GRATUITO N.º Mensal Director: Jaime Ramos Setembro 2012 ... · ouvir, A LUTA CONTINUA. Que é o...

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GRATUITO N.º 57 Periodicidade: Mensal Director: Jaime Ramos Setembro 2012 Assistimos diariamente a um conjunto de notícias, artigos, cartas de leitor forjadas, blogues e sites que diariamente verbalizam o incómodo que a política do PSD lhes causa. Os referidos escritos expressam o ódio, a inveja e a frustração de quem os faz e divulga. O PSD/Madeira que sempre se preocupou com o seu Povo e o seu bem- estar não se perturbará com estas atitudes de “garotadas”, pois foi, é e será sempre constituído por militantes de todos os setores sociais e económicos da Região e não por “bando de marginais” que são a maioria da Oposição na Madeira. No dia 9 de Setembro, temos a certeza que os Madeirenses e Portosantenses estarão no “Chão da Lagoa” em força para apoiar o PSD/Madeira. O “Chão da Lagoa” será o lugar certo, para que em cada ano, possam os sociais-democratas efetuarem um convívio são e fraterno. CHÃO DA LAGOA RESISTÊNCIA E NAÇÃO «Vamos vencer, como vencemos sempre!» A Ilha do Porto Santo foi, uma vez mais, palco da rentrée política do PPD/PSD-Madeira, com um grande comício que decorreu no passado dia 18 de Agosto. Opinião por Jaime Ramos, página 2 - por Alberto João Jardim, páginas 2 e 3 - páginas 10 e 11 Hoje, o Chão da Lagoa, a Festa da Autonomia e da Liberdade constitui a seiva que periódica, regularmente, nos tempos actuais dá força à nossa RESISTÊNCIA. Não a fazer, é desistir. Desistir do nosso alimento, a RESISTÊNCIA. Seria a primeira vez na História que, mesmo mergulhado sempre nas maio- res contrariedades, o Povo Madeirense iria desistir. Não! Vamos todos ao Chão da Lagoa, e vamos mais do que estávamos para ir! Porque depois de tudo o que aconteceu até hoje, só há um caminho. Resistir. Ir ao Chão da Lagoa, de cabeça bem erguida como é tradição de Madei- renses e Porto-santenses, e dizer a quem nos queira ou não queira ouvir, A LUTA CONTINUA. Que é o mesmo que assumir NÃO ABANDONAREMOS A RESISTÊNCIA QUE NOS FAZ NAÇÃO.

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GRATUITO • N.º 57 • Periodicidade: Mensal • Director: Jaime Ramos Setembro 2012

Assistimos diariamente a um conjunto de notícias, artigos, cartas de leitor forjadas, blogues e sites que diariamente verbalizam o incómodo que a política do PSD lhes causa. Os referidos escritos expressam o ódio, a inveja e a frustração de quem os faz e divulga.O PSD/Madeira que sempre se preocupou com o seu Povo e o seu bem- estar não se perturbará com estas atitudes de “garotadas”, pois foi, é e será sempre constituído por militantes de todos os setores sociais e económicos da Região e não por “bando de marginais” que são a maioria da Oposição na Madeira.No dia 9 de Setembro, temos a certeza que os Madeirenses e Portosantenses estarão no “Chão da Lagoa” em força para apoiar o PSD/Madeira.O “Chão da Lagoa” será o lugar certo, para que em cada ano, possam os sociais-democratas efetuarem um convívio são e fraterno.

CHÃO DA LAGOA– RESISTÊNCIA E NAÇÃO

«Vamos vencer,como vencemos sempre!»A Ilha do Porto Santo foi, uma vez mais, palco da rentrée política do PPD/PSD-Madeira, com um grande comício que decorreu no passado dia 18 de Agosto.

Opinião por Jaime Ramos, página 2

- por Alberto João Jardim,páginas 2 e 3

- páginas 10 e 11

Hoje, o Chão da Lagoa, a Festada Autonomia e da Liberdade constitui a seiva que periódica, regularmente, nos tempos actuais dá forçaà nossa RESISTÊNCIA.Não a fazer, é desistir.Desistir do nosso alimento, a RESISTÊNCIA.Seria a primeira vez na História que, mesmo mergulhado sempre nas maio-res contrariedades, o Povo Madeirense iria desistir. Não!Vamos todos ao Chão da Lagoa,e vamos mais do que estávamos para ir!Porque depois de tudo o que aconteceu até hoje, só há um caminho. Resistir. Ir ao Chão da Lagoa, de cabeça bem erguida como é tradição de Madei-renses e Porto-santenses, e dizer a quem nos queira ou não queira ouvir, A LUTA CONTINUA.Que é o mesmo que assumirNÃO ABANDONAREMOSA RESISTÊNCIAQUE NOS FAZ NAÇÃO.

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A cruzada delineada pelos Ingleses e seus “mercenários” do DN continua de uma forma “suja”, “vergonhosa” e sem qual-quer tipo de princípios. Mais escandaloso é o facto de essa estratégia ser financiada pelo CDS/PP e o PS, que usam os dinhei-ros públicos para tal fim.Assistimos diariamente a um conjunto de notícias, artigos, cartas de leitor forjadas, blogues e sites que verbalizam o incómo-do que a política do PSD lhes causa. Os re-feridos escritos expressam o ódio, a inveja e a frustração de quem os faz e divulga.Reconheçamos que essas pessoas são, infelizmente, frustradas, diria até comple-xadas, pois os seus textos revelam não só ignorância como uma enorme falta de educação e caráter.Há, infelizmente, políticos que foram elei-tos pelo Povo democraticamente que se aproveitam da situação difícil que o País atravessa, do estado de fraqueza social e financeira das pessoas para as enganar, mentir e denegrir a imagem do PSD/Ma-deira.Agem como o “delinquente” Coelho que pensa que em democracia tudo é possível.Dizem-se democratas e socialistas ou democratas-cristãos mas as suas atitudes e atos públicos demonstram ser uns ir-responsáveis e uns fracassados.Os Ingleses desesperados dão-lhes pro-teção, pois estão desesperados por terem perdido o poder social e económico que lhes foi dado por Salazar e os fascistas que os rodeavam na Região e que hoje estão no PS e no CDS e em partidos da extrema-direita e da extrema-esquerda.O PSD/Madeira, que sempre se preocu-pou com o seu Povo e o seu bem-estar, não se perturbará com estas atitudes de “garotadas”, pois foi, é e será sempre constituído por militantes de todos os setores sociais e económicos da Região e não por “bando de marginais” que são a maioria da Oposição na Madeira.Continuamos com muitas dúvidas, con-forme já o dissemos, nas origens dos fogos de Julho passado, que destruiu mi-

lhares de hectares e casas de populações indefesas.Sabemos que a PJ já identificou alguns incendiários, mas é preciso saber a ver-dade e desfazer a dúvida quanto às ori-gens dos incêndios. Haverá questões de ordem política na origem desta tragédia que atingiu a Madeira e os Madeirenses? Vamos aguardar pelos resultados da in-vestigação.Esperamos que o Povo saiba estar vigi-lante e atento às áreas mais vulneráveis para que se possa de uma vez por todas tirar toda esta dúvida que paira nos Ma-deirenses.O PSD/Madeira, numa atitude nobre e consciente, adiou a sua Festa do Chão da Lagoa para 9 de Setembro.Não poderia fazer a sua Festa numa altu-ra em que havia pessoas a sofrer.No dia 9 de Setembro, temos a certeza que os Madeirenses e Porto-santenses estarão no “Chão da Lagoa” em força para apoiar o PSD/Madeira.O “Chão da Lagoa” será o lugar certo para que, em cada ano, possam os sociais-democratas efetuarem um convívio são e fraterno.É óbvio que foi a política do PSD/Madeira que deu lugar ao desenvolvimento social e económico que a Região beneficia.Todos sabem que foi e é o PSD/Madeira que sempre defendeu primeiro os Madei-renses e os Porto-santenses em relação aos “ataques” que os colonialistas de Lisboa desferiram e desferem periodica-mente contra a nossa Autonomia.Sabem que primeiro está a Madeira e de-pois o PSD. Nunca sacrificamos os Ma-deirenses e Porto-santenses por razões partidárias.Já não podemos dizer o mesmo do CDS e do PS, pois como é sabido preferem prejudicar a Madeira, os Madeirenses e Porto-santenses e proteger os seus “ca-maradas” ou “meninos dos submarinos” de Lisboa.O PS e o CDS, e os seus líderes Nacio-nais, chegam, infelizmente, a afirmar publi-

camente que dizer mal da Madeira e dos Madeirenses é ganhar votos no eleitora-do Continental.Foi o PS o responsável pela atual crise Portuguesa, foi o responsável pelo roubo de 800 milhões de euros aos Madeiren-ses e Porto-santenses, e que de uma for-ma “leviana” e irresponsável diz que nada tem a ver com a crise.Quem pediu a intervenção da Troika em Portugal? Todos sabem que foi Sócrates e o PS.Que falta de vergonha têm o Max, o Pe-reira, o Freitas e o Serrão que foram os apoiantes de Sócrates!Refira-se , o Engenheiro Sócrates foi o maior coveiro do País do Século XXI e o maior “ladrão” dos dinheiros dos Ma-deirenses.O CDS, que está no Governo da Repúbli-ca em Portugal, é cúmplice do aumento de Impostos, concordou com o “roubo” aos funcionários públicos do subsídio de Natal e de Férias, na Madeira lava as mãos como Pilatos.São este tipo de pessoas que envergo-nham os políticos que compõem a Opo-sição na Madeira e que ao se associarem aos “mercenários” do DN demonstram não terem dignidade nem princípios éti-cos ou morais.A 9 de Setembro, vamos ao “Chão da La-goa” para mais uma demonstração de for-ça, de vitalidade e de vontade de derrotar os “caluniadores“ e mentirosos que são a Oposição na Madeira e Porto Santo!

Editorial

“A PALHAÇADA”

Jaime RamosDirector

Ficha Técnica

Madeira Livre

PeriodicidadeMensal

Director: Jaime Ramos

Editora: Carla Sousa

PropriedadePartido Social Democrata

– Madeira

N.º Inscrição ERC – 125464

Depósito Legal n.º: 283049/08

Tiragem deste número:

25.000 exemplares

Endereços/ContactosRua dos Netos 669000-084 Funchal Telef. 291 208 550

[email protected] Presidente da Comissão Política do PPD/PSD-Madeira

POR: Alberto João Jardim

- por Alberto João Jardim

Quem olhar para a História da Madeira, concluirá existir uma palavra que A sintetiza.Essa palavra é RESISTÊNCIA.Resistência, que fez sobreviver o povoamento das ilhas.

Hoje, interrogamo-nos como foi pos-sível, nas condições dos séculos em

que não existiam os actuais meios de co-municações, de transportes e de energia, como foi possível viver aqui.É um espanto recordar a Madeira, uma cordilheira de montanhas a sair do mar, coberta de vegetação selvagem, abismos metro a metro, terras por cultivar, é um espanto os nossos antepassados se te-rem conseguido fixar aqui.É um espanto a gradual seca da ilha de Porto Santo, ainda mais desprotegida, mais pobre e mais abandonada do que a Madeira, mesmo assim ter propiciado uma epopeia de fixação humana.E sucederam-se séculos. Nunca felizes, nem prósperos, com fomes periódicas, com a morte a bater constantemente à porta de cada uma das famílias numero-sas, principalmente das mais pobres.Pobres que, ou cultivavam os abismos, muitas vezes neles morrendo, ou nada, mesmo nada, teriam para a boca dos fi-lhos. É que não havia remédios, sequer.Explorados pelos vários sistemas injustos de governação e de propriedade, bem como pela ganância das classes privilegia-das, dominação agravada com a chegada dos capitalistas ingleses.Sem as luzes da educação e da cultura, que no entanto compensavam com uma formação em Valores sólidos e de Fé, como também através de um indómito gosto pelo Trabalho.Mas a vida dura trouxe o começar do ter de partir, de emigrar.Quantas dores de saudade, quantas Famí-lias definitivamente desfeitas!Mas quantas novas cidades erguidas por mãos madeirenses, nos mais diversos cantos do mundo! Quanto desenvolvi-mento nascido por vários continentes, nascido das mãos madeirenses feitas de calos, suor e sangue!Mãos que tantas vezes se apoiaram numa Inteligência e numa Vontade, genéticas no Povo Madeirense, que até davam para compensar lacunas de alfabetização.Não foi isto RESISTIR?...Não é uma História orgulhosamente fei-ta de RESISTÊNCIA?...E veio a Autonomia Política.Que não pôs termo à situação colonial, apenas a atenuou.Continuamos submetidos a um regime que o Estado português nos impõe, mas que não é o que nós queremos, não tem a amplitude de governo próprio que é nosso Direito possuir.Tecnicamente, à face do Direito Interna-cional, é imposto à Madeira, por outro território distante e geograficamente se-parado, um sistema político-administrati-vo que não aceitamos.Logo, em termos de Direito Internacio-nal, gostem ou não, escondam ou disfar-cem, a situação da Madeira é colonial.

CHÃO DA LAGOA– RESISTÊNCIA E NAÇÃO

Podemos dizê-lo à vontade, que ninguém nos pode acusar de “separatismo”, a não ser os mercenários canalhas, pagos para defender o regime político com que a Plutocracia controla o Estado português.Se houve Portugueses sempre na linha da frente, Soldados dos melhores nas nos-sas Forças Armadas desde as guerras do século XV nas praças do norte de África, esses são os filhos do Povo Madeirense.Resistimos, sempre e bem, contra os ini-migos da Pátria.Inimigos que continuam a sê-lo, porque também inimigos da Autonomia que de-sejamos e que reforçará a coesão nacio-nal.A própria Autonomia nasceu dessa Re-sistência logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, quando nos pretendiam subordinar, de novo, a uma ditadura sanguinária, outra vez o Estado policial.Que o temos, embora disfarçadamente. Pois quando a Plutocracia, o capitalismo selvagem, à medida em que sob a égide da maçonaria se vem apropriando de Portu-gal, vemos que os nossos dados pessoais, os nossos bens, a nossa vida privada, tudo agora está cada vez mais sob o controlo do Estado. No nosso País está a ser for-mado um enorme “big brother”, alimen-tado pelas escutas telefónicas, pelo “pen-samento único” na comunicação social mercenária, pelas denúncias anónimas, pela politização da “justiça” e pela selvaja-

ria informática.Um “big brother” composto por estas peças todas, que a todos enganam dizen-do tudo se tratar de “liberdades”.Conquistámos a Autonomia Política em 1976 porque, de novo e então, soubemos resistir à tentativa ditatorial.Tentativa ditatorial de auto-proclamados anti-fascistas que eram e são fascistas, quando a única revolução a sério contra Salazar e o caricatamente denominado “Estado Novo”, antes do 25 de Abril, foi a Revolta da Madeira de 1931, ocasião em que durante 29 dias Lisboa não exerceu soberania sobre a nossa terra.Depois, os “anti-fascistas” são aqueles burguesinhos parvos que todos nós co-nhecemos, com as suas tiradas alfacinhas e as poses da importância que não têm.Não têm, e que resistiremos a lhes re-conhecer.Se não fosse a nossa Resistência em 74-76, bem como a dos Açores, dando rectaguarda e segurança aos Partidos democráticos que depois fizeram esta partidocracia e a descarrilaram em pluto-cracia, tais Partidos, então e muito menos hoje, jamais permitiriam sequer a limitada Autonomia Política de que disfrutamos.Mais uma vez triunfou a RESISTÊNCIA do Povo Madeirense.Como foi esta Resistência que conseguiu trazer a incontestável transformação da Madeira, feita contra a vontade e os cri-

térios de Lisboa, rejeitando imposições tanto quanto possível, dando pequenos passos em sucessivas revisões constitu-cionais, lutando contra o “pensamento único” e as mentiras vigentes no Estado português e difundidas pelos seus agentes na comunicação social e nos aparelhos estatais.Lutando contra o Sócrates, hoje exilado, e aquela sua gente ordinária, cá e lá, que pensaram poder nos cortar as pernas.Resistência contra as calúnias e mentiras sobre a Madeira, estas baseadas na inveja, no confronto político, na falta de carácter e numa cultura ainda colonialista.Resistência contra o inimigo interno – não confundir com os adversários leais – formado por gente sem escrúpulos e sem educação, por ressabiados do passa-do e de hoje, por frustrados com a vida, por invejosos, por mercenários e até por aqueles que bem tratados, apesar disto não hesitam em trair, em “meter facas nas costas”.Resistência, até, contra psicopatas e anor-mais, a quem a “democracia” dá palco e voz.E não faltaram as catástrofes, como se uma luta invisível entre anjos do Bem e do mal periodicamente se degladiasse so-bre as nossas montanhas, campos e mar.A tudo resistimos.Tudo conseguimos ultrapassar.Mas se RESISTÊNCIA é a palavra que

sintetiza a Civilização Madeirense, Ela alimenta-se da Vontade, do Ser da maioria de cada um de nós. Tem a Sua liturgia pró-pria que Lhe dá força.Hoje, o Chão da Lagoa, a Festa da Auto-nomia e da Liberdade constitui a seiva que periódica, regularmente, nos tempos actuais dá força à nossa RESISTÊNCIA.Não a fazer, é desistir.Desistir do nosso alimento, a RESISTÊN-CIA.Seria a primeira vez na História que, mesmo mergulhado sempre nas maiores contrariedades, o Povo Madeirense iria desistir.Não!Vamos todos ao Chão da Lagoa, e vamos mais do que estávamos para ir!Porque depois de tudo o que aconteceu até hoje, só há um caminho. Resistir. Ir ao Chão da Lagoa, de cabeça bem erguida como é tradição de Madeirenses e Porto-santenses, e dizer a quem nos queira ou não queira ouvir, A LUTA CONTINUA.Que é o mesmo que assumir NÃO ABANDONAREMOS A RESISTÊNCIA QUE NOS FAZ NAÇÃO.

Sob a Presidência de Alberto João Jardim reuniu, no passado dia 2 de Agosto, na Quinta Vigia, o Conselho de Governo.Foi decidido louvar o piloto Henrique Rosa Gomes ao sa-grar-se Campeão da Europa em Jet-Ski, classe Slalom, o que acontece pela segunda vez.Foi também decidido louvar publicamente o Atleta, Técnico e Dirigentes da Associação Náutica da Madeira.Foi também decidido louvar as patinadoras Dina Rodriguez,

Andreia Canha e Glória Pereira, ao se sagrarem vice-campe-ãs da Europa em patinagem de velocidade.Foi também decido louvar publicamente as Atletas, Técnico e Dirigentes do Clube Desportivo e Recreativo dos Praze-res.O Governo Regional da Madeira, ao aprovar estes louvores, considera que com a obtenção destes resultados foi exalta-do bem alto o nome da Região Autónoma da Madeira.

Resoluções Conselho de Governo

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Não temos ainda a Liberdade que é nosso Direito.Direito dos Portossantenses e dos Madeirenses, Pessoa Humana que cada um de nós é, na dignidade da Cultura cristã.Mas, paradoxalmente, se estamos a celebrar alguma Liberdade que foi possível alcançar em relação ao passado,sobretudo no Chão da Lagoa estamos a lutar por mais Liberdade.

A celebração anual da Autonomia e da Liberdade, nas serras e sob o nome Chão da Lagoa, tornou-se como que uma liturgia. Não uma liturgia meramente laicista, maçónica, porque os Valores que celebramos e os objectivos que pretendemos, também têm a ver com o percurso da Alma Madeirense, com a síntese do Espírito e da História

Audiência com o Movimento Madeira-AutonomiaO Presidente do Governo recebeu em audiência, no dia 31 de Julho, na Quinta Vigia, os membros do Movimento Madeira-Autonomia. Estiveram presentes os principais responsáveis por este Movimento Autonómico, nomeadamente Rui Caetano, Miguel Fonseca e Aires Pedro.

Gala dos 40 Anos da RTP-MadeiraO Presidente do Governo Regional da Madeira participou na Gala do 40 Anos da RTP-Madeira, que se realizou no Centro de Congressos da Madeira, no passado dia 5 de Agosto.

Navio Escola da Armada da Argentina «Libertad»No dia 7 de Agosto, o Presidente do Governo esteve a bor-do do Navio Escola da Armada da Argentina “Libertad”, que esteve atracado ao Porto do Funchal.

Festa das Vindimas no Porto SantoO Presidente do Governo participou, no dia 23 de Agosto, na Festa das Vindimas na Ilha do Porto Santo. A apanha da uva de-correu no Posto Agrário do Farrobo, prosseguindo a Festa da Uva no centro da Cidade de Porto Santo.

Recebe em audiência criançasda Associação Garota do CalhauAlberto João Jardim recebeu, no dia 31 de Julho, na Quinta Vigia, um grupo de cerca de 250 crianças do Concelho do Funchal, que cumprimentaram o Presidente do Governo e ao mesmo tempo agradeceram o apoio dado a estes jovens para que tenham umas férias diferentes. Trata-se de uma iniciativa da Associação “Garota do Calhau”, que este ano reuniu cerca de 250 crianças carenciadas do Concelho do Funchal, proporcionando-lhes umas férias diferentes.

Gabinete de Apoio ao Colaboradorda Administração Pública Regional

O Presidente do Governo Re-gional inaugurou, no dia 17 de

Agosto, o Sistema de Secagem Solar de Lamas da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Ponta, na ilha do Porto Santo, visitando, para esse efeito, o local onde se desenvol-veram os trabalhos, nas instalações da referida ETAR. Trata-se de um sistema pioneiro em Portugal, que consiste num processo de tratamento das la-mas produzidas na ETAR, através da secagem das mesmas no interior de uma estufa, recorrendo à evaporação da água, promovida pela radiação solar, pela movimentação interna de ar atra-vés da ventilação combinada (natural/forçada) e pela acção de uma máquina que permite revolver e arejar a lama. O processo é natural, ecológico e económico, permitindo uma redução do volume das lamas a remover da ETAR (menos 2 a 5 vezes da massa ini-cial) e, por conseguinte, possibilitando a diminuição dos custos de transpor-te e do custo global de eliminação ou aproveitamento do resíduo final. Após este processo, as lamas secas poderão ser utilizadas em diferentes fileiras de valorização, tais como Valorização agrícola directa, com um produto pronto para espalhamento; Valoriza-ção térmica, como combustível na in-cineração; Eliminação num centro de tratamento de resíduos, com um pro-duto final já estabilizado. Este sistema de secagem solar tem uma capacida-de máxima de tratamento de 1.550 toneladas de lamas desidratadas por

ano, o que equivale a 265 toneladas de matéria seca. A obra consistiu, no seu essencial, na construção de uma pla-taforma em betão armado que serviu de suporte à Estufa de Secagem Solar de Lamas, composta por uma estru-tura metálica e por um revestimento/cobertura em material sintético, de forte transmitância com uma área coberta de 736 m2; na construção de um armazém para as lamas secas; na

construção de muros de suporte, de arruamentos, de rede de drenagem de águas pluviais, de rede de águas e de arranjos exteriores; no forne-cimento e montagem de transporta-dores, da máquina de revolvimento/escarificador, do sistema de ventila-ção e estação meteorológica; nas ins-talações eléctricas, electromecânicas, de comando, de automação, supervi-são e de telecomunicações com in-terligação ao Sistema de Telegestão da IGA, SA. Esta Obra decorreu sob a responsabilidade da IGA – Inves-timentos e Gestão da Água, S.A. e representa um investimento público na ordem de 1.000.000,00 de euros, co-financiado pela União Europeia ao abrigo do Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da RAM, desig-nado por Programa Intervir+.

O Presidente do Governo Regio-nal da Madeira inaugurou no dia 22 de Agosto, no sítio do Pico Ana Ferreira, na ilha do Porto Santo, a Rede Viária da 1ª Fase do lo-teamento do Porto Santo Golfe Resort, obra da responsabilidade da Sociedade de Desenvolvimen-to do Porto Santo, SA que se traduziu num investimento total de €5.692.000 (cinco milhões, seiscentos e noventa e dois mil euros). A obra permitiu concluir todas as infraestruturas essenciais – rede viária, redes de distribuição de água e electricidade e zonas verdes públicas – num terreno com uma área total de cerca de 145.000 m2, onde estão implan-tados 80 lotes destinados à cons-trução de moradias e um espaço reservado para o futuro núcleo central de serviços de apoio ao empreendimento, e inclui o novo arruamento público que permitirá um acesso mais directo ao Cam-po de Golfe do Porto Santo. Os 80 lotes que agora ficam conclu-ídos, com áreas que variam entre

os 400m2 e os 1.800m2, serão co-mercializados para construção de moradias unifamiliares, tendo os adquirentes a opção de escolha entre 9 modelos diferentes – tipo-logias de 4 a 7 assoalhadas –, pre-viamente aprovados pelo Municí-pio, e em relação aos quais houve a especial preocupação de criar uma solução arquitectónica con-temporânea e funcional, mas com integral respeito pela paisagem e pelos materiais de construção tra-dicionais da Ilha do Porto Santo. Está já em preparação o lança-

mento do concurso para a 2ª Fase da rede viária do Porto Santo Gol-fe Resort, que permitirá concluir a infraestruturação de mais 80 lotes para construção de novas mora-dias, ficando o empreendimento a totalizar 160 lotes, os quais irão decerto atrair não só adeptos do golfe mas muitos interessados em ter no Porto Santo uma segunda habitação, com uma localização privilegiada junto a um Campo de Golfe que tem sido considerado como um dos 100 melhores da Europa. Com mais este importan-te investimento público na Ilha do Porto Santo pretende o Governo Regional, além de promover con-dições de sustentabilidade para o Campo de Golfe, trazer mais um importante contributo para o desenvolvimento da economia lo-cal, através do aumento da oferta para turismo residencial e, sobre-tudo, da criação de oportunidades de emprego que a construção das novas habitações e a entrada em funcionamento deste novo em-preendimento turístico vão trazer.

O Presidente do Governo Regional visitou, no dia, 31 de Julho, na Freguesia de Ponta Delgada, Concelho de São Vicente, a exploração agrícola de António Jacinto Fernandes.A exploração agrícola, que foi alvo de um projecto ao abrigo do Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da Vinha, desenvolve-se ao longo de 8.900 metros quadrados de superfície agrícola útil, sendo 4.400 metros quadros com videiras da cas-ta “Verdelho” e 4.500 metros quadrados da casta “Arnsburger”.Este projecto, de iniciativa privada, representou um in-vestimento global na ordem dos 72.349,14 euros, os quais foram comparticipados com apoios do Governo Regional e da União Europeia na ordem dos 38.885,96 euros, onde estão contemplados 36.174,57 euros rela-tivos a ajudas ao investimento e 2.711,39 euros relati-vos à compensação por perdas de produção.

Exploração Agrícolana Freguesia de Ponta Delgada

Abertura da Expo Porto Santo/Nautitur 2012No passado dia 24 de Agosto, o Presidente do Governo Regional presidiu à cerimónia oficial de abertura da EXPO Porto Santo/Nautitur 2012. Um certame que decorre até 2 de Setembro. Trata-se de uma iniciativa da ACIPS – Associação Comercial e Industrial de Porto Santo.

O Presidente do Governo Re-gional da Madeira inaugurou, no passado dia 29 de Agosto, quatro novos pavilhões no Parque Empresarial do Porto Santo. Os referidos pavilhões foram construídos pela Ma-deira Parques Empresariais e foram atribuídos a quatro empresas da ilha dourada. Carpintaria, comercialização de bens alimentares e bebidas e reparação automóvel são as actividades a desenvolver por estas empresas.

Pavilhões no Parque Empresarial do Porto Santo

Sistema de Secagem Solar de Lamas

O Presidente do Governo Regional da Madeira presidiu, no dia 16 de Agosto, à cerimónia oficial de abertura do Gabinete de Apoio ao Colaborador da Administração Pública Regional. O novo espaço, que conta com uma psicóloga, visa dar apoio e aconselhamento aos funcionários da Administração Pú-blica em Porto Santo. Este Gabine-te fica situado em instalações junto do Pavilhão Multiusos do Porto Santo.

Rede Viária da 1ª Fase do Loteamentodo Porto Santo Golfe Resort

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Privatização da taPe serviço PúbLicoO Grupo Parlamentar do PSD/Madeira realizou no dia 8 de Agosto uma confe-rencia de imprensa sobre a privatização da TAP. Os deputados do PSD demons-traram assim as suas preocupações relati-vamente ao processo em curso, uma vez que certos preceitos têm de ser garanti-dos pelo Estado para que os portugueses residentes nas Regiões Autónomas não fiquem prejudicados. Chamando a atenção para o princípio da continuidade territorial a que o Estado está obrigado, Jaime Filipe Ramos, vice-presidente da bancada, disse que “não é conhecido qual é o verdadeiro caderno de encargos e, por isso, aquilo que nós queremos apelas é que esse caderno de encargos, que será finalizado em breve, de acordo com o próprio ministro da Eco-nomia, não deverá desonerar a obrigação do Estado relativamente às ligações aére-as entre as regiões autónomas e o conti-nente português”. Aliás, pela voz do mesmo deputado, fica-mos a saber que o PSD “exige que sejam asseguradas as ligações aéreas mesmo que o processo de privatização seja por maioria do capital e que passe para mãos estrangeiras ou para privados, sejam as-seguradas as ligações uma vez que as re-giões autónomas não podem ficar reféns daquilo que é fundamental e que são as suas ligações para o exterior”.Uma vez mais, o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira demonstrou que a sua pre-ocupação para com a mobilidade dos ci-dadãos regionais mantém-se na linha da frente da sua luta política, encetada preci-samente contra modelos que querem co-arctar direitos inalienáveis e impedir um justo e unânime acesso em igualdade de circunstâncias. Relembre-se que a liberalização da linha aérea trouxe alguns benefícios em de-terminadas épocas e em determinados preços, mas que isso não está ainda devi-damente acautelado junto de alguns cida-dãos com necessidades especiais – caso dos doentes e dos estudantes que viajam em épocas de grande procura – razão que tem levado o PSD/Madeira a lutar por outras condições que tragam e que reponham a mais elementar das justiças.

Psd/Madeira querencontro de contasna saúde entre estadoe regiãoRafaela Fernandes, deputada do PSD/Ma-deira, foi a porta-voz de uma conferência de imprensa realizada no passado dia 10 de Agosto e que teve como tema princi-pal a saúde regional.Em causa está a necessidade de haver

uma “Mesa de entendimento” entre as regiões autónomas e o governo portu-guês para que haja um encontro de con-tas entre os serviços prestados na Região e no Continente. Nas palavras da deputada, é imperioso que assim seja para que “se resolva tam-bém da perspectiva do utente, para que não fique tempo à espera” já que “os mui-tos portugueses que são funcionários da Administração Pública Central e que tra-balham na Região Autónoma da Madeira desde os tribunais, PSP, GNR, devem ter uma resposta”. Este encontro de contas tem de conside-rar por um lado, os valores que o Serviço Regional de Saúde tem a haver, pelo facto

de responder à prestação de cuidados de saúde a estes funcionários” e, por um ou-tro lado, “o custo dos madeirenses, quan-do se deslocam a unidades hospitalares nomeadamente na área oncológica, em que a Madeira não tem toda a capacidade instalada nem tão pouco é recomendável em algumas áreas porque exige técnica”. De acordo ainda com a deputada, este “mesa de entendimento” permitiria que se resolvesse esta situação porque os funcionários públicos centrais que tra-balham na Madeira “para receberem as suas comparticipações levam muito mais tempo do que aquilo que seria de espe-rar, comparativamente aos seus colegas do continente”.

as “drogas Legais”A luta contra a disseminação de pontos de acesso fáceis a drogas muito proble-máticas mantém-se activa dentro do Gru-po Parlamentar do PSD/Madeira. Em resultado desse trabalho, a deputada Nivalda Gonçalves, vice-presidente da bancada, teve a iniciativa de alertar para a problemática das novas drogas comer-cializadas nas famigeradas “smart shops” e que muitos problemas têm trazido aos jovens madeirenses e às suas famílias.Em declarações à comunicação social, de-pois de um encontro de trabalho com uma equipa da Casa de Saúde de São João de Deus que aconteceu no passado dia 24 de Agosto, a deputada foi incisiva e colocou o

G R u P O P A R L A M E N T A R D O P S D / M A D E i R A E M A C Ç ã O

DEPUTADOS DA AUTONOMIA

novas tecnoLogiase redes sociais

O Grupo Parlamentar do PSD/Madeira pretende nesta legislatura promover as ferramentas tecnológicas, dando priori-dade às redes sociais, com o intuito de fazer chegar mais longe e a mais gente, não apenas a sua mensagem política como também o trabalho desenvolvido a favor das Populações da nossa Região.Assim, pode acompanhar toda a activi-dade parlamentar através dos seguintes endereços:

Página de internet:www.gp-psdmadeira.com

Facebook:https://www.facebook.com/Grupo.Parlamentar.PSD.Madeira

twitter:http://twitter.com/#!/gp_psd_madeira

Estamos perante uma Lisboa cuja cultura colonial de séculos só entende a linguagem da contestação firme.

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dedo nas várias feridas que esta questão tem provocado. Em primeiro lugar, que as “smart shops” fizeram crescer o número de internamentos causados pelos quími-cos que comercializam, chegando a dar entrada no Hospital 90 pessoas por mês, o que dá uma média de 3 pessoas por dia. A deputada refere por isso que o proble-ma “é grave” e aproveitou para recordar recentes iniciativas do Grupo Parlamen-tar para suster este fenómeno preocu-pante que surgiu na Região desde a aber-tura das “smart shops” e da venda livre, e praticamente indiscriminada, dos seus produtos alterados. A deputada garantiu que o PSD/Madeira

vai continuar a lutar por soluções onde “se impeça a venda livre destes produtos na Região” através da exploração dos dife-rentes mecanismos existentes. “O que in-teressa é proteger os cidadãos que estão a consumir estas substâncias” e ao mesmo tempo, procurar minimizar os seus efeitos individuais e junto das suas famílias.

a criMinaLizaçãodas “drogas Legais”No dia seguinte, os deputados do PSD/Madeira da Assembleia Legislativa da Ma-deira e da Assembleia da República pro-cederam a uma conferência de imprensa na sede do partido onde revelaram as

suas intenções para com a questão da co-mercialização das “drogas legais”. É entendimento do PSD/Madeira que estas drogas têm de ser criminalizadas, aproveitando os deputados para relem-brar que na Assembleia da República está um projecto de resolução aprovado por unanimidade pela ALM, que pretende este mesmo desfecho.A deputada do PSD/Madeira na Assem-bleia da República, Cláudia Monteiro de Aguiar, garantiu que vai “dar continuidade ao que foi debatido na Assembleia Legis-lativa da Madeira” uma vez que é urgente “encontrar soluções que ponham fim a um problema que está a afectar os jovens”. A

deputada pediu ainda a todos os partidos que se unam em torno desta causa.Neste momento, o projecto de resolução apresentado pelo PSD/Madeira está em avaliação na Comissão de Saúde, adiantan-do Rafaela Fernandes, deputada do PSD/Madeira na ALM, que foi pedido um pa-recer à Alta Autoridade do Medicamento porque estas “drogas legais” podem ter repercussões fatais nos indivíduos.A deputada afirmou, em jeito de con-clusão, que esta proposta precisa de ser aprovada porque “em matéria criminal a Madeira não tem competências” e por-que é na nossa região que este fenómeno se tem sentido com maior repercussão.

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A Herdade do Chão da La-goa recebe, uma vez mais, a Grande Festa da Autono-mia e da Social-Democracia, no próximo dia 9 de Setem-bro, numa clara demons-tração da união e da força do Povo da Madeira e do Porto Santo.

Os 90 mil metros quadrados do es-paço destinado à Grande do PPD/

PSD-Madeira estão preparados a rigor, de forma a que tudo funcione correcta-mente e sem percalços. Está tudo pensa-do ao pormenor, desde vias de acesso às viaturas de emergência, estacionamentos, palco, enfim, tudo feito a pensar no bem-estar e segurança de todos. A exemplo de anos anteriores, a entrada para o recinto da Festa faz-se pelo topo norte, antes da chegada ao Poiso, e a saída pela Estrada das Carreiras – portão sul. Assim, o trânsito flui de forma calma e or-deira, sem contratempos nem engarrafa-mentos, porque o percurso será sempre feito num único sentido. Mesmo à chega-da, está já designado um espaço para o estacionamento das viaturas, quer carros particulares quer autocarros públicos.

Trata-se de uma área com cerca de 55 mil metros quadrados, implementada logo à entrada do recinto principal da festa. Nas imediações estão também montados os mictórios e as casas-de-banho, assim como os fogareiros e a zona de feirantes. A área do palco, por onde irão passar os oradores - entre os quais o líder do Parti-do Social Democrata da Madeira, Alberto João Jardim, - e os diversos artistas, é de 300 metros quadrados. Estrategicamente bem montado, o palco desta Grande Fes-ta da Autonomia é visível em praticamen-te todo o recinto, o que torna possível o contacto visual com oradores e artistas por parte de quem se encontra nas bar-raquinhas de comes-e-bebes e nas zonas dos fogareiros. Em frente ao palco, com uma largura de 50 metros e 100 metros de comprido, ha-verá uma estrutura que irá permitir som-bra ao público que ali se encontra, isto para além das zonas de sombra natural, proporcionadas pelas muitas árvores da Herdade que ladeiam toda esta área. O recinto contará ainda com um espaço destinado aos mais jovens, onde não irá falar muita animação, aventura e adrena-lina, com carrossel, parque infantil, carros eléctricos, jogos radicais e muitas outras atracções.A animação começa a partir das oito,

com música ambiente. Segue-se, às dez da manhã, a actuação do artista madeirense João Luís Mendonça. Às 11 horas sobe ao palco a Banda Fixe, seguida de Cristina Barbosa e sua banda, pelas 12 horas. Uma hora mais tarde actua o Conjunto Musical Galáxia, para dar lugar, pelas 13:30 horas, às intervenções políticas. Pelas 14:30 te-mos o artista convidado Quim Barreiros, que promete muita animação, às 15:30 os Guasakaka; pelas 16:30 o Conjunto Mu-sical Pôr do Sol e a festa continua com música ambiente.Relembre-se que saem de todas as fre-guesias da Região diversos autocarros rumo à Herdade do Chão da Lagoa.Por isso, já sabe, no próximo dia 9 de Se-tembro, todos os caminhos vão dar ao Chão da Lagoa. Venha, divirta-se e partici-pe desta grande festa de convívio, união e confraternização!

o maior arraial madeirenseAlém da música, da animação, dos dis-cursos políticos, do convívio e da grande confraternização que esta Festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa proporcio-na, esta demonstração de força e união que se repete ano após ano é, sem dú-vida, um claro exemplo da Autonomia e Social-Democracia que se vive na Região Autónoma.

Todos reconhecem que se trata do maior arraial madeirense e de uma das maiores festas ao nível nacional. Aqui, estão bem presentes as diversas tradições do Povo, desde a música, os usos e costumes e a própria gastronomia. Além da tão carac-terística espetada regional, do nosso bolo do caco, do pão com chouriço e do fran-go assado no churrasco, a Festa do Chão da Lagoa é um verdadeiro cartaz gas-tronómico madeirense, onde as diversas iguarias da nossa terra fazem as delícias dos milhares que ali se deslocam neste grande dia de festa. As barracas, 56 no total – 54 de fregue-sias, uma da Juventude Social Democrata e outra dos Trabalhadores Sociais Demo-cratas, trazem o que de melhor existe nos quatro cantos da ilha.O concelho da Calheta, representado pelo Arco da Calheta; Calheta; Estreito da Calheta; Fajã da Ovelha; Jardim do Mar; Paul do Mar; Ponta do Pargo e Prazeres, promete aguçar os sentidos com tudo o que de bom existe no lado oeste da Ma-deira, não podendo faltar as lapas, o pão caseiro e o gaiado escabeche. Na Ponta do Sol, através das barraquinhas das freguesias dos Canhas; Madalena do Mar e Ponta do Sol, podemos saborear vá-rios tipos de peixe, sandes, poncha e vinho.Ribeira Brava, com Campanário; Ribeira

Brava; Serra de Água e Tabua, traz-nos os verdadeiros sabores da terra, onde não irá faltar a poncha e vários tipos de san-des.Câmara de Lobos, com as barracas das freguesias de Câmara de Lobos; Curral das Freiras; Estreito de Câmara de Lo-bos; Jardim da Serra e Quinta Grande, traz-nos sabores do mar à serra, entre os quais a tradicional poncha, os chicharri-nhos fritos, vinho e sandes de espada, sem esquecer as diversas iguarias confeciona-das a partir da castanha.Da capital, onde estarão representadas as freguesias do Imaculado Coração de Ma-ria; Monte; Santa Luzia, Santa Maria Maior; Santo António; São Gonçalo; São Marti-

nho; São Pedro; São Roque e Sé, chegam-nos diversos petiscos, nomeadamente todo o tipo de sandes e dentinhos carac-terísticos da nossa terra a acompanhar o bom vinho.Do concelho de Santa Cruz, em especial das freguesias da Camacha; Caniço; Gaula; Santa Cruz e Santo António da Serra, che-ga-nos o incomparável pão caseiro bem como o tradicional atum em escabeche.Machico, com Água de Pena; Caniçal; Ma-chico; Porto da Cruz e Santo António da Serra, promete muita coisa boa, onde não irá faltar o famoso gaiado seco, carne vi-nho e alhos e o já tradicional sumo de cana-de-açúcar.Os sabores do norte estarão representa-

dos nos concelhos de Porto Moniz, com Achadas da Cruz, Porto Moniz, Ribeira da Janela e Seixal; Santana: Arco de São Jorge, Faial, Santana, São Jorge, São Roque do Faial e Ilha; e São Vicente: Boaventu-ra; Ponta Delgada e São Vicente. Aqui, teremos uma panóplia de sabores bem característicos à nossa disposição, nome-adamente vinho, maçarocas, pão de casa, açorda, carne vinho e alhos, caramujos, batatas, dentinhos elaborados com o que a terra dá, como cenoura, vaginha, feijão ou cebola em escabeche. O Porto Santo promete dar-nos um pou-co de tudo das diversas iguarias da ilha dourada, assim como do seu tão tradicio-nal e característico vinho.

Por sua vez, a barraca dos Trabalhadores Sociais Democratas irá deliciar-nos com diversos tipos de bolos e com o seu afa-mado caldo verde. A Juventude Social De-mocrata, sempre atenta aos mais jovens, preparou um “menu” arrojado bem ao gosto dos mais atrevidos.É caso para dizer que nesta Grande Fes-ta do Chão da Lagoa não falta nada, nem mesmo oportunidade para apreciar as diversas iguarias típicas da nossa Região.

quim barreiros abrilhanta a FestaJoaquim de Magalhães Fernandes Barrei-ros, o grande Quim Barreiros, é o artista convidado desta Grande Festa do PPD/PSD-Madeira. Nascido a 19 de Junho de 1947, em Vila Praia de Âncora, começou a tocar acordeão aos 8 anos de idade. O seu nome é conhecido além-fronteiras e a sua fama estende-se pelos quatro cantos do mundo, tendo já actuado em quase todos os países onde existem co-munidades portuguesas: Canadá, Estados Unidos, Venezuela, Brasil, África do Sul, França Alemanha, Espanha, Inglaterra, Su-íça, entre outros. Depois de largos anos a apostar num registo mais brejeiro, ali-ás onde reside o seu sucesso, em 2007 Quim Barreiros lançou o álbum “Use Álcool”, no qual existe uma faixa em que canta para seu neto, abrindo ao público uma janela para um lado seu mais afec-tivo e sentimental, raramente visto no artista. A 9 de Setembro, na Herdade do Chão da Lagoa, Quim Barreiros promete ao público madeirense trazer “A Cabriti-nha”, estacionar o carro na “Garagem da Vizinha”, verificar se “O Bacalhau Quer Alho”, bem como desfrutar do “Brioche da Sofia”.

Grande Festa do Povo da Madeiraa 9 de Setembro no Chão da Lagoa

Estamos perante uma Lisboa que nos ofende através da mentira, do roubo, da ilegalidade, da inconstitucionalidade, da manipulação dos meios do Estado, da calúnia de vivermos à custa deles. Nos ofende através da omissão dos seus Deveres de Estado, do achincalhar das pes-soas que defendem a Madeira e fazem frente ao colonialismo, etc. Vamos consenti-lo?... Vamos ter medo?… Ou mostramos que também somos fortes e vencedores, ou voltamos para trás, para a dominação colonial e dos capitalistas e senhorios da «Madeira Velha».

A questão é esta. Decidir ir, ou não, à Serra da Liberdade. Não é uma festa de unanimidade. É a festa do Direito de cada um às suas convicções.

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A Ilha do Porto Santo foi, uma vez mais, palco da rentrée política do PPD/PSD-Madeira, com um grande comício que decorreu no passado dia 18 de Agosto.

Perante a multidão que se encontrava no largo junto à Câmara Municipal,

Alberto João Jardim denunciou a mano-bra da oposição que tudo faz para apoiar aqueles que procuram dividir interna-mente o Partido Social Democrata da Madeira. E avisa: «Enganam-se, porque vamos meter tudo nos eixos», e no dia 9 de Setembro, na Herdade do Chão da Lagoa, «vão ver o que é o PSD/Madeira».Na sua intervenção, o líder regional de-fendeu que a solução para a Europa sair da actual situação em que se encontra passa pela emissão de moeda pelo Banco Central Europeu para aquecer a econo-mia e criar emprego.Alberto João Jardim defendeu ainda uma remodelação na Constituição para reforçar a Autonomia e clarificar os po-deres regionais, deixando para o Estado os Direitos, Liberdades e Garantias, a se-gurança e as polícias, a política externa, os tribunais de recurso e a Segurança Social.Acusou também Lisboa de dar o pri-meiro passo do separatismo, quando decidiu pôr os madeirenses a pagarem

a sua dívida. Além disso, aproveitando a presença de muitos turistas nacionais, o Presidente do Partido esclareceu que a Madeira não vive à custa do continente, porque foi a Região que pagou todos os

investimentos realizados no Arquipélago.E porque nunca é de mais esclarecer a população, o líder do PSD/Madeira apro-veitou a ocasião para explicar o proces-so que levou à oportunidade do Plano

de Ajustamento Financeiro da Região, re-cordando os quatro momentos chave. O primeiro, quando da Autonomia, em que teve de fazer dívida para transformar a Madeira, já que a Região não tinha dinhei-

Os cães raivosos estão-nos atiçados como talvez nunca. uivam diariamente, num frenesim demonstrativo de que a doença da loucura, deles se vem apossando progressivamente. Estoirarão. Nós venceremos.

Venceremos, porque organizados. Sobretudo porque temos Causas: o Povo Madeirense, estas nossas ilhas, combater o desemprego e fazer recuperar o Emprego que anda a ser destruído pelas políticas loucas que os interesses capitalistas internacionais, através do poder das suas sociedades secretas sobre os Governos soberanos, anda a impôr sobre nós e sobre os Trabalhadores, os Empresários, os Proprietários, a Classe Média e Desfavorecidos.

ro. O segundo foi a entrada na União Europeia, em que, «para não perder o dinheiro que era de graça» da Europa, a Região recorreu à banca para pagar a parte dos investimentos. «Na constru-ção de uma escola, a Europa pagava 60 por cento da obra e nós tínhamos que pagar os restantes 40 por cento, através do Orçamento Regional. Era criminoso desperdiçar esse dinheiro.» O terceiro momento foi quando o Governo de Sócrates «roubou dinheiro à Madeira para entregar aos cofres dos Açores e de Lisboa», tendo a Região optado por resistir e não parar, ao contrário do que Lisboa pretendia. «Deus levou Sócrates para Paris e a Madeira resistiu». Final-mente, o quarto momento é vivido hoje, em que foi preciso resolver o problema das finanças, para que a dívida não im-pedisse a sobrevivência da Autonomia e não impedisse a Madeira de continuar o seu caminho.Assim sendo, a Madeira quis também beneficiar da assistência financeira es-trangeira a Portugal, através do acordo com a República para resolver a questão da dívida. «Foi um acordo difícil», ainda para mais porque Portugal está sob ad-ministração estrangeira, tendo perdido a sua independência, assim como pela oposição ao actual regime vigente no país. «Ou muda o regime ou Portugal não vai recuperar».Alberto João Jardim relembrou ainda o poder da Maçonaria no nosso País e a plutocacria - regime na mão dos mais ri-cos-, que alimenta as campanhas contra a Madeira, porque a Região fala contra o sistema político português e dessa forma toca nos interesses instalados e apoiados por sociedades secretas. Por isso, garante, «enquanto Deus der vida e saúde, vou continuar a lutar».O líder social-democrata madeirense acusa também Lisboa de ter desencade-ado um ataque cirúrgico contra os três principais vectores da actividade econó-mica da Região, nomeadamente a Zona Franca da Madeira, abandonada pelo Governo de Sócrates, o Turismo, por via das greves dos transportes e empresas ligadas ao sector da aviação, e a Cons-trução Civil, com os limites de desenvol-vimento impostos à Região.Além disso, sublinhou que a dívida da Madeira é de seis mil milhões de euros e sustentou que a Constituição diz que a Saúde e a Educação são responsabi-lidade do Estado Central, denunciando o facto de a lei fundamental não estar a ser cumprida. Desde a Autonomia, a Região já gastou na Saúde e na Educação cerca de nove mil milhões de euros. Se o Estado tivesse cumprido o que diz a Constituição, a Madeira não tinha dívida.No final da sua intervenção, Alberto João Jardim pediu às pessoas para que «não desanimem, porque há esperan-ça». No entanto, reitera que é preciso lutar por novos caminhos. «Deixo uma mensagem de esperança: vamos vencer, como vencemos sempre», concluiu.

504º Aniversário do Município do Funchal

«A História da Cidade do Funchal, cujos Quinhentos Anos há bem pouco se comemorou brilhantemente, expressa bem, nas sucessivas vicissitudes revolucionárias que aqui se suce-deram, quão forte é o Povo Madeirense ante as contrarieda-des da vida, quão persistente até o tempo Lhe reconhecer le-gítimos Direitos, quão resistente, sobrevivente e vencedor na dialética da História. E isto é assim, porque sempre tivemos Causas e Valores a alicerçar o nosso Povo!». Foi desta forma que o Presidente do Governo Regional da Madeira iniciou o seu discurso oficial no âmbito das comemorações dos 504 anos do Município do Funchal, no passado dia 21 de Agosto.Na ocasião, Alberto João Jardim apresentou quatro soluções - necessárias e simultâneas - para podermos sair desta situ-ação a qual nos arrastou a crise de Valores na Europa. Crise que, no seu entender, se repercutiu em crise económica e social «e que trouxe Portugal a estar sob administração es-trangeira e levou o Estado central a impor um ajustamento económico e financeiro à Madeira, em troca da sobrevivência da Autonomia Política e de uma nossa disponibilidade de li-quidez monetária».Estas quatro soluções, necessárias e simultâneas, são: Mu-dança da actual política europeia; Passagem a um modelo de sociedade post-capitalista; Mudança do actual regime político português; Uma maior Autonomia Política para a Madeira. Além disso, o Chefe do Executivo Madeirense acrescenta que para se sair desta situação, impõem-se oito medidas: «1) Têm de ser mais alargados os prazos estabelecidos para o cum-primento das obrigações decorrentes das dívidas soberanas, descidos os respectivos juros o mais possível, tudo isto ten-do apenas como limite a salvaguarda dos depósitos confiados às instituições financeiras; 2) Tem de haver mais Estado.O Estado deve intervir na disciplina dos mercados e das ins-tituições financeiras; 3) Tem de haver mais massa monetária em circulação, consignada a mais investimento, logo mais Em-prego, logo maior volume de trocas, logo mais receita fiscal e menos despesa com o desemprego, maior o Produto Interno Bruto. Não há que recear pagar o preço de uma certa infla-ção controlada, se tal for necessário para reacender a Econo-mia; 4) É necessário romper com o modelo liberal e proteger os produtos da União Europeia, e aplicar ainda taxas fiscais sobre todos os capitais que saiam para fora do espaço euro-peu; 5) A disciplina democrática tem de ser uma realidade.O Direito à Greve, porque não é um Direito absoluto, por-que não pode pôr em causa a sobrevivência dos Cidadãos, nomeadamente quando Estes fustigados com tantos sacrifí-cios como agora, tem de ser revisto em termos de se definir as áreas laborais e os momentos em que a defesa do Bem Comum impõe limitações a tal Direito; 6) Tem de ser man-tido e defendido o Estado Social. Mas tal não é compatível com a continuação da distribuição de benesses dispensáveis,

que se faz à sua sombra. O Estado Social só pode subsistir se apenas acorrer àquelas carências que constituem absoluta necessidade e sem alternativas de solução possível; 7) Torna-se imperativo reformar o Estado, desburocratizá-lo e torná-lo célere, operativo e disciplinado, nomeadamente desde a Justiça à Administração Pública; 8) É preciso travar as actuais tendências centralizadoras e descentralizar os Estados. Nas alturas de crise não se centraliza. Antes se descentraliza a fim de mobilizar a capacidade de iniciativa e o poder criativo em cada comunidade, desde as Freguesias às Regiões».Como afirmou Alberto João Jardim, «estas são as quatro saídas, todas necessárias, que temos para a presente situa-ção. Resta saber se há a grandeza histórica em Portugal, para adoptá-las.Quanto a nós, nunca na História da Madeira se assistiu a um tão grande desenvolvimento simultâneo em todas as áreas e sectores, em tão pouco espaço de tempo histórico.Se todos fomos capazes de mostrar o que somos e valemos, não é o acumular de contrariedades que nos fará desistir.Por isso, prosseguiremos!».

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«Vamos vencer,como vencemossempre!»

«Não é o acumular de contrariedadesque nos fará desistir»

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Vamos organizar o Chão da Lagoa. Vamos lá.Até porque o grande estertor dos nossos inimigos, a que novamente assistimos e cujo desfecho é questão de tempo, joga desesperadamente contra a nossa capacidade de Resistência, tentando que este ano, tão decisivo, o Chão da Lagoa seja menos participado. AJJ

De forma a comemorar o Dia Inter-nacional da Juventude, assinalado

no dia 12 de Agosto, a JSD/Madeira pro-moveu, na Sede Regional do PPD/PSD, uma conferência intitulada “Juventude na União Europeia. Que futuro?” que contou com a presença do Eurodeputado Social-democrata Carlos Coelho, e do ex-Euro-deputado do PSD Madeira Sérgio Mar-ques. A conferência teve como objectivos primordiais dar a conhecer o trabalho desenvolvido pelas instituições europeias em prol do futuro dos jovens, promoven-do um alargamento de conhecimentos e dando a conhecer os meios disponíveis para os jovens europeus seguirem cami-nhos de sucesso.Durante cerca de duas horas e meia os oradores abordaram a história da União Europeia, a situação política, económica e social da “Europa dos 27” e assuntos atuais, como o emprego jovem, a mobili-dade europeia, a solidariedade entre paí-ses da UE, os obstáculos políticos de uma Europa heterogénea com os interesses dos vários Estados-membros em jogo, os programas de apoio às Regiões Ultrape-riféricas, entre outras temáticas ligadas à juventude, para uma plateia de cerca de uma centena de jovens.

Os presentes participaram ativamente no debate, lançando «questões perti-nentes e com grande qualidade» aos oradores, salientou Carlos Coelho, di-zendo ainda que a JSD/Madeira possui quadros que «interessam-se pelo deba-te de ideias e estão preocupados com o seu futuro assim como a grande maioria dos jovens portugueses e europeus». O Eurodeputado considera ainda que «é essencial aumentar o emprego jovem»

e que o futuro da UE passa por «um maior envolvimento nas questões euro-peias».Saliente-se, ainda, que pela primeira vez a JSD/Madeira fez uma transmissão em direto da conferência no website e no facebook, mostrando assim uma maior ligação aos militantes e a todos os inte-ressados com esta abertura e disponibi-lização de conteúdos inovadora na JSD/Madeira.

No dia 25 de Julho, a JSD/Madeira apresen-tou o seu novo website aos militantes e

simpatizantes da estrutura, na Casa do Estudan-te, situada na Travessa do Rego. Este novo sítio conta com uma imagem melhorada, um interfa-ce mais intuitivo e mais “user friendly”, permi-tindo uma melhor interação e disponibilização de conteúdos aos seus utilizadores. De destacar também o melhor e mais rápido acesso à agen-da, documentos e outras informações sobre a JSD/Madeira.O renovado website da JSD/Madeira foi cons-truído de raiz com uma plataforma visualmente mais atrativa e está disponível em www.jsdma-deira.pt, disponibilizando um interface para os computadores “tradicionais”, assim como uma plataforma que dá acesso a dispositivos móveis como smartphones, tablets, entre outros, tendo

também uma interligação com as redes sociais como o Facebook, Twitter, Youtube, Fickr e Is-suu. Sendo esta uma ferramenta de extrema impor-tância no contacto com os militantes, um dos fatores fundamentais para uma boa interação é a constante atualização do website que disponi-biliza pela primeira vez o seguimento em tempo real de alguns acontecimentos promovidos pela JSD/Madeira. Através do nível crescente de vi-sitas que tem sido verificado, Rómulo Coelho mostra-se satisfeito com o facto de o novo website «corresponder a todas as exigências», cumprindo a finalidade de uma «mais ampla abertura e divulgação».

Entre os próximos dias 12 e 16 de Setembro, os militantes da JSD/Madeira serão chamados às ur-nas para escolher as equipas base em todos os concelhos da Região Autónoma da Madeira. No dia 12 iniciam-se estes actos eleitorais com a elei-ção da Comissão Politica Concelhia do Funchal, seguindo-se no dia 13 a eleição da CPC de Câma-ra de Lobos, no dia 14 seguem-se Machico, Santa Cruz e Porto Santo. No dia 15 os concelhos da costa norte da Ilha escolhem as suas equipas, no-meadamente Santana, São Vicente e Porto Moniz, e no dia 16 terminam-se então as eleições para as Comissões Politicas Concelhias com os con-celhos da Calheta, Ponta do Sol e Ribeira Brava. Participa e vota nos teus representantes!

A JSD/Calheta, atenta a todos os estragos provocados pelos incêndios do passado mês de Julho, teve a iniciativa de no passado dia 11 de Agosto promover uma limpeza em terrenos afectados pelos incêndios nas freguesias da Fajã da Ovelha e da Ponta do Pargo, das mais fustigadas naquele concelho.Esta acção foi uma tentativa de «recuperar o nosso património, aquilo que de melhor temos no nosso concelho, que são as paisagens verdes e o ar puro», revelou o Presidente da JSD/Ca-lheta, Sérgio Lobato. Os jovens laranja daquele concelho conseguiram recuperar a zona onde decorreu a limpeza, exemplo disso são os mais de 2.500 quilos de vidro que foram recolhidos.

JSD no Comício do PPD/PSD no Porto SantoA JSD esteve presente no Comício do PPD/PSD que se realizou no dia 18 de Agosto, no Porto Santo. Desde o início, os jovens laranja anima-ram a festa popular que ficou marcada pelas intervenções políticas dos Presidentes das Comissões Políticas do PSD/Porto Santo e do PSD/Madeira, Roberto Silva e Dr. Alberto João Jardim, respectivamente.Neste comício, que assinalou a rentrée política do PSD/Madeira, cons-tataram-se factos inerentes aos tempos difíceis que a Região atravessa mas ficou patente a mensagem de esperança, compromisso e confiança num futuro melhor.

JSD/Madeira na Herdade do Chão da LagoaNo próximo dia 9 de Setembro, a Herdade do Chão da Lagoa será uma vez mais palco da grande festa do Partido Social Democrata da Madeira, e como habitual a JSD/Madeira está a ultimar os pre-parativos para estar, uma vez mais, presente neste grande evento. Recorde-se que, por respeito e sentido de responsabilidade perante a população afectada e lesada pelos incêndios de Julho último, o PSD/Madeira resolveu adiar a realização da sua Festa Popular, e na opinião do Presidente do Partido «os Madeirenses e Porto-santen-ses têm ainda mais razões para demonstrar a capacidade e a força de um Povo» marcando presença no próximo dia 9 de Setembro na Herdade do Chão da Lagoa.

Eleições de Concelhiasda JSD/Madeira

JSD/Madeira com novo site

JSD/Calheta- Limpeza de terrenos após incêndios

Conferência “Juventude na União Europeia. Que futuro?”

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Como não podia deixar de ser, os deputados do PSD/Madeira à Assembleia da República acompanharam, a par e passo, a evolução da vaga de incêndios que assolou a Região e tomaram posição pública sobre a tragédia que afectou grave-mente a população de vá-rias Freguesias e Concelhos da Madeira.

Os sinais que evidenciam, na maior parte dos casos, que os fogos tive-

ram origem criminosa, levaram à conde-nação de tais actos, que, como referiu o Presidente do Governo Regional, são de puro terrorismo.Tal circunstância determinou um veemen-te apelo dos deputados do PSD/Madeira às autoridades de investigação policial e judicial no sentido de serem inabaláveis na identificação dos autores de tão he-diondos crimes.Reproduz-se abaixo Comunicado que no passado dia 19 de Julho os deputados do PSD/Madeira emitiram, expressando a sua solidariedade com as populações atingidas e louvando a acção pronta das autoridades regionais, autarcas, bombei-ros, protecção civil, forças policiais e de segurança, forças armadas bem como o apoio do Governo da República expresso na equipa de bombeiros especializados deslocada para a Região, bem como da presença do Ministro da Administração Interna.

• Foi a Região Autónoma da Madeira as-solada, nos últimos dois dias, por uma vaga de incêndios de grande dimensão que, além de um valioso património flo-restal, destruiu muitos bens e haveres que representavam economias e poupanças de muitos anos de trabalho e que pôs em risco a vida de centenas de pessoas.• Infelizmente, muitas famílias ficaram privadas dos seus lares e sem as mínimas condições de subsistência, a não ser as que agora lhes são proporcionadas pela Protecção Civil, pela Segurança Social e pelas Instituições de Solidariedade.• Para além dos fogos particularmente intensos, na Ponta do Pargo, na Calheta e na Ribeira Brava, desencadeou-se, on-tem, ao fim do dia, um grande incêndio na zona do Funchal e mais concretamente em S. Gonçalo, Palheiro Ferreiro, Chou-pana, Carreiras e Sítio das Neves, que, por força dos ventos fortes, que se faziam sentir se alastrou rapidamente de forma incontrolada.• Novos pontos de incêndio surgiram ao longo do dia de hoje, no Concelho de

Santa Cruz e, mais precisamente, na zona de Águas Mansas, Santo da Serra e Cama-cha numa extensão que vem ameaçando habitações, propriedades e estabeleci-mentos comerciais, estendendo-se agora à Freguesia de Gaula.• A situação, apesar da adversidade das condições atmosféricas, incluindo tempe-raturas elevadas e ventos fortes só não assumiu maior gravidade graças a se te-rem desencadeado, atempadamente, os planos de emergência e de assistência, por parte do Governo Regional, dos Ser-viços de Protecção Civil, dos Bombeiros, das Forças de Segurança e das Forças Ar-madas, entidades e corporações a que se expressa a nossa mais profunda solidarie-dade e reconhecimento.• A gravidade da situação e do momento exige o constante acompanhamento e o empenho sereno, que o Presidente do Governo Regional, e demais membros do Governo, em especial o Secretário Regional dos Assuntos Sociais e os Au-tarcas, têm revelado, como exige, igual-mente, o apoio que têm assegurado às populações atingidas, o que se salienta e reconhece.• Infelizmente, as condições orográficas e a morfologia acidentada das zonas atingi-das e ainda o facto de não se dispor de albufeiras para abastecimento de água, torna impossível a intervenção de meios aéreos no combate aos incêndios em causa, não passando de pura demagogia o apelo de alguns responsáveis políticos ao recurso a tais meios.• Regista-se a solidariedade e o apoio do Governo da República bem expressos na pronta deslocação do Ministro da Admi-nistração Interna aos locais mais afec-tados, e no envio para a Região de uma equipa especializada de cerca de 90 técni-cos da Protecção Civil.• Lamentavelmente, a localização dos fo-cos iniciais de incêndio junto às estradas e a sua estranha dispersão, bem como, em alguns casos, a simultaneidade do seu desencadeamento, são sinais que indiciam a sua origem criminosa, o que não pode deixar de merecer a maior repulsa e condenação, bem como o apelo às auto-

ridades de investigação policial e judicial, para que sejam inabaláveis, no propósito superior que lhes compete, de apurar, até às últimas consequências, as causas desta tragédia.• Na qualidade de deputados à Assembleia da República, para além de expressarem a sua mais profunda solidariedade com as famílias e as populações atingidas, apelam ao Governo da República, para que de-sencadeie todos os meios de apoio pre-vistos para estas situações de emergência e calamidade, que ocorrem, infelizmente, num período já de si particularmente di-fícil e que atingem tão brutalmente a Re-gião Autónoma da Madeira.

No último Plenário da Sessão Legislativa que agora finda, os deputados do PSD/Madeira lideraram a apresentação de um Projecto de Resolução, por eles subscrito, bem como pelos demais deputados elei-tos pela Região, do PS e do CDS, para vin-car uma preocupação institucional e não partidária, recomendando ao Governo a adopção de medidas de apoio às famílias e aos sectores atingidos pela catástrofe, em especial no que diz respeito à recupe-ração de habitações, recuperação agríco-la e reflorestação, bem como actividades económicas destruídas ou danificadas.

“Projecto de resolução nº 447/XiiRecomenda ao Governo a adopção ur-gente de medidas de apoio à recupera-ção do património agrícola, florestal, ha-bitacional, infraestruturas e actividades económicas destruídos ou afectados pela vaga de incêndios na Região Autónoma da Madeira

A Madeira viveu, na última semana, mo-mentos de pânico e de puro terror com os incêndios que varreram áreas flores-tais e residenciais, em diversos Concelhos e Freguesias da Ilha, obrigando a um es-forço colectivo no sentido de minimizar danos e, sobretudo, de salvar vidas huma-nas.Com os prejuízos ainda por contabilizar, é certo que será necessária acção por par-te das autoridades regionais, bem como

solidariedade nacional e europeia, para acorrer a todas as situações de perda de património e para minimizar as elevadas perdas ambientais sofridas pela Madeira.Foi fundamental o trabalho dos Bom-beiros da Região que, mais uma vez, de-ram exemplo de coragem, dedicação e capacidade de entrega ao bem comum, não olhando a sacrifícios para acorrer a todas as situações para as quais foram chamados, tendo sido também preciosa a abnegada ajuda e intervenção do Corpo Especial de Bombeiros deslocados, pelo Estado, para a Região.Igualmente, os membros dos serviços de Proteção Civil, os funcionários públicos, os militares da GNR, os agentes das po-lícias (PSP e Polícia Judiciária), as Forças Armadas, a Cruz Vermelha, os cidadãos em geral, lutaram, de forma abnegada, ao lado dos “soldados da paz”.Com coragem e com tenacidade, o povo da Madeira e do Porto Santo transfor-mou as ilhas em locais aprazíveis para viver. Com coragem e com tenacidade os cidadãos da Madeira e do Porto Santo têm resistido aos reveses que, muitas ve-zes, marcam o seu quotidiano.Ainda com o plano de recuperação da catástrofe de 20 de Fevereiro de 2010, a ser implementado, a Região Autónoma da Madeira, num período de grandes ca-rências, que a crise veio acentuar, vê-se, agora, a braços com mais esta tragédia, que vem agravar as enormes dificuldades que as suas populações já vinham atraves-sando.Agora, é preciso acção. É fundamental ser determinado e procurar minimizar todos os danos que a catástrofe causou. É urgente encontrar soluções. É urgente estudar os problemas e procurar evitar que se repitam.É fundamental a solidariedade do Gover-no da República nas várias vertentes de intervenção e apoio que a gravidade da situação exige.Assim, em conformidade com as disposi-ções regimentais, legais e constitucionais aplicáveis, os deputados abaixo assinados, apresentam este Projecto de Resolução, por via do que recomendam ao Governo:• Que desencadeie os meios de apoio previstos para situações desta natureza;• Que articuladamente com o Governo Regional sejam encontradas soluções de apoio à reconstrução das habitações des-truídas e danificadas;• Que promova as medidas necessárias à recuperação agrícola e reflorestação das zonas atingidas;• Que, articuladamente com a Região seja diligenciado, junto da União Europeia, o aproveitamento de fundos, programas e instrumentos aplicáveis à situação adver-sa criada e adequados à recuperação de infraestruturas públicas destruídas e dos sectores económicos mais afectados.”

– A MADEiRA NA ASSEMbLEiA DA REPúbLiCA –

sr. rodrigues…a ser destituído

pelo Lopes da Fonseca

Pereirinha…a emigrar

coeLho…a uma malha

José câMara…a inglês

MichaeL bLandy…a ser substituídopelo José Câmara

Eles são candidatos a....

Temos a Causa da nossa Liberdade, revestida na bandeira azul e amarela, ao som do Hino que nos faz avançar.

Querem nos humilhar. Não têm escrúpulos, pois recusam-nos os meios democráticos de afirmarmos a vontade sobre o nosso destino.Querem demonstrar que o Povo Madeirense tem medo, e que perante as desesperadas demonstrações de força em que eles se apa-lhaçam, nós vamos desistir. Pensam que, com receios que são derrota, o Povo Madeirense vai faltar ao Chão da Lagoa. Não.

AJJ

AJJ

16S

etem

bro

2012