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finnitin 9 Sexta-feira, 15 de outubro de 1948 O GIOBO SPORTIVO

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IPI

RESENHA DA RODADASANTOS 3 x PALMEIRAS

2 — Renda: CrS 138.679,00.Juiz: Gualberto Tacitam.Teams: SANTOS — Leom-dio, Artigns e Dinho; Nene,Teiesca e Alfredo; Alemão-zinho, Antoninho, Paulo,Õdair e Pinhegas. PALMEI-j^S __ oberdan, Caieira eGengo; Procópio, Túlio t.Fiume; Lula, Harry, Osw-al-tíinho, Paulo e Alemaozmho,no primeiro tempo e Harry,no segundo. .

Oberdan defendeu dois pe-nalties no segundo tempo,ambos cobrados por Odair.O primeiro de íoul de Pro-copio em Pinhegas, e o se-Bundo de foal de Oberdanem Odair (pontapé 'bola).

CORINTIANS 2 XRANGA 2. Renda: -••••••.•CrS 219.860,00. Juiz: OctavioRichter. Teams: CORINTIANS — Bino, Valussi eBelacosa; Palmer, lielio eNilton- Cláudio, Baltazar,Servilho, Nenê e Colombo.IPIRANGA — Osvaldo, Al-berto e Giancoli; Belmiro,Reinaldo e Dema; Liminha,Rubens, Scilas, Bibe e Vai-ter.

Goals de Servilio, no pri-meiro tempo e Rubens, Co-lombo e Scilas, no segundo.

COMERCIAL 3 x NACIO-NAL 1. Renda: CrS 3.942,80.Juiz- Mario Gardelli. Teams:COMERCIAL — Benou,Carvalho e Sarvas; Vaiano,Manuelito e Artur; Nilo,Leandro, Romeuzinho, Chu-na e Moreira. NACIONAL

Aldo, Dedão e Cruz; Da-masceno, Inglez e Rubens;Zé Carlos, Charuto, Turelh,Passarinho e Flavio.

Goals de Cruz (contra), noprimeiro tempo, Zé Carlos,Moreira e Arthur (de penal-ty de Cruz em Moreira), nosegundo. ;

Vaiano foi expulso decampo, no segundo periooo.

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S MAN A

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mcnvs guecampeonato,

transcorrer

Devia, half do Ipiranga, tentando evitar um goal, numa bola shooiada por Colombo, do Corintians, que

foi às redes. D——— ¦—

Com os resultados da quinta rodada do returno ficou sendo esta a situação do campeo

nato P^£j,AULO _ 13 jogos; 10 vitoria.s; 1 empate; 2 derrotas; 21 pontos ganhos; 5

^^o^RIN&l^^ógifeVioria,; 2 empates: 3 derrota; U pontas (___„; 8

^S^SS^Mstm^''SSSm^^^ 3 dérrCis; 19 pontos ganhos; 9 por-

dJdosL33_goaJíjjpr^co^. Saldo: Mj^^^ _ ^ jogos; 4 vitorias; t 5

derrotas; 12 pontos ganhos; 14 perdidos; 16 goals pro; 17

contra. Deíicit: 1. .x »__._'¦__ ^n,.50. JUVENTUS — 14 jogos; 5 vitorias; 3 empates, 6 dei-

rotas; 13 pontos ganhos; 15 perdidos; 21 goals pró; 35 con-tra. Deíicit: 14. __-Y_ _ ..

6 o* PORTUGUESA DE DESPORTOS — 13 jogos; 5 vil©-rias; 1 empate; 7 derrotas; 11 pontos ganhos; 15 perdidos; 20

t

GOLEIROS VAZADOSSão estes os goleiros vaza-

dos no campeonato paulista:Muniz (Juventus), 29 goals; :i ,

Mauro (Jabaquara), 28 goals; ig0als pró; 22 contra. Saldo: 7.Aldo (Nacional), 25 goals; Ju- 6.°: PORTUGUESA SANTISTA — 13; jogos; 4 vitorias; 3ra (Comercial), 24 goals; An-dú (Portuguesa Santista), 23goals; Robertinho (Santos),_< - ais: Bino (Corintians), 17goals; Oberdan (Palmeiras),17 goals; Caxambú (Portugue-sa de Desportos), 15 goals;Fábio (Nacional), 12 goals;Rafael (Ipiranga), 11 goals;Benotti (Comercial), 9 goals;Oswaldo (Ipiranga), 8 goals;Ivo (Portuguesa de Despir-tos), 7 goals; Mario (São I*au-Io), 7 goals; Gijo (São Pau-lo), 5 goals; Fernando (Ju-ventus), 3 goals, e LeonidioSantos), 3 goals.

JUIZES EM AÇÃOFuncionaram na rodada que

passou os juizes Gualberto Taci-tani, Otávio Richter e Mario Gar-delli E assim a relação dos juizesque vêm atuando no campeona-lo paulista passou a eompreen-der os seguintes números de jo-gos: Mario Gardelli. 16 jogos;Gualberto Tacitani, 12 jogos: Vi-cento Paula Luz, Francisco KohnFilho e Otávio Richter, 11 jogoa;Agnelo Leonardi, 5 jogos; LuizBottino Filho, João Gambetta eCherubim Silva Torres, 2 jogos, cJosé Moura Leite, 1 jogo.

empates; 6 derrotas; 11 pontos ganhos; 15 perdidos; 16 goalspró; 23 contra. Deíicit: 7.

70. COMERCIAL — 13 jogos; 4 vitorias; 1 empate; 8derrotas; 9 pontos ganhos; 17 perdidos; 26 goals pró; 31 con-tra. Déficit: 5. • .

', _!_.¦-__'_,

8°- NACIONAL — 13 jogos; 2 vitorias; 1 empate; 10 der-rotas; 5 pontos ganhos; 21 perdidos; 12 goals pro; 37 con-tra. Déficit: 25. .

9 o: JABAQUARA — 14 jogos; 2 vitorias; 2 empates, 10derrotas; 6 pontos ganhos; 22 perdidos; 11 goals pró; 27contra. Déficit: 16. * * *.

A PRÓXIMA RODADAEstão programados para a próxima rodada, os seguintes jogos:Nacional x Corintians: Juventus x Jabaquara; Palmeiras x Co-

mercial, e Portuguesa Santista x São Paulo

No primeiro turno os resultados desses mesmos jogos foramos seguintes: Corintians 4 x Nacional 1; Jabaquara 2 x Juventus1; Palmeiras 2 x Comercial 1, c São Paulo 2 x Portuguesa San-lista 0.

SÃO PAULO, outubro — (De F. Fratik. sspecial para O GLOBO SPQr,T1VOJ — Mais uma exibição de gala proporcionou o Santos F. C. aos a/t.danados dc futebol paulista, ostentando o titulo de lider do certame, o es-anoãrâo santista recebeu em seu "alçapão" a visita do Palmeiras que, emborasituado des favoravelmente na tabela, continua a ser o grande adversário ãtsempre, jogando com vantagem, sobre setis principais adversários, pois nãotem sobre os ombros o peso da responsabilidade da colocação, o Santos, to.david, cioso ãe sua posição, não se deixou dominar pelo nervosismo c atuouà vontade. Em todo o transcorrer da pugna ioi mais positivo, não refletindoo placarde o verdadeiro transcorrer da peleja. Jogando dentro dc um pa.úrãa recnico apreciável, com muito entusiasmo, o campeão da técnica c dadisciplina em momento algum esteve inferiorizado an seu adversário. Difouo jogo como bem quis e se maior não loi a contagem a seu favor deve-se &extraordinária atuação do goleiro Ohcrdã. que defendeu vedaduas penalidades máximas bem chutadas velo artilheiro doOdair. O Palmeiras, muito embora dominado em1 quase tododo prelio. não foi um adversário âispiicenie, Evipregou-se, dentro dc <;__•possibilidades, o mais aue pôde e, se nada de melhor conseguiu, mesmo ten.do disputado um<i de suas melhores partidas neste ca7npconato, foi devidoúnica e exclusivamente à explèndida atuação do Santos, que ratificou pie.vãmente sua viiória da semana pasmada rnbre o São Paulo A continuar¦neste litvio. encontra-se n Santos vcrfciiamente cavacitadn a levantar otorneio destr ano. principalmente se levarmos em consideração que seus maisdifíceis compromissos, cOm exceção do jono com o Corintians e. doi<; dos "iiaisjá realizados devem ser di?pi>tndr>s em vila Belmiro. nesta iorma. montouâo sua aluai Iorma técnica não se "mascarando". node o esquadrão santisttser. -com. todos os méritos, o campeão nav^ista de i8. wêmio Itttto e mcrcciità excelente campanha aue vem desenvolvendo desd"O Palmeiras, nor sua vez. mais <*. mais se distanciavendo-se até mesmo ameaçada de ficar fora da

n São Paulo.A'o Pacaembú, Corintians c Ipiranga lutaram nela permanência nas pre-

timidades . dns mniciros. Em narfiia rnde o equilíbrio surgiu apenas nofinal do segundo período, o empate regis-_._irado veio como uni r.rcmio para. o Ipiran-_" e como um resultado por demais severopara o Corintians. Anrescntando um volu-me de ¦iono mais uniforme, rihenando mes-mo a entnsitarriar neln nívpl técnica apre-sentado, o Carivtian* tê?-se credor da ri-tõria. pois semrtrr romandr,., a partida des-de. o seu fwfrio ntJ ans tri~fa mimdos daseaunda fase. A lónf^ti.. mie *emnre ioaeaos resultados de nartifias de iiitehoh tam-O fim d^tSa sv»r> n/ir, ftr 1fi? Tirpe''*»»* <• ** O Mt.Mte **"*• •*"••¦- ».-•-¦»'.-.r -tni n ..?-•---. ,t(, fi^ftlda peleja. Com todas as sua.-; linha? vjns-tadas. com deficiência apenas na atuaçãode Nenê e Colombo, aue destoaram do pa-drão de -ioao nostn em vrática veloscom-navheiros, o Corintians atuoumuito não o fazia, demonstrando sua râpi-da. recvrtfrar-ão técnica avôs o verlndn de•'«"rtíferjcm nor nv ¦nas.-oi/ A sua atuarãoaté aos trinta minutos da segunda fase,dominando completamente, o jogo. assedian.do constantemente a meta adversária, nãose completou como seria de dese.iar: fal-tou aos avantes do Parque São Jcrge maischance nos arremates finais. Não fora issoc o Ipiranga teria saida do gramado sobo peso de uma derrota contundente^ poisos corintianos, pelo entusiasmo c patlrãcàe jogo apresentados, mereciam-na semqualquer d^sdouro para seu adversário, queteve presença

o inicio do crtamt.dos primeiros colorados,

disputa da Taça Cidade dí

seusrwno há

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RENDASCom três jog»os apenas a última rodada do cjumpeonato «jau-

úeirante ofereceu, ainda assam, a apreciável arreeadatpvo deCr$ 362.482,60. E observe-se que, enquanto o jogo Corintía-is xIpiranga, no Pacaembú, rendeu Cr$ 239.860,80 c o jogo Santos xPalmeiras, cm Vila Belmiro arrecadou €r$ 138.679,60, o terceirojogo da tarde, Comercial x Nacional, ficou apenas cm Cr$ 3.942.80.Com a arrecadação de domingo a renda total do certame aseen-deu ã cifra dc Cr$ 6.370.936.40.

A renda maior por jogo ainda ê a do clássico São Paulo x Pai-meiras com Cr$ 493.475,59, e * menor a do jogo Nacional x Co-mercial, com CrÇ 1.672,00 <do primeiro turno). COtapo

apenas aos minutos finaisda peleja, aquinhoado coia c ajuda de umzagueiro corintiano na conquista de seupri?neiro tento. Mesmo empatando com oCorintians, o que poderia parecer ter volta-do à sua antiga fase de produção excetên-te, o Ipiranga está longe disso. Não é maisaquele quadro voluntarioso que atuou demaneira soberba no primeiro turno. E' ãecrer-se que, estimulados pelo empate fren-te a um Corintians remoçado c m plenoapogeu de seu poderio, venha o quadro daColina Histórica a desfrutar mflliar suaposição, voltando a ser c •'fantasma" docampeonato.

Em partida destituida de maior interes-se, o Comercial enfrentou o Nacional. Fa-zendo alarde de um melhor preparo técni-co os c»j»erciaIiaos, em que pese o «ííu-siosTOo dos aocionoJisias, saíram tw»icedoreída pugna, por rrés tentos a

premiando o melhor

OS ARTILHEIROSE' a scgoiiilc a relação d»>s "ar»

tilhciros" juuiltstas, t»'t»<lo aindaOdair, do Santos, como lider in»diviãual. com 14 goals.

SANTOS: 35 goals — Odair M,Panlo 6, Alcmãoxiuho 5, Pascoal3. Pinhegas 2. Antoninho Z, Te»lesea 1, Alfredo 1, e Noronha (d#São Paulo, contra) 1.

CORINTIANS: 31 goals -Cláudio 7, Itoy 6, Servilio 6, Bal»taza-r 5, Severo X Noronha _, He-lio 1 e Colombo 1.

IPIKANOA: 33 goals — Silas,12, Walter 9. Uminha 5, Rubem2, Bibe 2, c Carvallo (do Coma-ciai; contra) 1.

PORTUOUESA I>E DKSP0R-TOS: 29 tentos — Renato 8, Ni'ninho 6, J-orico 5. Pinga 1 5, Fm-;r.i 11 Z <• Simão 2.

PALMEIRAS: 16 goals — C*nhotinho 5, Bovio 3, Oswaldinlie2. Harry 2. Arthurzinho 1, Mi».'nho 1, Lima 1 e Lula 1.

COMERCIAL: 26 tentos — Mo»reira 7. Nilo 5, Romcti-inho 4,Manoelito 4, Américo 1, ChunatliiLeandro L Arthur 1, Nene (doSantos, contra ), e Cru. (do Na-«•tor.ai. contra ) 1.

JUVENTUS: 20 tentos — Mj«lani 5, Carboni 4, Chicão 2, M-rp.inho 2, Zé Bra* 2, I>»ogo 1,Pastmera 1, Rivetti 1, Alberto »Ipiranga, contra) e Caieira (*Palmeiras, contra) 1 t«-to- , .j

PORTUGUESA SANTISTA. l«tentos — Moacir 5, Bota 4, «*nho 2, Brandãoainho 2, Piro»»1, Mario dc Somai 1 e Duz»

JABAQUARA: 11 ^nlMVcifftiinh» 4, Augusto 4, Vahere Baía 1. rh..

NACIONAL: 12 goa s — W^rato 6, Flavio 2. Ze Carlos hWallace 1 e Turelh 1.

-ARTILHEIROS" NEGATIVOS

São estes os ••*rHhC,!ipfran"cl

cativos do certame bande ran^!T Carvallo. do Comcmat «gdois tentos contra — «"*£« _,Ipiranga, com nm goal «^^Caieira, do »_**~ *grf«

wncedores goal contra. Nene «» bB. doum, vitória «_mSm.£°*l^nf atento contra,

*-. _f São Paulo, com um tem* ^c Cruz, do Nacional, tatoW™«an goal contra.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 15 cie oufubro cie 1948 Página 3

MAR|0 FILHOjgUMTIII —imrogMg^^ —¦¦¦—^——M

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DA PRIMEIRA F I LA

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* Eu quase disse que nunca se viu um keeper/ fazer o que Caju fez: travar a bola para drib-

blar A tempo fiquei quieto. Ainda bem: pois eu

vim a saber que Marcos de Mendonça — o mais

austero, o mais equilibrado, o mais matemático

de todos os guardiões — teve um dia uma fantasia

semelhante. Corria o ano de 16 ou 17 — se ele não8e lembra do ano certo, como é que eu me voulembrar? — e o Fluminense enfrentava o SãoCristóvão, lá em Figueira de Melo. Tudo estavadlreitinho, quando Marcos sai do goal. A bola édele. Como ela vinha rasteira, foi travada. E, aí,acossado, o keeper virou back. Tendo de dribblar.Uma vez. Duas vezes. As palmas estrugiram. EMarcos toca a dribblar. Até que, desfeito o perigo,ele pôde pensar um pouco. Assustando-se. Nuncamais Marcos de Mendonça dribblou ninguém.

* *<r$ O que justificou Marcos de Mendonça foi o& êxito da jogada. Ela deu certo. Um keeper,aliás, pode fazer o que quiser, contanto que nãodeixe a bola entrar. A gente acha que Caju nãoanda muito bem da cabeça porque ele falhou. (Emfootball a falha é quase uma prova de insanidade).Se Caju não tivesse falhado a historia dele seriacontada de outra maneira. Domingos está abso-lutamente no pleno uso das faculdades mentaisquando pára uma bola a uma jarda do goal e es-pera que todo o ataque adversário vã em cimadele. Norival, porem, foi proibido de fazer isso."Nada de maluquices" — avisa o Fluminense, an-tes de qualquer jogo. Os arqueiros, geralmente, es-tão na situação de Norival. Eles bem que gostamde umas "cajuadazinhas".

* •

3 Era uma vez um keeper chamado Hugo Mo-

rae». Ele floresceu durante a Infância do foot-bali brasileiro. Em um tempo que já vaf longe.Quando o guardião podia ir até ao meio do campocom a bola, tendo o direito de segurá-la com amão. E Hugo Moraes, quer jogasse pelo EsporteClube Americano, de São Paulo, quer pelo scratchpaulista, não perdia nunca uma oportunidade deir até ao meio do campo. Dribblando com as mãosa com os pés. Levando uma bruta vantagem so-bre o adversário, que só podia usar as extremida-des inferiores. Era um sucesso. Eu acho que foiHugo Moraes o primeiro jogador a fazer carnavalem campo. A alegria dele durou pouco, pois asregras acabaram com os privilégios exagerados doarqueiro. E o meio de campo de Hugo Moraes re-duziu-se à grande área. Para passar da grandeárea ele teria de trans/ormar-se em um jogadorIgual as outros. Capaz de fazer hands.

# •Â Robinson revelou-se como keeper em um dia* que, sendo center-forward do Paisandú — era

em 12 — resolveu defender um penalty. Foi umescândalo. A torcida não compreendeu logo o queíignificava "aquilo". Robinson chamando o guar-dlão e fazendo-o mudar de camisa com ele. E,como se não bastasse" Robinson defendeu o penal-tyl Ele nunca perdeu a mania de mudar de camisaem meio de um jogo. Às vezes, quando o Paisandúestava perdendo com ele no goal, Robinson viravacenter-forward. Mal comparando, ele foi um pre-cursor do Jaguaré, do Olimpique, de Marseille —o Jaguaré que lavou a sua honra de keeper vazan-do as redes do "outro" team. E que deu a desculpade que no Brasil era assim. Talvez — quem sabe?— ele se lembrasse de Robinson.

* *- •

C? Quando Saporiti, em 19, na peleja entre uru-*^ guaios e brasileiros, para a decisão do cam-peonato sul-americano, defendeu uma bola alta, de

I cabeça, todo mundo pensou que ele estava debo-chando. Principalmente porque os orientais ven-ciam, naquele momento, por dois goals. Depois seprovou, por A mais B, que Saporiti — um rapazdireito, incapaz de fazer "dessas" coisas — não de-bochara de ninguém. Nem tivera um ataque deloucura. Apenas ele fora obrigado a cabecear. Nãohavia outro jeito. Chovia em Álvaro Chaves. Cam-Po molhado. Bola escorregadia. Os brasileirosreagiam, dominando. E, nas bolas altas, toda a li-tba carregava sobre Saporiti—em uma época emflue os keepers eram jogados para dentro do goal,com bola e tudo. Saporiti poderia escolher, somen-te, entre um munhecaço e uma cabeçada. Em ums°co a bola talvez resvalasse. E ele preferiu reba-ter com a cabeça. Nunca ele estivera mais lúcidoem toda a vida.

» * »4} Há quem pense que Saporiti inventou a moda.

Oficialmente a cabeçada de Saporiti foi a pri-"teira. Pelo menos a historia do football regista-adando-lhe prioridade. Contudo, antes de Saporiti,D'onisio gostava de meter a cabeça nas bolas ai-*as. Ele viera, também em 19, para cá, tomar parten°s treinos do scratch brasileiro, para disputar aPosição de keeper com Marcos. E já ai ele cabe-

ceava, escandalizando os que consideravam o foot-bali como uma das coisas mais serias deste mundo.As cabeçadas de Dionlsio tornaram-se célebres de-pois. Em um match paulistas e cariocas. Enquantoa partida estava zero a zero, Dionlsio era um ra-paz de juizo. Defendendo com as mãos. Bastava,porem, os paulistas começarem a fazer goal — oapaulistas, naquela época, davam de sete, de oito enove nos cariocas — para Dionislo resolver defen-der de cabeça. Debochando da gente.* » **y É. Somente o sucesso pode desculpar certaa* "cajuadas". Façamos, porem, justiça a Caju.Quem não teve, já, algum dia, um estalo na cabe-ça? Kuntz, por exemplo, não tinha segurança napegada. Ele transformava uma defesa em três, emcinco defesas. A bola escapulia-lhe das mãos. Pa-recia que ia entrar e não entrava. A multidão, eh-quanto isso, ficava de pé, e, quando o perigo seafastava, palmas estrugiam. Frenéticas. Kuntz,porem, dava a vida para fazer uma defesa com-plicadíssima. Passando um braço por trás e fe-chàndo o outro em asa de bule. A bola espremia-se. Fazia força e não passava. Kunt, então, pro-curava imitar Marcos, pois muita gente dizia queo "fitinha roxa" era especialista em tais defesas.Marcos, porem, protesta. Dizendo que nunca —ouviu bem? — nunca fora maluco. .

* * *

STom Mix, arqueiro do América em 21, Inau-

gurou o soco na cara do adversário. Com pie-no êxito. Isto é: Nono caiu para trás, desacordado.E ninguém do Flamengo foi em cima de Tom Mixpara tirar a forra. Pelo contrario. Tudo que eraFlamengo ficou doído de alegria. Dando saltos emcampo. Porque, quando dera o soco em Nono, TomMix se esquecera da bola. E a bola foi até ao fun-do das redes. Assinalando o goal que garantiu ocampeonato para o. Flamengo. (Carreiro, ao estu-far o peito para Yustrich, deve-se lembrar disso.Querendo ser Nono. Desde que Yustrich fosse TomMix, é claro) .••;*; *

S Jaguaré, em um match com o São Cristóvão eu estava lá, em Figueirinha — fez o mes-

mo como Baiano. E o interessante é que, antes deir para o campo, Jaguaré almoçou com um torce-dor do Vasco e Espanhol. O torcedor do Vascoqueria apostar duzentos mil réis. Apareceu logoum torcedor do São Cristóvão que topou a parada.E Jaguaré atiçou o vascalno: "Aposte, é dinheirono bolso". O vascaino apostou. Depositando osduzentos mil réis na mão de Jaguaré. "É um pre-sente para você". Tudo, no principio, correu bem.O Vasco marcou um goal, dois goals. Aí Jaguarécomeçou a fazer das suas. De uma feita ele pegoua bola na ponta dos dedos. Baianinho carregou ea bola foi lá para dentro. Jaguaré queimou-se. E,quando houve um corner contra o Vasco, ele avi-sou logo a Baianinho: "Vai ter!" A bola vem des-cendo em cima do goal. Baianinho gritou: "Ja-

guaré! Lá vou eu!" E Jaguaré tomou mira. Cer-rou os punhos e mandou o soco. Baianinho abai-xou a cabeça. E a bola acabou entrando. Por cau-sa disso Espanhol deixou d« falar uma semanacom Jaguaré. "Você enlouqueceu? Só um malucojogaria fora duzentos mil réis".

7 f\ Jaguaré forneceria elementos para um livro.i. C/ a, respeito de "cajuadas". Ele gostava de ro-dar a bola na ponta do dedo indicador. Fazendoda bola um mapa-múndi de escola. Era raro, po-rem, um fracasso. Pelo menos durante o tempo emque Jaguaré foi Jaguaré. Ele fazia tudo aquilo por-que tinha absoluta certeza de acertar. E se jogara bola na cabeça de um adversário não prejudi-cava ninguém, que mal havia nisso? A torcidaachava graça e Jaguaré tomava coragem. Chegan-do a devolver a bola para o forward chutar de no-vo. "Esta foi fraca, companheiro. Capriche umpouco e mande".

* ** * Ricardo Diez, quando me contou como "des-

-* -* cobrira" Mozart, lá no América Mineiro, sereferiu a um keeper paraguaio chamado Acosta.Pois o tal Acosta, um dia, calculou tão bem umchute que correu, com antecedência de um minuto,para apanhar a bola atrás da rede. Dando a volta.Com pressa. Para não perder tempo. E a bola foidireitinho para o fundo das redes. Ricardo Dieznão teve dúvida. "Descobriu" Mozart.

* *1 *y Dizia-se que Jaguaré fazia "fricotes". "Fri-

JL -rf cotes", porem, era um terma vago. Impre-ciso. Tanto podia servir para uma serie de fintasde Tim como para uma bola rodada no dedo deJaguaré. Uma vez se disse que Joel engolira umgoal por causa daquela mania de estilo que ele ti-nha. (Foi na estréia do Ferenczvaros. O Américavencia pelo milagre do entusiasmo. Quando falta-

(Conclue na 12 página*

o mais qUshdo s odiado dos boxeurs

1 HISTORIA DE JACK DEMPSEYrv

Em lutas de ferocidade animalesca, Dempsey apren-deu a ser impiedoso e adquiriu a experiência que maistarde lhe daria o título de campeão mundial.

:'-^év^¦'¦ Z-'^Z'Z ¦' ^^_^__E?l?!Jr*%^à_B^•¦:£:V ^'£ffi^_&Í-3|BttM--^-w flMÍ-fl ÍÉ^r^B ÍE-K***

Terminada as lutas, toda a ferocidade de Dempseyera substituída por simpatia e amizade. Aqui, vemô-locom Young Stribling- e uma filha deste, numa fazenda do•triturador".

O rapaz permaneceu na cidade sem ter o que fazer du-rante alguns dias, até que recebeu um telegrama de um em-presario de Tonopah, Nevada, a 45 quilômetros de distancia."Dempsey gostaria de enfrentar Johnny Sundenberg denovo?" A resposta de Dempsey foi por-se a caminho de To-tiopah com os pés e a resistência que Deus lhe deu. Era umaestrada poeirenta que cortava montanhas e florestas. Já an-dará 22 quilômetros quando um caminhão lhe deu condução.E dez dias depois, com a face e o corpo ainda ferido e dolo-ridos, o "Young Dempsey", como então era conhecido, subiuao ring para de novo lutar com Sundenberg.

Este segundo encontro foi mais violento que o primeiro.No primeiro round, Dempsey mandou Sundenberg por setevezes à lona. Mas o adversário voltava a luta com maior fe-rocidade. Os rounds sucediam-se; um dos inimigos tinhaque ceder. E foi Sundenberg.

A multidão que assistia à luta- estava tão exausta comoos lutadores. No último round, com os dois homens aindatrocando golpes, pesava um silencio de intensa expectativa,de olhos arregalados. Tinham visto a maior luta de box desuas vidas, talvez a mais brutal de todos os tempos. O juiza suspendeu. Dempsey passou o braço sobre os omrbos deSundenberg, e assim deixaram o ring, apoiado um ao outro.

— Um lutador de verdade — disse Dempsey. — Gosteimulto de Sundenberg.

Foram essas lutas, dezenas delas, que apuraram a cias-se de Dempsey. A violência implacável, a determinação defazer o maior mal possivel ao adversário, que eram as suascaracterísticas, tornaram Dempsey na fera que se revelavano ring. Aqueles que criticavam Dempsey por ter sempre de-monstrado o propósito de massacrar os oponentes não com-preendiam que era essa a tática em que êle ganhara expc-riencia, a única tática que conhecia. Os pugilistas daquelestempos não pediam misericórdia e muito menos a conce-diam. Para vencer, era preciso ser o mais forte, e lutava-separa provar isso.

Quando Dempsey, depois de perder o título para Tunney,ensaiou a sua volta, muitos admiradores o censuraram porter esmurrado Jack Sharkey quando este estava de cabeçavoltada para o lado e fora de guarda, no sétimo round.Sharkey dirigia-se ao juiz para queixar-se de que Dempseylhe desferira um golpe baixo. O "riook" esquerdo de Dempseyzüniu, pondo Sharkey a dormir. Foi um soco justo, bemdentro dos padrões pugilísticos a que estava habituadoDempsey. Sharkey não devia ter-lhe dado essa oportunida-de, eis tudo. Devia conhecer melhor o homem com quemlutava; Sundenberg, por exemplo, jamais descuidaria da suaguarda diante de Dempsey.

Depois da luta com Sundenberg, Dempsey viu-se emluta com a miséria. Seu melhor amigo no mundo era justa-mente o seu ex-adversario. Ambos, a muito custo, conse-guiram a importância necessária para duas passagens detrem para o Reno. Na Nine Junction, exibiram-se num en-contro, em quatro rounds, para obterem o dinheiro neces-sario para prosseguir viagem. A custo, conseguiriam qua-tro dólores, que foram divididos. Quando se despediram, jáque tinham resolvido tomar rumos diferentes, eram os me-lhores amigos do mundo.

Poucos boxeurs terão lutado com tanto ardor, impelidosde tão feroz desejo de aniquilar o oponente como Dempsey.Mas, acabada a luta, "o triturador" jamais guardava o me-nor ressentimento ou antipatia pelo homem que procuraramatar no ring.

(Continua no próximo número)

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Sexta-feira, 15 de ovtvbr* cfe 194B O GLOBO SPORTIVO

Esportes em todi o mundoEM HAVANA, Ben Bucker, de 147 libras,

\enceu onteíi, à noite, por decisão o pugilista novatorqmno D.

A luta em 10 assaltos, foi

campeão espanhol dos meio-mMios,Ratfotã.. de 141 libras.

travada no Palácio dos Esportes.

EM MONTEVIDÉU, em disputa do ^^l^o^TffS^-ro por 1 x 0; o River Plate empatou com o Defensor por o x o, e o «**>

tou com o Central por 2x2.# * *

EM NOVA YORK um porta-voz autoriza-¦ áo da União Atlética Amadora declarou que

essa entidade está. interessada em emxar umquadro de basketball à Argentina, para andisputar o proietado Campeonato Pan-Ameri-cano de Basketball Amador, mas aguarda am-da maiores esclarecimentos da parte, da Asso-ciacão Argentina, promotora do certamen. Dis-se essa autoridade esportiva aue o interesse aevarticipacão dos Estados Unidos nessa compe-Hcão prende-se principal mente ao fato de te-rem os latino-americanos mostrado, nas Olrm-viadas dfi Londres mie r*1án nraficando op.askrtMll com. rtrande maestria. "ncvsan^nnropressos surpreendentes"; O norta-voz da"IA V " disse aue espere rnte o -r^"tnfo

Óamveonaio venha a ser retlizaão em Janeironu Fevereiro do anr, vróHm.o.

EM BUENOS AIRES três quadros conti-nuam empatados em primeiro lugar, no Caf-peonato da 1.» Divisão da Associação do Foot-bali Argentina, pois os três ponteiros da tabela- Racing Independiente e River Plate — ven-ceram seus adversários na última rodada. ORacin^ venceu por 3x2 o Ne\vell's Old Boys, aopasso

"que o Independiente-se impôs, pela mes-

ma contagem, ao E?tudiantes de La Plata. en-quanto o River Plate. iogando em La Plata. alivenceu o Gimnasia y Esgrima, por 2x1. O Es-tudiantes de La Plata. mesmo derrotado, con-servou sua colocação no 4.° posto.

CARTAZ

Quando a revolução vermelha var-ria a Rússia, em 1919, Joscph Cie-ments, um jockey inglês que serviaao czar, receando pela sorte de doisvaliosos cavalos, Minorn e Aboyeur,vencedores «lo Derby britânico em1909 e 1913, retirou-os da coudelariaimperial e conduziu-os a pé, numaviagem que durou 70 dias, por reg-ióesdesertas, de Karkov para as margensdo Mar Negro, embarcando-os aí pa-ra a Turquia. O destino subsequenteque tiveram os animais é desconhe-cido.

*Em novembro próximo será iniciado

em São Paulo um curso técnico e prá-tico de atletismo e natação, adminis-trado por técnicos norte-americanoscontratados pelo Departamento deEsporte do Estado de São Paulo.

*Hollywood encontrou grande di-

ficuldade para escolher um ator quetivesse alguma semelhança física comBabe Kuth, o famoso baseballer hámeses falecido. Decidiram-se, final-mente, por William Bendix, que in-terpretou assim a vida de Babe numfilme. A única modificação que lhefizeram no rosto foi aumentar o vo-lume do nariz.

Vitor Trumper guarda carinhosa-mente uma relíquia do tempo em quefoi o mais popular player de cricketda Inglaterra: um bastão com 400 au-tógrafos de representantes de todasas classes sociais britânicas.

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15TEST" SPORTIVO

MARCHA DO TEm

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. JUIZES Trr^T7?p^]£|7^^Tny-TFjT*" s; *!U±l**^L^-"7r^ÒLÕÍTRÍBEtBO. ... 1_lT t— ¦*¦""ALZtLAR COSTA _.JZpi IZ_J

ARISTIDES FIGUEIRA LT .-^ _IL L-i-i '"tíELGRANO êe> SAfiJOS _^T_7JL- - -,

Tarloso.pote^õV;___:___L1 _LJ ¦-7ÃRLÕS MILSTEIN j | ..,.,._L Li :FIORAVAW» PAHGEtO|Tl ^~-\ 1 t *= ! ——• — ^-

^UltHERME COMES j_ i_M L.^ j—r»lãÀo aguiaT . » _ JUL-Li r-T——f-n:—jpsi f. lemos TJLLL L_= u>, 'Uh-iJQSE P PEIXOTO , J JJ L^-: **-

fcj3 ^"VMXlCtX.LlrÁ t 'FQ*—

São duas "sportwomen" mundial-mente famosas. A primeira foi proi-bida de participar nas Olimpíadas de936 e a segunda ganhou o campeonatode "singles" em Wlblcdon maior nú-mero de veies do que qualquer outramulher.

São:ai Helene Madison e Alice Marblebl Alleen Riggin e Doroty Bundy

Eleanor Holm e Hclen WillsMoodv.Tanet e Campbell e MargaretOsbom

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0 GLOBO SPORTIVO

M© caso dos juizes, o tempo deu uma vassourada vigorosa.v. diminuto período de três *no» — a tabela qne venaos ****do campeonato earioca, é de 1945 - a «"rodada- do. iutees foteomIrfe4ÍrN*«hui» do» qy eonsUm » li»te »cim», «^«^em iog«* da primeira «rteão. Algww deixaram • ns**, ootiwo apito deixon. Foi JMt» a depuração w f»I*>?

unemavulso

t

Diretores : Roberto MarinhoMario Rodrigues Filho. Ge-rente : Henrique Tavares. Se-cretário: Ricardo Serrem.Redação, administração eoficinas : Rua Bethencourt daSilya, 21, !.• andar, Rio de

Janeuo. . teço do número avulso para todo oBra».; Cr$ 0,80. Assinaturas : anual, Cr$ 40,00;

nwnestrol, Cr$ 25,00.

Ai* Q80

REGRAS DE TÊNIS DE MESA

A escolha de líido e o direito do saque —-

A escolha de lado c o direito de.sacar em to-das as partidas, será decidido tirando a sorte.,,««»¦.(-.>•>*'( <••..;• " n «*enr--'-¦ -'"

o direito de sacar, o outro jogador terá o ladonue -..-^rir r- vicf-v*"-- '*• v* "

leio também fica com o direito de pedir ao seu

adversário oue faça a primeira «JCOU».7) A TROCA DE LADO E O SAQUEDepois de 5 pontos o rebatedor ficam sen

do o sacador e o sacador o rebatedor e assmt.

por diante até o final da partida °« empate «

20 pontos. Atingindo o empate de 20 pon to*, o

rebatedor ficará sendo o sacador e o saiacio

o rebatedor o assim seguidamente após <aaa

ponto até o final da série.O iogador oue sacou em primeiro lugar i

início da série será o rebatedor no micio subse-

ouente n a«im «or diant*» ate o final d.i n»r-

1 "o jogador mudará de lado no início de ca-

da série e assim por diante até o final da par

tida. Quando uma partida for de nma urw

série ou estiver sendo jogada "negra . •>" s\.

a série decisiva, os jogadores trocanio «* »

do ao atingir os 10 nontos. uI .nftS„ oljRI FORA DE ORWW NOS "LADOS U«J

"SAQUES" i0.Se um jogador saca- f«*ra dn sua vex^ •

eador oue devia ter sacado sacará logo «l»*

descoberto o engano, a nao ser que um *de 5 saques já tertha sido jogado »"^sdescoberta, quando então os saques «®":„ M.rvo na mesma ordem como se nao l" w

vido troca. Em nualquer dessas circim -

todos os pontos feitos antes da descobertarão contados da mesma maneira. „.

Se os jogadores não trocarem de l»oo j

do o deviam ter feito, trocarão logo qw ^sido dado pelo engano a nao ***«!* er*tenha sido completada, quando então frf,nã« será levado em conta. Todos «[JfiP*™tos antes da descoberta scrüo contòdo*

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O GtOBO SPORT/VO Sexta-feira, 15 de outubro do 1948 Página 5

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Outubro, 9: O Fluminense derrota o S. Cri»tovão por 2x1. Goals de Roberto e Sandro(2). — Numa atuação impecável, o Flamen-go abate o Botafogo por 6x0. Gonzalez mar-ca três goals. — Por 3x0 o Vasco vence o

América, em São Januário. — O Bonsucesso obtém a sua primeiravitoria no campeonato, ganhando do Madureira por 5x2. — Joa-

im peixoto vence a prova ciclistica dos 150 quilômetros. — Gau-

cho vence Kid Charoi n por pontos. — Maritain vence o G. P.

Dr Paulo Frontin. — Em São Paulo, Nascimento Júnior vence o

«ande circuito automobilístico da cidade. — O Fluminense está à

frente do campeonato, invicto, com cinco jogos. Caxambu é o arti-

Iheir», com oito goals, seguido de Leônidas, com seis. — Fracassam

os planos de uma excursão do Fla-Flu à Europa. — Reune-se o

Comitê Olímpico Brasileiro para tomar as medidas iniciais a res-

peito da participação do Brasil nas Olimpíadas de 1940. — O Bota-

fogo de Regatas derrota um scratch norte-americano de basket por34X31 No campeonato dos reservas, o América vence o Flamengo

p0r 2xi. Durante um treino do Botafogo, um torcedor provocouum inicio de conflito. — A participação do Brasil nas Olimpíadas

de 1940 é assegurada pelo Comitê Olímpico. — Os norte-americanos

derrotam os basketballers paulistas por 47x22. Há indisciplina, sen-

do um jogador yankee expulso de campo.

RECORDS SUL-AMERICANOS BATIDOS PORBRASILEIROS NAS OLIMPÍADAS

rA C. B. D. solicitou à International Amateur Athletic Federation o

documento que ccwiprove o resultado oficial de quarenta e nove segundos,obtido pelas atletas brasileiras Benedita Souza Oliveira, Lucila Pini, Me-lânia Luz e Elisabeth Clara Muller, na primeira eliminatória da semi-ffinalda prova de revezamento de 4 x 100 metros, realizada no dia 7 de agostoúltimo, nas Olimpíadas de Londres, por constituir este resultado novo reoord

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sul-americano. Igualmente, procedeucom referencia a Ademar Pereira daSilva e Hélio Coutinho da Silva, nosalto triplo, Elisabeth Clara Muller,no arreir.êsso do peso e GertrudeMorg, no salto em distancia. Com osrespectivos documentos pretende oConselho Técnico de Atletismo daC. B. D. solicitar a homologação tíorecord sul-americano e homologar os

que constituírem records brasileiros.

J% JB i

1) Qual é o percurso do gran-de Prêmio Brasil?

2) Quem fez mais goals nadisputa da Copa Roca de 1945?Ademir ou Zizinho?

3) Há quantos anos o campeo-nato carioca de football é encerrado com o Bdnsucesso emúltimo lugar?

4) Em que ano Carlos Mar-tins da Rocha integrou pelaprimeira vez um team do Bota-fogo, em jogo oficial? 1909?1911? 1917?-

5) Que vereadora carioca foicampeã de volley e basket?

Respostas na pág. 7)

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ignr^Sa fn ^4rJ& jfèy si

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NOVENTA ANOS E FIRME NA PONTARI,

— Jucá, por que você não vai jogar foot-I bali com os outros garotos ?

O rei Gustavo, da No-ruega, passará à historiacomo grande rei e gran-de sportman. Apesar daidade avançada, continuajogando tennis comoáempre na mocidade. etem a mão ainda sufi-cientemente firme paramanejar com mestria aespingarda de caçador.Na gravura, o soberanonuma caçada no seu país,•em que levou para casadois alces abatidos noprimeiro tiro.

EM TROYES o argentino Mathieu ganhou a corridaciclista Paris-Troyes. para amadores, percorrendo os 160quilômetros em 4 tvras. 21 minut~-- 'da os franceses Aubrun, Conan e Varnajo. O franc-ês JoséBeyaert, camçeâo f-límpico de 1948, abandonou a 9 quilo-metros da chegada.

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Hlllidl, l|IJolll C ü baill|JI/€iuAbordemos 10 0

• pessoas nas ruas da"Cidade-Luz" e per-oyn tem o- lhes quem*e o campeão nacio-nal de box» na cate-goria dos pesos me-dios. 95 nos dirão:"Mareei Cerdan, éclaro!", uma vez quelhes parece normalque Cerdan, campeãomundial após sua"agnifjca vitoria frente Tony Zale, sejaWmpeão de todas as nações, sobretudo

:°* ^"ança. Entretanto, essas 95 pessoas

^ví^y^^_____W\fí* ^^^^r

se enganam redondamente, pois Cerdannão ô o campeão francês.

O atual detentor do título nacionaldos médios ê Jean Stocke, que venceuna tarde de ontem Lucien Krawczàk, porabandono, no décimo "round". Stocke êum jovem pugilista, de grande futuro eem plena ascensão, embora não tenhagrandes oportunidades perante Cerdan,raso este tenha o capricho de reaver o tf-tulo nacional. Eis, pois o que sucede: —Stock, considerado "oficialmente" pelaFederação Francesa de Box como o me-lhor peso médio cta França, não é assimconsiderado pelo público, e por mais nin-guem. ..

os médios?Jean Stock não terá, também, por ou-

tro lado, oportunidade de se sagrar cam-peão europeu, ocupando o lugar deixadovago ainda por Cerdan-'Será, com efeito,outro pugilista francês. Laurent D'Au-thuille que ostentará o emblema tricolorno torneio cganizado para* a disputa docampeonato europeu. D'Authuielle temgrandes qualidades e, ae ganhar, veremosesta coisa extraordinária: — Stock cam-peão da França, um francêa campeão daEuropa e outro francês campeão do mun-do Graças ãs complicações das Leis dasFederações...

ALBERTO DA GAMA MAL-

CHE3R — BOTAFOGO (4) X

CANTO DO RIO (1)

O juiz nacional Gama Mal-cher teve má atuação. O se-gundo goal alvi-negro foi emconseqüência de um impedi-:nento anííiior a y: £ista e o árbitro Tião sa sabe por-que validou-o. Em outras por-tunidades Gama Malcher en-ganou-se em lances claros, co-mo bola na mão e corner. E'verdade, que os seus auxiliaresnão cumpriram direito a mis-são e o juiz confundiu-se mui-tas vezes. E o jogo não erapara isso. dada a flagrante su-perioridade do Botafogo. Ummau dia para Gama Malcher,sem a menor dúvida. (O Glo-bo).

... Tendo apitado apenasregularmente o Sr. MaJcher...(Folba Carioca").

• * •..

À-nitó'* o ¦iono Gama Mal-çhér, df. correta e segura con-d.uta. Seus -nroaresos nu sen-tido das arbitrar/cns interna-cionais são patentes. 'A Noi-te).

Boa a arbitrassem de Mal-cher. saíndo-se bem de certassituações difíceis efue a HKita-cão cb% luta ntovo^rvi. f^^Ii

correta a marcaego dos doi.°pênaltis assinalados e. como .tádissemos, nerfelta a consigna-cão do. fíoal de Bri«niinba. umtento confuso e duvidoso, masinconfestaveímente le^al. ("Pia.Ho d->. Noi**1-

A arbitrasrrm âe Mhcrtn #n(?amn Mtt^fJter. avelar <*eOnresenfnT aJmtns ser fies, nãoifesairrarfo','. O c'w''./",í''', •f""í'?aue nerr^ftava nos nn-nher-i.¦mentos rfns seu* auxfí&irè* nl-mnria.* nêzes avi^m ftifftt* ann.-rnnârffís. sentfn físsfn* trnirfonor esses TiavàeirMIini rmtnrecfsam conhecer melhor a.%regras do "association*.;.;

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Página 6 Sexta-feira, 15 de outubro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

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^v^H_Ffl$T?y o '4BILHETES DO LEITOR

_ Carlos Arêas

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LEVNIDAS —- o veterano center-forward do São Paulo — num de-senho do leitor Saul Ramos da SU-va, do Rio Grande do Sul.

JAIME GOMES BARIFOUZE —SAUDE — D. FEDERAL — Juvenalantes de vir para o Fluminense jáatuava na Baía, como meia esquerdae como centro avante. Quando íoicontratado pelo Fluminense, pois, nãoo foi especificamente para uma só

posição. E saiba o senhor que elevem também treinando como center-half.

—oOo—

TEÓFILO SILVA — REALENGO„ mo D — Os uruguaios são ofi-cialmenie campeões do mundo umasó vez, que foi no 1.° campeonatodisputado em Montevidéu, em 1930.2) Praticamente, porém,, são elesconsiderados iri-campeões, por teremlevantado os torneios de futebol nasOlimpíada» de 1924 e 1928, torneiosesses que reuniram quase todos osmesmos concorrentes do campeona-io de 1930. 3) — Dimas estreou con-Ira o Flamengo no primeiro turnode 1946. Registou-se um empate de2 a 2 nesse jogo, tendo Dimas aber-to o score.

—oOo—

MOISÉS MILESI — ESTADO DORIO — Vitor, o atual center-half doBonsucesso, veio do Esmeralda, deSão João de Merití, onde jogou tam-bém pelo São João F. C. Começouno rubro-anil como half direito, masultimametilo fivnv-éa como pivô.

AUGUSTO — o atlético zagueirodo Vasco, num desenho do leitorWilson Gonzaga, de Santanesia,Estado do Rio.

HÉLIO POUSADA — S. PAULO__ 1) — Os campeões cariocas foram,alé agora*. Fluminense 1906 —

1908 - 1909 — 1911 — I917 — 1918-_. 1919 — 1924 — 1936 — 1937 —

1938 — 1940 — 1941 — 1946. Flamengo1914 — 1915 — 1920 — 1921 - ^S

1927 — 1939 — 1942 — 1943 e 1944.Vasco da Gama — 1923 — 1924 —

1929 — 1934 — 1936 — 1945 e 1947.América — 1913 — 1916 - 1922 —

1928 — 1931 e 1935. Botafogo — 19101930 — 1932 — 1933 — 1934 e 1935.

Paissandu — 1912. São Cristóvão —

1926. Bangu — 1933. 2) — O Flumi-nense foi fundado em 1902, o Bota-fogo de Futebol em 1904, o Flamen-go em 1895. o Olaria em 1915 e oAmérica em 1904. 3) — Quanto ásoutras perguntas que o senhor fêzassinando os respectivos bilhetes comos nomes de Osmar Grecco e LuizGomes não dispomos das informa-ções necessárias.

—0O0—

GERSON MAGALHÃES — LEME— RIO DE JANEIRO — 1) — Rejei-tado o seu desenho de Teixeinrinha,e Rogério, abraçados. 2) — Apenasires campeonatos do mundo foramdisputados, até agora. Em 1930, emMontevidéu, sendo campeões os uru-guaios. Em 1934, na Itália, sendocampeões os italianos. E em 1938, naFrança, sendo novamente campeõesos italianos.

.. oOo— ,

OSMAR SARAIVA — RIO DEJANEIRO — 1) — Sobre os campeõesda cidade veja a resposta dada aci-

•ma ao Sr. Hélio Pousada. 2) —- OOlaria já esteve por várias vezes nadivisão principal. Assim atuou na A.M. E. A. e na F. M. D„ ao tempoda cisão, ao lado do Botafogo, cdispdtou o primeiro campeonato apósa palificação de 1937, sendo excluídodepois, juntamente com o Andaraíe a Portuguesa. 3) — Desculpe, masos seus desenhos foram diretos paraa nossa galeria de monstrengos,

—0O0—

ORLANDO JOSÉ' ANTUNES —RIO DE JANEIRO - 1) - Os -1-timos campeões juvenis foram estes:1940 — América; 1941 — América;1942 — Flamengo; 1943 — Flamengo1944 — Vasco; 1945 Flamengo; 1940— Flamengo e 1947 — Fluminense.2; — Rejeitado o seu desenho cieAdemir.

—0O0—

DAVID BOIANOVSKY — PORTOALEGRE — R. G. SUL — 1) — Lau-ro Borges o humorista famoso das"Piadas do Manduca" e da "PRK.-3Q",

foi crack de futebol (half back direitoe esquerdo), tendo integrado o sele-cionado baiano e aluado aqui no Riopelo Flamengo e pelo Botafogo, en-tre 1925 e 1928 mais ou monos. Jogavacom o nome de Saes, já que o seunome verdadeiro é Laurentino Saes.2) — Welfare não jogou pelo Bangu.3) Trezentos mil cruzeiros foi opreço da passagem de Flavio Cosiado Flamengo para o Vasco. Mas en-tenda bem: o clube rubro-negro nãolevou tostão, a "gaita" foi lôda parao técnico.

_0*"5o-'—

ANTÔN1CÍ» ALVES VITÓRIA —FEIRA DE SANTANA — BAÍA —Rejeitados os seus desenhos (carlea-turas) de Ondino Viera, Chico e Jair,que vieram juntos num bilhete de17 de março, bem como os de Tuta,zizfciho, e Nilton-Norival que vie-ram num bilhete de fevereiro.

.—0O0—LEO DE CARVALHO — CUIABÁ'

— MATO OROSSO — Rejeitado oseu desenho de Danilo, do Vasco.

NÉLIO SILVA — RIO DE JA-I.EIRO — D — Os nomes pedidossão: Milton Barreto (o arqueiro) Ara-ti Pedro Viana, Olavo Dias dos San-tos e Benjamim Boamorte (Beijinho),do Madureira; e Milciades GomesAyala, ex-banguense. 2) — A marchl-nha de Lamartine Babo dedicada aoAmérica é a seguinte: I — Hei detorcer... torcer... torcer... — Heide torcer até morrer... — morrer...

Pois a torcida americana é todaassim — A começar por mim... —

A cor do pavilhão — é a côr do nos-so coração — Nos nossos dias de emo-ção Toda torcida cantará esta can-ção: _ Tralalá... lá... lá... lá...— Tralalá... lá... lá... lá... —Tralalá... lá... lá... lá... H -Campeões de 13... 16 e 22... — Tra-lá-lá — Temos muitas glorias — Sur-girão outras depois. — Tra... lá...lá... — Campeões com a pelota nospés... — Fabricamos aos montes aosdez... — Nós inda queremos muitomais... — América! Unidos vence-ràs!... Fim. Para sua melhor com-preensão esclarecemos que cada tra-ço representa uma linha nova. 3) —Rejeitado o seu desenho de Jair.

—0O0—

E. F. G. — RIO DE JANEIRO —Continue produzindo bem, como vemfazendo até agora. Estão na fila parapublicação oportunamente os seus úl-timos desenhos de Orlando (do Ban-gu) — Simões — Maneca (do Vasco)• Jaime e Rodrigues (juntos).

-OOo-

AMILCAR PEREIRA DE ARAU-JO — OSVALDO CRUZ — RIO — D— O senhor está inteiramente equi-vocado. O goal de letra de Isaias íoiassinalado realmente em Gijo, nocampo do Fluminense. Maia íoi emverdade o arqueiro tricolor no jogoinaugural do estádio de ConselheiroGalvão, mas não íoi vazado por ne-nhum goal de letra. 2) — Não dis-pomos da informação sobre os scoresdo Vasco no campeonato de 193G.

—0O0—AMADEU DA SILVA — BOTA-

FOGO — RIO — 1) — Nenem, doMadureira, chama-se Adolfo Baron-li Júnior e é realmente irmão de Al-fio Baronti, o lutador de catch. 2) —Quanto à reclamação sobre o livrode Mário Filho queira escrever aoSr. Ari Cate.Mi — "Jornal dosSports — Av. Rio Branco, 114 —5.° andar.

—0O0 —

MURILO GONÇALVES MACHA-DO — NITERÓI — E. DO RIO — D— Jura, do Comercial, não tem nadaa ver com o Jurandir que atuou noFlamengo. 2) — Gringo chama seOrisvaldo dos Santos. 3) — Vagui-nho começou como amador no Fia-mengo, e nasceu em Cachoeiro doItapemerim (E. Santo). 4) — O ar-queiro Àlvarez, d» Boi\sni.*esso, ouruguaio. 5) — Norival, do Flamen-go é o mesmo que jogou no Madurei-ra e no Fluminense. 6) — O profis-sional irmão dc Eli é o arqueiro Os-ni, do América.

-viOo-

DURVAL BORGES DE OLIVEI-RA — VARGINHA — MINAS GE-RAIS — 1) — Os nomes pedidos são:Mical Antero dos Santos (Mical) —Agnaldo Gonzaga de Macedo (Nana-ti) — Valdir José de Oliveira (Tam-pinha) — Carlos José de Castilho(Castilho) — Antônio Machado deOliveira (Pé de Valsa) — ValdemiroTeixeira (Mirim) — João Ferreira(Bigode) — Carlos Simões e Francis-co Rodrigues. 2) — O Flamengo foicampeão invicto nos anos de 1915 e1920, 3 — Rejeitados os «eus dese-nhos de Dimas, Jair e Bigode.

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àÈ/fâfOmwk\ ^^^^Ti WÊS «Rj ;

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OTÁVIO — o artilheiro do cam-peonato — ?iu?*i desenho do leitorHélio Dias, de Nova Iguassú.

FRANCISCO GUERRA — UBA'— MINAS GERAIS — D — Friaça,chama-se Albino Friaça Cardoso enasceu em Porciúncula (Estado doRio) a 20—10—1924). 2) — O enderê-ço do São Paulo F. C. ê rua PadreVieira 8 e o do Santos F. C. 6 ruaItororó, 21.

—0O0—

OSVALDO FERREIRA NUNESFILHO — COELHO NETO — HIO

Dos seus três desenhos apenas ode índio ficou na fila para publica-ção. Os de Haroldo e Gerson foramrejeitados.

—0O0—

JOAQUIM TEIXEIRA DE SA' -RIO DE JANEIRO — 1) — Para queum jogador tenha oficialmente di-reito ao título de campeão é precisoque tenha participado da metade dosjogos, mais um. Assim em vinte Jo-gos (total do turno e returno) o jo-gador precisará participar de onze,para ser oficialmente campeão. 2) —Os goals na peleja Vasco x América,do torneio "Municipal" deste ano.ío-ram marcados por Ipojucan. no pri-meiro tempo e Mário, Ivan (pontei-ro direito do América) e Ipojucan, nosegundo. 3) — Nas informações quetemos dado sobre o total de vitóriase derrotas, nos jogos inter-clubes, sóestão incluídos os jogos de campeo-natos oficiais. Os de torneios (Muni-cipal e Relâmpago) nâo estão inchu-dos.

v^ií-——TARYáry — o keeper alvi-negro qiic

está na reserva — num desenho aoleitor Anildo Pinto.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-teirar 15 de outubro de 1948 Página 7

Um exame minucioso da-ss can»sas que teriam favorecido

a Joe Louis

RROTA DE W-¦

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! O juiz prejudicou meu. piano de ataque |

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IBí

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I Derrubadas todas as esperanças de derrotar o cg-tpeõo mundial |

SE NAO SABE..

IV 3 000 metros

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?j&r|lp_5^BM^^MMHMP^ '" ¦ -u_]_i_â_Í__________l

B0!_H__B«H«^ *• v rv «rOí^^A. , . n»wkss_Sf^wíín_^ '. .__l ''?_,_rin_^llK--M-']iM_r' ""'*'' _HEjM!>_fr ^..^zDjM^K^BSí..'.' \t ?yÍJ^C_m!uMa_B^^^^flMM JU.'. ^'JJwWMSJfc^JlS—Sri^lB^-¦' '-'¦'¦ '"""'°úí'^j_Mfi_rffi^_B-_B___H^fcfl "SÇi"í"_wHS

JB|flffij8H»j|wiK!_<^ B_____B__B^^y-**&?_!t>i^^

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___e!__-^_9_k%: -_d*I--_*i^___b ^Ifi^B HlnÉk *¦ ^?_fi __¦__§ Bf^ ^^WffmW&^^^^^ -^^B

___m_^R?VB^_K% * N '-j_s__HP^_â ^_2_ii_É_B _BÍ^^I_^í^^Íh^__^»^ —m ""^^Pwtf-B Bff-WEg v'-::'s

me:' ,; •'^-j_iKislss_B Mj____sl " ** '^:.^**^9BsP^í^ÍÍbB B^^^^r^^-^-vH - ^____K____I -SlrWÈÇ-S-s wSÍÍW; -; í

Os movimentos lerdos favoreceram a tática de Joe Louis

Já decorreram- meses da segunda tentativa de Joe Walcott contra Joe Louis, mas os aficclo-nados ainda discutem. Não lhes preocupa mais' o resultado, que é por todos aceito, mas intriga-lhes

as razões existentes sob o fracasso do "challanger".Sabem todos que Walcott fez uni convite à morte súbita no décimo primeiro round, com um

movimento falso. Fafendo Joe Louis recuar numataque. Walcott, em dado momento, paralisou-seinexplicavelmente. Adiantou então a cabeça para a direita de Joe e manteve-se aí ura alvo fixo. Foio principio do fim.

A questão é clara. Por que, depois de 25 rounds em que Joe Louis não conseguiu atingi-lo se-riamente, alterou ele a sua tática permitindo a Joe essa chance desesperadamente necessária?

Um inteligente tático do ring. Walcott tinha dominado mentalmente Joe durante os 15 rounds

"TEST" SPORTIVO

(SOLUÇÃO)

•* Ele&nor Holm e HelcnWills Miiody

1) 3 000 metros2) Ademir 3, Zizinho, 23) Há anos. Em 1945, empatado com

o Madureira4) 19*11 I5) Ligia Lessa Bastos

da luta de dezembro. E na revanche. manteve essa superioritíade por 10 rounds, e também na metade do roundque Ene foi fatal.

Para melhor se saber da verdade acerca deste enigmaexploremos as circunstancias que rodearam a luta, mar-cada pela pr:treira vez para 23 de Junho, e então duasvezes adiadas, para ser realizada finalmente em 25.

Na pesagem, Walcott mostrou-se de melhor disposi-ção de espírito que Joe. Gracejou com os que o circunda-vam e parecia indiferente ã presença do campeão. Quan-do os lutadores* foram para os seus camarins, à espera dahora de subir ao ring, começou a chover.

O procedimento nor-rnl, em tais casos, é aguardar atéã:, 5 horas da tarde do dia ca luta para tomar uma de-cisão sobre o adiamento.

Antes da sua doença quase fatal, há dois anos, MikeJacob fazia-se notar por sua paciência a este respeito.Mas nesta particular tarde, a queda continua da chuva oirritava. Em companhia de Jacob estavam Sol Strauss.diretor do Tuwentieth Century Sporting Club e NedTrishL, vice-presidente do Mndison Square Garden. rimrocio da Twentieth Century na promoção de lutas.

Cerca das duas horas da tarde a chuva aumentara aoroporçôes violentas. O velho Jacob deveria ter dito,

. "como

sempre o fazia: "Espereir.os, o tempo pode melho-rar'\ Mas semi-inválido. impaciente, o veterano promo-tor disse impetuosamente: — "Transfiramos logo a luta,estou cansado de ficar nessa exneot-tivà".

Não muito depois da decisão de Jacob. a tempestadeamainou: As 5 horas não havia chuva. A noits foi de

céu IVrrpo e boa a temperatura.Sem. dúvida que o primeiro adiamento foi uma de-

cepção para Walcott, que se preparara espiritualmenterjara a luta. Entretanto, a primeira transferencia não o

afetou substancialmente.O segundo dia amanheceu quente e úmido. Como a

segunda pesagem tinha sido dispensada, de ca num açor-do, nada havia a fazer para Walcott do que permanecerno hotel.

Ao entardecer, a temperatura elevou-se de maneiraintolerável, e de novo veio a chuva. Cerca das 6.15 de-cencadeou-se um tremendo aguaceiro, mas era aparente

que não haveria uni segundo adiamento a menos quechovesse na hora do inicio do espetáculo, mais ou enenos8,39-

Às T horas, quando os portãss eram abertos, umatempestade" expetacular de fawvôes « relâmpagos encobrius cidade.

E às 8,15, finalmente, Har*ry Markson, chefe da publi-cidade de Twentieth Century, depois de um entendimentocom Mike Jacobs e Strauss, anunciou que a luta "será

realizada amanha, «a virtude do mau twapo**.Conclui na pág. 14)

I

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p o goal dclb^^^ *™f-

• Zezinho SToiou violentamente O 5.0 goal do Vasco, de autona dc P-mas. O comandant^^^toen

iJfO Vasco Voltou a Encontra

0 TENTO ANULADOAntes do tento que seria o de empate. Ed tardo obstrue a passagem ^-c /*

^ ^o braço. Depois o atacante cruzmaltino abaixou o braço do adversário c, èDomingos, que também aparece na fotograüa. fêss nm ES»«. Ma

visto ao fundo, acusou foul dc Ademir.

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iltimHendo um centro dc Djalma, cabeceou e a bola, batendo nati .(

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Parece uma grande oportunidade, quanda o Bangu vencia por 1x0, mas o juiz jáhavia apitado off-side de Cardoso. A bola foi por cima da trave. ]

AMAI wktW da ________ €1erançergunta que mais dominou em todos os "bate-papos" de domingo, relaciona-m a resistência oferecida pelo Ba gu. no primeiro tempo, e a queda vs.Micaljuipe, na segunda fase da luta. Mts. como tudo na vida, também o "i"?r " te-hapre Miguel, ex-Moca ", m ' ua razão perfeitamente lógica. Dois fatoJsinal, concorreram decisivamente p ia que o- .uburbános não repetissem a L er-Ice" da etapa inicial, quando pôde deixar o gramado vencedor pela contagem|a zero. Vejamo-los. pela ordem.

A FALTA DE CAPACIDADE FÍSICA E TÉCNICAialmente, faltou ao team dc Domingos capacidade física para resistir ao seuor. Mas não foi só, porque, quando as forças físicas se exauriram, o conjuntontelou por inteiro, já que carecia,oisa essencial em um quadro que sa-tem a cabeça e tem igualmente umasetor do zagueiro internacional, de

ie o dirige: r>~r?- .~~) ' ' •-"•'.'•¦hierarquia, o Bangú não teve outro

que mergulhar no desatino.

iCUPERAÇAO DA LINHA MÉDIACAMPEÃ

uitro lado da medalha, a rehabilita-[Vasco: Deve-a, o campeão, à recupe-atai de sua linha média, que melhor

por Danilo, pode, afinal, descnvol-»., costumeiro, até romper decisiva-barreira compacta form ._.. ü" "c a'ária banguense, com a ajuda deintcs, mais Domingos c Nogueira,

piro tempo o Bangú procurou colo-jação a tática da marcação cerrada,lorno manda o "figurino" ou ainda,|do com as instruções emanadas daia inglesa, desvirtuada apenas no[cerne à função do eentro-médio fi-

"o caso, corresponderia ao terceiroUommgos rsnrcse_( u o p *.cl, 1 incado na área, enquanto os demais corriamjfntes adversários, perseguindo-os, e dificultando _hes em seus arremêssos.Va o que sobrava, para despejar, se assim aconselhava a situação, ou para

como tão bem sabe fazer.Ma maneira em que vinha atuando o Vasco, com Dimas excessivamente re-js.era.ílo os cortes der _ ¦' -"ras, eUqUanto Ademir e Ismael se postavam no(Plano sem êxito algum, pornue Domingos nunca saia ao encontro de Dimas e[°s eram desfeitos de cabeça as cisas foram .e complicando para o Vascoj, ONDls O DESMANTELOpinaram com aquilo que «_-_m?s, com o desmantelo do quinteto, pois, se

pel nem Ademir se encontravam, sobrava à defesa alvi-mbra tempo e ter-ra con jurar todos os perigos.[Por isso que o Bangú pôde armar o jogo e foi asim que conseguiu manter»a superioridade nos ataques, embora reduzido a três homens apenas na Ofen-aniçao em obter o empate, como que desnorteou ainda mais os cruzmaltmos.

A R_. RAVOLTA .f comprometido na etapa derradeira pelo desmoronamento da intermediária,P conjunto suburbano toda resistência no meio de seu campo. Dai nao terres-"Vomingos

da Guia outra alternativa que sair em busca da rebatida, Ia fora, ia5 perder-se e se deixar ficar sem bola e adversário.

Só então o Tasco arrumou as coisas à s ua feição e ganhou o jogo, que já se "pin-tava" a seu favor. Ora por Domingos, ora pela ponta direita, onde Djalma agiaconscientemente.

< ASSIM TERMINOU O BANGÚO quadro banguense, de estrutura frágil e sem um de seus elementos-chave — o

half Pinguela — ficou reduzido a Domingos. Mas domingos, sozinho, sem ninguémpara correr e dificultar, na frente, as escaramuças dos cruzmaltinos, acabou sendoenvolvido, acabou sendo também fintado, e lá se foi o team por água abaixo.

Afinal, foi pelo seu centro-avante que o Vasco colheu o triunfo,- tendo Dimasmarcado quatro dos seis tentos colhidos na fase final.

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. _,. ii_iii__i__i_ «-mi ¦_¦___«*—

O tento de empate. No segundo tempo, Ademir, de cabeça, igualou a contagem.

Fato que merece especial observação é anova moda (/ue infesta,os clubes do Rio: aamascotes. E mascotes-animais. O Botafogotem o cachorrinho Biriba. O Vasco tem umcorvo. O S. Cristóvão, um carneiro e, agora,vem o Bangú com um lagarto todo uniformi-zado, de camiseta alvi-rubra e tudo.

Donde se conclue que a moda pegou. B*que, a qualquer momento, poderá a SociedadeProtetora dos Animais intervir no footbalL

CRACKS EM REVISTA

Entre os banguenses, Orlando teve Inter-venções dignas apenas no primeiro half-tlme.No segundo desmoralizou-se, perdendo intel-ramente a noção do posto. Na linha do "full-

MAIS UM BICHO

backs" campeou o desatino, do qual sarvou-s.Domingos da Guia. A linha media esteve fra-qnissima e o ataque perdido, sem capa cida-de de deslocamento, de construção e finaliza-ção. Zczinho e Joel, pelo empenho, fizeramjús a citação especial. Os demais, no mesmo

nível, não produzindo nunca acima de quatro, exceção feita a Domingos, que foi tãobom' quanto Os melhores do ba«do vencedor, -

No Vasco, destaque-se Barbosa por duas defesas de sensação. Wilson atuou coma segurança costumeira; Laerte andou bem nas rebatidas e a linha media, que es-tivera desequilibrada no principio, recuperou-se, destacando-se, da mesma,, Ely. Naofensiva, a figura de proa foi Dimas. Decidido e brilhante, construindo e finalizan-do com

'perícia, vai de vento em popa. Foi, sem favor, o melhor dos cinco, e a conti-

nuar como vai, com toda a certeza chegará ao selecionado brasileiro. Scguiram-n©Djalma, Ademir e Ismael. Chico, mais prudente, jogando mais para o todo, tambémproduziu bastante.

BALANÇO TÉCNICO

O balanço técnico pendeu igualmente para o Vasco. Senão, vejamo-lo em nAmeros:

Ataques:* Vasco — 27; Bangú — 20: Defesas: Barbosa — 9; Orlando — 16. D. Di-ficeis: Barbosa — 2; Orlando — 1. Escanteios: Vasco — 2; Bangú — 6. Fouls: Vasco— 20; Bangú — 29. Toques: Vasco — 1; Bangú — 3. Impedimentos: Vasco .-» HBangú — 4.

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Página 10¦»¦¦ —"~ ¦¦'" '""" '"*

Sexta-feira, 15 de outubro de 1948

ORREUHIÓES MENSAIS D

DESDE dH m

J^^i___l___ -

(I

CO BRASILEREIRA

Hélio Dias Pereira, que chefiou a

delegação brasileira de atletismo aos Jo-

gos Olímpicos de Londres, tem dado

muito ao esporte-base nacional, como

atleta e dirigente. Apaixonado por tudo

o que ocorre nas pistas e campos atle-

ticos, Hélio Pereira não se cansa de es-

tudar os problemas ligados à preparaçãofísica e teórica aos atletas. Seu depor

mento em respost? a "enquete de O

GLOBO" refiete, como sempre, a sua

preocupação de contribuir para o ale-

vantamento do nivel técnico de nosso

esporte-ba-oe. Tem a palavra, o prest.

gioso membro do Conselho Técnico de

Atletismo da C. B. D."Sempie me toi agradável escrever

sobre o atletismo brasileiro e agora mais

do que as vezes anteriores o faço com

satisfação por se tratar de uma Oi.m

piada.Sou atleta militante e sempre senti

a prazer « a atração que me causa a

oportunidade de uma vagem ao estran-

qeiro, e nas muita, que realize, sempre

notei o entusiasmo não sô em m^P^otambém en. meus companheiros de via

gem, entusiasmo oue nos aparece com

aS primeiras noticias de um campeonato

sul-americano fora do Rio de Janeiro,

este é um detalhe que nao deve passardespercebido aos nossos ma.s cateflon

zados dirigentes « deve ser explorado

para os próximos jogos olímpicos de

HeU;nk; «'me propaganda da participa-cão do Brasil deve começar desde agora,

em reuniões mensais do ÇoWlte. plfmr

pico Brasileiro, e intensificada durante

o ano ''- 1951 (a»10 anterior aos Jog

de HelsinVi). com a propagação, portodo o território dc Brasil, de cartazes

alusiovs j nossa participação e desper-

tando nos atletas o seu interesse pelosJogos Olímpicos. Para que o atleta bra-

sileiro possa conseguir o que todos os

brasileiros desejam é necessário — Uma

vitoria olímpica — e indispensável que o

mesmo tenha, durante pelo menos 30

dias antes dc embarcar, uma continuaassistência técnica e médica, sendo quea técnica compreende o trabalho do tec-

nico no campo e do massagista, após os

treinos e assistência médica, o medicosempre fiscalizando e dosando o treina-mento para evitar o escesso ou escassezno trabalho do atleta no campo e o nu-trólogo para dosar a alimentação, dando-

lhe as vitaminas necessárias ao treina-

mento'árduo deste final de 30 dias, e

tudo isto sr se conseguira com a for-

macao da equipe (conjunto formado

pelo técnico, médico, massagista e nutro-

logo), que trabalharão coordenados ate

a data em que o atieta assumira a respon-.sabilidad- de entrar em campo, con-

fiante nas suas possibilidades de com-

petir em igualdade de condições físicas

e técnicas cem os melhores atletas do

mundo.

O que vi em Londres na parte tec-

nica dos arremesso:, e saltos nao me sur-

preenrieu, os mesmos estilos ja nossos

conhecidos e alguns tão atrasados, como

no arremesso dos dardo, em que um atleta

norte-americano arremessava com -/ia

metros de corrida, no peso muitosatie-tas europe.js nâo faziam a reversão no

final do sir.-emesso nas saidas das cor-

ridas mu.xos atletas europeus e norte-

americanos deixaram de usar os blocos

de partida, introduzidos desde 1937, e

muitos outtos detalhes que depõem con-tra O que muites afirmam de que -s

olimpiadaa feuin vasto campo de apren-dlzagem. p«s- . se aperfeiçoar ou se .nan-dar o técnico passar uma temporada nosEstados Unidos, ou como atualmente feio capitão Syivio d-; Magalhães Padilha,trazer um técnico norte-americano.

A pedido de meu amigo Augusto Ro-drigues voltarei ao assunto proximamen-te para esclarecer mais alguns pontos deinteresse para o nosso atletismo.

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tá í9 íM mís \W _¦__ _Jr ^«"p^r Bi BB W ^mw wm. —wmm> mm* -¦—

I cia o prepare k no» veleirose aoieceÉo-

(Por Anchyses CarneiroLopes — Especial paraO GLOBO SPORTIVO)

fl campeonato Italianode football

Ap«5s os jogos de domingo do Campeo-nato Italiano de Futebol, ressaltou o latode que o Lucques consolidou firmementesua posição de lider na tabela, vencendoo Lazzio, por 2x1. A equipe romana apre-sentou um excelente jogo, enquanto seuadversário revelou-se mais medíocre ain-da do que tem sido no curso desta atualtemporada.

O Falermo. empatando com o Interna-tíonal em Milão, perdeu um ponto parao Lucques e foi obrigado a se contentarcom o segundo lugar no quadro geral dasposições-

Dentre os demais jogos, despertou ain-da interesse o realizado entre o TorinoF C e o Üvornio. em que o campeão doano passado e deste ano jogou regular-mente, embora se notasse que sua equi-

" pe procurava náo se esforçar muito, pou-pando energias.

Outro resultado surpreendente foi o dapaXa entre o GénovaP^C • • ««™:doria, que empataram, por 4 x 4. As U-nhas de ataque das duas equipes foramextremamente audazes, ma* ambas:as de-íesas estiveram alertas e intransponíveis.

,«nclyse* Carneiro Lopes c uma figura típica de "aporte-

mente e agoraTo iatismo, o melhor de seus esforços e de seu

idSsmo^Süas sugestões para Helsink, ^ec^^tençaodo Comitê Olímpico Brasileiro, oois parlem de uma auto-.-iri-iHn indi<••.utivei na matéria.¦^VéliimSví vez o latisní. brasileiro compareceu numaOlimpíada! auShdo, aliás, con isto. uma vultosa soma dc

ensinamentos.Nossas deficiências, na Inglaterra, se avo usaram no^que

concerne à organização. Em iatismo, o volume de mateiialPmnoAdo é srardee este àspeto muita diferença iaz do,dcTmisg esportef

!? __ab_rcações, velas, mastros, «tolamente, e

tudo se PoSvel, em duplic ita e as vezes mesmo três ou

ouat'--i mastro* sobressalentes são necessários- Assim, nao se(pode

unicamente, num hotel, ^airuar e lançar mao com faci-_d_d'» de todo equipamento, principalmente se o hotel naoJS aítuade1 nas proximidades do funde,douro onde sao p-naradas as embarcações. Assim foi. em Torquay.

Em yachting o preparo e a "afinação" das embarcações

que^neganí&Sntadas, impõem aos veleiros treinos exaus-tivos e o conhecimento dos ventos, das correntes, mares. AlemdYsso outros fatores locais também obrigam os componente,dfuma equipe de vela a ensaios pela madrugada ou em hora. ,dSicíK em busca de condições que podem ser reproduzida*nos dias d» provai. Deve-se acentuar que a vela pura de re-catai é um esporte excepcionalmente técnico e o leigo nao

pode vislumbrar a importância da técnica especializada omcada setor do yachting, o detaihe e a períeiçao sao aqui. mais

que nunca de alcance transcendente.Nosso surte de vela, que é sem dúvida um dos mais pro-

gressistas na historia do desporto nr.c tonai, vai contar commaiores- e mais firmes possibilidades em Hclsinki

Jf^Jum p anejamento eficiente amoare o preparo de nossa repieSentawâter

Hutschler.* nosso assessor técnico em Torquay, umveleiro paulista com formação européia, considerado um dosmaiores expoentes mundiais da vela pura de regatas e bi-campeão mundial dc stars, em umi. conferência feita apóssua volta de Londres, disserto i sobre nossas ^deficiências jaaSv Olimpi-ada e, assim, já conceito firmado que devemossanar nossas ialhas e planejai com segurança um Pro^amaPara 1952. ocasião em que certamente melhoraremos a0% emrelaHutschler

que voltará às atividades em 1949 em provasnaciot ais e em 1'950 em provas internecionais, é também umexcepcional orientador, pode alcançar um dos primeiros lu-«are3 na prova de stars.

Com um plano eficiente que devei a repousar sua estru-tura ac preparo do material humano e do equipamento e naperita conjuntura destes dois fatores, o yachting nacionalvai contribuir com uma soma dn pontoe apreciável, na tabelaolímpica. ,,•¦¦_, ._¦__,

Assim se considera como tatores bwsicos para um plane-jamento os seguintes:

I^ o Comitê Olímpico Brasileiro deverá garantir oupelo menos dar certeza com 15 meses de antecedência do com-parecimento de uma equipe nacional de yachtmg, em Hei-«inki. .

Fator este importantsshm, porque qualquer campanhaem iatismo é programada com muitr. antecedência. Nossasembítreações. em Torquay. eram das melhores, conseqüênciaaliás dc esforço isolado de seus Droprietarios que as encomen-daram 20 meses nntes da Olimpíada.

Assim muitos yachtmen filariam animados e se prepara-riam com cuidado e as eliminatórias olímpicas bem disputadasIndicariam a quinta essência ia vela brasileira para formarnossa reoresentaçâo. . . „,. ,. _,

in — Devemos chegar em Helsinki no mínimo 30 diasante; das provas. Tempo suíjmente para uma ataptaçao enra_,,-, pot^disente com a missão- .piepaio coi cusen e^co ^^

preparar uma verdadeiraconcentração do pessoal e do material, isto é, nossos alojamen-hW9d_verão ficar situados juntos as embarcações, se possívelmesmo

"oo?e as raia." ou conforme Hutschler, numa embar-

cadlo alagada para tal mister. Piano, aliás, que implica emSaí porqJe. na Escandinávia, existem embarcações apro-

príàdas po.- aluguéis acessíveis _-_,_"' r.,tfl „,,,, n0Antes de terminarmos devemos focalizar o fato que no

yachtmg as maiores despesas cabem aos veleiros e somas vultosa.. sao gastas em apérelhãmento para provas internacionais,dem dò aue o risco que sofre » material é grande e as vezesàSnlmaSr, aoí contrario dos danais esportes os ve eiro^; con-ífibuem com a parte mais onerosa-^S^^P^Sio.niid-i o oue facilita em muito o trabalho dum Comitê oumpico.P,adÍW_n?

a meu ver. os pontos acima %$?*&?%£ £

maior importância num planeje.r.ento P»^. S2_«^_í Era«ura destacada da vela brasileira nas XV Olimpíada da Era

Mode: na.

m

Sob o ponto de vista da p oduçãc técnica dos jogadores,

não foi das melhores a rodada de domingo. O jogo Bangu

x Vasco, atração máxima da rodada teve como epílogo a queda

I espetacular do clube suburbano. Desta forma positivou-se .um

bom desempenho do grêmio de São Januário e, conseqüente-! mente, à classificação de grande número de cruzmalünos paia

o "scratch" da semana. Ao Vasco pertenceram o goal, a zag

I direita, dois postos da linha media, a ponta e o comando ao

l ataque. Pé de Valsa foi o back direito que reuniu maiores

qualidades, acompanhando Bigode, o escolhido para como e-

tar a intermediária. No ataque Manêco foi um dos elementos

de de-taque na vitoria do América. Orlando, do Fluminense, a

par d«í atuação convincente, teve ainda c mérito de assinai

o único Rqal da vitoria tricolor. Finalmente Esquerdinha^

ponteiro do Olaria foi uma ameaça constante à vitoria o

rubros Desta sorte, ficou constituído da seguinte forma o -

lecionado da semana: Barbosa; Pé dc Valsa e Wilson, _*Danilo e Bigode; Djalma, Manêco. Dunas, Orlando e **q

dinha.DIMAS, O CBA.CK

D*mas conquistou de forma inconUste as J01"^

-9"crack' da semana. O jogador cruzmaltino depois da ap*

pouco auspiciosa e de um periodo de relativa obscurÍda<^uí^lc>

jetou-se de forma espetacular no certan.e carioca, ^^

de jogi para jogo as suas qualidades de grande coman

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 15 de outubro de 1948 Página 11

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0 AMERICA

rases celebresFootball Brasileiro

«O BACHARELISMO E* O MAIORBRASILEIRO". (Mario Filho).

VICIO DO FOOTBALL

"Não se imponha confusão entre a vox do sentimento e a voz dointeresse". (João LyraFilho).

NAO SE COMPREENDE — Se acima das previsõesnão houvesse uma força mais séria, "Ia fuerza dei desti-no", como proferem os espanhóis, ninguém compreenderiaque o team de reservas do Vasco, com todos os seus inter-nacionais, com Friaça, Tuta e Barqueta (que por sinal ne-nhuma culpa tem no cartório), mas Ipojucan tem, deixas- •se o gramado de Padre Miguel, ex-Moça Bonita, sem mar-car sua presença em campo com um goal que fosse. Masisto aconteceu domingo. O team dc internacionais do Vas-co não" perdeu, mas não ganhou, o que dá o que pensar,o que nos leva a admitir, conhecendo Flavio como conhe-cemos. o que não teria dito e pensado o treinador, da ca-tegorla dessa mocidade consagrada por todos os cronistasespecializados da cidade.

•*E desde que não sevence em football, tudoanda mal para os nossostorcedores, os mais es-clareados". (José Linsdo Rego)

*"Não c preciso dizer a

Tocè, Mane da Gávea,que devemos cerrar filei-f&s em torno do Aloisio".(Pedro Nunes).

*"Daqui por d i a n t,e

tualquer jogo terá muitaImportância". (Alfredo_ urvello).

"O charuto não mos-tra a pressa do cigarro,nem requer a estabilida-de do cachimbo". (Var-gas Netto).

"Há sujeitos que sãoanalfabetos, natos, here-ditarios e irredutíveis".(Nelson Rodrigues).

"O Conselho Nacionaldc Desportos não podeficar à mercê das palha-çadas de dois ou trêsmaus desportistas: chum-bo neles!" (Zé de SãoJanuário).

A HISTORIA SE REPETE — Em45 também esperava-se do Bangúaquilo que o Bangu, em sã co. cie"cia, sem bombas e correrias, não po-dia fazer. Alguns haviam perdidopontos na rua Ferrer, e porque a'

guns haviam se deixado dominar

pelo medo dos buscapés, os que de-sejavam ver o Vasco descer da li

derança passaram a admitir a hi-

pótese da queda do quadro que ehe-

caria ao fim do certame merecida-mente vencedor. Mas não sucedeu o

que se cantara e decantara em pre-visões mais ou menos profundas.Não houve bombas aquela tarde,louve, sim, uma goleada. O Bangúperdeu dc sete, quasecomo domingo, com adiferença apenas deum tento, sem "gra-

vatas" e outras insi-nuações.

Donde se conciliehistória se re-

Tudo indicava que • América vol-tasse aos seus dias de tranqüilidade comas eleições anunciadas para segunda-fei-ra. Havia por que esperar muito datransformação, tanto mais que ela se iriaprocessar em ambiente de tranqüilidade,de calma construtiva e de entendimento.Mas não sucedeu o que anunciava. Porque? Só perguntando ao Sr. Mario New-ton de Figueiredo, que, com as suas ve-lhas c passadas teorias, voltou à eena etudo destemperou.

Não saiu ninguém. Somente o futuropresidente, Sr. Fábio Horta, tentou re-nunciar, o que não se confirmou, já queos espíritos bem avisados souberam con-duzir a questão através de terreno hon-roso.

Finalmente, o que pareceu reflexo daprodução do quadro, só incompetênciade um técnico que nada podia fazer comjogadores que nada queriam com a bo-Ia; era outra coisa, era só presunção, erasó despeito, era ainda a triste questãodo estádio. TJm, porque achava que oestádio deveria ficar de frente para osfundos, e outro porque achava melhordeixá-lo de lado, virado ao contrário.

Pobre América.

que a Historia se

pete também no foot-bali. Como em tudo.na vida, como diriafoão Grave.

AMOR AO ESPORTE... — Ele era diretor, altodiretor, de um clube. Depois confundiu-se na trans-ferencia de um jogador, fazendo declarações tolassobre atitudes firmes do seu clube na aquisição docitado crack. O diretor e o clube, porem, foramapenas trampolim para que a passagem do jogadortivesse aspecto legal, já que havia muita luta entreos dois principais interessados. Afinal, tudo resol-vido e o crack ingressou no team que pretendia,pelo preço prometido. Faltava o prêmio ao autor dacomedia da transferencia, e foi a vez do jogador ser-vir de trampolim para que o diretor amador se trans-ferisse para diretor remunerado do clube beneficiadocom a conquista do jogador. E assim se conta maisuma historia de amor ao esporte...

QUEM VIRA? — Apropósito, como bem Iem-brou o Ricardo Scrran,existem outros bichos fo-ra da contravenção, queainda podem ser chama-dos à exibição pública.Falta arranjar um, parao Vasco, e outro para oFluminense. Que bichos?Se souber não diga.

A DURA PROFECIA— A esta altura docampeonato tem ocorri-do

'muita coisa, muitos

bichos têm saido pre-niiados e muitos bichostêm fracassado. A nin-

guem, porem, ocorreusustentar, vascaino oubotafoguensemente con-victo: Este será o cam-

peão...

tm*mm*—mmimmimaBmiÊÈI!t!ÊÊBC*^m*mm!mmmmmm*m•_____•a_aaa_»-»_•_-__««»««.^»«ií_____<___—__•————•_—————__—————>_•_—• ¦¦__

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OS JUIZES TORCEM — Na Tribuna de Honra do Bangú não havialugar para mais ninguém. Não houve nem para o lagarto, que ali forater, levado antes do "toss". Ficou completa, à cunha. Como houvesse-mos perguntado de onde havia.saido tanta gente ou se todos eram ban-guenses, já que todos torciam freneticamente pelb Bangú, informaram-nos:

O que mais concorre para a enchente foi o Tribunal de Justiça.Esportiva. Veio "au grand complet".

Aí olhamos. De fato estavam lá e torcia para o Bangú.1. por que torcem? — perguntei ao Fausto.De vingança. Só de vingança. O Vasco acabou com as cadeiras

que cies tinham em S. Januário.

_

4 1)_á_3

V*'~*~*>_7^(b __!____' ^____lJ' __K_-^!f&!i_M_!J^__^ IH. •'_'wK_-^*_^H

.-Viu o 1..U...U escapou da superstição. B&-' "ro-nic ao Lúcio Guimarães. Daí o fato denao passar um dia sem ir a General Se-__í_ano- Com° U»e disseram que desde que"•meçou a fazer isso, o team não perdeu.»ai ia todas as tardes. Sábado, encontrei-o™» palestra animada com Carlito. Conver-™7ani animadamente, sobre tudo, inclusiveBir-f ° Biriba. Mas, quando chegaram ao,Da, não me contive e perguntei por ele.~- Que é do Biriba? Está concentrado ?tw_10 sorri«. E enquanto voltava ao serio,Garlito explicou:

—Queria que vocês vissem o treino queBiriba deu esta tarde, antes do jogo de as-pirantes. Uma sensação a entrada dele emcampo. Deu duas voltas no gramado, fezfestas na rapaziada, um colosso. Está emforma esnetacular. Amanhã você verá!

Estava com a razão. No dia seguinte Bi-riba não desmentiu a previsão. E o Bota-fogo ganhou bem. Voltou a ganhar bem.

Donde se conclue que mais vale acreditardo que não acreditar. Principalmente _o»n-do aquilo de que Sc é devoto não nos desl-lõde.

MASCOTES FRACASSADAS E MASCOTES VITORIOSAS — Está emfoco, também, a questão das mascotes. E' um nunca acabar de mascotes.Foi aparecer o Corvo c logo depois dêlo o Biriba, realmente o que melhortem compreendido sua missão, para que tudo quanto é clube saisse porai em busca de um amuleto ou de uma "simpatia" qualquer. Aliás, a listadas mascotes fracasadas vai em pleno sucesso. A arara do Olaria liqui-dou-se na primeira experiência, o pobre carneiro do São Cristóvão nãoresistiu senão um dia de sacrifício e o lagarto do Bangú. foi o que se viu.

A Sociedade Protetora dos Animais está de olho nos caçadores demascotes. Já esteve reunida para isso e promete tomar providencias.

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;-..'^-s-^:-«,;^vi-^v::. •-ut.*-.-"-Mg1,

página 72 Sexta-feira, 15 de outubro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

VASCO, CAMPEÃO CARIOCA DE LAl_rE LIV __FRUY, DO FLUMINENSE, O VENCEDOR INDI V.DUAL ^ _

PiXeo &rajau T. C, América A. A. Grajau, Tijuca e Fia-meígo ResaHados apreciáveis foram registados, como perfor.mances am.em de qualquer expectativa foram igualmente assi-naladas Desôobroi;-se a competição em oito quadras diferentes,Sob o controle da entidade e debato da fiscalização dos proprios clubes interessados.

Na cl"""""'0"3" r4nr '*<!'!li!!"' ° '¦-''.!.-(¦') viu" '

Melhor'rendimento, pois i >-¦ nu-n.-.-. <;.¦ -

integrantes, a

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_¦__¦_¦_¦__¦! IW-W' .i«iii_Miii.iii n~»¦

,« í' ii h; por equipe, o Vasco da Gama, conquistou84 pontos na_ 100 tentativas que lhe couberam. Foi, de fato, a*nl"'"' ' L

começ*a7"peÍo 'veterano Adiiio, alcançaram

Outros dois vasoinos obtiveram oitoà marca dos sete lances converti-

apreciável portanto, a dos dez homens

p-sta1 NA. MODA — Sim, está na moda e vai em progressão perigosa a mva-

são dosfocufoíes aos campos de jogo. Antigamente eles|r|gW_««£ ca-hinp Todos faziam questão de cabines exclusivas. Agora ninguém mais se inS^i^íüS^Satêglcos. Não são apenas os fotógrafos que enchem asSãçrS dos loals. Os locutores também estão caminhando para Ia Mas se-Íundo o Gagliario, já passou a época dos relatores solitários. Disse-me ele. Hoje,oTuvinte df football quer um jogo fotografado em seus menores detalhes Des-cobri a fórmula". Mas a fórmula não foi descoberta no Rio. Ja esteve em rebo-lico na Argentina e andou de festas no campeonato sul-americano do Chile.Aconteceu, porém, que os demais trinta e oito locutores de Santiago como osquarenta ê cinco de Buenos Aires, resolveram fazer a mesma coisa, solicitando,por equidade, às entidades respectivas, permissão para isso. Claro que nao obti-

yeram, e dessa maneira, todos voltaram aos seus lugares, às cabines privadas, deonde se vê melhor o jogo.

Ív!.v- V i in 1 '

8465575453515035

pontos

FOI UM ALÍVIO — Naturalmente nem todos viram. Nem todos puderam reparar nosdois lances. No gesto de desafogo do juiz di preliminar e no shoot mambembe de lnor

jucan, um shoot que aualquer um de nós n'o daria tão mal.Foi no penalty. O .iogo estava mais para o Vasco, mas o Vasco nao acertava com o

arco. Nesse ínterim, o árbitro viu e deu pe alty. Questão de ponto de "vista". E assus-tou-se com a sua decisão. Um penalty conta o Bangú, naquela altura dos aconteeimen-tos, em Padre Miguel! Ficou entre dar e nã> dar a falta. No fim deu. E quando Ipoju-

o balão nas mãos de Princeza, não conseguiu o "referee" reprimir a satisfação,de mãos para o alto. como qualquer banguense. Afinal, estava salvo.can pos

E saltou,

/' CAMPEONATO ABERTO...(Conclusão da 14.a página)

a chance para Roberto Cardoso. Soube receber comesportividade a derrota, depois de brindar o públicocom jogadas sensacionais e de grande efeito.

Roberto Cardoso tornou-se portanto o 1.° Cam-peão de Caxambú, pelos scores de 6x4, 3x6, 4x6,6x0, 10x8.» As duplas Mixtas, que também reuniu um bomnúmero de concorrentes, teve como vencedor o parcarioca Yeda Carvalho-James Black, que derrota-ram na final, Elisa Guedes-José Stockel por 6x3.5x7, 8x6.

Esta final também foi deveras sensacional, ondeos 4 tenistas tiveram soberba atuação: mas JoséStockel, tendo que jogar após a realização da finalde simples de cavalheiros, se ressentiu grandementedo cansaço, não podendo empregar-se melhor dadasas suas péssimas condições físicas. Foi, contudo, umabrilhante vitória do par carioca que demonstrou umbom entendimento.

As duplas femininas foram 8, vencendo com re-lativa facilidade as paulistas Olga Mazieri-SarahBarreto que se impuseram na final às cariocas YedaCarvalho-P. Azevedo por 6x4. 6x4.

Finalmente a prova de Duplas de Cavalheirosfoi facilmente levantada por José Stockel-RobertoCardoso que venceram em semi-final James Black-F Conoly por 6x2, 6x0, 6x2 e na final Roberto Fur-tado-Herbert Mesquita por 6x3. 6x1, 6x2

No domingo 26, à noite, no amplo salão de fes-tes do C. R. A. C. teve lugar a cerimônia de cn-cerramento do 1.° Campeonato de Tênis da Cidadede Caxambú, com a distribuição de artísticas e va-üosas taças aos campeões.

i .ram assento à mesa que presidiu os tra-balhos de encerramento o Dr. Lysandro Guimarães.Prefeito da Cidade; Dr. Herbert Mesquita Bastos.membro do Conselho Técnico de Tênis da C.B.DSr Reinaldo Bueno de Toledo. Presidente doC R A C • Dr. Fernando Mello. Árbitro Geral doCampeonato e o Sr. Domingos Mello, representantedos hoteleiros da cidade. ,*„__«»-

O Dr Fernando Mello abriu a festa enaltecendoa participação de todos no certamen e se sentia or-«uilhoso de ter contribuído com a organização da-ouela competição de tênis, para o desenvolvimentode tão útil esporte no Estado de Minas. Convidoua seguir, os campeões presentes a receberem seusprêmios das máos do Prefeito da cidade. Falou aseguir o Sr. Herbert Mesquita, agradecendo a aeo-Ihida e as atenções com que seus companheirosforam cumulados por parte dos dirigentes e do povode Caxambú. enalteceu o esforço do Dr. FernandoMello na organização do Campeonato, destacou asmelhores performances do torneio, salientando asgrandes qualidades da campeã mineira Ie viu com satisfação que 1

pontos em dez tentativas.e os dois r_í;antes atingiramdos. Uma media bemdo Vasco da Gama. . .. . .

O Fluir iuense não só foi o vica-eampeao por equipe, comoteve a gloria de fazer o campeão individual: Ruy converteu dezlances em dez tentativas. O jovem atacante do clube das trêscores'__ não confundir com o olímpico Ruy de Freitas, que per-tence ao Ariié-ica F. C. — não pevüeu um so lance dos de?, quelhe ensejou o Regulamento do Campeonato. Uma performancede mérito como se vê. a do atacante reserva do Fluminense,cujo comportamento técnico no recente Campeonato da 2.' Di-visão muito o credenciou- .

Colocaram-se em 2f lugar, empatados, o tricolor Nelson, ograjauense Geraldo da Conceição, Adiiio, Manoel. Donato, P. Ce-sar Augusto e Júlio, o tijucano Álvaro Assai e o veterano Plu-tão da A A Grajau. todos com 9 ponto-:. Vários outros elemen-tos Se class^icaram em 3.°, com oito pontos, e assim por diante.tos ,e cia_ ^

VITORIA DO VASCOA classificação fina. por equipes foi esta na base dc 100

tentativas para cada chtbe:1." Vasco 2.° Fluminense 3." Riachuelo 4.° Grajaú T. 5.° América 6.° A. A. Grajaú 7." Tijuca 'n o ~lnmensro - iam" CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL

Na baso de 10 tentativas para cada jogador, foi esta a £lassií-cação individual dos basketballérs que tomaram parte no V Cam-peonatò Cark ca de Lance-Livre'1.° Ruy (Flum.)2." Nelson (F'.um.)2.° Geraldo (Grajaú) 2." Adiiio (Vasco) • 2.° Manoel (Idem) *2.° Donato <I_em i 2.° p. César (Idem) 2." Augusto (Iden.)2.° Júlio (Idem) 2.° Plutão (A. A G.) -•„? Álvaro (Tijuca) 3.° Cecé (Flun.)V Vinícius (Idem) 3.° Cardoso (Vasco) ">.° Negro (Idem) V.» Lab_ma (A. A. G .) i.° Agostinho (Tijuca)

Gilberto (Rioch.) '•Walter .Fia.)

RESULTADOS COMPLETOSForam este-, os pontos obtidos pe^s jogadores das oito equipes

concorrentes: , - «. _ r__,fVasco da Gama — 1.° Adüio — Manoel — Donato — P. César

— Augusto e Júlio, 9 pontos; 2." Cardoso e Negri, 8; 3.° Moacyr eCadete. 8. Totai 8<".. . _. .„

Fluminense — 1.° Ruy, com 10- 2." Nelson, 9; 3.° Cece e Vimcius 8; 4.° Pacheco. Cirüo e Frbio, 6; 5 ° Aranda, 5 6.° Giusepe. 4e 7.° Getulv>, 2. Total, 65. _"_ _ 'í__. ,.,. _

Riachuelo T. C. —- 1 " Gilberto, com 8; 2" Pedrmho, Ademai eZé Affonso, 7; 3." Almir, 6; 4.° Wilson, Dante e Luiz, 5; 5. Elsio,4 e 6- Floriano 8. Total, 57. _n

Grajaú T O. — 1." Geraldo e Conceição, 9 pontos; 2. Ge-raldo II 7; 3.° Ananias e Tainha. 6; 4." Ezio, Lúcio, Ze Carlos eAyrton, 5; 5" Vanildo 4 e Álvaro, 2. Total. 54 pontos.-

América F. C. — 1.° Joel, Hylton e Di?mar, com 7; 2.Carlos e César, 6, 3-° Petit, HeHnho e Catalano, 5; Ilvan, 3Waldemar, 2 Total, 53 pontos. n

A A. Grajaú — Io Plutão, 9 pontos; 2" Labruna, 8; 3.ton, 6; 4.° Murilo e André. 5; 5.° Luiz. Jurandir de Leite, 4Carlos e Zé Li-iz, 3. Total. 51 ponto_.

Tijuca T. C —Io Álvaro, 9 pontos; 2.° Agostinho, 8; 37: 4.° Gustavo, 6; 5.° Carlito, Puga, Martins e Zurab, com 4; 6.° Tavares e Rosa _. Total, 50 pontos. .

Flamengo — 1." Walter Maciel, com 8; 2.? Flavio Arauio, '.Hélio Pereira e Oswaldo, 5; 4.° Marcelo e Hélio Henriques, 4 eRicirdo Fecrrra, 2. Total 35 pontos.

3."3.'

10 pontos99999999 *9988888888

Luize 5;

Nil-e Zé

Odin,

3.*5."

Minas está trabalhando

Da Primeira Fuaativamente nelo progresso do tênis no Brasil. Disse.Caxambú é uma cidade ideal para a realização deum Camneonato aberto no Brasil, pois reúne todosos requisitos necessários e terminou augurando votosnara que a repercussão do Campeonato Aberto deCaxambú fosse de ano para ano cada vez maior.

Com palavras de carinho e gratidão a todos ospresentes o Dr. Lysandro Guimarães dá como en-cerrada a cerimônia levantando um brinde de aes-pedida.

(Conclusão da página 3)va um minuto para o jogo acabar. Joel foi PbriS»do a atirar-iw P^ent0fender uma bola espirrada dos pes de Hermogenes. Ate naqueie mi lftJoel tratou de ser elegante. Achando que nao fazia mal **%?&{£, Masbem em cima do coração. A bola bateu no coração. Ia -ssc- tiaku- ftvoltou para os pés de Tackaos antes que Joel pudesse ^a"a"„ombr0).mão esquerda abaLxo do peito e a mão direita quase na alturaaa u

nte.Mania de estilo, também, não servia. Atacou, e verdade muita b<^ deFaltava-lhe, porem, o caráter genérico do mal de Caju. ura. u ^Caju sempre existiu. Apenas não se sabia o nome dele. Como nao ^bia, antigamente, que nó na tripa era apendicite.

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O ÔtOBO SPORTIVO Sexta-feira, 15 de outubro de 1948

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Página 73

Aetenda a fica*. faat&aM. (óCicãain.2)

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(De Tommy Lawton, es-pecial para O GLOBO ES-pORTIVO — Direitos reser-vados APLA. Reprodução to-tal ou parcial rigorosamenteinterdita)

O fa.nosc centro-avante inglês, fala nesta sua segunda li-cáo aos jovens jogadores sobre os segredos dó controle dapeljta. O controle da bola é o fator essencial do sucesso. Semisso não _.- pode esperar atingir mais do que resultados me-díoTes. Entre as varias maneiras ds controlar o couro, amais popular e mais largamente usada 6 prender a bola sobo pé- Para dominar esse processo é preciso muita paciênciae muita pratica, porem não há necessidade de que seja molnõtotio o exercício, se o leitor seguir as instruções. JAr:;;:.';e um companheiro tão bom quanto você. Peça-lhe para

atirar a bola para você. e vice-versa. Observe a trajetória da boladesde o momento em que ela sai da mão dele. Quando a bola ini-ciar a curva descendente, levante o pé apenas um pouco mais doque o diâmetro da pelota. Depois, quando esta tocar o chão, baixeo pé para o "kill". Muitos rapazes — e jogadores profissionais tam-•nem — incorrem no erro comum de baixar a chuteira com muitaiorça. Isto é um erro. porque o efeito é aumentar o salto da bola.om vez de imobilizá-i e conservá-la sob o pe. E' preciso para istoum perfe;tc equilíbrio do corpo como, de resto, acontece em todasas operações do football Na hora do "kill", o joelho deve estardiretamente sobre a bola e o corpo levemente agachado. Na ver-.iade o joelho e o pé devem estar numa linha perpendicular di-reta com a bola.

Pratique esse exercicio numa posição estacionaria e não pro-tnrre tentar travar a bola correndo, até que possa marcar pelomenos no"e "kills" em dez. E não esqueça o seu companheiro.Atirem a bola vm para o outro, jogando a principio por baixo, edepois aumentando a altura. Eis aqui outro conselho importante:Se a bola cair muito longe, deixe-a lá mesmo. Não se exceda. Nãovale a pena arriscar-se nos exercícios.

Se achar o exercicio entediante. desafie o seu companheiropara ver quem faz os melhores 11 "kills". Vtrá como é Interessante-

No que se refere ~o uso deste método num jogo real, o mesmosó deve rer empregado quando a noh-. está num espaço aberto evOcê dispõe de bastante tempo para olhar para os lados e prepa-rar o movimento seguinte.

Devemos discutir os proble-mas da nossa aquática

(De Cachimbáo, especial para O GLOBO ES-

PORTIVO.)

A nossa natação viveu nestas duas últimas temporadas numambiente He calma e sob este clima de tranqüilidade progrediubastante. Os "recorde" tombaram com uma freqüência digna deregistro, iiss esta grande quantidade de "records" superados vêmmostrar que ainda temos mirto de progredir-

Julgo que o ambiente se apresenta hem propicio para umarevisão completa das leis. para um estudo mais severo sobre osregulamentos, em reuniões em que deveriam participar todosos filiado., a fim de que no fim da temporada já possuísse o Con-selho Têcmco da entidade metropolitana todos os dados, todasas opiniões dos filiadoe sobre os diversos aspectos da nossa aquá-tica regional.

Tamb»m serviriam estas reuniões para os esclarecimentos einterpretações dos Códigos, que ainda suscitam dúvidas, e paraconseguir que p nossa aquática continue a viver no clima tran-quilo em que se desenvolve, sem problemas, sem reclamações e«em prot-stos.

A cadê competição de natação é comum ouvirmos dirigentesde clubes oferecer sugestões boas, que ventilada» naqueles ins-tantes, se perdem por falta de reuniões em que pudessem ser es-tudadas.

Há pouco tempo eram raros os clubes que apresentavam su-flestões. Hoje, os interessados no bom andamento da natação ca-Hoca são bem maiores. Isto porqu* todos os clubes Já possuemequipe» e como é facll verificar, quase todos os mesmos pro-blemas.

As reuniões a que me refiro, não deveriam ser feitas na sedeo» entidaje. onde já ac verificou haver * dificuldade da presença«le todos; poderiam ser escolhidos clubes na zona sul e na zonanorte qu« se revezariam ae servir de loeal, e nem precisavam ser•emanais > o-s, duas vezee por mês. dariam para discutir mui-•*¦ problemas.

Talvez eom estas reuniões enidéeaemea evitar as "maratonas"*H»e constituem oe programas eeteneoe de lnfanto-juvenil, daria-¦»*« nerman a eecolha das piscinas para es concurso», evitaria-•»•« a dificuldade burocrática da célebre -renovação de refltetro"• t*-ve«. melKnáesimee em malta e padrão das leia e refluía-•t-Mrtee»

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a^Kct^^^í^"-'iÈSaSHÍ *£:*¦•.£*.&, ^^ mmr^^^ mw^^^^^^mmW^^^^^^'-ammmmV^Wmmmmmmmm\ata\M£^^^^Kdpti^^ B* j*-<? ¦'•'<3^ma\ mm\\I ^^^•üT^^H f-JSaWí&ÊsBBSÈfâQE 3j8f^•¦¦">'*" "\g« L^L^^^B M

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Tommy Lawton falando a um policial britânico.

ClPKOilTI UfMU m sMtmPromete revestir-se de briino o

Campeonato Carioca de Atletismo,a ser iniciado no próximo domin-go, no estádio do Fluminense. Operfeito estado atlético dos con-correntes e a tradicional rivalída-de dos clubes permitem prever due-los emocionantes e, por isso mes-mo, a queda de alguns records nastrês partes em que se desdobraráo programa. A primeira prova doprograma de domingo, por exem-pio, apresenta como atração o re-aparecimento do recordista NadlmMarreis, que terá em Emilio Steligseu adversário mais forte.

A prova de salto em altura pro-porcionará renhido duelo entreAdilton Luz, José Ibsen Marques5, possivelmente, Geraldo de Olt-veira; nos 110 metros com barrei-ras, assistiremos a um encontrosensacional entre o novato WilsonGomes Carneiro, do Vasco, e He-Uo Dias pereira, veterano e expe-limentado barreirista tricolor.

A prova de dardo apresentaráduelo entre Kurt Zoet, do Flumt-

nense, que tem demonstrado estarem ótima forma, e Honorio Mo-rais, do Vasco; a de salto em dis-tancia dará oportunidade a . queGeraldo de Oliveira, do Vasco, He-lio*Coutinho e Amarilio Penha Lo-pes Pereira, do Botafogo, e Ri-chard, do Fluminense, travem umaluta que deverá ter aspecto sen-sacional.

Nos 100 metros rasos, em quedespontam Zanoni, Alexandre eHélio Coutinho, do Botafogo; 200metros rasos, em que o favoritoé Rosalvo da Costa Ramos, do Bo-tafogo, tendo como adversáriosmais perigosos Guilherme Bohene Geraldo Lus, do Vasco; 5.000metros rasos, em que Geraldo Cae-tano Felipe, do Botafogo, prata-camente nâo tem adversário, e,finalmente, o revezamento 4x100metros rasos, em que a equipe bo-tafoguense, com Zanoni, Edgar ouRosalvo, Alexandre e HéHo Oou-

. i.inho é franca favorita..O duelo entre clubes deverá ser

travado entre Botafogo e Vasco,sendo favorito o Botafogo. Acre-ditamos mesmo que o grêmio daestrela solitária chegará ao fimda primeira parte com uma van-tagem de 30 pontos, caso as equi-pes se apresentem completas.

O programa horário da compe-tição de domingo é o seguinte:

19.30 horas — 110 metros combarreiras — Semi-finais — aitc-messo do peso — Salto em ai-tura.

13.50 horas — 100 metros rasoeSemi-finals.

14.10 horas — 400 metros rasosSemi-finais.

14.40 horas — 110 metros combarreiras — Final.

15 horas — 100 metros rasosFinal — Arremesso do dardo —

Salto em distancia.15.30 — 400 metros rasos —

Final.15.50 horas — 6.010 metroa

rasos.1650 horas — R*weaamento

4x100 metras ratw*.

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APágina 14 Sexta-feira, 15 de outubro de 1948 O GLOBO SPORT/VO

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tos ganhos e 18 perdidos; 10.°: BONSU-

CESSO — com 1 ponto ganho e 23 per-

didos.

ASPIRANTES — 1-°: VASCO — com

21 pontos ganhos e 1 perdido; 2° FLU-

MINENSE — com 17 pontos ganhos e 3

perdidos; 3.*: FLAMENGO - com 16

pontos ganhos e 4 perdidos; 4.°: MADU-

REIRA — com 11 pontos ganhos e 9 per-

didos; 5-°: BOTAFOGO — com 10 pontos

ganhos e 10 perdidos- 6.°: AMÉRICA —

com 10 po-*tos ganhos e 12 perdidos; 7.°:

BANGU' e. OLARIA — com 8 pontos

ganhos e lo perdidos; 8.°: BONSUCESSO com 4 pontos ganhos e 18 perdidos; 9o:

SÃO CRIS-.OVÃO — com 3 pontos ga-

nhos e 19 perdidos.JUVENIS — l.c: —- FLUMINENSE —

com 19 pontos ganhos e 1 perdido; 2.°:

BOTAFOGO -- com 16 pontos ganhos e 6

perdidos; 3.': BONSUCESSO — com 15

pontos ganhos e 7 perdidos; 4°: FLA-

MENGO — com 12 pontos ganhos e 8

perdidos; 5-°- AMÉRICA — com 12 pontos

ganhos e 10 perdidos; 6.°: SAO CRISTO-

VÃO — com 10 pontos ganhos e 12 per-didos; 7.°: BANGU F VASCO — com 7

pontos gannos e 15 perdidos; 8.°: OLA-

RIA — com 6 pontos ganhos e 16 per-MADUREIRA — com 4

lo- campeonato abertode Tênis de Caxambú

Oonsütuiu uma agradável temporada, a¦ ^-«wao

do Cam

peonato Aberto de Caxambú. sob a ^-*W

do C^^creatavoAtlético Caxambuense. no período de 16 «^.^«S^do £&_'

Podemos dizer que foi um sonho que se tomou ieaiio.au. .¦

ra os Sxambuenses. pois a muitos anos que vinham Chamando

pelo desenvolvimento deste esporte na prospera eidaae «dnelra.Em 1935 iá existia a primeira quadra de tênis no parque das

égua^e posteriorníente mais três amplas quadras '««-am instem-

das dado o aflruxo de veranistas, que davam grande preferencia a

éSte T?XrHe" Abreu Herbert Mesquita, Octavio B. Teixeira. Anto-

nioJÃdRS'SS e outros tenistas cariocas souberam

animar o tênis em Caxambú e então surgiu a P™«™ ^SS

Sofia Helena Galo que mais tarde velo a se tornara V™?%tenista do pais após o seu casamento com Juba de Abreu, seu de_

^o^ou V^^t^o tênis e velo a fundão do

C.R.A.Í posSiidor de duas interessantes e *g^g^S%oras de tênis. Caxambú. tornou-se campeão do SuJ *e ™mw^e<T „riTr*n rios iogos esportivos de Cambuauira idealizados por

DjílmToe vTnceíre Sliado por Mouplr Monteiro, provocarama organização do Campeonato Aberto ft**ua_]/enSfea

™ ° oflS

gBlr_Ído indica, pois. que o Calendário tenístico brasileiro, de 1M9

*S_3ifSS^^S£ *S ^Sy^£s_í"bro - Caxambú. Minas. Outubro - Sociedade f^rmona

qe ^_h em São Pauío ej Novembro - talnengm^j^ígg-

O Campeonato de 1948. contou com a •^f^naçã?--g-?.gg_cados tenistas do Rio e de São ^&^^™%^^fe™-bert Mesouito. Flerto Fnstedo James BiffV .m.<V *anAn

títo Cardoso. O setor feminino fo' mais nmiradj «ggg^g

OVa Mazierl. Vlce-camnea brasileira, Satah ™rrv" c«rv«*iHo

c Paula Klf m, de Sno Pau o ^^feS^^dn Rio

de tenta n„ CiR.A.C,. Dr. «««^I £<Soa** o tv""1' _ „_._j- i.„nc /-«c-mitos entre osna mais perfeita ordem, proporcionando boas -ysnws

tenistas. . ...._.,._ „ /.psticar as seguintesAnàlls-ando-se a parte técnica, temos a destacar as

provas ___O simples feminino, reuniu 18 ^con'e"t€Sdps^ambf N*°¦Pmlo <» do Rio 4 de Belo Horizonte e uma de Oaxarnüu^-?w

SS&&>£„ de,tr7r . vi«r,a de jgp^^Jggg*-bre Lidia Biccl nor 6x3 6x4 e Nalv Pj»*^ X^ camoeft

Sarah Barreto, oue acabava do vencer YcflaTww.no p i

TX5. classificou-se flnaUsto derrotando na seml-final*R-it.h Mescmita por 6x1. 6x4.

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0 Campeonato InglêsApós numerosos encontros, realizados sá-

bado, só restam dois clubes invictos na pri-meira divisão: o Portsmouth e o DerbyCountry. A classificação dos sete primeiroscolocados, entretanto, continuou inalterável,tendo apenas o portsmouth, que empatoucom o Aston Villa, ganhou mais dois pontosde avanço sobre o Derby, vencedor dePreston.

Cincoenta mil pessoas assistiram ao en-cont.ro entre o lider da tabela da primeiradivisão e o Aston Villa, partida essa queapresentou numerosos lances sensacionaise uma cerrada luta entre as duas equipes,que marcaram um tento cada uma.

O Derby. por seu lado, venceu Pres-ton por 1x0. O Birmingham, terceiro naclassificação geral, empatou lambem comseu adversário, o Bolton, por 0x0

Dentre os demais jogos do campeima-to, o mais impressionante, depois dos ei-tados acima, foi sem dúvida o que apôso Arsenal e o Burnley. Cincoenta e setemil pessoas, uma assistência record por-tanto, viram a equipe londrina vencer oBurnley, por 2x1, com a mesma compo-siçüo com que havia enfrentado, recente-

. , ,. 1 mente, o Manchester. Apesar dessa vitoria,h Mescmita por '>xi- ¦jx**-. . , Uo ^r* elimina-- p0rem, o Arsenal não despertou grande enNa outra semi-final. Ol-ra Mazicrl lutou mt final'túsiflamo

com seu jogo. não tendo apena

¦_¦_—_¦—¦—¦_—¦—¦_¦—¦ ¦ ¦_¦

A verdade sobre aderrota de Walcott

(Conclusão da 7.a página)Quando a noticia foi levada a Walcott, o rosto do pugllto-

ta registrou um profundo desapontamento. E num desabafo deindignação, desferiu um murro na mesa.

Mas em questões de segundos, Walcott recuperou a sua ha-bitual compostura. Contudo, a transferência afetara-lhe o .fi.nl-mo. Jornalistas que o viram sair do vestiário depois de ter re-esbido a noticia declaram que jamais um boxeur mostrou umsemblante tão prostrado.

Walcott voltou ao hotel. Dormiu mal nessa noite. No diaseguinte, era notória a sua melancolia. Um belo bife foi postoa sua frente às 2 horas da tarde, ftle mal olhou para a limaria

' adornada com legumes frescos.Sob a insistência dos seus acomoanhantes. cortou alguns pe-

daços e tentou comer. Não havia leitoUm treinador, por fim. mandou vir um caldo de carne. d«

que se serviu, embora sem sosto. o lutador.No vestiário do Garden. naquela noite, a sua conduta nao

impressionava bem. Na noite da primeira luta com Joe Louis.por exemplo, êle ferrou no sono na mesa de massaeens. enquan-to aguardava o momento de subir ro rlmi. Desta ve* simples-mente deitou-se na mesa. mas sem iamais descansar.

Ao penetrar no rin-r. nada na sua aparênc!'* tnsnlrava con-f i:\nca. Durante os treinos combinara-se oue Walcott não des-feriria muitos direita<i em Joe Tjouis. o s-olue a ser aoltcado. depreferência pr-i ^'ro tini om oue Walcott é i-niolm^-ito irtestre

left hook

jNa outra -e»"-'"'". *¦'*?*¦ ._ _ „ - -.> & nrnva final

brasileira. Olga Mazleri. por 6x4, 6x3. inscric5es sendo 2 deO simnle* mosculin^ contou com 28 msencoe-. *Tl\, . .

Baurt «SEI PauloV 11 do Rio 6 de Belo Horizonte. 7 de Caxambú

• \r^Lc«r£JT?iti «_£*-«£, Mg-* *«t^. Qfrw^v»! venceu James Black por 6x3. 6x3. Heroert ivies

taticamente. -^P^^a^numa luta mie se estendeu W^

eheias de neripécias emocionantes. o«snden«^ » teve atua-

t^"finais da partida, ao canhote» ^^J^^pJSfosa e «ma

«Ro soberba ^emonstrando uma regularizada espa ^^^

ftr^AcjPor togos ^

IJ^en ^ra™

o^ncontro. ^ bQa ^^ M

# que anulou a po.slbnidade de ^fc^f^J 12., pagina*

tusiasmo com seu jogo, não tendo apenasconseguido desfazer ligeiramente a má im-pressão que o público está tendo dele. nocampeonato deste ano. O Manchester, poroutro lado. privado de suas "estrelas", foiobrigado a empatar com o Charlton, en-quanto que a derrota do Wolverhamptonfrente ao Middlesborought constituiu umanota de sensação da rodada. Embora jo-gando n oseu próprio campo, o Wolver-hampton foi brilhantemente vencido por3x0 pela equipe adversária, que apresentou 1 m» Dara um diretouma excelente performance.

Reportagens mlnúclòsáe. feitas do lado do rln«. e dando con-ta de trolpe por colne indicam ou»» Joe setrulu è*sa ortentação,noupando os golpes com a direita. Náo lançou um em Jo«* txiuisatê os últimos momentos do terceiro round. e quando adnunts-(rou o orimelro jogou o campeão mundial na lona.

Walcott não demonstrou desta vez também outro fator aeeficiência tão notório na sua primeiro luta — o seu fogoso e••^nido contra-ataque, ounndo encurralado nas cordas.

Nesta especulação nrêrca da derrota de Wal^t serft ne-"essárlo ligar as suas condições mental** e físicas de antes aaluta com a tática eme êle r>A<- em nnU'ca. Nosso nrobtemi. e.is«ir>i resnonder certas ouestcSes. 1-- _•

Walcott aborrecera-se com •*<• rene^dns transferências a<**v>nfn de abnndonar n seu nlano de lu*a? «Aien

Estava fraco demais Cem virtude da alimentação insuncien-te* nara levá-lo a cabo. mesmo oue ouiwsse?

Atacara-o. como a outros adversarlo«- de Joe I^ouis m «ianão se deu na luta de dezembro*, o tolhlmento provindo de um

sentimento de inferioridade diante do camneão mundial.Quanto a esta última pergunta. nSo falta quem *™™*!r*

que o nonto de vista de um nu-rilista sobre um rival é m™ravel. Mas é de todo possível mie as circunstância^; *f^*T,^nmodificado a regra. Na nrimeira luta. nor exemnlo. WaicjW*™Tda tinha a nerder: hitou assim confiante e livre de «f«»l««rsentimento de responsabilidade. Se a TvvttneV-e ffts.*e J^.U7mq.na primeira noite comr» estavn marcada, talvez mie ess» •

oosiçílo prevalecesse. Mas as duas transferências «jnW-JjgPr daem dúvida, em lncert»7.n. Walcott. e isso dá uma boa «>«»sua orientação no ring. nfic ouviu de maneira alguma as aavtencias dos seus segundos. E se houve uma recomendaçan o

Walcott ouviu desde os treinos fot de ane nunca se "janwestático ao ponto de dar oportunidade a Joe _ouls a iazer

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para um direto. . „»m-No vestiário, depois da luto. dí-clarou Walcott t-l,0__Í°,!lri.ÍV<-e

oelldo" a mudar de estilo pelo luiz FranK Pullam. «VjSifle;que o árbitro reclamou todo tempo por faUa de comna''*1mas não só de WalcoH: tombem de .Top T.ouis. Pnrre'-a

Os adP-tlradores de .Toe Touls oreulhosos d« .£W Jl Joedirão oue Wnlcott não noderia tranhar. Argumentam uuc ^Louis. tá vencedor na prlmetra luto. voltaria tnmto men. ^segunda* oue Walcott nôs ã nreva a sua Incaoacltlaoe »

^ ^g(_rotor Joe ouando derrubou-o dua>- vezes na primeira Ult , lnesconseguiu pô-lo fora de combate. E* muito nossfvel mie w ,.falte raTão. mas o tn>-?-r!pv-T.^ r.^rm<****-ce- Tudo se *ti •

{tfsado como passou, se a luta fosse realizada na primeiramarcada? Ou na segunda?

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O GLOBO SPORTIVO Se*, a-feira/15 de outubro de 1948'-¦ ' '.i Ml'1^————^——"^ —II ¦

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O CMMPBOaWJÍTOOs resultados .da segunda rodada do returno não trouxeram nenhu ma alteração aos postos principais

da tabela. De forma que a situação na "fila do campeonato" ficou sendo a seguinte:l.o __ BOTAFOGO — 12 jogos; 10 vitorias, 1 empate e 1 derrota; 21 pontos ganhos e 3 perdidos; 36 goals

nró e 13 contra; saldo: 23. 2." — VASCO DA GAMA — 12 jogos,

10 vitorias e 2 derrotas; 20 pontos ganhose 4 perdidos; 39 goals pró e 16 contra;saldo: 23.

3." _ FLUMINENSE — 12 jogos, 8 vi-torias,' 3 empates e 1 derrota; 19 pontosganhos e 5 perdidos; 40 goals pró e 17contra; saldo: ,23.

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VASCO, 6 x BANGÜ, 1 — Local: Estádio Proletário (Bangu).Renda: Cr$ 201.9.8,00. Juiz: Mr. Ford. Teams:

VASCO — Barbosa; Laertc e Wilson; Eli, Danilo e Jorge;Djalma, Ademir, Dimas, Ismael e Chicd.

BANGU — Orlando; Domingos e Nogueira. Madeira, Iraníe Eduardo; Amaral, Cardoso. Joel, De Paula e Zezinho.

Goals de Zexinho no primeiro tempo, e Dimas (4), Ademir cDjalma no segundo.

Reservas Vasco, 0 x Bangú, 4; aspirantes — Vasco, 2x1;juvenis — Vasco: 4x1.

BOTAFOGO, 4 x CANTO DO RIO, 1 — Local: General Se-verlano. Renda: Cr$ 46.628,00a Juiz: Alberto tia Gama Malcher.Teams:

BOTAFOGO — Osvaldo; Gerson e Santos; Sarno, Ávila c Ju-venal; Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha.

CANTO DO RIO — Odair; Borracha e Manoelxinho; Vieen-te, Edesio e Canelínha; Heitor, Carango, Geraldino, Raimundo eHélio.

Goals de Otávio (de penalty de Borracha em Paraguaio),Braguinha e Carango (dc penalty de Sarno em Geraldino) noprimeiro tempo, e Firilo e Otávio no segundo.

Reservas — Botafogo: 4x1.

FLUMINENSE, 1 x MADUREIRA, 0 — Local: Laranjeiras.Renda: CrÇ 38.636,00. Juiz: Mr. Barrick. Teams:

FLUMINENSE — Castilho; Fé de Valsa e Helvio; Índio, Mi-4.° — FLAMENGO — 11 jegos, 7 vitu~^-_m e Bigode; 109, Santo Cristo, Simões, Criando e Rodrigues.

MADUREIRA — Milton; Danilo e Godofredo; Aratí, HermI-nlo e Mineiro; Lupercio, Didi, Benedito, Jorge e Adir.

Goal de Orlando, no segunda tempo.Reservas — Fluminense: 6x3; aspirantes — Fluminense: 5x3;

juvenis —- Fluminense: 4x1.

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&M rSOOUTO GARANTIDO PORQUE TRAÍ O SÍMBOLO Ofi «OMFIAJICM.)GRANADO u '

Faça desde já um segisiw desaúde para seus filhos, fazen-é@«os tomar HemoglobinaGranado — Vinho e Xarope

As Próximas RodadasEstão programados para •

as duas próximas rodadasos seguintes Jogos:

DOMINGO. 17 — Fia-mengo x América, na Ga-vea; Madureira x Botafogo,em Conselheiro G ai vão;Vasco x Olaria, em São Ja-nuario; S. Cristóvão x Ban-gú, em Figueira dc Melo; eCanto do Rio x Bonsucesso,em Caio Martins.

DOMINGO, 24 — Botafo-go x Fluminense, em Gene-ral Severiano; Flamengo xVasco, na Gávea; Bangú xCanto do Rio, em Bangú;Bonsucesso x Madureira, emTeixeira de Castro e Ola-•""a x São Cristóvão, na ruaBariri.

No primeiro turno os re-Bultados dos jogos de do-wingo próximo foram estes:Flamengo, 4 x América, 2;Botafogo, 6 x Madureira, 0;Vasco, 3 x Olaria, 2; Bangú.S x São Cristóvão, «; e Bon-•sucesso, 4 x Canto do Rio, I.

CABELO5 BRANCOS

iià'í-i;í__j_HALEXANDRE

Jg.H?,^PENALTIES

Mais dois penalties foram assina-lados na rodada Q"e passou: ambospunidos por Gama Malcher no jogoBotafogo x Canto do Rio. Um deBorracha em Paraguaio que Otáviocobrou e converteu em goal, e outrode Sarno em Geraldino que Carangotambém converteu em tento. Des-tarte a estatística dos penalties pas-sou a apresentar estes números:

Assinalados, 38; aproveitados, 29,esperdiçados, 9.

*Desses 38 penalties: 19 foram mar-

cados por Mr. Ford; 7 por Mr De-wine; 5 por Mario Vianna; 4 porMr Lowe e 3 por Gama Malcher.Mr. Barrick. que já atuou peis par-tidas, não assinalou ainda nenhumpenalty.

nas, 1 empate, e 3 derrotas; 15 pontos ganhos e 7 perdidos; 37 goals pró e 21 cem-tra; saldo: 16.

5.° — SÃO CRISTÓVÃO — 12 jogos,6 vitorias e 6 derrotas; 10 pontos ganhose 14 perdidos; 29 goals pró e 31 contra;delicit: 2. (Perdeu os pontos da vitoriasobre o América, no turno).

5.° — BANGÜ — 1_ jogos, 4 vitorias,2 empates e 6 derrotas; 10 pontos ganhose 14 perdidos; 23 goals pró e 25 contra;déficit: 2.

5.° — AMÉRICA — 12 jogos, 4 vitoriase 8 derrotas; 10 pontos ganhos, 14 per-didos; 19 goals pró e 27 contra; déficit: 8.(Ganhou os pontos do jogo com o SãoCristóvão).

6.° — MADUREIRA — 11 jogos, 2 vi-torias, 2 empates e 7 denotas; 6 pontosganhos e 16 perdidos; 17 goals pró e 31contra; déficit: 14.

7.° — CANTO DO RIO — 12 jogos, 3vitorias, 1 empate e 8 derrotas; 7 pontosganhos e 17 perdidos; 16 goals pró, 43contra; déficit: 27.

8.° — BONSUCESSO — 12 jogos, 3 vito-rias e 9 derrotas; 6 pontos ganhos e 18perdidos; 22 goals pró, 36 contra; defi-cit: 14.

8.o — OLARIA — 12 jogos, 3 vitorias e9 derrotas; 6 pontos ganhos e 18 perdi-dos; 28 goals pró, 46 contra; déficit: 18.

RENDAS

A segunda rodada do re-turno do campeonato ofereceuuma arrecadação total de CrS320.863,00, sendo que só omateh Bangú x Vasco, no Es-tadio Proletário, rendeu Cr$201.908,00, record de todos ostempos nos subúrbios. Com arenda de domingo passado, ototal geral do campeonato ele-vou-se á cifra de Cr$ 4.256.087,00.

*A renda maior do campeo-

nato continua sendo a do clãs-sico Vasco x Flamengo, comCrS 371.450,00 e a menor a domateh Olaria x Canto do Riocom CrS 2.819.00.

AMIGOS DA ONÇA...

Nenhum goal contra se veri-ficou na rodada que passou, deforma que a relação dos "ami-

gos da onça" continua integra-da apenas por estes nomes:

BIGUA, do Flamengo, umtento contra na pelejfc com oAmérica; GI7ALTER, do Ban-gú, nm tento contra, no jogocontra o Fluminense; NILTON,do Flamengo, um tento contrano prelio com o Madureira; eEDESIO, do Canto do Rio, nmtento contra na partida com oVasco.

FORA DE CAMPO

Mantem-se bom o ritmo dis-clpllnar do campeonato. Maisuma rodada foi cumprida semque nenhuma expulsão de cam-po se registasse. S assim, a lis-ta dos -fora de campo*' con-tlnua apresentando apenas es-tes três nomes: Zó Luiz e Na-natti, do Bonsucesso, e Ananias,do Olaria.

AMERICA, 2 x OLARIA, 1 — Local: São Januário. Renda:Cr$ 19.565,00. Juiz: Mr. Lowe. Teams:

AMfiRICA — Osny; Joel e Jalves; Hilton, Spindola c Gambá;Maxwell, Maneco, Ranulfo, Nivaldo e Jorginho.

OLARIA — Delio; Lelcco e Lamparina; Walter, Cláudio eOlavo; Alcino, Ubaldo, Baiano, Limoeiro e Esquerdinho.

Goals dc Maneco no primeiro tempo, e Ubaldo e Nivaldmono segundo. „_„ __

Reservas — América: 3x0; aspirantes — America: 3x3j juve-nis — América, 0 x Olaria, O*.

SAO CRISTÓVÃO, 3 x BONSUCESSO, 2 — LocaJ: Figueirade Melo. Renda: Cr? 14.126,00. Jui_: Mario Vianna. Teams:

BONSUCESSO — Alvarex; Waldemar e Miguel; Spineli, Vi-tor e Gato; Jacy. Mariano, João Pinto, Enguiça e Tampmha.

SAO CRISTÓVÃO — Joel; Mnndinho e Tor bis; Richard, Ge-raldo e Jair; Edgard, Paulinho, Souza, Jarbas e Magalhães.

Goals de Souza, João Pinto e Tampinha, no primeiro tempo,e Faulnho (dois) no segundo. _.- «_í * L

Reservas São Cristóvão: 2x1; aspirantes — Sao Cristóvão,4 x Bonsucesso, 4; juvenis —- São Cristóvão, 2 x Bonsucesso, 1.

OS! MMTILMEIR OS..,»,,.!. -i "artilharia" do Fluminense como a mais positiva do cer-

tam** com 40 íoals seguida agora da do Vasco, com 39. Individualmente Ota-SrisoTou-se £ íideSa, com 14 goals. A relação completa dos marcadoresde goals é a seguinte: ..m\q»

FLUMINENSE — 40 goals — Orlando, 13; Rodrigues, 9; Simões, 6, 109 .6; ManeSM3; Sfa, 1; J índio, le Gualter (do Ban

Çj^gra . 1

FLAMENGO — 37 goals — Zizinho, 11; Jair, 11, Durvai, o, t_ringo, «,^^íoTAF^GO^^e6

goST- Otávio, 14; Pirilo, 9; Paraguaio, «; Geninho,2: JU

VASCO ^TgSls - DimafS Ademir 9; Maneca, 9; Chico, 3; Tuta,3- Friaça, 1; Djalma, 1; e Edésio (do Canto do Rio, contra), 1. __^

SAO CRISTÓVÃO — 29 goals — Sou-«—za, 7; Mical, 7; João Menta, 3; Wilton, 3;Magalhães, 3; Paulinho, 3; Jarbas, 2 eEdgard, 1. J. .

OLARIA — 28 goals — Esquerdinha, 10;Baiano, 6; Cidinho, 3; Leléco, 2; Walter,2; Ubaldo, 2; Jair, 1; Limoeirinho, 1, eAlcino, 1.

BANGÜ — 23 goals — Amaral, 6; Ze-zinho, 6; Moacir Bueno, 3; Cardoso, 3; Me-nezes, 2; Pinguela, 1; Sono, 1. e Moacirde Paula, 1.

BONSUCESSO — 22 goals — João Pin-to, 7; Mariano, 4; Zé Luiz, 3; Enguiça, 2;Tampinha, 2; Miguel, 1; Fausto, 1; Spi-nelli, 1, e Joel (América, contra), 1.

AMÉRICA — 20 goals — Maneco, 7;Esquerdinha, 3; Maxwell, 2; Hilton Vian-na, 2; Amaro, 1; Ary, 1; Lima, 1; Nival-dino, 1, e Biguá (do Flamengo, contra), 1.

MADUREDIA — 17 goals — Jorge, 5;Didi, 2; Lupercio, 2; Adair, 2; Eunapio, 1;Bétinho, 1; Mineiro, 1; Beijinho, 1; Bene-dito, 1, e Nilton (do Flamengo, con-tra), 1.

CANTO DO RIO — 16 goals — Caran-go, 5; Geraldino, 4; Heitor, 2; Raimundo,2; Zarcy, 1; Waldemar, 1 e Hélio 1.

BOLAS NAS REDES

Alvarex, do Bonsucesso, contl-nua como o arqueiro mais vaza-do do campeonato, com 36 bolasnas redes, seguido de Odair, com35. A relação completa dos go-Ieiros vencidos é a i.cguinte:

Alvarex (Bonsucesso), 36 goals;Odair (Canto do Rio), 35 goals;Zezinbo (Olaria), 25 goals; Or-lando (Bangú), 25 goals; Luix(Flamengo), 21 goals; Osny 0(América), 21 goals; Milton (Ma-dureh-a), 16 goals; Joel (SãoCristóvão), 16 goals; Castilho(Fluminense), 15 goals; Barbosa(Vasco), 14 goals; Oswaldo (Bo-tafogo), 13 goals; Delio (Olaria).12 goals; Sandro (Olaria), 9goals; Thclio (Canto do Rio), *3

goals; Nenem (Madureira). 6goals; Vicente (América), 6 goals;Tarxan (Fluminense), 2 goals;Barqueta (Vasco), 2 goals; e Edi-nho (Canto do Rio), 1 goal.

JUIZES EM AÇÃA relação dos juizes

que têm atuado nos jo-gos do campeonato ca-rioca é a seguinte: Mr.Ijowe, 13 jogos; MarioVianna e Mr. Dcvine. 12Jogos; Mr. Ford e Gama

Malcher, 11 jogos; e Mr.Barrick, 6 jogos.

Na próxima rodadaatuarão os seguintes api-tadores: Mr. Ford, nojogo Flamengo x Améri-ca; Mr. Lowe no jogo

Madureira x Botafogo;Mr. Barrick no matehVasco x Olaria; Mr. De-wine, no mateh Canto doRio x Bonsucesso; e Ma-rio Vianna no prelio SãoCristóvão x Bangú.

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Page 16: igÁé.^^pi^^ -¦» —. - BNmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1948_00525.pdf · -„ ..^«^igÁé.^^pi^^ _-¦» —. \ finnitin 9 Sexta-feira, 15 de outubro de 1948 O GIOBO SPORTIVO

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SE MAO ARRANO^RMAPA GOM O FOOT;ew_.i_ «RE» i^ra UM

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