquiridos e acumulados, no Critrio Informaes e Conhecimento.

    Conclui-se, portanto, que os processos esto inter-relacionados e interagem em

    todo o MEG.

  • O Critrio Processos aborda a gesto dos processos da organizao que agregam

    valor de uma forma geral, para os clientes e demais partes interessadas.

    Est baseado no Fundamento Orientao por Processos e Informaes, que orienta

    a organizao para a compreenso e gerenciamento por meio de processos, obten

    do-se, em decorrncia, o pleno domnio dos recursos empregados pela empresa, a

    previsibilidade dos seus resultados, a melhoria do seu desempenho e a implemen-

    tao sistemtica de inovaes e melhorias.

    De acordo com a tica dos processos da organizao e considerando-se o MEG,

    podemos concluir que os processos esto presentes em todos os oito Critrios de

    Excelncia, inclusive nos Resultados, uma vez que esses so a consequncia dos

    prprios processos. Assim, aqueles que agregam valor, relativos liderana, so

    tratados no Critrio Liderana; os relacionados com a formulao e desdobramento

    das estratgias, no Critrio Estratgias e Planos; os vinculados aos clientes, socie-

    dade e s pessoas, nos Critrios Clientes, Sociedade e Pessoas, respectivamente; os

    relativos ao tratamento das informaes da organizao e os conhecimentos

    adquiridos e acumulados, no Critrio Informaes e Conhecimento.

    Conclui-se, portanto, que os processos esto inter-relacionados e interagem em

    todo o MEG.

    Processos gerenciais e o MEG

    7

    Os Critrios de Excelncia so construdos a partir de processos gerenciais considerados necessrios para que uma organizao alcance a excelncia da gesto.

    Acompanhe na gura abaixo:

    Processo de natureza gerencial (no operacional).

    Processos requeridos nos Critrios de 1 a 7.

    O que o Critrio solicita (ou questo)

    Processo gerencial como efetivamente implementado

    pela organizao.

    O QUE a empresa faz

    Regras de funcionamento das prticas de gesto.

    Essas regras podem ser encontradas na forma de polti-

    cas, princpios, normas internas, procedimentos, rotinas

    ou normas administrativas, uxogramas, comporta-

    mentos coletivos ou qualquer meio que permita orien-

    tar a execuo das prticas.

    COMO a empresa faz

    ProcessoGerencial

    Prtica deGesto

    PadroGerencial

  • Gesto POR Processos ou Gesto DE Processos?

    8

    Para uma organizao ser considerada de classe mundial, ou seja, ter uma gesto de excelncia, no basta somente ter uma Gesto DE Processos. Isso signica que h processos sendo monitorados, mantidos sob con-trole e que esto funcionando conforme foi planejado. No entanto, oferece uma viso limitada da organizao.

    Mais do que implementar sistemas de trabalho com descries e medies de cada

    atividade, a Gesto POR Processos necessita de viso sistmica. Sem ela, impossv-

    el perceber como o todo signica muito mais do que uma simples soma das partes.

    Diferentemente da tradicional Gesto DE Processos, que prev os detalhes em cada

    sistema em operao, uma Gesto POR Processos pode ser descrita como um

    trabalho dinmico e em rede.

    Quando se fala em Gesto POR Processos, procura-se ver a organizao de forma

    mais ampla. Exemplicando: dentro de uma organizao existe a rea de suprimen-

    tos, de logstica, de produo, comercial, entre outras, e cada uma tem o seu proces-

    so controlado. No conceito mais tradicional, cada rea procura ter a gesto do seu

    processo e otimizar sua performance.

    Pelo modelo proposto pelo MEG, a Gesto POR Processos implica trabalhar esse

    conjunto sob a tica da viso sistmica, enm, gerir considerando a interao entre

    os macro processos e entre esses e o ecossistema.

    Na prtica, as organizaes de maneira geral operam de forma hbrida, isto , com a

    GESTO POR e DE PROCESSOS.

  • Organizao funcional e organizao por processos

    9

    Uma organizao avanada do mundo real tende a ser um hbrido entre os dos dois modelos: Gesto POR Processos e Gesto DE Processos. Em termos conceituais, podemos dizer que uma organizao na qual preva-lece a Gesto DE Processos chamada de Organizao Funcional. J as empresas com uma viso mais sistmica so chamadas Organizaes Orientadas a Processos.

    Veja, no quadro abaixo, as principais diferenas:

    Organizao funcional Organizao orientada a processo

    No entende como uma viso interfuncionalde processos pode trazer benefcios organizao

    Foco primrio no gerenciamento do departamento Foco primrio no gerenciamento do processo

    Envolve BPM na estratgia

    Alta administrao possui foco em processos

    Estrutura da organizao reflete processos

    Mentalidade de melhorar o processo e treinar pessoas

    Dono de processo com responsabilidade interfuncional

    Recompensas com base em metas de processos

    Possui clara viso de seus processos e h donos deprocessos designados

    Apoia iniciativas isoladas de BPM

    Entende que processo importante pelos problemas que causa

    Pode possuir alguns processos modelados

    Estrutura da organizao reflete departamentos

    Mentalidade de punio

    Funcionalidades no cruzam departamentos

    Recompensas com base em metas departamentais

    Entende a importncia dos processos para atingir objetivos estratgicos e rompe a viso intrafuncional

  • Organizao funcional e organizao por processos

    10

    Organizao vertical clssica

    A gura representa uma estrutura organizacional convencional, j ultrapassada,

    baseada em funes, com muitos nveis hierrquicos e no orientada por

    processos.

    Na organizao funcional, a viso departamentalizada, ou seja, cada processo

    executado de forma independente, sem considerar a interrelao dos outros proces-

    sos.

    Vice-presidente

    Pesquisa edesenvolvimento

    Financeiro Manufatura Marketing Servios aocliente

    Vice-presidente

    PRESIDENTE

    Vice-presidente

    Vice-presidente

    Vice-presidente

  • Organizao funcional e organizao por processos

    11

    Organizao horizontal genrica

    J a Organizao por Processos possui uma estrutura horizontal. A gura abaixo

    representa esquematicamente o tombamento organizacional com foco na transver-

    salidade operacional, onde o resultado global est acima do timo isolado. Neste

    tipo de organizao, um processo ponta a ponta desobedece a estrutura hierrqui-

    ca clssica, perfazendo um caminho crtico diferenciado e que, normalmente, tem

    seu comeo com alguma iniciativa de um stakeholder e seu m tambm benecia

    algum stakeholder. Ou seja, os processos so transversais a toda organizao.

    Vice-presidente

    Gerente-GeralPesquisa e

    Desenvolvimento

    Gerente- Geral

    Operaes

    Gerente

    Equipedona doProcesso

    EQUIPE 01 EQUIPE 02 EQUIPE 03Grupo de processo Ncleo

    Objetivos deDesempenho

    Objetivos deDesempenho

    Objetivos deDesempenho

    EQUIPE 01 EQUIPE 02 EQUIPE 03Grupo de processo Ncleo

    EQUIPE 01 EQUIPE 02 EQUIPE 03Grupo de processo Ncleo

    Equipedona doProcesso

    Equipedona doProcesso

    Gerente Gerente

    Gerente- Geral

    Estratgia

    Gerente- Geral

    Financeiro

  • Organizao funcional e organizao por processos

    12

    Em uma organizao assim, o processo de compras, por exemplo, envolve a rea

    nanceira, que depois envolve a rea de manufatura e, em alguns casos, pode

    envolver o P&D. A equipe formada por pessoas que podem estar em diferentes

    departamentos.

    Na organizao na qual prevalece a Gesto POR Processos, o gerenciamento inter-

    funcional um dos principais fundamentos. O planejamento envolve todos os

    gestores de departamentos/unidades para que a execuo seja realizada pelas

    equipes funcionais orientadas aos objetivos globais. Os resultados so checados em

    conjunto com todos os gestores e as aes de correo so implementadas em cada

    departamento/unidade pelas suas respectivas equipes.

  • Estruturao de processos

    13

    Neste tpico, entenderemos o que deve ser feito para estruturar uma cadeia de processos para uma gesto eciente.

    A estruturao de processos de uma organizao compreende quatro fases distintas:

    1. Estrutura da Cadeia de Valor

    A Cadeia de Valor reete a forma como a empresa organiza os seus diversos macro-

    processos, com o objetivo de criar valor para as partes interessadas e assegurar seu

    posicionamento estratgico atual e futuro. So processos relativos s operaes

    principais do negcio e operaes de apoio.

    Para construir a Cadeia de Valor, deve-se promover o entendimento bsico do

    negcio e da organizao por meio da identicao do uxo de valor, partes interes-

    sadas e suas necessidades, estrutura organizacional e objetivos estratgicos da

    empresa.

    No MEG, esse item abordado no Critrio Estratgias e Planos, o qual inclui todos os

    processos gerenciais utilizados para analisar o macroambiente, os mercados, o setor

    de atuao, os ativos intangveis e o ambiente interno e para denir as estratgias e

    avaliar o modelo de negcio. Saiba mais na publicao Critrios de Excelncia - 20

    Edio (pgina 46).

  • Estruturao de processos

    14

    Passo a passo para a estruturao da Cadeia de Valor

    Modelo Genrico de Cadeia de Valor

    Observao: Os Critrios de Excelncia do Modelo de Excelncia da Gesto (MEG) considera os

    processos de gesto como processos de apoio.

    1. Defina aequipe detrabalho

    4. Elabore umdraft da

    cadeira devalor

    5. Aprove aCadeia de

    Valor

    2. Entenda omodelo denegcio(setor vs

    estratgia vsprodutos vsclientes e

    stakeholders)

    3. Entenda omodus

    operandis daempresa

    (estrutura vsprocessos vs

    cultura)

    Crenas eValores

    CLIENTES

    Am

    biente de negciose SO

    CIEDA

    DE

    Processos

    GESTO

    Processos

    APOIO Processos deNEGCIO

    (Cultura)

    Processos que captam requisitos e diretrizes do ambienteexterno para serem incorporados aos processos de negcio

    e de apoio. No estado da arte devem influenciar a sociedade

    Processos que agregam valor ao cliente, isto , que atendem ou superam

    as expectativas dos clientes.

    Processosque apoiam

    e servemaos

    processos de negcio

  • Estruturao de processos

    15

    A Cadeia de Valor um sistema vivo, pois formada por um conjunto de processos

    inter-relacionados que se retroalimentam com o feedback dos clientes e da socie-

    dade (vide o sentido das setas na cor laranja).

    As crenas e os valores da organizao devem permear a execuo de todas ativi-

    dades diretas e indiretas para que seja percebido o valor da organizao por todas

    as partes interessadas em cada atitude/comportamento.

    2. Desdobramento da Cadeia de Valor

    Nesta fase, os processos que compem a Cadeia de Valor so detalhados at o nvel

    que for suciente para execut-los na rotina das reas. A sistemtica para o desdo-

    bramento inicial da Cadeia de Valor est baseada no conceito de hierarquia de pro-

    cessos. As organizaes, em sua maioria, costumam adotar at quatro nveis de

    desdobramento a partir dela.

    Passo a passo para o Desdobramento da Cadeia de Valor

    1. Elabore ofluxo do

    megaprocessoat o nvel 2

    4. Escolha osprocessos

    nvel 2 paraelaborao

    dos fluxogramasno nvel 3

    5. Padronizetodas atividades

    crticas dosfluxogramas eaprove todos

    padresgerados

    2. Elabore umaviso geral(SIPOC) do

    megaprocesso ede cada

    macroprocessono nvel 1

    3. Elabore oSIPOC

    customizado nonvel 2 antesde iniciar osfluxogramasde atividades

  • Estruturao de processos

    16

    Para desdobrar a Cadeia de Valor, deve-se ter uma noo clara do tamanho dos

    processos e alinh-los a hierarquia de processos denida pela organizao. Alm

    disso, tambm preciso levantar as necessidades e expectativas dos clientes inter-

    nos e externos para que seja possvel estabelecer indicadores com nveis de servios

    e entregas sob medida, alm de incorporar esses requisitos nos processos.

    A hierarquia de processos uma abordagem que permite organizao

    visualizar como seus processos desdobram-se desde uma "viso do todo" - normal-

    mente representada pela Cadeia de Processos - at uma "viso operacional", em

    geral representada por uxogramas e procedimentos.

    Para iniciar o desdobramento, indicamos usar a Matriz SIPOC, que uma forma de

    visualizao geral do processo. O SIPOC composto pelos seguintes campos:

    Suplliers - Fornecedores - aqueles que fornecem as entradas;Inputs - Entradas/Insumos - o que entra no processo para ser processado como: documentos, materiais etc;

    Process - Processos - a atividade de transformao que, aplicada a uma entrada, vai gerar uma sada;

    Outputs - Sadas/Resultados - resultado de um processo de transformao;Consumers or customers - consumidores ou Clientes - Clientes do processo, poden-do incluir outras partes interessadas.

  • Estruturao de processos

    17

    Viso Geral do Processo da Cadeia de Valor, de acordo com o SIPOC

    No exemplo abaixo, a imagem d uma ideia de como deve ser construdo o diagrama da Cadeia de Valor.

    Megaprocesso: Planejamento Estratgico

    Objetivo: dar as condies para a empresa denir e implementar sua estratgia atual

    e futura

    Fornecedores(S)

    Principais requisitos(R) paraos fornecedores

    Principais fatores crticos desucesso do processo

    Principais requisitos(R)dos clientes

    Conselho de Adm.AcionistasExecutivos

    Definir prazo para concluso do ciclo de reviso

    Definir nvel de participao dos stakeholders nareviso da estratgiaDefinir diretrizes do triple-bottom line

    Identidade organizacionalAspiraes estratgicasCenrios Internos e externos- Mercado- Concorrncia- Poltico-social- Macroeconomia- Aspectos regulatrios- Maturidade dos processos- Ativos intangveis- Sustentabilidade- Tecnologias- Tecnologia da informao- Clima laboral- Cultura Organizacional- Riscos do negcio e oper.

    Plano de longoprazoPlano de mdioprazoPlano de curtoprazoBSC - Mapaestratgico comobjetivos, indicadores emetas

    Conselho de Adm.AcionistasExecutivosComunidades deentornoGovernoClientesFornecedoresColaboradores

    Entradas(I) Processo(P) Sadas(O) Clientes(C)

    Qualidade das informaesQualidade das anlises de cenrioEnvolvimento de todas reas organizacionais

    Sustentabilidade do negcioGerao de valor para partesinteressadas

    Formulao

    Traduo

    Desdobramento

    Execuo

    Monitoramento

    Reviso eaprendizado

  • Estruturao de processos

    18

    Modelo SIPOC Simplicado

    A elaborao do SIPOC simplicado permite o entendimento do incio e m de cada processo mapeado antes que sejam feitos os uxogramas de atividades. Alm disso, tambm possvel incorporar nos uxos de ativi-dades os requisitos dos clientes/interfaces.

    Processo: avaliao e reviso da identidade organizacional

    Objetivo: avaliar se os dogmas, a misso e a viso de futuro esto alinhados com o

    pensamento dos administradores ou donos da empresa.

    Entradas

    Requisitos do processo

    Fornecedor

    Competitividade do setorRequisitos legaisReclamaesDennciasPesquisa de cultura

    Transparncia das partes interessadas e tendnciasfundamentadas de mudanas dos cenrios internos e

    externos do ambiente de negcio e da sociedade.

    ConcorrnciaSociedadeClientesFornecedoresColaboradoresPartes Interessadas

    Produtos

    Requisitos dos clientes

    Clientes

    Viso, misso, valores e cdigo de tica e conduta atualizados

    Alinhamento da proposta de valor e dogmas daorganizao com os pensamentos dos acionistas

    e administradores.

    DonosAdministradoresPartes Interessadas

  • Estruturao de processos

    19

    3. Avaliao da Maturidade dos Processos

    Neste tpico, vamos mostrar que no possvel estruturar ou melhorar todos os

    processos de uma organizao ao mesmo tempo e que, para isso,

    recomendvel avaliar de alguma forma a maturidade dos processos e estabelecer

    uma onda de processos crticos para serem melhorados, levando em considerao

    direcionadores relevantes da estratgia e de outros elementos-chave do contexto

    atual da organizao.

    Nesta fase, os processos so avaliados para entender o nvel de atendimento das

    prticas atuais em relao a prticas de classe mundial.

    A avaliao de maturidade permite apoiar a anlise de cenrio interno no ciclo de

    reviso da estratgia. Com isso, possvel direcionar esforos e recursos para alavan-

    car processos com focos estratgicos com maior assertividade.

    Passo a passo para a avaliao da maturidade

    1. Planeje aavaliao

    4. Posicioneo resultadona matriz

    5. Valide2. Elabore/

    reviseinstrumentosde avaliao

    3. Execute aavaliao do

    processo

  • Estruturao de processos

    20

    No MEG, os fatores para avaliar a maturidade dos processos so analisa-dos por intermdio do SISTEMA DE PONTUAO.

    Dimenso Processos Gerenciais - Critrios 1 a 7

    ENFOQUE: refere-se abordagem adotada pela organizao na con-

    cepo de prticas de gesto que visam atender aos processos gerenci-

    ais.

    APLICAO: o escopo de abrangncia das prticas de gesto relativas

    aos processos gerenciais e apresentao de algumas evidncias.

    APRENDIZADO: refere-se ao aperfeioamento, exemplaridade

    demonstrada e inovao incorporada nas prticas de gesto relativas aos

    processos gerenciais.

    INTEGRAO: inter-relacionamento com outras prticas, a

    cooperao entre as reas e com partes interessadas e a coerncia com

    valores, princpios, estratgias e objetivos, na realizao das prticas de

    gesto relativas aos processos gerenciais.

  • Estruturao de processos

    21

    Dimenso dos Resultados Organizacionais - Critrio 8

    RELEVNCIA: conjunto de resultados estratgicos e operacionais,

    demonstrados por indicadores correspondentes.

    MELHORIA: demonstrao de melhoria contnua ou estabilizao, com-

    promisso com requisito de parte interessada, ou ambos, de forma com-

    patvel com as estratgias, considerando pelo menos os ltimos trs

    ciclos ou exerccios, para os resultados estratgicos e operacionais.

    COMPETITIVIDADE: demonstrao de nveis de desempenho equiva-

    lentes ou superiores a referenciais comparativos pertinentes para os

    resultados estratgicos e operacionais, comparveis no setor ou no

    mercado.

    COMPROMISSO: demonstrao de alcance ou superao de nveis de

    desempenho ou de melhoria esperadas, associados a requisitos de

    partes interessadas para os resultados estratgicos e operacionais.

  • Estruturao de processos

    22

    Nvel de Qualidade do Processo

    Aps avaliao dos processos, uma das metodologias existentes e que pode ser

    utilizada a matriz de qualidade x maturidade.

    zona de alocao dealguns processos

    zona de maiorconcentrao dos

    processos

    competitividade

    Qua

    lidad

    e

    Maturidade

    No

    Ade

    quad

    aA

    dequ

    ado

    Pr-

    ativ

    oRe

    finad

    oIn

    ovad

    or

    Inicial Repetvel

    Robusto, repetvel e com indicadores integrados estratgia

    Prt

    ica

    exem

    plar

    no

    mer

    cado

    de

    atua

    o

    Definido Gerenciado Otimizado

    Fonte: EXO - Excelncia Organizacional.

  • Estruturao de processos

    23

    Critrios para posicionamento na Matriz

    Fonte: EXO - Excelncia Organizacional.

    Inovador

    Refinado

    Pr-ativo

    Adequado

    NoAdequado No atendimento aos requisitos

    Atendimento bsico aos requisitos

    Atendimento antecipativo ousuperior aos requisitos

    Estgio avanado de atendimento aos requisitospor meio de prticas exemplares

    Atendimento aos requisitos por meio de prticas inditas ou incomuns reaem que aplicada ou ao ramo de atividade da organizao

  • Estruturao de processos

    24

    4. Priorizao dos processos

    A priorizao dos processos deve ser feita com base no resultado da avaliao de

    maturidade. Vale ressaltar que o resultado da priorizao dever fazer sentido frente

    s prioridades da organizao decorrentes da reviso da estratgia e do contexto.

    Processos crticos

    Os processos considerados crticos ou prioritrios podem ser analisados na matriz

    de priorizao. Eles podem ser denidos como aqueles com maior importncia para

    o xito futuro da organizao, isto , que possuem forte impacto no alcance dos

    objetivos estratgicos e na satisfao das partes interessadas.

    Tambm podem ser denidos por critrios como: problemas e/ou reclamaes de

    clientes externos ou internos e processos de alto custo.

    1. Realizeestudos das

    inter-relaesentre os

    processos dacadeia de

    valor

    4. Aprovelista de

    processosprioritrios

    2. Realizeestudo dos

    impactos dosprocessos

    3. Apliquematriz de

    priorizao apartir doscritrios

    definidos nosestudos

    anteriores

  • Estruturao de processos

    25

    Para identicao dos processos mais crticos, pode-se usar uma matriz de

    priorizao, como o exemplo abaixo.

    Critrios de anlise

    Com a lista de processos prioritrios em mos, agora preciso valid-los com a alta

    gesto da organizao. Aps chegar a um consenso, a hora de implementar as

    melhorias. E assim se fecha o ciclo de estruturao de processos e se inicia o ciclo de

    melhorias.

    Con

    tribu

    io

    par

    aa

    estra

    tgi

    a

    Impa

    cto

    no c

    lient

    e

    Impa

    cto

    finan

    ceiro

    Impa

    cto

    na q

    ualid

    ade

    do p

    rodu

    to

    TOTA

    L

    Processo 1 2

    2

    5

    2

    2

    4

    4

    3

    5

    3

    2

    5

    5

    1

    1

    5 43

    46

    41

    30

    5

    5

    2

    3

    Con

    fiden

    cial

    idad

    e5

    5

    1

    2

    2

    Processo 2

    Processo 3

    Processo N

    Peso do Critrio

  • Sobre a FNQ

    26

    Nossa misso estimular e apoiar as organizaes para o desenvolvimento e a

    evoluo de sua gesto, por meio da disseminao dos Fundamentos e Critrios de

    Excelncia, para que se tornem sustentveis, cooperativas e gerem valor para a

    sociedade.

    Para isso, promovemos cursos na rea de gesto organizacional para aprimorar os

    modelos de gesto, que permitem aos participantes desenvolverem uma viso

    sistmica, visando ao desempenho e ao aumento da competitividade do Brasil.

    Ao participar das capacitaes da FNQ, o participante tem como benefcios:

    Aprimoramento da gesto da sua organizao;

    Viso sistmica da gesto organizacional;

    Viso para o desempenho e aumento da competitividade;

    Estudo de prticas de melhorias de gesto;

    Foco em resultados em diversas perspectivas;

    Anlise aprofundada da gesto;

    Identicao de pontos fortes e oportunidades de melhoria;

    Compreenso do Modelo de Excelncia da Gesto (MEG) e dos oito Critrios de

    Excelncia.

    Para este tema, a FNQ ainda tem a publicao "Cadernos de Excelncia - Processos",

    na qual so abordados os processos da organizao que agregam valor ao negcio.

    Para mais informaes, clique aqui.

    A Fundao tambm disponibiliza o curso "Estruturao e melhoria de processos,

    que tem por objetivo criar as bases conceituais e a viso sistmica necessrias para

    estruturar ou melhorar os processos de uma organizao.

    www.fnq.org.br/aprenda/cursos