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Pagina '2 Sexta-feira, 12 de de*sem»>r© de lí»47 O «LOBO SPORT1YO

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PENALTIESUm penalljj somente

registou-Se ná passadaetapa do campeonatopaulista. Foi ele o deCarvalho, do Comercial(hanãs), no jogo como juventus, que NigüUvho cobrou para Juradefender, firme. De for-via que a eslalisticados penatties passou aoferecer estes nume-ros: Penal lies batidos.2ü Aproveitado:;: 18.Esperdiçados: a. Des-ie$ últimos três foramchutados fora e cincodefendidos pelos ar-tjuciros,

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PEONATO PAULISTAliJil VIUUJjijI ROSHZADOS

Jura (Comercial' 41|oals; Andú iportu-guesa Sntlstai 38;JVIiniiz (Jtiveulusi 83;Ma u ro (Jabaquara i32; 'paxambu (Port. deDesportos) 27; I v o(Nacional) 25; Gijo(São Pauloi 23, Zezi-nho < Jabaquara t 21;Osvaldo (Ipiranga 1 21;BI ao (Ôorintlana) )8;Òberdan iPalmiilrasi14; Aldo • Nacional)13; Chiquinho 'San-tos) 12; Renê (Santos)11; Doutor iCumer-ciai' lü; Bizarro (Ju-ventas) 7, e Rafael(Ipiranga) r> goal»,

Fernando 'S. Paulo)tem um íoiío sem tert.ído vauAdo,

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^U5A 5E CDMD tOÇÁ!

R)tND4a/a décimo laiincira etapa do recumb

paulista ofereoeu unia anecadaçfic de(*!¦$ 325.104,00 noa seus quatro j«>u<>fcrealizados. Com isso ft rejãda lotíd docertame elevou-se a rlfni r\c CrS ..0.704,208,80.

A niuiii inaior continua « *i » u«clássico Gorihtlana x Paímelraa, d« 1.*luino, oom Cr$ (ití?..r);t3,00, iniui a me-iu>r passou a 801' a do jogo Juventus xComerciai^ de ò^mJngo uitimi, com("r$ 5,35,0,00, A nu-noi Hiitertoinien*.<-em a dò, prelio Juventiw »; Wacionalcom Oii 5.851.00.

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mLINHOS

IJCASEMIRAS E TROPICAIS INGLESES "ijlíj iiiili» « <H niili.id.iv «> u ,n ml itliV» il#^5i ouoh.x > » Mí

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O MAIOR STOCK" DO RIO

"J Lpáo das Casem.ras rua buenos airfs us ffl

JUIZES EM AÇÃOI'\nielonaraan nos joutxs da etapa Que i)a.l>M>u o» juizes

João Ktr.cl, Francisco kohn Pilho, Vicente Gengo, « DurwüVaUnte. De forma que a relação dtxs apltadores do camix>o-nato bandeirante ficou sendo esta: Bruno Nina 14 arbitra-gens; João lít^.el 10; Pedro Calil, Augusto Ramos cbi Silva e

V l c e n te Gengo 9;

A PRÓXIMA RODADA1>Ijh n>"-;i .lin;ul<>, |i.ll.i ,i |<Hi\illU

rodada o« BCgulntes jorwí: Sábaxlo:INaeioual x Portujrucsa de Desporto»;^omthgo: S&o Paulo x Palmrlri»> rv..{h(ii-. x PortUír»ie.'<i SantiNti\

N« primeira turno <« resulUMío* d<>hBtesiuOS j«Rt»N foram estes: N»cl«»nj»i Ss Portuguesa iic lK»si)orU»s 2; Palmei»rjks 4 x S&o Paulo 3, p Santos ? x »*w-tafriMfa Sn ntist a 0.

Prancl8co Kohn Filho7, Victor Ciu-raiú, LuizMatoso (Feitiço). Wal-demar Lacerda e JoséPelegrlni 5; Artur et-drim, Hamlet Riecla-reli r üurxaii Valente3; Agenor Ribeiro 2; •Aldo Bernardi, JoséMoura 1*1 te e ArtliurJiuielro unm atuação

i\

O GLOBO SPORTIVODiretores; Roberto Maainno e Murlo Rodrigues ílüio. Gerente;Henrique Tavares. Secretario: Ricardo Serrnn. RedaçAo, ndininls-tráçâo e oficinas: rua BoUiencourt da Silva, 21, 1." andar. RJo deJaneiro Preço do número avulso para todo o Brasil: Cr$ 0,60. Aasi-

nahrras: anual. Cr$ W.OO: semestral. Orf 20,00

r 40 contra.

:> vitorias, 385 (joals pró

ARTILHEIROS* >». cseevillo (CotUniaua). com 17 goals; 2.°: Luia (Palmclma).

jyni 16 goR.s; 3.o: Ctuuiottuno fPalmniraft), com U goals: 4.°: Leo-paldo iS. l»»\ilo) * Valtei ljjin»iUíai. com 10 goals; J.li: Pinga 1'Port. de DP«|>urt<*) e MeraiOSttUJO (Jabaquara). coie. i» goals; Q.°.Ohtuülo iCoruuuuiH i. Adoin Ido» .SaiiU»), Aiitonluhc ' Santos). Pius-«anilho 'Nacional), Ninlnho (l^ort. de Desporto») «? NíqulnhO 'Ju-vontUS) eoni fl Boalb; 7.°; Osvalduxbo ^Palmeira*). X£srm 'Palmei-raro SUae (Ipiranga) e Homeuiunho (Comercial), ootn '.

goals; 8.°-.Baltasai (Corinilaubi, SimAu ;Port- de Desportoe). jesu.' Nacional)NVnè (Corlntian»*. Caibono kJuventus) Brás: Peixe Ipiranga)Ohlna »HÁo Paulo) e itemo »í>ao Paulo) com 6. goals, 9.": Moacli

Port. Sivntiuut), e Uam (Jabaquara), com 6 K0*!*. 10.". Ncca (SfioPaulo). Teixeirinbu (SAo Paulo) Bota (Port «ntiata). Iieonldas (tí.l»nnloí. BnuidaoitlXLbo (Port Santlsta). e liui (Oodntuuis), ci»m 4,<oala. 11.»; Vacaro (Come:-clal). HonoraU-» (Coiumclol). raeòatõ íPortUe D«kf>Oft0S), Pinga (Port tle De«}>ortofi). Zé Cariai- (Jabaquara).Milton (Nacional), Biibens íSanto»). Hlbe (Ipiranga), Paiva (Port.SauUstn). Xluno (Port- baut^t*) • Nortmha (Sâo Puniu), com 3KOirt*. 12.u: Bauer (Bi«o Pauto). Uubs (Juventus), letw (S&o Paulo),Zè Bnue (Juventua), uBOnaSdo (Santoa). Miu-acal (Santos) Otlalr(Santo*), Cnxambu (Santoa). Zeferino (Santoa). Art.iu (Comercial).MiuioeUtò (Comercial), Duaentof (Port. Santiata). Canboio (Comer-i-lnl). Vicente (Nacional), e Mtlant (Corintians), com 2 goals; 13.°:Karkl (Port- de Dej^ortos). ciei* (Jabaquara», Valdanai (Nacional),hXlunrdtnbo (Comercial), Rubcim (Ipiranga). Chju-uto (Nacional).Edfilton (Pcfrt. S»,ntJ*ta). O—tw (Ipiranga), Durão (Comercial), Vai-demar (Juventus) Qarro (Ipiranga). Pücc (Juventus). AturiclulioiPalmeiras), Romeu (Juventua). QulUierme (Port Santlsta), Amé-rico (Sáo Paulo). Rui (Sfto Paulo). Ferrari (S«o Paulo). Vianna(Comercial). Dftünaa (Port. de Desportos). Hélio (Port àr Deapor-tos), NataPno (Nacional), Sturaro «Juventu») Rarbusit (Port San-ttst»). Slla* (Port. Santlsta)-l^ea luiro (Comercial), Bernard I(IpiranK»' * Balelro iJnbaqv,A-ra). com um goa!

AUTUIUIHOS SKíi^TIVO-tnglO» .Nacional), oom um

gojü contra, no Joíto coan o Juveufcua: Belnxlro (Ipiranga)um goai contra, no jogo com i»Port- de Desportos); Lorlco (Pde Deiqx>rtOB) um goal contra»o jogo com a Port Santlat-a;Tvuvao < Palmeiras) um goalcontra, no jogo com o Cortn-tlans; Bugie (Nacional) umgoal contra, no jogo «osn o Jn-ventus; IjCO (Jabaquara), unigoal contra, no jogo com o Co-rlntlivjis; líspavmdor (Jab»tqua-ra), um goal contra, no tnatcbcoro o Sanfoe

I

PASTA CENTIFRICIA

SS WHITE0 DENTlFR!CI0 INDICADO.PARA. HIGIENE E CON^R-

VAÇÃ0 DOS DENTES:

Após :i décima primeiia r«.dada do cauipeonau» paulista, em *-

que o Corintians íol siirprcendententente abatido pela Portuguesa

de Desportos, logu depoU de ter coihseguido quebrar a invencibili-

dade do Palmeiras, é a seguinte a situacá» do certame:

1 PALMEIRAS com 11 jogos, 15 vitoria», 1 empate c 1denota; 51 pontos ganhos e S perdidos; 46 goals pró e 14 contra.Saldo; 32.

l* CORINTIANS — com 17 jogos. 12 vitorias, 3 empates e 2derrotas; '11 ponto* ganhos e 7 IMrdidos; 47 goals pro e 18 contra.Saldo: 2í>

.{• SAO PAULO — com 17 jogos, 7 vitoria», 8 empates c 2derrotas; 23 ponte* ganhos e 11 perdidos; 45 goals pró e 23 con-tra Saldo: 22

i" PORTUGUESA DE DESPORTOS — com 17 jogos, 8 vito-rias. fl empates e 4 derrotas; 21 pontos ganhos e 13 perdidos; 34

goaífl pro e 27 contra Saldo; 7.

5.* SANTOS — com 18 jogos, 8 vitorias, 7 empate*, e 5 derrotas;1!) pontos ganhos e 17 perdidos; 31 goals pró e 23 contra Saldo: '&.

fi." IPIRANGA — com H» jogo*, 8 vitorias, 3 empates e 8 der-ruUs; 15* pontos ganhos e 19 perdidos; .12 goals pró e i6 contraSaldo: 6

7 ¦ JUVENTUS — com 18 Jogos, 4 vitorias, 6 empates e 8 der-rolas: 14 ponto* ganhos e 22 perdidos; 27 goals proDéficit: 13

8.* PORTUGUESA SANTLSTA — com 18 jogos, '¦empates c 10 derrotas; 13 ponto», ganhos e 23 perdidos;» 38 contra l>eflclt: 13

».'• COMERCIAL ~ com 18 jogos, 5 vitorias, 1 empate e 12 àer-rotas; II ponto* ganhos e 25 perdidos; 24 goals pró e .V> contra.Deli.it: 'iH

'l.' NAtION.lt - com 17 jogos, 3 vitorias, i empates e 10derrotas; 9 pontos qanhos r- Z5 perdMos; 18 roals pró e 44 oontnt:Déficit: .'(.

I0.« IABAQUARA — com 18 jogos, i vitorias, i empates e i3derrotas; 7 ponUi« e^nlM» e 2!) t»erdidos; 19 go«»y pró e 53 contra.Déficit: 14

0 Sao raul«. RiâütMHt t, oonUi de e«:pate rum a Nacional, noarimelro torno

CONTAS CORREKTES

,> POPULARES

r LIMITE -Cr$

60.000,00J ü ROS

BANCO. DELAMARE S/AAV. 13 DJE MÁ10,.41

RUA' MARIA FREITAS, 155

RESENHADA RODADA

Sabadu. 6: S. PAULO 4 X POR-TUGUESA SANTISTA 0 Renoa:Cf* 60.300.50. Juiz: Francisco KohnFilho. Teams: S. PAULO — Gijo:Saverio e Rengancschi; Rui, Buuere Noronha; leso, Neca, China, Re-mo e Teixeirinha PORTUGUESA:Andú. Guilherme e Pavão; Oiega-rio. Brantíão/inho e Antero; 2Tinho.Sila*. Bot-a. Moacir I e Bdclton.

GoaLs de Neca, Bauer, Cbiriit eRemo.

Domingo, 7: PORTUGUESA DEDESPORTOS 1 X CORINTIANS 0.Renda: Cr$ 181.o4o\80. Juiz: JoãoEtzel. Teams: PORTUGUESA DEDESPORTOS: Caxambú; Lorieo eNino; Luhünho, Manelão e Heiio:Renato, Pinga n, Nininho, Pinga Ie Simâo. CORUNTIANS: Bino; Do-raingos e Belacosa; Palmer, lieiioe Dlno; Cláudio, Baltazar, Servi-lho Nené è Rui. Goals de Nin*nho.

PALMEIRAS 3 X JABAQUARA LRenda: Cr$ 77.801,00. Juiz: Vicen-te Gengo. Teams: PALMEIRAS:Oberdan: Caieira e Turcao (Geu-go); Gengo iTureão), Túlio e Fiu-me; Lula. Artur, Osvaldo, Canhoti-nho e Manlovani. JABAQUARA:Mauro; Maravilha e Souza; E-spa-nador. Leo e Feijó; Alemão. Cielu,Baia, Veiguinha e Branããoainho.Goals de Canbotinho »dols). Baiae Osvaldinho

JUVENTUS 4 X COMERCIAL 1.Renda: Cr$ 5.356,30. Juiz: Dur-vai Valente. Teams: JUVENTUS:Muniz; Pascoal è Alfredo; Lore-na, Pixo e Antunes; Abraão, Car-boné, Niquinho. Zé Braz e Luiz.COMERCLAL: Jura: Carvailio eSarvas; Durão, Vaiano e Artur;Romeuzinho. Leandro, Nilo, Edu-ardinho e Vacaro Goals de Luiz,Niquinho «dois). Carbone e Durão.O Juventus esperdiçou ura peiialty.hanris de Carvalho que Niquinhobateu para Jura defender.

.*,-

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./LOBO SP0RT1YO Sexta-feira, 18 d* desembro *• ItMf 1'ágina X

MARIO FILHO

10 APERTO DE MÃO NO FOOTBALL- 3*¦¦mimmmm¦¦¦¦¦^BaaPBlailaalla|BBI^^

DA PRIMEIRA FILA

/djt vezes oasta wn aperto da mão para consa-

gr ar um jogador. Não foi o cuvuprimento deRomano que fez Ferreira, naturalmente. Antes deque o Dublin andasse por aqui, já Ferreira tinhanome. Quem /asse América julgava.se na obrigaçãode considerar Ferreira o maior entre todos os hee-pers. O aperto de mão de Romano, porem, valeu co-mo um diploma. A torcida de Campos Sales guar-dou a lembrança do gosto de Romano para atiradaao rosto de quein fizesse a menor restrição à classede Ferreira. O único keeper que jamais merecera umaperto de rnão de Romano fora Ferreira, e mais nin-gurm, K oomo Ferreira o merecera! Romano ficaraa onze passos de Ferreira — qualquer leigo há dccompreender que se trata de um penalty — soltouo pé, chutou bem no canto, Ferreira atirou.se e man-dou a bola nas pontas dos dedos para comer. Ro-viário, entáo, avançou para Ferreira, estendeu-lho amão. Uma cena comovente, pelo menos para todosos torcedores do América, mais comovente ainda paraFerreira, que chegou a gaguejar um 'obrigado, euno mereço tanto".

• •

2 Todo jogador tem, guardado para ocasiões so.

Ienes, um aperto de mão à Romano. Belo gastoutal aperto de mão com Leonidas. Foi em dezembrodo 39, quando o Independiente esteve por aqui. Háum matcli Flamengo e independiente. O Indcpen-diente estava vencendo, o placard mostrava um trêsao lado do nome do Independiente, um dois ao iadodo nome do Flamengo. Vem uma bola alta, Leonidasdá as costas para o goal de Belo, salta para trás,pedala no ar. Com a ponta do pé esquerdo Leonidasjogou a bola no canto direito do goal de Belo. Abola entrou bem em cima, na última gaveta, üeloviu logo que não jtodia fazer nada. Nem tentou dc-jender a bicicleta: ao invés de se atirar para mostrarque não havia defesa possível, ele abandonou o goal,em largas passadas cobriu a distancia que o sejxi.raia dc Leon.das para apertar.lhe a mão. Leonidascairá, sem se machucar, como um acróbata dc circode;>ois de um salto. E perecia que ele esperava ocumprimento de Belo.

» • •

o Toda a multidão se pós de pé para aplaudiró Belo, para aplaudir Leonidas. Era uma cena pa-ra sCr lembrada. Belo e Leonidas apresentavam umcontraste. Um cheio de entusiasmo — Belo — o ou.tro com uma calma dignificante — Leonidas. Quemnão tivessa visto a bicicleta a não conhecesse Leo-vidas e Belo, s>tria capaz, até, de trocar os nomesdos dois, tomando Belo por Leonidas e Leonidas porBelo, Leonidas, sem dúvida, forçou um pouco a ati-tude de despreocupação para dar, talvez, um tommais nobre, por assim dizer, ao aperto de mão deBrio. Como artista, Leonidas sabia dosar as expan.soes de entusiasmo. O momento não justificava sal-tos ou cambalhotas. Leonidas ficou parado, muitoserio, enquanto Os jogadores brasileiros e argentinosdesfilavam diante dele.

• •

yf Apesar dos pesar es, Leonidas não chegou ao exa-Tr gero de Carreiro com Milani. Leonidas apenastratou de mostrar.se à altura do feito. Carreiro, po-tem, forçou o mão, chegou a (rmbatucar Milani. E'verdade que Carreiro preparou um goal de pai parafilho, e ofereceu-o o Milani.. Milani só teve o tra.bo.lho do não tirar a cabeça da bola, que veto dospés de Carreiro. Otávio de Faria chamaria tal cen.tro de matemático. Tinha-se a impressão que Car-reiro calculara o passe, milímetro jwr milímetro. Mi.lini não saltou. Ao invés de ir ao encontro da bola.a bola foi ao encontro dele. Aliás Milani reconheceuque oitenta por c<*nto do goal tinha sido obra de Car-retro. Por isso ele fugiu dos abraços — modesta-mente julgando que não merecia nenhum — e di-riniu-se para Carreiro. Carreiro ia andando, andan.dó continuou, só se d guando oferecer a Milani aspontas dos dedos.

• •

5 Eu não pude deixar de soltçr uma gargalhada.

Nunca me passara pela cabeça que Carreiro ti.vesèe pretensões aristocráticas. E ali, no campo daGávea, ele se descobria, mostrava uma altivez demarquesa. Marquesa talvez fosse pouco. Nunca umamarquesa mostrou maior desdém. As pontas dos de-dos de Carreiro não ofereceram ponto de apoio à mãoaberta de Milani, escorrenaram, desceram, enquantoas asas dos cotovelos de Carreiro se armavam e elesaia trotando como um votro puro.sangue. De longeeu não podia distinguir' o rubor queimando o rostode Milani. o certo, porem, é que ele ficou sem jeito.Voltando vara o meio do campo, Milani baixou a ca-beça, caminhem de passo mole. O Qtte Carreiro ji-terá com ele não se fazia com ninguém. Afinai aecontas, ele, Milani, não vestira penas de pavão, ene.aara ao ponto de recusar abraços *ó para que toarmundo soubesse que Carreiro fora o autor tntetec-tua} do goal • •

r> De quando em quando, por outros motivas, umO jogaderr não sabe se deve apitar ou não a mãedo outro. Um caso típico: o de Jorge com LeonidasO Flamenga estava passando mal iá na estrada d>-Norte. Era um match Madv.rcira e Flamengo. Passao tempo, o jogo está acaba não acaba, e nada doFlamengo botar um dois em baixo do dois ao Ma

dureira. Em campo Leonidas só Jazia uma coisa:descompor Jorge. Jorge dai>a um passe, Leonidas nãopegava a bola de propósito, depois balançava a ca-beca. Com Jorge não adiantava. A torcida^ então,vaiava Jorge, chamava Jorge dc Cangurú. Pois foiJorge, exatamente Jorge, quem marcou o goal do em.pate. A bola partiu dos pés delt\ balançou as redes,Jorge fechou Os punhos, fez uma careta quando viuLeonidas correndo para ele. Leonidas vinha cumpri,ine.nlur Jorge, Jorge hesitou um momento, com umadúvida hamleteana atravessada na cabeça: apertoou não aperto? Eu fiquei esperando por um soco.Parecia que Jorge ai meter a mão em Leonidas.

7 Jorge acabou não dando o soco, acabou aper.

tando a mão de Leonidas. Leonidas, aliás, se-guron com a mão aberta o punho fechado dc Jorge,sacudiu-o, enquanto que, com o braço livre, puxavao Cangurú de encontro ao peito. "Eu sô queria quevocê marcasse um goal, Jorge. Agora você ê um dosmeus. Venham de lá esses ossos". Jorge amolecetto punho, o braço, o corpo. No fundo o u per to dcmão dc Leonidas lhe satisfazia o baidade. TambémThn esteve quase aperta não aperta a mão de Zi-xtnJio. Zizinho não chamara 'Tim dc feio. Apenat' oFlamengo marcara um goal segundos antes de u<hi-bar o Fla.Flu, naquele momento Tim despi-dia.se docampeonato. Durante quarenta e quatro minutos emeio o Flamengo não sairá da porta do goal do Flu-minense, c nada, nada dc nada. Quando Tim jáestava contando com a vitoria, com o títtulo, comtudo mais, Vcvé bate um corner, a bola alcança atrave, volia para os j>es de Peracio, goal. Por issoTim demorou cm responder ao cumprimento dcZizinho.

» ? *

q Tim achava que ali não havia lugar paia aper.O to de mão, ]mra felicitações, o esporte, tinha issode ruim: exigia que, depois de um jogo, houvesse oque houvesse, os adversários se abraçassem. Ver da-de que raras vezes se cumpria com tal obrigação.Quase sempre o último apito do juiz dispensava osjogadores, cada um lá para seu canto, acabou-se.Assim era melhor. Zizinho ¦-- eis o que passou pelacabeça de Tim — só //te estendeu a máo para sercumprimentado, antecipadamente, como campeão.Nunca Zizinho se distinguira por upertos dc muo, porabraços, por gestos de cavalheirismo. E que negocioera aquele dc bancar o "gcntlcman" em cima dele,Tim? Se Tim, porem, não apertasse a mão de Zi.zlnh° haverium de falar, sim, todo mundo falaria,meteria o pau nele. -E o Fluminense ainda diz queboas maneiras só cm Alvará Chaves". Para não dei.xar o Fluminense mal 'Tim apertou, embora resmun-gando, a mão dc Zizinho.

» « *

,q Um aperto dc nuio raro foi o que Jurandyr deu•7 em Biguá. Bigua merecia-o: Jurandyr já estaiHivencido, a bola passara por ele, ia entrar no goaldo Flamengo — ui o garoto do placard botav.a umdois ao lado do nome do São Cristóvão, deixaria oum ao lado do nome do Flamengo, e adeus cavipeò-nato. Biguá attrou-sc no chão, meteu a mão na bola,fez penalty, Jurandyr, levantuudo.se, apartou a mãode Bigua. Bigua dtsse: "Agora è com você, Jurun.dyr. He você deixar a IhjIu entrar estragara o meupenalty". Jurandyr fiCOU no meio do goal, com trêsmetrus e meio i>ara um lado, três metros c meto pura

outio. Qual cru o pe dc Santo Cristo? O pè di-reito. Para ter uma certeza de marcar o goal SantoCristo devia chutar com o pé direito, a cabeça deJurandyr trubulhou depressa, antes que Santo Cris.to tocasse o pé na baia, Jurandyr eslava no cantod.rtuto. A bola foi bater no peito dele. Chegara avez de Bigua retribuir o aperto de mão.

-* s\ Bigua Jicarú dependendo dc Jurandyr, como\J Jurandyr dependera dele. Se o penalty entras-

se, ser.a igual aos outros, não passaria para a histo-ria do football como a falta mais perfeita que umjogador jamais praticara. Outro a}>erto de máo rarofoi o de Domingos com Peracio. Peracio enjoara defazer goal contra o Vasco. E se não enjoara — tal.vez dois goals não bastassem para enjoar — queria,jyJo menos, que Pir.lo deixasse o dele nu fundo da.,redes dc Oncinha. Por isso, sozinho d>anlc do goal.do Vasco, Peracio chamou Pirilo, com carinho ma-ternal lhe deu a bola, bem de leve, dcjMis mandouPirilo tocar o pé e Pirilo tocou, a bola entrou. Pi-rilo começou a dar saltos. Domingos veio lá de, trás,atravessou todo o campo para apertar a máo de Pe.racno. Quem conhece os hábitos dc Domingos — Do-mingossó derrama uma gota de siior quando náo háoutro jeito — compreenderá melhor o valor desteaperto de mão. * < *

nOs outros jogadores abraçaram pirilo — /1-

nalmente Pirilo acertara o pé — Domingos,náo: em nome do Flamengo ele condecorou Pòraclo,6 desprendimento de Peracio, com um aperto demão Peracio, que soltava gargalhadas — as expan.soes de Pnracio tradwsem.se, quase sempre, em gar.olhada* — tornou-se terto, a altura das circunstan."ias, E agora quem está rindo sou eu. Não por:ausa de Peracio e sim rmr cama de. Feitiço. Feitiço

\Coniinua na pag. 7)

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Oscar (inhez, o veuüétíòí' da grande prova

Grande Prêmio Automo-bi lis tico da A vnen 11 n à

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Anlos da largada, os noventa e sele concorrontosdcs|K!(Iem-se dos "íans"

BUENOS A11U0S. (iezembr,(> (De Carlos de'.T..aIJ:tt-;i. especial para 0 GLOBO S!'ORTlVÕ) —Ter-minou a disputa do Cirande Prêmio Automobilísticoda írçentitia, que alcançou grande sucesso. Noventae sele concorrei!les participaram da competição, sen-do que apenas 26 chegaram à. mela, após 5.374 qui-lÔmelros das seis etapas do percurso. O vencedor foio consagrado ás Oscar Galvez. seguido de Fangio.

Oscar Galvez ganhou 53.300 pesos, cerca de 250mil cruzeiros, alem de vinle e seis taças. O tempo dovencedor foi de 55 horas e 1C> minutos, o que permitecalcular que Galvez ganhou lf> pesos por minuto, cer-ca de oitenta cruzeiros.

Para que se compreenda as dificuldades do per-•urso, que inclue a passagem por Santiago, La Sere-na, Cofiapo, Tucuman, Resistência, Gujan e volta aBuenos Aires, basta recordar que saindo da grandebaixada dos pampas argentinos, os corredores têmque ascender a 4.774 metros, quando da travessia dosAndes. Os vencedores do Grande Prêmio, desde 1935,são os seguintes: Àrturò Krunse, Raul Riganti (3G),Angel Valvo (39) e Juan M. Fangio (40).

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Pagina I Sexta-íe-ira, 12 de dezembro de 15M7 O GLOBO SrORTIVt.

M TODO 0 MUNDOEm NOVA YORK - Espera-se que Joe Strauss, do 20th Century Spprtlng

Club, Inicie sus negociações para uma "revanche" entre Joe Louis e Joe Walcott

em junho próximo. Mas o entendimento talvez não seja fácil por motivos fi-

nanceiros, Joe Louis exige que a parte da renda destinada aos dois lutadores

seja dividida entre ele e Walcott na proporção de 40 % e 20%, conforme se íez

pa segunda luta com Billy Comi Por sua vez os dirigentes eportivos de Wal-

vòtt consideram que este é agora figura tão importante quanto o próprio Louis,

m talvez insistam na divisão em partes iguais, - - 30% para cada campeão.

EM POBTO ALECrRE, por ocasião da visita do S, O.

M via ii.o\ \ i\<ii'<io\\i oi UliSIsTlíNOIA, <IüIh nurue-Kiiiv-i"-, lui iiv.vvn ''«• trinta ano», cumpriram u remo ;i maior dtstan-(¦li, ,i,. ,|i,(. Mi- |< im mi, -i.i. utrnvefttmiuln o AtlAntlco, Partindoitiídki lucile <!'¦ Vovíi \'or|{, chegaram no ili«\re depois de ne*«ent*

¦ dois (iliis «le M,u'.ciii No primeiro into, iitüln de especlul ncoute-«•n uns riumnlorcs, dormiam, comlnm riintavnm, pescavam e. rnna-«nu, i.in.,».iiii ^,-in|ir». No pexloiln flnnl, h furln <!«"• elemento*-.ii vnilii* w/1-, iiv-ihc- H,.n(ir <> itiio dn morte, ma» "Deu* n»t«vo

m'o «• conseguimos terminar o percurno" <» cônsul nmerloanori ti llfivre i 11(-.-•«• ii » uno iteredilur nu façnnlui Posteriormente, lendoi> "(llur)ii de iiordo" t conversando <**>tn iw remadores, nfto duvidoutmilv (i.i rcnlliliuíc du feita c ilcii u«»k dotn heróis nnniegueiw* » >l<'0-lllllill i|ii, niri ri i:i 111

\<is w<>- o1 ' \ s 11 ( i mi; \ m \ «. i u; i; \, us uulorldnde.*nn/.lhUiH riu int<'kihI;im dr orientar <>*• rsl"" leu detennhlHnuil unui. iinp.inii,! Inlenui par» n difuitfio do baitktlmll, ItazAo: a pr&iloa

• In jogo ili"-(r;ui ,i mm M.nli- nu li m:i in(ii (o (Ir ç i ;ui:li1:i^ ili mim

i:\IMii l \i m l.sos A1KI5B, fio (empou i|i»<- J»t »;m lonK''.ihi, quadro ilr (nii(li;il| Integrado |hii iiii\i> Irmfiofl <• primos, <»ItruWIIN, ti" « 1111 • «* Muni». i|iii' f«il i.nii|ii-.in mor \r/t*K Alternada-ItlClItf

Itl ( lllth Miiiln n.i(, (itl liitllilu em n<-n liuiii gramado Oumundo ó "rceorii" ii»- Jolin Petrle; falecido, que num Ji»j:o nu In-:¦ lu I i-i i >4. rm ilKpiita Ou Taça tin. Kfceolu, marcou mula mino» «Ir 1.1;UH»I« A contagem i eglütruda foi «ir ,'UíxO . Km disputa ilr**r nirr-lllo linfcll 1'eClHtOll ^r Olltrtl r*n>n- :ilT;iv;li|<ir: '.'<>\ll

1¦ fSKMII M K.sroitTI K\A \m.oi 1*01*1 I \lt 11» \IM. i uni maiori.i|inl<-/ (|iir u UfljiketllUU, InvriU.iil.i p,|(l Oi JanifW A. \ulMiilth.

riu Mn-siuluiv^rtis. rui 1801 \ principio, o Jogo era diftputurio rum••<(«• plu(vcr« dr (.-mu lado, pi--(,u p.ir:( novç, ii.-|M,i- pura otio eflxnu-Kr iKflulth iimrutr mu, rinni \(r certa época, eram tltS. «^|iiTI-,ilu» ilr 'U min ii(ii», riu ir/ llf dOlK \- it>|.u VHltniU trrv |H,ii|,„

KM IHH.I. II I (IHIIv (,v i.,;|.Oai u pniurlr,, ir,,.nl UrMoJtiftio, i*rii..iiiinin t«miJuiiiimciii, iim.iii(,. :i honwí, iiervorretirrrea tlr »i0 (|iilli.mc| riv,, tlUIllU \ rim Idade mmlla Inferior a 1«quilômetro* poi liom Rm inm, nioinuíi M"mv im. i„u a >«.ita110 inUlldO rm hlili|,.(;i. ,.implrt.in,|,,-M (InU num- driH.lv \„v , n«u»ronnn umihIuv ui, i, i,.(.-,k ,|,. ,,i( , ,,„).,

Corintians Paulista,será prestada, an-tes tio jogo slgnl-ficativa homena-gem ao mestre dosmestre.» do loot-bali, Domingos daGuia, que pelaprimeira vez pisa-rá uma "cancha"

gaúcha, c por si-nal a tradicional•Baixada". Ne*-ta ocasião, Do-mingos d e l x araimpressa num pe-qüeno quadro decimento a formado seu pé direito,

• ei u e o Grêmioguardara para sic para a historiado "soecer" uau-rho. como umali mbrariça daqúe-!c que foi e conti-nua sendo o maiorvulto do footballs u 1 - a ra e ric.ano,quiçá do mundopois. títulos e vir-buosidade m a i s(ui" nenhum ou-tro. lln- sobním'"

I5M SAN TIA-(ío, berrítinarámcom ôxíto as of-goclações para avinda a esta c.api-tal da equipe in-lantil de footballdo Club ünlversi-tado de Lima. aqual jogará umaserie de matchescom od juvenislocai.;, na últimasemana do cor-rente mês.

smsfàaezíiesimsz&a

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yitiíafe^'.^-1^ V- v'-^ "¦ rM-^mWt^-tfWmt^i "^tn: mrÍ.^,V N^l*^. *,a-JW—rti ò;."A-'..- ¦• / WmTmmm\^*i<W^ittv&.-3* - ,fl I

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T^L» V„„ICM Lid)IUIUVU

Ne.st;i lutn, realizada eni 1923, o vencedor (à esquerda) tornou-se d''iK>ifi campeão mundial <le Iodos os pe«os. Quem é ?

a) Grene Tuimicy c) Jãck Dentpseyii) James Rraddocl »1) Tommy Hurns

(SOLUÇÃO NA PAGINA 7)

Jogos Olímpicos de Inverno0 Comitê Suíço para

os Jogos Olímpicos de[nverno, ijue deverãoser re&lixado.s cm Saint.Moritz, recebeu as se-çiiinteN inscrições:

Hoekej sobre o rc-Io — Canadá, KstadòsUnidos, Austri.i, I'Yan-ia. i) r ã - Bretanha,Hungria, Itália, Polo-nia, Suécia. Tchecoslo-vaquia. luçoslavhl eSuiea

Ski — corridas defundo — 50 kms. —Austrta. listados Uni-dos. linl.índia, l!im-jjria, Itália, Noruega,Polônia, Suécia, Tche-cosloyaquia, luçosla-via e Sulca.

Skl — corridas de 18kms — Áustria, Bttl-caria, Canadá FstadosV n i d o s , Finlândia.Franca. Hungria, Ita-Ha. Liechtenstein, No-ruega. Polônia. Suécia.Tchecoslovaqula, Tur-quia. Crecia. lugosla-via e Suica.

Trenó Nórdico —Áustria, Bulgária, l>a-nada. Estados Unidos.Finlândia. França,ílungria, Itália. Nonif-ga. Polônia. Suécia.Tchecoslovaqula, lu-qoslavia, Suira.

Trenó Alpino — Aus-iria, rtuljtaria. Cana-dá, Kstad»» Fnfdo*.

1'iulandia, F r a u c a ,Grã-Bretanha, II u n -íjria. Itália, Liechtens-tein. Noruega, Pólo-nia. Itumania. Suécia.Tchecoslovaqula, Tur-quia. Argentina, tire-cia, Islândia, lugoslã-via e Suiça.

Patinação AcústicaMoças — Áustria,

Canadá, Kstados Uni-dos. França, Grã-lire-tanha. Hungria, ita-lia, Noruega, Polônia.Tchecoslovaqula, i ti -goslavia e Suiça.

Patinação VrtisticaCasal Vustria,

Bélgica, Canadá, Fsta-dos 'Miidos,

França,Grã Bretanha, riu n-gr ia, Itália. Noruega.Tchecoslovaqula, I u -goslàvia e Suiça.

Patinação em velo-cidade - Áustria. Bél-gira, Canadá, Coréia,Dinamarca, F. Uni-dos, Finlândia, Fran-ca. Grã-Bretanha, Ho-landa Hungria, Itália.Noruega, Suécia. Tche-coslovaquia e *<uiça.

Trenó a dois e qua-tru lugares — Áustria.BélKira Estados Uni-dos. Fiança. Grã-Bre-tanha. Itália. Norue-ga, Runiania. Tchecos-lovaquia e Suica.'•Sketoton** (Ski pu-xado a cavalo) — Aus-

iria Bélgica, EstadosUnidos, França. Crã-Bretanha, Itália e Sui-ça.

C^>rrida-s de Pa tru-lhas Militares — F.sla-dos Unidos, Finlândia.França, Itália, í.»à-Bretanha, Ruma nia.Suécia, Tchecoslova-(juia e Suiça.

Pentatlon — Aus-tria. Estados Unidos,Finlândia, Franca.Grã-Bretanha, Suécia,Tehecoslovaqnia e Sui-ca

Concursos de SaltosÁustria, Canadá. Es-

tados Unidos. Filan-dia. França. Hungria,Itália. Noruega, Polo-lia. Suécia. Tchecoslo-raquia. Islândia, lu-goslavia e Suioa

li e v e z a mentos de.4 x 10 kms — Aus-tria. Bulgária, Esta-dos Unidos, Finlândia,França. Hungria, Ita-lia. Liechtenstein. \"o-ruega. Polônia, Suécia,Tchecoslovaqula, Tur-quia e Suiça.

Patinação ArtísticaHomens — Aus-

tria. Bélgica, Ca-nada. Dinamarca. Es-lados Unidos, Grã-Bretanha, Hungria,Itália, Teheeo.siova-quia. Iugoslávia e Sul-ça

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O (ÍL.0BO SPORTIVO í*exta-t'eira, 13 de dezembro tk> Pagina I

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CONVERSAdeRMARIO FILHO A impressão que a gente tem ê de que o Bota-

fogo jogou como se o Vasco já fosse camneão. Não tomando eonheei-mento da remota possibilidade de uma reviravolta. Só assim se ex-plien qne o Botafogo lutasse mais pelo empate do que pela vitoria.Fazendo justiça à superioridade do Vaseo. Superioridade que emnenhum momento do match o Botafogo discutiu.

0 JUIZ E' JULGADO. • •

CARLOS DE OLIVEIRA MONTEIRO - Flamengo x Fluminense

VARtlAS NETTO — São já quatro anos que o Botaíogo é viee !Se ficar vice-campeão neste ano, será tetra-vlee-eampeão do Rio.Ora um tetra-viee do campeonato carioca devia merecer uma eoisaespecial

FLORITA COSTA — O valor de tais adversários, o donodo eomqu» se empregaram nas liças, ainda mais aumenta a gloria do Vase-tse justifica o orgulho de que se acham possuídos seus defensores eadeptos. Besta, apenas, aos rapazes vascainos, um último esforçouue certamente não será poupado: — Conquistar «» titulo de invielos.

».

Funcionou na direção do encontro o Sr. Carlosde Oliveira Monteiro (Tijolo) que se liOUVC regular-mente. — (O GLOBO- .

O Sr. Carlos de Oliveira Monteir i que dirigiu apartida principal voltou a satisfazer ã gregos e troia-nos pois eondii7,iu-.se com habilidade e correção. —IA NOITE).

Carlos de Oliveira Monteiro não foi feliz na dl-recao do prelio. Deixou pasçar algumas faltas, tendoerrado .¦sensivelmente permitindo que Jair continuasseem campo depois do pontapé que desferiu em Pé deValsa - (FOLHA CARIOCA-.

O veterano árbitro teve a sua missão cm muitofacilitada pelo comportamento cavalheiresco do:; pro-fissioháte do Flamengo e do Fluminense. A sua atua-çao, se bem não tenha sido perfeita, satisfez plena-mente ! Preciso nos impedimento^, enérgico e t';t>.iiiO.S. S. conduziu o jogo eom acerto. — (DIRETRIZES .

——- o •Bom o juiz Carlos de Oliveira Monteiro. - (DIA-

RIO DA NOITE)....

O Sr Carlos de Oliveira Monteiro, o veterano e

popular '•Tijolo-, a quem coube a dheçuo do jogo.eondum-se bem em relação aos Impedimentos, ofT-sidcs" -hancls" etc., mas falhou quanto a repressãoao jogo violento. Tanto i.sto é verdade que num jogoem que os dois adversários não tinham ^P^es^quelhes obrigassem a realizar uma disputa cerradanadamenos dc cinco jogadores deixaram o gramado tontundkios.. . - (VANGUARDA).

tn y.i uma», ti:ptncido r e n <» v a uc o n í nilo mm o

Iy-^ipS

Jf^ y:- AllM'1-lcu, rri'Ct»eiidnffi^m ^S Jf conl» ''' l"*;,*•'"'¦th!»

i*__Jm p«r tlols ****** —rt__W ^mir Qjf i»,>ffiuliMi<t<>-sc U.i

icisaeãu dc étlbor-oo, tini i-x-<i1ret«»i"ito Madureira deria-,-a que deu um con-

to a.» jutr Wppe teixMo apeiui* wuio presente de «e>ta>...o i i mu.it«íi contrata o arqueiro poranaen»* < r-um —

eoíeRlai* — 8: O presidente i«o Flamengo, rectt*ando u un.

pedido dt. Lcetnador Krmchuer, nfto eoueetle ilw^-| »•»«"to para joc*r na temporada de 1937. — »¦ ° ***mtu$lr«olve .umvatar A/is (mr quarenta t cinco »'°»t«?. -- "•Duzentos senhoras e senhorltas rofcro-negrea OWfem om¦ ix-lo u»> Conselho DeUheratlvo do najaenm. BoUcltanUo*er.lâ0 pura Fausto. O presidente rrullUia lamenta mt-foder atender ao gentU pedido" _ 12: Num Jom anelo-í«ui»r..te aguarxlarto. en»pat»m KlamenRo X lloi«l..So porZxZ «ioals d* Jiirlm.-. Oto. Coseo «• Areadl» l.ope*. — t>Fluminense vence o Bonsnceaso por 3x! e o sao omto\ao,• Andor.ii. por 5x2. — Dulce Pfrelm da Silva bate uu.-rwonl HuLanierttaiio, na piscina do Humiiun>e. —-QtiHti ganha n. O. o W4«ico Alfredo Santos, — oFlamengo deslnterf-.a-^e l>«r A7.ia.

wtmM^~

UNS !M> REGO — Dou o meu abraço no Almirante, o lhe digo,com a máxima sinceridade: não lhe invejo a vitoria. Tão verdadei-ia. tão Ü«iuida. tão merecida', é esta vitoria

PAULO MEDEIROS — Disseram misérias. No entanto, apesaroe tudo, eu vi naquela frente pinta de campe» e escrevi isso.

Ai e.slá o titulo alcançado pura confirmar o que eu dizia no prin-cipio do ano. antes, muito antes do Corvo de Dakar.

ZE' DE SAO JANUÁRIO — O Corvo que Lisboa nos mandou,continuou empoleirado e alegre, tendo à sua frente a bandeira doAlmirante e àlgjimas flores no poleiro, Não tomou champanhe, nãoíez discursos nem pediu para si qualquer parcela dos trinnfos obti-dos, nem se queixou dos que Inutilmente o atacaram.

RATCH WÀ d Ii Mil Nil

Sabe?I — tfil.lllt.p- \,-/e-> (li (oi (UspU-

t»tit» ao Equador •¦¦ campeonato sul-.tnierli .mio de rootl>all?

g r.m une ano '"' tiutdndo "I Urmlnetivr-."

:t — Que clube portUKtiiLs Ju Jo-Son em sanfo-.. ^ni l!>:'i, perdendode l.XOÍ

I — o Botafogo Ja o-\.. ii Li t ii I *•tle penta-cainpefto Üc fo«»tt»;iil-.*

.-, — o petio tle tuna liohi de Wa-te'P«»lo e^t:t detcrminiiil.i no rrRO-Intnénto?

(Res[Knrtii.s im pagina 7)

Como não podia deixar dc acontecer, o clássico Vasco x Botafogoserviu dc btu-*: para a escalação do scratch da semana; Alem de ser ojogo dt> lider e virr-lider do campeonato íoi decisivo para a conquistado título de 1947. tendo cxlgiti.; .ú.xs adversários o máximo esforço fi-slco e técnico. A...-;im. o Vasco cujos defensores se portaram à alturado titulo cjue levantaram, contribuo eom sete elementos para a se-leção du semana. O Botafogo vem em segundo, com três. e o Flamen-go e o Olaria completaram o "onze", E' a rieguinte •.» constituição doquadro :

Luiz; Augusto c Rafanelli; Nilton I, B nilo e Jorge; Alcino, Lelé,Heleno, (ieniiilio e Chico.

DANILO, O CRACKNum grande dia du defesa çruzmaltihà, Danilo íoi o maior ho-

mem, o elemento-i lmve que assegurou a inexpugnabilidade do redutode Barbosa. Basta dizer que foi o único jogador na rodada a recebernota dez no concurso de ".íornal dos Sports".

r= ——11 ^r*W1F^~-3&í2f^J!S*

m, 'i^^0^b^v--]^(^^^__^mmmmmam^mm^l^^mx^

í^m^SBt^fs?smamiBsmaÊm0ammmmmmfammtmi^iAiimMmnii ¦iiiiimniiiii—iwii »v> ipj—mi»» »hm ¦¦> mfnnfntamy i m*m*mmm

PARA ASSISTIR AS CORRIDAS DE INDIANO POLIS — O desenvolvimento da aviação particular ea paixão do público pelo automobilismo nos Estados Unidos são bem expressos nesta fotografia em que se vê,tomada do alto, uma vista do campo de pouso locai construído especialmente para os que foram assistir a»famosas corridas automobilísticas de avião.

i

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Página f» Hexta-íeira, 12 d« de»«mbro de 1947 O GLOBO SPOKT1VO

TIOPA HERMES VEIGA — Salva-dor — Baía — I) O scratch paulistacampeão brasileiro de 1941 foi este:Oberdan — Agostinho e Begllomlne

Jango, Brandão <• Dlnd — CláudioServilio, Milani, Lima <• 1'ipl (Rui uoúltimo Jogo) Os artilheiros do Vrascona excursão deste ano ;t Portugal *Espanha foram: Chico, B goals: Oial-ma, :{; Fria»;a, Z\ Lelé, 5; Ismael, 1c Manee.a, I .5) Os resultados dos jo-Kos entre os brasileiros r chilenos nc^campeonatos sul-americanos 'cm síduestes: 1918 - Empate 1x1 1917 —Brasil, 5x0; Ifllfl Brasil. íxO i:í;i>

Brasil. 1x0: 1922 limpai»" Ixl.1936 — Brasil, « x Chile 4: 1942 -Brasil, (ixi; 1945 - Brasil 1x0 i14f

Brasil, Tixl l omo ei sciihor ¦*« realmente, o Chile núo conseguiu «.<« Iiojtiimu só vitoi Ia «obre i, liraeil 0"caso' <í ri rico aillda ••Má sr ria»laudo pelos salões da C B.O Peladecisão que o Vitoria embargou; -¦ Pia-mengo nao teria de pagai um cenlàvopelo passe do |ogaclor

ir

+MANOEL SANTANA — Rio -

11 Quando um kceper rebatei a bola,ha defesa dc um penalty, qualquerJogador tio toam adversário, inclusiveo que cobrou n fale. máxima, podiemendar c marcar o gòal. 2> Quandoa bola bater na trave, ao ner cobrado um penalty, o Jogador que eobrou r falta máxima fioará Impedidode tocar na bola ate'' rjue a nu sinstenha sido toendn poi outro adversario ou nao.

* +*

VI, ADIU MENEZES - li jucá -itio — li Flamengo e Botaforo Jogamentre w desde I9in. O Flamengo J«venceu ',28 jogos de campeonato oflciai com o alvi-negro, qnr, por «u..véu, ganhou 'l'.i e registaram-M 17 mi|tale> 2) O maior arorr prÓ-Flamengoloi o de Kxl «-m 1020 r pró - Boi» for «<foi 0 dr 8x2 rm IHi7

OüTAVIO MfíNETQUJE AGU1AKBufa3 li O meia vaãcnlno Msneca'em : t iiucio de fornift convincenteneste campeonato K" um play ei drqualidades; K> O Vcarta»* do Ksp.arttClube Baia é AltO, Hcgui iib capitada Republica :i> Plhnicngo i" Fluminense lá disputaram 83 partida*OÍlolnls, O Flamengo ganhou 29 oFluminense 27 e empataram 21 \)O &m desenho de Chico ficará na fih.aguardando ¦ ver

iVÍOACUI PliltEIKA I»A (DSIAir federal |) <> U0O1C por rilrnso cU pia> ei referido r Ipojocan Llnadr Araajo, Nasceu nu Maceió, rm '.de ftsnli.. dr \9Z6 8J Nào rata brrticiar» h sua primeira penrnnU o Jor»doi yur fev o (omI |s estava parudo riu frentr »• arco quando r. »»Irema crtttron d« linha, dr fwndu pura trás. *n Hcomp.tnh.iva a Jor»d* d.extrema e s» entrou naquela poslçAcdepois do centro '.'

1

Boleor<

foot

IKÒF1LO Dl- AZEREDOHorizonte li fv;tr »no ,194,liaverá campeonato brasileiro debnll. 2> Lula é carioca e Irmão deNudinho, do Bunjaà. 8) Jog adore*realmente cariocas «fto. por exemploAugusto. Newton, Norlval, OualterHaroldo, Ivan, Danilo, Pt dr ValsaOscar, Mirim. Nllton 11, Santo CristoPohee de Leon, Simões, RubmhoAdilson. Jalr, wilion. Maxwell, loi-ginho, IfagaJh&es * muitos outros A-Os aeií* desenhos de Vacca e Ogandrvim aguardar a ve?.,

« *KI OS SOAICKS IIIHO VUwo?« de Carralho — Rio — n MhIi«rmina • seu doseaha d» Uisba atooantirsliro-nrr.m Nao porirmo» puhiicH-le2) As «hamadan "norun bol»>" j» <v>*«• em rigoi desde * anarU rodad»do .«nmpr-onsin J) O tentw de juvena do Efamenjr* deale «no e form.sdo Jturõtti .fo*se — lob * Cario»Orlando, Alherts • 0*rl<t« Alberto —Jaeir. Orlando vtnli**, Hailton, Muaeir • Jorge I - Jorge H Jonc-uimf»mê II. Mai.i « Vra>neÍMr«i

BILHETES DO LEITORCarloc Arêas

MAitlO r?ÁSSOá Hio 1» O<eeper Rodrigues está na reserva doPalmeiras. 2) Dino depois de ter fi-cade algum tempo na reserva voltoua figurar ultimamente como titular doCorintians 3 Cidütho continuo ncSão Orlstovào v O juiz Ktzlngei nâcvoltou maíf * apitar desde o fia-Flu•lo Torneie Municipal * Ávila Tia>ia-óe Oswaldo A vila.

* v

AG EM AH liK 1'AII.A — Rio - lio Vasco e <• fluminense ja disputaramia partidas oficiais de campeonato 0Fluminense venceu 21 vezes o Vasçe16 v empataram oito í) <> Bangú to'campe&O em 1033 eom ente Iram: En• lides — Mario r Ki Pinto — Paulista(Ferro) -— Santanu e Médio — Sobrai— Ladi.slaii — Tiio — Plsélda t Or-Ixi ii'1iril-i.

IlHÉiiÉII"MÊÊ '»*mto-* tSkP^

MM ^ 1í"te;iU SgWWFfHP

TOVARFILO iHTO* WGWKKIVÜ

•» .rtn.

iü\'Ah o ttraçk-amadof ./ut. *titostou do." crraniado} oficial*

num 'iesenho do nosso leitorWalter Qarrídr

i.lCIMOKront lu

I ARDOSORio -, Ot-

Rua Paul»fiados que •

' rodadaȍnhoi pede ->ao este*O, Rio, S x Olaria, iranga (penalty)", GerakIo r i circo flamengo

40. 3 Goftb de JalrJorje e tlbaldo Ftemitien.vr < r MxJureks 3 Ooatf «r Adoml; ;* •Páscoa 1, Hi!)be(tiij. DurvsJ DUit e Ba[tierdlntir Potafci^o 4 x Bangú 1rosils de Ponss «* T.eo* (3) Saníi

Ooab de Caune Ralmurí x Bonsuces

ÍÜRUS riü-i

;ri»fto c'i)viamtnuo,le Plrílp.doais d'-penalty1,'/asco. 4 %

i^lmaí (3);4* rcKiadrt:Rto, 1 QòalaHeitoi Vasco

r .Isnnstlo V rcxiads1 x R*o CrlMoao o HoaAmérica, 4 i Madurélra, 3•"e-síi! f*2^ Tinih \mar»Oílinho DurvsJ

Mnn.«»uces»;o, 1Manec» i2> *Mr.nienRo. 3 x

de Jalr V23 x Olaria

r DldlOoaJs de3e LuirCanto d.

Pirüo <3 Cloal^

1e Chico c2). Lelé. Qerscm (2) a Al-Ino Bhi\ru. 4 k Maduvelrn. S. Goalf

de Calixto (21, Moach Meneses Oiinho doi.M e Durral 8.* rodada

Olaria, i t Plnmlnense, 4 3oals dr\cl"mtr 3i Rublnho I.eleco penalri. Baiano Mclno e Sniuelh Vn.«

», i i São Cristóvão : Goal? deManso» (8)., Lc\é «a» sendo am d«pensttj e Mèst-OT I' iodada Msáuretra, ,3 \ Olaria, t Gosl« de Lunciclo i3^ * Pedro *•'»•"<»*

I

* »•

iUGUSTO -IU7RO DOS ¦ANtO>11 Miiiie cr»t«a prln» eumprtmrn

fos m enU »<-<ao e à uossa rrvist .!) lrtrrlisRirn.tr at&s disponau dos date»» qair » senhor ^uer sobrr av jw^i»lo* lob.-f oiineiroH Ji Mnri« .latf« tciiho car Mario Kodrisuro. qw< t feriBKrdr r»nii.> 4) Oa eronistss «tse u aeuhor rit* n«o trtn crnbe. ao pelo arnoi fswu ourriao dr tii»rr q»r ns.

IKLKIANO BAJtBOSA - Bel*Horizonte — I, O Inriependiente, deBuenos Aires, esteve tin Rio, de de-zenibro de 1939 * Janeiro de 1940Seus jogos ofereceram estes resultados:Vasco, j i Independiente. 1; índe-pendi ente, 4 i Flamengo 3; Flamen-eo, 2 x Independiente, 1 (revanche);Independiente i i BotaíoRO, 1; Combina d c Independiente-San Lorenzo.•' x Combinado (.'arioca, 1 Em l^cloHorizonte • Indej^endientr perdeu poríxl pais o Alléticf Mineiro e veuoetpor :ix2 » América loeal Em Port*Alegre, o Independiente empatou com* Internacional por '.\r'A r perdeu parat Grêmio por 2x1 21 Jair, antes deingressar rio Vasco já era scratchmanbrasileiro NAo se fei portanto emSão Januário Quanto a Ademir, nãohs dúvida que, embora já tivesse viu-do com cartaz do Norte do pais, foino Vasco que sr tornou famoso.

*GERALDO BRANDÃO — Montes

Claro, — Muias Gerais — 1) Rejei-lado o seu desenho de Biguá. 21 Ek'1938 até 1947, nos jogos de campeo-nau, entre Vasco e Flamengo, regis-taram-se 11 vitorias dos rubro-negros,nove dos cruzmaltino* e seis empates

*

GRNELLA8seu desenho

Jaearepaguá

ANTÔNIO MANOEL— Niterói — Rejeitado ode Tebtelrlnhs

*

NILTON S.VNCHEZ— Rio — Rejeitados os .vos desenho*de Anuídas < de Heleno, lluroldo, Ant Newton (do Flamengo)

¦4

LAMART1N1- AUGUSTO — Ümac-Ja Vitoria - Paraná - Rej<*lt:ido.«os seu* desenhos dr Ademir a Pirllo

GUAL1ER MAIHIAR NETTO —Ssteról -t Hrerbemo* ur se«S desenho*Up« historia cm quadrinhm Mat nao;>odrmo«. publiia-lo* pnrqnr alem Aefraioi, lec.nieainente rbega-rao» «Ira•aclos SS «aoasas mao* Atra«4do>«. eom-preenda com rdaeàü ar ansunto por»lr« fnemltssda

»

¦ •?

JOK8 WILSOf* ARAÚJO - slococa Sãc Paulo — O.» eiuiereçox dc»sltlbea «riocas sftc etftes: Flumlneitv

Bus Alvsrc Chaves, 41. I>aranje1m», naníeiip* Praia do Plamenso.M-G8 Vaso Avenida Rio Brancon 18i 9" andar, Botafogo - AvenidaWenceslau Braz. 72: América — Rur)ampo* Salas. n«: são Cristóvão —

Riw FKueira dr Melo, 200. Muiuurei-rs Rua Carvalho e Sou/h 357Olaria — Rua Barlrl. 251 BonKUoe*H»

Avenida Telxeiro de Castro 54:3aujrú — Avenida Cònego Vasoonce-ios. 549. e Canto do Rio -- Visconde

w.1o R'.o Branco «9h Niterói

* *

A MARTINS — Bela1 i O rxtrem* ditr.ua d^

('orintím* chama-se daudin Crislmà»»I* Pinho, nasera rm Santos, a 17 drjonho dr IMS 2> lula é o anão drSXdinbe. hs* lend* nada oom • N.tn-ilnho t) Chlea ainda ê e mrlhiHi>snU essfserâs 4' Av idade* pedidasího: LuttSS), 36 ano»; Oima» «•; Ne«-cor. 21; IVMndo. 17: El». >6; .lorse. 881<U5nsto. 87; Rafaneli ?8: |T.-?.-«.. ?7 •r líisrtnnli* *S

¦SJ

<t »*

SABLNO CUNHA — Voha Redonda- E da Rio - O Vasco foi csnmeársvk nmicí de 192S 1984 '.929 I9S4 1936* 194* O America foi noa anos deI91Í, 1916 li*. If3f, 1931 e IWS OBotaíoRO nos anos de 1910 1930 1932•933 19S4 e 1935 Os auos que spa->'ece.m em duplicata rorrexn por conta¦ia eisão no football '*arioc*,•

MWTONHorizonte —

ENIO FINESCHI CANDIA — Sani% Afaria — R. G. do Sul — A sesi-uatura acuai desta revista costa spe-nas Cr$ 30.00 O senhor poderá fatê-•a^remetendo essa quantia por ateiomW eheqoe, vale postai os registradocom valor declarado, para i trerenciade "O Globo Juvenil" — Rua Betheneourt da Silva IL L* andar

HERO DAh NEVES -- Belo Horl-zonie - l > O scratch da semana jávoltou 9 sair com regularidade emuxioi os números. Belucaso nãoestava jogando no tearo titular por-que o técnico Del Deblo, mituralmen-te, achava Aldc mali ajustado uoequipe. "Bela", porem, tem formadoa zaga com Domingos nos últimoscompromissos do alvi-negro. 31 OFluminense ainda não jogou nenhumavez com o Ponte Preta. E não com-prou mais jogadores este ano porqu

se considerava bem "aDastecido" pa-.ra a temporada... 4» Ademir é umgrande jogador, possivelmente o maiordo momento no pais. Mas náo nosanimamos a classiflca-lo como o"N* lw de toílos os tempos. PorquePrledenrelch, Leonidas, Fausto. Do-mlugos da Guia Fortes e maLs outroslambem foram grandes e muito gran-des. 6) A pior colocnção do Flumi-nense no profissionalismo foi no anode 1934: 5.° lugar. 6) Para o senhorsaber se pode ser sócio do Fluminen-se. mesmo morando aí em Belo rlori-zonte, escreva para o Sr. Amo Frank— Rua Álvaro Chaves, 41 — Lnran-feiras — Rio.

ALBERTO IÜGUSTO ALVLS —Feira de Santana — li.wa — 1) O pri-meiro campeonato brasileiro de vote.vfoi dtwpntado aqui no Rio em 1914Foram campeões masculinos ©> paulisias e femininos os mineiros 6 segün-dn foi disputado em 1946, mi. Belofloiiventr r •* eampróes forawi íh «i-•elros

-•>

OSWALDO A-iARQUES — São Pau-— O endereço do Va^eo, twútAvehldá líio Branco 131. 9"

lo — 1»social, éshdár.

sJOÃO DUKL.\ LKAO

Ei üaüto -- 1) No joigonato brasileiro ú? 1934.apixabas vencerum o*

3x4, qêí teams formaramP1XABAS- — A. Dia*

— Vnorwdo cuoapeoein oue o^

cariocas po?assim ca

< Manoel FSantos - Francuíco Dia." Ma«JeJ *Iüro Puulo <}?. tíegovio,' - Joác SU-

va, Laurc Rabello e Marcioniio do-Santos - Cicero Nonato, Lacínlo Soares, José Vieira (iomes. Alc\ Sinoõe^e Enrique Vieira. CARIOCAS - Peirosa -- Alfredo e Badu (Dondon1Afonso Carneiro, Ariei -• PamplpnaAtila, Nilc Carvalho Leite, JaimeíRomualdo1 e Horacio -Jaime- Os?;oals foram marcado* por José Viei-ra (2), Lacinío, Alcy e Cícero pelo.'apixaba* e Nilo idoi*'. Jaime cAfonsc i)eloü

'cariocas', 2) O RioBranco, de Vitoria jâ jogou i;ui noRio em 1936, com o Fluminense, rir•orneio do< cainiK-ôftb. setKSo \eucidoe esle ano. na disputa aa olimpíadaOperaria, íogou aqui a A A Valtdo RÁo Doer, que perdeu para o teãmd» Grát:cs Ferreira Pinto 31 Mar-morato tem tido alt«» e baixo* noBangú. Ora joga no team titular, orana reservu. Atualmente esta no titu-lar 4> Isaias morreu com 2o anos d"dade. ê) O senhor está equivocadoNunca ninguém disse que o Bolafog-?ô t-em um cami>eoiirtto o cie Í91Nesta revista estamo.- cansados dc-nformar que o Botafogo tem sei-íamp/Hmato*.: 1810 - 1930 193219S8 - 1934 e 1935 respeitando assimvé o*i títulos conquistados na eisão§'i Escreva quando quiser, estimo* *irdens

*

PAULO BRANDO — l.'b» — Mbans— li Rejeitado para pubücttfão • ar»ieaeuno de Adilson !i TeTSJt ná« es

* jo;and« mais footbafl «ftrialmeete. Kst» eiereendo a >»a proriaaw*» drmedic«.. inclosive am dep*rts«a»Mitersor-rfix.. do flolaíoro

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mO CiLOBO SPORTIVO Sexta-feira, I- de dezembro ám l^ârfT Béêjémm f

SUL-AMERICANODE GUAIAQUILTR*S INVICTOS: URUGUAI, AR-GF.NTINA E EQUADOR — OS PLA-

TI NOS NAO TÊM GOALS CONTRA

GUAIAQUIL, Dezén\bro «Especialpara O GLOBO SPORTIVO» — Prós-segue a disputa do certame coutinen-tal de football. Até agora os resulta-dos têm correspondido, acreditando-seque o campeonato termine com o t ri-unlo argentino, seguido oclos um-guaios.

OS MATCHES REALIZADOS

Os resultados do certame são OSseguintes:

O rodada — Equador 2 t Bolivia 2.2.il rodada — Argentina 6 x Para-

guai (í: e Uruguai 2 x Colômbia 0.3 l rodada — Argentina 7 x Bolivia

0, e Equador o x Colômbia U .4* r«;dada — Peru 2 x Pareiqúai í\ e

Uruguai 6 x Chile 05.a rodada — Uruguai 3 >: Bolivia D.

e Chile 2 x Peru 1.

COLOCAÇÃO DOSCORRENTES

CON-

Com os resultados até a 5.a roda-da a colocação dos pauses concorreu-tee> ao Sul-Americano de Guaíaçuil éa seguinte:

1° lugar — Uruguai, com três jogose três vitorias. Seis ponto; ganhos enenhum perdido. Onze goals pró ezero contra.

2.° lugar -- Argentina, com doisjogos e duas vitorias Quatro pontosganhos e zero perdido Tre-." goalspró e zero contra.

3." lugar — Equador, com dois j«>-gos e dois empates. Dois pontos ga-nhos e dois perdidos. Dois yoals pró edois contra.

4;° lugar — Chile, com dois jogos,uma vitoria e uma derrota. DoLs pon-tos ganhos e dois perdido; Dois goalspró e sete contra.

5.° lugar — Colômbia, com doisJogos, um empate e uma derrota. Umponto ganho e três perdido;.. Zero eoalpro e dois contra.

(1° lugar — PerÜ, com dois jo-gòs, um empate e uma derrota, Umponto ganho e três perdidos. Trêsgoals pró e quatro contia.

7." lugar — Paraguai, com dois jo-gt\s; um empate e uma derrota Umponto ganho e três perdidos. Doisgoals pró e oito contra

8." lugar — Bolivia. «:óm 'res jo-gos, um empate e duas derrotas Umponto ganho e 5 perdidos Dois goalspró e doze contra.

Da Primeira Fila(Continuarão da pag, 3)

não esp*?rava que ninguém viesse apertara m>tn dele. Logo depoi.: de marear umgoal, FeitlÇÇ erguia os braços, colocava asduas máos acima da cabeça, aj>ertava~as.uma de encontro à outra, como um boxeurfaz a volta do riny, a}X>s um knock-out,cumprimentando a multidão E quem sa-bc Talvez Feitiço não estivesse cumpri,meu!ando a multidão, estivesse cumpri-vit-nlando a ele mesmo. Mais sinceromperio de mão nenhum outro jogador re.eeben; disso vocês podem estar certos.

Se Não Sabe...— Disputa-se ao presente, pela

primeira vez, em Gíiâiaquíl.— 1902.

Vitoria.Já teve o de letra, pela

Aiuea e F.M.D., em 1932. 33, 31. 35.— E' claro que sim!

^iSv*! \^^^^k** '*lÜÍ ' • ""jíf

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A 9k*j*>*9i89 tmntm

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Para você presentear a si mesmo neste Natal

e enfrentar o calor neste verão— A Exposição,

na .-ua " B i g " Venda de Natal, lança

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cano que se ajusta individualmente ao seu tipo.

Sem enchimentos... exatamente de acordo

com as suas medidas... seja você de esta-

tuia baixa, media ou alta "AVKNIDA" é

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a

itri mi si DE UMDE LADANI A ONDINO, ISTO É, DO AMADORISMO AO PROFISSIONALISMO — IGUALDE CLIMA ESPIRITUAL E DE PERSEVERANÇA — OS "GRUPOS" A SERVIÇO DA INDISC

»>«,,, .,lUCM hiu r icrla latuliuenivado o Botafogo ao campeonato, se oBotafogo, já em i!».'lf>. não fosse umgrande "paraíso" para craclcs e um In-ferno para técnicos Poi sob a direção<lc Kruescbncr que o alvi-negro estevemais próximo da vitoria. Chegando aostentar uma vantagem de cinco pon-t.O.S t'Om apenas três compromissos por

serem saldados

rBengala, teve. igualmente/desempenho elogiavel. Susten-tou a vice-liderança do leani durante os dois anos queresidiu no Rio No fim, pagou, como os outros, pelo malde não realizar «t milagre da conquista do titulo máximo

lllllilliiÉlÉy^ - — ¦ ¦ ^ ,,.„.-..,.*^SSSsR^^^i-uíú-ü. .- ..w».i»»it«i«ii in mu 'muw^nmttimmmJt^fi^MWtmittmtmifm

~T~~' "¦"-¦'¦"¦" ¦¦"" - '¦!»*"* '<¦ '.'.'U'IIWIl'HÍI.1 ,H«."WWH|»f«»"g».!|lJ.... .1. HWWWWM»,»,...

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íí;;¦¦'*!-.

Carlito Rocha teve sempre particular paixão pela direçãode equipes. Em mãos de uma oportunidade, direta on in-diretamente, prestou serviços ao elube, treinando Joga-dores, as vezes dogmático em excesso, mas sempre esfor-cado. Agora ele será presidente. E mesmo como presidentedificilmente deixará de intervir nesse departamento

Mario FortunatOj que o football argentino eon.sa-KTou nas canchas. Jogando de half, e depois, nadireção do Beca Juniors, chegou ao lüo cheio deentusiasmo. Mas ao cabo de dois meses de traba-lho, verificou que o melhor seria não contrariaros eracks afilhados de padrinhos ricos. Virou tu-rista e nm dia quase morreu afogado, em

Copacabana;.,

—-¦¦«¦««««»»• ¦«¦«¦¦««¦¦[¦¦¦¦¦«¦¦¦¦w

1 Até que o football profissional deixe tíjc ser petrunouíiexclusivo de beneméritos que multi fazem pelos elube* » q^1se acham llllndoe, dominará nas grande* m.stit.ulcõca o oaudi-Uüsmo doa Inconformados. Um dia, c^rt/unente, e nAo eatamu»loiiye diJ<60, tanto mala que a InglaU-rra Já oousagrou o reglm»— teremo» n evidencia da sociedade anônima -- e«ta ameaça, hoj"abjurnda, cem^o íol condenado e combatido o nascimento dn re-numeração ofldál. Quando ae chegju k isso. o ecletismo absor-vente dPU>rxxúnurá valores e classificará oe horaens do desporumm n,m\ 4 *•« m»/am*Á.. __,^ -li hÁmII^. a. a ^ -a - _ jl —... _ r. * !_¦..«,

Foi na promissora gestão Lyra i'iilioíavelmente combatida, que Pimentatrato com o Botafogo. O Botafogode um técnico mais político que técgrande "expurgo" de 41. cabendoAdhemar por termo ao "paraíso" deem idade de "aposentadoria". Essaerudesceu uma grande luta internaSeveriano, da qual apenas saiu

próprio clube —¦

. tão lamcn-firmou eon-necessitava

nico, para Oao "velho"muita gentedecisão re-

em Generalperdendo o

iuc se transformou em divertimento de ntniçõe* caras. Entáovira o interesse realmente dirigido, dirigido n0 sentido do pro-eresso dos cifras, sem os sobressaltos da "quebradotra" e eejr.os golpes do inglório personalismo, çrue estabelece a lut» mt«m*.:pnra Investir contra de«ftJetos.O RACINQ, DE BUENOS ATRES, O CORINTIANS. DE SAO PAITLO

E O nOT.AfXDGO. DO RIOO fenômeno de dissolução que ocorre no Rio. ocorre tamb«!vem Sfto Paulo e se extende até Buenos Alre*. Ean todos esses trí-

grandes centros footballfstlcos da América, ©xistem clube» qupadecem do nxal de "donos de equipe", dV "padrinhos de erackse "patrocóes de íacçfto".O exemplo do Raclng argentino é Iriswite Por náo t«r Uda ventura de lograr um campeonato desde o advento do profls-s'onalLsnio, quer dizer, desde 1931. a despeito di. popularidade qu-desfruta no selo dae massas, vive cm cx«iist-iuite revolução, ei»-

gt-ndo e destituindo diretoria, contratando c dispensando téc-nlcos. valorizando e desvalorizando jogadoret Todos os grandesté-cnicos e .logadores surgidos no Pratr,, nesse* último* 16 »nc«tentaram a sorte sob sua bandeira. E nenhum, nem um só, cou-seguiu evitar o fracasso. Nem Stablle, nem Fortunato. nem Cesa-rtni. ninguém!Stabíie, pela segunda vez. acenou a incumbência de dirigiras equipes profissionalizadas do Raclng. Mas. ao aceitá-la, depoisda derrocada de 45. exigiu que o clube tornasse publico que tm

intemr a formação de um "plantei" para disputa»- os três prime'-ros certames sem alimentar propósitos de csunpeonato- E exigiuainda o "expurgo", a liquidação de todoe c* jogadores que traxiarao clube em constante dificuldade para tentar o aproveitamentodos novos- O Corintians, em S&o Pnulo. vive as mesmas agrurasDepois, culpa a fatalidade, ao azar. a Isso e aquüo. Igual ao Bo-taíogo, cujo divertimento predileto é contrata.* treinadores e cou-sorvar potcmalmente, intactos todos oe "focos de lníecçAo".

O OlilMA DE TJNTDADE E" INDISPENSÁVELReparem, entretanto, no seguinte: todos os qua lute.m pe!»

gloria de um titulo supremo no íootbail enfrentam os meemosproblemas. Os que lutam e n&o a cona«guem, b©m entendidoMas. só nao conseguem porque nao dispõem de um cllnu-i pcríetPde imldade e de decisão nos momentos que preoedem a desogr*-gaçÃo.

Uni campeonato * o resultado de um* série de fator** quenfio se compram.

H

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lei NG, DE BUENOS AIRES, E AO CORINTIANS PAULISTA - FALTAa E DA BOICOTAGEM— (DE GJERALDO ROMUALDO DA SILVA)

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Ladani, Alarieo Maciel, tiue'tor, foi quem mais durou na (li-Bos quadros botafoçuenses. KanelaP» Por alguns meses, ora entre ju-?ente, ora entre adnltos

Martin Silveira produziu num trabalho na direçãotécnica botafoguense, sobretudo no ano do "Super-campeonato". Mas, como tantos outros, cedo viu suaobra liquidada pela indisciplina de cracks que

custam ao clube uma fortuna

Um campeonato 6 organização, é ornem, é disciplina,/ é sacrifício, níio c só promessa cie "bichos" que. fazem o

*¦* independência doe que dele participam mais diretamente,é continência, é lealdade, à comunhão de idéias, é, acima tio(udo, convicção.

PREPARA-SE UMA EQUIPE, DEPOIS TRABALHA-A

Qbserve-se ainda isto: todo team que atinge a cabeça duuma tabela, que se consagra nus canchas, vem de uma preparaçflnquase científica. Primeiro, possa pelo "pervolrament0• Forque,ieshonesto nao é só aquele que foge ao combate. E' o qxie trai

os compromissos assumidos, () que boicota o Instrutor, o compa-uheiro menos lavorccldo pelas virtude*, técnicas, o o que senega a cumprir ordens Já que o nosso objetivo é focalizar,nesta reportagem, apenaá o Botafogo, vamos concluir que o Uo-t afogo só nao chegou ao que aspira porque nao mudou a auaorientação profissional1.sia em mais d», uma década de mascarasi descoberto. Só porque Insiste em manter um estado de coisasque os tem*K>s condenaram., porque redime de quaisquer raspou-snbllldades, justamente aos mais diretamente responsáveis pelosinsucessos, os mesmos que, afnal, constituem a'única razão deter de toda a sua Intranqüilidade familiar.

PARAÍSO DE CRACKS E INFERNO DE TÉCNICOS

Tenho seguido de perto e multo carinhosamente a carreirade vários preparadores técnicos do Botafogo. Desde aqueles qu*trabalharam pelo simples prazer de dar expansão nos BeUÓ re-•:>!ques de sábios absolufstaa, até os que percebem Para Irão.Contra todos, porem, por fatalidade do destino, esteve voltadaempre e Bcinpre, a mesma arma. Ao cabo de um ou dois anos,

todos terminaram seus dias liquidados pelo veneno da inveja.da insurreição e do desrespeito. E essa arma e csho venenonascem do que se pode chamar de exceção — de regime doexceção, doe "bichas" extraordinários, dos facilidades partícula-res. d.o endeusamento trocado em cruzeiros.

E' por lss0 que o Botafogo se transformou em paraíso deracks e Inferno de técnicos. E' por isso que nenhum técnico

consepue resistir mais de dots anos em Wencestaú Braz. enquan-Lo o "deus de shootelros" ali faz estada até o d'a em que cri-tender.

TJM DETALHE QUE PALA ALTOTrata-se de fato reccntísBimo, p0|B aconteceu o ano passado,

no ano do suncr-cnmpconato. Como 6 facll recordar, ncese mesmPano o Botafogo teve dois de seus valores footballístico* forina-!os pelos principais de nossas academias superiores. Urn deles,

:>eio fato de ser amador, recebeu como homenagem do clube umautomóvel. O outro, o profissional, ganhou um anei val'oaoFato simples, acontecimento normal para qtialquer ambiente.Mas não foi para o Botafogo. Prova é que, no último matchda serie, a fim de evitar maiores desinteligência» em campo,pessoas interessadas no bom exlto da equipe, resolveram propor-eionar ao inconformado moco do anel uma prova de estima «mnome dos seus colegas. Assim, antes do embate final, para maisefelfo psicológico. fol-!he entregue uma chave de ouro contendouma inscrição comovedora: "Para Heleno, a chave da amizadede seus companheiros". De que valeu tudo aquUo, todo esseesforço, mais uma tentativa de agrado a quem nfto dedica umnúnica palavra de alento ao companheiro menos afortunado nodecorrer da ita? De nada. Absolutamente nada! Foi como eenada houvessem feito. Que o digam Martim e J&o Vaz, que tudoflzeiam. que tanto se esforçaram para dar ao Botafogo o queo Botafogo mais almeja.

¦

¦ ¦. .

_____

Ondino Victor Viera nâo é só um técnico tle "quatro linhas". E' muitomais, porque é administrador, preparador c diseipllnador. Logrou pro-var a evidencia dessas qualidades em todos oa clubes :i que esteve vin-culado. No Nacional, no Defensor, no "Fluminense e no Vàscí». Tudoindicava que pudesse realizar obra meritoria, em General Severiano.onde, com o tempo, reencontrasse o caminho da vitoria. Uma vezmais! entretanto, o Botafogo provou que não está preparado para isso,que é clube das novidades paraiso só de eracks e inferno só de técnicos

PARA ALGUNS ONDINO NAO DURAI «J A TIÜiK MESES..._, E nfio lo! atoa que, quando Ondino voltou à atividade, dectcUndò-Se Pelo-\ Botafogo, surgiu multa gente boa a sustentar que a permanência desse- "coach",

*¦' cm ücneral Saverlano, nfto duraria nom troa meeeft. .Sem qualquer exagero,houve até qtiem apostasse na desdita de Ondino. . . Talvez, por saber que teriatarefa árdua a enfrentar, Ondino procurou a todo transe só ser téçn'co das "nua-t.ro linhas", depois do nina ambientaçoo adequada, em Wericéslú Brn«, Lutou,quebrou lanças para ver o seu ponto de vista vitorioso '"s, r <-, " imceder. Contra a vontade, contra seus propósitos, concordou. A necessidade d*viver, tle manter um lar, os dias dlficls, convenceram-no a tráxicí^í, . üí, .^,muito mais do que tudo isso o apelo de amigos, a própria insistência com quereclamaram sua presença & frente da equipe.

A LUTA ESPERADA FOI TRAVADALembro-me de um fato curioso: conversava, certa vez — e foi dias após a

passagem cie Ondino para o Botafogo — com um rénoínado técnico nacional,quando este ponderou: "O sucesso de Ondino está na razfio dlre|ü de "!;mr','.i"c,ue fatalmente deverá ele realizar em General Severlano. Acredito que esteja bas-tante ldcntlfleado com os males da equipo álvl-hégra, pára nao ter pieüauü • unios Babot&dores, Se nfto proceder com energia, fracassará, como os outros. A menosque o Botafogo esteja disposto a eeperar que a obra se edifique em dois anos.Nfto me parece, entretanto, que o Botafogo tenha nervos para tanto. Lá há técnico»demais, ha liberdade em excesso.." Não faz duna semanas, c esse mesmo tec-nico bateu-me no ombro p-ara perguntar se o seu vaticr.ío dera certo ou nao-Limitei-me a responder oom outra pergunta:Por que você nfto tenta também um "mergulho" nessa aventura?...

Porque ainda pretendo continuar a ser técnico por muito tempo...OS "GRUPOS" DESGRAÇAM O BOTAFOGO

Com Carlito, com Bengala,, com Martim, com Portunato, com Ondino, comtodos, aconteceu o que parece fatal nas direções do footbitU desse "glorioí»",vitima de suas próprias fraquezas: os "cracks" mesmos é que dificultam atarefa do administrador. Desde o amadorismo, desde o falso ama-oorlsmo, ate os dias presentes, até esse profissionalismo de cempadrlsmo qu-e porai anda. De tempos para ca, então, domina no setor fooibailstlco do alvi-negroa polaco doe "antigos" contra os "novos". NíLo há jeito de se processar um enrtrosamento de Interesses. O panorama é francamente diviaionisla. Se o club»

(Conelue na páglgna 13)

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Página 10 Sexta-feira, 12 de de/emiwo de 191-7 O lil.OBO SlMIKTIVn

A SURPRESA DO CAMPEÃO

IS QUASE FOI VENCIDO POR WALCOTNOVA YORK, — Dezembro — Joe Louis e Joe

Walcott subiram ao "ring". para iniciarem a sertsa-tional peleja em disputa do título mundial de box.

i" "ROUND"

O primeiro "round" do sensacional mateh dapoite de hoje foi iniciado ás 10,18 horas «local),Indo Walcott ao ataque com golpes rápidos de es-quer dá. Louis responde com forte direita fazendo'ctrbceder seu adversário. O goípe do campeão foii cabeça do seu "challenger" e pareceu surpreende-lo. Nesta altura os dois antagonistas entram em"elinch". Desembaraçados, Louis despacha outradireita na cabeça de Walcott, que despacha outra emtroca Louis persegue a Walcott por todo o tabla-do. Walcott, em seu retroceder atira "Jabs" no ros-y,o do campeão, que se apresenta congestionado•ÇVakmt consegue derrubar Louis que se levanta tu-rioso, mas sem ferimentos, e persegue a Walcott.Tem lugar agora urna troca de direitas furiosas.í.otir: resvala e cai novamente ! Todavia o juiz nãochega a contar 08 minutos, como da primeira vez.

lois adversários lutam agora no centro do "ring",•nejuanto ò público grita surpreendido ao soar dof(nj"o. O primeiro "round" terminou favorável aiValeott.

2.° "ROUND"

Joe Louis continua atacando Walcott que parecec.annar confiança era si mesmo. Louis ataca comuma direita, recebendo uma direita no estômago esendo contido no * cilnch''. O rosto do campeão estácongestionado. Walcott continua recuando, mast!e>,!'M.indo "jabs" com precisão.

.Valcott descarrega uma boa direita e logo um"hook" de direita na cabeça de Louis. Walcott se«t Pasta, í»ara evitar ser atingido durante o resto doYouptl", com o auxilio de um magnífico trabalho dc

jíés r com um ",iab" dc esquerda, enquanto Louiscontinua a persegui-lo, com um aspecto de preocupação no rosto. CO "round" foi ganho por Wal-coll com ligeira margem),

3,° "ROUND"

Iniciado o terceiro assalto. Walcott novamente¦ retrocedo, .sendo sacudido por forte "tao" de Louis.Procura o "challenger" firmar-se e espera por Louisma., logo retrocede, desorganizando os cálculos deI.ouls. Volta o campeão a atacar com "jab.s". Wal-com lá'/ Louis estremecer com um "gancho" de os-quorriu, depois de dançar em torno do carnpeãçL demaneira a molestá-lo, o que encanta o público"Jaus" são trocados a espera de oportunidade Wal-eott lança forte direita que abala a Louis e, porpouco, errou outra mais forte. Mais uma ve/ o"round" termina favorável u Walcott.

4°"ROUNDLouis cumprimenta um amigo com a mão quan-

do ai do seu canto para o quarto "round*' Wal-i.oti desfecha um furioso direito a manriibula doLouis e o derruba, O juiz conta ..te ti.

Louis está ferido Começa a recuar Da sinaisde ter sido atingido fortemente. Parece estar pre-ocupado e os seus golpes perderam a forca Wal-cot! estremece Joe Louis com outra direita. K logoem .seguida com outro, Louis se apoia no rorpo deWalcott.

Louis desfecha-lhe um forte golpu no estômago.«as nao causa nenhum eleito a Walcott, Louis co-m<Ma a perseguir novamente Walcott poi lodo o¦"riio;" Walcott so afasta.

("Round" de Walcott' .3.° "ROUND"

No quinto "round" Louis começa a retrocederum pouco, e o público grita assombrado ante essefato, verdadeiro fenômeno. Mas, logo, volta a per-seguir .sru adversário, o qual se abaixa e retrocedeem estilo verdadeiramente diíicil cie ser atingidoWalcott começa, trequentemente, a abandonar suaguarda e simplesmente so afasta de Louis. o aspl-raiíí.e ao titulo máximo esta se mostrando muitoconfiado e ja, inclusive, mudou de estilo, numa oca-

.sião. para .simular quo é gordo. Louis continua aperseguir Walcott. e o Ca.: estremecer com um "gan-eho" no estômago, mas. com uma troca de golpes** -curta distancia. Walcott fa/ retroceder a'Louisaté as cordas. Este foi o primeiro "round" favorávelao campeão.

6-fl "ROUND

IiOUis novamente começa o "round" recuando.Walcott para e o observa com desprezo, Walcottdesfecha um "jab' na cara de Louis e recebe outroem troca que o faz perder o equilíbrio.

Louis bloqueia unia forte direita de Walcott «entra a persegui -Io. Louis atinge Walcott de longecom uma esquerda. Trocam direitas e Louis é o quepega mais forte. Walcott responde com uma fortedireita quando soa o gongo.

«"Round" de Joe Louis).

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Atara Walcott, enquanto Joe Luurs procura uercjiuer-se

7." "ROUND"

No 7.° "round" Louis fa^ sinais solenemente coma cabeça para seu treinador, o qual lhe havia dadoconselhos anle.s de sair para esse assalto. O cam-peão ataca a Walcott a longa distancia, eom a es-querda Walcott volta a sua tática fie bailar, masse detém subitamente para lançar potente direitaa parte superior da cabeça do campeão, 'nua iOrtetroca de golpe.s se verifica no centro do "ring", eWalcott descarrega outra poderosíssima direita, masLouLs volta persegui-lo. Walcott "raspa' o queixode Louis com outra direita, o o .soar do gongo sol-va o campeão. Mais uma vez, o "round" pertenceuao "challenger" de Louis.

8° "ROUND"Walcott abala Joe Louis com um direto e logo

desfere-lhe mai.s dois. que de novo congestionam Orosto do campeão:

A vista esquerda de Joe Louis começa a fechar.Waleott continua trabalhando sobre a vista íe-

chada de LouLs Forte soco de direita sobre 0 olhocongestionado de LouLs e o fecha quase totalmente.Louis desfere "jabs", ã espera de uma oportunidade.

Walcott deixa que o campeão o enquadro nascordas, mas logo o estremece com socos de direita,quando Louis procurava colocar um golpe decisivo

0° "ROUND"(a.m iima direita cruzada que estremece o cam-

peão. Walcott inicia o nono •round" mas Louisacerta o adversário com um golpe por baixo doolho esquerdo. O campeão inicia uma ofensiva, masWalcott o contém com uma direita, uma esquerdae outra direita. Esse ataque faz com que Louis per-ca a velocidade de forma vlslbilisslma. Walcott vol-ta a golpear com uma ei irei t a cruzada, depois de tererrado um "jab". Louis alcança seu adversário e oabala com uma longa direita, levando-o às cordas.Mas Walcott, recostado, rechaça violentamente esse.ataque e volta a abalar o campeão Louis, ferido,contínua agarrando o adversário.- c trocando golpesiguais Foi de Louis. este "round".

10." "ROUND'Louis parte do seu canto furioso para lutar, an-

tes que sõe o gongo Persegue Walcott pelo tabíido.Entretanto, a defesa de Walcott parece desorientaro campeão, especialmente quando Walcott sai desua presa com um golpe selvagem. Num desses gol-pos. um longo "hook" de esquerda, as peruas de JoeLouis tremem Troca de socos de direita.

Louis fa*. Waicott recuar para um canto, mss oaspirante foge. LouLs continua a persegui-lo. lau-

,íando um jab" de esquerda enquanto Walcott seretira

11." "ROUND"Inicia-se o décimo primeiro "round eom Louis

fazendo Walcott retroceder com un- gancho ligeiro

Id

de esquerda. O espirante ao titulo vai por todo"ring" interminavelmente. Louis o alcança com i"jab" rápido e sacode o adversário com uma dlrcforte, "Baixa a cabeça" _ gritam a Walcott de"corner". Walcott despacha uma boa direita ao quxo de Louis, parcialmente bloqueado, ao soargongo; com a vitoria de Louis nesse "round"'

12.(í "ROÜND"Walcott trabalha sobre a vista esquerda feri

de LouLs com "jabs", dando ao rosto do campeãoaspecto mongólico.

Walcott resvala e quase cai, mar, não esta 'perigo, porque logo desfere um "hook" de esquèicontra Louis.

Walcott faz falhar uma boa direita ue LouWalcott pega Louis com o dorso da luva p pecle-1desculpas. Trocam-se as luvas,

i"Round" de Walcott).13.° "ROUND"

No décimo terceiro assalto Walcott faz Louis :troceder com uma longa direita que roça o quelrio campeão. O osso da máxlla esquerda de Loiestá em carne viva e seu nariz também sangra. Mo campeão continua atacando e Waicott, retrocidendo. o vai contendo de vez em quardo com iserie de golpe.s. Walcott resvala e faiha um kcaindo pesadamente na lona, mas sem contagemtempo. Esse fato o eníurece e quando se levarsupera a Louis nos golpes. O "round". favorávelWalcott. termina com troca furiosa de golpes

14.° "ROUND"LouLs bate bem. mas Waicott está cheio oe vi

e está se defendendo com sua tática de retrocediLouis leva Walcott ás cordas, mas seus golpes crecém da força de outros tempos. Louis nõvame.leva seu adversário a um canto, mas o aspirarnão parece abalado. Novo "round" de Louis

15.° "ROUND"Waicott sai de seu canto com instruções

manter-se "afastado". LouLs o persegue e receum forte "jab" de esquerda. Louis tem díflculnaem atingir a Walcott. Walcott dança em tornoLouis, e ensangüenta novamente o nariz de Loicom "jabs" de esquerda, enquanto contínua a stática de retirada. O público o vaia. IjOUÍs falconstantemente com o seu "hook" de esquerdanariz está sangrando. A luta termira. reeeornWaicott un» tremendo castigo.

fROUND" DE JOE LOUIS»O juiz ergueu o braço de Joe Louis no centro

•ring", declarando-o vencedor por pontos. O artro declarara Walcott vencedor, mas os dois juüpreferiram dar o triunfo ao campeão. WalcoH icorreu para a Comissão de Box. que confirmo'decisão dos jurados. Agora os dois adversárioslutar de novo.

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O «LOBO 8POKT1VO Sexta-feira, 12 de dezembro de 1947 Fiigina U

CD €€ rt\IIN\^lPi » iJ AhJII Cl Foi um ano b©m especialmente^mT I Ilff \^ff fc» ## br #11 yiL~T*mS m

para i)ttml0í quo 1W)S Hvrou dcmuitos pesadelos para as próximas jornadas internacionais. 0 grande "pivot" que ele "pintava", foi revê-lado esta temporada tal qual os maiores já celebrizados i>elo fòotball brasileiro; Danilo ê um agradável con-vite ao esquecimento ao saudosismo, que é geralmente interpretado da pior maneira.

Danilo, Barbosa, (ieninho, EU, Luiz.. Ademir. Alcino e Ananias, foram players que se destacaram pelaregularidade. .Numericamente podia ser melhor. Mas lambem podia ser menos alentador o panorama téc-nivo àtib forcas isolada* do campeonato

*¥^:::'i?*'-:&mmmmmm*£&'mr :M-áS^àm\ —-— ^<^ ^NAr-- "¦-¦-¦.¦' <mmmmmwm^>y^^^>-f'í>'^^^--^'-^^Ê ^mmmw^ -m ^^*0»r^r^v*N. _^^^*T v>^>v .^mK^yy^-¦¦¦:¦>¦¦--.':' ' ¦ ^^^v ~^*5 "'»-•" a

ft K;í; / -'^S ' _^ Si: ; ^ . .;.,:,§ a^W/ 'KM/t >'/ AmW^^TmmW-^^J ^JM 1^^^ '^ *^^^T / Jtf^ ^ L^ .4 ' mTSmwfaÊkY^ ¦¦ 9- IÀ0^ mM \à^M ' S\\W: *^ yUÊÈSm ^ /fi.' V^ * ' ***^'^ml/

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HONRA AO OLARIA - Sun. lionra lambem ao Olaria, ao "pequeno" que seagigantou em iodas as partidas, que veio do nada, que teve sua ascensão entravada pelos maus políticos do esporte. ?nas que se organizou dentro dc suas pos-sibilidades, para ombrear-se com os maiores. Honra, sobretudo, ao seus inod.es-tos jogadores, que se colocaram rigorosamente dentro da linha de exrigencia da

nrofissionalismo, (fite primaram princi-oalmcnte pela honestidade, fazendo d<"ada match um compromisso de honradevido ao público.FRISES CELEBRES

DO FÒOTBALL"Ha na vida do Flamengo inúme-

ras «latas gloriosas que compensamtodo* e quaisquer sacrifidos", «a.^ürvello)

Deixo que passem os ciia.s parapoder ralar, mais a frio, .vom o ve-lho rabeca" (José Lias do Rego).

"O Almirante, nasceu paia gozart bt-n gozado". Zé. de San Januário i

"Ze de Sito Januário ja esta derabelos brancos: não será agora queele ira mudai « seu jeito de tür".(Vargas Netto»

"Quem conhece o Flamengo suceperfeitamente que a sua sorte nãodepende <i> homens privilegiados,ma.* de firogramas bem traçados ethélhòi executados'. «Ari Barroso»

"Nuo quis, não quero, jamais cie-s«-jarei 3«r presidente de clube"(Carlíto Rocha i

ISSO B' RiSüULíAKLDADlD -Alem da "èndurance"; do espí-rito de luta individualista quedeve refletir a carreira de umcampeão, nenhum quadro pode-rá chegar a lauto se não estiverdotado cem por cento de "espírito de equipe". O sacrifício coletivo tias horas menos alenta-«oras, quer dizer," na derrota,

apanágio dos verdadeiros compeões.

0 Botafogo, uma vez maisluta pelo vice-iítulo. Já é algu-ma coisa, já é regularidade, já

atenção, pois sem desvelos,«*«m gastos e sem esforços, não** Chega nem a isso.

EXCEÇÃO Lamentaveimr.-nte, nãopodemos diaer o mesmo do Bonsucesso,que nâo progrediu, que fez questão demanter o mesmo "statu-quo", cerrandofila, e o que ê pior, tornnndo-se "lan-terna'' pela forra de sua Ihexpréssao,O Bonsucesso é convite fatal à elimi-iau>ri;i. é a prova mais eloqüente de>jue o acesso é linda uma justiça

"por

reparar-se, e que a sua determinaçãoso trará grutides benefícios ao organi.*-110 rio foot bali em geral.

PORQUE A RENDA FOI POUCA — 0estádio do Vasco estava cheio, todas a>•adeiras tomadas. Por que então a ren-da não convenceu? Um velho cronista.íustificóu d fenômeno da seguinte ma-neira :

Simplesmente por que a tribuna dfionra nâo sabia mai;-. ninguém,

E por falai Kin tribuna dt honraquando será que os clubes pensarão maitno público que paga. dc que no: -car-fnlas' transitório? áu( *d 'oenet<nm"'

RUSSOS NA EUROPA O.s europeusvoltaram a analisa)' o foòtbàlJ russomais uma vez representado pela equipdo Dinamo De>ta porem o campeã-soviético exíblU-Sí erri Estocolmo Ojornais parisienses qut enviaram correspondenie.* sspeciair a Finlândiaenalteceram o valor do crack russo, con-síderandò-ò dii<no de Hgnrai1 entre o^maiores do mundo.

Gabriel Hanot. no joinal "L'Equipc"(sucessor do velho "L'Auto"), assim semanifesüHi .sobre o Dinamo:

"Tive a Impressão de haver reju-venescido 23 anos ao assistir o quadrodo Dmamo fogar fòotball Sensaçãotguál so senti vendo o.s uruguaios leván-tarem o campeonato de Colombe*. Mas>s russos ]X)ssuem niaLs potência noehute que «v? uruguaios",

O URUBU ESTA VIVO Foi o AriBarroso dar «raças, pelo microfone, tcomemorar o desaparecimento do uru-3Ú da «.urucubaca flamenga, para <»Scassa anunciar no Intervalo do matchcom o Fluminense:

Infelizmente, o rubro-negro Acab;-de sofrer a perda também de Peixinhoesse ponteiro promissor. Peixinho nãomorreu, mas quebrou o braço ..

NA AKUKVriN V o campeonato foirio4'idid<< muito mais cedo dn qiieaqui. Hiver. vencedor e Boca, se^un-to colocado. Com o título de 17, o Ri-ler aumenta o uíiniero de Nuas vito-rias para sete. Vem, em segundo lu-irnr, com cinco triunfes, o Boca Tu-niors. 0 River eom um quadro reju-lenecido, o vice com unia só grandenovidade, o arqueiro Diano, que su-plantou a Glaudio Vacca no team ti-tu lar e nu seleção.

0 terceiro classificado foi o Inde-pendiente; quarto, o lüsfcudiantes de

l.a Pinta: quinto, San Lorenzo; sex-

NADA MAIS JUSTOSagrou-se caihpeáo o Vasco da

Gama em jor?iada memorável.Nada mais justo para quem tantose cuidou é para quem de tão lon-ge tratou de renovar-se. A vitoriado Vasco não constitue só motivode orgulho para os vasealnos; èforça lambem alentadora para oprofissionalismo, para os que en-frcntain as dificuldades de nm re-qime de sacrifícios Importa pou-co o número de pontos que o se-para do segundo colocado, que foirealmente o que dele mais se apro-xlmou tecnicamente, a despeito dehaver entrado no certame em fasede organização. Não se pode exal-tar òs louros de um sem enaltecera elevação com (pie o outro se ba-teu nos (jois combates que a ta-bela lhes proporcionou. O triunfovascaino reflete, trabalho, perseve-rança, obra que se fixa cm basúsfortes. Não foi uma coincidênciaou uma "loteria". E' produto deanos dc esforço, estando parti-c.ularmente ligado a muitos obrei-ros anônimos. Significa' adminis-tração segura, é justo prêmio à dc-dieação do seu presidente, do seutécnico e à força de disciplina qttedominou cada player em todo otranscurso do longa batalha.

(De BOBINA)

AVIOS l)l«: SORTE .10 AVLCvS DEA.ZAB — Poi um ano de avcfi. Deaves verdadeiras. Houve Um «rufouflamengo, tuna arara bariri e umcorvo vascaino a eninreétárem co-loridó extraordinário ao eaie*i<do~no, do qual saimni dois* "bithcfcospremiados": um parn o VaBv.o e oun'o para o "velho" Castelo Branco.10' verdade que houve turras e àmea-

to, K«eiii{r; sétimo, oitavo, nono. dé- K'-i* provocadas pelo corvo. Mas hi-d^imo-prim«'iro, déeimo-Ne- do "òn Pn«sou de tempestade de ve-cimo,

«^iindo. décinio-terceiro, decimo-quar-to, décime-quinto e décimo-sexto, res-pectivãmente: Chacarita .luniors, Ve-le/ Sacnfield, IMalense, Rosário Cen-irai. Huracan. Newells Old Hoy, La-niis. Banfield Ticre e Atlanta.

O Atlanta panou caro a pretensãode ser o "novo rico" do fòotball ar-ijfentiiio, Deucen de categoria, ce>deii-do seu posto ao (Jininasia y Bsgrima<|Ue foi um doe fundadores da Âjff.V,mas que, nem poi isso pôde evitar oritror determiniMla da lei.

rao. Afinal, que mal existe e-tn \iptuvo passado dc uma ave inocente àsvitorias de onze excelentes atletas?

"DOBRADINHA" EM MONTEVIDÉUKm Montevidéu aconteceu o que *em~

We sucede; Nacional e Pena rol disputa-ram a« honras do título. Venceu o Na-eioiinl Quando não é nm, é outro. Re-novação c que não hoiwe. As grmtidesfigurai dc "soecer" oriental conHmutmsendo as mesmas dc há quatro «wío.s.Maspoli. Tejera. Walter Qomez, Oa-yíua,ObdlUio Vare/lu e José Garcia; Burauei-no, que era o único novo, foi véflãffloao A flauta è'fracassou.

...E TAMBÉM O PARQUE ANTAr£ri ICA ».>iiuu oia o.s jornais patuistas li-ouram assim de boatos sobre Heleno Tanta que as af?.eheia,s telegráfica-s não fci-/eram outro remédio senão entrar no assunto Uma delas, por sinai das mais an-Upns, divulgando e eoineinlàhdo o acorifcecimentp, assim se expressou:

'A .mrfca passagem de Heleno de Freitas i^r efifcá capital, suscitou um semnúmero de comentários os anais desencontrados. Não obstante um órgão espeeia-U2ado d» nossa imprensa ter divulgado um;* conversa havida entre ò seu repre-leutante e o Irrequieto ,'jomandante, Uusfcrandp-a c«>m ama fotografia, quandosntão as coisas foram apreciada* de forma diferente, outro matutino afirmoupie um amigo de Heleno, por -ele encarregado, procurou dois dirigentes do Pai-:nelra.s. eientificando-o*; de suas condições para ingressar n:sus fileirgs do clube doParque Antártica. Estas condir:ões, para serem devidamente apreciadas, sao as se-iuintes compra do passe por 400 mil cruzeiros; contrato dc 200 mil enifceiro.s porlois anos de duração: garantia pe.ru montar escritório de advogado em São Pau-

ie juntamente com esse amigo, de quatro clientes, redendo cada i*m mil cruaeirosnensais, et«. O etc. é que não foi traduzido por números. Naturalmente não deve

j*e«r o Parque Antárttçe..

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1'Mtfina 12 texU-fetra, I* de nV/em.irn de 1947 o «lobo spoutivo

MPEAO o VASCO mmmmmmmmm ¦ "—~~~^^ ' . .-. «¦¦n.

De lisa de Gswuldo, enquanto Ávila barra a Investida de I>Ic. No segundoplano aparecem Friaça, Gerson, Marinho e Chico ——

ii VfiHfio atingiu domingo ull-uto o "i-lluinx" dn mia campanha yltortOSa dente 1947- Aliás,qunni ko propii/esse u iiii.iiim.r friamente ° estado real das equipas em luta, íotjo uo« primei-li* piuMion d., certame, teria que ceconhèoer iui Vaco maior nÚmero de qualidade* para a,foiKjujiitiv do almejado hiurel o Víibcu tnlolou o campeonato, pode-se duaer, com m honrasde favorito. Tudo foi num mar de rosa» até a quarta rodada, Vltorln.-* fáceis e cotivlnceiites<imi* davam ansejo aoi; mais otimistas prognósticos. Entretanto, uma mirprena, que todaviaseria a unira, astfivu reservada aos vasoalnoa-, O Oh.rla — tiensacfto do ano — fe* tremeri"Mi.iiaiiçitii, K' que <>» vascnlnos iiuuln Uoham nn memória as conseqüência- da façanhaii.t l'nugu no ano patinado. Mau loi mcmiu>, apenas o «nulo, A rrxiada .'tegulntc Jli assinalavauiiui si tor ia arrasadorii sobre o HíVo Orlstov&o o ciai para ni a campanha fui com»oiai(idn poruma M-rii »ie triunfo* Ininterrupto-. K pivra guudlo doa adeptos de Suo Januário, enquantoo v.,.,(.< íiniu nuilfi fortalecido de cada compromisso, <>s adversários arras*tavam>-M, lutandocom dificuldades varias t> único que c mimuive. o Botafogo; foi surpreendido pelo Olaria

<|U|. determinou <> isolamento completo do Vasco, Assim sendo, decorrido apenas um turno,I. ; ituinao era rlHonlui, e com mala três rodadas, o grêmio orueraaltluo ;á podia Intlronmen-

ti< tintaúonar <> grande feito 8im, porque, embora o qundro passasse |x>r um período drli,,mim (içocenso tecidct», com ulgunuis vitoriar» difíceis, ainda era dlfioll aparecer o adver-¦ Mttrlu (rfliMict de coiiNiíguh' um resultado favorável frente ao esquadrão invicto, faltava apenas.. 1-orit.i'miiçAo, e eiisa em esperada por ocasião tio choque com o alvl-negro. índubltucei-iui.-»i|.e. fi ndvcraiirlo mala perigoso, Conseguindo o empate o V.uw*o nssetruroú definitiva-mente < titulo máximo

PATO RES DKCISIVOS DE UMA CAMPANHAU\o ;h; dli*,u quo o feito do Vau.» foi conquistado com facilidade. Imprevistos o tropeços-ni-i i muitos. Mtid o Vasco estava preparado pura enfrenta-los e o fev. de lornia MUisla-

tuna in .ii.icHtnt.e, deve-se destacar o valor da equipe uprescniada, A defesa, constituída de.iiii-.iiii-im veleiros, íoi o baluarte de t<>d.\ n campanha. Contra elu se esboroaram multai. -iienuirns, o sexteto defensivo ostentou um nível técnico de produção verdadeiramente

dnnravet. Já ouim).: ao ataque nfto uc ixxtr dizer o mesmo, Nao que tivei*e checado nitilhiti. ,"qi 'iian, em rotaçilu a produção do restante da equipe, apareciam ss falhas d<* novo"..«eaiim»--. D» «em Os novoe, i< ihi.i í> a pura verdade. O Vnaco lançou em auh Unha .«» Jovem-Nejittir. Miuioca, DlmuB, l- rlaça o Ismael Apenas era segtildo o critério de Incluir um ei,-,nient-o mui:, experimentado, oom o Lelé, ojnlmu ou Chico Antim ,« atacantes foram aos pímcoeiid.|iit!"ti(io experiência, « agora, nos momentos finnin o*o certame, n prodiiçfto do quintetola ci.i.4 ¦ enHiVelmMui ¦ melhorada Ha que se exaltar também n atuacfto de Kluvlo na dlrcçAod..» |,ain. (•> técnico campeflo eoaiprovou a--> nuas qualidades demonstradas em outra»•ctí.im-.;. o seu trabalho foi fecundo e de resultados os mais compensadores, Etesta íaiartia t!i:ei-orl.i, .pie i.enipif prw.tluiniulu o quaiiiu, propor, 'oiiuu o ambiente favorável p.im ai;iande campanha¦

O JOOO IK) CAMPEONATOCoi.ionne J» dissemos acima, o encontro com o Botafogo foi « cetWe de conquistalume. luto porqlie, tendo O Vasco aluda dois compromissos a cumprir, poderá perde-

que temque, com un

iHH, po'qiin.nio iii-uia ainda com o saldo de nm ponto, graças a diferença de cincoMihre o nieamó Botaíogo Por ai «,. pode aquilatar da Importância desse match!•¦ ,ui'....ai negativo paia os crusuialtlnos; jXKlerla ter dado* ao certame um final de ttenaaçàoK pocie-fie tílKcr quo i» batiilhn, em st, correspondeu « Importância que itie era atribuídal»i if. ;*e aid.cü estiveram em hitit, <•. cm que pese ii cautela com que se empenharam, bons mo-menU»; fórum proporcionados ao grande público, Gomo resultado veMhcou-s,> um perielt<>eqtlMit-rto mu. us'6en, o qual foi Junta num tu expresso iu> marcador, inalterado até no flnnl dapugna A fase primeira ent \c mais a favor doa vasoatuos, O Vasco armou-se melhor e tevemiU., o)iur|.unulii(l4>H. uma das quais de um tiro de Friaça, qu.» obrigou Ma.mlui a mteru»:vV«o liulagrosa, pau. evitai a derrota do seu goleiro. O Botafogo^ por sua vev.. teve algumae|ioi| ;;ti'dude.<. de sucesso, mas o seu Msoue pecou.

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P.iraMvlu

Ataque cru/inaltlno ao arco do Botafogo. Maneca cabeceia, em frente a Os-waldo Heleno aparece recuado, vendo-se ainda Ávila e Juvenal. Durantea ausência de Nilton, que se contundira num choque- com Dimas, o centro-

avante botafoguense jogou na defesa

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Momento de perigo para o ano do Botafogo. Friaça shootou tia e\.tvenia ca bola venceu Oswaldo, em caminho das redes. Mas surgiu inesperada menteMarinho que. eom tona calma, controlou a pelota e afastou a ameaça. Foi,

— pode-se dixer, a maior oportunidade dc goal para o Vasco —

_' »k^*ffi£i—BtBLí. jWwf.' |mTi^-( *ij l?lJttlP''^*r^^^^'^^B*Sáff^^-t^3f^5^?' ^^'!*^53f '*1tll!*ytâV^l!t?*l!Pijt'L'"'' Tüilif*LÍt.jM_Syi- :yiròn^i_re Wl-R &iil:>iiiii*^_WT"tádr>r< rv\t"f" *c^mr$r9ffiTm\!t^ 1

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si * V *^W^ «-si _Kot_1^4 fKm iSt »^fei'f*_Sf" ¦ * t-jatjr^^yr ^y^TMÊ^WÊIm^^mvr^^M^mMmS^^M:*» *¦¦-> J<V aí 4 sT-S—E&^-Èa-J.S»*» ' -*¦ ití **•_,'*í.» i *ww^.y^l. . >; 4*m ¦fsw-_í*___íi9^ JK Ws

Vibra a torcida cruzmaltina. Terminado o match, os associados do campeãoexultam c aplaudem os seus "cracks**. Acabaram dc conquistar um certam*

uo> mais brilhantes cumprindo excepcional performance

( ü

Page 13: GLQB - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1947_00481.pdf · Pagina '2 Sexta-feira, 12 de de*sem»>r© de lí»47 O «LOBO SPORT1YO f-PENALTIES Um penalljj somente registou-Se

f

O GliOBO SPOJRT1VO Sexta-feira, 12 de dexembro de 1»47 Página 1»

CAMPEÃO" O VASCO

Dois grandes teams na peleja decisivaff'^*^*^-*'^*^^

I V,-V ;:V*\T.:: i" - '>• &4 , *&*&>£# k - v

**¦.•*>v " -**itfiS^-'" v i§^ :- ' . **' •t;'"'¦ 55*; i.i^'i-*-- 'v'ív' ,í-:>-í*:^vi-í'-' J *"'.*' mr jB^ ¦ *.". *"• ***v*í'. **-",'s* '

*-^ ,- '•-jál. ^J®> *1^*. •-.*;,

Primeiro a policia tentou impedir a entrada em campo dos torcedores, quequeriam abraçar os "craeks". Mas depois a proibição foi revogada e teve

lugar o desfile dos "fans" do campeãol'xultam os vascainos. Ki-los trunsboi dantes de entusiasmo, vivando <**s

heróis tia conquista do título máximo do certame de 1?M7

Se na primeira fase o Vasco portou-se melhor e obrigou a defensiva alvl-negra u por em pratica todos os seus recursos, na fase final verificou-se o in-verso. Um Botafogo aguerrido, pressionou durante longo tempo. Entretanto,t exemplo da atuação inicial das botaioguenses, a retaguarda cruzmaltina con-firmou de sobejo a sua produção de um campeonato inteiro, garantindo a in-vt ncibJiidade do arco de Barbosa, quando mais se fazia precisa. A luta resu-miu-se, assim, no confronto entre as duas defesas, o melhor atestado de ca-ipaoidáde foi o zero do marcador.

O triângulo final vascaino esteve perfeito. Barbosa agia bem quandofoi empenhado, Augusto bom e Rafanelli, atualmente em plena iorma, o me-Uior dos três. Os halves estiveram magníficos. Alfredo, substituto de Ely, por-toa-se à altura do posto e Jorge fez excelente partida. Quanto a Danilo pode

[ser considerado, sem medo de errar, como o melhor jogador do "clássico".(Também a atuação, da retaguarda alvi-negra foi digna de nota. Oswaldo foip<»uco solicitado, mas a zaga Mariiüio-Gerson teve grande trabalho, saindoinvicta do cotejo. A linha media quase num mesmo nivel técnico. Juvenalpode ser colocado em primeiro plano e Nilton teve sua produção diminuídaapenas depois do contusão que sofreu na cabeça;

' ¦*««¦.

ANULADOS OS ATAQUESI

Como conseqüência das exibições das retaguardas, os ataques tiveram[poucos oportunidades de aparecer. No Vasco, Chico foi anulado por Marinho,

o nusmo acontecendo a Dimas. por parte de Nilton. Lelé e Friaça foram osque estiveram em mais evidencia. Finalmente, Maneca também teve boaatuação.

Os iUvi-iiegros também pouco puderam lazer. Genlnho foi a alma cietodas as investidas e Heleno o que mais trabalho deu ao adversário. Octa-

vio, Santo Cristo t; Tel-xeirinha foram completa-mente anulados.

O match marcou iam-bem o reaparecimento doarbitro Gama Malcher,agredido no campo doBonsucesso. Não foi dasmais auspiciosas a "ren-trée" do juiz paraense.Pareceu um pouco inti-midado com as maniles-tações da torcida, o quenão obstou que levasse aluta até o final. As suasfalhas constituíram mar-cações erradas de impe-dlmentos e numerososfouls não consignados.

COMEMORAM OS VAS-CATNOS O FEITO

Mal trilou o apito finalde Malcher, cs manífes-tações irromperam de to-dos os cantos do estádio.Embora a poüioia tenharetardado a invasão dogramado para a tradieio-

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l>imas e Juvenal disputando a pelol""" "i nal passeata em triunfij a alegria foi grande eií São-íarmario.

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STARA A VENDA AMANHA,EMTODOS OS JORNALEIROSA MARAVILHOSAScUçãa de Otataí

rfeGIBII

BOTAFOGO - Paraíso doscraeks e Inferno dos técnicos

(< 'MuIiimui da págiutt dupla)ritUM-mliiii o regime da conoentracüo, enue regUno 6 logo relaxado i>urque o Uder «U>«"utitif/oe" Insinua primeiro e dejxil.s prova por A mais B qttc a cont-AntraçAo é contin-producentOi o lôcál é mo, a ctimu dura e a cjorulda íora de seu» habito».

Km 1047 o Botafogo "oi obrlRtMlo a canoelar sua concemrftefto pt>rque os craeks «ec te'«i in ram i>ublicn mente contra ela! E' o fim do mundo num regime de responsiiblll-dades reclprocp.». Mae luso aconteceu no Botafogo.

O ÚNICO CLUBK ONDE SO' OS TÉCNICOS NAO tílSRVKMNo tundo, o Botafogo nfto jiassa de um paraíso. Só acontece o seguinte* debaixout-*-s<* paraíso cx«»te um vulcão. No principio, multa promessa, muito eonuo. multa trocade amores. Depois começam or. estremecimentos- Qualquer um. st;rú capaz do provocar

pânico na "torcida" com uma conclusão apressada e normalmente irresponsável.Como geralmente todo« os ódios ae concentram no team de footbali, ou melhor,

eiu quem dirige a equipe, a festa de fim de ano, no Botafogo, ne resume em mudaiwjude tromodor. Ladani, que teve sua épòcá farta, padeceu dos meunitis malee. E comoele. Kaneia, Cajrllto, Kruescbjaer, Pimenta, Carvalho LeU<- («o uns dias), Portunato,Martim. Bengala, depois Martlm e agora Ondino Viera.

Havia r3vao de sobra para se esperar a Continuação tle Ondino. não obstante a•epetlcfto do segundo lugar na tabela. Por ser um profissional que vive cem por centopara p profiíwáo, por ser um grande estrategista, um aelecionador emérito, um espiritoaltamente organizado. Mas a fatalidade que persegue o Botafogo nfio é de criar exceeôen.Nao é de esf>erar, nao é de complacência para com oe menos cidpado». Ê, sim, em lavordo crack de duz^ntoti conto»;, que íay. "onda", que recebe por dentro, por íora e pelwl»<106. pote de outra forma nfto seria o Botafogo mae de todos qf. crackB e algo*» de fcod"*'em técnico». Aventureiro sou nílo; medlocrca e sábio*

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Pi. cri ii á 14' Sexta-feira, 12 de dezembro de li)IV O ULOBO SFOKT1VO f

Uma dos faaefl da sensacional prova. Benedito Lopes e C.ino Bianco em penham-se num empolgante duelo da primeira à última volta _3II M houve presa no Circuito da Quinta da Boa Vista

A expectativa determinada pelas sucessivas protelações da data do Circuito da Quinta, íoiamplamente compensada pelo sem número de atrações proporcionadas ao público numeroso eentusiasta que acorreu ao parque do Império Tanto nas provas de motoclclLsmo, como nas detu ri mo os duelos foram empolgantes, culminando com a chegada de sensação de Benedito Lo-pos '• Gino Bianco, na prova principal, ou seja de força livre.

O DUELO BENEDITO x BIANCO

Emborn o regulamento determinasse o número de 50 voltas, num total de 100 quilômetros,pura n carreira principal, a última hora, cie acordo com os volantes, foi o percurso reduzido a 40volta.*;, Mus, independente desse detalhe, a corrida correspondeu inteiramente, ou por outra, su-perou bastante a expectativa geral; A par de outras atuações de relevo, Benedito Lopes e GinoBianco brindaram o público com quase uma hora de porfla, que só foi decidida nos últimos me-tro, ila carreira.

Benedito Lopes, depois de boa largada, assumiu o comando do lote de corredores, conser-yándo-sc nessa posição até a sexta volta, quando, na altura do Museu Nacional, derrapou e foiabalroado pelo carro de Gino, Ambos partiram suas máíjulnás, sendo que Gino refèz-3« pri-meiro. assumindo em conkéquehcià, a colocação primeira, o que conseguiu manter nas duasvoltas seguintes, Nessa etapa, Benedito passou por ele de forma sensacional*é não mais permi-tlu vantagem ao seu competidor, A corrida assumiu então os seus aspectos mais emocionantes.Gino Blaneo sempre atrais de Benedito, sempre ameaçando a primeira colocação. Prliicipalmeri-te nas duas últimas voltas, o duelo, loi magnífico, porquanto Gino dando tudo que a sua má-quina agüentava, por duas vezes esteve a ponto de vencer o adversário, e, embora não tenha con-seguido sen intento, >. cliegadü mostra significa ti vãmente o que foi a lut-a: Gino Bianco perdeupela diferença mínima de umo roda.

\ CLASSIFICAÇÃO OFICIAL DA CORRIDA

À classificação oficial dos corredores foi a seguinte: 1." lugar - - Carro 6 — Benedito LopesMa.seraii. de '.'."MC cc T. 54'53" c 2/10. 2.° lugar — Carro 20 _ Gino Bianco - Mase-

rntti dc 3 250 c.c T 54' e 54" 3." lugar — Carro 10 Alui/lo Fontenelle — Alfa de 2.300 cc.4." lugar Carro 12 — Jorge Pouclnhos — Maserattl de 3.000 c.c. «39 voltas) 5" lugar —Carro 30 Luclano Bonlni . Ford adaptado «38 voltas), ti." lugar — Carro 34 — José Ambro-slo Alfa adaptado :30 voltas). 7.° lugar Carro l(i O. F. Lege — Maserattl *.V> voltas)8," lugar Anuar le Góes Daquor -- Maserattl de 1.500 c.c (11 voltas).

0 TRATAMENTO DASBRONQUiTES

As Dronquttcfi, ipn> podotn apresen-tar-M' Mlb li lorin.i ll.SlUlHlCil, iioiurilou a^inli). silo i'in regra geral illflcctadr debelai, devido u carecerem de unitratamento persistente, para o qualnem >empiv u doente (nn :s tPiim Ultl-At necoMaria, o Sul heróico para ira-taniciit» Üim llrompilles c o SulfoRala*•olato *le PoiasHlo,

O "Satostn" <• um nicdle iinetito«ju,- contem nttnii do.se> ile sui(o><uln-eolnlo «le Polnsslo, iilltulo a substanciai)que modificam, normalizam •• tonlti-eain as vias respiratórias ,~o!t a nçftodo "Milcisiai", (Uiiilnut- Q pre>s;1o do piM-ia. siiUa-se o CUturro que e eliminadoabundantemente. uAo se formando maisnovas quantidades; a tosse n brandafrnndcinente, dosapureçetn a» tlores e odoente sente-se itiats forte, «te flearOOinpletiMtteiite restaliolecldo. eom ncontinuação do uso do "Satosln" Na<-Bronqultea econicits, principalmentenas multo antigas, a oura é mais (te.morada, é uectvsfiarlo ser mais persls-teiile no tratamento, a fim de evitar aVOlta da moléstia; porém, tendo a to-niicl(h»(le necessário de tomai com con-lluiiulade o "Satosln". ele debelará oscasos mais rebeldes. O "Satosln" acha-m a Venda na» boas farmácias e dio.fartas.

AS PROVAS DE TURISMO

Não se resumiu na corrida principal v Interesse defesta automobilística tia Quinta. A prova para turismraté 1,200 c.c. de clllndrada foi fraca. Apenas três dispu-tarites largaram, resumlndo-se a disputa a Vettori Eu-gênio e Rodrigo Miranda, de vez que Peixoto Barbosa so-freu uma pane, abandonando a prova. Vettori foi o ven-cedÔtí com o tempo de 32 minutos e 40 segundos

Já a prova para carros até 2.500 c.c foi diSputadís-sima até a 16.lv volta, Francisco Landi, o ?ampé&õ brasl-leiro, correndo em turismo, era o favorito e manteve aponta até essa oportunidade, quando foi forçado a aban-donar a prova em conseqüência de um defeito no motorFrancisco Campos, então, passou _ comandar a provaconservando a posição até o final, registando o tempo de40 minutas, 2 segundos e 2 décimos

Finalmente n prova principal para turismo, até4 000 cc, teve lambem final Imprevisto. O corredor Au-relio Ferreira esteve na frente até a 45.° volta, quandofoi forçado a abandonar a pista, em vista do acidenteem que teve uma das rodas de seu carro partida. Aprova foi vencida por Francisco Marques, com 40. nv-nutos, 40 segundos e 3 décimos,

AS PROVAS PARA MOTOCICUSMO

As duas carreiras para motociclistas foram tambémbastante movimentadas. Na primeira, para máquinasate 350 c.c, no toLal de 40 quilômetros, venceu RenéSancliez; e na segunda, para força li\ re Adindo Perei-ra Carneiro foi o ganhador, sustentando duelo com omotociclista Nascimento, segundo colocado.

' —¦——¦. aBMHMMMMWi»--M--»

Benedito Lopes confirmou o favoritismo que o cercava, ten- eendo as 40 voltas do percurso no tempo de &VS3P2

•" '"» -in - i in. 'Hiim-ii i —¦ -¦ -.i» — -•— -I....J

.

!-¦ —¦A largada de um dos pelotoc. de concorrentes â prova

principal

-—-¦-— -.i—„ -——cg.-. *.»wi^w__- MMMM—*¦¦¦ n.M*ma*-~,atamawmm»******—** ~*~ j

As duas provas de motocicüsmo realizadas no Circuito daQuinta da Boa-Vista. constituíram uma das atrações do pro-grama; A primeira para máquinas até 3_0 o e. registou avitoria de Rcnê Sanchez e a segunda aberta a motas de força

livre consagrou Arlindo Pereira Carneiro —

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O«LOBOSPOKTIVO Sexta-feira, líí de dessem bro de 1ÍM7 Página H6

OKU DF. CIMP© ¦ ¦¦

IO que parece a onda de energia retardada que está do-juando agora o órgão de julgamentos da Federação assustou

• 'valientes"

e os "temperamentais". Assim é que, novamen.na' etapa que passou do campeonato oficial, nenhuma ex-

Tlsão de campo foi registrada. Assim a relação dos jogado-S que receberam a ordem de "fora de campo" continuaíhIo esta :

1.» rodada —• Anaruas, do Olaria; 2." rodada -- Nenhumapuísão; 3* rodada — Amauri, do Olaria; 4." rodada — Pas-ai e Zarci, do Canto do Rio; IViundinho e Cidinho, do São

Tislovão, e Biguá, do Flamengo; 5." rodada — Nenhuma ex-olsão; 6." rodada — Ubaldo, do Bonsucesso; Esquerdinha, dooiérica, e Cidinho, do São Cristóvão; 7.a rodada — Bilulú,t Bangú; 8.* rodada — Nenhuma expulsão; 9." rodada —•nliuma expulsão; 10.* rodada»— Emanuei, do São Cristo-o c Nerino, do Bonsucesso; 11.» rodada — Max, do Bonsu-

i, c Maneco, do América,; 12." rodada (primeira do retur-— Pinhegas. do Fluminense; 3.* rodada — Madeira, do

ngú e Mirim e Nerino, do Bonsucesso; 14.* rodada — Her-ogeneé c. Italiano, do Bangú; Kubinho, do Fluminense; Ger-n do Botafogo; Alcino e Leleco, do Olaria; Zé Luiz c Faus-

do Bonsucesso; 15.* rodada — Danilo, do Vasco; Spinelli,i Olaria: Mirim, do Bonsucesso; Marmorato, do Bangú; Tei-Irinha do Botafogo, c Bidon, do São Cristóvão; 16." rodadaNenhuma expulsão: 17." rodada — Pirillo'c Tião, do Fia.-ngo. e Bonifácio e Noronha, do Canto do Hio; 18.* rodadaNenhuma expulsão; 19.» rodada — Nenhuma expulsão.

NTESE DA RODADA^^BADO, 6: FLAMENGO 3 X FLUMINENSE 1 — Local: Oá-

i "Renda:

Cr$ 50.929.00. Juiz: Carlos de Oliveira Monteiroijolo) Teama: FLAMENGO — Luiz; Nliton o Miguel; B1k\iA.ia e Javmc; Jacix, Jalr, Pliillo. Hélio c Vevé. FLUMINENSECastilho; Gunlter e Haroldo (Rodrlgueâ no final); Barasco-;. Pc de Valsa e Bigode; Rublnho, Ademir. Juvenal, Orlando

H'Kiriguefi (Haroldo ivo final). Gonlí fie Rublnhc e P>rtllo.:ix>p no primeiro tempo-

•UffcRICA 2 X S CRISTÓVÃO 0 - Local: P*guolrn de Melo.Guilherme Gomes. Riuda: Cr* 18.863,00. Toam»: AMA-

CA — Vicente; Domiclo e Grita; Hilton. Gilberto e Amaro;rglnho, Maneco, Cesnr. Lima b Esquerdinha, S. CRISTÓVÃO

loel;' Mundlnho e Pelado: Jalr* SÔjHSO e Emanuel; Cidinho.ulinho. Mleal. Jarbns e Magalhães, Goal;; Uc Mundlnho ícon-, no primeiro tempo (> Esquerdinha no segundo

DOMINGO: VASCO 0 X BOTAFOGO 0 — Local: 8. Jauua-Renda: Crf 213.308,00, Juiz; Alberto Gamo Maleher. Teama:

IA---CO - Barbosa; Augusto e Hafaiiellt; Alfredo. Danilo e Jorge;b.ni Mancca, DUnas. 1*1* * Chico BOTAFOGO — Osvaldo;

rlnho o Gerson; Nilton, Avlln e Juvenal; Santo Cristo Oto-Heleno, Genlnho e Tclxeliinha.MADURFIRA 3 X CANTO DO RIO 3 — Local: 'Caio Mar-

•" iNitorõi). R*nda: Cr$ 5.434,00. Ju«: Arlstocilio Rocha..:».>• CANTO IX) RIO — Itim; Otlar e Borracha; Quincas. Ca-uo e Caneiinha; Heitor. Valdeçttár, Geraldino. Demosthene*

BilVÍO. MADUREIRA Milton; Danilo c Godoíredo; Aratl.•nuuH) .. Mineiro; Luperoto, Pedro Nunes. Dmi, Durval e Adir.Ala de Valdemar. Dicll. Heitor e Adir no primeiro tempo, fdoíredo é Silvio, no segundo. ~J*7_.

OI.ARIA l X BANGU 0 — Local: Conselheiro Galv&o. Reu-Cri 7.656,00, Juiz: Flovarante D'Angelo Teama: BANGU

— Orlando: Marmo-

omeio de aspirantesloram estes na resultados da oitavaada do retorno do campeonato deir antes: Vasco 1 % Botafogo 1:iminense 2 x Flamengo 0: Améri-1 x São Cristóvão 0; Madureira 3

Canto do Rio 2, e Bangú 3 x OlariaCom ímw a situação do certame li-

a «endo a segnint*:Ço Fluminense, oom 33 pontos 8»-

*o« e 3 perdidos; 2.' Vasco, cora 32mtwi sai»liou e 4 perdidos; 3.# Bo-

fttoco, com 27 pontos ganhos e 7 per-¦os; t.« Flamengo, com 23 pontos

«lios «11 perdidos; 5.' América, compontos ganhos e 12 perdidos; 6."dureira e Bangú com 14 pontosnos e 20 perdidos; 7." Olaria, componto» ganhos e 26 perdidos; 8.*

i Cristóvão, com 6 ponto., ganhoa!x perdidos; 9.° Canto do Rio, compontos ganhos e 29 perdidos; 10.»

pnsaòesso, <-om 4 pontos ganhos e 30adidos0 Canto do Rio perdeu ¦* ponto «Ioipate com o América e o São Cris-'üo perdeu o ponto do empate com

11 -tnUi do Rio.

I rato • Nogueira:Suln. Ayala e Ilatm;Sono, JanuárioCardoso, MonciT eMene?*". OLARIA— Zes&lnho; Leleco •Amaury; Valt**.Cláudio e Anautas,Alcino. Baiauo, Ma-neco, J o r g 1 n Is o «Gerson. Goal* dtAlcino, no segundotempo

RENDAS E BORDADOS...A oitava iodada do returno do campeonatoofereceu uma arrecadação total de Cr$

396.080,00, com o que a renda geral do certame elevou-se à cifra de Cr$ 5.352.913,00. Pagaramingressos na rodada 30.497 pessoas, sendo 21.138 no clássico Vasco x Botafogo; 4.965 no Fla-Flu;2.314 no match São Cristóvão x América; 1.243 na peleja Bangú x Olaria, e 837 no jogo Cantodo Rio x Madureira. Os ingressos vendidos foram: 1.392 cadeiras. 17.376 arquibancadas.10.884 gerais e 845 militares. |

A renda, maior continua a ser a do Jogo Vasco x Flamengo, do primeiro turno, eom Cr$ . .403.464,00 <recorde de todos os tempos nos campeonatos da cidade) e a menor a do prelío Ban-gú x Canto do Rio com Cr$ 1.8d2,00.

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A FILA DO CAMFicou decidido, sem mais sombra de dúvida, na rodada que passou, o campeonato da cidade de 1047. Com cin-

co pontos de vantagem sobre o vice-lider e dois jogos apenas por cumprir, o Vasco sagrou-se campeão o até agorainvicto t!om os resultados veriíieados mi etapa, oitava do retmno, a "fila" do campeonato ficou assim:

1" VASCO (campeão) — eom 18 jogos. 1« vitorias, 2 empates; 34 pontos ganhos c 2 perdidos; 05 goals pro e18 contra. Saldo: 47.

2.o BOTAFOGO — eom 17 jor«w, 12 vitorias, 3 empates e 2 derrota»; 27 pontos ganhos o 7 perdidos; 46 goalspró e 16 contra. Saldo: 30.

3« FLUMINENSE - com 18 jogos, 11 vitorias, 4 empates e 3 derrotas; 241 pontos ganhos c 10 perdidos; 62

goals pró e 37 contra. Saldo: 25.4.° AMÉRICA — com 17 Jogos. 11 vitorias, 1 empates e fi derrotas; 23 pontos ganhos e 11 perdidos; 43 goals

pró e 29 contra. Saldo: 14.5.» FLAMENGO — com 17 jogos, » vitorias I empates e 4 derrotas; 22 pontos ganhos r 12 perdidos; 48 goals

pró e 35 contra. Saldo: 13.tí.» MADUREIRA — com 17 jogos, li viUi-

rias, 5 empates e 8 derrotas; 17 pontos ga-nbos e 17 perdidos; 4(! goals pro e 38 contra.Saldo: 10.

7.» OLARIA — com 18 jogos, õ vitorias, 4empateis e 9 derrotas; 14 pontos ganhos e 22perdidos; 34 goals pró e 40 contra, !>cfir4t: 6.

«.• CANTO DO RIO — com 17 jogos, 4 vi-Utrias, 2 empates e 11 derrotas; 10 pontosganhos e 24 perdidos; 32 iroalí: pró e 71 eon-tra. Déficit: 39

8." BANGU' — ('um 17 jogos, 3 vitorias, 2empates e 12 derrotas; 8 pontos ganhos c 26perdidos; 3C goals pró e 59 contra. Déficit: 23.

10.° S. CRISTÓVÃO — com 17 jogos, 1 vi-toria, 3 empates e 13 derrotas; 5 pontos gaunos e 29 perdidos; JM goals pró e 53 contni.Déficit: 32.

U.» BONSUCESSO — cora 17 jogos, 1 vito-ria, 2 empates e 14 derrotas; 4 pontos ganhose 30 perdidos; 23 go«d* I»™ e 82 ronlru Defieit: 39

'» PRÓXIMA RODADAlistão prxjgramadrjs para a próximap&í<ia os «sguíntee jogos:•Subojdo: América x Canto do Rio.

i São Januário e Bangú x ü&o Cris-*áo. em Conselheiro Gaivao. Do-ago: Botafogo x FlumJcfcnse, em"ie-rai Beveriano; Madureira s PUv-

|^«^o. em Conselheiro Galvao. e Ola-t Bon?mces5o, na rua Bartri.

í<o primeiro turno os resultados dosn?oe supra foram estes: América 3 xCanto do Rio O; Sâo Cristóvão 4 xj^igú 4; Botafog-o 2 x fluminense 1;"wnengo 5 x Madureira 3; Olaria 2* Bonsucesso 2.

ih mm m imm;»...tó' a seguinte a relação dos juizes que vèm apitam Io

110 campeonato da cidade com o respectivo número do.atuações: Giiilhermo Gomec, 18 arbitragens^ Mario Vi;«-na, 17; Alberto (lama Maleher, 15; Carlos de OliveiraMonteiro (Tijolo), 14; EJduardo Lázaro dos Santos, 7;Arislocilio Koelia, 6; Geraldo Fernandes, Walter Jncin-tho Muniz e Adelino Ri- beiro JeBtis, 4; José Pin-

Amigos da onça.,.Mundlnho, do São Cristo-

vão, que já figurava nestarelação com um goal contra,marcado no match. do pri-meiro turno com o Canto doRio, volto* a marcar contrana peleja de sábado últimocom o América. FMú assimMundintio na dianteira dos"amigos da onça" com doisgoals contra, figurando comum goal Ayala, do Bangú, e(Mmnarina, dx> Canto do Rio.

ARTILHEIROS1.": Dlruuu (.Vttfico), com 1U goals; 2.°: Ademir (Fluminense).

com 16 gouls; 3.°: Muneca (Vasco), com 16 goals; 4.°: Monclr (Ban-rçu), com 14 goalH; 5.°: Jalr (Flamengo) c Dnrvnl (Madurc/ra),CÒm 13 goal»; tí.°: Baiano (Olarlit), Juvenal (Flumlnenso) e Adir(Miuluroliu), com 11 gooaJe; 7.»: Plrillo (Flamengo), Maneco (Atné-rica) e puihcgiiu (Fluminense), com l<> goals; 8.°: Heleno (Bofcalo-go), e Ponteio (Flamengo), com !) goals; í).°: l.ima (Amórlca), Nt-rlnho (Bon&noesso) o Bamto Cristo (Botafogo), com 8 geala; l«.°:lamaei (Viiüco), Lelé (Vasco), e Rublnho (Flumlnecose), com 7 goal*:tíV: Alcino (Olsrta). Dldl (Madureira), HolfcQr (Canto üo Rio), TlftotFlaniongu), Otávio (Botafogo). Cciiar (América),_Jorglnlio_íAiné-rloa), Friaón (Vaaco), Nestor (.Siio Orlatovfto) o Cardoso (Bangu),com (i noiils; 12.u: Chlc0 (Viihco), Pelxclrlnha (Botafogo), Noronha(Canto <io Rio), Raimundo (Oauto do Rio), Amaro (Anvérlca), I»u-I li'1'í'ií i I iMrull l Vi» M-fà LJ,iii/'l i lld n.m m Al*ld nHii i liO t iinlnonnn #', tHI f.

«oals; 13.°: DJalmu (Vaaco), Hoinaldo (Bo(.afogo), Osvaldlnho (Bo-tafògo), Leleoo (Olaria), I.lmoolrlnho (Olaria), Clllnho (MUdwet-ra). Jorge (Bonauoeeso), Oaxamhu <Blio Crintovfto) e Oeraldíno(C. do líio), com 4 goal; TampinUa (BoníxtcesooÔ, Avlla (Btafcgo).J or k 1 n h 0 (Olaria),

to I^opee (Badú), Alvari-no de Castro e FiomvanteDangelo, 2.

PENALTIESMais uma etapa decorreu

sem que se regtstras.se urnsó penalfcy. Destarte a e3ta-tistica dás penalidades má-ximas continua oferecendoestes números: Penal tiesbatidos 35. Aproveitados 25.Esperdiçados 10.

ubaiiio (Bonsucesso j,Cailxto (Bangu), Jucn-

Flamengo), Magalhães(Sao prifitovao), De-moethenee (Canto doRio), 1*6 de Valua (Flu-niiiiniise), Etodrlgu*Ui(Flunilncii.se). Hllvlo

(Canto do Rio) e: oo-dorredo ¦ Madurolro),

com 3 goal.;; 11.°: Jal-me (Flamengo).. Ponccde L e O n ( BptafOgo),Gerson e Spinelli (Ola-ria), Oarangò c Valde-mar (Canto do Elo),Careca «Plunainonse),Atsurwell, Kwjuerrllnha eWllton (Airierlca); IC«-que^dinha (Madureira),Paulinho (.Silo Cristo-vAo) Januário. Bula. eMeno?«a (Bangu); ZóLuli'. e Flavlo (Bonsu-cesso), com 2 goals;15.°: NeKtor c Kaíanel-11 (Va«coj; BIkuô, Zizl-nlio, Norlval, Vagulnhoe Vcvó (Flamengo); BI-rruies, Pascoal, Amorime Osvaldlnho (Flumi-nenae); Hilton (Ame-rica), Nilton II e JU-venal (Botafogo); Pe-dro Nunes e Mineiro

Madureira); Bonifácio(Canto do Rio): Q!di-nho, Mleal. Bidon, Jar-taas, Souza e índio (S.Crlstovfto); Tlm (Ola-ri»), Ilaim a Aneslo(Bangu); © Bunapio

(Bonsuccbuo) com umgoal.

e>

BOLAS NAS REDESMxx (Itonsm-c^MiH 48 goals em 1*

jogu*; Odalr (Canto do Rio) 30 goaJscm 11 jogiw e meio; Lula (Flamengo)35 goals em 16 j«Hío«; Louro (C. Sria-(4»vão) 32 goals em 11 jogo»; Ku>sa-riiRan^ú) :;i gouta em 8 jogos: Milton(Madureira) 28 goals em 15 jogos;Zczinho (Olaria) 24 goals em 12 jogos:llohertinho (Fluminense) 24 goal» em10 jogos; Chiquinho (0. Bio) 20 goalsem 4 jogo*»; O.sni (America) 19 goalsera 11 jogo»; Ha ritos». (Vasco) 18 goalsem 18 jogos; Pedrinho (Bangú) 1!»goals em 4 jogos; Martinho (Olaria)13 jogas em 5 jogos; Castilho (Flumi-nense) 13 goals ern 8 j'»gos; Orlando(Bangú) 13 goals em 5 jogos; Onri-nha (Bonsucesso) 1.2 goals em 3 jo-go»; Osvaldo (Botafogo) 11 goals cm13 jogos; Joel <S. Cristóvão) 10 goalsem 4 jogos; Vicente (América) 10goals em (5 jogos; Riiimiindo ÍCaaiotio Blo) 9 goals em meio jogo; Ncnem(Madureira) 8 goals em 2 jogos; Azur-ro (São Cristóvão) 8 goals em 2 jo-gos; Ari (Botafogo) 5 goals cm 1 j«-go»; Cláudio (Olaria) .1 goals em trêsquartos de jotro: Itim (Canto do Bio)com 3 goals em 1 .hmço; Eurtapio (Bbn-sucesso) 1 goals em uma fração de jo-go; Nerino (Bonsucesso) 1 goal enauma fração de jogo. Tarzan, do Fia-mengo. atuou um jogo sem ter sidovazado.

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Page 16: GLQB - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1947_00481.pdf · Pagina '2 Sexta-feira, 12 de de*sem»>r© de lí»47 O «LOBO SPORT1YO f-PENALTIES Um penalljj somente registou-Se

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