Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao...

161
1 Conservação e Restauro Guia Informativo

Transcript of Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao...

Page 1: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

1

Conservação e Restauro

Guia Informativo

Page 2: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

2

Conservação e Restauro

APRESENTAÇÃO DO CURSO

O património cultural português possui uma riqueza e diversidade únicas,

representando uma herança que importa preservar, enquanto referencial de

identidade. O seu desaparecimento implica necessariamente uma perda irreparável

para as gerações vindouras. Os valiosos exemplares patrimoniais do nosso país são

enquadráveis nas duas mais recentes classificações da Unesco:

O património tangível.

O património intangível.

Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao

alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

no campo das nossas percepções afectivas. Aqui coexistem belos exemplares de

arquitectura civil, religiosa e militar, mas também as tradições construtivas

populares, os materiais de construção e as técnicas tradicionais, os sítios

arqueológicos, reflectindo uma sábia adaptação do homem ao meio que o circunda.

Deste modo, os bens móveis dão corpo a uma multiplicidade de manifestações

que se tornaria fastidioso aqui enunciar, embora dignas de nota pela relevância de

que se revestem no contexto nacional: a pintura, a escultura, as tradições das artes

decorativas, o património documental e arquivístico, musical, etnográfico,

arqueológico, vertidos nas colecções que deram origem aos nossos museus.

No património intangível inscrevem-se, por outro lado, toda uma plêiade de

memórias longínquas ou próximas, como a cultura da oralidade, intimamente ligada

às manifestações da cultura popular.

O património de que hoje usufruímos é um legado das gerações passadas,

que devemos gerir de modo responsável e coerente, assegurando assim uma eficaz

passagem de testemunho aos portugueses do futuro. Para tal, urge conhecê-lo em

profundidade, pois é impensável gerir algo cuja essência se desconhece.

A Licenciatura em Conservação e Restauro pretende assim proporcionar à

sociedade civil, profissionais habilitados científica e tecnicamente, capazes de velar

pela preservação da memória histórica, aqui entendida numa dimensão física. A

conservação é hoje uma atitude cultural, eivada de implicações técnicas, numa

linha europeia que valoriza fundamentalmente a manutenção da integridade da

obra de arte nas suas instâncias estética e histórica. Assim, a formação que aqui se

promove tem como um dos objectivos primordiais a adaptação às necessidades do

mundo laboral, fomentando a empregabilidade.

Page 3: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

3

Conservação e Restauro

O aumento do interesse pelas problemáticas patrimoniais, mormente da

Conservação, Reabilitação e Restauro, geraram uma dinâmica social que importa

não desprezar.

A sociedade portuguesa está hoje mais atenta às questões do património,

exigindo projectos de qualidade, levados a cabo por técnicos com formação

superior nas áreas da Conservação e do Restauro.

Através desta Licenciatura Universidade Portucalense Infante D. Henrique dá

mais uma vez continuidade a uma linha de acção encetada em 1999, aquando do

arranque da sua área laboratorial em Conservação e Restauro.

COORDENAÇÃO

Profa. Doutora Maria de Fátima Matos da Silva

PROVAS DE INGRESSO

09 Geografia

11 História

18 Português

Page 4: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

4

Conservação e Restauro

PERFIL, COMPETÊNCIAS E SAÍDAS PROFISSIONAIS DO CONSERVADOR E

RESTAURADOR

O licenciado em Conservação e Restauro ficará habilitado, entre outros, a:

Integrar projectos de conservação integrada de bens culturais móveis.

Integrar projectos de inventariação e de salvaguarda do património imóvel e

móvel.

Diagnosticar estados de conservação.

Realizar peritagens de bens culturais.

Promover soluções de conservação preventiva.

Promover soluções de conservação curativa e de restauro.

Emitir pareceres diversos.

Assim, a sua colocação no mercado de trabalho será uma mais-valia a nível de:

Instituições que tutelam e conservam património: IGESPAR, IP (Instituto de

Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP), Delegações Regionais

da Cultura, IMC (Instituto dos Museus e da Conservação), ANTT/Torre do

Tombo, Biblioteca Nacional de Portugal, etc.

Órgãos da administração central, regional e local

Arquivos, Museus, Bibliotecas e Galerias

Empresas ou organismos de consultoria técnica em conservação e restauro

do património

Instituições e empresas com actividade nas áreas de Turismo

Empresas especializadas em Arqueologia

Empresas especializadas em valorização do património

Igreja e instituições relacionadas com Património religioso

Grupos privados com actividade nas áreas de difusão e intervenção no

património

Grupos privados com actividade na área da conservação, e restauro, desde

antiquários a empresas de construção civil

Criação de empresa própria

Page 5: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

5

Conservação e Restauro

ORGANIZAÇÃO DO CURSO

As preocupações que nortearam a criação desta licenciatura, de convergência

europeia e de resposta a um perfil privilegiado de licenciado em Conservação e

Restauro, conduziram à definição de certos princípios básicos:

1. Definição de áreas científicas que agrupam as unidades curriculares;

2. Unidades curriculares semestrais;

3. Aumento da flexibilidade e autonomia na definição do plano de estudos, à

medida que se progride no processo de formação. Este aumento é gradual

e alcança um leque de alternativas disponíveis consideravelmente

alargado;

4. Ao longo do curso a disposição das unidades curriculares segue uma lógica

de especialização progressiva. Inicialmente surgem as unidades

curriculares base, seguidas das unidades curriculares específicas e de

intervenção que permitem a investigação e a inserção no mercado de

trabalho em domínios específicos;

5. As unidades curriculares agrupam-se por obrigatórias e de opção;

6. Relevância crescente em termos de prática profissional.

O plano curricular engloba seis grandes áreas ao nível da formação, cuja

inclusão se justifica pelo facto da Conservação e do Restauro serem, hoje em dia,

campos onde se cruzam vários saberes, e uma área de saberes complementares,

opcionais, à conservação e restauro e na qual o aluno pode optar por unidades

curriculares da cultura, da história, da gestão e mesmo da conservação e restauro:

História e Património

Conservação e Restauro

Ciências Aplicadas à Conservação e Restauro

Engenharia dos Materiais

Metodologia

Desenho

Todas estas áreas se completam entre si, dentro de um enquadramento

conceptual, técnico e prático que contribui para a consolidação epistemológica da

conservação e do restauro como ramo de saber autónomo.

Page 6: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

6

Conservação e Restauro

A estrutura curricular foi concebida de modo a gerar novas competências nos

alunos, de forma a facilitar a sua inserção no mercado de trabalho, tendo sido

reforçada a componente laboratorial. Foi nossa preocupação criar um perfil

inovador e mais abrangente, como resposta às crescentes necessidades da

realidade cultural portuguesa.

Esta licenciatura confere o grau em Conservação e Restauro, entendida esta

última como área ampla, na qual se torna imperioso dominar um vasto conjunto de

conhecimentos específicos, das humanísticas às ciências naturais.

Transversalmente, os alunos podem ainda construir o seu percurso individual, a

título opcional, pelo que independentemente das suas escolhas, confere-lhe a

aquisição de competências específicas, que lhe permitam especializar-se, para além

da estrutura curricular de base.

Esta Licenciatura habilita, assim, o candidato a uma formação em

Conservação e Restauro, enquadrável nas competências da carreira do conservador

e do conservador - restaurador, tal como se encontram definidas pelo Decreto - Lei

55/2001, de 15 de Fevereiro, com os seguintes conteúdos funcionais:

O conservador que realiza trabalhos de inventariação, investigação, estudo,

exposição, divulgação, e organização do património cultural. Coordena acções

de conservação, particularmente de conservação preventiva.

O conservador-restaurador que investiga, utiliza e adapta métodos

laboratoriais e processos técnico-científicos, a fim de diagnosticar, definir,

coordenar e executar acções de conservação preventiva, bem como realizar

intervenções curativas de conservação do património cultural.

A frequência das disciplinas da formação complementar em conservação e

restauro induzem a um passível aperfeiçoamento ulterior, podendo também

constituir um ponto de partida para futuros cursos de especialização, de cariz

eminentemente técnico, em sectores mais específicos do restauro.

Page 7: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

7

Conservação e Restauro

As Unidades Curriculares distribuem-se ao longo do curso por diversas áreas

científicas da seguinte forma:

A primeira área científica, identificada como da História e do

Património corresponde a domínios considerados básicos e que

possibilitam a aprendizagem dos instrumentos de trabalho necessários

ao Conservador e Restaurador - especialmente no primeiro e segundo

anos da Licenciatura. O aluno passará a estar apto a concretizar os

seus trabalhos de investigação e aplicação dos conhecimentos em

matérias históricas sobretudo no que diz respeito à História da Arte e

a diversas áreas de carácter patrimonial;

A segunda área científica, identificada como de Metodologia leccionada

logo no primeiro ano e primeiro semestre permite ao aluno obter com

conhecimentos científicos, quer da forma mais correcta de apresentar

os seus trabalhos práticos, quer de como fazer uma investigação

correcta e circunstanciada. A investigação associa-se os Laboratórios

de Conservação e Restauro da UPT de forma a criar uma ligação

estreita entre esta formação de 1º e a de 2º ciclo, o mundo do

trabalho, a comunidade e os diversos sectores da sociedade. São

assim desenvolvidos igualmente projectos de investigação com outros

departamentos da universidade designadamente em parceria com o

Departamento de Inovação, Ciência e Tecnologia.

A terceira área científica, identificada como Engenharia dos Materiais

corresponde a domínios considerados fundamentais para a

aprendizagem das questões relacionadas com as fragilidades e

desgaste dos materiais, possibilitando assim um conhecimento

profundo dos mesmos, facto que permite ao aluno obter

conhecimentos básicos da formação e intervenção em Conservação e

Restauro;

A quarta área científica, identificada de Ciências Aplicadas à

Conservação e Restauro permite a aprendizagem base das ciências

como a física, a química, a biologia aplicadas à conservação e restauro

Page 8: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

8

Conservação e Restauro

do património, com especial incidência nos dois primeiros anos, de

forma a conhecer o comportamento dos materiais bem como a sua

interacção com diversos produtos;

A quinta área científica corresponde às noções básicas de Desenho em

Conservação e Restauro que leccionadas no primeiro ano

acompanham a formação do aluno caminhando no sentido do apoio às

práticas laboratoriais;

A sexta área científica, identificada de Conservação e Restauro

corresponde às práticas laborais e laboratoriais que permitem a

inserção do aluno no mercado de trabalho através da aquisição de

competências e de experiência na conservação e restauro do

Património. Assim, o acompanhamento desde o primeiro ano da

Licenciatura de Prática de Conservação e Restauro em aulas de

laboratório e estágios opcionais (quer nos laboratórios de conservação

e restauro da universidade, quer em entidades externas através de

protocolos efectuados propositadamente para o efeito) permitindo a

inserção no mercado de trabalho, são objectivos fundamentais deste

novo plano reestruturado que remetem para a preocupação da

formação de profissionais competentes, conscientes e formados em

contacto com as situações mais delicadas do trabalho de conservação

e restauro, numa perfeita sintonia com uma política de promoção da

empregabilidade;

A diversificação do plano curricular do aluno em que este pode optar

por unidades curriculares específicas de formação essencial como o

são as áreas do Património Arqueológico, Património Etnográfico,

Iconografia e Iconologia, Gestão do Património, Museologia e até a

Conservação e Restauro de Metais, entre outras que permitem

adquirir uma riqueza de conhecimentos que serão muitos importantes

durante o ciclo de estudos e durante a sua carreira profissional.

Pode então concluir-se que as diversas alterações que o plano do curso foi

sendo alvo tiveram sempre em atenção a necessidade de uma formação mais

Page 9: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

9

Conservação e Restauro

prática, de carácter laboratorial, que corresponda às exigências do seu público-alvo,

introduzindo-se áreas curriculares de acordo com a aquisição das competências

desejadas, designadamente possibilitando o acesso a maior diversidade de áreas de

formação em conservação e restauro (metais, documentos gráficos).

A adaptação efectuada ao nível das disciplinas, dos créditos e das horas de

contacto, permite um melhor desenvolvimento do curso, assegurando uma

formação mais eficaz e melhor articulação entre as diferentes unidades curriculares.

ÁREAS CIENTÍFICAS

ÁREA CIENTÍFICA SIGLA CRÉDITOS

OBRIGATÓRIOS OPTATIVOS

Conservação e Restauro CR 95 4

História e Património HP 15 22

Ciências Aplicadas à Conservação e

Restauro

CACR 16

Desenho D 10

Engenharia dos Materiais EM 12

Metodologia M 6

TOTAL 154 26

DURAÇÃO E NÚMERO DE CRÉDITOS

O curso tem a duração de 3 anos e um total de 180 ECTS. O ano lectivo é

constituído por um total de 60 ECTS, distribuídos por dois semestres com 30 ECTS.

A carga máxima de trabalho exigida ao aluno é de 40 horas semanais o que perfaz

um total anual de 1620 horas de trabalho de um estudante. Desta forma, a cada

unidade curricular correspondem 27 horas de trabalho, independentemente da

tarefa executada.

Cada crédito corresponde ao trabalho total de formação do aluno e inclui

todas as formas previstas entre as horas de contacto e as dedicadas à elaboração

Page 10: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

10

Conservação e Restauro

de trabalhos de projecto, de grupo ou individuais, trabalhos de campo, estágios,

estudo individualizado, actividades e outros tempos dedicados à avaliação.

As horas de contacto contemplam, no plano curricular deste ciclo de estudos,

aulas de carácter teórico-prático, trabalho de prática laboratorial, trabalho de

campo, seminários ou estágios e tempos de orientação tutorial.

1º Ano

Unidades curriculares ECTS

1º Semestre

Materiais I

Desenho I

Metodologia Científica

História da Arte Medieval em Portugal

Equipamentos e Produtos de Conservação e Restauro

Introdução à Conservação e Restauro

2º Semestre

Materiais II

Química Aplicada à Conservação e Restauro

Desenho II

História da Arte Moderna em Portugal

Ética e Deontologia da Conservação e Restauro

Opção

6

5

6

5

4

4

6

6

5

5

4

4

2º Ano

Unidades curriculares ECTS

1º Semestre

Práticas de Laboratório I

Métodos e Técnicas de Intervenção I

Reabilitação do Património Histórico-Cultural

História da Arte Contemporânea em Portugal

Opção

8

6

6

5

5

Page 11: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

11

Conservação e Restauro

2º Semestre

Práticas de Laboratório II

Métodos e Técnicas de Intervenção II

Física Aplicada à Conservação e Restauro

Biologia em Conservação e Restauro

Opção

9

6

5

5

5

3º Ano

Unidades curriculares obrigatórias ECTS

1º Semestre

Práticas de Laboratório de Especialidade I

Fotografia em Conservação e Restauro

Conservação e Reabilitação de Edifícios

Higiene e Segurança Laboratorial

Opção

2º Semestre

Práticas de Laboratório de Especialidade II

Conservação e Restauro de Documentos Gráficos

Métodos de Exame e Análise Laboratorial Opção

Opção I

Opção II

10

7

5

4

4

10

7

5

4

4

Page 12: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

12

Conservação e Restauro

RECURSOS MATERIAIS

As unidades de desenvolvimento traduzidas pelos laboratórios, centros de

investigação, de orientação laboral, as revistas científicas de especialidade e os

inúmeros protocolos de colaboração com entidades públicas e privadas estabelecem

uma ponte para o mercado de trabalho e para a investigação.

Salienta-se:

OS LABORATÓRIOS DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO

O Centro de Conservação e Restauro é constituído por vários Laboratórios

de Conservação e Restauro que têm como finalidade a gestão integral de bens

culturais, pelo que possui diverso tipo de equipamento e consumíveis

necessários ao bom desempenho dos fins a que se propõe.

Inicialmente possuía um laboratório especializado na conservação de materiais

cerâmicos e azulejo, mas a necessidade de servir um mercado cada vez mais

exigente e a articulação do centro com as actividades de formação em curso

(licenciatura, pós-graduações e mestrados), determinou a expansão dos

laboratórios no sentido de responder às diversas valências do património

histórico-artístico.

Mais recentemente foi possível criar laboratórios vocacionados para

conservação e restauro de património documental, para a conservação e

restauro de pintura, uma sala equipada com estiradores e todo o equipamento

necessário ao apoio de diversas unidades curriculares relacionadas com

métodos e técnicas de representação gráfica. Todas as salas de aula são

equipadas com computadores, e diverso tipo de equipamento de projecção de

imagem.

O Centro de Conservação e Restauro é ainda uma unidade universitária com

fins de investigação, aberta à formação e à prestação de serviços,

especializada nas novas tecnologias de gestão integral de bens culturais.

Desta forma promove:

A investigação básica sobre temas relacionados com os bens

culturais;

A investigação tecnológica centrada no desenvolvimento de

metodologias e procedimentos de catalogação, avaliação, intervenção e

rentabilização dos bens culturais;

A oferta de serviços na área de gestão, consultadoria, investigação e

promoção dos bens culturais.

Page 13: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

13

Conservação e Restauro

AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS

O ciclo de estudos da Licenciatura em Conservação e Restauro pretende pois

transmitir aos estudantes conhecimentos actualizados, próximos da realidade do

espaço nacional e do espaço europeu de formação. Para manter a actualização e a

permissão da mobilidade, os planos curriculares, a bibliografia referenciada e

aconselhada e as metodologias adoptadas pelas diferentes unidades serão revistos

anualmente e alterados de acordo com as necessidades impostas quer pelo

mercado de trabalho, quer pela investigação e desenvolvimento de novas

aprendizagens.

São adoptadas soluções que promovem a mobilidade interna e externa, que

permitem a aquisição de competências científicas e profissionais, traduzidas pela

introdução de uma intensa prática de trabalho laboratorial, de trabalho de campo,

de estágios profissionais e da investigação. Assim, a par de uma formação

generalista este ciclo de estudos contempla áreas de especialização que podem

também ser seguidas e aprofundadas nos ciclos seguintes.

Cada vez mais os jovens exigem a componente vocacional de

profissionalização que é tida em conta nas diferentes unidades curriculares do curso

que promovem a consciencialização para a aplicação dos conhecimentos científicos

e práticos das diversas matérias. Paralelamente as unidades curriculares inserem o

aluno nas técnicas de conservação e restauro de forma a garantir a intervenção.

Pretende-se promover um ensino estruturado para uma vida activa que, por

vezes, se apresenta com dificuldades, entraves e falta de meios para concretizar as

diferentes tarefas. O aluno deverá adquirir suportes emocionais e científicos que

lhes permitam resolver as questões colocadas. Deverá deter flexibilidade,

criatividade e ser empreendedor de forma a obter capacidades que no futuro

próximo demonstrem uma formação de excelência e que evidenciem a aquisição de

meios de argumentação e de fundamentação que lhes possibilitem realizar um

trabalho de qualidade e com sustentabilidade.

Para tal desempenho profissional contribuem não só das componentes

práticas, de intervenção em conservação e restauro, que são de evidenciar entre o

currículo deste ciclo de estudos, mas também o conhecimento profundo dos

materiais, das técnicas de desenho, da história da arte, arquitectura,

equipamentos, das ciências relacionadas com a matéria em causa, entre outras

matérias com um carácter mais geral. Todas estas componentes permitem ao aluno

Page 14: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

14

Conservação e Restauro

adquirir competências na sua área de formação e actuar com os diversos públicos

das especialidades.

Salientam-se entre as componentes do curso as Práticas de Laboratório,

obrigatórias, que pretendem orientar o aluno no sentido do contacto com o campo

de trabalho, promovendo a aquisição de competências técnicas e deontológicas

necessárias ao exercício futuro da profissão.

A nova matriz apresentada pela Licenciatura em Conservação e Restauro,

curso do Departamento de Ciências da Educação e do Património pretende

acompanhar as directrizes emanadas da Declaração de Bolonha e adaptar-se às

normativas do espaço educativo europeu que impõe alterações na estrutura do

sistema nacional de graus.

O novo desenho curricular conta com a integração de Pós-graduações e

Mestrados como via para a nova arquitectura do ensino. Com esta nova oferta

pretende-se alcançar os objectivos propostos pela Declaração de Bolonha que

visam a formulação de um ensino que promova a mobilidade dos estudantes,

dentro do quadro europeu, com base num sistema compatível de ECTS, e a

legibilidade e comparabilidade de graus académicos.

Entre a variada oferta que encontram ao dispor salientam-se as seguintes:

Especializações

- Conservação e Restauro de Azulejo

- Conservação e Restauro de Cerâmica e Faiança Arqueológicas

- Conservação Preventiva de Bens Móveis

Mestrados

- Arqueologia com duas Especializações – Arqueologia Urbana e

Arqueologia e Valorização

- Património Artístico Conservação e Restauro

Especificamente em relação a este mestrado existem diversas linhas de

investigação a saber: Leitura e valorização da obra artística; Técnicas e

práticas artísticas; Patologias dos materiais; Técnicas tradicionais –

reintrodução e inovação; Novos materiais na intervenção em materiais

cerâmicos e Técnicas digitais para o preenchimento de lacunas.

No sentido de propiciar uma efectiva formação contínua é também oferecido

um vasto leque de cursos de curta duração que abrangem as mais diversas áreas

da conservação e restauro.

Page 15: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

15

Conservação e Restauro

Unidades Curriculares

1º ano – 1º semestre

Page 16: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

16

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Materiais I (EM)

Área Científica

Engenharia dos Materiais Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 6 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não possui

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Luís Filipe Mariz de Matos Ferreira [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 60 horas

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20 horas

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80 horas

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20 horas

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2 horas

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20 horas

Experimentação Laboratorial 20 horas

Estudo autónomo 20 horas

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 82 horas

Page 17: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

17

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de: • Conhecer e identificar os materiais usados em bens patrimoniais • Conhecer as propriedades e os comportamentos dos materiais inorgânicos: técnicas de

caracterização e leitura de resultados das técnicas laboratoriais e de ensaio • Conhecer as técnicas artísticas e de produção de objectos patrimoniais • Conhecer os factores de deterioração e as alterações experimentadas pelos bens inorgânicos:

técnicas de diagnóstico

METODOLOGIA DE ENSINO

Com vista à prossecução dos objectivos de ensino, na óptica do aluno, serão aplicados métodos diversificados: Aulas expositivas – transmissão dos conteúdos básicos. Seminários – promover, através de estudo de casos, o desenvolvimento dos conteúdos e a análise crítica. Aulas práticas – transpor os conteúdos teóricos para situações simuladas ou reais. Apoio tutorial individual – estimular e orientar o trabalho autónomo do aluno, sustentando os conhecimentos adquiridos e resolver dificuldades (dúvidas). Paralelamente, é proposto aos alunos o desenvolvimento de trabalhos individuais ou em grupo.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Matérias-primas, técnicas e formas artísticas 1.1. Os materiais inorgânicos: características e propriedades 1.2. Matérias-primas inorgânicas e técnicas artísticas 1.2.1. Materiais pétreos 1.2.2. Argamassas, estuques e frescos 1.2.3. Materiais cerâmicos e vítreos 1.2.4. Materiais metálicos 2. Estudo material 2.1. Técnicas de caracterização (princípios gerais) 2.2. Agentes de degradação 2.2.1. Agentes ambientais 2.2.2. Factores de origem humana 2.3. Degradação dos materiais 2.3.1. Materiais pétreos 2.3.2. Argamassas, estuques e frescos 2.3.3. Materiais cerâmicos e vítreos 2.3.4. Materiais metálicos

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL AGUIAR, José. Cor e cidade histórica. Estudos cromáticos e conservação do património. Porto: FAUP, 2002. BUYS, Susana; OAKLEY, Victoria. The Conservation and Restoration of Ceramics. Oxford: Butterworth Heinemann, 1993. GÁRATE-ROJAS, Ignacio. Artes de la Cal, Madrid: Didot, 1994. GIANNINI, Cristina; ROANI, Roberta. Dizionario del Restauro e della Diagnostica, Firenze: Nardini ed., 2003. GÓMEZ- GONZÁLEZ , Maria Luísa. La Restauración: examén científico aplicado a la conservación de obras de arte. Madrid: Ministerio de Cultura, 1994. LORENZO, Lazzarini, TABASSO, Laurenzi Marisa. Il restauro della pietra, Italia: CEDAM, 1986. MATTEINI, Mauro, MOLES, Arcangelo. La quimica en la restauración. Sevilla: Nerea, Junta de

Page 18: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

18

Conservação e Restauro

Andalucia/IAPH, 2001. MATTEINI, Mauro; MOLES, Arcangelo. Ciencia y Restauración. Método de investigación. Sevilla: Nerea, Junta de Andalucia/IAPH, 2001. MAYER, Ralph. Materiales y técnicas del arte. Madrid: Herman Blume, 1985. MORA, Paolo; MORA, Laura; PHILIPPOT. La Conservazione delle Pitture Muralli. Bologna: Editrice Compositori, 2001. NEWTON, R.; DAVISON, S. Conservation of Glass. London: Butterworths, 1989. SANCHEZ-ALEJANDRE, Francisco Javier. Historia, caracterización y restauración de morteros. Textos de doctorado. Sevilla: Universidad de Sevilla, Instituto Universitario de Ciencias de la Construcción, 2002. SLATHER, Elisabeth .A.; TENNANT, Norman H. The conservation and restoration of metals. Edingburg: Scottish Society for Conservation and Restoration, University of Edingburg, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALVO- Manuel, Ana. Conservación y restauración. Materiales, técnicas y procedimientos de la A la Z, Barcelona: Ediciones del Serbal, 1997. FERREIRA, Luís Mariz. Arquitecturas de cerámica vidriada. Nociones históricas y de contexto del azulejo de exterior en la ciudad de Porto entre 1850 y 1920. Bilbao: Universidad del País Vasco, 2006. KUBASCHEWSKI, O.; EVANS, E. L. Metallurgical Thermochemistry. London: Butterworth – Springer, 1951. TEIXEIRA, Gabriela de Barbosa; BELÉM, Margarida da Cunha. Diálogos de edificação. Técnicas tradicionais de construção. Porto: CRAT, 1998. TEIXEIRA, Joaquim Lopes. Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica: Expressamente Elaboradas para Efeitos de Acesso à Categoria de Assistente de Acordo com o Artigo 53 do Estatuto da Carreira Universitária. Descrição do Sistema Construtivo da Casa Portuense. Porto: FAUP - Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, 2004. TORRACA, G. Porous Building materials: materials Science for Architectural Conservation. Rome: I.C.C.R.O.M., 1988. VIEIRA, Eduarda M. M. Moreira da Silva. Técnicas tradicionais de estuques e fingidos no norte de Portugal. Contributo para o seu estudo e conservação. Évora: Universidade de Évora, 2002.

WEBGRAFIA - http://palimpsest.stanford.edu/ http://www.arp.org.pt/ http://www.getty.edu/conservation/ http://www.iccrom.org/index.shtml http://www.museumsassociation.org/ http://www.preservation.gc.ca/ http://www.virtualheritage.net/

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte); Apresentações; Suporte digital; Textos de apoio; Suporte papel; Centro de cópias

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade X

Page 19: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

19

Conservação e Restauro

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalho pelo aluno (50%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalho pelo aluno (50%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (30%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação de

Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 20: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

20

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Desenho I

Área Científica

Desenho (D) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e Conservação do Património

Curso: Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º Obrigatória Opcional

Unidades de crédito ECTS 5 Língua de leccionação: Portuguesa

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

AVELINO LEITE [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP)

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 60h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 10

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 10

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 10

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

Page 21: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

21

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Desenvolver desenho básico

-Dotar os alunos de métodos de representação básicos;

-Desenvolver a destreza manual experimentando materiais e suportes;

-Desenvolver a capacidade de registo gráfico;

METODOLOGIA DE ENSINO

1-Ensino baseado na prática -Competências baseadas no conhecimento e na prática -Modalidade: aulas práticas -Métodos: aprendizagem baseada na resolução de problemas concretos -Modalidade: estudo e trabalho individual e em grupo 2-Ensino baseado em tutoria académica -Competências de habilidade e destreza manual e intelectual -Modalidade: estudo e trabalho individual -Método: aprendizagem orientada para projectos e resolução de problemas

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

Desenho como técnica auxiliar à conservação e restauro 1- Noções básicas de desenho através de uma linguagem visual e gramática específica, utilizando: -Elementos visuais (ponto, linha plano, volume, cor, textura, tamanho); -Estruturas naturais, artificiais, modulares, padrão, grelhas e malhas. 2-Noções de representação e expressão: -Desenho de observação e desenho à mão livre; -Desenho rigoroso e sua representação técnica. 3-Introdução às técnicas de desenho: -Materiais, instrumentos, suportes.

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL The art of responsive drawing – Nathan Goldstein Desenho – Elsa Ramos e Manuel Porfírio, ASA O poder da imagem – René Huyghe EDIÇÕES 70 Ver pelo desenho: Aspectos técnicos, cognitivos, comunicativos – Manfredo Massironi EDIÇÕES 70 Das coisas nascem coisas – Bruno Munari EDIÇÕES 70 Arte e conhecimento – Jacob Bronowski EDIÇÕES 70

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Outra bibliografia será fornecida aos alunos no decorrer das aulas

WEBGRAFIA http://www.aaende.org.ar/sitio/biblioteca/material/T-066.pdf http://www.arcchip.cz/ec-conference/download/B-669_704.pdf

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA Toda a bibliografia acima: os dois primeiros em fotocópias no centro de cópias; publicações em Portable Document Format no Moodle da UPT; vídeos em ficheiros formato MP4 ou MOV em suporte digital por requisição; webgrafia na Intenet.

Page 22: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

22

Conservação e Restauro

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

Conhecimento de outras culturas e costumes

X X

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação de

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Page 23: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

23

Conservação e Restauro

Recurso Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

i.

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

ii.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 24: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

24

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Metodologia Científica

Área Científica

Metodologia (M) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 6 Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Isabel Vaz de Freitas; e-mail: [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 30

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo 19

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 3

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 20

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 82

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Fornecer aos alunos as ferramentas básicas para realizarem investigação em conservação e restauro.

Page 25: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

25

Conservação e Restauro

Fornecer as premissas para uma correcta planificação das várias fases da investigação em conservação e restauro, sobretudo nas fases preliminares de elaboração de propostas e decisões de intervenção.

METODOLOGIA DE ENSINO

De forma a termos um ensino assente na aprendizagem baseada um ensino prático e experimental em que os objectivos de formação conduzam ao desenvolvimento das competências, incentiva-se o espírito crítico e a participação activa do estudante na sua formação.

1. Método expositivo em articulação com o método interrogativo de forma a promover a transmissão de conhecimentos em aulas teórico-práticas;

2. Estudo de casos: com resolução de casos reais ou simulados, em actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

3. Aprendizagem autónoma através da realização de projectos de pesquisa sobre um tema à escolha apresentado posteriormente pelo aluno promovendo um debate reflexivo;

4. Orientação académica: acompanhamento tutorial, presencial ou virtual (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. A investigação em Património • Conceitos essenciais • Saber ler o objecto artístico

– O papel do investigador e as suas qualidades. – Os vários tipos de pesquisa. – As fontes documentais e a sua importância para a interpretação das intervenções.

2. A investigação em Conservação e Restauro • Datação e diagnóstico • Métodos e Técnicas utilizados

3. A organização interna do relatório final.

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL BOOTH, Wayne C (1995) - The craft of research. London, The University of Chicago Press. CALVO, Ana (1997) – Conservación y restauración. Materiales, técnica y procedimientos. De la A a la Z, Barcelona, El Serbal. CHALUMEAU, Jean Luc- As Teorias da Arte. Filosofia, crítica e história da arte de Platão aos nossos dias. Lisboa: Instituto Piaget, [s.d]. CONTI, A (1988) – Storia del restauro e della conservazione delle opere d’arte, Milan, Biblioteca Electa. GÓMEZ, Maria Luisa (1998) – La Restauración. Examen científico aplicado a la conservación de obras de arte, Madrid, Cátedra, Cuadernos de ArteCátedra. MATTEINI, M., MOLES, A (1984) – Scienza del restauro. Metodo de indagine, Firenze, Nardini editore. QUIVY, Raymond (1992) - Manual de investigação em ciências sociais, Lisboa, Gradiva. RAMÓN Y CAJAL, Santiago (1991) - Reglas y consejos sobre investigación científica. Madrid, Espasa-Calpe, S. A.

SERRÃO, Vítor (2001) - A Cripto-história da Arte. Análise de obras de Arte inexistentes. Lisboa, Livros Horizonte

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte): Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte, sebenta em suporte informático.

Page 26: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

26

Conservação e Restauro

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação de

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Page 27: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

27

Conservação e Restauro

Recurso Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

iii.

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 28: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

28

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação História da Arte Medieval em Portugal

Área Científica

História e Património (HP)

Código (se disponível)

Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS: 5 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não se aplica

EQUIPA DOCENTE

Docente(s)

José Manuel Tedim E-mail: [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 60

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 3

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 12

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

Page 29: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

29

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de… Conhecer a Historiografia da Arte Portuguesa. Desenvolver os conhecimentos científicos sobre as diferentes formas de analisar os vários momentos da História da Arte Portuguesa. Aplicar um espírito critico. Aplicar os diferentes métodos de leitura duma obra de Arte. Ter uma consciência de património a conservar e preservar.

METODOLOGIA DE ENSINO

Tendo em consideração que se pretende concretizar um ensino assente na apredizagem, incentivando o espírito critico e a participação activa do estudante na sua formação, tendo por base um ensino prático e experimental, procuraremos aplicar, sempre que possível, o estudo de casos concretos, a partir dos quais, sob a orientação do professor, tentarão os estudantes, de forma autónoma ou partilhada, chegar às conclusões e resolução dos problemas que cada questão (caso) suscita.

Na introdução a cada caso/problema caberá ao professor, de forma expositiva, desenvolver as linhas fundamentais e necessárias à sua resolução pelo estudante.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

0. Introdução - Considerações gerais. 1. O Românico em Portugal. 1.1. Antecedentes - o pré-românico. 1.2. Origens da arquitectura românica portuguesa. 1.3. Geografia do românico português. 2. Arquitectura Gótica em Portugal. 2.1. As primeiras experiências - O Mosteiro de Alcobaça e o Claustro da Sé Velha 2.2. O Gótico mendicante. 2.3. A arquitectura portuguesa sob o signo do Mosteiro da Batalha. 3. A arquitectura portuguesa dos finais do Sec. XV ao ciclo de obras de D. Manuel 3.1. O “ Manuelino “. 3.1.1. Geografia do Manuelino. 3.1.2. Os mestres do Manuelino. 3.1.3. Historiografia do Manuelino. 4. Escultura portuguesa medieval. 4.1. O ciclo românico. 4.2. Os mestres de Coimbra e o 1º ciclo de escultura gótica. 4.3. O estaleiro da Batalha e o novo ciclo da escultura gótica portuguesa. 5. Pintura portuguesa do Séc. XV 5.1. Os paineís de S. Vicente de Fora.

5.2. Outras expressões da pintura portuguesa do século XV 6. Conclusão.

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Manuel Monteiro - “ L’Art prè-romain au Portugal “, in, XVI Congrès Int. D’Histoire de l’Art, Lisboa, 1949. C. Alberto Ferreira de Almeida - “ O Românico “, in, História da Arte em Portugal, vol. III, Barcelona, Publ. Alfa, 1986. C. Alberto Ferreira de Almeida - História da Arte em Portugal. O Românico. Lisboa: Edit. Presença, 2002. C. Alberto Ferreira de Almeida, Mário Jorge Barroca - História da Arte em Portugal. O Gótico. Lisboa: Edit. Presença, 2002. Reinaldo dos Santos - “ O Românico em Portugal “, Lisboa, 1945.

Page 30: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

30

Conservação e Restauro

Reinaldo dos Santos - “ Oito Séculos de Arte Portuguesa “, 3 Vols., Lisboa, 1966. Mário Tavares Chicó - “ A arquitectura Gótica em Portugal “, Lisboa, Livros Horizonte, 1981. Pedro Dias - “ O Gótico “, in, História da Arte em Portugal, Vol. IV. Barcelona, Publ. Alfa, 1986. Pedro Dias - “ A arquitectura gótica portuguesa “, Lisboa, Ed. Estampa, 1994. Pedro Dias - “ A Arquitectura Manuelina “, Porto, Liv. Civilização, 1988. Reinaldo dos Santos - “ A escultura em Portugal “, 2 Vols., Lisboa, 1957.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade X X

Resolução de problemas

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

(1) - Marcar com “X” quando aplicável; (2) – Se seleccionado na coluna (1), marcar com “X” se aplicável. Observações sobre os tipos de competências:

Page 31: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

31

Conservação e Restauro

iv. Competências instrumentais: capacidades cognitivas, metodológicas, tecnológicas e linguísticas;

v. Competências interpessoais: capacidades do indivíduo integrado no grupo e na sociedade (interacção social e cooperação; auto-avaliação e trabalho de equipa, entre outras);

vi. Competências sistémicas: capacidades e competências relacionadas com o sistema na sua totalidade – combinação da compreensão, sensibilidade e conhecimento que permitem ao indivíduo ver como as partes se relacionam e se agrupam (e.g., gestão de projectos, investigação, entre outros).

vii.

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

viii.

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

ix.

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

x.

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

xi.

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

xii.

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

xiii.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 32: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

32

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Equipamentos e Produtos de Conservação e Restauro

Área Científica

Conservação e Restauro (CR)

Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 4

Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Sem pré-requisitos

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Rui Miguel Azevedo Bordalo [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 45

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 65

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 3

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo

Estágio

Page 33: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

33

Conservação e Restauro

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 43

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de identificar a função e conhecer o funcionamento dos diversos equipamentos empregues na àrea da conservação e restauro e de compreender e justificar a escolha de produtos e materiais mais adequados nas diferentes fases de intervenção.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teórico-práticas; - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Normas e Fichas Técnicas 1.1. Normas Internacionais, Europeias e Portuguesas 1.2. Fichas Técnicas 2. Equipamentos de Conservação e Restauro 2.1. Equipamentos de Protecção Pessoal 2.2. Equipamentos de Diagnóstico 2.3. Equipamentos de Exame e Análise 2.4. Equipamentos de Monitorização Ambiental 2.5. Equipamentos de Tratamento 2.6. Equipamentos de Pesquisa Experimental 2.7. Equipamentos e Tecnologias Futuras 3. Produtos de Conservação e Restauro 3.1. Produtos de Fixação, pré-consolidação e consolidação 3.2. Produtos de Limpeza 3.3. Produtos de Preenchimentos 3.4. Produtos de Reintegração cromática 3.5. Produtos de Acabamento

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Ana Calvo, Conservación y restauración: Materiales, técnicas y procedimientos: de la A a la Z, Ediciones del Serbal, 1997, ISBN 8476281943, 9788476281949 Robert L. Feller, Ashok Roy, Elisabeth West FitzHugh, Artists' pigments: a handbook of their history and characteristics, National Gallery of Art, 1993, ISBN 0894681893, 9780894681899 Rutherford John Gettens, George Leslie Stout, Painting materials: a short encyclopaedia, Courier Dover Publications, 1966, ISBN 0486215970, 9780486215976 Charles Velson Horie, Materials for Conservation: Organic Consolidants, Adhesives and Coatings,

Page 34: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

34

Conservação e Restauro

Butterworths, 1987, ISBN 0750608811, 9780750608817 Ralph Mayer, Steven Sheehan, The artist's handbook of materials and techniques, Viking, 1991, ISBN 0670837016, 9780670837014 Rosamond Drusilla Harley, Artists' Pigments C.1600-1835: A Study in English Documentary Sources, Archetype, 2001, ISBN 1873132913, 9781873132913 Robert L. Feller, Accelerated aging: photochemical and thermal aspects, Getty Conservation Institute, 1994, ISBN 0892361255, 9780892361250 Adesives and coatings, vol. 3. Crafts Council Conservation Science Teaching Series. London: Ed. Crafts Council, 1983, ISBN: 8434465809, 9788434465800 John Stuart Mills, Raymond White, The organic chemistry of museum objects, Butterworth-Heinemann, 1999, ISBN 0750646934, 9780750646932 Garry Thomson, The museum environment, Butterworth-Heinemann, 1986, ISBN 0750620412, 9780750620413

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Será fornecida bibliografia específica durante o curso.

WEBGRAFIA Será fornecida uma lista de ligações a páginas na internet durante o decurso das aulas e através da plataforma Moodle.

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte) A documentação disponibilizada inclui apresentações powerpoint mostradas nas aulas, textos vários e links a páginas na internet que serão disponibilizados aos alunos através do Moodle e/ou por outros meios a acordar com os alunos.

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X X

Criatividade

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Page 35: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

35

Conservação e Restauro

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia X X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (50%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 30%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 36: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

36

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Introdução à Conservação e Restauro

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 4 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria de Fátima Matos da Silva; [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 45

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 65

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 10

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 3

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 15

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 15

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 43

Notas: Considerar o semestre com 15 semanas de aulas.

A soma de a) + b) deve ser igual a 27 horas x nº ECTS atribuídos à unidade curricular.

As horas de trabalho independente justificam parte significativa das unidades de crédito ECTS atribuídas à unidade curricular.

Page 37: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

37

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Fornecer aos alunos: - conceitos fundamentais definidores do Património e que envolvem a sua gestão e salvaguarda; - conhecimentos básicos para o enquadramento correcto da figura de conservador-restaurador e os princípios éticos que regem a profissão; - elementos de compreensão dos limites de intervenção e da dialéctica da conservação nas políticas patrimoniais actuais. Destacar a importância da conservação preventiva como forma de preservação do património; Reconhecer os métodos e as técnicas de conservação e restauro e as diversas filosofias de actuação; Desenvolver a capacidade crítica e de argumentação do aluno face aos temas principais tratados no âmbito da disciplina. Promover, através da realização de visitas de estudo; estudos de caso e projecção de imagens, o contacto com a realidade/diversidade/especificidade da conservação e restauro

METODOLOGIA DE ENSINO

De forma a termos um ensino assente na aprendizagem baseada um ensino prático e experimental em que os objectivos de formação conduzam ao desenvolvimento das competências, incentiva-se o espírito crítico e a participação activa do estudante na sua formação pelo que será utilizada uma metodologia de ensino diversificada e inovadora a saber: 1- Método expositivo em articulação com o método interrogativo de forma a promover a transmissão de conhecimentos em aulas teórico-práticas; 2 - Estudo de casos: com resolução de casos reais ou simulados, em actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais. 3 - Aprendizagem autónoma através da realização de projectos de pesquisa sobre um tema à escolha apresentado posteriormente pelo aluno promovendo um debate reflexivo; 4 - Orientação académica: acompanhamento tutorial, presencial ou virtual (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Conceitos e definições 1.1 Definição do conceito de Património e dos conceitos de preservação, conservação e restauro. 1.2 A história do restauro e as origens da conservação como ciência 1.3 Estatuto profissional e a formação de técnicos em Portugal 1.4 Visita a Laboratórios de Conservação e Restauro 2. Conservação Preventiva

3.1 O que é? 3.2 Como? 3.3 Porquê?

3. Causas de degradação do Património 4. A diversidade dos tipos de intervenção e os princípios éticos da conservação

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL BALDINI, Umberto. 1997. Teoría de la restauración y unidad metodológica. Madrid. BALLART, Joseph. 1997. El Patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso, Barcelona, Ed. Ariel. BALLESTREM, Agnes. 1978. The conservator-restorer: a definition of the profession/Agnes Ballestrem. Roma: ICCROM. BRANDI, C. 1989. Teoría de la Restauración, Alianza Forma, Madrid. Criterios de Restauración a Debate: utopia o realidad. 1989. Actas Congresso. Madrid, 1989. CUSTODIO, Jorge. 1993. Salvaguarda do património - antecedentes históricos: de Alexandre Herculano...

Page 38: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

38

Conservação e Restauro

Carta de Veneza (1837-1964). Dar Futuro ao Passado/IPPAR, 33-71 FERREIRA, Carlos. 1992. Valorizar e desenvolver as áreas de património classificado. Lisboa, IPPAR. FERREIRA, Carlos. 1992. Restauro dos monumentos históricos: restaurar porquê? Restaura o quê? Restaurar quando e como?/ Lisboa: IPPC. FERNÁNDEZ ARENAS, JOSÉ. 1999. Introducción a la Conservación del patrimonio y técnicas artísticas, Ariel, Barcelona. FERNÁNDEZ MUÑOZ, Angel Luis (coord.). 1992. Restauración Arquitectónica, Valladolid. GARCÍA FERNÁNDEZ, M. Isabel. 1999. La conservación preventiva y la exposición de objetos y obras de arte. Ed. KR, Murcia. GÓMEZ, Mª Luisa. 1998. La restauración: Examen científico aplicado a la conservación de obras de arte. IPHE, Madrid. GONZÁLES-VARAS, Ignacio. 1999. Conservación de Bienes Culturales: Teoría, historia, principios y normas. Ed. Cátedra, Madrid. HIDALGO CUÑARRO, J. M. 1986. (coord.) 1997. Actas del coloquio Internacional sobre Conservación preventiva de Bienes Culturales. ICOM, Vigo. Historical and philosophical issues in the conservation of cultural heritage. 1996. Edited by Nicholas Stanley Price, M. Kirby Talley, Jr.; Alessandra Melucco Vaccaro. – Los Angeles: The Getty Conservation Institute. HOURS, Juliette. 1985. Les méthodes scientifiques dans l'étude et la conservation des oeuvres d'art. Ministère de la Culture - École du Louvre, Paris. IPPAR — Edições diversas sob o título "Informar para Proteger": • 1996. Legislação Nacional; • 1996. Cartas e Convenções Internacionais; • 1994. Património: informar para proteger. PLENDERLEITH, H. J. s/d.. La conservación de Antiguedades y Obras de Arte. I.C.C.R., Madrid. RIEGL, Aloïs. 1987. El culto moderno a los monumentos. Visor, Madrid. VVAA 1987. Conservation-restauration des biens culturales - Recherches et techniques actuelles, Paris

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NOTA: Outra bibliografia mais específica, nomeadamente texto policopiados, será fornecida aos alunos no decorrer das aulas.

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte, sebenta em suporte informático)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade

Resolução de problemas

Capacidade de investigação X X X

Page 39: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

39

Conservação e Restauro

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

Conhecimento de outras culturas e costumes

X X

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação de

Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 40: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

40

Conservação e Restauro

Unidades Curriculares

1º ano – 2º semestre

Page 41: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

41

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Materiais II

Área Científica

Engenharia dos Materiais (EM) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 6 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não tem

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Luís Filipe Mariz de Matos Ferreira [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 60 horas

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20 horas

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80 horas

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20 horas

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2 horas

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20 horas

Experimentação Laboratorial 20 horas

Estudo autónomo 20 horas

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 82 horas

Page 42: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

42

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de: • Conhecer e identificar os materiais usados em bens patrimoniais • Conhecer as propriedades e os comportamentos dos materiais orgânicos: técnicas de caracterização

e leitura de resultados das técnicas laboratoriais e de ensaio • Conhecer as técnicas artísticas e de produção de objectos patrimoniais • Conhecer os factores de deterioração e as alterações experimentadas pelos bens orgânicos: técnicas

de diagnóstico

METODOLOGIA DE ENSINO

Com vista à prossecução dos objectivos de ensino, na óptica do aluno, serão aplicados métodos diversificados: Aulas expositivas – transmissão dos conteúdos básicos. Seminários – promover, através de estudo de casos, o desenvolvimento dos conteúdos e a análise crítica. Aulas práticas – transpor os conteúdos teóricos para situações simuladas ou reais. Apoio tutorial individual – estimular e orientar o trabalho autónomo do aluno, sustentando os conhecimentos adquiridos e resolver dificuldades (dúvidas). Paralelamente, é proposto aos alunos o desenvolvimento de trabalhos individuais ou em grupo.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Matérias-primas, técnicas e formas artísticas 1.1. Os materiais orgânicos: características e propriedades 1.2. Matérias-primas orgânicas e técnicas artísticas – técnicas de manufactura/produção 1.2.1. Materiais orgânicos de natureza vegetal 1.2.2. Materiais orgânicos de natureza animal 1.2.3. Pigmentos orgânicos 1.2.4. Materiais aglutinantes 2. Estudo material 2.1. Técnicas de caracterização (princípios gerais) 2.2. Agentes de degradação 2.2.1. Agentes ambientais 2.2.2. Factores de origem humana 2.3. Degradação dos materiais 2.3.1. Materiais orgânicos de natureza vegetal 2.3.2. Materiais orgânicos de natureza animal 2.3.3. Pigmentos orgânicos 2.3.4. Materiais aglutinantes

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Adesives and coatings, vol. 3. Crafts Council Conservation Science Teaching Series. London: Ed. Crafts. Council, 1983. ARENAS, José Fernández – Introducción a la conservación del patrimonio y técnicas artísticas. 2ª ed. Barcelona: Ed. Ariel, 1999. ASUNCIÓN, Josep – O papel: técnicas e métodos tradicionais de fabrico. Lisboa: Ed. Estampa, 2002. BANDEIRA, Ana Maria Leitão – Pergaminho e papel em Portugal: tradição e conservação. Lisboa: Ed. CELPA, Associação da Indústria Papeleira, 1995. CHAMBERLAIN, Walter – The Thames and Hudson manual of etching and engraving. London: Ed. By Thames and Hudson, 1972. CORTE, H. – Cellulose - Water interactions. In Handbook of paper science. New York: Ed. Elsevier, 1980, Vol. 1.

Page 43: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

43

Conservação e Restauro

DANIELS, Vincent – The discolouration of paper on ageing. In The paper conservator. London: The Institute of Paper Conservation, 1988, Vol. 12. Do bisturi ao laser: oficina de restauro. Lisboa: Ed. Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. FELLER, R. L. (ed.) – Artist’s pigments: a handbook on their history and characteristics. Washington: Ed. National Gallery of Art and Cambridge University Press, 1986, Vol. 1. FERNÁNDEZ ARENAS, José – Introducción a la conservación del patrimonio y técnicas artísticas. 2ª ed. Barcelona: Ed. Ariel, 1999. FLIEDER, Françoise; DUCHEIN, Michel – Livros e documentos de arquivo: preservação e conservação. 3ª ed. Lisboa: Ed. Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas, 1993. GETTENS, R. J. – The identification of pigments and inerts on paintings. Boston, 1958. Educação Social GETTENS, R. J.; STOUT, G. L. – Painting materials: a short encyclopaedia. 2ª ed. New York: Ed. Dover Publications Inc., 1966. GRATTAN, David; NORAYR Gurnagul – Impact of lignin on paper permanence research project. Ottawa: Ed. Canadian Conservation Institute, 1996. GÓMEZ, Mª. Luísa – La restauración: examen científico aplicado a la conservación de obras de arte. Madrid: Ed. Ediciones Cátedra, 2000. HARLEY, R. D. – Artist’s Pigments c. 1600-1835. 2ª ed. London: Ed. Butterworth Scientific, 1982. HORIE, C. V. – Materials for conservation. Organic consolidants, adhesives and coatings. London: Ed. Architectural Press, 1987. LAVÉRDINE, Bertrand – Les collections photographiques. Guide de conservation preventive. Avec la collaboration de Jean-Paul Gandolfo et de Sibylle Monod. Paris: Ed. Arsag, 2000. LUÍS, Pavão – Conservação de colecções de fotografia. Lisboa: Ed. Dinalivro, 1997. MALTESSE, Corrado (coor.) – Las técnicas artísticas. Madrid: Ed. Ediciónes Cátedra, 1963. MAYER, Ralph – Manual do artista. 5ª ed. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2002. MOHEN, Jean-Pierre – L’Art et la science. L’esprit des chefs-d’oeuvre. Paris: Ed. Gallimard, 1996. MUÑOZ- VIÑAS, Salvador – Apuntes y textos para un curso de conservación y restauración de obra gráfica y documentos. Valencia: Ed. da Universidade Politécnica de Valencia, 1999. MUÑOZ-VIÑAS, Salvador; VIVANCOS RAMÓN, Mª Victoria; OSCA PONS, Júlia; GONZÁLEZ ALONSO, Enriqueta M. – La conservación y restauración de obras de arte. Valencia: Ed. Servicio de Publicaciones de la Universidad Politécnica, 1999. MUÑOZ-VIÑAS; Salvador – The original written sources for the history of medieval painting techniques and materials: A list of published texts, in Studies in Conservation, 1998, nº 43, p. 114-24. SANTOS, José Ferreira dos – A indústria do papel em Paços de Brandão e Terras de Santa Maria (Séculos XVIII – XIX). Santa Maria da Feira: Ed. Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, 1997. SIMMOMS, John – The stability of natural history specimens in fluid- preserved collections. Washington DC. : Ed. National Park Services, 1999. SMITH, Ray – Manual prático do artista: equipamentos, materiais, procedimentos, técnicas. Lisboa: Educação Social. Ed. Civilização, 2003. VAILLANT, Callol Milagros; VALENTIN, Nieves Rodrigo – Principios basicos de la conservation documental y causas de su deterioro. Madrid: Ed. Instituto del Patrimonio Historico Español, 1996. VITALIER, T. J. – Effects of washing on the mechanical properties of paper and their relationship to the treatment of paper. In Materials and issues in Art and Archaeology III. Pittsburgh: Materials Research Society, 1992, Vol. 267 e Vol. 429. WILLS, Barbara (ed.) – Leather wet and dry: current treatments in the conservation of waterlogged and desiccated archaeological leather. London: Ed. Archetype Publications for The Archaeological Leather Group, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CALVO- Manuel, Ana. Conservación y restauración. Materiales, técnicas y procedimientos de la A la Z, Barcelona: Ediciones del Serbal, 1997. DE la RIE; E. Rene - Fluorescence of paint and varnish layers Parts I, II, III. Studies in Conservation 27, nº1: 1-7; nº 2: 65-69; nº 3: 102-108. DODSON, C. T. J.; HERDMAN, P. T. – Mechanical properties of paper. In Handbook of paper science. New

Page 44: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

44

Conservação e Restauro

York: Ed. Elsevier, 1982, Vol. 2. DUPONT, Anne-Laurence – Degradation of cellulose at the wet/dry interface. I: the effect of some conservation treatments on brown lines. In Restaurator, 1996, vol.17, nº1, p.1-21. HEY, Margaret – The washing and aqueous de acidification of paper. In The paper conservator. London: The Institute of Paper Conservation, 1979, Vol. 4. HON, D. N-S. – Yellowing of modern paper. In Preservation of paper and textiles of historic and artistic value II, Advances in chemistry series 193. Washington: Ed. American Chemical Society, 1977, p.119-41. HUTCHINS, J. K. – Water-stained cellulose: a literature review. In Journal of the American Institute for Conservation. Washington DC. : The American Institute for Conservation, 1983, nº 22, p. 57. MILLS, John; WHITE, Raymond – The organic chemistry of museum objects. 2ª ed. London: Ed. Butterworth Heinemann, 1993. ROBERTS, M. T.; ETHERINGTON, D. – Bookbinding and the conservation of books. A dictionary of descriptive terminology. Washington: Ed. Library of Congress, 1982. SELWITZ, Charles; SHIN, Maekawa – Inert gases in the control of museums insect pests. Washington DC. : Ed. Jean Paul Getty Trust, 1998.

WEBGRAFIA http://palimpsest.stanford.edu/ http://www.arp.org.pt/ http://www.getty.edu/conservation/ http://www.iccrom.org/index.shtml http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ http://www.museumsassociation.org/ http://www.preservation.gc.ca/ http://www.virtualheritage.net/

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) Apresentações - Suporte digital - Textos de apoio - Suporte papel - Centro de cópias

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade X X

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Page 45: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

45

Conservação e Restauro

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

i.

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

ii.

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

iii.

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

iv.

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

v.

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

vi.

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

vii.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 46: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

46

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Química Aplicada à Conservação e Restauro

Área Científica

Ciências Aplicadas à Conservação e Restauro (CACR)

Código

(se disponível)

Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Lic. Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 6

Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Susana Duarte Machado [email protected]; [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 30

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial 20

Estudo autónomo 20

Estágio

Outra

Page 47: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

47

Conservação e Restauro

Total de horas de trabalho independente b) 82

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de… - Compreender que esta disciplina lhes poderá fornecer conhecimentos científicos úteis para uma melhor compreensão e desempenho noutras disciplinas do curso, estando em conexão com estas; - Realizar trabalho investigacional na área mediante análise de artigos científicos; - Distinguir química orgânica de inorgânica; - Distinguir materiais inorgânicos e orgânicos; - Identificar a composição e compreender o comportamento dos materiais orgânicos e inorgânicos; - Identificar factores de degradação física e química; - Caracterizar substâncias químicas aplicadas à preservação e restauro de objectos patrimoniais; - Respeitar as normas de higiene e segurança associadas à utilização de substâncias químicas.

METODOLOGIA DE ENSINO

A metodologia de ensino na unidade curricular não estará centrada nos conteúdos, mas sim nos objectivos de formação que conduzem ao desenvolvimento das competências que se pretende desenvolver. Será dado particular ênfase aos objectivos e às capacidades que possam promovem a autonomia intelectual do estudante, a sua capacidade de reflectir, de resolver problemas, de comunicar, de trabalhar em equipa, de liderar, de inovar e de se adaptar à mudança. Métodos: 1. Método expositivo em articulação com o método interrogativo de forma a promover a transmissão de conhecimentos e activação de processos cognitivos no estudante; 2. Resolução de exercícios de aplicação e problemas; 3. Aprendizagem cooperativa através da análise transversal de artigos científicos (fonte: bibliotecas on-line/ e ou suporte papel) sobre diversas temáticas do conteúdo programático da unidade curricular.Debate reflexivo; 4. Aprendizagem autónoma através da realização de um projecto/trabalho de pesquisa sobre um tema à escolha (lista de temas proposta pelo docente) e sua apresentação com debate reflexivo; 5. Visualização de vídeos temáticos e conferências de investigação mediante fornecimento do respectivo link on-line pelo docente. Análise e debate reflexivo do material visualizado.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR Nesta disciplina pretende-se fornecer uma estrutura básica de conhecimentos científicos, que permitam uma melhor compreensão, interligação e desempenho noutras disciplinas do curso ao longo dos três anos da Licenciatura. Pretende-se também que esta disciplina seja de ensino propedêutico aos alunos provenientes de áreas onde a Química não foi dotada de suficiente expressão. O programa foi organizado por dois capítulos temáticos de base, incluindo conhecimentos articulados da Química Orgânica e Inorgânica. Capítulo I. Noções Gerais de Química

1.1. Corpo e substância; 1.2. Substâncias simples e compostas; 1.3. Átomos, moléculas e iões; 1.4. Símbolos e fórmulas químicas; 1.5. Reacções químicas: relações mássicas e reacções em soluções aquosas; 1.6. Ácidos e Bases;

Capítulo II. Química aplicada à Conservação e Restauro 1. Estudo da Água e o seu Comportamento

1.1. Propriedades químicas e físicas; 1.2. Movimento da água em materiais porosos;

1.2.1. Superfícies Hidrófilas e hidrófobas 1.2.2. Distribuição da água num material poroso

1.3. Aplicações em conservação e restauro.

Page 48: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

48

Conservação e Restauro

2. Caracterização química dos principais solventes, na área da conservação e restauro de acordo com o grupo funcional 2.1.Hidrocarbonetos

a) saturados b) insaturados c) aromáticos d) halogéneos

2.2. Os álcoois 2.3. As cetonas 2.4. Os éteres 2.5. Os esters 2.6. Os ácidos carboxílicos 2.7. As aminas 2.8. As amidas

Em cada solvente serão abordados a nomenclatura, estrutura e propriedades físicas e químicas, toxicidade e aplicações em conservação e restauro.

3. Reagentes 3.2. Características físicas e químicas; 3.3. Aplicações em conservação e restauro; 3.4. Toxicidade e Segurança.

4. Fungicidas e Insecticidas 4.2. Características físicas e químicas; 4.3. Aplicações em conservação e restauro; 4.4. Toxicidade e Segurança.

5. Triglicéridos: Óleos e Gorduras 5.2. Estrutura e propriedades. Grau de insaturação e estado físico; 5.3. Reacções de hidrogenação, saponificação e oxidação; 5.4. O papel dos óleos na secagem de tintas e vernizes; mecanismo do processo de secagem e factores que o

afectam. Amarelecimento de filmes de óleo; 5.5. Aplicações em conservação e restauro.

6. Ceras animais, vegetais e minerais 6.2. Estrutura e propriedades físico-químicas. 6.3. Aplicações em conservação e restauro.

7. Polímeros naturais, semi-sintéticos e sintéticos 7.1. Características físicas e químicas de diferentes tipos de polímeros; 7.2. Processos mais comuns de degradação de polímeros: hidrólise, fotodegradação e biodegradação.; 7.3. Aplicações em conservação e restauro.

8. Aminoácidos 8.1. Propriedades físico-químicas dos aminoácidos

8.1.1. Ligação peptídica; 8.1.2. Classificação e características físico-químicas; 8.1.3. Propriedades ácido base.

9. Proteínas 9.1. Diferentes Estruturas: primária, secundária, terciária e quaternária; 9.2. Caracterização físico-química de proteínas fibrosas (colagéneo, actina, seda) e globulares (hemoglobina,

mioglobina,); 9.3. Principais agentes físico-químicos de deterioração.

10. Hidratos de carbono 10.1. Características estruturais e propriedades físicas e químicas; 10.2. Nomenclatura e classificações; 10.3. Ligação glicossídica – características, formação e hidrólise; 10.4. Estrutura e propriedades de monossacáridos, dissacáridos e polissacáridos (referência à celulose e seus

derivados (nitrato de celulose, acetato de celulose); quitina; amido e glicogénio; 10.5. Principais agentes físico-químicos de deterioração.

11. Metais e ligas 11.1. Ligação metálica e principais características físico-químicas dos metais; 11.2. Noção de liga e de componentes de liga; 11.3. Metais nativos (cobre, ferro, ouro e platina).;

Page 49: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

49

Conservação e Restauro

11.4. As primeira ligas metálicas- os bronzes; o ferro e as ligas ferrosas; 11.5. Corrosão e produtos de corrosão.

12. Materiais Cerâmicos 12.1. Deterioração físico-química dos materiais cerâmicos; 12.2. Sais solúveis-identificação e detecção; 12.3. Caracterização físico-química dos óxidos.

13. Pigmentos 13.1. Principais tipos químicos (orgânicos e inorgânicos); 13.2. Propriedades Físico-Químicas características gerais;

13.2.1. poder de tingimento e cobertura 13.2.2. forma das partículas 13.2.3. dispersabilidade 13.2.4. solidez à luz, solventes, intempéries e agentes químicos 13.2.5. eflorescência e migração

13.3. Pigmentos tóxicos: análise através da tabela periódica. 14. Tintas

14.1. Propriedades físicas e químicas gerais - elementos constituintes; 14.2. Caracterização química das tintas a óleo e acrílicas.

15. Secantes 15.1. Propriedades físicas e químicas gerais; 15.2. Funções; 15.3. Principais tipos e efeitos - aplicações em conservação e restauro.

16. Vernizes 16.1. Propriedades físicas e químicas; 16.2. Aplicações em conservação e restauro; 16.3. Toxicidade e Segurança.

17. Resinas 17.1. Naturais; 17.2. Artificiais;

17.3. Aplicações em conservação e restauro.

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL R. Chang. Química, 5ª edição, McGraw-Hill. D. Regger, S. Goode, E. Mercer. Química: Princípios e Aplicações, Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. P. W. Atkins and L. Jones. Chemistry: Molecules, Matter and Change, , 3rd edition, Freeman. F. A. Cotton, G. Wilkinson, P. L. Gaus. Basic Inorganic Chemistry, 3rd ed., Wiley, 1995. D. F. Shriver, P. W. Atkins, C. H. Langford, Inorganic Chemistry, 3rd ed., Oxford University Press, 1999. A. I. Vogel, Química Analítica Qualitativa, 5ª ed., São Paulo, Mestre Jou, 1981 J. Barrett, Understanding Inorganic Chemistry, Ellis Horwodd, 1991. Carey, F.A. Organic Chemistry. McGraw-Hill, Nova York, 3ª ed., 1996. C. V. Horie, Materials for Conservation: organic consolidants, adhesives and coatings, Butterwoth-Heinemann, 5nd ed, 1995. Materiali e techniche nel restauro, ed by G. G. Amoroso, Dario Flaccovio Editore, 1996 G. G. Amoroso and M. Camaiti, Scienza dei materiali e restauro, Alinea Editrice, 1997 Voet, D., Voet, J.G. & Pratt, C.W. John Wiley & Sons. Fundamentals of Biochemistry, Inc., New York, 2nd ed. 2006 Smith, William F., Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais, (Tradução de M. E. Rosa, M. A. Fortes, L. Guerra-Rosa, M. de Fátima Vaz), 3ª Ed., Mc Graw Hill, 1998. Nicolaus, K. Manual de restauración de Cuadros. Ed. Könneman. Madrid, 1999

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Tímar Balaszy, Ágnes, EASTOP. Dinah – Chemical Principles of Textiles Conservation. Oxford:Butterworth-Heinemann.1998. Albino de Carvalho, "Madeiras Portuguesas - Estrutura Anatómica, Propriedades, Utilizações", Vol. I e

Page 50: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

50

Conservação e Restauro

Vol. II, 1996, Direcção Geral de Florestas Hoadley, R.B., Understanding Wood, 1980, (The Taunton Press) Painting Conservation catalog, varnishes and surface coatings, Vol.1, American Institute for Conservation, 1996 Cook, Gordon J., Handbook of Textile Fibres, natural Fibres Top of Form - Edition 5 - 1984 L. Aires-Barros - As rochas dos monumentos portugueses. Tipologias e patologias. Cadernos IPPAR, II Série, No.3, Lisboa, 2001. M.A. Vicente, J. Delgado Rodrigues and J. Acevedo (Eds.) - Degradation and conservation of granitic rocks. Proc. Int. Workshop, Santiago de Compostela, Nov. 1994. European Commission Research report No.5, Brussels, 1996. J. Delgado Rodrigues and D. Costa (Eds.) - Conservation of granitic rocks. Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, 1996. G.G. Amoroso and V. Fassina - Stone decay and conservation. Elsevier, Amsterdam 1983. L. Lazzarini and M.L. Tabasso - Il restauro della pietra. Cedam-Padova, 1986.

WEBGRAFIA www.organic-chemistry.org www.organicworldwide.net www.sciencedaily.com www.visionlearning.com www.chemguide.co.uk www.creative-chemistry.org.uk www.aber.org.br www.brawmingen.com www.dgarq.gov.pt www.prorestauro.com www.xperimania.net

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte) Manual de apoio às aulas teórico-práticas elaborado pela docente da disciplina. (suporte: papel - centro de cópias) Artigos Científicos sobre diversos temas da Disciplina (suporte: ficheiros pdf.)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade X X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

P e s s o a i s Capacidade de adaptação a novas X X

Page 51: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

51

Conservação e Restauro

situações

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (50%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 30%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A definir com os alunos

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 52: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

52

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Desenho II

Área Científica

Desenho (D) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso: Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º Obrigatória Opcional

Unidades de crédito ECTS 5 Língua de leccionação: Portuguesa

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria de Fátima Matos da Silva; [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP)

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 60h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 10

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 10

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 10

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Dotar os alunos de métodos de representação básicos;

Desenvolver a capacidade de registo gráfico;

Dar uma formação prática sobre um dos métodos de registo mais importante – o desenho

Page 53: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

53

Conservação e Restauro

arqueológico de materiais aplicado à conservação e restauro;

Trocar informação, tendo em conta o nível de experiência de cada participante, colmatando lapsos de formação e/ou aprofundando os conhecimentos adquiridos.

METODOLOGIA DE ENSINO

De forma a termos um ensino assente na aprendizagem baseada num ensino prático e experimental em que os objectivos de formação conduzam ao desenvolvimento de competências, incentiva-se o espírito crítico e a participação activa do estudante na sua formação pelo que será utilizada uma metodologia de ensino diversificada e inovadora a saber: 1 - Estudo de casos: aulas práticas com resolução de casos reais ou simulados, em actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais. 2 - Resolução de problemas: exercícios propostos como complemento à resolução dos casos práticos; 3 - Aprendizagem autónoma através da realização de projectos de pesquisa sobre um tema à escolha apresentado posteriormente pelo aluno promovendo um debate reflexivo; 4 - Orientação académica: acompanhamento tutorial, presencial ou virtual (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1 - Considerações gerais sobre o desenho arqueológico aplicado à conservação e restauro 2 – Material de desenho e formas de utilização 3 – Discussão das normas de representação - traçado, vistas, cortes e secções. 4 - Desenho técnico a grafite de cerâmica

Peça inteira.

Fragmentos (bordo, bojo e fundo)

Determinação de diâmetros.

Decorações e sua representação. 5 – Normas e métodos de desenho de material lítico, metálico, vítreo e outros.

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL ADDINGTON, Lucile R. (1986).Lithic Illustration – drawing flaked Stone artifacts for publication. Chicago. ARCELIN, P. RIGOIR, Y. (1979). Normalization du dessin en céramologie. Association pour la Diffusion de l’Archéologie Méridionale, Lambesc. FEUGÉRE, M. et alii. (1982). Normalization du dessin en archéologia: le mobilier non-cerámique (métal, verre, os, bois, terre cuite. Association pour la Diffusion de l’Archéologie Méridionale, Lambesc. CASTRO, Ana Sampaio e SEBASTIAN, Luís (2003) «A componente de desenho cerâmico na intervenção de arqueologia no Mosteiro de S. João de Tarouca», Revista Portuguesa de Arqueologia, Vol. 6, nº 2, pp.545-560 GRIFFITHS, Nick; JENNER, Anne e WILSON; Christine – Drawing archaeological finds – A Handbook, London. MADEIRA, J. L. A. (2002). O desenho na Arqueologia. Cadernos de Arqueologia e Arte. Coimbra. SOUSA, F. (1982). Introdução ao Desenho Arqueológico. Almada, Museu Municipal. VEIGA DA CUNHA, L. (1999). Desenho Técnico. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian. ISO Standards Handbook: Technical Drawings, Vol. 1 e 2, 3ª Edição, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Outra bibliografia será fornecida aos alunos no decorrer das aulas

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA: fotocópias no centro de cópias; publicações em Portable Document Format no Moodle da UPT; vídeos em ficheiros formato MP4 ou MOV em suporte digital por requisição; webgrafia na Internet.

Page 54: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

54

Conservação e Restauro

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação de

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Page 55: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

55

Conservação e Restauro

Recurso Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 56: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

56

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação História da Arte Moderna em Portugal

Área Científica

História e Património (HP)

Código (se disponível)

Departamento Ciências da Educação e Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS: 5 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não se aplica

EQUIPA DOCENTE

Docente(s)

José Manuel Tedim. E-mail: [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 60

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 3

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 12

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de:

Page 57: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

57

Conservação e Restauro

Conhecer a Historiografia da Arte Portuguesa. Desenvolver os conhecimentos científicos sobre as diferentes formas de analisar os vários momentos da História da Arte Portuguesa. Aplicar um espírito critico. Aplicar os diferentes métodos de leitura duma obra de Arte. Ter uma consciência de património a conservar e preservar.

METODOLOGIA DE ENSINO

Tendo em consideração que se pretende concretizar um ensino assente na apredizagem, incentivando o espírito critico e a participação activa do estudante na sua formação, tendo por base um ensino prático e experimental, procuraremos aplicar, sempre que possível, o estudo de casos concretos, a partir dos quais, sob a orientação do professor, tentarão os estudantes, de forma autónoma ou partilhada, chegar às conclusões e resolução dos problemas que cada questão (caso) suscita.

Na introdução a cada caso/problema caberá ao professor, de forma expositiva, desenvolver as linhas fundamentais e necessárias à sua resolução pelo estudante.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

0. Introdução - Considerações gerais. 1. A arquitectura portuguesa dos finais do Sec. XV ao ciclo de obras de D. Manuel

1.1. O “ Manuelino “. 1.1.1.Historiografia do Manuelino.

1.1.2. Geografia do Manuelino. 1.1.3. Os mestres do Manuelino. 2. A pintura portuguesa da 1ª metade do Sec. XVI - Os primitivos. 2.1. Os pintores do Maneirismo de Antuérpia. 3. Escultura portuguesa do Sec. XVI. 3.1. Os escultores franceses. 3.2. A escultura maneirista. 4. Arquitectura entre especiarias e diamantes. 4.1. Das primeiras formas renascentistas aos programas Contra-Reformistas. 4.2. A arquitectura militar. 4.3. A arquitectura no limiar do Barroco. 5. Pintura e escultura do Sec. XVII. 6. Arte Barroca em Portugal. 6.1. O Barroco de Corte - a acção de D. João V. 6.2. O Barroco no Porto - a acção de Nicolau Nasoni. 7. O terramoto de 1755 e a viragem da arte portuguesa. 8. Conclusão

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Reinaldo dos Santos - “ Oito Séculos de Arte Portuguesa “, 3 Vols., Lisboa, 1966. Pedro Dias - “ O Gótico “, in, História da Arte em Portugal, Vol. IV. Barcelona, Publ. Alfa, 1986. Pedro Dias - “ A arquitectura gótica portuguesa “, Lisboa, Ed. Estampa, 1994. Pedro Dias - “ A Arquitectura Manuelina “, Porto, Liv. Civilização, 1988. Reinaldo dos Santos - “ A escultura em Portugal “, 2 Vols., Lisboa, 1957. José Eduardo Horta Correia - “ Arquitectura portuguesa - renascimento, maneirismo, estilo chão “, Lisboa, Edit. Presença, 1991. J. H. Pais da Sila - “ Estudos do Maneirismo “, Lisboa, 1982. George Kubler - “ A arquitectura portuguesa chã, entre especiarias e diamantes, 1521-1706 “, lisboa, Vega, 1988.

Page 58: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

58

Conservação e Restauro

Nelson Correia Borges - “ João de Ruão, escultor da renascença Coimbrâ “, Coimbra, 1980. Pedro Dias - “ O Fydias peregrino, Nicolau Chanterene e a escultura europeia do Renascimento “, Coimbra, Inst. Hist. da Arte, 1996. Carlos Moura - “ O Limiar do Barroco “, in, História da Arte em Portugal, Barcelona, Publ. Alfa, 1986. Ayres de Carvalho - “ D. João V e a Arte do seu tempo “, 2 Vols., Lisboa, 1962. José Fernandes Pereira - “ Diccionário da Arte Barroca em Portugal “, Lisboa, Edit. Presença, 1989. António Filipe Pimentel - “ Arquitectura e Poder - O Real Edifício de Mafra “, Coimbra, Inst. Hist. da Arte, 1992. Robert Smith - “ Nicolau Nasoni - Arquitecto do Porto “, Lisboa, 1966. Nelson Correia Borges - “ Do Barroco ao rococó “, in, História da Arte em Portugal, Vol. 9, Barcelona, Publ. Alfa, 1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade X X

Resolução de problemas

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sis

té mi

ca s Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Page 59: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

59

Conservação e Restauro

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 60: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

60

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Ética e Deontologia da Conservação e do Restauro

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código Departamento Ciências da Educação e do

Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 4

Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não se aplica

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Micaela Andreia Viegas Bandeira Duarte ([email protected])

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 45

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 65

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 8

Projecto de grupo 8

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 10

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 15

Estágio

Outra

Page 61: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

61

Conservação e Restauro

Total de horas de trabalho independente b) 43

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá conhecer o código de ética da conservação e restauro. Deverá ter desenvolvido os conhecimentos científicos de modo a analisar as diversas problemáticas da conservação e restauro. Deverá ter espírito critico e competências profissionais na tomada consciente de decisões. O aluno deverá ter consciência do património a conservar e preservar.

METODOLOGIA DE ENSINO (Património Documental)

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teóricas; - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1-Breve história da conservação e restauro 2- Definição da profissão 2.1-E.C.C.O. (European Confederation of Conservator-Restorers Organisation) Guia profissional I(2002) 3- Código de ética 3.1 E.C.C.O. Guia profissional II (2003) 4-Recomendações para a formação de um conservador restaurador 4.1- E.C.C.O. Guia Profissional III (2004) 5-Legislação vigente 5.1-Definição das carreiras de Museologia e Conservação e Restauro na Administração Pública (DL n.º 55/2001) 5.2-Lei do Património Cultural (Lei n.º 107/2001) 5.4-Lei Quadro dos Museus Portugueses (Lei n.º 47/2004) 6- Órgãos internacionais de referência -ICOMO- International Council of Museums -C.C.I- Canadian Conservation institute -Getty -IIC-International Institute for Conservation of historical and artistic works 7-instituições nacionais relacionadas com a conservação e restauro. -IMC -IGESPAR 8- Textos de reflexão/seminários

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Definição das carreiras de Museologia e Conservação e Restauro na Administração Pública (DL n.º 55/2001) E.C.C.O - ENCoRE Paper on Education and Access to the Conservation-Restoration Profession- Brussels, March 2003 E.C.C.O. Professional Guidelines – Brussels, March 2002 E.C.C.O. Professional Guidelines I - The Profession - 2003

Page 62: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

62

Conservação e Restauro

E.C.C.O. Professional Guidelines II - CODE OF ETHICS - 2003 E.C.C.O. Professional Guidelines III BASIC REQUIREMENTS FOR EDUCATION IN CONSERVATION-RESTORATION – 2004 ENCoRE- Clarification of Conservation/Restoration Education at University Leve or Recognised-Equivalent Munich2001 ICOM- The Conservator-Restorer: a Definition of the Profession- Code of Ethics Copenhagen 1984 ICOM - Code of ethics for museums - 2006 ICOMOS- Charter for the Protection and Managementof the Archaeological Heritage 1990 Lei Quadro dos Museus Portugueses (Lei n.º 47/2004) Lei do Património Cultural (Lei n.º 107/2001) The Athens Charter for the Restoration of Historic Monuments- Athens 1931 The Charter of Venice -1964 The Document of Pavia – 1997 The Document of Vienna – 1998

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

WEBGRAFIA http://arp.org.pt/ http://www.ecco-eu.org/ http://www.cci-icc.gc.ca/ http://www.getty.edu/ http://www.iiconservation.org/ http://www.iccrom.org/ http://www.icom-cc.org/ http://icom.museum/internationals.html#icom-cc http://www.ipmuseus.pt/ http://www.ippar.pt/pls/dippar/ippar_home http://www.ippar.pt http://ipa.min-cultura.pt

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) Centro de cópias, Moodle

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira X

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X

Criatividade X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X X

Pe ss oai s Capacidade de adaptação a novas

situações X

Page 63: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

63

Conservação e Restauro

Conhecimento de outras culturas e costumes

X

Trabalho em equipa X X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia X X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Época de Avaliação de

Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 64: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

64

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Património Etnográfico

Área Científica

História e Património (HP) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X Obrigatória Opcional X

Unidades de crédito ECTS 4 Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria de Fátima Matos da Silva; [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 45

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 65

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 10

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 3

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 10

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 43

Notas: Considerar o semestre com 15 semanas de aulas.

A soma de a) + b) deve ser igual a 27 horas x nº ECTS atribuídos à unidade curricular.

As horas de trabalho independente justificam parte significativa das unidades de crédito ECTS atribuídas à unidade curricular.

Page 65: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

65

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

- Fornecer os instrumentos, os métodos e as técnicas de abordagem da investigação do património etnológico português - Promover, através da realização de visitas de estudo e da projecção de imagens, o contacto com a realidade/diversidade etnográfica portuguesa, realçando as especificidades e particularismos de abordagem dos mesmos - Desenvolver a realização de trabalhos de investigação, numa metodologia de investigação-acção, articulando teoria e prática com a finalidade de construir uma base de dados do património etnográfico português

METODOLOGIA DE ENSINO

De forma a termos um ensino assente na aprendizagem baseada um ensino prático e experimental em que os objectivos de formação conduzam ao desenvolvimento das competências, incentiva-se o espírito crítico e a participação activa do estudante na sua formação pelo que será utilizada uma metodologia de ensino diversificada e inovadora a saber: 1- Método expositivo em articulação com o método interrogativo de forma a promover a transmissão de conhecimentos em aulas teórico-práticas; 2 - Estudo de casos: com resolução de casos reais ou simulados, em actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais. 3 - Aprendizagem autónoma através da realização de projectos de pesquisa sobre um tema à escolha apresentado posteriormente pelo aluno promovendo um debate reflexivo; 4 - Orientação académica: acompanhamento tutorial, presencial ou virtual (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1 - Património Etnológico 1.1 - Património Etnológico/Etnografia: duas faces de uma realidade? 1.2 - Património Etnológico/Etnografia no seio da Antropologia 2 - O percurso histórico da Etnologia/Etnografia Portuguesa 2.1 – Tradição e Valor / Modernidade 3 - A diversidade do objecto de estudo do Património Etnográfico 3.1 - Temas de carácter nacional 3.2 - O estudo de comunidades 3.3 - Ergologia 3.4 - Tecnologia e economia tradicional 3.5 - Costumes sociais e profissionais 3.6 - Usos e costumes 3.7 - Crença popular 3.8 - Literatura popular 3.9 - Música e Dança 3.10 - Teatro popular 3.11 - Diversões populares 3.12 - Vestuário e ornatos 3.13 - Gastronomia 3.14 - Ciência popular 4 - A especificidade da prática etnográfica 4.1 - Métodos e técnicas de estudo 5 - Casos de estudo do Património Etnográfico Português 5.1 - Arquitectura tradicional portuguesa 5.2 - Festividades cíclicas 5.3 - Evocações do mundo agrícola: o linho na tradição

Page 66: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

66

Conservação e Restauro

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL ALARCÃO, Jorge. 1988. Introdução ao estudo da História e Património Locais. Coimbra. Associação de Municípios do Vale do Minho, Lendas do Vale do Minho, 2002. BAPTISTA, F. Oliveira, Joaquim Pais de Brito, Maria Luisa Braga e Benjamim Pereira (coord.). 1989. Estudos de Homenagem a Ernesto Veiga de Oliveira, INIC, Lisboa. BRAGA, Teófilo. 1995. O Povo Português nos seus costumes, crenças e tradições. 2 vols., Lisboa, Dom Quixote, Col. Portugal de Perto. BURGESS, Robert G. 1997. A pesquisa de terreno: uma introdução, Oeiras, Celta editora. CABRAL, João de Pina. 1986. A metodologia do trabalho de campo em antropologia social: um esboço bibliográfico, Análise Social, vol. XXII, nº 90, 167-178. COSTA, Amadeu e FREITAS, Manuel Rodrigues. 1992. Ouro popular português. Porto. DIAS, Jorge. 1990 e 1993. Estudos de Antropologia, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, vol. II. Dossier Património Etnológico. 1997. Boletín del Instituto Andaluz del Património Histórico, Sevilha, nº 18. FERREIRA, J. Maria Cabral. 1981/83. Artesanato, cultura e desenvolvimento regional. Lisboa, ed. INCM. GONÇALVES, A. Custódio. 1992. Questões de Antropologia Social e Cultural, Lisboa, Ed. Afrontamento. LEACH, Edmundo. 1989. A diversidade da Antropologia, Lisboa, Edições 70. MACEDO, M. Fátima. 1993. Raízes do Ouro Popular do Noroeste Português. IPM, Porto. MAUSS, Marcel. 1972. Manual de Etnografia, Lisboa, Ed. Pórtico. MONTEIRO, Alexandre, Catarina Providência e José Portugal (coord.). 1997. O Tempo da Festa. Centro Regional de Artes Tradicionais, Porto. OLIVEIRA, Ernesto Veiga de. 1971. Apontamentos sobre Museologia, Museus Etnológicos. Lições dadas No Museu de Etnologia do Ultramar. Lisboa, JIU, Centro de Estudos de Antropologia Cultural. OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, Fernando Galhano. 1992. Arquitectura tradicional portuguesa. Lisboa, Dom Quixote, Col. Portugal de Perto. OLIVEIRA, Ernesto Veiga de. 1995. Festividades cíclicas em Portugal. Lisboa, Dom Quixote, Col. Portugal de Perto. OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, Fernando Galhano e Benjamim Pereira. 1988. Construções primitivas em Portugal. Lisboa, Dom Quixote, Col. Portugal de Perto. OLIVEIRA, Ernesto Veiga de, Fernando Galhano e Benjamim Pereira. 1991. O Linho - Tecnologia Tradicional Portuguesa. Lisboa, INIC - Centro de Estudos de Etnologia. PACHECO, Helder. 1985. Portugal - Património cultural popular 1 (o ambiente e os homens), Porto, Areal Editores PEREIRA, Benjamim. 1965. Bibliografia Analítica da Etnografia Portuguesa, Lisboa, Instituto de Alta Cultura / Centro de Estudos de Etnologia Peninsular. SILVA, Augusto Santos. 1994. Tempos Cruzados, um estudo interpretativo da cultura popular, Lisboa, Ed. Afrontamento. VASCONCELOS, José Leite de Vasconcelos. 1980-1985. Etnografia Portuguesa: tentame de sistematização, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 7 vols. VASCONCELOS, José Leite de Vasconcelos. 1986. Tradições populares de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Instituto Português de Museus. Normas de Inventário, Lisboa — 1999. Têxteis; — 1999. Cerâmica: cerâmica de revestimento; — 2000. Normas Gerais: Artes plásticas e Artes decorativas; — 2000. Alfaia Agrícola: Etnologia. • Diversos artigos - Trabalhos de Antropologia e Etnologia, Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, Porto - Revista editada desde 1918. • Diversos artigos - Boletín del Instituto Andaluz del Património Histórico, Sevilha. • Vários autores - Dicionário de Antropologia, Lisboa, Verbo, 1983.

Page 67: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

67

Conservação e Restauro

• Vários autores - Enciclopédia Einaudi, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte): Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte, sebenta em suporte informático.

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

X X

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

X X

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

viii.

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Page 68: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

68

Conservação e Restauro

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

ix.

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

x.

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

xi.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 69: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

69

Conservação e Restauro

Unidades Curriculares

2º ano – 1º semestre

Page 70: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

70

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Práticas de Laboratório I

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 8

Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria Cristina Vieira de Freitas, [email protected]; Sónia Cunha, [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP)

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 90h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 110h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 4

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 26

Experimentação Laboratorial 26

Estudo autónomo 30

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 106h

Page 71: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

71

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Desenvolver, em conjunto com os alunos, práticas laboratoriais orientadas para o âmbito da conservação e do restauro de materiais orgânicos.

Propor um método de reflexão e estudo pluridisciplinar, com vista ao estabelecimento de metodologias de intervenção de conservação e restauro de materiais orgânicos.

Desenvolver o espírito de observação, a capacidade técnica e a destreza manual.

Levar o aluno a estabelecer metodologias específicas de intervenção, tendo sempre subjacentes os princípios éticos fundamentais.

Fazer com que o aluno consiga executar os tratamentos conservativos e algumas das intervenções de restauro mais comuns em materiais orgânicos.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa. - Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos

(com proposição de actividades individuais ou em grupos); - Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter

de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

Laboratório de Conservação e Restauro de Materiais Orgânicos 1. Diagnóstico, exame e registo

1.1. Diagnóstico (levantamento do estado de conservação) 1.2. Exames e análises 1.3. Registo

1.3.1. Elaboração de fichas 1.3.2. Registo fotográfico

2. Metodologia de intervenção 2.1. Proposta de tratamento 2.2. Tratamento

3. Consolidação 4. Restauro

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

AA.VV., Adhesives and Coatings, The Conservation Unit, 1987

AA.VV., Historical and Philosophical Issues in the Conservation oh Culture Heritage, Ed. Paul Getty Institute, Los Angeles, 1996

AA.VV., La Restauration dês Objects d’Art. Aspects juridiques et éthiques, La Bibliothèque des Arts, Paris, 1995

AA.VV., Restauration, Dé-Restauration, Re-Restauration,… Colloque sur la Conservation Restauration des Biens Culturals, ARAAFU, 1995

ANDRE, Jean Michel, Restauration des Sculptures, Société Française du Livre, Paris, 1977

BALDINI, Umberto, Teoría de la Restauración y unidad de metodologia, vol.1 e vol.2, Nerea/Nardini, 1981

CALVO, Ana, Conservación y Restauración. Materiales, técnicas y procedimientos. De la A a la Z, Ediciones Serbal

CANEVA, G., NUGARI, M.P., SALVADORI, La Biología en la Restauración, Colección Restauración, Editorial Nerea, 2000

Page 72: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

72

Conservação e Restauro

CLERIN, Philippe, La Sculpture, Dessain et Tolra, Paris, 1988

CREMONESI, Paolo, Materiali e Metodi perl a Pulitura di Opere Policrome, Ed. Phase, Bolonha, 1997

HORIE, C.V., Materials for Conservation, Butterworths, s/d

LIOTTA, Giovanni, Los insectos y sus daños en la madera. Problemas de restauración, Colección Restauración, Editorial Nerea, Madrid 2000

Looking Through Paintings – The Study of Painting Techniques and Materials in Support of Art Historical Research, Edited by Erma Hermens whith Annemiek Ouwerkerk & Nicola Costaras, 1998

MASSCHELEIN-KEINER, Liants, Vernis et Adhésies Anciens, IRPA, Bruxelas, 1978

MASSCHELEIN-KEINER, Liants, Les Solvants, IRPA, Bruxelas, 1981

MAYER, Ralph, Tecnicas y Materiales del Arte, Ed. Herman Blume, Madrid

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Para além da bibliografia recomendada, poder-se-ão fornecer textos adicionais, direccionados ao aprofundamento de algum tópico de interesse.

WEBGRAFIA

Northeast Document Conservation Center – NEDCC (sítio oficial do importante centro de conservação norte-americano) : http://www.nedcc.org/home.php

Instituto dos Museus e da Conservação (Portugal): http://www.ipcr.pt/site/ipcr_home_00.asp

Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração do Património Cultural (International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property )- ICCROM: http://www.iccrom.org

Instituto Getty de Conservação (The Getty Conservation Institute):

http://www.getty.edu/conservation

AATA Online: base de dados em Conservação e Preservação, vinculada ao Getty Conservation Institute: “AATA Online is a comprehensive database of over 100,000 abstracts of literature related to the preservation and conservation of material cultural heritage”: http://aata.getty.edu/nps

Cultural Heritage Search Engine / Preservation and Conservation Database: base de dados e motor de pesquisa em conservação e preservação do património cultural (apresenta enlace para materiais orgânicos /papel): http://www.culturalheritage.net

Biblioteca do Congresso (enlace para publicações em Conservação e Preservação fornecidas pela instituição): http://www.loc.gov/preserv/pubscare.html

Comissão Europeia para a Preservação e o Acesso (European Comission on Preservation and Access): http://www.knaw.nl/ecpa

Instituto Canadiano de Conservação (Canadian Conservation Institute): http://www.cci-icc.gc.ca

“Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos” – CPBA (enlace para a página oficial do projecto, com acesso aos 53 cadernos de conservação disponíveis): http://www.cpba.net

Council on Library and Information Resources: http://www.clir.org

GCI Newsletter (Publicação do Getty Conservation Institut):

http://www.getty.edu/conservation/publications/newsletters

CCI Newsletter (Publicação do Canadian Conservation Institute): http://www.cci-icc.gc.ca/whats-new/news29/index_e.shtml

CLIR Issues Newsletter (Publicação do Council on Library and Information Resources): http://www.clir.org/pubs/issues/index.html

BCIN - Bibliographic Database of the Conservation Information Network: Base de dados em Conservação: “Available online since 1987, BCIN is a trusted resource for professionals, museums and other heritage organizations. It now contains nearly 200 000 citations, including the first 34 volumes of the Art and Archaeology Technical Abstracts (AATA), published between 1955 and 1997”: http://www.bcin.ca/English/home_english.html

Motor de pesquisa e base de dados Conservation Information (para efectuar buscas em publicações do Canadian Conservation Institute e colaboradores):

http://www.cci-icc.gc.ca/publications/cidb/index_e.aspx

Page 73: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

73

Conservação e Restauro

Conservation On Line – CoOl (base de dados da Universidade de Stanford, provedora de recursos de informação destinados aos conservadores): http://palimpsest.stanford.edu

Dicionário em linha, com termos sobre conservação e materiais de obras de arte, que permite a tradução entre três idiomas (inglês, espanhol e francês):

http://www.balaam-art.com/translation.html

Versão digital do dicionário italiano de restauro e diagnóstico:

http://www.firenzerestauro.it/portale/progetto.asp?id=227

Sítio oficial da UNESCO:

http://portal.unesco.org/en/ev.php-URL_ID=29008&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira X

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X

Gestão da informação e da aprendizagem X

Capacidade crítica e de avaliação X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X

Criatividade X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X

Saber organizar, planear e gerir X

Capacidade negocial

Page 74: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

74

Conservação e Restauro

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 75: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

75

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Métodos e Técnicas de Intervenção I

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 6

Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria Cristina Vieira de Freitas, [email protected]; Sónia Cunha, [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30h

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 30h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial 20

Estudo autónomo 20

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 82h

Page 76: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

76

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Fazer uma abordagem abrangente dos problemas inerentes à Conservação e Restauro de

matérias orgânicos em geral e das técnicas e métodos para o seu tratamento.

Procurar desenvolver o conhecimento das técnicas e tecnologias tradicionais empregues na

produção da obra.

Desenvolver capacidades de observação, análise, diagnóstico, formulação das propostas de

tratamento e sua aplicação na conservação e restauro de materiais orgânicos.

Incentivar o uso correcto da terminologia técnica.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teórico-práticas; - Estudo de casos: classes práticas, estudos de caso com resolução de casos reais ou simulados, em

actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Intervenções de conservação e restauro de materiais orgânicos 1.1. Critérios e princípios que orientam a metodologia geral de intervenção em conservação e

restauro 1.2. Procedimentos prévios ao estabelecimento da metodologia num processo de conservação e

restauro 1.2.1. A caracterização histórica e artística, a caracterização técnica, a análise e o diagnóstico 1.2.2. Exames e análises 1.2.3. Danos e patologias

1.3. Metodologia geral de intervenção em conservação e restauro de materiais orgânicos 1.3.1. Limpeza 1.3.2. Consolidação e restauro

1.4. Apresentação e discussão de exemplos de intervenções – Estudos de caso 1.5. Relatório técnico de intervenção

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Suportes em madeira

AA.VV., Conservação e Restauro no Instituto José de Figueiredo, IPPC / Secretaria de Estado da

Cultura, 1987

AA.VV., Coordenação de Pedro Dias, Estudos sobre Escultura e Escultores do Norte da Europa em

Portugal, Época Manuelina, CNCDP, Lisboa, 1997

AA.VV., Escultura, Século XVI ao Século XX, Colecção de Escultura da Misericórdia de Lisboa, Santa

Casa da Misericórdia de Lisboa, Museu de S. Roque, Lisboa, Julho/2000

AFONSO, Nuno e FALCÃO, José António, As Vozes do Silêncio, Imaginária Barroca da Diocese de Beja,

Estar Editora, Lisboa, 1997

ALVES, Natália Marinho Ferreira, A Arte da Talha no Porto na Época Barroca (Artistas e Clientela.

Materiais e Técnica), I-II, Porto, Arquivo Histórico da Câmara Municipal, 1989

Page 77: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

77

Conservação e Restauro

ALVES, Natália Marinho Ferreira, A evolução da talha dourada no interior das igrejas portuenses,

Porto

BAZIN, Germain, História de la Escultura Mundial, versão castelhana, Ed. Herman Blume, Barcelona,

1972

BRANDI, Cesare, Teoría de la Restauración, Alianza Editorial, ed. Castellana, 1988

Conservação & Restauro, cadernos 2, Instituto Português de Conservação e Restauro, Lisboa, 2002

GARCIA FERNANDEZ, Isabel Maria, La Conservación Preventiva y la Exposición de Objectos y Obras de

Arte, Serie Historia y Patrimonio, nº2, Editorial KR, s/d

HEINZ-MOHR, Gerd, Dicionário dos Símbolos, Imagens e Sinais da Arte Cristã, versão portuguesa,

Edit. Paulus, São Paulo, 1994

HILL, Marcos, A Talha Barroca em Évora, Séculos XVII-XVIII, Évora: Centro de História da Arte –

Universidade de Évora – Serviço de Reprografia e Publicações, 1988

MACEDO, Diogo de, A Escultura Portuguesa nos Sécs XVII e XVIII, Revista Ocidente, Lisboa, 1945

MARKL, Dagoberto, História da Arte em Portugal, vol. VI, O Renascimento, Public. Alfa, Lisboa, 1986

MATTEINI, Mauro e MOLES, Arcangelo, Ciencia y Restauración. Método de Investigación, Colección

Restauración, Editorial Nerea, Madrid, 2001

RAMOS, Rosauro Garcia, Problemas de Coordinación Técnica en Exposiciones Temporales, Boletim bi-

anual da ADCR, nº8/9, Dez. 1998

SILVA, F. Liberato Telles de Castro, A Arte de Dourar, 3ª Edição, Lisboa: Tipografia do Comércio, 1901

Documentos gráficos

BRANDI, Cesare (1992). Teoría de la restauración. Madrid: Alianza Forma.

CABRAL, M. Luísa (2002). Amanhã é longe demais: crónicas de preservação & conservação. Lisboa:

Gabinete de Estudos A & B.

CALVO, Ana (1997). Conservación y restauración: materiales, técnicas y procedimientos de la A a la Z.

Barcelona: Ediciones del Serbal.

FISCHER, Monique C.; ROBB, Andrew (1997). Indicação para o cuidado e a identificação da base de

filmes fotográficos. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos:

Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 41)

LAZAGA, Noni (2002). Washi: el papel japonés. Madrid: Clan Editorial.

MCCLEARLY, John; CRESPO, Luís (1997). El cuidado de libros y documentos: manual práctico para su

conservación y restauración. Madrid: Clan.

MIDDLETON, Bernard (2001). Restauración de libros en piel. Madrid: Clan.

MACARRÓN MIGUEL, Ana M. (2002). Historia de la conservación y la restauración: desde la

Antigüedad hasta el siglo XX. 2. ed. Madrid: Tecnos.

OGDEN, Sherelyn (1997). Caderno técnico: armazenagem e manuseio. Rio de Janeiro: Projeto

Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 1-9)

OGDEN, Sherelyn (1997). Caderno técnico: procedimentos de conservação. Rio de Janeiro: Projeto

Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 10-12)

PASCUAL, Eva; PATIÑO, Mireia (Coord.) (2005). Conservar y restaurar papel. Barcelona: Parramón.

PAVÃO, Luís (1997). Conservação de colecções de fotografia. Lisboa: Dinalivro.

SAN ANDRÉS MOYA, Margarita; VIÑA FERRER, Sonsoles de la (D.L. 2004). Fundamentos de química y

física para la conservación y restauración. Madrid. Editorial Síntesis.

SÁNCHEZ HERNÁNDEZ, Arsenio. (1999). Políticas de conservación en bibliotecas. Madrid: Arco-Libros.

Outros suportes orgânicos

COOK, J.Gordon –Handbook of Textile Fibres.Durham :Merrow Publishing CO.1984.

Page 78: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

78

Conservação e Restauro

CARDON, Dominique –Guide des Teintures Naturelles .Paris:Delachaux et Niestlé S.A.1990.

FLURY-LEMBERG, Metathild –T e x t i le Conservation and Research .Bern:Abbeg-Stiftung.1988.

LANDI,Sheila –The Textile Conservator ’s Manual .Oxford:Butterworth-Heinemann.1992.

LEENE, Jentine –Textile Conservation .London:Butterworth.1972.

The Textile Institute –Identification of Textile Materials.Manchester.1985.

TÍMAR-BALÁZSY, Ágnes, EASTOP, Dinah – Chemical Principles of Textiles Conservation. Oxford:Butterworth-Heinemann.1998.

Vocabulário Português de Tecnologia Têxtil –Centre International D ’Étude dês Textiles

Anciens.Lyon.1976.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Para além da bibliografia recomendada, poder-se-ão fornecer textos adicionais, direccionados ao

aprofundamento de algum tópico de interesse.

WEBGRAFIA

Northeast Document Conservation Center – NEDCC (sítio oficial do importante centro de conservação

norte-americano) : http://www.nedcc.org/home.php

Instituto dos Museus e da Conservação (Portugal): http://www.ipcr.pt/site/ipcr_home_00.asp

Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração do Património Cultural

(International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property ) -

ICCROM: http://www.iccrom.org

Instituto Getty de Conservação (The Getty Conservation Institute):

http://www.getty.edu/conservation

AATA Online: base de dados em Conservação e Preservação, vinculada ao Getty Conservation

Institute: “AATA Online is a comprehensive database of over 100,000 abstracts of literature related to

the preservation and conservation of material cultural heritage”: http://aata.getty.edu/nps

Cultural Heritage Search Engine / Preservation and Conservation Database: base de dados e motor de

pesquisa em conservação e preservação do património cultural (apresenta enlace para materiais

orgânicos /papel): http://www.culturalheritage.net

Biblioteca do Congresso (enlace para publicações em Conservação e Preservação fornecidas pela

instituição): http://www.loc.gov/preserv/pubscare.html

Comissão Europeia para a Preservação e o Acesso (European Comission on Preservation and Access):

http://www.knaw.nl/ecpa

Instituto Canadiano de Conservação (Canadian Conservation Institute): http://www.cci-icc.gc.ca

“Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos” – CPBA (enlace para a página oficial do

projecto, com acesso aos 53 cadernos de conservação disponíveis): http://www.cpba.net

Council on Library and Information Resources: http://www.clir.org

GCI Newsletter (Publicação do Getty Conservation Institut):

http://www.getty.edu/conservation/publications/newsletters

CCI Newsletter (Publicação do Canadian Conservation Institute):

http://www.cci-icc.gc.ca/whats-new/news29/index_e.shtml

CLIR Issues Newsletter (Publicação do Council on Library and Information Resources):

http://www.clir.org/pubs/issues/index.html

BCIN - Bibliographic Database of the Conservation Information Network: Base de dados em

Conservação: “Available online since 1987, BCIN is a trusted resource for professionals, museums and

other heritage organizations. It now contains nearly 200 000 citations, including the first 34 volumes

of the Art and Archaeology Technical Abstracts (AATA), published between 1955 and 1997”:

http://www.bcin.ca/English/home_english.html

Page 79: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

79

Conservação e Restauro

Motor de pesquisa e base de dados Conservation Information (para efectuar buscas em publicações

do Canadian Conservation Institute e colaboradores):

http://www.cci-icc.gc.ca/publications/cidb/index_e.aspx

Conservation On Line – CoOl (base de dados concretizada pela Universidade de Stanford, provedora

de recursos de informação destinados aos conservadores): http://palimpsest.stanford.edu

Dicionário em linha, com termos sobre conservação e materiais de obras de arte, que permite a

tradução entre três idiomas (inglês, espanhol e francês):

http://www.balaam-art.com/translation.html

Versão digital do dicionário italiano de restauro e diagnóstico:

http://www.firenzerestauro.it/portale/progetto.asp?id=227

Sítio oficial da UNESCO:

http://portal.unesco.org/en/ev.php-URL_ID=29008&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira X

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X

Criatividade X

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X

Liderança

Sist

ém

ic

as

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X

Preocupação com a qualidade

Preocupação com a eficácia

Page 80: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

80

Conservação e Restauro

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

Saber organizar, planear e gerir X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (50%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 30%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Nota: os tipo de elementos de avaliação a considerar nos quadros anteriores são os constantes do Regulamento Pedagógico.

Page 81: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

81

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Reabilitação do Património Histórico-Cultural

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 6 Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria de Fátima Matos da Silva; [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 60

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 30

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 30

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 20

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 82

Page 82: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

82

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Fornecer aos alunos: - conceitos fundamentais definidores do Património Cultural - conhecimentos sobre as principais correntes da historia da conservação e do restauro do património histórico-cultural desde os seus princípios até à actualidade; - elementos sobre a evolução das técnicas e dos critérios empregues na conservação e restauro; - elementos de compreensão dos limites de intervenção e da dialéctica da conservação nas políticas patrimoniais actuais. Desenvolver a capacidade crítica e de argumentação do aluno face aos temas principais tratados no âmbito da disciplina. Promover, através da realização de visitas de estudo, da projecção de imagens e do estudo de casos o contacto com a realidade/diversidade/especificidade da reabilitação/valorização do Património.

METODOLOGIA DE ENSINO

De forma a termos um ensino assente na aprendizagem baseada um ensino prático e experimental em que os objectivos de formação conduzam ao desenvolvimento das competências, incentiva-se o espírito crítico e a participação activa do estudante na sua formação pelo que será utilizada uma metodologia de ensino diversificada e inovadora a saber: 1- Método expositivo em articulação com o método interrogativo de forma a promover a transmissão de conhecimentos em aulas teórico-práticas; 2 - Estudo de casos: com resolução de casos reais ou simulados, em actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais. 3 - Aprendizagem autónoma através da realização de projectos de pesquisa sobre um tema à escolha apresentado posteriormente pelo aluno promovendo um debate reflexivo; 4 - Orientação académica: acompanhamento tutorial, presencial ou virtual (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1.Evolução histórica das principais correntes da conservação e do restauro do património histórico-cultural 2. Deontologia e reabilitação 2.1 Cartas e Convenções Internacionais 3. Evolução e diversidade dos critérios de intervenção no Património Histórico-Cultural Estudos de caso 3.1 – Património Arqueológico 3.2 – Património Construído 3.3 – Património Integrado 3.4 – Património Artístico 3.5 – Património Etnográfico

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL ALARCÃO, Adília e Carlos Beloto. 1987. Restauro de Mosaico. IPPC, Lisboa. ALBUQUERQUE, Luis. 1971. Conservação e Restauro de Monumentos Pré-Históricos. Actas do 2º Congresso Nacional de Arqueologia, Coimbra. ALMEIDA, Carlos A. Ferreira 1993. Património – Riegl e Hoje in Revista da FLUP, II Série, Vol X, Porto. AGUIAR, J., Cor e cidade histórica. Estudos cromáticos e conservação do património, Porto, Edições FAUP, 2003 (versão corrigida e parcial da tese de doutoramento, prólogo de Nuno Portas).

Page 83: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

83

Conservação e Restauro

BALDINI, Umberto. 1997. Teoría de la restauración y unidad metodológica. Madrid. BALLART, Joseph. 1997. El Patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso, Barcelona, Ed. Ariel. BRANDI, C. 1989. Teoría de la Restauración, Alianza Forma, Madrid. Boletim do Grupo de Amigos do Museu D. Diogo de Sousa, Braga - todos os números. COLES, G. M. 1986. In situ archeological conservation. Antiquity, 10, nº228, London. CORREIA, Virgílio H. 1991. Conservação de sítios arqueológicos. Boletim do Grupo de Amigos do Museu D. Diogo de Sousa, Braga. CRONYN, J. M. 1990. The elements of Archaeological Conservation. Routledge, London. CALAF MASACHS, R. Calaf (coord.), 2003. Arte para todos: miradas para enseñar y aprender el Patrimonio, Gijón, Trea, 2003. CALAF MASACHS, R. y O. Fontul Merillas (coord.) 2004. Comunicación educativa del Patrimonio: referentes, modelos y ejemplos, Gijón, Trea. CAPITEL, A. 1992. Metamorfosis de monumentos y teorías de la restauración. Madrid: Alianza. CESCI, C. 1970. Teoria e storia del Restauro. Roma: Mario Buldozi Edit.. Criterios de Restauración a Debate: utopia o realidad. 1989. Actas Congresso. Madrid, 1989. CUSTODIO, Jorge. 1993. Salvaguarda do património - antecedentes históricos: de Alexandre Herculano... Carta de Veneza (1837-1964). Dar Futuro ao Passado/IPPAR, 33-71. DE GRACIA, F. (1992). Construir en lo construido, La arquitectura como modificación, Madrid, Nerea. FEILDEN, B.; JOHKILEHTO, J. (1993). Management guidelines for the world cultural heritage sites. Roma: ICCROM - ICOMOS. FERREIRA, Carlos. 1992. Valorizar e desenvolver as áreas de património classificado. Lisboa, IPPAR. FERREIRA, Carlos. 1992. Restauro dos monumentos históricos: restaurar porquê? Restaura o quê? Restaurar quando e como?/ Lisboa: IPPC. FERNÁNDEZ ARENAS, JOSÉ. 1999. Introducción a la Conservación del patrimonio y técnicas artísticas, Ariel, Barcelona. FERNÁNDEZ MUÑOZ, Angel Luis (coord.). 1992. Restauración Arquitectónica, Valladolid. GARCÍA FERNÁNDEZ, M. Isabel. 1999. La conservación preventiva y la exposición de objetos y obras de arte. Ed. KR, Murcia. GÓMEZ, Mª Luisa. 1998. La restauración: Examen científico aplicado a la conservación de obras de arte. IPHE, Madrid. GONZÁLES-VARAS, Ignacio. 1999. Conservación de Bienes Culturales: Teoría, historia, principios y normas. Ed. Cátedra, Madrid. GOUVEIA, H. C. 1992. A Musealização de sítios - Questões relativas à formulação do programa interpretativo. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, Porto, 32, 87-100. HENRIQUES, F. 1991. A Conservação do Património Histórico Edificado, Memória nº 775 do LNEC. Lisboa, LNEC. HERNÁNDEZ HERNÁNDEZ, F. 2002. El Patrimonio Cultural: la memoria recuperada, Gijón, Trea. HUGHES, M. e L. Rowley ed. 1986. The Management and Presentation of Field Monuments. Oxford University, Oxford. HIDALGO CUÑARRO, J. M. 1986. (coord.) 1997. Actas del coloquio Internacional sobre Conservación preventiva de Bienes Culturales. ICOM, Vigo. Historical and philosophical issues in the conservation of cultural heritage. 1996. Edited by Nicholas Stanley Price, M. Kirby Talley, Jr.; Alessandra Melucco Vaccaro. – Los Angeles: The Getty Conservation Institute. HOURS, Juliette. 1985. Les méthodes scientifiques dans l'étude et la conservation des oeuvres d'art. Ministère de la Culture - École du Louvre, Paris. ICCOM. 1994. Actas do V Congresso Internacional da ICCM — Conservação, Protecção e Apresentação: Mosaicos, Conimbriga. ICCROM. 1986. Mesures preventives en cours de fouilles et protection du site. Roma. LUIS, Domenico. 1991. Iniciación a las restauraciones petreas. Granada. MARTIN-BUENO, M. s/d. Conservation des sites archeológiques et amenagement. Archéologie et aménagement - Patrimoine architectural - Rapports et études, 5, Conseil de l'Europe - Rapport du

Page 84: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

84

Conservação e Restauro

Coloque de Florence, 71-78. - s/d. Património cultural y Arqueología, Archéologie et aménagement - Patrimoine architectural - Rapports et études, 35-40. MAUVESIN FABARE, J. M. de Cano. 2005. Turismo Cultural: manual del gestor de Patrimonio, Almuzara, Córdoba. MIGUEL, Ana Mª Macarrón 1995. Historia de La Conservación y de la Restauración: desde la Antiguedad hasta finales del Siglo XIX, Editorial Tecnos, Madrid. MONTERROSO MONTERO, J. M. 2001. Protección y Conservación del Patrimonio. Principios teóricos. Santiago de Compostela, Tórculo Ediciones. MUÑOS COSME, Alfonso. 1990. La conservación del Patrimonio Arquitectónico Español. Min. da Cultura, Madrid. NETO, M. 2001. Memória, Propaganda e Poder. O Restauro dos Monumentos Nacionais (1929-1960). Porto: FAUP. PLENDERLEITH, H. J. s/d.. La conservación de Antiguedades y Obras de Arte. I.C.C.R., Madrid. PRICE, N. S. 1984. Excavación y Conservación. La Conservación en excavaciones Arqueológicas - con particular referencia al área del Mediterráneo, I.C.C.R.O.M., Roma, 13-21. RIEGL, A. 1903. Le culte moderne des monuments, Son essence et as genèse. Paris: Éditions du Seuil ou RIEGL, Aloïs. 1987. El culto moderno a los monumentos. Visor, Madrid. SILVA, M. Fátima M. 1994. O Povoamento Proto-Histórico e a Romanização da Bacia Superior do Rio Coura: estudo, restauro e divulgação. "Cadernos de Arqueologia e Património - Monografias 2", Paredes de Coura. SILVA, M. Fátima M. 2002 (coord.) Actas do Simpósio Conservação e Intervenção em Sítios Arqueológicos e Monumentos Históricos, Porto/Paredes de Coura. TOMÉ, M. 2002. Património e restauro em Portugal (1920-1995). Porto: FAUP. Publicações diversas do Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

WEBGRAFIA SILVA, M. Fátima Matos e Carlos Gouveia da Silva - (2004). Estratégias pedagógicas de dinamização e divulgação do povoado fortificado de Cossourado: uma experiência de "História ao vivo". Portal Iberoamericano de Gestión Cultural: Boletín GC: Gestión Cultural Nº 9: Turismo Arqueológico, octubre de 2004. ISSN: 1697-073X. www.gestioncultural.org - (2004). Projecto de valorização e divulgação do povoado fortificado de Cossourado (Paredes de Coura). Portal Iberoamericano de Gestión Cultural: Boletín GC: Gestión Cultural Nº 9: Turismo Arqueológico, octubre de 2004. ISSN: 1697-073X. www.gestioncultural.org - (2008). Valorização, rentabilização e difusão como culminar do processo de gestão do Património arqueológico - O caso do povoado fortificado de Cossourado, Paredes de Coura. Praxis ARCHAEOLOGICA 3, 2008, p. 91-116, ISSN 1646-1983, http://www.aparqueologos.org www.e-cultura.pt www.prorestauro.com www.ipcr.pt www.gecorpa.pt Conservation OnLine - http://palimpsest.stanford.edu/ Web links database (ICCROM) - http://www.iccrom.org/ Preserve/Net - http://www.preservenet.cornell.edu/index.cfm Instituto Andaluz del Património Histórico - http://www.juntadeandalucia.es/cultura/iaph Gateway for Resources and Information on Preservation - http://www.knaw.nl/ecpa/grip/

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte): Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte, sebenta em suporte informático.

Page 85: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

85

Conservação e Restauro

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

X X

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

X X

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

xii.

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

xiii.

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

xiv.

Época de Avaliação

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Page 86: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

86

Conservação e Restauro

de Recurso

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

xv.

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

xvi.

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

xvii.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 87: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

87

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação História da Arte Contemporânea em Portugal

Área Científica

História e Património (HP)

Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS: 5 Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não se aplica

EQUIPA DOCENTE

Docente(s)

José Manuel Tedim. E-mail: [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 60

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 3

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 12

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de: . POSSUIR uma consciência de intervenção no património artístico.

Page 88: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

88

Conservação e Restauro

. DESENVOLVER o espírito crítico e analítico perante a leitura duma obra de arte.

. DESENVOLVER a sensibilidade para as criações culturais e artísticas.

. FORMAR juízos de valor estéticos.

. ESTIMULAR o desenvolvimento de atitudes de reflexão metódica.

. APLICAR correctamente o método global de leitura da obra de arte.

METODOLOGIA DE ENSINO

Tendo em consideração que se pretende concretizar um ensino assente na apredizagem, incentivando o espírito critico e a participação activa do estudante na sua formação, tendo por base um ensino prático e experimental, procuraremos aplicar, sempre que possível, o estudo de casos concretos, a partir dos quais, sob a orientação do professor, tentarão os estudantes, de forma autónoma ou partilhada, chegar às conclusões e resolução dos problemas que cada questão (caso) suscita.

Na introdução a cada caso/problema caberá ao professor, de forma expositiva, desenvolver as linhas fundamentais e necessárias à sua resolução pelo estudante.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

ARTE PORTUGUESA DO SÉCULO XIX O Neoclassicismo O Palácio da Ajuda e a herança da arquitectura portuguesa do Séc. XVIII. O Neoclássico no Porto. A arquitectura Port Wine. Carlos Amarante e o exemplo bracarense. A adopção do formulário italiano na arquitectura Neoclássica de Lisboa. . O teatro D. Maria II, a Câmara Municipal, o edifício da Assembleia da República e o Palácio de Seteais. Escultura Neoclássica. A escola da Ajuda. . A obra de Faustino José da Silva. . A gesta de Barros Laborão. . A obra de João José Aguiar. A sua estada em Itália na oficina de Canova. Neoclassicismo na pintura portuguesa. . A obra de Vieira Portuense e Domingos António de Sequeira. Do Romantismo ao Realismo. . O Romantismo na arquitectura – o Revivalismo. . O sentimento romântico e a escultura de Costa Mota Tio, Alberto Nunes, Victor Bastos e Simões de Almeida. . Calmels e os escultores estrangeiros em Portugal. . 1836 – Fundação da Academia Nacional de Belas Artes. . A obra pictórica de Roquemont, Tomás da Anunciação, Joâo Cristino da Silva, Leonel Pereira, Metrass, Miguel Ângelo Lupi, Alfredo Keil e outros. O exemplo Parisiense. O Naturalismo. . Na Pintura. A influência da Escola francesa de Barbizon. . A obra de João Vaz, Sousa Pinto, Henrique Pousão, Silva Porto, Columbano, António Ramalho, Cristino, Marques da Silva, Artur Loureiro, Carlos Reis, Veloso Salgado e Malhoa. . A 2ª geração de naturalistas. Aurélia de Sousa. O simbolismo de António Carneiro. . A geração naturalista do Séc. XX. A obra de Falcão Trigoso, João Reis, Alberto de Sousa, etc. . Na escultura. . A obra de Soares dos Reis, Moreira Rato, Costa Mota Tio e Teixeira Lopes. . Arte Nova em Portugal. . A arquitectura do ferro. O SÉCULO XX. Avanços e recuos da arte portuguesa nos princípios do Séc. XX. . A Arquitectura. . A 0bra do arquitecto José Luís Monteiro.

Page 89: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

89

Conservação e Restauro

. Nacionalismo e arquitectura. A obra de Raul Lino.

. A obra de Ventura Terra – arquitecto de Lisboa.

. Marques da Silva – Arquitecto do Porto. Arquitectura do Estado Novo - Modernismo e arquitectura do Regime. . Arquitectura portuguesa pós-Congresso de 1948. . Arquitectura portuguesa após a Revolução de 25 de Abril de 1974. A pintura. . Humorismo e Futurismo. A obra de Amadeu de Sousa Cardoso, Santa Rita e Almada Negreiros. . Cezannismo e neoclassicismo. . Expressionismo. . Dimensionismo e Abstraccionismo. . O Surealismo de António Pedro e António Dacosta. . O Neorealismo. . De 1945 à actualidade. . Vieira da Silva e o seu posicionamento perante a arte portuguesa. . A escultura Portugesa do Séc XX – linhas gerais. Conclusão

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARGAN, Giulio Carlo e FAGIOLO, Maurizio – Guia de História da Arte. Lisboa: Editorial Estampa, 1992. DIAS, Pedro e outros – História da Arte em Portugal. Barcelona: Publicações Alfa, 1987. 14 Vols. LACERDA, Aarão de e outros – História da Arte em Portugal. Porto: Portucalense Editora, 1953. PAMPLONA, Fernando de – Dicionário de Pintores e escultores portugueses. Barcelos: Livraria Civilização, 1988. 5 Vols. PEREIRA, Paulo, Dir. de – História da Arte Portuguesa. Barcelona: Círculo de Leitores, 1995. 3 Vols. SANTOS, Reinaldo - Oito séculos de arte portuguesa - História e espírito. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, s.d. 3 Vols. SANTOS, Reinaldo – A escultura em Portugal. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1950-1951. 2 Vols.

WEBGRAFIA http://www.ci.uc.pt/artes/6spp/index.html http://www1.ci.uc.pt/artes/6spp/ic.html http://www1.ci.uc.pt/artes/6spp/ia.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio:Rei-artur/projectos/pintura_portuguesa http://pinturaportuguesa.blogs.sapo.pt/arquivo/200_04.html http://www.prof2000.pt/users/clara1geia/LinksRelacionados.htm#PinturaLinks http://www.pitoresco.com/portugal/portugal/

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem

Page 90: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

90

Conservação e Restauro

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade X X

Resolução de problemas

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

i.

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 91: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

91

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Património Arqueológico

Área Científica

História e Património (HP) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º Obrigatória Opcional X

Unidades de crédito ECTS 5 Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria de Fátima Matos da Silva; [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 60

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 13

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Reconhecer os instrumentos, os métodos e as técnicas de abordagem da investigação, inventariação, estudo e protecção do património arqueológico

Promover através da realização de visitas de estudo a estações arqueológicas, de trabalhos de

Page 92: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

92

Conservação e Restauro

minimização de impacto arqueológico (nomeadamente intervenções de arqueologia urbana) e de museus, o contacto com a realidade arqueológica nacional de forma a conhecer os diversos tipos de património arqueológico

Desenvolver a realização de trabalhos de investigação, numa metodologia de investigação-acção, articulando teoria e prática

METODOLOGIA DE ENSINO

De forma a termos um ensino assente na aprendizagem baseada um ensino prático e experimental em que os objectivos de formação conduzam ao desenvolvimento das competências, incentiva-se o espírito crítico e a participação activa do estudante na sua formação pelo que será utilizada uma metodologia de ensino diversificada e inovadora a saber: 1- Método expositivo em articulação com o método interrogativo de forma a promover a transmissão de conhecimentos em aulas teórico-práticas; 2 - Estudo de casos: com resolução de casos reais ou simulados, em actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais. 3 - Aprendizagem autónoma através da realização de projectos de pesquisa sobre um tema à escolha apresentado posteriormente pelo aluno promovendo um debate reflexivo; 4 - Orientação académica: acompanhamento tutorial, presencial ou virtual (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Conceitos e definições 2. Diversidade do património arqueológico – Do Paleolítico à época romana 3. Inventariação do património arqueológico 4. Protecção e divulgação do património arqueológico 5. Principais causas e agentes de degradação do património arqueológico

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL ALARCÃO, A. (1991). Técnicas de recolha de vestígios arqueológicos. Paleoecologia e Arqueologia II, V. N. Famalicão, p. 1-11. ALARCÃO, J. (1996). Para uma conciliação das Arqueologias. Porto: Ed. Afrontamento. ALARCÃO, A. (1999) - A conservação do património arqueológico em Portugal. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV, Volume 17, p. 309 - 312. ALMEIDA, M.J (2006) - Colecções de Arqueologia em Autarquias: reflexões a partir de um inquérito promovido pela APA. Práxis Archaeologica, Vol. 1., p. 37-57. ALMEIDA, M.J (2006). Património arqueológico móvel: (des)enquadramento na actual legislação portuguesa. Práxis Archaeologica, Vol. 1., p. 29-36. ALMEIDA, M.J. (2007). Inquérito Nacional à Actividade Arqueológica: uma segunda leitura sobre a actividade arqueológica nas autarquias portuguesas. Práxis Archaeologica, Vol. 2., p. 129-171. BALLART, J. (1997). El Patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso. Barcelona: Ed. Ariel. CORREIA, V. H. (1991). Conservação de sítios arqueológicos. Boletim do Grupo de Amigos do Museu D. Diogo de Sousa, Braga. BICHO, N.F., Manual de Arqueologia Pré-Histórica, Lisboa, Edições 70, 2006. CARDOSO, J. L. (2007) – Pré-História de Portugal. Lisboa: Universidade Aberta. CARDOSO, J. L. (2002) – Pré-História de Portugal. Lisboa: Editorial Verbo FERNÁNDEZ MARTÍNEZ, V. M. (1990). Teoría y Método de la Arqueología. Madrid: Ed. Síntesis. FIGUEIRAL, I. (1994). A Antracologia em Portugal. Progressos e Perspectivas. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 34(3-4), Porto, p. 427-444. GOUVEIA, H. C. (1992). A Musealização de sítios - Questões relativas à formulação do programa interpretativo. Trabalhos de Antropologia e Etnologia, 32, Porto, p. 87-100.

Page 93: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

93

Conservação e Restauro

GUTIÉRREZ LLORET, S. (1997). Arqueología. Introducción a la historia material de las sociedades del pasado. Ed. Universidad de Alicante. HARRIS, E. C. (1991). Princípios de Estratigrafía Arqueológica. Madrid: Ed. Crítica. HIDALGO CUÑARRO, J. M. (1996). (Coord.), Actas del Coloquio Internacional sobre conservación preventiva de bienes culturales. Vigo. JORGE, V. O.; JORGE, S. O. (1998). Arqueologia portuguesa do séc. XX: alguns tópicos para um balanço, Arqueologia, percursos e interrogações, Porto: ADECAP, p. 13-29. JUAN EIROA, J.; BACHILLER GIL, J.; CASTRO PEREZ, LOSADA.; LOMBA MURANDIL J. (1999). Nociones de tecnología y tipología en Prehistoria. Barcelona: Ed. Ariel. LACERDA, M. (2003) - Sítios arqueológicos: valorização, interpretação, arquitectura. A experiência do Programa Itinerários Arqueológicos do Alentejo e Algarve. Actas das VII Jornadas Arqueológicas. Revista Arqueologia e História. Lisboa. vol. 55, p. 151 - 157. NABAIS, A. (1999) - A arqueologia e os museus locais/regionais. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV, Volume 17, p. 73 - 74. PRICE, N. S. (1984). Excavación y Conservación. La Conservación en excavaciones Arqueológicas - con particular referencia al area del Mediterráneo. Roma: I.C.C.R.O.M.. RAPOSO, L. (1993). Museus de Arqueologia. Iniciação à Museologia. Lisboa: Universidade Aberta, 1993, p. 203-227. RAPOSO, L. (1997) - Arqueologia em diálogo: o papel dos museus. Arkeos. Tomar. n.º 1, p.73 - 90. RAPOSO, L. (1999) - Museus de arqueologia e sítios arqueológicos musealizados – identidades e diferenças. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV, Volume 17, p. 51 - 72. RENFREW, C.; BANH, P. (1993). Arqueologia, Teoria, Métodos y Pratica, Madrid: Ed. Akal. SILVA, Fátima Matos. (2007). Os modelos interpretativos sócio-culturais e a evolução cronológica da Cultura Castreja: ensaio de síntese. Actas do Congresso Transfronteiriço de Cultura Celta, Ponte da Barca. SILVA, A. C. (2003) - Conflito, mediação e regulação de interesses na "Arqueologia Preventiva". Actas das VII Jornadas Arqueológicas. Revista Arqueologia e História. Lisboa. Vol. 55, p. 123 - 127. SILVA, I. (1999) - A gestão dos acervos nos museus de arqueologia. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV, Volume 17, p. 83 - 90. VVAA (1996) - Carta e Convenções Internacionais. Colecção "Informar para Proteger". Lisboa: IPPAR. VVAA (1996) - Classificação de bens imóveis. Colecção "Informar para Proteger". Lisboa: IPPAR. VVAA (1996) - Legislação Nacional. Colecção "Informar para Proteger". Lisboa: IPPAR. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

WEBGRAFIA SILVA, Fátima Matos. (2008). A evolução cronológica da cultura castreja e os Modelos interpretativos sócio-culturais: ensaio de síntese. @rqueología y Territorio. Universidade de Granada, nº 5. 2008. pp. 49-77 http://www.ugr.es/~arqueol/docencia/doctorado/ArqyT/Index.htm

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte): Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte, sebenta em suporte informático.

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-

Page 94: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

94

Conservação e Restauro

avaliação

Criatividade

Resolução de problemas

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (50%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 30%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação de

Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 95: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

95

Conservação e Restauro

Unidades Curriculares

2º ano – 2º semestre

Page 96: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

96

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Práticas de Laboratório II

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 9

Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Nuno Farinhote, [email protected]; Sónia Cunha, [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP)

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 90h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 110h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 30

Projecto de grupo 20

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 36

Experimentação Laboratorial 15

Estudo autónomo 30

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 133h

Page 97: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

97

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Levar o aluno a estabelecer metodologias específicas de intervenção, tendo subjacentes os princípios éticos fundamentais do restauro, dos quais decorrem os critérios de intervenção:

o Respeito pela autenticidade e historicidade da obra o Princípio da intervenção mínima o Compatibilidade, reversibilidade e diferenciação de técnicas e/ou materiais

Empreender a intervenção sobre as peças procurando exercitar a aplicação das técnicas e tecnologias ao serviço da conservação e restauro

Incentivar regras e métodos de organização, disciplina, higiene e segurança

Incentivar o uso adequado e correcto da terminologia técnica

Fomentar o conhecimento das causas de alteração e deterioração dos materiais inorgânicos .

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa. - Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos

(com proposição de actividades individuais ou em grupos); - Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter

de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

Laboratório de Conservação e Restauro de Materiais Inorgânicos 5. Diagnóstico, exame e registo

5.1. Diagnóstico (levantamento do estado de conservação) 5.2. Exames e análises 5.3. Registo

5.3.1. Elaboração de fichas 5.3.2. Registo fotográfico

6. Metodologia de intervenção 6.1. Proposta de tratamento 6.2. Tratamento

7. Consolidação 8. Restauro

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

ACTON, Lesley, MC AULEY, Paul, Restauración de Loza y Porcelana, Ed. Gustave Gili, col. Manuales de Cerâmica, 1996

BUYS, Susana, OAKLEY, Victoria, The Conservation and Restoration of Ceramics, Butterworth, Heinemann, London, 1993

CAMPANELLA, Christian; Obras de Conservação e Restauro Arquitectónico – Condições Técnicas Especiais; Câmara Municipal de Lisboa; Lisboa; 2003

CASTRO, Elda de; Tratamentos de Conservação de Pedras em Monumentos; Laboratório Nacional de Engenharia Civil; Lisboa; 1984

FABRI, Bruno, GUIDOTTI, Carmen, Il Restauro della Ceramica, Nardini Editore, Firenze, 1993

HENRIQUES, Fernando M. A.; A Conservação do Património Histórico Edificado; Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações; Lisboa; 1991

JOHKILEHTO, Jukka; A History of Architectural Conservation; BH in association with ICCROM, 1999

LAZZARINI, L., TABASSO, M. L., Il Restauro Della Pietra, CEDAM, Padova, 1986

Page 98: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

98

Conservação e Restauro

MATEUS, João Mascarenhas; AGUIAR, José; Prática de Conservação e Restauro do Património Arquitectónico; G.E.Co.R.P.A.; 1999

PARDO, Eduardo Sebastián (coordenação); Cuadernos Técnicos – Técnicas de diagnóstico aplicadas a la conservación de los materiales de construcción en los edificios históricos; Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico; Junta de Andalucia; Sevilla; 1996

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Para além da bibliografia recomendada, poder-se-ão fornecer textos adicionais, direccionados ao aprofundamento de algum tópico de interesse.

WEBGRAFIA 1. Northeast Document Conservation Center – NEDCC (sítio oficial do importante centro de

conservação norte-americano) : http://www.nedcc.org/home.php 2. Instituto dos Museus e da Conservação (Portugal): http://www.ipcr.pt/site/ipcr_home_00.asp 3. Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração do Património Cultural

(International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property )- ICCROM: http://www.iccrom.org

4. Instituto Getty de Conservação (The Getty Conservation Institute): http://www.getty.edu/conservation

5. Dicionário em linha, com termos sobre conservação e materiais de obras de arte, que permite a tradução entre três idiomas (inglês, espanhol e francês): http://www.balaam-art.com/translation.html

6. Centro Nacional de Conservación y Restauración: http://www.dibam.cl/centro_conservacion/index.asp

7. A ciência e a arte: http://ciarte.no.sapo.pt/ 8. Associação Profissional de Conservadores-Restauradores de Portugal: http://www.arp.org.pt/ 9. Instituto del Patrimonio Cultural de España:

http://www.mcu.es/patrimonio/MC/IPHE/index.html 10. Restauración y rehabilitación, revista internacional do património histórico:

http://revistaryr.com/

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão X X

Page 99: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

99

Conservação e Restauro

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X X

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação de

Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

ii.

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

iii.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 100: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

100

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Métodos e Técnicas de Intervenção II

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 6

Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Nuno Farinhote, [email protected]; Sónia Cunha, [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30h

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 30h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 30

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial 10

Estudo autónomo 20

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 82h

Page 101: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

101

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Promover uma abordagem abrangente dos problemas inerentes à Conservação e Restauro dos materiais inorgânicos em geral e das técnicas e métodos para o seu tratamento.

Desenvolver capacidades de observação, análise, diagnóstico, formulação das propostas de tratamento e sua aplicação.

Desenvolver no aluno a capacidade de estabelecer metodologias devidamente enquadradas pelos princípios deontológicos.

Entender o objecto artístico nas suas diversas valências, encarando-o numa existência mais abrangente, ou seja, no seu contexto material, estético, histórico, sociológico e cultural.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teórico-práticas; - Estudo de casos: classes práticas, estudos de caso com resolução de casos reais ou simulados, em

actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1- Intervenções de conservação e restauro de materiais inorgânicos Critérios e princípios que orientam a metodologia geral de intervenção em conservação e restauro Procedimentos prévios ao estabelecimento da metodologia num processo de conservação e restauro 2 - A caracterização histórica e artística, a caracterização técnica, a análise e o diagnóstico Exames e análises Danos e patologias 3 - Metodologia geral de intervenção em conservação e restauro de materiais inorgânicos Limpeza Consolidação e restauro 4 - Apresentação e discussão de exemplos de intervenções – Estudos de caso 5 - Relatório técnico de intervenção

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

AA.W., Historical and Philisophical issues in the Conservation of Cultural Heritage, Ed. Paul Getty Institute, Los Angeles, 1996

ABASOLO, Andrés; MECHA, Carlos Olmos; ALEMANY, Rosa Mª Esbert; Tratado de Rehabilitacion – Patologia e Técnicas de Intervención, Elementos Estruturales; tomo 3; Editorial Munilla-Lería; 1998

AIRES-BARROS, Luís; As Rochas dos Monumentos Portugueses – Tipologias e Patologia; vol. I e II; I.P.P.A.R.; Lisboa; 2001

BALDINI, Umberto, Teoria de la Restauración y Unidad de Metodologia, Vol. 1 y Vol. 2, Nerea/Nardini, 1981

BRANDI, Cesare, Teoria de la Restauración, Alianza Editorial, ed. Castellana, 1988

CALVO, Ana; Conservación y Restauración – Materiales, técnicas et procedimientos de la A a la Z; Ediciones del Serbal; Barcelona; 1997

CASANOVAS, Luis Elias y ALMEIDA, Anabela, Conservação Preventiva VADE MECUM, IPCR, Lisboa, 2004

FERREIRA, Carlos Antero; Restauro dos Monumentos Históricos – Restaurar Porquê? Restaurar o quê? Restaurar quando e como?; Instituto Português do Património Cultural; Lisboa; 1992

Page 102: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

102

Conservação e Restauro

GONZALÉZ-VARAS, Ignacio; Conservación de Bienes Culturales. Teoria, historia, principios y normas; Manuales Arte Cátedra; Madrid; 1999

INSTITUTO PORTUGUÊS DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO – Encontros Científicos do IPCR – Metodologias de Diagnostico e de intervenção no Património, Edição Instituto Português de Conservação e Restauro, Lisboa, 2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Para além da bibliografia recomendada, poder-se-ão fornecer textos adicionais, direccionados ao aprofundamento de algum tópico de interesse.

WEBGRAFIA 11. Northeast Document Conservation Center – NEDCC (sítio oficial do importante centro de conservação norte-americano) : http://www.nedcc.org/home.php 12. Instituto dos Museus e da Conservação (Portugal): http://www.ipcr.pt/site/ipcr_home_00.asp 13. Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração do Património Cultural (International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property )- ICCROM: http://www.iccrom.org 14. Instituto Getty de Conservação (The Getty Conservation Institute): http://www.getty.edu/conservation 15. Dicionário em linha, com termos sobre conservação e materiais de obras de arte, que permite a tradução entre três idiomas (inglês, espanhol e francês): http://www.balaam-art.com/translation.html 16. Centro Nacional de Conservación y Restauración: http://www.dibam.cl/centro_conservacion/index.asp 17. A ciência e a arte: http://ciarte.no.sapo.pt/ 18. Associação Profissional de Conservadores-Restauradores de Portugal: http://www.arp.org.pt/ 19. Instituto del Patrimonio Cultural de España: http://www.mcu.es/patrimonio/MC/IPHE/index.html 20. Restauración y rehabilitación, revista internacional do património histórico: http://revistaryr.com/

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira X

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X

Criatividade X

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X

Page 103: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

103

Conservação e Restauro

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X

Preocupação com a qualidade

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

Saber organizar, planear e gerir X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (50%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 30%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 104: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

104

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Física Aplicada à Conservação e Restauro

Área Científica

Ciências Aplicadas à Conservação e Restauro (CACR)

Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 5

Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Sem pré-requisitos

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Rui Miguel Azevedo Bordalo [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 30

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 18

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 15

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

Page 105: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

105

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno terá adquirido as bases teóricas para entender o comportamento do mundo físico e dos materiais que constituem as obras de arte, os problemas de conservação e restauro e providenciar uma utilização esclarecida dos instrumentos de exame e análise.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teórico-práticas; - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Fenómenos Ópticos 1.1. Reflexão, Refracção, Difracção, Interferência e Polarização 1.2. Determinação de índice de refracção de líquidos e sólidos 1.3. Reflexão total interna 2. Sistemas Ópticos 2.1. Lentes e espelhos 2.2. Lentes convexas e côncavas 2.3. Câmaras, profundidade de campo e focus 2.4. Microscópio simples e Microscópio polarizador 3. Radiação Electromagnética 3.1. Natureza da Luz, partículas, ondas e ondas electromagnéticas 3.2. Espectro electromagnético: raios-X, ultravioleta, visível, infravermelhos 3.3. Transmissão, absorção e reflectância espectral. Metamerismo 3.4. Interacção da Radiação Electromagnética com Matéria 4. Cor e Visão 4.1. Definição de cor. 4.2. Propriedades da cor: tom, saturação, intensidade, luminosidade e brilho 4.3. Mistura aditiva e subtractiva 4.4. Propriedades físicas em pigmentos: tamanho, índice de refracção e concentração 4.5. Colorimetria 4.6. Sistemas de Munsell e CIE 4.7. Teorias modernas de cor 5. Uso de Tecnologia Laser em Conservação e Restauro 5.1. Breve História do Laser em Conservação e Restauro 5.2. Fundamentos 5.3. Tipos de Laser 5.4. Interacção Laser-Matéria: Processos Térmicos, Fotomecânicos e Químicos 5.5. O Laser como Ferramenta de Limpeza 5.6. Casos Práticos

Page 106: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

106

Conservação e Restauro

6. Factores Ambientais 6.1. Humidade Absoluta e Relativa 6.2. Medição e Controlo da Humidade 6.3. Efeito da Humidade em Materiais 6.4. Transporte de Obras de Arte

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Thomas B. Brill, Light, its interaction with art and antiquities, Springer, 1980, ISBN: 0306404168, 9780306404160 Kurt Nassau, The physics and chemistry of color, Wiley, 1983, ISBN: 0471867764, 9780471867760 Garry Thomson, The museum environment, 2nd ed., Butterworth-Heinemann, 1986, ISBN: 0750620412, 9780750620413 Janet Lang, Andrew Middleton, Radiography of Cultural Materials, Butterworth and Heinemann, 2005, ISBN: 0750663472, 9780750663472 Roger H. Marijnissen, Paintings: genuine, fraud, fake: Modern methods of examining paintings, Elsevier, 1985, ISBN: 9010058670, 9789010058676

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Será fornecida bibliografia específica no decurso das aulas.

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Page 107: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

107

Conservação e Restauro

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Preocupação com a qualidade

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 108: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

108

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Biologia em Conservação e Restauro

Área Científica

Ciência Aplicadas à Conservação e Restauro (CACR)

Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 5 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Estudos de Materiais I Estudos de Materiais II

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Luís Filipe Mariz de Matos Ferreira [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 30

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 18

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 15

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

Page 109: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

109

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de: • Identificar os factores de biodeterioração; • Compreender como actuam os factores de biodeterioração; • Conhecer a taxonomia microbiana; • Conhecer o tipo de nutrição e crescimento microbiano; • Conhecer os Reinos Monera, Protista e Fungi; • Compreender os mecanismos de biodeterioração; • Identificar biodeterioração em materiais de natureza orgânica e inorgânica; • Conhecer métodos de prevenção e de controlo da biodeterioração.

METODOLOGIA DE ENSINO

Com vista à prossecução dos objectivos de ensino, na óptica do aluno, serão aplicados métodos diversificados: Aulas expositivas – transmissão dos conteúdos básicos. Seminários – promover, através de estudo de casos, o desenvolvimento dos conteúdos e a análise crítica. Aulas práticas – transpor os conteúdos teóricos para situações simuladas ou reais. Apoio tutorial individual – estimular e orientar o trabalho autónomo do aluno, sustentando os conhecimentos adquiridos e resolver dificuldades (dúvidas). Paralelamente, é proposto aos alunos o desenvolvimento de trabalhos individuais ou em grupo.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Os factores ambientais na biodeterioração 1.1. Princípios gerais de ecologia 1.1.1. Características dos ecossistemas 1.1.2. Factores abióticos num ecossistema 1.1.3. Factores bióticos num ecossistema 2. Taxonomia Microbiana 3. Nutrição e Crescimento de Microrganismos 3.1. Nutrição Microbiana 3.2. Multiplicação e Morte das Populações Microbianas 4. Os Reinos: monera, protista, fungi, plantae e animale 4.1. Reino monera 4.2. Reino protista 4.3. Reino fungi 4.4 Reino plantae e animale 5. Mecanismos e fenómenos de biodeterioração 5.1. Processos físico-mecânicos 5.2. Processos químicos 6. Biodeterioração 6.1. Materiais orgânicos 6.1.1. Materiais lenhosos 6.1.2. Papel 6.1.3. Tecidos 6.1.4. Pergaminho 6.1.5. Pele 6.2. Materiais inorgânicos 6.2.1. Pedra 6.2.2. Argamassas e gesso 6.2.3. Cerâmicos e vidro 6.2.4. Metálicos

Page 110: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

110

Conservação e Restauro

7. Métodos de prevenção e de controlo 7.1. Considerações gerais 7.2. Ambientes internos 7.3. Ambientes externos

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL AIRES- BARROS, Luís. As Rochas dos monumentos portugueses: tipologias e patologias. Cadernos nº 3. Lisboa: IPPAR, 2001. CANEVA, G.; Nugari, M.P.; Salvadori, O. Biology in the Conservation of Works of Art. Roma: Iccrom Ed., 1991. DE ROBERTIS, Jr., E. M.; et al. Biologia Celular e Molecular. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. GUILLITTE, O. Bioreceptivity: a new concept for building ecology studies. The Science of the Total Environment, 167: 215-220. 1995. GUILLITTE O., Dreesen R. Laboratory chamber studies and petrographical analysis as bioreceptivity assessement tool of building materials. The Science of the Total Environment, 167: 365-374. 1995 LIOTTA, Giovanni. Los insectos y sus daños en la madera. Sevilla: NEREA, 2000. MADEIRA LOPES, A.; Fonseca, A. Biologia Microbiana. Lisboa: Univ. Aberta, 1996. PURVES, William; et al. Life: The Science of Biology. S.n.:Sinauer Freeman, 1995. SALVADORI, O.; et al. La Biologia, en la restauración. Sevilla: NEREA, 2000. TIANO P. Biodeterioration of Monumental rocks: decay mechanisms and control methods. Science and Technology for Cultural Heritage, Vol. 7, Nº2: 19-38. 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DARNELL, J.E.; et al. 2003. Molecular Cell Biology. New York: Sci. Amer. Books, W.H. Freeman And Co., 2003. MADIGAN, M.T. ; J.M. Martinko; J. Parker. Brock - Biology of Microorganisms. S:N.: Southern Illionois University Carbondale. Prentice Hall International, Inc., 2000. RICKLEFS, R.E., Miller, G.L. 2000. Ecology. W.H. Freeman and Company, New York. STANSFIELD, W.D., Colomé, J.S. and Cano, R.J. Biologia Molecular e Celular. S.n.: Mc Graw Hill, 1998.

WEBGRAFIA A fornecer no decurso das aulas

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) Apresentações - Suporte digital - Textos de apoio - Suporte papel - Centro de cópias

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X

Page 111: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

111

Conservação e Restauro

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

iv.

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação de

Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 112: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

112

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Museus e Património

Área Científica

História e Património (HP) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X Obrigatória Opcional X

Unidades de crédito ECTS 5 Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria de Fátima Matos da Silva; [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 60

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 15

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 23

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 15

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Reconhecer os métodos e as técnicas de abordagem das colecções e das tipologias expositivas

Page 113: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

113

Conservação e Restauro

Promover através da realização de visitas de estudo o contacto com a realidade museológica nacional

METODOLOGIA DE ENSINO

De forma a termos um ensino assente na aprendizagem baseada um ensino prático e experimental em que os objectivos de formação conduzam ao desenvolvimento das competências, incentiva-se o espírito crítico e a participação activa do estudante na sua formação pelo que será utilizada uma metodologia de ensino diversificada e inovadora a saber: 1- Método expositivo em articulação com o método interrogativo de forma a promover a transmissão de conhecimentos em aulas teórico-práticas; 2 - Estudo de casos: com resolução de casos reais ou simulados, em actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais. 3 - Aprendizagem autónoma através da realização de projectos de pesquisa sobre um tema à escolha apresentado posteriormente pelo aluno promovendo um debate reflexivo; 4 - Orientação académica: acompanhamento tutorial, presencial ou virtual (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1 - Conceitos e definições - O conceito de museologia e museografia - A "nova museologia" e a evolução do conceito de museu 2 - Os inventários e as colecções - Tipologias de colecções e de Museus: a exposição do Património 3 - Discursos expositivos: a diversidade e as formas de organização - Estudos de caso 4 - Arquitectura, equipamentos e técnicas museológicas

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL A.A. V.V. (2000) – Museus: a Arquitectura e o Público. (Actas). APOM: Associação Portuguesa de Museologia. A.A V.V. – Nueva Sociedad, nuevos museos, in Boletín del IAPH, nº 34, Marzo, 2001, pp.107-109 ALONSO FERNÁNDEZ, Luis; GARCIA Fernández, Isabel (2003) – Diseño de exposiciones: concepto, instalación y montage, Madrid, Alianza Editorial S.A. AMBROSE,Timothy; PAINE, Crispin (1993) – Museum Basics, London, Leicester University Press. BROWN, L. (1990) – New Needs in Adult and Community Education. Ambrose T. (Edit), Education in museums. Museums in Education: 7-18. Scottish Museum Council. Edinburg. CASSAR, May(1994)–Environmental management. Guidelines for museum and galleries,London, Routledge Codes of Ethics and Practice of Interest to Museums. Washington, D.C. A. A. of Museums, 2000. Kotler DELOCHE, Bernard (1985) – Museologica. Contradictions et logique du musée, Mâcon, éditions W/Savigny-le-Temp, M.N.E.S EDSON, Garry (1999) - Museum Ethics, London, Routledge. EDSON, Garry, DEAN, David (1994) – The handbook for museums, London, Routledge. Ethics and policy, in www.museumsassocition, org. The Code Of Ethics of ICOM, in www.icom.org FERNÁNDEZ, Luis Alonso (1999) – Introducción a la Nueva Museología. Madrid: Alianza Editorial. T. (Edit), Education in museums. Museums in Education: 19-26. GARCIA FERNÁNDEZ, Isabel (1999) – La conservación preventiva y la exposición de objetos y obras de arte, Murcia, Editorial K. HERNANDÉZ HERNANÉZ, Francisca (1994) – Manual de Museologia, Madrid, Editorial Síntesis S.A. INSTITUTO PORTUGUÊS DE MUSEUS (2004), Temas de Museologia: circulação de bens Culturais Móveis, Lisboa e (2004), Temas de Museologia: museus e acessibilidades, Lisboa.

Page 114: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

114

Conservação e Restauro

KIRK, G. (1990) – Changing Needs in Schools. Ambrose T. (Edit), Education in museums. Museums in Education: 19-26. Scottish Museum Council. Edinburg. LISTEN, David, ed. Museum Security and Protection: A Handbook for Cultural Heritage Institutions. Paris, London, and New York: International Council of Museums and Routledge, 1993 KAVANAGH, Gaynor (1991) – Museums languages, Leicester, Leicester University Press. KOTLER, NEIL, and Philip - Museum Strategy and Marketing: Designing Missions, Building Audiences, Generating Revenue and Resources. New York: Jossey-Bass / John Wiley. Inc., 1 PASTOR HOMS, M.Inmaculada (1992) – El museo y la educación en la comunidad, Barcelona, Ed. CEAC. PEARCE, Susan (1990) – Objects of Knowledge, The Atthlone Press. RIVIÉRE, Georges Henri (1989) – La Museólogie, Paris, Dunod. SANDELL, Richard ( 2002) – Museums, Society, Inequality, London, Rouledge. VALDÉS SAGUÉS, Maria del Carmen (1999) – La difusion cultural en el museo: servicios destinados al gran público, Gijón, Ediciones Trea. VERGO, Peter (1999) – The New Museology, London, Reaktion Books.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, M.J (2006) - Colecções de Arqueologia em Autarquias: reflexões a partir de um inquérito

promovido pela APA. Práxis Archaeologica, Vol. 1., p. 37-57. ALMEIDA, M.J (2006) - Património arqueológico móvel: (des)enquadramento na actual legislação

portuguesa. Práxis Archaeologica, Vol. 1., p. 29-36. BALLART, J. — El Patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso. Barcelona: Ed. Ariel, 1997. BRANDÃO, J.M. (1999) - As colecções arqueológicas do Instituto Geológico e Mineiro. O Arqueólogo

Português. Lisboa. Série IV, Volume 17, p. 111 - 122. HIDALGO CUÑARRO, J. M. — (Coord.), Actas del Coloquio Internacional sobre conservación preventiva de

bienes culturales. Vigo, 1996. NABAIS, A. (1999) - A arqueologia e os museus locais/regionais. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série

IV, Volume 17, p. 73 - 74. RAPOSO, L. — Museus de Arqueologia. Iniciação à Museologia. Lisboa: Universidade Aberta, 1993, p.

203-227. RAPOSO, L. (1997) - Arqueologia em diálogo: o papel dos museus. Arkeos. Tomar. n.º 1, p.73 - 90. RAPOSO, L. (1999) - Museus de arqueologia e sítios arqueológicos musealizados – identidades e

diferenças. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV, Volume 17, p. 51 - 72. RAPOSO, L. (2002) - A acção do Museu Nacional de Arqueologia no estabelecimento de parcerias e

sitemas cooperativos em rede. Fórum Internacional Redes de Museus. Lisboa. p.91 - 108. RAPOSO, L. (2003) - Benefícios e custos da Musealização in situ. Revista Arqueologia e História. Lisboa.

Vol. 55, p. 159 - 165. Actas das VII Jornadas Arqueológicas. RAPOSO, L. (2004) - Algumas reflexões acerca da definição de programas expositivos: o exemplo do

Museu Nacional de Arqueologia. Boletim Trimestral da Rede Portuguesa de Museus. Lisboa. 12, p. 10 - 16. Revista Património Estudos. Lisboa: IPPAR. (Vários volumes.)

SILVA, I. (1999) - A gestão dos acervos nos museus de arqueologia. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV, Volume 17, p. 83 - 90.

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte): Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte, sebenta em suporte informático.

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Ins

tru

me

nt

ais Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Page 115: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

115

Conservação e Restauro

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

X X

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

X X

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

v. AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação de

Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 116: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

116

Conservação e Restauro

Unidades Curriculares

3º ano – 1º semestre

Page 117: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

117

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Práticas de Laboratório de Especialidade I

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DO PATRIMÓNIO

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 10 Língua de leccionação

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Vitor Hugo Coimbra Torres, [email protected] António Nuno Farinhote - [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP)

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 105 h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20 h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 125h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 40 h

Projecto de grupo 30 h

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2 h

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 40 h

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 33 h

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 145h

Page 118: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

118

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de… - Identificar as patologias apresentadas pelos azulejos e pelos painéis azulejares - Compreender os factores e os mecanismos de degradação - Conhecer metodologias de prevenção - Conhecer as principais metodologias de intervenção

METODOLOGIA DE ENSINO

Método Expositivo (PowerPoints) Estudo de casos (PowerPoints e visitas de estudo) Método demonstrativo (como se faz) Exercícios práticos (tratamento de peças pelos alunos) Apresentação dos trabalhos e avaliação dos mesmos Orientação Tutorial Estudo e trabalho individual

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1- Enquadramento Histórico e Arquitectónico 2.1- Patologias apresentadas pelos azulejos e pelos painéis azulejares 2.2- Os factores e os mecanismos de degradação dos azulejos e dos suportes de assentamento 2.3 -Documentação/registo de patologias e de intervenções 3 - Filosofia e princípios éticos de intervenção 4 - Implementação de medidas preventivas (mapeamento das patologias, consolidações pontuais,

faceamento, etc.) 5 - Intervenções de conservação e restauro in situ e em oficina

Desmonte e embalagem Limpeza do vidrado e do tardoz Lavagem Dessalinização Consolidações Colagens Reconstituição volumétrica Integração cromática Reassentamento (tratamento de suportes e argamassas) Criação de suportes para exposição

6 - Produtos e equipamentos utilizados

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Aguiar, José. 1996. Recuperação de Azulejos – Guia do Formando - Colecção Biblioteca Multimédia- IEFP-CENFIC Buys, Susan and Oakley, Victoria, 1993. The Conservation and Restoration of Ceramics - Butterworth-Heinemann- (Series in Conservation and Museology), ISBN 0 7506 3219 4 Malhoa, M. Manuela e Monteiro, João, 1996. Conservação e Restauro Azulejo, Fundação Ricardo do Espirito Santo Silva.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Gómez González, Maria Luisa – 1994. Examen Científico aplicado a la conservación de obras de arte. Instituto de Conservación y Restauración de Bienes Culturales España 1º ed. Madrid, ISBN: 84-8181-013-4 Torraca, G., 1988. Porous Building Materials. 3ª Ed. ICCROM Horie, C.V. 1987. Materials for Conservation: Organic consolidants, adhesives and coatings- (Butterworth

Page 119: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

119

Conservação e Restauro

Series in Conservation and Museology), ISBN 0-408-01531-4 Furlan, V. coord- Symposium, 3-6.11.1981 Rome. 1982Mortars, Cements and Grouts used in the Conservation of Historic Buildings ICCROM Será fornecida e pesquisada bibliografia específica durante o curso.

WEBGRAFIA Será aconselhada e investigada no decorrer das aulas.

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira X

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia X X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

Page 120: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

120

Conservação e Restauro

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 121: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

121

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Fotografia em Conservação e Restauro

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e Conservação do Património

Curso: Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º Obrigatória Opcional

Unidades de crédito ECTS 7 Língua de leccionação: Portuguesa

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Dispor à data do inicio e durante a formação nesta unidade curricular de equipamento fotográfico elementar ajustado à execução dos projectos e trabalhos exigíveis no âmbito da formação e avaliação.

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Carlos Pombo Monteiro, [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30h

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 45h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 95h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 22h

Projecto de grupo 10

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2h

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 20

Experimentação Laboratorial 20h

Estudo autónomo 20h

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 94h

Page 122: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

122

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de…

Realizar fotografia no âmbito da conservação e restauro.

Compreender e utilizar a fotografia como documento e instrumento auxiliar de diagnóstico do acidente na conservação de bens culturais.

Reconhecer e executar as diferentes vertentes da fotografia analógica e digital.

Reconhecer e aplicar adequadamente as técnicas, metodologias, segurança e higiene inerentes ao processo fotográfico no manuseamento de bens culturais.

Integrar os saberes interdisciplinares ao identificar, fotografar e arquivar informação de relevância cultural, social e histórica do património.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teóricas; - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

Introdução ao conteúdo da unidade curricular pela abordagem sumária à história da fotografia de bens culturais no contexto interdisciplinar.

A máquina fotográfica, o banco óptico, os seus comandos e componentes.

A suporte fotossensível de emulsão e de célula digital.

Outros equipamentos e acessórios de fotografia.

A iluminação; tipos, técnicas e linguagem.

A fotografia e a execução do registo de imagem.

A fotografia e o discurso fotográfico.

A fotografia e o documento fotográfico multidisciplinar.

Introdução à fotografia do espectro invisível.

Conceitos de arquivo fotográfico documental.

Deontologia, segurança e higiene inerente à fotografia de bens culturais.

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Cadernos elaborados pelo docente para os conteúdos da unidade curricular Conservação de Colecções de Fotografia, Luís Pavão, Dinalivro, 1997 Basic Photographic Materials and Processes, 3rd Ed, Nanette Salvaggio, FocaPress.pdf Light and Lens - Photography in the Digital Age, Robert Hirsch, Focal Press.pdf Michael Langford's Basic Photography, 7th Ed.pdf Michael Langford's Starting Photography, 5th Ed, Focal Press.pdf The Permanence and Care of Color Photographs, Henry Wilhelm.pdf Digital Heritage, Lindsay MacDonald.pdf

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Ansel Adams - The Camera - The Photography Series, No. 1.pdf Ansel Adams - The Negative - The Ansel Adams Photography Series, No. 2.pdf

Page 123: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

123

Conservação e Restauro

Ansel Adams - The Print - The Ansel Adams Photography Series, No. 3.pdf Complete Guide to Digital Infrared Photography, Joe Farace, Lark Books.pdf Digital Infrared Pro Secrets, David D. Busch.pdf Encyclopedia of Photography, 4th Ed, FOCAL.pdf Encyclopedia of Twentieth-Century Photography Volumes I-II-III, Lynne Warren Ed.pdf Medium and Large Format Photography, Roger Hicks and Frances Schultz.pdf Michael Langford's Advanced Photography, 7th Ed.pdf Photographic Lighting - Essential Skills, 4th Ed, John Child and Mark Galer, Focal Press.pdf Photography Foundations for Art and Design, 4th Ed, Mark Galer, Focal Press.pdf The Elements Of Photography, Angela Faris Belt, Focal Press.pdf The Photography Handbook, Terence Wright, Routledge.pdf Videos: Ansel Adams [American Experience Documentary (2003)] (MP4) Digital Photography Principles, Lynda dot com (MOV)

WEBGRAFIA http://www.aaende.org.ar/sitio/biblioteca/material/T-066.pdf http://www.arcchip.cz/ec-conference/download/B-669_704.pdf

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA Toda a bibliografia acima: os dois primeiros em fotocópias no centro de cópias; publicações em Portable Document Format no Moodle da UPT; vídeos em ficheiros formato MP4 ou MOV em suporte digital por requisição; webgrafia na Intenet.

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira X X

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

X X

Trabalho em equipa X X X

Trabalho em contexto internacional

Page 124: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

124

Conservação e Restauro

Relacionamento interpessoal X X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança X X

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia X X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 125: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

125

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Conservação e Reabilitação de Edifícios

Área Científica Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º

Obrigatória Opcional

Unidades de crédito ECTS 5 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Regente(s): Marta Cruz – [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T) --

Ensino Teórico-prático (TP) --

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 60 horas

Trabalho de Campo (TC) --

Orientação Tutorial (OT) 20 horaS

Seminário (S) --

Total de horas de contacto a) 80 h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 10

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 23

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 20

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55 horas

Page 126: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

126

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Pretende-se que o estudante adquira um entendimento aprofundado das matérias que estão em jogo na reabilitação dos edifícios, de modo a poder desenvolver uma correcta interpretação dos espaços e de modo a poder proceder a uma definição de princípios de intervenção e de reabilitação coerentes.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teórico-práticas As aulas organizam-se em dois tempos de trabalho complementar: - Exposição de conteúdos teóricos por parte do professor - Trabalho diverso organizado em função do trabalho individual a realizar pelo estudante: - estudos de caso - trabalho em pequenos grupos - exposição do estudo desenvolvido pelos estudantes - consulta, leitura e comentário de textos e livros seleccionados pelo professor - apresentação e comentário dos trabalhos individuais - apoio individual à realização do trabalho prático proposto As aulas mobilizam diferentes instrumentos e suportes didácticos: projecção de diapositivos, construção de esquemas lógico-dedutivos no quadro, leitura e interpretação de livros e textos, apoio ao desenvolvimento de competências na representação e interpretação do espaço.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1- A Reabilitação de edifícios: envelhecimento, degradação e deterioração do património construído.

1.1- Teorias e evolução conceptual 1.2- A situação contemporânea 2- Conservar ou reabilitar? 2.1- Monumentos 2.2- Núcleos Urbanos 2.3- Núcleos Rurais 2.4- Edifícios Recentes 3- Tecnologias e materiais 3.1- Especificidade da época de construção do edifício 3.2- Tecnologias e materiais contemporâneos 4- Estudo e análise de casos concretos

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL BRANDI, C., Teoria del Restauro. Roma: Einaudi, 1977. CHOAY, F., L'Allégorie du Patrimoine. Paris: Seuil, 1992. JOKILEHTO, J., A History of Architectural Conservation. Oxford: Butterworth-Heineman, 1991. TEIXEIRA, G.; BELÉM, M., Diálogos de edificação. Técnicas tradicionais de restauro. Porto: CRAT, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR --

WEBGRAFIA --

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte) --

Page 127: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

127

Conservação e Restauro

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

X X

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

X X

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da

Page 128: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

128

Conservação e Restauro

Avaliação de

Recurso

unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 129: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

129

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Higiene e Segurança Laboratorial

Área Científica

Conservação e Restauro (CR)

Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 4 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não se aplica

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Micaela Viegas Bandeira Duarte ([email protected])

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 45

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 65

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 10

Projecto de grupo 10

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 10

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 11

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 43

Page 130: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

130

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de conhecer as regras básicas de funcionamento em laboratório, cumprindo as boas práticas de higiene e segurança. O aluno deve conhecer os perigos existentes no decorrer dos trabalhos de laboratório, de modo a minora-los. Prevenir acidentes, pondo em práticas as regras de protecção individual e colectiva. Conhecer as regras básicas de segurança em contexto de obra.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teóricas; - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1- Higiene e segurança em laboratório -introdução 1.1- Procedimentos gerais 1.2-Vestuário e equipamento de protecção individual 2-Organização do Laboratório 2.1- Instalações, organização e montagem de laboratório 2.2 - Equipamentos e aparelhos 2.3- Laboratório de conservação e restauro 3-Materiais 3.1-Reagentes incompatíveis 3.2-Sustancias e misturas explosivas 3.3-Armazenamento de produtos químicos 4- Segurança em obra 4.1-Vestuário 4.2- Protecção individual e colectiva 4.3 – Andaimes 4.3.1- Planeamento de obra e montagem de andaimes 4.4 – Procedimentos gerais 4.5 – Estaleiro e acondicionamento de materiais no decorrer da obra. 5-Trabalhos perigosos 5.1-Trabalhos perigosos em altura 5.2- Trabalhos perigosos em laboratório de restauro 6- Toxicidade 6.1-Produtos prejudiciais à saúde 6.2- Recipiente de lixo/ esgoto 7-Acidente 7.1-1º Socorro 7.2-Comportamento em caso de incêndio

Page 131: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

131

Conservação e Restauro

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Furr, A.Keith - CRC handbook of laboratory safety; 3rd edition United States 1990 Horie, C.V. Materials for conservation- organic consolidants, adhesives and coatings 2000 (1987) PINTO, Abel – Manual de Segurança, Conservação e restauro de edifícios; terceira edição 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

WEBGRAFIA http://msds.chem.ox.ac.uk/ guia de segurança departamento de química da Universidade de Aveiro www.dq.ua.pt/ReadObject.aspx?Obj=2403

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) Centro de cópias, Moodle

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira X

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X

Criatividade X

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia X X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Page 132: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

132

Conservação e Restauro

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

i.

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

ii.

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

iii.

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

iv.

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

v.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 133: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

133

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Iconografia e Iconologia

Área Científica

História e Património (HP)

Código (se disponível)

Departamento Ciências da Educação e Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º X 2º Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS: 4 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não se aplica

EQUIPA DOCENTE

Docente(s)

José Manuel Tedim. E-mail: [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 45

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 65

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 10

Projecto de grupo 10

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 10

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 11

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 43

Page 134: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

134

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Aplicar o método iconográfico/iconológico proposto por Erwin Panofsky

Conhecer as fontes iconográficas

Interpretar conteúdos iconográficos

Identificar os programas iconográficos

METODOLOGIA DE ENSINO

Tendo em consideração que se pretende concretizar um ensino assente na apredizagem, incentivando o espírito critico e a participação activa do estudante na sua formação, tendo por base um ensino prático e experimental, procuraremos aplicar, sempre que possível, o estudo de casos concretos, a partir dos quais, sob a orientação do professor, tentarão os estudantes, de forma autónoma ou partilhada, chegar às conclusões e resolução dos problemas que cada questão (caso) suscita. Na introdução a cada caso/problema caberá ao professor, de forma expositiva, desenvolver as linhas fundamentais e necessárias à sua resolução pelo estudante.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

Introdução

Iconografia e iconologia: definição de conceitos e objectivos

Erwin Panofsky e o método iconográfico

Aplicação do método iconográfico/iconológico na investigação em História da Arte

Iconografia religiosa (Cristã)

Fontes iconográficas

Iconografia dos Santos

Iconografia Bíblica

Programas iconográficos e os Tratados de Moralística

Iconografia profana

Programas mitológicos e as suas fontes

Outras tipologias iconográficas

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL ALVIELLA, Goblet de - La Migration des Symboles. Paris, 1892 (trad. portuguesa: A Migração dos Símbolos, S. Paulo, Ed. Pensamento, 1990) CASTIÑEIRAS GONZÁLEZ, Manuel António - Introducción al método iconográfico. Barcelona, Editora Ariel, 1998 GONÇALVES, Flávio - Breve ensaio sobre a iconografia da pintura religiosa em Portugal. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1973. GONÇALVES, Flávio - História de Arte: iconografia e crítica. Lisboa: Imprensa Nacional, 1990 HAMILTON, Edith – A mitologia. As lendas intemporais de deuses e heróis. Lisboa: Ed. D. Quixote, 2004 HEINZ-MOHR, Gerd - Dicionário dos Símbolos, Imagens e Sinais da Arte Cristã. São Paulo: Ed. Paulus,

1994

HUYGHE, René - Os Poderes da Imagem - Balanço de uma Psicologia da Arte. Lisboa: Liv. Bertrand, sd. MÂLE, Émile – L’Art religieux de lafin du Moyen Âge en France. Paris: Armind Colin, 1995 PANOFSKY, Erwin – Estudios sobre iconologia. Madrid: Alianza Ed, 1994 RÉAU, Louis – Iconografía del arte cristiano. Barcelona: Ed. Del Serbal, 2000, 6 Vols SOBRAL, Luís de Moura - Pintura e poesia na época barroca. Lisboa: Editorial Estampa, 1994 SOBRAL, Luís de Moura - Do sentido das Imagens. Lisboa: Editorial Estampa, 1996

Page 135: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

135

Conservação e Restauro

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALCIATO – Emblemas. Madrid: Akal, 1993

CAPOA, Chiara de – Episodi e personaggi dell’Antico Testamento. Milão: Electa, 2003

GIORGI, Rosa – Angeli e Demoni. Milão: Electa, 2003

GRIMAL, Pierre – Dicionário de Mitologia. Lisboa: Difel, 1992

RIPA, Cesare – Iconología. Madrid: Akal, 1987, 2 Vols

SEBASTIÁN LOPEZ, Santiago – Iconografía medieval. Madrid: Etor, 1988

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

Criatividade X X

Resolução de problemas

Capacidade de investigação X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X

Preocupação com a qualidade X X

Preocupação com a eficácia X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X

Page 136: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

136

Conservação e Restauro

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 137: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

137

Conservação e Restauro

Unidades Curriculares

3º ano – 2º semestre

Page 138: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

138

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Práticas de Laboratório de Especialidade II

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º

Obrigatória Opcional

Unidades de crédito ECTS 10 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável.

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Sónia Barros dos Santos, [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP)

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 105h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 125h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 30h

Projecto de grupo 20h

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2h

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 43h

Experimentação Laboratorial 30h

Estudo autónomo 20h

Estágio

Outra

Page 139: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

139

Conservação e Restauro

Total de horas de trabalho independente b) 145h

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Desenvolver capacidades de observação, diagnóstico e formulação das propostas de tratamento em pintura e policromias. Promover a reflexão e a prática, integradas e interdisciplinares. Capacitar o aluno para o estabelecimento de metodologias e técnicas específicas de intervenção em conservação e restauro de pintura, salvaguardando os princípios éticos e deontológicos fundamentais. Saber fundamentar, com base em pressupostos científicos, a escolha de equipamentos e produtos nas distintas intervenções de conservação e restauro. Manusear os diversos equipamentos e produtos de acordo com as normativas de higiene e segurança no trabalho. Incentivar o uso adequado da terminologia técnica. Fomentar o conhecimento das causas de degradação com vista à tomada de medidas de conservação preventiva.

METODOLOGIA DE ENSINO

Nesta disciplina são privilegiadas a aprendizagem centrada no aluno, à qual acresce a atenção personalizada do processo tutorial e a formação em contexto laboral, simulado ou não. Pretende-se facilitar o desenvolvimento de competências e capacidades do aluno com vista à sua inserção laboral futura. A metodologia de ensino visa uma aprendizagem adequada ao cumprimento de objectivos definidos em projectos concretos de Conservação e Restauro em pintura de cavalete. Através da resolução de problemas específicos colocados pelas peças a intervir em contexto das aulas, incentiva-se o aluno a desenvolver as competências técnicas e científicas necessárias à prática em contexto laboral. O programa definido permite conjugar exercícios de prática laboratorial e, pelo método expositivo, a fundamentação teórica para a realização dos mesmos. Partindo de demonstrações práticas dos trabalhos, o aluno deve participar activamente quer na resolução de problemas, quer na realização das tarefas propostas. O ensino é gradual, interactivo e centrado no cumprimento de objectivos previamente definidos na proposta de intervenção das peças. A interactividade, o trabalho de grupo e o estudo de casos serão também recursos metodológicos úteis e adequados. O aluno terá também de desenvolver capacidades de autonomia e auto aprendizagem no seu tempo de trabalho individual, sendo esse esforço alvo da avaliação.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Mecanismos de degradação.

2. Observação e análise de uma pintura.

2.1 Os métodos de exame e análise auxiliares.

2.2 A caracterização histórica, artística e técnica.

3. Identificação do estado de conservação em pintura.

3.1 Alterações do suporte.

3.2 Alteração das camadas superficiais (preparatória, pictórica e de protecção).

4. A metodologia de intervenção e o desenvolvimento de propostas de tratamento.

5. Procedimentos prévios.

6. Tratamento.

6.1. Intervenções sobre os suportes da pintura.

Page 140: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

140

Conservação e Restauro

6.2. Intervenções sobre as camadas preparatória, cromática e de protecção.

7. Produtos, materiais e equipamentos: preparação e características.

8. Documentação técnica.

9. Medidas para a conservação preventiva de pintura.

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL AA.VV. (1990). Materiais Empregados em Conservação e Restauração de Bens Culturais: banco de dados. Rio de Janeiro: Ed. Burgi, S.; Mendes, M & Baptista, A. C. N., ABRACOR – Universidade Federal do Rio de Janeiro. AA.VV. (1987). Adhesives and Coatings, The Conservation Unit, Crafts Council Conservation Science Teaching Series. London: Crafts Council. AA.VV. (1982). An introduction to materials, vol. 1. The Conservation Unit, Crafts Council Conservation Science Teaching Series. London: Crafts Council. AAV.V. (1995). Conservation, Restauration des Biens Culturels. Restauration, Dé-Restauration, Re-Restauration... - 4éme colloque de l'Association des Restaurateurs d'Art et d'Archéologie de Formation Universitaire, Paris, 5-7 Octobre 1995. Paris: ARAAFU. AA.VV. (1995). La Restauration dês Objects d’Art. Aspects juridiques et éthiques. Paris : La Bibliothèque des Arts. BALDINI, Umberto (1998). Teoría de la Restauración y unidad de metodologia, vol.1 e vol.2, Hondarribia: Editorial Nerea. BERGEAUD, C.; HULOT, J. F.; ROCHE, A. (1997). La Dégradation des peintures sur toile - Méthode d’Examen des Alterations. Paris: École Nationale du Patrimoine. BERGEON, S. (1990). Science et Patience ou la Restauration des Peintures. Paris: Éditions de la Réunion des Musées Nationaux. BERGER, Gustav, Testing Adhesives for the Consolidation of Paintings, Studies in Conservation IIC, vol.17, nº4, 1992. BOMFORD, D. (1997). Conservation of Paintings. London: National Gallery. CALVO, A. (2002). Conservación y Restauración de Pintura sobre Lienzo. Barcelona: Ediciones del Serbal. CALVO, A. (2003). Conservación y Restauración. Materiales, Técnicas y Procedimientos. De la A a la Z. Barcelona: Ediciones del Serbal. CANEVA, G.; NUGARI, M. P.; SALVADORI, O. (2000). La Biología en la Restauración. Hondarribia: Editorial Nerea. CASAZZA O. (2007). Il restauro pittorico nell'unità di metodologia. Firenze: Nardini. CREMONESI, P. (1997). Materiali e Metodi per la Pulitura di Opere Policrome. Bologna: Phase. CREMONESI, P. (1999). L’uso dei Solventi Organici nella Pulitura di Opere Policrome. Padua: Il Prato. DUMAINE, M. (2003). La Restauration de Tableaux: de l’analyse à la pratique. Paris: Massin. FELLER, R. L. (1994). Accelerated Aging – Photochemical and thermal aspects. Washington D.C.: The Jean Paul Getty Trust. FERNÁNDEZ ARENAS, J. (1999). Introducción a la conservación del patrimonio y técnicas artísticas (2ª ed.). Barcelona: Ariel. GETTENS, R. J.; STOUT, G. L. (1966). Painting materials: a short encyclopaedia (2ª ed.). New York: Dover Publications. GÓMEZ, M. L. (2002). La Restauración. Examen Científico Aplicado a la Conservación de Obras de Arte. Madrid: Cátedra. HORIE, C. V. (1990). Materials for conservation. Organic consolidants, adhesives and coatings. London: Butterworth. LIOTTA, G. (2000). Los insectos y sus daños en la madera. Problemas de restauración, Colección Restauración. Madrid: Nerea. MASSCHELEIN-KEINER, L. (1978). Liants, Vernis et Adhésies Anciens. Bruxelles: Institut Royal du Patrimoine.

Page 141: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

141

Conservação e Restauro

MASSCHELEIN-KLEINER, L. (1991). Les Solvants. Bruxelles: Institut Royal du Patrimoine. MATTEINI, M.; MOLES, A. (2001). La Química en la Restauración. Los Materiales del Arte Pictórico. Hondarribia: Nerea. MONCRIEFF, A.; WEAVER, G. (1987). Science for Conservators – Book 2 The Conservation Unit: Cleaning. London: Crafts Council. MILLS, J.; WHITE, R. (1993). The organic chemistry of museum objects (2ª ed.). London: Butterworth Heinemann. MUÑOZ-VIÑAS, S.; VIVANCOS RAMÓN, M. V.; OSCA PONS, J.; GONZÁLEZ ALONSO, E. M. (1999). La conservación y restauración de obras de arte. Valência: Servicio de Publicaciones de la Universidad Politécnica. NICOLAUS, K. (1999). Manual de Restauración de Cuadros. Madrid: Könemann. PINO DÍAZ, C. (2004) Pintura Mural. Conservación y Restauración. Madrid: CIE Dossat. STOUT, G. L. (1975). The Care of Pictures. New York: Dover Publications. THE GETTY CONSERVATION INSTITUTE (1994). Painted Wood: History and Conservation. Los Angeles: V. Dorge and F. C. Howlett. THE GETTY CONSERVATION INSTITUTE (1995). The Structural Conservation of Panel Paintings. Los Angeles: V. Dorge and F. C. Howlett. THE GETTY CONSERVATION INSTITUTE (1996). Historical and Philosophical Issues in the Conservation oh Culture Heritage, Los Angeles: V. Dorge and F. C. Howlett. TORRACA, G. (1980). Solubilité et Solvants Utilisés pour la Conservation des Biens Culturels. Rome: ICCROM. VILLARQUIDE, A. (2004). La Pintura sobre Tela I – Historiografía, Técnicas y Materiales. San Sebastián: Editorial Nerea. VILLARQUIDE, A. (2005). La Pintura sobre Tela II – Alteraciones, Materiales y Tratamientos de Restauración. San Sebastián: Editorial Nerea.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Bibliografia mais específica será aconselhada no decorrer das aulas.

WEBGRAFIA

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese

Comunicação oral e escrita X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

Gestão da informação e da aprendizagem

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação

Capacidade de decisão

P e s s o a i s Capacidade de adaptação a novas

Page 142: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

142

Conservação e Restauro

situações

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia X X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames, no início do semestre.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 143: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

143

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Conservação e Restauro de Documentos Gráficos

Área Científica

Conservação e do Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º

Obrigatória Opcional

Unidades de crédito ECTS 7 Língua de leccionação Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria Cristina Vieira de Freitas – [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30 h

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 45 h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20 h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 95

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 32

Experimentação Laboratorial 20

Estudo autónomo 20

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 94 h

Page 144: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

144

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o (a) aluno (a) deverá ser capaz de: • Estabelecer conceitos e problematizá-los. • Identificar componentes de análise clínica e histórica dos documentos, unidades de análise das

tipologias documentais, bem como diferentes tipos de registos documentais. • Reconhecer procedimentos técnicos e de intervenção, no âmbito da gestão do património

documental e da conservação e da preservação dos acervos. • Efectuar uma abordagem ampliada dos conceitos, da terminologia e dos principais problemas

envolvidos com a conservação, a preservação e o restauro dos documentos sobre papel. • Auxiliar o aluno na identificação dos principais suportes utilizados para o registo da informação

documental, bem como contextualizar sua evolução, características e problemas. • Auxiliar o aluno no diagnóstico das causas mais comuns de degradação dos acervos sobre papel,

com vista à intervenção e à identificação de soluções para os problemas diagnosticados. • Levar o aluno a conhecer e distinguir, para aplicar, no âmbito da conservação e do restauro de

documentos gráficos, os principais métodos e estratégias de intervenção, bem como as principais tecnologias, os equipamentos, os materiais, as ferramentas e as medidas de segurança necessárias.

• Incentivar a reflexão crítica e a aplicação dos princípios teóricos e éticos envolvidos com a conservação e o restauro dos documentos gráficos.

• Reconhecer, fomentar e aplicar actividades direccionadas à educação de utilizadores e de funcionários, bem como práticas de emergência e de salvamento do património documental.

• Conhecer alguma legislação aplicável ao património documental português e mundial.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teóricas; - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1 - Análise e registo documental: conceitos e aplicação 2 - Noções de Gestão do património documental 3 - Preservação do património documental 4 – Conservação e Restauro de Documentos gráficos

1. Anamnese, diagnose e prognose 1.1. Registo documental 1.1.1. Preenchimento de ficha técnica 1.1.2. Documentação 1.2. Exame 1.3. Diagnóstico do estado de conservação 1.4. Proposta de tratamento 2. Noções sobre higienização e pequenos reparos de conservação 2.1. Limpeza mecânica e remoção de objectos estranhos 2.2. Reintegração e consolidação do suporte 2.2.1. Remendos e reforços 2.2.2. Obturações manuais

Page 145: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

145

Conservação e Restauro

2.3. Reintegração visual/pictórica 2.4. Acondicionamento 2.5. Encapsulamento 3. Noções sobre tratamento aquoso 3.1. Actividades de preparação 3.1.1. Medição de pH 3.1.2. Execução de testes de solubilidade 3.1.3. Montagem de “sandwichs” 3.2. Tratamento químico 3.2.1. Banhos de desacidificação 3.2.2. Reencolagem 3.2.3. Secagem 3.2.4. Planificação 3.3. Consolidação do suporte 3.3.1. Reenfibragem 3.3.2. Obturações manuais, enxertos 3.3.3. Laminação 3.4. Remoção/redução de manchas, adesivos e suportes 3.5. Preparo de materiais 3.5.1. Colas 3.5.2. Polpas 4. Papéis reciclados e “marmorizados”

5 - Protecção, disseminação e acesso ao património documental 6 - Legislação e recursos aplicáveis ao património documental 7 - Recursos na Internet

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL BELLOTTO, Heloísa L. (1991). Arquivos permanentes: tratamento documental. São Paulo: T. A. Queiroz. BRANDI, Cesare (1992). Teoria de la restauración. Madrid: Alianza Forma. CABRAL, M. Luísa (2002). Amanhã é longe demais: crónicas de preservação & conservação. Lisboa: Gabinete de Estudos A & B. CALVO, Ana (1997). Conservación y restauración: materiales, técnicas y procedimientos de la A a la Z. Barcelona: Ediciones del Serbal. DARLING, Pamela, WEBSTER, Duane E. (1997). Programa de planejamento de preservação: um manual para auto-instrução de bibliotecas. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Brquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 37) HALBWACHS, Maurice (1990). A memória coletiva. São Paulo: Vértice. HAZEN, Dan C. (1997). Desenvolvimento, gerenciamento e preservação de coleções. In: BECK, Ingrid (Coord.). Planejamento de preservação e gerenciamento de programas. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 33-36) HENDRIKS, Klaus B. Armazenagem e manuseio de materiais fotográficos (1997). In: BRASIL. Ministério da Cultura. Fundação Nacional de Arte. Cadernos técnicos de conservação fotográfica. Rio de Janeiro: Funarte. LAGE, Maria Otília (2002). Abordar o património documental: territórios, práticas e desafios. Guimarães: NEPS. (Cadernos NEPS; n. 4). LE GOFF, Jacques. Documento/monumento (1989). In: Enciclopédia Einaud. Lisboa: Imprensa Nacional: Casa da Moeda. MCCLEARLY, John; CRESPO, Luís (1997). El cuidado de libros y documentos: manual práctico para su conservación y restauración. Madrid: Clan. OGDEN, Sherelyn (1997). Caderno técnico: armazenagem e manuseio. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 1-9) OGDEN, Sherelyn (1997). Caderno técnico: meio ambiente. Rio de Janeiro: Projeto Conservação

Page 146: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

146

Conservação e Restauro

Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 14-17) OGDEN, Sherelyn (1997). Caderno técnico: procedimentos de conservação. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 10-12) OGDEN, Sherelyn (1997). Planejamento para preservação. In: BECK, Ingrid (Coord.). Caderno técnico: planejamento e prioridades. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional, p.1-10. (Caderno técnico n.30-2) PAVÃO, Luís (1997). Conservação de colecções de fotografia. Lisboa: Dinalivro. REILLY, James M.; NISHIMURA, Douglas W.; ZINN, Edward (1997). Novas ferramentas para preservação. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 19) ROUSSEAU, J.; COUTURE, C. (1998). Os fundamentos da disciplina arquivística. Lisboa: D. Quixote. SILVA, A. Malheiro da: Ribeiro, Fernanda; Real, Manuel Luís (1999). Arquivística: teoria e prática de uma ciência da informação. Porto: Afrontamento. SÁNCHEZ HERNÁNDEZ, Arsenio (1999). Políticas de conservación en bibliotecas. Madrid: Arco-Libros.

Conservação e Restauro de Documentos Gráficos BRANDI, Cesare (1992). Teoría de la restauración. Madrid: Alianza Forma. CABRAL, M. Luísa (2002). Amanhã é longe demais: crónicas de preservação & conservação. Lisboa: Gabinete de Estudos A & B. CALVO, Ana (1997). Conservación y restauración: materiales, técnicas y procedimientos de la A a la Z. Barcelona: Ediciones del Serbal. FISCHER, Monique C.; ROBB, Andrew (1997). Indicação para o cuidado e a identificação da base de filmes fotográficos. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 41) LAZAGA, Noni (2002). Washi: el papel japonés. Madrid: Clan Editorial. MCCLEARLY, John; CRESPO, Luís (1997). El cuidado de libros y documentos: manual práctico para su conservación y restauración. Madrid: Clan. MIDDLETON, Bernard (2001). Restauración de libros en piel. Madrid: Clan. MACARRÓN MIGUEL, Ana M. (2002). Historia de la conservación y la restauración: desde la Antigüedad hasta el siglo XX. 2. ed. Madrid: Tecnos. OGDEN, Sherelyn (1997). Caderno técnico: armazenagem e manuseio. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 1-9) OGDEN, Sherelyn (1997). Caderno técnico: procedimentos de conservação. Rio de Janeiro: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional. (Caderno técnico n. 10-12) PASCUAL, Eva; PATIÑO, Mireia (Coord.) (2005). Conservar y restaurar papel. Barcelona: Parramón. PAVÃO, Luís (1997). Conservação de colecções de fotografia. Lisboa: Dinalivro. SAN ANDRÉS MOYA, Margarita; VIÑA FERRER, Sonsoles de la (D.L. 2004). Fundamentos de química y física para la conservación y restauración. Madrid. Editorial Síntesis. SÁNCHEZ HERNÁNDEZ, Arsenio (1999). Políticas de conservación en bibliotecas. Madrid: Arco-Libros.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Para além da bibliografia recomendada, poder-se-ão fornecer textos adicionais, direccionados ao aprofundamento de algum tópico de interesse.

WEBGRAFIA Para o apoio às aulas e o aprofundamento dos temas, recomenda-se consultar os seguintes sítios da Internet: Northeast Document Conservation Center – NEDCC (sítio oficial do importante centro de conservação norte-americano) : http://www.nedcc.org/home.php Instituto dos Museus e da Conservação (Portugal): http://www.ipcr.pt/site/ipcr_home_00.asp Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração do Património Cultural (International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property )- ICCROM: http://www.iccrom.org Instituto Getty de Conservação (The Getty Conservation Institute): http://www.getty.edu/conservation AATA Online: base de dados em Conservação e Preservação, vinculada ao Getty Conservation Institute: “AATA Online is a comprehensive database of over 100,000 abstracts of literature related to the

Page 147: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

147

Conservação e Restauro

preservation and conservation of material cultural heritage”: http://aata.getty.edu/nps Cultural Heritage Search Engine / Preservation and Conservation Database: base de dados e motor de pesquisa em conservação e preservação do património cultural (apresenta enlace para materiais orgânicos /papel): http://www.culturalheritage.net Biblioteca do Congresso (enlace para publicações em Conservação e Preservação fornecidas pela instituição): http://www.loc.gov/preserv/pubscare.html Comissão Europeia para a Preservação e o Acesso (European Comission on Preservation and Access): http://www.knaw.nl/ecpa Instituto Canadiano de Conservação (Canadian Conservation Institute): http://www.cci-icc.gc.ca “Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos” – CPBA (enlace para a página oficial do projecto, com acesso aos 53 cadernos de conservação disponíveis): http://www.cpba.net Council on Library and Information Resources: http://www.clir.org GCI Newsletter (Publicação do Getty Conservation Institut): http://www.getty.edu/conservation/publications/newsletters CCI Newsletter (Publicação do Canadian Conservation Institute): http://www.cci-icc.gc.ca/whats-new/news29/index_e.shtml CLIR Issues Newsletter (Publicação do Council on Library and Information Resources): http://www.clir.org/pubs/issues/index.html BCIN - Bibliographic Database of the Conservation Information Network: Base de dados em Conservação: “Available online since 1987, BCIN is a trusted resource for professionals, museums and other heritage organizations. It now contains nearly 200 000 citations, including the first 34 volumes of the Art and Archaeology Technical Abstracts (AATA), published between 1955 and 1997”: http://www.bcin.ca/English/home_english.html Motor de pesquisa e base de dados Conservation Information (para efectuar buscas em publicações do Canadian Conservation Institute e colaboradores): http://www.cci-icc.gc.ca/publications/cidb/index_e.aspx Conservation On Line – CoOl (base de dados concretizada pela Universidade de Stanford, provedora de recursos de informação destinados aos conservadores): http://palimpsest.stanford.edu Sítio oficial da UNESCO: http://portal.unesco.org/en/ev.php-URL_ID=29008&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.html Dicionário em linha, com termos sobre conservação e materiais de obras de arte, que permite a tradução entre três idiomas (inglês, espanhol e francês): http://www.balaam-art.com/translation.html Versão digital do dicionário italiano de restauro e diagnóstico: http://www.firenzerestauro.it/portale/progetto.asp?id=227

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte) Não aplicável

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X

Gestão da informação e da aprendizagem

Capacidade crítica e de avaliação X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X

Page 148: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

148

Conservação e Restauro

Criatividade

Resolução de problemas

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X

Saber organizar, planear e gerir X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação de

Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames, no início do semestre.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 149: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

149

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Métodos de Exame e Análise Laboratorial

Área Científica

Conservação e Restauro (CR) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso - Licenciatura de Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X

Obrigatória X Opcional

Unidades de crédito ECTS 5 Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Física em Conservação e Restauro

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Rui Bordalo [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 30

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 30

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 80

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 10

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 23

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 20

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 55

Page 150: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

150

Conservação e Restauro

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de dominar diversas técnicas de exame e análise necessárias ao estudo de obras de arte.

METODOLOGIA DE ENSINO

Disciplina de carácter teórico-prático, para a qual adoptam-se os seguintes métodos e técnicas de ensino: - Método expositivo: classes teórico-práticas; - Estudo de casos: classes práticas, com resolução de casos reais ou simulados, em actividades

individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais.

- Resolução de problemas: exercícios propostos como um complemento à resolução dos casos práticos (com proposição de actividades individuais ou em grupos);

- Orientação académica: tutorias presenciais ou virtuais (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Introdução aos métodos de exame e análise 1.1. Resumo da composição dos materiais e sua degradação 1.2. Identificação do objecto de análise 1.3. O papel dos métodos instrumentais de análise 1.4. Técnicas destrutivas e técnicas não-destrutivas 1.5. Casos Práticos 2. Métodos Fotográficos 2.1. Fotografia e Reflectografia de Infravermelho 2.2. Fotografia de Fluorescência de Ultravioleta 2.3. Casos Práticos 3. Radiografia 3.1. Fundamentos 3.2. Interpretação de Radiografias 3.3. Casos Práticos 4. Microscópia Óptica 4.1. Fundamentos 4.2. Identificação de Materiais: Fibras e Pigmentos 4.3. Casos Práticos 5. Microscopia Electrónica de Varrimento (SEM) 5.1. Fundamentos 5.2. Preparação de Amostras 5.3. Estudos Morfológicos 5.4. Casos Práticos 6. Espectroscopia de Infravermelhos 6.1. Fundamentos 6.2. Interpretação de Resultados 6.3. Casos Práticos 7. Espectroscopia de Raman 7.1. Fundamentos

Page 151: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

151

Conservação e Restauro

7.2. Interpretação de Resultados 7.3. Casos Práticos 8. Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear 8.1. Fundamentos 8.2. Interpretação de Resultados 8.3. Casos Práticos 9. Espectroscopia de Fluorescência de Raio-X (XRF) 9.1. Fundamentos 9.2. Análises Qualitativas e Quantitativas 9.3. Casos Práticos 10. Espectroscopia de Difracção de Raio-X (XRD) 10.1. Fundamentos 10.2. Determinação de Estruturas Cristalinas 10.3. Casos Práticos 11. Espectroscopia de Fotoelectrões de Raios-X (XPS) 11.1. Fundamentos 11.2. Análise de Superfícies 11.3. Casos Práticos 12. Métodos de Datação 12.1. Dendrocronologia 12.2. Datação pelo Radiocarbono 12.3. Termoluminescência 12.4. Casos Práticos 13. Técnicas de Imagem Digital 13.1. Aplicações de fotografia digital 13.2. Imagens Multi-espectrais 13.3. Digitalização 3D 13.4. Casos Práticos

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Frank Settle (ed.), “Handbook of Instrumental Techniques For Analytical Chemistry”, Prentice Hall, 1997 M. Pollard, C. Batt, B. Stern, S. M. M. Young, “Analytical Chemistry in Archaeology”, Cambridge University Press, 2007 E. Ciliberto, G. Spoto, “Modern Analytical Methods in Art and Archaeology”, Wiley, 2000 M. R. Derrick, D. C. Stulik, J. M. Landry, “Infrared Spectroscopy in Conservation Science”, Getty Conservation Institute, 2000 J. Lang, A. Middleton, “Radiography of Cultural Material”, Butterworth-Heinemann, 2005 M. A. Gomez, “La Restauración. Examen científico aplicado a la conservación de obras de arte”, Cátedra, Madrid, 1998 Barbara H. Stuart, “Infrared Spectroscopy Fundamentals and Applications”, Wiley, 2004 Barbara H. Stuart, “Analytical Techniques in Materials Conservation”, Wiley, 2007 K. Janssens, R. Grieken, “Non-Destructive Microanalysis of Cultural Heritage Materials”, Elsevier, 2004

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Será fornecida bibliografia específica durante o decurso das aulas e através da plataforma Moodle.

Page 152: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

152

Conservação e Restauro

WEBGRAFIA Será fornecida uma lista de ligações a páginas na internet durante o decurso das aulas e através da plataforma Moodle.

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte) A documentação disponibilizada inclui apresentações powerpoint mostradas nas aulas, textos vários e links a páginas na internet que serão disponibilizados aos alunos através do Moodle e/ou por outros meios a acordar com os alunos.

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade

Resolução de problemas X X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

X X X

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia X X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua Final Misto X

Page 153: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

153

Conservação e Restauro

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (30%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (40%) + participação nas aulas (10%) + exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 50%) ou exame final (100%) quando solicitado por escrito pelo aluno

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 154: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

154

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Conservação e Restauro de Metais

Área Científica

Conservação e Restauro (CR)

Código

(se disponível) Departamento CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DO PATRIMÓNIO

Curso Licenciatura em Conservação e Restauro Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X Obrigatória Opcional X

Unidades de crédito ECTS 4 Língua de leccionação português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Vitor Hugo Coimbra Torres, [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 20 h

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL) 25 h

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20 h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 65 h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20 h

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2h

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 10 h

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 11 h

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 43h

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

Depois de concluída a unidade curricular, o aluno deverá ser capaz de… - Identificar os Metais e suas ligas - Compreender os factores e os mecanismos de degradação

Page 155: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

155

Conservação e Restauro

- Conhecer metodologias de prevenção - Conhecer as principais metodologias de tratamento

METODOLOGIA DE ENSINO

Método Expositivo (PowerPoints) Estudo de casos (PowerPoints e visitas de estudo) Método demonstrativo (como se faz) Exercícios práticos (tratamento de peças pelos alunos) Apresentação dos trabalhos e avaliação dos mesmos Orientação Tutorial Estudo e trabalho individual

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1. Minérios 2. Metalurgia 3. Caracterização de metais e ligas 4. Os factores e os mecanismos de degradação 5. Diagnóstico e registo 6. Recolha, embalagem, armazenamento e exposição 7. Intervenções de conservação preventiva 8. Intervenções de conservação curativa e de restauro 9. Produtos e equipamentos utilizados

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Meyer, H. et Roudet, coord. 1999. A la recherché du metal perdu. Musée Archéologique du Val d´Oise, editions Errance. Stambolov, T. 1985. The Corrosion and Conservation of Metallic Antiquities and Works of Arts, Central Research Laboratory for objects of Art and Science. Amsterdam Volfousky, Claude. 2001. La Conservation des Metaux, Conservation du Patrimoine, CNRS Edition, Paris, , ISBN 2-271-05693-4 Ashurst, John & Nicola - 1998. Practical Building Conservation, English Heritage Technical Handbook, Volume 4 METALS, Published by Gower Technical Press. Ltd., ISBN 0 291 397484

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Gómez González, Maria Luisa – 1994. Examen Científico aplicado a la conservación de obras de arte. Instituto de Conservacion y Restauration de Biens Culturales España 1º ed. Madrid, ISBN: 84-8181-013-4 Horie, C.V. 1987. Materials for Conservation: Organic consolidants, adhesives and coatings- (Butterworth Series in Conservation and Museology), ISBN 0-408-01531-4 Será fornecida e pesquisada bibliografia específica durante o curso.

WEBGRAFIA Será aconselhada e investigada no decorrer das aulas.

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte) (Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte)

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Ins

tru

me

nt

ais Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Page 156: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

156

Conservação e Restauro

Competência em língua estrangeira X

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X

Criatividade

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão X X X

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa X X

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal X X

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

Comportamento ético e responsável X X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia X X X

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

X X X

Saber organizar, planear e gerir X X X

Capacidade negocial

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto

Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.

Page 157: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

157

Conservação e Restauro

Ficha da Unidade Curricular

Ano Lectivo: 2010/2011

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR

Designação Gestão do Património

Área Científica

História e Património (HP) Código

(se disponível) Departamento Ciências da Educação e do Património

Curso - Licenciatura em Conservação e Restauro

Ciclo de estudos 1º X 2º 3º

Semestre curricular 1º 2º X Obrigatória Opcional X

Unidades de crédito ECTS 4 Língua de leccionação: Português

PRÉ-REQUISITOS RECOMENDADOS (unidades curriculares ou conceitos)

Não aplicável

EQUIPA DOCENTE

Docente(s) (nome, email)

Maria de Fátima Matos da Silva; [email protected]

HORAS DE CONTACTO

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Ensino Teórico (T)

Ensino Teórico-prático (TP) 45 h

Ensino Prático e/ou Laboratorial (PL)

Trabalho de Campo (TC)

Orientação Tutorial (OT) 20 h

Seminário (S)

Total de horas de contacto a) 65 h

HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE (DO ESTUDANTE)

Tipologia Distribuição do esforço de trabalho (horas/semestre)

Projecto individual 20 h

Projecto de grupo

Provas (escritas, orais, práticas, etc.) 2h

Investigação (recolha e análise de dados, etc.) 10 h

Experimentação Laboratorial

Estudo autónomo 11 h

Estágio

Outra

Total de horas de trabalho independente b) 43h

OBJECTIVOS DA APRENDIZAGEM

- Dotar os alunos de conhecimentos básicos sobre a gestão do património, dando a conhecer os conceitos fundamentais e os principais contributos teóricos e práticos relacionados com o património

Page 158: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

158

Conservação e Restauro

cultural. - Dar a conhecer diferentes abordagens e soluções para os problemas relacionados com a valorização e usufruto do património. - Desenvolver competências e o espírito crítico dos alunos relativamente à complexidade e multiplicidade da realidade patrimonial nacional e internacional. - Adquirir conhecimentos básicos na moderna Gestão do Património, sua valorização e usufruto por parte do público, bem como as metodologias e instrumentos existentes para a sua concretização e regulamentação.

METODOLOGIA DE ENSINO

De forma a termos um ensino assente na aprendizagem baseada um ensino prático e experimental em que os objectivos de formação conduzam ao desenvolvimento das competências, incentiva-se o espírito crítico e a participação activa do estudante na sua formação pelo que será utilizada uma metodologia de ensino diversificada e inovadora a saber: 1- Método expositivo em articulação com o método interrogativo de forma a promover a transmissão de conhecimentos em aulas teórico-práticas; 2 - Estudo de casos: com resolução de casos reais ou simulados, em actividades individuais ou de grupos, de forma cooperativa; seminários; visitas externas ou de estudo; visitas virtuais. 3 - Aprendizagem autónoma através da realização de projectos de pesquisa sobre um tema à escolha apresentado posteriormente pelo aluno promovendo um debate reflexivo; 4 - Orientação académica: acompanhamento tutorial, presencial ou virtual (com uso do correio electrónico), em carácter de atenção individual; actividades de busca e recuperação da informação, na Internet.

PROGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

1 - Instrumentos de gestão - Inventariação e Classificação. - Organismos e Documentos internacionais para a tutela e salvaguarda do património. - O Ministério da Cultura e a gestão do património. 2 - Planificação e gestão estratégica: visão, missão e objectivos. - Gestão pública ou administração pública do património cultural? - Diversidade tipológica e especialização. - Patrimonialização dos testemunhos ambientais e imateriais. 3 - A Gestão da preservação/conservação como parte integrante da Gestão do património. - Conservação in situ. - Estratégias de gestão dos recursos patrimoniais: conservação, valorização e usufruto. 4 - A função educativa do Património - Espaços e linguagens - Públicos: estratégias de captação e de fidelização. - A acessibilidade aos recursos patrimoniais - Estudos de caso 5 - Divulgação/Publicação. Didáctica e interpretação 6 - A gestão do Património o Turismo Cultural e a sustentabilidade - Actividades comerciais: componentes e estratégias - A contribuição do turismo para a conservação do património

FONTES DE INFORMAÇÃO

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL A.A. V.V. (2000) – Museus: a Arquitectura e o Público. (Actas). APOM: Associação Portuguesa de Museologia. BALLART, Joseph. (1997). El Patrimonio histórico y arqueológico: valor y uso, Barcelona, Ed. Ariel. BALLARD I HERNÁNDEZ, J., J. M. Fullola I Pericot e M. A. Petiti I Mendizábal. (1996). El valor del

Page 159: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

159

Conservação e Restauro

Patrimonio Histórico. Complutum Extra. Homenaje al Profesor Manuel Fernández-Miranda, 6 (II), 215-224. BALLART HERNÁNDEZ, Josep e Jordi Juan i Tresseras. 2001. Gestión del Patrimonio cultural. Barcelona, Ed. Ariel. BARRIL VICENTE, Magdalena. (1998). Museos, presentación del patrimonio y sociedad. Revista de Museología, Madrid, 13, 112-117. BROWN, L. (1990) – New Needs in Adult and Community Education. Ambrose T. (Edit), Education in museums. Museums in Education: 7-18. Scottish Museum Council. Edinburg. CEGA. 1994. I Curso de Gestão do Património Cultural, Coimbra. CONNERTON, Paul. 1993. Como as sociedades recordam, Oeiras, Ed. Celta. DUARTE, A. 1993. Educação Patrimonial. Texto Editora, Lisboa. ESPERANÇA, E. Jorge. 1997. Património e Comunicação, Políticas e práticas culturais, Lisboa, Ed. Vega. FERNÁNDEZ, Luis Alonso (1999) – Introducción a la Nueva Museología. Madrid: Alianza Editorial. T. (Edit), Education in museums. Museums in Education: 19-26. GARCIA FERNÁNDEZ, Isabel (1999) – La conservación preventiva y la exposición de objetos y obras de arte, Murcia, Editorial K. HUYGHE, René. 1965. Os poderes da Imagem, Lisboa, Bertrand. INSTITUTO PORTUGUÊS DE MUSEUS (2004), Temas de Museologia: circulação de bens Culturais Móveis, Lisboa e (2004), Temas de Museologia: museus e acessibilidades, Lisboa. JORGE. Virgolino Ferreira. (2005). Cultura e património, ed. Colibri-Câmara Municipal de Portel, 1ª ed., Lisboa. KIRK, G. (1990) – Changing Needs in Schools. Ambrose T. (Edit), Education in museums. Museums in Education: 19-26. Scottish Museum Council. Edinburg. KAVANAGH, Gaynor (1991) – Museums languages, Leicester, Leicester University Press. MORALES MIRANDA, Jorge. 1998. Guía Práctica para la Interpretación del Patrimonio - El arte de acercar el legado natural y cultural al público visitante. Sevilha, Junta de Andalucía. MORALES Alfredo J. (1996). Património histórico-artístico- conservación de bienes culturales, , colecção Conocer el Arte, ed. História 16, Madrid. PASTOR HOMS, M. Inmaculada (1992) – El museo y la educación en la comunidad, Barcelona, Ed. CEAC. PRESENTANDO EL PASADO (2000). Presentando el pasado. Arqueología y turismo cultural. En Trabajos de Prehistoria, 57 (2). READ, Herbert. s/d. O Significado de Arte, Lisboa, ed. Ulisseia. SENDRA, Joaquín Bosque. 1995. Património Turístico e identidad cultural, Madrid: Polígonos, nº5. TELMO, Isabel C. (1986). O Património e a escola do passado ao futuro. Texto Editora, Lisboa. VALDÉS SAGUÉS, Maria del Carmen (1999) – La difusion cultural en el museo: servicios destinados al gran público, Gijón, Ediciones Trea.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Cartas e Convenções Internacionais, in Património Arquitectónico e Arqueológico – Informar para Proteger, Ministério da Cultura- Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico, Lisboa, 1996 Intervenções no Património 1995-2000: Nova política, IPPAR - Ministério da Cultura, Lisboa, 1997 “Necessidade e urgência da inventariação e catalogação do Património Cultural da Igreja”, Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja, Carta Circular, 8 Dez 1999 Lei de Bases do Património Cultural Português, Lei nº107/2001, de 8 de Setembro de 2001 , Diário da República –I Série-A , pp.5808-5829, que estabelece as bases da politica e do regime de protecção e valorização do património cultural como realidade para a construção da entidade nacional e democratização da cultura. Lei-Quadro dos Museus Portugueses, nº 47/ 2004 de 19 de Agosto Despacho Normativo nº 3/ 2006, de 25 de Janeiro, que estabelece a credenciação de museus e aprova o seu formulário de candidatura Decreto-Lei nº 19/ 2006, de 18 de Julho, que define a lista de bens classificados como de “interesse nacional” (e respectiva declaração de rectificação n.º 62/ 2006, de 15 de Setembro).

WEBGRAFIA

Page 160: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

160

Conservação e Restauro

SILVA, M. Fátima Matos e SILVA, Carlos Gouveia. (2004). Projecto de valorização e divulgação do povoado fortificado de Cossourado (Paredes de Coura). Portal Iberoamericano de Gestión Cultural: Boletín GC: Gestión Cultural Nº 9: Turismo Arqueológico, octubre de 2004. ISSN: 1697-073X. www.gestioncultural.org SILVA, M. Fátima Matos e SILVA, Carlos Gouveia. (2004). Estratégias pedagógicas de dinamização e divulgação do povoado fortificado de Cossourado: uma experiência de "História ao vivo". Portal Iberoamericano de Gestión Cultural: Boletín GC: Gestión Cultural Nº 9: Turismo Arqueológico, octubre de 2004. ISSN: 1697-073X. www.gestioncultural.org

DOCUMENTAÇÃO DISPONIBILIZADA (Tipo e suporte): Centro de cópias, Moodle ou URL de página de Internet onde estejam disponíveis documentações de suporte, sebenta em suporte informático.

COMPETÊNCIAS GENÉRICAS (Instrumentais, Pessoais e Sistémicas)

Categoria Competências

Relevante na unidade

curricular? (1)

Desenvolvida? (2)

Avaliada? (2)

Inst

rum

en

tais

Análise e síntese X X X

Comunicação oral e escrita X X X

Competência em língua estrangeira

Competência em informática e uso de novas tecnologias

X X

Gestão da informação e da aprendizagem X X

Capacidade crítica e de avaliação X X X

Capacidade de auto-critica e de auto-avaliação

X X X

Criatividade X X X

Resolução de problemas X X

Capacidade de investigação X X X

Capacidade de decisão

Pe

sso

ais

Capacidade de adaptação a novas situações

X X

Conhecimento de outras culturas e costumes

Trabalho em equipa

Trabalho em contexto internacional

Relacionamento interpessoal

Valorização da diversidade e da multiculturalidade

X X

Comportamento ético e responsável X X

Liderança

Sist

ém

icas

Capacidade de iniciativa e espírito empreendedor

Preocupação com a qualidade X X X

Preocupação com a eficácia

Aptidão para aplicação na prática dos conhecimentos teóricos

Saber organizar, planear e gerir X X

Capacidade negocial

Page 161: Guia Informativo · Na primeira categoria inserem-se os bens culturais imóveis e móveis, ao alcance da vista e da nossa sensibilidade, e por isso passíveis de registo imediato

Educação Social

161

Conservação e Restauro

AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

Método de avaliação: Contínua X Final Misto

Época de Avaliação Normal

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Estudante

Ordinário Apresentação de trabalhos pelos alunos (60%) + assiduidade (10%) + participação nas aulas (30%)

Com outro estatuto Apresentação de trabalhos pelos alunos (70%) + participação nas aulas (30%)

Época de Avaliação

de Recurso

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Época de Avaliação Especial

Tipo de elementos de avaliação a realizar e fórmula de cálculo da classificação final da unidade curricular

Exame final (nota igual ou superior a 10 valores - 100%)

Calendarização dos momentos de avaliação

A agendar com os alunos, decorrente do calendário escolar e do calendário de exames.

Outras observações relativas à avaliação de conhecimentos e competências

Para realização da unidade curricular o aluno na época de avaliação normal, recurso ou especial deverá sempre obter classificação igual ou superior a 10 valores no momento de exame.