Giselle Dziura - Inovação das cidades a aprtir da sustentabilidade aplicada a arquitetura e ao...
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Sustentabilidade no desenvolvimento urbano –
aplicações na academia
Prof. Dra. Giselle Dziura 19/05/2011
Documentos resultantes: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Princípios para a Administração Sustentável das Florestas Convenção da Biodiversidade Convenção sobre Mudança do Clima
Agenda 21 (1996 Brasil)
Estatuto da Cidade 2001 – Brasil
2004 - Curitiba
Dimensões Econômicas e Sociais: relações entre meio ambiente e pobreza,
saúde, comércio, dívida externa, redução do consumo e população; interrelações
entre sustentabilidade e dinâmica demográfica; qualidade de vida dos
assentamentos humanos; políticas internacionais que podem ajudar a viabilizar o
desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento
Conservação e Administração de Recursos: maneiras de gerenciar recursos
naturais (incluindo solos, água, mares e energia) e de resíduos e substâncias
tóxicas;
Fortalecimento dos Grupos Sociais: formas de apoio a grupos sociais
organizados e minoritários que colaboram para a sustentabilidade;
Meios de Implementação: mecanismo financeiros e instrumentos jurídicos
nacionais e internacionais existentes e a serem criados, com vistas à implementação
de programas e projetos orientados para a sustentabilidade.
Agenda 21 global
“A sustentabilidade do desenvolvimento urbano é definida por
muitos parâmetros relativos à disponibilidade de suprimento de
água, qualidade do ar e existência de uma infra-estrutura
ambiental de saneamento e manejo dos resíduos. Como
resultado da densidade dos usuários, a urbanização, caso
adequadamente gerenciada, oferece oportunidades únicas para a
criação de uma infra-estrutura ambiental sustentável por meio de
uma política adequada de preços, programas educativos e
mecanismos eqüitativos de acesso, saudáveis tanto do ponto de
vista econômico como ambiental.“
Agenda 21 brasileira
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=57
5
Ações prioritárias da Agenda 21 Brasileira –
programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à
educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana
e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética
política.
avaliação das potencialidades e vulnerabilidades
2001- Estatuto da Cidade 1. .Cidades sustentáveis e garantias à cidadania;
2. Obrigatoriedade na Gestão Democrática da Cidade;
3. Cooperação entre atores e agentes; 4. Planejamento para Ambiente Equilibrado; 5. Oferta de serviços em Equipamentos Coletivos; 6. Controle Urbano em sete subitens; 7. Integração com o entorno rural; 8. Padrões “ambientais” de Ocupação; 9. Justa divisão no Direito à Cidade, em ônus e
benefícios decorrentes; 10.Ação Pública a favor do desenvolvimento urbano; 11.Recuperação pública de investimentos públicos
valorizadores; 12. Proteção do patrimônio cultural e ambiental; 13. Controle social em Ocupações de Impacto; 14. Obrigatoriedade na Regularização Fundiária para
Baixa Renda; 15.Simplificação das Normas para mais oferta; 16.Isonomia entre público e privado.
16 diretrizes básicas
Economia
Sociedade
Meio ambiente Abordagens
Economia bioregional . Comércio justo . Rotulagem de produtos
Economia local Economia doméstica Edifícios sustentáveis . Energias renováveis . Ciclo de vida de materiais . Produto como serviço . Resíduos como recursos . Benefícios à comunidade . Contratos públicos ecológicos . Eficiência dos recursos . Rentabilidade longo prazo
Uso ecológico do solo Reservas ecológicas Cidades compactas Ecoturismo Bairros com escala humana Áreas rurais produtivas Ecossistema dos serviços . Bacias hidrográfica . Solo . Clima . Biodiversidade
Impacto urbano . Acessibilidade e mobilidade . Crescimento periférico urbano . Infra estrutura ecológica
Comunidade . Preservação cultural . Senso de lugar . Diversidade cultural . Segurança . Lazer . Igualdade social . Sociedade civil . Saúde . Educação . Direto à subsistência . Habitação para todos
1. Capacidade Ambiental – as cidades devem ser projetadas e gerenciadas
dentro dos limites impostos pelo seu ambiente natural.
2. Reversibilidade – as intervenções planejadas no ambiente urbano devem ser
reversíveis tanto quanto possível de forma a não por em risco a capacidade da cidade de se adaptar a novas demandas por mudanças nas atividades econômicas e da população sem prejudicar a capacidade ambiental.
4. Eficiência – obter o máximo de benefício econômico por cada unidade de recurso
utilizado (eficiência ambiental) e o maior benefício humano em cada atividade econômica (eficiência social)
Sustentabilidade Urbana – princípios e critérios
5. Igualdade – igualar o acesso às atividades e serviços para todos os habitantes,
isto é importante para modificar o insustentável modelo de vida devido a desigualdade social.
6. Valorização ambiental do solo – contribuem para o controle da expansão
urbana, como redutor da pegada ecológica e como espaço conector da cidade;
Sustentabilidade Urbana – princípios e critérios
7. Densidade urbana adequada – ocupação do solo, uso do transporte público
eficaz, consumo de energia per capita, cidades compactas, rede urbana integrada, policentralidade, comunidades em torno de áreas de vizinhança ...
8. Diversidade de tipologias – implica na variedade de formas arquitetônicas,
tipologia de usos habitacionais, variedade de classes sociais e culturais,...
Sustentabilidade Urbana – princípios e critérios
9. Uso misto – contribui para a diversidade social e estimula o uso dos espaços
públicos, contribui para a segurança,...
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Sustentabilidade Urbana – princípios e critérios
10. Otimização das redes de abastecimento de infra-estrutura urbanas – estudo da localização e serviços seguindo critérios de eficiência;
11. Utilização de metabolismo circular – maximizar a redução e reutilização
de resíduos sólidos urbanos e outros resíduos como insumos, tratamento de esgoto, compostagem, incentivar a criação de bolsas de resíduos, reduzir o consumo de recursos (energia, água, materiais), minimizar as cargas ambientais (efluentes, emissões atmosféricas, resíduos, ruídos, poluição ilumino-técnica)...
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/472
Sustentabilidade Urbana – princípios e critérios
12. Minimização de impactos ambientais e espaços livres – sistema de
áreas verdes, contribuem para a minimização de impactos negativos e qualidade dos requisitos sociais e ambientais e vida urbana (qualidade do ar, conforto, iluminação, ecossistemas , paisagem patrimônio), utilizar equipamentos integrados;
13. Acessibilidade e mobilidade urbana - utilizar diversidade de tipologias,
zonas preferenciais para pedestres e ciclistas, sistema de transporte público eficiente e diversificado; Gestão do tráfego urbano;
Velib em Paris
Sustentabilidade Urbana – princípios e critérios
Mestrado
Doutorado
IMAT
Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
PGAMB
http://pgamb.up.edu.br
Coordenação: Prof. Maurício Dziedzic [email protected]
Linhas de Pesquisa Avaliação e Modelagem Socioambientais (Avaliação da influência antrópica na qualidade ambiental e vice-versa.
Caracterização quantitativa e qualitativa dos sistemas e processos socioambientais. Análise e representação dos processos socioambientais através de modelos cognitivos e matemáticos.)
Planejamento, Conservação e
Desenvolvimento Socioambiental (Planejamento e desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental visando
ao desenvolvimento sustentável. Planejamento e implementação de estratégias de conservação dos recursos naturais e da diversidade) socioambiental.
Números
> 70 mestres formados
Tempo médio de conclusão = 23,8 meses
Único MP com MB em produtividade
Destaques lab´s
Espectrofotometria de absorção atômica
Cromatografia líquida e gasosa
Espectroscopia vibracional na região do infravermelho
Técnicas termoanalíticas
Projetos
Indicadores de Sustentabilidade Empresarial
Sistema de Avaliação Ambiental de Edifícios
MDL, Créditos de carbono
Compensação de Emissões
Recuperação
Conservação
UP – gerenciamento do projeto e desenvolvimento de pesquisas
Dupla Certificação MFM
Trier University of Applied Sciences IfaS Environmental Campus Birkenfeld www.imat-master.com
Pós-Graduação em Sustentabilidade em Arquitetura
e Desenvolvimento Urbano
Coordenação: Prof. Giselle Dziura [email protected]
Aplicar a sustentabilidade em arquitetura e urbanismo, de maneira orientada à minimização de impactos negativos, à otimização de recursos naturais e
construídos e à maximização da eficiência energética , considerando as dimensões ecológica, econômica, social e cultural.
objetivo
Técnicas e estratégias projetuais de projetos de arquitetura inseridos e espaços urbanos sustentáveis. Conhecimentos
Criatividade, visão sistêmica, raciocínio lógico e espacial, preocupação ambiental, comunicação inter-pessoal
Trabalho em equipe, flexibilidade, pró-atividade, responsabilidade, disciplina, ética, comprometimento
Habilidades
Atitudes
Competências
Estrutura
1. A escala abordada envolve a visão macro -
espaços urbanos e a visão meso - arquitetura.
2. Abrange as etapas de concepção, projeto,
obras e ocupação de edifícios e seu contexto
urbano
3. Caráter multidisciplinar entre as áreas do
conhecimento que envolvem a relação entre
espaço, sociedade e natureza - arquitetura,
urbanismo, geografia, biologia, engenharias
ambiental e civil, sociologia, economia, entre
outras.
DISCIPLINA
C/H
Conceitos e abordagens da sustentabilidade 30
Desenvolvimento urbano sustentável
Sustentabilidade em arquitetura e urbanismo
Ética, cultura e responsabilidade socioambiental em projetos e obras
sustentáveis
Conforto e eficiência energética 60
Conforto ambiental (higrotérmico, acústico, visual, olfativo, sócio-
psicológico)
Sofwares aplicados
Materiais, Tecnologias e Sistemas 30
Materiais e Ciclo de vida
Tecnologia e sistemas construtivos
Estudo de viabilidade econômico-financeira 30
Retorno do investimento; custo x benefício; garantias; parâmetros para
tomada de decisão
Estratégias e práticas projetuais sustentáveis 60
Relação do edifício com o meio ambiente e paisagem
Retrofit com foco na sustentabilidade
Acessibilidade e mobilidade na integração socioespacial
Estratégias projetuais internacionais e nacionais
Alternativas sustentáveis para arquitetura de interiores
Prática de ateliê de projetos arquitetônicos sustentáveis.
Desenvolvimento Urbano Sustentável e Direito Ambiental 35
Estudos de impactos ambientais
Planejamento urbano e desenvolvimento sustentável
Direito Ambiental
Gestão da água e resíduos 30
Conservação e reaproveitamento de águas pluviais e cinzas. Estratégias
sustentáveis para suprimento de água potável
Sistemas de gerenciamento de resíduos
Sistemas de certificação 85
Certificações. Indicadores de sustentabilidade. Metodologia de avaliação
da sustentabilidade de edifícios
Seminários
Fundamentos de gestão ambiental
Projeto Aplicativo 60
Empresa
Universidade
Sociedade
Desenvolvimento sustentável
Inovação
Ensino Pesquisa aplicada
Extensão
O que nós podemos fazer para utilizar e ocupar as nossas
cidades da melhor maneira?
A CAMINHO da Agenda 21 brasileira: princípios e ações 1992/97. Brasília: MMA, Secretaria Executiva, 1997. BECKER, B.; MIRANDA, M. A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. BUARQUE, S.C. Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal sustentável. 2.ed. Recife: IICA, 1999. CMMAD - Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1991. COMISSÃO MUNDIAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991. CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE ASSENTAMENTOS HUMANOS - HABITAT II (1996, Istambul). Relatório Nacional Brasileiro. Brasília, 1996. DINIZ, Nilo; SILVA, Mariana; VIANA, Gilney. O desafio da sustentabilidade: um debate sócio ambiental no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Agenda 21 brasileira: bases para discussão. Brasíla: MMA/PNUD, 2000. SACHS, I. Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel Fundap, 1993. ACIOLY, Jr. Claudio . Densidade Urbana e Gestão Urbana”. Mauad Editora, Rio de Janeiro, Brazil, 1998. 58 pp.
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