GUIA NOVO - Atualizado Em 18 de Agosto de 11

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FACULDADE ALFREDO NASSER

GUIA METODOLGICO DA FACULDADE ALFREDO NASSER Elaborao e apresentao de trabalhos acadmicos

APARECIDA DE GOINIA- GO 2011

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GUIA METODOLGICO DA FACULDADE ALFREDO NASSER Elaborao e apresentao de trabalhos acadmicosAprovado pela Resoluo n. 3, de 1/6/2006 do Conselho Departamental CONSED. Edio atualizada em agosto de 2011.

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Organizadores Bruna Milene Ferreira Cristiane Roque de Almeida Luiz Antonio de Faria

Normalizao Francisca Rodrigues da Silva Bibliotecria CRB 1/1592 Biblioteca Central da UNIFAN

Diagramao Peterson Daniel Vieira

Catalogao na fonte

Biblioteca Central da UNIFAN

Guia Metodolgico da Faculdade Alfredo Nasser : Elaborao e Apresentao de Trabalhos Acadmicos / Organizadores Bruna Milene Ferreira, Cristiane Roque de Almeida, Luiz Antonio de Faria. Aparecida de Goinia : Faculdade Alfredo Nasser, 2011. 94 p. 1. Guia Acadmico 2. Normas de trabalhos acadmicos 3. Metodologia Cientfica I. Faculdade Alfredo Nasser. CDU 001.89(036)

Av. Bela Vista, n. 26, Jardim das Esmeraldas Aparecida de Goinia GO CEP: 74905-020 Telefone: 0xx(62) 3094-9494 www.unifan.edu.br

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APRESENTAO As atividades de pesquisa articuladas ao ensino e extenso caracterizam os cursos superiores, pois proporcionam aos alunos e professores a capacidade de analisar criticamente a realidade. So atividades permanentes na carreira do estudante e do profissional em nvel de graduao e ps-graduao, para atender necessidade da atualizao e do desenvolvimento da cincia e da tecnologia. Desde os primeiros dias da trajetria acadmica indispensvel um instrumental terico-metodolgico que possibilite ao aluno o progressivo domnio das prticas do trabalho intelectual. A formao universitria em todas as reas do conhecimento se faz mediante a progressiva iniciao do aluno nas prticas do trabalho intelectual. Essa iniciao de complexidade e sofisticao crescentes habilita o estudante a ler e entender textos tericos, na formao gradativa de um conjunto de competncias que devem ser mediadas pelos professores de todas as disciplinas, por meio de exerccios orientados, sistemticos e gradativos em relao ao grau de dificuldade e complexidade. Este documento institucional, aprovado pela Resoluo n. 3, de 1 de junho de 2006, do Conselho Departamental CONSED, reeditado para ser utilizado a partir de 2011, orienta o mo do de produo e a forma da apresentao dos trabalhos acadmicos na Faculdade Alfredo Nasser. Sua utilizao facilita o contato do estudante com as Normas Brasileiras de Regulamentao, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, que tratam dos aspectos tcnicos de elaborao e apresentao dos trabalhos. Este Guia Metodolgico padroniza o trabalho de todos os docentes e discentes no mbito dos cursos de graduao e de ps-graduao lato sensu da Faculdade Alfredo Nasser, ficando, o professor de cada disciplina responsvel por utiliz-lo alm de selecionar e disponibilizar exemplos bem caracterizados de cada tipo de trabalho proposto para os alunos.

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SUMRIO

1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.5.1 2 2.1 2.1.1 2.1.2 2.1.3 2.1.4 2.1.5 2.1.6 2.1.7 2.1.8 2.1.9 2.1.10 2.1.11 2.1.12 2.1.13 2.1.14 2.1.15 2.2 2.2.1 2.2.2 2.2.3 2.3 2.3.1 2.3.2

TIPOS DE CONHECIMENTO ...................................................................... Mitolgico ......................................................................................................... Religioso ............................................................................................................ Filosfico ........................................................................................................... Artstico ............................................................................................................. Senso comum e Conhecimento cientfico ....................................................... O discurso cientfico ......................................................................................... REGRAS GERAIS DE APRESENTAO DE TRABALHOS ................. ELEMENTOS PR-TEXTUAIS ................................................................... Capa (obrigatrio) ........................................................................................... Lombada (opcional) ......................................................................................... Folha de rosto (obrigatrio) ............................................................................ Errata (opcional) .............................................................................................. Folha de aprovao (obrigatrio) ................................................................... Dedicatria (s) (opcional) ................................................................................ Agradecimento (s) (opcional) .......................................................................... Epgrafe (opcional) ........................................................................................... Resumo indicativo na lngua verncula (obrigatrio) .................................. Resumo e palavras-chave em lngua estrangeira (obrigatrio) ................... Lista de ilustraes (opcional) ......................................................................... Lista de tabelas (opcional) ............................................................................... Lista de abreviaturas e siglas (opcional) ........................................................ Lista de smbolos (opcional) ............................................................................ Sumrio (obrigatrio) ...................................................................................... ELEMENTOS TEXTUAIS ............................................................................. Introduo ........................................................................................................ Desenvolvimento .............................................................................................. Concluso ou Consideraes finais ................................................................. ELEMENTOS PS-TEXTUAIS .................................................................... Referncias (obrigatrio) ................................................................................. Glossrio (opcional) .........................................................................................

11 11 11 12 13 14 15 17 17 17 19 19 21 21 22 23 24 25 26 26 27 28 29 30 32 32 32 32 33 33 33

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2.3.3 2.3.4 2.3.5 3 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 4 4.1 4.2 5 5.1 5.1.1 5.2 5.3 5.4 6 7 7.1 7.2 7.2.1 7.3 7.3.1 7.4 7.4.1 7.5 7.5.1 7.6 7.6.1

Apndice (s) (opcional) .................................................................................... Anexo (s) (opcional) ......................................................................................... ndice (s) (opcional) .......................................................................................... FORMATO DOS TRABALHOS ................................................................... Notas de rodap ................................................................................................ Margem ............................................................................................................. Espacejamento (ou espaamento) ................................................................... Paginao .......................................................................................................... Numerao progressiva e indicativos de seo .............................................. Ttulos sem indicativo numrico ..................................................................... Elementos sem ttulo e sem indicativo numrico .......................................... Equaes e frmulas ........................................................................................ ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO - ILUSTRAES ........................ Figuras, quadros e grficos ............................................................................. TABELAS ......................................................................................................... NORMAS PARA CITAES ........................................................................ CITAO DIRETA ........................................................................................ Supresses, acrscimos e comentrios ............................................................ CITAO INDIRETA .................................................................................... CITAO DE CITAO .............................................................................. CITAO COM COINCIDNCIA DE AUTORES E DATAS ................. NORMAS PARA REFERNCIAS ................................................................ TRABALHOS ACADMICOS ...................................................................... ESQUEMAS ..................................................................................................... RESUMO DE LIVRO INTEIRO E DE CAPTULO DE LIVRO .............. Estrutura e ordem do resumo ......................................................................... FICHAMENTO ................................................................................................ Estrutura e ordem do fichamento .................................................................. SEMINRIO .................................................................................................... Critrios para elaborao e apresentao ..................................................... PARECER ........................................................................................................ Estrutura e ordem do parecer ........................................................................ ARTIGO DE OPINIO .................................................................................. Estrutura e ordem do artigo de opinio .........................................................

34 35 35 37 37 38 38 38 39 40 40 40 41 41 42 45 45 49 51 54 55 57 71 71 74 75 75 76 76 77 78 78 79 81

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7.7 7.7.1 7.8 7.8.1 7.8.2 7.8.2.1 7.8.2.2 7.8.2.3 7.9 7.9.1 7.10 7.10.1 7.11 7.11.1

RELATRIO ANALTICO ........................................................................... Estrutura e ordem do relatrio analtico ....................................................... PROJETO DE PESQUISA ............................................................................. Passos para a elaborao ................................................................................. Estrutura do projeto de pesquisa ................................................................... Elementos pr-textuais .................................................................................... Elementos textuais ........................................................................................... Elementos ps-textuais .................................................................................... ENSAIO ............................................................................................................ Estrutura e ordem do ensaio ........................................................................... RESENHA ........................................................................................................ Estrutura e ordem da resenha ........................................................................ ARTIGO CIENTFICO .................................................................................. Estrutura e ordem do artigo cientfico ...........................................................

81 81 82 83 85 85 85 85 86 86 87 87 88 88 88 89 89 90 90 91 93

7.11.1.1 Elementos pr-textuais .................................................................................... 7.11.1.2 Elementos textuais ........................................................................................... 7.11.1.3 Elementos ps-textuais .................................................................................... 7.12 7.12.1 7.13 SNTESE ........................................................................................................... Estrutura e ordem da sntese .......................................................................... MONOGRAFIA ...............................................................................................

REFERNCIAS ...............................................................................................................

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1 TIPOS DE CONHECIMENTO

1.1 Mitolgico

Segundo Aranha e Martins (2005), o mito situa o ser humano no mundo, levando-o a encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. um modo ingnuo, fantstico, noreflexivo e destitudo de crtica, de estabelecer verdades que explicam boa parte dos fenmenos naturais e conferem ao homem as diretrizes de sua ao. necessrio ressaltar que, por no ser terica, a verdade do mito no obedece lgica nem dos princpios filosficos, nem cientficos. uma verdade intuitiva, cuja aceitao no necessita de provas. Assim, diante de vrias verses de um mesmo mito no possvel estabelecer uma nica como correta, dado que o conjunto das verses que constitui o sentido do pensamento mtico. O mito surge do desejo de compreenso do mundo para afugentar o temor e a insegurana humana. O homem vendo-se merc das foras naturais empresta-lhes qualidades de cunho emocional. As coisas e os elementos da natureza passam de matria inanimada a algo que conduz ao medo e integra os anseios e a vulnerabilidade humana. Tornam-se boas ou ms, como pessoas, podendo ser tambm amigas ou inimigas, fascinantes ou ameaadoras. Desse modo, o ser humano move-se em uma esfera animada por foras s quais ele precisa agradar para que a colheita seja abundante, para que tenha sucesso na caa, para que se sinta protegido, para que as crianas nasam saudveis e os mortos fiquem em paz. O pensamento mtico est, pois, ligado magia, ao desejo de que as coisas aconteam de uma determinada maneira. Alm de acomodar e tranquilizar os humanos diante de uma realidade aterrorizante, os mitos tambm estabelecem modelos exemplares das atividades desenvolvidas pelas pessoas. uma primeira fala sobre o mundo, uma primeira atribuio de sentido para a realidade, sobre a qual a emoo e a imaginao exercem papel expressivo, cuja funo mais significativa no propriamente explicar o que acontece, mas acomodar o ser humano para viver no mundo.

1.2 Religioso

Desde tempos remotos afirmada a existncia de uma fora superior (divina) que rege o universo. Tal crena ou sede humana de transcendncia permitiu durante sculos ao homem explicar e organizar uma realidade que se apresentou em muitas circunstncias como algo ameaador e misterioso. Quando algum perde um ente querido no pode esperar consolo da

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parte da cincia, no entanto as matrizes explicativas das religies trazem algum conforto e ajudam na administrao da perda. A ideia de fora divina assume uma manifestao especfica na figura de Buda, Jesus Cristo, etc. Segundo Appolinrio (2006), o conhecimento religioso refere-se a algo inquestionvel, no passvel de submisso a testes e, portanto, dogmtico. O dogma representa justamente a existncia de afirmaes incontestveis e est presente na base de toda organizao religiosa. O catlico, por exemplo, deve acreditar no dogma da infalibilidade do papa que, para o catolicismo, jamais se engana no julgamento de qualquer assunto por ser o legtimo representante de Deus no mundo. As religies possuem tambm um carter pessoal, ou seja, a f de uma pessoa jamais ser comunicada a outra com absoluta exatido. Por isso, a experincia religiosa subjetiva e a conexo com a divindade acontece por meio de cultos e cerimnias, logo, impossvel que vrias pessoas tenham exatamente a mesma concepo de Deus.

1.3 Filosfico

Pitgoras (sculo VI a. C.) era chamado de sbio por seus admiradores e discpulos. O elogio era recebido de forma modesta e ele retrucava: Minha nica sabedoria consiste em reconhecer minha prpria ignorncia [...] Desse modo, no devo ser concebido como sbio e sim como um amante da sabedoria. A palavra filosofia foi cunhada a partir desses dizeres de Pitgoras e traduzida como amor pela sabedoria. Segundo Appolinrio (2006), tentar definir essa imensa rea do conhecimento humano pode representar um ato no mnimo arrogante. Ao fazer essa constatao o autor prope uma explorao do conceito de filosofia na direo de uma compreenso acerca das distines entre o conhecimento filosfico e as demais modalidades de conhecimento. Logo no incio possvel perceber a inexistncia de uma conceituao unvoca da filosofia, pois cada pensador tem uma ideia bastante peculiar dela. De acordo com Russell:

A filosofia algo intermedirio entre a religio e a cincia. Semelhantemente religio, a filosofia consiste de especulaes sobre assuntos, com respeito aos quais no foi ainda possvel obter conhecimento definido. Mas semelhantemente cincia a filosofia apela razo humana, e no a uma autoridade, seja essa a autoridade da tradio ou da revelao. Todo conhecimento definido pertence cincia; todo dogma diz respeito quilo que jaz alm do conhecimento definido e pertence religio. Mas entre a religio e a cincia h uma terra de ningum que est aberta a ataques de ambos os lados: essa terra de ningum a filosofia. (2000, p. 213).

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possvel dizer, ento, que o componente mais forte do saber filosfico o uso da racionalidade. Tal uso tambm ocorre na cincia, mas o modo como se d a produo do conhecimento se distingue nesse ponto: ao buscar comprovaes empricas acerca dos fatos, a cincia produz conhecimentos passveis de serem verificados. J a filosofia mesmo tendo como meta a busca do conhecimento, o faz sem a pretenso de obter provas embasadas empiricamente. Para ela, interessa mais o questionamento e a especulao e, mesmo quando obtm respostas, no deseja convencer os outros a qualquer preo, dado que no se deixa assemelhar ao dogma. Por isso, o conhecimento filosfico dialtico, sendo uma espiral que jamais chegar a respostas no passveis de serem questionadas de modo incansvel. O filsofo possui a liberdade especulativa que os protocolos e comprovaes da cincia no permitem aos membros de sua comunidade.

1.4 Artstico

O conhecimento artstico baseia-se na emoo e na intuio. O contato com a obra de arte conduz as pessoas a um xtase que as impede de comunicar pelo uso das palavras o tipo de experincia vivenciada. A natureza emocional da informao veiculada pela manifestao artstica faz com que essa transmisso seja impossvel. A contemplao de um quadro pode suscitar algo muito particular em algum: repulsa, alegria, sensao de paz. A arte no totalmente racional e por isso no se rende s leis da lgica. Essa manifestao pode assumir qualquer formato por meio da relao estabelecida entre o observador e o fenmeno observado. Para Appolinrio (2006), o conhecimento artstico inesgotvel, dado que a informao esttica emanada por uma obra de arte poder ser percebida diferentemente por vrios indivduos, bem como de vrias maneiras por uma nica pessoa em diferentes circunstncias. Um livro pode ser lido diversas vezes de modo que seja possvel enxergar nele novos elementos imperceptveis em outras situaes de leitura. Alm disso, a informao esttica no se traduz para outras linguagens sem a perda de algum contedo relevante. A literatura, como uma forma de arte, um tipo de conhecimento que se constri sobre um mundo imaginrio (ficcional). O discurso literrio estende-se para alm do sentido lgico do discurso cientfico por fazer uso da conotao, dado que carrega a peculiaridade do enunciado potico. um discurso aberto a diversas interpretaes, pois se compe de uma multiplicidade de cdigos retricos, mticos, culturais que se articulam na composio de sua estrutura artstico-ideolgica.

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Alm dessas peculiaridades, nele esto presentes a esttica, o estilo, a poeticidade e certa tenso dramtica. O autor desse discurso constitui-se como tal pela criao de um universo imaginrio e, mais ainda, pela capacidade de articulao e vivificao desse universo no funcionamento da linguagem, pois a dinamicidade desse mundo acontece no espao de tenso, onde acontece o processo de unificao do dramtico com o esttico, instituindo o percurso de discursividade literria.

1.5 Senso comum e Conhecimento cientfico

De acordo com Appolinrio (2006), o senso comum a compreenso da realidade, por meio da utilizao do saber social, adquirido pelas experincias vivenciadas no cotidiano. Rene costumes, hbitos, tradies e normas transmitidas por geraes anteriores. um conhecimento informal, originado de opinies de um determinado grupo, sendo tambm imediato, subjetivo, heterogneo e acrtico (conformista). Utiliza ideias incoerentes simultaneamente e no busca para elas comprovao cientfica. O senso comum utilizado a todo momento de forma bastante natural, pois seus procedimentos so postos em prtica antes mesmo que se saiba de seus provveis efeitos. Um exemplo disso o caso do mau funcionamento do intestino. Algum pode vivenciar uma situao dessas e tentar seguir os conselhos de uma vizinha que indica a ingesto da combinao entre ameixa e mamo. Provavelmente, a pessoa acatar a sugesto mesmo desconhecendo seus resultados. Senso comum e cincia diferem porque esta busca verdades por meio da adoo de procedimentos bastante precisos que recebem o nome de mtodo, j o primeiro til independente dos meios empregados para alcanar certa finalidade. A cincia prima pela objetividade, ou seja, criteriosa, avaliativa, normativa e sistemtica. No admite resultados que no possam se submeter a testes, demonstraes e comprovaes justamente por se firmar na ideia de utilizao de um mtodo para a conduo de suas investigaes.

O mtodo cientfico um procedimento ou um conjunto de passos para atingir determinado objetivo. Consiste de etapas bem definidas tais como: observao (identificao de um fenmeno no universo o qual pede explicao); gerao de hipteses (produo de uma explicao provisria que desvende esse fenmeno); experimentao (execuo de um procedimento que possa testar essa explicao para verificar se ela verdadeira ou falsa) e generalizao (anlise e concluso que visam estabelecer se a hiptese pode ser considerada verdadeira tambm em outros contextos, diferentes daquele do experimento original). (APPOLINRIO, 2006, p. 07).

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Com essa citao sobre as caractersticas do conhecimento cientfico, possvel elencar as regras gerais de elaborao e formatao de textos de natureza cientfica como os mais frequentemente solicitados no meio acadmico.

1.5.1 O discurso cientfico

O discurso cientfico utiliza estratgias de construo de sentido, envolvendo citaes e parfrases, complementadas pelos argumentos do pesquisador para validar ideias. A intertextualidade bastante presente em trabalhos de cunho cientfico. De acordo com Koch (2004, p. 145-146), o intertexto pode ser concebido como a [...] presena do outro naquilo que dizemos ou escrevemos [...], isto , [...] ocorre quando, em um texto, est inserido outro texto (intertexto) anteriormente produzido, que faz parte da memria social de uma coletividade ou da memria discursiva [] dos interlocutores. Ao elaborar a escrita cientfica, o pesquisador lana mo de argumentos amparados pelas ideias de autores por ele interpretados, o que revela a construo de um novo texto com base na consulta ao pensamento de outro. Nesse sentido, no existe originalidade ou ineditismo quando se escreve, pois toda pesquisa tem como alicerce coisas ditas/escritas por outras pessoas, sendo, portanto, uma apropriao. Tal concepo tem por base o postulado de Barthes (1974 apud BENTES; MUSSALIN, 2001, p. 269), por meio do qual, [...] todo texto um intertexto; outros textos esto presentes nele, em nveis variveis, sob formas mais ou menos reconhecveis. Isso demonstra que a elaborao textual sempre a gerao de um texto a partir de ideias compartilhadas por vrios textos anteriormente consultados. O trabalho cientfico exige a utilizao de fontes de pesquisa que atestem a validade da argumentao nele arrolada, exatamente por causa de sua cientificidade, que clama pela comprovao e validao das afirmaes proferidas, bem como pelo aprofundamento do conhecimento acerca do objeto da pesquisa em foco.

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2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO DE TRABALHOS Conforme a NBR/ABNT 14724:2011, a apresentao de trabalhos acadmicos deve seguir a estrutura abaixo: Quadro 1 Estrutura dos trabalhos acadmicos: disposio de elementos na ordem em que devem aparecer Parte externaElemento Capa (obrigatrio) Lombada (opcional)

Parte internaElemento Folha de rosto (obrigatrio) Errata (opcional) Folha de aprovao (obrigatrio) Dedicatria(s) (opcional) Elementos Agradecimento(s) (opcional) Pr-textuais Epgrafe (opcional) Resumo na lngua verncula (obrigatrio) Resumo em lngua estrangeira (obrigatrio) Lista de ilustraes (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de smbolos (opcional) Sumrio (obrigatrio) Elementos Introduo Textuais1 Desenvolvimento Concluso Referncias (obrigatrio) Elementos Glossrio (opcional) Ps-textuais Apndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) ndice(s) (opcional) Fonte: adaptado da NBR/ABNT 14724:2011, p. 5. Estrutura

2.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

2.1.1 Capa (obrigatrio)

Elemento em que as informaes devem ser transcritas na seguinte ordem:

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Conforme a NBR/ABNT 14724:2011, a nomenclatura dos ttulos textuais fica a critrio do autor.

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a) o nome da instituio aparece centralizado, em negrito, no alto da folha, junto margem superior, com fonte em tamanho 12, em maisculas; b) o nome do autor aparece centralizado, em negrito, em maisculas, fonte em tamanho 12, abaixo do nome da instituio; c) o ttulo principal do trabalho aparece centralizado, em negrito, em maisculas, fonte em tamanho 12, identificando o seu contedo e possibilitando a indexao e recuperao da informao, de modo claro e preciso; d) o subttulo, se houver, aparece centralizado, em negrito, em maisculas, fonte em tamanho 12, evidenciada a sua subordinao ao ttulo principal; e) o local, cidade da instituio onde o trabalho ser apresentado, aparece junto margem inferior da folha, centralizado, em negrito, em maisculas, fonte em tamanho 12; f) o ano de depsito (da entrega) aparece abaixo do local, centralizado, em negrito, em maisculas, fonte em tamanho 12. Obs.: A capa no numerada e no considerada na contagem das pginas. Modelo

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2.1.2 Lombada (opcional) a parte da capa do trabalho que rene as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira. Nela as informaes devem ser impressas da seguinte forma: a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legvel do alto para o p da lombada (esta forma possibilita a leitura quando o trabalho est no sentido horizontal, com a face voltada para cima); b) ttulo do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor; c) elementos alfanumricos de identificao, se houver. Por exemplo: v. 2; d) data.

Modelo Face do trabalho

CRISTIANE ROQUE DE ALMEIDA A LITERATURA DE BERNARDO LIS v. 2 2011

A NBR/ABNT 12225 (Informao e documentao Lombada - Apresentao) recomenda a reserva de um espao, se possvel de 30 mm, na borda inferior da lombada, sem comprometer as informaes ali contidas, para a colocao de elementos de identificao que possibilitem a localizao do documento.

2.1.3 Folha de rosto (obrigatrio)

Elemento em que as informaes devem figurar na seguinte ordem: No anverso a) o nome do autor aparece no alto da folha, junto margem superior, grafado da mesma forma que na capa; b) o ttulo aparece grafado da mesma forma que na capa; c) o subttulo, se houver, aparece grafado da mesma forma que na capa; d) natureza (tese, dissertao, trabalho de concluso de curso e outros) e objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituio a que submetido; rea de concentrao, nome do orientador e, se houver, do co-orientador: aparece grafado em

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versal (maisculas e minsculas), com fonte em tamanho 12, sem negrito, em espaamento simples nas entrelinhas, recuo de 8,0 cm da margem esquerda e justificado; e) o local (cidade) da instituio onde o trabalho ser apresentado aparece grafado da mesma forma que na capa; f) o ano de depsito (da entrega) aparece grafado da mesma forma que na capa. Obs.: a folha de rosto no numerada, porm, a primeira pgina a ser considerada na contagem das folhas. No verso Deve conter os dados de catalogao-na-publicao, conforme o Cdigo de Catalogao Anglo-Americano vigente.

Modelo (anverso)

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2.1.4 Errata (opcional)

uma lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguidas das devidas correes. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. Deve ser inserida logo aps a folha de rosto, constituda pela referncia do trabalho e pelo texto da errata e disposto da seguinte maneira:

ExemploERRATA WEBER, Max. Burocracia. In: GERTH. H. H.; MILLS, C. Wright. (Org.). Max Weber Ensaios de Sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. p. 229-282. (Parte II: Poder, captulo VIII). Folha 23 Linha 4 Onde se l Sociailizao Leia-se Socializao

2.1.5 Folha de aprovao (obrigatrio)

Folha apresentada logo aps a folha de rosto e deve conter as seguintes informaes: a) nome do autor do trabalho: grafado da mesma forma que na folha de rosto; b) ttulo do trabalho e subttulo (se houver): vem logo abaixo do nome do autor, grafado da mesma forma que na capa e na folha de rosto; c) natureza, objetivo, nome da instituio a que submetido e rea de concentrao: grafado em versal (maisculas e minsculas), com fonte em tamanho 12, sem negrito, em espaamento simples nas entrelinhas, recuo de 8,0 cm da margem esquerda e justificado; d) data de aprovao: em versal, com fonte em tamanho 12, sem negrito, alinhada margem direita; e) nome, titulao e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituies a que pertencem: grafado em versal, com fonte tamanho 12, centralizado, com negrito apenas na expresso BANCA EXAMINADORA, que aparece acima dos referidos nomes. A data de aprovao e as assinaturas dos membros da banca examinadora so colocadas aps a aprovao do trabalho.

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Modelo

2.1.6 Dedicatria(s) (opcional)

Folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. A homenagem deve ser discreta, localizada junto margem inferior e direita da folha (recuo de 8,0 cm da margem esquerda), com a mesma fonte usada no texto, em tamanho 12, sem negrito, justificado e espaamento simples nas entrelinhas.

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Modelo

2.1.7 Agradecimento(s) (opcional)

a meno a pessoas e/ou instituies que contriburam de forma relevante para o desenvolvimento do trabalho. Aparece em folha separada, aps a dedicatria e deve se limitar ao necessrio. Usa-se a mesma fonte do trabalho, em tamanho 12, espaamento 1,5 nas entrelinhas, recuo de pargrafo de 1,25, justificado. O ttulo AGRADECIMENTOS aparece em maisculas, tamanho 12, em negrito e centralizado.

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Modelo

2.1.8 Epgrafe (opcional) Consiste na transcrio de uma frase, pensamento, ditado ou parte de um texto que o autor deseja destacar, por considerar significativo e inspirador em relao ao seu trabalho. Apesar de ser escrita por outra pessoa, no deve vir entre aspas. A autoria da mensagem deve ser apresentada do lado direito, abaixo do texto, fora de parnteses, sem itlico. A fonte a mesma usada no trabalho, tamanho 12, sem negrito, em espaamento simples, alinhamento justificado, junto margem inferior e direita da folha (recuo de 8,0 cm da margem esquerda). O termo EPGRAFE no utilizado.

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Modelo

2.1.9 Resumo indicativo na lngua verncula (obrigatrio)

a apresentao concisa dos pontos relevantes de um texto e, por isso, no dispensa a consulta ao original. Deve ressaltar o tema, o objetivo, a metodologia, os resultados e as concluses do trabalho, numa sequncia de frases concisas, afirmativas, compondo um pargrafo nico. Quanto extenso, deve ter de 100 a 250 palavras para artigos e de 150 a 500 palavras para monografias, dissertaes e teses. As palavras-chave, em nmero mnimo de 3 e mximo de 5, devem aparecer logo aps o Resumo, antecedidas da expresso Palavras-chave, separadas entre si por ponto e finaliza-

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das tambm por ponto. O texto do resumo deve ser justificado s margens, com a mesma fonte utilizada no trabalho, em tamanho 12 e espaamento simples. Entre o resumo e as palavraschave deixa-se um espao simples (um enter). Modelo

Resumo: O presente trabalho tem como objeto de estudo a aula no ensino superior brasileiro, abordando o problema das relaes entre teorias e prticas nas manifestaes escritas e metodologias de ensino-aprendizagem levando-se em conta a indissolubilidade entre ensino, pesquisa e extenso. Seu principal objetivo esclarecer dificuldades tanto dos alunos quanto dos professores no contexto da educao superior brasileira. A metodologia consta da anlise bibliogrfica por meio da seleo e combinao de pensamentos de Amaral, A. L. (2005); Araujo, U. F. (2003); Demo, P. (2004); LDB n. 9.394, 20 dez. 1996 e outros. Os princpios tericos levam em conta os fenmenos interativos entre docentes, discentes e o mundo do trabalho. Os resultados da pesquisa mostram que aula no ensino superior deve ser objeto de permanentes estudos condicionados a paradigmas, tcnicas e normas que contribuem com a qualidade da forma e do contedo do trabalho de produo e difuso do conhecimento, emergindo da formao e do desempenho dos docentes os fatores determinantes das habilidades e atitudes dos acadmicos nos trabalhos de produo cientfica. Palavras-chave: Aula. Teorias. Metodologias. Prticas. Ensino superior.

2.1.10 Resumo e palavras-chave em lngua estrangeira (obrigatrio)

Verso do resumo e das palavra-chave para idioma de divulgao internacional (por exemplo: em ingls Abstract, em espanhol Resumen, em francs Rsum). necessrio seguir a mesma formatao que figura em lngua verncula.

2.1.11 Lista de ilustraes (opcional)

uma lista que identifica as ilustraes (quadros, grficos, fluxogramas, organogramas, desenhos, esquemas, mapas etc.) na ordem em que aparecem no texto, com respectivos nomes e nmeros de pgina. Se necessrio, recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo de ilustrao. O termo LISTA DE ILUSTRAES aparece centralizado, no alto da folha junto margem superior, com fonte em tamanho 12, em maisculas, negrito.

27

Modelo

Fonte: SERRA NEGRA; SERRA NEGRA, 2004, p. 94.

2.1.12 Lista de tabelas (opcional)

uma lista que identifica as tabelas, na ordem em que se apresentam no texto, com respectivos nomes e nmeros de pgina. O termo LISTA DE TABELAS aparece centralizado, no alto da folha junto margem superior, com fonte em tamanho 12, em maisculas, negrito.

28

Modelo

Fonte: SERRA NEGRA; SERRA NEGRA, 2004, p. 98.

2.1.13 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

uma lista em que aparece a relao alfabtica de abreviaturas e siglas contidas no texto, seguidas do seu significado (expresses ou palavras correspondentes), escritas por extenso. Tambm recomendada a elaborao de lista prpria para cada um dos tipos (abreviatura ou sigla). Quando a abreviatura ou a sigla aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome a precede e a mesma colocada entre parnteses. Exemplo: Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

29

O termo LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS aparece centralizado, no alto da folha junto margem superior, com fonte em tamanho 12, em maisculas, negrito.

Modelo

Fonte: SERRA NEGRA; SERRA NEGRA, 2004, p. 105.

2.1.14 Lista de smbolos (opcional)

Lista que apresenta o conjunto de smbolos utilizados no texto, na ordem em que aparecem, com o respectivo significado. O termo LISTA DE SMBOLOS aparece centralizado, no alto da folha junto margem superior, com fonte em tamanho 12, em maisculas, negrito.

30

Modelo

Fonte: SERRA NEGRA; SERRA NEGRA, 2004, p. 108.

2.1.15 Sumrio (obrigatrio)

Elemento que contm a enumerao das principais divises, sees e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matria nele se sucede. As partes so acompanhadas do(s) respectivo(s) nmero(s) da(s) pgina(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumrio completo do trabalho, conforme a NBR/ABNT 6027. Regras gerais de apresentao: a) a palavra SUMRIO deve ser centralizada, com todas as letras maisculas, em negrito, tamanho 12;

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b) a subordinao dos itens do sumrio obedece a numerao progressiva das sees do texto; c) destacam-se gradativamente os ttulos das sees, utilizando-se os recursos de negrito, itlico ou grifo, caixa alta (todas maisculas) ou versal (maisculas e minsculas), conforme a NBR/ABNT 6024, de forma idntica utilizada no texto; d) os elementos pr-textuais no devem constar no sumrio; e) a fonte deve ser a mesma utilizada no corpo do trabalho (Arial ou Times New Roman), tamanho 12; f) a numerao dos itens do sumrio deve ser alinhada margem esquerda da folha; g) os elementos ps-textuais, por no possurem indicativo numrico, tambm no so numerados no sumrio (referncias, glossrio, apndice(s), anexo(s) e ndice(s)).

Modelo

32

2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os textos acadmicos so constitudos de trs partes fundamentais que se complementam na tarefa de dar sentido s ideias desenvolvidas. Como exerccio acadmico orienta-se que primeiro se elabore o Desenvolvimento do trabalho, seguido das Consideraes Finais ou Concluso e, por fim, a Introduo. Todavia essas partes devem figurar na seguinte ordem: Introduo, Desenvolvimento e Concluso ou Consideraes finais.

2.2.1 Introduo

Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitao do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessrios para situar o tema do trabalho, como o problema gerador da pesquisa, as hipteses (quando houver) e a relevncia da temtica abordada (justificativa). possvel tambm, a critrio do autor, elaborar um breve comentrio acerca do assunto a ser tratado em cada tpico do desenvolvimento do trabalho. Em todos os casos, a introduo deve ser breve e objetiva. Obs.: no se devem utilizar citaes no decorrer desta parte do trabalho, pois nela no h ainda argumentaes nem explicaes, tpicas do desenvolvimento.

2.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto, que contm a exposio ordenada e detalhada do assunto. Deve ser dividida em sees e subsees, que variam em funo da abordagem do tema e do mtodo. Da mesma forma que na Introduo, os elementos que integram o desenvolvimento do trabalho podero variar nas suas divises e subdivises, em funo da sua natureza e da rea de conhecimento a que pertencem. O termo DESENVOLVIMENTO no utilizado.

2.2.3 Concluso ou Consideraes finais

Parte final do texto, na qual se apresentam concluses ou consideraes finais correspondentes aos objetivos ou hipteses. Nessa parte do trabalho no se apresentam elementos novos, pois consiste na reviso sinttica dos resultados e da discusso do estudo realizado. O principal objetivo destacar as principais questes tratadas no trabalho desenvolvido, apontando o alcance e o significado de suas contribuies. Pode tambm indicar questes dignas

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de novos estudos, alm de sugestes para outros trabalhos. Obs.: no se devem utilizar citaes no decorrer desta parte do trabalho, pois nela no h argumentaes nem explicaes, tpicas do desenvolvimento.

2.3 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

2.3.1 Referncias (obrigatrio)

Elemento elaborado conforme a NBR/ABNT 6023. Constituem o conjunto padronizado de elementos descritivos, extrados de um documento, possibilitando sua identificao individual. Nos trabalhos acadmico-cientficos a lista de referncias deve identificar as fontes/documentos mencionados (referidos) no texto. Para sua elaborao, consultar neste o item Normas para referncias.

2.3.2 Glossrio (opcional)

Trata-se de uma lista em ordem alfabtica de expresses ou termos tcnicos especficos de uma determinada rea, utilizados no trabalho, seguidos de suas respectivas definies.

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Modelo

Fonte: SERRA NEGRA; SERRA NEGRA, 2004, p. 157.

2.3.3 Apndice(s) (opcional)

Refere-se a texto ou documento elaborado pelo autor como complementar ao seu trabalho. Os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas, seguidas de travesso e respectivo ttulo. Excepcionalmente utilizam-se letras maisculas dobradas, na identificao dos apndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo: APNDICE A Roteiro da entrevista APNDICE B Avaliao de clulas musculares presentes nas caudas em regenerao

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2.3.4 Anexo(s) (opcional)

Refere-se a texto ou documento no elaborado pelo autor, que complementa, comprova ou ilustra o contedo do trabalho. Os anexos so identificados por letras maisculas consecutivas, seguidas de travesso e respectivo ttulo. Excepcionalmente utilizam-se letras maisculas dobradas, na identificao dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo: ANEXO A Estrutura organizacional da Empresa Alfa ANEXO B Representao grfica de contagem de clulas inflamatrias presentes nas caudas em regenerao

2.3.5 ndice(s) (opcional)

Listagem detalhada de palavras ou expresses ordenadas a partir de critrios especficos (nomes de pessoas, nomes geogrficos, assuntos, dentre outros), com a indicao de sua localizao no texto. Elemento elaborado conforme a NBR/ABNT 6034.

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Modelo

Fonte: SERRA NEGRA; SERRA NEGRA, 2004, p. 175.

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3 FORMATO DOS TRABALHOS

Os trabalhos acadmicos, se impressos, devem ser apresentados em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para ilustraes. Os elementos pr-textuais devem iniciar no anverso das folhas, com exceo dos dados internacionais de catalogao-na-publicao (ficha catalogrfica quando for o caso), que devem vir no verso da folha de rosto. A NBR/ABNT 14724:2011 recomenda que os elementos textuais e ps-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas. O projeto grfico de responsabilidade do autor do trabalho, mas a ABNT recomenda, para digitao, a utilizao de fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive a capa, excetuando-se as citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, paginao, dados internacionais de catalogao-na-publicao, legendas e fontes das ilustraes e das tabelas que devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme. Para o corpo do texto deve-se observar a padronizao dos pargrafos, utilizando-se 1,25 cm como recuo.

3.1 Notas de rodap So usadas para esclarecimentos sobre significados de determinadas palavras ou expresses, fatos, personagens, etc. As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espao simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda, obedecendo a uma sequncia numrica, com a mesma fonte usada no texto, em tamanho 10. Isso feito automaticamente no computador, com o uso das ferramentas existentes. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espao entre elas. Nos trabalhos acadmicos que dispensem capa e folha de rosto, o nome do autor deve figurar alinhado margem direita, seguido de smbolo (*), referente sua identificao na nota de rodap (breve currculo que o qualifique em sua rea de conhecimento, grafado com a mesma fonte usada no trabalho, em tamanho 10, com espaamento simples nas entrelinhas).

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3.2 Margens

No anverso da folha Esquerda e Superior: 3 cm Direita e Inferior: 2 cm

No verso da folha Direita e superior: 3 cm Esquerda e inferior: 2cm

3.3 Espacejamento (ou espaamento)

Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espao 1,5 entre as linhas, excetuando-se as citaes de mais de trs linhas, notas de rodap, referncias, legendas das ilustraes e das tabelas, natureza do trabalho(tipo do trabalho, objetivo, nome da instituio a que submetido e rea de concentrao), que devem ser digitados ou datilografados em espao simples. As referncias, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espao simples em branco. Na folha de rosto e na folha de aprovao, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da instituio a que submetido e a rea de concentrao devem ser alinhados do meio da mancha grfica para a margem direita.

3.4 Paginao

A NBR/ABNT 14724:2011 destaca que as folhas ou pginas pr-textuais devem ser contadas, mas no numeradas. Conforme a norma, nos trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso, todas as folhas devem ser contadas sequencialmente, a partir da folha de rosto, considerando somente o anverso. A numerao deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o ltimo algarismo a 2 cm da borda direita da folha. Nos trabalhos digitados ou datilografados em anverso e verso, a numerao das pginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior esquerdo. No caso de o trabalho ser constitudo de mais de um volume, deve ser mantida uma nica sequncia de numerao das folhas ou pginas, do primeiro ao ltimo volume.

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Havendo apndice e anexo, as suas folhas ou pginas devem ser numeradas de maneira contnua e sua paginao deve dar seguimento do texto principal.

3.5 Numerao progressiva e indicativos de seo

O indicativo numrico, em algarismo arbico, de uma seo precede seu ttulo, alinhado esquerda, separado por um espao de caractere. Os ttulos das sees primrias devem comear em pgina mpar (anverso), na parte superior da mancha grfica e ser separados do texto que os sucede por um espao entre as linhas de 1,5. Da mesma forma, os ttulos das subsees devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espao entre as linhas de 1,5. Ttulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do ttulo. Para evidenciar a sistematizao do contedo do trabalho, deve-se adotar a numerao progressiva para as sees do texto. Destacam-se os ttulos das sees, utilizando-se os recursos de negrito, itlico ou grifo, caixa alta ou versal, conforme a NBR/ABNT 6024, no sumrio e de forma idntica, no texto. Regras gerais de apresentao: a) so empregados algarismos arbicos na numerao; b) o indicativo de seo alinhado na margem esquerda, precedendo o ttulo, dele separado por um espao; c) deve-se limitar a numerao progressiva at a seo quinria; d) o indicativo das sees primrias deve ser grafado em nmeros inteiros a partir de 1; e) o indicativo de uma seo secundria constitudo pelo indicativo da seo primria a que pertence, seguido do nmero que lhe for atribudo na sequncia do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relao s demais sees. Exemplo:Seo primria Seo secundria Seo terciria Seo quaternria Seo quinria

1 2 3 . . . 8 9 10 11

1.1 2.1 3.1 . . . 8.1 9.1 10.1 11.1

1.1.1 2.1.1 3.1.1 . . . 8.1.1 9.1.1 10.1.1 11.1.1

1.1.1.1 2.1.1.1 3.1.1.1 . . . 8.1.1.1 9.1.1.1 10.1.1.1 11.1.1.1

1.1.1.1.1 2.1.1.1.1 3.1.1.1.1 . . . 8.1.1.1.1 9.1.1.1.1 10.1.1.1.1 11.1.1.1.1

NOTA - Na leitura oral no se pronunciam os pontos.

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3.6 Ttulos sem indicativo numrico Os ttulos, sem indicativo numrico errata, agradecimentos, lista de ilustraes, lista de abreviaturas e siglas, lista de smbolos, resumos, sumrio, referncias, glossrio, apndice(s), anexo(s) e ndice(s) devem ser centralizados.

3.7 Elementos sem ttulo e sem indicativo numrico

Fazem parte desses elementos a folha de aprovao, a dedicatria e a(s) epgrafe(s).

3.8 Equaes e frmulas

Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessrio, numeradas com algarismos arbicos entre parnteses, alinhados direita. Na sequncia normal do texto, permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, ndices e outros).

Exemplo: x2 + y2 = z2 (x + y )/5 = n2 2

... (1) ... (2)

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4 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO - ILUSTRAES

As ilustraes constituem parte integrante do desenvolvimento do trabalho e desempenham papel significativo na expresso de idias cientficas e tcnicas. Qualquer que seja seu tipo (figuras, quadros e grficos) sua identificao aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia no texto (numerao sequencial), em algarismos arbicos, do respectivo ttulo e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustrao deve ser inserida o mais prximo possvel do trecho a que se refere, conforme o projeto grfico, salvo quando, por motivos de dimenso, isto no seja possvel. Deve ser preparada com a simplicidade e clareza possveis e deve respeitar rigorosamente a normatizao existente para cada tipo. importante observar, ao preparar as ilustraes, as condies necessrias sua posterior reduo e os processos de reproduo a serem utilizados (fotocpias, impresso a cores, etc.).

4.1 Figuras, quadros e grficos

As figuras, os grficos ou os quadros, devem ser colocados aps sua citao no texto, deixando-se um espao duplo entre o texto e a figura. Aps, o texto prossegue a um espao duplo. Se o espao da pgina no permitir, a ilustrao deve aparecer na pgina seguinte, enquanto o texto prossegue normalmente no restante da pgina anterior. Todas as ilustraes devero ser centralizadas em relao margem. Se forem copiadas de material j publicado devem apresentar a fonte bibliogrfica abaixo da ilustrao, precedida da palavra Fonte seguida de dois pontos. A palavra "Figura", Grfico ou Quadro deve ser escrita seguida do nmero e separada por hfen do ttulo, sob a figura a que respeita. No se coloca a palavra "nmero" ou "n." O ttulo deve ser escrito por extenso, justificado, com espaamento simples entre linhas e fonte 10, e se ocupar mais de uma linha, a segunda linha dever ser iniciada abaixo da primeira palavra do ttulo. Obs.: quadros contm informaes textuais agrupadas em colunas.

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Modelo de quadro Quadro 1 - Nveis do trabalho monogrficoSub-nveis Ttulo alcanado Trabalho escrito dos trabalhos No h Bacharel ou Licenciado Obrigatrio Especializao lato sensu Especialista lato sensu Obrigatrio PsEspecializao graduao stricto sensu Especialista stricto sensu - Mestrado - Mestre Obrigatrio - Doutorado - Doutor Obrigatrio - Livre-docente - Livre-docente Obrigatrio Fonte: MARCONI; LAKATOS, 2000, p. 51. Nvel acadmico Graduao Apresentao pblica Obrigatria Facultativa

Obrigatria Obrigatria Obrigatria

agrupadas em contm informaes textuais agrupadas em contm informaes textuais agrupadas em colunas adros contm informa es textuais agrupadas em colunas

Modelo de grfico Grfico 1 Evoluo do desempenho dos alunos do curso de Direito na Avaliao de Desempenho do Estudante

D-1

D-2

D-3

Fonte: FACULDADE ALFREDO NASSER. Avaliao de Desempenho do Estudante 2008/1.

4.2 TABELAS

As tabelas apresentam informaes tratadas estatisticamente, devendo aparecer logo depois do texto que a referencia, separada por um espao duplo. A palavra "Tabela" deve ser escrita seguida do nmero correspondente e separada por hfen do ttulo, sobre a figura a que respeita. Devem ter numerao arbica sequencial ao longo da parte textual. No se coloca a palavra "nmero" ou "n." O ttulo deve ser escrito por extenso sobre a tabela, justificado, com espaamento simples entre linhas e fonte 10, e se ocupar mais de uma linha, a segunda linha dever ser iniciada abaixo da primeira palavra do ttulo. Abaixo da tabela coloca-se a origem dos dados, precedi-

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da da palavra Fonte. Uma caracterstica especfica das tabelas que suas colunas externas ficam abertas.

Modelo de tabela Tabela 1 Atitudes perante os direitos civis de acordo com a classe socialRESULTADOS FAVORVEIS AOS DIREITOS CIVIS BAIXO ALTO TOTAL CLASSE MDIA N % 6 30 14 70 20 100 CLASSE TRABALHADORA N % 16 80 4 20 20 100

Fonte: MARCONI; LAKATOS, 2000, p. 51.

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45

5 NORMAS PARA CITAES Conforme a NBR/ABNT 10520 (2002, p. 16), citao a [...] meno [no texto], de uma informao extrada de outra fonte. Sua finalidade fundamentar, esclarecer e/ou sustentar a ideia do autor do trabalho que est sendo elaborado. As citaes so indicadas no texto e devem ter a indicao da sua fonte completa organizada por um sistema de chamada: numrico (em notas de rodap) ou autor-data (na lista de referncias). O sistema adotado deve ser o nico usado ao longo de todo o trabalho2.

5.1 CITAO DIRETA

um trecho, copiado fielmente da obra do autor consultado, podendo ser: direta curta (at trs linhas) e direta longa (mais de trs linhas). a) Citao direta curta: tem no mximo 3 linhas e aparece no corpo do texto, entre aspas, acompanhada das referncias. b) Citao direta longa: tem mais de 3 linhas e aparece com recuo de 4 cm da margem esquerda, em espaamento simples, sem aspas e com fonte em tamanho 10. Antes e depois do trecho citado deixa-se um espao 1,5.

Modelos de citao direta

Citao direta curta, com indicao de autoria na sentena Exemplos: ___________________________________________________________________________S a primeira letra maiscula.

Segundo Moreira (2005, p. 12), [...] a proteo do patrimnio pblico, frise-se, objetivo a ser perseguido sob regime poltico. Para Costa (2005, p. 66), [...] o direito de propriedade nasceu com a sociedade, sendo definido como o direito de usar, gozar e dispor das coisas de forma absoluta. ___________________________________________________________________________

2

Salienta-se que a Faculdade Alfredo Nasser opta pelo uso do sistema autor-data, ou seja, os autores mencionados no corpo do texto so elencados, em ordem alfabtica na lista de referncias, ao final do trabalho.

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Citao direta curta com indicao de autoria fora da sentena Exemplos: ___________________________________________________________________________ Um dos princpios do comrcio eletrnico que a informao fica cada vez mais barata, mas o conhecimento torna-se cada vez mais valioso. (STEWART, 2002, p. 80). Todas as letras maisculas.

O status jurdico concedido aos estrangeiros no pode ficar abaixo de um certo standard mnimo de civilizao. (KELSEN, 1967, p. 366). ___________________________________________________________________________ Citao direta curta de dois autores, com nomes separados por ponto e vrgula (;), fora da sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ [...] o risco de se considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de contedos para a teologia. (DAMIO; SARRETA, 1995, p. 177). ___________________________________________________________________________ Citao direta curta de trs autores, com indicao de autoria na sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Os estudos de Almeida, Silva e Vieira (2007, p. 5) consideram que [...] o fluxo da demanda em relao a determinado servio diretamente proporcional ao nvel de confiabilidade dos usurios em relao ao mesmo [...] e que por isso, a avaliao da prestao de servios, na formalidade ou na informalidade, torna-se cada vez mais necessria, complexa e exigente. ___________________________________________________________________________ Citao direta curta de trs autores, com indicao de autoria fora da sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ O fluxo da demanda em relao a determinado servio diretamente proporcional ao nvel de confiabilidade dos usurios em relao ao mesmo [...] (ALMEIDA; SILVA;

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VIEIRA, 2007, p. 5), e que por isso, a avaliao da prestao de servios, na formalidade ou na informalidade, torna-se cada vez mais necessria, complexa e exigente. ___________________________________________________________________________ Citao direta de mais de trs autores: para citao de uma obra de mais de trs autores, utiliza-se o sobrenome do primeiro seguido da expresso et al. (que significa e outros).

Citao direta curta de mais de trs autores, com indicao de autoria na sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Este modelo da racionalidade prtica percebe o processo de formao do professor como contnuo e o prprio docente sujeito ativo de seu desenvolvimento profissional. Consideram-se nesta formao, segundo Mizukami et al. (2002, p. 31), os [...] saberes e as competncias docentes como resultados no s da formao profissional e do exerccio da docncia, mas tambm de aprendizagens realizadas ao longo da vida, dentro e fora da escola. ___________________________________________________________________________ Citao direta curta de mais de trs autores, com indicao de autoria fora da sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Este modelo da racionalidade prtica percebe o processo de formao do professor como contnuo e o prprio docente sujeito ativo de seu desenvolvimento profissional. Consideram-se nesta formao os [...] saberes e as competncias docentes como resultados no s da formao profissional e do exerccio da docncia, mas tambm de aprendizagens realizadas ao longo da vida, dentro e fora da escola. (MIZUKAMI et al., 2002, p. 31). ___________________________________________________________________________ Citao direta sem indicao de autoria: quando a obra no possui indicao de autoria, a citao deve ser feita pela primeira palavra do ttulo com letras maisculas, seguida de reticncias, acrescentando-se ainda a data e a(s) pgina(s) de onde foi retirada (no caso de citao direta), separadas por vrgula e entre parnteses. importante lembrar que se o ttulo iniciar por artigo ou monosslabo, este deve ser includo na indicao da fonte.

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Citao direta curta sem indicao de autoria na sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Quanto resistncia em Embalagens (2005, p. 36) tem-se que [...] as caixas de madeira bem construdas protegem o contedo contra umidade e variaes de temperatura, por isso so utilizadas para a exportao. ___________________________________________________________________________ Citao direta curta sem indicao de autoria fora da sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ As IES implementaro mecanismos democrticos, legtimos e transparentes de avaliao sistemtica das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade. (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).

Na lista de referncias: ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Braslia, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987. ___________________________________________________________________________ Citao direta longa de dois autores, com indicao de autoria na sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Para Giraldi e Carvalho:

As caractersticas do consumidor que podem influenciar o efeito pas de origem so: educao e conservadorismo, idade e sexo, familiaridade com a marca, fluncia na lngua do pas, quantidade de pistas sobre o produto, necessidade de cognio, motivao, grau de envolvimento e cultura. (2004, p. 48).

___________________________________________________________________________ Citao direta longa de dois autores, com indicao de autoria fora da sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Esses autores ainda ressaltam que

[...] as caractersticas do consumidor que podem influenciar o efeito pas de origem so: educao e conservadorismo, idade e sexo, familiaridade com a marca, fluncia

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na lngua do pas, quantidade de pistas sobre o produto, necessidade de cognio, motivao, grau de envolvimento e cultura. (GIRALDI; CARVALHO, 2004, p. 48).

___________________________________________________________________________ Citao direta de entidades: utiliza-se o nome da entidade por extenso. Exemplo: ___________________________________________________________________________ As citaes indiretas de diversos documentos de vrios autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas com ponto e vrgula [...] (FACULDADE ALFREDO NASSER, 2007). ___________________________________________________________________________ Citao direta de documentos do mesmo autor, no mesmo ano: as citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras minsculas, em ordem alfabtica, aps a data e sem espaamento, conforme a ordem da lista de referncias. Exemplos: ___________________________________________________________________________ Para Kotler (2001a, p. 142), Eventos (patrocnio de competies esportivas, atividades culturais e artsticas, congressos e feiras) so muito importantes para a socializao dos jovens. Empresas de MARKETING promovem eventos em determinados perodos, como as olimpadas e aniversrios de empresas, nas principais feiras de negcios, em eventos esportivos e em espetculos artsticos. (KOTLER, 2001b, p. 26). ___________________________________________________________________________ 5.1.1 Supresses, acrscimos e comentrios Nas citaes diretas muito comum o uso de elementos de Supresses, Acrscimos e Comentrios. So smbolos e destaques que podem ser utilizados conforme exemplificado abaixo:Smbolos e Destaques ... Negrito, Itlico usados para fazer supresses interpolaes, acrscimos e comentrios nfase ou destaque

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a) Supresses: so usadas quando o autor opta por eliminar alguma expresso ou trecho do texto citado. Exemplo: ___________________________________________________________________________ J a informao, por sua vez, ... no pode ser abstrada do sistema que lhe d significado ela se tornaria um documento em lngua morta. (SPENDER, 2001, p. 39). ___________________________________________________________________________ b) Interpolaes, acrscimos ou comentrios: a insero de expresses que no constam do original identificada entre colchetes. As interpolaes podem constituir-se de acrscimos, explicitaes e comentrios, sempre com o objetivo de esclarecer o leitor. Exemplo: ___________________________________________________________________________ As competncias essenciais da empresa so baseadas principalmente em [...] conjuntos de know-how coletivo ou conhecimento coletivo que tambm tcito desenvolvido por meio de processos de aprendizagem podendo, assim provocar a transferncia do conhecimento que cruzam conjuntos de conhecimento. (OLIVEIRA, 2001, p. 147). ___________________________________________________________________________ c) Incorrees e incoerncias em citao: ao transcrever uma citao em sua forma direta, e nela houver incorrees ou incoerncias, usa-se a expresso [sic] logo aps a incorreo. Esta expresso significa assim mesmo, ou seja, estava assim no documento original. Exemplo: ___________________________________________________________________________ O Controlo [sic] e a avaliao so partes integrantes e necessrias de todo o processo pedaggico. (BENTO, 1998, p. 115). ___________________________________________________________________________ d) nfase ou destaque: recurso utilizado para enfatizar o contedo para o qual se deseja chamar a ateno do leitor. necessrio indicar entre parnteses: grifo meu, ou grifo nosso, ou sem grifo no original, ou sem destaque no original. Destaques que j constam do original dispensam a nota. Se, no entanto, o autor considerar importante alertar o leitor de que

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se trata de destaque do original, poder escrever no final da transcrio: (grifo do autor). Nestas expresses no se usa nenhum tipo de nfase ou destaque. Exemplo: ___________________________________________________________________________ Aprender a acessar a essncia o grande aprendizado que significa promover a integrao das dimenses fsica, emocional, mental e espiritual do ser humano. (SALAZAR, 2003, p. 39, grifo nosso). ___________________________________________________________________________ 5.2 CITAO INDIRETA o trecho redigido pelo autor do trabalho, com base na ideia do autor consultado, sem transcrio literal e sem aspas. Nesse caso, o autor deve ser referenciado somente com a primeira letra maiscula (autoria dentro da sentena) e acompanhado do ano de publicao para legitimar a consulta. O nmero da pgina opcional. A citao indireta est sempre inserida no texto. Para sua elaborao preciso utilizar expresses que indicam essa insero, como por exemplo:

Na opinio de Durkheim (1977), ... De acordo com Aristteles (1950), ... Afirma Silva (2010) que, ... Para Kant (1920), ... Na viso de Bourdieu (1989), ... Do ponto de vista de Plato (2006), ... Segundo Marx (2003), ... Medeiros (1900) exemplifica que, ... Borges (2008) quando afirma, ... Como caracteriza Santos (2007), ... Em Souza (2005) possvel encontrar o seguinte esclarecimento: ... Como descrito por Oliveira (2002), ... Anteriormente, Engels (2001) j afirmara que, ... Conforme Cortella (1999), ...

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Modelos de citao indireta

Citao indireta, com indicao de autoria na sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Para Menezes (2004), o homem, desde pocas remotas, exerceu atividades de viagens, sendo que sempre existiu uma motivao para que estas acontecessem, utilizando o transporte e a hospedagem. ___________________________________________________________________________ Citao indireta, com indicao de autoria fora da sentena Exemplos: ___________________________________________________________________________ O direito de propriedade nasceu com a sociedade, sendo definido como o direito de usar, gozar e dispor das coisas de forma absoluta [...] (COSTA, 2005). ___________________________________________________________________________ Citao indireta de dois autores, com nomes ligados por e, na sentena, e separados por ponto-e-vrgula(;) fora da sentena Exemplos: ___________________________________________________________________________ Damio e Sarreta (1995) afirmam que um risco se considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de contedos para a teologia.

A motivao do consumidor mais um fator que influencia o uso da informao sobre o pas de origem (CARVALHO; GIRALDI, 2004). ___________________________________________________________________________ Citao indireta de vrios autores: nas citaes indiretas de diversos documentos de vrios autores, mencionados simultaneamente, os sobrenomes dos autores devem ser separados com ponto e vrgula, em ordem alfabtica, quando a autoria for apresentada fora da sentena. Quando a autoria for apresentada na sentena, os sobrenomes dos autores devem ser separados por e.

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Citao indireta de vrios autores, com indicao de autoria na sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Sousa (1985), Alves e Oliveira (2001) e Silva (2002) entendem que a identidade de determinada teoria constitui-se a partir da relao com o objeto de estudo que esta enfoca. ___________________________________________________________________________ Citao indireta de vrios autores, com indicao de autoria fora da sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ Em decorrncia dos processos constituintes de relativas verdades, o texto cientfico diferencia-se dos demais por vincular-se, obrigatoriamente, a determinada epistemologia (DOLLINGER, 1995; TIMMONS, 1978; VIDAL, 2003). ___________________________________________________________________________ Citao indireta de diversos documentos do mesmo autor, em anos distintos: para citaes de diversos documentos de mesma autoria, mencionados juntos e publicados em anos diferentes, a autoria citada uma vez s para todos os trabalhos, porm, com todas as datas em ordem crescente, separadas por vrgula. Exemplos: ___________________________________________________________________________ O problema de pesquisa pode ser em muitos casos, determinado por razes de ordem prtica (GIL, 1993, 1995, 1999).

De acordo com Reeside (1993, 1994) as coincidncias so marcadas pelo fluxo de interesse da demanda. ___________________________________________________________________________ Citao indireta de diversos documentos de vrios autores: para citaes de diversos documentos de vrios autores, mencionados simultaneamente, os autores seguidos da data da referida obra, devem ser separados por ponto-e-vrgula, em ordem alfabtica.

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Exemplo: ___________________________________________________________________________ Ela polariza e encaminha, sob a forma de demanda coletiva, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). ___________________________________________________________________________ Citao indireta de documentos do mesmo autor, no mesmo ano: as citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras minsculas, em ordem alfabtica, aps a data e sem espaamento, conforme a ordem da lista de referncias. Exemplos: ___________________________________________________________________________ Eventos (patrocnio de competies esportivas, atividades culturais e artsticas, congressos e feiras) (KOTLER, 2001a, p. 142). Empresas de MARKETING promovem eventos em determinados perodos, como as olimpadas, e aniversrios de empresas, nas principais feiras de negcios, em eventos esportivos e em espetculos artsticos (KOTLER, 2001b, p. 26). ___________________________________________________________________________ Citao indireta sem indicao de autoria fora da sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ E eles disseram globalizao, e soubemos que era assim que chamavam a ordem absurda em que dinheiro a nica ptria qual se serve e as fronteiras se diluem, no pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem nacionalidade (A FLOR..., 1995, p. 4). Na lista de referncias: A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, So Paulo, p. 4, 2 abr. 1995. ___________________________________________________________________________ 5.3 CITAO DE CITAO

a cpia de uma citao j existente na obra do autor consultado. S deve ser utilizada em caso de impossibilidade de acesso ao texto original.

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Citao de citao indireta, com indicao de autoria na sentena Exemplos: ___________________________________________________________________________ No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que comea com uma fixao ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear. Para Orlandi (1987 apud MEDEIROS, 2003), a legibilidade de um texto no depende s da boa formao de sentenas, da coeso textual, ou da coerncia, preciso considerar no mbito da legalidade, a relao do leitor com o texto e com o autor na interao que a leitura envolve. ___________________________________________________________________________ Citao de citao direta, com indicao de autoria fora da sentena Exemplo: ___________________________________________________________________________ ... o vis organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura poltica de 1937, preservado de modo encapuado na Carta de 1946. (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215). o autor da citao o autor citado por Segatto citado por

___________________________________________________________________________ 5.4 CITAO COM COINCIDNCIA DE AUTORES E DATAS

Quando houver coincidncia de sobrenomes de autores e datas, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes e, se mesmo assim coincidir, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: ___________________________________________________________________________ Na sentena De acordo com Jos Roberto Penteado (1995), ... Conforme afirma Joo Penteado (1995, p. 20), ...

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Fora da sentena (PORTER, M., 1989). (PORTER, A., 1999). (PENTEADO, Jos Roberto, 1995). (PENTEADO, Joo, 1995). ___________________________________________________________________________

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6 NORMAS PARA REFERNCIAS

Conforme a NBR/ABNT 6023:2002, a referncia se refere a um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, permitindo sua identificao individual. A referncia pode aparecer: no rodap; no fim de texto ou de captulo; em lista de referncias; antecedendo resumos, resenhas e recenses (trabalho de apresentao de uma obra literria). constituda de elementos essenciais e, quando necessrio, acrescida de elementos complementares: Elementos essenciais: so as informaes indispensveis identificao do documento e esto estritamente vinculadas ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo. Elementos complementares: so as informaes que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos. Os elementos essenciais e complementares so retirados do prprio documento. Quando isso no for possvel, utilizam-se outras fontes de informao, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes. Regras gerais de apresentao: a) Os elementos essenciais e complementares da referncia devem ser apresentados em sequncia padronizada; b) As referncias so alinhadas somente margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espao simples e separadas entre si por espao duplo. Quando aparecerem em notas de rodap, sero alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referncia, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espao entre elas3. c) A pontuao segue padres internacionais e deve ser uniforme para todas as referncias. As abreviaturas devem ser conforme a NBR 10522. d) O recurso tipogrfico (negrito, grifo ou itlico) utilizado para destacar o elemento ttulo deve ser uniforme em todas as referncias de um mesmo documento. Isto no se aplica s obras sem indicao de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada o prprio ttulo, j destacado pelo uso de letras maisculas na primeira palavra, com incluso de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilbicas.

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Nos casos de referncias antecedendo resumos, resenhas e recenses, como modalidades de trabalhos acadmicos, a UNIFAN opta pela justificao s margens.

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e) As referncias constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princpios. Ao optar pela utilizao de elementos complementares, estes devem ser includos em todas as referncias daquela lista. Para compor cada referncia, deve-se obedecer a sequncia dos elementos, conforme apresentados nos modelos a seguir.

Modelos de referncias

Referncias de livro de um autor SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes do autor. Ttulo: subttulo (se houver). Edio. Local de publicao: Editora, ano. Exemplos: ___________________________________________________________________________ DUARTE, Ronaldo. Cinema e educao. Belo Horizonte: Autntica, 2002.

GIL, Antnio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1993. 159 p.

O nmero de pginas do livro opcional, mas se colocado, deve aparecer em todas as referncias listadas.

A partir da segunda edio (2. ed.), esta indicao deve ser transcrita.

RODRIGUES, Silvio. Direito civil: direito das coisas. So Paulo: Saraiva, 2001. ___________________________________________________________________________ Referncias de livro de dois autores: os autores so indicados pelo ltimo sobrenome, em maisculas, seguido do prenome e outros sobrenomes, abreviados ou no. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vrgula, seguido de espao. Exemplos: ___________________________________________________________________________ SILVA, Joana; GOMES, Josir Simeone. Controle de gesto: uma abordagem contextual. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1999.

SILVA, J.; GOMES, J. S. Controle de gesto: uma abordagem contextual. 2. ed. So Paulo: Atlas, 1999. ___________________________________________________________________________

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Referncias de livro de trs autores: usa-se a mesma regra para referncias de livro de dois autores. Exemplos: ___________________________________________________________________________ BUFFA, E.; ARROYO, M.; NOSELLA, P. Educao e cidadania: quem educa o cidado. So Paulo: Cortez, 1987.

SOUZA, Donaldo Bello de; SANTANA, Marco Aurlio; LUIZ, Neise de. Trabalho e educao: centrais sindicais e reestruturao produtiva no Brasil. Rio de Janeiro: Quartet, 1999. ___________________________________________________________________________ Referncias de livro de mais de trs autores: grafa-se o sobrenome do primeiro autor, seguido da expresso et al. que significa e outros. Exemplos: ___________________________________________________________________________ GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Juizados especiais criminais: comentrios a Lei 9.099. 2. ed. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.

MESQUITA, A. J. de et al. Qualidade fsico-qumica e microbiolgica do leite cru bubalino. Goinia: CEGRAF, 2001. ___________________________________________________________________________ Referncias de captulo de livro: autor, ttulo do captulo, seguido da expresso In: e da referncia completa da obra. No final da referncia, deve-se informar a paginao ou outra forma de individualizar a parte referenciada. Exemplo: ___________________________________________________________________________ FREIRE, Paulo. Educao e Cidadania. In: TORRES, C. A.; GADOTTI, M. (Org.). Educao popular: utopia latino-americana. So Paulo: Cortez, 1994. p. 209-218. ___________________________________________________________________________ Referncias de mais de uma obra do mesmo autor: o nome do autor de vrias obras referenciadas sucessivamente, na mesma pgina, pode ser substitudo, na referncia seguinte primeira, por um trao sublinear (equivalente a seis espaos) e ponto.

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Exemplos: ___________________________________________________________________________ GIL, Antnio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1993.

______. Metodologia do ensino superior. So Paulo: Atlas, 2007.

So seis espaos de linha, seguidos de ponto, no lugar do nome do autor mencionado na referncia anterior.

RODRIGUES, Silvio. Direito civil: direito das coisas. So Paulo: Saraiva, 2001.

______. Direito privado. 3. ed. So Paulo: Atlas, 2003. ___________________________________________________________________________ Referncias com sobrenomes que indicam parentesco (Jnior, Sobrinho, Neto etc.) O parentesco deve acompanhar o ltimo sobrenome: Danilo Marcondes Filho: MARCONDES FILHO, D. Joo dos Reis da Silva Jnior: SILVA JNIOR, Joo dos Reis da. Marcos Antnio Neto: ANTNIO NETO, M. Exemplo: ___________________________________________________________________________ OLIVEIRA JUNIOR, Jos Alcebades de; LEITE, Jos Rubens Norato (Org.). Cidadania coletiva. Florianpolis: Paralelo, 1996. ___________________________________________________________________________ Referncias com sobrenomes ligados por hfen: o hfen deve ser mantido fazendo a ligao dos sobrenomes. Exemplo: ___________________________________________________________________________ ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Mtodo nas cincias naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. So Paulo: Pioneira, 2001. ___________________________________________________________________________ Referncias com responsabilidade intelectual destacada: feita pelo nome do responsvel, seguida da abreviao, no singular, do tipo de autoria: organizador (Org.), coordenador (Coord.), editor (Ed.) e compilador (Comp.).

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Exemplos: ___________________________________________________________________________ CARVALHO, Maria Ceclia Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientfica, fundamentos e tcnicas. 5. ed. So Paulo: Papirus, 1995.

FREIRE, Paulo. Educao e Cidadania. In: TORRES, C. A.; GADOTTI, M. (Org.). Educao popular: utopia latino-americana. So Paulo: Cortez, 1994. p. 209-218.

CICILLINI, G. A.; NOGUEIRA, S. V. (Org.). Educao escolar: polticas, saberes e prticas pedaggicas. Uberlndia: Edufu, 2002.

LOPES, Ignez Vidigal et al. (Org.). Gesto ambiental no Brasil: experincia e sucesso. Rio de Janeiro: FGV, 2002.

LUJAN, R. P. (Comp.). Um presente especial. Traduo de Sonia da Silva. 3. ed. So Paulo: Aquariana, 1993.

MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clnica. 4. ed. So Paulo: Savier, 1993. ___________________________________________________________________________ Referncias com Tradutor (Trad.), Prefaciador (Pref.), Revisor (Rev.), Ilustrador (Il.), entre outros: indica-se essa participao aps o ttulo da obra. Exemplo: ___________________________________________________________________________ JAEGER, Werner. Paidia: a formao do homem grego. Traduo de Artur M. Parreira. So Paulo: Martins Fontes, 1995. ___________________________________________________________________________ Referncias com autor-entidade: as obras de responsabilidade de entidades (rgos governamentais, empresas, associaes, congressos, seminrios etc.) tm entrada, de modo geral, pelo nome das mesmas por extenso. Exemplos: ___________________________________________________________________________ ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: informao e documentao: citaes em documentos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002.

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CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO, 10., 1979, Curitiba, Anais... Curitiba: Associao Bibliotecria do Paran, 1979. 3v.

UNIVERSIDADE DE SO PAULO. Catlogo de teses da Universidade de So Paulo, 1992. So Paulo, 1993. 467 p.

BRASIL. Secretaria de educao fundamental. Parmetros curriculares nacionais: terceiro e quatro ciclos do ensino fundamental: lngua portuguesa. Braslia, DF, MEC/SEF, 1998.BRASIL. Secretaria de educao fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil, Braslia, DF, MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministrio da Justia. Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. Declarao de Salamanca e linha de ao, Braslia, DF, CORDE, 1997. ___________________________________________________________________________

Referncias de trabalho de concluso de curso, dissertao e tese: sobrenome e nome do autor do trabalho, ttulo do trabalho, nmero de folhas, indicao do tipo de documento (tese, dissertao, trabalho de concluso de curso etc.), o grau, a vinculao acadmica, o nome da Instituio, o local e a data da defesa, mencionada na folha de aprovao (se houver). Exemplos: ___________________________________________________________________________ NAZAR, Maria de. Jogos e brincadeiras na educao infantil. 40 f. Trabalho de Concluso de Curso (Graduao)-Curso de Pedagogia, Faculdade Alfredo Nasser, Aparecida de Goinia, 2000.

ARAJO, U. A. M. Mscaras inteirias Tukna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indgena. 102 f. Dissertao (Mestrado em Cincias Sociais)-Fundao Escola de Sociologia e Poltica de So Paulo, So Paulo, 1986. ___________________________________________________________________________ Referncias de captulo de monografia, dissertao e tese: os elementos essenciais so: autor(es), ttulo da parte, seguidos da expresso In:, e da referncia completa do trabalho no todo, nmero de folhas, indicao do tipo de documento (tese, dissertao, trabalho de concluso de curso etc.), o grau, a vinculao acadmica (curso), o nome da Instituio, o local e a data da defesa, mencionada na folha de aprovao (se houver). No final da referncia devese informar a paginao ou outra forma de individualizar a parte referenciada, como por exemplo: cap. 3 ou p. 7-16.

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Exemplo: ___________________________________________________________________________ NAZAR, Maria de. Os jogos e a socializao da criana. In: Jogos e brincadeiras na educao infantil. 40 f. Trabalho de Concluso de Curso (Graduao)-Curso de Pedagogia, Faculdade Alfredo Nasser, Aparecida de Goinia, 2000. p. 10-15. ___________________________________________________________________________ Referncias de revista, no todo: ttulo da revista, local, editora e data de publicao. Exemplos: ___________________________________________________________________________ REVISTA ACADMICA UNIFAN. Aparecida de Goinia: Faculdade Alfredo Nasser, 2006.

REVISTA INTER-AO. Goinia: FE/UFG, 1975. ___________________________________________________________________________ Referncias de artigo ou ensaio de revista: autor, ttulo do artigo ou ensaio, ttulo da revista em negrito, local de publicao, numerao correspondente ao volume e/ou ano, fascculo ou nmero, paginao inicial e final e data. Exemplos: ___________________________________________________________________________ DARSIE, P. Perspectivas epistemolgicas e suas implicaes no processo de ensino e de aprendizagem. Unicincias, Cuiab, v. 3, p. 09-21, 1999.

FERREIRA, Bruna Milene. Ofcio do professor universitrio: o ethos do mestre. Revista Acadmica UNIFAN, Aparecida de Goinia, ano 3, n. 4, p. 203-217, 2006. ___________________________________________________________________________ Referncias de artigo de jornal: inclui comunicaes, editorial, entrevistas, recenses, reportagens, resenhas e outros. Os elementos essenciais so: autor(es) (se houver), ttulo, ttulo do jornal, local de publicao, data de publicao, seo, caderno ou parte do jornal e a paginao correspondente. Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do artigo ou matria precede a data. Exemplos: ___________________________________________________________________________ NAVES, P. Lagos andinos do banho de beleza. Folha de S. Paulo, So Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

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LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999. ___________________________________________________________________________ Referncias de documentos eletrnicos SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Ttulo: subttulo. Disponvel em: endereo eletrnico. Acesso em: data (dia, ms, ano). Referncias de artigo com autoria destacada em meio eletrnico Exemplos: ___________________________________________________________________________ ALECSANDER, Igor. Torne-se o alvo de seus clientes. Disponvel em: http://www.igpromo.com.br. Acesso em: 10 mar. 2005.

ALVES, Maria Regina; ARRUDA, Silvio Fernandes. Como fazer referncias: bibliogrficas, eletrnicas e demais formas de documentos. Disponvel em: http://www.bu.ufsc.br/ref.html. Acesso em: 1 dez. 2003. ___________________________________________________________________________ Referncias de artigo sem autoria destacada em meio eletrnico: ttulo do artigo (utilizar a primeira palavra do ttulo em caixa alta), nome da revista ou jornal, dados de identificao, endereo eletrnico e data de acesso. Exemplo: ___________________________________________________________________________ LDERES do PT discutem em SP propostas do partido para 2002. JB Online, Rio de Janeiro, 28 set. 2001. Disponvel em: http://www.jb.com.br. Acesso em: 28 set. 2001. ___________________________________________________________________________ Referncias de artigo de revista em meio eletrnico: autor (es), ttulo do artigo ou ensaio, ttulo da revista em negrito, local de publicao, numerao correspondente ao volume e/ou ano, fascculo ou nmero, data, endereo eletrnico e data de acesso. Obs.: Em alguns casos no so oferecidos na rede dados tais como: volume, ano, nmero etc., quando isso ocorrer possvel informar apenas a data da revista. Exemplos:

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___________________________________________________________________________ ARRUDA, Maria Ceclia Coutinho; NAVRAN, Frank. Indicadores de clima tico nas Empresas. Revista de Administrao de Empresas, So Paulo, v. 40, n. 3, jul./set. 2000. Disponvel em: http://www.era.com.br/era/artigos_on_line.htm. Acesso em: 28 set. 2001.

POTTER, Don. A ameaa que vem de baixo. HSM Management, jan./fev. 2005. Disponvel em: http://www.hsmanagement.com.br. Acesso em: 15 mar. 2005. RIBEIRO, P. S. G. Adoo brasileira: uma anlise sciopoltica. Dataveni@, So Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponvel em: . Acesso em: 10 set. 1998. ___________________________________________________________________________ Referncias de artigo de jornal em meio eletrnico: autor (es), ttulo do artigo ou ensaio, ttulo do jornal em negrito, local de publicao, data, endereo eletrnico e data de acesso. Exemplo: ___________________________________________________________________________ PESSOA, Maurcio. Eles esto a, tensos e nervosos. Estado de Minas, Belo Horizonte, 15 mar. 2000. Disponvel em: http://www.alvarojornais.cjb.net. Acesso em: 16 mar. 2000. ___________________________________________________________________________ Referncias com autor-entidade em meio eletrnico: as obras de responsabilidade de entidades (rgos governamentais, empresas, associaes, congressos, seminrios etc.) tm entrada, pelo nome das mesmas por extenso. Acrescenta-se ao final o endereo eletrnico e a data de acesso. Exemplo: ___________________________________________________________________________ BRASIL. Ministrio da Justia. Departamento de proteo e defesa do consumidor. Cartilha do consumidor. Braslia, 1999. Disponvel em: . Acesso em: 16 set. 2009. ___________________________________________________________________________

Referncias de dissertao em mei