Glossário de Termos Técnicos de Teatro - Vanja Poty

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GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DE TEATRO Fundamentos da Linguagem Teatral Profa Vanja Poty (adaptação do glossário de J.C Serroni, disponível em http://www.espacocenografico.com.br/) ABRAÇADEIRA: Peça de metal em vários modelos para fixação ou conexão de elementos e peças. Utilizados na amarração de varas e outros equipamentos cenográficos. ACÚSTICA: A qualidade da sala de espetáculos no que diz respeito a transmissão do som. ADERECISTA: Profissional que executa as peças decorativas e/ou os adereços cênicos do espetáculo. Faz escultura, molde em gesso, bonecos etc. ADEREÇOS: Acessórios cênicos de indumentária ou decoração de cenários. Objetos de cena. ALABAÇA: Pedaço de madeira com cerca de 1m, usado para fazer a emenda de duas partes de um sarrafo. Pode ser também a emenda de uma vara , uma americana ou um elemento cênico. ALÇAPÃO: Abertura do chão do palco, dissimulada aos olhos dos espectadores, para encenar efeitos de aparição e desaparição de atores ou objetos cênicos. ALDRAVA: Tranqueta de metal com que se fecha a porta, com dispositivo que permite abrir e fechar por fora. Um tipo de tranca ou fechadura. AFINAÇÃO: Na cenotécnica é o ajuste das varas para nivelamento de suas alturas e distâncias, geralmente efetuado através da correção do comprimento de cordas ou cabos de aço. AMARRAÇÃO: É a fixação final do cenário. Depois de o cenário estar de pé, colocado no lugar, faz-se a amarração, usando-se pedaços de sarrafo, esquadros, mãos francesas, etc, para que o cenário não balance.

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Glossário de termos técnicos do Teatro

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  • GLOSSRIO DE TERMOS TCNICOS DE TEATRO Fundamentos da Linguagem Teatral

    Profa Vanja Poty (adaptao do glossrio de J.C Serroni, disponvel em

    http://www.espacocenografico.com.br/)

    ABRAADEIRA: Pea de metal em vrios modelos para

    fixao ou conexo de elementos e peas. Utilizados na

    amarrao de varas e outros equipamentos

    cenogrficos.

    ACSTICA: A qualidade da sala de espetculos no que

    diz respeito a transmisso do som.

    ADERECISTA: Profissional que executa as peas

    decorativas e/ou os adereos cnicos do espetculo. Faz escultura, molde em gesso, bonecos

    etc.

    ADEREOS: Acessrios cnicos de indumentria ou decorao de cenrios. Objetos de cena.

    ALABAA: Pedao de madeira com cerca de 1m, usado para fazer a emenda de duas partes de

    um sarrafo. Pode ser tambm a emenda de uma vara, uma americana ou um elemento cnico.

    ALAPO: Abertura do cho do palco, dissimulada aos olhos dos espectadores, para encenar

    efeitos de apario e desapario de atores ou objetos cnicos.

    ALDRAVA: Tranqueta de metal com que se fecha a porta, com dispositivo que permite abrir e

    fechar por fora. Um tipo de tranca ou fechadura.

    AFINAO: Na cenotcnica o ajuste das varas para nivelamento de suas alturas e distncias,

    geralmente efetuado atravs da correo do comprimento de cordas ou cabos de ao.

    AMARRAO: a fixao final do cenrio. Depois de o cenrio estar de p, colocado no lugar,

    faz-se a amarrao, usando-se pedaos de sarrafo, esquadros, mos francesas, etc, para que o

    cenrio no balance.

  • AMERICANA: Estrutura geralmente de madeira, feita em forma de trelia, onde se penduram

    cenrios ou cortinas. Normalmente ela tem um comprimento longo e uma largura aproximada

    de 30cm. Corresponde a uma vara, s que estruturada para receber mais peso.

    APONTAR: Aponta-se um prego quando ele no enterrado at o fim. O prego fica com a

    cabea uns 5mm para fora, facilitando a sua retirada quando necessrio. Muito usado quando

    o cenrio ainda no est fixado, ou quando tem-se que montar e desmontar o cenrio muitas

    vezes.

    ARARA: Uma estrutura feita em madeira ou metal, onde se colocam os cabides com os

    figurinos do espetculo. Normalmente ficam nos camarins ou nas coxias do palco.

    ARENA: rea central de forma

    circular, onde acontecem

    espetculos teatrais (Teatro de

    Arena); rea central coberta de

    areia, nos antigos circos romanos.

    Arena (picadeiro): o espao do

    circo onde se exibem os artistas.

    ARQUIBANCADA: Estrutura onde

    so fixados assentos simples ou

    bancos para o pblico. Geralmente

    utilizadas em espaos alternativos

    e salas multi-uso.

    ARQUIBANCADA RETRTIL:

    Estrutura com assentos e encostos

    dobrveis, que pode ser recolhida

    at atingir a profundidade de uma fileira.

    ARQUITETURA CNICA: Estruturao e organizao espacial interna do edifcio teatral,

    relacionando diversas reas como cenotcnica, iluminao cnica e relao palco-platia.

    toda arquitetura que se relaciona com o espetculo.

  • ASSOALHO: Pavimento de madeira que forma o piso do palco.

    AUDITRIO: Edifcio projetado e equipado para atender realizao de conferncia ou

    eventos que no envolvam maquinaria cnica.

    BALCES: Nveis de assento para o pblico localizados acima da platia. Geralmente so

    dispostos no fundo da sala. Podem avanar pelas paredes laterais at a boca de cena, arranjo

    que muito encontrado em teatros

    do tipo ferradura1.

    BAMBOLINA*: Faixa de pano,

    normalmente preta, que, seguida de

    uma srie de outras situadas no

    interior da caixa cnica de um palco

    italiano, se une aos bastidores ou

    pernas, para completar o contorno

    do espao cnico (mascaramento da

    cena). So as bambolinas que fazem o

    acabamento na parte superior do

    palco, no permitindo que sejam

    visveis para a platia as varas de luz e

    equipamentos.

    BAMBOLINA MESTRA/ REGULADORA*: Equivalente primeira bambolina do palco, utilizada

    quando no necessria ou possvel a instalao de um regulador horizontal junto boca de

    cena. Equivalente a um bastidor horizontal e pode ser executada em tecido como as demais

    bambolinas, mas geralmente uma pea rgida.

    BASTIDOR*/PERNA: Armao feita de madeira, forrada de tecido, que pode ser disposta nas

    partes laterais do palco para estabelecer, junto com as bambolinas, a especialidade desejada

    para o palco. Podem substituir as pernas ou formar com elas um conjunto para a definio das

    coxias. As vezes o bastidor tambm usado como pea de cenografia, nas composies de

    fundo ou paredes de cenrios.

    1 Ver palco italiano.

    *A - Cortina de boca de cena *B - Bambolina reguladora *C - Pernas ou bastidores

    *D - Rotunda *E - Bambolinas

  • BILHETERIA: Lugar do teatro onde se vendem, trocam ou reservam ingressos para os

    espectadores.

    BOCA DE CENA: Abertura frontal do palco que delimita horizontal e verticalmente o espao

    visual da cena.

    BIOMBO: Conjunto de dois ou mais painis/ tapadeiras montados em ngulo.

    BONECO: Figura de trapo, loua, madeira, plstico, papel march, etc., que imita um ser

    humano. Muito usado em teatro como adereo cnico. Termo tambm utilizado para significar

    o modelo de um programa ou cartaz (design).

    BONECO DE VARA/ MARIONETE: Boneco montado em varas, para permitir movimentos.

    Espcie de fantoche.

    BORBOLETA: Tipo de porca com duas asas,

    com aperto manual, usado em conjunto com

    parafusos passantes de rosca. Facilita a

    montagem e desmontagem de peas do

    cenrio.

    CABINE DE CONTROLE: Sala geralmente

    localizada ao fundo da platia, onde so

    instalados os equipamentos para controle

    dos sistemas de equipamentos cenotcnicos,

    de iluminao cnica e sonorizao.

    CAIXA CNICA: A caixa onde se situam todas as estruturas do palco e os maquinismos cnicos.

    recomendvel um p direito no mnimo duas vezes e meia a altura da boca de cena, sendo

    seu limite superior uma grelha metlica com recursos tcnicos nela instalados.

    CAMARIM: Recinto dos teatros onde os atores se vestem e se maquiam.

    CAMBOTA: Um painel de madeira em forma curva, usado muitas vezes para fazer as partes

    curvas do ciclorama ou um canto de parede.

  • CANTONEIRA: Pea em madeira ou perfil metlico em forma de L para reforar quinas ou

    ajustar cantos de peas de cenrios.

    CARPINTEIRO TEATRAL: Profissional que executa peas cenogrficas: portas, janelas,

    mobilirio, sanefas e demais objetos projetados pelo cengrafo.

    CARRETILHA: Pequena roldana, em ferro, usada com cordas para facilitar a subida ou decida

    de elementos cnicos.

    CATA-CABO: Uma pea geralmente de ferro, usada em palcos giratrios. Essas peas so

    fixadas em toda a volta da estrutura do giratrio e servem para manter o cabo de ao preso

    para puxar a estrutura quando ela roda. Geralmente uma cava ou uma ferragem em forma

    de U. Tambm existem as caixas de catacabos (eltricos), que normalmente se situam nas

    varas de luz e recebem o cabo de alimentao de fora quando ela levantada.

    CENRIO: Conjunto dos diversos materiais e efeitos cnicos (teles, bambolinas, bastidores,

    mveis, adereos, efeitos luminosos, projees etc.) que serve para criar a realidade visual ou

    a atmosfera dos espaos onde decorre a ao dramtica; cena, dispositivo cnico.

    CENRIO DE GABINETE: Nome dado geralmente a cenrios realistas que possuem trs ou mais

    paredes e reproduzem quase sempre um interior de casa ou apartamento.

    CENARISTA: O mesmo que cengrafo.

    CENOGRAFIA: Arte e tcnica de criar, projetar e dirigir a execuo de cenrios para

    espetculos de teatro, de cinema, de televiso, de shows, etc.

    CENGRAFO: Aquele que faz cenrios, idealiza o espao cnico. Cria, desenha, acompanha e

    orienta a montagem do projeto cenogrfico.

    CENOTCNICO: Aquele que domina a tcnica de executar e fazer funcionar cenrios e demais

    dispositivos cnicos para espetculos teatrais.

  • CICLORAMA: Grande tela, geralmente em

    cor clara, situada no fundo da cena e

    sobre a qual se lanam as tonalidades

    luminosas de cu ou de infinito, que se

    deseja obter. Nele tambm podem ser

    projetados diapositivos ou filmes que se

    desenvolvem alternada ou paralelamente

    ao fsica dos atores. Ciclorama ou

    infinito, fundo infinito, cpula de

    horizonte. Hoje, mais usual em televiso

    que em teatro, e muito utilizado em

    pera.

    COMER GATO: Termo usado pelos pintores de cenrio, quando alguma pequena rea

    esquecida de pintar e fica visvel ao pblico. Diz-se que o pintor comeu um gato. A pintura

    precisa de um retoque.

    CONTRA-PESO: Sistema usado em teatro para aliviar o peso das varas que prendem cenrios,

    cortinas, pernas ou bambolinas. "Estava fcil subir e descer as varas: elas estavam contra-

    pesadas".

    CONTRA-REGRA: Pessoa encarregada de cuidar dos cenrios e objetos de cena, indicar as

    entradas e sadas dos atores, dirigir as movimentaes dos maquinismos cnicos, distribuir

    horrios e informes.

    CORDAS DE MANOBRA: Cordas usadas para montar a manobra que movimenta um cenrio.

    Em geral so em nmero de 5, que prendem uma vara, ou gambiarra, ou americana.

    CORDA COMPRIDA: Nome dado corda mais distante de onde esto sendo puxadas as

    manobras.

    CORDA CURTA: Nome dado corda mais prxima do lugar onde esto sendo puxadas as

    manobras.

  • CORDA DO MEIO: Nome dado corda que fica bem no meio da vara ou gambiarra.

    CORDA MEIO COMPRIDA: Nome dado corda que fica entre a comprida e a do meio.

    CORDA MEIO CURTA: Nome dado corda que fica entre a curta e a do meio.

    CORTINA: Pea, geralmente em tecido, que resguarda o palco. Abre e fecha lateralmente, ou

    sobe e desce por mecanismo apropriado. Tambm chamada em teatro de pano de boca.

    CORTINA ALEM: Cortina teatral inteiria, atada na parte superior a uma barra horizontal

    mvel, e que se eleva verticalmente para abrir a cena.

    CORTINA A POLICHILENO: Cortina teatral, inteiria, com um tubo na extremidade inferior, e

    que se abre ao ser levantada por duas cordas que a enrolam de baixo para cima.

    CORTINA CORTA FOGO: Cortina confeccionada em tecido anti-chamas para proteo contra

    incndios. Uma variao desse equipamento a porta corta fogo, elaborada em material

    rgido com os mesmos propsitos.

    CORTINA/PANO DE BOCA*: Cortina de boca de cena que caracteristicamente se movimenta

    nos sentidos laterais, fechando ou abrindo nas mudanas de atos, encerramentos ou aberturas

    das sesses.

    CORTINA DE MANOBRA: Cortina leve, situada atrs do pano de boca e que baixada quando

    uma troca rpida de cenrio deve ocorrer sem interromper o espetculo ou quando os atores,

    nas cenas de ligao, passam a representar no proscnio, diante dela.

    CORTINA RPIDA: Abertura ou fechamento sbito do pano de boca para a obteno de

    determinados efeitos cnicos. Pano rpido.

    COXIA: Nos palcos de teatro, espao situado atrs dos bastidores no qual ficam os atores entre

    uma cena e outra. Pode ser ainda um assento mvel, normalmente com dobradias, usado

    quando as poltronas normais j esto ocupadas. Uma espcie de cadeira improvisada.

  • CUBO: Denominao, caracterstica de

    teatro e televiso, dada a um praticvel de

    lados iguais, totalmente fechado.

    CUTELO: Pregar um sarrafo de cutelo

    preg-lo de p, no sentido da sua grossura.

    O sarrafo pode ser utilizado deitado ou de

    cutelo.

    DISCO GIRATRIO: Elemento que possibilita a ampliao de possibilidades cnicas. Trata-se de

    um trecho de piso em forma de disco apoiado sobre o palco ou embutido nele (quando ento

    chamado de palco giratrio). Pode constituir-se de um nico, grande, ou de dois ou trs

    menores. No se aplica a qualquer projeto cenogrfico. prprio para espetculos com muitas

    mudanas de cena.

    DIMMER: Equipamento chave do sistema de

    iluminao cnica que possibilita o controle da

    intensidade de funcionamento dos refletores e

    seu acender e apagar, atravs da ligao de

    uma mesa de controle de iluminao cnica.

    EDIFCIO TEATRAL: A arquitetura do teatro na

    sua totalidade: palco, platia, administrao,

    saguo de entrada, etc. Edifcio construdo especialmente para que existam condies ideais

    na encenao de peas, musicais, peras, etc.

    ELEVADORES: Divises do piso do palco com movimentao para cima e para baixo. Podem

    alcanar toda a largura ou comprimento do palco, ou apenas parte deles; Podem ser

    movimentados juntos ou separadamente, sempre com espaos certos de parada, formando

    degraus acima ou abaixo do nvel normal do palco. O controle pode ser manual, eltrico,

    hidrulico etc. Existem elevadores que, alm de subir e descer, possibilitam inclinao e

    montagem de rampas. Trata-se de mecanismo prprio dos palcos dos grandes teatros.

  • ESCADA: Elemento usado normalmente em composies de cenrio, aparecendo ou no em

    cena. Quando no visvel pelo pblico, chama-se escada de fuga. usada como instrumento de

    montagem.

    ESCADA DE CORDA: Tambm chamada de escada de circo. Normalmente duas cordas

    laterais que fixam os degraus em madeira. As vezes uma corda nica cheia de ns, por onde

    sobem ou descem os atores.

    ESCADA DE MARINHEIRO: Escada vertical aplicada diretamente sobre a parede, com ou sem

    proteo. Muito comuns em teatros mais antigos, no recomendada para projetos novos,

    por questes de segurana.

    ESCORAS: Todo tipo de armao para sustentar ou amarrar um elemento cenogrfico:

    esquadros, cantoneiras, sarrafos, mos francesas, etc.

    ESPAO CNICO: Espao onde se d a cena. Em teatros tradicionais coincide com o palco; em

    espaos alternativos pode chegar a abranger toda a sala.

    ESQUADRO: Pea em madeira ou metal, prpria para fixao de tapadeiras ou painis. Um L

    onde se fixa o lado maior da tapadeira e o lado menor no piso, com pregos ou simplesmente

    com peso.

    FANTOCHE: Boneco, geralmente feito de tecido e papel march, em cujo corpo, formado pela

    roupa, o operador esconde a mo, que movimenta por meio do dedo indicador a cabea, e

    com o polegar e o mdio, os braos.

    FIGURINO: Vestimenta utilizada pelos atores para caracterizao de seus personagens de

    acordo com sua natureza, e identifica, geralmente, a poca e o local da ao. Traje de cena.

    FIGURINISTA: Aquele que cria, orienta e acompanha a feitura dos trajes para um espetculo

    teatral. Deve possuir conhecimentos bsicos de desenho, moda, estilo e costura.

    FOSSO DE PALCO: Espao localizado sob o palco, acessvel por meio das aberturas das

    quarteladas e alapes, onde so instalados elevadores, escadas e outros equipamentos para

    efeitos de fuga ou apario em cena.

  • FOSSO DE ORQUESTRA: Espao

    localizado frente do palco, em nvel

    mais baixo, destinado ao

    posicionamento da orquestra. Muito

    comum em teatros que abrigam

    peras ou grandes musicais. Poucos

    teatros brasileiros o possuem.

    FORRO ACSTICO: Nos teatros, os forros da platia geralmente devem possuir propriedades

    acsticas apropriadas para a difuso e reflexo do som com o uso da sala em espetculos

    musicais e de voz falada.

    FOYER: Em um edifcio teatral, recinto adjacente sala de espetculos, para a reunio do

    pblico antes, depois ou nos intervalos do espetculo.

    FRISAS: Em um teatro italiano

    com forma de ferradura2 (como

    geralmente so os grandes

    teatros dos sculos XVIII e XIX),

    srie de camarotes situados

    junto s paredes de contorno da

    sala.

    FUGA: Espao destinado as

    sadas de cena dos atores, muitas vezes por detrs de uma perna ou rotunda, ou mesmo por

    rampas e escadas em pontos no visveis pelo pblico.

    FUMAA: Geralmente produzida fumaa no palco a partir do processamento de fluidos

    especiais em mquinas especficas para esse fim, chamadas de mquinas de fumaa. A

    fumaa utilizada para se obter efeitos cnicos, tanto por parte da cenografia quanto da

    iluminao cnica.

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    Ver palco italiano.

  • FUNDO NEUTRO: Nome dado ao pano de fundo, rotunda, ou mesmo ao ciclorama, quando

    esses no tm nenhuma interferncia de desenho ou elemento cnico. Normalmente, possui

    uma cor nica: branca, preta ou cinza.

    GAMBIARRA: Vara de refletores e/ou luzes brancas ou de cores variadas, situadas uma ao lado

    das outras, ou na face interior da boca de cena, acima do arco do proscnio, ou no teto da

    platia, a alguns metros de distncia do palco, para iluminar a cena. Termo utilizado tambm

    para designar instalaes improvisadas de cenotcnica ou iluminao cnica.

    GALERIA: Nvel localizado acima dos

    balces, com assentos contnuos para os

    espectadores. Pode ou no acompanhar

    as paredes laterais e de fundo da sala de

    espetculos.

    GALHARUFA: Termo usado em tom de

    brincadeira jocosa, comum no meio

    teatral. O profissional veterano revela ao

    iniciante que a sua bem-aventurana no teatro depende de uma galharufa, uma espcie de

    apadrinhamento. Espcie de trote.

    GANCHOS: So usados nos cenrios, s vezes at improvisados, para pendurarem-se

    elementos cnicos, cordas, roupas etc.

    GARRA: Pea com vrias opes de formato para fixao de refletores e outros equipamentos

    s varas de cenografia e iluminao cnica.

    GELATINA: Folha de material transparente, geralmente de poliester ou policarbonato,

    posicionada em frente aos refletores para colorir ou filtrar luzes. Encontram-se disponveis no

    mercado gelatinas de inmeras cores, em diversos tons. Fundamental quando se deseja

    utilizar cor para desenhar a cenografia.

    GOBO: Disco em metal ou vidro utilizado para a projeo

    de efeitos luminosos, principalmente em refletores

  • elipsoidais. Utilizados para mascaramento do feixe de luz. So encontrados em diversos

    padres. Os gobos em vidro podem ser coloridos.

    GORNE: Um tipo de roda em madeira, geralmente um grande carretel, por onde passam as

    cordas para suspender ou abaixar elementos cnicos. Equipamento geralmente encontrado

    em teatros mais antigos ou em manobras manuais improvisadas.

    GORNE DE CABEA: Um gorne em tamanho maior e mais largo que o comum, de modo que

    possa receber todas as cordas que vm dos outros gornes. Geralmente instalado numa das

    extremidades do urdimento, de onde as cordas so puxadas.

    GRAMPO: Em teatro utilizado para fixao de tecidos, papis e emborrachados em painis,

    sarrafos e tapadeiras. Utiliza-se para isso um grampeador especial.

    GRAMPO ROSEIRA: Tipo de prego em forma de u utilizado para fixao de cantos das

    tapadeiras e outros encaixes.

    GRELHA: Uma espcie de segundo urdimento, situado um pouco abaixo do urdimento normal

    do palco. Quase no existe no Brasil. Muito comum nos grandes palcos europeus equipados

    para grandes peras. O termo utilizado tambm para denominar urdimentos simplificados,

    sem acesso superior.

    GUINCHO: Mquina constituda por um ou mais tambores presos a um eixo horizontal. Pode

    ser movimentado manualmente ou atravs de energia eltrica, servindo para movimentar

    varas e outros equipamentos.

    ILHS: Orifcios geralmente guarnecidos de aro metlico por onde se enfia uma fita ou

    cordo. Utilizado na confeco de figurinos e, em cenotcnica, para passagem dos cadaros de

    amarrao de teles, cortinas e outras peas de vestimenta cnica.

    ILUMINADOR: Aquele que faz a luz para um espetculo de teatro. Diferente do eletricista. O

    iluminador cria efeitos de luz, prprios e necessrios atmosfera do espetculo, determina as

    cores, intensidades, afinao e sequncia de acendimento dos refletores, alm de geralmente

    programar a mesa de controle. Muitas vezes, o iluminador trabalha prximo do cengrafo.

  • ILUMINAO CNICA: Conjunto de equipamentos e tcnicas que compem o sistema de

    iluminao de uma sala de espetculos, composta por varas, tomadas, refletores,

    equipamentos de comando etc.

    LAMBREQUIM/BAND:

    D acabamento na

    cortina da boca de cena.

    Geralmente franzido e

    colocado na parte

    superior a frente do pano

    de boca. Pode ser

    trabalhado ou liso.

    LINLEO: tapete de borracha especial colocado como forrao do piso do palco, com funo

    de proteo e/ou acabamento; tambm utilizado para amortecer o impacto dos movimentos,

    sendo muito utilizado em espetculos de dana.

    LONGARINA: Uma espcie de americana mais comprida e mais estreita. So sempre colocadas

    ao comprido da estrutura.

    LUZ DE SERVIO: Luz que usada quando se est montando um cenrio ou trabalhando no

    palco fora do horrio de espetculo.

    MACACO DE ROSCA: Elemento para

    sustentar plataformas e o piso do palco,

    sendo utilizado para regulagem de altura

    das quarteladas e para permitir a abertura

    do fosso.

    MACHO E FMEA: Tipo de unio de peas

    de madeira. Geralmente, os pisos de palco

    so construdos utilizando-se esse

    sistema.

  • MALAGUETA: Pequenas varas de madeira ou de ferro chanfrado nas extremidades, dispostas

    em srie contnua nas traves da varanda, nas quais se amarram as cordas que sustentam os

    cenrios do urdimento.

    MANOBRA: Conjunto de cordas ou cabos de ao que pendem do urdimento, onde se fixam as

    varas de cenrio. O nmero de cordas ou cabos de ao em cada manobra varia de acordo com

    o tamanho e peso do cenrio a ser suspenso, podendo chegar at sete cordas. Seu controle

    pode ser manual ou eltrico.

    MO FRANCESA: Estrutura triangular, de

    madeira ou metal usada como recurso para

    sustentao de elementos cenogrficos ou

    cenotcnicos.

    MAQUETE/ MAQUETA: Em teatro, o cenrio

    numa escala reduzida, tal qual vai aparecer no

    palco quando da encenao. Muito til para a

    visualizao do projeto e para as marcaes que sero feitas pelo diretor.

    MAQUIADOR: Aquele que faz o trabalho de caracterizao dos personagens de um espetculo

    teatral. Essa caracterizao, facial na maioria das vezes, deve acompanhar a linha da

    indumentria e da cenografia. O maquiador deve manter contato com o diretor, o cengrafo,

    o figurinista e com os atores.

    MAQUINISTA: Profissional encarregado da manipulao dos maquinismos de um teatro.

    Profissional que monta cenrios.

    MAQUINISTA DE VARANDA: Profissional encarregado do controle das manobras e demais

    equipamentos do urdimento. Seu trabalho geralmente executado da varanda.

    MAQUINRIA: Toda a estrutura dos maquinismos cnicos de palco de teatro. Varas manuais,

    elevadores, alapes, quarteladas, manobras, pontes, etc.

    MSCARA: Reproduo, estilizada ou no, do rosto humano ou animal, esculpida ou montada

    em argila, cortia, isopor, massas diversas, etc e guarnecida de texturas, cores e outros

  • elementos. Os atores cobrem o rosto ou parte dele com ela na caracterizao de seu

    personagem. s vezes usada como elemento de cena.

    MOLINETE: Elemento de uso manual utilizado para o movimento de varas de luz, cortinas,

    palcos, elementos giratrios, etc. Similar ao da pesca.

    MONTA-CARGAS: Um tipo de elevador, grande e aberto, usado sempre em grandes teatros

    para transporte de cenrios, geralmente do subsolo/fosso at o palco. Tambm utilizado na

    construo civil.

    N: Entrelaamento feito no meio ou na extremidade de uma ou mais cordas. H diversas

    maneiras de se fazer um n. H tambm diversos macetes conhecidos pelos cenotcnicos

    que facilitam o desatamento de ns muitos rgidos.

    NAVEGANTE: Prego fixado em ngulo diagonal nos casos em que no se tem acesso com o

    martelo para pregar-se perpendicularmente.

    PALCO: Em teatro o espao destinado s representaes; em geral so tablados de madeira

    que podem ser fixos, giratrios ou transportveis. Os palcos assumem as mais variadas formas

    e localizaes em funo da platia, que pode situar-se frente dele ou circund-lo por dois ou

    mais lados.

    PALCO ALTO: Palco com altura acima do normal (a mdia 90cm) em que o espectador,

    sentado, tem o ngulo de viso prejudicado. Normalmente as primeiras fileiras so as mais

    afetadas.

    PALCO BAIXO: Palco com altura abaixo do

    normal em que o espectador, sentado,

    tem o ngulo de viso em declive.

    PALCO ELISABETANO: Tambm chamado

    de Palco Isabelino, aquele que tem o

    proscnio prolongado, com um segundo

    plano (muitas vezes coberto) onde

    existem algumas aberturas, tais como

    janelas. Apareceu na Inglaterra no

    perodo de Shakespeare, por isso tambm

    chamado de Palco Inglesa. A estrutura

    do Teatro Elisabetano, em geral,

  • circular, retangular ou mista.

    PALCO GIRATRIO: Palco cujo madeiramento no fixo, mas sim movido por mecanismos que

    permitem inmeros e rpidos movimentos de cenrios e vrios outros movimentos cnicos.

    Palco raro no Brasil.

    PALCO ITALIANO:

    Palco retangular, em

    forma de caixa aberta

    na parte anterior,

    situado frontalmente

    em relao platia, provido de boca de cena e, geralmente, de bastidores laterais,

    bambolinas e cortina, alm de proscnio. o mais conhecido e utilizado dos palcos existentes

    no Brasil.

    PALCO MULTIUSO: Est

    ligado concepo

    moderna de teatro. So

    galpes ou reas

    abertas, s vezes com

    arquibancadas mveis

    que modificam a

    configurao do teatro

    para cada espetculo.

    PASSARELA: Em teatro, so geralmente construdas em estrutura metlica e posicionadas

    prximas do forro da platia, para acesso de equipamentos e varas de iluminao

    (manuteno e afinao de refletores). Em teatros de tipo multiuso possuem funes

    cenotcnicas e freqentemente so aparentes.

    PERNA: Denominao comum dada ao bastidor que no estruturado. Trata-se de um pano

    solto, desde acima da boca de cena at o cho, para demarcar lateralmente o espao cnico.

    Evita vazamentos de cena. Serve, s vezes, para regular a abertura de boca do palco.

  • PERSPECTIVA: Representao grfica de objetos sobre uma superfcie, geralmente plana, de

    forma a obter deles uma viso global mais ou menos prxima da viso real. Em teatro,

    representao muito usada pelos cengrafos no projeto de cenografia de um espetculo. No

    palco, era muito usada como cenografia, na pintura de teles ou fundos em pocas anteriores.

    PESO: Objeto slido, de ferro ou concreto, usado para fixao de cenrios em alguns casos

    especiais. O peso tambm usado para fazer a contrapesagem dos cenrios.

    PINTURA: Revestimento das superfcies dos cenrios ou elementos de cena nas mais variadas

    formas, cores e texturas, tambm chamada pintura de liso.

    PINTURA DE ARTE: o tratamento da superfcie: os efeitos dados para criar a atmosfera do

    cenrio. Tambm feitura de quadros, paisagens, etc. O pintor de telo considerado um

    pintor de arte.

    PIZZA: Denominao, caracterstica de teatro e televiso, dada a um praticvel de forma

    circular, diferenciado do queijo por ter grande dimetro e pequena altura.

    PLANTA BAIXA: Em teatro, desenho que representa todas as particularidades de um projeto

    cenogrfico, representadas numa superfcie horizontal, localizando o cenrio segundo o palco

    em que ser implantado.

    PLATIA: At o incio desse sculo era, na grande maioria dos edifcios teatrais, o pavimento

    entre a orquestra ou o palco e os camarotes. Nos teatros de hoje, a parte destinada a

    receber o pblico, que se acomoda em poltronas, cadeiras, bancos ou arquibancadas.

    POLEA: Parte transversal da estrutura de um praticvel que junto com as americanas formam

    a base daquele.

    POLIA: Tipo de roldana utilizada para guiar os

    cabos de suspenso de uma vara (de luz ou

    cenografia) e outros equipamentos cenotcnicos.

  • PONTE: Passarela localizada no interior do palco, dividindo a caixa cnica no sentido paralelo

    boca de cena.

    PORO: Parte da caixa cnica situada abaixo do palco, para movimentao de maquinaria

    cnica ou como recurso cenogrfico.

    PRATICVEL: Estrutura, usualmente em

    madeira, com tampo firme, usada nas

    composies dos nveis dos cenrios.

    construdo em diversas dimenses e formatos e

    normalmente modulado para facilitar as

    composies.

    PROSCNIO: A frente do palco. Um avano,

    normalmente em curva, que se projeta para a platia. Algumas vezes mvel, definindo o

    fosso de orquestra quando abaixado.

    QUARTELADA: Diviso do piso do palco em pranchas que podem ser removidas manual ou

    mecanicamente. Internacionalmente so moduladas em 2,00m X 1,00m, e sua colocao no

    palco com a face maior paralela boca de cena.

    QUEIJO: Denominao usada em teatro e televiso, dada a um praticvel de forma circular.

    RAMPA: Praticvel em desnvel.

    REFLETORES: Equipamentos para iluminao cnica, montados em varas, trips ou

    posicionados no cho. Existem diversos tipos de refletores. Cada um serve a um propsito

    especfico e apresenta caractersticas diferenciadas de facho, intensidade, definio de borda e

    alcance. Exemplos: PC, Fresnel, Elipsoidal, Par 3

    REGULADOR HORIZONTAL: Uma espcie de bambolina rgida que regula a boca de cena no

    sentido de sua altura. Localizada junto boca de cena, geralmente suspensa por cabos de ao.

    O movimento de subir e descer define a altura da boca de cena.

    REGULADORES VERTICAIS: So dois bastidores mveis, geralmente correndo em trilhos, logo

    3 Em anexo.

  • atrs da boca de cena. A movimentao lateral dos bastidores define a largura da boca de

    cena.

    RIBALTA: parte anterior do proscnio, limite do

    palco e platia. Luzes da ribalta so aquelas

    dispostas nessa rea ocultas do pblico por um

    anteparo horizontal.

    RODA MALUCA: Rodzio de metal e fibra ou

    borracha que gira em torno do seu eixo. Utilizada

    em praticveis e elementos cnicos, permitindo

    mudana de direo para quaisquer lados.

    RODZIO: Elemento composto de roda e placa de ao, utilizado na construo de carros

    cnicos.

    ROLDANA: Polia de metal para cabos de ao. Recurso bsico para as manobras.

    ROMPIMENTO: Conjunto de pernas e bambolinas que mascara a cena, evitando vazamento

    das coxias e definindo a caixa preta em um palco italiano.

    ROTUNDA/ PANO DE FUNDO*: Pano de fundo, normalmente feito em flanela, feltro ou

    veludo, usualmente em linha reta, ao fundo do palco, delimitando o espao cnico em sua

    profundidade.

    RUA: Espaos transversais do piso do palco, contnuos a partir da linha da cortina. Espao

    entre pernas, formando corredores. Tambm o talho, que a distncia entre duas longarinas

    da grelha.

    SACO DE AREIA: Bolsa de tecido usada como contra-peso. Tambm pode ser carregada com

    outros materiais.

    SAIA: Arremate, sempre em tecido, de algumas cortinas ou praticveis, de acordo com a

    esttica adotada. s vezes utiliza-se tecido grampeado, formando uma saia na altura do palco.

  • SANDUCHE: Dois pedaos de madeira unindo um tecido ou outro tipo de material similar

    entre eles.

    SAPATA: Base ou suporte para instalao de elementos verticais.

    SAPATILHA: Protetor para cabos de ao ou cordas. Tambm um

    tipo especial de calado utilizado por bailarinos ou atores.

    SARRAFO: Pedao comprido de madeira de seo retangular. Material que deve sempre estar

    disponvel, pois muito utilizado pelos cenotcnicos na construo de outros elementos

    cnicos, como mo-francesas, praticveis, escoras, na emenda de dois ou mais pedaos de

    madeira e em vrias outras ocasies que podem, por ventura, precisar de uma soluo

    imediata. Elemento bsico na construo de cenrios.

    SERRALHERIA: Oficina para trabalhos em ferro. O trabalho do serralheiro muito solicitado na

    execuo de grandes projetos cenogrficos.

    SOFITA: Nome dado piso do urdimento onde so fixadas as roldanas e outros equipamentos

    cenotcnicos.

    TABLADO: Espcie de palco improvisado a partir de uma estrutura de apoio, com tbuas

    criando o piso. Muitas vezes so utilizadas tambm chapas de madeira compensada.

    TAPADEIRA: Uma espcie de bastidor, normalmente fechado em madeira. Painel rgido, usado

    para composies de cenografia. Mais usual em televiso do que em teatro.

    TAPETE: Elemento da cenografia colocado sobre o piso. Usado tambm para absorver rudos.

    TALHO: Intervalo entre as tbuas ou perfis de piso do urdimento, para posicionamento de

    polias.

    TAMPO: Folha de madeira colocada sobre as poleas e americanas.

  • TELO: Pano com pintura que, nos teatros, pende adiante do pano de boca. "Tnhamos uma

    cenografia toda feita em teles realistas, que davam o clima propcio cena". manobrado

    em suspenso, verticalmente grelha.

    TOURNETE: Praticvel circular, usado tambm como palco giratrio.

    TRAINEL: Uma espcie de tapadeira ou bastidor, sempre armado com tecido ou lona esticada

    e pintado. H trainel liso, trainel fixo, trainel com rodinhas, trainis de proteo, etc.

    TRAQUITANA: Refere-se aos truques feitos e idealizados por cengrafos e aderecistas.

    TRANSPARNCIA: Tela transparente que cobre, total ou parcialmente, o palco segundo um

    plano vertical.

    TRAVESSO: Sarrafo ou pedao de madeira que une painis entre si.

    TRAVAMENTO: Tambm amarrao ou travao. a estruturao do cenrio. O travamento

    no permite que o cenrio se movimente, por exemplo, quando um ator se apoia em uma de

    suas paredes. Essa amarrao normalmente feita com restos de sarrafo.

    TRAVE: Pedao de madeira (esporadicamente outro material) utilizado na sustentao ou

    reforo de uma estrutura. Muito usada na estruturao de cenografia.

    TRELIA: As trelias ou

    sistemas triangulados

    so estruturas formadas

    por elementos rgidos,

    aos quais se d o nome

    de barras. So utilizadas para pendurar equipamentos de iluminao, cenrios ou cortinas.

    TRILHO: Tipo de perfil onde correm rodzios ou carrinhos, cuja funo permitir o

    deslocamento das vestimentas cnicas.

  • URDIMENTO: Armao de madeira ou ferro,

    construda ao longo do teto do palco, para

    permitir o funcionamento de mquinas e

    dispositivos cnicos. Na realidade, o esqueleto

    do palco; a alma da caixa de mgicas em que

    ele s vezes se converte.

    VARA: Madeira ou cano longitudinal preso no urdimento, onde so fixados elementos

    cenogrficos, equipamentos de luz e vestimentas cnicas. Sua movimentao pode ser manual

    e eltrica.

    VARANDA: Uma espcie de passarela

    que contorna todo o urdimento, s

    vezes, tambm atravessando-o, por

    onde circulam os cenotcnicos. Nessa

    varanda que se amarram as cordas,

    controlam-se os contra-pesos, os efeitos

    cnicos, etc.

    VENTO: Termo caracterstico da

    linguagem dos homens de palco. Deslocamento. "Para poder passar, foi preciso dar um

    vento para trs".

    VESTIMENTAS CNICAS: Conjunto de elementos da cenografia e da cenotcnica que cria o

    envoltrio do espao cnico e determina sua concretude na caixa cnica.

    VERGA: Termo de cenografia correspondente viga em arquitetura. Usado para dar a iluso

    de teto, segundo o ngulo de viso do espectador. Muito usado em cenografia de televiso.

    VIGA DE CABEA: Viga dupla ou reforada que sustenta os gornes ou roldanas.

  • ANEXOS:

    PC: A origem do nome deste projector vem da sua lente tipo

    plano convexo. Essa lente permite criar focos redondos, ou

    sobrepostos, originando a luz geral (se montados virados para o

    palco), ou a contra luz (se montados no fundo do palco, virados

    para frente). Este projector, assim como o Fresnel, possui um

    carrinho, onde fica localizada a lmpada, que desliza para frente

    ou para trs, permitindo assim que o foco aumente e diminua de tamanho.

    FRESNEL: Nome relacionado com o seu criador, Augustin

    Fresnel, que desenvolveu este tipo de lente para

    aperfeioar os faris de navegao. A luz emitida por estes

    projectores no permite focos to definidos como o PC

    mas sim uma luz difusa e esfumaada. As sombras no so

    to duras (dramticas), e so usados tambm em cinema e

    televiso. Podemos encontrar nas potncias de 500 watts

    e 1000 watts (mais comuns), mas tambm de 2000 e 5000 watts.

    PAR: H quem pense que este projector se designa Par porque so

    ligados dois em dois, mas PAR significa Parabolic Aluminised Reflector

    , ou seja atrs de toda a lmpada Par existe um espelho parablico

    como num farol de fusca. H vrios tipos de Par: Par 16, 36, 56 e 64. O

    Par 64 o mais usado em teatro e tambm muito usado em

    espectculos musicais. Geralmente esto equipados com lmpadas de

    1000 watts, e de 220 volts (embora ainda seja freqente encontrar com 110 volts). Conforme a

    lente que fica acoplada junto lmpada e ao espelho, o foco pode ser maior ou menor. Para

    fazer este foco maior ou menor h vrios tipos de lmpada.

  • ELIPSOIDAL: Esse projector tem duas lentes e bastantes recursos.

    Com essas duas lentes, ele consegue uma definio melhor do foco e tambm podemos

    desfoc-lo at ficar prximo do efeito conseguido com um Fresnel. chamado de elipsoidal

    pois o foco que reproduz em forma de elipse. Acoplando-o a facas de corte, podemos

    recortar o foco, deixando-o quadrado, retangular, triangular, enfim, de acordo com a

    imaginao e a necessidade.