HenriqueMagalhães - WordPress.com · 2012. 3. 14. · Em1960tentouseorganizara...
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Henrique Magalhães
Fanzine no mundo
Fanzines e HQtrônicas
The Comet, primeiro fanzine de ficção cien;fica. Ray Palmer e Walter Dennis, para o Science Correspondance Club, em maio de 1930. Palmer tornou-‐se editor de Amazing Stories.
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The Comet, boleKm de fãs,
produção amadora
Inspirado em The Time Travellar, Jerome Siegel criou Science Fic4on, em 1932. Siegel seria um dos criadores do Superman.
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Primeira aparição do Superman, na Ac4on Comics
Há consenso sobre a criação do termo fanzine. Pioneirismo atribuído a Russ Chauvenet, em 1940, em seu boleKm Detours. Mais tarde, criaria o termo prozine.
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Jam, suplemento da revista Chiclete com
Banana
Os aficionados de todo o mundo passaram a produzir seus próprios fanzines. No Reino Unido lançou-‐se Novae Terrae, por Maurice Handon e Dennis Jacques, para a Science FicKon League. A primeira edição do fanzine saiu em março de 1936.
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Novae Terrae, fanzine que deu início à produção inglesa
Em 1960 tentou-‐se organizar a produção dos fanzines num movimento. Dick Lupoff, um dos editores do fanzine Xero, convidava os fãs a se unir e editar suas próprias publicações. Fundou-‐se a APA – Amateur Publisher's AssociaKon.
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Fanzine Xero, mobilizador dos fãs
Giff-‐Wiff, primeiro fanzine francês de quadrinhos, foi lançado em julho de 1962. Com ele tem início a análise críKca aos quadrinhos, que não pararia mais.
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Giff-‐Wiff, começou com um mero boleKm
Giff-‐Wiff era o boleKm do Club des Bandes Dessinées, que viria se transformar no Centre d'Etudes des Lifératures d'Expression Graphique, promovendo a criação de associações na Suíça, Espanha e Bélgica.
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O fanzine transformou-‐se numa revista de estudos
De mero boleKm, Giff-‐Wiff logo se tornou numa luxuosa revista reunindo intelectuais da importância de Francis Lacassin, Remo Forlani e Alain Renais. Giff-‐Wiff durou 23 números, dando sequência a Phénix, revista internacional de HQ.
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Os quadrinhos ganharam status de Arte com os fanzines franceses
Em 1964 surge Zine-‐Zone, que Knha contato com os fanzines estadunidenses e do Reino Unido. O fanzine divulgava na França Comic Cruzader e Witzend, dois dos maiores fanzines dos Estados Unidos da América.
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Comic Crusader era editado por Steve Ditko
Duas versões do fanzine Witzend, que mostram sua evolução gráfica.
O fanzine trazia quadrinhos underground e publicava
a obra de Wallace Wood.
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Em 1964 Jacques Glénat lança Schtroumpf, no início um boleKm de 16 páginas voltado para a críKca e atualidade dos quadrinhos.
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A evolução gráfica do Schtroumpf
Em seguida, Schtroumpf transformou-‐se numa revista com aspecto profissional, alcançou um vasto público, organizando encontros com autores.
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Schtroumpf, subdenominado “les cahiers de la bande dessinée”
Os anos 1970 viram surgir na França Krukuk, Zinograph, Alfred, Underground Comics, Comics e Loesh, com aparência e qualidade de revistas especializadas. Mas os fanzines mais artesanais também eram produzidos, a exemplo de Sammy e Biblipop.
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Os fanzines franceses originaram as revistas especializadas
Fanzinothèque de PoiKers, por Didier Bourgoin, em setembro de 1989. Primeira do gênero na Europa, com fanzines gráficos, de histórias em quadrinhos e de rock.
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Fanzinothèque de PoiKers, foto de Fernanda Meireles
A França apresentou fanzines de qualidade excepcional, a exemplo de PLGPPUR (Plein La Gueule Pour Pas Un Rond) e Bulles Dingues! PLG era editado em Montrouge, nos arredores de Paris, por Philippe Morin e companheiros.
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PLG foi um dos mais notáveis fanzines franceses
Bulles Dingues! era produzido em Grenoble, sob a coordenação de Michel Jans. Fanzines são editados por associações de estudo e promoção das histórias em quadrinhos, como foi o caso desses dois.
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Os melhores fanzines contavam com apoio insKtucional
Em Portugal surgiu O Melro, em 1944, por José Garcês. Revista artesanal colorida à mão. Na década de 1970 sairam Yellow Kid, Quadrinhos, Aleph. Nos anos 1980 se destacaram Eros, Dossier Top Secret, Cruzeiro do Sul, Clubedelho, Nemo e Banda.
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Banda, por Rui Brito, João Simões e Jorge Deodato, ganhou quatro troféus Mosquito como melhor fanzine português.
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Rui Brito criaria em seguida as Edições Polvo
Ritmo, boleKm do Grupo de Admiradores da Banda Desenhada, de Faro, alcançou grande projeção. Lançado em 1981, chegou a 51 edições e 600 assinantes. Dossier Top Secret, de Victor Borges, também teve destaque no cenário dos fanzines portugueses.
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Dossier Top Secret e Ritmo, o vigor dos
fanzines portuguess
Os quadrinhos na Bélgica ganharam o fanzine Ran-‐tan-‐plan, editado por André Leborgne para o Clube des Amis de la Bande Dessinée. Ran-‐tan-‐plan mais parecia uma revista profissional, com arKgos, entrevistas, dossiês e reedições de HQ.
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A Bélgica tem grandes autores de quadrinhos
Na Holanda os fanzines se dedicavam aos quadrinhos nacionais, sendo StripschriY um dos mais representaKvos. Tiveram presença marcante também Lambiek, Comindex, Heck Meck, Ora Pannera e Witzend.
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Zozolala, no final dos anos 1980, chegava a sair com sete mil exemplares distribuídos gratuitamente. A cada número, Zozolala se dedicava à obra de um autor, além de recensear o mercado editorial holandês e estadunidense.
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Zozolala conKnua como um importante fanzine holandês
Entre os alemães notamos Ast Informa4on, SF World Actuell, Stellar. Um dos melhores fanzines suecos e europeus foi Bild & Bubbla, editado por Per Andersson.
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Bild & Bubbla é um dos melhores
fanzines europeus
Dentre os fanzines italianos encontram-‐se Fantascienza Minore, Comics Club e Comics World, além dos boleKns publicados pela ANAF, organização oficial de HQ.
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Destaque para o fanzine italiano Fantascienza Minore
Vem da Espanha Cuto, “Bole;n español del comic”, órgão oficial do Centro de Expresión Gráfica de San SebasKán, de 1967. Nos anos 1980 Kvemos El Rey Del Auto-‐pista e Solo para Locos.
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Cuto Knha como responsável o pesquisador Luís Gasca
Na Espanha também se destacaram Heroes de la Calle e El Bole]n, este úlKmo repleto de entrevistas, arKgos e várias seções dirigidas aos colecionadores.
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El Bole]n era muito querido pelos fãs
No Japão, Osamu Tezuka, criador do personagem Astro Boy, editava COM, um volumoso fanzine de trezentas páginas com arKgos sobre quadrinhos e FC.
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COM presKgiava os quadrinhos japoneses
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