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HERINGER ANUNCIA CRESCIMENTO NO TRIMESTRE DE 29% DA RECEITA BRUTA, 48% DO EBITDA AJUSTADO E DE 16% NO LUCRO LÍQUIDO PARA O 4T07. PARA O ANO, ESTE CRESCIMENTO FOI DE 59% NA RECEITA BRUTA, DE 140% NO EBITDA AJUSTADO E DE 135% NO LUCRO LIQUIDO AJUSTADO. São Paulo, 25 de Fevereiro de 2008 – Fertilizantes Heringer (Bovespa FHER3) anuncia hoje os resultados do quarto trimestre de 2007.
DESTAQUES DO PERÍODO (4T07 e 2007)
Crescimento de 29% da receita bruta no trimestre e 59% no ano. A receita bruta de vendas do
trimestre foi de R$ 834 milhões, contra R$ 649 milhões do 4T06, enquanto que no ano o faturamento
somou R$ 2, 305 milhões contra R$ 1,454 milhões de 2006.
Crescimento de 48% do EBITDA ajustado no trimestre e 140% no ano. O EBITDA alcançou
R$59,6 milhões no 4T07, representando crescimento de 48% em relação ao EBITDA do 4T06. No ano
de 2007 o EBITDA ajustado atingiu R$ 125,3 milhões, ficando 140% acima do EBITDA ajustado de
R$52,2 milhões de 2006. A margem EBITDA ajustada subiu de 6,3% para 7,3% no trimestre e de 3,7%
para 5,5% no acumulado do ano. (1) (3)
Crescimento de 16% do Lucro Líquido no trimestre e 135% no ano. No quarto trimestre o Lucro
Líquido cresceu 16% em relação ao mesmo período do ano passado, subindo de R$ 31,4 milhões para
R$ 36,4 milhões O Lucro Líquido ajustado (2)
em 2007 somou R$ 84,8 milhões, representando uma
margem líquida de 3,8%, 130 pontos base maior que a margem de 2006 que foi de 2,5%.
Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas. No trimestre, as despesas com vendas, gerais e
administrativas, como percentual da receita líquida, recuaram 50 pontos base, de 7,9% no 4T06 para
7,4% no 4T07. No ano, essa redução foi de 150 pontos base, passando de 9,8% em 2006 para 8,3%
em 2007.
Crescimento de 3% do volume vendido. No trimestre, o volume entregue de fertilizantes aumentou
de 1.054 mil toneladas para 1.085 mil toneladas, enquanto o mercado caiu 9% no mesmo período
devido à alteração na sazonalidade do negócio. No ano o mercado cresceu 17% e a companhia 33%,
comparado com 2006.
Crescimento de Market Share. A Heringer atingiu 15,2% de market-share nacional no trimestre
contra 13,4% no 4T06. No ano, o Market-Share foi de 13,2%, 150 PB mais alto em relação a 2006 que
foi de 11.7%.
Aumento da base de clientes. A base de clientes cresceu 8% no trimestre e 13% no ano, com
crescimento em todas as regiões do país.
Inauguração de nova unidade própria e arrendamento de nova unidade no Sul. Conclusão da
fábrica de Ourinhos-SP e arrendamento de nova unidade em Porto Alegre-RS, atingindo a marca de
15 unidades industriais e capacidade de produção anualizada de mais de 3,5 milhões de toneladas.
Aumento nas vendas dos Produtos Especiais. Crescimento de vendas acima da média, dos
produtos especiais, que aumentaram sua participação no volume total vendido de 20% em 2006 para
22% em 2007 para ambos, trimestre e ano.
Teleconferências 4T07 27 de Fevereiro de 2008 Português 10h00 (8:00 am U.S. EST) Tel: +55 (11) 2188-0188 Código: Fertilizantes Heringer
(1) (2) e (3) – para detalhes, favor ver página 2
Inglês 12h00 (10:00 am U.S. EST) Tel: +1 (973) 935-8893 Código: 32398965
Relações com Investidores
Tel: +55 (19) 3322-2292 [email protected] Site de Relações com Investidores: www.heringer.com.br/ri
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DESTAQUES FINANCEIROS DO 4° TRIMESTRE (em milhões de Reais)
4T06 %RL 4T07 %RL ∆% ∆ PB
Receita Bruta 648,5 833,8 28,6
Receita Líquida 636,9 100,0% 819,8 100,0% 28,7
CPV (556,1) -87,3% (724,1) -88,3% 30,2 100
Lucro Bruto (Ajustado “Pro-forma”) (1) 81,6 12,8% 108,9 13,3% 33,5 50
SG&A (50,7) -7,9% (60,5) -7,4% 19,3 -50
Lucro Líquido Ajustado (2) 31,4 4,9% 36,4 4,4% 15,9 -50
EBITDA Ajustado (1) e (3) 40,3 6,3% 59,6 7,3% 47,9 100
DESTAQUES FINANCEIROS DO ANO 2007 (em milhões de Reais)
2006 %RL 2007 %RL ∆% ∆ PB
Receita Bruta 1.454,4 2.305,4 58,5
Receita Líquida 1.426,0 100% 2.260,8 100% 58,5
CPV (1.273,4) -89,3% (2.017,2) -89,2% 58,4 -10
Lucro Bruto (Ajustado “Pro-forma”) (1) 156,5 11,0% 274,6 12,1% 75,5 110
SG&A (139,8) -9,8% (186,7) -8,3% 33,5 -150
Lucro Líquido Ajustado (2) 36,1 2,5% 84,8 3,8% 134,9 130
EBITDA Ajustado (1) e (3) 52,2 3,7% 125,3 5,5% 140,0 180
(1) Com o intuito de demonstrar mais apropriadamente sua efetiva margem operacional, a empresa está
promovendo reclassificação, em base ―pro-forma‖, do ganho com a variação cambial (apreciação da
moeda local em relação ao dólar) sobre os estoques efetivamente vendidos no período, lançado
atualmente, nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis brasileiras
BRGAAP na linha de Receitas Financeiras. A reclassificação foi de R$ 13,2M no 4T07 e R$ 0,9M no 4T06,
para o ano foi de R$ 30,9M em 2007 e 3,9M em 2006.
(2) Ajustes extraordinários – Efeito no Lucro Líquido
2007 - Excluindo R$ 7,3 milhões líquidos do IR (R$ 11,1 milhões antes do IR) de despesas referentes à oferta pública de ações da Companhia ocorridas no 1° semestre de 2007
2006 – Receita não recorrentes de ganho de ação de COFINS (reversão da reserva contábil) e mudança no critério de cumprimento de metas das bonificações de fornecedores no exterior, em dezembro 2006, totalizando R$9,4 milhões, já líquidos de IR.
(3) Ajustes extraordinários – Efeito no EBITDA
2007 - Excluindo R$ 11,1 milhões de despesas referentes à oferta pública de ações da Companhia.
2006 – Receitas não recorrentes no valor de 10,4 milhões (reversão de reserva de COFINS de R$ 6,4 milhões e ajuste no critério de cumprimento de metas das bonificações de fornecedores no exterior. Impacto positivo de R$ 4,0M no 4T06.
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DESTAQUES DO PERÍODO
Evolução de Mix de Vendas por Cultura
O Mercado de Fertilizantes no Brasil cresceu 17% em 2007. No 4T07, entretanto, houve uma redução de
9%. Esta redução é explicada pela alteração na sazonalidade histórica do mercado, que neste ano,
antecipou uma parte de suas compras especialmente soja no primeiro semestre.
No caso da Heringer, não houve redução de volume no 4T07, mas sim, um crescimento de 3%, quando
comparado ao 4T06. No ano, o crescimento do volume foi de 33%, bem acima do mercado, o que permitiu
à companhia aumentar seu market-share 13,4% para 15,2% no trimestre e de 11.7% para 13.2% no ano.
O crescimento do volume entregue de fertilizantes foi puxado principalmente pela ampliação do uso nas
culturas de milho, soja e cana-de-açúcar.
Abaixo, observa-se o mix de vendas por cultura da Heringer, na comparação dos trimestres e do ano:
Mix por culturas – em milhares de toneladas
534,4
593,5
442,8 435,5
706,9 641,4 203,5
160,5
603,2
551,6
515,6
336,8
2007
2006
207,4
177,5
162,3 189,8
186,9 181,8 60,7
48,2
278,9
269,8
199,6
176,4
4T07
4T06 Σ 1.053,9
Σ 1.085,4
Σ 2.461,6
Σ 3.264,1
20% 15% 18% 5% 25% 17%
17% 16% 17% 6% 26% 18%
22% 18% 18% 6% 22% 14%
22% 18% 20% 6% 18% 16%
+3%
+33%
Cana Outros Soja Reflorestamento MilhoCafé
Cana Outros Soja Reflorest. MilhoCafé
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Crescimento da Base de Clientes
A Heringer obteve crescimento expressivo de sua base de clientes, que atingiu mais de 31 mil clientes
ativos em 2007. Este crescimento é fruto da expansão das áreas de atuação da companhia, com a
construção e arrendamento de novas unidades misturadoras, especialmente nas regiões de atuação mais
recente. O fortalecimento da base de clientes é um elemento importante para a manutenção do
crescimento sustentável da companhia nos próximos anos.
15.14016.115
23.234
25.044
1.493 1.8312.132 3.198
535 757 1.0991.547
663
620
1.023
1.268
4T06 4T07 2006 2007
Sul
Sudeste
Norte e Nordeste
Centro
Σ 17.831
Σ 19.323
Σ 27.488
Σ 31.057
+ 8%
+ 13%
(+ 24%)
(+ 8%)
(+ 41%)
(+ 50%)
Ano
5
Evolução do Market-Share
O market-share da Heringer no mercado nacional em 2007 atingiu 15,2% no trimestre e 13,2% no ano de
2007, contra um market-share de 13,4% no 4T06 e 11,7% no ano passado. Este resultado é fruto das
ações estratégicas e comerciais da companhia, como aumento do número de unidades misturadoras,
localização estratégica das nossas unidades, contato próximo com os produtores rurais, oferta de serviços
agregados e ampliação do leque de produtos especiais.
11,7%
13,2%
06 07
27,6%
29,9%
29,7%
1,8%
11,0%
Consumo Brasileiro por
Região:
Mercado Brasileiro:
24.609 mil toneladas
Nota: para cálculo do Market Share, não são consideradas vendas de 7,7 mil ton para o Paraguai
13,2%
9,2%
12,7%
12,1%
15,2%
11,8%
13,4%
12,7%
1° Tri 2° Tri 3° Tri 4º Tri
2006 2007
+ 150 PB
Fonte: Anda e Heringer
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Capacidade de Produção
A capacidade de produção anual sazonalisada (1)
evoluiu adequadamente, suportando crescimento da
demanda. Atingimos uma capacidade de produção sazonalisada por volta de 3,5 milhões de toneladas, em
comparação a 3,0 milhões no final de 2006. No quarto trimestre concluímos as obras na unidade de
Ourinhos, que já foi inaugurada e encontra-se em operação. Além disso, arrendamos outra unidade, em
Porto Alegre, inaugurando assim uma unidade em um Estado estratégico para o crescimento da
companhia. Ao longo do ano, realizamos vários investimentos, entre construção de novas unidades e
expansão de outras já existentes, que se traduziram no aumento de aproximadamente 19% de nossa
capacidade instalada, abrindo espaço para o crescimento de nossa oferta ao mercado.
Capacidade de Produção em milhares de toneladas
2006 1T07 2T07 3T07 9M07 4T07 2007
11 Unidades 13 Unidades 15 Unidades
+60+178
+144+184
2.9773.360
3.544
Integralização da
capacidade de Bebedouro (1)
Rio Brilhante e Bom
Jesus de Goiás
Expansões Manhuaçú
e Três Corações
Novas unidades:
unidade própria em Ourinhos - SP e
arrendada em Porto
Alegre - RS
(1) Capacidade de Produção Ajustada à Sazonalidade: Para determinarmos a capacidade de produção de nossas unidades de produção, consideramos a sazonalidade existente na demanda por fertilizantes e estabelecemos um índice de utilização da capacidade nominal instalada em cada unidade. Nesse contexto, o mês de maior volume de entrega representa o índice 1, sendo que o índice nos demais meses é estabelecido dividindo o volume de entregas daquele mês pelo volume de entregas do mês que representa o índice 1. Os índices aplicados para obtenção da Capacidade de Produção Ajustada à Sazonalidade representam a média dos últimos seis anos. Sendo assim, a capacidade de produção de cada unidade de produção poderá sofrer alteração, caso haja mudança na distribuição do volume de produção ao longo do ano. Ao final trabalhamos com um índice de 85,0% de aproveitamento da capacidade instalada, em função principalmente das paradas não programadas.
7
Produtos Especiais
A estratégia da companhia de aumentar a participação dos produtos especiais no volume total entregue
apresentou resultados, sendo que neste 4T07 o volume vendido de produtos especiais foi 22% do total,
enquanto que no 4T06 essa relação era de 20%. No ano, a participação dos produtos especiais também ficou
em 22% do total vendido, enquanto que em 2006 essa participação era de 20% do volume.
844 851
1.9732.539
210 235
488
725
4T06 4T07 2006 2007
Convencional Especial
80%
20%
78%
22%
80%
20% (1)
78%
22%
Σ 1.054 Σ 1.086
Σ 2.461
Σ 3.264
+ 12%
+ 1%
+ 3%
+ 49%
+ 29%
+ 33%(em milhares de toneladas)
(1) Critério de medida alterado de receita bruta para volume entregue. Pelo critério anterior, produtos especiais representaram 18% em 2006
Produtos em destaque:
8
Mercado em 2007 e Perspectivas para 2008
O mercado de fertilizantes teve um crescimento de 17% em volume, comparado ao ano de 2006. Este
aumento de volume foi impulsionado pelo alto preço das commodities internacionais devido a uma série de
fatores que serão apresentados mais adiante. Este importante aumento de demanda não se limitou apenas
ao Brasil e pressionou os preços internacionais das matérias primas, principalmente dos fertilizantes
potássicos e fosfatados, já que a oferta dos mesmos demora mais tempo para responder à demanda,
necessitando de investimentos significativos e demorados. No quarto trimestre de 2007, este movimento
de altas continuou, em ambos os lados, da oferta e demanda.
Evolução dos Preços internacionais em 2007
200
300
400
500
600
25/1
25/2
25/3
25/4
25/5
25/6
25/7
25/8
25/9
25/1
0
25/1
1
US$ por Ton
MAP (C&F) + 106%
TSP (FOB) + 122%
KCL (C&F) + 89%
2007
100
150
200
250
300
350
400
25/1
25/2
25/3
25/4
25/5
25/6
25/7
25/8
25/9
25/1
0
25/1
1
US$ por Ton
Uréia (FOB) +37%
Nitrato (FOB) +88%
Sulfato (C&F) +81%
2007 Uréia a granel – Yuzhny, Nitrato a granel – Black sea, Sulfato de Amônia a granel – Brasil, MAP a granel – Brasil
TSP a granel – África, Potássio – MOP a granel - Brasil
Fonte: The Market
9
Matérias Primas
A Indústria de Uréia operou no limite da capacidade. Para 2008, expectativa é de um mercado apertado
com aumento de demanda na Índia e indefinição nas exportações da China.
O mercado de fosfatados deve ficar apertado em 2008, limitado pela produção de rocha fosfática e
pressionado pelos elevados custos de enxofre e amônia.
Em resumo, as principais cadeias operaram no limite da capacidade instalada a taxas próximas ou maiores
que 90%.
127,3130,6
136,0
121,6126,2
130,1
2006 2007 2008
Oferta/ Demanda Mundial – Nitrogênio (N)
35,0
37,7
39,8
34,6
36,4
38,5
2006 2007 2008
Oferta/ Demanda Mundial –
Acido Fosfórico (P2O5)
Já para o mercado de cloreto de potássio, é esperado apenas um aumento marginal na capacidade
produtiva, perpetuando assim, as condições de escassez observadas em 2007.
Oferta/ Demanda Mundial – Potássio-KCL(K2O)
37,4 38,9 39,2
30,8 32,9 34,4
2006 2007 2008
Fonte: IFA
Unidade: Milhões de toneladas de nutrientes
10
Commodities
As commodities viveram um ciclo de preços extremamente favorável em 2007. A alta nos preços foi mais
evidente nos grãos, especialmente soja e milho, que vivenciaram um verdadeiro ―boom‖ nos seus preços
nacionais e internacionais.
Esta alta nos preços está intimamente relacionada com alguns fatores como a intensa urbanização chinesa
e o aumento da renda e da população mundial, a utilização grãos para programas de bioenergia (etanol), a
queda dos estoques globais de cereais e da limitação da área cultivável em outros países, entre outros.
Grãos: Milho, Soja, Trigo
Softs: Café, Açúcar, Laranja
Fonte: IFA e Reuters
Num estudo realizado, pegando dados trimestrais desde 1995, compara-se o crescimento do PIB com o
preço das commodities agrícolas nos EUA e na China. No gráfico abaixo, pode-se observar uma
correlação mais forte entre preço das commodities e crescimento do PIB na China do que nos EUA.
Taxa de crescimento China (%)
Pre
ço
de
Co
mm
od
itie
s
ag
ríc
ola
s (
jan
/95
=1
00
)
Taxa de crescimento EUA (%)
Pre
ço
de
Co
mm
od
itie
s
ag
ríc
ola
s (
jan
/95
=1
00
)
Fonte: Rosenberg e Associados
11
Mercado
Para 2008, a perspectiva é de continuidade no crescimento do mercado. Acreditamos que o balanço entre
a oferta e demanda das matérias primas de fertilizantes, observado em 2007, devera ocorrer também em
2008 considerando que os produtores da cadeia NPK estão operando no limite de sua capacidade com
previsão marginal de incremento para 2008.
Projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento suportam esta expectativa de volume,
através de uma renda agrícola 6,8% maior do que em 2007. Segundo o Ministério, a renda agrícola
projetada para 2008 é de R$ 127,3 Bilhões, terceira maior dos últimos 20 anos, perdendo apenas para
2003 e 2004, quando o câmbio contribuiu para a renda do produtor.
Neste momento, espera-se um volume de vendas de 25,5 milhões de toneladas, representando um
crescimento de aproximadamente 4% sobre o ano de 2007. A Companhia revisará esta expectativa de
volume trimestralmente.
Volume por Cultura (milhões de ton) Volume por Região (milhões de ton)
6.2 6.9 7.4 7.5
6.0 5.67.3 7.7
5.5 5.8
6.87.02.1
2.3
2.72.8
0.50.4
0.40.4
2005 2006 2007 2008E
Norte 15,0%
Nordeste +5,4%
Sul +3,0%
Centro Oeste +4,5%
Sudeste +2,0%7.5 7.1 8.0 8.4
3.1 3.54.6 4.8
4.5 4.5
5.35.4
2.9 3.3
3.63.7
1.4 1.6
1.71.7
0.81.0
1.4 1.5
2005 2006 2007 2008E
Algodão +7,1%
Café +0,0%
Cana +2,8%
Outros +1,9%
Milho +4,3%
Soja +5,0%
Legenda: E = alocação por cultura e regiões estimada
Σ 25,5
Σ 20,2 Σ 21,0
Σ 24,6Σ 25,5
Σ 20,2Σ 21,0
Σ 24,6+ 4,0+ 17,1%
+ 3,7%
+ 4,0%+ 17,1%
+ 3,7%
Fonte: ANDA para os anos 2004, 2005 e 2006 | Estimativas 2007 e 2008– Heringer / Mercado
12
Sazonalidade A distribuição do volume de vendas em 2007 foi de 38% no primeiro semestre e 62% no segundo.
Para 2008 acreditamos numa sazonalidade parecida com o ano de 2007, devido à antecipação de
compras por parte dos produtores de soja, e por causa da safrinha de milho, mais forte e tecnificada.
19% 19%
33%29%
1° Tri 2° Tri 3° Tri 4° Tri
Mercado 2004 a 2006 (1)
(1) Fonte: ANDA | Média dos últimos três anos (2004, 2005 e 2006)(2) Fonte: Heringer
Mercado 2007 (1)
Heringer 2007(2)
31%
69%
38%
62%
37%
63%
15% 16%
35% 34%
1° Tri 2° Tri 3° Tri 4° Tri
18% 19%
30% 33%
1° Tri 2° Tri 3° Tri 4° Tri
13
RESULTADOS FINANCEIROS
Receita Bruta de Vendas
No 4T07, tivemos receita bruta, 29% superior ao ano de 2006, totalizando R$ 834 milhões de Reais.
Parte deste aumento pode ser
explicado por um preço médio de
vendas 24,8% superior ao do mesmo
período do ano passado.
O restante do aumento de receita
decorre do aumento de volume de 3%
em relação ao 4T06, chegando a
1.085 milhões de toneladas vendidas.
O aumento dos preços está em linha
com a política e capacidade de
repasse dos aumentos de preços das
matérias primas no mercado.
No ano, a Heringer teve um aumento
de 33% no volume vendido (59% no
faturamento) em relação a 2006,
quase o dobro do crescimento do
mercado
Este aumento foi fomentado pelas
novas unidades operacionalizadas em
2007, que permitiram a Heringer
acessar mercados novos com
competitividade e estrutura de
distribuição adequadas.
2.305
649834
1.6451.308 1.454
2004 2005 2006 2007 4T06 4T07
+ 11%
+ 59%
+ 29%
-20%
3.264
1.054 1.085
2.4611.9932.202
2004 2005 2006 2007 4T06 4T07
+23%
+ 3%
+33%
-9%
Receita Bruta de Vendas (em R$ milhões)
Volume de Vendas (em mil toneladas)
14
Lucro Bruto Ajustado (em R$ milhões e como % Receita Líquida)
152,6
243,6
80,895,7
108,9
81,6
274,6
156,5
2006 2007 4T06 4T07
+ 75%
+ 33%
Após reclassificação “Pro forma”
10,7% 10,8%
12,7%11,7%
13,3%12,8%12,1%
11,0%
2006 2007 4T06 4T07
+110PB
Após reclassificação “Pro forma”
+50PB
O Custo (corrigido pela variação cambial positiva) por tonelada sofreu um aumento 24,3%, devido
essencialmente ao aumento dos custos de matéria prima. Mesmo assim, a Heringer conseguiu melhorar
sua margem bruta de vendas, demonstrando, neste período, capacidade de repasse ao mercado.
Com o intuito de demonstrar mais
apropriadamente sua efetiva margem
operacional, a empresa está
promovendo reclassificação, em base
―pro-forma‖, do ganho com a variação
cambial (apreciação da moeda local
em relação ao dólar) sobre os
estoques efetivamente vendidos no
período, lançado atualmente, nas
demonstrações financeiras elaboradas
de acordo com as práticas contábeis
brasileiras BRGAAP na linha de
Receitas e Despesas Financeiras.
Essa reclassificação foi de:
- R$ 13,2M no 4T07 e R$ 0,9M no
4T06
- R$ 30,9M em 2007 e R$ 3,9M em
2006
Vale ressaltar, que a reclassificação
―pro-forma‖ entre grupos, acima
mencionada, não impacta o resultado
do lucro líquido.
15
Despesas Operacionais
- Com Vendas (em R$ milhões e como % da Receita Líquida)
107,9
148,7
42,2 48,9
2006 2007 4T06 4T07
+ 16%
7,6%6,6% 6,6% 6,0%
2006 2007 4T06 4T07
- 100 PB - 60 PB
- Gerais e Administrativas (em R$ milhões e como % da Receita Líquida)
31,937,9
8,5 11,6
2006 2007 4T06 4T07
+ 19%
+ 36%
2,2%1,7%
1,3% 1,4%
2006 2007 4T06 4T07
+ 10 PB- 50 PB
As despesas com vendas são
essencialmente, despesas com fretes
e comissões sobre vendas.
Houve um aumento no valor das
mesmas por causa de um volume
maior de vendas e receita, no entanto,
ao analisar o valor como percentual da
receita líquida, percebe-se uma queda
relativa dessas despesas, devido a:
- Ganho de eficiência e
- Diluição numa receita maior
As despesas administrativas
aumentaram essencialmente pela
expansão das nossas áreas de
atuação.
16
EBITDA Ajustado (em R$ milhões e como % da Receita Líquida)
Assim como no lucro bruto, é importante contemplar alguns ajustes para mostrar mais adequadamente a
melhora no desempenho operacional da companhia, uma vez que alguns ganhos não recorrentes
ocorridos no 4T06 e do ganho com a variação cambial impactaram o EBITDA.
40,3
49,8
59,6
46,4
- 10,4
+0,9
13,2
4T06 Pis/Cofins
83,3
58,6
11,1
52,2
30,9
58,6
125,3
2006 2007
+ 140%
+ 48%
4 T06Ajustado
4 T07Ajustado
Itens extraordinários 2006 (COFINS/Bonificações)
Reclassificação “Pro-Forma” de VC
Item extraordinário 2007 (Despesas com IPO)
No 4T06 houve um ganho de uma
ação judicial referente à COFINS
gerando uma reversão de reserva
contábil no valor de R$ 10,4M,
sendo R$ 6,4 milhões não financeiro
e R$ 4,0 milhões financeiro abaixo
do ebitda.
Em dezembro de 2006 houve uma
mudança no critério de cumprimento
de metas das bonificações de
fornecedores no exterior,
Impactando o EBITDA positivamente
em R$ 4,0 milhões.
O EBITDA ajustado do 4T07 foi de
R$ 59,6M e de R$ 125,3M para
2007:
- excluindo as despesas não
recorrentes de R$ 11,1M com IPO,
incorridas no primeiro semestre
- e com a reclassificação entre
grupos de R$ 30,9M, referente ao
ganho de variação cambial sobre
estoques vendidos no período.
17
Lucro Líquido Ajustado (em R$ milhões e como % da Receita Líquida)
31,4
63,5
77,536,1
(40,3)
36,4
4 5,5
84,8
4 0 ,8
2004 2005 2006 2007 4T06 4T07
+ 190%
+ 135%
+ 16%
- 163%
4,4%
-3,1%
2,5%
3,8%4,0%
4,9%
2004 2005 2006 2007 4T06 4T07
+130PB -50 PB
Itens extraordinários 2006 - (COFINS R$6,7 milhões / Bonificações R$ 2,6 milhões, ambos após IR)
Reclassificação “Pro-Forma” de VC
Item extraordinário 2007 (Despesas com IPO)
Os mesmos ajustes realizados no
EBITDA de 2006 e 2007 se aplicam
ao lucro líquido para a manutenção
da comparabilidade, excetuando a
variação cambial que só transitou
entre o grupo de receitas financeiras
e custo do produto, portanto acima
do lucro líquido.
O Lucro Liquido do 4T07 foi de R$
36,4M e de R$ 84,8M para 2007,
ajustado pelas despesas com IPO,
ocorridas no 1° semestre, no valor
de R$ 7,3 milhões após IR.
18
Working Capital
O capital de giro da Companhia reflete a sazonalidade dos nossos negócios. O total do saldo de contas a
receber líquido (contabilizando provisões, operações vendor e crédito rural) passou de 35 dias no 4T06
para 34 dias no 3T07, devido a uma política de crédito mais restritiva e melhores condições da renda dos
produtores.
Se considerarmos os estoques líquidos dos adiantamentos de clientes, no montante total de R$ 64,5
milhões no 4T07 e R$ 42,7 milhões em 2006, houve um aumento nos dias de estoque, de 19 para 59 dias.
Este aumento no nível de estoques pode ser explicado pela estratégia da companhia de utilizar boas
oportunidades de antecipação, ao final do ano, de compras de matérias primas, construindo assim um
estoque com preços competitivos para atender a demanda do 1° trimestre de 2008.
(1) Como alternativa a alguns juros embutidos nos preços a prazo dos fornecedores internacionais, a
companhia utilizou-se do instrumento de financiamento à importação (FINIMP) quando a taxa de juros
desses financiamentos se mostrou mais atraente do que a taxa embutida nos preços a prazo desses
fornecedores. Ao analisar os dias de fornecedores isoladamente, houve diminuição de 13 dias, porém se o
valor dos financiamentos (FINIMP) for somado aos dias de fornecedores no 4T07, por se tratar de
estoques e não CAPEX, os dias de contas a pagar passariam de 49 para 89. Ao longo do ano de 2007, a
companhia melhorou consistentemente seu Working Capital.
(2) Dias de Estoque líquidos do adiantamento de clientes
1T06 1T07 ∆ 2T06 2T07 ∆
Dias Contas a Receber 77 54 (23) 90 52 (38)
Dias de Estoques (2) 39 51 12 92 75 (17)
Dias de Contas a Pagar 93 101 8 117 112 (5)
Dias de Capital de Giro 23 4 (19) 65 15 (50)
3T06 3T07 ∆ 4T06 4T07 ∆
Dias Contas a Receber 52 39 (13) 35 34 (1)
Dias de Estoques (2) 63 60 (3) 19 59 40
Dias de Contas a Pagar 96 84 (12) 62 49 (13)
Dias de Capital de Giro 19 15 (4) (8) 44 52
(1)
19
Fluxo de Caixa
Caixa líquido utilizado nas atividades operacionais O caixa líquido consumido nas atividades operacionais foi de R$ 232,1 milhões no 4T07, contra uma
geração de caixa de R$ 140,4 milhões no 4T06. A maior parte do caixa foi investida cumprindo a estratégia
da companhia de utilizar boas oportunidades de antecipação, ao final do ano, de compras de matérias
primas, construindo um estoque a preços competitivos para atender a demanda do 1° trimestre de 2008.
Já na parte de contas a pagar, a companhia escolheu usar o instrumento de financiamento à importação
(FINIMP), quando a taxa de juros dos financiamentos à importação (FINIMP) se mostrou mais atraente do
que os juros embutidos nos preços a prazo de fornecedores internacionais. Alem disso, optou por
pagamentos a vista para fornecedores nacionais evitando altos juros embutidos nos preços. Desta forma, o
valor do contas a pagar caiu no trimestre, porém em contrapartida, houve aumento no valor dos
financiamentos (A conta de ―empréstimos e financiamentos‖ no balanço patrimonial é 96% constituída de
empréstimos FINIMP—para compra de estoques).
Caixa utilizado nas atividades de investimento O caixa utilizado nas atividades de investimento foi de R$ 29,8milhões no 4T07 e de R$ 4,80 milhões no
4T06. Esta variação decorre principalmente do projeto de fabricação do SSP e dos investimentos nas filiais
de Ourinhos, entre outras. No ano de 2007, a Companhia investiu R$ 107,3 milhões em construções e
expansões, contra R$ 29,7 milhões em 2006.
Caixa utilizado nas atividades de financiamento
No 4T07, o caixa originado nas atividades de financiamento foi de R$ 161,7 milhões contra utilização de
caixa para pagamento de dívidas no montante de R$ 73,5 no 4T06. No 4T07, os recursos vêm,
essencialmente, de operações de financiamento de importação de matéria prima, conforme explicado no
parágrafo das atividades operacionais acima.
20
ANEXO I A – DRE DO 4° TRIMESTRE DE 2007
Fertilizantes Heringer S.A.Demonstração do resultadoEm milhares de Reais 4T06 %RL 4T07 %RL 4T07x4T06
Receita bruta de vendas 648.542 833.842 28,6%
Impostos e outras deduções de vendas (11.650) (14.083) 20,9%
Receita líquida de vendas 636.892 100,0% 819.758 100,0% 28,7%
Custos dos produtos vendidos (556.140) -87,3% (724.056) -88,3% 30,2%
Lucro bruto 80.752 12,7% 95.702 11,7% 18,5%
Reclassificação ganho de Variação Cambial sobre estoques vendidos (1)
889 0,1% 13.273 1,6% 1392,6%
Lucro bruto ajustado 81.642 12,8% 108.975 13,3% 33,5%
Receitas (despesas) operacionais
Com vendas (42.223) -6,6% (48.936) -6,0% 15,9%
Gerais e administrativas (8.457) -1,3% (11.560) -1,4% 36,7%
Participação complementar dos empregados nos lucros 0 0,0% (3.895) -0,5%
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 18.016 2,8% 12.128 1,5% -32,7%
(32.665) -5,1% (52.264) -6,4% 60,0%
Lucro (prejuízo) antes do resultado financeiro 48.087 7,6% 43.439 5,3% -9,7%
Receitas (despesas) financeiras
Receitas Financeiras 22.636 3,6% 72.436 8,8% 220,0%
Despesas financeiras (16.669) -2,6% (70.326) -8,6% 321,9%
Lucro (prejuízo) operacional 54.054 8,5% 45.549 5,6% -15,7%
Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 219 0,0% (76) 0,0% -134,8%
LAIR 54.273 8,5% 45.472 5,5% -16,2%
Imposto de renda e contribuição social (13.439) -2,1% (9.072) -1,1% -32,5%
Exercício Corrente (5.856) -0,9% (1.360) -0,2% -76,8%
Diferido (7.583) -1,2% (7.712) -0,9% 1,7%
Lucro (prejuízo) líquido exercício 40.835 6,4% 36.400 4,4% -10,9%
Ajustes extraordinários no Lucro Líquido (2)
Lucro (prejuízo) líquido do exercício 40.835 6,4% 36.400 4,4% -10,9%
- Despesa com IPO, líquidas de IR/CS 0 0,0% 0 0,0%
- Receita de Bonificação, líquida de IR/CS (2.626) -0,4% 0 0,0%
- Ganho Total da ação do COFINS – Líquido de IR/CS (6.765) -1,1% 0 0,0%
Lucro Líquido ajustado 31.443 4,9% 36.400 4,4% 15,8%
Lucro (prejuízo) antes do financeiro e impostos 48.087 7,6% 43.439 5,3% -9,7%
Depreciação e Amortização 1.694 0,3% 2.919 0,4% 72,3%
EBITDA 49.782 7,8% 46.358 5,7% -6,9%
Reclassificação "Pro-Forma" e ajustes extraordinários no EBITDA (1) (3)
EBITDA 49.782 7,8% 46.358 5,7% -6,9%
- Reclassificação ganho de Variação Cambial sobre estoques vendidos (1)
889 0,1% 13.273 1,6%
- Despesa com IPO 0 0
- Ganho da ação do COFINS – reversão de reserva (6.390) -1,0% 0
- Receita de Bonificação (3.979) -0,6% 0
EBITDA ajustado 40.302 6,3% 59.631 7,3% 48,0%
Notas (1), (2) e (3) - Ver página 2 para explicações
21
ANEXO I B – DRE DE JANEIRO ATÉ DEZEMBRO DE 2007
Fertilizantes Heringer S.A.Demonstração do resultadoEm milhares de Reais 2006 %RL 2007 %RL 2007x2006
Receita bruta de vendas 1.454.366 2.305.355 58,5%
Impostos e outras deduções de vendas (28.397) (44.517) 56,8%
Receita líquida de vendas 1.425.969 100,0% 2.260.838 100,0% 58,5%
Custos dos produtos vendidos (1.273.369) -89,3% (2.017.227) -89,2% 58,4%
Lucro bruto 152.600 10,7% 243.611 10,8% 59,6%
Reclassificação ganho de Variação Cambial sobre estoques vendidos (1)
3.926 0,3% 31.005 1,4% 689,8%
Lucro bruto ajustado 156.526 11,0% 274.616 12,1% 75,4%
Receitas (despesas) operacionais
Com vendas (107.895) -7,6% (148.737) -6,6% 37,9%
Gerais e administrativas (31.899) -2,2% (37.938) -1,7% 18,9%
Participação complementar dos empregados nos lucros 0 0,0% (6.103) -0,3%
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 39.388 2,8% 23.392 1,0% -40,6%
(100.406) -7,0% (169.386) -7,5% 68,7%
Lucro (prejuízo) antes do resultado financeiro 52.194 3,7% 74.225 3,3% 42,2%
Receitas (despesas) financeiras
Receitas Financeiras 99.723 7,0% 198.249 8,8% 98,8%
Despesas financeiras (92.212) -6,5% (164.677) -7,3% 78,6%
Lucro (prejuízo) operacional 59.705 4,2% 107.797 4,8% 80,6%
Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 231 0,0% (1.009) 0,0% -536,0%
LAIR 59.936 4,2% 106.788 4,7% 78,2%
Imposto de renda e contribuição social (14.458) -1,0% (29.268) -1,3% 102,4%
Exercício Corrente (9.077) -0,6% (18.830) -0,8% 107,5%
Diferido (5.381) -0,4% (10.438) -0,5% 94,0%
Lucro (prejuízo) líquido exercício 45.478 3,2% 77.520 3,4% 70,5%
Ajustes extraordinários no Lucro Líquido (2)
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
- Despesa com IPO, líquidas de IR/CS 0 0,0% 7.294 0,3%
- Receita de Bonificação, líquida de IR/CS (2.626) -0,2% 0 0,0%
- Ganho Total da ação do COFINS – Líquido de IR/CS (6.765) -0,5% 0 0,0%
Lucro Líquido ajustado 36.087 2,5% 84.814 3,8% 135,0%
Lucro (prejuízo) antes do financeiro e impostos 52.194 3,7% 74.225 3,3% 42,2%
Depreciação e Amortização 6.412 0,4% 9.041 0,4% 41,0%
EBITDA 58.606 4,1% 83.266 3,7% 42,1%
Reclassificação "Pro-Forma" e ajustes extraordinários no EBITDA (1) (3)
EBITDA 58.606 4,1% 83.266 3,7% 42,1%
- Reclassificação ganho de Variação Cambial sobre estoques vendidos (1)
3.926 0,3% 31.005 1,4%
- Despesa com IPO 0 0,0% 11.051 0,5%
- Ganho da ação do COFINS – reversão de reserva (6.390) -0,4% 0 0,0%
- Receita de Bonificação (3.979) -0,3% 0 0,0%
EBITDA ajustado 52.162 3,7% 125.321 5,5% 140,3%
Notas (1), (2) e (3) - Ver página 2 para explicações
22
ANEXO II – BALANÇO PATRIMONIAL
(em milhares de Reais)
ATIVO dez/06 dez/07 PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO dez/06 dez/07
Circulante 683.617 1.059.299 Circulante 580.496 791.571
Caixa e bancos 9.605 20.627 Fornecedores: 381.391 390.813
Aplicações financeiras 167.443 97.818 Nacionais 65.448 20.801
Contas a receber de clientes 251.457 315.345 No exterior 315.943 370.012
Estoques 159.048 539.933 Empréstimos e financiamentos 125.863 282.336
Tributos a recuperar 68.195 54.551 Salários e encargos sociais 5.008 13.405
Tributos diferidos 12.937 6.924 Tributos a recolher 2.939 1.225
Demais contas a receber 14.932 24.101 Adiantamentos de clientes 42.674 64.552
Juros sobre capital próprio 0 5.169
Realizável a longo prazo 40.341 50.136 Demais contas a pagar 22.621 34.071
Contas a receber de clientes 7.784 1.843
Tributos a recuperar 5.000 25.636 Exigível a longo prazo 4.834 10.325
Tributos diferidos 6.245 1.820 Empréstimos e financiamentos 3.356 8.702
Depósitos judiciais 7.615 7.898 Provisão para contingências 1.469 1.620
Bens destinados à venda 13.697 12.939 Impostos a recolher 9 3
Permanente 84.880 185.288 Patrimônio líquido 223.508 492.827
Investimentos 139 139 Capital Social 175.944 429.781
Imobilizado 84.741 182.065 Reservas de capital 16.256 17.033
Diferido 0 3.084 Reserva de Lucros 31.308 46.013
Total ATIVO 808.838 1.294.723 Total PASSIVO e PL 808.838 1.294.723
23
ANEXO III – FLUXO DE CAIXA DO 4° TRIMESTRE (em milhares de Reais)
4T06 4T07 2006 2007
Fluxo de caixa das atividades operacionais 140.396 (232.131) 99.141 (301.798)
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 40.834 36.400 45.478 77.520
Despesas (receitas) que não afetam o caixa: 10.487 8.251 3.175 20.972
Depreciação e Amortização 1.692 2.919 6.412 9.040
Tributos diferidos 7.582 7.712 5.381 10.438
Provisão para (reversão de) contingências, líquidas 1.190 (88) (8.338) 69
Outros 23 (2.292) (280) 1.425
Redução (aumento) nas contas de ativos 97.836 (7.030) 35.698 (454.886)
Contas a receber de clientes (34.452) (14.260) 19.855 (57.947)
Estoques 139.283 11.199 17.658 (380.885)
Outros (6.995) (3.969) (1.815) (16.054)
Aumento (redução) nas contas de passivos (8.761) (269.752) 14.790 54.596
Fornecedores 25.803 (197.404) 680 9.422
Salários e encargos sociais (982) 2.732 583 8.397
Adiantamentos de clientes (23.172) (62.555) 23.432 21.878
Outros (10.410) (12.525) (9.905) 14.899
Fluxo de caixa das atividades de investimentos (4.775) (29.753) (11.415) (107.365)
Aquisição de imobilizado (5.197) (29.658) (13.009) (107.255)
Adições no diferido - (212) (412)
Recebimentos por vendas de ativo imobilizado 422 117 1.594 302
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos (73.467) 161.672 54.056 350.560
Aumento de capital social - - 203.163
Empréstimos e financiamentos (64.352) 177.785 63.171 161.819
Reserva de capital - Apoio Fiscal - PSDI 5.469 918 5.469 2.557
Reserva de capital - Lucro de Exploração (ADENE) - 938 938
Distribuição de JSCP (14.584) (17.969) (14.584) (17.969)
Incorporação do acervo líquido contábil da BSSF e da Participações - - 52
CAIXA GERADO (CONSUMIDO) NO PERÍODO 62.154 (100.212) 141.782 (58.603)
24
TELECONFERÊNCIAS SOBRE OS RESULTADOS DO 4T07 Teleconferência em português 27 de fevereiro de 2008, às 10h00 (08:00 AM US EST) Telefone: +55 (11) 2188-0188 Código: Fertilizantes Heringer Teleconferência em inglês 27 de fevereiro de 2008, às 12h00 (10:00 AM US EST) Telefone: +1 (973) 935-8893 Código: 32398965 EBITDA (LAJIDA – lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é apresentado como informação adicional porque acreditamos tratar-se de um indicador importante de nosso desempenho operacional, além de ser útil para a comparação de nosso desempenho com outras companhias do setor. No entanto, nenhum número deverá ser considerado isoladamente como um substituto para o lucro líquido apurado de acordo a Legislação Societária (BR GAAP) ou ainda, como uma medida da lucratividade da Companhia. Além disso, nossos cálculos podem não ser comparáveis a outras medidas similares adotadas por outras companhias.
Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Heringer.