Giro Rural # 3

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CENTRO OESTE PAULISTA GiroRURAL CONFIRA NA PÁGINA 34 CONHEÇA A MELHOR SOLUÇÃO PARA A ROTINA DE LIMPEZA NA PRODUÇÃO LEITEIRA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Um caminho viável para a rentabilidade PÁGINA 18 POLÍTICA Ministro da agricultura Mendes Ribeiro Filho defende mais recursos para o seguro agrícola e a garantia de preço mínimo PÁGINA 28 NOVO PRODUTO Heringer lança o FH Café Foliar, produto para a completa nutrição das lavouras PÁGINA 24 ATUALMENTE, COM A VALORIZAÇÃO DO LEITE, O NÚMERO DE PRODUTORES VEM CRESCENDO EM RITMO ACELERADO. A REVISTA GIRO RURAL SELECIONOU TRÊS RAÇAS LEITEIRAS DENTRE AS MAIS FORTES NO PAÍS, GIR, HOLANDÊS E GIROLANDO, E CONVERSOU COM RENOMADOS PRODUTORES DA REGIÃO. PÁGINA 14 RAÇAS LEITEIRAS ANO 1 · N O 3 ·SETEMBRO/OUTUBRO 2011 R$ 6,90

Transcript of Giro Rural # 3

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RURA

L CONFIRA NA PÁGINA 34

CONHEÇA A MELHOR SOLUÇÃO PARA A ROTINA DE LIMPEZA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

InsemInação artIfIcIalUm caminho viávelpara a rentabilidade

PÁGINA 18

PolÍtIcaMinistro da agricultura Mendes Ribeiro Filho defende mais recursos para o seguro agrícola e a garantia de preço mínimo

PÁGINA 28

noVo ProDUtoHeringer lança o FH Café Foliar, produto para a completanutrição das lavouras

PÁGINA 24

atUalmente, com a ValorIzação Do leIte, o número De ProDUtores Vem crescenDo em rItmo aceleraDo. a reVIsta GIro rUral selecIonoU três raças leIteIras Dentre as maIs fortes no PaÍs, GIr, holanDês e GIrolanDo, e conVersoU com renomaDos ProDUtores Da reGIão. PÁGINA 14

raçasleiteiras

ANO 1 · NO 3 ·SetembrO/OutubrO 2011

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A sua colaboração terá um imenso valor para que consigamos

melhorar sempre, portanto colabore conosco enviando sugestões, críticas

e elogios para o e-mail [email protected].

A terceira edição acaba de sair do forno e mais uma vez nos empenha-

mos com veemência em atingir nossos maiores objetivos, ser uma impor-

tante ferramenta de comunicação e levar a vocês, leitores do Centro-Oeste

Paulista, informações sérias e confiáveis. Desejamos que, dessa forma,

estejam por dentro dos principais acontecimentos nacionais e regionais

do mercado agropecuário.

Para esta edição, conversamos com produtores das principais raças de

leite bovino, que revelaram as especificidades de cada uma delas, assim

como os cuidados necessários com a criação para a retirada de um leite

de alta qualidade.

O engenheiro agrônomo e especialista em genética, Eduardo Sornas

Martinelli, relatou cinco importantes passos que devem ser levados em

consideração na hora de optar pela inseminação artificial, para se alcançar

a rentabilidade desejada.

Aos cafeicultores, trazemos a informação de um novo fertilizante, da

Heringer, que promete solucionar muitos problemas de deficiência de

nutrientes encontrados no solo da região.

Na seção “Gente da Terra”, a emocionante história de Fabrício Braz de

Oliveira, que há 15 anos arrisca a própria vida para salvar peões da fúria

dos touros em rodeios.

Esses e muitos outros assuntos serão abordados com o intuito de levar

a você matérias interessantes, agradáveis e indispensáveis, para mantê-lo

sempre bem informado.

Boa leitura!

SEjA BEM-VINDO NOVAMENTE

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Sumário

[email protected](14) 3221-0342

Editor: Luiz Felippe Nogueira | Diretora Administrativa: Laura Whiteman | Diretora de Jornalismo: Cristiane Mattar – MTB62481/SP

Diretor de Arte: Gustavo Prado Ramos | Arte Finalista: Lisandro de Carvalho | Design grafico: Mauricio W. Santos | Foto capa: Shuttersthock

Revisão: Lívia Figueiredo de Carvalho | Representação Comercial: Amaury Girardi | Impressão: Gráfica Impress | Tiragem: 3 mil Circulação Regional: Centro Oeste Paulista | Distribuição dirigida: postada pelos correios aos produtores rurais do Centro Oeste Paulista

Pontos de distribuição: a disposição nas empresas anunciantes | A venda nas principais bancas de revistas da região centro oeste paulista.

Leia em nosso blog: www.revistagirorural.blogspot.com

Solicite reimpressões editoriais das melhores reportagens da Giro Rural – C.O.P. com a capa da edição. “Os artigos assinados não emitem, necessariamente, a opinião da Giro Rural – C.O.P. Publicação Mensal. Todos anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.”

CAPA

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AG RON EGÓCIO, I N FOR MAÇÕE S E OPORTU N I DADE S. AN U NCI E E BON S N EGÓCIOS!

A revista Giro Rural

selecionou as três

principais raças leiteiras

do país, gir, holandês

e girolando, e conversou

com renomados

produtores da região.

8 Giro notas

360º de notícias do agronegócio

10 Especial cafeicultura

Heringer lança o FH Café Foliar

16 Holandês

Produtividade pode compensar

os cuidados

18 Gir leiteiro Alta produtividade a baixo custo

20 Girolando

Produtividade aliada a rusticidade

22 Inseminação atrtificial Especialista em genética Eduardo Sornas Martinelli

24 Coopemar Especial Cinquentenário

11º Concurso “Café com Qualidade”

26 Gente da terra

Fabrício Braz de Oliveira,

salva-vidas de rodeios

28 Política

Ministro da agricultura Mendes Ribeiro Filho

29 Meio ambiente

Licenciamento Florestal

30 Evento Abertura Examar 2011

32 Citricultura Embrapa disponibiliza duas novas variedades de frutas

34 Qualimilk Conheça a melhor solução para a rotina de limpeza na produção leiteira

14

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8 G i r o Ru r a l

360º De notÍcias Do aGroneGócio

Giro notas

café

Café: cotação do arábica impulsiona investimentos no Brasil

Soja: Brasil supera Argentina em

fornecimento de óleo de soja para a China

Apesar de os preços do

café arábica terem se afas-

tado das máximas atingidas

no início de maio deste ano

(acima de R$ 550,00/sc

de 60 kg), agentes ainda

consideram os atuais pa-

tamares elevados. Assim, a

maioria dos produtores tem

investido nas lavouras, con-

forme informações do Ce-

pea. Os investimentos são

importantes para garantir

quantidade e qualidade

dos grãos na próxima safra

(2012/13) — ciclo bianual

de elevada produção — e

para minimizar os efeitos

das geadas ocorridas em

julho e agosto.

No Sul de Minas Ge-

rais, por exemplo, colabo-

radores do Cepea comen-

tam que os investimentos

são focados na renovação

das lavouras e na aquisição

de maquinários e insumos.

Fonte: Cepea

O Brasil superou a Ar-

gentina como maior forne-

cedor de óleo de soja para

a China nos primeiros sete

meses deste ano. Os dados

foram divulgados no fim do

mês de agosto, pela alfân-

dega chinesa.

O comércio de óleo

de soja entre chineses e

argentinos foi prejudicado

por uma disputa comercial.

A Argentina adotou me-

didas contra os produtos

vindos da China, que, em

troca, reduziu as importa-

ções de óleo. Com isso, o

Brasil ganhou mercado.

Foram exportadas mais

de 209 mil toneladas do

produto, um aumento de

14% na comparação com o

mesmo período de 2010. De

janeiro a junho deste ano, o

país asiático importou 58%

a mais do que os primeiros

sete meses do ano passado.

Fonte: Canal Rural

soja

Agronegócio perde Fernando Luiz Quagliato

Faleceu, em 9 de agosto, prestes a completar 84 anos,

Fernando Luiz Quagliato.

Fernando Luiz Quagliato foi um dos fundadores da

Copersucar, hoje a maior empresa de comercialização

de açúcar e etanol do país. Atualmente, era diretor-

presidente da Usina São Luiz, de Ourinhos.

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Citros: mercado in natura de laranja-pera segue lento

O ritmo de venda de laranja-pe-

ra segue lento no mercado paulista

in natura. Segundo pesquisadores

do Cepea, o grande volume de fruta

em ponto de colheita e o risco de

queda devido à estiagem fizeram

com que alguns produtores optas-

sem por entregar parte da safra da

pera ao processamento industrial,

em vez de aguardar uma melhora

de preços no mercado doméstico.

Mesmo com produtores insatis-

feitos com os atuais patamares de

preços, estes têm fechado contratos

com indústrias, baseando-se no va-

lor mínimo da LEC (Linha Especial

de Crédito) mais uma participação

do preço internacional do suco a

ser definida no final da safra. No

mercado de mesa, a média da

semana passada da laranja-pera

foi de R$ 10,07/cx de 40,8 kg na

árvore, queda de 3,5% em relação

à do período anterior.

Fonte: Cepea

citros

Natural de Porto Feliz (SP), era

o segundo filho entre os sete de

Orlando Quagliato, que fundou essa

empresa em 1951.

Seu Fernando, como era popular-

mente conhecido, também presidiu

uma das maiores feiras agropecu-

árias do país, a Feira Agropecuária

e Industrial de Ourinhos, por quase

45 anos. Também colaborou para a

criação da Expopardo, de Santa Cruz

do Rio Pardo, no início dos anos 1990.

Não só Ourinhos e região per-

dem esse respeitável homem de

bem, mas o mundo da agropecu-

ária. Fernando foi um dos grandes

produtores de açúcar e álcool do

país, além de criador de gado e um

apaixonado por mulas. Os negócios

rurais do empresário também se

estendiam aos estados de Goiás,

São Paulo, Paraná e Pará.

Completaria 84 anos este mês,

no dia 28 de setembro.

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O lançamento do FH Café

Foliar, o mais novo fer-

tilizante da Heringer,

proporcionou aos re-

presentantes da empresa e aos cafei-

cultores de Marília e região um evento

esclarecedor não só sobre o produto

em si, mas sobre a eficiência e aplicabi-

lidade de outros produtos da empresa

indispensáveis ao produtor que espera

colher bons resultados em sua lavoura.

O evento decorreu nos dias 10 e 11

de agosto. No primeiro dia, a empresa

recebeu os convidados no auditório do

hotel Quality Sun Valley, para a exposição

de palestras. A primeira delas foi aplica-

da pelo diretor comercial da Heringer,

Alfredo Fardin, o qual falou sobre o mer-

cado mundial e brasileiro de fertilizantes,

em que explicou como é o dinamismo

desse setor e como a empresa se

encaixa nesse mercado tão complexo.

Logo em seguida, o engenheiro

agrônomo Ulisses Maestri, gerente

técnico da Heringer, levantou pontos

importantes sobre a utilização de pro-

dutos especiais dos quais participou

do desenvolvimento, explicando seus

detalhes e esclarecendo as dúvidas

dos representantes e produtores pre-

sentes. Em sua palestra, deixou trans-

parecer a seriedade e dedicação da

empresa em desenvolver produtos que

efetivamente solucionem problemas.

“Seguimos ao menos três premissas

básicas para o desenvolvimento de

um novo produto: é agronomicamente

eficiente? É possível industrializá-lo?

Possui sustentabilidade?” Só a partir

da obtenção afirmações positivas em

cada uma delas é que iniciam o desen-

volvimento. Isso mostra que a empresa

está preocupada em oferecer bons

produtos ao mercado. “Não somos uma

empresa de adubo. Somos uma em-

presa de nutrição vegetal”. — Conclui.

A terceira palestra foi ministrada

pelo Professor Doutor Laércio Zam-

bolim, titular da Universidade Federal

de Viçosa. Durante sua apresentação,

o professor deu uma verdadeira aula

sobre as principais doenças e pro-

blemas que acontecem nas lavouras

de café e explicou os equívocos mais

frequentes realizados pelos produ-

tores no manejo de alguns insumos.

Retomou aspectos básicos sobre as

diversas maneiras de se aperfeiçoar o

cultivo, tais como o fato de não adiantar

controlar as doenças de uma lavoura

mal nutrida; lembrou que alguns pro-

dutores acreditam que o agroquímico

é feito também para nutrir as plantas

e que esse é um erro enorme, já que

este age apenas sobre a doença, e

não sobre o desequilíbrio nutricional

da planta. Afirmou ainda que, se o

produtor tem o conhecimento das

causas das doenças, muitas vezes ele

não precisa investir tanto em agroquí-

micos. Em muitos casos, basta apenas

manter seu cafezal bem nutrido.

O produto que faltava para a completa nutrição das lavouras da região

HERINGER REúNE PRODUTORES E REPRESENTANTES

PARA O LANÇAMENTO DO FH CAFé FOLIAR

Especial cafeicultura

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ORGULHO DE SER BRASILEIRA

Parceria de sucesso!

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12 G i r o Ru r a l

No segundo dia, encerradas as palestras,

representantes e produtores foram levados

até a fazenda do produtor Florindo Marconato,

para a demonstração prática da aplicação do

FH Café Foliar. Os resultados animaram quem

esteve presente.

A reunião e demonstração foram esclarece-

doras na opinião tanto dos representantes quan-

to dos produtores. Para o engenheiro agrônomo

da Coopemar, Neto, o produto dissolveu muito

bem no tanque de pulverização e contém todos

os nutrientes que o café necessita. “O evento

foi muito importante para levar conhecimento

e demonstrar o novo produto, que pelo que

estamos vendo é de alta qualidade. Eventos

assim são muito importantes para a agricultura

e, principalmente, para os produtores. Conhecer

bons produtos, de fácil aplicação e manejo, é

muito importante”. — Conclui.

O produtor de café José Gonzáles, da ci-

dade de Marília, ficou muito satisfeito com o

que acompanhou durante a demonstração. “O

produto funciona muito bem. Acredito que será

uma solução para os cafezais da região, que

apresentam deficiência em muitos nutrientes”.

— Comenta.

Milton Fernandes Lopes, representante da

Heringer há 25 anos, comenta que participar

desses eventos é sempre muito bom e agrega

relevantes conhecimentos. “É muito importan-

te que os representantes participem dessas

reuniões, para levar informação correta aos

clientes e conseguir auxiliá-los da melhor forma

possível”— finaliza.

Durante a demonstração prática da aplicação do FH Café Foliar,foi possível observar a cobertura uniforme e a grande aderência do produto nas folhas do café, fatores determinantes para garantir uma adubação eficiente.

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RAÇAS LEITEIRASPrincipais características,vantagens e desvantagens

de raças amplamentedisseminadas para a

produção de leite no país

p r i n c i p a i s

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A região Centro-Oeste do

estado de São Paulo já foi

uma grande bacia leiteira

nacional. Atualmente, com

a valorização do produto,

o número de produtores

vem crescendo em ritmo

acelerado e o que todos

esperam é que a região

retome sua posição de

grande produtora frente

ao setor.

Em razão do significativo

crescimento da atividade,

a revista Giro Rural sele-

cionou três raças leiteiras

dentre as mais fortes no

país, gir, holandês e giro-

lando, e conversou com

renomados produtores,

conhecidos no estado

e nacionalmente, para

trazer aos leitores infor-

mações relevantes sobre

cada uma, os benefícios e

as dificuldades encontra-

das por quem lida diaria-

mente com esses animais.

GrCapa

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Indiscutivelmente, a mais conhe-

cida e popular raça leiteira do

mundo é a holandês, além de

ser a campeã em produtividade.

Por ser de origem de regiões com

clima temperado, necessita de alguns

cuidados especiais quando criada em

países tropicais, tais como aclimatação,

utilização de ventiladores e outros

fatores que minimizem a sensação de

calor. Além disso, é uma raça extre-

mamente delicada, sujeita a doenças

ocasionadas devido à infestação por

carrapatos. Apesar dos demasiados

cuidados, a raça possui outra vanta-

gem além da elevada produtividade: o

tempo médio para se tornar produtiva

é de cerca de trinta meses, enquanto a

gir leiteiro demora aproximadamente

quarenta meses.

Produtor há cerca de trinta anos,

Oswaldo Rodrigues Scacabarozzi co-

menta que, além dos recursos citados,

utiliza sombrites para amenizar o ca-

lor. “A holandesa é uma vaca delicada,

não rústica, por isso alguns cuidados

são fundamentais.”

Para se conseguir uma boa produ-

ção de leite é preciso que medidas de

controle de vacinação regular e cuidados

de prevenção da saúde do animal sejam

adotados. Quando tais fatores são colo-

cados em prática pelos criadores, eles

não se arrependem de optar pela raça

holandesa, que, apesar de exigir dema-

siada atenção, ainda não foi superada no

que diz respeito à produtividade, já que

não existe uma espécie bovina que seja

mais eficiente do que a vaca holandesa

no que se refere à produção leiteira.

Oswaldo é o maior produtor da

região de Marília, retirando cerca de

1275 litros por dia, com sessenta e três

animais em lactação. Toda a produção

de sua propriedade é destinada ao

laticínio Hércules. Para a retirada do

leite, exige que todos os cuidados de

higiene sejam tomados, o que torna

o seu leite seguro e bem cotado. “Os

animais tomam um banho na sala de

espera, posteriormente entram na

sala de ordenha e o úbere é lavado e

enxugado com papel toalha, depois é

aplicado um produto a base de iodo,

seca-se e só posteriormente é colo-

cada a mangueira para a retirada do

leite. Quando o processo é finalizado,

passamos outro produto no úbere, que

higieniza e tampa o esfíncter, para que

nenhuma bactéria penetre quando a

HOLANDêSproDutiviDaDe poDe compensar os cuiDaDos

Holandês, mundialmenteconhecida como a maior

produtora de leite, aqui no Brasil necessita de cuidados

especias, principalmente com relação à temperatura.

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tem importância inestimável. “Nos-

sos animais passam por exames de

tuberculose e brucelose a cada seis

meses. Minha propriedade é isenta

das duas doenças porque as fêmeas

são vacinadas entre três e seis meses.”

A criação da raça não é uma

atividade barata. São necessários

investimentos com veterinários e tra-

tamentos preventivos e homeopáticos

para mastites, carrapatos e demais

doenças, além de uma alimentação

balanceada, fundamental para uma

boa produção. “Preparamos a ração

aqui na propriedade, plantamos sorgo,

colhemos e ensilamos. Ou seja, é um

processo de fabricação de alimento

que exige um custo operacional, pois

precisamos de tratores e funcionários”

— conclui.

Gr

vaca se deitar.” Ademais, ele comenta

que é preciso a realização da higieni-

zação das máquinas, pois vários itens

são analisados quase diariamente

pelo laticínio.

O leiteiro retira diariamente do

tanque uma quantidade de leite, que

é enviada à clínica do leite onde são

avaliados alguns aspectos, como

proteína, CCS (contagem de células

somáticas), crioscopia — avaliação da

temperatura em que o gelo congela,

pois se houver adição de água ao leite

seu ponto de congelamento (que será

de no máximo –0,512 ºC) tenderá a se

aproximar ao da água (0 ºC). Portanto,

essa prova é utilizada para se detectar

fraude por adição de água ao leite.

Criador exemplar, para Oswaldo

o cuidado com a saúde de suas vacas

Criador exemplar, para Oswaldo o cuidado com a saúdede suas vacas tem importância inestimável. “Nossos animais passam por exames de tuberculose e brucelose a cada seis

meses. Minha propriedade é isenta das duas doenças porqueas fêmeas são vacinadas entre três e seis meses.”

Oswaldo Scacabarozzi,proprietário da Fazenda Palmeiras

raças leite iras

Capa

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A raça gir teve origem na

Índia e foi trazida inicial-

mente para o Brasil por

volta de 1910. Sua entrada

em maior escala no país ocorreu na dé-

cada de 1960. Por se tratar de uma raça

rústica, a gir é uma excelente opção de

criação para países tropicais, tanto am-

biental quanto economicamente. Ela

não necessita de cuidados especiais,

adaptando-se bem ao clima e a uma

alimentação com níveis de suplemen-

tação mínima, com possibilidade de

ser mantida apenas com manejo em

pastagens melhoradas. Portanto, não é

preciso que áreas de vegetação nativa

sejam desmatadas para a plantação de

alimentos complementares à sua dieta.

Ou seja, é uma raça ecologicamente

sustentável e encontra-se em franca

expansão. Além dessas vantagens, a

gir apresenta menores incidências

de doenças do que raças de clima

temperado e menores infestações de

ecto e endoparasitas, o que acaba

determinando um menor uso de car-

rapaticidas, vermífugos e antibióticos,

proporcionando um leite livre de resí-

duos — portanto, mais saudável.

Dócil, resistente e com uma boa

média de produtividade, a gir leiteiro

tem sido amplamente utilizada para o

cruzamento com raças europeias, a

fim de transmitir aos seus descenden-

tes traços importantes para se otimizar

a produção leiteira. Além disso, a vida

útil de uma vaca gir é significativa-

mente superior à de vacas europeias,

sendo comum animais com dez crias

em plena atividade produtiva.

A diretora jurídica da Associação

Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro

(APCGIL), Dalila Galdeano Lopes,

é também uma criadora de renome

e explica que esses animais foram

aprimorados para uma maior pro-

dução de leite. Em sua propriedade,

Essência Agropecuária, todos os

animais são selecionados e ela busca,

por meio de um processo contínuo de

aperfeiçoamento, linhagens capazes

de produzir o ápice de quantidade

e qualidade de leite, para oferecer

ao mercado as melhores matrizes

leiteiras. Com muitas vacas campeãs,

investe pesado para atingir excelên-

cia em sua criação.

GIR LEITEIROalta proDutiviDaDe a baixo custo

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A produção leiteira da raça é con-

trolada oficialmente com genealogias

registradas na ABCZ – Associação

Brasileira dos Criadores Zebu.

A produção do gir leiteiro é aferida

regularmente, permitindo diferenciar

os animais pelo desempenho, não por

indicativos subjetivos do que poderá

vir a produzir. O que determina o valor

de um animal, de maneira a prever sua

capacidade de melhorar o rebanho, é

o conhecimento do nível de produção

de sua linhagem, como bisavós, avós,

pais, irmãos e filhos.

Dalila ressalta a importância da

raça para a produção de leite. “Não

há como se falar em leite sem falar-

mos em gir leiteiro. Além de ser uma

raça comprovadamente leiteira, é a

ferramenta para se criar girolando.”

Ela se orgulha de, enquanto diretora

da APCGIL, promover conhecimento

entre os associados, mediante cursos e

palestras ministrados por diversos pro-

fissionais, e, dessa forma, fomentar a

raça. “A gir leiteiro é uma raça de muito

valor. Trata-se de uma vaca rústica, de

alta lactação e com baixo custo. Seu

manejo é simples e ela não tem pro-

blemas de doença de manejo. É uma

vaca que não traz preocupação; não

apresenta problema de casco nem de

carrapato. É uma bênção! A vaca gir é

realmente uma vaca sagrada”, afirma.

A fim de disseminar as qualidades

da raça pelo país, a APCGIL, em par-

ceria com a USP, realizará a Prova de

Gir Leiteiro a Pasto (PGLP da APCGIL/

FMVZ-USP). Trata-se de um projeto

pioneiro, sem precedentes, que visa

comprovar cientificamente o que os

criadores constatam no dia a dia, a ex-

celente produtividade desses animais

criados a pasto. “Assinaremos o con-

vênio e a prova se iniciará no ano de

2012, estendendo-se por um ano. Os

resultados estarão à disposição da im-

prensa na Feleite 2013 (Feira Interna-

cional da Cadeia Produtiva do Leite).”

A forma carinhosa como Dalila

trata seus animais, seu zelo e preo-

cupação com cada um, é algo que

realmente chama a atenção e deixa

transparecer a paixão que ela nutre

por eles. A recompensa é um plantel

de muita qualidade, balizados pelos

inúmeros troféus ganhos em pistas e

torneiros leiteiros.

Toda paixão fica evidente quando,

ao entrar no pasto, ela os chama pelo

nome e lhes oferece cafuné. Eles a

retribuem com lambidas e olhar dócil.

Mansidão é, inclusive, uma das caracte-

rísticas mais marcantes da raça. Diferen-

temente das demais, quando se adentra

em um pasto repleto de gir elas vêm ao

seu encontro, em vez de procurarem se

afastar o máximo que puderem, como

é comum acontecer em pastos com ou-

tras raças. Provavelmente por isso, essa

é a vaca sagrada da Índia e conhecida

como vaca de quintal das casas desse

país, pois é completamente dócil.

Em termos econômicos, trata-se

de investimento certo e de retorno

garantido, haja vista que é a raça que

mais cresceu nos últimos anos, sendo

número recorde nas exposições na-

cionais e a que mais exportou sêmen.

raças leite iras

Capa

Dalila Galdeano, da Essência Agropecuária, é criadora de Gir Leiteiro e diretorajurídica da Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro (APCGIL).

Page 20: Giro Rural # 3

sete

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2011

20 G i r o Ru r a l

C om a intenção de obter

uma raça amplamente

produtiva e resistente

à vida nos trópicos, di-

versos produtores buscaram, intensa-

mente, por volta da década de 1940,

cruzar animais que pudessem ofere-

cer o que procuravam. Dessa forma,

passaram a cruzar o que há de melhor

em produção leiteira, o holandês, ao

gado rústico, resistente, preparado

para enfrentar o calor e as pragas dos

países tropicais, o gir. Como resultado,

constituíram o girolando, com 5/8 de

sangue holandês e 3/8 de sangue gir.

Longevidade, herdada do gir, pre-

cocidade e alta produtividade, carac-

terística do holandês, e fecundidade

são marcas evidentes do girolando. A

produção dos animais se inicia aproxi-

madamente aos trinta meses de idade

e mantém-se de forma satisfatória até

cerca de quinze anos.

Para o proprietário do Leite Tocha,

José Luiz Tavares Sebastião, o cruza-

mento mais viável, aquele que oferece

o melhor custo benefício, é o girolando.

Com a raça ele pretende atingir cerca

de vinte litros de leite por animal. Ele

ainda revela que, há cerca de dois

anos, a família resolveu industrializar o

próprio leite, pois o envio para laticínios

não era rentável. A partir daí, investiram

em animais da raça, em maquinário e

na preparação dos funcionários. “Como

possuíamos um leite de qualidade, o

leite tipo A, resolvemos parar de enviar

para cooperativas e passamos a desen-

volver todo o processo. Produzimos o

leite, embalamos e vendemos. O leite

chega ao consumidor em menos de 24

horas após ser ordenhado.”

Além da qualidade do leite pro-

duzido na propriedade, a família de

José Luiz reviveu uma característica

da cultura nacional que havia ficado

apenas na lembrança: trouxe de volta

o sistema de entrega porta a porta.

Porém, com um inestimável benefício,

o produto entregue é pasteurizado

e com garantia de qualidade, pois

toda a sua produção é fiscalizada e

segue as normas de higienização e

os cuidados exigidos pelo Ministério

da Agricultura. “Gosto de saber que

a pessoa está tomando em sua casa o

leite fresquinho, tirado no mesmo dia

e com a segurança de ser um leite

pasteurizado.”

Com a produção dando certo e

conseguindo o retorno esperado, José

Luiz já almeja o crescimento do negó-

cio. “Estamos começando a produzir

iogurte e pretendemos fazer manteiga,

queijo e doce de leite até o final do

ano. Ou seja, queremos trabalhar com

produtos que tenham um maior valor

agregado”, completa.

GIROLANDOproDutiviDaDe aliaDa a rusticiDaDe

José Luiz Tavares Sebastião é proprietário do Leite Tocha e da Fazenda Bom Gosto

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Gir

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ural

GrNome da seçãononononono nonono nonononononononononononono nonono nononono

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Page 22: Giro Rural # 3

Gr

F o t o

eDuarDo sornas martinellienGenheiro aGrônomo e especialista em Genética

PecuáriaGrse

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11

22 G i r o Ru r a l

a n Ú n c i o( 1 ) p Á G i n a

Em plena expansão no Brasil, a

inseminação artificial em gados pro-

mete um crescimento surpreendente

este ano no país. Muitos produtores

estão percebendo que pode ser mais

vantajoso e econômico aderir a esse

processo do que manter um touro

na propriedade. Além de elevados

custos com alimentação e cuidados

veterinários, alguns fatores podem

atrapalhar a monta, como pequenos

problemas de saúde, por exemplo.

O processo de inseminação é uma

boa solução, principalmente para pe-

quenos e médios produtores, pois seu

valor acessível e as elevadas chan-

ces de sucesso tendem a otimizar a

reprodução animal. Além de facilitar

o controle de doenças, possibilita

uniformizar o rebanho e proporciona

a escolha de animais superiores.

Alguns fatores, no entanto, não

podem ser deixados de lado na hora

de se optar pela inseminação. O en-

genheiro agrônomo e especialista em

genética Eduardo Sornas Martinelli

relata os cinco passos para se atingir

a rentabilidade:

INSEMINAÇÃO ARTIFICIALum caminho viÁvel para a rentabiliDaDeLOnGEvIDADE

Trata-se da capacidade de

permanência produtiva da vaca

em um rebanho, e não implica,

necessariamente, em idade avan-

çada. É um importante fator que

interfere diretamente na economia

do produtor, pois vacas adultas

costumam produzir mais do que as

jovens. Além disso, fêmeas longe-

vas aumentam o rebanho e evitam

gastos com reposição de matrizes.

SAnIDADE E FErTILIDADE

Úberes que apresentam pro-

blemas demandam gastos desne-

cessários aos produtores, sendo

muitas vezes a causa da baixa

produtividade leiteira. A fertilidade

também é um importante fator a

ser levado em consideração, pois

a expectativa de grande parte dos

criadores é de que cada animal

dê uma cria por ano, otimizando,

assim, a produção de leite.

PrODuçãO

É ideal que o criador se certifi-

que de utilizar sêmen de touros que

possuam filhas com boa produção

de leite, gordura e proteínas.

COnFOrMAçãOFunCIOnAL

É importante realizar a ava-

liação do biótipo leiteiro para co-

nhecer a capacidade produtiva do

animal. Devem-se valorizar aqueles

próximos do biótipo ideal para a

produção de leite (fêmeas) ou para

transmitir características leiteiras à

progênie (machos).

COnFIABILIDADE

O produtor precisa certificar-se

da qualidade produtiva das filhas

dos touros cujo sêmen será utiliza-

do na inseminação.

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Page 23: Giro Rural # 3

16a b r i l · 2 0 1 1

Gir

o r

ural

GrNome da seçãononononono nonono nonononononononononononono nonono nononono

a n Ú n c i o( 1 ) p Á G i n a

A TNB Brasil prioriza o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes, procurando um alto nível de confiança e respeito.

Melhorar a cada dia o sistema de gerenciamento de qualidade.

Avançar cada vez mais em novas tecnologias, pesquisas, treinamento e união da equipe.

Promover o aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional dos colaboradores integrando-os nos sistemas do controle da empresa e possibilitando a sua evolução sob os aspectos humano e profissional, e assim garantir metas e aspiração da TNB Brasil.

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Page 24: Giro Rural # 3

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11

24 G i r o Ru r a l

a n Ú n c i o( 1 ) p Á G i n a

N o ano em que se comemora

meio século de trabalho e

prestação de serviços aos

seus cooperados, a Cooperativa dos

Cafeicultores da Região de Marília rea-

lizará o “11º Concurso Coopemar, Café

com Qualidade - Especial Cinquente-

nário” no dia 22 de setembro. Uma das

novidades do evento é a realização de

workshops em todos os estandes de

grandes empresas do setor cafeeiro.

As inscrições são gratuitas.

Durante a degustação dos cafés

participantes, os cafeicultores poderão

assistir a uma palestra sobre Nutrição

do Cafeeiro, com Dr. Godofredo César

Vitti, Professor de Fertilidade do Solo,

Adubos e Adubação da Esalq-USP.

Após a palestra, todos os estandes

comerciais realizarão workshops com

profissionais da área e apresentarão

seus melhores produtos e lançamen-

tos. As esposas dos cooperados terão

programação especial.

OS MELHOrES CAFÉSNesta edição os cafeicultores

tiveram a possibilidade de participar

do concurso também com micro lotes

(apresentação de, no mínimo, duas

sacas), o que não era possível anterior-

mente, quando era necessária apre-

sentação de dez sacas. Outra novidade

é a premiação. Os três melhores cafés

serão comercializados no preço da

cotação do mesmo dia 22, acrescido

de 40% do valor.

“Em comemoração ao nosso cin-

quentenário, lançamos uma edição

especial, na qual também aumentamos

as possibilidades de participação dos

cafeicultores com a inclusão de micro

lotes. Assim temos maiores chances

de representar nossa região na etapa

estadual e quem sabe, até entre os me-

lhores cafés do País”, diz François Regis

Guillaumon, presidente da Coopemar.

Os cafés são dos tipos seca natural

e cereja descascado, que após serem

pré-selecionados pela cooperativa,

serão avaliados durante o concurso

por degustadores de importantes

empresas exportadoras de café do

País. Serão avaliadas as seguintes

categorias: bebida, aspecto, corpo,

acidez, amargor e aroma.

Além da premiação, os melhores

cafés serão inscritos no Concurso

Estadual de Qualidade Café de São

Paulo. A classificação final do concurso

será divulgada no dia 9 de novembro,

no Museu do Café, em Santos. Maio-

res informações no Departamento de

Café da Coopemar, pelo telefone (14)

3402-9200.

por reGiane FerreiraFoto paulo cansini

Coopemar – Especial Cinquentenário

Coopemar realiza edição especial do concurso que classifica os melhores cafés da região de Marília

11º concurso coopemar,

CAFé COM QUALIDADE

Serão avaliadas as seguintes categorias: bebida, aspecto,

corpo, acidez, amargor e aroma.

Programação13h Inscrições gratuitas

14h Cerimônia de Abertura

14h30Palestra sobre nutrição do Cafeeiro, com Dr. Godofredo César vitti, Professor de Fertilidade do Solo, Adubos e Adubação da Esalq-uSP.

17hvisita aos estandes comerciais, workshops com profissionais do setor e apresentação de produtos.

19h Premiação dos melhores cafés

220911

Page 25: Giro Rural # 3

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Gir

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GrNome da seçãononononono nonono nonononononononononononono nonono nononono

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26 G i r o Ru r a l

H á diversas profissões e

esportes que envolvem

grande risco de sérios

ferimentos e que co-

locam a vida à prova. Quem não

os pratica muitas vezes não com-

preende o que move as pessoas a

desenvolverem tais atividades e, até

mesmo, atribuem a loucura como a

causa para a prática de determina-

das ações. Pode ser que quem assim

o julgue não esteja de todo errado,

pois para exercer algumas atividades

é preciso que o elemento decisivo

seja exclusivamente a paixão. E,

dentre as definições dessa palavra

no dicionário, uma que cabe per-

feitamente em situações em que a

pessoa se expõe ao risco iminente

é a seguinte: inclinação emocional

violenta, capaz de dominar comple-

tamente a conduta humana e afastá-la

da desejável capacidade de auto-

nomia e escolha racional. Portanto,

se há ausência de racionalidade,

há, consequentemente, presença de

insanidade.

CORAGEM A TODA PROVAFabrÍcio braz De oliveira arrisca a viDa como salva-viDas De roDeios

FabrÍcio braz De oliveira

Gente da terra

Essa é a história de

Fabrício Braz de

Oliveira, que

em companhia

de seu amigo,

Frabricinho,

há 15 anos

forma a dupla

de salva-vidas

de rodeio Irmãos

Metralhas.

Page 27: Giro Rural # 3

“O trabalho realizado por esses profissionais envolvecoragem e, acima de tudo, paixão”.

Gr

sete

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2011

27G i r o Ru r a l

O que pensar de um homem

que, ao se fraturar, caindo de um

touro, passa a salvar a vida de outros

peões expostos ao mesmo risco?

Essa é a história de Fabrício, que

em companhia de um amigo, há

15 anos forma a dupla de salva-

vidas de rodeio Irmãos Metralhas.

O trabalho realizado por esses

profissionais envolve coragem e, aci-

ma de tudo, paixão. Quando um peão

cai do touro, o papel deles é entrar em

cena e chamar a atenção do animal

para si. Muitas vezes, acontece de o

peão ficar preso ao touro e, com isso,

seus salva-vidas necessitam estar

bem próximos da fúria do animal para

desamarrá-lo e livrá-lo do perigo.

A rotina profissional é puxada. Re-

alizam cerca de três rodeios por mês

e por volta de quarenta salvamentos

em cada. Ou seja, mantêm-se longe

dos riscos de ferimentos por apenas

um final de semana. Durante a prática

dessa atividade, Fabrício coleciona

em seu corpo 18 fraturas e diversas

cirurgias, mas considera que se ma-

chucou pouco, tendo em vista os anos

trabalhados. “Tenho cerca de cinco

ou seis cirurgias, só. O resto é gesso.”

Se você está pensando que o tem-

po que esses profissionais ficam para-

dos por estarem feridos é remunerado,

está enganado. Eles assinam um con-

trato e recebem o valor combinado

por evento; os riscos assumidos ficam

por conta do salva-vidas, da mesma

forma que possíveis gastos com médi-

cos, cirurgias e medicamentos.

Com o intuito de incentivar e

valorizar a profissão, salva-vidas

mais experientes reuniram-se e es-

tão organizando, para este ano, uma

competição, que já existe nos Estados

Unidos, chamada Bull Fighter. Serão

cinco etapas, em rodeios diferentes.

A profissão trouxe para Fabrício

um grande presente, que para ele fez

compensar todos os riscos enfrenta-

dos. “Conheci minha esposa em um

rodeio. Digo que ela é uma das me-

lhores coisas que o rodeio me deu.”

Desse amor nasceu sua filha, que é

um dos mais fortes fatores que o faz

pensar em parar.

Após grande insistência de sua es-

posa, a responsabilidade da criação,

o amor por sua filha e uma pisada de

boi, que o fez se retirar do trabalho por

um ano, bem como em decorrência

de uma nova jornada profissional,

Fabrício encerrará sua atividade de

salva-vidas ainda em 2011.

Page 28: Giro Rural # 3

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28 G i r o Ru r a l

a n Ú n c i o( 1 / 2 ) p Á G i n a

além de garantir o preço mínimo.

Também mencionou como prioridade

a produção de genéricos (medica-

mentos, agrotóxicos etc.) com preços

competitivos e qualidade.

O ministro da Agricultura ressaltou

ainda o volume de recursos destinados

ao financiamento da safra 2011/2012

como uma demonstração do gover-

no federal de que a agropecuária é

prioritária e estratégica para o país.

Mendes Ribeiro Filho lembrou que, no

ciclo agrícola atual, estão à disposição

R$ 107,5 bilhões, valor recorde. Outra

questão levantada pelo ministro foi a

urgência de compatibilizar as neces-

sidades do setor agropecuário com o

tempo de ação do governo. “A política

me ensinou que nem sempre o tempo

da sociedade é o mesmo do governo.

Isso precisa ser ajustado e esta será

a minha grande missão no ministério:

ajustar o compasso entre as necessida-

des do setor e a ação governamental”.

POLíTICASO ministro também assumiu o

compromisso de dar continuida-

de às políticas bem sucedidas do

Ministério da Agricultura. “Meu

compromisso é compreender que o

sucesso extraordinário da agricultura

brasileira vem de longe e de muitos

ministros. Sendo assim, assumo

com humildade a continuidade de

políticas que ao longo dos últimos

anos vêm construindo um caso de

sucesso”. E completou afirmando

que a história da agricultura no Brasil

foi construída por “milhões de brasi-

leiros nos últimos anos”.

Em sua primeira entrevista após

posse, o ministro defendeu mais in-

vestimentos para a pesquisa agrícola.

Ele disse que recebeu da presidente

Dilma Rousseff a orientação para que

a Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária (Embrapa) seja uma das

prioridades de sua gestão.

Para conduzir a pasta, Mendes

Ribeiro Filho aposta também na valori-

zação do servidor e no conhecimento

técnico. “É preciso caminhar junto

com os que sabem fazer. Acredito

na gestão pública com qualidade e

eficiência”, afirmou.

O ministro da Agricultura,

Pecuária e Abasteci-

mento, Mendes Ribeiro

Filho, defendeu a união

entre política e gestão durante seu tra-

balho à frente da pasta. “As modernas

e bem sucedidas práticas de gestão no

mundo já descobriram a necessária

coligação entre a gestão e a política.

No setor público, elas precisam an-

dar juntas”, afirmou. Mendes Ribeiro

Filho tomou posse no fim de agosto

em cerimônia no Palácio do Planalto

com a presença da presidenta Dilma

Rousseff, de ministros, parlamentares

e representantes de entidades repre-

sentantes do agronegócio.

Em seu discurso, Mendes Ribeiro

Filho enfatizou que o diálogo estará

sempre presente em sua tomada de

decisões. “Para encontrar os caminhos

é preciso ouvir e dialogar para a cons-

trução das decisões corretas. Essa é

a tarefa por excelência do político”,

disse. O ministro elencou como seus

maiores desafios garantir a renda do

produtor e buscar mais recursos para

o seguro rural e a defesa sanitária,

é PRECISO GARANTIR RENDA AO PRODUTOR,Diz ministro Da aGricultura menDes ribeiro Filho

Política

No discurso de posse, Mendes

Ribeiro Filho destacou a importância

do diálogo para tomar decisões e

continuar incentivando o produtor.

Ele defendeu mais recursos para o

seguro agrícola, garantia do preço

mínimo e defesa sanitária

texto ceDiDo por ministério Da aGricultura,pecuÁria e abastecimento

Page 29: Giro Rural # 3

16a b r i l · 2 0 1 1

Gir

o r

ural

a n Ú n c i o( 1 / 2 ) p Á G i n a

Atualmente, o Direito

Ambiental Brasileiro

carece de aprimoramento

da legislação ligada ao

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P revisto na Lei 6938/1981,

que instituiu a Política Na-

cional de Meio Ambiente,

o licenciamento ambiental

é definido como um procedimen-

to pelo qual um órgão ambiental

permite a localização, a instalação,

a ampliação e a operação de em-

preendimentos e atividades utiliza-

doras de recursos ambientais e que

possam ser consideradas efetiva ou

potencialmente poluidoras. O obje-

tivo é prevenir, mensurar e mitigar

os danos que eventualmente serão

causados pela implantação de um

empreendimento. Sua finalidade é

propiciar a efetivação do princípio

do desenvolvimento sustentável, de

forma a equilibrar o crescimento

econômico com o desenvolvimento

social e a proteção ambiental.

O Anexo I da Resolução CONA-

MA nº 237/97 traz o rol de atividades/

empreendimentos sujeitos ao licen-

ciamento ambiental, que abrange

uma grande classificação, na qual

constam a mineração, os empreen-

dimentos dos setores de energia e

transportes, as atividades agrícolas

e de uso de recursos naturais, os

empreendimentos de saneamento,

uma variedade de atividades indus-

triais, as obras civis, os serviços de

utilidade e o turismo.

É fato que, cada vez mais, a

responsabilidade socioambiental é

valorizada pelos proprietários rurais

e pelas empresas brasileiras e es-

trangeiras. Na busca pela eficiência e

pelo aumento da qualidade dos pro-

dutos e serviços, adotam-se sistemas

de gestão ambiental e processos de

produção mais limpos. Porém, para

que obtenham eficácia, dependem

de uma legislação compatível com

as atuais necessidades dos setores.

Atualmente, o Direito Ambiental

Brasileiro carece de aprimoramento

da legislação ligada ao licencia-

mento ambiental, para possibilitar

efetivo ganho em rapidez, transpa-

rência e objetividade, favorecendo

a competitividade e o crescimento

sustentável da economia.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Page 30: Giro Rural # 3

A rainha da Examar Samara dos Santose a Princesa Gislaine de Oliveira

Alexandre Pires apresentou na Examaro mesmo show do DvD Mais Além

O Primeiro dia da Examarfoi um sucesso em público

30 a b r i l · 2 0 1 1

Gir

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Gr

R ealizou-se, no dia 6 de

setembro, no Recinto de

Exposições Santo Barion,

a abertura oficial da Exa-

mar 2011. O evento, que ficou parado

durante uma década, foi retomado em

2010 e este ano traz muitas novidades,

como entrada franca, um lounge para

o público mais jovem, uma praça de

alimentação completamente coberta

e um espaço solidário, onde entidades

terão estandes para apresentação e

comercialização de produtos arte-

sanais, com toda a renda adquirida

designada às próprias instituições.

Os organizadores e empresários

de Marília e região estão confiantes

no sucesso da feira, já que em apenas

um mês foram vendidos praticamen-

te todos os estandes comerciais, e

acreditam que essa é uma excelente

ferramenta, capaz de fazer girar a

economia local, trazendo dividendos

pra a cidade. A expectativa de público

para este ano é de cerca de cem mil

pessoas, o dobro do ano passado.

A abertura teve como principais

atrações o show do cantor Alexandre

Pires e as escolhas de Rainha e Prin-

cesa Examar 2011.

Acompanhe a cobertura completa

da feira na nossa próxima edição.

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2011

32 G i r o Ru r a l

a n Ú n c i o( 1 ) p Á G i n a

Gr

embrapa DisponibilizaDUAS NOVAS VARIEDADES DE FRUTASMudas da laranja Navelina e da tangerina Ortaniqueestão prontas para a comercialização

O s citricultores brasilei-

ros já podem adquirir

mudas de duas novas

variedades de frutas re-

comendadas pela Empresa Brasileira

de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),

vinculada do Ministério da Agricultu-

ra, Pecuária e Abastecimento. Depois

do processo de adaptação para o

cultivo em grande escala, as mudas da

laranja Navelina e da tangerina Orta-

nique estão disponíveis no escritório

de negócios da Embrapa em Capão

do Leão (RS).

As novas variedades apresentam

características atrativas ao consumi-

dor e ao produtor. A laranja Navelina

possui de 10 a 12 gomos e não tem

sementes. O rendimento do suco da

fruta varia entre 35% e 45%. A Ortani-

que, híbrida natural entre laranja doce

e tangerina, tem casca resistente, o

que favorece o transporte em longas

distâncias. O suco da tangerina é

abundante e tem sabor agradável

devido aos elevados índices de ácidos

totais e açúcares.

O Brasil é o maior produtor mun-

dial de citros, com mais de 250

milhões de plantas cultivadas. Além

disso, laranjas e tangerinas estão entre

as frutas mais consumidas no país. A

projeção de produção de laranja e ex-

portação do suco da fruta é crescente.

O estudo do Ministério da Agricultura

aponta que mais de 19 milhões de

toneldas (t) serão produzidas neste

ano. Em 2020, o número sobe para

23,5 milhões de t. A exportação de

suco de laranja, que hoje é de 2,1

milhões de t, tende a crescer 2,5% nos

próximos 10 anos.

Informações sobre a aquisição das

mudas podem ser obtidas no site da

Embrapa Transferência de Tecnologia.

Citriculturaministério Da aGricultura,pecuÁria e abastecimento

Page 33: Giro Rural # 3

16a b r i l · 2 0 1 1

Gir

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a n Ú n c i o( 1 ) p Á G i n a

Page 34: Giro Rural # 3

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Entenda

HIGIEnIzAçãO

limpeza + desinfecção

A limpeza e a desinfecção são opera-

ções diferentes e separadas. As duas fazem

parte do processo de higienização e são

igualmente importantes, mas limpar implica

em remover detritos físicos e propiciar con-

dições de uso de equipamentos e máquinas,

enquanto a higienização estabelece redu-

ção/isenção de microrganismos relativos.

recomendações práticas:• Leite colostro: por ser de fácil deterio-

rização, esse tipo de leite não pode ser

misturado ao leite normal.

• Ordenha: o local deve ser arejado, com

piso cimentado que permita uma higie-

ne completa do local, além de possuir

água em abunância para a limpeza.

• Ordenhador: deve possuir boa saúde,

trabalhar com mãos e roupas limpas e

evitar tarefas que o esponha a bactérias.

O ideal é limitar esse profissional somen-

te a ordenha.

• Utensílios: são as principais fontes de

contaminação; devem ser lavados com

solução adequada e colocados em local

limpo e seco.

LEITE DE QUALIDADEPara isso, é preciso que ele tenha as seguintes características:

• Baixacontagembacterianatotal(CBT)

Baixa CBT garante que o leite fique dentro dos padrões de saúde e qua-

lidade, sendo obtida apenas com um rigoroso processo de higiene em

cada uma das etapas da produção.

• Baixacontagemdecédulassomáticas(CCS)

A baixa CCS garante que o leite provém de vacas livres de mastite. As

cédulas somáticas são a defesa da vaca contra os microrganismos cau-

sadores de mastite.

CAMInHO DO LEITE DE BOA QuALIDADE

vaca homem equipamento transporte

ind

úst

ria

con

sum

idor

manejo asseio manutenção limpeza

+ + + +

higiene boas práticas limpeza desinfecção

= higiene = desinfecção

No processo de produção leiteira, a qualidade começa no manejo correto

e na higiene na rotina do animal. A preocupação faz sentido, uma vez que

exposição acentuada aos riscos ambientais torna o animal suscetível de

enfermidades e acidentes, que podem ser fatores agravantes no processo

de qualificação do leite. Por isso, a seleção do pessoal que trabalhará nas

funções que envolvem essa etapa é essencial para evitar ou reduzir tais riscos.

O leite de qualidade é aquele que nãoapresenta riscos para a saúde dos consumidores,

preservando suas qualidades nutricionaisao longo de toda a cadeia produtiva.

rotina De limpeza na proDuçÃo leite ira

Controle de qualidade

Page 35: Giro Rural # 3

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