Gramática - Flexão Verbal - Aula 01

Professor Wagner Sousa Gramtica

Teoria e Exerccios

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VERBO FLEXO 1

Verbo Flexo

1. Formas nominais

a) Infinitivo termina em R

amar, vender, partir

O amor lindo.

sujeito substantivo

Amar lindo.

sujeito verbo

O amar lindo.

sujeito - substantivo

Substantivao (Derivao imprpria)

O sete um nmero mstico.

O de uma preposio.

O o artigo.

b) Gerndio termina em NDO

amando, vendendo, partindo

Pela manh, partiremos.

Locuo adverbial

Amanhecendo, partiremos.

Advrbio

c) Particpio term. normalmente em ADO/IDO

amado, vendido, partido

carro emprestado/cor preferida/pedra polida


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Verbo Particpio regular Particpio irregular

Acender

Benzer

Pegar

Pagar

Gastar

Ganhar

Ver

Abrir

Escrever

Trazer

Acendido

Benzido

Pegado

Pagado

Gastado

Ganhado

----------------

----------------

----------------

Trazido

Aceso

Bento

Pego

Pago

Gasto

Ganho

Visto

Aberto

Escrito

-----------------------

2. Flexo de nmero e pessoa

3. Flexo de modo e tempo

Modo indicativo fato, realidade, certeza


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1. (Cespe) A expresso que durou indica que o processo de ocupao e integrao do espao nacional est sendo

considerado como completo.

Nos quase 500 anos que durou o processo de plena ocupao e integrao do espao nacional, foi apresentada

sempre a construo de uma rede unificada de transportes como a nica forma de assegurar a integridade do

territrio.

2. (Funiversa) *...+ qualquer pas que passe pela nossa mente e alguns outros de cuja existncia sequer

desconfivamos.

A forma verbal desconfivamos indica a ideia de tempo passado inacabado.

3. (Funiversa) A alternativa existente seria o aproveitamento da energia eltrica da Usina Hidroeltrica de

Cachoeira Dourada *+.

O tempo do verbo indica um fato passado em relao a outro, ocorrido tambm no passado.

4. (Cespe) Em O Brasil no dispunha, o verbo dispor est no presente.

O Brasil no dispunha de uma lei que regulamentasse claramente os direitos e deveres das empresas, das escolas e

dos estagirios.

5. (Cespe) O sentido do texto seria mantido caso as formas verbais jogava e nadava fossem substitudas por

jogara e nadara.

Meu pai era um homem bonito com muitas namoradas, jogava tnis, nadava, nunca pegara uma gripe at ter um

derrame cerebral.

6. (Cespe) O uso do futuro do presente em acabar expressa que a verdade referida ainda no foi comprovada.

Quando o ritmo de vida se acelerou? Alguns juram que foi a partir de 1995, com a chegada da Internet ao Brasil e

sua avalancha de informao. A verdade que a culpa acabar genericamente atribuda tecnologia.

Ateno!

Em 1500, Cabral chega costa brasileira.

chegou

Daqui a dez minutos, ligo para voc.

ligarei

Se eu pudesse, ficava mais um pouco.

Ficaria


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7. (Cespe) A substituio da forma verbal no presente pela forma correspondente no pretrito perfeito alteraria o

sentido do texto.

A srie de dados do CAGED tem incio em 1992. Contra os trs primeiros meses de 2007, quando foram criadas 399

mil vagas (recorde anterior), segundo informaes do MTE,...

A raa humana

A raa humana // Uma semana // Do trabalho de Deus.

A raa humana a ferida acesa // Uma beleza, uma podrido // O fogo eterno e a morte // A morte e a ressurreio.

.................................

Gilberto Gil

8. (Cespe) No texto, que a letra de uma cano, o verbo ser encontra-se no presente do indicativo porque o autor

pretende

A marcar fatos que ocorrero em um futuro prximo.

B expressar aes habituais dos seres humanos que ainda no foram concludas.

C dar vida a fatos ocorridos no passado, como se fossem atuais.

D apresentar uma condio ou situao como permanente.

E enunciar fatos que ocorrem no momento em que o texto escrito.

9. (Cespe) Ao empregar formas verbais na primeira pessoa do plural, como referimos e Queremos, o autor

diminui significativamente a subjetividade do texto e adota posio impessoal em relao ao tema, recurso de

linguagem condizente com o tipo textual desenvolvido.

Claro est que no nos referimos ao carrancudo portugus, que, em meio de uma chusma de folhas

metodicamente dispostas, passa os dias sentado, com as pernas cruzadas no ponto de reunio da Rua do Ouvidor

com o Largo de S. Francisco, na Brahma, nas portas dos cafs da Avenida, em toda parte.

Queremos falar do pequenino garoto de dez anos, o brasileirito trfego, ativo, tagarela como uma pega, travesso

como um tico-tico. Por aqui, por ali, vai, vem, corre, galopa, atravessa as ruas com uma rapidez de raio, persegue os

veculos, desliza entre automveis como uma sombra. Parece invulnervel.


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Modo subjuntivo suposio, hiptese, possibilidade

10. (Funiversa) qualquer pas que passe pela nossa mente e alguns outros de cuja existncia sequer

desconfivamos.

A forma verbal passe indica a ideia de possibilidade, um fato incerto de acontecer.

11. (Cespe) A forma verbal transformem est sendo empregada no subjuntivo por tratar-se de uma ao

hipottica.

Os pases tm importante papel a desempenhar na cooperao jurdica internacional para que no se transformem

em locais seguros de guarda de dinheiro e de bens ilegais e de refgio para criminosos.

12. (Cespe) O emprego do modo subjuntivo em agravem justifica-se por tratar-se de uma afirmao categrica.

A Conveno de Palermo recomenda, ainda, que os pases agravem as sanes contra a corrupo e estabelece as

bases para o confisco, a apreenso e a disposio de bens e ativos financeiros obtidos por meio de atividades

criminosas, tambm aplicveis aos equipamentos usados nessas atividades.

13. (Cespe) As formas verbais seja e precisa esto flexionadas no modo subjuntivo, porque ambas se referem a

uma situao hipottica.

H a necessidade de que a pesquisa feita na universidade e nos laboratrios seja menos terica e mais voltada para

aplicaes prticas, diz Rodrguez. E o setor privado precisa investir mais em pesquisa e desenvolvimento.

14. (Cespe) O emprego do modo subjuntivo em inventasse e permitisse demonstra ser o invento apenas uma

hiptese, que as informaes das oraes seguintes, apoiadas no indicativo em levou e criou, mostram como

realizada.

No sculo XVIII, o Parlamento Ingls ofereceu uma pequena fortuna a quem inventasse uma forma que permitisse

aos marinheiros calcular a longitude em alto-mar. Quem levou o prmio foi John Harrison, um desconhecido

relojoeiro do interior da Inglaterra. Ele criou o primeiro cronmetro martimo, instrumento que revolucionou a

navegao.

15. (Cespe) O emprego da flexo de modo e tempo verbais em diminuam indica uma consequncia de medidas

apenas como possibilidade, no como certeza.


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Com um visual colorido e irreverente, os vinte cartazes buscam propagar a idia de que possvel tomar medidas

que diminuam as chances de contrair cncer e de que a deteco precoce da doena amplia significativamente as

chances de cura.

16. (Cespe) A opo pelo uso do modo subjuntivo em pudssemos sugere que, na organizao dos argumentos, o

texto endossa a hiptese de que no possvel estabelecer a confiana.

E, muito importante, no faria sentido vivermos, estudarmos e trabalharmos em conjunto se no pudssemos

estabelecer alguma ou muita confiana nas pessoas que esto conosco nessa jornada.

17. (Cespe) No texto, seria incorreto substituir que gerem por que possam gerar.

Mais uma vez, o Brasil permanece entalado no que parece ser uma incapacidade crnica de converter sua produo

acadmica em invenes que gerem patentes

Ateno!

Sero apenados todos que se encontram em situao irregular.

Sero apenados todos que se encontrem em situao irregular.

Certo.

Talvez ele chegue mais cedo hoje.

Talvez ele chega mais cedo hoje.

Errado.

18. (Cespe) O uso do modo subjuntivo em deva respeita as regras gramaticais, porque esse verbo ocorre em uma

orao iniciada pela conjuno que.

No que tange pesquisa, vem sendo publicamente proposto que uma poltica de cincias, tecnologia e inovao

em sade deva ter como pressupostos essenciais a busca da equidade e a observncia de rigorosos princpios

bioticos na pesquisa e na experimentao em geral.

19. (Cespe) Como o ltimo perodo sinttico do texto se inicia pela ideia de possibilidade, a substituio do verbo

tem por tenha, alm de preservar a correo gramatical do texto, ressaltaria o carter hipottico do argumento.

Espero que seja possvel um dilogo entre as duas posies em que ningum tem a ltima palavra.

20. (Cespe) A ideia de suposio ou hiptese seria retirada do texto, mas a coerncia entre os argumentos e a

correo gramatical seriam mantidas se, em lugar do subjuntivo, fosse usado o modo indicativo em possamos:

podemos.

Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda, e as opes so tantas que no

conseguimos escolher com calma. Talvez possamos escapar das cobranas sendo mais naturais, cumprindo deveres

reais.


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21. (Cespe) A forma verbal torne est condicionada estrutura sinttica em que ocorre; por isso, sua substituio

por torna desrespeitaria as regras gramaticais.

Por exemplo, se cada caador reparte sua presa apenas com a famlia imediata, mais provvel que a caa se torne

fortemente competitiva.

22. (Cespe) O emprego das formas verbais cheguemos, desapaream e mantenham indica a expresso de

aes hipotticas; mas o desenvolvimento do texto permite, coerentemente, consider-las assertivas, e sem que se

prejudique a correo gramatical, em seus lugares, possvel empregar as formas chegamos, desaparecem e

mantm, respectivamente.

Se tudo der certo no planeta (o que discutvel), quem sabe um dia, daqui a mil ou dois mil anos, cheguemos l.

Como nada ainda deu certo no planeta, a internacionalizao s ser aceitvel quando se cumprirem duas

premissas. Primeira: que desapaream os Estados nacionais. Segunda: que os grupos, ou comunidades, ou

sociedades que restarem mantenham entre si relaes impecavelmente equitativas. Quem sabe um dia...

23. (Cespe) A ideia de hiptese ou possibilidade, associada ao modo subjuntivo de tenham, j est explicitamente

presente na orao; por isso, a substituio desse verbo por tm preserva a coerncia e a correo gramatical do

texto.

A hiptese de que as pessoas atingidas por qualquer dificuldade da vida tenham alguma responsabilidade, por

menor que seja, por sua situao no sequer considerada. Os culpados so os outros.


Modo imperativo expressa ordem, pedido, splica ou conselho.

Cale-se! Fique quieto, menino!

Entre, por favor.

[...] perdoai nossas ofensas assim como ns perdoamos a quem nos tem ofendido [...].

No fique assim... Levante a cabea.

Todas a pessoas vm do Presente do Subjuntivo, exceto TU e VS no Imperativo Afirmativo. Nesse caso, vm do

Presente do Indicativo sem o S.

EMPENHAR-se um pouco mais, voc vai conseguir.

Empenhe-se um pouco mais, voc vai conseguir.

No se DEIXAR abalar pelas dificuldades que enfrentam.

No se deixem abalar pelas dificuldades que enfrentam.

No se PREOCUPAR, VOLTAR a dormir.


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No se preocupe, volte a dormir.

No FICAR assim, pois no fim vencers.

No fiques assim, pois no fim vencers.

Nunca DEIXAR de crer em vosso potencial.

Nunca deixeis de crer em vosso potencial.

Jamais DESPREZAR teus pais na velhice nem te ESQUECER de seus conselhos.

Jamais desprezes teus pais na velhice nem te esqueas de seus conselhos.

AGUARDAR com pacincia, tua hora logo chegar.

Aguarda com pacincia, tua hora logo chegar.

ORAR e VIGIAR, pois o inimigo vos ronda...

Orai e vigiai, pois o inimigo vos ronda...

No te OCUPAR da vida alheia, mas IMPORTAR-te com a tua.

No te ocupes da vida alheia, mas importa-te com a tua.

24. (Cespe) A forma verbal atrapalhava est no imperativo afirmativo.

Ali, eu me atrapalhava de mato como se ele // invadisse as runas de minha boca e a enchesse // de frases com

morcegos. (Manoel de Barros. Matria de poesia.)

25. (Cespe) No trecho Espera que cada um se realize, seguindo o padro dos verbos conviver e ter, o poeta faz

uma recomendao ao interlocutor, usando o modo imperativo.

Penetra surdamente no reino das palavras.

L esto os poemas que esperam ser escritos.

Esto paralisados, mas no h desespero, h calma e frescura na superfcie intata.

Ei-los ss e mudos, em estado de dicionrio.

Convive com teus poemas, antes de escrev-los.


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Tem pacincia, se obscuros. Calma, se te provocam.

Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra o seu poder de silncio.

26. (Cespe) As formas verbais Penetra e Convive esto no imperativo afirmativo, que, no texto, o modo da

exortao do poeta, que se dirige ao interlocutor empregando o verbo na segunda pessoa; caso o fizesse na terceira

pessoa, teria de empregar, nesses versos, as formas Penetre e Conviva, alm das alteraes que deveria fazer no

restante do poema.

Penetra surdamente no reino das palavras.

L esto os poemas que esperam ser escritos.

Convive com teus poemas, antes de escrev-los.

Tem pacincia, se obscuros. Calma, se te provocam.

Espera que cada um se realize e consume com seu poder de palavra o seu poder de silncio.

27. (Cespe) A forma verbal ponha, flexionada no modo imperativo, dirige-se a quem se identifica com o pronome

voc, empregado na orao anterior.

Se voc mdico, ponha de lado aquele seu livrinho com o juramento de Hipcrates e aprenda a traduzir

hierglifos.

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