Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em...

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Governo de Alagoas Secretaria de Estado da Saúde

Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde

Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017

Maceió – AL 2017

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GOVERNADOR DO ESTADO

José Renan Vasconcelos Calheiros Filho

VICE-GOVERNADOR José Luciano Barbosa da Silva

SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE Carlos Christian Reis Teixeira

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE AÇÕES DE SAÚDE Paulo Luiz Teixeira Cavalcante

SECRETÁRIO EXECUTIVO DE GESTÃO INTERNA Delano Sobral Rolim

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Mardjane Alves de Lemos Nunes

GERÊNCIA DE INFORMAÇÃO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Herbert Charles Silva Barros

ASSESSORIA TÉCNICA DE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Anna Cláudia de Araújo Peixoto Damasceno

ASSESSORIA TÉCNICA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Diego Pereira da Silva

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2017 – Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas

Todos os direitos reservados.

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial.

A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é de seus autores e suas respectivas Áreas Técnicas.

Este editorial pode ser acessado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde: http://www.saude.al.gov.br

Elaboração, edição e distribuição:

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - SESAU Superintendência de Vigilância em Saúde - SUVISA Gerência de Informação e Análise da Situação de Saúde - GIANS Coordenação Técnica, Produção e Organização: GIANS Avenida da Paz, nº 1068. Salas: 201, 202 e 203 – Jaraguá CEP: 57022-050 – Maceió/ Alagoas

Capa, Projeto Gráfico e Diagramação:

Bruno Souza Lopes – GIANS

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 7

PERFIL DEMOGRÁFICO, DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE ................................. 8

NATALIDADE ................................................................................................................................ 20

MORBIDADE ................................................................................................................................ 34

MORBIDADE HOSPITALAR ........................................................................................................... 87

MORTALIDADE .......................................................................................................................... 165

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ELABORADORES

Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde 2017

Capítulo 1 – Perfil demográfico, determinantes e condicionantes de saúde

Rívia Rose da Silva Machado

Capítulo 2 – Natalidade

Merielle de Souza Almeida

Capítulo 3 – Morbidade

Bruno Souza Lopes Capítulo 4 – Morbidade Hospitalar

Herbert Charles Silva Barros

Capítulo 5 – Mortalidade

Anderson Brandão Leite

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas apresenta o livro Saúde Alagoas:

Análise da Situação de Saúde 2017, publicação preparada e organizada com muito

carinho pela Superintendência de Vigilância em Saúde, através da Gerência de

Informação e Análise da Situação de Saúde, abordando indicadores relevantes, que

irão servir de subsídio para o planejamento baseado em evidências.

A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise permanentes da

situação de saúde da população, conjunto de ações destinadas a controlar

determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados

territórios, garantindo a integralidade da atenção.

A situação atual não nos permite mais propor ações e metas sem

demonstrarmos as reais necessidades, pois, se permanecermos nessa prática arcaica,

estaremos replicando formas errôneas que deixarão o planejamento fadado ao

fracasso e a população cada vez mais vulnerável.

Com isso, espera-se que técnicos e gestores utilizem este instrumento como

um dos balizadores de suas programações plurianuais e anuais, refletindo com maior

fidedignidade a realidade local e regional.

Que estes livros não se tornem a única fonte de análise de indicadores, mas um

indutor para a busca, aprimoramento e utilização de todas as fontes de dados

disponibilizadas pelas diversas esferas de gestão.

Mardjane Alves de Lemos Nunes

Superintendente de Vigilância em Saúde

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PERFIL DEMOGRÁFICO, DETERMINANTES E

CONDICIONANTES DE SAÚDE

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ASPECTOS DEMOGRAFICOS

População Residente

Em Alagoas, é composta por dez Regiões de Saúde. Dentre as Regiões, a 1ª RS

aparece como a mais populosa do Estado (38,1%). A menos populosa é 4ª RS, com

4,3% (IBGE, 2015).

Tabela 01 – Percentual da população do Estado de

Alagoas, segundo Regiões de Saúde – AL, 2016.

LOCALIDADE POPULAÇÃO %

Alagoas 3.358.963 ---

1ª RS 1.279.669 38,1

2ª RS 166772 5,0 3ª RS 226.286 6,7 4ª RS 145.775 4,3 5ª RS 239.844 7,1 6ª RS 208.016 6,2 7ª RS 532.338 15,8 8ª RS 159.128 4,7 9ª RS 238.996 7,1 10ª RS 162.139 4,8

Fonte: Datasus/IBGE/2016 *Dados obtidos com base da projeção da população do IBGE/ 2016.

População residente segundo sexo

Quando a população residente é observada segundo sexo, o Estado de Alagoas

apresenta um maior percentual da sua população com sexo feminino (51,4%). Dentre

as Regiões, a 1ª RS possui o maior percentual da população feminina e a razão entre os

sexos apresentada foi de 90,4 homens para cada 100 mulheres, a menor razão dentre

os municípios da Região. Já a 2ª RS possui o maior percentual de homens (50,1%),

quando comparado as mulheres, e uma razão de sexos de 100,6 (tabela 2).

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10

0,0439

0,0471

0,0471

0,0468

0,0457

0,0452

0,0451

0,0450

0,0450

0,0378

0,0136

0,0000 0,0050 0,0100 0,0150 0,0200 0,0250 0,0300 0,0350 0,0400 0,0450 0,0500

Alagoas

2ª RS

9ª RS

10ª RS

6ª RS

7ª RS

3ª RS

4ª RS

8ª RS

5ª RS

1ª RS

TEF (10 a 49 anos)

Tabela 02 – População residente em Alagoas por Região de Saúde, segundo sexo, 2016.

LOCALIDADE Masculino % Feminino % RAZÃO DE SEXOS Alagoas 1632243 48,6 1726284 51,4 94,6 1ª RS 602.959 47,5 666.699 52,5 90,4 2ª RS 83.231 50,1 82.755 49,9 100,6 3ª RS 112.250 49,8 113.277 50,2 99,1 4ª RS 72.392 49,7 73.226 50,3 98,9 5ª RS 117.601 49,4 120.646 50,6 97,5 6ª RS 102.751 49,6 104.370 50,4 98,4 7ª RS 240.878 49,1 249.365 50,9 96,6 8ª RS 77.111 48,5 81.902 51,5 94,2 9ª RS 118.319 49,6 120.062 50,4 98,5 10ª RS 79.850 49,5 81.620 50,5 97,8

Fonte: Datasus/IBGE/2016 *Dados obtidos com base da projeção da população do IBGE/ 2016 e RIPSA/2015.

Taxa específica de fecundidade

Essa taxa mede a intensidade de fecundidade a que as mulheres estão sujeitas

em cada grupo etário do período reprodutivo (de 10 a 49 anos de idade). A maior taxa

específica de fecundidade do Estado foi na 2ª e 9ª RS (0,0471), e a menor foi na 1ª RS

(0,0136) (figura 01).

Figura 01 – Taxa especifica de fecundidade, segundo Regiões de Saúde de Alagoas e faixa

etária. 2016.

Fonte: Datasus/RIPSA/2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

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Quando a taxa é visualizada em uma análise temporal, no período de 2007 a

2016, observa-se que Alagoas apresenta uma moderada tendência de redução ao

longo dos anos (R2= 0,652). Todas as Regiões apresentaram tendência significativa de

queda na taxa específica de fecundidade (figura 02).

Figura 02 – Taxa específica de fecundidade, segundo Regiões de Saúde de Alagoas e faixa

etária. 2007 a 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 0,0580 0,0720 0,0553 0,0521 0,0518 0,0498 0,0486 0,0477 0,0477 0,0439

R² = 0,652

0,0000

0,0100

0,0200

0,0300

0,0400

0,0500

0,0600

0,0700

0,0800

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 0,049 0,051 0,049 0,047 0,047 0,045 0,045 0,044 0,045 0,042

R² = 0,853

0,0300

0,0350

0,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

TEF

10

a 4

9 a

no

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

2ª RS 0,065 0,064 0,060 0,059 0,057 0,056 0,051 0,047 0,048 0,047

R² = 0,962

0,0350

0,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

0,0650

0,0700

TEF

10

a 4

9 a

no

s

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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

3ª RS 0,071 0,063 0,062 0,057 0,060 0,055 0,052 0,051 0,049 0,045

R² = 0,9370,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

0,0650

0,0700

0,0750

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

4ª RS 0,063 0,058 0,055 0,055 0,057 0,054 0,052 0,050 0,047 0,045

R² = 0,890

0,038

0,043

0,048

0,053

0,058

0,063

0,068

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

5ª RS 0,0615 0,0582 0,0538 0,0480 0,0465 0,0460 0,0465 0,0440 0,0415 0,0378

R² = 0,914

0,0300

0,0350

0,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

0,0650

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

8ª RS 0,0615 0,0604 0,0569 0,0558 0,0537 0,0515 0,0499 0,0499 0,0491 0,0450

R² = 0,967

0,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

0,0650

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

9ª RS 0,0677 0,0704 0,0649 0,0616 0,0600 0,0568 0,0539 0,0521 0,0522 0,0471

R² = 0,959

0,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

0,0650

0,0700

0,0750

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

6ª RS 0,0664 0,0643 0,0575 0,0526 0,0551 0,0538 0,0508 0,0510 0,0482 0,0457

R² = 0,8790,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

0,0650

0,0700

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 0,0586 0,0582 0,0586 0,0529 0,0521 0,0496 0,0488 0,0505 0,0507 0,0452

R² = 0,831

0,0360

0,0410

0,0460

0,0510

0,0560

0,0610

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

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Fonte: Datasus/RIPSA/2007 a 2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

Taxa de fecundidade total

Essa tava expressa o número médio de filhos nascidos vivos, tidos por uma

mulher ao final do seu período reprodutivo, na população residente em determinado

espaço geográfico, no ano. Ela foi calculada usando-se o grupo etário de mães com

faixa etária de 10 a 49 anos. Quando essa taxa é inferior a 2,1 é sugestiva de

fecundidade insuficiente para assegurar a reposição populacional.

Ao avaliar Estado, durante o período de 2007 a 2016, observou-se uma fraca

tendência de redução da taxa de fecundidade total ao longo do tempo (figura 03).

Figura 03 - Taxa de fecundidade total do Estado de Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: Datasus/RIPSA/2007 a 2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

10ª RS 0,0704 0,0680 0,0653 0,0613 0,0565 0,0562 0,0529 0,0514 0,0526 0,0468

R² = 0,955

0,0400

0,0450

0,0500

0,0550

0,0600

0,0650

0,0700

0,0750

TEF

(10

a 4

9 a

no

s)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 2,05 2,56 2,37 1,91 1,90 1,83 1,80 1,78 1,78 1,64

R² = 0,632

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Taxa

de

Fe

cun

did

ade

To

tal

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Em 2016, a maior fecundidade observada foi na 9ª RS (1,75 filhos/mulher) e a

menor na 5ª RS (1,38 filhos/mulher). Todas as Regiões de Saúde, incluindo o Estado,

apresentaram taxa inferior a 2,1 (figura 04).

Figura 04 – Taxa de fecundidade total segundo Regiões de Saúde de Alagoas, 2016.

Fonte: Datasus/RIPSA/2016/SINASC, tabulado em 10.07.17. *Dados obtidos através de projeção.

Razão de dependência

Razão entre o segmento etário da população definido como economicamente

dependente (os menores de 15 anos de idade e os de 60 e mais anos de idade) e o

segmento etário potencialmente produtivo (entre 15 e 59 anos de idade), na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Valores

elevados indicam que a população em idade produtiva deve sustentar uma grande

proporção de dependentes, o que significa consideráveis encargos assistenciais para a

sociedade.

Na figura 05 é possível visualizar que a razão de dependência apresenta uma

tendência constante ao longo dos anos no Estado (R2=0,0083).

1,64

1,75

1,74

1,71

1,70

1,68

1,67

1,67

1,66

1,62

1,38

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00

Alagoas

9ª RS

10ª RS

8ª RS

2ª RS

7ª RS

3ª RS

6ª RS

4ª RS

1ª RS

5ª RS

Taxa de Fecundidade Total

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Figura 05 – Razão de Dependência da população do Estado de Alagoas. 2007

a 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/2007 a 2016.

Ao observar a razão de dependência dos municípios no ano de 2016, a 10ª RS

apresenta a maior razão (70,41%). Já a 1ª RS possui a menor razão de dependência

(52,80%) (figura 06).

Figura 06 – Razão de Dependência das Regiões de Saúde, Alagoas. 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 45,92 67,88 67,59 61,40 61,37 61,35 61,57 60,46 59,59 59,59

R² = 0,008

42,00

47,00

52,00

57,00

62,00

67,00

72,00R

azão

de

De

pe

nd

ên

cia

70,4167,78 66,17 65,81 65,54 63,70 63,41

60,80 60,21

52,80

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

10ª RS 9ª RS 4ª RS 3ª RS 8ª RS 2ª RS 5ª RS 7ª RS 6ª RS 1ª RS

Raz

ão d

e D

ep

en

nci

a

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Índice de envelhecimento

Na figura 07 é possível visualizar que o índice de envelhecimento vem

aumentando ao longo dos anos no Estado (R2=0,789). Valores elevados desse índice

indicam que a transição demográfica encontra-se em estágio avançado.

Figura 07 – Índice de envelhecimento do Estado de Alagoas. 2007 a 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

O índice de envelhecimento das Regiões de Saúde no ano de 2016 mostra que a

8ª RS apresenta o maior índice (45,35%). Já a 2ª RS possui o menor (24,42%) (figura

08).

Figura 08 – Índice de envelhecimento das Regiões de Saúde, Alagoas. 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 23,2 23,7 24,3 30,4 30,4 30,3 29,2 30,8 32,5 32,5

R² = 0,789

22,00

24,00

26,00

28,00

30,00

32,00

34,00

36,00

Índ

ice

de

En

velh

eci

me

nto

45,35

34,69 34,3032,01 31,37 30,55 30,35

28,4025,75 24,42

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

8ª RS 1ª RS 7ª RS 6ª RS 10ª RS 4ª RS 9ª RS 3ª RS 5ª RS 2ª RS

Índ

ice

de

En

velh

eci

me

nto

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18

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 7,76 7,76 7,88 8,87 8,87 8,86 8,63 8,89 9,16 9,11

R² = 0,75

6,50

7,00

7,50

8,00

8,50

9,00

9,50

Pro

po

rção

de

Ido

sos

(%)

Proporção de idosos

Esse indicador reflete o ritmo de envelhecimento da população. O crescimento

da população de idosos está associado à redução das taxas de fecundidade e de

natalidade e ao aumento da esperança de vida. Em Alagoas, observa-se uma forte

tendência de aumento dessa proporção ao longo dos anos de 2007 a 2016 (R2=0, 750)

(figura 09).

Figura 9 – Proporção de idosos no Estado de Alagoas. 2007 a 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

Ao Observar as Regiões de Saúde segundo ano de 2016, é possível verificar um

que há uma maior proporção na 8ª Região de Saúde (12,34%) (figura 10). A 2ª RS

apresenta em 2016 a menor proporção de idosos (7,60%).

Figura 10 – Proporção de idosos nas Regiões de Saúde, Alagoas, 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2016.

12,34

9,82 9,61 9,38 9,31 9,07 8,83 8,757,89 7,60

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

8ª RS 10ª RS 7ª RS 9ª RS 4ª RS 6ª RS 1ª RS 3ª RS 5ª RS 2ª RS

Pro

po

rção

de

ido

sos

(%)

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19

Proporção de menores de 5 anos de idade na população

Esse indicador está associado aos níveis de fecundidade e natalidade, que

repercutem na estrutura etária da população. Regiões com reduzidas taxas de

fecundidade apresentam menor proporção de crianças abaixo de cinco anos de idade.

Em Alagoas, observa-se uma moderada tendência de redução dessa proporção ao

longo dos anos de 2007 a 2016 (R2=0, 654) (figura 11).

Figura 11 – Proporção de crianças menores de 5 anos no Estado de

Alagoas. 2007 a 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2007 a 2016.

A proporção de crianças menores de 5 anos nas Regiões de Saúde, apresentam-

se menor na 1ª RS e maior na 10ª RS (figura 12).

Figura 12 – Proporção de crianças menores de 5 anos nas Regiões de Saúde, Alagoas. 2016.

Fonte: DATASUS/IBGE/RIPSA/ 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 11,9 11,5 11,3 8,72 8,72 8,72 9,17 8,91 8,67 8,62

R² = 0,6547,508,008,509,009,50

10,0010,5011,0011,5012,0012,50

Cri

ança

s m

en

ore

s d

e5

an

os

(%)

9,84 9,779,31 9,23 8,99 8,89 8,87 8,53 8,48

7,96

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

10ª RS 9ª RS 5ª RS 3ª RS 4ª RS 6ª RS 2ª RS 7ª RS 8ª RS 1ª RS

Cri

ança

s m

en

ore

s d

e5

an

os

(%)

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20

NATALIDADE

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21

NATALIDADE

No período de 2007 a 2016, o Estado de Alagoas apresentou forte redução em

sua Taxa Bruta de Natalidade (TBN)(R² = 0,9664).

A Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA – destaca que a TBN

pode subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas

relativas à atenção materno-infantil. É comum associar taxas elevadas a condições

socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.

Figura 01 – Taxa bruta de natalidade.Alagoas.Período,2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: DATASUS/SINASC

TIPO DE PARTO

No Estado, a proporção de partos normais segue moderada tendência de queda

(Figura 02).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

AL 18,9 18,4 17,6 17,4 17,3 16,6 15,9 15,6 15,7 14,3

R² = 0,966

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

Taxa

Bru

ta d

e N

atal

idad

e (

‰)

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22

Figura 02 – Proporção de nascidos vivos segundo tipo de parto.Alagoas. Período, 2007 a

2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em10/07/2017.

Fonte: SINASC

Em 2016, a 7ª RS registrou a menor ocorrência de partos normais (37,0%),

enquanto que a 3ª RS e a 2ª RS as maiores (62,1% e 61,2%, respectivamente)(Figura

03).

De acordo com o Ministério da Saúde a proporção de cesáreas é crescente em

todo o país. Diversos fatores têm contribuído para essecrescimento: o aprimoramento

das técnicas cirúrgicas e anestésicas, a diminuição do risco de complicações pós-

operatórias, fatores demográficos e nutricionais, a pedido da mulher (medo da dor,

busca da integridade vaginal e crenças de que o parto vaginal é mais arriscado para o

feto do que uma cesárea), organização da atenção obstétrica (conveniência e

segurança do médico) e a esterilização cirúrgica durante o procedimento operatório da

cesárea.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cesárea 39,1 42,4 47,7 52,7 55,3 57,1 56,4 54,8 52,8 54,1

Normal 60,9 57,6 52,3 47,3 44,7 42,9 43,6 45,2 47,2 45,9

R² = 0,581

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

(%)

Tip

o d

e P

arto

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23

Figura 03 – Proporção de nascidos vivos por parto normal.Alagoas, 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

BAIXO PESO AO NASCER

Analisar o Baixo Peso ao Nascer (BPN) é fundamental para avaliar a

sobrevivência infantil, pois quanto menor o peso ao nascer, maior a possibilidade de

morte precoce.

Em 2016, 7,9% dos NV residentes em Alagoas, apresentavam BPN (Tabela 01).

A 7ªRS destaca-se por apresentar a maior proporção (10,4%) de nascimentos com essa

condição de peso.

36,5%

37,0%

40,7%

45,5%

45,9%

50,6%

54,0%

57,8%

58,9%

61,2%

62,1%

8ª RS

7ª RS

1ª RS

6ª RS

AL

9ª RS

5ª RS

4ª RS

10ª RS

2ª RS

3ª RS

(%) PARTOS NORMAIS

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24

Tabela 01 – Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer por município.

Alagoas, 2016*.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

AL 7,4 7,2 7,6 7,6 7,7 7,6 8,4 7,5 7,7 7,9

1ª RS 7,9 8,1 8,1 8,4 8,0 7,8 8,0 7,7 8,1 8,1

2ª RS 7,0 5,7 7,2 6,5 6,2 7,5 7,3 7,2 6,4 5,8

3ª RS 6,4 6,2 6,1 6,7 6,7 6,9 7,1 6,7 6,3 6,8

4ª RS 7,2 5,9 7,2 7,8 7,1 6,2 7,7 7,0 6,2 6,9

5ª RS 7,1 6,6 8,3 7,8 7,9 7,9 8,6 7,4 7,3 6,6

6ª RS 8,3 7,6 7,4 5,9 6,8 7,0 8,4 6,9 6,3 6,6

7ª RS 7,0 7,2 7,7 7,4 8,6 8,6 10,9 8,2 9,7 10,4

8ª RS 7,7 8,3 8,1 8,3 8,3 8,8 8,7 7,6 6,2 6,5

9ª RS 6,7 6,2 7,1 6,6 7,6 7,0 7,8 7,2 7,1 8,2

10ª RS 6,3 6,3 6,4 6,6 6,3 5,6 7,2 7,0 6,8 7,0

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

Dos NV com baixo peso, em 2016,10,5% apresentavamExtremo Baixo Peso

(EBP), ou seja, com peso abaixo de 1000g.Esta condição depeso foi maior na 7ª RS

(21,8%). A 5ª RS destaca-sepor apresentar a maior ocorrência de NV com Muito Baixo

Peso (MBP) (10,8%), ou seja, pesando de 1000g a 1499g (Figura 04).

Figura 04–Proporção de nascidos vivos de Extremo Baixo Peso (EBP), Muito Baixo Peso (MBP)

e Baixo Peso (BP) ao nascerpor município. Alagoas, 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

10,5

7,9

9,5

5,4

4,9

8,8

6,5

21,8

6,9

6,5

6,6

8,6

9,5

8,2

9,5

7,7

10,8

8,0

7,4

7,6

7,9

7,8

80,9

82,6

82,3

85,1

87,3

80,4

85,5

70,8

85,5

85,6

85,6

AL

1ª RS

2ª RS

3ª RS

4ª RS

5ª RS

6ª RS

7ª RS

8ª RS

9ª RS

10ª RS

EBP (0g a 999g) MBP (1000g a 1499g) BP (1500 A 2499)

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25

Importa ressaltar que oBP reflete a qualidade do atendimento à gestante, no

âmbito nutricional, acompanhamento pré-natal e assistência ao parto.

PREMATURIDADE

Em Alagoas, como em todas as regiões, somente a partir de 2011 houveram

maiores registros de NV prematuros.

Ao avaliar a tendência histórica dessa taxa observa-se que nos últimos dez anos

houvemoderado aumento da proporção de nascimentos prematuros (R² = 0,6826)

(Figura 05).

Em todas as RS que compõem o estado,a taxa de prematuridade vem

aumentando, porém essa condição ocorre de modo mais forte na 3ªRS (Tabela 02).

Figura 05 - Tendência temporal da taxa de prematuridade dos nascidos vivos

residentes em Alagoas.Período, 2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SIM/SINASC.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

AL 4,6 4,4 4,0 4,7 11,1 11,7 11,2 10,4 10,4 11,3

R² = 0,682

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

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26

Tabela 02 – Taxa de prematuridade por município.Alagoas, período de 2007a 2016*.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

AL 4,6 4,4 4,0 4,7 11,1 11,7 11,2 10,4 10,4 11,3

1ª RS 5,6 5,9 5,5 6,4 12,2 12,6 11,7 10,2 10,1 11,3

2ª RS 3,8 3,5 4,3 5,4 11,9 13,0 11,5 8,0 7,8 8,8

3ª RS 2,9 3,6 2,6 3,4 7,1 8,2 7,8 10,5 13,3 13,2

4ª RS 3,2 2,7 3,8 4,7 12,4 11,8 12,3 10,9 10,8 12,5

5ª RS 4,1 4,0 4,2 3,9 10,8 11,7 11,2 10,2 9,2 9,2

6ª RS 3,7 3,7 3,1 4,2 12,6 13,8 13,1 11,2 12,5 12,0

7ª RS 3,4 2,5 2,1 2,6 9,2 9,6 10,0 10,4 10,1 11,3

8ª RS 3,6 3,1 3,1 4,6 12,9 12,2 11,9 11,6 11,4 10,2

9ª RS 6,8 6,5 4,6 3,9 10,1 12,5 11,5 10,9 10,5 11,9

10ª RS 4,5 3,7 2,9 3,9 11,8 11,6 11,8 11,5 10,7 11,5

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SIM/SINASC.

A prematuridadeé de grandeimportância na vigilância da morbimortalidade

neonatal e perinatal.Estudos comprovam que é a segunda causa de morte de crianças

com menos de cinco anos de idade.

Os dados apresentados indicama necessidade de avaliar esse indicador de

forma ampla, sendo de grande importância analisar a alimentação desses dados no

sistema, além da buscadas situações obstétricas e neonatais que possam contribuir

nas suas causas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca as induções médicas

desnecessárias e cesarianas antes do tempo como fatores que tem contribuído para o

aumento do número de nascimentos prematuros.

A proporção de prematuros nascidos com baixo pesovem apresentando

moderado decréscimo nos últimos dez anos (Figura 06).

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27

Figura 06 -Proporção de nascidos vivos prematuros com baixo peso ao nascer. Alagoas,

período, 2007 a 2016.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SIM/SINASC

Em 2016, a 8ª RS registrou a menor ocorrência de prematuros com BPN (25,1%),

enquanto que a 1ª RSa maior (42,3%), 20,2% acima do valor ocorrido no estado (Figura

07).

Figura 07 –Proporção de prematuros com baixo peso ao nascer segundo município de

residência. 10ª Região de Saúde, 2016.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SIM/SINASC

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

AL 62,2 59,6 60,7 53,1 30,9 29,9 33,2 31,5 32,5 35,2

R² = 0,697

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0(%

) P

rop

orç

ão d

e p

rem

atu

ros

com

bai

xo p

eso

ao

nas

cer

25,1

28,2

28,3

29,0

30,6

31,0

33,0

33,2

35,2

36,8

42,3

8ª RS

6ª RS

10ª RS

3ª RS

9ª RS

5ª RS

7ª RS

4ª RS

AL

2ª RS

1ª RS

(%) Proporção de Prematuros com baixo peso ao nascer

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28

IDADE MATERNA

Na análise da idade materna, consideraram-se as faixas etárias de 10 a 19 anos

- mães adolescentes, fase em que a mulher ainda em desenvolvimento

enfrentatransformações físicas, biológicas, sociais e emocionais; e as de 35 a 49 anos,

considerada gravidez tardia, apresenta fator de risco para a morbidade materna e

fetal.

Em Alagoas, nos últimos dez anos, a proporção de mães adolescentes

apresentou moderada tendência de aumento (Figura 08).

Enquanto que a proporção de mães com faixa etária de 35 a 49 anos

apresentou forte aumento durante o período avaliado.

Figura 08 – Proporção de nascidos vivos segundo idade materna – 10 a 19 anos e 35 a 49 anos

– Alagoas. Período, 2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC.

Ao estratificar a proporção de mães adolescentes, observa-se que a ocorrência

de gravidez entre as adolescentes de 10 a 14 anos segue discreto aumento, com uma

média de 6,2%/ano (Figura 09).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

10 a 19 anos 25,8 24,9 24,4 24,5 25,4 26,2 27,0 26,3 26,3 25,7

35 a 49 anos 7,7 7,8 8,0 8,2 8,0 8,5 8,6 8,7 9,2 9,1

R² = 0,345

R² = 0,948

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

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29

Figura 09 -Proporção de nascidos vivos filhos de mães adolescentes. Alagoas. Período, 2007 a

2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

A ocorrência de gestação em mulheres com essa faixa etária, considerada

avançada,é resultado de um melhor nível socioeconômico e maior nível de

escolaridade, pois atualmente maior parte das mulheres dão prioridade a sua carreira

profissional, ocasionandoadiamento do casamento e diminuição da paridade. Mesmo

com esses aspectos que favorecem a gravidez nessa fase da vida da mulher, ela ainda

está associada a complicações relacionadas à gravidez e ao parto, como:hipertensão

gestacional, diabetes mellitus gestacional,maior frequência de partos cesáreos e

nascimentos prematuros, eoutras;como também a condição física.

CONSULTA PRÉ-NATAL

No estado, a proporção de gestantes com 7 ou mais consultas pré-natais segue

forte tendência de aumento. Ao destacar os últimos quatro anos vê-se a continuidade

dessa condição, o que possibilita o alcance desejado para uma melhor assistência a

mãe e seu bebê (Figura 10).

5,2 5,8 6,0 6,3 6,6 7,0 6,7 6,3 6,0 6,0

94,8 94,0 93,7 93,0 93,3 93,7 94,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(%)

Pro

po

rção

de

nas

cid

os

vivo

s d

e m

ães

ado

lesc

en

tes

10 a 14 anos 15 a 19 anos

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30

Figura 10 - Proporção de nascidos vivos que compareceram a 7 ou mais consultas pré-natais

ou nenhuma. Alagoas, 2007 a 2016.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

A 8ª RS destaca-se das demais por apresentar mais forte tendência de aumento

da proporção de gestantes com 7 ou mais consultas pré-natais (R² = 0,9815).

Em2016, a 5ª RS (70,7%) e a 9ª RS (66,0%) apresentaram as maioresproporções

de mães com essafrequência de consultas.

O estado apresentou uma média baixa de mães que não tiveram nenhuma

consulta (3,7%).

É importante ressaltar que existem diversas limitações para definir esses

valores como indicadores da real situação do acompanhamento pré-natal no nosso

estado, pois de acordo com a RIPSA – Rede Interagencial de Informações para Saúde -

há possibilidade de equívoco da gestante ao informar o número de consultas no

momento da captação desse dado; São Desconsideradas, por restrição da fonte de

dados, as consultas de pré-natal relativas a gestações que deram origem a natimortos

e abortos; A ocorrência de partos gemelares resulta em contagem cumulativa de

mulheres; A representatividade populacional do indicador pode estar comprometida

nas áreas que apresentam insuficiente cobertura do sistema de informação sobre

nascidos vivos e a possibilidade de nascidos vivos que morrem logo após o nascimento

serem declarados como natimortos, subenumerando o total de nascidos vivos.

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

7 ou mais 42,5 44,0 42,9 42,8 40,3 44,8 46,1 51,8 53,0 55,9

Nenhuma 3,3 2,5 2,3 3,2 6,0 5,2 4,8 3,7 3,6 2,0

R² = 0,716

R² = 0,0100,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0(%

) P

rop

orç

ão d

e C

on

sult

as

Pré

-nat

al

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31

ESCOLARIDADE

Quanto a escolaridade das mães dos nascidos vivos residentes em Alagoas, foi

avaliado os anos de estudos apenas das adolescentes, pois espera-se que a

maternidadenessa fase de suas vidas, interfira na continuidade da carreira educacional

delas.

A tendência temporal das mães adolescentes com 8 a 11 anos de estudo vem

apresentando forte aumento ao longo dos últimos dez anos (R² = 0,9831).

Consequentemente tem ocorrido forte redução na proporção das que não possuem

nenhum ano de estudo (R² = 0,8966). Isso demonstra que apesar de encarar o desafio

da maternidade numa fase tão precoce de suas vidas, essas jovens tem se empenhado

na continuidade de seus estudos, e a busca de melhores condições socioeconômicas.

Tabela 03 - Proporção de nascidos vivos filhos de mães adolescentes segundo escolaridade.

Alagoas. Período, 2007 a 2016.

Mães adolescentes - 10 a 19 anos

ESCOLARIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Nenhuma 2,9 2,4 1,8 1,5 1,3 1,0 0,7 0,7 0,6 0,5

01 a 03 anos 15,0 12,5 12,0 10,6 9,2 6,3 5,3 3,9 3,3 2,9

04 a 07 anos 58,9 59,2 55,3 53,9 50,6 49,3 47,0 42,8 39,2 40,5

08 a 11 anos 20,7 22,6 26,9 31,2 37,6 42,5 46,0 51,6 55,9 55,0

12 ou mais anos 2,5 3,2 4,0 2,8 1,3 1,0 1,0 1,1 1,0 1,0

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

ANOMALIA CONGÊNITA

Nos últimos dez anos Alagoas registrou o total de 3.031 nascimentos de

crianças com algum tipo de anomalia congênita. 49,1% deles ocorreram na 1ª RS.

Apenas 6,8 NV com algum tipo de anomalia congênita nasceram na 8ª RS,(Tabela 04),

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32

Tabela 04 -Frequência de nascidos vivos com anomalia congênita segundo município. Alagoas.

Período, 2007 a 2016*.

NASCIDOS VIVOS COM ANOMALIA CONGÊNITA

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

AL 259 269 278 317 326 272 281 265 336 428

1ª RS 119 147 152 159 179 136 159 113 163 216

2ª RS 9 18 20 25 17 27 21 30 20 33

3ª RS 11 10 10 14 13 21 14 9 15 30

4ª RS 8 5 15 26 14 10 8 9 9 25

5ª RS 16 21 20 18 29 25 18 27 32 30

6ª RS 30 23 18 19 15 11 12 9 13 11

7ª RS 35 19 11 21 23 15 11 32 31 27

8ª RS 1 6 7 9 10 7 7 4 4 13

9ª RS 22 6 13 18 10 12 18 26 33 23

10ª RS 8 14 12 8 16 8 13 6 16 20

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

APGAR

No período de 2007 a 2016, cerca de 12,6%/ano dos nascimentos ocorridos

nessa região, apresentaram pontuação do APGAR igual ou menor que 7 pontos

durante o exame realizado no 1º minuto de vida da criança.

Seus valores apresentaram forte tendência de queda dessa pontuação (≤7

pontos) no exame do 1º minuto (Figura 13).

Figura 13 - Tendência temporal dos nascidos vivos que tiveram 7 ou menos pontos no exame

de APGAR. Alagoas. Período, 2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

14,3 14,4 13,4 14,3 11,9 12,3 12,4 11,8 10,5 11,0

R² = 0,826

0,0

4,0

8,0

12,0

16,0

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33

Observa-se que ao repetir o exame de APGAR no 5º minuto de vida, boa parte

recuperaram sua pontuação, em média 84,4%/ano.

Figura 12 - Tendência temporal da proporção de nascidos vivos com 8 ou mais pontos no

exame de APGAR do 5º minuto. Alagoas. Período, 2007 a 2016*.

*Dados sujeitos a alterações; Tabulados em 10/07/2017.

Fonte: SINASC

76

,4%

83

,1% 84

,8%

85

,7%

84

,4%

85

,7%

85

,5%

86

,0%

86

,4%

86

,0%

R² = 0,512

70,0%

75,0%

80,0%

85,0%

90,0%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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34

MORBIDADE

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35

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Áreas endêmicas

O Estado de Alagoas é endêmico para dengue. Para chagas, 52 municípios são

endêmicos e 50 são da área de vigilância (área sem caso ou com casos esporádicos que

necessita de vigilância ininterrupta) (Figura 01); para esquistossomose, 70 municípios

são endêmicos e 32 são da área de vigilância (Figura 02); para leishmaniose

tegumentar, 37 municípios são endêmicos e 65 são da área de vigilância (Figura 03);

para leishmaniose visceral, 48 municípios são endêmicos e 54 são da área de vigilância

(Figura 04); para peste, nenhum município é endêmico e apenas 25 fazem parte da

área de vigilância (Figura 05).

Figura 01 – Situação epidemiológica da doença de chagas em Alagoas, 2016.

Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à revisão.

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Figura 02 – Situação epidemiológica da esquistossomose em Alagoas, 2016.

Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à revisão.

Figura 03 – Situação epidemiológica da leishmaniose tegumentar americana em Alagoas, 2016.

Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à revisão.

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Figura 04 – Situação epidemiológica da leishmaniose visceral em Alagoas, 2016.

Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à revisão.

Figura 05 – Situação epidemiológica da peste em Alagoas, 2016.

Fonte: GIANS/SUVISA/SESAU-AL – sujeito à revisão.

Dengue

Dados de 2016 revelam que o Estado apresentava-se em situação de alerta, com

um índice de infestação predial de 2,0% (entre 0 e 1% – satisfatório; entre >1% e 3% –

em situação de alerta; e > 3% - risco de surto), apenas a 7ª RS apresentou risco de

surto. Destaca-se a 4ª RS que nos últimos dez anos apresentou índices sempre

inferiores a 1 no período (Tabela 01).

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Tabela 01 - Índice de Infestação predial, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 1,5 1,2 1,6 1,8 1,7 1,5 2,2 2,1 2,3 2,0 1ª Região de Saúde 1,3 0,9 1,3 2,0 1,7 1,2 1,0 1,2 1,6 0,9 2ª Região de Saúde 0,9 0,7 0,8 0,9 0,9 0,8 1,1 1,0 1,2 0,9 3ª Região de Saúde 1,2 0,9 0,9 1,3 1,2 1,2 1,3 0,6 0,7 0,7 4ª Região de Saúde 0,3 0,3 0,2 0,4 0,5 0,4 0,7 0,6 0,7 0,5 5ª Região de Saúde 2,0 1,7 1,5 1,9 1,4 1,5 1,6 2,2 2,1 1,5 6ª Região de Saúde 1,2 0,7 1,1 1,2 1,2 1,0 0,9 1,0 0,9 0,7 7ª Região de Saúde 1,8 1,8 2,2 2,7 2,7 2,8 3,7 3,2 3,4 3,1 8ª Região de Saúde 1,7 1,1 2,0 1,9 2,3 1,4 2,2 2,1 2,9 2,5 9ª Região de Saúde 2,0 1,6 2,0 1,9 1,5 1,3 2,3 2,5 2,7 2,2 10ª Região de Saúde 3,1 2,7 3,2 2,9 2,3 1,8 2,3 2,8 3,2 2,1

Fonte: SISFAD/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando o indicador Proporção de imóveis visitados em, pelo menos, 04 ciclos

de visitas domiciliares para controle da dengue, onde os municípios deveriam alcançar

pelo menos 80% de cobertura em cada ciclo, houve melhora do indicador a partir de

2013, sendo observada tendência fraca de aumento ao longo dos anos (Figura 06).

Figura 06 – Percentual de municípios com pelo menos 4 ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue com 80% ou mais de cobertura, Alagoas, 2008 – 2016.

Fonte: SISFAD/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Em 2016 os municípios do Estado registraram 24.840 casos suspeitos de dengue,

sendo confirmados 14.357 (57,8%), destes, 8 casos graves e 10 óbitos. Ressalta-se que

21,0% dos casos notificados não foram investigados, destes, 44,3% são da 1ª RS e

21,5% da 9ª RS. A 5ª, 7ª e 10ª RS são as que apresentam os menores percentuais de

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 39,2 37,3 28,4 28,4 15,7 63,7 60,7 69,6 63,7

R² = 0,474

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

% d

e m

un

icíp

ios

com

co

be

rtu

ra

ade

qu

ada

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39

casos inconclusivos, demonstrando uma melhor oportunidade na investigação e

encerramento dos casos (Tabela 02).

Tabela 02 – Classificação final dos casos notificados de dengue, Alagoas, 2016.

LOCALIDADE DEN % DSA % DG % DESC % INC %

ALAGOAS 14327 57,7 22 0,1 8 0,0 5256 21,2 5227 21,0 1ª Região de Saúde 4899 60,0 8 0,1 5 0,1 940 11,5 2316 28,4 2ª Região de Saúde 93 22,7 0 0,0 0 0,0 66 16,1 250 61,1 3ª Região de Saúde 370 40,2 1 0,1 0 0,0 293 31,8 257 27,9 4ª Região de Saúde 39 36,4 0 0,0 0 0,0 21 19,6 47 43,9 5ª Região de Saúde 698 37,5 0 0,0 0 0,0 1120 60,2 42 2,3 6ª Região de Saúde 207 15,3 0 0,0 0 0,0 509 37,6 638 47,1 7ª Região de Saúde 6275 85,7 8 0,1 1 0,0 704 9,6 336 4,6 8ª Região de Saúde 564 57,6 3 0,3 1 0,1 213 21,8 198 20,2 9ª Região de Saúde 326 14,1 1 0,0 1 0,0 859 37,1 1128 48,7 10ª Região de Saúde 856 61,0 1 0,1 0 0,0 531 37,8 15 1,1

DEN – dengue, DSA – dengue com sinais de alarme, DG – dengue grave, DESC – Descartados, INC – Inconclusivos. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O Estado apresentou em 2016 uma taxa de incidência de 427,4 casos por

100.000 habitantes. As 1ª e 7ª RS foram as que mais contribuíram para esta taxa

(Tabela 03). Comparando a taxa de incidência em Alagoas com os dados disponíveis do

Brasil e do Nordeste percebe-se que o Estado apresenta o mesmo padrão de oscilação

do País e da Região com exceção dos anos de 2010 e 2012 (Figura 07). Analisando o

diagrama de controle da dengue em 2016, percebe-se picos epidêmicos da 1ª a 9ª

semanas epidemiológicas (Figura 08).

Tabela 03 – Casos notificados e confirmados de dengue, Alagoas, 2013 - 2016.

LOCALIDADE 2013 2014 2015 2016

NOT CONF % NOT CONF % NOT CONF % NOT CONF % ALAGOAS 15852 9875 62,3 16480 11244 68,2 33942 22531 66,4 24840 14357 57,8 1ª Região de Saúde 4721 3955 83,8 7506 6525 86,9 5878 4670 79,4 8168 4912 60,1 2ª Região de Saúde 908 363 40,0 212 141 66,5 669 536 80,1 409 93 22,7 3ª Região de Saúde 1195 513 42,9 593 129 21,8 919 309 33,6 921 371 40,3 4ª Região de Saúde 82 32 39,0 257 130 50,6 236 68 28,8 107 39 36,4 5ª Região de Saúde 226 74 32,7 551 149 27,0 1541 369 23,9 1860 698 37,5 6ª Região de Saúde 1061 267 25,2 1646 420 25,5 1596 241 15,1 1354 207 15,3 7ª Região de Saúde 5468 4187 76,6 4129 3404 82,4 11909 9490 79,7 7324 6284 85,8 8ª Região de Saúde 940 155 16,5 547 171 31,3 2569 1236 48,1 979 568 58,0 9ª Região de Saúde 1062 258 24,3 853 96 11,3 3530 1177 33,3 2315 328 14,2 10ª Região de Saúde 189 71 37,6 186 79 42,5 5095 4435 87,0 1403 857 61,1

NOT – Notificados, CONF – Confirmados. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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40

Figura 07 – Taxa de incidência de Dengue, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SINAN NET-DATASUS/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 08 – Diagrama de controle de dengue, Alagoas, 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O encerramento laboratorial dos casos de dengue apresenta tendência

moderada de queda em Alagoas (Figura 09).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 305,2 288,5 93,5 1229,5 231,3 809,5 299,2 338,5 674,4 427,4

NORDESTE 176,0 239,7 155,6 249,6 266,9 320,3 273,1 160,1 550,8 464,6

BRASIL 183,4 183,9 168,0 446,5 306,6 201,7 722,4 290,5 806,4 628,1

0,0

200,0

400,0

600,0

800,0

1000,0

1200,0

1400,0

Taxa

de

Inci

cia

po

r 1

00

.00

0 h

ab.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53

Média Lim Sup 2016

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41

Figura 09 – Percentual de encerramento laboratorial dos casos de dengue, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A faixa etária mais atingida em todos os anos do período avaliado foi a de 20 a 29

anos, com 22,9% dos casos (Tabela 04). Em relação ao sexo, o mais atingido foi o

feminino com 56,6% dos casos.

Tabela 04 – Percentual dos casos de dengue por faixa etária, Alagoas, 2007 – 2016.

FAIXA ETÁRIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

< 1 ano 1,4 2,6 1,6 2,1 1,9 1,5 1,9 2,2 2,7 2,2 1 a 4 anos 3,8 7,2 4,7 7,4 3,7 3,0 4,8 2,4 4,2 3,6 5 a 9 anos 6,7 12,5 6,6 11,7 6,9 4,7 7,0 3,8 5,7 5,2 10 a 14 anos 9,0 11,2 12,0 12,8 9,5 9,0 8,9 7,8 8,5 8,3 15 a 19 anos 11,5 10,9 10,4 12,5 14,0 12,9 13,5 13,5 11,5 10,6 20 a 29 anos 25,9 22,9 26,3 20,5 25,7 25,2 26,3 27,1 20,9 19,3 30 a 39 anos 17,9 13,6 19,2 13,7 16,4 19,5 16,8 19,1 17,8 15,8 40 a 49 anos 12,5 9,5 9,8 9,5 9,7 12,2 10,1 12,2 11,9 11,8 50 a 59 anos 6,7 5,8 5,3 5,8 5,7 7,5 6,2 6,9 7,7 9,1 60 a 69 anos 3,2 2,6 3,0 2,7 2,8 3,0 2,8 3,2 4,8 7,4 70 a 79 anos 1,0 0,9 1,0 1,0 2,6 1,2 1,2 1,4 3,1 4,6 ≥ 80 anos 0,3 0,3 0,2 0,4 0,9 0,4 0,6 0,3 1,1 2,1

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Esquistossomose

Em Alagoas, nos municípios endêmicos, foram realizados 130.641 exames

coproscópicos, destes, 6.445 (4,9%) foram positivos para Schistosoma mansoni, sendo

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 27,6 26,2 17,1 9,7 9,7 12,3 11,4 11,6 12,1 5,0

R² = 0,657

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

% e

nce

rram

en

to la

bo

rato

rial

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42

tratadas apenas 4.897 pessoas (76,0%). A RS com o maior percentual de exames

positivos foi e a com menor percentual de positivos tratados foi a 3ª (Tabela 05).

Tabela 05 – Exames coproscópicos para Schistosoma mansoni, Alagoas, 2016.

LOCALIDADE EXAMES POSITIVOS % TRATADOS %

ALAGOAS 130641 6445 4,9 4897 76,0 1ª Região de Saúde 23154 940 4,1 789 83,9 2ª Região de Saúde 5395 212 3,9 148 69,8 3ª Região de Saúde 22083 1853 8,4 1134 61,2 4ª Região de Saúde 29157 1981 6,8 1698 85,7 5ª Região de Saúde 14180 309 2,2 272 88,0 6ª Região de Saúde 10066 412 4,1 356 86,4 7ª Região de Saúde 15654 545 3,5 372 68,3 8ª Região de Saúde 10952 193 1,8 128 66,3

Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito aos demais vermes examinados no Estado, os maiores

percentuais de positividade, respectivamente, foram para: Ancylostomídeos (6,6%),

Ascaris (6,5%) e Trichuris (3,1%) (Tabela 06).

Tabela 06 – Exames coproscópicos positivos para Ancylostomídeos, Ascaris e Trichuris, Alagoas, 2016.

LOCALIDADE ASCARIS % ANCYLOSTOMIDEOS % TRICHURIS %

ALAGOAS 8488 6,5 8565 6,6 4094 3,1 1ª Região de Saúde 1835 7,9 1598 6,9 792 3,4 2ª Região de Saúde 1198 22,2 396 7,3 453 8,4 3ª Região de Saúde 2154 9,8 3088 14,0 798 3,6 4ª Região de Saúde 1349 4,6 874 3,0 865 3,0 5ª Região de Saúde 316 2,2 333 2,3 282 2,0 6ª Região de Saúde 1489 14,8 1167 11,6 584 5,8 7ª Região de Saúde 42 0,3 769 4,9 240 1,5 8ª Região de Saúde 105 1,0 340 3,1 80 0,7

Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Ao longo dos anos o quantitativo de exames realizados está cada vez menor, com

redução 39,7% no período. Analisando a série do Estado, visualiza-se tendência forte

de queda na curva (Figura 10). O percentual de exames positivos também apresenta

tendência forte de queda (Figura 11), porém, o percentual de exames positivos

tratados não apresenta tendência significativa, tendo uma média de 75,6% de

tratamento destes casos (Figura 12).

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43

Figura 10 – Tendência temporal dos exames coproscópicos para Schistosoma mansoni, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 11 – Tendência temporal do percentual de exames positivos para Schistosoma mansoni, Alagoas, 2007 - 2016.

Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 216903 193808 185538 180994 177655 166798 174090 162633 158806 130641

R² = 0,876

0

50000

100000

150000

200000

250000N

º d

e e

xam

es

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 8,1 8,4 8,8 7,3 7,3 6,8 7,3 6,0 5,0 4,9

R² = 0,851

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

% e

xam

es

po

siti

vos

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Figura 12 – Tendência temporal do percentual de tratamento dos exames positivos para Schistosoma mansoni, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SISPCE/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Doença de Chagas, Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose

Visceral

De 2007 a 2016 Alagoas notificou e confirmou apenas 10 casos de chagas agudo.

No mesmo período, também notificou 805 casos de leishmaniose tegumentar

americana, a maioria na 3ª RS (60,9%) (Tabela 07), atingindo principalmente as

pessoas da faixa etária produtiva (63,9%), sendo registrado 3 óbitos no período. Para

leishmaniose visceral foram notificados e confirmados 349 casos, a maioria na 9ª RS

(28,7%) e 7ª RS (20,3%) (Tabela 08), atingindo principalmente as crianças menores de 4

anos (33,8%), sendo registrado 24 óbitos no período. Não foi registrada nenhuma

notificação para peste.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 86,9 86,4 84,9 69,6 67,2 59,7 69,5 70,6 73,2 76,0

R² = 0,296

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

% t

rata

do

s

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Tabela 07 – Número de casos de leishmaniose tegumentar americana, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 123 111 92 37 38 78 57 33 192 44 1ª Região de Saúde 4 5 4 1 1 5 5 0 4 5 2ª Região de Saúde 13 21 5 4 7 6 10 1 14 1 3ª Região de Saúde 91 66 48 19 22 38 28 23 135 20 4ª Região de Saúde 8 15 26 6 6 7 7 4 25 12 5ª Região de Saúde 0 1 1 1 0 1 1 0 0 0 6ª Região de Saúde 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 7ª Região de Saúde 1 1 0 1 0 1 0 0 2 0 8ª Região de Saúde 5 2 4 0 1 20 6 5 11 6 9ª Região de Saúde 1 0 4 0 0 0 0 0 0 0 10ª Região de Saúde 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 08 – Número de casos de leishmaniose visceral, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 35 30 33 37 37 34 26 43 47 27 1ª Região de Saúde 6 5 2 3 4 5 5 6 8 2 2ª Região de Saúde 1 2 1 4 4 2 6 2 1 1 3ª Região de Saúde 1 0 0 0 0 2 0 1 2 0 4ª Região de Saúde 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 5ª Região de Saúde 0 0 1 0 1 1 0 0 0 2 6ª Região de Saúde 3 1 0 3 2 1 0 4 1 0 7ª Região de Saúde 9 9 10 10 6 9 3 2 7 6 8ª Região de Saúde 3 3 2 5 5 2 6 7 12 7 9ª Região de Saúde 9 9 15 11 13 9 2 13 12 7 10ª Região de Saúde 3 1 2 1 2 3 3 8 3 2

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Hanseníase

Em 2016 o Estado apresentou uma taxa de detecção de 8,0/100.000 habitantes,

sendo considerada média de acordo com os parâmetros da RIPSA, 2010 (baixa: menor

que 2,00; média: 2,00 a 9,99; alta: 10,00 a 19,99; muito alta: 20,00 a 39,99; e situação

hiperendêmica: maior ou igual a 40,00). Analisando a série histórica, visualiza-se

tendência moderada de queda na taxa de detecção. A 1ª RS foi a que mais contribuiu

para esta taxa (Tabela 09 e Figura 13).

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Tabela 09 – Número de casos novos de Hanseníase, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 414 402 398 378 402 461 348 341 353 270 1ª Região de Saúde 178 187 153 152 143 167 151 125 152 131 2ª Região de Saúde 12 6 11 24 10 11 6 9 8 2 3ª Região de Saúde 30 24 22 24 35 31 27 22 30 9 4ª Região de Saúde 4 12 13 9 12 11 9 9 18 7 5ª Região de Saúde 12 14 29 26 17 24 9 12 5 6 6ª Região de Saúde 43 34 44 29 30 29 23 24 20 27 7ª Região de Saúde 59 40 38 49 60 91 45 41 40 32 8ª Região de Saúde 10 9 12 10 11 10 11 16 13 11 9ª Região de Saúde 40 43 45 33 45 49 45 59 41 28 10ª Região de Saúde 26 33 31 22 39 38 22 24 26 17

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 13 – Tendência temporal da taxa de detecção da hanseníase, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Comparando a taxa de detecção em Alagoas com os dados disponíveis do Brasil e

do Nordeste percebe-se que o Estado apresenta a mesma tendência de queda

encontrada no País e na Região, porém, sempre com as menores taxas (Figura 14).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 13,4 12,9 12,6 12,1 12,8 14,6 10,5 10,3 10,6 8,0

R² = 0,579

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

Taxa

de

de

tecç

ão /

10

0.0

00

hab

.

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Figura 14 – Taxa de detecção da hanseníase, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2007 – 2015.

Fonte: SINAN NET-DATASUS/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando todos os casos notificados que deveriam estar encerrados em 2016 no

Estado, o percentual de cura alcançado foi de 77,0%, abaixo do preconizado pelo

Ministério da Saúde (90%). Em 2016, nenhuma RS alcançou este percentual, ressalta-

se o não alcance pelo Estado na série analisada (Tabela 10). Percebe-se em Alagoas

tendência moderada de queda no percentual de cura da doença (Figura 15).

Tabela 10 - Percentual de cura dos casos notificados de hanseníase, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 86,0 86,3 86,6 82,1 81,0 83,7 81,2 84,1 79,9 77,0 1ª Região de Saúde 85,0 84,2 86,3 79,0 80,6 82,9 83,8 83,6 78,7 85,2 2ª Região de Saúde 72,2 60,0 75,0 73,3 100,0 88,0 75,0 55,6 87,5 44,4 3ª Região de Saúde 84,3 87,8 86,4 87,1 88,5 82,5 77,1 90,3 76,7 70,0 4ª Região de Saúde 90,0 87,5 88,9 68,4 72,7 83,3 73,3 84,6 63,6 85,7 5ª Região de Saúde 93,1 92,3 92,9 92,6 76,7 79,2 76,9 93,8 61,5 60,0 6ª Região de Saúde 90,3 88,5 87,1 96,3 71,9 81,5 80,0 78,6 81,5 69,6 7ª Região de Saúde 89,2 91,0 80,0 78,3 83,3 80,3 85,4 83,8 83,7 73,6 8ª Região de Saúde 75,0 94,1 83,3 88,9 91,7 75,0 90,0 78,9 72,7 80,0 9ª Região de Saúde 81,5 86,7 88,5 77,8 83,3 88,5 76,0 85,2 87,7 74,2 10ª Região de Saúde 92,5 82,8 94,1 85,4 76,7 96,2 78,0 90,3 81,5 89,7

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

ALAGOAS 13,4 12,9 12,6 12,1 12,8 14,6 10,5 10,3 10,6

NORDESTE 31,8 30,6 27,9 28,2 26,8 26,5 24,0 24,2 22,6

BRASIL 21,8 21,5 20,0 18,8 18,1 17,5 15,7 15,7 14,1

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Taxa

de

de

tecç

ão p

or

10

0.0

00

hab

.

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Figura 15 – Tendência temporal do percentual de cura dos casos notificados de hanseníase, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Comparando o percentual de cura em Alagoas com os dados disponíveis do

Brasil e do Nordeste percebe-se que o Estado apresenta oscilação neste percentual e

também valores menores que os encontrados no País e na Região (Figura 16).

Figura 16 – Percentual de cura dos casos notificados de hanseníase, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2007 – 2015.

Fonte: SINAN NET-DATASUS/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 86,0 86,3 86,6 82,1 81,0 83,7 81,2 84,1 79,9 77,0

R² = 0,664

72,0

74,0

76,0

78,0

80,0

82,0

84,0

86,0

88,0

% c

ura

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

ALAGOAS 86,0 86,3 86,6 82,1 81,0 83,7 81,2 84,1 79,9

NORDESTE 86,6 86,7 88,2 87,8 85,5 85,8 84,2 83,8 82,0

BRASIL 87,4 87,0 88,8 88,1 85,9 85,5 85,4 84,1 83,5

74,0

76,0

78,0

80,0

82,0

84,0

86,0

88,0

90,0

% C

ura

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A taxa de abandono do tratamento para os casos que deveriam estar encerrados

em 2016 no Estado foi de 6,2%, onde o percentual máximo aceitável é de 5% (Tabela

11).

Tabela 11 - Percentual de abandono dos casos notificados de hanseníase, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 7,2 7,4 6,6 8,7 8,8 8,3 7,5 4,2 8,0 6,2 1ª Região de Saúde 9,4 9,8 8,1 13,0 11,1 10,6 10,0 7,0 12,3 9,6 2ª Região de Saúde 5,6 40,0 25,0 0,0 0,0 4,0 0,0 0,0 0,0 16,7 3ª Região de Saúde 7,8 4,9 0,0 12,9 7,7 0,0 8,6 0,0 10,0 6,7 4ª Região de Saúde 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,7 0,0 0,0 0,0 5ª Região de Saúde 3,4 0,0 0,0 3,7 10,0 12,5 3,8 0,0 7,7 0,0 6ª Região de Saúde 6,5 7,7 3,2 3,7 12,5 3,7 0,0 0,0 7,4 0,0 7ª Região de Saúde 3,1 3,8 6,7 4,3 8,3 13,1 7,3 5,0 6,1 1,9 8ª Região de Saúde 12,5 0,0 8,3 11,1 8,3 18,8 10,0 0,0 0,0 6,7 9ª Região de Saúde 7,4 0,0 7,7 5,6 0,0 5,8 6,0 1,9 5,3 6,5 10ª Região de Saúde 5,0 10,3 2,9 9,8 10,0 0,0 9,8 6,5 0,0 3,4

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Considerando que o percentual mínimo de exames dos contatos

intradomiciliares dos casos novos para ser considerado bom é de 75%, ao longo dos

anos, apenas a 9ª RS alcançou este valor em todo período avaliado, em 2016, apenas

as 4ª, 5ª, 6ª e 9ª RS alcançaram o percentual ideal (Tabela 12). Avaliando a série

histórica, não é visualizada tendência significativa na curva (Figura 17).

Tabela 12 - Percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 66,7 70,1 64,3 64,9 76,1 75,0 76,2 76,8 76,5 70,0 1ª Região de Saúde 64,0 60,9 55,8 57,3 82,9 81,5 81,0 68,6 70,8 62,2 2ª Região de Saúde 75,0 30,8 74,5 89,3 79,2 94,3 75,0 50,9 66,7 S/C 3ª Região de Saúde 32,2 63,6 38,7 46,2 38,0 58,7 59,8 68,3 53,4 69,2 4ª Região de Saúde 69,6 70,5 26,3 42,9 88,3 81,1 51,5 100,0 79,6 96,4 5ª Região de Saúde 88,0 88,1 85,2 69,9 71,9 82,9 100,0 96,6 87,5 100,0 6ª Região de Saúde 82,1 93,6 74,6 80,4 75,0 86,2 86,7 70,5 96,2 100,0 7ª Região de Saúde 48,7 67,9 45,3 49,7 60,1 60,0 58,0 76,4 90,5 61,2 8ª Região de Saúde 86,8 88,2 87,5 83,3 82,8 57,6 100,0 82,2 87,1 58,2 9ª Região de Saúde 88,8 89,0 87,5 81,7 90,8 79,5 93,7 91,6 90,7 88,8 10ª Região de Saúde 80,6 74,1 77,1 80,0 77,8 73,7 51,3 78,1 80,4 39,6

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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50

Figura 17 – Tendência temporal do percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tuberculose

Em 2016 foram notificados 1.338 casos em Alagoas, dos quais 1.042 (77,9%)

foram casos novos; 104 (7,8%) de reingressos após abandono; 41 (3,1%) de recidiva e

112 (8,4%) com o tipo de entrada transferência.

A taxa de incidência no Estado em 2016 foi de 31,0/100.000 habitantes. Em

Alagoas, visualiza-se tendência forte de queda na curva de incidência (Figura 18).

Comparando a taxa de incidência em Alagoas com os dados disponíveis do Brasil e do

Nordeste percebe-se que o Estado apresenta a mesma tendência de queda e

percentuais bem semelhantes aos encontrados no País e na Região (Figura 19).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 66,7 70,1 64,3 64,9 76,1 75,0 76,2 76,8 76,5 70,0

R² = 0,376

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0%

co

nta

tos

exa

min

ado

s

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51

Figura 18 – Tendência temporal da taxa de incidência de tuberculose, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 19 – Taxa de incidência de tuberculose, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2007 – 2015.

Fonte: SINAN NET-DATASUS/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A 1ª RS foi a que mais contribuiu para esta taxa (Tabelas 13 e 14). Vale ressaltar

que de 2007 a 2016 houve um aumento de 42,3% nas notificações de casos novos de

tuberculose em hospitais (Figura 20).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 37,8 38,4 37,0 36,0 34,8 34,4 34,1 33,2 28,0 31,0

R² = 0,843

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

Taxa

de

inci

nci

a /

10

0.0

00

hab

.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

ALAGOAS 37,8 38,4 37,0 36,0 34,8 34,4 34,1 33,2 28,0

NORDESTE 38,6 38,5 38,2 36,3 37,1 34,3 33,6 32,0 30,5

BRASIL 37,8 38,6 38,0 37,2 37,8 35,6 35,0 33,9 32,8

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

Taxa

de

Inci

cia

po

r 1

00

.00

0 h

ab.

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52

Tabela 13 – Número de casos novos de tuberculose, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 1166 1200 1167 1124 1094 1088 1124 1103 936 1042 1ª Região de Saúde 601 651 598 593 613 595 640 631 575 576 2ª Região de Saúde 48 61 33 40 36 34 42 40 30 33 3ª Região de Saúde 68 60 73 64 71 62 72 57 62 47 4ª Região de Saúde 45 52 56 48 36 52 50 47 26 40 5ª Região de Saúde 95 87 96 91 84 82 67 77 56 73 6ª Região de Saúde 61 50 57 56 45 44 40 53 33 50 7ª Região de Saúde 124 121 129 124 110 118 124 86 71 111 8ª Região de Saúde 42 40 38 45 44 30 30 50 30 40 9ª Região de Saúde 54 54 42 43 28 40 33 37 27 45 10ª Região de Saúde 28 24 45 20 27 31 26 25 26 27

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 14 – Número de casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 839 793 749 729 707 724 777 736 635 720 1ª Região de Saúde 392 415 374 336 380 395 429 398 381 415 2ª Região de Saúde 37 38 23 32 18 28 35 29 19 32 3ª Região de Saúde 57 39 48 46 50 33 40 36 40 25 4ª Região de Saúde 47 47 46 38 27 44 43 45 27 30 5ª Região de Saúde 78 72 71 70 81 67 56 61 47 48 6ª Região de Saúde 50 31 40 49 28 29 30 41 25 33 7ª Região de Saúde 83 67 71 80 61 67 62 50 37 69 8ª Região de Saúde 24 27 21 31 25 14 19 37 18 26 9ª Região de Saúde 44 40 33 31 16 24 36 24 23 26 10ª Região de Saúde 27 17 22 16 21 23 27 15 18 16

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 20 – Tendência temporal do percentual de casos novos de tuberculose notificados em hospitais, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 15,0 17,2 22,9 22,3 23,3 24,6 19,8 18,3 22,1 23,9

R² = 0,240

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

% C

aso

s n

ovo

s d

iagn

ost

icad

os

em

h

osp

itai

s

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53

O percentual de cura dos casos bacilíferos que deveriam estar encerrados em

2016 no Estado foi de 66,9%, bem abaixo do mínimo preconizado pelo MS de 85%,

meta necessária para promover a interrupção da transmissão. Na série analisada,

nenhuma RS conseguiu o percentual ideal nos últimos 5 anos. Ressalta-se o não

alcance da meta em nenhum dos anos da série em Alagoas e na 1ª RS (Tabela 15).

Analisando a série histórica do Estado, visualiza-se tendência forte de queda na

proporção de cura (Figura 21).

Tabela 15 - Percentual de cura dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 81,6 80,5 76,5 72,6 71,2 74,5 65,9 67,7 68,5 66,9 1ª Região de Saúde 80,0 77,3 74,0 69,3 68,5 74,5 66,8 66,9 66,8 66,4 2ª Região de Saúde 96,6 73,0 68,4 82,6 75,0 66,7 39,3 65,7 65,5 78,9 3ª Região de Saúde 85,4 80,7 74,4 72,9 56,5 68,0 51,5 67,5 50,0 57,5 4ª Região de Saúde 88,0 85,1 91,5 65,2 84,2 77,8 81,8 74,4 68,9 74,1 5ª Região de Saúde 72,9 87,2 73,6 70,4 70,0 71,6 71,6 73,2 82,0 72,3 6ª Região de Saúde 85,3 82,0 87,1 70,0 73,5 78,6 79,3 66,7 80,5 76,0 7ª Região de Saúde 86,8 79,5 86,6 90,1 82,5 82,0 59,7 72,6 62,0 64,9 8ª Região de Saúde 81,1 83,3 77,8 81,0 90,3 72,0 50,0 68,4 73,0 66,7 9ª Região de Saúde 92,3 93,2 77,5 78,8 61,3 75,0 75,0 61,1 75,0 65,2 10ª Região de Saúde 75,0 85,2 70,6 72,7 56,3 81,0 56,5 59,3 73,3 55,6

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 21 – Tendência temporal do percentual de cura dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 81,6 80,5 76,5 72,6 71,2 74,5 65,9 67,7 68,5 66,9

R² = 0,823

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

% c

ura

-b

acilí

fero

s

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54

Comparando o percentual de cura dos casos bacilíferos em Alagoas com os

dados disponíveis do Brasil e do Nordeste percebe-se que o Estado apresenta a mesma

tendência de queda e percentuais bem semelhantes aos encontrados no País e na

Região (Figura 22).

Figura 22 – Percentual de cura dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2007 – 2015.

Fonte: SINAN NET-DATASUS/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

A taxa de abandono do tratamento dos casos bacilíferos que deveriam estar

encerrados em 2016 foi de 9,9%, bem acima do percentual aceitável (5%). A 1ª RS foi a

que mais contribuiu para tal situação com 50 casos de abandono. Ressalta-se que o

Estado não alcançou o percentual ideal em nenhum dos anos da série (Tabela 16).

Analisando a série histórica, não é visualizada tendência significativa no percentual de

abandono do tratamento (Figura 23).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

ALAGOAS 81,6 80,5 76,5 72,6 71,2 74,5 65,9 67,7 68,5

NORDESTE 71,1 72,3 71,1 69,1 68,9 70,0 69,2 69,6 66,5

BRASIL 71,6 71,3 71,0 70,4 70,5 71,8 71,7 71,0 69,2

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

% c

ura

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55

Tabela 16 - Percentual de abandono de tratamento dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 10,2 10,3 12,0 13,6 13,4 11,9 15,1 12,4 11,0 9,9 1ª Região de Saúde 13,8 13,0 15,2 19,0 17,0 15,0 18,7 15,9 14,8 13,1 2ª Região de Saúde 3,4 16,2 15,8 8,7 9,4 22,2 17,9 0,0 0,0 5,3 3ª Região de Saúde 2,1 12,3 7,7 8,3 17,4 8,0 18,2 10,0 16,7 15,0 4ª Região de Saúde 6,0 8,5 4,3 13,0 0,0 7,4 4,5 7,0 6,7 3,7 5ª Região de Saúde 10,4 10,3 13,9 12,7 12,9 9,9 1,5 7,1 4,9 6,4 6ª Região de Saúde 2,9 4,0 6,5 5,0 10,2 3,6 6,9 6,7 0,0 4,0 7ª Região de Saúde 5,9 6,0 1,5 1,4 7,5 8,2 17,9 6,5 14,0 2,7 8ª Região de Saúde 13,5 0,0 3,7 9,5 3,2 4,0 7,1 0,0 0,0 0,0 9ª Região de Saúde 3,8 2,3 12,5 3,0 19,4 0,0 12,5 22,2 4,2 0,0 10ª Região de Saúde 10,0 7,4 11,8 18,2 18,8 9,5 13,0 11,1 13,3 0,0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 23 – Tendência temporal do percentual de abandono de tratamento dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Quando avaliamos o percentual de abandono dentre os presidiários, percebe-se

que os maiores percentuais são em 2007 e 2010, situação esta que pode ter

contribuído para o aumento da prevalência nos anos seguintes. Vale destacar a

melhora em relação a análise anterior, não ocorrendo abandonos em 2013 e 2016

(Tabela 17).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 10,2 10,3 12,0 13,6 13,4 11,9 15,1 12,4 11,0 9,9

R² = 0,007

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

% a

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do

no

-b

acilí

fero

s

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56

Tabela 17 – N° de casos de tuberculose pulmonar, pulmonar bacilífera, e percentual de abandono dos casos bacilíferos dentre os que foram declarados como presidiário, Alagoas, 2007 – 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Casos pulmonares 28 43 30 31 36 40 52 46 34 59 Casos pulmonares bacilíferos 20 30 20 24 29 29 36 30 28 45 % Abandono pulmonares bacilíferos 30,0 6,7 5,0 25,0 6,9 10,3 0,0 6,7 3,6 0,0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Considerando que o percentual mínimo de exames dos contatos

intradomiciliares dos casos pulmonares bacilíferos é de 90%, na série analisada,

Alagoas não alcançou este valor em nenhum dos anos, estando os valores bem aquém

do ideal. Apenas a 9ª RS alcançou este valor em 2016 (Tabela 18). Analisando a série

histórica do Estado, não é visualizada tendência significativa na curva (Figura 24).

Tabela 18 - Percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 65,1 58,0 59,9 65,5 68,8 70,9 58,9 60,4 58,8 54,7 1ª Região de Saúde 67,1 53,9 58,4 55,9 66,6 75,3 49,4 47,9 40,1 41,6 2ª Região de Saúde 52,3 32,4 53,3 69,0 79,7 73,1 63,8 79,5 85,2 63,3 3ª Região de Saúde 64,9 47,7 41,4 45,8 76,7 54,5 42,7 69,2 59,6 77,1 4ª Região de Saúde 60,0 52,6 50,0 84,9 63,0 92,6 88,4 83,3 88,3 69,0 5ª Região de Saúde 58,7 71,9 65,0 64,2 66,7 74,1 85,6 76,6 88,7 88,9 6ª Região de Saúde 61,8 69,3 77,9 80,1 77,7 65,9 61,7 87,7 80,2 74,3 7ª Região de Saúde 61,8 59,4 57,9 72,0 57,1 47,9 63,7 45,4 83,3 34,3 8ª Região de Saúde 82,7 71,0 73,6 87,6 81,8 59,5 79,7 92,0 78,7 83,6 9ª Região de Saúde 79,9 85,9 80,3 85,6 86,0 77,0 82,9 84,5 71,9 90,8 10ª Região de Saúde 75,6 60,0 64,7 82,2 79,8 42,2 40,7 45,1 86,0 73,5

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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57

Figura 24 – Tendência temporal do percentual de realização de exames dos contatos intradomiciliares dos casos de tuberculose pulmonar bacilífera, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito a co-infecção dos casos novos de tuberculose com o vírus

HIV, percebe-se tendência forte de aumento na série (Figura 25).

Figura 25 – Tendência temporal do percentual de co-infecção dos casos novos de tuberculose com o vírus HIV, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 65,1 58,0 59,9 65,5 68,8 70,9 58,9 60,4 58,8 54,7

R² = 0,133

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0%

co

nta

tos

exa

min

ado

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 4,3 5,7 7,8 5,7 5,8 8,1 9,4 8,6 8,7 11,0

R² = 0,772

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

% c

o-i

nfe

cção

TB

/HIV

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Sífilis congênita/gestante

No ano de 2016, foram notificados 300 casos de sífilis congênita em Alagoas, o

que representa uma taxa de incidência de 6,2 por 1.000 nascidos vivos. A 1ª RS foi a

que mais contribuiu para esta taxa (Tabela 19). Analisando a série histórica do Estado,

mesmo com redução da taxa nos últimos dois anos, visualiza-se tendência moderada

de aumento na curva (Figura 26). Para a eliminação desta doença como problema de

saúde pública se faz necessário a redução de sua incidência a menos de um caso por

mil nascidos vivos (RIPSA, 2010).

Tabela 19 – Número de casos de sífilis congênita, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 247 190 196 214 317 366 409 414 389 300 1ª Região de Saúde 151 125 123 136 203 265 280 266 254 192 2ª Região de Saúde 11 12 15 12 21 26 31 29 33 13 3ª Região de Saúde 25 17 18 19 36 21 25 30 23 15 4ª Região de Saúde 9 6 8 13 14 19 20 28 13 11 5ª Região de Saúde 24 11 13 19 19 16 18 15 27 18 6ª Região de Saúde 7 8 6 5 7 10 9 12 10 11 7ª Região de Saúde 11 2 1 4 12 2 12 7 12 8 8ª Região de Saúde 1 2 3 1 0 1 3 1 1 0 9ª Região de Saúde 0 2 2 1 1 4 4 17 12 19 10ª Região de Saúde 8 5 7 4 4 2 7 9 4 13

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 26 – Tendência temporal da taxa de incidência de sífilis congênita, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 4,3 3,3 3,5 3,9 5,8 6,9 7,8 8,0 7,4 6,2

R² = 0,668

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

Taxa

de

inci

nci

a /

1.0

00

NV

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59

Comparando a taxa de incidência em Alagoas com os dados disponíveis do Brasil

e do Nordeste percebe-se que o Estado apresenta a mesma tendência de aumento

encontrada no País e na Região, porém, sempre com taxas bem mais altas (Figura 27).

Figura 27 – Taxa de incidência de sífilis congênita, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2007 – 2012.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O percentual de realização do pré-natal pelas mães em 2016 foi de 78,7%, o que

pode indicar má qualidade na assistência prestada às gestantes do Estado. Analisando

a série histórica, não é visualizada tendência significativa na curva do percentual de

realização do exame, mesmo com a melhora nos últimos anos (Figura 28).

2007 2008 2009 2010 2011 2012

ALAGOAS 8,0 6,1 6,2 6,9 10,1 11,6

NORDESTE 1,6 1,8 2,0 2,6 3,6 4,1

BRASIL 1,5 1,8 1,6 2,3 3,1 3,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Taxa

de

inci

nci

a p

or

1.0

00

NV

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60

Figura 28 – Tendência temporal da realização do pré-natal pelas mães dos casos de sífilis congênita, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito aos parceiros, o percentual de não tratados no Estado é

muito alto, com uma média de 69,6%, favorecendo a reinfecção da gestante mesmo

que ela tenha feito o tratamento adequado (Tabela 20).

Tabela 20 – Percentual de parceiros não tratados de mães dos casos de sífilis congênita, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 79,8 66,8 67,3 57,0 74,4 72,7 70,2 64,3 73,5 67,0 1ª Região de Saúde 78,8 69,6 69,9 64,0 79,3 75,5 72,9 65,8 78,3 74,0 2ª Região de Saúde 90,9 83,3 46,7 41,7 85,7 61,5 83,9 69,0 75,8 84,6 3ª Região de Saúde 68,0 70,6 72,2 63,2 72,2 52,4 68,0 40,0 52,2 46,7 4ª Região de Saúde 88,9 50,0 50,0 38,5 64,3 73,7 70,0 60,7 84,6 54,5 5ª Região de Saúde 95,8 54,5 69,2 42,1 68,4 62,5 77,8 93,3 88,9 66,7 6ª Região de Saúde 85,7 50,0 83,3 20,0 57,1 70,0 33,3 58,3 30,0 36,4 7ª Região de Saúde 72,7 50,0 0,0 50,0 25,0 100,0 33,3 42,9 0,0 25,0 8ª Região de Saúde 100,0 100,0 100,0 100,0 S/C 100,0 33,3 100,0 0,0 S/C 9ª Região de Saúde S/C 0,0 100,0 100,0 0,0 75,0 75,0 52,9 83,3 57,9 10ª Região de Saúde 62,5 40,0 42,9 0,0 50,0 100,0 14,3 88,9 50,0 46,2

S/C – Sem caso notificado. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

O “Estudo Sentinela Parturiente”, Brasil, 2006 estabeleceu uma prevalência de

sífilis em parturientes de 1,1%. Tomando como base esse dado e considerando-se

48.115 parturientes no ano de 2016, estima-se 529 casos de sífilis em gestante para

este ano. Entretanto, no SINAN, foram registrados apenas 409 casos, o que representa

77,3% dos casos esperados para esta doença (Tabela 21).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 75,3 71,1 72,4 73,4 56,8 66,4 71,9 78,3 77,6 78,7

R² = 0,094

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

% r

eal

izaç

ão d

o p

ré-n

atal

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Tabela 21 – Casos notificados e estimados de sífilis em gestante, Alagoas, 2013 – 2016.

LOCALIDADE 2013 2014 2015 2016

EST NOT % EST NOT % EST NOT % EST NOT % ALAGOAS 578 207 35,8 572 300 52,5 575 326 56,7 529 409 77,3 1ª Região de Saúde 213 82 38,5 209 99 47,4 216 116 53,8 201 164 81,6 2ª Região de Saúde 30 19 63,3 28 24 85,5 29 31 106,5 28 32 114,0 3ª Região de Saúde 41 14 33,9 41 18 44,0 39 20 50,8 36 29 80,7 4ª Região de Saúde 26 14 53,1 25 33 131,3 24 20 82,9 23 27 119,0 5ª Região de Saúde 39 7 17,8 37 18 48,2 36 31 87,2 32 23 71,2 6ª Região de Saúde 37 22 59,9 37 21 56,5 35 33 93,5 34 35 104,4 7ª Região de Saúde 91 19 20,8 95 29 30,5 96 26 27,0 86 17 19,8 8ª Região de Saúde 27 5 18,4 27 7 25,7 27 6 22,4 25 20 81,5 9ª Região de Saúde 44 13 29,6 43 31 71,9 44 28 64,2 39 38 96,7 10ª Região de Saúde 29 12 41,3 29 20 70,0 29 15 50,9 26 24 91,6

EST – Casos estimados; NOT – Casos notificados. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Considerando que no Estado o número de casos estimados de sífilis congênita é

inferior aos notificados, estas informações apontam para uma subnotificação de sífilis

em gestante, fato este que se comprova nos anos 2013 (409 notificações de sífilis

congênita e 207 de sífilis em gestante); 2014 (414 notificações de sífilis congênita e 300

de sífilis em gestante); e 2015 (389 notificações de sífilis congênita e 326 de sífilis em

gestante).

Vale destacar que a partir de 2014 o percentual de cobertura entre os casos

notificados e estimados vem melhorando consideravelmente, chegando em 2016 com

77,3% dos casos esperados notificados, apresentando tendência moderada de

aumento ao longo dos anos (Figura 29).

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62

Figura 29 – Percentual de cobertura entre casos notificados e estimados de sífilis em gestante, Alagoas, 2017 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

AIDS

No ano de 2016 foram diagnosticados no Estado 343 casos de AIDS, o que

representa uma taxa de incidência de 14,4 casos por 100.000 habitantes. Analisando a

série histórica, não é visualizada tendência significativa na taxa de incidência geral

desta doença assim como na taxa por sexo, porém, percebe-se taxas bem mais altas

entre os homens (Figuras 30 e 31). A 1ª RS foi a que mais contribuiu para esta taxa

(Tabela 22).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 30,6 37,2 31,3 32,3 37,6 33,8 35,8 52,5 56,7 77,3

R² = 0,660

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

% c

ob

ert

ura

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63

Figura 30 – Tendência temporal da taxa de incidência de AIDS, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 31 – Tendência temporal da taxa de incidência por sexo dos casos de AIDS, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Comparando a taxa de incidência em Alagoas com os dados disponíveis do Brasil

e do Nordeste percebe-se que o Estado apresenta curva com padrão semelhante ao

encontrado no País e na Região, sempre com taxas menores que as do Brasil (Figura

32).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 12,4 16,7 15,3 14,0 17,1 16,4 15,0 12,7 12,8 14,4

R² = 0,047

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

Taxa

de

inci

nci

a /

10

0.0

00

hab

.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

MASC. 16,3 20,8 18,6 18,9 21,5 21,9 19,9 18,9 19,0 19,4

FEM. 8,9 12,9 12,3 9,6 13,1 11,4 10,4 7,1 7,1 9,9

R² = 0,054

R² = 0,225

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Taxa

de

inci

nci

a /

10

0.0

00

hab

.

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64

Figura 32 – Tendência temporal da taxa de incidência de AIDS, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2007 – 2015.

Fonte: SINAN NET-DATASUS/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 22 – Número de casos de AIDS, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 273 373 346 329 404 391 356 303 305 343 1ª Região de Saúde 204 282 247 236 268 276 232 187 195 210 2ª Região de Saúde 9 16 18 14 26 14 25 14 20 26 3ª Região de Saúde 11 15 18 18 21 18 19 15 17 20 4ª Região de Saúde 1 4 9 4 10 5 4 14 2 6 5ª Região de Saúde 8 11 12 16 19 20 19 14 15 17 6ª Região de Saúde 12 8 2 8 11 11 6 10 16 8 7ª Região de Saúde 14 18 20 21 24 27 35 32 21 30 8ª Região de Saúde 6 8 8 1 11 10 3 7 11 8 9ª Região de Saúde 3 7 6 7 9 9 8 6 6 8 10ª Região de Saúde 5 4 6 4 5 1 5 4 2 10

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Na série analisada, em média, 63,6% dos casos são em homens. A faixa etária

mais atingida foi a de 30 a 39 anos (Tabela 23). Dos 3.423 casos de AIDS diagnosticados

no período, 1.007 foram a óbito (29,4%).

A partir de 2014 os casos de HIV+ começaram a ser inseridos no SINAN e nestes

três últimos anos no Estado já somam 1.538 casos.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

ALAGOAS 8,8 11,9 11,0 10,5 12,9 12,4 10,8 9,1 9,1

NORDESTE 8,3 8,5 9,3 10,4 10,9 11,7 11,5 10,2 9,0

BRASIL 13,8 14,5 14,7 15,0 15,5 15,3 14,6 13,0 10,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

Taxa

de

Inci

cia

po

r 1

00

.00

0 h

ab.

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65

Tabela 23 – Percentual dos casos de AIDS por faixa etária, Alagoas, 2007 – 2016.

FAIXA ETÁRIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

10 a 14 anos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,6 0,3 0,3 0,0 15 a 19 anos 0,7 2,1 2,9 0,9 3,2 3,8 1,7 0,7 4,3 2,6 20 a 29 anos 32,6 28,8 22,7 27,2 20,7 25,0 24,4 22,8 21,3 18,1 30 a 39 anos 35,1 34,1 37,6 40,5 37,2 34,4 33,4 31,7 37,4 31,8 40 a 49 anos 21,0 24,3 25,6 21,1 25,1 23,7 27,5 28,7 23,6 32,1 50 a 59 anos 9,1 8,3 7,8 8,2 9,6 10,5 10,1 10,9 10,2 12,5 60 a 69 anos 0,7 2,4 3,2 1,8 3,7 1,5 2,0 4,6 2,6 2,6 70 a 79 anos 0,7 0,0 0,3 0,0 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,0 ≥80 anos 0,0 0,0 0,0 0,3 0,2 0,5 0,0 0,0 0,0 0,3

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No que diz respeito às notificações de gestantes HIV positivo no Estado, nos

últimos 5 anos, percebe-se que a profilaxia Antirretroviral que deveria ser utilizada

antes ou durante o pré-natal não está sendo aplicada de forma satisfatória (Tabela 24)

percebe-se também que, mesmo sendo realizado o pré-natal, o vírus HIV está sendo

evidenciado durante ou após o parto, demonstrando uma má assistência a essas

gestantes. Em 2016, mesmo realizando o pré-natal, 10,8% das 157 gestantes

notificadas tiveram o diagnóstico do vírus durante ou após o parto (Tabela 25).

Tabela 24 – Número de casos e percentual de gestantes HIV positivo que usaram Antirretroviral antes ou durante o pré-natal, Alagoas, 2012 – 2016.

LOCALIDADE 2012 2013 2014 2015 2016

CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % ALAGOAS 52 56,5 66 56,9 56 42,1 76 46,9 64 40,8 1ª Região de Saúde 33 55,0 45 61,6 32 41,0 41 43,2 41 50,0 2ª Região de Saúde 3 100,0 2 33,3 3 30,0 2 25,0 3 30,0 3ª Região de Saúde 7 70,0 4 66,7 6 75,0 8 72,7 1 16,7 4ª Região de Saúde 1 50,0 0 0,0 0 0,0 3 60,0 1 8,3 5ª Região de Saúde 1 20,0 2 33,3 3 25,0 6 60,0 3 23,1 6ª Região de Saúde 2 100,0 2 66,7 4 66,7 1 20,0 2 33,3 7ª Região de Saúde 3 42,9 5 50,0 5 55,6 8 47,1 9 45,0 8ª Região de Saúde 0 S/C 2 40,0 0 S/C 2 66,7 1 100,0 9ª Região de Saúde 1 100,0 1 100,0 3 100,0 2 66,7 1 100,0 10ª Região de Saúde 1 50,0 3 75,0 0 0,0 3 60,0 2 33,3

S/C – Sem caso notificado Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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Tabela 25 – Número de casos e percentual de gestantes HIV positivo que realizaram o pré-natal e tiveram o diagnóstico do vírus durante ou após o parto, Alagoas, 2012 – 2016.

LOCALIDADE 2012 2013 2014 2015 2016

CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % ALAGOAS 16 17,4 10 8,6 17 12,8 20 12,3 17 10,8 1ª Região de Saúde 11 18,3 7 9,6 14 17,9 14 14,7 10 12,2 2ª Região de Saúde 0 0,0 1 16,7 1 10,0 0 0,0 4 40,0 3ª Região de Saúde 2 20,0 0 0,0 0 0,0 1 9,1 0 0,0 4ª Região de Saúde 1 50,0 1 50,0 0 0,0 1 20,0 1 8,3 5ª Região de Saúde 1 20,0 1 16,7 2 16,7 0 0,0 1 7,7 6ª Região de Saúde 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 60,0 0 0,0 7ª Região de Saúde 1 14,3 0 0,0 0 0,0 1 5,9 1 5,0 8ª Região de Saúde 0 S/C 0 0,0 0 S/C 0 0,0 0 0,0 9ª Região de Saúde 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 10ª Região de Saúde 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

S/C – Sem caso notificado. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tétano Acidental

Ao longo dos anos, mesmo com vacinação disponível nos serviços de saúde, o

número de casos de tétano acidental vem se mantendo (Tabela 26). Em média, a

letalidade é de 47,1%. Chama a atenção que em 48,5% dos casos os pacientes nunca

foram vacinados. Em relação ao sexo, 90,0% eram homens, no tocante a faixa etária,

75,7% dos pacientes tinham entre 30 e 79 anos.

Tabela 26 – Número de casos de tétano acidental, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 13 9 6 7 9 3 2 9 5 7 1ª Região de Saúde 8 4 4 0 7 2 1 4 4 4 2ª Região de Saúde 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 3ª Região de Saúde 1 0 0 0 0 0 0 1 0 2 4ª Região de Saúde 0 3 0 1 0 1 0 0 0 0 5ª Região de Saúde 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 6ª Região de Saúde 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 7ª Região de Saúde 2 1 1 2 2 0 0 1 0 0 8ª Região de Saúde 0 0 0 1 0 0 0 2 0 0 9ª Região de Saúde 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 10ª Região de Saúde 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Meningites

O número de casos de meningites vinha reduzindo desde 2007 , porém, em 2013

houve um aumento de 66,4% em relação ao ano anterior, nos anos seguintes o

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número de casos voltou a cair (Tabela 27). Em média, a letalidade é de 12,2%. Em

relação ao sexo, 59,0% eram homens, já no que diz respeito a idade, 55,3% dos

pacientes tinham menos de 15 anos.

Tabela 27 – Número de casos de meningite, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 189 157 159 142 135 134 224 130 106 81 1ª Região de Saúde 74 66 85 66 68 80 128 66 54 44 2ª Região de Saúde 11 4 5 8 8 6 10 4 8 3 3ª Região de Saúde 18 16 15 15 16 6 17 11 4 6 4ª Região de Saúde 7 3 3 8 9 10 10 8 3 1 5ª Região de Saúde 22 22 6 9 5 7 14 7 8 4 6ª Região de Saúde 11 8 8 5 6 3 9 3 3 1 7ª Região de Saúde 10 14 23 15 12 12 21 16 16 15 8ª Região de Saúde 18 11 6 4 4 5 8 5 4 3 9ª Região de Saúde 14 8 6 3 6 3 4 8 4 2 10ª Região de Saúde 4 5 2 9 1 2 3 2 2 2

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Quando avaliamos por etiologia (Tabela 28), percebe-se que em torno de 60%

dos casos são meningites bacterianas, destas, 32,1% foram classificadas como doença

meningocócica.

Tabela 28 – Número de casos de meningite por etiologia, Alagoas, 2007 – 2016.

ETIOLOGIA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

IGN/EM BRANCO 2 1 1 0 1 0 0 0 0 0 MCC 9 6 5 5 9 7 21 12 7 11 MM 9 13 6 12 9 5 8 6 8 1 MM+MCC 22 11 12 15 9 18 15 5 0 7 MTBC 8 9 9 5 10 8 18 14 7 8 MB 52 39 42 52 33 36 44 29 18 24 MNE 23 24 28 15 15 26 29 24 17 17 MV 44 28 37 24 23 17 60 23 26 10 MOE 10 3 11 5 9 6 14 7 7 0 MH 0 3 1 2 3 3 2 1 0 0 MP 10 20 7 12 16 9 13 10 16 3 Total 189 157 159 147 137 135 224 131 106 81

MCC – Meningococcemia; MM – Meningite Meningocócica; MM+MCC - Meningite Meningocócica com Meningococcemia; MTBC – Meningite Tuberculosa; MB – Meningite Bacteriana; MNE – Meningite não especificada; MV – Meningite Viral; MOE – Meningite por outras etiologias; MH – Meningite por Hemófilo; MP – Meningite Pneumocócica. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Em relação a doença meningocócica, o número de casos mantêm-se dentro do

esperado (Tabela 29), a média da letalidade é de 14,9%. Em relação ao sexo, 54,7%

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eram homens, já no que diz respeito a idade, 62,1% dos pacientes tinham menos de 15

anos.

Tabela 29 – Número de casos de doença meningocócica, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 40 30 23 30 27 30 44 23 15 19 1ª Região de Saúde 5 5 12 12 10 21 33 16 10 13 2ª Região de Saúde 3 1 1 2 1 1 0 0 1 1 3ª Região de Saúde 3 2 1 7 6 3 1 1 1 1 4ª Região de Saúde 2 0 1 1 4 1 0 3 0 0 5ª Região de Saúde 9 6 1 2 0 1 1 1 0 1 6ª Região de Saúde 5 2 2 0 2 0 1 1 1 1 7ª Região de Saúde 2 7 2 2 1 1 2 1 1 1 8ª Região de Saúde 10 3 2 0 0 1 3 0 1 0 9ª Região de Saúde 1 3 1 2 2 0 2 0 0 1 10ª Região de Saúde 0 1 0 2 1 1 1 0 0 0

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Hepatites virais

Dados de 2016 revelam que o Estado confirmou 113 casos de hepatites, destes,

93,8% por sorologia. Dentre os casos, 31,0% são causados pelo vírus A (destes, 71,0%

em menores de 15 anos), 41,6% pelo B e 29,2% pelo C.

Em relação ao vírus A, cerca de 77% dos casos ocorreram na 1ª RS (Tabela 30).

Avaliando os casos de Hepatite A em Alagoas ao longo dos anos visualiza-se tendência

forte de queda (Figura 33). Tal situação pode estar relacionada à inserção da vacina

para Hepatite A no calendário básico vacinal, mas também pela falta dos kits Anti-HAV

IgM no LACEN para realização dos exames solicitados, uma vez que das 493 amostras

cadastradas no Sistema GAL em 2016, 40,1% não foram examinadas.

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Tabela 30 – Número de casos de hepatite A, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 270 415 316 251 341 155 232 158 116 35 1ª Região de Saúde 55 197 142 89 142 65 67 21 72 27 2ª Região de Saúde 5 16 9 6 22 13 12 2 4 2 3ª Região de Saúde 10 90 38 19 40 22 7 4 8 0 4ª Região de Saúde 51 23 26 27 12 11 5 0 3 2 5ª Região de Saúde 40 17 22 38 36 4 11 27 4 0 6ª Região de Saúde 3 2 5 4 17 1 4 9 2 0 7ª Região de Saúde 52 13 33 25 27 12 61 45 7 1 8ª Região de Saúde 5 10 7 8 12 0 9 2 2 0 9ª Região de Saúde 40 35 10 13 29 21 16 36 7 2 10ª Região de Saúde 9 12 24 22 4 6 40 12 7 1

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 33 – Tendência temporal do número de casos de hepatite A, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

AGRAVOS A SAÚDE

Escorpionismo

No ano de 2016 foram notificados 6.942 acidentes escorpiônicos em Alagoas, o

que representa uma taxa de incidência de 206,7 casos por 100.000 habitantes, a maior

taxa entre os entes federados do Brasil desde 2007. Analisando a série histórica,

percebe-se tendência forte de aumento na taxa de incidência deste agravo (Figura 34).

A 1ª RS foi a que mais contribuiu para esta situação no Estado (Tabela 31).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 270 415 316 251 341 155 232 158 116 35

R² = 0,706

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

de

cas

os

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Figura 34 – Tendência temporal da taxa de incidência dos acidentes escorpiônicos, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Comparando a taxa de incidência em Alagoas com os dados disponíveis do Brasil

e do Nordeste percebe-se que o Estado apresenta a mesma tendência de aumento

encontrada no País e na Região, porém, sempre com taxas bem mais altas (Figura 35).

Figura 35 – Taxa de incidência dos acidentes escorpiônicos, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2007 – 2014.

Fonte: SINAN NET-DATASUS/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 100,9 117,9 120,8 153,9 173,5 174,0 210,3 243,2 209,6 206,7

R² = 0,851

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

Taxa

de

inci

nci

a /

10

0.0

00

hab

.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

ALAGOAS 100,9 117,9 120,8 153,9 173,5 174,0 210,3 243,2

NORDESTE 37,4 35,9 43,9 47,3 56,4 56,6 70,2 77,1

BRASIL 19,7 21,2 26,2 27,1 30,8 33,6 39,6 43,5

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

Taxa

de

Inci

cia

po

r 1

00

.00

0 h

ab.

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Tabela 31 – Número de acidentes escorpiônicos, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 3112 3686 3812 4802 5454 5508 6941 8078 7001 6942 1ª Região de Saúde 2189 2130 2009 2248 2895 3319 3929 4960 4406 4085 2ª Região de Saúde 85 39 50 190 156 92 171 108 66 80 3ª Região de Saúde 19 32 56 120 129 78 230 294 171 231 4ª Região de Saúde 84 62 57 90 111 81 78 107 60 72 5ª Região de Saúde 401 457 604 707 774 539 743 705 761 748 6ª Região de Saúde 71 152 148 200 169 201 231 199 178 201 7ª Região de Saúde 260 813 800 1026 963 930 1243 1318 1086 1089 8ª Região de Saúde 2 1 85 201 223 178 213 235 178 308 9ª Região de Saúde 1 0 2 15 29 82 81 90 52 70 10ª Região de Saúde 0 0 1 5 5 8 22 62 43 58

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Vale salientar que em média 95,2% dos acidentes registrados foram classificados

como leves sendo registrados 19 óbitos nos últimos 10 anos, destes, 9 em 2016. O

sexo feminino é o mais atingido com 60,5% dos casos e 65,2% destes acidentes são em

pessoas na idade produtiva (26,8% na faixa etária de 20 a 29 anos).

Ofidismo

O Estado de Alagoas apresenta em média 341 acidentes com serpentes na série

analisada (Tabela 32), destes, em torno de 5% dos casos foram classificados como

graves, sendo registrado 3 óbitos. Vale salientar que 72,8% dos casos são em pessoas

na idade produtiva (29,1% na faixa etária de 20 a 29 anos) e 73,5% no sexo masculino.

Tabela 32 – Número de acidentes por serpentes, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 323 370 392 370 316 295 326 315 351 354 1ª Região de Saúde 108 88 107 118 85 81 103 90 95 91 2ª Região de Saúde 33 31 27 24 21 15 23 26 20 17 3ª Região de Saúde 35 39 56 28 32 26 46 31 48 33 4ª Região de Saúde 16 26 24 25 18 25 18 19 26 38 5ª Região de Saúde 42 56 47 41 43 31 46 41 49 52 6ª Região de Saúde 38 53 49 50 26 28 27 35 36 24 7ª Região de Saúde 30 47 50 52 55 50 38 41 54 48 8ª Região de Saúde 6 4 8 12 12 15 5 6 11 17 9ª Região de Saúde 13 25 21 19 16 17 9 11 6 13 10ª Região de Saúde 2 1 3 1 8 7 11 15 6 21

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO

Acidente de trabalho com exposição à material biológico

Em 2016 foram notificados em Alagoas 920 acidentes de trabalho com exposição

à material biológico, analisando a série, visualiza-se tendência moderada no aumento

do número de notificações (Figura 36 e Tabela 33).

Figura 36 – Tendência temporal das notificações de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 33 – Número de notificações por acidente de trabalho com exposição a material biológico, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 52 570 656 730 763 822 748 818 783 920 1ª Região de Saúde 43 425 511 510 517 533 468 535 533 609 2ª Região de Saúde 2 12 16 20 19 20 14 16 19 11 3ª Região de Saúde 0 18 20 18 16 28 33 29 14 19 4ª Região de Saúde 0 7 12 16 6 7 18 10 12 13 5ª Região de Saúde 0 26 30 36 36 50 27 34 49 41 6ª Região de Saúde 2 25 26 44 30 25 18 16 7 19 7ª Região de Saúde 5 45 27 57 69 76 76 89 97 101 8ª Região de Saúde 0 5 7 17 43 40 36 25 17 45 9ª Região de Saúde 0 5 4 7 20 34 54 46 17 37 10ª Região de Saúde 0 2 3 5 7 9 4 18 18 25

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 52 570 656 730 763 822 748 818 783 920

R² = 0,6

0

200

400

600

800

1000

1200

de

cas

os

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73

A maioria dos profissionais acidentados era do sexo feminino, 74,9%; a faixa

etária mais atingida foi a de 20 a 29 anos (39,1%), seguida pela de 30 a 39 anos

(31,0%). Na categoria profissional, os mais atingidos foram os trabalhadores da área de

enfermagem, 48,0%; seguidos pelos estudantes, 15,1%.

Nestes 10 anos de série histórica, observa-se que 19,7% dos acidentes foram

provocados pelo descarte inadequado de material pérfuro-cortante.

Dos casos que deveriam estar encerrados em 2016 apenas 15,8% foram

conclusos de forma adequada (alta paciente fonte negativo, alta sem conversão

sorológica e alta com conversão sorológica). Analisando a série histórica não é

visualizada tendência significativa, porém, este percentual diminuiu

consideravelmente a partir de 2013, onde a situação era um pouco melhor com 34,5%

(Figura 37). Destes casos, verifica-se também que a série histórica apresenta tendência

fraca de queda no percentual de abandono (Figura 37), porém, o percentual de casos

não encerrados no sistema aumentou consideravelmente, chegando a 70,9% em 2015,

apresentando tendência moderada de aumento (Figura 38).

Também em relação a evolução, dos casos que deveriam estar encerrados de

2012 a 2016, vale ressaltar o alto percentual de abandono dos casos em que o

paciente fonte foi positivo para HIV (Tabela 34). No que diz respeito aos casos com

paciente fonte positivos para hepatite B (25 casos) e/ou hepatite C (36 casos) o

percentual de abandono também é elevado, com 48,0% e 58,3%, respectivamente.

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74

Figura 37 – Percentual de encerramento concluso de forma adequada dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico, Alagoas, 2008 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 38 – Percentual de abandono e casos não encerrados dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico, Alagoas, 2009 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 21,2 23,2 32,8 29,2 29,6 34,5 24,3 14,3 15,8

R² = 0,144

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0%

en

cerr

ame

nto

ad

eq

uad

o

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ABAN. 67,2 57,2 56,0 52,8 36,6 45,3 14,8 50,3

S/ ENC. 9,6 10,1 14,8 17,6 28,8 30,3 70,9 33,8

R² = 0,477

R² = 0,597

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

%

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75

Tabela 34 – Número de casos e percentual de abandono dos acidentes de trabalho com exposição a material biológico com fonte HIV +, Alagoas, 2012 – 2016.

LOCALIDADE 2012 2013 2014 2015 2016

CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % CASOS % ALAGOAS 19 84,2 15 66,7 12 50,0 20 20,0 22 77,3 1ª Região de Saúde 17 82,4 12 83,3 10 50,0 16 25,0 16 87,5 2ª Região de Saúde 1 100,0 0 S/C 1 100,0 0 S/C 0 S/C 3ª Região de Saúde 0 S/C 0 S/C 1 0,0 1 0,0 0 S/C 4ª Região de Saúde 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 5ª Região de Saúde 1 100,0 1 0,0 0 S/C 0 S/C 0 S/C 6ª Região de Saúde 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 7ª Região de Saúde 0 S/C 1 0,0 0 S/C 3 0,0 2 50,0 8ª Região de Saúde 0 S/C 1 0,0 0 S/C 0 S/C 4 50,0 9ª Região de Saúde 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 10ª Região de Saúde 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C 0 S/C

S/C – Sem caso com paciente fonte positivo para HIV. % - Percentual de abandono. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No SINAN, têm-se o registro de 25 casos que tiveram alta por conversão

sorológica, porém, avaliando caso a caso, não há como afirmar tal situação. Em nenhum

desses casos foi informado para qual vírus houve a soroconversão. Em cinco situações foi

considerada alta com conversão sorológica o acidentado ter apresentado Anti-HBs positivo

(soroconversão vacinal); em doze casos o paciente fonte é desconhecido não sendo possível

relacionar a soroconversão; em quatro casos o paciente fonte é negativo; em dois casos o

acidentado não apresenta resultado de exames na “data zero”; e, em dois casos o paciente

fonte foi positivo para HIV porém existe a necessidade de investigação para confirmar a

possível soroconversão uma vez que no campo observação não existe registro de exame

positivo do acidentado durante o acompanhamento.

Acidente de trabalho grave

Em 2016 foram notificados em Alagoas 530 acidentes de trabalho grave,

analisando a série, visualiza-se tendência forte no aumento do número de notificações

(Figura 39 e Tabela 35).

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76

Figura 39 – Tendência temporal das notificações de acidentes de trabalho grave, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Tabela 35 – Número de notificações por acidente de trabalho grave, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 5 161 115 89 234 333 269 246 434 530 1ª Região de Saúde 0 0 1 3 112 147 98 117 209 301 2ª Região de Saúde 0 0 1 33 10 3 9 6 20 29 3ª Região de Saúde 0 0 0 0 13 9 9 10 26 52 4ª Região de Saúde 0 4 1 0 5 10 2 0 18 19 5ª Região de Saúde 0 14 8 4 11 20 15 15 36 47 6ª Região de Saúde 0 6 4 4 12 6 9 6 14 15 7ª Região de Saúde 3 124 76 35 47 94 103 68 70 36 8ª Região de Saúde 1 5 7 6 9 18 6 5 17 8 9ª Região de Saúde 1 7 7 4 8 16 15 14 19 19 10ª Região de Saúde 0 1 10 0 7 10 3 5 5 4

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Avaliando a evolução, percebe-se que o percentual de casos não encerrados é

alto, chegando a 100% em algumas RS ao longo dos anos (Tabela 36), porém, percebe-

se tendência forte de queda deste percentual na série analisada (Figura 40). Com a

melhora do encerramento dos casos, o preenchimento da variável relacionada às

incapacidades também vem melhorando. Tal situação apresenta tendência forte de

aumento na série (Figura 41).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 5 161 115 89 234 333 269 246 434 530

R² = 0,824

0

100

200

300

400

500

600

de

cas

os

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Tabela 36 – Percentual de casos de acidentes de trabalho grave não encerrados, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 40,0 90,7 51,3 64,0 56,8 51,4 27,1 35,4 24,4 18,1 1ª Região de Saúde S/C S/C 0,0 66,7 66,1 78,2 41,8 52,1 26,8 19,3 2ª Região de Saúde S/C S/C 0,0 90,9 80,0 100,0 88,9 50,0 40,0 20,7 3ª Região de Saúde S/C S/C S/C S/C 84,6 66,7 33,3 50,0 19,2 25,0 4ª Região de Saúde S/C 100,0 100,0 S/C 80,0 80,0 0,0 S/C 22,2 36,8 5ª Região de Saúde S/C 100,0 62,5 0,0 54,5 30,0 6,7 20,0 22,2 2,1 6ª Região de Saúde S/C 100,0 100,0 25,0 33,3 83,3 22,2 16,7 35,7 13,3 7ª Região de Saúde 33,3 87,9 50,0 51,4 38,3 14,9 10,7 11,8 12,9 16,7 8ª Região de Saúde 0,0 100,0 57,1 83,3 44,4 27,8 16,7 20,0 35,3 12,5 9ª Região de Saúde 100,0 100,0 71,4 25,0 12,5 37,5 33,3 28,6 15,8 10,5 10ª Região de Saúde S/C 100,0 20,0 S/C 42,9 30,0 33,3 20,0 40,0 0,0

S/C – Sem caso notificado e/ou sem caso não encerrado. Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Figura 40 – Percentual de casos de acidentes de trabalho grave sem encerramento, Alagoas, 2008 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 90,7 51,3 64,0 56,8 51,4 27,1 35,4 24,4 18,1

R² = 0,831

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

% s

em

en

cerr

ame

nto

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78

Figura 41 – Percentual de casos de acidentes de trabalho grave que apresentaram incapacidades, Alagoas, 2008 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Nos 10 anos avaliados 90,3% dos acidentes foram no sexo masculino e os adultos

jovens (20 a 39 anos) foram os mais atingidos com 53,0%. Ocorreram 98 óbitos o que

corresponde a uma letalidade de 4,0%. A análise da variável ocupação ficou

prejudicada devido ao alto percentual de informações ignoradas (44,0%). Dos casos em

que a ocupação foi registrada, 14,7% dos acidentes foram em trabalhadores da

agropecuária e 13,2% em trabalhadores da construção civil. Quanto a caracterização

das causas dos acidentes e dos CID’s das lesões a análise foi bastante prejudicada

devido ao alto percentual de inconsistência na base de dados, 72,2% e 74,8%

respectivamente.

A partir de 2016, após realização de trabalho específico de sensibilização dos

profissionais que fazem as notificações pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do

Hospital Geral do Estado Osvaldo Brandão Vilela, o percentual de preenchimento

incorreto dessas variáveis diminuiu consideravelmente, chegando a 17,5% em ambos

os casos (Figura 42).

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 2,5 17,4 21,3 29,9 19,2 35,7 30,5 39,2 58,5

R² = 0,815

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

% in

cap

acid

ade

s

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Figura 42 – Percentual de casos de acidentes de trabalho grave com preenchimento incorreto das variáveis Causa do acidente e CID da lesão, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Intoxicação Exógena

Foram notificados em média 1.901 casos de intoxicações exógenas no Estado nos

últimos 10 anos, destes, 4,9% são relacionadas ao trabalho. Avaliando a incidência, não

é visualizada tendência significativa na curva (Figura 43). A maioria dos casos são da 7ª

RS (73,1%) (Tabela 37).

Figura 43 – Tendência temporal das notificações de intoxicações exógenas relacionadas ao trabalho, Alagoas, 2007 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Causa acid. 100,0 99,4 93,0 96,7 76,1 82,3 78,2 75,9 78,9 17,5

Diag. Lesão 100,0 100,0 94,8 98,9 92,5 91,9 93,8 93,5 80,8 17,5

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0%

pre

en

chim

en

to in

corr

eto

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 39 139 115 76 87 59 162 126 75 52

R² = 0,000

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

de

cas

os

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80

Tabela 37 – Número de notificações por intoxicação exógena relacionada ao trabalho, Alagoas, 2007 – 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 39 139 115 76 87 59 162 126 75 52 1ª Região de Saúde 0 0 1 1 8 3 6 2 6 11 2ª Região de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3ª Região de Saúde 0 0 1 0 0 0 1 0 5 0 4ª Região de Saúde 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 5ª Região de Saúde 0 0 3 0 9 2 6 1 1 3 6ª Região de Saúde 0 0 1 0 8 0 39 55 2 0 7ª Região de Saúde 39 131 107 71 56 43 97 56 55 25 8ª Região de Saúde 0 7 2 3 5 9 7 3 3 6 9ª Região de Saúde 0 1 0 0 1 1 2 3 2 2 10ª Região de Saúde 0 0 0 0 0 0 4 6 1 4

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Na série analisada, no que diz respeito ao agente, 39,0% são devidos ao contato

com agrotóxicos agrícolas e 30,8% com plantas tóxicas; 64,1% das intoxicações foram

no sexo masculino e os adultos jovens (20 a 39 anos) foram os mais atingidos com

49,7% dos casos. A análise da variável ocupação ficou prejudicada devido ao alto

percentual de informações ignoradas (70,5%). Dos casos em que a ocupação foi

registrada, 75,9% das intoxicações foram em trabalhadores da agropecuária.

LER/DORT

Desde 2008 já foram notificados 341 casos de LER/DORT em Alagoas. Avaliando a

incidência, percebe-se aumento significativo em 2016, tal situação devido ao início das

notificações do agravo pelo CEREST Regional Maceió (93,4%) (Tabela 38). Quanto a

ocupação, cerca de 26% dos casos estão com a ocupação ignorada. Dos casos que tem

registro, 5,5% são em digitadores e 3,8% em auxiliares de lavanderia.

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81

Tabela 38 – Número de notificações por intoxicação exógena relacionada ao trabalho, Alagoas, 2013 – 2016.

LOCALIDADE 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 2 4 62 50 53 26 17 20 107 1ª Região de Saúde 0 0 1 4 0 3 8 12 79 2ª Região de Saúde 0 0 0 0 0 1 0 0 5 3ª Região de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4ª Região de Saúde 0 0 0 0 0 0 1 5 7 5ª Região de Saúde 0 0 12 2 4 5 1 0 4 6ª Região de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7ª Região de Saúde 2 4 48 44 47 17 7 3 5 8ª Região de Saúde 0 0 0 0 1 0 0 0 0 9ª Região de Saúde 0 0 1 0 1 0 0 0 0 10ª Região de Saúde 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Disfonia

A partir da Portaria/AL N.º 206, de 14 de setembro de 2012, o agravo disfonia

(CID R49.0), passou a ser de interesse estadual para notificação compulsória no

Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

Desde 2013 já foram notificados 273 casos de disfonia em Alagoas. Avaliando a

incidência, percebe-se aumento significativo dos casos ao longo dos anos. A maioria

dos casos são da 1ª, 5ª e 7ª RS (Tabela 39). Quanto a ocupação os mais afetados são os

professores.

Tabela 39 – Número de notificações por intoxicação exógena relacionada ao trabalho, Alagoas, 2013 – 2016.

LOCALIDADE 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 7 28 58 180 1ª Região de Saúde 6 15 39 26 2ª Região de Saúde 0 0 1 1 3ª Região de Saúde 1 1 1 7 4ª Região de Saúde 0 0 0 3 5ª Região de Saúde 0 0 2 64 6ª Região de Saúde 0 2 2 2 7ª Região de Saúde 0 6 7 49 8ª Região de Saúde 0 1 4 21 9ª Região de Saúde 0 1 1 4 10ª Região de Saúde 0 2 1 3

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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82

Demais doenças e agravos relacionados ao trabalho

Apenas a título de conhecimento, o número de notificações das seguintes

doenças e agravos nos últimos 10 anos é pequeno, o que torna inviável uma análise

mais detalhada de cada um deles: Câncer relacionado ao trabalho (9 casos), dermatose

ocupacional (27 casos), PAIR (32 casos) pneumoconiose (2 casos) e transtorno mental

(71 casos).

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, SEXUAL E OUTRAS VIOLÊNCIAS

Em Alagoas, de 2009 a 2016, foram notificados 21.152 casos de violência

doméstica, sexual e/ou outras violências, sendo as 1ª e 7ª RS as que apresentam o

maior número de casos (Tabela 40), percebe-se tendência moderada de aumento no

número de notificações (Figura 44). Dentre as notificações foi relatada violência física

em 66,6% dos casos; violência psicológica/moral, em 7,2%; tortura, em 1,2%; violência

sexual, em 5,9%; violência financeira, em 0,5%; negligência/abandono, em 1,0%;

trabalho infantil, em 0,4%; e outras violências, em 20,3%. Quanto ao sexo, 62,0% dos

casos ocorreram em mulheres e em relação a faixa etária o maior percentual dos casos

ocorreram na faixa de 15 a 19 anos (27,3%), seguido pela faixa de 20 a 29 anos

(24,7%). Quanto ao local de ocorrência, a residência foi onde ocorreu a maioria dos

casos (66,1%) seguida pela via publica com 24,1%.

Tabela 40 – Número de notificações por violência doméstica, sexual e/ou outras violências, Alagoas, 2009 – 2016.

LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 1040 1312 2465 3040 3474 3581 3082 3158 1ª Região de Saúde 32 302 1132 1442 1347 1289 1114 1354 2ª Região de Saúde 2 10 55 73 81 56 56 57 3ª Região de Saúde 11 15 73 118 181 202 195 183 4ª Região de Saúde 3 12 56 62 52 62 70 82 5ª Região de Saúde 64 74 110 133 139 214 164 199 6ª Região de Saúde 29 20 42 77 40 74 102 43 7ª Região de Saúde 753 711 768 671 1030 961 937 817 8ª Região de Saúde 52 70 68 70 111 124 90 98 9ª Região de Saúde 79 84 134 329 402 399 169 178 10ª Região de Saúde 15 14 27 65 91 200 185 147

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

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83

Figura 44 – Tendência temporal das notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, Alagoas, 2009 – 2016.

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

Comparando a taxa de incidência em Alagoas com os dados disponíveis do Brasil

e do Nordeste percebe-se que o Estado apresenta a mesma tendência de aumento

encontrada no País e na Região, porém, com taxas bem mais baixas, possivelmente

devido a subnotificação de casos (Figura 45).

Figura 45 – Taxa de incidência de violência doméstica, sexual e/ou outras violências, Brasil, Nordeste e Alagoas, 2009 – 2014.

Fonte: SINAN NET-DATASUS/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 1040 1312 2465 3040 3474 3581 3082 3158

R² = 0,684

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

de

cas

os

2009 2010 2011 2012 2013 2014

ALAGOAS 1,0 9,7 35,9 46,2 42,9 40,7

NORDESTE 15,0 22,4 32,5 54,5 68,1 53,4

BRASIL 19,3 34,9 53,0 85,9 98,7 83,7

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Taxa

de

Inci

cia

po

r 1

00

.00

0 h

ab.

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84

Avaliando as 14.088 notificações por violência física nos últimos 8 anos, em

42,7% dos casos foi relatado espancamento; em 1,1% enforcamento; em 8,5% objeto

contundente; em 19,0% objeto perfuro cortante; em 0,7% queimadura; em 9,1%

envenenamento; e em 20,0% arma de fogo. Quanto ao sexo, 59,9% dos casos

ocorreram em mulheres e em relação a faixa etária o maior percentual dos casos

ocorreram na faixa de 15 a 19 anos (30,2%), seguido pela faixa de 20 a 29 anos

(22,5%). Quanto ao local de ocorrência, a residência foi onde ocorreu a maioria dos

casos (51,5%) seguida pela via publica com 37,1%. As 1ª e 7ª RS são as que apresentam

o maior número de casos (Tabela 41).

Tabela 41 – Número de notificações por violência física, Alagoas, 2009 – 2016.

LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 550 787 1682 2073 2189 2388 2156 2263 1ª Região de Saúde 12 257 1025 1351 1247 1148 992 1127 2ª Região de Saúde 1 9 49 64 49 49 50 47 3ª Região de Saúde 7 14 57 102 165 183 158 156 4ª Região de Saúde 1 8 45 54 46 52 53 71 5ª Região de Saúde 40 50 84 98 101 138 126 150 6ª Região de Saúde 16 13 25 38 27 39 65 22 7ª Região de Saúde 387 335 323 250 417 383 409 374 8ª Região de Saúde 31 42 33 39 44 62 37 54 9ª Região de Saúde 44 49 27 63 59 173 118 141 10ª Região de Saúde 11 10 14 14 34 161 148 121

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

No tocante as 1.247 notificações por violência sexual nos últimos 8 anos, em

83,4% dos casos foi relatado estupro; em 15,2% assedio sexual; em 6,3% atentado

violento ao pudor; em 5,8% exploração sexual; e em 3,0% pornografia infantil. Quanto

ao sexo, 92,5% dos casos ocorreram em mulheres e em relação a faixa etária o maior

percentual dos casos ocorreram na faixa de 10 a 14 anos (25,7%), seguido pela faixa de

15 a 19 anos (24,6%). Quanto ao local de ocorrência, a residência foi onde ocorreu a

maioria dos casos (47,4%) seguida pela via publica com 25,8%. Em 22,9% dos casos não

foi a primeira vez que ocorreu a violência e em 7,5% a vítima apresentava algum tipo

de deficiência/transtorno. As 1ª e 7ª RS são as que apresentam o maior número de

ocorrências (Tabela 42).

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85

Tabela 42 – Número de notificações por violência sexual, Alagoas, 2009 – 2016.

LOCALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 57 63 129 137 147 231 209 274 1ª Região de Saúde 21 43 74 86 73 84 83 114 2ª Região de Saúde 2 2 1 7 3 5 4 12 3ª Região de Saúde 9 2 13 8 10 15 17 21 4ª Região de Saúde 0 1 2 2 4 8 14 10 5ª Região de Saúde 5 0 7 16 14 43 15 26 6ª Região de Saúde 0 1 4 0 3 14 20 10 7ª Região de Saúde 18 9 23 12 26 35 25 57 8ª Região de Saúde 1 2 3 0 5 17 9 4 9ª Região de Saúde 1 2 2 4 6 5 13 14 10ª Região de Saúde 0 1 0 2 3 5 9 6

Fonte: SINAN NET/GIANS/SUVISA/SESAU-AL – Dados tabulados em 03/07/2017 – sujeitos à revisão.

VACINAÇÃO

Em 2016, em Alagoas, a cobertura vacinal de rotina para o primeiro ano de vida

está de acordo com as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde (Pentavalente,

Pneumocócica, Meningococo C, Hepatite B, Hepatite A, Tríplice Viral e Pólio – ≥95%;

BCG e Rotavírus – ≥90%) apenas para: BCG (105,0%), Triplice Viral (102,2%) e Hepatite

B (98,6%). Para as vacinas contra Hepatite A (72,9%), Rotavírus (83,3%), Poliomielite

(80,1%), Pneumococo (94,4%), Meningococo C (89,7%), e Pentavalente (84,7%) há

necessidade de intensificação das ações de vacinação visando melhorar a cobertura.

Ressalta-se, no período avaliado, que desde sua implantação no calendário

vacinal em 2010, a meta para vacina contra Pneumococo não foi atingida em nenhum

dos anos (Tabela 43). Em 2016, nenhuma RS atingiu a meta para todos os

imunobiológicos relacionados (Tabela 44).

Tabela 43 – Cobertura vacinal por Imunobiológico dos residentes em Alagoas, 2007 – 2016.

Imunobiológico 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

BCG 110,5 101,1 113,7 101,6 99,9 107,0 112,5 108,0 102,2 105,0 Hepatite B 91,0 88,9 103,3 96,6 89,8 92,6 95,5 91,7 92,5 98,6 Rotavírus Humano 61,7 68,2 79,4 74,8 69,8 75,6 84,9 86,0 90,1 83,3 Pneumocócica 10V ... ... ... 6,7 68,0 82,5 85,2 87,8 88,3 94,4 Meningococo C ... ... ... 3,4 88,0 92,9 93,7 93,8 95,3 89,7 Pentavalente ... ... ... ... ... 29,0 91,2 90,2 91,4 84,7 Tríplice Viral D1 99,6 92,9 105,3 98,6 90,0 93,2 110,7 113,2 98,7 102,2 Poliomielite 94,4 90,9 106,1 100,5 90,6 90,2 97,5 93,3 94,3 80,1 Hepatite A ... ... ... ... ... ... ... 52,9 98,1 72,9

Fonte: DATASUS - Dados tabulados em 03/07/2017.

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86

Tabela 44 – Cobertura vacinal por Região de Saúde e Imunobiológico dos residentes em Alagoas, 2016.

LOCALIDADE BCG Hepatite

B Rotavírus

humano Pneumo-

cócica

Menin- gococo

C Penta

Tríplice Viral

Polio Hepatite

A

ALAGOAS 105,0 98,6 83,3 94,4 89,7 84,7 102,2 80,1 72,9 1ª Região de Saúde 125,6 84,5 75,8 91,4 86,3 78,5 99,6 70,5 72,5 2ª Região de Saúde 109,4 107,8 104,6 115,8 102,4 99,2 115,1 86,6 87,9 3ª Região de Saúde 87,4 100,0 84,7 93,2 88,9 82,6 95,6 86,4 64,5 4ª Região de Saúde 90,7 112,7 92,3 102,3 101,0 95,4 105,7 94,8 82,8 5ª Região de Saúde 95,1 112,6 93,7 99,7 94,7 93,8 109,6 87,3 68,5 6ª Região de Saúde 86,6 107,1 87,5 95,1 88,9 85,1 101,5 83,7 74,7 7ª Região de Saúde 84,0 111,4 85,5 94,3 91,5 90,3 102,7 85,7 76,6 8ª Região de Saúde 156,1 92,4 77,6 87,2 83,0 79,9 117,4 81,8 65,6 9ª Região de Saúde 84,6 102,9 82,7 92,2 87,7 83,4 92,8 81,9 67,4 10ª Região de Saúde 76,9 105,0 87,5 92,6 90,2 85,8 105,0 84,4 70,2

Fonte: DATASUS - Dados tabulados em 03/07/2017.

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87

MORBIDADE HOSPITALAR

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88

MORBIDADE HOSPITALAR

Considerando as internações realizadas entre indivíduos residentes em Alagoas,

cujas internações ocorreram em qualquer localidade do estadoem 2016, verifica-se

que as causas mais frequentes de internação (considerando o diagnóstico primário, ou

seja, aquele que justificou a emissão da Autorização de Internação Hospitalar – AIH)

foram aquelas codificadas no Capítulo XV (Gravidez, Parto e Puerpério) (n=46.250;

26,99%). No entanto, para avaliar a morbidade hospitalar, foram excluídas da análise

tais internações.

Assim, verifica-se que as maiores frequências de internações foram decorrentes

de causas codificadas no Capítulo XIX (Lesões, envenenamento e algumas outras

consequências de causas externas) (n=16.675; 13,33%), seguidas dos CapítulosIX

(Doenças do aparelho circulatório) (n=14.989; 11,98%) e XI (Doenças do aparelho

digestivo) (n=14.473;11,57%) (Figura 1).

Figura 1 – Proporção de internações hospitalares de residentes em Alagoas, ocorridas

nopróprio estadoem 2016, segundo principais grupos de causas de internação (Cap. CID-10).

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Observando-se a dinâmica das internações por grupos de causas,

considerando-se os dez principais gruposem todo o período analisado (2007 a 2016),

verifica-se que há aumento nas internações por doenças do aparelho circulatório (Cap.

IX), pelas neoplasias (Cap. II) e pelas doenças do aparelho geniturinário (Cap. XIV) a

partir de 2014, e mais intensamente pelas lesões, envenenamentos e consequências

de causas externas (Cap. XIX), as quais aumentam, proporcionalmente, desde 2009

(Figura 2).

13,33

11,98

11,57

10,77

10,28

9,95

7,98

7,00

4,18

2,84

Cap. XIX

Cap. IX

Cap. XI

Cap. X

Cap. II

Cap. I

Cap. XIV

Cap. V

Cap. XVI

Cap. IV

Frequência (%)

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89

Figura 2 – Frequências das internações hospitalares de residentes em Alagoas, ocorridas no

próprio estado, segundo principais grupos de causas de internação (Cap. CID-10), entre 2007 e

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Ao desagregar as internações segundo sexos, percebe-se uma maior

proporcionalidade das internações por lesões em consequência de causas externas

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. I 16,40 17,09 15,53 16,36 13,42 13,71 13,14 10,78 10,42 9,95

Cap. II 6,72 5,36 5,77 6,33 6,63 6,57 7,69 9,13 10,34 10,28

Cap. IV 3,77 3,74 4,13 3,99 3,91 3,83 3,30 2,94 2,94 2,84

Cap. V 7,33 14,28 11,30 9,37 10,72 10,89 9,97 13,67 8,09 7,00

Cap. IX 10,09 8,44 9,65 9,53 10,28 10,61 10,68 10,20 11,68 11,98

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Cap. I Cap. II Cap. IV Cap. V Cap. IX

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. X 17,49 17,08 17,97 16,18 15,88 14,34 12,80 10,81 11,33 10,77

Cap. XI 10,82 9,56 9,97 10,82 10,63 10,28 11,48 11,63 11,79 11,57

Cap. XIV 9,37 8,49 7,87 8,49 8,24 7,77 7,14 7,43 7,79 7,98

Cap. XVI 2,77 2,67 2,86 3,33 3,87 4,37 4,67 3,74 4,32 4,18

Cap. XIX 7,23 5,89 6,68 6,88 7,88 8,69 9,63 10,77 11,89 13,33

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,0012,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Cap. X Cap. XI Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

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90

(Cap. XIX) e de transtornos mentais e comportamentais (Cap. V) entre os homens,

enquanto que entre as mulheres as neoplasias e as doenças do aparelho geniturinário

são mais frequentes, quando comparadas aos homens (Figura 3).

Figura 3 – Frequências das internações hospitalares, segundo principais grupos de causas de

internação (Cap. CID-10), estratificadas por sexo. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

As taxas de internação entre os homens expressam o aumento do risco

relacionado às doenças do aparelho circulatório (Cap. IX), às neoplasias (Cap. II) e às

lesões em consequência de causas externas (Cap. XIX), por outro lado, há redução

importante no risco envolvendo as doenças infecciosas e parasitárias (Cap. I) e as

doenças do aparelho respiratório (Cap. X) (Figura 4).

Entre as mulheres, as taxas são acentuadamente mais crescentes entre as

neoplasias (Cap. II) e as lesões em consequência de causas externas (Cap. XIX),

enquanto que reduções são verificadas entre as doenças infecciosas e parasitárias

(Cap. I), as doenças do aparelho respiratório (Cap. X), as doenças endócrinas,

nutricionais e metabólicas (Cap. IV) e os transtornos mentais e comportamentais (Cap.

V) (Figura 5).

Cap. XIX

Cap. IX Cap. XI Cap. X Cap. II Cap. ICap. XIV

Cap. VCap. XVI

Cap. IV

Masculino 18,04 11,74 10,71 11,10 6,73 9,98 5,88 9,01 4,27 2,65

Feminino 7,59 11,30 11,53 9,61 13,04 9,15 9,46 4,44 3,77 2,82

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Masculino Feminino

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91

Figura 4 – Taxas de internação hospitalar entre homens, segundo principais grupos de causas

de internação (Cap. CID-10). Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. I 75,41 76,91 70,15 73,45 56,76 49,83 51,92 42,92 39,62 39,95

Cap. II 17,74 12,49 14,24 16,78 16,09 13,94 18,32 23,18 25,67 26,93

Cap. IV 15,64 15,43 16,67 16,39 15,22 12,54 11,66 10,52 10,22 10,61

Cap. V 44,84 90,37 66,47 56,99 61,36 52,45 53,13 72,16 40,10 36,07

Cap. IX 43,57 36,11 40,16 43,01 43,69 37,97 40,88 39,71 45,01 47,00

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Masculino

Cap. I Cap. II Cap. IV Cap. V Cap. IX

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. X 83,38 80,92 82,32 76,54 69,74 53,32 52,49 43,90 44,72 44,42

Cap. XI 49,32 41,07 43,43 48,86 45,09 37,28 43,72 44,17 42,45 42,87

Cap. XIV 21,00 19,59 21,22 25,08 24,36 18,81 22,18 23,78 22,63 23,53

Cap. XVI 13,30 12,38 12,99 15,48 16,57 16,32 18,68 15,91 17,29 17,10

Cap. XIX 46,11 37,20 41,25 43,55 46,44 43,93 52,82 57,64 61,82 72,21

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Masculino

Cap. X Cap. XI Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

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92

Figura 5 – Taxas de internação hospitalar entre mulheres, segundo principais grupos de causas

de internação (Cap. CID-10). Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. I 68,02 72,34 61,72 68,41 53,07 44,54 46,85 38,55 35,71 34,72

Cap. II 40,41 33,83 34,22 37,40 37,64 30,84 38,92 45,15 48,36 49,47

Cap. IV 17,26 17,20 18,29 18,09 16,72 13,76 13,11 11,64 11,00 10,68

Cap. V 19,80 40,61 31,02 26,05 27,94 23,33 22,49 31,99 18,84 16,85

Cap. IX 44,53 37,55 41,64 39,63 40,44 35,03 39,35 37,30 39,44 42,86

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Feminino

Cap. I Cap. II Cap. IV Cap. V Cap. IX

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Cap. X 69,68 68,47 70,35 64,02 60,32 45,45 43,84 37,81 37,27 36,45

Cap. XI 45,32 42,36 41,19 44,95 41,91 33,46 42,48 43,59 42,65 43,75

Cap. XIV 59,98 53,70 45,00 47,72 42,56 34,22 31,22 32,08 33,29 35,88

Cap. XVI 10,92 10,91 11,30 13,40 15,10 13,76 16,45 12,42 14,01 14,30

Cap. XIX 17,71 14,75 15,97 16,88 18,58 16,46 20,30 24,48 25,03 28,79

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Feminino

Cap. X Cap. XI Cap. XIV Cap. XVI Cap. XIX

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93

Analisando-se cada grupo de causas em separado, e comparando-se os

resultados observados em Alagoas com aqueles verificados para o Nordeste e o Brasil,

percebe-se que o risco de internações para as doenças infecciosas e parasitárias (Cap.

I) encontra-se em franca redução em Alagoas, cuja taxa já foi maior que a do Brasil em

2007, tornando-se menor que a do país desde 2014 (Figura 6).

Figura 6 – Taxas de internação hospitalar por doenças infecciosas e parasitárias (Cap. I).

Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Sob o ponto de vista regional, percebe-se que há redução nas frequências em

todas as Regiões de Saúde (RS), porém as reduções são menos acentuadas entre os

residentes da 6ª RS e as maiores frequências, em todos os anos, são observadas entre

os residentes da 10ª RS (Figura 7).

Figura 7 – Frequências das internações hospitalares por doenças infecciosas e parasitárias

(Cap. I), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 71,63 74,58 65,84 70,85 54,88 47,12 49,32 40,68 37,61 37,26

Nordeste 75,82 75,54 73,27 77,25 68,06 61,41 62,41 55,86 53,44 56,08

Brasil 51,57 51,48 48,74 53,38 46,17 42,81 43,16 40,72 39,50 40,43

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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94

Entre as neoplasias (Cap. II), as taxas em Alagoas, que sempre foram

semelhantes às observadas para o Nordeste e inferiores às verificadas para o Brasil,

passa a ser levemente superior à do país a partir de 2015 (Figura 8).

Figura 8 – Taxas de internação hospitalar por neoplasias (Cap. II). Alagoas, Nordeste e Brasil,

2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Além de serem crescentes, as maiores frequências de internações por

neoplasias são observadas entre os residentes da 1ª RS e 7ª RS, especialmente a partir

de 2014, e da 8ª RS, sendo esta última a região que apresenta maior uniformidade na

série histórica (Figura 9).

Figura 9 – Frequências das internações hospitalares por neoplasias (Cap. II), segundo Regiões

de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 29,33 23,40 24,45 27,41 27,10 22,58 28,87 34,44 37,32 38,50

Nordeste 30,93 25,46 26,16 27,82 27,88 28,68 30,17 31,53 32,09 33,44

Brasil 35,52 29,23 30,01 31,80 31,88 33,13 34,47 35,96 36,76 37,58

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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95

Em relação às doenças hematopoiéticas e transtornos imunitários (Cap. III), os

quais são menos frequentes enquanto causas de internação hospitalar, respondendo

por menos de 0,5% das internações em Alagoas, verifica-se que as taxas de internação

correspondem à metade das observadas tanto para o Nordeste quanto para o Brasil

(Figura 10).

Figura 10 – Taxas de internação hospitalar por doenças hematopoiéticas e transtornos

imunitários (Cap. III). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Vale destacar que as maiores frequências ocorrem entre os residentes da 9ª RS,

com certa uniformidade ao longo do tempo, porém há aumento evidente,

principalmente a partir de 2015, entre os residentes da 3ª RS, 6ª RS e 8ª RS (Figura 11).

Figura 11 – Frequências das internações hospitalares por doenças hematopoiéticas e

transtornos imunitários (Cap. III), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 2,60 2,29 2,43 2,04 1,63 1,60 1,61 1,53 2,04 2,17

Nordeste 4,01 3,60 3,81 4,15 4,00 4,09 4,20 4,13 4,28 4,32

Brasil 4,33 4,00 4,16 4,44 4,34 4,38 4,40 4,42 4,64 4,79

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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96

As taxas de internação por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas

(Cap. IV) em Alagoas, eram maiores que as observadas para o Nordeste e o Brasil até

2011, passando a apresentar taxas menores desde 2012 (Figura 12).

Figura 12 – Taxas de internação hospitalar por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas

(Cap. IV). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Regionalmente, as maiores frequências são verificadas na 10ª RS, 4ª RS, 5ª RS e

6ª RS, mas são evidentes as reduções observadas para a 9ª RS, 2ª RS e 7ª RS. Além

disso, na 4ª RS verifica-se uma persistência quanto às frequências ao longo do tempo

(Figura 13).

Figura 13 – Frequências das internações hospitalares por doenças endócrinas, nutricionais e

metabólicas (Cap. IV), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 16,47 16,34 17,50 17,27 15,98 13,17 12,40 11,10 10,62 10,65

Nordeste 15,23 13,88 15,02 16,16 15,58 14,46 14,36 14,04 13,70 12,33

Brasil 15,76 14,30 14,90 15,72 14,62 14,10 13,61 13,24 12,67 11,96

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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97

São evidentemente elevadas as taxas de internação por transtornos mentais e

comportamentais (Cap. V) em Alagoas, correspondendo a quase o triplo da taxa do

Brasil e ao quádruplo da taxa do Nordeste, o que por si só merece especial

investigação (Figura 14).

Figura 14 – Taxas de internação hospitalar por transtornos mentais e comportamentais (Cap.

V). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Quando desagregadas em regiões de saúde, fica evidente a representatividade

dos residentes na 1ª RS, impactando diretamente no perfil estadual, cujo panorama

segue exatamente o mesmo perfil (Figura 15).

Figura 15 – Frequências das internações hospitalares por transtornos mentais e

comportamentais (Cap. V), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 32,03 60,36 47,07 40,05 42,16 37,41 37,44 51,56 29,18 26,20

Nordeste 13,00 12,21 10,81 10,66 9,90 9,11 8,16 7,89 7,05 6,72

Brasil 16,11 16,09 14,49 14,92 14,52 13,60 12,54 12,00 11,12 10,50

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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98

As internações por doenças do sistema nervoso (Cap. VI) têm baixa frequência

em Alagoas, correspondendo a menos de 1% das internações. Tal fato impacta nas

taxas de internação, as quais são as menores, quando comparadas ao Nordeste e ao

Brasil (Figura 16).

Figura 16 – Taxas de internação hospitalar por doenças do sistema nervoso (Cap. VI). Alagoas,

Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Apesar das baixas frequências, percebe-se aumento em quase todas as regiões

de saúde, porém de forma mais acentuada entre os residentes da 1ª RS e da 6ª RS,

especialmente nos anos de 2015 e 2016 (Figura 17).

Figura 17 – Frequências das internações hospitalares por doenças do sistema nervoso (Cap.

VI), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 3,81 2,04 2,49 3,45 3,46 2,93 4,00 3,75 5,35 4,88

Nordeste 6,45 5,30 5,67 6,18 6,08 6,52 7,07 6,79 7,22 7,31

Brasil 9,82 8,62 8,67 8,91 8,61 8,64 8,81 8,93 9,18 9,29

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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99

Apesar de serem pouco frequentes, as internações por doenças do olho e

anexos (Cap. VII) apresentam taxas oscilantes, sendo maior do que a observada para o

Nordeste em 2016 (Figura 18).

Figura 18 – Taxas de internação hospitalar por doenças do olho e anexos (Cap. VII). Alagoas,

Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Regionalmente, há uma maior uniformidade nas frequências entre os

residentes da 1ª RS, mas especificamente em 2016 verificam-se frequências

desproporcionais, quando comparados aos demais anos da série histórica, para a 1ª

RS, 2ª RS e 6ª RS, com destaque para esta última região, uma vez que foi a maior

frequência já observada em todo o estado, em todo o período avaliado (Figura 19).

Figura 19 – Frequências das internações hospitalares por doenças do olho e anexos (Cap. VII),

segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 3,76 2,49 3,85 4,23 3,40 3,49 4,15 4,51 3,10 4,74

Nordeste 3,62 2,17 3,15 3,55 3,94 4,24 4,26 4,68 3,80 3,79

Brasil 4,29 2,82 3,53 4,00 4,37 4,68 4,86 5,09 4,88 5,12

0,001,002,003,004,005,006,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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100

Ao longo de toda a série histórica a taxa de internação por doenças do aparelho

circulatório (Cap. IX) em Alagoas sempre foi menor que a verificada para o Nordeste e

o Brasil, situação que muda em 2016, quando a taxa alagoana supera a nordestina,

devido às elevações ocorridas desde 2015 (Figura 20).

Figura 20 – Taxas de internação hospitalar por doenças do aparelho circulatório (Cap. IX).

Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Entre as regiões de saúde, a que possui as menores frequências no período

avaliado é a 9ª RS, por sua vez, as 1ª RS, 2ª RS, 3ª RS, 4ª RS e 5ª RS são as que

apresentam intensas elevações proporcionais nos anos de 2015 e 2016, sendo estes os

anos de maiores frequências nessas regiões (Figura 21).

Figura 21 – Frequências das internações hospitalares por doenças do aparelho circulatório

(Cap. IX), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 44,06 36,85 40,92 41,27 42,03 36,47 40,10 38,48 42,15 44,87

Nordeste 50,40 44,73 46,59 48,45 47,51 45,43 45,68 46,07 45,32 43,73

Brasil 64,82 58,36 59,29 60,55 58,68 56,96 56,38 56,34 54,90 54,93

0,0010,0020,0030,0040,0050,0060,0070,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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101

Alagoas possui taxas de internação por doenças do aparelho respiratório (Cap.

X) inferiores às observadas no Nordeste eno Brasil, com exceção de 2008, ano em que

a taxa alagoana foi superior. É importante destacar ainda que as taxas, tanto em

Alagoas, quanto no Nordeste e no Brasil possuem tendência decrescente (Figura 22).

Figura 22 – Taxas de internação hospitalar por doenças do aparelho respiratório (Cap. X).

Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Historicamente, a 9ª RS possui as menores frequências, porém há uma

estabilidade quanto às internações por doenças do aparelho respiratório desde 2012.

Quando observadas as frequências em 2016, percebe-se que houve aumento na

proporcionalidade somente entre os residentes das 5ª e 6ª RS (Figura 23).

Figura 23 – Frequências das internações hospitalares por doenças do aparelho respiratório

(Cap. X), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 76,37 74,55 76,20 70,09 64,93 49,29 48,06 40,77 40,89 40,33

Nordeste 86,25 72,58 81,02 74,32 72,54 61,33 61,65 58,49 56,64 48,87

Brasil 85,36 73,65 80,27 76,16 71,31 65,86 65,49 61,53 59,03 56,52

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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102

As doenças do aparelho digestivo (Cap. XI) apresentam menores taxas em

Alagoas, em toda a série histórica, apesar de ser percebida uma maior aproximação

com as taxas do Nordeste desde 2013 (Figura 24).

Figura 24 – Taxas de internação hospitalar por doenças do aparelho digestivo (Cap. XI).

Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Há aumento nas frequências das internações por doenças do aparelho digestivo

nas regiões de saúde, especialmente nas 5ª, 8ª e 9ª RS, as quais são as que possuem

maiores frequências, com maior intensidade nesta última. Por outro lado, percebe-se

uma discreta redução desde 2012 na 6ª RS (Figura 25).

Figura 25 – Frequências das internações hospitalares por doenças do aparelho digestivo (Cap.

XI), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 47,2 41,7 42,2 46,8 43,4 35,3 43,0 43,8 42,5 43,3

Nordeste 53,4 49,1 49,4 52,6 49,6 48,7 47,9 48,9 47,7 48,7

Brasil 55,2 51,1 52,0 54,4 52,2 52,3 51,8 53,3 52,3 52,7

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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103

As internações por doenças da pele e do tecido subcutâneo (Cap. XII)

respondem por menos de 2% das internações entre alagoanos, inclusive com menores

taxas às observadas para o Nordeste e Brasil (Figura 26).

Figura 26 – Taxas de internação hospitalar por doenças da pele e do tecido subcutâneo (Cap.

XII). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

As maiores frequências ocorrem na 9ª RS e de forma crescente e contínua,

atingindo o pico em 2016. As 10ª, 6ª, 5ª, 3ª e 1ª RS também possuem importantes

frequências, porém com reduções nos últimos anos. Apesar de apresentar baixas

frequências, a 2ª RS oscila de forma crescente em tais internações (Figura 27).

Figura 27 – Frequências das internações hospitalares por doenças da pele e do tecido

subcutâneo (Cap. XII), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 8,10 9,30 10,92 10,77 10,51 9,53 9,55 9,83 7,56 8,38

Nordeste 8,52 8,85 10,39 12,03 12,63 12,02 12,43 13,02 12,86 13,46

Brasil 8,82 8,51 9,56 10,76 11,11 11,05 11,32 11,82 11,81 12,09

0,002,004,006,008,00

10,0012,0014,0016,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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104

As internações por doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo

(Cap. XIII) respondem por menos de 2% das internações entre alagoanos, com taxas

equivalentes às observadas para o Nordeste e menores que as verificadas para a

população brasileira (Figura 28).

Figura 28 – Taxas de internação hospitalar por doenças do sistema osteomuscular e do tecido

conjuntivo (Cap. XIII). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Regionalmente, a 7ª RS se destaca com as maiores frequências em toda a série

histórica e de forma persistente ao longo do tempo. Outro destaque é para os

residentes das 5ª e 6ª RS, as quais apresentam aumento nos anos de 2015 e 2016

(Figura 29).

Figura 29 – Frequências das internações hospitalares por doenças do sistema osteomuscular e

do tecido conjuntivo (Cap. XIII), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 8,92 7,44 7,25 8,41 7,61 6,17 8,26 5,92 6,41 6,52

Nordeste 12,09 8,66 7,36 7,74 7,45 7,08 7,20 6,83 6,61 6,59

Brasil 14,65 11,75 10,24 10,51 10,04 9,93 10,15 10,26 10,15 9,91

0,00

4,00

8,00

12,00

16,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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105

As taxas de internação por doenças do aparelho geniturinário (Cap. XIV) em

Alagoas são menores que as observadas no Nordeste e no Brasil, porém com

aumentos sucessivos desde 2013 (Figura 30).

Figura 30 – Taxas de internação hospitalar por doenças do aparelho geniturinário (Cap. XIV).

Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Apesar de apresentar redução em todas as regiões de saúde, percebe-se que

em 2016 as frequências foram, geralmente, mais elevadas que as observadas nos

últimos anos, especialmente em 2015. A 3ª RS é a que apresenta as maiores

frequências em todo o período analisado (Figura 31).

Figura 31 – Frequências das internações hospitalares por doenças do aparelho geniturinário

(Cap. XIV), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 40,94 37,03 33,38 36,75 33,66 26,70 26,81 28,03 28,10 29,87

Nordeste 42,97 37,87 38,21 41,19 37,74 36,48 34,64 35,37 34,27 34,31

Brasil 42,23 37,48 39,70 41,55 39,50 39,13 38,11 39,29 38,51 38,16

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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106

Em relação às causas codificadas no Capítulo XV (Gravidez, parto e puerpério),

as internações entre alagoanas são mais frequentes, quando comparadas com o

Nordeste e o Brasil. É importante destacar que a frequência em 2016 foi a menor entre

todos os anos do período analisado (Figura 32).

Figura 32 – Frequências das internações hospitalarespor causas codificadas no Capítulo XV

(Gravidez, parto e puerpério). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Ao longo da série histórica, as 9ª e 2ª RS apresentam as maiores frequências,

com a 2ª RS apresentando aumento ao longo do tempo e com redução apenas em

2016, situação igualmente observada entre residentes da 3ª RS e 10ª RS (Figura 33).

Figura 33 – Frequências das internações hospitalares por causas codificadas no Capítulo XV

(Gravidez, parto e puerpério), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 29,18 28,97 28,30 28,06 28,40 28,73 28,07 27,31 28,63 26,99

Nordeste 26,31 26,59 25,70 24,86 24,64 24,75 24,00 24,24 24,75 23,88

Brasil 21,83 21,97 21,45 20,86 20,94 20,80 20,63 20,88 21,29 20,67

0,005,00

10,0015,0020,0025,0030,0035,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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107

As afecções originadas no período perinatal apresentam taxas de internação

elevadas em Alagoas, seguindo uma tendência crescente igualmente observada para o

Nordeste e para o Brasil (Figura 34).

Figura 34 – Taxas de internação hospitalar por afecções originadas no período perinatal (Cap.

XVI). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Há aumento nas frequências das internações em todas as regiões de saúde,

mas percebe-se que as 2ª RS e 1ª RS possuem as maiores frequências. É importante

destacar ainda a persistência observada entre residentes da 8ª RS desde 2010 (Figura

35).

Figura 35 – Frequências das internações hospitalares por afecções originadas no período

perinatal (Cap. XVI), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 12,08 11,63 12,13 14,41 15,82 15,01 17,54 14,12 15,60 15,66

Nordeste 12,01 8,59 9,13 9,97 10,11 10,18 11,05 11,49 12,28 12,79

Brasil 11,81 10,07 10,07 10,62 10,92 11,02 11,31 11,76 12,20 12,74

0,00

4,00

8,00

12,00

16,00

20,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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108

As internações por malformações congênitas, deformidades e anomalias

cromossômicas apresentam menores frequências em Alagoas e com leve redução

noperíodo. É importante destacar a elevação no Nordeste em 2015-2016, podendo

estar associada aos casos de síndrome da infecção congênita pelo Zika vírus (Figura

36).

Figura 36 – Frequências dasinternações hospitalarespor malformações congênitas,

deformidades e anomalias cromossômicas (Cap. XVII). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

São observadas reduções nas frequências em todo o Estado, porém, é

importante avaliar a estabilidade verificada na 5ª RS entre 2007 e 2011 e entre 2012 e

2016. Além disso, é notório o pico de frequência em 2015 entre os residentes da 2ª RS,

podendo igualmente ser decorrente de casos de síndrome da infecção congênita pelo

Zika vírus (Figura 37).

Figura 37 – Frequências das internações hospitalares por malformações congênitas,

deformidades e anomalias cromossômicas (Cap. XVII), segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 0,60 0,50 0,52 0,65 0,58 0,45 0,53 0,48 0,50 0,39

Nordeste 0,71 0,63 0,61 0,59 0,59 0,63 0,61 0,61 0,64 0,66

Brasil 0,77 0,74 0,71 0,70 0,71 0,70 0,70 0,70 0,71 0,71

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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109

As internações pelas chamadas ‘causas mal definidas’ (Sintomas, sinais e

achados anormais – Cap. XVIII) são crescentes no Brasil, no Nordeste e em Alagoas,

principalmente a partir de 2014, mas vale destacar que as frequências em Alagoas

praticamente triplicam entre 2007 e 2016, merecendo maior atenção quanto às causas

que estão justificando a emissão das AIH’s (Figura 38).

Figura 38 – Frequências das internações hospitalarespor sintomas, sinais e achados anormais

(Cap. XVIII). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

São observadas elevações nas frequências em todo o Estado, mas com maior

intensidade nas 5ª, 8ª e 6ª RS, chamando a atenção para a situação observada nesta

última região, devido às maiores proporções de todo o estado em todo período

analisado (Figura 39).

Figura 39 – Frequências das internações hospitalares por sintomas, sinais e achados anormais

(Cap. XVIII), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 0,48 0,48 0,43 0,42 0,38 0,45 0,56 0,73 1,09 1,39

Nordeste 1,33 1,09 1,08 1,26 1,27 1,38 1,35 1,34 1,49 1,58

Brasil 1,44 1,28 1,22 1,33 1,35 1,39 1,38 1,37 1,49 1,58

0,00

0,40

0,80

1,20

1,60

2,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

Alagoas Nordeste Brasil

-0,50

0,50

1,50

2,50

3,50

4,50

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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110

As taxas de internação por lesões, envenenamentos e algumas outras

consequências de causas externas são crescentes no Brasil, no Nordeste e em Alagoas,

percebendo-se que a taxa nordestina se aproxima à do Brasil ao longo do tempo,

enquanto a de Alagoas se assemelha à do Nordeste em 2016, devido à intensidade das

internações a partir de 2013 (Figura 40).

Figura 40 – Taxas de internação hospitalar por lesões, envenenamentos e algumas outras

consequências de causas externas (Cap. XIX). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Em todas as regiões de saúde há aumento nas frequências, mas é notório o

impacto que os residentes da 7ª RS causam no panorama estadual, possivelmente

relacionado aos acidentes de transporte envolvendo motociclistas (Figura 41).

Figura 41 – Frequências das internações hospitalares por lesões, envenenamentos e

algumas outras consequências de causas externas (Cap. XIX), segundo Regiões de Saúde

de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 31,58 25,72 28,33 29,80 32,20 29,88 36,16 40,63 42,93 49,92

Nordeste 40,00 32,90 36,43 40,72 42,14 42,62 45,20 49,59 48,80 50,14

Brasil 46,76 41,52 45,98 48,71 49,30 50,47 52,32 55,09 54,28 55,44

0,0010,0020,0030,0040,0050,0060,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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111

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA (ICSAP)

Entre 2007 e 2016, há uma sensível melhora quanto às internações por

condições que a Atenção Primária à Saúde (APS) tem capacidade para resolver, sendo

este um importante indicador de melhoria da qualidade da APS. Para o cálculo das

taxas de ICSAP, são desconsideradas todas as internações para a realização de partos,

uma vez que tal situação constitui-se em um desfecho natural do processo gestacional.

Nesse contexto, em 2007a taxa de ICSAP era de 143,49/10.000 hab., reduzindo

para 72,09/10.000 hab. em 2016, e com forte tendência decrescente. É importante

destacar que as taxas alagoanas estão aquém às observadas para o Nordeste e para o

Brasil, possivelmente devido às elevadas coberturas do modelo Saúde da Família. Em

relação ao Nordeste, verifica-se que a redução das taxas de ICSAP é mais intensa que a

observada para o Brasil (Figura 42).

Figura 42 – Taxas de internaçãopor condições sensíveis à atenção primária (ICSAP). Alagoas,

Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Analisando-se as frequências das internações nas regiões de saúde de Alagoas,

em três diferentes períodos de tempo (2007 a 2010; 2011 a 2013; e 2014 a 2016),

percebe-se que a redução das ICSAP ocorre em todas as regiões, mas com menos

intensidade na 1ª RS ao considerar os três períodos, e nas 3ª, 4ª e 9ª RS ao considerar

os períodos compreendidos entre 2011 e 2016. Vale destacar ainda que, independente

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 143,4 119,6 118,5 115,5 101,7 86,32 86,83 74,43 71,64 72,09

Nordeste 192,1 169,1 180,3 180,4 166,0 149,2 151,3 142,8 136,2 127,0

Brasil 176,3 157,2 164,0 164,8 150,7 142,5 140,2 134,7 128,6 125,7

R² = 0,939

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

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112

do período considerado, a 10ª RS é a que apresenta as maiores frequências de ICSAP

(Figura 43).

Figura 43 – Frequências das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP),

segundo Regiões de Saúde de residência, em diferentes períodos de tempo. Alagoas, 2007 a

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Quando analisado o desfecho das ICSAP, observa-se tendência de aumento

quanto às altas hospitalares por óbito, uma vez que a proporção passa de 4,54% (2007)

para 9,10% (2016), inclusive com frequências que superam às verificadas para o

Nordeste e para o Brasil (Figura 44), sugerindo que a APS não tem sido eficaz em

reduzir as complicações relacionadas às ICSAP, ou ainda refletindo um diagnóstico

e/ou encaminhamento tardio e/ou falta de acesso oportuno à Atenção Especializada.

Figura 44 – Frequências das altas por óbito entre as internações por condições sensíveis à

atenção primária (ICSAP). Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

2007-2010 16,91 32,21 28,77 34,55 36,62 37,84 32,30 28,00 30,11 52,33 27,72

2011-2013 17,06 23,81 22,99 28,90 29,48 31,07 26,25 26,85 19,62 41,64 23,21

2014-2016 14,24 18,91 21,74 27,49 23,38 27,54 18,00 19,84 16,35 32,59 18,72

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

ICSA

P (

%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 4,54 3,27 4,51 5,13 7,31 7,80 7,19 7,89 8,85 9,10

Nordeste 3,02 2,94 3,03 3,10 3,60 4,01 4,15 4,41 5,02 5,34

Brasil 4,24 4,08 4,21 4,48 4,87 5,07 5,24 5,38 5,85 6,18

R² = 0,878

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

Ób

ito

s (%

)

Alagoas Nordeste Brasil

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113

Destaque-se que o aumento entre as altas por óbito é observado entre os

residentes de todas as regiões sanitárias, entretanto, a frequência é maior entre os

residentes das 7ª e 8ª RS, apesar dessas não serem as regiões com as maiores

frequências de tais internações (Figura 45).

Figura 45 – Frequências das altas por óbito entre as internações por condições sensíveis à

atenção primária (ICSAP), segundo Regiões de Saúde de residência, em diferentes períodos de

tempo. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Quando correlacionadas as ICSAP e as altas hospitalares por óbito entre as

internações por tais condições, percebe-se uma relação inversamente proporcional

entre volume e desfecho, ou seja, quanto menor é o volume de internações, maior é a

proporção de altas por óbito, indicando assim, que a despeito do aumento de

coberturas da APS, a mesma não tem sido eficiente na resolução dos problemas de

saúde sob sua responsabilidade, principalmente em relação à oportunidade da

atenção prestada. Tal situação é evidenciada, por exemplo, observando-se que, em

2016, as maiores frequências de internações ocorreram entre residentes da 10ª RS e

6ª RS, mas essas mesmas regiões possuem as menores frequências de altas por óbito.

Por outro lado, as 8ª, 7ª e 1ª RS possuem elevadas altas por óbito, apesar de não

apresentarem grandes volumes de internações, em comparação com as demais

regiões (Figura 46).

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

2007-2010 5,84 3,47 3,69 2,96 4,33 2,78 4,58 6,75 5,10 1,64 4,36

2011-2013 9,67 6,53 7,65 5,80 6,11 4,68 6,85 10,76 8,29 3,11 7,43

2014-2016 10,48 8,58 7,98 6,37 6,87 5,18 9,95 12,33 9,12 3,94 8,62

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Ób

ito

s (%

)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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114

Figura 46 – Frequências das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) e

das altas por óbito, segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Os principais grupos de ICSAP que ocasionaram internações entre os alagoanos,

no ano de 2016, foram as gastroenterites infecciosas (19,84%), as doenças

cerebrovasculares (13,81%), a insuficiência cardíaca (12,20%),o diabetes mellitus

(8,51%) e as infecções renais e do trato urinário (6,57%) (Figura 47).

Figura 47 – Frequências das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP)

entre a população residente, segundo subgrupos de causas. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

ICSAP 14,42 17,63 20,78 24,48 22,35 27,99 16,78 20,30 17,56 30,32 18,38

Óbitos 10,71 8,59 8,44 7,27 7,70 5,20 11,84 12,42 8,66 3,42 9,10

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

Ób

ito

s (%

)

ICSA

P (

%)

ICSAP Óbitos

19,84%

13,81%

12,20%

8,51%

6,57%

5,21%

4,53%

3,82%

3,60%

3,60%

3,36%

3,33%

3,28%

2,69%

2,18%

1,31%

1,25%

0,62%

0,29%

0% 5% 10% 15% 20% 25%

Gastroenterites infecciosas e complicações

Doenças cerebrovasculares

Insuficiência cardíaca

Diabetes mellitus

Infecção no rim e trato urinário

Pneumonias bacterianas

Asma

Doenças relacionadas ao pré-natal e parto

Infecção da pele e tecido subcutâneo

Doenças pulmonares

Deficiências nutricionais

Úlcera gastrointestinal

Hipertensão

Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos

Angina

Doenças preveníveis por imunização/condições sensíveis

Epilepsias

Infecções de ouvido, nariz e garganta

Anemia

Frequência (%)

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115

Considerando cada grupo de ICSAP, verifica-se que as internações por

gastroenterites infecciosas são mais frequentes entre os residentes das 10ª RS

(31,32%) e 7ª RS (30,32%), enquanto que as 1ª RS (13,99%) e 9ª RS (14,48%) possuem

as menores frequências do estado (Figura 48).

Analisando-se o comportamento das taxas de internação por gastroenterites

infecciosas, verifica-se que há uma forte tendência de queda em Alagoas (Figura 49),

sendo tal tendência acompanhada por todas as regiões de saúde, no entanto, observa-

se que houve aumento em 2016, nas taxas de apenas duas regiões de saúde: 6ª RS e 8ª

RS (Figura 50).

Figura 48 – Frequências das internações por gastroenterites infecciosas e complicações,

segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 49 – Taxas de internaçãopor gastroenterites infecciosas e complicações. Alagoas, 2007 a

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

13,99

18,0820,60 21,74 21,90

18,88

30,32

16,0514,48

31,32

19,84

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 49,60 47,08 41,98 40,95 30,22 23,93 26,69 20,10 15,18 14,30

R² = 0,962

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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116

Figura 50 – Taxas de internação por gastroenterites infecciosas e complicações, segundo

Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 34,93 31,09 26,24 28,46 23,94 15,85 17,39 11,40 9,25 8,42

2ª RS 55,77 55,65 47,20 45,39 31,30 21,14 17,76 15,91 12,65 9,64

3ª RS 59,07 55,32 59,46 56,24 37,21 20,81 24,02 25,28 17,56 15,47

4ª RS 74,31 59,65 46,83 52,51 41,95 30,32 35,38 31,13 23,97 19,09

5ª RS 66,28 55,50 49,15 39,64 27,49 20,85 25,30 25,32 20,19 19,69

6ª RS 36,62 49,12 38,98 33,46 23,92 24,40 23,97 17,41 17,19 24,00

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 65,36 65,69 59,71 64,61 47,53 38,83 46,39 35,79 22,08 19,74

8ª RS 56,46 54,83 38,24 29,95 19,54 29,68 41,63 18,31 12,01 14,46

9ª RS 39,17 28,87 29,57 18,21 12,81 13,58 14,38 11,86 8,85 8,56

10ª RS 73,44 79,49 84,95 79,61 49,32 53,03 48,83 33,65 32,95 29,48

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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117

As internações por doenças cerebrovasculares ocorrem mais frequentemente

entre os residentes da 7ª RS (20,51%) e da 1ª RS (17,98%), enquanto que as 6ª e 10ª RS

têm as menores proporções (3,76% e 5,72%, respectivamente) (Figura 51).

As taxas de internação por doenças cerebrovasculares mantêm-se constantes

em Alagoas, mas com leves aumentos em 2015 e 2016 (Figura 52). O aumento nos dois

últimos anos do período avaliado ocorre igualmente entre os residentes das 4ª RS, 5ª

RS, 7ª RS, 8ª RS e 9ª RS (Figura 53).

Figura 51 – Frequências das internações por doenças cerebrovasculares, segundo Regiões de

Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 52 – Taxas de internaçãopor doenças cerebrovasculares. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

17,98

15,48

12,4611,10

9,43

3,76

20,51

13,4012,42

5,72

13,81

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 8,99 5,83 7,96 8,48 10,36 8,63 8,49 8,23 9,90 9,96

R² = 0,274

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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118

Figura 53 – Taxas de internaçãopor doenças cerebrovasculares, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 7,58 2,15 5,03 7,18 11,68 10,01 9,53 8,78 11,71 10,82

2ª RS 9,22 4,00 6,74 9,89 10,66 8,03 7,05 8,17 8,79 8,25

3ª RS 9,67 4,97 6,31 8,04 8,54 8,68 8,17 6,72 10,51 9,36

4ª RS 5,96 3,25 5,01 7,08 9,59 8,06 11,29 8,59 9,41 9,75

5ª RS 10,82 10,00 11,45 9,31 9,56 8,94 8,60 7,61 7,64 8,48

6ª RS 5,86 4,93 5,45 4,14 4,86 3,57 3,36 4,95 5,79 4,78

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 13,54 13,11 16,13 13,87 12,38 9,79 10,15 10,54 10,86 13,35

8ª RS 7,84 5,90 7,37 8,26 10,37 8,13 8,56 9,06 11,32 12,07

9ª RS 8,49 8,64 8,31 7,27 8,44 5,97 4,85 5,80 5,96 7,34

10ª RS 10,29 6,91 8,84 7,77 7,65 5,72 5,95 6,10 6,26 5,39

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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119

As internações por insuficiência cardíaca ocorrem mais frequentemente entre

os residentes da 1ª RS (16,37%) e da 8ª RS (14,38%), enquanto que a 6ª destoa do

restante do Estado, apresentando a frequência mais baixa (4,18%) (Figura 54).

As taxas de internação por insuficiência cardíaca apresentam forte tendência

de queda em Alagoas, apesar do aumento ocorrido em 2015 e 2016 (Figura 55). Em

2016 ocorre aumento em todas as regiões de saúde, exceto entre os residentes da 3ª

RS e da 8ª RS, as quais apresentaram leves reduções das taxas (Figura 56).

Figura 54 – Frequências das internações por insuficiência cardíaca, segundo Regiões de Saúde

de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 55 – Taxas de internação por insuficiência cardíaca. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

16,37

10,17

12,63 12,3511,44

4,18

11,81

14,38

9,308,22

12,20

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 13,09 10,81 11,13 10,23 10,46 10,05 9,15 8,27 8,70 8,79

R² = 0,832

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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120

Figura 56 – Taxas de internação por insuficiência cardíaca, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 7,33 4,92 5,51 5,39 6,93 8,99 8,82 8,41 9,89 9,85

2ª RS 10,08 6,10 8,63 8,41 8,93 6,62 5,65 4,90 3,92 5,42

3ª RS 18,35 14,16 13,53 11,87 12,09 13,29 12,19 11,35 11,04 9,49

4ª RS 22,43 14,93 12,58 14,81 13,38 10,96 12,67 10,72 10,44 10,85

5ª RS 20,04 18,99 21,04 17,53 16,16 12,17 11,97 11,03 10,87 10,28

6ª RS 27,99 17,65 8,69 6,24 6,73 5,38 6,09 4,17 3,72 5,31

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 13,48 16,02 16,93 15,40 15,07 12,79 9,61 7,54 7,33 7,69

8ª RS 17,54 12,63 15,44 15,21 17,96 17,33 13,85 11,83 14,15 12,95

9ª RS 12,57 11,01 12,73 10,05 8,40 6,26 5,02 5,68 4,78 5,50

10ª RS 12,27 12,14 15,31 15,74 11,38 8,68 7,51 8,09 7,43 7,74

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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121

As frequências de internações por diabetes são elevadas em todas as regiões,

porém com maior intensidade entre os residentes na 10ª RS (14,41%), na 8ª RS

(13,96%) e na 2ª RS (11,64%), enquanto que as menores foram observadas para a 1ª

RS (6,47%) e 9ª RS (6,74%) (Figura 57).

As taxas de internação por diabetes, em Alagoas, apresentam redução desde

2012, mas com discreto aumento em 2016 (Figura 58). Em 2016 ocorre aumento da

taxa entre os residentes da 5ª RS, 6ª RS, 7ª RS, 8ª RS e 9ª RS (Figura 59).

Figura 57 – Frequências das internações por diabetes mellitus, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 58 – Taxas de internaçãopor diabetes mellitus. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

6,47

11,64

7,56

9,62

11,06

7,107,63

13,96

6,74

14,41

8,51

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 5,92 6,69 8,48 8,63 9,12 7,65 7,33 6,12 5,87 6,13

R² = 0,097

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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122

Figura 59 – Taxas de internaçãopor diabetes mellitus, segundo Regiões de Saúde de residência.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 2,51 2,30 3,13 4,01 4,96 4,53 5,49 3,92 3,91 3,89

2ª RS 8,55 8,89 12,41 15,09 13,68 8,33 7,36 7,75 6,32 6,20

3ª RS 8,32 9,29 7,04 8,04 10,16 8,81 6,03 6,05 5,99 5,68

4ª RS 11,64 9,62 11,33 11,23 14,35 10,47 10,74 9,62 10,71 8,45

5ª RS 11,73 12,31 16,06 15,12 13,99 10,66 9,84 9,05 8,90 9,95

6ª RS 5,97 8,24 12,57 11,10 10,81 9,05 7,41 6,84 6,04 9,03

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 5,69 7,30 8,08 8,82 8,84 8,62 7,24 5,85 4,85 4,97

8ª RS 8,50 10,00 16,97 14,09 14,73 14,94 14,55 10,89 9,31 12,58

9ª RS 7,61 8,03 8,97 7,67 8,49 4,91 5,32 4,54 3,31 3,99

10ª RS 8,78 13,62 20,05 18,77 17,45 14,53 12,83 11,94 15,36 13,56

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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123

As internações em decorrência de infecções renais e do trato urinário têm

frequências extremamente elevadas entre os residentes da 6ª RS (11,17%) e da 9ª RS

(9,65%), quando comparadas às demais regiões, enquanto que a menor proporção é

observada entre os residentes da 10ª RS (2,37%) (Figura 60).

Observa-se uma tendência de redução nas taxas de internação por infecções

renais e do trato urinário, em Alagoas, no entanto, com fraca significância devido aos

sucessivos aumentos ocorridos desde 2014 (Figura 61). É possível apontar que a

elevação das taxas em Alagoas nos últimos anos está diretamente relacionada ao

extremo aumento ocorrido entre residentes da 6ª RS nos anos de 2015 e 2016 (Figura

62).

Figura 60 – Frequências das internações por infecção renal e do trato urinário, segundo

Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 61 – Taxas de internação por infecção renal e do trato urinário. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

6,92

4,86

7,56

5,004,44

11,17

5,25 5,30

9,65

2,37

6,57

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 5,46 5,44 5,97 5,67 4,31 4,01 3,63 3,89 4,31 4,74

R² = 0,473

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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124

Figura 62 – Taxas de internação por infecção renal e do trato urinário, segundo Regiões de

Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 2,27 2,09 2,30 2,52 1,84 1,81 2,15 2,74 3,84 4,17

2ª RS 3,05 2,54 1,58 3,60 3,20 3,00 1,28 1,03 2,23 2,59

3ª RS 4,58 3,91 6,81 6,69 4,99 4,61 4,29 6,05 7,36 5,68

4ª RS 7,50 7,23 4,81 6,37 4,42 2,89 3,85 5,98 5,36 4,40

5ª RS 5,24 8,11 5,84 7,81 6,08 5,89 5,96 4,23 3,99 3,99

6ª RS 5,81 7,17 7,02 5,83 6,68 5,38 4,14 3,83 6,52 14,19

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 11,87 10,47 11,45 9,49 6,46 6,10 4,97 4,46 2,85 3,42

8ª RS 7,51 11,09 10,31 7,14 5,75 8,57 6,17 4,85 5,79 4,78

9ª RS 7,31 6,45 12,25 11,29 7,21 4,78 5,36 6,94 5,58 5,71

10ª RS 5,87 4,78 5,83 4,35 5,12 5,22 2,94 3,17 4,03 2,23

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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125

As internações por pneumonias bacterianas são extremamente elevadas entre

os residentes da 6ª RS (14,93%), a qual corresponde ao dobro da quase totalidade das

regiões, excetuando-se a 10ª RS, que possui a segunda maior frequência (12,83%)

(Figura 63).

Observa-se uma tendência de redução nas taxas de internação por pneumonias

bacterianas em Alagoas (Figura 64). Além disso, a análise das taxas segundo regiões de

saúde permite evidenciar o quão elevadas são as taxas, em toda a série histórica, entre

os residentes da 6ª RS e da 10ª RS (Figura 65).

Figura 63 – Frequências das internações por pneumonias bacterianas, segundo Regiões de

Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 64 – Taxas de internação por pneumonias bacterianas. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2,761,92

5,25

3,05

7,47

14,93

1,02 0,56

7,67

12,83

5,21

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 12,53 7,11 7,29 6,34 5,38 4,36 4,99 4,77 4,59 3,76

R² = 0,680

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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126

Figura 65 – Taxas de internação por pneumonias bacterianas, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 8,57 3,01 2,50 2,83 2,86 2,62 2,87 2,76 2,23 1,66

2ª RS 6,90 1,14 1,39 0,90 1,23 0,80 1,52 1,21 0,54 1,02

3ª RS 16,74 10,12 8,13 4,30 4,58 2,91 1,21 2,45 4,70 3,95

4ª RS 8,13 14,33 15,22 8,01 6,55 6,75 3,44 6,67 7,62 2,68

5ª RS 18,89 13,55 14,10 12,58 7,95 7,01 12,99 9,26 5,41 6,72

6ª RS 47,81 30,11 37,47 38,17 27,51 23,28 26,12 22,65 21,49 18,97

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 3,24 1,48 0,79 1,07 1,10 0,83 0,76 0,68 0,85 0,66

8ª RS 0,40 0,45 0,32 0,20 0,25 0,57 1,83 0,63 0,13 0,50

9ª RS 10,59 3,07 3,54 1,85 3,61 3,00 3,67 5,00 5,24 4,53

10ª RS 40,32 24,92 25,63 20,28 18,72 10,50 11,83 13,25 17,15 12,08

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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127

A asma responde por 4,53% das internações em Alagoas, sendo elevadas entre

os residentes de toda a 1ª Macrorregião de Saúde, excetuando-se os da 6ª RS (Figura

66). Percebe-se uma forte tendência de redução nas taxas alagoanas, a despeito do

aumento verificado em 2015 e 2016 (Figura 67). A tendência de queda também é

observada nas regiões de saúde, porém, em 2016 ocorreu aumento em todas as

regiões, excetuando-se entre os residentes da 4ª RS, 9ª RS e 10ª RS (Figura 68).

Figura 66 – Frequências das internações por asma, segundo Regiões de Saúde de residência.

Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 67 – Taxas de internação por asma. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

7,11

5,31

6,14

3,99

7,84

1,631,16

2,30

1,49

2,63

4,53

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 11,80 9,52 7,83 7,42 5,82 3,96 3,47 2,47 2,55 3,26

R² = 0,894

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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128

Figura 68 – Taxas de internação por asma, segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas,

2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 6,85 6,37 4,01 5,36 4,57 2,95 2,94 1,60 2,84 4,28

2ª RS 14,32 22,43 11,53 8,28 5,92 3,06 2,61 1,88 2,17 2,83

3ª RS 20,64 10,30 11,29 8,04 5,98 3,85 2,23 3,83 3,41 4,61

4ª RS 15,35 16,06 12,45 11,88 8,28 5,93 5,02 5,09 5,56 3,50

5ª RS 24,47 16,23 14,47 12,44 13,03 10,45 6,98 5,54 5,67 7,05

6ª RS 6,61 6,81 5,40 7,01 5,70 3,91 3,80 2,72 1,69 2,08

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 7,36 9,41 8,29 7,53 4,51 2,92 3,40 2,56 0,59 0,76

8ª RS 20,92 12,18 9,80 6,36 5,19 5,55 8,38 2,71 2,08 2,08

9ª RS 13,45 4,74 6,08 4,28 4,12 1,86 1,14 0,63 0,92 0,88

10ª RS 24,75 11,17 16,27 16,07 10,05 6,48 2,00 2,92 2,66 2,48

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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129

Asdoenças relacionadas ao pré-natal e ao parto, enquanto causas de

internação, são mais frequentes entre residentes da 9ª RS (7,67%), seguida pela 6ª RS

(6,00%), 1ª RS (5,13%) e 8ª RS (4,75%) (Figura 69).

É crescente a taxa de internação e com forte significância, em Alagoas (Figura

70), sendo necessário apontar as taxas extremamente elevadas, principalmente nos

últimos anos, entre residentes da 6ª RS, 8ª RS e 9ª RS. Além disso, a taxa da 6ª RS em

2016 (7,63/10.000 hab.) corresponde a quase o dobro da segunda mais alta (9ª RS =

4,53/10.000 hab.), merecendo especial atenção (Figura 71).

Figura 69 – Frequências das internações por doenças relacionadas ao pré-natal e ao parto,

segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 70 – Taxas de internação por doenças relacionadas ao pré-natal e ao parto. Alagoas,

2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

5,13

3,05

1,831,49 1,73

6,00

1,68

4,75

7,67

1,38

3,82

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 1,30 1,25 1,31 1,65 1,94 1,81 2,14 2,15 2,43 2,75

R² = 0,941

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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130

Figura 71 – Taxas de internação por doenças relacionadas ao pré-natal e ao parto, segundo

Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 1,99 1,98 2,13 2,05 2,74 2,81 2,98 2,66 2,95 3,09

2ª RS 0,80 1,08 0,63 1,28 1,23 1,96 2,55 1,57 1,69 1,63

3ª RS 2,08 1,38 1,28 0,98 1,93 1,03 1,29 1,51 1,46 1,37

4ª RS 0,35 0,66 0,79 1,43 1,24 1,58 1,58 1,99 1,44 1,30

5ª RS 1,87 1,48 0,73 0,86 1,39 0,82 1,49 1,27 1,64 1,55

6ª RS 1,65 0,92 1,77 6,04 3,29 2,89 5,31 7,27 7,10 7,63

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 0,39 0,87 0,54 0,99 1,20 1,10 1,07 1,12 1,08 1,10

8ª RS 0,46 0,32 1,47 0,52 0,82 0,32 0,82 0,44 2,77 4,28

9ª RS 0,38 0,22 0,39 0,44 1,40 0,93 0,97 1,43 2,18 4,53

10ª RS 0,33 0,19 0,19 0,66 0,63 0,31 0,38 0,62 1,05 1,30

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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131

As internações por infecções de pele e do tecido subcutâneo são mais

frequentes entre os residentes do sertão alagoano (9ª RS = 8,87%; 10ª RS = 6,64%)

(Figura 72). Ao longo do tempo as taxas de Alagoas oscilam, não sendo possível avaliar

tendência, no entanto, a taxa em 2016 aumenta, assumindo valor correspondente ao

observado entre 2010 e 2011 (Figura 73).

Todas as regiões de saúde apresentam aumento das taxas de internação em

2016, com exceção da 4ª RS e 10ª RS, cuja redução vem ocorrendo desde 2014 entre

os residentes da 10ª RS (Figura 74).

Figura 72 – Frequências das internações por infecções de pele e do tecido subcutâneo,

segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 73 – Taxas de internação por infecções de pele e do tecido subcutâneo. Alagoas, 2007 a

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2,84 2,71

5,79

2,27 2,012,77 2,87

4,05

8,87

6,64

3,60

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 3,82 1,50 2,39 2,65 2,64 1,67 2,17 2,05 2,19 2,60

R² = 0,086

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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132

Figura 74 – Taxas de internação por infecções de pele e do tecido subcutâneo, segundo

Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 1,58 0,85 2,18 2,34 2,49 1,65 2,05 1,49 1,17 1,71

2ª RS 1,99 0,51 0,38 0,96 0,99 0,55 0,73 1,03 0,54 1,45

3ª RS 8,32 1,20 1,14 2,52 2,20 1,07 1,70 3,11 3,15 4,35

4ª RS 2,94 2,85 1,25 1,29 0,97 0,69 1,51 3,09 5,91 1,99

5ª RS 8,99 1,75 3,65 5,77 4,86 1,72 1,41 1,01 1,26 1,80

6ª RS 2,29 1,22 1,26 1,48 0,44 0,49 0,54 1,02 1,74 3,52

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 5,24 1,75 2,60 2,72 1,97 1,00 1,24 1,69 1,47 1,87

8ª RS 4,12 1,35 2,11 2,36 1,83 2,14 3,15 1,76 3,14 3,65

9ª RS 3,74 4,70 4,20 2,60 5,35 2,45 3,33 2,90 4,36 5,24

10ª RS 8,18 1,23 5,38 5,27 6,20 6,79 9,33 8,09 7,49 6,26

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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133

As internações em consequência de doenças pulmonares são mais frequentes

entre os residentes da 4ª RS (9,15%), seguida da 8ª RS (6,98%) (Figura 75). Há forte

tendência de queda nas taxas de internação em Alagoas (Figura 76), mas é importante

destacar que apesar de haver tendência de queda entre os residentes das 6ª RS, 7ª RS

e 8ª RS, no ano de 2016 houve aumento das taxas nessas regiões. Outro destaque é

para a 4ª RS e 5ª RS, as quais apresentam aumentos sucessivos das taxas desde 2014

(Figura 77).

Figura 75 – Frequências das internações por doenças pulmonares, segundo Regiões de Saúde

de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 76 – Taxas de internação por doenças pulmonares. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2,401,92

3,48

9,15

6,12

3,11 3,10

6,98

2,48 2,37

3,60

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 6,19 5,75 4,78 4,78 4,13 3,40 3,07 2,88 2,64 2,60

R² = 0,950

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Page 134: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

134

Figura 77 – Taxas de internação por doenças pulmonares, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 2,16 1,36 1,41 1,57 1,90 1,51 1,80 1,73 1,58 1,44

2ª RS 7,16 2,86 2,14 1,03 1,29 1,78 1,70 1,75 1,75 1,02

3ª RS 6,71 8,00 6,99 5,94 5,44 3,71 3,88 2,80 3,10 2,62

4ª RS 11,85 7,96 5,53 4,44 6,55 6,55 5,58 7,28 7,28 8,03

5ª RS 16,20 13,09 12,23 12,90 7,95 4,81 5,03 5,28 5,46 5,50

6ª RS 11,94 10,37 4,39 4,55 4,57 5,04 3,31 2,96 2,80 3,96

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 6,83 9,59 6,57 8,76 5,82 5,38 3,92 3,21 1,68 2,02

8ª RS 13,09 12,44 15,88 11,27 9,93 10,84 8,06 7,36 5,35 6,29

9ª RS 3,32 3,64 3,32 1,98 3,39 0,80 1,86 1,89 2,77 1,47

10ª RS 5,21 4,26 4,29 5,20 3,98 2,14 1,94 1,37 3,10 2,23

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

Page 135: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

135

As internações por deficiências nutricionais são mais prevalentes entre os

residentes da 6ª RS, apresentando frequência em 2016 (13,44%) que diverge de todas

as demais regiões de saúde, merecendo maior investigação (Figura 78). Há forte

tendência de queda nas taxas de internação em Alagoas (Figura 79), mas é importante

destacar que a 6ª RS vem apresentando ao longo do tempo, elevadas taxas, com pico

em 2016, enquanto a 10ª RS, que já teve a maior taxa do Estado, em 2007, vem

apresentando contínuas reduções (Figura 80).

Figura 78 – Frequências das internações por deficiências nutricionais, segundo Regiões de

Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 79 – Taxas de internação por deficiências nutricionais. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1,09

3,50 3,844,93

2,10

13,44

1,162,23 1,99

4,543,36

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 6,49 5,73 5,46 4,77 3,78 3,26 3,19 3,22 2,54 2,42

R² = 0,940

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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136

Figura 80 – Taxas de internação por deficiências nutricionais, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 3,57 3,39 2,59 2,27 1,97 1,87 1,73 1,62 1,13 0,65

2ª RS 8,82 8,70 7,69 5,84 5,55 3,43 2,01 2,24 1,75 1,87

3ª RS 13,00 10,99 7,18 6,31 5,35 7,79 3,48 4,98 3,95 2,88

4ª RS 13,53 13,27 13,17 9,23 7,93 8,27 8,12 8,32 5,97 4,33

5ª RS 8,17 5,85 7,16 7,22 5,26 2,49 5,45 3,76 3,15 1,89

6ª RS 14,02 9,20 10,40 11,51 11,10 6,75 8,19 11,88 11,10 17,09

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 2,20 2,48 5,00 5,25 2,73 1,88 1,15 1,18 0,72 0,76

8ª RS 2,86 0,96 2,69 1,51 1,33 0,88 2,52 2,08 2,14 2,01

9ª RS 6,09 4,70 4,29 3,13 1,99 2,75 2,78 2,78 1,51 1,17

10ª RS 18,28 17,56 12,11 8,63 7,02 7,30 9,08 6,16 5,45 4,27

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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137

Internações por úlcera gastrointestinal é maior entre os residentes da 2ª RS

(5,88%), 1ª RS (4,87%) e 8ª RS (4,12%) (Figura 81). Não é possível avaliar tendência

para a taxa alagoana devido à forte queda existente entre 2007 e 2008, mas é

importante apontar para os aumentos observados em 2015 e 2016 (Figura 82), sendo

ocasionados pelos aumentos existentes em todas as regiões que compõem a 1ª

Macrorregião de Saúde nesse período (Figura 83).

Figura 81 – Frequências das internações por úlcera gastrointestinal, segundo Regiões de Saúde

de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 82 – Taxas de internação por úlcera gastrointestinal. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

4,87

5,88

4,01

2,89

3,55

2,24

1,22

4,12

1,85

0,79

3,33

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 3,70 0,76 1,16 1,43 1,33 1,45 1,27 1,14 1,86 2,40

R² = 0,009

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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138

Figura 83 – Taxas de internação por úlcera gastrointestinal, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 2,65 0,16 0,42 0,56 1,14 1,65 1,68 1,18 2,28 2,93

2ª RS 2,72 0,06 0,95 1,16 1,48 1,47 1,16 1,57 2,05 3,13

3ª RS 3,22 0,18 0,55 0,70 0,49 1,34 1,07 1,11 1,95 3,02

4ª RS 2,87 0,46 0,33 0,79 1,66 1,52 1,17 1,03 2,27 2,54

5ª RS 4,13 0,97 1,78 1,54 1,48 1,55 1,49 1,56 2,48 3,19

6ª RS 6,40 1,78 1,87 2,76 1,87 1,86 1,46 1,07 1,98 2,85

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 4,59 1,48 1,81 1,84 1,14 0,71 0,48 1,04 0,34 0,79

8ª RS 9,23 1,35 1,73 3,41 2,78 2,14 1,57 1,45 4,34 3,71

9ª RS 2,44 0,53 0,70 1,76 1,02 0,97 0,46 0,46 0,67 1,09

10ª RS 3,76 2,97 4,93 4,41 2,15 1,70 1,44 1,06 1,18 0,74

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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139

A hipertensão responde por 3,28% das internações entre alagoanos, com as

menores proporções entre os residentes da 1ª RS (1,49%) e da 3ª RS (1,89%) e as

maiores nas 9ª RS (5,96%), 7ª RS (5,13%) e 8ª RS (5,09%) (Figura 84). Há forte

tendência de queda nas taxas (Figura 85), devido às reduções verificadas em todas as

regiões de saúde, mas é importante frisar que a 10ª RS,que apresentou maiores taxas

no passado, vem experimentando reduções, refletindo na quarta menor taxa do

Estado em 2016 (Figura 86).

Figura 84 – Frequências das internações por hipertensão, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 85 – Taxas de internação por hipertensão. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1,49

4,29

1,89

4,85

4,11

3,00

5,13 5,09

5,96

2,763,28

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 6,93 5,38 5,65 5,05 4,24 3,85 3,33 2,78 2,69 2,36

R² = 0,955

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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140

Figura 86 – Taxas de internação por hipertensão, segundo Regiões de Saúde de residência.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 3,09 1,14 1,30 1,27 1,09 0,80 1,30 0,63 0,67 0,90

2ª RS 10,48 7,69 8,32 6,81 6,78 5,45 4,26 3,57 4,58 2,29

3ª RS 3,43 1,70 2,33 2,48 2,88 2,64 1,70 1,74 1,55 1,42

4ª RS 8,76 4,98 5,47 5,08 6,00 3,51 5,16 5,22 5,49 4,26

5ª RS 9,37 6,04 5,38 4,04 3,65 3,65 3,79 3,64 3,27 3,69

6ª RS 6,24 8,70 12,68 15,86 8,50 10,61 6,63 6,30 5,65 3,81

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 13,77 13,43 10,77 7,99 5,82 5,77 4,91 3,72 2,93 3,34

8ª RS 8,77 6,73 8,26 5,31 7,46 10,46 9,51 7,11 4,21 4,59

9ª RS 5,09 2,72 2,41 2,16 1,40 0,55 0,63 1,72 4,61 3,52

10ª RS 12,34 12,08 17,75 17,98 17,58 11,57 6,64 6,47 5,82 2,60

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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141

Doença inflamatória de órgãos pélvicos femininos são mais frequentes entre

mulheres da 2ª RS (4,63%), 7ª RS (4,44%), 9ª RS (4,05%) e 6ª RS (3,46%) (Figura 87),

havendo oscilações nas taxas de internação no período analisado, mas vale ressaltar

que a taxa observada em 2016 se aproxima à existente em 2007 (Figura 88), além

disso, em toda a série histórica é evidente a maior carga de internações entre as

mulheres residentes na 6ª RS (Figura 89).

Figura 87 – Frequências das internações por doença inflamatória de órgãos pélvicos femininos,

segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 88 – Taxas de internação por doença inflamatória de órgãos pélvicos femininos.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2,41

4,63

1,59 1,49 1,40

3,46

4,44

1,47

4,05

1,64

2,69

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 4,66 3,11 2,60 3,34 3,47 3,61 2,53 2,18 2,86 3,78

R² = 0,128

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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142

Figura 89 – Taxas de internação por doença inflamatória de órgãos pélvicos femininos,

segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 2,40 1,38 1,06 2,43 2,91 2,13 2,88 1,73 2,35 2,76

2ª RS 0,94 2,58 0,77 0,77 2,49 2,71 2,81 1,70 2,54 4,95

3ª RS 3,03 1,39 2,39 3,99 1,44 2,33 1,78 0,80 1,15 2,38

4ª RS 3,66 1,33 1,85 4,82 6,89 6,19 1,24 1,51 1,50 2,59

5ª RS 1,24 1,18 1,08 2,50 2,24 1,70 0,84 1,00 1,16 2,49

6ª RS 18,03 14,56 10,52 10,73 11,76 18,21 6,69 6,75 4,60 8,72

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 3,53 4,76 2,85 2,05 1,79 2,11 1,46 2,53 5,18 5,66

8ª RS 13,36 5,39 5,01 3,04 4,19 2,33 1,84 2,20 2,93 2,56

9ª RS 11,98 2,63 2,89 2,52 3,04 4,71 2,60 2,26 3,00 4,75

10ª RS 1,30 2,68 6,09 8,41 5,39 4,61 2,85 3,57 3,31 3,06

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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143

Internações por angina são mais frequentes entre residentes da 1ª RS (3,66%),

seguida pela 8ª RS (3,35%) e 2ª RS (3,16%) (Figura 90), havendo reduções nas taxas

estaduais desde 2013, com 2016 apresentando a menor taxa em todo o período

analisado (Figura 91). Regionalmente, merecem destaque a 1ª RS, a qual possui as

maiores taxas, mas com reduções desde 2014, e a 8ª RS que possui um pico atípico em

2012 (Figura 92).

Figura 90 – Frequências das internações por angina, segundo Regiões de Saúde de residência.

Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 91 – Taxas de internação por angina. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

3,66

3,16

2,54

0,94

1,82

0,801,02

3,35

0,780,53

2,18

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 2,31 1,79 2,20 2,31 2,56 3,48 3,25 2,60 2,19 1,57

R² = 0,003

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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144

Figura 92 – Taxas de internação por angina, segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas,

2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 2,80 1,95 2,59 2,93 3,24 4,34 4,70 3,96 3,00 2,21

2ª RS 0,46 1,08 0,82 1,48 2,03 2,51 2,13 1,63 0,96 1,69

3ª RS 1,20 0,83 1,19 1,26 1,39 2,95 2,72 1,33 1,82 1,91

4ª RS 0,98 0,80 0,46 1,43 1,59 2,21 3,17 1,86 1,99 0,82

5ª RS 1,83 1,80 2,74 3,72 2,91 2,84 3,07 2,62 2,64 1,64

6ª RS 1,12 1,42 1,82 2,05 2,06 2,54 2,00 1,89 1,11 1,01

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 3,55 3,05 3,61 2,12 1,92 2,46 2,46 1,94 1,57 0,66

8ª RS 4,52 2,95 1,92 2,82 5,69 9,07 3,21 2,96 2,52 3,02

9ª RS 1,47 0,88 1,18 1,32 1,48 2,12 1,52 0,84 1,26 0,46

10ª RS 0,40 0,19 0,83 0,53 1,01 1,57 0,88 0,75 1,55 0,50

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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145

As internações por doenças preveníveis por imunização/condições sensíveis são

pouco frequentes em Alagoas, correspondendo a apenas 1,31%, com a 1ª RS detendo

a maior proporção (2,40%), no entanto percebe-se que as frequências são mais

elevadas entre residentes da 1ª Macrorregião de Saúde(Figura 93). Analisando-se as

taxas para Alagoas, percebe-se uma sazonalidade com elevações a cada quatro anos,

com picos em 2009 e 2013 (Figura 94), anos imediatamente posteriores às eleições

municipais, sinalizando para uma possível elevação da taxa de internação em 2017, em

consequência às eleições municipais de 2016. Graficamente, percebe-se que a curva

relativa às taxas de Alagoas é semelhante à da 1ª RS, evidenciando que o panorama

estadual está diretamente ligado aos resultados alcançados nessa região de saúde

(Figura 95).

Figura 93 – Frequências das internações por doenças preveníveis por imunização/condições

sensíveis, segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 94 – Taxas de internação por doenças preveníveis por imunização/condições sensíveis.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2,40

1,81

1,06 0,94 1,031,18

0,52 0,42 0,35 0,33

1,31

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 1,01 1,14 1,62 1,38 1,45 1,46 1,67 1,10 0,96 0,95

R² = 0,056

0,000,200,400,600,801,001,201,401,601,80

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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146

Figura 95 – Taxas de internação por doenças preveníveis por imunização/condições sensíveis,

segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 1,44 1,54 2,37 1,88 2,07 2,22 2,38 1,53 1,35 1,44

2ª RS 0,86 0,89 0,69 1,28 1,48 1,41 1,34 0,61 0,96 0,96

3ª RS 0,73 0,87 1,46 1,87 1,66 1,03 1,83 0,76 1,15 0,80

4ª RS 0,84 1,59 1,52 0,86 1,24 1,65 1,51 1,24 0,89 0,82

5ª RS 0,96 0,74 1,32 2,32 2,00 1,76 1,92 1,65 1,51 0,92

6ª RS 0,48 0,41 1,11 1,02 0,88 1,12 1,12 1,07 1,11 1,50

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 0,82 0,63 0,73 0,54 0,58 0,60 0,71 0,74 0,32 0,34

8ª RS 1,26 2,69 2,43 0,92 0,44 1,07 1,39 0,63 0,31 0,38

9ª RS 0,38 0,70 1,05 0,75 1,27 0,55 1,22 0,59 0,25 0,21

10ª RS 0,40 0,52 1,22 0,59 0,63 0,50 0,75 0,12 0,50 0,31

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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147

As epilepsias enquanto causas de internação são pouco frequentes,

correspondendo a apenas 1,25% das internações em Alagoas, com a 9ª RS

apresentando a maior proporção (2,41%) (Figura 96). A taxa de internação em Alagoas

apresenta uma perspectiva de aumento, devido às elevações no período de 2008 a

2011, mantendo-se estável a partir de 2012 (Figura 97). O perfil regional aponta para

uma elevação nas taxas entre residentes da 3ª RS, 5ª RS, 6ª RS e 9ª RS, mas ao

observar a taxa em 2016, o maior risco encontra-se entre os residentes das 5ª e 6ª RS

(Figura 98).

Figura 96 – Frequências das internações por epilepsias, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 97 – Taxas de internação por epilepsias. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1,60

1,020,89

0,70

1,591,41

0,67 0,63

2,41

0,59

1,25

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 0,78 0,40 0,58 0,82 0,98 0,88 0,86 0,78 0,88 0,90

R² = 0,338

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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148

Figura 98 – Taxas de internação por epilepsias, segundo Regiões de Saúde de residência.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 0,65 0,20 0,35 0,62 1,13 1,02 1,07 0,93 1,02 0,96

2ª RS 0,33 0,06 0,32 0,45 0,49 0,55 0,24 0,48 0,78 0,54

3ª RS 0,62 0,23 0,37 0,23 1,12 0,58 0,22 0,49 0,53 0,67

4ª RS 0,84 0,13 0,59 0,93 1,17 0,69 1,24 0,62 0,82 0,62

5ª RS 0,58 0,14 0,27 0,73 0,52 0,47 0,81 1,27 0,71 1,43

6ª RS 1,17 0,92 1,46 1,69 0,84 1,42 1,07 1,16 1,26 1,79

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 1,18 0,96 0,46 0,61 0,66 0,50 0,59 0,40 0,42 0,43

8ª RS 1,33 0,77 1,09 1,70 1,33 2,90 1,95 0,82 0,94 0,57

9ª RS 0,38 0,35 0,44 0,93 0,72 0,59 0,63 0,97 1,38 1,43

10ª RS 0,99 0,39 2,24 2,24 1,83 0,31 0,31 0,19 0,93 0,56

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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149

As infecções de ouvido, nariz e garganta ocorrem predominantemente entre os

residentes da 4ª RS (3,52%) (Figura 99), e ao considerar todo o Estado, as taxas

decaem de forma sustentada desde 2013 (Figura 100). As taxas da 4ª RS e da 6ª RS são

as maiores do Estado, com aumentos intensos desde 2014 (Figura 101).

Figura 99 – Frequências das internações por infecções de ouvido, nariz e garganta, segundo

Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 100 – Taxas de internação por infecções de ouvido, nariz e garganta. Alagoas, 2007 a

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

0,33 0,34 0,41

3,52

0,28

0,84

0,20

0,770,92

0,72 0,62

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 0,23 1,05 0,69 0,80 0,82 0,42 0,63 0,55 0,49 0,45

R² = 0,077

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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150

Figura 101 – Taxas de internação por infecções de ouvido, nariz e garganta, segundo Regiões

de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 0,04 0,31 0,12 0,15 0,27 0,06 0,06 0,10 0,14 0,20

2ª RS 0,13 1,52 0,00 0,39 0,25 0,06 0,00 0,00 0,00 0,18

3ª RS 0,16 0,28 0,27 0,65 0,54 0,27 0,40 0,40 0,44 0,31

4ª RS 0,07 0,27 0,20 0,21 0,34 0,55 0,48 1,31 2,68 3,09

5ª RS 0,05 0,60 0,37 0,41 0,30 0,04 0,30 0,30 0,29 0,25

6ª RS 0,05 0,15 0,25 0,15 0,15 0,15 0,05 0,19 0,58 1,06

-0,50

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 0,78 4,47 2,76 2,79 3,08 1,35 2,48 1,75 0,60 0,13

8ª RS 0,27 0,77 0,83 0,72 0,89 0,57 0,57 0,50 0,75 0,69

9ª RS 0,13 0,35 0,70 1,68 0,51 0,42 1,18 0,59 0,55 0,55

10ª RS 0,92 0,19 1,03 0,66 1,07 1,32 0,56 1,06 1,30 0,68

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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151

As internações por anemia ferropriva são as causas menos frequentes, dentre

as ICSAP, respondendo por apenas 0,29% de todas as internações em Alagoas, no

entanto, é importante destacar que a 9ª RS detém a maior proporção (0,92%),

correspondendo ao triplo da frequência do Estado. Outro destaque é para a ausência

de tais internações entre os residentes da 4ª RS em 2016 (Figura 102). As taxas

alagoanas encontram-se com forte tendência de redução ao considerar a série

histórica, mas exibe manutenção desde 2012 (Figura 103). Apesar de possuir a maior

frequência, a 9ª RS tem a segunda maior taxa em 2016 (0,55/10.000 hab.), ficando

atrás da 5ª RS, que possui as mais altas taxas no período analisado (Figura 104).

Figura 102 – Frequências das internações por anemia, segundo Regiões de Saúde de

residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 103 – Taxas de internação por anemia. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

0,180,23

0,47

0,00

0,70

0,11

0,290,21

0,92

0,200,29

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 0,96 0,78 0,70 0,51 0,37 0,21 0,22 0,22 0,19 0,21

R² = 0,848

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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152

Figura 104 – Taxas de internação por anemia, segundo Regiões de Saúde de residência.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 0,48 0,25 0,25 0,14 0,11 0,11 0,15 0,04 0,09 0,11

2ª RS 0,93 0,38 0,25 0,06 0,12 0,43 0,00 0,06 0,18 0,12

3ª RS 1,35 0,55 0,64 0,23 0,18 0,00 0,00 0,27 0,09 0,35

4ª RS 0,77 0,40 0,33 0,21 0,00 0,00 0,14 0,27 0,07 0,00

5ª RS 2,16 1,38 1,51 2,27 2,00 1,12 1,02 1,31 0,50 0,63

6ª RS 0,59 0,76 0,35 0,51 0,54 0,10 0,19 0,15 0,29 0,14

-0,50

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 1,82 2,22 1,94 1,07 0,48 0,29 0,25 0,09 0,08 0,19

8ª RS 0,86 1,35 1,35 0,79 0,76 0,13 0,13 0,50 0,31 0,19

9ª RS 1,13 0,53 0,48 0,31 0,21 0,08 0,30 0,34 0,46 0,55

10ª RS 0,26 0,19 0,06 0,07 0,00 0,06 0,13 0,06 0,50 0,19

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

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153

Analisando-se as ICSAP segundo sexos e faixas etárias, observa-se que as

maiores proporções ocorrem entre os homens, porém, para ambos os sexos há um

predomínio quanto à ocorrência em crianças eidosos, e considerando cada sexo

separadamente em três diferentes anos do período analisado (2007, 2013 e 2016),

observa-se aumento entre os homens a partir dos 40 anos e entre as mulheres dos 15

aos 39 anos e a partir dos 60 anos(Figura 105).

Figura 105 – Frequências das internações por ICSAP segundo sexos (A – Masculino; B –

Feminino) e faixas etárias. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

DOENÇAS RELACIONADAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL INADEQUADO

(DRSAI)

Várias doenças guardam relação direta com o saneamento ambiental,

compreendendo-se que podem ocorrer DRSAI sem haver demanda por internação,

além de sub-registros. Além disso, é importante destacar que o presente indicador é

resultado de um conceito mais amplo de saneamento, não sendo restrito ao

saneamento básico, mas abrangendo vários outros aspectos, tais como o controle de

doenças transmissíveis, incluindo o controle de vetores e a disciplina quanto ao uso e

ocupação do solo.

14

,89

9,7

0

8,0

4

20

,42

16

,14

14

,02

6,0

9

5,8

7

5,1

7

2,9

7

3,0

2

1,8

3

1,9

0

1,7

4

1,3

5

4,5

4

3,7

6

3,0

8

5,1

2

4,7

1

4,3

1

6,6

4

7,0

3

7,7

1

9,0

4

11

,13

11

,87

11

,14

15

,42

16

,92

10

,23

12

,78

15

,21

7,0

3

8,7

0

10

,48

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

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20

07

20

13

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16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

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20

07

20

13

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16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fre

qu

ên

cia

(%)

A

10

,49

7,6

2

6,3

4

17

,43

13

,05

11

,76

5,3

9

5,1

7

4,4

3

2,7

7

2,6

9

1,5

4

3,4

0

3,6

5

3,8

3

7,6

3

7,4

4

8,4

8

6,6

0

6,1

6

7,4

3

6,9

5

7,1

4

6,8

7

9,4

4

10

,09

9,8

7

11

,73

13

,72

14

,28

11

,08

13

,52

14

,16

7,0

8

9,7

5

11

,01

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

20

07

20

13

20

16

<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 ≥80

Fre

qu

ên

cia

(%)

B

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154

Assim, foram considerados cinco grupos de doenças para a composição do

indicador DRSAI: doenças de transmissão orofecal (A00-A01; A02-A04; A06-A09; B15);

doenças transmitidas por vetores (A90-A91; A95; B50-B55; B57; B74); doenças

transmitidas por meio do contato com a água (A27; B65); doenças relacionadas com a

higiene (A71; B35-B36; H10); e, geohelmintíases e teníases (B67-B69; B71; B76-B83).

Da mesma forma que as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária

(ICSAP), para o cálculo das DRSAI foram desconsideradas todas as internações para a

realização de partos, uma vez que tal situação constitui-se em um desfecho natural do

processo gestacional.

Entre 2007 e 2016, é observada uma importante redução quanto às

internações por DRSAI, e com forte tendência de queda da taxa em Alagoas (Figura

106). Apesar de haver redução nas frequências em todas as regiões de saúde,

independentemente do período analisado a 10ª RS possui as maiores proporções

(Figura 107).

A média das taxas de internação por DRSAI demonstra que estão sob maior

risco os residentes na 10ª RS (59,65/10.000 hab.), seguido pela 7ª RS (52,72/10.000

hab.), 4ª RS (41,86/10.000 hab.) e 3ª RS (40,64/10.000 hab.) (Figura 108), no entanto,

ao longo do tempo todas as regiões apresentam reduções nas taxas, mas a 6ª RS

destoa do restante do Estado, devido ao aumento da ordem de 35,8% na taxa de

internação em 2016 (Figura 109).

Figura 106 – Taxas de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental

inadequado (DRSAI). Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 49,19 49,39 41,50 48,24 31,73 26,83 27,65 21,56 18,14 15,75

R² = 0,918

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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155

Figura 107 – Frequências das internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental

inadequado (DRSAI), segundo Regiões de Saúde de residência, em diferentes períodos de

tempo. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 108 – Média das taxas de internação por doenças relacionadas ao saneamento

ambiental inadequado (DRSAI), segundo Região de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

2007-2010 6,93 12,33 12,59 13,21 10,60 8,94 14,04 10,74 9,14 20,23 10,49

2011-2013 4,80 7,22 7,92 9,05 6,11 6,62 11,84 7,85 4,86 14,90 7,28

2014-2016 2,49 4,40 5,49 6,01 5,48 5,28 8,23 4,65 3,66 10,97 4,76

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

DR

SAI (

%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

21,26

29,74

40,64 41,86

33,8629,81

52,72

38,55

20,56

59,65

33,00

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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156

Figura 109 – Taxas de internação por doenças relacionadas ao saneamento ambiental

inadequado (DRSAI), segundo Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

1ª RS 34,28 30,74 26,08 30,26 24,64 17,60 17,99 12,85 9,87 8,29

2ª RS 51,86 50,44 42,91 44,17 32,10 21,01 17,27 15,13 12,83 9,64

3ª RS 60,89 62,07 61,51 67,51 43,41 25,10 26,11 25,10 17,47 17,25

4ª RS 75,65 67,81 45,52 52,29 42,57 32,18 34,76 31,82 20,88 15,11

5ª RS 64,55 54,99 47,14 38,91 25,15 19,82 24,19 24,77 19,73 19,39

6ª RS 35,61 49,43 37,32 37,56 24,61 27,97 22,17 17,80 17,86 27,81

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

7ª RS 64,62 69,45 60,08 88,19 50,94 46,00 50,18 40,23 33,18 24,38

8ª RS 63,70 65,73 40,93 47,59 24,66 36,93 45,41 21,40 19,37 19,75

9ª RS 35,81 31,68 28,25 26,10 13,66 16,29 15,40 13,33 13,51 11,58

10ª RS 74,63 89,88 82,39 90,54 49,89 53,72 48,39 33,40 41,43 32,20

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS

Page 157: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

157

DOENÇAS E AGRAVOS POTENCIALMENTE RELACIONADOS AO TRABALHO

Foram consideradas, para análise, as dermatoses (L98), as pneumoconioses

(J60-J64) e os efeitos tóxicos de substâncias de origem predominantemente não-

medicinal (T51-T65), sendo calculadas taxas de internação. É importante destacar que

essas doenças/agravos podem não estar relacionados ao trabalho, entretanto, sinaliza

para uma eventual necessidade de maior articulação com as unidades hospitalares, no

sentido de detectar e esclarecer, por meio de investigação epidemiológica, a sua

relação com a atividade laboral.

No período analisado, foram realizadas 5.905 internações de residentes em

Alagoaspor tais doenças/agravos, observando-se aumento nas taxas de internação ao

longo do tempo e com forte tendência crescente, apesar das reduções ocorridas em

2015 e 2016 (Figura 110).

Entre as regiões de saúde, há redução apenas entre os residentes da 3ª RS, 4ª

RS e 5ª RS no período de 2014 a 2016 e é relevante destacar a grande

proporcionalidade observada entre os residentes da 9ª RS, especialmente nesse

período (Figura 111).

Figura 110 – Taxas de internação por doenças e agravos potencialmente relacionados ao

trabalho. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 0,75 1,13 1,44 1,62 1,27 1,61 2,04 3,27 2,66 2,30

R² = 0,726

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

Taxa

(p

or

10

.00

0)

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158

Figura 111 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados

ao trabalho, segundo Regiões de Saúde de residência, em diferentes períodos de tempo.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

A maioria das internações é decorrente das dermatoses (76,29%) (Figura 112),

totalizando 4.505 internações em todo o período analisado. As internações por

pneumoconioses – enquanto diagnóstico para emissão da AIH – são quase

inexistentes, havendo apenas 24 (0,41%) hospitalizações em todo o período.

Figura 112 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados

ao trabalho, segundo doença/agravo. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

2007-2010 0,21 0,22 0,62 0,85 0,42 0,24 0,17 0,12 0,17 0,23 0,27

2011-2013 0,27 0,26 1,05 0,32 1,23 0,34 0,13 0,18 1,09 0,46 0,42

2014-2016 0,64 0,42 0,57 0,37 1,01 0,38 0,20 0,17 3,01 1,19 0,71

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

76,29%

0,49%0,41%

22,81% Dermatoses

Transtornos mentais relac. trabalho

Pneumoconioses

Efeitos tóxicos de subst. de origem predom. não-medicinal

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159

Os homens correspondem à metade dos casos (50,27%), entretanto, ao

estratificar cada doença/agravo, percebe-se que para as dermatoses as mulheres são

maioria (55,85%) (Figura 113), principalmente dos 20 aos 69 anos de idade (Figura

114). As intoxicações ocorrem tanto em indivíduos adultos, com pico aos 20-29 anos

em ambos os sexos, mas também ocorrem entre crianças, principalmente entre as

meninas desde o primeiro ano de vida (Figura 115), podendo ser decorrente de

acidentes domésticos, trabalho infantil ou ainda envolvendo animais peçonhentos.

Figura 113 – Frequências das internações por doenças e agravos potencialmente relacionados

ao trabalho, segundo doença/agravo, estratificadas por sexos. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 114 – Frequências das internações por dermatoses segundo sexos e faixas etárias.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

44,15

55,8562,50

37,50

70,53

29,47

50,27 49,73

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

Masculino Feminino

Fre

qu

ên

cia

(%)

Dermatoses Pneumoconioses Efeitos tóxicos de subst. de origem predom. não-medicinal Total

0,7

0

0,5

6

2,4

6

1,7

5

2,9

2

1,6

7

3,6

7

4,1

3

7,7

4

6,8

8

14

,38

16

,34

17

,35

18

,96

18

,15

19

,32

14

,23

13

,83

10

,06

9,1

4

5,4

3

4,9

7

2,9

2

2,4

6

0

5

10

15

20

25

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Fre

qu

ên

cia

(%)

Page 160: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

160

Figura 115 – Frequências das internações por intoxicações segundo sexos e faixas etárias.

Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT)

Para a análise das internações por algumas DCNT, foram calculadas taxas de

internação e foram selecionadas as doenças cerebrovasculares (I60-I69), o diabetes

(E10-E14), a hipertensão primária (I10), as doenças isquêmicas do coração (I20-I25), os

cânceres (C00-C76; C80-C97; D45-D47), as doenças crônicas das vias aéreas inferiores

(J40-J47) e os transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substâncias

psicoativas (F10-F19). Além disso, foram desconsideradas as internações para a

realização de partos.

Nesse contexto, as taxas de internação pouco decresceram em Alagoas,

passando de 65,30/10.000 hab. em 2007para 52,02/10.000 hab. em 2016, e com

moderada tendência decrescente. É importante destacar que as taxas alagoanas estão

aquém às observadas para o Nordeste e para o Brasil (Figura 116).

Analisando-se as frequências das internações nas regiões de saúde de Alagoas,

em três diferentes períodos de tempo (2007 a 2010; 2011 a 2013; e 2014 a 2016),

percebe-se aumento nas proporções entre os residentes da 1ª RS, 3ª RS e 4ª RS. Vale

destacar ainda que desde 2011, as maiores frequências ocorrem entre os residentes da

8ª RS (Figura 117), redundando, em 2016, na maior taxa de internação do Estado

(Figura 118).

1,4

7

1,2

6

5,4

7

9,8

2

4,5

3

8,8

2

6,8

4

9,5

7

10

,84

11

,84

18

,21

20

,15

17

,05

12

,85

13

,79

12

,09

11

,37

8,0

6

6,8

4

3,5

3

2,9

5

1,2

6

0,6

3

0,7

6

0

5

10

15

20

25

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Mas

c

Fem

Fre

qu

ên

cia

(%)

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161

Figura 116 – Taxas de internação por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Alagoas,

Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Figura 117 – Frequências das internações por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT),

segundo Regiões de Saúde de residência, em diferentes períodos de tempo. Alagoas, 2007 a

2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 65,30 53,29 56,58 57,86 59,94 50,53 52,88 53,03 52,55 52,02

Nordeste 87,35 70,23 73,48 75,96 75,44 70,43 70,83 71,24 71,32 68,05

Brasil 97,98 80,75 82,21 84,87 82,89 81,01 80,83 80,66 80,35 79,27

R² = 0,454

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

2007-2010 11,99 14,47 9,98 12,29 16,85 11,96 13,85 15,19 12,50 15,19 12,99

2011-2013 13,69 13,92 10,41 13,71 15,44 11,67 15,07 18,26 10,43 14,13 13,79

2014-2016 13,90 12,74 11,17 14,04 14,30 10,51 15,08 15,55 10,27 13,44 13,52

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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162

Figura 118 – Taxas deinternaçãopor doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), segundo

Regiões de Saúde de residência. Alagoas, 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

Ao desagregar as DCNT segundo doenças selecionadas observa-se que as

internações por câncer apresentam em Alagoas taxas inferiores às observadas para o

Nordeste e Brasil (Figura 119), ocorrendo aumento nas frequências em todas as

regiões de saúde (Figura 120).

Figura 119 – Taxas de internação por neoplasias. Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

57,70

35,6640,88

48,6254,65

41,76

56,91

68,17

36,24

43,48

52,02

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

Taxa

(p

or

10

.00

0)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 16,69 11,41 11,59 13,48 14,24 11,83 15,00 16,83 18,33 18,50

Nordeste 26,04 20,42 20,51 21,65 22,00 22,78 24,34 24,89 25,66 26,84

Brasil 31,72 25,38 25,89 27,35 27,61 28,87 30,21 31,29 32,31 33,13

R² = 0,395

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

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163

Figura 120 – Frequências das internações por neoplasias, segundo Regiões de Saúde de

residência, em diferentes períodos de tempo. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

As taxas de internação por transtornos mentais e comportamentais devido ao

uso de substâncias psicoativas são mais elevadas em Alagoas, durante todo o período

analisado, que no Nordeste e no Brasil e apresenta discreta redução em 2015 e 2016,

no entanto, considerando apenas o ano de 2016, o qual apresentou a menor taxa do

período, verifica-se que a taxa alagoana é 1,5 vezes maior que a brasileira e 2,5 vezes

maior que a nordestina (Figura 121).

Figura 121 – Taxas de internação por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso

de substâncias psicoativas. Alagoas, Nordeste e Brasil, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

2007-2010 4,06 2,00 2,09 2,13 2,75 1,72 2,67 2,47 2,90 1,38 2,97

2011-2013 4,29 2,86 2,36 2,83 2,31 2,37 3,78 3,21 2,77 2,25 3,47

2014-2016 5,32 2,77 3,23 3,74 3,58 2,67 5,98 4,13 3,82 3,60 4,61

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Alagoas 5,82 6,54 6,75 6,02 6,75 6,01 6,95 8,09 5,56 5,09

Nordeste 3,29 3,23 2,69 2,93 2,69 2,56 2,35 2,31 2,06 1,98

Brasil 5,45 5,38 5,11 5,56 5,51 5,23 4,74 4,43 3,96 3,63

R² = 0,010

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

Taxa

(p

or

10

.00

0)

Alagoas Nordeste Brasil

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164

Regionalmente, a 1ª RS, 7ª RS e 8ª RS possuem as maiores proporções, no

entanto, são observados aumentos no período compreendido entre 2014 e 2016 entre

residentes da 2ª RS, 3ª RS, 4ª RS, 5ª RS, 6ª RS e 10ª RS. Vale ressaltar que a 1ª RS

possui manutenção nas frequências de tais internações, sendo de, em média, 2,5%

(Figura 122).

Figura 122 – Frequências das internações por transtornos mentais e comportamentais devido

ao uso de substâncias psicoativas, segundo Regiões de Saúde de residência, em diferentes

períodos de tempo. Alagoas, 2007 a 2016.

Fonte: SIH/DATASUS/MS. Dados tabulados em Outubro/2017 e sujeitos à revisão.

1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas

2007-2010 2,59 0,59 0,35 0,37 0,63 0,54 1,02 1,33 0,47 0,56 1,40

2011-2013 2,40 0,86 0,43 0,46 0,94 0,71 1,94 2,00 1,10 0,48 1,67

2014-2016 2,39 1,25 0,85 0,60 0,98 0,86 1,48 1,30 0,93 0,52 1,61

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Fre

qu

ên

cia

(%)

2007-2010 2011-2013 2014-2016

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165

MORTALIDADE

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166

MORTALIDADE

Durante o período de 2007 a 2016, as causas de óbitos mais frequentes no

estado de Alagoas foram as codificadas no Capítulo IX (52.323: 27,5%), seguida pelo do

Capítulo XX (32.470: 17,0%) e II(18.569: 9,7%) (Tabela 01; Figura 01).

Tabela 01 – Frequência de óbitos por grupo de causas (CAP CID-10) no estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

GRUPO DE CAUSAS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2011 2012 2013 TOTAL

CAP I 905 797 820 807 813 802 973 919 916 1.013 8.765 CAP II 1.548 1.565 1.647 1.728 1.732 1.908 1.998 2.035 2.208 2.200 18.569 CAP III 90 87 107 77 85 84 91 111 103 103 938 CAP IV 1.380 1.307 1.402 1.486 1.640 1.588 1.735 1.730 1.920 1.985 16.173 CAP V 167 182 158 204 178 190 176 186 206 258 1.905 CAP VI 182 187 195 171 200 243 280 276 348 328 2.410 CAP VII 2 1 1 - - 2 - - - 2 8 CAP VIII 1 2 - 5 4 2 4 3 4 2 27 CAP IX 4.807 4.709 4.771 4.751 5.273 5.288 5.442 5.332 5.825 6.125 52.323 CAP X 1.338 1.398 1.464 1.497 1.628 1.529 1.651 1.655 1.990 2.148 16.298 CAP XI 880 945 995 1.038 1.054 1.136 1.161 1.211 1.094 1.205 10.719 CAP XII 38 40 36 43 47 53 64 51 83 123 578 CAP XIII 53 48 47 55 50 60 72 59 55 89 588 CAP XIV 216 242 287 262 290 249 283 308 359 445 2.941 CAP XV 23 26 21 31 30 24 30 53 27 22 287 CAP XVI 1.343 1.278 1.317 1.165 1.169 1.108 1.168 1.120 1.136 914 11.718 CAP XVII 190 192 213 211 220 221 197 189 211 178 2.022 CAP XVIII 1.148 1.107 1.318 1.483 1.404 1.263 1.120 1.023 951 1.002 11.819 CAP XX 2.999 2.970 3.074 3.418 3.580 3.380 3.527 3.474 2.985 3.063 32.470 TOTAL 17.310 17.083 17.873 18.432 19.397 19.130 19.973 19.735 20.421 21.207 190.561

GRUPOS DE CAUSAS SEGUNDO CAPÍTULO DO CID-10

I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias II. Neoplasias III. Doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários IV. Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas V. Transtornos mentais e comportamentais VI. Doenças do sistema nervoso VII. Doenças do olho e anexos VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastoide IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório XI. Doenças do aparelho digestivo XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo XIII. Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo XIV. Doenças do aparelho geniturinário XV. Gravidez, parto e puerpério XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal XVII. Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de ex. clínicos e de laboratório não classificados em outra parte XIX. Lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas* XX. Causas externas de morbidade e mortalidade XXI. Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde*

*Excluídos por não ter ocorrido casos no período avaliado. Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

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167

Figura 01 – Mortalidade proporcional por grupo de causas (CAP CID-10) no estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Avaliando os grupos de causas de óbitos por sexo, verifica-se uma diferença mais

significativa quando observadas as causas codificadas no Capítulo XX (Causas externas

de morbidade e mortalidade), onde, aproximadamente 90% dos casos ocorrem entre

os homens, confirmando uma maior ocorrência de óbitos por causas externas,

principalmente aquelas relacionadas a acidentes e homicídios entre os indivíduos do

sexo masculino (Figura 02), é importante salientar que em todas as Regiões de Saúde

(RS) do Estado, observou-se este mesmo comportamento.

Entre os indivíduos do sexo feminino, com exceção das causas codificadas no

capítulo XV (Gravidez, parto e puerpério – associadas exclusivamente as mulheres),

observa-se que nos capítulosII (Neoplasias), IV (Doenças endócrinas, nutricionais e

metabólicas),XII (Doenças da pele e do tecido subcutâneo) e XIII (Doenças sistema

osteomuscular e tecido conjuntivo)as mulheres são a maioria dos casos que evoluíram

para óbito por estes grupos de causas no Estado, em especial chama atenção, com

maior diferença na proporção em relação ao sexo, o capítulo XIII, com 70% dos casos

entre as mulheres(Figura 02).

27,5%17,0%

9,7%8,6%8,5%

6,2%6,1%

5,6%4,6%

1,5%1,3%

1,1%1,0%

0,5%0,3%0,3%0,2%0,0%0,0%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%

CAP IX

CAP II

CAP IV

CAP XVI

CAP I

CAP VI

CAP V

CAP XIII

CAP XV

CAP VII

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168

Figura 02– Frequência de óbitos por grupo de causas (CAP CID-10) no estado de Alagoas, segundo sexo, período 2007 a 2016.

*Excluídos os capítulos XIX e XXI por não apresentarem casos no período avaliado. Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

4.994

9.047

491

7.128

1.456

1.290

5

19

27.051

8.119

7.164

274

176

1.645

0

6.418

1.004

6.450

28.815

3.765

9.520

447

9.044

449

1.119

3

8

25.266

8.176

3.553

304

412

1.294

287

5.072

953

5.367

3.652

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

CAP I

CAP II

CAP III

CAP IV

CAP V

CAP VI

CAP VII

CAP VIII

CAP IX

CAP X

CAP XI

CAP XII

CAP XIII

CAP XIV

CAP XV

CAP XVI

CAP XVII

CAP XVIII

CAP XX

Mas Fem

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169

Figura 03 – Tendência temporal da taxa de mortalidade segundo os grupos de causas (CAP. CID-10 *) no estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP I 29,8 25,5 26,0 25,9 25,9 25,3 29,5 27,7 27,4 30,2

R² = 0,118

22,0

23,0

24,0

25,0

26,0

27,0

28,0

29,0

30,0

31,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP II 51,0 50,0 52,2 55,4 55,1 60,3 60,5 61,3 66,1 65,5

R² = 0,949

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP III 3,0 2,8 3,4 2,5 2,7 2,7 2,8 3,3 3,1 3,1

R² = 0,048

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP IV 45,4 41,8 44,4 47,6 52,2 50,2 52,6 52,1 57,5 59,1

R² = 0,876

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

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170

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP V 5,5 5,8 5,0 6,5 5,7 6,0 5,3 5,6 6,2 7,7

R² = 0,282

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP VI 6,0 6,0 6,2 5,5 6,4 7,7 8,5 8,3 10,4 9,8

R² = 0,830

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP VIII 0,0 0,1 - 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

R² = 0,114

0,0

0,0

0,0

0,1

0,1

0,1

0,1

0,1

0,2

0,2

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP IX 158, 150, 151, 152, 167, 167, 164, 160, 174, 182,

R² = 0,671

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

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171

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP X 44,1 44,7 46,4 48,0 51,8 48,3 50,0 49,8 59,6 63,9

R² = 0,754

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XI 29,0 30,2 31,5 33,3 33,5 35,9 35,2 36,5 32,7 35,9

R² = 0,656

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XII 1,3 1,3 1,1 1,4 1,5 1,7 1,9 1,5 2,5 3,7

R² = 0,657

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XIII 1,7 1,5 1,5 1,8 1,6 1,9 2,2 1,8 1,6 2,6

R² = 0,388

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

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172

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XIV 7,1 7,7 9,1 8,4 9,2 7,9 8,6 9,3 10,7 13,2

R² = 0,629

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XV 0,8 0,8 0,7 1,0 1,0 0,8 0,9 1,6 0,8 0,7

R² = 0,044

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

1,8

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XVI 44,2 40,9 41,7 37,3 37,2 35,0 35,4 33,7 34,0 27,2

R² = 0,893

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XVII 6,3 6,1 6,7 6,8 7,0 7,0 6,0 5,7 6,3 5,3

R² = 0,239

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

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173

*Excluídos os cap.VII,XIX e XXI por não apresentarem casos no período ou não possuírem taxas significativas.Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Observa-se na figura 03 a tendência temporal da taxa de mortalidade para cada

grupo de causas codificadas no CID-10. Entre os três grupos de causas apontados como

sendo responsáveis pelas maiores proporções de óbitos no Estado (Capítulos II, IX e

XX), as neoplasias e as doenças do aparelho circulatório apresentaram tendências

significativas de crescimento, respectivamente, R2=9493 e R2=6716 (Figura 03-CAP. II,

IX). As causas externas, codificadas no capítulo XX não apresentaram tendência

significativa de no período, embora tenha demostrado uma pequena redução nas

taxas entre 2011 e 2015 (Figura 03-CAP. XX). O capítulo XVI (Algumas afecções

originadas no período perinatal), fi o único grupo de causas que apresentou tendência

de queda no Estado, sendo a mesma considerada uma forte tendência de declínio

(R2=0,8933) (Figura 03 - CAP. XVI).

Ainda fazendo referência aos grupos de causas, especificamente ao capítulo

XVIII, sabe-se que este pode, mesmo que indiretamente, medir o acesso e a

disponibilidade da atenção à saúde para com a população, e ainda, a qualidade dos

serviços responsáveis por diagnóstico e de esclarecimento das causas de morte no

Estado. É importante salientar que as áreas que apresentam uma alta frequência de

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XVIII 37,8 35,4 41,8 47,5 44,7 39,9 33,9 30,8 28,5 29,8

R² = 0,392

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CAP XX 98,7 95,0 97,4 109, 113, 106, 106, 104, 89,3 91,2

R² = 0,037

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

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174

óbitos com causas não esclarecidas, certamente possuem fragilidades nos dados

epidemiológicos de mortalidade do território analisado. Portanto, recomenda-se que o

número de óbitos classificados como mal definidos apresente uma diminuição

progressiva.

No estado de Alagoas, pode-se observar que o capítulo XVIII, que codificam as

causas mal definidas, não apresenta uma tendência definida ao longo de todo o

período avaliado. Vale chamar atenção para o período entre que se inicia em 2010,

quando desde então este índice vem sofrendo redução ao longo do tempo. Avaliando

apenas tal período, pode-se perceber que existe uma tendencia de redução bastante

significativa, com coeficiente de determinação (R2) refletindo uma forte tendência de

declínio (R2=0,9183) (Figura 03 - CAP. XVIII).

Tabela 02 – Frequência das principais causas de óbitos definidas no Estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

CAUSAS DEFINIDAS 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL

Homicídios 1.837 1.892 1.887 2.098 2.248 2.049 2.153 2.086 1.748 1.815 19.813

Doenças cerebrovasculares 1.712 1.581 1.637 1.662 1.802 1.776 1.769 1.738 1.894 1.924 17.495

Diabetes mellitus 1.030 1.048 1.140 1.241 1.380 1.330 1.397 1.406 1.522 1.609 13.103

Mal definidas 1.148 1.107 1.318 1.483 1.404 1.263 1.120 1.023 951 1.002 11.819

Infarto agudo do miocárdio 937 922 937 930 1.053 1.156 1.177 1.084 1.282 1.473 10.951

Doenças hipertensivas 878 896 914 901 984 998 1.079 996 1.115 1.150 9.911

Pneumonias 533 571 579 587 704 628 762 843 1.016 1.144 7.367

Acidentes de trânsito transporte 647 571 641 764 825 833 773 832 729 739 7.354

Causas Perinatais 607 639 676 599 567 556 546 515 557 419 5.681

Bronquite, enfisema, asma 432 463 467 446 530 547 532 495 581 612 5.105

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Entre as causas definidas de óbitos observadas no estado de Alagoas, os

homicídios apresentam a mais alta frequência no acumulado dos últimos dez anos,

seguido por doenças cerebrovasculares e diabetes mellitus(Tabela 02). As causas mal

definidas figuram com o 4ªlugar no Estado.

Os óbitos por homicídios, representam a principal causa de mortalidade do

Estado ao longo de todo o período, sempre figurando em frequência bastante elevada,

sendo somente nos últimos dois anos avaliados ultrapassado pelo número de óbitos

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175

devido as doenças cerebrovasculares (Tabela 02).Apesar de não se observar uma

tendência significativa de crescimento da taxa no período, pode-se observar uma

discreta diminuição ao logo do tempo. O pico da taxa de mortalidade por homicídios

ocorreu em 2011, quando se observou um índice de óbito de 71,5 por 100 mil

habitantes. Tal fato não só sugere uma manutenção dos índices desta causa de

mortalidade, como uma possibilidade de aumento real da mesma, a menos que se

determinem ações de combate efetivas (Tabela 02; Figura 05-Homicídios).

Figura 05– Tendência temporal da taxa de mortalidade devido às principais causas determinadas de óbitos observadas no estado de Alagoas, período de 2007 a 2016 (DC-Doenças Cerebrovasculares; DM-Diabetes Mellitus; MD-Mal definidas; IAM-Infarto Agudo do Miocárdio; DH-Doenças Hipertensivas; CP-Causas Perinatais; IC-Bronquite, Enfisema, Asma).

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Homicidios 60,5 60,5 59,8 67,2 71,5 64,7 65,2 62,8 52,3 54,0

R² = 0,127

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

DC 56,4 50,6 51,9 53,3 57,3 56,1 53,6 52,3 56,7 57,3

R² = 0,152

46,0

48,0

50,0

52,0

54,0

56,0

58,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

Page 176: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

176

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

DM 33,9 33,5 36,1 39,8 43,9 42,0 42,3 42,3 45,6 47,9

R² = 0,871

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

MD 37,8 35,4 41,8 47,5 44,7 39,9 33,9 30,8 28,5 29,8

R² = 0,3920,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

IAM 30,9 29,5 29,7 29,8 33,5 36,5 35,7 32,6 38,4 43,9

R² = 0,719

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

DH 28,9 28,6 29,0 28,9 31,3 31,5 32,7 30,0 33,4 34,2

R² = 0,748

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

Page 177: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

177

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Das 10 causas de mortalidade definida mais frequentes, cincoapresentaram

tendência significativa de crescimento (Figura 05), sendo as mais fortes tendências

para: diabetes mellitus (R2=0,8711), pneumonias (R2=0,8302), doenças hipertensivas

(R2=0,7487) e infarto agudo do miocárdio (R2=0,7193).A mortalidade por Bronquite,

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Pneumonias 17,5 18,3 18,3 18,8 22,4 19,8 23,1 25,4 30,4 34,1

R² = 0,830

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Acidentes 21,3 18,3 20,3 24,5 26,2 26,3 23,4 25,0 21,8 22,0

R² = 0,129

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

10

0 m

il h

ab.)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

CP 20,0 20,4 21,4 19,2 18,0 17,6 16,5 15,5 16,7 12,5

R² = 0,832

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

B/E/A 14,2 14,8 14,8 14,3 16,9 17,3 16,1 14,9 17,4 18,2

R² = 0,574

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

Taxa

de

mo

rtal

idad

e(p

or

100

mil

hab

.)

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178

enfisema, Asma apresentou uma moderada tendência de crescimento quando avaliada

suas taxas ao longo do período (R2=0,5749). As causas mal definidas, como relatada,

figuraram como a 4ª mais frequente (tabela 02; Figura 05-MD).

Observa-se na tabela 03 a Taxa Bruta de Mortalidade do Estado e de suas

respectivas RS. Considera-se que esta taxa pode estar elevada devido às baixas

condições socioeconômicas ou ainda ser reflexo de uma elevada proporção de pessoas

idosas na população geral. No entanto, apesar do evidente crescimento observado da

população idosa do Estado, acredita-se que a taxa bruta de mortalidade tambémesteja

sofrendo influência em seu crescimento devido ao grande número de óbitos

prematuros ocorridos por acidentes e homicídios (Tabela 02).

Entre as RS que compõem o Estado, observa-se tendência de crescimento para

taxa bruta de mortalidade para 2ª (R²=0,6151), 4ª (R²=0,5417), 7ª (R²=0,8006), 8ª

(R²=0,7350), 9ª (R²=0,6618) e 10 (R²=0,5557) RS’S (Figura 06). Para as demais RS do

estado não se observou tendência de aumento nem de declínio para este índice

(Figura 06). É importante chamar atenção que o aumento desta taxa pode ser devido a

uma baixa condição socioeconômica apresentada pela população.

Tabela 03 – Taxa Bruta de mortalidade (por mil habitantes) observada no estado de Alagoas, segundo suas regiões de saúde período de 2007 a 2016.

LOCALIDADE 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

ALAGOAS 5,7 5,5 5,7 5,9 6,2 6,0 6,1 5,9 6,1 6,3

1 RS 6,1 6,0 6,1 6,5 6,7 6,4 6,3 6,3 6,2 6,5

2 RS 5,1 4,8 4,6 4,7 4,9 5,2 5,5 5,5 5,7 5,5

3 RS 6,4 5,4 5,9 6,2 6,5 6,5 6,6 6,2 6,4 6,5

4 RS 5,2 5,4 5,2 5,8 5,9 5,8 5,9 5,6 5,6 6,0

5 RS 5,3 4,9 5,1 5,5 5,6 5,5 5,3 5,3 5,1 5,6

6 RS 5,6 5,1 5,2 5,5 6,1 5,8 5,5 5,4 5,9 5,8

7 RS 5,5 5,0 5,6 5,7 5,8 5,7 6,0 6,0 6,2 6,7

8 RS 5,9 5,6 6,3 6,4 7,2 7,4 7,4 6,4 7,9 8,1

9 RS 5,0 5,2 5,5 5,1 5,6 5,9 5,7 5,6 5,9 5,7

10 RS 5,2 5,1 5,2 5,1 5,0 5,2 5,6 5,3 5,7 5,5

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

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179

Figura 06 – Tendência temporal da taxa bruta de mortalidade (por mil habitantes) observada no estado de Alagoas, segundo seus respectivos municípios, período de 2007 a 2016.

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

1 RS 6,1 6,0 6,1 6,5 6,7 6,4 6,3 6,3 6,2 6,5

R² = 0,1955,6

5,8

6,0

6,2

6,4

6,6

6,8

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2 RS 5,1 4,8 4,6 4,7 4,9 5,2 5,5 5,5 5,7 5,5

R² = 0,615

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

3 RS 6,4 5,4 5,9 6,2 6,5 6,5 6,6 6,2 6,4 6,5

R² = 0,264

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

4 RS 5,2 5,4 5,2 5,8 5,9 5,8 5,9 5,6 5,6 6,0

R² = 0,541

4,6

4,8

5,0

5,2

5,4

5,6

5,8

6,0

6,2

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

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180

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

5 RS 5,3 4,9 5,1 5,5 5,6 5,5 5,3 5,3 5,1 5,6

R² = 0,094

4,4

4,6

4,8

5,0

5,2

5,4

5,6

5,8

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

6 RS 5,6 5,1 5,2 5,5 6,1 5,8 5,5 5,4 5,9 5,8

R² = 0,260

4,4

4,6

4,8

5,0

5,2

5,4

5,6

5,8

6,0

6,2

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

7 RS 5,5 5,0 5,6 5,7 5,8 5,7 6,0 6,0 6,2 6,7

R² = 0,800

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

8 RS 5,9 5,6 6,3 6,4 7,2 7,4 7,4 6,4 7,9 8,1

R² = 0,735

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

Page 181: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

181

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Os óbitos por causas externas representam para o estado de Alagoas um prejuízo

de mais de 1,1 milhão de anos de vida perdidos precocemente quando avaliados todos

os óbitos ocorridos no período de 2007 a 2016. Avaliando especificamente os

acidentes de transporte e homicídios, conclui-se que o impacto provocado pelos

homicídios, no que se refere aos anos potenciais de vida perdido, é mais que 3,5 vezes

maior do que quando considerado os acidentes de transporte. Verificam-se na tabela

04 os anos potenciais perdidos de vida, a média de anos de vida perdidos por indivíduo

e a média de idade que ocorreram os óbitos.

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

9 RS 5,0 5,2 5,5 5,1 5,6 5,9 5,7 5,6 5,9 5,7

R² = 0,661

4,4

4,6

4,8

5,0

5,2

5,4

5,6

5,8

6,0

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

10 RS 5,2 5,1 5,2 5,1 5,0 5,2 5,6 5,3 5,7 5,5

R² = 0,555

4,6

4,8

5,0

5,2

5,4

5,6

5,8

Taxa

de

bru

ta d

e m

ort

alid

ade

(po

r m

il h

ab.)

Page 182: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

182

Tabela 04 – Anos potenciais de vida perdido segundo algumas causas de óbito observado no estado de Alagoas, referente aos óbitos acumulados do período de 2007 a 2016.

LOCALIDADE

ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS (APVP) - ANOS

APVP TOTAL APVP MÉDIO MÉDIA DE IDADE AO MORRER

Causas Externas 1.181.282,5 38,4 31,6

Homicídios 793.300,5 40,6 29,4

Doença do Aparelho Circulatório 341.892,0 14,7 55,3

Acidentes de Transporte 226.002,5 34,5 35,5

Câncer Primário 199.453,0 18,1 51,9

Diabetes Mellitus 70.322,5 12,1 57,9

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

Figura 07– Tendência temporal da Razão de Mortalidade Materna (RMM) observada no estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Sinasc - Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

AL 41,9 45,1 37,7 57,1 49,6 45,5 59,0 102,0 51,6 47,8

R² = 0,182

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Raz

ão d

e m

ort

alid

ade

mat

ern

a(p

or

10

0 m

il N

V)

Page 183: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

183

Figura08– Tendência temporal da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), padrão e corrigida, segundo seus componentes: Neo Precoce (NP); Neo Tardia (NT); Pós Neonatal (PN).Estado de Alagoas, período de 2007 a 2016.

Fonte dos dados de mortalidade: SIM / Sinasc - Tabulados em 13/07/2017 – Dados sujeitos a alterações.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

AL TMI-Direto 21,6 18,6 19,1 17,1 15,6 15,2 16,1 15,2 14,6 14,2

AL TMI-Fator 26,6 22,9 23,5 21,1 19,2 18,7 19,8 18,7 18,0 17,4

R² = 0,835

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

Taxa

de

mo

rtal

. In

fan

til

(po

r m

il N

V)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

NP TMI-Direto 10,1 9,4 9,5 9,0 8,1 7,4 7,8 8,4 8,3 7,4

NP TMI-Fator 12,4 11,5 11,7 11,1 10,0 9,1 9,6 10,3 10,2 9,2

R² = 0,690

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Taxa

de

mo

rtal

. In

fan

til

(po

r m

il N

V)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

NT TMI-Direto 3,7 2,9 2,4 2,6 2,5 2,4 2,6 2,1 2,1 2,2

NT TMI-Fator 4,6 3,6 2,9 3,2 3,1 2,9 3,2 2,6 2,6 2,7

R² = 0,6200,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

Taxa

de

mo

rtal

. In

fan

til

(po

r m

il N

V)

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PN TMI-Direto 7,8 6,4 7,3 5,5 5,1 5,4 5,7 4,7 4,2 4,6

PN TMI-Fator 9,5 7,8 8,9 6,7 6,2 6,6 7,0 5,8 5,2 5,6

R² = 0,770

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Taxa

de

mo

rtal

. In

fan

til

(po

r m

il N

V)

Page 184: Governo de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúdecidadao.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/... · Maceió – AL 2017 . GOVERNADOR DO ESTADO José Renan Vasconcelos

184

Em Alagoas, Razão de Mortalidade Materna (RMM) não apresenta uma

tendência definida quando avaliado o período 2007 a 2016, no entanto, percebe-se

uma gradativa elevação deste índice ao longo do tempo avaliado. Chama atenção um

pico de elevação que ocorreu no ano de 2014, que logo foi reduzido aos patamares

regulares que vinha se observando no Estado (figura 07).

A taxa de mortalidade infantil (TMI), apresentou no estado uma forte tendência

de queda baseada no período avaliado. Pode-se observar na figura 08 as TMI para o

período, tanto de forma direta, quanto após aplicação do fator de correção

estabelecido. Todos os componentes da MI avaliadfos também apresentaram

tendência de queda no período, sendo o pós neonatal apresentou a tendência mais

forte dentre os três componentes (figura 08).